Ano LVII • agosto • 2017 • nº 509
Para estar na lembrança dos filhos amanhã, você tem que estar na vida deles hoje... Fragilidade do Casal e da Família Amoris Laetitia Capítulo VII
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super-região Dia dos Pais Não só de pão! Fragilidade do casal e da família Subiu a montanha No silêncio e na oração Deus molda o nosso coração
igreja católica
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Amoris Laetitia - capítulo VII Palavra do Papa O padre, ultrapassando culturas... Assembleia Pastoral Familiar Santo Agostinho de Hipona
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Super-Região Brasil Província Norte Província Nordeste Província Centro-Oeste Província Leste Província Sul I
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Província Sul II Província Sul III
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Padre Caffarel e a Oração
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Crescer no amor Uma equipe distante Amoris Laetitia: Inspiração para o Tema de Estudo 2017 Christine e seu pai
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vida no movimento
raízes do movimento testemunho
reflexão Oração Conjugal Pontes sim, muros não Retiro é amor a Deus!
partilha e PCE 40
DDS - Dever de Sentar-se
serviços nas ENS 42 Casal Piloto 43 notícias
Carta Mensal Equipes de Nossa Senhora
no 509 • agosto • 2017
Carta Mensal é uma publicação periódica das Equipes de Nossa Senhora, com Registro “Lei de Imprensa” Nº 219.336 livro B de 09/10/2002. Responsabilidade: Super-Região Brasil - Hermelinda e Arturo Equipe Editorial: Responsáveis: Fernanda e Martini - Cons. Espiritual: Padre Flávio Cavalca - Membros: Regina e Sérgio - Salma e Paulo - Patrícia e Célio - Jornalista Responsável: Vanderlei Testa (Mtb. 17622). Edição e Produção: Nova Bandeira Produções Editoriais - R. Turiassu, 390, Cj. 115, Perdizes 05005-000 - São Paulo SP - Fone: 11 3473-1286 Fax: 11 3473-1284 - email: novabandeira@novabandeira.com - Responsável: Ivahy Barcellos - Fotos capa e p. 42 Can Stock Photo - Diagramação, preparação e tratamento de imagem: Samuel Lincon Silvério - Tiragem desta edição: 27.500 exs. Cartas, colaborações, notícias, testemunhos, ilustrações/imagens devem ser enviados para ENS - Carta Mensal, Av. Paulista, 352, 3o Conj. 36 - 01310-905 - São Paulo - SP, ou através de email: cartamensal@ens.org.br A/C de Fernanda e Martini. Importante: consultar, antes de enviar, as instruções para envio de material para a Carta Mensal no site ENS (www.ens.org.br) acesso Carta Mensal.
editorial Queridos irmãos equipistas, Neste mês, a Igreja celebra as vocações sacerdotal, diaconal, religiosa, familiar e leiga. É um período voltado para a reflexão e oração, a fim de pedir a Deus um novo clérigo verdadeiramente pastoral que propicie comunhão e unidade no seio da Igreja. Outra importante comemoração de agosto é o Dia dos Pais. Padre Paulo Renato, SCE SRB, escreve sobre a importante e fundamental presença do pai na família. Também nesta edição um artigo de Conceição e Macedo sobre a fragilidade do casal e da família, no mês em que encerram seu serviço de CRP Nordeste. Por meio da nossa experiência, somos convidados a intervir com benevolência apresentando a misericórdia de Deus nas crises conjugais e familiares. Outro destaque é a síntese da mensagem do Papa Francisco na comemoração do 51o Dia Mundial das Comunicações Sociais, em maio deste ano, feita por Cristiane e Brito, CR Comunicação da SRB. No mês de agosto também se comemora o dia de Santo Agostinho, pensador e doutor da Igreja. Com a ajuda da equipe da Carta e do Frei Arthur, SCEP Leste, separamos frases marcantes do santo. A cada uma delas cabe uma reflexão. Por fim, em abril foi realizado o I Encontro Nacional de Novos Responsáveis. A SRB entende que a formação é essencial para a manutenção da unidade do Movimento e ajuda os responsáveis a cumprir melhor sua missão. Leiam o que nos esclarece Hermelinda e Arturo, CR SRB. A vida do nosso Movimento tem sido intensa. Equipistas trabalham para servir a Deus através do irmão. Cada Província traz uma pequena amostra desse gratificante trabalho. O DDS é o PCE em destaque este mês, assim como a importante função de Casal Piloto na formação de uma equipe. Desejamos a todos um excelente mês. Que o Senhor, por intercessão de São José, estenda Tuas Mãos Divinas sobre todos os pais. Abraços fraternos, Fernanda e Martini CR Carta Mensal Tema: “Ousar o Evangelho - PONTES SIM, MUROS NÃO” CM 509
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super-região
Dia dos Pais É muito frequente encontrarmos nos recentes documentos da Igreja a preocupação com a mulher, particularmente a mulher gestante. Realmente é necessário e importante que as mulheres sejam valorizadas em sua dignidade e respeitadas em seus direitos, de modo especial quando estão incumbidas da enorme honra e responsabilidade de dar à luz uma nova vida. Contudo, e aqui sem desmerecer de maneira alguma a figura da mulher e mãe, parece que se esquece um pouco da figura do genitor. Nesse mês, no qual celebramos o Dia dos Pais, aproveito para resgatar uma palavra dos bispos sobre o papel deles na vida familiar e seus desafios. Nossos pastores reunidos em Aparecida, no ano de 2007, por ocasião da V Conferência do Episcopado Latino-Americano e Caribenho, afirmaram no documento final: “Torna-se necessário estimular em todas as nossas Igrejas Particulares especial atenção pastoral para o pai de família” (Documento de Aparecida, 462). Por que o pai de família recebeu da parte dos bispos uma preocupação particular? A resposta para essa pergunta é facilmente perceptível quando analisamos o mundo no qual vivemos. Marcados pela ideologia do mercado, tão combatida pelo Papa Francisco, na qual o lucro e o dinheiro são o que determina as decisões e não o valor e a necessidade do ser humano, não é difícil encontrar pais que ainda com pouca idade encon2
tram-se descartados do mercado de trabalho ou mesmo escravos de um sistema trabalhista que os sugam até a exaustão. Com a responsabilidade que uma sociedade machista lhes impôs de serem os provedores do lar, o desemprego ou o ativismo laboral tornam-se geradores de uma série de consequências que afetam desde a autoestima até a esperança em uma vida melhor. Os bispos afirmam que é imprescindível a Igreja se preocupar com os pais. Devemos “denunciar a mentalidade neoliberal que não vê no pai de família mais do que um instrumento de produção e ganância, relegando-o inclusive na família ao papel de mero provedor. A crescente prática de políticas públicas e iniciativas privadas de promover inclusive o domingo como dia de trabalho, é uma medida profundamente destrutiva da família e dos pais” (Documento de Aparecida, 463). Nesse Dia dos Pais, além de cumprimentar cada um dos senhores pelo fundamental e insubstituível papel que desempenham na sociedade, quero fazer chegar a todos a solidariedade da Igreja que enxerga em suas missões muito mais do que consegue perceber o mundo economicista em que vivemos. Com esperança em um mundo melhor, feliz Dia dos Pais! Pe. Paulo Renato F. G. Campos SCE Super-Região CM 509
NÃO SÓ DE PÃO!
São tantos os desafios e problemas que a família enfrenta hoje, que pensamos: só pode ser super, superfamília! Um deles é a pobreza. Quantas famílias vivem nas periferias tanto nas megalópoles quanto nas zonas rurais... quanta miséria e degradação! Não só o desafio do “pão na mesa”, mas a falta de trabalho, de instrução, de saúde. Quem não conhece um pai sem trabalho, uma mãe desempregada, um jovem sem perspectiva... grande é a angústia, a família sofre e os vínculos tornam-se frágeis. As péssimas condições dos bairros mais desfavorecidos, com problemas de habitação, transporte, a precariedade dos serviços sociais. A estes fatores materiais, acrescenta-se o dano provocado por pseudomodelos, difundidos pela mídia, baseados no consumismo e no culto da aparência, que chegam até às camadas mais pobres e incrementam a desagregação familiar. Temos ainda uma grave contradição: a economia atual especializou-se no usufruto do bem-estar individual, mas pratica amplamente a exploração dos vínculos familiares, quando constata-se que a formação interior da pessoa e a circulação social dos
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afetos têm na família o seu pilar, e que se for subtraída desmorona tudo. E em alguns lugares, para agravar ainda mais a situação, chega também a guerra, considerada a pior de todas as pobrezas, predadoras de vidas, de almas, de sonhos e de afetos, os mais queridos e sagrados. Com efeito, toda essa miséria social atinge a família, e por vezes a destrói... Para melhorar esta situação, os responsáveis pela vida pública precisam dar apoio e reorganizar uma nova ética civil, baseada nos valores familiares, que são os sustentáculos da sociedade. E a Igreja é mãe, e não deve esquecer este drama vivido por seus filhos, deve ela mesma ser simples como instituição, simples no estilo de vida de seus membros, e abater qualquer muro de separação, principalmente dos mais pobres. É preciso oração e ação. Devemos ser famílias cristãs protagonistas desta revolução da proximidade familiar, ajudando as famílias a ir em frente com o desafio da pobreza que atinge e enfraquece os laços familiares. Apesar de tudo isso, há tantas famílias que procuram levar a vida diária com dignidade, muitas
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vezes confiando abertamente na bênção de Deus. É quase um milagre que diante destas condições, a família continue a formar-se, e a conservar – como pode – a humanidade especial dos seus vínculos, e deveríamos ajoelhar-nos diante destas famílias que são uma verdadeira escola de humanidade, e ensinam que o homem não vive só de pão!
