revista ANO XIII
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N.º 77 SETEMBRO/OUTUBRO 2013
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Continente Preço 2,5 Euros
GOODYEAR KMAX E FUELMAX
DOSSIER ESPECIAL LUBRIFICANTES CONSULTÓRIO DE SEGURANÇA NOVA REVISÃO DO CÓDIGO DA ESTRADA BIOCOMBUSTÍVEIS O FUTURO COMEÇA HOJE
DAF LF E CF GAMA DE CONSTRUÇÃO
MERCEDES-BENZ VIANO
VOLVO É CAMIÃO DO ANO
FORD ELEITA VAN DO ANO
NOTA DE ABERTURA Director Eduardo de Carvalho Chefe de Redacção Ana Paula Oliveira Redacção Ana Filipe Cátia Mogo Carla Laureano Publicidade José Afra Rosa Jacinto Sim Sim Luís Trindade Director Técnico Paulo Albuquerque Assinaturas Fernanda Teixeira Colunistas Frederico Gomes João Cerqueira Consultório de Segurança António Macedo (CRM) Fotografia Aurélio Grilo Jorge Padeiro Editora Invesporte, Editora de Publicações Empresa Jornalística nº 223632 registada no Inst. de Comunicação Social Edição, Redacção e Administração Praceta S. Luís, N.º 14 CV/Dta. Laranjeiro - 2810-276 Almada Telefone: 21 259 41 80 Telefax: 21 259 62 68 Email: eurotransporte@netcabo.pt Web: www.revistaeurotransporte.com Propriedade: Eduardo de Carvalho Registo DGCS: N.º 123724 Impressão Manuel Barbosa & Filhos, Lda. Zona Industrial de Salemas FracçãoA2 2670-769 Lousa LRS Distribuição Logista Portugal, S.A Edifício Logista Expansão da Área Industrial do Passil Lote 1-A Palhavã - 2890 Alcochete Tiragem Média: 30.000 Exemplares Depósito Legal: N.º 159585/00
APOSTA NA DIVERSIDADE Na presente edição apresentamos aos nossos leitores um dossier dedicado ao mercado dos lubrificantes, dando a conhecer a gama de produtos de algumas das mais conceituadas marcas representadas e distribuídas no mercado nacional. Apresentamos o resultado do primeiro contacto com a nova gama T da Renault Trucks, que terá reportagem alargada na Eurotransporte TV e poderá ser vista no site www.eurotransporte.pt e também no Meo Kanal 383438. Destaque ainda para a apresentação dos novos pneus Goodyear para veículos pesados que decorreu em Milão, onde foram reveladas as novas funcionalidades do produto. Abordamos também o Renault Kangoo e a gama Opel de veículos comerciais, bem como o Mercedes Viano que oferece uma perspectiva de transporte versátil. A DAF surge com a nova série de veículos CF e LF de construção, devidamente equipados com motores Euro 6 de modo a cumprir as normas de emissões. A ACRV foi nomeada concessionário autorizado de vendas e serviço apósvenda da DAF nos distritos de Santarém, Lisboa, Setúbal, Beja, Évora, Portalegre e Faro. Os biocombustíveis são outro dos temas desta edição, pela importância crescente que têm por Ana Paula Oliveira como fonte de energia alternativa para os veíChefe de Redacção culos rodoviários e a antevisão do que poderão vir a representar no futuro do transporte.
EDITORIAL
n Pág. 04
n Pág. 20
NOTÍCIAS BREVES
NOTÍCIAS BREVES
n Pág. 06 - 07
n Pág. 22 - 24
COMERCIAIS:
PNEUMÁTICOS: GOODYEAR
VAN INTERNACIONAL DO ANO 2014
n Pág. 26 - 29
n Pág. 8
DESTAQUE: DAF LF E CF
PESADOS:
n Pág. 30 - 32
CAMIÃO DO ANO 2014
NOVIDADE: RENAULT TRUCKS T
n Pág. 10 - 11
n Pág. 34
APRESENTAÇÃO:
ENTREVISTA A LUÍS GRIFFO
RENAULT KANGOO EXPRESS
n Pág. 36
n Pág. 12
CONSULTÓRIO DE SEGURANÇA
ACTUALIDADE:
POR ANTÓNIO MACEDO
13.º CONGRESSO ANTRAM
n Pág. 38 - 40
n Pág. 14 - 15
ACTUALIDADE: BIOCOMBUSTÍVEIS
COMERCIAIS:
POR JOÃO CERQUEIRA
OPEL COMBO, VÍVARO E MOVANO
n Pág. 41 - 48
n Pág. 18 - 19
DOSSIER LUBRIFICANTES
APRESENTAÇÃO:
n Pág. 50
MERCEDES-BENZ VIANO
Competição: Europeu de Camiões
www.facebook.com/eurotransporteTV 3
BREVES
SCANIA ENTREGA G400 À VAC A Scania entregou à VAC - Minerais, um veículo da nova gama Offroad G 400 4x4 EGR Euro 5, com um motor de 13 litros e seis cilindros, de 400 cv, e com cabina série G. A VAC é uma empresa, sedeada em Rio Maior, que opera na área da exploração e transformação de produtos minerais não metálicos, tais como calcário e dolomites. Com o novo Scania G 400, a VAC passa a
LPR ABRE FILIAL NA POLÓNIA A LPR - La Palette Rouge, uma empresa de pooling de paletes para fornecedores e retalhistas no sector dos produtos de grande consumo, abriu uma filial na Polónia. Esta integra o projecto de expansão da LPR no centro e norte da Europa. Com a abertura de novas instalações na Polónia, a LPR está também a preparar-se para se expandir para a Europa de Leste. A LPR tem três depósitos iniciais, localizados em Varsóvia, Poznan e Katowicw, com cerca de 15.000 m2 e capacidade para 300.000 paletes. Já os escritórios centrais estão situados em Blonie. Ao estar presente em locais diferentes, a LPR garante uma cobertura a nível nacional, quer no que diz respeito à entrega das paletes aos clientes, bem como depois na recolha nos retalhistas.
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ter cinco veículos deste fabricante. “O que mais nos interessa numa viatura é o consumo porque quanto mais barata nos ficar a tonelada no transporte melhor é a nossa rentabilidade", afirmou Firmino Carvalho, proprietário da VAC. "Todos sabemos que a Scania é uma das marcas que apresenta melhores consumos, daí que continuemos a apostar na Scania”, acrescentou.
RETA REPRESENTA LECITRAILER EM PORTUGAL
A Reta passou a ser representante oficial em Portugal do fabricante espanhol de semi-reboques, Lecitrailer. Desde 2003 que a Reta representava em Portugal a LeciBerica (marca do grupo Lecitrailer) e agora passa a ter também a Lecitrailer, assegurando
toda a actividade de vendas, pósvenda, marketing e distribuição em Portugal. Da gama de produtos Lecitrailer, que agora passam a ser disponibilizados pela Reta, fazem parte semi-reboques de vários tipos como lonas, frigoríficos, isotérmicos, banheira, entre outros. A Lecitrailer está no mercado desde 1990 e é, actualmente, líder em Espanha com uma quota de mercado superior a 30%. A Reta tem serviços nas áreas de manutenção e reparação, venda e aluguer de semi-reboques e aluguer de curta duração de tractores.
GAMA LINDE R14-R20 PREMIADA A nova gama de empilhadores retrácteis R14-R20 da Linde Material Handling recebeu o prémio internacional Red Dot Design Award, na cidade de Essen, Alemanha.
Formado por 37 membros, de 20 países, o júri destacou a forma dinâmica e as atractivas cores, vermelho e cinza, características da Linde. Segundo os membros do júri "a série de empilhadores retrácteis Linde têm uma área de trabalho sofisticada e bem pensada, proporcionando um nível de qualidade excepcional". A Linde já recebeu mais de 20 prémios de design em vários modelos de diferentes gamas. Este sucesso resulta da cooperação existente entre a Linde Material Handling e a Porsche Engineering.
COMERCIAIS
Ford Transit Connect
VAN INTERNACIONAL DO ANO 2014 A nova Ford Transit Connect foi distinguida com o troféu de “International Van of the Year 2014”, sendo o primeiro construtor a conquistar o ambicionado galardão em dois anos consecutivos.
O
anúncio foi feito no decorrer do salão de veículos comerciais Comtrans, em Moscovo. A Ford obteve a distinção de “International Van of the Year” pela quinta vez, depois dos 24 jornalistas de revistas especializados, que constituiam o júri terem atribuído à Transit Connect um total 130 pontos, de um máximo de 163 possíveis, colocando-a à frente da Mercedes-Benz Sprinter (123 pts) e do Renault Kangoo (25 pts). O troféu vem juntar-se aos anteriormente conquistados pela Transit (em
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2001), Transit Connect (2003), Transit (2007) e Transit Custom (2013). Um dos factores determinantes para a atribuição do galardão, foi a clara aposta da Ford na eficiência de combustível que permite oferecer um veículo capaz de corresponder às necessidades dos pequenos operadores, mas também dos frotistas, reflectindo uma redução dos custos operacionais do transporte. O júri teve ainda em consideração aspectos como o espaço de carga e as inovações introduzidas nesta vertente, designadamente, a carga através da
escotilha da antepara, o banco do passageiro dianteiro escamoteável e a porta lateral deslizante na versão de distância entre eixos longa. A segurança mereceu também a menção do júri, que destacou o sistema de Travagem Activa em cidade. A Transit Connect encontra-se disponível nas versões van, cabine dupla e kombi, proporcionando uma área de carga espaçosa, com volumes totais de 2,9 m3 e 3,6 m3, com antepara integral ou 3,7m3 e 4,4m3, incluindo a área de carga à frente. Podendo transportar um
COMERCIAIS
máximo de 1000 quilos. Conta com três níveis de equipamento: Ambiente, Trend e Limited, passando a versão Trend a incluir de série banco duplo do passageiro, antepara com abertura para cargas mais longas e ar condicionado. A Transit Connect está equipada com
o reconhecido motor diesel 1.6TDCi Duratorq, com potências de 75, 95 e 115 cv. A gama é composta pelo propulsor a gasolina 1.0 EcoBoost de 100 cv e o 1.6 EcoBoost com 150 cv e com transmissão automática de seis velocidades. Os principais argumentos da Transit Connect, baseiam-se na capacidade
de carga, durabilidade e economia de consumos, sendo de referir o derivativo ECOnetic que segundo a Ford, apresenta um consumo de 4,0 l/100 km e emissões de CO2 de 105 g/km (equipada com um limitador de velocidade a 100 km/h). Representa uma melhoria de 34 por cento comparativamente ao modelo comercializado actualmente. O habitáculo caracteriza-se pelo visual moderno e espaçoso, com design e acabamentos similares aos dos automóveis de passageiros, soluções de arrumação inteligentes e as inovadoras tecnologias da Ford de assistência ao condutor. A Ford salienta que a Transit Connect é a primeira da sua classe a oferecer Travagem Activa em Cidade. Este sistema ajuda os condutores a evitarem colisões a baixa velocidade, com o trânsito parado ou em movimento mais lento na frente. Dispõe da tecnologia Ford SYNC com Assistência de Emergência, pela qual a Ford recebeu um prémio EuroNCAP Advanced com a Transit Custom. A Transit Connect está disponível para encomenda, estando as entregas agendadas para o fim do ano.n Ana Paula Oliveira
PESADOS
Volvo FH
CAMIÃO DO ANO 2014 O Volvo FH conquistou pela terceira vez este troféu confirmando as expectativas geradas em torno do novo veículo que integra diversas inovações tecnológicas.
