IX Encontro Mundial das Famílias
com a presença do Papa Francisco. O objetivo do Encontro foi reunir famílias de todo o mundo para celebrar, orar e refletir sobre a importância central do casamento e da família como pedra angular de nossas vidas, da sociedade e da Igreja O tema foi EVANGELHO DA FAMÍLIA, ALEGRIA PARA O MUNDO. Papa Francisco deixou como mensagem o apelo que Deus quer que toda família seja um farol da alegria de seu amor em nosso mundo. O que isto significa? Isso significa que nós, que encontramos o amor salvador de Deus, tentamos, com ou sem palavras, expressá-lo em pequenos atos de bondade em nossa rotina diária e nos momentos mais ocultos de nossos dias. Isso se chama santidade. Nas próximas edições da Carta Mensal serão apresentados os temas abordados com mais detalhes.
Ano LVIII • outubro • 2018 • no 520
Entre os dias 21 a 26 de Agosto aconteceu em Dublin na Irlanda o
CARTA juventude: Exigência Missionária
outubro:
Mês de Nossa Senhora Aparecida Av. Paulista, 352 • 3o andar, cj. 36 • 01310-905 • São Paulo-SP Fone: (11) 3256.1212 • Fax: (011) 3257.3599 secretariado@ens.org.br • cartamensal@ens.org.br • www.ens.org.br
EJNS 2018
Encontro Internacional no Brasil
editorial Queridos Equipistas, É com muita alegria que iniciamos nossos serviços na Carta Mensal. Daremos o melhor de nós, para que esse veículo de comunicação continue sendo oportunidade de formação e inspiração para cada um de vocês. Agradecemos a equipe antecessora pelo excelente trabalho e os avanços conseguidos. Que Deus a recompense! Pe. Paulo Renato, SCE da SRB em seu artigo, nos lembra que outubro é o mês missionário, o qual terá como ponto alto o Sínodo dos Bispos, com o tema “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”. Comemoramos também a padroeira do Brasil, que deverá sempre aparecer em lugares em que fizeram sumir o próprio Deus, conforme nos explica Pe. Octavio del Luján, SCEP- Sul I. Na sequência, um artigo com a apresentação do Casal Responsável da SRB e a equipe de apoio, falando um pouco de si e brevemente da emoção que sentiram quando chamados à missão. Especialmente trazemos um artigo que servirá de reflexão para o momento especial que todos os equipistas vivenciam neste mês a escolha do CRE/2019, portanto nos abramos à ação do Espírito Santo para que realmente Ele seja o condutor de tudo! Por fim desejamos que apreciem os vários artigos e sintam toda a força do nosso Movimento através dos testemunhos, reflexões e acontecimentos de cada Província. Carinhosamente, Débora e Marquinho CR Carta Mensal
Tema 2018: “A MISSÃO DO AMOR”
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super-região
Juventude: exigência missionária O mês de outubro é tradicionalmente celebrado na Igreja como mês missionário. Neste ano, as iniciativas para bem vivermos esse tempo forte de missão deve contemplar um acontecimento oportuno e urgente: o Sínodo dos Bispos, que acontece de 3 a 28 de outubro, no Vaticano, sobre o tema “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”. O Cardeal Sergio da Rocha, brasileiro, arcebispo de Brasília e presidente da CNBB é um dos relatores. Alguns podem imaginar que neste ano, durante o mês de outubro, vamos ter que dividir nossas atenções entre missão e juventude. Na verdade, não dividiremos a atenção da Igreja no mês missionário, mas vamos direcioná-la com um foco muito específico, a juventude! Nada mais justo, são um bilhão e 800 mil pessoas entre 16 e 29 anos, isto é, um quarto da humanidade. Coerente com sua reflexão, de uma “Igreja em saída”, o Santo Padre quis escutar sobre o assunto todos os componentes da vida eclesial e também os que não pertencem a ela. Com uma dinâmica participativa, através de diferentes fontes, entre as quais um questionário on-line que reuniu as respostas de mais de 100 mil jovens, foi produzido um documento de trabalho que alimentará as discussões do sínodo durante esse mês. Sendo assim, os 2
bispos partiram da percepção dos jovens e suas inquietações e não de teorias e especulações. Lógico que tudo isso iluminado pela Fé e Tradição da Igreja. Algumas respostas já foram colhidas para perguntas como: O que querem os jovens de hoje? Sobretudo, o que buscam na Igreja? Em primeiro lugar, desejam uma “Igreja autêntica”, que brilhe por “exemplaridade, competência, corresponsabilidade e solidez cultural”, uma Igreja que compartilhe “sua situação de vida à luz do Evangelho ao invés de fazer pregações”, uma Igreja que seja “transparente, acolhedora, honesta, atraente, comunicativa, acessível, alegre e interativa”. Enfim: uma Igreja “menos institucional e mais relacional, capaz de acolher sem julgar previamente, amiga e próxima, acolhedora e misericordiosa”. Mas há também quem não pede nada à Igreja ou pede que seja deixado em paz, considerando-a um interlocutor não significativo ou uma presença que “incomoda e irrita”. Um motivo para essa atitude está nos casos de escândalos sexuais e econômicos, sobre os quais os jovens pedem à Igreja que “reforce sua política de tolerância zero”. Outro motivo está no despreparo dos ministros ordenados e na dificuldade da Igreja em explicar o motivo das próprias CM 520
posições doutrinais e éticas diante da sociedade contemporânea. E, assim, a juventude fala o que pensa e quando fala quer respostas. Nossos bispos terão um grande trabalho durante todo esse mês. Ao mesmo tempo terão uma grande oportunidade de, por trás das paredes do Vaticano, atingir o coração dos jovens no mundo inteiro com cada palavra que será resultado desse sínodo. Tempo forte de missão! A nós, Movimento das Equipes de Nossa Senhora, Movimento de Igreja, cabe
Pe. Paulo Renato F. G. Campos SCE Super-Região
Um chamado e uma resposta
Queridos irmãos em Cristo, este é nosso primeiro contato com vocês como responsáveis por animar a SRB nos próximos cinco anos. E para que possamos nos tornar mais próximos e termos uma relação fecunda, é importante dar-nos a conhecer. Somos Lu e Nelson, filhos de equipistas, casados há 28 anos, naturais do interior de São Paulo (Guapiaçu), onde iniciamos nossa caminhada no Movimento após nos casar. Vivemos em Goiânia/GO há 21 anos, temos 2 filhos, Bia, Neto, e o genro Thiago. Para completar a família, uma neta de 7 anos, Luíza, que é a alegria de nossa casa. Estamos no Movimento há 27 anos e somos membros da Equipe 1 – Nossa Senhora da Divina Providência, Setor A de Goiânia, Região Goiás Centro – Província Centro-Oeste. CM 520 518
acompanhar na oração esse tempo forte na vida da Igreja. Rezemos para que nossos bispos consigam dar respostas adequadas a uma juventude sedenta de sentido de vida. Conhecemos o Senhor da Vida, como transmiti-lo e anunciá-lo eficazmente à juventude?
Já passamos por vários serviços no Movimento: CRE, CP, CL, Casal Informador, CRS, CRR, CP e agora o Senhor nos chama para animar a SRB. Acreditamos que como todos que nos antecederam a primeira pergunta é: Por que nós, Senhor? Somos tão pequenos, tão cheios de limitações, inseguranças e medos... após conversarmos e orarmos muito, constatamos que ao longo destes 27 anos como equipistas o Senhor tem feito maravilhas em nossa vida conjugal e familiar. Está e esteve conosco em diversos momentos de alegrias e tristezas, e por isso mesmo que achando que não temos a capacidade necessária para tão grande responsabilidade, se Ele bate à nossa porta, algo espera de nós e portanto jamais poderíamos decepcioná-lo. 3
Assim como dissemos, durante nossa trajetória nas ENS para nenhum dos serviços nos sentíamos preparados, entretanto nos abríamos à vontade e ao amor de Deus e tudo se realizava. Cremos que Ele nos capacitará e nos iluminará para essa missão, por isso nossa resposta foi: “Eis-nos aqui Senhor, envia-nos”. (Is 6,6). E o que nos fortalece e nos encoraja é a certeza que não estamos sozinhos, pois ele nos diz: “Eis que estou convosco todos os dias até o final dos tempos” (Mt 28,20). E é claro contamos com as orações de todos. Podemos perceber Sua ação neste gesto de delicadeza para conosco: estarmos fazendo o primeiro contato com todos vocês no mês dedicado à Nossa Senhora Aparecida, que é nossa amada Mãe e intercessora, aquela que nos momentos de fragilidade não nos desampara. Também no mês dedicado às missões, é a prova de que tudo é pensado e planejado por Ele. Missão esta que é de todos os cristãos, Ele nos chama: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16,15). Neste mês, acontece em todo o Brasil o discernimento para a escolha do casal que vai animar a equipe de base no próximo ano.
Ao aceitar o chamado, o casal abraça essa responsabilidade consciente da sua fraqueza, mas confiante no Senhor, que lhe diz, como a São Paulo: “Basta-te a minha graça, porque na fraqueza manifestou-se o meu poder” (cf. 2 Cor 12, 9). O casal deve colocar-se disponível ao Senhor, para que o Espírito possa agir nele e através dele. Entretanto, no plano humano, faz-se necessário um esforço de renúncia e doação, para que a vida de sua equipe seja uma escola de caridade, na busca da santificação dos casais, proposta pela pedagogia do Movimento (Manual do CRE). Procuramos sempre ver estes chamados do Senhor não como um peso, mas como uma oportunidade, um desafio. Os desafios fazem parte da bagagem de quem aspira uma vida nobre e gloriosa, e não se incomodará jamais com eles, ao contrário, verá neles oportunidades de crescer e experimentar suas capacidades e convicções. Mas isso não o impedirá de traçar metas seguras em seu pensar e em seu julgar. Terá o cuidado de selecionar os pensamentos, os sonhos e os projetos, será precavido em seus conceitos, e será extremamente seguro em suas definições e opiniões, como diz um querido amigo Frei Venildo Trevizan:
“Tenho por mim que para experimentar em profundidade o sabor do viver será preciso passar por tribulações, por dúvidas e por algumas contrariedades. Elas ajudam a exercitar a paciência e a prudência. Ajudam a cultivar a calma, a humildade e a perseverança. Ensinam ainda a confiar na presença amorosa e misericordiosa de Deus. A essa altura é bom lembrar que em cada ser humano existem traços divinos. Em todo pensar e refletir será fundamental colo4
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car-se em sintonia com o mistério de Deus. Talvez aqui se encontre o maior desafio: sintonizar esse Deus e descobrir qual seja sua vontade a nosso respeito e deixar-se conduzir por ela”. Enfim, é bom lembrar que a missão é urgente e necessária, assim, convidamos todos os equipistas a unirem-se a nós nessa trajetória desafiadora. Que Deus nos ajude! Lú e Nelson CR Super-Região Brasil
Carta Mensal Somos Débora e Marquinho da Equipe Nossa Senhora da Divina Providência, a primeira a ser formada em Goiânia, no dia 7/4/2000. Em razão desse pioneirismo, abraçamos o Movimento com o desejo de que o Movimento progredisse e frutificasse muito! Passamos por vários serviços: CRE, CL, CRS, CRR, e podemos dizer que cada um contribuiu muito para nossa formação equipista. Quando Lu e Nelson estiveram em nossa casa e nos chamaram para esse serviço, inicialmente nos assustamos e em seguida, o sentimento de que não seríamos capazes... Entretanto, após alguns esclarecimentos, porém com receio, nos deixamos guiar pelo Espírito Santo acreCM 520 518
ditando que a toda missão Deus envia a unção necessária. Nosso amor pelo Movimento é muito grande e as bençãos recebidas também, por isso nosso SIM! Contamos com vocês para fazermos a Carta Mensal cada vez melhor.