Também e principalmente de afeto familiar, de amor! Abraçamos todas as famílias, verdadeiras heroínas no mundo! Hermelinda e Arturo CR Super-Região
Fragilidade do Casal e da Família O Concílio Vaticano II assim se expressou: “As alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje, sobretudo dos pobres e de todos os que sofrem, são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo. Não se encontra nada verdadeiramente humano que não lhes ressoe no coração” (GS 1). Eis o horizonte que deve envolver todos os cristãos. Não estamos além, nem aquém da realidade humana, contudo nossa Fé confirma-nos na certeza, pois estamos envolvidos no amor de Deus, real em Jesus Cristo (cf. Rm 8,35ss), e o amor é forte como a morte (cf. Ct 8,6). Toda realidade humana por mais vulnerável que se apresente tem sempre possibilidade de ser ultrapassada, o amor nos estimula a buscar novas possibilidades criativamente e não curvarmos diante das impossibilidades. Somos maiores do que toda negação humana. O amor nos qualifica para enfrentar a realidade, a conviver com o outro, a nunca condenar, 4
mas fazer-nos companheiros. Somos qualificados pelo Senhor e introduzidos nesta dinâmica pela graça do batismo. Nessa fé precisamos olhar a realidade mundial e brasileira, entretanto nos deteremos sobre a realidade do casal e da vida familiar, em especial brasileira. Olhando a realidade não queremos sucumbir, mas encontrar elementos para enfrentar os desafios, inclusive em nossas próprias famílias, pois não encontramos isentos. Ninguém escapa da avalanche que nos envolve, criando inúmeras incertezas para todos. O individualismo exacerbado tem dificultado as relações entre as pessoas; uma sexualidade pautada exclusivamente no prazer tem impossibilitado uma relação saudável entre o homem e a mulher; a facilidade jurídica tem favorecido as separações por simples quebra de cláusulas das relações; difusão da comercialização do corpo tem criado uma mentalidade antinatalista e desqualificado à compreensão de paternidade e maternidade; CM 509
as questões de trabalho têm muito a ver com a crise do casal e familiar e, por cima de tudo e bem no plano eclesial, é presente a crise da fé, onde o casamento é mais questão de hábito ou tradição que vocação, e a catequese deixa muito a desejar. Diante dessa realidade urge a Igreja exortar os casais fragilizados a aprofundar sua opção primeira, levá-los à reconciliação, dar passos de conversão, pois assim se constrói a felicidade e santidade. Nesse processo “um pequeno passo, no meio de grandes limitações humanas, pode ser mais agradável a Deus do que a vida externamente correta de quem transcorre os seus dias sem enfrentar sérias dificuldades” (EG 44). Nesse processo tem muita propriedade a ciência psicológica, sem dispensar a acolhida eclesial e o testemunho do outro, e isso implica tempo e muita oração. É na própria família que se encontra a força de superação, pois, embora ferida, aqui há possibilidade de viver o amor e nunca cabe entregar os pontos ou dar-se por vencido. Prevalecendo a linguagem da resignação com toda certeza chega-se à separação. Neste ponto o Papa Francisco apela para a Misericórdia, é preciso compreender a situação, confrontá-la com o projeto de nosso Deus que apresenta o Matrimônio como possibilidade de santificação e felicidade do ser humano. E mais, está disponível a resgatar o ser humano, em especial quando chega ao “nada humano”. Não é preciso chegar ao nada, mas ao chegar voltemos para o Senhor que tem um plano de santificação para o ser humano e que passa pelo matrimônio. Que bom abeirar-se desse mistério! Aqui o Pe. Caffarel CM 509
fala de atitude de penitente. A fragilidade dos casais e das famílias é desafiadora para a comunidade eclesial que precisa aprender a acolher e apoiar. Deve aproximar-se sem julgar, a proximidade de quem sabe sofrer com os que sofrem e alegra-se com quem se alegra. Assim, cabe às ENS, como movimento de pessoas ativas e por sua experiência de santidade, intervir, com criatividade, com a benevolência, com maior empenho, apresentando a misericórdia de Deus nas crises dos casais e das famílias. Os equipistas sejam missionários pela irradiação de sua vida familiar, de trabalho, de amizade, etc. Os casais das ENS são convidados a acolher, formar e acompanhar a fé dos jovens casais; urgem aproximar-se das famílias feridas; são encorajados a serem instrumentos da misericórdia de Deus e da Igreja para quem fracassou no matrimônio. Por seu lado, tomem consciência que a fidelidade conjugal é um dom de Deus, e precisa ser posto a serviço, isto os qualifica a acolher, ajudar a caminhar na fé e na verdade sobre o olhar de Cristo, e assim participar da vida da Igreja. Desse modo chamado a achar os melhores modos de intervir, leves como o Espírito Santo, profundo como a caridade e atentos às pessoas. Sabemos discernir, comprender e deixar-nos acompanhar ao longo do caminho da fragilidade no casal e na família?
Conceição e Macedo CRP Nordeste 5
(Lc 9,28-36; Mt 17,1-8; Mc 9,2-8)
Os evangelhos, ditos sinóticos, apresentam o relato da Transfiguração do Senhor com algumas nuanças bem particulares. Apresenta Jesus tomando consigo os seus três discípulos mais próximos, levando-os a uma alta montanha onde se transfigurou, mostrou para que veio, apresentou sua identidade pessoal, fê-los compreender seu projeto. Projeto que estava conforme as Escrituras, onde cabiam Moisés e Elias. Dar-se a conhecer é muito empolgante, assim converse com qualquer jovem sobre suas perspectivas. Jesus, ao falar de si, o fez de um modo claríssimo, mas como tinha exigências básicas, os discípulos ficaram sonolentos, e quando deram por elas, Jesus já estava sozinho. Isto é muito normal nas relações humanas quando implicam exigências, e estamos perdidos quando impossibilitamos a dinâmica da realidade: “É bom ficarmos aqui”. O ser humano não foi feito para a acomodação, mas para o enfrentamento. Fazer tendas nunca! É preciso estar aberto às novas possibilidades. 6
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Luz de Tabor (Transfiguration) - Carl Henrich Bloch, 1800
SUBIU A MONTANHA
O projeto do Pai, apresentado por Jesus, é sempre brilhante, mexe com o homem “por dentro”, e é urgente ser envolvido neste Mistério para criar um Mundo Novo, onde o valor primordial seja o ser humano, e todos nós, reconhecidos como “filhos, eleitos e capazes de ser ouvidos”, pois somos testemunhas da Ressurreição. O homem novo que testemunhamos não se levantará da globalização do mercado, da negação do ser humano, nem da natureza, mas borbulha já nas periferias de nossa realidade, já é concreto nas organizações de todos os excluídos. Nas galileias da vida encontraremos o Senhor que buscamos “em carne e osso”, pois estamos caminhando com todos os desesperançados, dando-lhes chance de “sentar-se em nossas mesas”, sentir-se homens de corações vibrantes. É próprio de Lucas compreender que tudo isto só nos é acessível pela ação do Espírito Santo, e o mesmo nos adeja pela Oração. Jesus levou seus discípulos a um alto monte, só em Jesus compreenderemos a verdade plena, só no Espírito Santo testemunharemos que nossos pequenos atos de humanidade abrirão futuro para todos os homens, só na Oração constante e deste modo “botando o joelho no chão” concretizaremos um mundo solidário, um Brasil sem corruptos nem corruptores. ”Acompanhar é abrir-se à solidariedade entre os homens e mulheres, construir uma Igreja ‘em saída’, que saiba acolher, sustentar e praticar a misericórdia”( PONTES SIM, MUROS NÃO, Tema de Estudo de 2017). Para resgatar os cem anos das aparições da Mãe do Senhor em Fátima, e uma espiritualidade bem própria de um povo, retomemos: “eu vi a opressão do meu povo no Egito” (cf, Ex 3,7); “convertei-vos e crede na Boa Nova” (Mc 1,15); “se vossa justiça não for maior que a dos escribas e dos fariseus, não entrareis no Reino dos céus” (Mt 5,20). Para entrar nesta dinâmica é urgente passar quinze minutos, por dia, confrontando-se com os Mistérios Gozosos, Dolorosos, Gloriosos e Luminosos de nossa fé. Nosso Deus quer entrar na realidade humana, só alcançaremos o homem novo ultrapassando os desafios diários, e assim chegaremos à meta para qual somos chamados, e faremos isto comprometidos com a Igreja que nos lava nas águas do batismo e nos alimenta à Mesa Eucarística, e estimula a comunhão e a solidariedade. Pe. Neto SCEP Nordeste CM 509
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No silêncio e na oração Deus molda o nosso coração No livro 100 Cartas sobre a Oração, p. 94, o Pe. Caffarel nos diz: “Cristo está presente na criança como no maior místico. Mas a vida de Cristo, num e noutro, não está no mesmo grau de desenvolvimento. Se na alma do recém-batizado vibra já a oração de Cristo, no entanto só se encontra aí em germe, germe de fogo. É durante toda a existência, na medida de nossa cooperação, que ela se intensifica e, aos poucos, se apodera de todo o nosso ser.” Estas palavras do Pe. Caffarel nos levam a refletir e louvar a Deus por cada um(a) que abre o seu coração a Deus e se deixa interpelar pelo Senhor. Pelo seu olhar. E o olhar de amor do Senhor é irresistível. Embora ciente da sua fragilidade com receios de não saber corresponder a este amor tão grande, o coração balbucia uma resposta: “Aqui estou Senhor, que queres 8
que eu faça? Ensina-me, eu quero aprender.” Então silenciosamente, como o oleiro que trabalha sua obra, o Senhor vai moldando o coração que a Ele se entrega... dia a dia... passo a passo... e o medo dá lugar a outro sentimento: serenidade, paz, confiança. O artista é Deus, mas posso ser instrumento em suas mãos, posso ser o vaso que leva à humanidade o vinho do amor de Deus. Deixa-te tu também interpelar! A tanta sede no mundo, sede do amor de Deus! Venha unir-se a nós, seja também um intercessor! Testemunhos: Por ocasião do Encontro Nacional das ENS em Aparecida fiz minha inscrição como intercessora, e ao me inscrever pedi a Deus por meu filho que prestava vestibular de Medicina. No dia seguinte ainda lá no evento recebi uma grande graça, nosso CM 509
filho que já estava desistindo do vestibular de Medicina nos ligou dizendo que havia passado na prova, não tenho dúvidas de que foi um sinal! Mas o curioso é que depois disso muitas outras coisas não saíram como o planejado em nossas vidas, mas ser intercessora também me ensinou a confiar, que nós pedimos, mas só Ele sabe o que é melhor pra cada um de nós! Que Deus abençoe a cada um que se dedica de forma silenciosa pelo bem do irmão! Obrigado. Jane do Janio, Região Rio IV O amor contagia, a oração contagia. É o que sentimos sendo intercessores. E mais em uma linda página da nossa vida tivemos a oportunidade, no dia 26 de maio de 2017 no Santuário Nossa Senhora de Caravaggio, de nos unirmos pessoalmente à família dos intercessores que silenciosamente reza pelas intenções confiadas. A oração constrói pontes. Ser casal intercessor é nos abrir a um amor maior. Edna e Gilberto, CRR Paraná Norte Londrina-PR É com alegria que comunico o recebimento da Carta trimestral, e mais alegre ainda fico ao saber que com minhas orações posso ajudar os que precisam, mas percebo que muito mais ganho eu, por ter escolhido fazer parte do grupo de intercessores. Ressalto que as palavras de orientação e incentivo que vêm com a correspondência ajudam a fortalecer minhas orações. Suzana Vaz, Eq. N. S. de Lourdes Criciúma-SC A experiência de se colocar a serviço de Deus, através da oração, fortalece-nos na caminhada de casal cristão. Esta vivência na oração nos faz CM 509
experimentar o amor de Deus na dedicação e amor ao próximo. Por isso, ser da família dos intercessores é muito gratificante e nos faz amar mais. Stela Bourbon, Recife-PE Como AET no Setor de São José da Tapera e Pão de Açúcar, sempre tive o desejo de contribuir com as ENS, por meio de minhas orações, ou de modo concreto, como tal escolhi uma atitude de sacrifício pessoal, como o jejum. E, mais, uma regra de vida pessoal a exercitar neste dia. Assim seja, pelo bem espiritual das ENS. Ir. Olga H. de Souza, AL Na Carta de Chantilly, Pe. Caffarel alerta para um grande desafio às Equipes de Nossa Senhora: as pessoas fragilizadas pelas doenças ou pela morte de algum familiar. E através da intercessão eu participo do coração mesmo do Movimento das equipes colocando as intenções que me são apresentadas nas Missas que presido. Sinto-me agraciado com essa missão. Pe. Luilton Pouso, sdb Sei que minha oferta é como de alguém que oferece como ajuda a sua fatia de pão, mas existe uma multidão para saciar. Mas é a Deus que cabe o milagre, A mim cabe oferecer, colocar-me em suas mãos. Por amor aos meus irmãos eu te ofereço a minha vida. M.V.