U
m ano depois de ter sido apresentado, o novo Volvo FH foi eleito “Camião Internacional do Ano 2014” por um júri constituído por jornalistas de veículos comerciais, em representação de 25 revistas europeias. O troféu foi entregue a Claes Nilsson, presidente da Volvo Trucks, numa cerimónia que decorreu na Comtrans feira internacional de veículos comerciais, em Moscovo (Rússia). O Volvo FH somou a terceira distinção na categoria de Camião Internacional do Ano, tendo sido eleito em 1994 e em 2000. Claes Nilsson, presidente da Volvo Trucks, salientou: "Estamos honrados e felizes. Quando lançámos o novo FH, em Setembro de 2012, sabíamos que estávamos a oferecer ao mercado exactamente o que um camião premium pode oferecer. O prémio de Camião Internacional do Ano confirma que o Volvo FH cumpre com essa promessa”. O novo Volvo FH disponibiliza uma gama de motores de 13 e 16 litros, Euro 5 e Euro 6, inclui a inovadora tecnologia I-See que pode permitir uma poupança de combustível até cinco por cento. Este sistema recorre a informações registadas electronicamente sobre a topografia das estradas para optimizar automaticamente as mudanças, velocidade e travagem auxiliar. Um dos aspectos em destaque neste camião é a concepção da cabina que visa o conforto do motorista, oferecendo uma posição de condução melhor e maior flexibilidade, com o volante a apresentar uma função de inclinação. Proporciona uma ampla visão da estrada, graças ao aumento da área da janela utilizável na cabina, e ao design inovador do espelho retrovisor. Devido aos pilares A mais verticais é
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disponibilizado mais um metro cúbico de espaço interior, que se traduz em 300 litros de capacidade extra de armazenamento no interior e conforto a bordo acrescido. Oferece uma manobrabilidade superior em virtude de possuir um melhor chassis e à suspensão dianteira independente. A disponibilidade operacional foi melhorada com a introdução de uma nova tecnologia para monitorizar re-
motamente o desgaste de alguns componentes e o estado geral do veículo. O novo Volvo FH reúne importantes inovações em termos de economia de combustível, ergonomia, manobrabilidade, segurança activa e passiva, bem como recursos de economia de tempo. Segundo Claes Nilsson “aumenta a rentabilidade das empresas de transportes de muitas formas diferentes".■ Ana Paula Oliveira
APRESENTAÇÃO
Renault Kangoo Express
APRESENTA NOVO DESIGN A Renault renovou todos os modelos da gama Kangoo Express e, entre as novas características, destaca-se a adopção da nova identidade visual do fabricante francês.
A
gama Kangoo Express, da qual fazem parte os modelos Normal, Compact e Maxi, com comprimentos de 3,89 m, 4,28 m, 4,66 m, respectivamente, e uma área de volume útil que vai de 2,3 a 4,6 m3, foi renovada, juntamente com os eléctricos Kangoo Z.E. e Kangoo Maxi Z.E. Nesta renovação são notórias características da nova identidade da Renault, tais como o logotipo de grandes dimensões, uma nova dianteira, retrovisores e faróis traseiros. Mas não é só
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no exterior que o novo design é evidente, uma vez que o habitáculo apresenta um novo painel de bordo. A Eurotransporte teve a oportunidade de conduzir o novo Kangoo Maxi Business Energy com a nova configuração de três lugares dianteiros. Com a renovação da gama a Renault lançou esta configuração, disponível para todos os modelos, excepto nos eléctricos e na versão de cinco lugares do Kangoo Maxi. Com a disponibilização dos três lugares no modelo Kangoo Compact, esta passa a ser uma
oferta exclusiva no mercado. Os três lugares dianteiros são compostos pelo banco do condutor e por um banco corrido para dois passageiros, com o lugar central como banco suplementar para utilizações pontuais. Com esta configuração, a nova gama Kangoo Express oferece outro conforto aos ocupantes, ao mesmo tempo que apresenta várias inovações importantes no habitáculo e na manutenção da possibilidade de rebatimento das costas dos bancos dos passageiros, a fim de obter o máximo de compri-
APRESENTAÇÃO
mento para a carga (até 2,1 m, 2,5 m ou 2,9 m, consoante a carroçaria). No caso específico do modelo Kangoo Maxi, pode transportar objectos até 2,9 m, 800 kg de carga útil e 4,6 m3 de volume útil. Na versão Maxi de cinco lugares é possível beneficiar de um volume útil de 1,3 m3. O banco traseiro é de três lugares com encostos rebatíveis nas configurações 1/3 - 2/3 e, na necessidade de transportar objectos de grandes dimensões, o banco pode ser rebatido total ou parcialmente. O modelo testado pela Eurotransporte encontrava-se equipado com um motor Energy 1.5 dCi de 90 cv, mas a nova
gama Kangoo Express está também disponível com um motor Energy 1.5 dCi de 75 cv. Estes dois motores Energy apresentam um consumo de combustível, de apenas 4,3l/100km (ciclo misto) e emissões de 112g CO2/km. Os motores vêm equipados de série com o indicador de mudança de velocidade no quadro de instrumentos e do modo Eco, que permitem uma redução dos consumos até 10%. Estas tecnologias levam, também, a que haja uma diminuição nos custos do TCO (Total Cost of Ownership). Isso é verificável, por exemplo, nos intervalos da manutenção, que são agora de
dois anos ou 40.000 km, enquanto anteriormente eram de 30.000 km. Ao nível de equipamentos inovadores, a nova gama Kangoo Express vem equipada com o sistema multimédia R-Link, com um ecrã de 7'' (18 cm) e navegação conectada TomTom®, com comando de voz e serviços Live. Desta forma, o condutor pode ter acesso à informação rodoviária em tempo real ou aceder à caixa de correio electrónico. Os novos modelos da gama Kangoo Express estão ainda disponíveis com três rádios: um com ligação USB e Bluetooth, outro com leitor de CD e um terceiro integrado no sistema R-Link. A renovada gama Kangoo Express apresenta ainda duas novas funções combinadas com o Controlo Electrónico de Estabilidade. Um deles é o Extended Grip, que permite optimizar a tracção do veículo em condições difíceis de circulação (piso com lama, neve ou areia). A segunda função é o auxílio ao arranque em subida (Hill Star Assist), que representa uma ajuda essencial para arrancar em pisos inclinados. A última novidade que importa salientar na nova gama Kangoo Express é a câmara de marcha atrás. Com o retorno da imagem disponível no ecrã integrado na pala de sol é mais fácil efectuar as manobras, bem como evitar obstáculos. n Carla Laureano
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ACTUALIDADE
13.º Congresso da ANTRAM
REFLEXÃO SOBRE O TRANSPORTE RODOVIÁRIO A edição deste ano do Congresso da ANTRAM realiza-se em Sintra, nos dias 1 e 2 de Novembro, tendo por tema o “Transporte Rodoviário de Mercadorias.com - Uma rede global”.
N
um sector que se debate com diversos problemas, este evento pretende ser uma reflexão sobre o caminho a seguir face aos actuais desafios europeus, de modo a alcançar um crescimento sustentável. Isto abrange uma abordagem macroeconómica mas também sectorial que será analisada no 1.º painel, intitulado: “Uma rede global - uma perspectiva nacional e europeia para o crescimento”. No 2.º módulo dedicado à “Inovação & desenvolvimento: Os sistemas inteligentes” vão ser focadas as mais recentes soluções no âmbito da gestão de uma empresa de transporte rodoviário de mercadorias, e os benefícios inerentes à utilização das novas tecnologias. Os problemas dos subsectores de actividade serão objecto de análise no terceiro painel, onde serão abor-
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dadas soluções mais adequadas a cada um deles. O último módulo, subordinado ao tema “Os novos líderes”, vai permitir uma reflexão sobre as novas ferramentas e métodos a aplicar no presente e também no futuro, no intuito de promover o desenvolvimento das organizações. O Presidente da Direcção Nacional da ANTRAM, Fernando Torres, destaca o interesse do evento e refere que existe “uma expectativa muito positiva, baseados na história de uma dúzia de edições já realizadas e em virtude de, por esse motivo, o Congresso da ANTRAM se ter tornado no encontro de referência do sector dos transportes rodoviários de mercadorias e, por maioria de razão, dos seus associados. Por essa razão, esperamos a activa participação de cerca de duas cen-
tenas de empresários. Nunca é demais realçar a importância de uma participação significativa dos associados, não apenas numérica mas, sobretudo, substantiva, através do acompanhamento e intervenção nos temas dos painéis, sem desvalorizar a importância do convívio, através do qual também se faz jus e se investe no lema do Congresso: uma rede global”. Enfrentar os desafios do transporte através da introdução de novas soluções tecnológicas para uma gestão mais eficiente e adequada às exigências do mercado, bem como, a abordagem ao futuro e a uma visão global do transporte rodoviário de mercadorias, serão algumas das matérias em debate. “O grande objectivo desta temática é preparar o empresário de transportes rodoviários de mercadorias para o desenvolvimento futuro da actividade económica. Apesar de haver perspectivas de melhoria na situação económica, o paradigma do futuro exige mais rigor na gestão. Neste âmbito, precisamos de colocar toda a nossa melhor inteligência no identificar das soluções para o futuro das empresas. E estas passam, certamente, pelo reforço das redes de cooperação - quer empresariais quer dentro das organizações -, pela identificação das soluções tecnológicas, nas mais diversas áreas da gestão, que melhor contribuam para a eficiência empresarial - redução de custos - e por uma reflexão subsectorial que nos permita aprender com os problemas comuns que nos são colocados por realidades diferentes”.n Ana Paula Oliveira
Mercedes-Benz Actros 1845LS 2012; 33.000kms; Cab. Bigspace; Travão Motor alto rendimento; 2 camas; 2 depósitos; Ar condicionado; Aquecimento de Parque; Caixa de Velocidade Powershift; Euro 5
84.900 € + IVA
Mercedes-Benz Actros 1844LS 2010; 582.500kms; Cab. Megaspace; Voith retarder; 2 camas; 2 depósitos; Ar condicionado; Aquecimento; Caixa de Velocidade Powershift; Frigorífico; Euro 4
50.000 € + IVA
Mercedes-Benz Actros 1844LS 2009; 536.000kms; Cab. L; Voith retarder; 2 camas; 2 depósitos; Ar condicionado; Aquecimento de parque; Caixa de velocidades Powershift; Frigorífico; Euro 4
40.000 € + IVA
Mercedes-Benz Actros 1844LS 2008; 822.000kms; Cab. Megaspace; Voith retarder; 2 camas; 2 depósitos; Ar condicionado; Aquecimento de parque; Caixa de velocidades Powershift; Euro 4
32.000 € + IVA
COMERCIAIS
A
actual linha de comerciais da Opel apresenta mais de 330 versões de fábrica, com muitas mais provenientes de conversores especializados recomendados pela Opel, e está pronta para responder a vários tipos de necessidades. Vendidos em toda a Europa Central e Ocidental, os comerciais ligeiros da Opel/Vauxhall registaram um total de vendas superior a 88 mil unidades, o que equivale a uma quota de mercado de 3,21% no ano passado. Em termos de mercados, a Alemanha e o Reino Unido são, em conjunto, os mais fortes, seguidos da França, Espanha, Holanda, Itália e Bélgica. Na linha de comerciais, o Vívaro foi o mais vendido (42 749 unidades vendidas no ano passado, 9,33% de quota no segmento dos veículos comerciais ligeiros D), seguido do Combo (21 869 unidades, 2,92% de quota no segmento B) e do Movano (13 579 unidades, 2,33% de quota no segmento E). Com estes modelos comerciais a Opel apresenta uma redução nos cus-
Combo, Vívaro e Movano:
OPEL APOSTA NA VERSATILIDADE E ECONOMIA A gama de veículos comerciais ligeiros da Opel, da qual fazem parte o Combo, Vívaro e Movano, destaca-se pela versatilidade, ao satisfazer necessidades industriais, comerciais e do público em geral. tos de utilização através de motorizações de ponta, como os motores diesel que cumprem a norma euro 5, e introduz a função Start/Stop nos modelos Combo e Movano, permitindo uma maior economia no combustível. COmbO A gama Combo está na quarta geração e apresenta 108 versões, com capacidade para responder a dife-
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rentes tipos de necessidades, que vão desde as empresariais e comerciais, ao mesmo tempo que apresentam condições para satisfazer actividades familiares e de lazer. Nos tipos de motorizações, o Opel Combo apresenta várias opções, entre as quais se encontram quatro motores diesel: 1.3 CDTI (90 cv), 1.6 CDTI (90 cv), 1.6 CDTI (105 cv) e 2.0 (135 cv), sendo que os três primeiros estão dis-
poníveis com caixa manual automatizada Easytronic, com a tecnologia ecoFLEX e com o sistema Start/Stop. Já a tecnologia common rail está integrada em todos os motores Diesel. O Combo está disponível ainda com um motor a gasolina 1.4 de admissão natural (95 cv) e uma versão turbo a Gás Natural Comprimido (GNC) de120 cv, que pode ser alimentado a gasolina ou a gás natural (um depósito de GNC tem autonomia de até 750 km). Em termos de carga, o Combo furgão apresenta uma carga útil máxima de 1000 kg com condutor; volume de carga máxima de 5,4 m3; uma baixa altura do piso do espaço de carga (545 mm), um comprimento do espaço de carga de 3400 mm (com banco dianteiro rebatido), uma largura entre os arcos das rodas traseiras de 1230 mm e uma grande abertura das portas traseiras com 1455 mm de altura e 1231 mm de largura. VíVArO Com 42 versões de fábrica, o Vívaro é um dos comerciais ligeiros mais populares na Europa, na categoria de peso bruto do veículo de 3,0t, com um registo de vendas superior a 500 mil.
