Equipes de Nossa Senhora
ATO PÚBLICO Erineia e Pereira (Deverdesentar-se) .... .. .. . 16 MENSAGEM INICIAL
Elza e Edilson .............. .. ........ .. ........ .. .. 17
Dom Raymundo Damasceno Assis ... .. .. 01 Graça e Roberto ... ..... .. ................. .. .... 02
FORMAÇÃO Sandra e Valdir (O fio condutor) .. .. ...... ..... 18
SUPER-REGIÃO BRASIL Cida e Raimundo .... ... .... ..... ... .... ....... .. 04
Marlene e Luís Antonio (Momentos fortes e orientações emanadas) ... .. .... ........ ... 2 O
Pe. José Ernanne Pinheiro (Reações gravadas
ABERTURA Nina e Adilson (O sol que não se apaga) ... 05 M • de Fátima e Joaquim .... .. ........ .. ..... 06
no baú da memória) .... ...... .. ....... .... .. ...... .. ... 21
ÚLTIMO DIA I ENVIO Afra e Beto .................. ...... .... .... ...... .. .. 24
LITURGIA
Marilene e Vanderlei (Despedidas e partidas) .. 25
Pe. Aerton Sales da Cunha (A Sagrada Liturgia no Santuário Espiritual do XI EIENS) .... 07
Cristiane e Brito (Atitudes de samaritano) .... 09
CURIOSIDADES Maria Inês do Eufly (Odetalhedasacola) ... 26 Sulita e Paulo (O caminho de Deus!) ......... 27
PALESTRAS
Zilda e Celso (Somente quem prova o mel
Maria Luiza e Geová .... .. .... .... ... .... .. .. .. 11
sabe o seu sabor) .. .. .. ...... ........ .. .... .. ...... ... 27
Edna, do Gilberto (lrmãodesangue e irmão de equipe) . .. ...... ..... .. .. .... . ... ... . .. .. .. 2 8
REUNIÕES MISTAS Ma ri lena e Jesus (Na diferença somos
BASTIDORES
todos irmãos) .. .. .... .. .... .. .. ................ .... ... 13
Terezinha e Ronaldo (Anjos) .. .. ...... .... .. .. 29
Stella e Paulo (Temática das equipes mistas) 14
Sentimento dos participantes .... ...... .. .. 27
Carta Mensal
Glasfira e Resende
é uma publicação mensal das
Paula e Genildo
Equipes de Nossa Senhora Registro "Lei de Imprensa" n' 219.3361ivro B de 09.10.2002
Zélia e Justino Frei Geraldo de Araújo Lima - O. Carm.
Edição: Equipe da Carta Mensal
Zezinha e Jailson (responsáveis) Fátima e Joel
Jornalista Responsável: Vanderlei Testa (mtb 17622)
Edição e Produção:
Nova Bandeira Prod. Editoriais R. Turiaçu, 390 cj. 115 Perdizes 05005-000 - São Paulo/SP Fone: 113473.1282
Diagramação Samuel Uncon Silvério Impressão: Prol Gráfica Tiragem desta edição: 23 .000 exemplares
Cartas, colaborações, notícias, testemunhos e imagens devem ser enviadas para: Carta Mensal R. Luís Coelho, 308 5° andar - conj. 53 01309-902 - São Paulo - SP Fon e: (Oxx11 ) 3256.1212 Fax: (Oxx11 ) 3257.3599 cartamen sal@ens. org .br A/C Zezinha e Jailson
Dom Raymundo Damasceno Assis Arcebispo de Aparecida - SP Presidente da CNBB
Caríssimos amigos e amigas, Pela primeira vez um Encontro Internacional do Movimento das Equipes de Nossa Senhora é realizado fora da Europa. Muito nos alegra que seja no Brasil! Em nome da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e como Conselheiro de duas equipes, em Brasília, dou as boas vindas a todos: - Aos Conselheiros, em sua grande maioria Sacerdotes, mas também Diáconos, Religiosas e Seminaristas; -Aos casais, que nas Equipes de Nossa Senhora se ajudam mutuamente a crescer na fé, na vida eclesial e na espiritualidade conjugal. Este movimento, fundado pelo Pe. Henri Caffarel- cujo processo diocesano em vista da beatificação foi iniciado pelo Cardeal Andre Vingt-trais, Arcebispo de Paris, em 2006 - tem um importante papel na ação evangelizadora da Igreja. A consciência dessa responsabilidade deve estar ainda mais viva desde que, em 2002, o Movimento foi aprovado pelo Pontifício Conselho para os Leigos como Associação privada internacional de fiéis de direito pontifício. Os Estatutos apresentam a finalidade das Equipes de Nossa Senhora a partir de duas dimensões, que, em nossa opinião, não podem ser dissociadas: "As Equipes lançam mão do auxílio fraterno para que os seus membros possam assumir, pessoalmente e em casal, as condições concretas de sua vida conjugal, familiar, profissional e social conforme a vontade de Deus; e os incita a tomar consciência de sua missão evangelizadora na Igreja e no mundo pelo testemunho de seu amor conjugal e pelas outras formas de ação que escolheram". (Estatutos, art. 3°). A primeira finalidade , portanto, é o aUXI1io mútuo em vista da vivência conjugal e da vocação familiar. É bem conhecido que o fundador, Pe. Caffarel, disse aos primeiros casais que o procuraram pedindo auxílio em vista dessa dimensão: "façamos o caminho juntos". A segunda finalidade é "tomar consciência de sua missão evangelizadora na Igreja e no mundd' . Trata-se do crescimento da consciência da corresponsabilidade na missão evangelizadora. De fato, com a presença dos Conselheiros Espirituais, as Equipes recebem uma atenção privilegiada da Igreja. Que fiéis podem, como os membros das Equipes, contar com uma assistência assim tão próxima e personalizada? Com certeza, não são muitos. É preciso que os casais equipistas compreendam que precisam partilhar com a comunidade eclesial a riqueza que Deus lhes concede. Sobretudo com os outros casais, por meio de seu testemunho e de sua atuação decidida em favor da pastoral familiar.
Nossos sinceros votos são de que este XI Encontro Internacional anime a todos, casais e conselheiros, a aprofundar sua experiência de fé e de dedicação à grande e nobre causa da família na Igreja e no mundo atual. Contem com nossas orações durante estes dias deste XI Encontro Internacional. De muito boa vontade os encomendamos à proteção materna da sempre e mesma Mãe de Deus e nossa, a Virgem Maria, invocada com tantos nomes pelas ENS espalhadas pelo mundo afora.
Graça e Roberto Casal Coordenador Geral do Encontro
2
Amados irmãos das Equipes de Nossa Senhora Recebemos a incumbência de lhes falar brevemente sobre a organização do XI Encontro Internacional. Pois bem! O XI Encontro já é realidade ! Assim como Maria viu chegar o dia de dar à luz o seu Filho Jesus, esperado com ânsia por ela e pela humanidade toda e, depois da espera viu a promessa realizar-se, "Brasília 2012" tornou-se para cada um de nós uma experiência significativa de vida cristã. Daqui onde estamos neste momento, diante de uma assembleia de irmãos ávida por acolher e compartilhar os frutos da fecundidade do amor de Deus, sentimonos maravilhados com a alegria que emana dos vossos semblantes e com a atenção do espírito que brota dos vossos corações. O que vemos e sentimos é IN-DES-CRI-TÍ-VEL... Como então expressar o sonho acalentado carinhosamente no coração de cada equipista brasileiro e de cada uma das setecentas e trinta pessoas que compõem as vinte e três equipes de serviço que organizaram este evento? 1 Durante três anos compartilhamos as nossas vidas na gestação desse Encontro, na doce esperança de encontrá-los aqui de 21 a 26 de julho de 2012, a fim de podermos bem viver juntos os ricos momentos que a Providência Divina iria nos conceder. , Por isso, rejubilamo-nos com todos vocês aqui presentes, pela coragem,\ pelo desprendimento, pela confiança, por assumirem de coração aberto o desafio que a fé lhes oportunizou . Tenham a certeza de que esta experi-
ência única marcará os vossos corações, assim como já marcou o coração de cada membro da nossa Equipe de Serviço. O que poderíamos dizer-lhes na perspectiva da Organização deste Encontro, que vocês ainda não tenham experimentado na prática ? Certamente, muito pouco. Afinal, há pelo menos dois anos todas as Super-Regiões e Regiões do mundo têm mantido relações intensas conosco através do sistema de Informática, do processo de inscrições e do nosso Site. Cremos também que grande parte de vocês já tomou cantata com as nossas equipes de serviço no árduo esforço comum realizado para ajustar as extensões de diárias e na busca de apoio para a obtenção de vistos. E, cremos ainda que todos, sem exceção, em algum momento desses três últimos anos de preparação mantiveram algum cantata direto ou indireto com a nossa tesouraria. Nesses últimos dias, aqui em Brasília, vocês puderam experimentar a alegria, o calor e a afetividade do acolhimento dos equipistas brasilienses nos aeroportos, na rodoviária, nas residências, nos traslados e na acomodação nos hotéis, etc. Ontem nos regojizamos juntos cantando com o nosso Coral e participando das cerimônias de abertura zelosamente preparadas para todos nós. Aqui no Ginásio Nilson Nelson, hoje, estando já muito próximos uns dos outros, podemos olhar juntos, a fim de observarmos cuidadosamente o fruto do esforço das equipes ligadas à logística para criar um ambiente digno da importância desse grande evento internacional das ENS. Ainda viveremos outras experiências nos próximos dias, pois o nosso caminho para Deus passa necessariamente pelo encontro de outras culturas vividas na partilha de dons, no convívio fraterno, nas equipes mistas e no testemunho que todos daremos na construção da Catedral Internacional a se concretizar de forma mais visível no Ato Público e na transformação de Brasília acolhedora de todos num verdadeiro santuário vivo de casais e de famílias cristãs. Em nome da Comissão Organizadora do XI Encontro Internacional, agradecemos à Equipe Responsável Internacional, à Super-Região Brasil e a todas as pessoas que estiveram engajadas na realização deste grande evento, que, por si só, representa uma forma de Ousar o Evangelho. Que Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil e de Brasília, interceda por todos nós para que Deus nos conceda a graça de poder servi-Lo em justiça e santidade todos os dias de nossas vidas.