Com carinho e oração. Goretti e Moacir CR Intercessores Super-Região 9
igreja católica
Amoris Laetitia Capítulo VII O capítulo sétimo da Exortação Apostólica Pós-Sinodal Amoris Laetitia, sobre o Amor na Família, continua a abordagem pastoral, iniciada no capítulo anterior. Este capítulo, intitulado “Reforçar a educação dos filhos”, do número 259 ao 290, afirma a responsabilidade inevitável dos pais na educação dos filhos e lembra que os “pais incidem sempre, para o bem ou para o mal, no desenvolvimento moral dos seus filhos” (n. 259). O capítulo está dividido em sete pontos, todos eles com aspectos bem precisos e práticos. 1. A pergunta que o Papa faz, Onde estão os filhos?, com o qual intitula este ponto, não se refere à questão física, mas onde se encontram em sentido existencial, onde estão posicionados “do ponto de suas convicções, dos seus objetivos, dos seus desejos, do seu projeto de vida” (n. 261). Por isso, a necessidade da presença e da vigilância, para que a educação leve à maturidade, ao reto juízo e à sensatez, que depende de uma “cadeia de elementos que sintetizam no íntimo da pessoa”, no centro de sua liberdade, e não de elementos quantitativos de crescimento, promovendo liberdades responsáveis (n. 262). 2. Para A formação ética dos filhos, os pais devem suscitar confiança nos filhos e “inspirar-lhes um respeito amoroso”, percebendo que 10
eles são importantes para eles. A tarefa educativa dos pais abrange a educação da vontade dos filhos; o desenvolvimento de hábitos bons e tendências afetivas para o bem; criar o desejo de uma boa convivência na sociedade; a formação moral, que “deveria realizar-se sempre com métodos ativos e com um diálogo educativo que integre a sensibilidade e a linguagem própria dos filhos” (n. 264), realizada de forma indutiva; criar o gosto pelo bem, com inclinação afetiva, radicada no coração; maturar hábitos, interiorizando os grandes valores, que se traduzam em comportamentos externos sadios e estáveis; construir a conduta moral por meio do fortalecimento da vontade e repetição de determinadas ações, “com repetição consciente, livre e elogiada de determinados comportamentos bons” (n. 266); cultivar a liberdade “através de propostas, motivações, aplicações práticas, estímulos, prêmios, exemplos, modelos, símbolos, reflexões, exortações, revisões de modo de agir e diálogos que ajudem as pessoas a desenvolver aqueles princípios interiores estáveis que movem a praticar o bem”, e que se transformem em virtude, que é uma convicção que se tornou princípio interior e estável do agir (n. 267). 3. A sanção adquire o valor de estímulo quando a criança e o adoCM 509
lescente se sensibilizam para se darem conta de que as más ações têm consequências, despertando a capacidade de “se colocar no lugar do outro e sentir pesar pelo seu sofrimento originado pelo mal que lhe fez”, orientando a pedir perdão e a reparar o mal causado (n. 268). A correção é um estímulo quando os pais reconhecem o esforço dos filhos, pois “uma criança corrigida com amor sente que foi levada em consideração, percebe que é alguém, dá-se conta que seus pais reconhecem as suas potencialidades” e seus pais não se deixaram levar pela ira e que não agem de forma “constantemente punitiva” (n. 269), e a disciplina é um “estímulo a ir sempre mais além”, evitando construir um mundo “à medida dos desejos do filho” e “crescer sem consciência de sua dignidade e de sua identidade singular e de seus direitos” (n. 270). 4. O Realismo paciente indica que o percurso natural da educação moral é dado por pequenos passos, que possam ser “compreendidos, aceitos e apreciados, e implicam uma renúncia proporcionada” (n. 270). A formação ética deve apresentar os valores como possibilidade viável e que podem ser realizados “de forma imperfeita e em diferentes graus” e só algumas pessoas conseguem cumpri-los perfeitamente (n. 272), apresentando-os pouco a pouco, de acordo com a idade dos filhos e as possibilidades pessoais de cada um, “sem pretender aplicar metodologias rígidas e imutáveis”, distinguindo entre “ato voluntário” e “ato livre” (n. 273). CM 509
5. A vida familiar como contexto educativo afirma a família como escola dos valores humanos, onde se aprende o bom uso da liberdade; a discernir as mensagens dos meios de comunicação social; os apelos da era tecnológica, superando a ansiedade e a pressa que lhe são características; a ter paciência e não o “tudo e imediatamente” e a evitar a intoxicação tecnológica; como o lugar da socialização primária, pois é o lugar onde as crianças aprendem a relacionar-se com o outro, a escutar, partilhar, suportar, respeitar, ajudar e conviver, com abertura para o mundo e a sociedade, rompendo o “egoísmo mortífero” (n. 276); repensar os hábitos de consumo, cuidando juntos da “casa comum” e promovendo o princípio da comunhão e o princípio da fecundidade (n. 277); tornar educativo os momentos difíceis e duros da vida familiar. É preciso incentivar o diálogo entre pais e filhos, não permitindo que as tecnologias de comunicação e distração atrapalhem a convivência familiar, superando o “autismo tecnológico” (n. 278). Também reavivar a aliança entre a família e a comunidade cristã, destacando a importância das escolas católicas, que têm a missão de “ajudar os alunos a crescer como adultos maduros” (n. 279). 6. A educação sexual positiva e prudente é necessária, sem, contudo, empobrecer a sexualidade, além de respeitar a fase – a idade e a capacidade das crianças e dos jovens – para dar informações, e transmitir um são pudor. Deve evitar a agressividade narcisista, de tornar o outro objeto de experiências 11
e que a “linguagem do corpo requer uma aprendizagem paciente que permita integrar e educar os próprios desejos em ordem a uma entrega de verdade” ao outro (n. 284), aceitando o próprio corpo e apreciando-o como foi criado, na sua masculinidade ou feminilidade (n. 285). 7. O capítulo termina com o Transmitir a fé: “a educação dos filhos deve estar marcada por um percurso de transmissão da fé”, dificultado pelo estilo de vida de hoje. Entretanto, a família deve ser o “lugar onde se ensina a perce-
ber as razões e a beleza da fé, a rezar e a servir o próximo” (n. 287). O exemplo dos pais é fundamental: “É fundamental que os filhos vejam de maneira concreta que, para os seus pais, a oração é realmente importante” (n. 289). É assim que a família tornar-se-á evangelizadora e missionária. Pe. Geraldo Luiz Borges Hackmann Setor E, Porto Alegre-RS
Palavra do Papa
51o DIA MUNDIAL DAS COMUNICAÇÕES SOCIAIS O tema da mensagem do Papa para o 51o Dia Mundial das Comunicações Sociais em 28 de maio foi: “Não tenhas medo, que Eu estou contigo. Comunicar esperança e confiança no nosso tempo”. Com este tema Papa Francisco propõe um estilo “aberto e criativo”, próprio dele, para comunicar a esperança. Por isso, encoraja todos os que trabalham neste campo a comunicar de modo construtivo promovendo uma cultura do encontro. O Santo Padre ressalta: “O protagonista da notícia não pode ser o mal – que nos leva à apatia, ao desespero e a anestesiar a consciência –, mas a solução dos problemas, com um estilo aberto e criativo... Em um siste12
ma de comunicação onde vigora a lógica de que uma notícia boa não desperta a atenção e, por conseguinte, não se torna notícia, e onde o drama do sofrimento e o mistério do mal facilmente se tornam espetáculo, somos tentados a anestesiar a consciência ou a cair no desespero”. A realidade não tem um significado unívoco, afirma o Papa, tudo depende do modo com que a encaramos. Portanto, o ponto de partida ideal para se encarar a realidade, é a “Boa Nova por excelência”, ou seja, o Evangelho de Jesus Cristo. “Esta boa notícia comporta sofrimento, porque o sofrimento é vivido num quadro mais amplo, como parte integrante do amor de Cristo ao Pai CM 509
e à humanidade”. Ressaltou ainda o Papa Francisco que os “cristãos sempre têm a opção de repassar ou não a má informação que leva à difamação e ao boato”. Logo após a peregrinação das Equipes de Nossa Senhora a Roma em 1970, Pe. Caffarel lembrou os equipistas da missão deixada pelo então Papa Paulo VI de não ser destinatários da mensagem da espiritualidade conjugal, mas sim mensageiros (Centelhas de Sua Mensagem, p. 121): “Paulo VI acaba de escolher as Equipes de Nossa Senhora para fazer chegar às cinco partes do mundo, a todos os cônjuges que ambicionam que seu matrimônio seja bem-sucedido, que desejam crescer no amor, buscar a Deus juntos os dois, marido e mulher, santificarem-se não em paralelo com sua vida conjugal e familiar, mas no e pelo matrimônio, formar filhos de Deus, uma mensagem de uma extraordinária riqueza doutrinal e espiritual” Continuou ainda Padre Caffarel: “Os mensageiros necessitam de uma imaginação com talento de inventor, capaz de descobrir as mil maneiras, as mil ocasiões de transmitir a todos, tanto aos casais jovens como aos já mais antigos, por todos os meios modernos e variados de difusão”. Desta forma é possível percebermos o peso da responsabilidade que recai sobre as Equipes de Nossa Senhora quando Papa Paulo VI nos pede para levarmos a espiritualidade conjugal aos demais casais do mundo, até mesmo aos não cristãos, quando Pe. Caffarel aceita essa missão nos pedindo quase que CM 509
profeticamente que utilizemos “mil maneiras, mil ocasiões... por todos os meios modernos e variados de difusão” (lembremos hoje da facilidade e rapidez da informação atual, inimaginável 45 anos atrás) e quando o Papa Francisco nos lembra da nossa reponsabilidade com os meios de comunicação que dispomos. Assim fica para nossa reflexão qual nossa atitude ante esses três pedidos que recebemos, qual testemunho passamos pelas redes sociais e grupos de comunicação? Finalizamos com as palavras de Paulo VI: “Vocês têm que realizar grandes coisas”. Mãos à obra! Mas também, e antes de tudo, comecemos por rezar, lembrando as palavras de Cristo: “sem mim, nada podeis”, e do Papa Francisco: “Deus se fez solidário com toda a situação humana, revelando que não estamos sozinhos, porque temos um Pai que nunca esquece seus filhos”. Adaptado da mensagem do Papa Francisco em 28 de maio de 2017 para o Dia Mundial das Comunicações Sociais por
Cristiane e Brito, CR Comunicação Super-Região 13
O PADRE,