COMERCIAIS A segunda geração da gama Vívaro está disponível com furgões de carroçaria fechada com cabina simples ou dupla e versões combi para transporte de passageiros, dos quais fazem parte os modelos Tour e Life, com carroçaria totalmente vidrada. Nas versões combi, o modelo Tour, topo de gama destaca-se pela lotação de nove lugares, enquanto no modelo Life o destaque vai para o sistema flexível de configuração dos bancos assente em quatro calhas, com um banco corrido que rebate para criar uma superfície plana e bancos assentes deslizantes e removíveis. O trunfo apresentado nesta geração da gama Vívaro é a Color Line Edition, disponível para as versões de carroçaria fechada e combi, e que dá a escolher ao cliente um de vários acabamentos de pintura (prateado, cinzento metalizado, preto ou salva-perolado), apresenta vidro escurecido nos vidros laterais e faróis, bem como jantes em liga de tom preto brilhante de 16 polegadas. Toda a gama Vívaro apresenta um motor 2.0 CDTI, podendo o cliente escolher entre dois tipos de potência: 90 ou 114 cv, ambas com a tecnologia ecoFLEX. Ao motor de 114 cv pode ser associada a caixa manual de seis velocidades automatizada Easytronic. Nos valores de carga, o Vívaro tem capacidade de carga máxima de 8,4 m3 e carga útil máxima de 1207 kg. mOVANO Destes três modelos, o Movano é o mais versátil, ao apresentar mais de 188 versões de fábrica. O Movano, que é o veículo da Opel para a categoria de 4,5t, está disponível em versões de furgões de carroçaria fechada, combi, versões de chassis-cabina e cabina dupla, bem como plataforma-cabina. No que diz respeito à capacidade de carga, os furgões deste modelo são os que apresentam melhores valores dentro da classe (até 17 m3). No Movano o acesso à área de carga é facilitado pela porta lateral deslizante. Toda a gama Movano é movida com um motor 2.3 CDTI, com três configurações distintas: 100, 125 e 150 cv. A caixa manual de seis velocidades é de série, sendo que a caixa automatizada Easytronic está apenas disponível nos motores de 125 e 150 cv. Já o sistema Start/Stop, que pode reduzir o
consumo de combustível e as emissões até 8%, está integrado nos motores de 100 e 125 cv. Ao nível da suspensão pneumática, esta está disponível nos furgões fechados com tracção às rodas dianteiras. Tendo como objectivo melhorar o conforto em andamento e o acesso ao espaço de carga, a suspensão pneumática permite baixar o veículo em 20 cm e levantá-lo sete centímetros. VersAtilidAde dOs mOdelOs COmerCiAis Com o intuito de satisfazer um maior número de necessidades, estes modelos da Opel podem ser sujeitos a transformações e adaptações feitas
por especialistas. A Opel já certificou cerca de 100 conversões diferentes, asseguradas por cerca de 50 parceiros de toda a Europa. Das alterações mais habituais fazem parte a instalação de prateleiras e mobiliário, a preparação de carroçarias frigoríficas ou isotérmicas para o transporte de géneros alimentares em condições de higiene conformes com a regulamentação da UE. Estes veículos podem também ser adaptados a carros de polícia, ambulâncias ou bombeiros e para o transporte de passageiros em cadeiras - de - rodas, através da instalação de rampas, dispositivos elevatórios e portas traseiras de abertura vertical.n Carla Laureano
COMERCIAIS
Nova Iveco
DAILY AIR PRO A Iveco Daily viu a sua gama ampliada devido à introdução do novo derivativo Daily Air Pro que se caracteriza pela inclusão da suspensão pneumática traseira.
e
ste derivativo foi concebido para todo o tipo de operações de carga e descarga, que funciona nas mais delicadas, porque permite manter a altura do plano de carga constante, como também nas mais pesadas, devido à robustez do sistema. A suspensão pneumática traseira Air Pro permite o ajuste manual da altura do veículo às situações concretas em menos de 14 segundos, simplificando as operações de carga e descarga de mercadoria. O conforto do amortecimento pneumático permanece constante, independentemente do volume de carga transportado, graças à variação de pressão dos foles de suspensão. A nova Daily Air Pro encontra-se equi-
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pada com o motor Multijet II de 2,3 litros que debita 146 cv e um binário máximo de 350 Nm entre as 1500 e as 2500 rpm, com tecnologia commonrail e turbo de geometria variável, válvula EGR (Exhaust Gas Recirculation), adicional ao novo sistema de tratamento dos gases de escape pós-combustão (Pre-Cat e DPF). O sistema de pressurização de combustível melhora a pulverização, com até oito injecções por ciclo, tecnologia que associada a uma optimização da cadeia cinemática permite reduzir os consumos e as emissões em mais de 3%. Possui caixa manual de seis relações, com indicador de mudança de velocidade no painel de instrumentos. A Iveco Daily Air Pro dispõe de soluções de segurança que complementam
a suspensão pneumática, entre as quais o sistema ESP 9 de última geração, que integra o ABS com ASR, EBD, distribuidor electrónico de travagem, MSR (sistema de controlo de binário), HBA (Assistência Hidráulica de Travagem), LAC TSM adaptador da programação do ESP à disposição longitudinal da carga, Hill Holder (auxílio ao arranque em subida), HRB potência a força de travagem no eixo traseiro em caso de travagem de emergência, HFC (reconhece e compensa a fadiga na travagem) e RMI&ROM controlo da oscilação do veículo em caso de manobras de emergência. A nova Iveco Daily Air Pro está disponível a partir de 355,00 euros/mês na rede de concessionários Iveco.n APO
APRESENTAÇÃO
Mercedes-Benz Viano
EM GRANDE ESTILO O design compacto e as linhas elegantes do Viano conferem-lhe um aspecto moderno, demonstrando uma versatilidade assinável que permite uma utilização familiar mas também no âmbito dos negócios.
P
ode transportar até oito passageiros proporcionando viagens confortáveis graças ao amplo espaço interior, disponibilizando ainda um volume máximo de compartimento de bagagens de 4610 litros. Demonstra uma inequívoca vocação familiar, permitindo viagens com total conforto mas também para efectuar percursos diários e deslocações em centros urbanos graças à flexibilidade do habitáculo e à qualidade do equipamento. Os bancos montados em calhas permitem optar por diferentes configura-
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ções, visto que podem ser facilmente deslocados permitindo ajusta-los em função da utilização. Os encostos dos bancos individuais traseiros podem também ser rebaixados e transformados em mesas. Dispõe ainda de numerosos espaços de arrumação, compartimentos e bolsas. Além de suportes para copos e para garrafas na porta do condutor. Trata-se de um veículo polivalente que pode ser adaptado a diversos tipos de actividades, com particular incidência nos serviços relacionados com o turismo, podendo ser um interessante meio de transporte de pequenos grupos,
tanto ao nível de transfers para hotéis como para a realização de circuitos de lazer. É também uma solução para transportes de luxo para visitantes e turistas em negócios, viagens de incentivos, congressos e eventos. O Mercedes-Benz Viano encontra-se disponível em três comprimentos: Compacto, Standard e Longo. Um dos pontos fortes deste modelo reside na condução dinâmica e equilibrada proporcionada não apenas pela suspensão pneumática no eixo traseiro com sistema de controlo de nível electrónico, como ainda o ESP (programa electrónico de estabilidade).
APRESENTAÇÃO
efiCiêNCiA COmPrOVAdA Contribuir para uma mobilidade sustentável faz parte dos objectivos da Marcedes-Benz que está patente na inovadora tecnologia BlueEfficiency que permite reduzir o consumo e também as emissões de gases. O Viano encontra-se equipado com o motor Diesel CDI de 4 cilindros OM
651, disponível em dois níveis de potência CDI 2.0 de 136 cv e CDI 2.2 de 163 cv. A caixa manual Eco Gear de seis velocidades é de série no motor CDI de 4 cilindros em conjunto com tracção traseira, de modo a oferecer uma condução desportiva e consumo eficiente. A caixa automática Touchshift está disponível como opção.
A motorização V6 conta com o propulsor diesel CDI OM 642 com 224 cv e um binário máximo de 440 Nm. Todos os motores diesel CDI cumprem a norma de emissões Euro 5b Gr. III. Existe ainda uma versão a gasolina V6 com uma cilindrada de 3,5 l e 258 cv, em conformidade com a norma de emissões Euro 5 Gr. I. A segurança constitui uma das prioridades do Viano que possui uma carroçaria com célula de passageiros de elevada resistência, inclui cintos de segurança de três pontos em todos os bancos, pré-tensores nos cintos para o condutor e acompanhante, bem como, airbags de série. No domínio da segurança activa o Viana apresenta um conjunto de sistemas de assistência, tais como o Programa Electrónico de Estabilidade (Adaptive ESP) combina as funções de ABS, ASR (sistema anti-patinagem), EBD (repartidor electrónico de travagem), BAS (assistência à travagem). O Sistema Electrónico de Estabilidade de Reboques ESP aumenta a segurança de condução com reboque, complementando o Adaptive ESP. n APO
BREVES
BORGWARNER CONSTRÓI FÁBRICA EM PORTUGAL A BorgWarner, multinacional americana líder tecnológica em componentes e sistemas de engenharia avançada para aplicações de transmissão, vai construir uma nova fábrica na zona industrial de Lanheses, em Viana do Castelo. A construção já teve início no passado mês de Agosto, estando a conclusão prevista para 2014. O novo edifício será constituído por 15.000 m2 de área de fabrico, com espaço adjacente para expansões futuras. Com estas novas instalações BorgWarner terá uma maior capacidade de produção, de forma a conseguir servir os clientes com várias tecnologias ecológicas, como radiadores de recirculação de gases de escape (EGR), tubos EGR e mó-
CTT COM SERVIÇOS EXEMPLARES Os CTT acolheram nas instalações da CTT Expresso, uma reunião do International Post Corporation (IPC), com o objectivo de acompanhar o desempenho do Customer Care da empresa portuguesa. A visita do IPC, decorreu no âmbito de um projecto iniciado em 2012, onde o Customer Care da CTT Expresso foi convidado para participar por ser considerado um exemplo a seguir pela sua metodologia e qualidade. Criado em 1989 o IPC destina-se à prestação de serviços operacionais que visam melhorar a qualidade e performance do serviço postal, reduzir custos e promover acordos entre empresas do sector. Esta não foi a primeira vez que a inovação de processos existente no Customer Care da CTT Expresso, é usada como exemplo de excelência entre os pares, tendo sido já várias vezes alvo de elogios e análise.