Débora e Marquinho CR Carta Mensal 5
Comunicação Somos Tatiana e Rubens, de Brasília. Temos 3 filhos e 22 anos de casados, dos quais 20 anos nas Equipes de Nossa Senhora. No Movimento, já assumimos diversas responsabilidades, fomos CRS e participamos da expansão das ENS em Planaltina-DF e Palmas-TO, agora setores e atualmente compúnhamos a equipe de formadores da Província Centro-Oeste. Apesar de surpresos com o chamado, nos sentimos agraciados por Deus pela oportunidade de mais e melhor servir às ENS e aos irmãos. Nossa expectativa é de trabalhar e aprender muito, crescer em “graça” e dar seguimento ao maravilhoso trabalho realizado pelo casal que nos antecedeu. Tatiana e Rubens CR Comunicação
Causa da
Canonização
do Padre Caffarel Demos um sim com alegria e disposição ao recente convite para sermos o casal responsável no Brasil pela Associação dos Amigos do Padre Caffarel e pelo acompanhamento e divulgação de sua Causa de Canonização. Quem somos nós? Eu, Afra, sou originária de Anápolis, portanto goiana. Obviamente gosto de arroz com pequi! Eu, Beto, sou holandês e vim ao Brasil com 22 anos. Nos conhecemos num grupo de jovens naquela cidade goiana e alguns anos depois nos casamos. Estamos morando em Brasília, onde em 1988 fomos con6
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vidados a integrar o Movimento das ENS. Pertencemos à Equipe 01A da Região Brasília II. Temos duas filhas, dois genros, quatro netos e uma netinha a caminho. Dar a conhecer o Padre Caffarel, inclusive além da dimensão do próprio Movimento, e buscar o apoio continuado para o reconhecimento de sua santidade, sem dúvida, constituir-se-ão um belo novo desafio para nós. Para tal, contaremos com o apoio e a participação de cada casal e cada equipe deste imenso Brasil. Afra e Beto CR Associação dos Amigos do Pe. Caffarel no Brasil
Intercessão Queridos irmãos equipistas, Somos Sônia e Eiyti, temos 40 anos de casados e pertencemos à Equipe 05, Setor C, Região Brasília lll, Província Centro-Oeste. Estamos há 33 anos no MENS e sempre procuramos dizer sim para o chamado ao serviço, sabendo das nossas limitações e confiando na providência divina, pois tudo o que fizermos ainda é pouco para o muito que recebemos deste Movimento. Quando fomos convidados a participar da equipe de apoio da SRB ficamos surpresos e apreensivos devido à grande responsabilidade, mas dissemos sim pedindo a proteção maternal de Nossa Senhora. Com a confiança de que Deus estará sempre presente ajudando nas nossas ações agradecemos a confiança e pedimos suas orações para que possamos bem realizar mais este serviço. Abraços a todos. Sônia e Eiyti CR Intercessão CM 520
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Secretaria e Tesouraria Olá, amigos, Somos Lourdes e Sobral, da Equipe 37, Nossa Senhora de Guadalupe, do setor A, Região Brasília IV. Temos 37 anos de casados e estamos há quase 36 anos nas ENS, tempo em que recebemos muitas graças e aprendemos a amar o nosso Movimento. Ao longo desses anos, pudemos estar a serviço das ENS em diversas missões, mas agora estamos sendo chamados a apoiar a Super-Região Brasil como Casal Secretário e Tesoureiro. É um trabalho grande, que nos enche de expectativas, mas sabemos que o Senhor estará conosco, nos ajudando a ser sal, servindo, amando e colocando nossas melhores capacidades e habilidades a serviço da nossa grande família equipista. Lembrem-se de nós em suas orações. Lourdes e Sobral CR Secretaria e Tesouraria
Acolhendo Neste capítulo seremos conduzidos pelo texto bíblico de Mateus 9, 10-13, onde Jesus, ao se colocar no meio dos impuros, reafirma com o seu gesto diante dos fariseus e diante de nós que a Misericórdia de Deus é para todos, sem distinção de raça ou de nível social, mas principalmente dirigida aos excluídos e abandonados. A Igreja em diversas exortações, que parecem diretamente dirigidas às Equipes de Nossa Senhora, nos interpela para que sejamos instrumentos da misericórdia de Cristo e da Igreja, em especial para com as pessoas cujo matrimônio fracassou. 8
Os desafios da nova evangelização são diversos, diante de um mundo em transformação, cheio de feridas e de frustações. Estamos vivendo a cultura da eficácia e do utilitário: só tem valor o que é útil. As pessoas estão mais preocupadas com o “como” do que com o “porquê” das suas decisões. Estamos sendo reduzidos em nossa capacidade de produzir e consumir e quem se encaixa está dentro. Criamos assim diversos paradoxos; a exaltação do “eu” numa cultura exacerbada do individualismo, que acaba CM 520
prevalecendo sobre o “nós”, criando lentamente uma inversão de valores, onde o matrimonio e a família ficam à mercê do indivíduo, produzindo fragilidades nas relações, principalmente entre os mais jovens. Então, como nós casais equipistas, apóstolos do matrimônio, devemos responder a estes desafios? Permanecer inativo, isso está fora de questão!
em uma Igreja que sai e vai ao encontro dos mais necessitados. Para avançarmos decididamente frente a estes desafios, precisamos com a força do Espírito Santo transpor as barreiras do egoísmo, do racismo ideológico, onde somente os que se encaixam no perfil serão convidados para a festa.
É preciso responder com entusiasmo a este apelo e deixar-se evangelizar pela ação do Espírito Santo e nos tornarmos evangelizadores.
“Não há nada mais importante do que fazer as famílias cristãs compreenderem que, pela hospitalidade e acolhida, exercem uma mediação insubstituível entre o mundo e a Igreja” (Pe. Caffarel, L’Anneau d’Or, nº 107).
Assim como no diálogo entre Jean Valjean com o bispo de Dgne, “todos são nossos irmãos”; “Não precisa dizer quem você é, nem o seu nome e nem sua condição, se tem alguma dor, se padeceis, se tens fome e sede... pois será acolhido”.
Viver a Missão do Amor concretamente não é uma utopia, basta reconhecer que em cada casal que busca a Deus e se compromete a viver o amor existe a Espiritualidade Conjugal e recebe igualmente o sopro do Espírito.
O Papa Francisco ao se dirigir às Equipes de Nossa Senhora, durante seu discurso em 2015, aos responsáveis do Movimento, disse que nós possuímos algo que deve ser partilhado: a nossa pedagogia, a nossa fidelidade conjugal, que é um dom de Deus, pois recebemos tanto de Cristo e da Igreja, que devemos além de testemunhar, transmitir através de programas concretos de acompanhamento de casais em situações difíceis.
Sempre unidos a Cristo!
Assim, como desejava Pe. Caffarel, as Equipes devem ser esta “força de choque” CM 520
Sandra e Valdir CR Província Sul I 9
Nossa Senhora Aparecida
Falar de Nossa Senhora seria muito fácil, porém: quais seriam as palavras apropriadas para não cair nas pias exortações ou devocionismo sentimental? Como segurar o coração nestas horas que querem tomar conta das pontas dos dedos para digitar uma bela declaração de amor à Mãe de Deus e nossa? Hoje segurarei a espontaneidade e tentarei acalmar o coração que insiste em trazer à memória aquele refrão da música que diz: “como não sei rezar, só queria mostrar, meu olhar, meu olhar, meu olhar...”. Aquela que apareceu e permenace conosco, traz consigo a marca indissolúvel de Deus: a opção preferencial pelos pobres e marginalizados. Aparecendo em 1717, Maria identifica-se com todos os que são oprimidos e postos à margem em nosso país. Tornando-se negra coloca-se ao lado da memória escravizatória e não nos deixa apagar da nossa cruel história o que ainda hoje, continua dis10
farçado e enfeitado nas várias esferas da sociedade e dos meios de comunicação social e sutilmente sobrevive nas piadas cheias de preconceito, no racismo do olhar do cantinho do olho, no medo que me faz mudar de calçada, de fila ou banco para não estar do lado do marginalizado, ou nas escolhas das amizades dos grupos que frequentamos. Celebrar a Festa da Padroeira do Brasil significa redescobrir os valores libertadores contidos na sua presença, no contexto no qual Ela “apareceu” e escolheu ficar assumindo os traços mais solidários de quem caminha há 300 anos no chão batido da existência dos que sofrem. Celebrá-la é muito mais que colocar-lhe uma coroa, é coroá-la com a nossa identidade autêntica de Equipistas, que assumem os mesmos valores e o compromisso de ajudar Jesus na construção do Reino: “façam tudo o que Ele vos disser”; transformando a tristeza em alegria, como outrora nas Bodas de Caná. CM 520
“como não sei rezar, só queria mostrar, meu olhar, meu olhar, meu olhar...” Maria é muito mais que uma camiseta estampada, brincos ou pingentes, até um belo logotipo; é a escolha humana de Deus para que saibamos resistir e transformar a realidade sofredera: “Maria, Maria é um Dom, é a cor e o suor (...) de uma gente que ri quando deve chorar, mas não vive apenas, aguenta”. Aprender com Maria a “aparecer” nos lugares que outros fizeram sumir o próprio Deus, transformando a lama do rio em fonte de água-viva que jorra para a vida eterna. Aprendamos com Ela, a discernir e guardar “tudo em nosso coração” para poder dizer, mesmo no momento de cruz: “faça-se em mim segundo a tua Palavra”, porque “é preciso ter força, é preciso ter raça, é preciso ter gana sempre, quem traz no corpo essa marca, mistura a dor e a alegria”. Maria transforma e integra as circunstâncias humanas em vontade de Deus! Quis a providência que o Pe. Caffarel chamasse e consagrasse as equipes a Nossa Senhora, é dela que recebemos as graças de ver nosso Movimento crescer e restaurar os corações feridos das famílias nos cinco continentes. A mesma Maria que Apareceu para nós “aparecerá” sempre que houver uma família que precise de nossa ajuda, da nossa oração, de nosso “aparecer” testemunhando o amor conjugal na vida da sociedade e da Igreja. Não tenhamos medo de “Aparecer”, talvez esta seja a mais bela missão no amor. CM 520
“Aparecer” onde não somos chamados, porque incomodamos com as verdades do Evangelho. “Aparecer” nas periferias existenciais para ajudar a crescer no amor aqueles que ainda não deram seu passo em direção ao sacramento do amor. “Aparecer” na vida dos filhos e dos familiares afastados por nossa falta de tempo. “Aparecer” na vida dos sacerdotes em crise. “Aparecer” nas situações de injustiça social para defender a vida e a esperança. Que a Mãe de Deus e nossa nos ajude a entender que “é preciso ter manha, é preciso ter graça, é preciso ter sonho sempre” para continuar este caminho de santidade que Deus escolheu para cada um de nós e assim entenderemos “quem traz na pele essa marca, possui a estranha mania de ter fé na vida”! Tenhamos fé na vida! Tenhamos a certeza de que ainda iremos encher as talhas de água para beber o que Jesus, ouvindo sua Mãe, nos dará: o melhor vinho que ficou para depois!