3
Cida e Raimundo CR Super-Região Brasil
4
Queridos irmãos e irmãs das Equipes de Nossa Senhora! A cada um de vocês, em particular, a graça e a paz da parte de Deus nosso Pai e do Senhor Jesus Cristo! Uma folha em branco! Foi assim, de maneira inusitada, simples e despretensiosa que nasceu, cresceu e tomou forma um sonho, o qual , a partir do entusiasmo, dedicação e competência de tantos irmãos se tornou realidade. Celebramos hoje um acontecimento histórico: o XI Encontro Internacional das Equipes de Nossa Senhora, no Brasil. O primeiro país de língua não francesa a acolher a mensagem e a proposta das Equipes como caminho conjugal de santificação. País que hoje acolhe tão relevante e significativo Encontro, pela primeira vez fora da Europa. Há um canto cuja letra diz: "Eu vim de longe para encontrar o meu caminho. I Tinha um sorriso, e o sorriso ainda valia. I Achei difícil a viagem até aqui, mas eu cheguei" . Cada um , neste momento, sussurre na intimidade de seu coração: "Mas eu cheguei! ". Sim, queridos, chegamos ao santuário do amor! Santuário que tem diversos nomes, rostos, culturas, costumes. Todos, no entanto, unidos pela mesma esperança e fé no Cristo Ressuscitado. Sendo imitadores de Deus, como filhos queridos, OUSEMOS O EVANGELHO, "renovando-nos pela transformação espiritual da inteligência e nos revestindo do homem novo"; "alegrando-nos com os que se alegram", como sinal de pertença às Equipes; celebrando com júbilo a Internacionalidade e Unidade de nosso Movimento, "tendo uma só aspiração, um só amor, uma só alma e um só pensamento"; e vivendo um grande louvor a Deus com o testemunho de nosso amor conjugal e amor ao próximo, revelando que as Equipes de Nossa Senhora apontam sinais de esperança nas famílias , na Igreja e no mundo. Amados, onde existe amor, existe abertura. É com esse espírito que nós, da Super-Região Brasil, dando graças ao Senhor Deus, os acolhemos, em Brasflia, como Cristo nos acolhe; e nos colocamos a serviço de cada um, em vista do bem comum, como fez a Virgem Maria, cuidando para não "faltar vinho'' na festa. Por fim , queremos deixar, para nossa reflexão, este poema de Euclides da Cunha: "Se você encontrar a noite por aí, dê-lhe um recado meu: I Diga-lhe que não espere mais por mim. I Eu marquei um encontro com o sol e não posso mais afastar-me da luz, porque resolvi ser chama" . Que Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil e de Brasília, interceda por nós junto a seu Filho e pelo XI Encontro Internacional das ENS! Sejam Bem-vindos!
O SOL QUE NÃO SE APAGA O sol ainda teimava em brilhar num céu por demais azul (como se estivesse a nos esperar) , quando, sorridentes e alegres, os primeiros casais foram chegando ao Ginásio Nilson Nelson, em Brasília. No estádio, atentos, nossa visão era privilegiada, de frente para o palco, que, no decorrer do Encontro, várias vezes se transformou em Altar para as Santas Missas. A Cerimônia Cívica deu início às atividades de abertura. O Casal Cerimonial, Tatiana e Rubens, fez o convite para a composição da mesa. E todos, emocionados e orgulhosos por estarmos sediando o XI Encontro Internacional das Equipes de Nossa Senhora, ouvimos o Hino Nacional. Cida e Raimundo, Casal Responsável pela Super-Região Brasil, com expressivas palavras de acolhimento, tocaram nossos corações e enfatizaram a importância histórica do Encontro, que se realizava no Brasil, pela primeira vez fora da Europa , em um santuário vivo, assim como a nossa responsabilidade ao chamado para "ser luz no mundo". Na sequência, fomos carinhosamente acolhidos pelo Arcebispo de Brasília, Dom Sérgio da Rocha, e pelo Vice-Governador. A esperada Mensagem do Papa Bento XVI, na voz do representante do Núncio Apostólico, Dom Giovanne D' Anielllo, que ressaltou a importância das Equipes de Nossa Senhora para o mundo, lembrando que "os casais cristãos devem ser o rosto sorridente e doce da Igreja". Por fim , a Bênção Apostólica, que nos fortaleceu. A abertura da Cerimônia Religiosa teve início ao som do Hino da Alegria, da 9a Sinfonia de Beethoven. Maria Carla e Cario Volpini, Casal Responsável pela Equipe Responsável Internacional, proferiram palavras repletas de acolhimento e esperança e apontaram para os momentos de alegria e crescimento que viveríamos nos próximos dias. Representando o belo logotipo do Encontro, acompanhamos com atenção a composição da logomarca do Encontro com a entrada do barco de madeira, trazendo a figura de um casal, acompanhado da imagem de Nossa Senhora Aparecida, que foi colocada junto ao barco. Foi um gesto marcante da presença fiel de nossa Mãe e Padroeira do Movimento das Equipes de Nossa Senhora. A internacionalidade do Movimento foi enaltecida com a solene entrada dos casais dos diversos países, que, em trajes típicos e trazendo símbolos culturais, portavam com alegria as
5
suas respectivas bandeiras. Momento significativo e de grande emoção, foi a entrada da Bíblia Sagrada, conduzida ao Altar pelo Casal Coordenador do XI Encontro Internacional , os queridos e abnegados Graça e Roberto, enquanto, em toda a Assembleia ressoava o lema do Encontro: "Ousar o Evangelho". Nesse momento, lembramos com gratidão de todos os que, nos últimos três anos , se envolveram , noite e dia , generosamente , com a preparação desse Encontro, por uma só e única razão: servir ao Senhor e aos irmãos. Tal como o sol que não se apaga, as cenas, as palavras, a fé , a solidariedade , o brilho dos olhos, o pulsar dos corações e o encantamento que todos vivemos na abertura do Encontro Internacional jamais se apagarão de nossa memória. Nina e Adilson Eq.04C- N. S. Mãe das Vocações- Florianópolis-SC PROVÍNCIA SUL III
Amados irmãos das Equipes de Nossa Senhora Em 2009, quando Graça e Roberto, em Rorianópolis, anunciavam: "a designação do Brasil como sede do Encontro Internacional de 2012 assustou-nos um pouco, mas também não nos sentimos no direito de privar milhares de brasileiros, que jamais poderiam participar de uma experiência internacional, de viver uma oportunidade como esta". Naquele momento formava-se uma corrente de oração muito forte entre todos os equipistas para que este Encontro fosse realizado com muito amor e dedicação. Os dias foram passando e nossas expectativas aumentando. As equipes de trabalho se dedicando cada vez mais para atender às solicitações dos equipistas, não só do Brasil, como de todo o mundo. Em nossas angústias rezava-se, cada vez mais, até chegar o dia 21 julho. E, às 17h, estavam todos presentes no Ginásio Nilson Nelson, em Brasllia. Eram mais de 7.600 pessoas vindas de 54 países, trazendo a riqueza de diferentes línguas, usos, costumes e culturas. Mas em cada olhar, um sorriso, um olá, um aperto de mão, um abraço, e todos entendiam que estávamos ali em busca de um só objetivo: "Encontrar Jesus Cristo no Irmão".
Às 19h30m foi dado o início da Cerimônia Cívica, com o casal Responsável da Super-Região Brasil Cida e Raimundo, declarando oficialmente aberto o XI Encontro Internacional das ENS. Em seguida, o Casal Responsável da ERI, Maria Carla e Cario Volpini, deu as boas vindas a todos e convidaram os casais e o SCE da ERI para se colocarem junto à mesa de palestras. Houve momento de muita emoção com a "composiçãd', ao vivo, da logomarca do Encontro: a entrada no recinto do barco em tamanho natural, a cruz, o casal de pescadores, a rede, com a inscrição "Brasília 2012" as duas alianças entrelaçadas, símbolo do sacramento do Matrimônio, todos precedidos da Imagem de N. S. Aparecida ao som do hino "Viva a Mãe de Deus e Nossa". Outro momento que, com certeza, vai ficar marcado na memória de todos os participantes, foi a entrada em procissão, por Zonas de Ugação dos representantes dos 70 países onde as equipes se fazem presente, cada um levando a Bandeira, símbolo do seu país. Enquanto se procedia à procissão das bandeiras, o CR da ERI repetia a frase "Um homem descia de Jerusalém a Jericó" e o SCE da ERI repetia "Ninguém jamais viu a Deus; o Rlho Unigênito que está no seio do Pai, este O deu a conhecer". Ao término da procissão, a Bíblia, conduzida pelo Padre Miguel SCE da SRB e o Casal Responsável do Encontro, Graça e Roberto, foi entregue ao Casal Responsável da ERI, Maria Carla e Cario Volpini, que a colocaram sobre o ambão, cercada de velas, e ali permaneceu até o final do Encontro. Após o canto do Magnificai, as bandeiras foram colocadas em seus lugares ao lado do palco e, em seguida, projetada uma Bíblia sobre o mapa-mundi, com os dizeres "Ousar o Evangelhd'.
de Fátima e Joaquim CR Região SP Nordeste PROVÍNCIA NORDESTE
~
A SAGRADA LITURGIA NO SANTUÁRIO ESPIRITUAL DO XI ENCONTRO INTERNACIONAL DAS ENS Ao chegarmos em Brasília, para o XI Encontro Internacional das Equipes de Nossa Senhora, o primeiro fora da Europa, levávamos na bagagem toda a alegria e expectativa de estarmos nos reunindo como "a grande família das ENS", de muitas culturas, muitos povos, muitas línguas, mas de um só coração, uma só liturgia: o amor. Na chegada, isto se confirmava com um adesivo em forma de coração, na cor da ilha à qual pertenceríamos naqueles dias, que os casais do acolhimento colavam em nosso peito. "Coisa simples", mas cheia de significados: a partir daquele momento era aquele o coração que palpitava em nosso peito.
