EUROTRANSPORTE 74

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revista WWW.EUROTRANSPORTE.PT

ANO XIII

N.º 74 MARÇO/ABRIL 2013

Continente Preço 2,5 Euros

MICHELIN X LINE ENERGY

RALI AICHA DES GAZELLES PROBLEMA MECÂNICO AFASTA ELISABETE JACINTO DA VITÓRIA FUSO CANTER 4X4 EM TODO O TERRENO CONSULTÓRIO DE SEGURANÇA

SCANIA STREAMLINE POUPANÇA EM TODA A LINHA

RENAULT KANGOO

VOLVO FM

MERCEDES-BENZ CITAN



NOTA DE ABERTURA Director Eduardo de Carvalho Chefe de Redacção Ana Paula Oliveira Redacção Ana Filipe Cátia Mogo Carla Laureano Publicidade José Afra Rosa Jacinto Sim Sim Luís Trindade Director Técnico Paulo Albuquerque Assinaturas Fernanda Teixeira Colunistas Frederico Gomes João Cerqueira Consultório de Segurança António Macedo (CRM) Fotografia Aurélio Grilo Jorge Padeiro Editora Invesporte, Editora de Publicações Empresa Jornalística nº 223632 registada no Inst. de Comunicação Social Edição, Redacção e Administração Praceta S. Luís, N.º 14 CV/Dta. Laranjeiro - 2810-276 Almada Telefone: 21 259 41 80 Telefax: 21 259 62 68 Email: eurotransporte@netcabo.pt Web: www.revistaeurotransporte.com Propriedade: Eduardo de Carvalho Registo DGCS: N.º 123724 Impressão Manuel Barbosa & Filhos, Lda. Zona Industrial de Salemas FracçãoA2 2670-769 Lousa LRS Distribuição Logista Portugal, S.A Edifício Logista Expansão da Área Industrial do Passil Lote 1-A Palhavã - 2890 Alcochete Tiragem Média: 30.000 Exemplares Depósito Legal: N.º 159585/00

OS RESULTADOS DO COSTUME Os resultados das vendas de veículos automóveis em Portugal, referentes ao primeiro trimestre de 2013, confirmaram a tendência de queda, tendo sido comercializadas 28.124 unidades, o que significa uma queda de 0,4 por cento comparativamente ao período homólogo de 2012. No entanto, verificou-se um resultado positivo no que se refere aos comerciais ligeiros que registaram um crescimento de 15,9 por cento no mês de Março, apesar disso o balanço do primeiro trimestre apresentou vendas de 3.476 unidades, tendo-se registado um decréscimo de 16,6 por cento face ao período homólogo do ano anterior. Em relação aos pesados nada de novo, as quedas nas vendas prosseguem ao ritmo habitual situando-se desta vez nos 11,1 por cento, de Janeiro a Março de 2013. O sector mantém-se activo, na tentativa de encontrar caminhos para minimizar os efeitos negativos, e na verdade ninguém parece acomodado e todos procuram dinamizar os negócios a prova disso são os diversos eventos que se vão realizando como Supply Chain Meeting dirigido aos profissionais da cadeia de abastecimento, seguindo-se nos dias 15 e 16 de Maio o salão Logitrans, no Centro de Congressos do Estoril que tem por tema “ a internacionalização pela exportação”. Estes eventos visam criar condições para a optimização dos negócios, por Ana Paula Oliveira através de debates, partilha de ideias, opiniões Chefe de Redacção sobre boas práticas empresariais e exposição de produtos e soluções.