ULTRAPASSANDO CULTURAS... Sou Josimar Ramos Marinho, oriundo da etnia tukano, tronco dos aruakes, localizada no noroeste do estado do Amazonas, na fronteira do Brasil com a Colômbia. Nascido na comunidade de Barreira Alta no rio Tiquié. Após a vida étnica de comunidade, tendo feito os estudos, inclusive a formação de vida seminarística, ordenei-me sacerdote diocesano da Diocese de São Gabriel da Cachoeira, na paróquia de origem São João Bosco do distrito de Pari Cachoeira. Tenho 22 anos de vida sacerdotal, atuo na Área Missionária Santa Maria Goretti da Arquidiocese, na Zona Leste da cidade de Manaus, Amazonas. Imaginem um indígena, que lutou para ser sacerdote, atuar na zona mais diversificada e populosa na grande metrópole da cidade de Manaus. Fui acolhido pelo Arcebispo D. Sérgio Castriani, e por isso não medi esforços para adaptação e coragem para assumir a missão evangelizadora neste contexto cultural e social, servindo a Igreja com alegria e dedicação, fazendo comunhão com o clero local. Antes deste significativo processo tive o conhecimento do Movimento das Equipes de Nossa Senhora. Neste retorno para a capital, integrei-me ao serviço deste Movimento. Nestes dias de vida, encontro-me feliz no encontro de Conselheiros Espirituais da Província Norte, na Diocese de Castanhal-Pará. Fazendo parte do Movimento, tive a oportunidade de pregar dois retiros em 2011, vivendo momentos de grande profundidade espiritual, reflexão e conhecimento, que marcou na fé e na vida dos casais equipistas, que até no presente revigora, a grata formação de fé daqueles retiros. A mim especialmente enriqueceu na reflexão e na oração de compartilhar a verdade dos ensinamentos de Jesus. Atualmente sou SCE da equipe 03, Nossa Senhora da Esperança, setor B, e a experiência de acompanhar a equipe, pelo testemunho de vida na pertença a este serviço, confirma a fé e perseverança da vida conjugal dos casais, e da mesma forma a minha fé e a perseverança para a minha vida sacerdotal. Cada encontro da equipe manifesta o desejo de superar os desafios e renovar o coração na confiança em Jesus, e, em união com os membros, construir a fidelidade e discernimento na oração que sustenta a vivencia matrimonial no cotidiano. Na imênsa Amazônia, revitaliza sob a infusão do Espírito Santo a Espiritualidade, o Carisma, a Mística, através do testemunho dos casais, esta vivência do seguimento a Jesus na proteção de Nossa Senhora que ultrapasa os territórios, transforma as culturas, constrói esperanças na vida cristã das famílias formando um corpo santificante e santificador da nossa Igreja Católica. Pe. Msc Josimar Ramos Marinho
Eq.03 - N. S. da Esperança Castanhal-PA
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Assembleia Pastoral Familiar A Coordenação Nacional da Pastoral Familiar esteve reunida nos dias 25 e 26 de maio para a 41o Assembleia Geral Ordinária em Aparecida (SP) com a presença dos coordenadores regionais, do coordenador nacional e os representantes dos movimentos ligados à família. As Equipes de Nossa Senhora foram representadas pelo Casal Responsável pela Comunicação Externa, Cristiane e Brito. Estavam presentes os casais equipistas que também são Coordenadores Regionais da Pastoral Familiar, Adriana e Fabrício e o Frei Faustino do Setor de Manaus, Luciana e Carvalho do Setor de Belém, Neiva e João Henrique do Setor de Porto Alegre e Osmarina e Toninho do Setor de Santo André. (foto - alto). A Assembleia foi aberta pelo Padre Jorge Filho, Assessor Nacional da Pastoral Familiar, dando boas-vindas a todos, e ressaltou a importância do trabalho dos agentes de pastoral, mas também lembrou os desafios ainda a vencer, como o fato de 30% das dioceses do Brasil ainda não terem a Pastoral Familiar implantada plenamente. Ressaltou a importância do Instituto Nacional da Pastoral Familiar, INAPAF, responsável pela formação dos agentes, agora com uma nova equipe pedagógica, e citou as Equipes de Nossa Senhora que também se preocupam com a formação dos seus membros. Dom João Bosco, Bispo de Osasco e Referência Nacional da Pastoral Familiar, falou da importância desta CM 509
Assembleia estar presente na casa de Maria no ano em que se comemoram os 300 anos da imagem de Aparecida e 10 anos do CELAN. Lembrou da Amoris Laetitia que deve iluminar as famílias e que a missão da Pastoral Familiar é iluminar e não brilhar, pois o brilho ofusca, o que realmente importa são as boas obras da Igreja com a presença viva de Jesus sacramental. Dom João Bosco também lembrou do exemplo do Papa Francisco de sair ao encontro dos fiéis, de modo que a Igreja deve levar consolo aos que necessitam e não ficar esperando que venham até ela pedir ajuda. Esse apelo também se aplica para nós equipistas, pois é conhecido por todos o carinho de Padre Caffarel pelo trabalho pastoral, sempre incentivando os equipistas para se engajarem em suas Paróquias nessa missão (A Missão do Casal Cristão, p. 150 a 155). Esta Assembleia ainda teve o caráter especial de ser eletiva, já que o casal coordenador nacional Verônica e Roque deixou a missão, sendo que agora o casal Katia e Luiz dará continuidade aos trabalhos, a quem desejamos boa sorte e que contem sempre com nossas orações e apoio. Cristiane e Brito CR Comunicação Super-Região 15
Pensador e Doutor da Igreja 13/11/0354 - 28/08/0430
A medida do amor é amar sem medida. O orgulho é a fonte de todas as fraquezas, porque é a fonte de todos os vícios. Não basta fazer coisas boas – é preciso fazê-las bem. Não há lugar para a sabedoria onde não há paciência. Creio para compreender, e compreendo para crer melhor. Conhece-te, aceita-te, supera-te. Se queres conhecer uma pessoa, não lhe perguntes o que pensa, mas sim o que ela ama. Sê humilde para evitar o orgulho, mas voa alto para alcançar a sabedoria. Onde não há caridade não pode haver justiça. Nas coisas necessárias, a unidade; nas duvidosas, a liberdade; aquele que tem caridade no coração tem sempre qualquer coisa para dar. O supérfluo dos ricos é propriedade dos pobres. A soberba gera divisão. A caridade, a comunhão. Só o que faz bem ao homem pode fazê-lo feliz. A busca de Deus é a busca da alegria. O encontro com Deus é a própria alegria. Com a corrupção morre o corpo, com a impiedade morre a alma. Não há doente mais incurável do que aquele que não reconhece a sua doença. Quem é bom, é livre, ainda que seja escravo. Quem é mau é escravo, ainda que seja livre. O que é o tempo? Quando quero explicá-lo não acho explicação. Se o passado é o que eu, do presente, lembro, e o futuro é o que eu, do presente, antecipo, não seria mais certo dizer que o tempo é só o presente? Mas quanto dura o presente? As pessoas viajam para admirar a altura das montanhas, as imensas ondas dos mares, o longo percurso dos rios, o vasto domínio do oceano, o movimento circular das estrelas, e, no entanto, elas passam por si mesmas sem se admirarem. Salma e Paulo Equipe Carta Mensal Frei Arthur SCEP LESTE
Agostinho de Hipona por Simone Martini - 1320
Santo Agostinho de Hipona
vida no movimento
Super-Região Brasil I Encontro Nacional de Novos Responsáveis Dos dias 21 a 23 de abril realizamos o 1o Encontro Nacional de Novos Responsáveis, em Itaici-SP. Todos os Casais Responsáveis de Setor e Casais Responsáveis de Região que tomaram posse na missão no segundo semestre do ano anterior participaram. A Super-Região Brasil acolheu 128 casais, vindos de todas as Províncias do Brasil. O objetivo deste encontro é aprofundar a formação dos novos responsáveis, para que possam melhor cumprir sua missão. Por esse motivo, este encontro acontecerá todos os anos, seguindo a mesma regra de participação dos novos. Pelas avaliações recolhidas ao final do encontro, e após a compilação e análise, verificamos que foram muito bem avaliadas, com cerca de 90% de satisfação sobre os temas abordados, a formação, a dinâmica do evento e a Liturgia. Cabe ressaltar que, mesmo antes de ler as avaliações, percebíamos nos rostos sorridentes e nos olhos brilhantes dos casais participantes a alegria e o agradecimento de estar ali. Também destacamos o grau de unidade, apesar da diversidade, de cada região geográfica deste grande país continente que é o Brasil. Isso nos agradou muito, pois, apesar da quantidade, não perdemos a qualidade e o foco na essência do nosso Movimento. Entendemos que a formação é essencial para a manutenção da unidade. E formar é evangelizar, pois o que buscamos é “a santidade dos casais, nem mais nem menos”, como nos disse o Padre Caffarel na primeira carta escrita a Nanci e Pedro Moncau, ainda em 1949. Estamos muito gratos por mais este momento vivenciado para o enriquecimento do nosso Movimento no Brasil. Hermelinda e Arturo CR Super-Região CM 509
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FLAGRANTES DO 1O ENNR
Província Norte
Província Centro-Oeste
Província Sul I
Província Sul III
Lavagem das mãos
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Província Nordeste
Província Leste
Província Sul II
Plenário pós-grupo
Convivência
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Província
NORTE
UMA PONTE CHAMADA FORMAÇÃO SETOR ITACOATIARA Aconteceu nos dias 29 e 30 de abril de 2017 a primeira Sessão de Formação Nível III, no Setor Itacoatiara, Região Norte I. Foi com muita alegria que o Setor se preparou para receber pela primeira vez essa formação e também o Casal Responsável da Super-Região Brasil. Tudo aconteceu num clima de alegria e fraternidade, com a presença de 31 casais do Setor Itacoatiara. Foram dois dias de formação, troca de experiências e ajuda mútua, quando os participantes tiveram a oportunidade de conhecer mais o Movimento, sua estrutura, sua história e sua pedagogia, e assim reforçar seu espírito de pertença às Equipes de Nossa Senhora. “Um movimento vivo é um movimento que está em construção a cada dia, graças à ação de cada um de seus membros. Cada um, na obra, assume uma responsabilidade que lhe é própria, segundo suas atitudes particulares, seus recursos, seu tempo, sua generosidade. Um movimento declina para a morte quando seus membros deixam a mentalidade de construtores para assumirem uma mentalidade de inquilinos” (Pe. Caffarel, Centelha de sua Mensagem, p.75). “Eis que venho fazer, com prazer, a vossa vontade, Senhor” (Sl 39, 8). Marilena e Jesus CRP Norte CM 509
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Província
NORDESTE
Encontro de Equipes Novas na Região Sergipe Estamos há dois anos no Movimento das Equipes de Nossa Senhora, somos CRE da Equipe Nossa Senhora da Luz, Setor A Aracaju, e tivemos a oportunidade de participar do EEN, nos dias 25 e 26 de março de 2017, pois já finalizamos a primeira etapa da Pilotagem e faltava este fechamento e a renovação do nosso sim a este belo Movimento. Foi um final de semana de muita aprendizagem, cada momento com seu significado e importância. Em cada palestra, íamos conhecendo mais o Movimento e amando-o ainda mais, fortalecendo o compromisso com o mesmo e sentindo o chamado mais forte 20
de Deus para sermos equipistas. Percebemos o zelo e a organização dos casais responsáveis por este encontro em cada detalhe: acolhimento, sorrisos, dinâmicas, palavras, abraços, era tudo muito singelo e de coração. A presença dos padres com suas palestras e palavras, inspiradas pelo Espírito Santo, foi um estímulo para nossa vida naquele momento, sendo semente que frutificará na nossa caminhada. Aprendemos muito, e principalmente que fazer parte das Equipes de Nossa Senhora é opção nossa, para dizer sim ao chamado de Deus. Quando aceitamos este chamado, devemos nos CM 509
comprometer com o que pede o Movimento, cada encontro realizado, cada estudo feito, cada oração conjugal, meditação da Palavra, ou seja, a realização dos PCE nos proporciona um crescimento espiritual e conjugal. Realizando tudo isto, estamos colocando Deus no centro da nossa família, e, sendo assim, tudo se encaminha. Participar do EEN é uma riqueza, pois conhecemos outros casais, outras histórias e nos aprofundamos na beleza do Movimento. Momento de despertar para o sentido verdadeiro do Movimento e perceber que somos chamados a fazer a diferença em qualquer ambiente que estivermos, sendo luz para outras famílias. Nosso compromisso vai além do que imaginamos, pois Deus escolheu a família para gerar Seu Filho, sendo esta a coisa mais bela que o próprio Deus criou. Nossa responsabilidade é grande, pois devemos mostrar para o mundo que o nosso Deus maravilhoso é o centro do nosso lar.