1
8
Na cerimônia de abertura o casal apresentador nos lembrava: "Somos todos tijolos de um grande santuário e o céu azul, todo azul, de Brasília, é o manto de Nossa Senhora que nos cobre". Em todos os lugares por onde andávamos, aquelas palavras nos acompanhavam e, o céu azul nos envolvia; a catedral espiritual esteve edificada durante todo o tempo. Não estava em um lugar físico ... mas, no coração de cada equipista. Nesta catedraVcoração havia uma cruz com a imagem de Cristo que lançava um brilho intenso aos nossos olhos, uma pequena e escura imagem de Nossa Senhora Aparecida, uma Bíblia sempre aberta, uma barca, uma rede, um casal que não se movia, e milhares de casais em verdadeira ebulição que entoavam um infindo Magnificat. Na Missa de abertura, ao ecoar os sinos, um tapete de lágrimas para a procissão de entrada. Era esta a sensação que nós, Conselheiros Espirituais, tínhamos quando entrávamos em procissão: dezenas de casais, das equipes de apoio, participantes do Encontro, se enfileiravam, ou melhor, se empilhavam nas laterais do corredor de entrada, centenas de olhos brilhantes, lacrimejantes, não continham a emoção e deixavam rolar as lágrimas do sonho de estar ali, de participar de tão grande momento para o Movimento. No altar, o casal Cario e Maria Carla Volpini, da ERI, convidavam: "Vamos construir uma catedral universal! ". Na homilia, o cardeal presidente da celebração, Dom Raimundo Damasceno exortava: "Ousar o Evangelho é aceitá-lo e segui-lo. As ENS aceitam o desafio." No ofertório, um cajado, recordava a nossa missão de samaritanos/servos. Na oração da manhã da segunda-feira, dia 23, fomos convidados a um olhar samaritano. Ver no próximo, não um problema, como o sacerdote e o levita da parábola viram, mas ver no outro uma pessoa. O casal equipista deve ver Cristo no outro e ser Cristo para o outro. O caminho para isto foi apresentado na Missa com o Evangelho da videira e dos ramos (Jo 15,1-8): Jesus não é a videira em solidão, mas em comunhão com os ramos, que somos todos nós. O casal equipista deve permanecer unido ao tronco (Cristo), para produzir frutos . No ofertório, foram apresentados os frutos da união matrimonial: fidelidade, estabilidade e fecundidade . A terça-feira foi o dia da compaixão. A nossa liturgia nos conduziu a ver o outro como irmão e ser tocado por sua dor. Na Missa, fomos convocados a restaurar, com Cristo, a harmonia do mundo; ou somos obstáculos ou continuadores desta missão. Ter compaixão é restaurar a harmonia. A família , oferecida junto aos dons do pão e do vinho, simbolizou a grande família equipista disponível
para construir o Reino de Deus, harmonizando o mundo. Na quarta-feira, o dia da doação, aprendemos que a liberdade mais profunda é a de Jesus, o homem mais livre, que doou a própria vida. Esta é a liberdade do casamento: doar-se. Na Missa, a Sagrada Família de Nazaré foi colocada como modelo de comunhão com Deus e entre si. Para concretizar esta entrega, a procissão das oferendas apresentou uma bacia com água e toalha: entrega do casal para servir; flores ; gratidão pela presença e proteção de Nossa Senhora e oferta do desejo de louvar; filhos e netos: entrega do coração de cada casal, sua prole para servir a Deus e à Igreja. Que oferta generosa! Chegamos ao último dia com um convite irrecusável: "Sigamos rumo à santidade; nem mais, nem menos. Vai, e também tu, faze o mesmd' . As últimas palavras de Jesus na parábola do bom samaritano (Lc 10,37) convidam aos atas; mesmo que eles pareçam insignificantes, são a nossa parte para mudar o mundo. Nossa última liturgia teve a presidência do Núncio Apostólico, Dom Giovanni d'Aniello, o representante do Papa no Brasil, que nos acolheu lembrando as palavras de Bento XVI: "Os casais cristãos são o sorriso da Igreja para o mundd'. Também, em sua pregação, nos fez perceber que, somente quando virmos nos outros o nosso próximo, descobriremos o sentido do envio do Senhor: "vai e faze o mesmo". O que poderíamos ofertar na última liturgia do nosso Encontro? Ofertamos o nosso SIM! Sim à santidade! Sim à missão! É esta a liturgia que está sendo celebrada em cada país, em cada família, em cada reunião preparatória ou formal, em cada coração equipista que , em Brasília, não recebeu somente um coração colorido em um papel adesivo, mas um coração novo, aberto para ser amado e comprometido em amar. Pe. Aerton Safes da Cunha SCE da Região RN 01 - Nat.al-RN
PROVÍNCIA NORDES1E
ATITUDES DE SAMARITANO A Liturgia do XI Encontro Internacional foi baseada no Evangelho de Lucas 10, 30-37, que narra a passagem conhecida como a do Bom Samaritano. Na Missa de abertura, organizada pela Zona EURÁSIA, o Cardeal Dom Raymundo Damasceno Assis, nos disse que o lema deste Encontro "Ousar o Evangelho" é desafiador. Convida-nos a termos a coragem do Evangelho, a ousadia de assumi-lo e a ousadia de vivê-lo. Mais do que lema, é proposta de vida que se condensa na ordem de Jesus: "Vá e faça o mesmo". Complementa Dom Raymundo, citando Pe . Caffarel: "os casais equipistas são privilegiados, por isso não se contentam apenas com o testemunho de sua vida matrimonial, conscientes de serem enviados por Cristo, ousarão sempre assumir tarefas especificas de evangelização em favor de outras familias". O Padre Thimoty Radcliffe foi o encarregado de apresentar-nos o versículo de reflexão de cada dia. No primeiro, nos pergunta, Quem é meu próximo
9
1O
(Lc-10,29). Já no dia seguinte, ele iniciou a reflexão com o versículo Vendo-o (Lc-10,33), e nos instigou a vermos com os olhos de Jesus, desde nosso cônjuge até nossos desafetos. Na celebração, organizada pela Zona CENTRO-EUROPA, o Arcebispo Dom Eric de Moulin-Beaufort, da França, nos lembrou que "hoje o que Cristo revelou a respeito da família é rejeitado por muitos e combatido por alguns, mas que nem por isso devemos achar que tudo está perdido, de que Deus está acabado, e a sua Igreja com Ele". Finaliza conclamando os casais equipistas a viver enraizados em Cristo, enxertados n'Ele, e nos alerta para não procurar salvaguardar um modelo, mas viver na verdade do que Deus nos dá. Na terça feira, dia 24/07, Pe. Radcliffe refletiu sobre o versículo Encheu-se de compaixão (Lc-10,33), dizendo que a compaixão possui duas faces, de maneira que temos que ver um ser humano como nosso irmão, igual a mim, e ao mesmo tempo vêlo diferente de mim, fruto de suas experiências únicas que nunca conheceremos totalmente. O Arcebispo Dom Joseph Harris de Trinidad e Tobago, na celebração organizada pela ZONA AMÉRICA, nos falou que o Samaritano percebeu a harmonia perfeita de Deus quebrada naquele homem caído no chão e tudo que ele fez foi restaurá-la, e conclamou os casais equipistas a ajudar a restaurar essa harmonia através da generosidade e humildade, começando pelas nossas famílias. Pe. Radcliffe continuou sua reflexão, no dia seguinte, com o versículo Cuida bem dele, e tudo o que gastares a mais eu lhe pagarei quando voltar, (Lc-10,35), e nos colocou no contexto daquele momento, onde provavelmente o Samaritano mudou todos os seus planos para ajudar um desconhecido, e o fez por amor. E nos chamou para termos a coragem de deixar que Deus vire do avesso nossos planos. Na missa organizada pela Zona EURÁFRICA, o Bispo Dom Manuel Clemente, de Portugal, disse que somos frutos de nossas familias e que também assim serão nossos filhos, e que tudo na Sagrada Família é vida em comunhão, com Deus e assim devemos ser. No último dia do Encontro, Pe. Radcliffe fechou sua reflexão com o versículo Vai, e também tu, e faze o mesmo, Lc-10,37, para tornar possível que a Palavra de Deus germine em nossos corações. A missa de encerramento do Encontro foi organizada pelas Equipes SATÉUTES e presidida pelo Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giovanni D'Aniello, que começou sua homilia, citando a feliz coincidência do encerramento do Encontro ser no dia em que a Igreja venera os Santos Joaquim e Ana, pais escolhidos por Deus para gerar Maria, que, por sua vez, geraria o Filho de Deus. Chamou-nos a superar as dificuldades assim como a Família de Nazaré o fez, ficando fiel à vontade de Deus, principalmente no momento atual em que as mais variadas formas de convivência são inflamadas por uma cultura de morte e não de vida, e na ausência de valores humanos e espirituais a família se desagrega. Olhando todo o contexto da Liturgia do XI Encontro Internacional, as reflexões, as homilias, a simbologia dos ofertórios, sempre houve uma família presente. Na Missa de encerramento, foi a família do novo Casal Responsável pela ERI, T ó e José Soares, de Portugal, que fez o ofertório. Vemos que realmente Ousar o Evangelho só é possível com o dom de Deus.