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dulos de controlo de velas incandescentes, tecnologias que têm como objectivo reduzir as emissões.
TOYOTA PRESENTE NA CEMAT 2014
A Toyota Material Handling Europe confirmou que vai continuar a estar presente e a colaborar com a CeMAT, a maior feira de intralogística que vai decorrer em Hanover, Alemanha, e a Toyota MH vai ocupar uma área de aproximadamente 1000m2 de espaço
interior e no exterior vai preencher também uma área assinalável. O pavilhão terá a designação "Toyota Flag" e nele os visitantes poderão entrar em contacto com vários projectos inovadores para empilhadores contrabalançados e equipamentos de armazém. "No ano passado a Toyota MH foi um dos principais expositores da CeMAT", afirmou Bernd Rohde, Director da CeMAT. "Em 2014 continuaremos com esta cooperação de longo prazo e ofereceremos uma área de exposição maior e mais representativa", acrescentou. A Toyota será um dos três maiores expositores na feira.
JULIUS BERGER ADQUIRE 78 NOVOS CAMIÕES MAN TGS A empresa Julius Berger Nigeria encomendou 78 veículos novos MAN TGS 33.360 WW com equipamentos como betoneiras, basculantes, tanques de água e multibens. Os camiões serão utilizados em projectos de construção na Nigéria. Os veículos TGS WW de 33 to-
neladas encontram-se equipados com motores de 360 cv, possuem dois eixos traseiros motrizes e suspensões de molas, adequados para condições fora de estrada extremas. Todos os veículos incluem transmissão MAN TipMatic Offroad e sistema de travagem BrakeMatic. A empresa Julius Berger está em funcionamento na Nigéria há quase cinquenta anos. O âmbito da empresa abrange projectos de construção acima do solo, assim como construção de infra-estruturas e parques industriais.
PNEUMÁTICOS
Nova gama de pneus Goodyear
KMAX E FUELMAX A redução dos custos de operação é fundamental para as empresas de transportes e a Goodyear tem desenvolvido esforços para disponibilizar produtos rentáveis.
A
apresentação dos pneus Kmax e Fuelmax decorreu em Milão e as provas dinâmicas tiveram lugar no Automotive Safety Centre, localizado nos arredores desta cidade italiana. As novas gamas de pneus para camião Kmax e Fuelmax pretendem contribuir para a redução dos custos operacionais das frotas, apostando no aumento de quilometragem que pode ir até aos 35% e 10% menos de resistência ao rolamento que a geração precedente. Para desenvolver estas novas linhas “a Goodyear falou com os clientes para conhecer as necessidades dos diferentes tipos de negócios, através da avaliação de numerosos items”, salientou Henk van Tuyl, director de tecnologia de pneus co-
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merciais na EMEA da Goodyear Dunlop. A gama Kmax está vocacionada para oferecer um melhor desempenho a nível de quilometragem, sem descurar aspectos como a eficiência de consumo
de combustível e a tracção. No que se refere aos pneus Fuelmax, a mais-valia consiste na optimização do consumo de combustível aliada a uma quilometragem alargada.
PNEUMÁTICOS Um estudo recente das frotas europeias, solicitado pela Goodyear, que abrangeu países como a França, Itália, Alemanha, Polónia e Espanha, permitiu constatar que 77% dos operadores considerou a resistência ao rolamento a área de desempenho mais importante, visto que exerce influência directa sobre o consumo de combustível. Seguiramse a quilometragem (76%) e a aderência em piso molhado (75%). Os novos pneus vêm substituir as gamas de longo curso e de percurso regional da Goodyear, que incluíram os pneus Regional RHS II, RHD II+ e RHT II, bem como os pneus simples Marathon LHS II+, LHD II+ e LHT II. Os pneus Kmax possuem as tecnologias IntelliMax Rib (incorporada no Kmax S) permite melhor a resistência ao rolamento e a aderência em piso molhado, graças ao padrão do piso, que apresenta um reforço para curvas de esforço elevado e manobras. O Kmax conta ainda com a IntelliMax Tread (nos pneus Kmax D) abrange uma banda com dupla capa, com o composto superior desenhado de modo a obter uma elevada quilometragem e a assegurar a baixa resistência ao rolamento.
A gama Fuelmax incorpora a tecnologia IntelliMax Groove (nos pneus Fuelmax S) capaz de optimizar a resistência ao rolamento devido a um padrão do piso "oculto" moldado no pneu. GAmA COmPletA A linha Kmax é constituída pelos pneus de direcção Kmax S, de tracção Kmax D e os de reboque Kmax T. Comparati-
vamente aos pneus RHS II e RHD II+ da Goodyear, os Kmax podem oferecer até 35% mais de quilometragem, proporcionando um bom desempenho durante todo o ano, graças à tração melhorada e aos pneus de Inverno que se encontram em conformidade com os pneus de tracção. O Fuelmax destaca-se pela eficiência em termos de consumo de combustível,
PNEUMÁTICOS sendo a linha composta pelos pneus de direcção Fuelmax S, os de tracção Fuelmax D e os de reboque Furlmax T. A melhoria até 10% em resistência ao rolamento permite poupar combustível e reduzir as emissões de CO2. Permitem também aumentar a quilometragem até 15%, garantindo em simultâneo maior versatilidade e tracção. Durante a apresentação dinâmica tivemos oportunidade de observar os atributos da nova gama Goodyear, através de um teste de comparação do consumo de dois camiões iguais, estando um equipado com pneus Fuelmax e o outro com pneus de uma marca diferente, que após terem percorrido 100 quilómetros em circuito fechado apresentaram consumos de 28,7 litros no veículo com pneumáticos Fuelmax, enquanto o que se encontrava equipado com uma marca da concorrência revelou um consumo de 30,7 litros. Assistimos ainda a diversos testes de travagem em piso molhado, com um camião equipado com pneus Kmax e outro equipado com pneumáticos de outra marca. Foram efectuadas diversas travagens onde ficou demonstrado que os pneus Kmax permitiram travar a fundo em menor espaço, cerca de 3 a 4 metros antes do outro veículo. VidA PrOlONGAdA A Goodyear lançou, em simultâneo, os novos pneus e gamas de recauchutados TreadMax do Kmax e Fuelmax. Estes são produzidos com base em carcaças da mais recente tecnologia da Goodyear e utilizam o mesmo padrão de piso e os mesmos materiais que os novos, para oferecerem um desempenho semelhante. Deste modo os operadores de veículos comerciais podem fazer a recauchutagem dos pneus gastos com a Max Technology, directamente nos novos designs. Os novos produtos integram os pneus TreadMax Kmax D e TreadMax Fuelmax D de direcção, e os de reboque TreadMax Kmax T e TreadMax Fuelmax T. Os pneus de direcção estão disponíveis nas medidas 315/8022.5 e 315/7022.5, e posteriormente na medida 295/80R22.5 e os pneus da série 60 serão disponibilizados mais tarde. Os pneus de reboque vão estar disponíveis nas medidas 385/6522.5 e 385/5522.5 e a dimensão 435/50R19.5 para os Fuelmax T será comercializada futuramente.n fUelmAX d_315-70 r22_1
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Ana Paula Oliveira
KmAX d_315-80_1
T P . E T R O P S N EUROTRA
INFORMAÇÃO EM MOVIMENTO INFORMAÇÃO SEM FRONTEIRAS
FACEBOOK.COM/EUROTRANSPORTETV
DESTAQUE
DAF LF e CF
GAMA DE CONSTRUÇÃO Concebidos para as especificidades inerentes às actividades de estaleiro, as novas séries LF e CF encontram-se equipadas com motores Euro 6 e apresentam um design robusto, baixos custos de operação e facilidade de utilização.
O
s novos modelos da gama CF Construção destacamse pelo aspecto sólido, onde sobressai a exclusiva grelha preta com grande amplitude frontal e o pára-choques renovado, produzido em aço galvanizado de modo a proporcionar maior resistência. Apresenta um ângulo de aproximação de 25º, e uma distância ao solo de 40 cm, que permite uma condução eficiente em estradas não pavimentadas. As protecções dos faróis são de Lexan irrompível e, sob o pára-choques encontra-se uma placa de aço com espessura de 3 mm destinada a proteger o radiador. De salientar que o DAF CF
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Construção dispõe de faróis de nevoeiro e luzes angulares integradas. O conforto do condutor e a facilidade de utilização foram aspectos ponderados no desenvolvimento do CF Construção. Na lateral da cabina encontra-se um estribo (opcional) que permite ao motorista apoiar-se para inspeccionar a carga, além de uma pega no tecto que constitui uma ajuda adicional. Para facilitar o acesso à cabina os modelos com motor Paccar MX-13 de 12,9 litros possuem três degraus, enquanto as versões com propulsor Paccar MX-11 de 10,8 litros vêm com dois de série, podendo optar por um degrau suplementar. O DAF CF Construção apresenta o
mesmo painel de instrumentos e bancos dos restantes modelos desta gama. Possui o sistema Driver Performance Assistant, novos comandos, posicionados de forma ergonómica e volante com controlos integrados. Oferece os requisitos necessários para enfrentar condições de operação dificeis, para tal dispõe da configuração rígido 6x4 de três eixos, com um dianteiro de oito ou nove toneladas e um tandem de 19, 21 ou 26 toneladas, que contribuem para uma utilização eficiente em ambiente de estaleiro e também na industria madeireira. Disponibiliza também o rígido 8x4 com eixos dianteiros duplos de 7,5, 8
DESTAQUE
ou 9 toneladas e um tandem de 19, 21 ou 26 toneladas. Todas as versões contam com o reconhecido tandem de dupla tracção e oito barras da DAF, que se destaca pela estabilidade e grande articulação (270 mm) para circular fora de estrada. POTêNCiA E EFiCêNCiA A nova gama de construção encontra-se equipada com o motor Paccar MX-13 de 12,9 litros oferece potências entre 410 cv e 510 cv, dispõe ainda do novo bloco Paccar MX-11 de 10,8 litros com níveis de potência entre os 290 cv e 440 cv. No que se refere à eficiencia de combustível o propulsor MX-11, apresenta um consumo de combustível 3% inferior comparativamente com o MX13 de 12,9 litros, e uma redução do peso em mais de 180 quilos que se traduz num aumento da carga útil. Para proporcionar uma utilização mais confortável é disponibilizada, como opcional, a caixa automática
AS Tronic, dotada de uma configuração especifica para a circulação em estrada que garante mudanças e um funcionamento da embraiagem mais rápidos. Os modelos CF Construção encontram-se equipados com um novo chassi, capaz de oferecer máxima rigidez e conta com amplo espaço para instalação de diversos componentes. Todos os modelos estão disponíveis com tubo de escape vertical, que no chassi rígido 8x4, integra a unidade SCR. DAF LF CONSTRuçãO O popular modelo DAF LF surge também na versão Construção, ampliando deste modo a oferta da marca neste segmento. Em termos de design, este veículo de 19 toneladas apresenta semelhanças bastante evidentes com a série CF. Dispõe de uma ampla grelha frontal de cor preta com grandes lâminas horizontais e um pára-choques elevado para oferecer um angulo de
aproximação que ultrapassa os 25º, além de revelar uma maior distância ao solo (32 cm). Tal como sucede no CF Construção, o LF conta com dois degraus exclusivos e placa de protecção com 3 mm de espessura debaixo do pára-choques, com o objectivo de salvaguardar o radiador contra eventuais danos. As motorizações do LF Construção abrangem o motor Paccar PX-7 de 6,7 litros e uma potência entre os 220 cv e 310 cv. A tudo isto acrescem diversas características que contribuíram para a popularidade deste modelo, sendo de salientar que o DAF LF apresenta um raio de viragem de referência na sua classe, permitindo oferecer a máxima manobrabilidade e baixo peso em vazio para poder rentabilizar a capacidade de carga útil. A DAF tem previsto iniciar a comercialização dos novos LF e CF Construção no começo do próximo ano. n APO
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EMPRESAS
ACRV É O NOVO CONCESSIONÁRIO
DE VENDAS E APÓS-VENDA DAF Desde Julho que a ACRV – Comércio de Veículos e Peças, foi nomeada concessionário autorizado de vendas e serviço após-venda de camiões da marca DAF.