Província
É tempo de despertar e cultivar a família, deixando de lado o comodismo e, verdadeiramente, fazer valer a pena ser equipista, aproveitando a vida, cuidando e educando os filhos, nos tornando casais cada vez mais inteligentes. Este EEN foi inspirado para nos proporcionar um mergulho neste Movimento. Portanto, deixamos aqui nossa mensagem para os casais que participarão desta experiência: casais, busquem crescer na oração e vivam verdadeiramente o que pede o Movimento das ENS, assim realizaremos o sonho de Deus e mostraremos que é maravilhoso ser FAMÍLIA! Obrigada, Deus, por ter inspirado Padre Henri Caffarel para dar o pontapé inicial para fundar este Movimento divino que proporciona o crescimento da família, construindo um mundo sonhado por Deus! Jislânia e Antônio Junior Eq. N. S. da Luz Aracaju-Se
CENTRO-OESTE
EEN GOIÂNIA Aconteceu nos dias 6 e 7 de maio, no Convento das Irmãs Franciscanas dos Pobres, o 8o Encontro de Equipes Novas das Regiões Goiás Sul e Goiás Centro. Participaram de forma muito ativa 37 novos casais, os formadores, os casais dos Setores A e B de Goiânia, o CRR e o Casal Provincial. CM 509
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Os casais foram acolhidos com uma equipe de música e o abraço caloroso dos CRS e demais organizadores, deixando todos muito alegres, descontraídos e felizes para o que viria depois. Desde o primeiro módulo, houve sintonia, receptividade, atenção e interação com os formadores. A maior parte são casais jovens que demonstraram muita energia e também muita bagagem espiritual, tendo por base as respostas dadas após a apresentação dos módulos e as reflexões em grupo. A cada módulo o contentamento era percebido! A forma descontraída e as dramatizações foram essenciais para que pudessem extrair de cada palestra a essência e perceberem a necessidade de se abrirem mais às ENS que acrescenta tanto na vida dos casais. Após tanta riqueza e alegria demonstrada pelos participantes, tivemos o ápice do encontro com a Celebração Eucarística. A celebração do Compromisso ocorreu ao final da Santa Missa e foi feita de forma espetacular pelo SCER Pe. João Batista. Neste momento a emoção tomou conta dos casais... Foi um encontro magnífico, que temos certeza ficará para sempre guardado na memória daqueles casais. Na verdade, eles reconheceram a voz do Bom Pastor (Jo 10 1-18) e se comprometeram com o Movimento. O poderoso fez em nós maravilhas, e Santo é o seu nome! Débora e Marquinho CRR Goiás Centro 22
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Província
LESTE
Encontro de Equipistas Novos No final de semana dos dias 25 e 26 de março, aconteceu o EEN (Encontro de Equipes Novas), no Centro de Formação e Espiritualidade Cabriniano – CEFEC, do qual tivemos a graça de participar. Apesar de já termos alguns bons anos como equipistas, a nossa primeira equipe se desfez em 2008, pouco mais de um ano após termos terminado a nossa Pilotagem. Há exatos 3 anos, em abril de 2014, tivemos a felicidade de entrar na Equipe 10 do Setor E, onde começamos uma repilotagem. Foi como fechamento deste capítulo que recebemos a carta convite para estarmos lá no EEN. Podemos afirmar a vocês que não poderia existir final de semana melhor ou mais certo para estarmos lá. Estávamos até com alguns “problemas” em casa e ficamos na dúvida se de fato iríamos ou não. Mas já tínhamos assumido esse compromisso e o Espírito Santo, agindo através do nosso Casal Setor, não nos deixou desistir. Foi especial! Voltamos mais que renovados na certeza do SIM que estávamos dando, e pela graça de participarmos deste belíssimo Movimento, podemos falar: “SIM, SOMOS EQUIPISTAS”. Éramos poucos casais, talvez uns 10 no total, dos CM 509
quais 6 faziam parte de uma mesma equipe e os demais, como nós, participando de equipes já estabelecidas. Ali, não só consolidamos nossa Pilotagem, mas criamos novos casais amigos a cada apresentação, reunião e plenária, enriquecidas com sinceros testemunhos, nos arrastando de vez para este lindo Movimento. Os casais formadores estavam lá para nos mostrar o que nos guia, para onde vamos e o que levamos conosco, prontos a tirar todas as nossas dúvidas, e nos mostrar a beleza e riqueza do Movimento. Foi um momento único de reciclagem e muito aprendizado. De forma mais especial ainda pudemos conhecer em cada detalhe a beleza da criação do Movimento. A muitos temos que dar nosso “muito obrigado”: a Deus, ao Padre Caffarel, aos Casais Formadores e a todos os Casais Equipistas que, assim como nós, carregam a alegria do “SIM, eu quero fazer parte das ENS”. Um forte abraço e nosso muito obrigado por esta maravilhosa oportunidade e presente. Paula e Rogério Eq. 10 - Setor E Rio de Janeiro-RJ 23
Província
SUL I
Peregrinação a Aparecida
Em comemoração aos 67 anos do Movimento das Equipes de Nossa Senhora no Brasil a Província Sul I promoveu uma peregrinação a Aparecida no dia 20 de maio que contou com a participação de 1.500 equipistas com 15 SCE concelebrando uma emocionante missa na Basílica. Sandra e Valdir CRP Sul I 24
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PROVÍNCIA
SUL II
FORMAÇÃO PERMANENTE NOVO FÔLEGO Nos dias 20 e 21 de maio de 2017, a Região SP/Nordeste promoveu a Formação Permanente da etapa do “Novo Fôlego”, muito providencial para a circunstância de casais acomodados em sua rotina e que se tornam incapazes de sair da letargia habitual. Às vezes é necessário voltar às fontes de seu compromisso, para inovar e encher de energia os casais que se encontram desmotivados e acomodados. Nestes dois dias, os 36 casais, além da formação oferecida, reuniram-se em grupos, proporcionando uma troca de experiência e fortalecendo a fé cristã. O encerramento foi com uma Celebração Eucarística, presidida pelo SCE. Com esta iniciativa de formação, o Movimento das ENS deu um sinal poderoso de vitalidade e compromisso dos equipistas participantes. Lúcia e Rubson Setor B -Ribeirão Preto-SP Região SP/Nordeste CM 509
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Prov íncia
SUL iii
Formação Nível III Região Paraná Sul Nossa Região viveu, nos dias 5, 6 e 7 de Maio de 2017, no Convento São Boa Ventura, em Campo Largo (PR), momentos de grande alegria e certeza de que o Movimento das Equipes de Nossa Senhora sabe caminhar, quando se ocupa em formar casais cristãos aptos a viver a Missão a eles confiada. Com alegria acolhemos Hermelinda e Arturo, CRSB e Adriana e Hudson, CRP que apresentaram os temas previstos para a Formação Nível III, de modo aprofundado, porém em linguagem simples e acessível, onde os 37 casais presentes puderam enriquecer seus conhecimentos e a sua vivência de equipistas, escutando... convivendo... e sanando dúvidas. A avaliação foi unânime em classificar tudo como ótimo; porém, as falas de ambos os casais receberam a excelência! Queremos partilhar o nosso sentimento de alegria por celebrar a UNIDADE do Movimento e lembrar que as Formações por ele disponibilizadas são únicas, e de uma riqueza que não se encontra pelas “esquinas da vida”; contudo estão disponíveis, simplesmente aguardando a nossa “adesão”, sem desculpas ou meias-verdades, mas com um “SIM” firme e decidido, de quem realmente conhece o seu valor. Florinda e Celso CRR - Região Paraná Sul-PR 26
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EEN - VIAMÃO / RS II Queridos irmãos equipistas, somos da Equipe Nossa Senhora do Rosário e queremos testemunhar o que foi para nós o EEN, já que todos os casais da nossa equipe estavam presentes. O encontro nos fez refletir sobre o nosso compromisso como equipistas e os deveres que temos que colocar em prática em nosso dia a dia. Nos fez crescer como cristãos equipistas, conhecendo passo a passo toda estrutura do Movimento, nos apresentando alguns de seus documentos pelos quais tivemos a oportunidade de aprofundar nossos conhecimentos e compreender melhor o significado de cada parte da Reunião de Equipe e como devemos realizá-la. Dando ênfase aos Pontos Concretos de Esforço, como reforço ao CM 509
que vimos na Pilotagem, percebemos a real importância e o porquê de cada um deles. Também ficou claro que se os praticarmos, fortalecemos ainda mais os laços de nossa equipe com o Movimento. A oportunidade de poder vivenciar e realizar o Dever de Sentar-se durante o encontro também foi muito significativo, pois é um dos PCE em que alguns casais ainda têm muita dificuldade em fazer. Finalizamos deixando o nosso muito obrigado aos Organizadores do Encontro, a Equipe Formadora, desde a acolhida, as refeições, as orações e as palestras, sentimos que tudo foi preparado com muito amor, dedicação e carinho. Eq.14 - N. S. do Rosário Setor Litoral - Região RS II Capão da Canoa-RS
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raízes do movimento
Padre Caffarel e a Oração Maria Carla e Carlo Volpini CR ERI 2006-2012* mos que Deus nos espera a cada momento. A cada momento de nossa vida, Deus nos espera, a cada momento de nosso dia. Essa certeza deve acompanhar-nos permanentemente e deve nos levar a viver nossos momentos de oração com mais simplicidade e mais alegria. Como não ir com serenidade ao encontro dAquele que nos espera com paciência, com tranqüilidade, com serenidade? Como não estarmos prontos para Lhe falar, para Lhe desvendar e para Lhe confiar todo o nosso ser? Ele está aí, esperando, simplesmente para nos acolher com amor. Nossa “vida” se desenrola na “espera”, na esperança e na fé de que aquilo que esperamos em nossos projetos vai se realizar. A fé também é uma grande espera, espera do Senhor e de seu Reino que vem. Jesus, em sua vida humana, preencheu continuamente a espera dos outros: Ele devolveu a esperança, fez renascer a confiança, curou as feridas, amou. Padre Caffarel nos lembra: “Você é esperado por Deus. Ele está aí para lhe dar nova esperança, para lhe dar confiança, para curar suas feridas, para preencher seus vazios”. E a oração torna-se vida.
Conhecemos a importância que Padre Caffarel atribuía à oração. Consagrou toda a sua vida a ela. Ensinou-nos a nos aproximar dela com amor. Sempre enfatizou a necessidade desse encontro com o Senhor. Foi esta atenção para com a oração que o levou a entregar a direção do Movimento das Equipes de Nossa Senhora, para consagrar totalmente seus últimos anos a este tempo tão forte e fundamental da vida cristã, em Troussures. Aprender a orar, saber orar, fazer de nossa vida uma oração, aí está com certeza um objetivo para o nosso crescimento. Pois sabemos que é ali, nesse momento de encontro misterioso e intenso com o Senhor, que nossa fé acontece. Há um aspecto que Padre Caffarel pôs em evidência numa de suas cartas, que permite dar-se um sentido renovado à oração e de aproximar-se de Deus com uma confiança toda especial. “Você é esperado por Deus!”, lembrava-nos Pe. Caffarel. Sabe-
Livros sobre a oração, escritos pelo Pe. Caffarel e disponíveis no site ENS (ens.org.br)
* EDITORIAL Boletim dos Amigos do Pe. Caffarel – n 28
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Colaboração Maria Regina e Carlos Eduardo Eq. N. S. do Rosário Piracicaba-SP CM 509
testemunho
CRESCER NO AMOR Falar do projeto “Crescer no Amor” é como falar de um filho gerado, esperado e amado. Quando iniciamos o projeto tínhamos ansiedades, expectativas e muita vontade de ver brotar a semente do matrimônio. Desde a primeira reunião nos apaixonamos ao ver a necessidade e a vontade de cada casal. Hoje, ao chegarmos à Celebração do matrimônio de dois casais “Crescer no Amor”, sentimos um amor muito intenso, sentimentos de realização e dever cumprido. Como nos abastecemos mensalmente em nossas reuniões de equipes. Quanta bagagem adquirimos. E como é importante para cada um de nós estarmos dispostos a evangelizar. Nesse momento nosso coração se enche de alegria e realização. Só temos uma grande certeza nesse grandioso momento. “Ide pelo mundo, pregai o Evangelho a toda criatura” (Mc 16,15). Ione e Toninho Eq. N. S. da Abadia Itarumã-GO
Muitos não sabem o poder que uma palavra bem dita tem! Testemunhar sobre o significado do “Crescer no Amor” no nosso matrimônio é a possibilidade que temos de passar pela vida de outras pessoas e fazer a diferença. O “Crescer no Amor” surgiu na nossa vida num momento muito delicado, complicado, difícil e penoso. O momento mais difícil da minha vida até hoje, e infelizmente ainda não me sinto a vontade para contar exatamente o que aconteceu. No auge deste sofrimento, a única coisa de que eu precisava era de alguém pra compartilhar. Minha família não pôde me ajudar porque moram em outra cidade. Aqui onde moramos temos um ao outro e nossos poucos amigos, os quais infelizmente não pude contar com o apoio. Muitos não sabem o poder que uma palavra bem dita tem. E palavras bem ditas ou apenas um ouvido eram tudo que eu precisava. Com o tempo eu fui espremendo aquele sofrimento dentro de mim. Tive que buscar ajuda profissional, fiz terapias e fui diagnosticada com depressão aos 25 anos de idade. E nessa época o “Crescer no Amor” aconteceu. CM 509