É por Sua graça que poderemos ver o próximo com os olhos de Jesus, vê-lo como filho de Deus, igual a nós, mas diferente em sua formação, pois traz consigo a bagagem herdada de sua educação, família e cultura. É pela graça de Deus que deixamos que Deus nos conduza em nossas vidas, mude nossos planos para que possamos ter a mesma atitude do Samaritano. Cristiane e Brito CR Região SP LES1E I - São José dos Campos-SP PROVÍNCIA SUL I
O XI Encontro Internacional das ENS celebrou, com inesquecível brilho, a internacionalidade e unidade do Movimento. O conteúdo da formação foi formidável, pela quantidade e qualidade. Será muito importante fazermos uma releitura atenta, partilhada com a Equipe, para que ideias e orientações ali expostas possam repercutir na vida. Por isso, damos graças a Deus pela oportunidade de , agora, reler este material. Impressionou-nos a coerência e correlação existente entre as falas dos convidados, revelando a sintonia deles com os objetivos do Movimento e com os valores cristãos. Não sendo possível deter-nos em cada uma das conferências e testemunhos, faremos uma apreciação geral, ilustrando com algumas particularidades que nos chamaram mais a atenção. A parábola do Bom Samaritano perpassou do começo ao fim as palestras e os testemunhos e "ousar o Evangelhd' era o convite onipresente. O clima de acolhimento e alegria proposto desde a abertura confirmou a expectativa de que este seria "um grande louvor a Deus com o testemunho de nosso amor conjugal e amor ao próximo", conforme palavras de Cida e Raimundo. De início o casal Carla e Cario Volpini sublinhou a importância de compreender e aceitar a profundidade da mudança que nos é exigida por Jesus, que vem a nós como Samaritano, e que nos propõe sermos como Ele, quando diz ao doutor da lei: "Vai, e também tu, faze o mesmd'. O tema e o lema do Encontro foram exaustivamente analisados e refietidos, cada palestrante com seu estilo, mas todos com o objetivo de nos interpelar pessoalmente para, "a partir de uma espiritualidade mais profunda e verdadeira",
11
responder ao comando do Cristo, como lembrado por Mercedes e Álvaro Gomez. Esteve conosco, em intervenções diárias, um simpático dominicano inglês, Padre Timothy Radcliffe, afamado professor e conferencista. Colocou-nos diante de uma questão cada vez mais comum: somos comprometidos com o sacramento do Matrimónio e ao mesmo tempo chamados a olhar, sentir compaixão e curar as pessoas que estão à beira do caminho feridas por tantos desencontros. Precisa-se sair de si para ousar, escutar, aceitar e sentir com o outro e assim fazer a experiência libertadora de entregar-se sem reserva ao amor libertador. Uma das mais densas conferências foi pronunciada pelos Volpini. Mesclando fatos e sentimentos de sua vida comum com as expressões mais autênticas do ver, do lançar sobre o outro o olhar do espírito, faz uma apologia ao amor e conclui com um pensamento do Abbé Pierre: "no fim a vida é somente um pouco de tempo que Deus nos doa para aprender e amar" e indaga se no fim de nossos dias estaremos prontos a responder ao olhar de Deus sobre nós. Outro conferencista, o Padre Londono, partindo da lição do Bom Samaritano, enfatiza o contraste entre culto e misericórdia. Pede-nos que , tendo vivido estes belos dias do "Brasília 2012", retornemos ao nosso cotidiano com a responsabilidade cada vez maior de traduzir a misericórdia que nos move ao irmão em serviço, e atas concretos de amor. Verdadeiramente o sopro do Espírito Santo se fez sentir através de todos os que nos falaram , mas, o agir da obra do Senhor, os frutos da graça operante, manifestaram-se através de vários testemunhos de vida. Foram emocionantes, como o de Terezinha e Daniel, que mantém um lar-abrigo de apoio aos familiares de crianças em tratamento do câncer, cativantes, como os dos casais que nos deixaram entrever suas caminhadas, encorajadores, como os dos engajados no serviço e na missão em diversos âmbitos, sempre conduzidos pela vontade de Deus. Sentimo-nos pequenos e frágeis diante da grandiosidade do amor que este grande encontro das ENS suscitou em nossos corações. Repetiu-se a frase do Padre Caffarel , "O amor é a única realidade que existe ; Deus é amor, o homem é amor". Continuar buscando este ideal, na e com as ENS , foi a mensagem principal deste Encontro.
Maria Luiza e Geová 12
Eq.OlA - N.S. de Guadalupe - Fortaleza-CE.
PROVÍNCIA NORDESTE
NA DIFERENÇA SOMOS TODOS IRMÃOS Estávamos todos, ansiosos por este momento no XI Encontro em Brasília: a reunião das equipes mistas. Esse foi o sentimento que, desde quando chegamos, foi vivido pelos participantes. Foi como se tivéssemos finalmente chegado a um lugar de onde não gostaríamos de ter saído. Um lugar em que a alegria, o amor e a cumplicidade eram transparentes em cada um de nós. Mais ainda, foi o sentimento de termos sido recebidos e acolhidos pelo próprio Cristo no gesto de acolhida de cada irmão do grupo. Com este sentimento, o convite "Vai, e também tu, faze o mesmo", se concretizou, tornou-se real, palpável, estávamos todos impregnados da atitude do bom samaritano. Não nos desviamos do caminho, vimos, paramos, olhamos e nos compadecemos, ajudando-nos mutuamente. Sentíamo-nos, às vezes o ferido, às vezes o bom samaritano. Descemos do nosso pedestal de egoísmos e vaidades e nos demos às mãos. Aprendemos que somos anjos de urna asa só. E sendo assim não conseguiríamos ir a lugar algum a não ser apoiados uns nos outros. Partilhamos nossas experiências, nossas vidas, dificuldades, alegrias e tristezas, vivenciamos esse Encontro como verdadeiros discípulos de Cristo. Ver o irmão, ser tomado de compaixão, cuidar do outro, eram atitudes concretas vividas e experimentadas por todos. No último dia o sentimento era de saudade. Assim como Pedro, gostaríamos de construir ali centenas de milhares de tendas e ali permanecermos. Com os olhos cheios de lágrimas, mas com o coração repleto de felicidade , nos abraçamos, trocamos nossos números de telefones e e-mails com a certeza de que cada um levava em seu coração um pedacinho do outro, pois estaríamos sempre em oração uns pelos outros, uma vez que a experiência lá vivida e partilhada nos motivou a sermos mais perseverantes na nossa caminhada de equipistas. Saímos do Encontro com a certeza de que pertencer às Equipes de Nossa Senhora é verdadeiramente uma graça. Mas que também é dever e missão nossa, pelo nosso testemunho, buscar e levar outros casais a experimentar desta fonte de água pura que é Jesus, o Ftlho de Maria, razão de ser do nosso Movimento.
Marilena e Jesus Eq.14A - N. S . da Esperança - Santarém-PA PROVÍNCIA NOR1E
13
A TEMÁTICA DAS EQUIPES MISTAS
14
Participamos das três reuniões de equipes mistas no XI Encontro Internacional das ENS , o primei ro em solo brasileiro, na cidade de Brasíl ia , entre os dias 2 1 e 26 de julho de 2012 , com os mesmos casais , num total de oito brasileiros. Casais da cidade de São Paulo, de Divinópolis-MG , de Três Corações-MG , de Caruaru-PE, de Castanhal-PA, de Fortaleza-CE , Luziânia-GO, e nós de Niterói-RJ . Os temas foram sobre o Evangelho do bom samaritano, seguindo a linha deste Encontro e do tema deste ano do Movimento. No primeiro encontro, realizado no dia 22 , domingo, após a apresentação sobre a viagem espiritual de cada um até o presente momento, conversamos sobre a disposição do acolhimento às pessoas mais próximas e como tem sido essa experiência no cotidiano. Estamos acolhendo essas pessoas próximas como devemos acolher Cristo nas nossas vidas , diariamente , com a ajuda da Sempre Virgem Maria, nossa padroeira, mãe, intercessora e mestra? Todos afirmaram que têm se esforçado em acolher o melhor possível tanto o Cristo como as pessoas, não só próximas, mas todas que chegam até cada um de nós, sejam da nossa família , que devemos construir como Igreja Doméstica, onde Deus Uno e Trino deve estar sempre presente , sejam outras pessoas, conhecidas ou não. Temos que formar comunidades tal como a apostólica. Na segunda reunião, realizada na segunda-feira, o assunto foi sobre o verbo "VER", que não é simplesmente olhar, mas olhar com atenção, com os olhos de Jesus. Tal atitude implica um verdadeiro interesse em ver mais, com coragem, com disponibilidade para servir, para ajudar a quem necessita. O nosso "ver" tem que estar atrelado ao julgar, na visão de Cristo, para que possamos agir corretamente e de uma maneira misericordiosa, como o fez o samaritano, e não como agiram o sacerdote e o levita. Sermos braços de Jesus para acolher, para auxiliar, algo mais que só a piedade. Para que tal serviço possa sempre acontecer, é necessário que tenhamos fé madura, sempre abastecida da graça de Deus, pois é esta fé que irá nos orientar. Também a nossa equipe de base, a pedagogia do Movimento e a doutrina católica podem e devem nos orientar, nos sugerir e nos aconselhar para a nossa reflexão sobre a coerência da nossa escolha em viver e praticar essas atitudes e comportamentos cristãos no acolhimento às pessoas "caídas" no nosso caminho. Para isso necessitamos estudar para conhecer. No último encontro, realizado no dia 25, a Coordenação do Encontro nos propôs partirmos para o mundo, a sermos presença de Cristo (uma das seis prioridades permanentes das ENS) para, com convicção e coragem , testemunharmos e anunciarmos, com o nosso serviço, uma nova e diferente solidariedade para com todas as pessoas , independentemente de