Pe. Octavio del Luján Moscoso, fdcc SCE Província Sul I 11
Intercessores Missa celebrada no túmulo do Pe. Henri Caffarel pelas intenções confiadas aos intercessores Logo após o Encontro Internacional em Fátima, visitamos o túmulo do Pe. Henri Caffarel -- éramos um pequeno grupo de dez casais e um sacerdote. Ali celebramos especialmente pelas intenções confiadas aos intercessores, como também em agradecimento a Deus por todos os intercessores, por nossas famílias e equipes. Momentos de profunda emoção, de grande recolhimento e de uma imensa paz. Mergulhamos no mistério, somente um homem arrebatado por Deus, poderia auxiliar tantos no mundo, casais e sacerdotes a viverem a sua vocação e outros tantos a encontrarem o caminho do encontro com Cristo pela oração e pedir para si como última morada o lugar mais despojado, o mais humilde. Ali não sobra nenhuma dúvida quanto a sua santidade. Quantas reflexões em nossas almas seria preciso uma vida inteira para partilhar... Há quantas graças recebemos na vida e que por vezes distraídos deixamos que escorram por nossas mãos! Queridos amigos, irmãos em Cristo, o Pe. Henri Caffarel ofereceu sua vida por nós, ofereçamos com amor a nossa oração e peçamos juntos à Virgem Maria que apresse o dia em que a Igreja a de proclamar a santidade da sua vida. Com carinho e oração, Maria Goretti e Moacir Eq. N. S. do Rosário de Fátima Região SC I / Província Sul III 12
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Colóquio sobre Padre Caffarel (Colóquio Internacional – 8 e 9 de dezembro de 2017) No encerramento do Colóquio, os primeiros a falar foram Tó e Zé, Casal Responsável da ERI: “As ENS nasceram do sopro do Espírito Santo, magnificamente compreendido e transmitido pelo Pe. Caffarel; defender a espiritualidade conjugal, a fecundidade das famílias e a alegria do testemunho fraterno é sempre atual... Com ousadia podemos afirmar com força que as ENS continuam a seduzir os casais de hoje e precisamos prepará-los a construir suas casas sobre a rocha, vivendo uma internacionalidade fraterna no respeito das diferenças e na riqueza da comunhão”. Eles relembraram ainda Pe. Caffarel no discurso de Chantilly, quando ele ressaltou os pontos que ainda precisavam ser trabalhados e o apelo à criatividade para que as ENS pudessem sempre ajudar os casais a progredirem no caminho da Santidade, uma santidade dinâmica, ativa, que participa da evolução do mundo. Complementam, mais à frente, que os jovens devem aproveitar a experiência dos que já estão há mais tempo no Movimento, por isso “é preciso reinventar novas maneiras de atingí-los com uma catequese que responda às suas necessidades e os leve a valorizar a vida na qual eles estão inseridos”. Recordaram também o apelo do Papa Francisco ao papel missionário das ENS. E reforçaram que “o tesouro que os casais recebem das ENS não deve ser guardado somente para si próprios, mas transmitido aos outros, através do testemunho de suas vidas e no acompanhando daqueles que precisam de ajuda”. CM 520
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E terminam realçando a importância da “oração”. Ela é vital para todos nós. “Esse Colóquio foi organizado para mostrar o alcance internacional da personalidade do Pe. Caffarel. Os organizadores avaliaram a grandeza da sua mensagem. Para eles, como para tantos equipistas, ele é um Mestre e alguém que está vivo, acreditamos na santidade de sua vida.” Com estas palavras o Pe. Paul-Dominique Marcovitis, o.p. começa sua intervenção e faz um excelente resumo do que foi o Colóquio, salientando os aspectos marcantes da vida do Pe. Caffarel que tinham sido abordados com mais profundidade nas intervenções ao longo dos dois dias. Primeiramente ele ressalta o AMOR: “A minha substância é o amor”, diz Pe. Caffarel quando fala de sua vocação. É ele que está na origem de tudo. A partir da constatação de que era amado por Deus e que O amava, Deus o preparou para sua missão junto aos casais e as viúvas. E a ORAÇÃO: “Na verdade, atribuo tudo à oração na minha vida”. “Apóstolo do Matrimônio e Mestre de Oração” foi o tema deste Colóquio, estes dois títulos pertencem ao Pe. Caffarel e são inseparáveis. Relembra o FUNDAMENTO TEOLÓGICO de sua obra: ele escutou, procurou, estudou, pediu ajuda para pessoas preparadas e nos deixou L’Anneau d’Or, Offertoire, a Carta das Equipes e vários livros. Fez o trabalho de um “responsável”. E também as ENS como caminho de SANTIDADE. O exemplo brasileiro do Dr. Pedro e D. Nancy é convincente. Deus inspira não só esse encontro, mas também a mesma procura espiritual e teológica: a revitalização do Sacramento do Matrimônio, ultrapassando a abordagem moralista da época. O amor de Deus encarna no amor humano. Pe. Marcovitis assinala ainda a novidade desse Colóquio: o recurso de testemunhos transmitidos sob a forma de vídeos. Através deles podemos ver quanto o pensamento do Pe. Caffarel se impôs a pessoas de diferentes culturas e línguas. O Postulador da Causa de Canonização, Pe. Angelo Paleri, o.f.m.conv, mostrou a situação atual da Causa. Repassou todos os passos dados até aqui. Disse ainda que muitas graças já foram atribuídas ao Pe. Caffarel. Que elas são muito importantes, pois mostram a fama de santidade e refletem a confiança na intercessão do Servo de Deus, mas para reconhecer uma graça como verdadeiro milagre é preciso que ela seja submetida ao exame e à crítica dos médicos encarregados. Salientou que pode demorar para que um milagre seja reconhecido, por isso ele termina sua intervenção pedindo que rezemos o mais frequentemente possível a Oração para a Causa de Canonização do Pe. Henri Caffarel. Como última intervenção e encerrando o Colóquio ouvimos o discurso do Cardeal André Vingt-Trois. Ele nos propôs três pontos de reflexão que unem as ENS, o Pe. Caffarel e o matrimônio. 14
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O primeiro ponto está ligado ao título que foi dado ao Pe. Caffarel: um profeta. Trata-se de apreciar como sua intuição, o seu devotamento e o seu trabalho para a fundação das ENS puderam ter êxito, antes de tudo porque era algo que respondia a uma necessidade real das famílias cristãs. Segundo ponto, descobrir que um sacramento é sempre eclesial. Como vivemos a dimensão eclesial deste sacramento eminentemente particular? A criação das ENS correspondeu também a essa tomada de consciência de que a vida conjugal não podia ficar fechada na intimidade dos esposos, mas que estava indissociavelmente ligada à vida da Igreja, e que essa vida eclesial é expressa pela experiência da vida em Equipe de Nossa Senhora. No terceiro ponto, como é que as sociedades em que vivemos e em que os casais vivem têm concepções diferentes de casamento e de família?, ele nos interpela: Se não conseguirmos encontrar formas de ajudar a entender por que é que o casamento monogâmico, definitivo e edificado com vista à educação dos filhos, é um modelo que corresponde às necessidades do ser humano, antes de ser uma necessidade dos cristãos, se não conseguirmos exprimir como essas características do casamento, que reconhecemos como as condições do sacramento, são cognoscíveis, admissíveis e benéficas à luz da razão humana, mesmo quando esta não é iluminada pela fé, então faltamos à nossa missão apostólica. Terminamos assim o relato do Colóquio que aconteceu em dezembro de 2017 e do qual fomos convidados a participar como casal representante da Causa de Canonização no Brasil. Foi um momento especial na nossa vida. Fizemos um resumo, por isso é pobre. Tentamos colocar as ideias principais de cada intervenção. Todo o Colóquio está no site da Associação dos Amigos do Padre Caffarel (www.henri-caffarel.org). Em poucos meses teremos disponível a versão em português das Atas do Colóquio com todas as palestras e intervenções. Se você quer conhecer mais e melhor a VIDA, o PENSAMENTO e a OBRA do Pe. Caffarel, contados por pessoas de 17 países, valerá a pena ler essas Atas. Que o Pe. Caffarel interceda junto ao Pai para que possamos entender e viver cada vez mais genuinamente a missão do amor conjugal, da qual ele foi o grande profeta. Vicélia e Magalhães Eq. 09D - N. S. do Amor São Paulo - Capital I CM 520
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Henri Caffarel, o homem e sua missão 7. Henri Caffarel: um homem exigente, um homem espiritual, um apóstolo. Com a expansão das Equipes de Nossa Senhora, Pe. Caffarel preocupa-se com este corpo que cresce e que é preciso insuflar sem cessar uma alma: organizar para estar a serviço da vida. A expansão geográfica e o crescimento numérico das Equipes de Nossa Senhora levam à criação de responsáveis intermediários entre as equipes e os dirigentes. A “Carta” já instituíra Casais de Ligação, em 1947; aparecem a seguir os Responsáveis de Setor, em 1951; depois os Responsáveis Regionais, em 1955. A Equipe Dirigente, embora conservando um núcleo fixo de casais parisienses em torno de Pe. Caffarel, abre-se em certas reuniões a casais não-franceses e é auxiliada por um Conselheiro Internacional. O objetivo não é o de estabelecer uma hierarquia, mas de criar laços fraternos: onde quer que esteja, cada membro das equipes pode encontrar, em qualquer nível, um interlocutor com quem dialogar. Nas Reuniões com estes membros, as discussões definem os quatro objetivos que Pe. Caffarel designou para o Movimento:“a santificação de seus membros, a elaboração de uma espiritualidade conjugal e familiar, a difusão desta espiritualidade, a preocupação com um testemunho coletivo”. Pe. Caffarel sente que estamos diante de uma encruzilhada, que há algo a fazer, a descobrir para que o Movimento possa dar um salto à frente. É preciso estar atento, rezar, organizar orações, vigílias, horas santas, peregrinações. A cada ano progredir um ponto de doutrina e um ponto de método – para que todos tivessem a consciência de que estamos “reunidos para fazer progredir o Reino de Deus”. Há reuniões dos responsáveis: de Casais Ligação, Responsáveis de Equipes, de Setores, de Regionais; em 16