A
CONtACtOs
empresa ACRV assumiu a posição de DAF Full Dealer, na Castanheira do Ribatejo, e terá como principais funções a venda de veículos novos e usados, assistência e manutenção. Na qualidade de concessionário de vendas, a ACRV é responsável pelos distritos de Santarém, Lisboa, Setúbal, Beja, Évora, Portalegre e Faro. O serviço de após-venda será assegurado por três oficinas estrategicamente localizadas para garantirem uma cobertura geográfica eficiente, com instalações na região norte em Perafita, no centro em Castanheira do Ribatejo e no Algarve na zona de Loulé.
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região Norte Perafita Rua Óscar da Silva, 2978 4455-520 Perafita Tel.: 220 430 950; Fax: 220 430 959; e-mail: geral.norte@acrv-pt.com
região Centro - (Vendas) Castanheira do ribatejo Qta. das Areias, Várzea 2600-660 Cast. do Ribatejo Tel.: 263 248 120; Fax: 263 248 128; e-mail: geral.centro@acrv-pt.com
região Algarve loulé Zona industrial de Loulé, Lote 4 8100-272 Loulé Tel.: 289 248 010; Fax: 289 248 019; e-mail: geral.sul@acrv-pt.com
EMPRESAS
A manutenção será da responsabilidade das equipas de profissionais qualificados e experientes da marca DAF, com formação adequada para garantirem um atendimento rápido e eficiente. A ACRV vai disponibilizar serviços de manutenção e reparação de veículos DAF, venda de peças originais DAF e TRP, serviço de assistência nacional e internacional 24 horas, serviços
de colisão, manutenção e reparação de semi-reboques, aferição de tacógrafos (brevemente) e serviço de documentação. A ACRV possui uma vasta experiência na venda e assistência técnica às viaturas da marca DAF e é resultado do forte compromisso com o construtor, que é filial da empresa americana PACCAR , um dos maiores fabricantes de
veículos pesados a nível mundial, com uma quota de mercado na União Europeia de 16% na categoria de mais de 16 toneladas. A DAF disponibiliza uma gama de completa de veículos que se adaptam a todas as aplicações de transporte rodoviário de mercadorias e possui mais de mil concessionários e postos de assistência em toda a Europa. n
NOVIDADE
Reportagem na Eurotransporte TV eurotransporte.pt - Meo Kanal 383438
Renault Trucks T
PRONTO PARA TODOS OS DESAFIOS Blainville-sur-Orne, em França, foi o local escolhido pela Renault Trucks para o primeiro contacto com a nova gama T, que demonstrou capacidade para corresponder às actividades e solicitações do longo curso.
N
a renovação da gama de longa distância, a Renault Trucks decidiu propor um veículo caracterizado pela modularidade que permite corresponder às diversas necessidades dos clientes e às especificidades de cada negócio. O modelo T surge como uma síntese do Premium Longa Distância que se distinguia pelo consumo reduzido, e o conforto sempre associado ao Magnum. A redução do consumo de combustível tem merecido especial atenção da Renault Trucks que tem procurado desenvolver veículos capazes de oferecer rentabilidade na utilização. A cabina do T, bem como a cadeia cinemática foram
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concebidas para potenciarem a economia de combustível. O pára-brisas apresenta uma inclinação de 12º e em forma de trapézio, com largura dianteira de 2,3 m e 2,50 m na traseira, contribuindo para melhorar o coeficiente aerodinâmico até cerca de 12 por cento. A Renault Trucks propõe ainda deflectores de tejadilho, deflectores laterais e carenagens laterais, com ou sem extensão de portas. O T apresenta uma redução de consumo de 5% em relação à gama precedente. O objectivo consiste em disponibilizar um veículo capaz de optimizar o valor de utilização. Por esse motivo, a Renault Trucks colocou ao serviço da nova
gama a sua vasta experiência neste domínio através do programa Optifuel, constituído pelo Optifuel Training, Optifuel infomax e ainda a solução de gestão de frotas Optifleet. O modelo T que dispõe de novas suspensões na cabina com capacidade para conciliar conforto e robustez. O chassis conta com novas suspensões dianteiras pneumáticas, especialmente adaptadas ao longo curso. As suspensões traseiras apresentam um peso optimizado. Possui chassis de aço de alto limite elástico e por uma parte das longarinas rebitadas, que lhe conferem robustez. Este primeiro contacto com o T, permitiu ter uma perspectiva sobre o design arro-
NOVIDADE
jado deste novo modelo com assinalável impacto visual que apresenta características próprias, onde sobressai a grelha do radiador e as ópticas perfeitamente integradas no conjunto. VAlOr ACresCeNtAdO A gama T aposta na qualidade de vida a bordo e está disponível com quatro cabinas diferentes: Day Cab, Night & Day Cab, Sleeper Cab e High Sleeper Cab.
São propostas duas alturas de tecto, um plano (Day Cab e Night&Day Cab) e um tecto alto (High Sleeper e Sleeper Cab) que permitem uma altura máxima interior de cabina até 2,10 m. Apresenta um piso totalmente plano na versão High Sleeper Cab, nos modelos em que está presente, o túnel central baixou para 200 mm. O conforto do condutor é um aspecto importante nas viagens de longo curso e o novo T conta com novos bancos Recaro do-
tados com suspensão pneumática, aquecimento e ventilação. O volante pode ser regulado em altura, profundidade e inclinação. A nova cabina do T com 2,5 de largura, caracteriza-se por ser mais espaçosa e cómoda. Possui uma cama extensível e uma cama superior que pode ser transformada num espaço de arrumação adicional. Dispõe de um painel de instrumentos ergonómico, com um ecrã central de 7 polegadas e a possibilidade de alterar a localização dos botões do painel de instrumentos que se reconfiguram de forma automática. A Renault Trucks está focada na segurança e o T demonstra essa preocupação ao incorporar diversas ajudas à condução, sendo propostos três sistemas de série, como o aviso de saída da trajectória, que alerta o motorista através de um alarme sonoro quando ocorre um desvio involuntário da faixa de rodagem. O regulador de velocidade adaptativo, que permite manter uma distância de segurança em relação aos veículos que circulam à frente. O aviso de colisão, que alerta o condutor para o perigo de embater num obstáculo que se encontre à sua frente. O veículo encontra-se equipado com activação automática dos faróis e das
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NOVIDADE
luzes de viragem, que tornam mais fácil e segura a condução nocturna. Foram incorporadas tecnologias relacionadas com a redução do consumo, como o novo regulador de velocidade Eco Cruise Control O condutor pode escolher entre três modos de funcionamento, dando primazia à diminuição do consumo, ao melhor equilíbrio entre consumo e velocidade ou à manutenção rigorosa da velocidade. PrOVA de fOrçA O Renault Trucks T encontra-se equipado com os motores Euro 6 DTI 11 (380, 430 e 460 cv) e DTI 13 (440, 480 e 520 cv) de seis cilindros em linha. A caixa robotizada Optidriver, de série, possui um novo software para as mudanças, e conta ainda com o novo sistema de gestão do ar, Electronic Air Control Unit (EACU), uma bomba de direcção com caudal variável, para diminuir o consumo. Os motores Euro 6 da Renault Trucks foram desenvolvidos com base nos propulsores Euro 5, dando particular ênfase à optimização e melhoramento da tecnologia SCR. São propostos três retardadores, sendo um deles o travão no escape (potência de 203 kW no DTI 11 e de 227 kW no DTI 13). Os retardadores Optibrake no DTI 11 (303 kW) e Optibrake+ no DTI 13 (414 kW) para veículos com caixa robotizada. Por último, um hidráulico da Voith na caixa de velocidades, com comando situado no volante, e uma potência de 450 kW nos DTI 11 e DTI 13.n APO
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APOSTA NA INOVAÇÃO O centro industrial de Blainville-sur-Orne, é responsável pela produção das cabinas da gama D (Distribuição) da Renault Trucks. Nos últimos anos foram realizados investimentos para modernizar os equipamentos industriais e melhorar continuamente a formação dos funcionários da produção. A nova gama veio inaugurar uma nova linha automatizada de chapa que constitui um investimento de 28 milhões de euros por parte do Grupo Volvo. A linha de pintura foi modernizada em 2009 que resultou na robotização dos procedimentos. A oficina de acessórios teve um investimento de 17 milhões de euros para melhorar a qualidade e ergonomia. A fábrica ocupa uma área total de 120 hectares e contra com a colaboração de 2.100 funcionários, tendo produzido 51 mil cabinas e 7.500 camiões Midlum em 2012.
ENTREVISTA
Entrevista a Luis Griffo
“OS NOSSOS CLIENTES AUMENTAM A RENTABILIDADE” A empresa Teleroute continua a apostar no desenvolvimento de produtos para melhorar a oferta e contribuir para a produtividade dos utilizadores.
O
director geral da Teleroute para o Sul da Europa falou dos diversos serviços disponibilizados no espaço europeu e das perspectivas no mercado nacional. Que tipo de serviços são prestados no âmbito da bolsa de cargas? A Teleroute é o lider na Europa do serviço de Bolsa de Cargas, com mais de 70 mil utilizadores e mais de 200 mil cargas e veículos diários, os de maior aceitação são os serviços complementares da bolsa de cargas: Serviço de
Intermediação, Relatórios Financeiros, Carregamento de Documentos, Diretório de Empresas, e-Confirm, Bolsa de Cargas Privada, Teleroute Connect. Quais são os serviços mais procurados pelos clientes? Temos detectado que aquele que os clientes mais procuram nestes tempos da crise é a segurança. Por isso, temos lançado o melhorado em 2012 serviços como os relatórios financeiros ou o carregamento de documentos. Principais desafios que este negócio enfrenta em Portugal?
As novas tecnologias aplicadas às bolsas de cargas passam por bolsas de cargas mais inteligentes e que proporcionem alternativas, incluindo a sua integração no sistema de gestão de transporte das empresas. Possibilitarão igualmente uma maior segurança nas operações, bem como na negociação online dos acordos. Continuaremos a desenvolver produtos para melhorar a segurança do nosso mercado e a construir uma rede de colaboradores eficazes e de confiança. Nesta fase de conjuntura económica negativa, que vantagens oferece a Teleroute aos clientes? A nossa ferramenta ajuda a melhorar a produtividade dos utilizadores. Os nossos clientes aumentam a sua rentabilidade e conseguem uma melhor gestão da sua empresa. Graça à nossa cobertura europeia alguns transportadores portugueses estão a fazer operações fora das fronteiras do país e estão a modificar o perfil dos serviços que fornecem, sem esquecer dos clientes mais fieis e rentáveis do seu portfolio. Vamos terminar o ano com um crescimento superior ao 3% em clientes portugueses em relação ao ano passado. Expetactivas de evolução a curto e médio prazo em Portugal? Desde o começo da crise no ano 2008, temos crescido em Portugal em número de clientes e volume de cargas num ritmo de 5% ano. Temos observado que os nossos clientes portugueses procuram novas formas para rentabilizar as suas operações, como por exemplo, abrir novas rotas internacionais para obter um melhor preço/km, e isto têm conseguido connosco. n APO
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CONSULTÓRIO SEGURANÇA
NOVA REVISÃO DO CÓDIGO DA ESTRADA Foi finalmente reconhecida através do Código da Estrada a existência de zonas residenciais, ou de coexistência, onde os veículos motorizados passam a ter regras especiais de circulação e estacionamento e onde os peões e meios suaves passam a ter a primazia de movimento.