serem conhecidas ou não. Afinal, somos casais plenos do amor de Cristo e por isso partamos cada dia pelo mundo para cuidar do ser humano, onde quer que esteja e seja quem for. Temos que estar prontos para aceitarmos e nos comprometermos em melhorar a vida desses irmãos "caídos" e trazê-los para a comunidade de irmãos, herdeiros, testemunhas, missionários e discípulos de Cristo. Por sermos batizados, muitos crismados, todos unidos pelo sacramento do Matrimónio e tentarmos diariamente construir uma família cristã bem estruturada, somos chamados, vocacionados, a levar Jesus a várias situações de vida a dois . Temos o dever de acolher, pois somos Igreja, somos os braços de Cristo, os casais divorciados, separados, recasados, em união de fato e casais do mesmo sexo. São todos, se batizados, filhos de Deus, mas mesmo que não tenham recebido o sacramento da filiação divina, Deus não os abandona, e nós temos que demonstrar isso a eles, com as nossas atitudes . Para que este serviço seja frutífero, precisamos de formação, de como abordar e ajudar a tantos casais como quer a Igreja, formalmente no Brasil, dito pela CNBB no Ano Internacional da Família em 1994, quando emitiu o planejamento da pastoral familiar para todas as Igrejas particulares e Movimentos. Precisamos da ajuda deste Movimento. Temos que ser protagonistas desta causa nobre , pois somos casais diferentes, casais equipistas, casais que seguem o exemplo de Maria. Isso é "ousar o Evangelho", a boa notícia, fazer acontecer o reino de Deus entre nós, tal como Jesus fez com os excluídos da sociedade no seu tempo, nos anos da sua vida pública, antes da sua Ascensão aos Céus. Não podemos viver iguais aos "caramujos", que vivem somente em suas casas, vivendo no nosso "mundinho", mas , sim , nos abrir para o mundo, para outras pessoas, quaisquer que sejam . Temos que ser Igreja! Temos que ser este bom samaritano do Evangelho! Temos que imitar o grande , misericordioso e bondoso samaritano: Jesus Cristo. A decisão é de cada um, pois Deus espera isso de cada um de nós, cristãos católicos equipistas. Qual é a sua decisão? Está disposto a ajudar Jesus Cristo nesta tarefa? Stella e Paulo Eq.02C - N. S. Aparecida - Niterói-RJ PROVÍNCIA LESTE
15
DEVER DE SENTAR-SE
16
Deus, mais uma vez, mostrou seu amor e sua bondade, quando nos concedeu uma belíssima tarde , com temperatura agradável, no dia 24 de julho de 2012 , data da realização do Ato Público e do Dever de Sentar-se , na Esplanada dos Ministérios. Lá estavam cerca de oito mil equipistas de quase todas as partes do mundo. Os ônibus chegavam e as pessoas, ao saírem , dirigiam-se para o local da entrega dos bancos de papelão, em seguida buscavam um melhor local para realizar o Dever de Sentar-se. A posição do carro de som nos colocava de frente para a Praça dos Três Poderes. Causava um contraste deslumbrante, os participantes com camisas, chapéus e lenços brancos, cheios de fé e alegria, ocupavam o gramado da Esplanada como uma imensa mancha branca, que traduzia o nosso desejo de PAZ. A cruz de Cristo, toda branca, ao centro do imenso círculo delimitado por grandes painéis contendo imagens de Igrejas do mundo inteiro, entre elas a Catedral Metropolitana de Brasília. O número significativo dos painéis levou-nos a sentir a grandeza daquele momento, crescendo em nós um sentimento de proteção, ao olhar para aquele céu de suave azul. Era a certeza de estarmos cobertos pelo Manto de Nossa Senhora Aparecida, recebendo graças e bênçãos de Deus , uma verdadeira Igreja viva, ao lado da Catedral Metropolitana de Brasília. Quando o sino foi tocado anunciando o término do Dever de Sentar-se, a banda começou a tocar e foi contagiando todos , a empolgação era geral; cantando e acenando seus lenços brancos vivemos uma grande festa , com a participação de todos, pois alegria não tem idade. Posso afirmar que neste momento ninguém teve cabeça para lembrar problema algum , era só festa! Quando olhamos para o poente e vimos que o sol declinava no horizonte , nos foi permitido perceber que dentro de sua metade ainda visível, estava a cruz de Cristo, numa imagem radiante, dizendo-nos que aquela tarde estava por findar. Aquela imagem jamais sairá das nossas mentes . Dizia para minha amada, Erineia : "vamos agradecer eternamente a Deus, por temos vivenciado este maravilhoso Encontro!". Outro momento emocionante foi quando um helicóptero sobrevoando sobre nós , jogou pétalas de rosas vermelhas. Parecia que o céu estava ao alcance de todos ali reunidos . Mais uma atividade do XI Encontro Internacional das Equipes de Nossa Senhora chegava ao fim. Preparava-nos para retornar aos hotéis , juntando nossos pertences e vivendo uma alegre despedida , pois foi também
um momento de nosso Encontro e Reencontro. Da mesma forma harmoniosa e alegre como da chegada, os equipistas, assim também extasiados partiram com os corações cheios de compaixão, para os cinco continentes . Tudo foi muito tranquilo e maravilhoso, em função da eficiente organização do Encontro.
Erineia e Pereira Eq.15B - N. S. do Carmo - Manaus-AM PROVÍNCIA NORTE
;j.;~t~~~~.S~;:.~rasi.lr~, na Esplanada dos Ministérios. Eles se encontravam ali sentados, dois a dois, namorando e observando o ll~PJ:..P.X'f.c<l~l tld~?JirltrCtcOest,e . O Centro de Brasília · de cidade burocrática para uma manifestação viva de centro do gramado, defronte à Catedral de Brasília, uma beleza indkiffvel reunia casais em oração numa tarde quente. ' Uma mão invisível transformava, pouco a pouco, o firmamento em um rosicler maravilhoso que queria também louvar a Deus. Era indescritível ver esse Santuário Vivo! Foi um grande testemunho do valor do Matrimónio e da vida em família. Todos vestidos de branco, demonstravam a importância da paz no casamento. Os casais se entreolhavam sob um belo fundo musical, meditando a palavra de Deus. O objetivo do Ato Público era que a sociedade brasiliense, e outras pessoas conectadas pela internet, presenciassem mais de oito mil pessoas rezando, em casal, e realizando o PCE Dever de Sentar-se. Com certeza, esta cena comoveu os equipistas participantes do XI Encontro Internacional. Para que tudo acontecesse, uma grande infraestrutura foi montada, com participação de inúmeros equipistas, a fim de transformar a Praça dos Ministérios em um imenso SANTUÁRIO VIVO. ~
17
Após entoarmos inúmeros cânticos marianas, caiu do céu, derramada por um helicóptero, uma nuvem de pétalas de rosas vermelhas, como se o céu estivesse querendo participar do Ato Público. Era um sinal do amor que faz milagres na vida do casal, quando ele abraça o Movimento das ENS. Tudo isto é muito pouco para descrever a alegria dos equipistas ao testemunharem concretamente o seu amor conjugal, defronte à Catedral de Nossa Senhora Aparecida, no centro da Capital Federal. É hora de valorizar a célula familiar, se quisermos uma sociedade sadia e se quisermos sobreviver com saúde e paz. Por trás dessa apoteose, as equipes de trabalho viam, no rosto de cada um , a realização de semanas e semanas de planejamento, reuniões, tarefas, correcorre, suor.. . mas, tudo isso feito com coração equipista, querendo "ousar o evangelhd', cheio de confiança em Nossa Senhora Aparecida.
Elza e Edilson CR Região Centro Oeste I PROVÍNCIA CENTRO-OESTE
· .
~
11
Formação
O FIO CONDUTOR Na abertura do XI Encontro Internacional, o casal Maria Carla e Cario Volpini fez uma explanação sobre a escolha desta parábola, pelo Pe. Ângelo Epis, SCE da ERI, para ser o fio condutor deste Encontro, pois para ele esta passagem "é o culminar de um caminho iniciado há seis anos, desde Lourdes até Brasília, é o elo perfeito entre a mensagem final de Lourdes, "Casais, reflexo do amor de Cristd' e a mensagem proposta agora: "Vai, e também tu , faze o mesmo".