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todas Pe. Caffarel toma a palavra para um ensinamento, para suscitar reflexões: Nossa Senhora, a Igreja, a espiritualidade do casal cristão, a oração interior, a ecclesia e a ação apostólica... Aquilo que diz aos Responsáveis, Pe. Caffarel escreve a todos os casais das Equipes, através dos editoriais da Carta Mensal, cuja leitura faz parte das “obrigações” instituídas pelos Estatutos. Diagnostica que muitos “demoram a subir a ladeira”, preocupações de um pai com o progresso do filho: “vossa ausência de preocupação me preocupa”, adverte as equipes para não serem “salas de estar”, “que não venham ao Movimento para tomar, mas para dar”, que sejam criativos, que desconfiem do orgulho, e mais ainda do farisaísmo – como se a equipe fosse um clube de “justos”, “quem não vai para a frente, recua”, o “amor nunca descansa”. Acredita numa “exigência vigilante” e atribui papel importante ao controle, daí o “anexo de avaliação – Folha de Partilha”, preenchido pelo equipista em cada reunião por ocasião da “Partilha”, sendo obrigação do Responsável enviá-la ao Ligação e esse para a Equipe Dirigente, para análise para o Relatório anual. Explica com vigor a necessidade deste controle na Peregrinação a Roma, em 1959: “as Equipes propõem um vigoroso enquadramento e uma rigorosa disciplina, com o recurso da Regra, o compromisso de respeitá-la e o controle das obrigações dos Estatutos. Não temo a palavra controle; mas controle inspirado pela caridade e exercido com o propósito de ajudar no crescimento”. O elogio à Regra tem uma relação concreta com o amor, “só o amor dá sentido ao controle”. Pe. Caffarel já falara sobre o Amor e a Graça num número especial de l’Anneau D’Or, em 1956, e sobre amar de verdade em vários editoriais, e oferece uma fórmula que persistirá para as gerações futuras, dentro e fora do Movimento: “O teu amor sem exigência me diminui; a tua exigência sem amor me revolta; o teu amor exigente me engrandece” (Propus sur l’Amour e la Grace, p. 17). Para assegurar a unidade do Movimento, Pe. Caffarel e a Equipe Dirigente resolvem organizar uma Peregrinação, a qual todos os equipistas são convidados. Escolhem a cidade de Lourdes, na França; é sob o patrocínio de Maria que Caffarel colocará as Equipes em 1947 e agora quer repará-las sob os braços da Virgem Santíssima. Esta primeira Peregrinação ocorre em 1954 numa feliz coincidência com o Ano Mariano. A próxima Peregrinação será em 1958, em Roma, no centro da Igreja, no coração da Igreja, junto do Santo Padre; lá Caffarel fala sobre a Vocação e o itinerário das Equipes de Nossa Senhora; evoca a história do MoviCM 520 518
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mento, esboça suas perspectivas futuras e se pergunta se nossas equipes são um movimento de iniciação cristã no casamento ou de perfeição cristã; e ele mesmo responde: as nossas equipes devem ser ambas as coisas; não há dúvida de que são movimento de iniciação, mas devem ser movimento que visa a perfeição cristã. Em 1963 as Equipes voltarão a Lourdes para nova Peregrinação, que irão organizar-se a cada seis anos como Encontros Internacionais do Movimento e momentos, a exemplo do que aprendemos com Caffarel, em que serão discutidos como estamos caminhando e as propostas para os próximos anos. Desde o início dos grupos de casais, Pe. Caffarel preocupava-se em ajudar os jovens a preparar-se para o casamento e já em 1956 realiza sessões e recolhimentos para noivos; primeiro na região parisiense e depois para o interior da França, além de diversas contribuições em suas inúmeras publicações. Este esforço estendeu-se por anos, com prudência e modestamente na órbita das Equipes de Nossa Senhora com cursos de preparação ao casamento e posteriormente como Centro de Preparação ao Casamento, com Comissão Diretora conduzida por casais e sob a tutela de Caffarel; aos poucos este Centro irá desligar-se das Equipes de Nossa Senhora, mas muitos equipistas continuarão a participar ativamente desta atividade. - “A santidade do amor é o próprio amor”, Henri Caffarel. Fonte: “Henri Caffarel. Um homem arrebatado por Deus”, Jean Allemand. Tradução de Gerard F. Duchêne e Monique Duchêne – ENS 1997. Paulo José (da Yara) / Salma e Paulo Eq. 01B - N.S. da Esperança São José dos Campos-SP
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O ROSÁRIO
MISTÉRIO DE CRISTO, “MISTÉRIO” DO HOMEM
MISTÉRIOS GLORIOSOS 1º MISTÉRIO GLORIOSO – A ressurreição de Jesus O anjo disse às mulheres: Não tenham medo! Sei que buscais a Jesus que foi crucificado. Ele não está aqui, ressuscitou, como havia dito. Venham ver o lugar onde Ele jazia (Mt 28, 5-6). Com a ressurreição de Jesus, quebram-se os grilhões que nos prendem aos vales escuros da morte. E a sua luz brilha para todos nós. O Senhor deseja que cada um de nós, em sua intimidade, possa deixar-se abraçar por Ele, pois Ele está vivo, ressuscitou para todos nós. Deixa-te tu também que o olhar do Senhor te revele a beleza de um novo dia, o seu olhar pode se revelar através do rosto do seu esposo(a), do sorriso dos seus filhos queridos, no olhar de um irmão ou de estranho que lhe cruza o caminho. O Senhor tem mil maneiras de ressuscitar a cada novo dia só para te ver feliz e Ele escolhe te ressuscitar, porque te ama profundamente, intimamente, incondicionalmente. Ele só espera que tu queiras com ele caminhar... Pai Nosso, 10 Ave Maria, Glória... 2º MISTÉRIO GLORIOSO – A ascensão de Jesus ao céu Depois de lhes ter falado, o Senhor Jesus foi elevado ao céu e assentou-se à direita de Deus (Mc 16,19). Por um espaço de quarenta dias, Jesus apareceu várias vezes aos seus discípulos. Depois os reuniu no Monte das Oliveiras para a despedida e diante de seus olhos foi arrebatado ao céu envolto por uma grande luz. Ao meditarmos este mistério, tenhamos presente o mês em que vivemos, dedicado às missões, e rezemos por todos os missionários que consagram suas vidas para anunciar Jesus Cristo. Que cruzam céus e mares, que enfrentam medo, fome, solidão. Que enfrentam perigos, mas vão adiante porque um dia ouviram a voz do mestre e ela ficou gravada em seus corações. É um amor que faz desejar amar, como CM 520
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dizia Pedro: “Eu não sei dizer como ela é, mas fica gravada em nosso coração como uma chama que nunca se apaga, como uma brasa sempre ardente”. E confiantes na promessa de Jesus “Eu nunca os deixarei só”, rezemos... Pai Nosso, 10 Ave Maria, Glória... 3º MISTÉRIO GLORIOSO – A vinda do Espírito Santo sobre Nossa Senhora e os Apóstolos E viram o que parecia línguas de fogo, que se separaram e pousaram sobre cada um deles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo... (Atos 2,1-4). A Virgem Maria e os Apóstolos estavam reunidos no Cenáculo quando o Espírito Santo desceu sobre eles e transformou os Apóstolos de tímidos pescadores em valentes e sábios evangelizadores. A presença da Virgem Maria entre os filhos, os irmãos em Cristo, confere ternura a nossa convivência familiar que é a Igreja, assim como a mãe traz alma e ternura à convivência da vida em nossas famílias. Nós ainda estamos bebendo da fonte de tudo que vimos, ouvimos e vivemos em Fátima, pois, de formas diversas, todos estivemos lá. Alguns presencialmente, outros tantos através dos meios de comunicação, milhares nas orações dos amigos, mas todos no coração da Mãe. Em Fátima vivemos um novo Pentecostes, aquela praça repleta de casais realizando o dever de sentar-se foi como uma chama de amor que unia a terra e o céu. E aconteceu diante dos olhos da Mãe. Que Deus nos ajude para que, pela nossa fidelidade ao matrimônio, as gerações futuras recebam o sacramento do matrimônio como um caminho de santidade. Amém. Pai Nosso, 10 Ave Maria, Glória... 4º MISTÉRIO GLORIOSO – A assunção de Nossa Senhora ao céu “Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo” (Lc 1,48-49). “Terminado o curso da sua vida terrena, a Santíssima Virgem Maria foi elevada em corpo e alma para a glória do Céu, onde participa já na glória da Ressurreição de seu Filho, antecipando a ressurreição de todos os membros do seu Corpo” (CIC, 1974). Enquanto contemplamos este mistério, lembramos que outubro é também o mês do Rosário. O nome Rosário se deve a um 20
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relato popular de um monge cisterciense, que se comprazia a rezar 50 “Ave-Marias”, que saíam de seus lábios como rosas que iam aos céus e se depositavam na cabeça da Santíssima Virgem. Mas foi o Papa São Pio V (1566-1572) que deu ao Rosário o formato de hoje, tanto a quantidade de orações quanto aos mistérios da vida de Jesus que meditamos, acrescidos apenas dos mistérios luminosos pelo Papa João Paulo II. Ofertamos rosas para as pessoas que amamos como um gesto de carinho, de delicadeza. No entanto, perdemos de vista muito fácil nosso ideal, ou seja, aqueles que realmente amamos e que deveriam ser o objetivo do nosso carinho, do nosso amor. Dizemos que nossa família é o bem mais importante, mas nem sempre vivemos assim. Dizemos que amamos a Virgem Maria e que rezar o rosário ou parte dele é lhe oferecer rosas, mas quantas rosas lhe oferecemos? Não podemos viver sempre como se estivéssemos num país distante. Vamos oferecer mais ternura, trocar mais abraços, oferecer mais rosas... Pai Nosso, 10 Ave Maria, Glória... 5º MISTÉRIO GLORIOSO – A coroação de Nossa Senhora, como Rainha do céu e da terra Apareceu no céu um grande sinal: uma mulher vestida de sol, com a lua debaixo dos seus pés e uma coroa de doze estrelas sobre a cabeça (Ap 12.1). A Santíssima Virgem Maria foi proclamada pelo coro de anjos e santos como Rainha do céu e da terra. O céu coroou aquela cujo coração foi sempre pleno de gratuidade, por isto pleno da graça de Deus. Oh, doce Virgem Maria Rainha do céu e da terra, olhai por nós, pecadores! Você, que soube dar tanta alegria a Deus, ensina-nos a caminhar para o Senhor e alegrar o coração de Jesus. Oração: Santíssima Virgem, que nos montes de Fátima vos dignastes revelar aos três pastorinhos os tesouros das graças que podemos alcançar, rezando o Santo Rosário, ajudai-nos a apreciar sempre mais essa santa oração, a fim de que, meditando os mistérios da nossa redenção, alcancemos as graças que insistentemente vos pedimos (pedir a graça). Ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o céu e socorrei principalmente as que mais precisarem. Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós. Pai Nosso, 10 Ave Maria, Glória... Maria Goretti e Moacir Eq. N. S. do Rosário de Fátima Região SC I / Província Sul III CM 520
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igreja católica
Ano do Laicato A Missão dos fiéis leigos na Primeira Conferência do Episcopado Latino-Americano do Rio de Janeiro – 1955
Caríssimos equipistas, assim como eu já vos disse em um dos nossos artigos anteriores, vos repito de novo, com muita alegria: não esqueçais, jamais, que vós sois o prolongamento dos braços do Padre Caffarel, segundo a missão que o Espírito Santo iniciou no coração dele. O tema acerca dos fiéis leigos é tratado no título IV da Conferência do Rio de Janeiro, denominado “Auxiliares do clero”, o qual destaca, de modo particular, a importante função dos leigos na concretização da obra missionária salvífica confiada por Jesus Cristo à Igreja, julgando ser de grande urgência a colaboração apostólica dos leigos na América Latina, sobretudo pela escassez de sacerdotes, o grande número de fiéis a eles conferidos, a grande extensão das demarcações paroquiais, e, por último, as dificuldades dos ministros ordenados em atingir certos ambientes: “Para o maior progresso da colaboração do laicato católico na ação apostólica na América Latina, é de suma importância difundir cada vez mais entre os fiéis o exato conhecimento da posição dos leigos 22
dentro do Corpo Místico de Cristo, formando a consciência dos fiéis, de modo que se convençam na prática de que o apostolado, ainda sendo missão própria do sacerdote, não é exclusiva dele, mas que também compete aos leigos, pelo seu próprio caráter de cristãos, sempre sob a obediência dos bispos e dos párocos e dentro das formas e ofícios que não são privados ao ministério sacerdotal. Portanto, é necessário que tais princípios sejam oportunamente ensinados e inculcados desde o seminário aos futuros sacerdotes, para que saibam aproveitar-se, como convém, da preciosa ajuda que lhes pode vir da colaboração dos leigos”. A Conferência do Rio de Janeiro, além de dar origem ao Conselho Episcopal Latino-Americano – CELAM; tornou-se um marco histórico fundamental para a América Latina CM 520