e
ste conceito que já existe em inúmeros países da europa há muitos anos, vulgarmente conhecidos por “zonas 30” ou “woonerf”, na Holanda, são zonas habitacionais onde o peão ou a bicicleta têm prioridade sobre os automóveis, onda a circulação e o estacionamento são limitados aos veículos motorizados, zonas onde vulgarmente existem múltiplos equipamentos de acalmia de tráfego. Artº 1ºbb) «Zona residencial ou de coexistência» - zona da via pública especialmente concebida para utilização partilhada por peões e veículos, onde vigoram regras especiais de trânsito e sinalizadas como tal. (velocidade máxima de circulação para todos os veículos motorizados é de 20 km/h) Dar aos peões, particularmente às crianças e jovens, mas também aos adultos e idosos, a possibilidade de circularem livremente no espaço onde vivem e onde se deslocam a pé ou de bicicleta, com segurança, livres dos conflitos com os carros. Como parece ser desígnio português, o código da estrada prevê para Portugal e para essas zonas, não os 30 km/h já vulgarizados pela Europa, mas uns meros 20 km/h. Creio que esta diferença se deve ao facto de existir já no nosso Có-
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António Macedo
digo da Estrada, uma “tolerância” de 20 km/h (infracção leve) dentro das localidades, no que respeita aos limites de velocidade. De qualquer forma, esta é uma medida a aplaudir (de pé), se bem que tardia. Recordo-me de, no início dos anos 90, como membro da Associação de Moradores do bairro onde vivia em Lisboa, ter proposto ao então Presidente da Junta de Freguesia local, a elaboração de um projecto para a redução das velocidades nas ruas interiores desse bairro de moradias, tendo obtido como resposta uma risada e o comentário; “Você está maluco, isso não funciona em Portugal!”. De facto o ilustre autarca tinha razão. Em Portugal as coisas demoram sempre mais de 20 anos para serem decididas e aprovadas do que nos outros países. Só em 2013 foi lançado nessa freguesia o projecto para a 1ª “zona 30”, existindo há já 4 anos uma pequena zona 30 no
Bairro Azul, em Lisboa. Só quando todo o mundo já tem, quando todo o mundo já viu as vantagens, mesmo quando já toda a gente o faz, é que no nosso país se decide legislar e regulamentar acerca do tema. De facto já existem “zonas 30” nalgumas cidades portuguesas, criadas por autarcas e técnicos inteligentes, que viram que a qualidade de vida das pessoas aumenta, quando as zonas onde habitam é disponibilizada aos moradores. O que é engraçado é que sempre que qualquer projecto pretende tirar os automóveis ou limitar a sua circulação, de imediato se geram ondas de reclamação, dos lojistas, dos comerciantes, de alguns moradores, contra o projecto. Há uns anos participei num debate sobre a requalificação da Av. Duque d’Àvila, em Lisboa, na zona junto da Av. da República, zona que esteve praticamente fechada ao transito ou com acesso limitado, por diversos anos por causa das obras do Metro. Na altura, pesquisei na net, acerca de projectos que tivessem sido implementados noutros países e as suas repercussões nas actividades residenciais, comerciais ou empresariais dos locais onde zonas de limitação de tráfego tinham sido implementadas. Encontrei estudos muito completos elaborados nos EUA, na Austrália, no Canadá ou nalguns países do norte da Europa. Todos eles, sem exceção, reconheciam a melhoria da qualidade de vida dos moradores, do acesso ao comércio e da mobilidade nos locais onde essas zonas residenciais, ou de coexistência tinham sido implementadas. Por isso ninguém se iluda, pois as zonas residenciais ou de coexistência vieram para ficar e para melhorar as nossas vidas como peões, ciclistas, automobilistas, utilizadores de transportes públicos ou apenas como utilizadores do espaço público.n
ACTUALIDADE
Biocombustíveis
O FUTURO RECOMEÇA HOJE! Em apenas meia dúzia de anos, o biodiesel enquanto fonte de energia alternativa para alimentar veículos rodoviários afirmou-se, essencialmente, como um combustível complementar à composição do gasóleo comercializado nas bombas, cuja integração não pode superar, no entanto, os 7%. Ainda jovens e já os biocombustíveis de primeira geração começam a ser fortemente contestados a nível europeu por utilizarem recursos da cadeia alimentar humana. Chegou a hora dos biocombustíveis de segunda geração.
O
s biocombustíveis líquidos para utilização em veículos de transporte rodoviário mais comuns são o biodiesel e o bioetanol ou o seu derivado éter etil-ter-butílico, vulgarmente conhecido pelas inicias ETBE. Todos estes combustíveis alternativos podem ser comercializados nas mais variadas percentagens de mistura com gasóleo e até mesmo sob a forma “pura”. Actualmente, na União Europeia é permitida uma incorporação até 7% de biodiesel no gasóleo convencional, mas Bruxelas, até 2020, quer garantir que 20% da energia consumida nos 28 estados-membros seja proveniente de fontes renováveis. Existem os chamados biocombustíveis de primeira geração, produzidos a partir de produtos agrícolas como a soja, colza, beterraba, milho, etc., cuja produção concorre com a alimentação humana;
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João Cerqueira
e os biocombustíveis de segunda geração, produzidos utilizando as partes não comestíveis da fileira vegetal, como a palha, os restos de madeira, resíduos vegetais, óleos usados e até mesmo as algas marinhas. Nos últimos anos a discussão política na Europa tem assentado muito na necessidade da estratégia de desenvolvimento da produção de biocombustíveis ser mais direccionada para os de segunda geração, tendo recentemente o Parlamento Europeu aprovado uma
proposta que pretende limitar a 6%, até 2020, a incorporação de biocombustíveis de primeira geração no gasóleo convencional, contra os 10% anteriormente aprovados para essa mesma data. Na mesma proposta aprovada pelos eurodeputados pretende-se o reforço da incorporação dos biocombustíveis de segunda geração para os 2,5%. POrtUGAl já tem UmA CAPACidAde de PrOdUçãO iNstAlAdA PróXimA de 1 milhãO de tON./ANO A partir de 2006, em Portugal, face à estratégia política adoptada pelo anterior governo, a qual assentava numa aposta muito clara no desenvolvimento de energias renováveis, várias empresas do sector agro-industrial, das oleaginosas, da energia e até mesmo da indústria metalo-mecânica, avançaram com projectos para o fabrico e a comercialização de biocombustíveis, benefician-
ACTUALIDADE e de Biologia da Universidade de Aveiro (UA) a desenvolverem uma nova técnica para produzir biodiesel a partir de microalgas naturais provenientes da ria de Aveiro, ou a Universidade do Algarve a produzir bioetanol a partir da alfarroba. A nível europeu, um dos grandes projectos em fase de arranque, fruto dum acordo de colaboração entre a Air Liquide e o Comissariado para a energia atómica e as energias alternativas (CEA), é a construção em França duma mega-unidade piloto de produção de biocombustíveis de segunda geração a partir de biomassa sólida, pretendendo a Air Liquide desenvolver uma nova tecnologia de combustão que recorre a um queimador alimentado a oxigénio, em vez de ar.
O biodiesel para uso rodoviário pode ser comercializado em qualquer proporção
do dum incentivo de isenção fiscal inicialmente previsto para a produção de cerca de 1.000 milhões de litros de biodiesel e de 230 milhões adicionais para o bioetanol. A grave crise que se abateu sobre o país acabou por reduzir drasticamente os montantes destes incentivos e de outros apoios do Estado mas, mesmo assim, estamos em crer que ainda hoje a produção de biocombustíveis, à semelhança de outras energias renováveis, beneficia de ajudas do erário público. A capacidade de produção instalada no nosso país presentemente está próxima de 1 milhão de toneladas/ano, com as empresas que integram a Associação Portuguesa de Produtores de Combustíveis (APBB) a representar uma importante fatia de mais de metade (545.000 toneladas/ano). Quanto à incorporação nacional de biodiesel no gasóleo, em 2012 foi de 6,47%, mas à semelhança do gasóleo também a matéria-prima para produção de biodiesel é importada quase na totalidade. Nesta fase estão sobretudo a avançar os negócios relacionados com a produção de biocombustíveis de segunda geração, nomeadamente empresas ligadas à produção de biodiesel a partir de óleos usados nos sectores da hotelaria e da restauração, a par de algumas acções promovidas por agências regionais de energia e autarquias, no sentido da recolha dos óleos alimentares usados e da sua transformação em biodiesel para posteriormente serem
utilizados nas frotas de algumas câmaras municipais. Entre os investimentos recentes mais vultuosos, assinala-se o da Galp na refinaria de Sines este Verão, cerca de 8,5 milhões de euros no projecto Enerfuel, uma nova fábrica para a produção de biodiesel a partir de resíduos como os óleos usados e as gorduras animais. Já a partir de 2014, a Enerfuel terá uma capacidade de produção de cerca de 27.000 toneladas/ano e, ainda no ano em curso, a sua quota de produção permite-lhe chegar às 10.000 toneladas. Também no campo da investigação as coisas estão a avançar em Portugal com, por exemplo, os cientistas dos departamentos de Engenharia Mecânica
APbb defeNde AUmeNtO dA iNCOrPOrAçãO de biOCOmbUstíVeis NO GAsóleO A Associação Portuguesa de Produtores de Biocombustíveis (APBB) tem defendido que o biodiesel pode permitir a Portugal diversificar as suas fontes de abastecimento energético diminuindo a sua dependência do petróleo, bem como reduzir muito substantivamente as emissões poluentes no sector dos transportes rodoviários. Ainda segundo a APPB, paralelamente, permitiria também que o nosso país desenvolvesse a produção agrícola de soja e colza, aproveitando para esse efeito terras abandonadas, uma vez que são importados todos os anos cerca de 350 milhões de euros para a produção de biodiesel em Portugal. A APPB integra empresas como a Iberol, com uma capacidade instalada de produção de 125.000 toneladas/ano
O debate político centra-se agora na desaceleração da produção de biodiesel a partir de plantas que integram a cadeia alimentar
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ACTUALIDADE de biocombustíveis, a Torrejana (100.000 toneladas/ano), a Biovegetal (125.000 toneladas/ano), uma empresa do Grupo SGC, a Prio Energy (100.000 toneladas/ano), uma empresa do Grupo Martifer que também está no negócio da mobilidade eléctrica, e a Sovena (95.000 toneladas/ano), uma empresa do Grupo Nutrinveste. A Prio Energy conduziu uma série de estudos em banco de ensaios e em frotas de veículos ligeiros e pesados, tendo concluído que se pode obter uma redução de até 4% no consumo quando se utiliza gasóleo com 10% de biodiesel, sendo que as misturas de biodiesel com gasóleo mais favoráveis ao consumidor são as que contêm entre 10 e 30 % de biodiesel, gama em que é notória uma diminuição de consumo face ao gasóleo tradicional. A percentagem ideal depende dos percursos mais frequentes, do tipo de condução e do motor do veículo. Recentemente foram também revelados em Portugal os resultados dum estudo realizado pela empresa alemã Regineering GmbH, o qual vem demonstrar que o aumento da percentagem de biodiesel nos motores a gasóleo pode reduzir significativamente as emissões de partículas para a atmosfera. Segundo esse mesmo estudo, nos testes efectuados em motores diesel, semelhantes aos utilizados pela maioria dos veículos comercializados pelos fabricantes automóveis, a redução de partículas pode chegar aos 26% se for utilizada uma solução de gasóleo com 30% de biodiesel e até 43% se for utili-
zada uma solução 100% biodiesel. Estes resultados baseiam-se numa análise comparativa com o gasóleo à venda nos postos de combustível que integra cerca 7% de biodiesel. As conclusões do estudo da Regineering GmbH demonstram igualmente que o aumento da incorporação de biodiesel acompanhado por pequenas alterações no sistema de injecção dos actuais motores permite reduzir a emissão de partículas sem aumentar a libertação de ácido nítrico e sem aumentar os consumos nem as restantes performances dos motores. A explicação para estes resultados está no equipamento e tecnologia utilizados actualmente pelos fabricantes que facilitam a adaptação dos motores às características do combustível utilizado. PrOdUçãO de metANOl NeCessitA semPre de GrANdes áreAs de CUltiVO No que diz respeito aos combustíveis à base de álcoois vegetais, como o etanol e o metanol, muito utilizado em países como o Brasil, EUA e Suécia, levantam problemas de outra natureza, nomeadamente a exorbitante quantidade de terrenos que seria necessário cultivar para alimentar o parque automobilístico mundial. Nos camiões, o tipo de biocombustível líquido mais viável presentemente é o metanol, isto é, o álcool metílico proveniente da madeira. Segundo um estudo da Volvo Trucks, para um camião percorrer cerca de 9.200 km alimentado a metanol seria necessário arborizar um hectare de terreno. Estimativas do Instituto
A Volvo desenvolve um projecto para alimentar camiões com biodiesel proveniente de resíduos florestais (BIo-DME)
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Nacional de Estatísticas (INE), revelam que um veículo tractor de 40 toneladas em Portugal ao serviço do nacional faz uma média de 85.000 km/ano, o que quer dizer: seria necessário plantar cerca de 9,2 hectares/ano para fazer circular um único camião alimentado a metanol, o equivalente a 9 campos de futebol. No transporte internacional a média anual dos camiões portugueses é de 140.000 km (15,2 hectares equivalentes a 15 campos de futebol para alimentar durante um ano apenas um camião). Num país de reduzida dimensão geográfica como o nosso e de propriedade agrícola e florestal altamente compartimentadas, facilmente se percebe porque é que o metanol é uma solução muito pouco atractiva do ponto de vista da exploração energética. Por sua vez, para produzir bioetanol em quantidade energética semelhante à do metanol, a área de terreno plantado é inferior cerca de 60%. O biotanol é obtido a partir de plantas de crescimento rápido como a beterraba, a cana de açúcar, cereais como o milho, centeio e trigo, e também resíduos florestais e agrícolas. Trata-se do biocombustível mais produzido em todo o mundo, graças sobretudo à sua ampla utilização em países como os EUA e o Brasil, encontrando-se as produções de milho na origem de cerca de 80% do bioetanol produzido a nível mundial. liXO PrOdUzidO em lisbOA dAVA PArA AlimeNtAr frOtA de 500 CAmiões À semelhança do biocombustível resultante da reciclagem de óleos minerais usados (como os de cozinha e os provenientes de automóveis), também o biogás não tem no meio ambiente impactos negativos relevantes, uma vez que é um produto resultante de processos de fermentação de resíduos orgânicos vegetais, animais e de lixeiras. Na prática, não é mais do que aproveitar os lixos para produzir combustíveis limpos. Para se perceber o potencial energético do biogás, uma população de cerca de 2 milhões de habitantes, como é aquela que, mais ou menos, reside na área da grande Lisboa, gera cerca de 20 milhões de metros cúbicos por ano de biogás que, uma vez refinado, gerará 11 milhões de metros cúbicos de biometano. Mais do que suficiente para alimentar anualmente uma frota de 500 camiões de recolha de resíduos sólidos urbanos. n
DOSSIER LUBRIFICANTES
As inovações tecnológicas introduzidas nos motores têm sido uma constante, estando na maioria dos casos associadas às exigências ambientais impostas pela União Europeia. O motor de combustão está actualmente a passar por significativas alterações e os principais construtores investiram na produção de propulsores potentes que ofereçam consumos reduzidos e baixos níveis de emissões poluentes. Os fabricantes de lubrificantes acompanham esta tendência através do desenvolvimento de produtos mais evoluídos e de qualidade superior para corresponderam de forma eficiente aos actuais desígnios do mercado.