18
Mas, o que ela nos propõe? Simplesmente uma conversão, uma mudança na nossa relação com Deus e com o próximo; incita-nos a fazermos verdadeiramente a experiência do amor e que , ao olhar pelas palavras, parece a lgo simples de se realizar. Queridos amigos, a experiência vivida, no Encontro de Brasília, foi sem igual para nós e com certeza para os milhares de irmãos que lá estavam também. Fazer a experiência do amor em ambientes como esses ou em nossas equipes, é fácil , pois há, entre as partes, um igual desejo de exercitá-lo. Porém, não é nessas circunstâncias que Jesus nos propõe praticá-la, mas nas situações cotidianas vividas por cada um de nós; é aí que nos tornaremos o Samaritano, aquele que ama e serve. Durante o Encontro cada palestra e homilia que ouvíamos, ia penetrando fundo em nossos corações, abrindo nossos pensamentos para novos aspectos do
amar e do servir. Cremos que este era o desejo de Jesus, para que compreendêssemos quem é o nosso próximo e como faríamos para transbordar dali todas aquelas explanações sobre o tema. Pensamos, primeiramente, nos mais de 450 SCE que lá estavam; que seriam eles os grandes propagadores daquelas palavras, pois, com a força do testemunho de cada um, iriam irradiar dali para o mundo, em suas paróquias e em suas equipes, todo o conteúdo daquele Encontro. Em seguida, ao circularmos os nossos olhos naquele ginásio, todo colorido, e vendo aquela messe de trabalhadores com mais de 7500 equipistas, entusiasmados e contaminados por aquela energia positiva, a resposta era clara; tínhamos fermento, sal e luz de sobra para disseminar tudo aquilo: era a força do Espírito Santo agindo. O XI Encontro Internacional foi do começo ao fim movido por fortes emoções, muitas surpresas e de uma riqueza de conteúdo informativo sem igual. Logo na abertura do Encontro, um momento emocionante e também de muito orgulho, a entrada das bandeiras representando os mais de 70 países onde o nosso Movimento está presente, encaixando as palavras de Cida e Raimundo: "era a celebração com júbilo da internacionalidade e unidade do nosso Movimento, tendo uma só aspiração, um só amor, uma só alma e um só pensamento". O que falar então das palestras e homilias? Não dava para perder sequer uma palavra; os olhos e ouvidos ficavam estáticos e quando, porventura, os "radinhos tradutores" engoliam algumas, as manifestações eram imediatas. Queridos amigos, o desafio foi lançado, as sementes plantadas, cabe a cada um de nós dizermos o "sim" a Jesus; e ousar o Evangelho. Terminamos com as palavras do Pe. Timothy Radcliffe: "Embora as Equipes de Nossa Senhora não sejam um Movimento de ação, querem ser um Movimento de gente ativa. Que nos impede de agir? Talvez, diante do sofrimento do mundo, nos sintamos incompetentes. Que diferença pode fazer a minha insignificante pessoa? Mahatma Gandhi disse : "O que quer que façam será insignificante, mas é importante que o façam ". Cada um de nós deverá fazer a sua pequena boa ação. Com a graça de Deus, ela pode mudar o mundd' . Sandra e Valdir CR Região SP Cemtro II PROVÍNCIA SUL I
19
MOMENTOS FORTES E ORIENTAÇÕES EMANADAS
20
"Vai, e também tu , faze o mesmo", fio condutor do nosso Encontro. "As ENS são uma escola de formação para os casais, não se trata tão somente de aprofundar o conhecimento de nossa Fé , mas de praticar o discernimento humano e cristão, que move tanto a razão quanto o coração, na busca de uma estreita coerência entre a Fé e a vida" (Manual da Formação) . O XI Encontro Internacional das ENS foi um momento fortíssimo de oração e formação para os casais de vários países presentes no Ginásio Nilson Nelson , que se tornou uma Catedral viva de diversas almas , corações, rostos , culturas e costumes, unidos pelo amor a Cristo, a ponto de o Núncio Apostólico Dom Giovani D' Aniello dizer que encontrou Cristo no rosto dos casais brasileiros , pois tão forte e iluminada foi a acolhida dos nossos irmãos equipistas de Brasília. O hino "Alegria de Beethoven" que abriu o nosso Encontro já nos apontava quão grande seria a formação desses seis dias. Fomos convidados a ser imitadores de Deus, como filhos queridos a "Ousar o Evangelho", renovando-nos pela transformação espiritual da nossa inteligência e nos revestindo do homem novo. O texto "Vai, e também tu , faze o mesmo", nos fez refletir e a aprofundar nossa relação com Deus e com o próximo. Como casais equipistas, estamos na linha de frente em algumas questões urgentes da nossa Igreja. No centro da nossa vocação está a convicção de que o Matrimónio é uma maravilhosa vocação, é uma parte essencial de qualquer sociedade humana . O Pe . Radcliffe em sua conferência nos alertou da existência de vários casais que consideram o casamento difícil. Muitas vezes é lugar de sofrimento, incompreensão e até violência. Os casais que coabitam , e criam filhos sem pensar no casamento, os divorciados e recasados , qual é a nossa missão em relação a eles? Como podemos chegar a eles para partilhar o nosso amor pelo Matrimónio sem fazer que eles sintam-se excluídos? Nós enfrentamos um grande desafio, que é um desafio para toda a Igreja . Como podemos ser fiéis à nossa espiritualidade conjugal e , ao mesmo tempo, ter uma missão no nosso mundo despedaçado, em
que tanta gente vive outras formas de relação? Já em 1947, quando Pe. Caffarel escreveu a carta para as ENS, diz: "Estamos em uma época de contrastes. Não podemos acreditar que a vida cristã de um casal seja muito profunda se ele não se sentir responsável pelos seus irmãos" . O Senhor vê o homem e o ama, enquanto nós o julgamos; o Senhor vê o pecado e perdoa, enquanto nós separamos os bons dos maus, os fiéis dos infiéis . O Senhor vê nossas necessidades e dá gratuitamente seu amor. Pensamos viver muitas vezes nossa fé dentro de uma gaiola de normas e regras e nos esquecemos do homem . Ouvimos testemunhos de casais equipistas, através da Pastoral Familiar, que se doam para que outros casais tenham a mesma oportunidade de crescer juntos na Fé, independente da sua forma de união. A cada conferência, testemunho pronunciado, podíamos sentir o intuito formativo. O testemunho do casal Godri , que dirige uma casa de apoio às crianças com câncer e suas famílias , nos remeteu a pensar na passagem do Bom Samaritano. Eles carregam aquelas famílias das crianças com câncer, como o Samaritano carre$a em seu cavalo o homem ferido. É a verdadeira imagem do servidor. E este o amor que Jesus veio nos ensinar: "Amor é Serviço"! Que nós saibamos assumir a posição de quem serve , em um sentimento compassivo, de profunda misericórdia. "Se amas, serás crucificado; se não amas então já estás morto". (Herbert McCabe OP)
Marlene e Luís Antonio CR Região SP Norte II PROVÍNCIA SUL II
REAÇÕES GRAVADAS NO BAÚ DA MEMÓRIA Algumas afirmações feitas neste depoimento deverão ser reavaliadas mediante a leitura das exposições apresentadas no XI Encontro Internacional das Equipes de Nossa Senhora e através do confronto com outras leituras de pessoas mais qualificadas pela vivência na caminhada no Movimento. Para começo de conversa, quero dizer que gostei muito de ter participado do evento. Um verdadeiro "Kairós" - momento de graça e oportunidade de crescimento. De modo muito especial, chamo a atenção para três aspectos básicos: a) A corresponsabilidade e o empenho de muitos membros do Movimento pensando nos detalhes da preparação e no desenvolver do conclave. Um grande instrumento de formação da espiritualidade familiar no campo da mística e da "pertença" à Igreja e ao Movimento, como missão eclesial. b) A metodologia do Encontro na organização da temática- numa visível tentativa
21
de unidade, durante todo o dia e durante cada dia, em torno sempre da Parábola do Bom Samaritano, Lc 10. c) O próprio conteúdo: rico em espiritualidade e em reflexão teológica, carregado de expressões visuais (de grande riqueza) e sublimado pelo coral, levando ao clima de comunhão conduzindo para a fraternidade universal.
Esses pontos merecem maior aprofundamento, confrontados com outras reações. São considerações sobre o grande Encontro, acompanhado de ricos encontros. Resumiria o desenrolar do evento em três conceitos: formação da espiritualidade familiar; metodologia unificada e conteúdo missionário a serviço da Igreja.
22
1. Formação da espiritualidade familiar. Fala-se muito hoje da necessidade de formação para sabermos nos colocar diante das mudanças profundas do mundo. O Papa João Paulo II falava que vivemos uma mudança de época e não só uma época de mudança. São tantos os sinais que cada pessoa poderá facilmente discemir. Para nós cristãos, devemos estar sensíveis aos novos sinais dos tempos como pedia o Concílio Vaticano II. Para o Movimento, o grande sinal dos tempos é, sem dúvida, a crise familiar, dentro das crises de outras instituições, chamadas a repensar sua maneira de agir para atender aos novos apelos do Espírito. Daí, porque tantas vezes vinha à tona durante o Encontro a urgência do Movimento se colocar diante do .aumento de divorciados, recasados, grupos de homossexuais ... Na minha leitura, surgiu no XI Encontro das ENS um grande apelo à formação mais acurada dos seus membros para conciliar a espiritualidade estritamente familiar com a dimensão missionária. 2. A metodologia unificada indicava o caminho. Já na oração da manhã, com a leitura repetida do texto bíblico do Bom Samaritano, uma mensagem central apresentava "uma palavra de ordem" para as palestras, para as vivências dos casais, para o aprofundamento de temáticas do Movimento e para os grupos mistos na parte da tarde. As palavras-chave do texto bíblico propostas estavam dentro da metodologia do Ver, Julgar e Agir que caracteriza a metodologia do livro do ano do Movimento. No primeiro dia, o "Ver" (quem vê, como vê, o que está por trás desse ver do Samaritano); o segundo dia o Julgar- a compaixão; o terceiro e quarto dia o Agir - cuidar de, vá e faça o mesmo. Gostaria de frisar a importância da meditação da manhã do Frei Timothy Radcliffe , que conseguia dar o tom do dia, seguramente em sintonia com a equipe internacional já desde a fase preparatória. O verbo "Ver" é repetido três vezes no texto bíblico. Radcliffe insistiu que o Samaritano viu não só com os olhos, mas com o coração o homem assaltado e ferido. Muitos olham, mas não veem o irmão no caminho, preocupados, no caso do sacerdote e do levita, com o trabalho do templo (rito), com as prescrições legais- (cantata com o sangue e outros). O Samaritano viu o imprevisível, ousou o imponderável no encontro com o caído na estrada. E insistia ainda o dominicano: por vezes é mais fácil não ver... Na "compaixão" (o Julgar à luz da mensagem central de Jesus Cristo), o dominicano chamava a atenção para as exigências do amor, para a liberdade da entrega
por amor, para o risco da doação da vida com suas feridas, como parte da missão. Rnalmente, o Agir - cuidar de, vá e faça o mesmo significa tomar posição não só em nível pessoal como em nível social (pecado social na expressão de João Paulo II) que unifica a ação: ver o homem ferido - suas causas, a compaixão (sentir com) e o empenho na construção da fraternidade e da justiça; o fato inclui mesmo a questão de finanças ("na volta pagarei o que faltar"). Todas estas perspectivas eram enriquecidas pelas palestras e pelos grupos mistos com muita vitalidade, através de experiências, de fatos da vida familiar, dos cantatas quotidianos.
3. O conteúdo da mensagem do XI Encontro Internacional. O livro "Apresentação das Super-Regionais, regionais ligadas à ERI, equipes de jovens de Nossa Senhora e Intercessores", ao tratar do Brasil, chama a atenção para as prioridades e projetas da Equipe Responsável (2009-2014) . Quatro pontos são focalizados : Internacionalização do Movimento; Formação especifica e geral; Unidade e valorização dos colegiados; Missão. Na Missão, diz o seguinte: "incentivar a abertura dos casais à missão, tanto nas ENS como na Igreja, com destaque para os campos de ação relacionados à família na pastoral familiar". Frei Radcliffe ao tratar do "vá e faça o mesmd' explicita uma frase desafiante: "o Movimento das Equipes de Nossa Senhora não é um Movimento de ação, mas seus membros devem ser ativos". A questão da missão foi muito acentuada durante todo o Encontro. Lembreime de que essa foi a tônica da Assembleia dos Bispos da América Latina, em Aparecida, 2007. Evangelizar - a razão de ser da Igreja - já nos ensinava Paulo VI no documento após o Sínodo sobre Evangelização, em 1974. Dom Hélder Câmara assim definia a missão: "É sempre partir, sair de si mesmo, mas não significa devorar quilómetros; é, sobretudo, abrir-se aos outros, como irmãos, descobri-/os e encontrá-los ... " O Magniftcat relembra sempre as exigências da Missão de Maria para nós. Também a missão é resumida no canto do XI Encontro Internacional: "Ousar o Evangelho, é ir além do programado. Ousar o Evangelho, é acolher o inesperadd' . Pe. José Ernanne Pinheiro Eq.03E - N. S . da Glória - Brasília-DF
PROVÍNCIA CENTRO-OESTE
23
.. ' . ·
.