acerca da compreensão do dever missionário dos fiéis leigos. A Iª Conferência do Rio de Janeiro situa-se entre a concepção pré-conciliar e o advento do Concílio Vaticano. II. O Episcopado Latino-Americano procurou suscitar e alimentar uma maior consciência sobre a insubstituível colaboração de todos os fiéis leigos na e comunhão e na missão da Igreja. Desse modo, a identidade dos fiéis leigos se exprime na sua natureza eclesial e na sua missão no mundo. Por conseguinte, foi sublinhada, na Iª Conferência, a grande importância da missão laical, pois os fiéis leigos constituem a maioria dos cristãos na Igreja e no mundo. O dever missionário dos leigos não pode ser reconhecido somente de modo teórico, mas, sobretudo, de modo prático. O Papa Pio XII, com a Carta Apostólica Ad Ecclesiam Christi, convocou a Iª Conferência Episcopal Latino-Americana, a qual se realizou no Rio de Janeiro, no período de 25 de julho a 4 de agosto de 1955. O Pontífice apontou algumas diretrizes a serem concretizadas com a realização da Conferência, destacando, de modo particular, a necessidade de fomentar as vocações, melhorar a formação nos seminários, apelar à solidariedade das Igrejas e destacou a necessária colaboração dos leigos na missão da Igreja, pois clérigos e leigos, em uma mútua complementaridade, realizam a totalidade da missão eclesial, cuja concepção encontrará seu desenvolvimento pleno no Vaticano II, de tal forma que os leigos começaram a melhor definir a própria CM 520 518
identidade na Igreja. Sendo assim, os fiéis leigos deixarão a condição passiva e começarão a viver a sua missionariedade como membro a pleno título na Igreja, tendo, como missão, restaurar, promover e dilatar o Reino de Deus no mundo: “O apostolado dos leigos não deve reduzir-se, unicamente, a colaborar com o sacerdote no campo limitado dos atos de piedade, mas que, além de um esforço contínuo por conservar e defender integralmente a fé Católica, deve ser um apostolado missionário de conquista para a dilatação do Reino de Cristo em todos os setores e ambientes, e particularmente, onde não pode chegar ação direta do sacerdote”. A Igreja latino-americana demonstrou a urgência de restituir ao mundo a luz da fé, por meio do apostolado laical, porque, neste campo (mundo), os leigos começaram a ocupar um lugar particular e específico, empenhando-se, a fim de que o espírito cristão penetre em toda a vida familiar, social, econômica e política, tornando a Igreja princípio vital da sociedade humana, reconhecendo, a colaboração laical como dever missionário, a qual encontra-se a sua máxima expressão ad extra da Igreja, ou seja, na ordem temporal. Prof. Dr. Pe. Orivaldo Pereira Filho SCE Região SP Oeste II Província Sul II 23
Palavra do Papa SER SAL E LUZ É O TESTEMUNHO DIÁRIO DO CRISTÃO
Ser sal e luz para os outros, sem se atribuir méritos. Este é o simples testemunho cotidiano ao qual o cristão é chamado: palavras pronunciadas pelo Papa Francisco na homilia da missa celebrada em 12/6 na capela da Casa Santa Marta. O maior testemunho do cristão é dar a vida como fez Jesus, isto é, o martírio. Mas há também outro testemunho, de todos os dias, que começa pela manhã quando se acorda, e termina à noite, quando se vai dormir: o simples testemunho habitual. Parece pouco, mas o Senhor com pouco faz milagres, faz maravilhas, afirmou Francisco. Portanto, é preciso ter uma atitude de humildade, que consiste em tentar ser somente sal e luz: Sal para os outros, luz para os outros, porque o sal não dá sabor a si mesmo, sempre a serviço. A luz não ilumina si mesma, sempre a serviço. Sal para os outros... E depois, o sal não se orgulha de si mesmo porque não está a serviço de si mesmo. Está sempre ali para ajudar os outros: ajudar a preservar as coisas, a dar sabor às coisas. Simples testemunho. Portanto, reiterou o Papa, ser cristão de todos os dias significa ser luz 24
para as pessoas, para ajudar nas horas de escuridão: O Senhor nos diz assim: “Você é sal, você é luz”. “Ah, verdade! Senhor, é assim. Vou atrair tantas pessoas para a igreja e farei…”. “Não, você vai fazer de modo que os outros vejam e glorifiquem o Pai. E não será atribuído a você nenhum mérito. Quando comemos não dizemos: “Ah, bom o sal!”, Não! “Bom o macarrão, boa a carne, boa…” ... À noite, quando vamos para casa, não dizemos: “Que boa a luz”, não. Ignoramos a luz, mas vivemos com aquela luz que ilumina. Esta é uma dimensão que faz com que nós cristãos sejamos anônimos na vida. Não somos protagonistas dos nossos méritos. Padre Henri Caffarel colocou o testemunho do casal, que o Papa Francisco nos pede, na certidão de nascimento das Equipes de Nossa Senhora. No editorial do primeiro boletim do Grupo Nossa Senhora dos Casais em 25 de dezembro de 1945, ainda antes da publicação dos estatutos em 1947, escreve Padre Henri Caffarel: Sejam felizes: o Senhor espera esta louvação, e os que rodeiam vocês esperam este CM 520
testemunho. Sirvam de reparação para aqueles casais, tão numerosos, que fecham sua porta a Cristo e onde o amor se apaga. Rezem pelas viúvas, cujo sacrifício é fonte de vida para sua família1. Padre Caffarel já nos pedia para viver a Missão do Amor, nosso Tema de Estudo para o ano de 2018, onde somos chamados, depois de agradecer as graças recebidas por meio do sacramento do matrimônio, a sair irradiando nossa união, acompanhando, curando e acolhendo os feridos pela vida. Papa Francisco também nos pede o testemunho habitual, que começa pela manhã e termina à noite, e que nada mais é do que a vivência da espiritualidade conjugal, também já imaginada nas origens do Movimento, como Pe. Caffarel mesmo diz: Como viver, dentro do matrimônio, todas as exigências da vida cristã? Esta pergunta era mais exata e logo vimos que era preciso elaborar, a qualquer preço, uma espiritualidade do cristão casado1. Assim, como cristãos e equipistas levemos o testemunho da espiritualidade conjugal para o mundo! Fonte: Henri Caffarel, Editorial do Boletim do Grupo Nossa Senhora dos Casais em 25 de dezembro de 1945, disponível em “Centelhas de sua Mensagem”, pág. 16.
Adaptado da Homilia da Missa na Casa Santa Marta de 12 de Junho de 2018 Cristiane e Brito Eq. N. S. Auxiliadora São José dos Campos-SP 1- Henri Caffarel, Conferência de 3 de maio de 1987 na cidade de Chantilly (França), disponível em “Centelhas de sua Mensagem”, pág. 44.
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vida no movimento PROVÍNCIA
NORTE
“UMA MISSÃO DE AMOR “ Em abril de 2008 começou a implantação das Equipes de Nossa Senhora em Boa Vista – RR, com duas experiências comunitárias, e em setembro iniciarmos, o Setor Boa Vista! Agora uma realidade, fruto da dedicação de muitos casais, que com seu SIM contribuíram para que isso acontecesse. O Setor nasce com 6 equipes, uma experiência comunitária, e muita dedicação dos equipistas que vivem com amor, espírito de pertença e alegria de fazer parte do Movimento. Temos muito a crescer, é o início de uma grande jornada, que Deus abençoe a todos. Magnificat! Marilena e Jesus CR Província Norte
PROVÍNCIA
NOR DES TE I
ENCONTRO NOVO FÔLEGO A Província Nordeste I promoveu na Região RN I, nos dias 4 e 5 de agosto/2018 o primeiro Encontro Novo Fôlego na Região. O encontro contou com a participação de 41 casais de quatro setores, que saíram agradecidos pela oportunidade, sentindo-se renovados e fortalecidos para afastar os perigos da acomodação e dar um novo fôlego às suas equipes. A Equipe Formadora em sintonia, a dinâmica do encontro muito bem pensada e proporcionou através das equipes mistas, troca de experiências e reflexões profundas nas equipes de base sendo estes os pontos fortes do encontro. 26
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O Conselheiro da Região RN I, Pe. Ronaldo, levou uma mensagem de acolhimento aos casais participantes e mostrou a importância da formação para fortalecimento da caminhada de casal equipista. Diante do que foi vivenciado nesse encontro, acreditamos que as Equipes de Nossa Senhora, que são uma escola de Formação Permanente, fazem maravilhas na vida dos casais que se abrem às suas propostas de formação. Agradecidos, nos unimos em oração. Marta e Canindé CRR – RNI
PROVÍNCI A
NO RD ES TE I I
REANIMANDO EQUIPES: “ ENCONTRO NOVO FÔLEGO” Nos dias 28 e 29 de julho de 2018, na Faculdade de Filosofia em Caruaru - PE, realizou-se o Encontro Novo Fôlego da Região PE-II, Província NE-II com a participação de 92 casais de 16 equipes. Sob o fio condutor “Levanta-te, toma a tua cama e anda” (João 5, 2-9), permitiu aos casais momentos fortes de convivência fraterna, amizade e oração, proporcionando verdadeira entrega à escuta da Equipe Formadora, despertando-os para uma vida de integração a dois e de estímulo ao crescimento, a consolidação e aprofundamento do amor conjugal e familiar. Conforme o “Hino à Caridade”, escrito por São Paulo, levando a amadurecer o amor que é cultivado por gestos e palavras generosas tanto na vida do casal, na equipe e na Igreja. Assim, as equipes foram chamadas a reconhecer os caminhos percorridos e levantar para um novo caminhar mediante uma escolha de voltar às origens, CM 520
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aprimorar o caminho através da fidelidade ao carisma do Movimento, numa condição de estímulo, motivação e animação das equipes a esta renovação e abertura à missão, revestido pelo amor pleno. Do Carmo e Paulo CRR PE II
PROVÍN CI A
CENTRO -OES TE
ENCONTRO NOVO FÔLEGO O Movimento quer renovar a vida das suas “Equipes com mais de 10 anos de existência”, encorajando-as a participar, completas, do encontro “Novo Fôlego”. Com essa proposta fomos convidados a parar e observar a evolução da vida da nossa Equipe e, sob o olhar de amor do Pai, reforçar a união, evitar a rotina na nossa vida equipista, repensar a nossa dinâmica, renovar o “impulso fundador” e o dinamismo da Equipe pelo “retorno às fontes”. O primeiro ENF da Região Brasília IV realizou-se nos dias 26 e 27 de maio, no Centro de Convenções Israel Pinheiro. A falta de combustível e a distância do local do encontro despertaram em nós a cooperação. Muitos casais fizeram transporte solidário. Animados e abertos à experiência de um “novo sopro”, abrimo-nos à segunda aragem do mês, pois no domingo anterior havíamos recebido o sopro do Espírito Santo no Pentecostes. A missa de abertura do encontro destacou o segredo da simpatia e amizade, características do santo do dia, São Felipe Neri, e tão presentes entre nós equipistas. 28
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A Equipe Formadora, competente e sábia em suas colocações, instigou-nos o desejo de voltarmos às origens visando redefinirmos o caminho da nossa equipe de base. O ponto forte do ENF foi a reflexão sob o tema “Levanta-te, toma a tua cama e anda”, Jo 5, 2-9. Já não somos iniciantes. Não queremos viver em “jardins de infância para adultos”. A mudança tem que vir de nós. Entre conversas, cantos e reuniões concluímos que queremos viver um novo tempo, queremos viver o “Movimento de perfeição” proposto pelo Pe. Caffarel no Discurso de Chantilly. Nada mais próprio que aproveitar os tantos convites à participação com mais amor e doação da vida de Equipe, vida no Movimento, formações organizadas pela Região e, principalmente, a respondermos sim ao serviço no Movimento. O encontro atingiu seu objetivo! Fomos revigorados! Eliana e Gilson CRS D – Brasília IV
