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COVID 19 Uma maratona onde a coordenação e colaboração são chave

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Mundo dos ecrãs

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O ano 2020 está a ser marcado por uma pandemia como a nossa geração ainda não tinha visto, que pôs à prova todos os serviços de Saúde e, em particular, os de Saúde Pública, obrigando a uma reorganização completa da unidade em tempo recorde.

Combater uma pandemia consegue-se através da estratégia de “test, track and trace”, ou seja, diagnosticar e isolar rapidamente os casos positivos, identificar todos os contactos, colocar em isolamento profilático e em vigilância diária.

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Para conseguirmos dar resposta atempada foi necessário alocar todos os recursos da Unidade de Saúde Pública (4 médicos especialistas e 2 médicos internos de saúde pública, 4 enfermeiras, 5 técnicos de saúde ambiental e 4 assistentes técnicas), além de 3 enfermeiras, gentilmente cedidas pelas UCC e pelo ACES, que foram uma ajuda fundamental.

De forma resumida, o processo implica:

Identificação dos casos positivos: através da notificação de novos casos pelo SINAVE por parte dos profissionais e dos laboratórios.

Realização de inquérito epidemiológico e identificação dos contactos: todos os casos são sujeitos a inquérito epidemiológico para que sejam identificadas todas as pessoas com quem contactaram durante o período de contagiosidade.

Comunicação, avaliação de risco e aplicação de medida a cada contacto: cada pessoa é contactada individualmente para estratificação do risco e decisão sobre a necessidade de isolamento profilático.

Vigilância Ativa das pessoas em isolamento: todos os contactos de alto risco são vigiados diariamente para sintomas e testagem.

Além do rastreio de contactos, o combate a uma pandemia inclui também respostas de planeamento, comunicação e coordenação com a comunidade, parceiros sociais e entidades de Saúde, incluindo Escolas, Farmácias, Empresas, Quarteis de bombeiros, Esquadras, Clínicas, Laboratórios de Análises, entre muitos outros.

A equipa trabalhou mais de 10 horas diariamente, ininterruptamente, incluindo fins-de-semana, feriados ou tolerâncias de ponto, para conseguirmos gerir os mais de 900 casos positivos e acompanhar as quase 5000 pessoas em vigilância diária, até ao momento.

Tenho, naturalmente, de congratular o esforço pessoal e qualidade de cada um dos colegas da Unidade de Saúde Pública, mas também deixar uma nota da importante articulação desde o início com todas as Unidades Funcionais, para conseguirmos os excelentes resultados até agora.

Apesar deste sucesso, os casos começam a aumentar, com um número de contactos naturalmente maior. É, assim, fundamental não relaxarmos nas medidas preventivas implementadas em cada unidade e no nosso quotidiano

Teresa Sabino

Coordenadora USP EspinhoGaia

e continuarmos a dar resposta a este vírus com a mesma qualidade e colaboração com que o fizemos até agora.

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