EDITORIAL

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Notícias Breves

Empresas: Krautli

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Comerciais: Mercedes-Benz Citan

Apresentação: Volvo FM

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Comerciais: Renault Kangoo

Logística: Eur-Epal

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Actualidade: Tank Safe

Consultório de Segurança

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por António Macedo

Apresentação: Fuso Canter 4x4

n Pág. 42 - 44

n Pág. 18 - 21

Actualidade: Serviços de Após-Venda

Pneumáticos: Michelin X Line Energy

por João Cerqueira

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Reportagem: Motorbus

Competição: Raçli Aicha des Gazelles

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Notícias Breves

Sugestões: Renault Mégane GT Line;

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Destaque: Scania Streamline

Sugestões: Nissan Qashqai

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Apresentação: Scania G440

Sugestões: Mazda 3

www.facebook.com/eurotransporte 3


BREVES

TRW AMPLIA GAMA PARA VEÍCULOS PESADOS A TRW anunciou uma extensão de gama para o seu programa de componentes para veículos pesados, com a qualidade do equipamento original, TRW Proequip. A ampliação da gama totaliza 117 novas referências e inclui: 26 amortecedores; 38 barras de direcção; seis barras oscilantes; quatro kits de reparação, três barras estabilizadoras; três terminais de direcção; 33 barras transversais de direcção; três rótulas da suspensão e uma articulação em V, cujas aplicações abrangem 20 fabricantes de veículos: Albion; Bredamen; DAF; DANA; Dennis; Lohr; Irizar; Iveco MagirusDeutz; MAN; Mercedes; Nato; Nissan; Scania; SISU; Tatra; Renault, Van Hool; VDL; Volvo e ZF.

TOYOTA AJUDA CLIENTES A ESCOLHEREM PORTA-PALETES A Toyota apresenta um novo vídeo para ajudar os clientes interessados em porta-paletes manuais a compreender os custos associados. O vídeo está disponível no YouTube e ilustra os benefícios comerciais do portapaletes BT Lifter, fazendo comparações

PHILIPPE GORJUX NA DIRECÇÃO DA RENAULT TRUCKS PORTUGAL E ESPANHA A partir de Maio, Philippe Gorjux vai assumir a função de director geral da Renault Trucks para Portugal e Espanha. Com mais de 25 anos de experiência profissional no fabricante de veículos industriais, Gorjux deixa atrás as suas etapas como director geral de Renault Trucks na Polónia e Países Bálticos e de director comercial da Renault Trucks para a zona da Europa Central e Este. Philippe Gorjux, de nacionalidade francesa tem 54 anos e formação financeira, iniciou a carreira profissional no mundo da auditoria externa para se incorporar em 1987 na Renault Trucks, onde ocupou cargos de responsabilidade. Na sua nova etapa, Philippe Gorjux tem como objectivos principais fortalecer a posição comercial de Renault Trucks no mercado ibérico e preparar a chegada das novas gamas de veículos Euro 6.

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durante todo o seu ciclo de vida do porta-paletes com fabricantes alternativos. O porta-paletes manual BT Lifter é recomendado por oferecer os mais baixos custos ao longo do ciclo de vida, face à qualidade e facilidades de manutenção destes porta-paletes manuais da Toyota. Ana Soares Directora de Marketing do Equipamento

Industrial referiu: “Estamos conscientes que o investimento inicial no porta-paletes manual BT Lifter é ligeiramente mais elevado, mas contudo devido à qualidade dos componentes e ao sistema de produção Toyota os testes que têm sido efectuados, provam que a vida deste produto é aumentada cinco vezes, reduzindo o número de substituições necessárias".

EMPIGEST RENOVA FROTA COM VW CADDY A Empigest renovou parte da sua frota de viaturas, tendo como objectivo aumentar a eficiência do serviço prestado ao cliente, a redução dos custos e a diminuição do impacto ambiental. As primeiras 12 viaturas, de um total de 15, foram fornecidas em regime de renting. Os veículos já entregues são da marca Volkswagen, modelo Caddy BlueMotion 1.6 TDI 75 CV. As restantes viaturas são dois Volkswagen Golf e um Volkswagen Polo. Devido a esta renovação, a Empigest “conseguiu reduzir os encargos com a sua frota automóvel e melhorar a qualidade da mesma, nomeadamente ao nível da redução do custo mensal de financiamento e manutenção das viaturas, com custo fixo através do regime de renting, e da redução significativa do consumo de combustível graças à tecnologia BlueMotion”, referiu Carlos Carvalho, directorgeral da Empigest.