PROVÍNCIA
LES TE
ENCONTRO DE EQUIPES EM MOVIMENTO Foi um fim de semana marcado por muita alegria, pois pudemos compartilhar anseios e pensamentos com casais de outras equipes. Afinal, ter contato com pessoas com as quais não convivemos foi bastante satisfatório uma vez que, constantemente, pensamos que nossa equipe tem muitos problemas. Esse fato pode nos desanimar, levando-nos a fraquejar na caminhada. Entretanto, a partir das experiências partilhadas nos debates entre equipes mistas, percebemos algo que, na verdade, já conhecíamos: todos temos problemas, todas as equipes têm problemas, e todos esses problemas costumam ser muito parecidos com os que vivenciamos com os irmãos de nossa equipe de base. CM 520
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Por que, então, tal constatação seria tão importante? Trata-se de uma ideia que pode ser banalizada; no entanto, ela é real, pois, muitas vezes, vemos, mas não enxergamos. Por isso mesmo, o olhar, a visão do outro, essa nova perspectiva, enfim, pode ser um componente importante para que, a partir daquele momento, passemos a enxergar também! Nosso olhar pode, realmente, ser reativado pelo olhar do outro. E somos tocados pela velha ideia de que sempre há uma nova forma de lidar com um velho problema. Sabemos o que está acontecendo, até sabemos o que fazer, mas parece que há uma espécie de acomodação, uma vez que nem sempre fazemos o que deveria ser feito. Sendo assim, foi com muita emoção que ouvimos depoimentos de casais afirmando terem tido maior aperfeiçoamento na visão de seu olhar em relação ao outro, na medida em que se aprofundavam na Pedagogia das ENS. E foi com muita emoção, também, que ouvimos depoimentos de casais, cujo relacionamento estava destroçado, afirmando terem reacendido a chama do amor e do entendimento a partir da compreensão da mística e do carisma das ENS. O clima do encontro foi, portanto, fundamental para ajudar a renovar nosso olhar dentro da caminhada! A acolhida fraterna e carinhosa ativou nosso desejo de participação, as palestras reacenderam nosso entendimento, as músicas aqueceram nossa alma, a eucaristia reavivou nosso espírito, a partilha das experiências refez o nosso olhar. Aprofundamos nossa visão de que estamos num processo contínuo de uma jornada dentro da perspectiva cristã, não apenas como pessoa, mas também como casal, e, seguindo o livro tema deste ano, como membro de um mundo em constante movimento e que pode até ser hostil. Por outro lado, entendemos que não somos uma ilha. Mas pode ser muito mais importante: entendemos que, para atingirmos a plenitude do amor, precisamos ativar nosso olhar para o outro e com o outro, pois somente assim, um dia, nós poderemos nos “ver face a face”. Benvinda e Tarciso Eq 6 C - Região Rio III 30
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ENCONTRO DE EQUIPES NOVAS Estamos há três anos no Movimento e tivemos a oportunidade e a bênção de participar do Encontro de Equipes Novas, nos dias 21 e 22 de abril. O encontro foi realizado no Salão Paroquial de José Bonifácio/SP, com a presença de 54 casais, das cidades de: José Bonifácio, Catanduva, Ubarana e Votuporanga, CRS, CP, Equipe de Formadores e SCE Pe. Geomar. Foram dias de intensa participação dos casais, com palestras e testemunhos emocionantes. As reuniões de Equipes Mistas foram ricas em participação, troca de ideias e relatos entre casais que se encontravam pela primeira vez, mas que conviveram como se se conhecessem há anos. A realização da “Oração Conjugal” seguida do “Dever de Sentar-se” foi um momento especial de reflexão e oração em casal, sob o olhar do Senhor. O encontro foi encerrado com a Celebração Eucarística presidida pelo Pe. Rubens, na Igreja Matriz, onde renovamos o compromisso de pertencer às ENS. Os casais, além de terem participado de um encontro que concluiu a formação inicial do Movimento, tiveram oportunidade, muitos deles, de hospedarem equipistas que vieram de outras cidades, num rico momento de confraternização e acolhimento. Após esses dias de aprofundamento no conhecimento do Movimento e de encontro com novos casais, imbuídos dos mesmos ideais de viver como casal cristão, aprofundar a fé, progredir no amor ao próximo e crescer na santidade, resta-nos a certeza de que “a multidão era um só coração e uma só alma” (At 4,32). Luiz e Edvânia Eq. 9 - N. S. da Luz José Bonifácio-SP CM 520 518
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EEN – CRICIÚMA – SC I – 26 e 27/5/2018 Nos dias 26 e 27 de maio de 2018, tivemos a oportunidade de participar do Encontro de Equipes Novas que foi realizado em Criciúma-SC. Um convite que não podíamos negar para trocas de informações, conhecimentos, vivências, experiências e aprendizado. Com um acolhimento de família, assim fomos recebidos. Nesse encontro vivenciamos momentos únicos e marcantes. Participamos de várias atividades nas quais trocamos experiências, aumentamos o entrosamento com outros equipistas, assim aprofundamos nosso conhecimento ao Movimento. Um encontro muito bem preparado pelos casais e o Conselheiro Espiritual da Equipe Formadora. Foram objetivos e com simplicidade nos mostraram o real sentido de sermos Equipes de Nossa Senhora. Momentos de fé, oração, comunhão. Momentos de descontração e momentos para perguntas, assim foram nossos dias e dessa forma conseguimos esclarecer dúvidas que ainda tínhamos em relação ao Movimento. 32
Conseguimos compreender o verdadeiro sentido em realizar os PCE, que em primeiro momento parece ser apenas uma etapa dos deveres da equipe, mas num aprofundamento, numa troca de informações com outras equipes, vimos que se trata de uma obrigação do casal equipista. Não para mostrar a outros casais que temos feito e sim para sermos integrantes, participantes, cooperadores e sermos espelho para que os casais encontrem a melhor maneira de praticar, de vivenciar as boas práticas das equipes e assim encontrar o caminho que nos leve à santidade do casal. Hoje temos a plena convicção de que os PCE são ferramentas eficazes, ou seja, o verdadeiro combustível do casal. Só temos a agradecer as Equipes de Nossa Senhora por nos proporcionar momentos tão gratificantes como foi participar do encontro de equipes novas. Patrícia e Giovani Eq. N. S. das Dores Turvo / Criciúma / SC I - Sul III CM 520
raízes do movimento
ATENÇÃO PARA A
REGRA DE VIDA
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Acabo de reler algumas páginas dos sermões de São João Crisóstomo e, mais uma vez, fico maravilhado: como se preocupa ele com o progresso espiritual dos cristãos casados que o escutam! Que sentido agudo da vida conjugal e familiar, de suas necessidades e de suas dificuldades! Com que vigor convida os seus ouvintes a se encaminharem para a perfeição da vida cristã! Ao mesmo tempo, quanto realismo nas suas exigências. No texto que tenho sob os olhos, impressiona-me a importância primordial que atribui à leitura meditada da Bíblia no lar. Quero citar algumas frases do grande pregador:
“Eu vos suplico, vinde muitas vezes à igreja, para nela ouvir a divina Escritura; mas que ela não seja ouvida somente aqui; também em casa, tomai em mãos os Livros divinos, e recolhei com grande cuidado o que de útil eles encerram... da mesma forma que o alimento material aumenta as forças do corpo, a leitura das Escrituras aumenta as da alma. É um alimento espiritual que fortifica a alma, tornando-a mais enérgica e sábia... Ao voltardes para vossas casas, estabelecei dois quadros: um para as iguarias do corpo, outro para as iguarias da sagrada Escritura... Maridos, que cada um de vós faça de sua casa uma igreja; não tendes o encargo da salvação de vossos filhos e de vossos servidores, e não terei de dar contas um dia do cumprimento deste dever? Do mesmo modo que nós, pastores, devemos dar conta de vossas almas, assim também os pais de família terão de responder perante Deus, de todo o pessoal de sua casa”. A leitura dos textos de São João Crisóstomo faz ressurgir em mim uma inquietação que nunca me deixa muito tempo: não deveríamos 2 - Editorial da Carta Mensal nº XI/4 de junho de 1963.
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ter incluído nas obrigações de nossos Estatutos esta ou aquela prática religiosa maior? Podem as nossas equipes pretender encaminhar para a plenitude da vida cristã casais que descobrem tais práticas? Penso na leitura meditada e regular das Escrituras, no estudo e aprofundamento da doutrina cristã, na meditação, na procura frequente da Eucaristia e do sacramento da Penitência? Lembro-me muito bem por que não foi incluída nos Estatutos nenhuma obrigação relativa a estas diversas práticas: os casais que ingressam nas equipes, apresentam numerosas variedade: idade, cultura religiosa, evolução espiritual, condições de vida... A Regra de Vida deveria – é o que esperávamos – permitir a cada qual a inclusão adaptada e progressiva em sua própria vida, destes diferentes exercícios religiosos e, desta forma, favorecer o acesso a uma vida espiritual de cristãos adultos. De fato, verifico que a prática da Regra de Vida não corresponde muitas vezes ao que dela esperávamos. São por demais numerosos os equipistas que nela inscrevem apenas pequeninas obrigações, descuidando, porém, de fazer dela o instrumento de seu progresso espiritual. É verdade que, para nela colocar o essencial, deveriam conhecer esse essencial... Mas não é justamente para descobri-lo que vos unis em equipe e que cada equipe é beneficiada pela presença de um conselheiro espiritual? Henri Caffarel Colaboração Maria Regina e Carlos Eduardo Eq. N. S. do Rosário Piracicaba-SP 34
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A Menina dos Olhos D. Nancy Moncau, fundadora do Movimento Comunidades Nossa Senhora da Esperança, esteve sempre à frente do que se tornara para ela: ”a menina dos olhos”. Este Movimento teve seu início no ano de 2003 e se estendeu pelo Brasil, beneficiando seu público alvo: viúvas (os) e pessoas sós. Em Taubaté-SP, em 2006, pouco antes do falecimento de D. Nancy (15/8), a coordenação nacional, através do casal do Setor das ENS Lucinda e Jairo e, posteriormente, Cidinha e Nelson impulsionaram para que este Movimento se iniciasse nesse município, pois já existia, na região do Vale do Paraíba, em quatro cidades. Fui convidada para a missão de coordenadora local, como viúva e ex-equipista, tomando conhecimento através de uma preleção sobre as principais informações, objetivos, etc., realizada na cidade de Guaratinguetá-SP. Cônego Pedro Lopes (SCE da 1ª ENS de Taubaté), grande colaborador, com entusiasmo e dedicação foi determinante para o avanço das CNSE em Taubaté e a primeira reunião do grupo 1, realizada em 14/2/2007. Neste momento de acertos, ex-equipistas Maria Helena e Roberto Pastorelli e Neide (viúva) deram uma valiosa contribuição.