DOSSIER LUBRIFICANTES
ENI: GAMA I-SIGMA
A
investigação realizada pela eni deu origem à criação de uma linha completa de lubrificantes para transporte pesado proporcionando eficiência, fiabilidade e elevada protecção para os motores dos camiões. A gama i-Sigma inclui produtos que utilizam fórmulas fiáveis, comprovadas e ensaiadas, bem como tecnologias de vanguarda adequadas aos modernos motores dotados de sistemas de redução de emissões de gases de escape. A eni desenvolveu uma série de lu-
brificantes de vanguarda que não só satisfazem os requisitos típicos dos transportes rodoviários como foram especialmente formulados para proporcionar melhorias na economia de combustível e protecção ambiental. Os lubrificantes i-Sigma podem ser utilizados com total segurança para os intervalos máximos de mudança de óleo recomendados pelos fabricantes, mantendo a qualidade inicial. A linha i-Sigma é composta pelos produtos Top MS (i-Sigma top MS 15W40, i-Sigma top MS 10W-40 sintético, i-
Sigma top MS 10W-30 sintético, i-Sigma top MS 5W-30 sintético) que inclui lubrificantes concebidos especificamente para motores Euro 5 de nova geração, equipados com sistemas de postratamento de gases de escape que necessitem de uma aditivacao especial. Os produtos Top (i-Sigma top 10W40 sintético, i-Sigma top 5W-30 sintético) integram também a gama i-Sigma de alta tecnologia capaz de corresponder às mais exigentes necessidades no sector dos veículos pesados. Disponibiliza a série de lubrificantes Performance (i-Sigma performance E7 15W-40, i-Sigma performance E4 10W-40 sintético, i-Sigma performance E3 15W-40) que oferece altas prestações para motores diesel pesados tradicionais, com elevada fiabilidade e limpeza dos componentes mecânicos. Por último, a gama Universal (i-Sigma universal 15W-40, i-Sigma universal 10W40 sintético, i-Sigma universal DL15W40) está apta para veículos diesel ligeiros e pesados. Também podem ser utilizados em motores a gasolina. Ideal para a lubrificação de frotas mistas de veículos. Distribuidor: Sintética, Lda.
A
empresa alemã especialista em óleos para motores e aditivos Liqui Moly criou a sua própria linha para veículos comerciais e revela como é possível poupar na frota automóvel. Este ano, os condutores alemães voltaram a eleger a Liqui Moly como melhor marca de óleo. A experiência e o conhecimento que a empresa possui na área automóvel são aplicados nos veículos comerciais, sejam furgões ou camiões de 40 toneladas. A linha de produtos para este segmento acaba de ser lançada em Portugal. O óleo de motor utilizado na frota automóvel não é um factor a subestimar. A utilização de um lubrificante incorrecto vai estar associada a custos elevados e períodos de paragem. Para evitar estas situações, a Liqui Moly disponibiliza um guia de óleos online gratuito em www.liqui-moly.pt. Basta inserir o tipo do veículo, o fabricante, o modelo e a motorização para se obter uma lista de óleos adequados. Mesmo entre os óleos correctos existem diferenças. Os sofisticados lubrificantes de baixa viscosidade reduzem o consumo de combustível. Entre as principais vantagens deste
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LIQUI MOLY produto estão os intervalos de mudança de óleo alargados. Permite reduzir os tempos de paragem e poupar dinheiro, visto ser necessário comprar menos óleo. Além disso, proporcionam uma protecção acrescida, menor desgaste, aumenta a fiabilidade do motor e os custos de reparação são reduzidos. Nos produtos para automóveis, destacam-se os óleos para motor da linha Top Tec. No caso dos veículos comerciais, a linha Top Tec é denominada Truck e dispõe actualmente de quatro óleos. Estes são oficialmente autorizados
por diversos construtores. A equipa de investigação da Liqui Moly procura tornar os óleos para motor cada vez mais eficientes, mas também reduzir as emissões. Muitos dos óleos da marca são especialmente adequados para veículos Euro 5 e Euro 6. Todos estes lubrificantes são exclusivamente produzidos na Alemanha. A Liqui Moly disponibiliza o óleo adequado para pesados de longo curso, e também para veículos utilizados em percursos curtos e furgões. Distribuidor: Liqui Moly
DOSSIER LUBRIFICANTES
dutos com resultados comprovados. Os Lubrificantes AB apresentam elevada performance e constante inovação, merecendo por isso o reconhecimento e aprovação pelos principais fabricantes de automóveis. A estas características está associado o acompanhamento rigoroso de todos os
leo contando com a aprovação de diversas marcas o que comprova a qualidade e segurança. O novo lubrificante auto AB Tech Ultra C3 5W30 é 100% sintético para os modernos motores a gasolina e gasóleo compatível com os novos sistemas DPF e catalisadores.
LUBRIFICANTES AB
d
etentora de uma vasta experiencia com mais de 30 anos, a Alves Bandeira decidiu criar em 2003 a sua própria marca de lubrificantes, caracterizada por uma relação qualidade/preço que contribui para conquistar um posicionamento de destaque no mercado e a preferência dos clientes que confiam na qualidade destes pro-
testes de qualidade a que são submetidos, passando pelo embalamento e garantia de segurança, no seu manuseamento e uso final. Actualmente a linha de Lubrificantes AB oferece soluções para as mais diversas aplicações abrangendo automóveis, motos, viaturas pesadas, máquinas agrícolas e indústria, estando devidamente certificados e em conformidade com as exigentes especificações internacionais. Os Lubrificantes AB demonstram a aposta da Alves Bandeira na inovação e desenvolvimento de lubrificantes de alta performance. Destaque para a gama Tech para os motores a gasolina e gasó-
A Alves Bandeira disponibiliza a todos os clientes um acompanhamento através de uma equipa técnica especializada, preparada para apresentar as melhores soluções na sua gama de produtos. A gama de lubrificantes para veículos diesel pesados é constituída pelo AB Truck Super Eco 10w40 sintético, para viaturas que operam em condições exigentes de serviço e com períodos alargados de substituição. Dispõe ainda do lubrificante AB Truck Super 10w40 sintético, e do AB Truck Extra 15w40 mineral SHPD (Super High Performance Diesel), e por último o AB Truck15w40 mineral, especialmente formulado para todo tipo de motores diesel de pesados. Distribuidor: Alves Bandeira
deração na escolha do produto adequado para cada frota. As normas de exigência do fabricante devem ser o ponto de partida para a escolha do lubrificante. Todo este processo deve ser rigoroso para que o equipamento possa garantir a rentabilidade desejada. Para minimizar estas situações é disponibilizado um catálogo online, que permite ao cliente encontrar o óleo adequado para a sua viatura no site www.valvolineeurope.com/portuguese/lubricant_advisor Os óleos para motores Valvoline foram concebidos para garantir uma óptima performance de lubrificação para os propulsores a gasóleo de baixas emissões
de última geração. A gama para veículos diesel pesados é constituída pelo Profleet sintético que cumpre os requisitos dos fabricantes no que respeita a intervalos de mudança prolongados, para ajudar a reduzir os custos de operação. Dispõe ainda do produto All-fleet com tecnologia de aditivos avançada que reduz o consumo de óleo e o desgaste dos componentes. O lubrificante HD da Valvoline é indicado para aplicações em estrada e todo-o-terreno. A Valvoline desenvolveu em parceria com a Cummins o óleo Premium Blue para aplicações de extrema exigência. Distribuidor: Krautli Portugal
VALVOLINE
A
Valvoline é uma empresa que integra o grupo americano Ashland e entende o lubrificante e o seu fabrico como algo fundamental para a vida útil dos veículos. A Valvoline disponibiliza para o mercado de veículos pesados (normas e aprovações OEM HD) uma extensa gama, devido às exigências de cada fabricante associada às características de utilização de cada frota. O mesmo equipamento pode ter diferentes tipos de utilização conforme os percursos que efectua, o tipo de carga que transporta, o ambiente onde opera, os intervalos de manutenção pretendidos e até o tipo de condução de cada motorista. O plano de lubrificação para um veículo pesado é um processo que abrange factores como o consumo de combustível, períodos de imobilização e longevidade do equipamento. Todos esses elementos têm que ser levados em consi-
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DOSSIER LUBRIFICANTES
A Comma disponibiliza uma nova gama de óleos de motor de alta qualidade TransFlow para veículos pesados de mercadorias e de passageiros, concebida para satisfazer as mais exigentes condições. As suas fórmulas estão em conformidade com os requisitos dos principais fabricantes e reflectem a tendência para os óleos de motor total e semi-sintéticos de baixa viscosidade e alto desempenho. A conformidade com as mais recentes normas Euro (legislação europeia de emissões de veículos automóveis), combinada com a tendência de poupança de combustível assim como a
MILLERS OIL A Millers Oils é pioneira na utilização de Nanopartículas (Nanodrive) nos óleos de motor e caixas de velocidades. Produz a gama “EE” (Energy Efficient) para ligeiros e irá lançar brevemente produtos com base na mesma tecnologia para pesados que permite uma redução de consumos e de custos de manutenção. A Millers Oils está envolvida na defesa do ambiente, tendo surgido com os novos aditivos para gasolina e gasóleo premiados na Automechanika. Na sequência destes aditivos foi de-
AVIA A marca de lubrificantes AVIA tem procurado investir em produtos capazes de oferecerem maior poupança de combustível e de aumentarem os intervalos de manutenção, além de cumprirem as normas referentes à política ambiental. Na concepção e fabricação dos lubrificantes AVIA, são unicamente utilizadas bases minerais e sintéticas novas, bem como pacotes de aditivos completos que permitem obter classificações elevadas das normas ACEA e API.
