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Quando o stock fica a zero
…quem diria o ano passado por esta altura que não podíamos ir de férias ou que os miúdos não podiam ir à escola ou ainda que não podíamos ir beber um copo a um bar ou ainda não poder ir à praia e tantas outras coisas…
A palavra “não” é a mais ouvida e impera em todos os nossos pensamentos, em todas as nossas ações.
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Existe um inimigo invisível, que aparece sem avisar e cobardemente nos ataca. Não sabemos de onde vem, não sabemos para onde vai, não temos armas para o combater mas temos armas para nos defender.
É aqui que entra o espírito de interajuda, solidariedade mas acima de tudo de responsabilidade, civismo e cidadania.
Felicito os profissionais do Aces, por todo o trabalho que estão a desempenhar no combate ao covid 19, apesar das armas de defesa (equipamento de proteção) serem por vezes insuficientes e não cumprindo as normas preconizadas pela DGS.
No sentido de colmatar a situação, o Aces deu principal prioridade à aquisição de material de proteção, efetuando a sua aquisição sempre que necessário, sendo sua principal preocupação a proteção dos profissionais.
Estamos perante a lei da oferta e da procura. Quando a procura é grande e a oferta é pequena, aumenta o preço do produto até desaparecer do mercado, levando à rutura do mesmo.
No sentido de evitar a curto prazo esta situação, reforço mais uma vez ser importante efetuar um stock de segurança, para assegurar uma situação de rutura imediata.
Margarida Faria
Responsável pela gestão de material clínico mmrfaria@arsnorte.minsaude.pt