Na foto: integrantes do grupo 1 CNSE Taubaté com o saudoso Cônego Pedro Lopes; à direita do cônego, D. Maria José CM 520 518
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Em 2008 realizamos a primeira peregrinação ao Santuário Nacional de Aparecida e, a partir de 2009, os demais grupos da Região do Vale do Paraíba passaram a participar. No ano de 2017 a Coordenação Nacional realizou, em comemoração aos 300 anos do encontro da Imagem Milagrosa de Nossa Senhora Aparecida, a primeira Peregrinação Nacional da qual participaram cerca de 700 pessoas. No período em que estivemos à frente do Movimento recebemos valiosas orientações de Leda e Marcos, de São José dos Campos-SP, então Casal Regional das CNSE. A validade e os benefícios deste Movimento para o seu público é visível através de testemunhos recebidos, dentre os quais destacamos: - Uma participante resumiu: “renasci do pó”. - Outras afirmaram que voltaram a participar dos sacramentos. - As que choraram a morte do esposo e mudaram a maneira de enfrentar a viuvez. - As desvalorizadas que foram resgatadas pela melhoria da autoestima através do carinho e amor recebidos. - As solteiras ou separadas, isoladas e carentes de atenção, acolhidas e rodeadas por novos laços de amizade. - As que perceberam que o esforço e a oração podem transformar pessoas. Através do conhecimento do Evangelho se tornaram pessoas melhores. Enfim, todas que de uma maneira ou outra se beneficiaram e que quando indagadas respondem categoricamente: “foi a melhor opção de minha vida”... estampando alegria e felicidade. Vale ressaltar que nos grupos das CNSE é grande a participação de viúvas equipistas (inclusive que continuam participando de suas ENS) e que colaboram com o seu conhecimento e larga experiência na realização de reuniões de grupo etc., adquiridos em anos de participação nas ENS. Atualmente, após 11 anos, em Taubaté as CNSE estão com 9 grupos e cerca de 90 participantes. D. Nancy, a quem devemos muito, foi mesmo iluminada pelo Espírito Santo quando fundou as Comunidades Nossa Senhora da Esperança. Maria José Cardoso Ex-integrante da Equipe 1 em Taubaté e atual integrante da Coordenação Regional do Vale do Paraíba das CNSE 36
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BRASIL 2018 “Senhor, compreendi que sozinho jamais chegaria até vós, então me concedentes viver em equipe.” Trecho da Oração do Equipista. As Equipes Jovens de Nossa Senhora – Brasil, após 15 anos, foram novamente a anfitriã do Encontro Internacional 2018. O evento foi realizado em São Paulo, na cidade de Pindamonhangaba, dos dias 24 a 29 de julho com a participação de aproximadamente 280 jovens de diversas regiões do Brasil e do mundo. Contamos com a presença de equipistas canadenses, norte-americanos, portugueses, libaneses, espanhóis, costa-riquenhos, paraguaios e um casal colombiano das ENS – cujo intuito foi o de buscar incentivos e apoio para formar equipes jovens em seu país. Todos viveram uma experiência intensa sobre o que é viver em equipe e estar em comunhão com outros jovens católicos. Contando de nossa experiência, reunidos por seis dias, pudemos sentir como é maravilhoso e enriquecedor o nosso Movimento a partir de uma programação diversa com momentos de partilha, formação, missas e terços para que, ao nos unirmos em oraCM 520
ção, solidificássemo-nos cada vez mais o nosso Movimento. Isto foi sentido pela oportunidade de entendermos e visualizarmos a caminhada de cada um ao compreender que passamos pelos mesmos questionamentos, porém em realidades diferentes. Quando entramos nas EJNS não temos noção da sua grandiosidade, embora saibamos que somos muitos equipistas ao redor do mundo. Mas este Encontro Internacional foi o evento que comprova e reafirma a grandiosidade do Movimento. Momentos como estes são combustível para a nossa perseverança e manutenção de todo nosso esforço, onde vemos jovens engajados e amadurecendo com o carisma das EJNS. Também pudemos vivenciar a alegria de ser jovem aos moldes da frase do Papa João Paulo II “Santos de calça jeans”. Foram dias de reflexão, mas com momentos de dança e canto, de forma a conhecermos músicas regionais e internacionais, provando comidas tipicamente brasileiras e momentos de muita alegria! Ao estarmos em equipes mistas também confraternizamos e trocamos experiências 37
de equipe e de vida, nas quais fomos chamados a conhecer outras culturas e ampliar os nossos olhares para a grandeza do nosso Movimento. No dia 28 (sábado), nós tivemos a oportunidade de visitar a casa da Mãe Aparecida em romaria. Um momento que ficará guardado em nossos corações. Conhecemos um pouco mais de Sua história e dos milagres da Padroeira do Brasil; o Secretariado Nacional nos proporcionou essa contínua experiência e Nossa Mãezinha continua a distribuir suas graças. Com muita devoção e amor, todos os jovens participaram da missa e, na mesma, pedimos e colocamos aos Seus pés todas as nossas necessidades. E muito mais do que vivenciar, sabemos que logo poderemos colher os frutos que serão plantados em nossas regionais, setores, equipes e em nós. Isto só é possível ao colocarmos em prática o tema do nosso encontro: “Lançai as redes” (Lc 5,4) em conjunto do tripé que nosso Conselheiro Espiritual, Padre Thiago, nos propôs: Oração, Formação e Momentos Lúdicos. Portanto, ao confiar no poder de Jesus em nossa vida, assim como os pescadores e Maria confiaram, que possamos seguir nossa missão nos entregando verdadeiramente a Deus diante dos desafios que o mundo oferece. Neste encontro, Maria foi além! De tantas graças vistas e recebidas, nós tivemos a honra de presenciar novas responsabilidades que Nossa Mãe concede àqueles que Ela escolheu. A troca do Colegiado Nacional e do Secretariado Internacional. O nosso Colegiado, que era constituí38
do pelo Willian (R2 – Jundiaí), Tayane (R4 – Goiânia) e a Giovana (R2 – São Paulo), possuirá novos integrantes a partir de muita oração e discernimento, são eles: Rainer Branco (R5 – São Gonçalo), Giovana Brito (R2 – São Paulo) – permaneceu em sua função – e Marcelo Lucena (R4 – Distrito Federal). Oferecemos a eles nossas orações para que Maria os capacite sempre mais para consolidar cada vez mais nosso Movimento. Já o Secretariado Internacional, que tinha como responsável Brean Bettencourt (EUA), foi passado para o António Brandão (Portugal). Que Deus conserve sempre sua perseverança e comprometimento para que todo o trabalho realizado seja em honra e glória de Nosso Senhor. Por fim, muito mais que novas amizades que o encontro proporcionou, vamos levar a certeza de que estamos trilhando um caminho certo, um caminho para a santidade. E saberemos que podemos contar com as orações de todos os equipistas para mantermos acesa esta esperança, principalmente para nossos irmãos da Síria, cujas orações devem ser intensificadas para que mantenham a fé mesmo em situações tão contraditórias. Pedimos a intercessão de Nossa Senhora Aparecida para que nos guie e proteja todos os equipistas do Brasil e do mundo! Iremos nos encontrar novamente em Roma para o próximo Encontro Internacional com a intenção de apresentar o nosso Movimento ao Papa. Todos vocês estão mais que convidados a conhecer nosso Movimento. Contamos com a oração de todos! CM 520
testemunho A intuição de Caffarel chega à
a s o b r a G Cidade
Uma cidade como tantas outras do interior mineiro. Um povo como tantos outros de vivência religiosa tradicional. Um caminho de seguimento de Jesus Cristo com buscas, conquistas, vitórias e fracassos. Uma cidade marcada pelos trabalhos de tantos e santos sacerdotes. De leigos disponíveis e sensíveis em viver a fé cristã. Assim é São João Nepomuceno. A “Cidade Garbosa”, como costuma ser carinhosamente identificada pelos seus moradores. Mas entre várias necessidades para que tudo pudesse ser melhor identificamos, Pe. Anderson Januário Hudson e eu, uma lacuna na vivência dos casais cristãos. Como já vinha de uma caminhada de mais de 10 anos junto às ENS, fiz um convite aos casais mais conhecidos de nossas paróquias. Foi surpresa, não sei ao certo, mas na primeira reunião recebemos quase 50 casais. Daí seguiram-se um ano de Experiência Comunitária e um ano de Pilotagem. Chego agora do terço onde muitos destes casais estão se reunindo para rezar pelo Encontro de Fátima. Digo a eles do desafio de escrever sobre o que tem representado o Movimento das ENS em suas vidas. Eles contribuem com minha reflexão citando: Maior compromisso na vida cristã, busca de harmonia conjugal, crescimento na fé. Descoberta do real sentido do Sacramento do Matrimônio. Entreajuda na vivência dos desafios do casamento. Participação numa estrutura eclesial que pense especificamente em nós, casais. Conhecimento CM 520
de pedagogia própria (citado o DDS) que pudesse nos ajudar a viver ainda melhor (“já vivíamos bem, mas...”). A partir daí pude observar um namoro promissor... um casamento bonito e rico, cheio de felicidade promovida pela Graça do Senhor. Assisti à lua de mel que se seguiu ao casamento e às delícias deste encontro amoroso. E vejo também o término deste encontro e a maturidade de uma nova fase na qual, hoje, equipes se reúnem, se “esbarram”, crescem, amadurecem, assumem seus deveres e descobrem seus limites e a seriedade de uma proposta que reconhecem ter sido tão rica em sua vida matrimonial. Somos hoje Equipistas, graças a Deus. E nossa cidade se enriqueceu com visita tão ilustre. Obrigado, Pe. Caffarel, pois ainda vive entre nós por sua mensagem, por sua intuição, por seus conselhos, por seu conhecimento sacerdotal de algo que está tão longe de nossa vida celibatária e tão perto do Sacramento da Ordem que Deus nos confiou. Peço aos irmãos que nos acompanham que continuem rezando por nós e conosco. Agradeço a toda Região Juiz de Fora que nos apoia e gera este ramo novo para o bem da Igreja e de todos os casais.