11
Último dia I Envio
"Vai, e também tu, faze o mesmo" (Lc 10, 37) Chegamos ao último dia do encontro. Chegamos? Não! Partimos ao encontro do irmão! Sim , agora é hora de fazer o que Jesus nos mostrou naqueles cinco dias : fazer o mesmo que Ele fez. Acolher o irmão, olhar para suas dores e necessidades, escutar suas angústias, limpar suas feridas e mostrar que ele foi criado para o amor e para a felicidade , sem apontar suas faltas e aceitando cada um na condição em que se encontra. Como samaritanos e confiantes no Espírito Santo, auxiliados pela Virgem Maria, Ousemos o Evangelho, avancemos para águas mais profundas, buscando a santidade, "nem mais, nem menos". Registramos a feliz coincidência de que a celebração do envio se deu , como bem lembrado pelo celebrante , o Núncio Apostólico Giovanni d ' Aniello, no dia em a Igreja celebra o dia dos santos Joaquim e Ana, esposos hebreus exemplares, que viveram o tempo crucial em que a humanidade, através do nascimento de Cristo, estava para receber a resposta esperada durante todo o Antigo Testamento. Estes dois foram escolhidos por Deus para gerar Maria que , por sua vez, geraria o Filho de Deus!
24
Foi bem lembrado que , somente quando tivermos nos deixado envolver até nossa verdade mais profunda neste encontro aventuroso com o rosto do estrangeiro, do gratuito, que se revela como amor, então se tornará compreensível e verdadeiro para nós o mandamento ' vai e faze também tu o mesmo ' . E o ir não será uma nova obra da lei, mas será amor no sentido cristão, isto é, amor-gratidão, amor-anúncio, amor como daquele endemoninhado liberto por Jesus que o ouviu dizer: "Vai para a tua casa e conta a todos aquilo que Deus fez por ti" (Lc 8 , 39) , uma vez que quem conheceu o Deus-próximo, reconhece um irmão em cada homem . Esta mensagem , confiada há mais de dois mil anos à Igreja nascente , o Senhor a confia também a nós hoje : "Vão e façam vocês também a mesma coisa". Foram lembradas muito apropriadamente ao final da Celebração do Envio as palavras de São João da Cruz : "Onde não há amor, coloquem amor e encontrarão amor". E como Mahatma Gandhi disse : "O que quer que façam será insignificante, mas é importante que o façam ".
AfraeBeto CR Região Centro-Oeste II - Brasília-DF PROVÍNCIA CENTRO-OESTE
DESPEDIDAS E PARTIDAS Chegamos ao último dia, mais emoções, dia de despedidas e partidas. Início do serviço, da nossa entrega como samaritanos. O XI Encontro Internacional em Brasília foi uma verdadeira ousadia. Tivemos dias maravilhosos e o último não foi diferente. Ousar é ir além, e constatamos a superação de todas as expectativas. Neste dia encerrou-se o ciclo do serviço de Maria Carla e Cario Volpini e do Pe. Epis à frente da ERI e do seu colegiado, e o início do serviço da nova ERI. As emoções, próprias do momento, se misturam . A alegria do dever cumprido e a expectativa do novo, com a certeza de que Deus é o maestro e o Espírito Santo é aquele que sopra, percute e harmoniza. Com as seguintes frases o casal Volpini se despediu: "É tempo de despedidas e também tempo de balanço ... gostaríamos de sair na ponta dos pés sem sermos percebidos e ao mesmo tempo abraçar cada um que caminhou conosco". Agradecendo a todos , lembrou-nos da nossa missão: "sermos atores e não pessoas passivas, sermos imitadores do Cristo"; e terminou dizendo " Jesus diz: Vá, e faça a mesma coisa; e nós podemos fazer, com a Graça de Deus". Com emoção foi apresentado o novo casal responsável pela ERI, Tó e Zé, o SCE, Pe. Jacinto Farias, bem como a nova Equipe, que conta com Graça e Roberto, Casal Ligação da Zona América. Em sua fala , o Casal da ERI exaltou a necessidade de quebrar o estigma do estilo de vida e de construir uma nova proposta de serviço, onde o entusiasmo pelo Cristo (nossa esperança e nosso fim) e a Paixão por seu ensinamento, devem ser apropriados por cada um e por todos os casais, para que possamos, deste modo, Fazer Igreja, Viver Igreja e Fazer e Viver o Movimento das Equipes de Nossa Senhora , pois Deus tocou a cada um e nos cabe apenas amar. Ao fim, fomos enviados com a missão de suscitar em nossas equipes VIVER integralmente o Ser equipista com a firmeza do que Cristo nos propõe : "Vai e , também tu , faze o mesmo".
Marilene e Vanderlei CR Região Rio III - Rio de Janeiro- RJ PROVÍNCIA LESTE
25
26
O XI Encontro Internacional de Brasília foi um marco na vida das ENS no Brasil! Seis anos em que um mármore precioso foi trabalhado, esculpido com engenho e determinação!!! Bem feito em detalhes ... O segredo de tornar digna e edificante uma tarefa está na alma de quem a realiza. E os equipistas de Brasília, "os amarelinhos", não se desligaram em nenhum momento de colocar amor no que fizeram. Cada detalhe foi pensado, trabalhado, amado! Um só coração, uma só alma! Carisma inconfundível das ENS. Quem viveu este Encontro, tem de agora para frente um divisor de águas na sua vida de equipista. Responsabilidade imensa, trazer para o Brasil um Encontro dessa magnitude. Todos os outros foram feitos na Europa! Mas, lá sentimos comunhão de ideais e participação consciente de momentos únicos!!! Não é possível viver o que vivemos e sairmos de lá sem estarmos motivados em Ousar o Evangelho. Que parada estratégica representou este tempo de vivência intensa na nossa vida de equipista! Lá fora , o mesmo mundo confuso, impessoal, frio, as pessoas procurando segurança, calor humano e nós ali dentro daquele ginásio vivendo o "TABOR". Oração, orientação e serviço. Esta é a tarefa que nos cabe! Temos que traduzir isso como bons equipistas, como fermento na massa. Nosso Núncio Apostólico, disse, no final da Eucaristia no encerramento do Encontro, que Santo Agostinho disse para Jesus: "Tarde te conheci, tarde te amei" e que ele dizia ali naquele momento para nós: "Tarde conheci as ENS e tarde as amei". Impressionante, o potencial, o valor do nosso Movimento que quer nos fazer e que vai nos fazer santos. Tudo foi pensado em detalhes e, para exemplificar isso, quero contar um detalhe que me chamou atenção. Detalhe que por si só não representa nada, mas que atesta as minúcias que foram pensadas para tudo dar certo. Assim que chegamos, no hotel, recebíamos uma sacola contendo todas as instruções do Encontro, liturgia etc. Brasília nesta época é extremamente seca, e nos foi recomendado que tomássemos muita água. Nas laterais das sacolas duas bolsinhas com "squeezes" para que não faltasse água durante os eventos. Como existiam viúvas das equipes de N.S. da Esperança nas sacolas destas havia somente um "squeeze" para que não fosse doído ver o outro vazio. Bobagem? Não! Detalhes de amor de quem vive um Movimento onde o amor é valorizado, vivenciado e repartido! Que maravilha poder vivenciar o que vivenciamos! Maria Inês do Eufly Eq.lSD - N.S. do Sim - São José do Rio Preto-SP
PROVÍNCIA SUL II
CARINHOS DE DEUS! OBRIGADO Neste XI Encontro Internacional das ENS , não por coincidência, nossa filha Mariana passou por Brasília e quis sentir de perto essa maravilha. Deixou para nós o seguinte texto: "Após uma semana de intenso cantata com a natureza, reencontro minha natureza: minha família. Além da sensação de aconchego e conforto imenso que se sente quando os encontros e abraços ficam raros, vê-los participar de um Encontro tão bonito e poder adentrar nesse momento por um instante, é bom, muito bom! Vejo aqui tantos pais e mães do mundo todo, casais que se reúnem para fortificar e valorizar a família , a espiritualidade, a amizade, a retidão. Isso, assim como um abraço de mãe, também me enche de conforto. Saber e ver que há gente defendendo o bem e a união familiar e da família com Deus, tranquiliza meu coração, ansioso, que convive com todo tipo de gente, muitos desencontrados. O céu e o solo do cerrado me deram alegrias. Bom revê-los pai e mãe . Aqui , hoje , em qualquer lugar, sempre. Amo vocês! Mariana" Sulita e Paulo - Eq.02B N. S. Mãe do Belo Amor - Blumenau-SC PROVÍNCIA SUL III
SOMENTE QUEM PROVA O MEL SABE O SEU SABOR Devido à nossa situação de funcionários de empresa privada e multinacional, não temos a disponibilidade de tempo ou folgas a qualquer tempo que queiramos, mas nosso desejo de participação no XI E! ENS foi tão grande que, logo que iniciaram as inscrições para o Encontro, fizemos várias negociações e, com a ajuda de Deus, é claro, conseguimos a janela de que necessitávamos. Começamos a viver o encontro a cada dia , no pagamento das parcelas da inscrição, no pagamento das passagens, divididas em várias vezes, nas orações e em cada preparação. A cada dia que passava aumentava a expectativa: Como seria este Encontro, como deveria estar nosso coração para Deus? Com o diz a música "a viagem foi difícil", ainda mais com outra expectativa de que era a de, pela primeira vez, fazer uma viagem de avião. Chegou o grande dia e lágrimas começaram a descer mesmo antes da chegada ao aeroporto, pois uma carta de amor escrita por nossa filha Beatriz de 12 anos falava o quanto nos amava e quanto ela e seu irmão Rafael de 3 anos ficariam com saudades, mas entendiam o que estávamos fazendo, isto além de outras declarações e coraçõezinhos desenhados na folha. Começaram as atividades e a cada dia a emoção ficava cada vez mais indescritível. Hoje, já no último dia do Encontro, sentado no lugar mais alto do estádio e mais uma vez chorando de emoção, tenho a certeza de que cada momento
27
vivido aqui; o contato às vezes enrolado com pessoas de outras línguas, ou simplesmente na troca de um sorriso, que não foram poucos, os momentos que refletimos sobre nossa vida, tudo isto valeu cada segundo de nossa preparação. Mesmo se fizéssemos um filme completo de todos os acontecimentos deste Encontro, jamais conseguiremos mostrar sequer 30% a quem aqui não esteve. Somente quem prova o mel pode conhecer seu sabor. Dificuldades financeiras, de saúde, logística, familiar, todas elas podem existir, mas conseguiremos superar. A única dificuldade que não podemos deixar nos dominar é a de "porta do coração enferrujada". Agradecemos a Nossa Senhora que, temos certeza, intercedeu junto a Deus para estarmos unidos neste Encontro e nosso coração verdadeiramente mais aberto ao Senhor. Zilda e Celso Eq.09- N. S. do Divino Amor- Barbacena-MG PROVÍNCIA LESTE
IRMÃO DE SANGUE E IRMÃO DE EQUIPE
28
No Encontro Nacional das ENS em Florianópolis encontrei a Eq.52C de Fortaleza, menos o casal Edson e Elaine, ele meu irmão de sangue. Nesta oportunidade, nos momentos de oração e Eucaristia, pedia a graça de um dia poder vivenciar um encontro das ENS com eles. Quando fiz a inscrição para o XI Encontro Internacional das Equipes de Nossa Senhora, sabia que, junto com o meu marido Gilberto partilharíamos com outros casais dos 05 continentes muitas experiências de vida, mas não imaginava que , ao embarcar nesta viagem , viveria 06 dias de tanta emoção. Deus é muito providente e proporcionou-me a graça que tanto pedia, ou seja, estar junto de meu irmão durante o Encontro. Se não bastasse isso, Deus realizou tudo com perfeição, pois proporcionou que ficássemos em Hotéis com menos de 50 metros de distância, o que nos possibilitou vivenciar todo Encontro Internacional lado a lado. Acredito realmente nesta providência, pois moro em Londrina(PR) e ele em Fortaleza(CE). O mais gratificante é ver "O Poderoso realizar maravilhas" no casal Edson e Elaine, pois juntos estão avançando para águas mais profundas em busca do crescimento na espiritualidade conjugal.