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Nosso primeiro encontro passou-se no dia 5 de março de 2016, e foi neste dia que a nossa vida mudou, para sempre. Algumas horas antes da reunião, meu esposo e eu tínhamos decidido nos separar. O convívio estava cada vez mais difícil, estávamos esgotados. Tentamos incessantemente ligar para um dos casais que coordenavam nosso grupo para dizer que não íamos, mas por algum motivo a ligação não completava. Então, resolvemos ir até lá para dizer isso pessoalmente. Quando chegamos na residência de um dos casais integrantes do grupo, onde a reunião aconteceria, ficamos com vergonha de dizer a todos que não íamos mais participar, daí, em vez disso, nos sentamos e ficamos. Nossos coordenadores decidiram que nas cinco primeiras reuniões eles convidariam um casal equipista para nos auxiliar durante os estudos dos temas propostos e também compartilhar experiências conosco. Naquele dia, o casal convidado era Ione e Toninho. Naquela noite eu estava me sentindo a pior dos seres humanos, afinal, meu casamento estava acabado. Todos que lá estavam, nos disseram tantas palavras bem ditas, tanta direção nos apontaram. No fim da reunião quando meu esposo e eu entramos no carro decidimos que não íamos mais nos separar. 30
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Ele me levou até uma praça bem tranquila da cidade, pois tínhamos visita em casa, e lá falamos tudo que estava guardado em nosso coração e descartamos a possibilidade da separação. Desde então meu matrimônio é uma bênção. Eu sou outra pessoa, meu esposo agora sabe,o que é ser um marido. Desde que entrei para o grupo imagino quantos casais estão por aí gritando socorro como eu gritei, quantos está agindo de forma errada, cada um na sua razão achando que está fazendo a coisa certa sem saber o quanto uma experiência dessas pode ajudar. Acredito que equipistas, não alguns, mas todos, têm bagagem suficiente para auxiliar esses casais, e dar a eles uma direção. “Crescer no Amor” restaurou meu casamento, e ainda digo que “restaurar” não é a expressão correta. O meu casamento estava destruído, passou uma bola de demolição na nossa vida que destruiu tudo que havíamos construído ao longo de oito anos. Sofremos muito, mas se sofremos foi porque amamos, afinal, o amor nada mais é do que “sofrer”. É claro que vivemos mais felizes QUANDO amamos, mas sofremos PORQUE amamos. Deus seja louvado no momento em que ele usou essas pessoas para nos dizer palavras BEM DITAS. Deus seja louvado, porque através de pessoas maravilhosas pudemos nos tornar melhores como seres humanos. No dia 15 de fevereiro nos casamos diante do Santíssimo. Como se o tempo não houvesse passado, como se tivéssemos acabado de nos conhecer: as mãos suaram, as pernas tremeram, e a ansiedade da espera de um novo começo tomou conta de nós. Esquecemos tudo que nos fez mal. Toda dor se foi quando nos olhamos naturalmente. Meu diminuto léxico não consegue (nem de longe) simbolizar ou ao menos enunciar minha gratidão a todos os nossos AMIGOS do grupo de casais “Crescer no Amor” que compartilharam experiências conosco e aprenderam com elas, simultaneamente. Começamos a experimentar na carne o sabor, o calor de tudo aquilo que verdadeiramente foi tocado pela misericórdia. Foi uma experiência tão sagrada, que não merece ser contada de qualquer jeito. E hoje quem sabe, através desse esboço chegar na vida de alguns, e que nossa experiência possa ser o sopro para aqueles que esperam viver a partilha do matrimônio A gente cresceu! Ludymila e Neto Itarumã-Go CM 509
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Uma equipe distante O convite feito pelo CRR para pilotarmos uma equipe distante de Gramado-RS I foi um presente que recebemos de Deus. No início ficamos um pouco apreensivos, a distância, o inverno e a neblina preocupavam. Porém já na 1a reunião num dia muito frio fomos tomados por um calor humano que ao mesmo tempo muito nos aquecia e acolhia. Ao ver o entusiasmo e o comprometimento de todos os casais e a sede pós Experiência Comunitária em saber mais sobre as ENS nos tirou qualquer dúvida que tivéssemos. E nossa resposta ao questionamento estava no Evangelho de Marcos 16,15: “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o Evangelho a toda criatura”. A cada reunião as descobertas e a amizade que crescia faziam com que o espírito da Mística e Carisma do Movimento fosse aos poucos entendido e absorvido por todos. Junto ao seu 32
SCE encontramos nesta equipe casais missionários e evangelizadores, pois seus trabalhos em comunidade já vêm de muito tempo, cada qual com sua missão na Igreja. Contudo temos a certeza de que o Movimento das ENS trouxe a estes casais a alegria do amor, a busca da santidade através da Espiritualidade Conjugal. Rogamos a Deus e à Virgem de Guadalupe para que eles cresçam em sabedoria, amor e confiança nas Atitudes de Vida e nos PCE que nosso Movimento nos propõe para que a cada dia possam ser como nos pede o Servo de Deus Henri Caffarel: “Casais buscadores de Deus.” Amém! A Equipe Nossa Senhora de Guadalupe de Gramado-RS I fez seu compromisso no dia 04 de março de 2017, em Carlos Barbosa - Setor Serra-RS I. Fabiana e Everton Pazini Casal Piloto Eq. N. S. de Guadalupe Caxias do Sul-RS CM 509
Amoris Laetitia:
Inspiração para o Tema de Estudo 2017 A Exortação Apostólica Pós-Sinodal Amoris Laetitia do santo Papa Francisco, que trata do Amor na Família, evidentemente é fonte de inspiração para toda a Igreja, razão pela qual tem sido estudada e difundida nas mais diversas pastorais e movimentos. Para nós, equipistas, porém, ela tem um sentido diferenciado, um alcance mais abrangente. Isto porque, nós que nos propomos a buscar a santificação do casal e, por derivação lógica, buscar a evangelização da nossa família, somos tocados profundamente pela aguda observação desenvolvida ao longo deste documento. No último dia 20 de fevereiro, em uma noite de formação organizada pelo Setor Porto Feliz, tivemos a alegria de observar a grande convergência existente entre a mística que inspirou o Padre Caffarel e o olhar que o Santo Padre deseja lançar sobre essa nova Igreja que vem sendo construída sob sua amorosa condução. O casal Sílvia e Chico (que agora faz questão de se apresentar como Francisco Pontes, numa menção divertida ao tema de estudo deste ano) demonstrou de forma bastante didática que a vivência do sacramento no matrimônio e das relações dele derivadas, sobretudo na relação de pais e filhos, é a linha mestra da exorCM 509
tação apostólica – assim como é o objeto maior do nosso compromisso nas ENS. A reflexão surgida a partir desta exposição levou-nos à compreensão de que há grande similaridade entre exortação e Movimento porque a família é a “matéria-prima” da Igreja. A família é ao mesmo tempo o impulso e o objetivo último de nossas ações; é por ela que buscamos nos tornar pessoas melhores e é para ela que desejamos retribuir nossos melhores sentimentos. Por fim, a explanação oferecida fez com que pudéssemos nos aperceber que quando buscamos viver os PCE como nos propõe o Movimento, tudo o que diz respeito à família ganha um alcance maior. Isto porque nossa definição de família torna-se mais ampla. Partimos do conceito pai-mãe-filhos, para abarcar pais, sogros, sobrinhos, cunhados... irmãos equipistas... e quando nos damos conta, temos a grata surpresa de sentir que nosso coração já não sente a dor apenas daqueles que conhecemos. Passamos a viver um sentido de verdadeira fraternidade! Que sorte a nossa de poder contar com tanta riqueza! Taisa e Valdemir Eq.07 - N. S. Rainha da Paz Porto Feliz-SP 33
Christine e seu pai O texto a seguir foi traduzido de um testemunho que Christine d’Amonville escreveu sobre seu pai, após a morte deste. Louis d’Amonville, com sua esposa Marie, tinha sido responsável pela Equipe Responsável Internacional por 17 anos, na época em que o Padre Caffarel deixou o Movimento; visitaram o Brasil várias vezes.
Papai não gostava de elogios, ele não desejava que se falasse nele. Papai era um homem de oração. Todos os dias, ele orava longamente e ia à missa havia já pelo menos cinquenta anos; ele orava com Maria, ia todos os anos a Lourdes, iniciado que havia sido à oração por seus pais, pelo Padre Caffarel. Vi meu pai passar a ser mais bondoso ao envelhecer, transformar-se, deixar-se amoldar pelo amor do Pai. Papai era um homem de fé, de fé em Deus, de fé no Amor. Parecia nunca duvidar. A meus questionamentos de adolescente, ele respondia: “Os dogmas são como os teoremas na matemática: se você não os entende hoje, saiba que é a verdade e que um dia você compreenderá...” Para ele, era muito simples! Ele teve essa graça, o dom da fé durante toda a vida. Papai tinha sido bom aluno, uma inteligência lógica, primeiro aluno de sua classe de forma natural, sem disso tirar orgulho. Papai era um homem de convicções, ele vivia intensamente o que dizia. Ele “serviu sua pátria” lutando na guerra da Indochina com muita coragem e heroísmo. Assumiu enormes responsabilidades humanas desde os 23 anos de idade. Foi gravemente ferido 3 vezes, era “grande inválido de guerra”, pouco falava nisso, jamais se queixava apesar de ter perdido a mão direita e de ter ficado com graves sequelas de suas feridas durante toda a sua vida. 34
Papai nunca teve medo da morte. Ele achava que deveria ter morrido naquela batalha na Indochina, que tinha sobrevivido milagrosamente e que todo o resto de sua vida foi um sursis, um dom de Deus. Sempre ouvi papai falar de sua morte com serenidade. Por isso, ele mantinha um otimismo a toda prova. Mesmo nas situações mais difíceis, ele continuava afirmando com muita convicção e seriedade “que tínhamos muita sorte, que poderia ter sido pior”; não entendia de jeito nenhum por que essas afirmações suscitavam acessos de riso na mamãe e em mim! Nossos acessos de riso sempre o irritavam... o que nos fazia rir ainda mais... Papai amava mamãe. Na volta da Indochina, ele pensa em casamento. Confia à Virgem Maria esse pensamento em se casar. A primeira mulher que ele encontra se chama Marie. Casam-se quatro meses depois. Faz 63 anos e 9 dias. O sacramento do matrimônio é essencial para papai, fonte de força, de alegria, alicerce de sua vocação de cristão casado, caminho de santidade e de felicidade. Fomos morar na Guiné por 2 anos e meio, com muitas tensões com [o presidente Ahmed] Sékou Touré; depois na Argélia, com a guerra da qual quase nunca falava, e, finalmente em Djibouti. O fato de o Senhor não ter dado a meus pais os 12 filhos que teriam desejado ter foi, para papai, um sinal: CM 509
ele não precisa de mais dinheiro e pode engajar-se no serviço da Igreja... Vão, com mamãe, fazer um retiro de discernimento com o Padre Caffarel, que, sem hesitar, propõe que assumam a responsabilidade pelas Equipes de Nossa Senhora, responsabilidade essa que desempenham por 17 anos. Animam encontros com casais de todos os continentes. Trabalham em equipe sobre as grandes orientações do Movimento. Meu avô materno dizia que em toda a sua vida só havia encontrado um homem realmente desapegado e, por azar, foi com esse que sua filha casou. Papai não era dado a festas. Nos casamentos, queria sempre ir embora e, de volta em casa, dizia para mamãe: “E aí, o que você vai preparar para nós?”. Mamãe, que havia lamentado perder os salgadinhos da festa, tinha de preparar um jantar... Vindo de uma família de 12 filhos, papai sempre procurou ajudar os seus. Nem sempre entendia as escolhas feitas por seus próximos, mas ele as respeitava, ele confiava, esperava, pois tinha rezado por todos. Ele atraía as criancinhas, gostava de brincar com elas. Seus netos estavam frequentemente no seu colo. Ele não era extrovertido, de muita conversa. Papai não suportava bem ser contrariado, ficava nervoso... Ele amava a montanha, tinha começado como oficial nos chasseurs alpins (regimento dos Alpes) na Áustria. Gostava de falar nisso. Foi ele que me colocou nos esquis, foi quem ensinou os netos a esquiar. Papai era bonito. Tinha um sorriso magnífico. Aproveitamos esse sorriso até o fim: quando nos últimos dias tinha dificuldade para falar, seu sorriso CM 509
ainda nos falava de todo o seu amor, de toda a sua gratidão. Nesses últimos meses, ele precisou aceitar de diminuir, de se tornar cada vez mais dependente. Mesmo tendo momentos de revolta, continuava a dizer “obrigado” o tempo todo, desculpando-se de nos aborrecer a todos. Não se resignava nem um pouco, lutava para ficar em pé. Até os últimos dias, queria seus sapatos, queria ficar de pé, queria ir embora... Acabou aceitando desapegar-se, acabou entregando-se. No hospital, nas três últimas semanas: “Que aventura!”, “Creio que seria bom se o Bom Deus viesse me buscar agora”, “Vamos tentar passar para o andar de cima”, “Estou com sorte”, “Obrigado”, “Quero comungar”, “Pai nosso”, “Mamãe”, “Maria”. Era preciso com frequência buscar o champanhe, que, segundo ele, era o melhor remédio... Gostava de queijo! Gostava de ver futebol na TV. Interessava-se pelo que faziam seus “visitantes”, os netos dos quais sempre pedia notícias. Ele sempre me perguntava as datas das férias escolares que imediatamente esquecia, desde sempre. Conseguiu morrer durante as férias, para não me incomodar demais. Havia 40 anos que, com mamãe, eles tinham um encontro mensal com o Senhor, em uma cadeia de oração de intercessão. Era o dia 19 de cada mês, às 2 da manhã. Papai foi embora para seu grande encontro com o Senhor este mês, pontualmente no horário. Colaboração e tradução
Hèléne e Peter Eq.05 - N. S. da Santa Cruz São Paulo-SP
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reflexão
Oração Conjugal, óleo de nossas lâmpadas!