Pe. Nei Angelo Furtado Moura SCE em S. J. Nepomuceno - MG 39
reflexão
O sonho profético do Pe. Henri Caffarel Quem deseja ser padre tem oportunidade de se preparar por uma formação humana, religiosa que o faça capaz de acolher todas as pessoas, orientando-as para vida cristã apostólica e responsável. O trabalho pastoral aos poucos vai abrindo caminhos para realizar o reino de Deus de acordo com as necessidades do povo. A Igreja de Cristo a partir dos primeiros séculos sob a luz do Espírito Santo acompanhava os tempos que iam mudando nos costumes, os novos povos com suas culturas, e recentemente o progresso tecnológico. Em todos os tempos surgiam na Igreja movimentos de pessoas consagradas para ações apostólicas as mais diversas. Eram aprovadas pela Igreja pela maturidade que acontecia na medida em que se organizavam com estruturas sólidas. Pe. Caffarel vivendo em épocas difíceis, sentiu cedo que dando atenção à vida dos casais estaria colocando bases firmes na família, nos filhos que realizariam uma sociedade mais feliz. O modo de pensar, de ver, de sentir do padre ia descobrindo aos poucos novos caminhos para que os casais se realizassem com uma vida cristã sempre mais amadurecida. Foi inspirado a olhar para um ponto ao qual muitos não tinham dado a atenção devida. O Pe. Caffarel sabia ouvir os casais, e juntos procuravam os caminhos para espiritualidade deles como crescimento em seu amor conjugal sempre mais amadurecido. O Sacramento do Matrimônio pela orientação dada às Equipes de Nossa Senhora recuperou até o que documentos da Igreja já apresentavam, embora nem sempre seguidos. E o Concílio Vaticano II pôde aproveitar toda a orientação e experiência do Pe. Caffarel para abrir novos caminhos para a espiritualidade conjugal e o papel do casal e da família na Igreja e para todas as famílias. Nas Equipes de Nossa Senhora a estrutura de espiritualidade conjugal e sua assistência permanente por meio de seus documentos, dos temas para reuniões mensais para cada ano, dão oportunidade para garantir atingir sua finalidade que foi o sonho do Pe. Caffarel e se tornou uma realidade na Igreja... Monsenhor Paulo Daher SCE Setor Petrópolis Oeste Rio II 40
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O IMPORTANTE É
DISCERNIR
E no decorrer de um ano tão especial, após o Encontro Internacional das Equipes de Nossa Senhora em Portugal, estamos nos aproximando de um momento singular no nosso Movimento: a escolha do Casal Responsável de Equipe (CRE) para o próximo ano. Esse é um ato de muita responsabilidade para todos nós, tendo em vista que a escolha é individual, conduzida pelo SCE e selará a caminhada da equipe no ano vindouro. Assim sendo, caberá a cada um de nós o discernimento, a capacidade de avaliar as situações e fazer sua escolha. No entanto, essa avaliação não é tão simples, ela deve ser guiada à luz do Espírito Santo; para bem discernir temos que estar próximos de Deus, através da escuta da Palavra e da oração (individual e conjugal) para ouvirmos Ele e, assim, deixar Sua vontade acontecer. A escolha do CRE não deve ser vista como uma escolha por conveniência, ou mesmo, um rodízio entre os casais. Como bem nos diz o Guia das Equipes de Nossa Senhora, “o CRE é o responsável pelo amor fraterno”. Cuidar de uma equipe é cuidar de um pequeno rebanho, é observar as atitudes dos equipistas, identificar as dificuldades, valorizar os pontos positivos, zelando por todos a fim de que cresçamos juntos em busca da santidade. Não se trata apenas de um casal que vai atualizar as notícias do Movimento, fazer relatórios e outros tantos atos burocráticos, cabe ao CRE orientar, guiar e, quando necessário, realizar a correção fraterna. Isso só será possível com muita oração, fé e sabedoria. Preparemo-nos então para essa escolha, guardemos as palavras de Mateus 7,7: ”Pedi e se vos dará. Buscai e achareis. Batei e vos será aberto”. Peça a Deus o discernimento para escolher o CRE, pois só assim o Espírito Santo distribuirá seus dons e colheremos seus frutos em abundância nas nossas equipes. Glenda e Sormany Eq. 01 - N. S. da Divina Providência Goiânia-GO CM 520
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formação Sessão de Formação nível III – Ser Movimento
“Somos todos ligação” É uma preparação voltada para a compreensão do Movimento e das funções de responsabilidade na sua estrutura, na perspectiva de uma espiritualidade conjugal, em resposta à missão evangelizadora do casal equipista. Aprofunda o conhecimento das Equipes de Nossa Senhora, formando casais para a missão tanto no Movimento quanto no mundo. É oportuno e recomendável convidar os Sacerdotes Conselheiros Espirituais e os acompanhantes para participarem desta Formação, principalmente os mais novos no Movimento. É o ser Movimento missionário. Os assuntos a serem abordados nesta sessão são os seguintes: Visão histórica do Movimento Estatutos das Equipes de Nossa Senhora Guia das Equipes de Nossa Senhora Carisma, Mística e Espiritualidade Responsabilidade nas Equipes de Nossa Senhora Reconhecimento das ENS pela Igreja Instrumentos de Unidade: Estrutura do Movimento das Equipes de Nossa Senhora, Colegialidade, Sacerdote Conselheiro Espiritual, Experiência Comunitária, Pilotagem, Casal Ligação, Planejamento Formação de agentes e lideranças cristãs Essa Formação, sempre que possível, deve ser testemunhal, abordar mais a experiência e vivência dos casais do que a teoria. Recomenda-se também que seja feita em casal, pois no Movimento todas as responsabilidades são exercidas em casal. Sandra e Valdir CR Província Sul I 42
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Quando você casal equipista receber o convite para participar da Sessão de Formação Nível III, receba-o com alegria, pois significa que são especiais! É porque o Movimento os observa e quer prepará-los para novas missões equipistas, conforme as necessidades. Dentre os vários assuntos abordados, o que mais nos chamou a atenção foi: o Sentido da Ligação. O que significa Casal Ligação? Qual a sua função? Suas responsabilidades? Como exercer esse serviço nas ENS? O Casal Ligação presta um serviço de extrema importância para que a engrenagem das ENS funcione, isto se dá através da atuação firme e, ao mesmo tempo, carinhosa junto às equipes ligadas. Na verdade, de acordo com o CRP Sul I Sandra e Valdir, todos nós somos Ligação. Vamos um pouco mais além: Ligação, mais do que um serviço exercido por alguns de nós num determinado tempo, deve ser uma atitude permanente de todos os equipistas, confiando que é através dela que o Movimento permanece unido e encontra maneiras de se atualizar permanentemente diante da realidade vivida nas equipes de base, onde tudo acontece. O encontro aconteceu em São Paulo, com casais das Regiões São Paulo Capital I e Capital II. Foi um excelente momento de formação, e por isso recomendamos a quem não o fez que não perca a próxima oportunidade. O Movimento não caminha sem participação ativa de todos os equipistas, com isso a formação deve ser contínua, como dizia o Pe. Caffarel: “Mas eu vos suplico: nunca deixeis de vos formar. Se a ação não vos permitir continuar vossa formação, a ação vos perderá. Só assim estareis em condições de assumir amanhã as responsabilidades que vos forem confiadas”. 1ª visita Pe. Caffarel ao Brasil, 14.7.1957. Fiquem com Deus! Telma e Paulo Trivellato Eq. 03 C - N. S. Desatadora dos Nós São Paulo-SP CM 520
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serviços nas ENS
A ligação na ZONA AMÉRICA
Em Fátima, na Celebração de Encerramento do XII Encontro Internacional, ocorreu a substituição da Equipe Responsável Internacional, pois findara o tempo de serviço da ERI 2012-2018, da qual fazíamos parte. Neste mesmo ato, Hermelinda e Arturo Zamperlini como membros da ERI 2018-2024 nos substituíram como Casal Ligação da Zona América. As Zonas de Ligação foram criadas em 2001 com o objetivo de desenvolver uma ligação mais estreita e uma animação dentro do espírito da missão, da unidade e de uma solidariedade para além das fronteiras. Nenhuma estrutura ou responsabilidade específica foi criada em torno do Casal de Zona. Esse serviço assemelha-se ao que é realizado no âmbito nacional ou regional de qualquer Super-Região. Distingue-se apenas pela sua natureza totalmente internacional. A experiência vivida na Zona América encheu-nos de esperança quanto ao futuro das ENS no Continente, pelo dinamismo dos seus membros, pela sua alegria em servir e pela disposição de acolher na fé os apelos do Movimento e da Igreja. Quanto à expansão, as ENS estão hoje (set. 2018) presentes em 20 países do território americano, das quais 6.302 equipes do Movimento (46%) situam-se nas três Américas, sendo que 28% têm menos de 5 anos de existência. Entre 2012-2018 nasceram mais 1.560 novas equipes. Esse mesmo dinamismo e comprometimento repete-se na implantação do “novo“ Plano de Formação, nos projetos “Màs Parejas”, “Experiências Comunitárias”, e “Crescer no Amor”, na participação efetiva dos casais como membros da Associação dos Amigos do Padre Caffarel e dos Intercessores. Por isso, manifestamos a nossa gratidão a Deus que quis nos conceder o privilégio de servir como Casal Ligação da Zona América e descobrir no convívio fraterno com seus casais a firme disposição de oferecer as suas vidas como sinal do amor de Deus. Graça e Roberto Rocha Eq. N. S. das Graças Setor E - Porto Alegre-RS 44
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notícias ANIVERSÁRIO DE EQUIPE 25 anos
Eq. N. S. Auxiliadora 13/5/2018 Juiz de Fora-MG
Eq. N. S. do Bom Parto 1/5/2018 Varginha-MG
Eq. N. S. Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Shoenstatt 13/8/2018 Bauru-SP
BODAS DE PRATA 25
31 jul 2018
jun 2018
Marcia e Claudemir Eq. N. S. da Salete Cascavel-PR
03
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jul 2018
jun 2018
Claudia e Paulo Eq. N. S. do Bom Parto Araçatuba-SP CM 520
Ana Cláudia e Paulo Eq. N. S. do Sorriso Varginha-MG
Karen e José Carlos Eq. N. S. da Rosa Mística Sorocaba-SP 45
10
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jul 2018
mai 2018
Coseti e César Eq. N. S. Aparecida Piracicaba-SP
Núbia e Antônio Eq. N. S. das Vitórias Ituiutaba-MG
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jul 2018
abr 2018
Denise e Valdinei Eq. N. S. das Graças Nova Friburgo-RJ
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Neida e Jorge Guerra Eq. N. S. do Rosário Carlos Barbosa-RS
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jul 2018
jul 2018
Alessandra e Cássio Eq. N. S. do Porto da Eterna Salvação Três Corações/Lavras-MG
01
01
mai 2018
mai 2018
Leida e Carlos Eq. N. S. do Sim Belém-PA
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jun 2018
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Rosilda e Cristiano Eq. N. S. Rainha da Paz Palmares-PE
Nice e Juvenal Eq. N. S. do Rosário Capanema-PA Beth e Júnior Eq. N. S. da Imaculada Conceição Castanhal-PA CM 520
BODAS DE OURO 09
08
mar 2018
jun 2018
Dijé e Augusto Eq. N. S. Rainha do Universo Brasília-DF
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jul 2018
Ude e horácio Eq. N. S. da Conceição Viamão-RS
Estácia e Jorge Eq. N. S. Assunção Alvorada-RS
ORDENAÇÃO ORDENAÇÃO PRESBITERIAL PRESBITERAL E DIACONAL 10
ago 2018
03
ago 2018
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Padre Carlos Ciol SCE Eq. 48 de Nossa Senhora Mãe das Graças Região SP Norte II
Padre Thiago SCE Eq. 52 de Nossa Senhora Mãe do Sorriso Região SP Norte II
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ORDENAÇÃO DIACONAL 25
Padres Carlos Ciol e Padre Thiago Ordenaram Diáconos
jan 2018
VOLTA AO PAI
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Pedro (da Laurinete) 27/07/2018 Eq. N. S. de Fátima Piraju - São Paulo - SP
José Antônio (Ninho) (da Magaly) 21/6/2018 Eq. N. S. das Vitórias Parelhas - RN
Yvonne (do Tharcísio) 04/08/2018 Eq. 1 - São Paulo - SP Participaram do Movimento por mais de 50 anos.
Laudicéia (do Tadeu) 06/07/2018 Eq. N. S. de Nazaré Porto Alegre - RS
Betânia (do Vila) 30/06/2018 Eq. N. S. das Dores Palmares - PE
Bianchini (da Ethel) 23/07/2018 Eq. N. S. Medianeira Porto Alegre - RS
Evanir (Nenê) (do Wilmar) 20/05/2018 Eq. N. S. do Perpétuo Socorro Campo Largo - PR
Marcio (da Rosemary) 18/04/2018 Eq. N. S. das Graças Volta Redonda - RJ
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