"Ousar o Evangelho é ir além do programado! I Ousar o Evangelho é acolher o inesperado! " E após o XI E! das ENS- 2012, em Brasflia, entendo que "Ousar o Evangelhd' é a oportunidade que Cristo nos dá diariamente para "amar mais", buscando com fé nos tomar os olhos de Cristo, as mãos de Cristo e ouvidos de Cristo onde vivemos e com quem convivemos. Fazendo uma reflexão deste Encontro Internacional não poderia deixar de partilhar a emoção de vivenciar momentos inesquecíveis, pois a vida nos fez irmãos de sangue e as ENS, irmãos de equipe. Edna, do Gilberto Eq.08B - N. S. de Lourdes- Londrina-PR PROVÍNCIA SUL III
ANJOS "E o anjo do Senhor anunciou a Maria, ... , e ela concebeu do Espírito Santo". E foi assim que aconteceu conosco no XI Encontro Internacional das ENS . Batizei de "anjos" todos os amarelinhos, casais que estavam trabalhando, quer na recepção, no transporte dos ônibus, nos hotéis, quer na Expo Brasília - no almoço. Todos anunciando a boa nova do Encontro. Casais iluminados pelo Espírito Santo. Sempre com um sorriso nos lábios e muito atenciosos para resolver qualquer situação que se apresentasse. Incansáveis. Fiquei imaginando, como é maravilhoso ver o carisma do Movimento atuando em cada casal, principalmente nesses momentos em que nos encontramos cercado por aproximadamente 8 .000 equipistas do mundo inteiro! Quão difícil seria, se não houvesse o amor, o serviço gratuito desses nossos irmãos! Todos estão de parabéns, pela demonstração de amor na organização do Evento. Ficamos surpresos com tanto zelo e dedicação. Sabemos que foram anos, meses, dias e horas de preparação para nos brindar com tudo que vivemos nessa semana. Louvado seja Deus, por tantas bênçãos concebidas durante o Encontro! Bendito seja o Pe . Henri Caffarel por ter sido iluminado pelo Espírito Santo de Deus pela criação da maravilha que é o Movimento das Equipes de
29
Nossa Senhora! E graças damos a todos os que se colocaram a serviço dos preparativos para esse maravilhoso Encontro. Ao final, já na fila para entrar no ginásio, ficava pensando que nosso Encontro terminaria naquele dia, mas para esses irmãos (Anjos) ainda se estenderia por alguns dias. Retornamos para nossos lares, na certeza de que o Espírito Santo nos ajudará a anunciar a Boa Nova de tudo o que absorvemos nesse encontro: "Vai, e também tu, faze o mesmo". Terezinha e Ronaldo CR Setor A - Manaus-AM PROVÍNCIA NORTE
SENTIMENTOS DOS PARTICIPANTES (Depoimentos extraídos das avaliações do XI encontro Internacional das ENS) A recepção foi "maravilhosa". Isso já iniciou o "clima de Encontro" . Foram momentos muito agradáveis e que nos foram surpreendendo a cada instante, a organização, a logística, o Ato Público e as maravilhosas pétalas que caíram sobre nós .. . As palestras foram muito significativas e nos tocaram profundamente. O clima do Encontro nos suscitou a "ousar o Evangelho", em todos os momentos de nossas vidas. Nossa responsabilidade de equipista aumentou e , com a graça de Deus e a proteção de Maria, seguiremos em frente! Denise e Leandro (Porto Alegre-RS)
Um ponto forte foi a alegria, o entusiasmo, a competência e a doação dos equipistas de serviço. O pessoal da animação, da liturgia e coral foi sensacional. Cleusa e Otamir (Curitiba-PA)
30
A beleza e a profundidade das excelentes palestras nos comoveram e edificaram demais! Os testemunhos mexeram com nossos corações. As reuniões com Equipes Mistas foram pontos de maior conhecimento da realidade, da unidade e da riqueza das equipes no Brasil. Que beleza a unidade de nossa Igreja! Graça e Tibúrcio (Brasília-DF) Muito nos emocionaram as celebrações envolvendo todos os participantes e com a representação de países de quase todo o mundo. A fé de cada um nos contagiou. Dalva e Manoel (Belém-PA) Como reclamar das imensas filas , se elas nos proporcionaram momentos ricos de laços de amizade, de trocas de experiências e muita alegria no contato com outros alegres equipistas. Aldo e Vanda (Louveira-SP)
A troca de experiências entre as várias Regiões e Super-Regiões do mundo sirva-nos de subsídio para que nós implantemos essa troca em nossas Regiões . Pontos fortes: as palestras por serem atualizadas, abordando pontos que devemos repensar a forma de ver de lidar com os casos especiais. A exposição do tema Partilha a fim de revitalizar esta parte tão importante da reunião formal. Testemunhos muito fortes que nos impulsionaram a ousar o Evangelho. Beth e Ávila (Rio de Janeiro-RJ) e Eliane e Wilson (Anápolis-GO) Fueron superadas nuestras expectativas. Jorge Villavicencio (Quito-Equador) Imaginamos o quanto é trabalhoso e depende da boa vontade e disponibilidade de muitos irmãos para organizar e promover um evento deste porte, não é fácil. Roza e Orlando (Jaboatão dos Guararapes-PE) (Texto traduzido do francês) O momento na Esplanada foi muito bom, boas questões para o Dever de Sentar-se e tudo lá estava para que a gente se sentisse amado: helicóptero pétalas jogadas, tarde de apresentações , bancos e lenços . Foi um belo momento! Dubois- Wilbrahm (Estados Unidos) (Texto traduzido do francês) Um grande obrigado pelo grande trabalho e pela coordenação das atividades ... . a escolha dos elementos e a qualidade das celebrações. A decoração e a escolha dos símbolos. A ideia do Dever de Sentar-se na Esplanada. Patrick e Marguerite Progin (St Maurice-Suíça) (Texto traduzido do francês) Excelente acolhida, muito bom o coral assim como a orquestra. Boa organização dos transportes, boa alimentação. Bravo aos Brasileiros, e obrigado. Marchant (France) Os testemunhos sobre as EJNS (Equipe Jovens de Nossa Senhora) foram muito fortes e de muita importância para nós. Rosimeri e Zequinha (Parelhas-RN) Os relatos sobre a Partilha e sobre as EJNS foram pontos muito fortes para nós. Outro fator importante: a pàrticipação da equipe dos voluntários e da equipe de serviço médico, que nos deram apoio, carinho, amor e dedicação. Parabenizamos a participação do Coral e sua formação com integrantes de vários países, pois isto nos ajudou a fazer do canto momentos de oração. Cleide e Duilio (São Paulo-SP)
31
Imaginamos, mas não temos noção da dimensão do evento, nem sabemos quanto tempo foi disponibilizado pelos nossos irmãos equipistas brasilienses para organizar um evento dessa grandiosidade. lvanelucia e José (Oiinda-PE) As reflexões e orientações nos darão um suporte fundamental para a caminhada equipista e seu papel na comunidade. Tânia e Jorge (São José dos Campos-SP) Estão de parabéns os membros da equipe de serviço, principalmente quando surgia algum problema, vimos o empenho dos casais brasilienses em resolver as questões. Waldeane e Diney (Sorocaba-SP) Vamos para casa, renovados de amor, e com muita saudade e com paixão. Tomara que cheque logo o XII Encontro Internacional. Vera Lucia (Votorantim-SP) O tema "ousar o Evangelho" foi maravilhoso, pois nos incentiva a realmente vivê-lo em ações e palavras. Foi maravilhosamente explorado e é motivador. Agora devemos ser testemunhas vivas de Jesus. Joana e João (Londrina-PR)