Que encontro maravilhoso temos com o Senhor no PCE Oração Conjugal! É um verdadeiro encontro de fé! A Oração Conjugal alimenta a chama de nossa fé assim como o oxigênio alimenta a chama da vela. No Catecismo encontramos ainda que “a fé é a resposta do homem a Deus que se revela e a ele se doa, trazendo ao mesmo tempo uma luz superabundante ao homem em busca do sentido último de sua vida” (26). A fé, portanto, é a chama que ilumina nosso caminho, a luz que dá sentido e direção em nossa caminhada de espiritualidade conjugal. Para isso, deve ser alimentada através de nossas orações, que se tornarão o óleo que alimenta a lâmpada. Quando as moças previdentes saíram ao encontro do noivo, levaram jarros de óleo para suas lâmpadas e, assim, estavam vigilantes à espera do noivo, mantendo suas chamas acesas enquanto aguardavam sua chegada (Mateus 25, 1-4). Ser previdente e vigilante na fé requer constantemente que alimentemos nossa chama através da oração e, que melhor oração se não aquela que podemos fazer em casal, através do PCE Oração Conjugal, tornando-se, assim, o óleo de nossas lâmpadas! “Positivamente, combate contra nosso ‘eu’ possessivo e dominador são a vigilância, a sobriedade do coração. Quando Jesus insiste na vigilância, ela está sempre relacionada com Ele, com sua vinda, com o último dia e com cada dia: ‘hoje’. O Esposo vem no meio da noite; a luz que não deve ser extinta é a da fé (...)” (Catecismo 2.730). “Vigiai, portanto, pois não sabeis em que dia virá o vosso Senhor” (Mateus 24, 42), e melhor vigília não há se não aquela em que estamos muito bem acompanhados, em casal, derramando juntos jarros e mais jarros de óleo para que nossas lâmpadas permaneçam acesas, aquecendo nossos corações, iluminando nossos caminhos, mantendo-nos firmes na fé! Paz e Bem!
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Márcia e Rogério Eq.10 - N. S. da Esperança Florianópolis-SC CM 509
PONTES SIM, MUROS NÃO O Evangelho do casamento e da família: Este tema nos leva a um passeio pelo passado, dos primeiros olhares de encantamento até a conscientização de “uma só carne”. Recebendo as bênçãos de Deus na construção do ”Paraíso Terrestre” somos o “Sonho de Deus”. O amor conjugal foi-nos oferecido por um destino misterioso e bondoso... “ela te foi destinada desde a eternidade” (Tb. 6,18). A arte do acompanhamento: Acompanhar é uma arte. Deve-se desenvolver uma “pedagogia” do acompanhamento, o que significa achar a maneira de se tornar próximo ao outro, quer seja um indivíduo, casal ou família. Acompanhar é colocar-se na escuta do outro ou dos outros, particularmente com o coração. É dividir o pão e os recursos com os outros. A vocação ao casamento: O coração da vocação ao matrimônio – como de todas as vocações – é o amor. O casal experimenta o laço mais sólido que seres humanos podem construir. Casar-se na Igreja, além disso, significa colocar à disposição de Deus seu próprio amor, de maneira a transformá-lo em anúncio de Seu Amor.
Educar para a fidelidade: A fidelidade entre os cônjuges é manter um compromisso; é a partilha total de todos os aspectos da vida; é continuar a se maravilhar sempre com o que já se conhece, para renovar a paixão. Já a infidelidade é compreendida como abandono do projeto original, e o perdão neste momento é o amor que se faz mais forte que o mal. A fragilidade do casal e da família: Atualmente um número crescente de situações demonstra a fragilidade do homem, dentre as quais estão o desenvolvimento do individualismo, que corrói os laços familiares, e a possibilidade de perenidade de uma relação. O reconhecimento das nossas fragilidades é o primeiro passo para que vislumbremos uma perspectiva de mudança. Educar para a fé: Seguindo sua vocação natural, a família tem a missão de educar seus filhos para que cresçam com responsabilidades. Educar para a fé é uma transmissão de amor, assim, o educar para a fé é muito mais que passar conteúdo, é passar vivência e, sobretudo, uma atmosfera que fale de Amor, que fale de Deus.
O valor social do matrimônio e da família: É no âmbito das famílias, segundo os sociólogos, onde acontece o primeiro processo de socialização, onde aprendemos os valores, os hábitos e os costumes da sociedade em que se vive. A família, como santuário da vida, é a única instituição capaz de gerar relações. Dinâmicas culturais: Algumas mudanças no modo de estar e de viver as relações em casal
Retiro é
e em família precisam ser levadas em consideração. Os tempos mudam e com ela nós cristãos devemos também mudar, porém mantendo-nos firmes na verdade do Evangelho. É hora de nos pormos a caminho: construindo pontes e rompendo muros. Rita e Sodré Eq.01 - N. S. das Graças São Gonçalo-RJ
Amor a Deus!
São Marcos inicia seus escritos evangélicos nos informando que João Batista, no deserto, pregava um batismo de conversão para remissão dos pecados aos habitantes da Judeia e de Jerusalém que o procuravam para batizarem-se nas águas do rio Jordão (cf. Mc. 1,4-5). Um ministério profético exercido na aridez do deserto, distante dos ruídos das cidades, mas inserido num ambiente de paz e silêncio, propício para se ouvir a doce e suave voz de Deus. O deserto se tornou para João Batista, e para todos os seus seguidores, um lugar de encontro privilegiado com o Senhor. O texto bíblico mostra que as multidões dirigiam-se ao deserto a fim de estarem com João e ouvir sua mensagem, deixando para trás seu conforto, sua segurança, seus afazeres cotidianos. Tal atitude representava elevado espírito de renúncia e despojamento, em prol de um bem maior e mais precioso: o próprio Deus. Deixar tudo e ir ao deserto expressava a abertura do coração para abdicar de práticas errôneas e assumir uma vida nova, comprometida com os valores pregados pelo profeta João Batista. Quem não sai de sua zona de conforto pode não estar disposto a deixar posturas equivocadas para assumir as verdades do Senhor. Ao pregar a palavra de Deus no deserto, João Batista promovia a ruptura com a hipocrisia dos líderes religiosos de sua época, que davam mais valor às suas ricas vestimentas e aos rituais externos ao culto divino que cumprir a vontade de Deus. Muitos queriam impressionar o povo com uma aparência de piedade, mas seus corações estavam distantes do Criador. João 38
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Batista, ao contrário, vestia-se pobremente, mas estava cheio do poder do Espírito Santo e as pessoas percebiam a santidade que emanava de suas palavras e de sua ação evangelizadora, as quais deixavam transparecer que a verdadeira transformação tem origem no coração humano. Para nós também estar em um deserto pode ser uma boa oportunidade para nos afastarmos dos problemas do dia a dia e, longe das muitas interferências que nos rodeiam, ouvir o que Deus tem a nos comunicar. Deserto, ou retiro, significará então para nós um tempo particular, reservado para estarmos na presença do Senhor, a sós com Ele, num clima de profunda oração, dispostos a acolhermos a sua Palavra, a orientação de vida que deseja nos dar. Ao nos afastarmos do burburinho da cidade para viver o silêncio de Deus, Lhe dizemos que O amamos e que estarmos juntos é o que de mais importante existe na nossa vida. Sem tempo para Deus, corremos o risco de perder o maior propósito da nossa existência: “Amá-lO sobre todas as coisas”. Estejamos atentos ao nosso Retiro Anual, porque “Retiro” é Amor a Deus! Fátima e Luiz Eq.05B - N. S. d’Ajuda Jaboatão dos Guararapes-PE CM 509
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partilha e PCE
DDS - Dever de Sentar-se Os participantes do Movimento das Equipes de Nossa Senhora certamente sabem que marido e mulher devem dedicar, mensalmente, “o tempo necessário para um verdadeiro diálogo conjugal sob o olhar de Deus” (Documento Mística dos Pontos Concretos de Esforço e Partilha, p. 8). Se “fazer” fosse tão simples quanto “saber”, todos praticariam este PCE naturalmente. No entanto, este é talvez o PCE mais difícil para a maioria dos equipistas. E aí vem a pergunta: Se sabemos, por que não fazemos? As respostas são as mais variadas, mas todas elas evidenciam um mesmo ponto: a constatação de que existe um patamar ainda melhor para o qual podemos conduzir o nosso matrimônio, caso pratiquemos assiduamente o Dever de Sentar-se. É exatamente este o resultado que o PCE nos promete: maior percepção e conhecimento do cônjuge,
aprendizado constante sobre a vida matrimonial, estabelecimento de diálogo sincero e respeitoso, desenvolvimento da espiritualidade conjugal, aprimoramento da amizade e da cumplicidade entre o casal, ou seja, tudo que pode elevar nosso matrimônio a um patamar superior de qualidade relacional. A proposta aqui é refletir sobre o que nos impede de praticar um ato que vai nos trazer tantos benefícios. Vergonha? Receio de desenterrar mágoas passadas? Comodismo? Temor de ouvir certas verdades? Dificuldade de falar de seus próprios sentimentos? Medo de ser solicitado(a) a tomar atitudes que o(a) tirarão de sua zona de conforto? Medo de perceber-se fragilizado(a)? Casal equipista: se esse é o seu caso, que tal revestir-se de plena humildade e acolhimento para realizar o que poderíamos chamar de “pré dever de sentar-se”? Que tal começar conversando sobre os reais motivos que impedem a realização do DDS? Certamente muitos frutos serão colhidos deste momento.
Ao longo dos nove anos que vivenciamos no seio das Equipes de Nossa Senhora, sempre reconhecemos a importância dos Pontos Concretos de Esforço para o crescimento de nossa espiritualidade conjugal. Gradativamente, fomos incorporando-os em nosso cotidiano, superando as dificuldades de praticá-los e colhendo os frutos de cada vivência.
O Dever de Sentar-se sempre foi para nós um grande desafio, especialmente porque sempre tivemos a necessidade de harmonizar nossos modos de expressão, equilibrando o falar e o escutar, já que éramos (e ainda somos) tão diferentes um do outro quando estamos dialogando. Sempre um falava mais que o outro. Sempre um escutava mais que o outro. O Dever de Sentar-se sempre acontecia com pouca regularidade e profundidade.