COMMA OIL necessidade de manter um intervalo de longa duração entre mudanças de óleo, foram os principais impulsionadores no desenvolvimento da gama TransFlow que se encontra em conformidade com a ACEA (Associação Europeia dos Construtores de Automóveis) e a API (Instituto Americano do Petróleo). O resultado foi um portfolio de produtos que cobrem uma vasta gama de fabricantes e têm a sua aprovação oficial. Distribuidor: Comma Oil
senvolvida a gama Eclipse para pesados de forma a resolver os problemas do combustível Bio Diesel, como a eliminação e prevenção do aparecimento de bactérias nocivas à sua utilização. A gama Eclipse potencia a redução de consumos através da melhoria da combustão. A Millers Oil cumpre as normas ambientais e produz lubrificantes com o objectivo de melhorar os consumos e da vida útil dos componentes mecânicos. Os lubrificantes obedecem às normas dos fabricantes europeus de veículos pesados. Distribuidor: Fonseca, Matos & Ferreira
Todos os processos de fabricação são aprovados pela AVIA Internacional e as normas dos produtos são escrupulosamente respeitadas (qualidade das embalagens, design, qualidade dos componentes dos lubrificantes) Os lubrificantes AVIA 4 T são utilizados nos construtores auto mais conhecidos e encontram-se homologados por diversas marcas. A vasta experiencia da marca AVIA permite disponibilizar no mercado uma gama de lubrificantes moderna e actualizada. Distribuidor: Petrin - Petróleos e Investimentos
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DOSSIER LUBRIFICANTES
A Galp Energia tem efectuado o desenvolvimento de novas formulações de lubrificantes, que cumpram as mais recentes e exigentes especificações dos fabricantes. Para além disso, para racionalizar a quantidade de produtos necessários para a correcta lubrificação de frotas multimarca, no desenvolvimento de uma nova formulação existe o esforço para que a mesma possa abranger várias especificações. O desenvolvimento tecnológico associado aos lubrificantes Galp e o esforço para apresentar produtos homologados pelas normas mais recentes estão patentes na linha para motores de veículos pesados Galp Galáxia que
GALP é composta pelo Galp Galáxia Ultra LS Lubrificante 100% sintético indicado para motores do tipo Euro 5 e Euro 6, que incorporem sistemas do tipo DPF (Filtros de Partículas Diesel), EGR (Recirculação dos Gases de Escape) e sistemas de redução do tipo SCR NOx (Redução Catalítica Selectiva dos Óxidos de Azoto). Faz ainda parte desta gama o lubrificante sintético Galp Galáxia LD Supra Plus 10W30. Distribuidor: Galp Energia
PETRONAS URANIA garantir períodos alargados de utilização entre mudanças de óleo, bem como uma poupança de combustível. A marca Petronas Urania, disponibiliza uma gama de óleos de motor completa, com produtos adequados para todos os tipos e marcas de veículos pesados, funcionando sob todas as condições de trabalho ou climatéricas. Destacando-se nos sintéticos o Urania Máximo, Urania Ecotech, Urania Optimo, nos minerais o Urania Supremo CJ-4, Urania Supremo CI-4 e Urania CF-4. Distribuidor: Petronas Lubricants Portugal
A Petronas Lubricants é parceira técnica de alguns dos principais fabricantes de veículos pesados, tendo uma gama própria de produtos através da marca Petronas Urania. Devido à estreita colaboração com os construtores, a Petronas Lubricants inova a formulação e o processo produtivo dos produtos, antecipando-se às exigências das futuras mecânicas, de modo a garantir sempre lubrificantes de última geração. O recurso a óleos sintéticos e de baixa viscosidade é determinante para
WOLF Os veículos modernos requerem lubrificantes feitos à medida, que respondam às exigentes especificações dos maiores fabricantes de equipamento. Graças à sua tecnologia de aditivos sofisticada, da qualidade dos óleos base e fórmulas cuidadosamente equilibradas, a gama de lubrificantes especiais para motores de veículos pesados Officialtech oferece um elevado nível de protecção e durabilidade. São óleos de baixa viscosidade e elevada fluidez que garantem um arranque a frio fácil
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e reduzem o desgaste, ao mesmo tempo que contribuem para a economia de combustível, conseguindo melhorar o desempenho e a resistência dos motores. A gama foi concebida para oferecer a solução apropriada para cada cliente e veículo ajudando o utilizador a escolher rapidamente o lubrificante mais indicado para a sua utilização. Desta gama fazem parte os óleos Officialtech 10W30 MS, Officialtech 5W30 Ultra MS, Officialtech 10W40 Ultra MS, Officialtech 15W40 MS e Officialtech 10W40 S2 Distribuidor: Civiparts
DOSSIER LUBRIFICANTES
A empresa foi fundada em 1901 e procurou manter-se na vanguarda da tecnologia de lubrificantes, sendo uma das percursoras do desenvolvimento de lubrificantes sintéticos com base de polialfaolefinas (PAO). A marca apresentou sempre elevados níveis tecnológicos de produto e uma politica de proximidade com o cliente. O Blue Highway Gulfleet é um produto na vanguarda das mais altas especificações, que oferece a máxima protecção dos filtros de partículas diesel, obrigatórios nos veículos pesados desde a norma de emissões Euro 4. A gama de produtos procura corresponder às necessidades dos clientes
GULF que podem contar com Gulfleet Long Road e Gulfleet LDS para manutenção normal de veículos antes da norma Euro 4, ou manutenção alargada (Gulfleet Highway). Para uma poupança de combustível e manutenção alargada o Gulfleet Supremo, para a protecção de filtros de partículas e SCR (Gulfleet Highway AdBlue) em veículos Euro 4 e 5. Distribuidor: Grupo Salco
MANNOL A marca Mannol (SCT Germany) disponibiliza uma gama completa de lubrificantes, aditivos, anticongelantes, para os segmentos automóvel (veículos ligeiros e pesados) e industrial. Destaca-se que, ao nível de gama e aplicações, a Mannol oferece soluções para aplicação específica em veículos equipados com filtros de partículas. Os produtos Mannol contam com as devidas aprovações dos fabricantes da indústria automóvel, respeitando as especificações e normas mais exigentes.
Neste âmbito, o mais recente desenvolvimento da Mannol refere-se a novas linhas de óleos de motor (Mannol O.E.M.), para aplicação específica em determinadas marcas. Através da Mannol, o Stand Asla comercializa uma gama alargada de lubrificantes, adequada ao parque automóvel, quer ao nível de aplicações, quer de normas e regulamentações cumpridas. Distribuidor: Stand Asla
COMET A marca disponibiliza um vasto leque de produtos e fornece um amplo conjunto de clientes do qual fazem parte empresas frotistas, industria e operadores de minas. A gama de lubrificantes Comet, conta com um conjunto de novos produtos, que vêem juntar-se aos tradicionais lubrificantes 5w40 10w40 e 15w40 de qualidade premium. Os novos produtos da marca são o C3 5W30, lubrificante sintético para motores a gasolina e diesel, de altas pres-
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tações, onde seja necessário reduzir os restos de cinzas. Graças à alta tecnologia da sua formulação protege o catalisador nos motores a gasolina, assim como o filtro de partículas nos diesel. Conta ainda com o VW 5W30, lubrificante sintético especial para motores VW, gasolina e diesel, que necessitam de um óleo de motor com baixos níveis de cinzas. Alta protecção para os filtros de partículas (diesel) e catalisadores (gasolina). Distribuidor: Atlantic Parts
COMPETIÇÃO
Europeu de Corridas de Camiões
ALBACETE MANTÉM LIDERANÇA A luta pelo primeiro lugar no Campeonato Europeu de Corridas de Camiões continua a ter como principais protagonistas Antonio Albacete e Jochen Hahn.
À
frente do Campeonato durante as primeiras jornadas (Misano/Itália, Navarra/Espanha e Nogaro/França), o alemão Jochen Hahn (MAN/Castrol Team Hahn Racing) perdeu a liderança na etapa de Spielberg/Áustria para Antonio Albacete (MAN/Truck Sport Lutz Bernau). Desde então que o espanhol se tem mantido à frente do campeonato. A prova russa de Smolensk, que decorreu no final do mês de Julho, foi a 6.ª etapa do Campeonato Europeu de Corridas de Camiões, onde Albacete reforçou a liderança no ranking. Albacete teve de desistir na segunda corrida devido a um problema na direcção do camião, tendo, no total das quatro corridas, subido duas vezes ao pódio. Embora Hahn tenha estado três vezes no pódio, o espanhol manteve-se à frente da classificação geral, com um total de 255 pontos. O ainda campeão em título Jochen Hahn aproximou-se de Albacete, ocupando o 2.º lugar com 238pts. O alemão Markus Oestreich, da Truck
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Sport Lutz Bernau (MAN), manteve-se também na terceira posição, com 197pts. David Vrsecky (Freightliner/Buggyra) continua a ocupar a quarta posição, com 185pts, seguido de Norbert Kiss (MAN/OXXO Energy Truck Race Team), com 175pts. Da etapa russa há a destacar o acidente, na terceira corrida, entre os camiões de Adam Lacko (Renault Trucks MKR Technology) e Norbert Kiss, com ambos a terem de sair de pista. Para a equipa luso-francesa, Vitry Truck Racing, a etapa de Smolensk foi a primeira onde conseguiram pontuar e, no final, foi feita uma homenagem ao piloto José Fernandes Teodósio, por ser o seu primeiro ano de competição no Campeonato Europeu de Corridas de Camiões. A 7.ª etapa decorreu em Most, República Checa, a 31 de Agosto e 1 de Setembro. Nas quatro corridas, Albacete e Hahn conseguiram sempre um lugar no pódio, mas a classificação geral manteve-se a mesma. O espanhol continua à frente com 293pts, seguido de
Hahn com 291pts. Markus Ostreich está em terceiro (233pts), enquanto Vrsecky continua na quarta posição (209pts). A fechar a tabela dos cinco melhores está Norbert Kiss (187pts). A etapa de Most ficou marcada por várias penalizações que levaram vários pilotos a descer nas classificações das corridas. Anthony Janiec (Renault/Team 14), na primeira corrida, cruzou a meta na 10.ª posição mas foi depois penalizado e desceu para 15.º. Frankie Vojtíšek foi também penalizado na segunda corrida, tendo descido para a 10.ª posição. Já na terceira corrida, Norbert Kiss cruzou a meta em terceiro, mas desceu depois para a quarta posição. A classificação geral por equipas tem-se mantido ao longo de todo o campeonato. A Truck Sport Lutz Bernau (Albacete/Oestreich) lidera com 563pts, seguida da Castrol Team Hahn Racing (Hahn/Mäkinen) com 450pts. A Renault Trucks MKR Technology (Lacko/Bösiger) ocupa a terceira posição, com um total Carla Laureano de 349pts.n