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Apesar disso, nunca deixamos de acreditar na eficácia desse PCE, e Deus, sempre providente e misericordioso, nos deu, através de uma missão, a oportunidade de progredir na sua prática. Fomos convidados para falar sobre o Dever de Sentar-se em um encontro de nossa Região e, pelos motivos que citamos anteriormente, não nos sentíamos preparados para falar sobre esse tema. No princípio, ficamos apreensivos, mas logo aceitamos a missão e vimos nela a oportunidade de nos aproximarmos mais deste PCE. Combinamos que nossa preparação para esta missão seria um pouco diferente: buscaríamos nos aprofundar sobre o Dever de Sentar-se não só na teoria, mas em sua prática. Tínhamos tempo, pois ainda faltavam alguns meses para o encontro. E assim fizemos: buscamos compreender a essência do Dever de Sentar-se nos debruçando sobre os escritos do Padre Caffarel e sobre outras obras que se detinham nesse tema, identificamos aquilo que dificultava um diálogo mais profundo entre nós e partimos para uma prática mais constante desse PCE. Buscamos ser fiéis àquilo que tínhamos aprendido na teoria. Reservávamos em nossa agenda um dia para o nosso Dever de Sentar-se. Deixávamos nosso filho pequeno com os avós e dedicávamos algumas horas a nós mesmos. Os temas foram os mais diversos e para isso contamos com o auxílio das pistas propostas pelo tema de estudo do ano. Pouco a pouco, fomos percebendo que “dialogar é uma verdaCM 509
deira arte que se aprende em tempos calmos, para se pôr em prática nos tempos de tempestade”, como afirma o Papa Francisco (AL, 234). Vivemos momentos fortes. Aprendemos a escutar e a falar. Descobrimos que, em um Dever de Sentar-se bem vivido, nos sentimos amados pelo nosso cônjuge, mesmo quando este nos apresenta as nossas limitações. Experimentamos a alegria e paz que brotam quando concluímos o nosso diálogo e rendemos graças a Deus. Saboreamos o prazer de estarmos juntos, mesmo que em silêncio. Enfim, colhemos os verdadeiros frutos do “dever desconhecido” e partimos para a missão que nos foi confiada não apenas com uma “mala” cheia de conceitos, mas com um coração repleto de experiências vivas. Hoje, buscamos ser fiéis à prática mensal do Dever de Sentar-se, pois experimentamos a sua essência. Sabemos que as dificuldades para bem vivê-lo sempre se colocarão diante de nós, mas temos a certeza de que o amor supera as piores barreiras e nos impulsiona a ir ao encontro do outro, com o coração cheio de compaixão e misericórdia. Que o Dever de Sentar-se seja para nós um caminho de amor e de encontro.
Aracelli e Bruno Eq.08 - N. S. Rainha dos Apóstolos Campina Grande-PB 41
serviços nas ENS
Casal Piloto É essencial que se tenha muito cuidado na formação de uma nova equipe. A equipe de base é a célula mais importante do Movimento. De sua vitalidade depende o Movimento como um todo. Um casal chamado “CASAL PILOTO” acompanha a nova equipe durante alguns meses (período chamado de Pilotagem). Ele transmite aos casais e ao CE o conhecimento, o espírito e os
métodos do Movimento, gradualmente, explicando à nova equipe, em diferentes fases, a sua pedagogia. O Casal Piloto utiliza documentos específicos para realizar esse serviço. No fim da Pilotagem, a nova equipe é convidada a participar do Encontro de Equipes Novas e só então estará pronta para a vida no Movimento. Equipes que receberam inserção de novos casais ou que sintam necessidade podem ser repilotadas. A messe é grande!
Trabalhar para o Movimento é também auxiliar na messe! Foi assim que nos sentimos quando fomos chamados para assumir o serviço de Casal Piloto. Dizer sim ao Movimento nos permite dizer sim para Deus e também para nossa vontade de prosseguir na caminhada de santidade. Durante cada Pilotagem tivemos o privilégio de voltar às origens, de rever os “porquês e os para quê” que nos trouxeram até aqui. Pudemos compartilhar da alegria dos casais na descoberta das graças que vêm dos PCE. É a vida em
casal com Deus, é o caminho de santidade buscado a dois, com a alegria de encontrar irmãos que buscam o mesmo objetivo: viver o sacramento do matrimônio cada dia melhor! Num mundo em que a família não é valorizada, e muitas vezes é desfigurada, pudemos ajudar cada vez mais casais a serem sinal do amor de Deus! Serviço? Não! Missão! São tantas graças recebidas desde que entramos para o Movimento, que nos sentimos impulsionados e entusiasmados a dividi-las com nossos irmãos. Regina e Sergio Eq.06B - N. S. da Anunciação São José Campos-SP
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notícias ANIVERSÁRIO de EQUIPE
25 anos Eq. N. S. de Fátima Porto Alegre-RS
25 anos Eq. N. S. do Desterro Dois Córregos-SP
30 anos Eq. N. S. Rainha da Paz Rio Claro-SP CM 509
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ANIVERSÁRIO de EQUIPE
40 anos Eq. N. S. do Bom Conselho Araçatuba-SP
40 anos Eq. N. S. Mães do Belo Amor Blumenau-SC
50 anos Eq. N. S. Medianeira de Todas as Graças Florianópolis-SC 44
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BODAS DE PRATA
Cleide e Robson 25/07/2017 Eq. N. S. do Sagrado Coração de Maria Palmas-TO
Evanuzia e Cesário 01/05/2017 Eq. N. S. da Piedade Sobral-CE
Joelma e Otávio 13/06/2017 Eq. N. S. da Natividade Juiz de Fora-MG Emília e Dênio 27/06/2017 Eq. N. S. das Graças Edeia-GO
Fátima e Nancelho 10/06/2017 Eq. N. S. da Confiança Fortaleza-CE CM 509
Ana e Mauri 22/05/2017 Eq. N. S. Mãe de Jesus Sorocaba-SP
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BODAS DE PRATA
Rosi e Paulo 09/05/2017 Eq. N. S. das Graças Rio Claro-SP
Neide e Jorge 02/05/2017 Eq. N. S. da Paz Belo Jardim-PE
BODAS DE PÉROLA
Margarete e Rommel 21/02/2017 Eq. N. S. Mãe de Deus Maceió-AL
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Rejane e Marcos 25/04/2017 Eq. N. S. Guadalupe Mossoró-RN
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BODAS DE OURO
Maria José e Morato 08/07/2017 Eq. N. S. da Natividade Juiz de Fora-MG
Clemene e Afonso 13/05/2017 Eq. N. S. do Rocio Florianópolis-SC
Marta e Francisco 27/05/2017 Eq. N. S. das Graças Russas-CE
Zulmira e Rollo 13/04/2017 Eq. N. S. dos Navegantes Santos-SP
BODAS DE DIAMANTE
BODAS DE TELURITA
Hélène e Peter Nadas 30/03/2017 Eq. N. S. da Santa Cruz São Paulo-SP
Aparecida e Souza 24/04/2017 Eq. N. S. Maria Mãe da Igreja Região Rio III-RJ
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JUBILEU DE PRATA SACERDOTAL
65 ANOS DE VIDA SACERDOTAL
Pe. Benedito Tadeu Rosa 01/04/2017 SCE Eq. N. S. do Rosário Limeira-SP
Pe. Vicente Morlini 12/04/2017 SCE Eq. N. S. de Fátima Mogi das Cruzes-SP
VOLTA AO PAI Maria Madalena (do José Maria) Em 07/01/2017 Integrava a Eq. N. S. Imaculada Conceição Mogi das Cruzes-SP Waldemar (da Palmira) Em 23/03/2017 Integrava a Eq. N. S. da Rosa Mística José Bonifácio-SP Monsenhor Bosco Em 20/04/2017 Era SCE da Eq. N. S. do Rosário Caruaru-PE
Agildo (da Maria Cleusa) Em 17/02/2017 Integrava a Eq. N. S. da Natividade Juiz de Fora-MG Sebastião (da Maria de Fátima) Em 10/04/2017 Integrava a Eq. N. S. de Lourdes Maceió-AL Pe. Washington Abadio Oliveira Em 06/05/2017 Era SCE das Eq. N. S. de Fátima, Rainha da Paz e Guadalupe Ituiutaba-MG
Dom Oneres Marchiori Em 27/06/2017 Era SCE das Eq. N. S. Auxiliadora, Perpétuo Socorro e SCE do Setor Lages, Região Santa Catarina II, Província Sul III. 48
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MEDITANDO EM EQUIPE
Somos suas Testemunhas
O casamento coloca vocês dois numa situação especial dentro do povo de Deus. Como casal, podem dar um testemunho próprio e alegre de sua experiência especial da bondade e da grandeza de Deus. Em primeiro lugar em sua família, mas também para a Igreja e a sociedade.
A palavra de Deus (1Jo 1,1-4) “O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que temos contemplado, e as nossas mãos tocaram do Verbo da vida – porque a vida foi manifestada e nós a vimos e testificamos dela e anunciamos a vida eterna que estava com o Pai e nos foi manifestada – o que vimos e ouvimos isso a vocês anunciamos para que também tenham comunhão conosco. E a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho Jesus Cristo. Estas coisas a vocês nós escrevemos para que a sua alegria seja completa.”
Reflexão – “... sem o testemunho feliz dos cônjuges e das famílias, as igrejas domésticas, o Anúncio, mesmo correto, corre o risco de ser incompreendido, ou perder-se no mar das palavras que caracterizam nossa sociedade” (Sínodo, Lineamenta 30). – Como o casamento levou vocês a conhecer mais Jesus? – Em que circunstância de sua vida conjugal Deus se mostrou mais próximo de vocês? – Avalie o testemunho de vida cristã que vocês estão apresentando a seus filhos.
Oração espontânea – Renove sua fé na presença de Deus em seu casamento. – Agradeça a Deus a vida, o amor, a família. – Peça que Deus ajude vocês a mostrar como Deus é bom e como é bom estar com ele.
Oração litúrgica
(Salmo 15)
– Guardai-me, ó Deus: em vós me refugio. Eu digo a Javé: “Sois vós meu Senhor, fora de vós não tenho bem algum”... – Javé é minha parte da herança e meu cálice. Vós garantis minha sorte. – Um lugar ameno coube-me por sorte, maravilhosa é minha herança. – Bendigo a Javé que me aconselha; mesmo de noite meu coração me ensina. – Sempre coloco Javé ante meus olhos; porque está à minha direita, não vacilo.
– Disso se alegra meu coração, exulta minha alma; também meu corpo repousa seguro, – pois não abandonareis minha vida no abismo, nem deixareis vosso santo experimentar a corrupção. – O caminho da vida me indicareis; em vossa presença há plena alegria, à vossa direita, delícias eternas. – Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo pela vida, pelo amor, pela esperança.
Pe. Flávio Cavalca de Castro, cssr SCE Carta Mensal
Dia do Padre O Dia do Padre é celebrado oficialmente em 4 de agosto, data da festa de São João Maria Vianney, desde 1929, quando o Papa Pio XI o proclamou “homem extraordinário e todo apostólico, padroeiro celeste de todos os párocos de Roma e do mundo católico”.
Oração pelos Sacerdotes Senhor Jesus Cristo, que, para testemunhar-nos o vosso amor infinito, instituístes o sacerdócio católico, a fim de permanecerdes entre nós, pelo ministério dos padres, enviainos santos sacerdotes. Nós vos pedimos por aqueles que estão conosco, à frente da nossa comunidade. Pedimos pelos missionários que andam pelo mundo, enfrentando cansaço, perigos e dificuldades, para anunciar a Palavra da Salvação. Pedimos pelos que se dedicam ao serviço da caridade, cuidando das crianças, dos doentes, dos idosos e de todos os que sofrem e estão desamparados. Pedimos por todos aqueles que estão a serviço do vosso Reino de justiça, de amor e de paz, seja ensinando, abençoando ou administrando os sacramentos da salvação. Amparai e confortai, Senhor, aqueles que estão cansados e desanimados, que sofrem injustiças e perseguições pelo vosso nome ou que se sentem angustiados diante dos problemas. Fazei que todos sintam a presença do vosso amor e a força da vossa Providência. Amém. Fonte: (www.portalsaofrancisco.com.br)
Equipes de Nossa Senhora Av. Paulista, 352 • 3o andar, cj. 36 • 01310-905 • São Paulo-SP Fone: (11) 3256.1212 • Fax: (011) 3257.3599 secretariado@ens.org.br • cartamensal@ens.org.br • www.ens.org.br