COMERCIAIS

Mercedes-Benz Citan

A SUPER VAN

O

Citan é a ferramenta adequada para qualquer tarefa, quem o assegura é a estrela de uma das séries mais famosas da televisão nos anos oitenta, nem mais nem menos que o próprio MacGyver. Um herói engenhoso que regressa, quase duas décadas depois, para conduzir o comercial ligeiro da Mercedes-Benz e demonstrar a versatilidade e as aptidões do veículo. Qualidade, dinamismo, segurança, rentabilidade e robustez, fazem do Citan uma solução a ter em consideração para a distribuição urbana. Está disponível em três longitudes diferentes 3,94 m (Citan Compacto), 4,32 m (Standard) e 4,71 m (Longo). Outro factor que revela a vocação citadina é a largura do veículo que mede 2,14

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O Citan consegue conjugar na perfeição robustez, conforto e sentido prático para desempenhar qualquer função de forma eficiente e em segurança, enfrentando com naturalidade todos os desafios do tráfico urbano. m entre as extremidades dos retrovisores exteriores. Enquanto a carroçaria apresenta uma largura de 1,85 m. A versão testada pela Eurotransporte, Citan 109 CDI de 90 cv e um binário máximo de 200 Nm entre as 1750-3000 rpm, revelou um bom comportamento dinâmico e deixou transparecer a versatilidade e facilidade de circular nas vias urbanas, mesmo nas mais estreitas e ingremes a resposta foi convincente

e a qualidade que caracteriza os comerciais Mercedes-Benz está presente no Citan. Esta versão apresenta um diâmetro de viragem de 11,2 m, facilitando as manobras para quem tem que circular em trajectos com margens reduzidas. O Mercedes-Benz Citan é comercializado com o motor diesel “common rail” 1,5 l de cilindrada com três níveis de potência: 75 cv (108 CDI), 90 cv


COMERCIAIS

(109 CDI) e 110 cv (111 CDI). As duas primeiras encontram-se equipadas com caixa manual de cinco velocidades e a última de seis. Entre os factores mais importantes num furgão de distribuição, encontrase a capacidade de carga, e apesar das suas dimensões compactas o Citan tem uma palavra a dizer neste domínio. O espaço de carga mede 1,36 m, 1,75 m ou 2,13 (compacto, standard, longo). As volumetrias correspondentes são de 2,4 m3, 3,1 m3 ou 3,8 m3, conforme a versão escolhida. Por último, a carga útil ascende a 500 kg, 635 kg ou 800 kg, respectivamente. No que se refere ao design exterior,

o Citan mostra claramente os traços da família Mercedes-Benz, onde se destaca a estrela cromada colocada sobre a grelha do radiador com três barras horizontais perfuradas de aspecto desportivo. Também sobressaem os faróis e o capot com linhas bem delineadas. A forma trapezoidal da tomada de ar e o pára-choques imponente conferem-lhe robustez e elegância. Na traseira, o canto inferior biselado assume exactamente a linha dos grupos ópticos, que obedecem a uma disposição vertical, revelando as preocupações estéticas dos designers da Mercedes-Benz.

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COMERCIAIS

Qualidade em tOda a linha As linhas exteriores caracterizam-se por transmitirem uma imagem moderna, enquanto no interior predomina o conforto. Logo que entramos no habitáculo destaca-se a qualidade dos materiais e revestimentos utilizados. Os bancos do condutor e passageiro são anatómicos e oferecem o conforto necessário a quem passa longas horas ao volante, com um tecido agradável ao tacto e respirável, sendo fácil de manter e limpar. O ergonómico painel de instrumentos proporciona um ambiente acolhedor a bordo com diversos traços característicos da marca e uma superfície de textura semelhante ao couro, que evidencia robustez e permite uma limpeza fácil. Um aspecto que não passou despercebido foi a insonorização, existe

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um isolamento de ruídos eficaz que oferece um ambiente tranquilo. O equipamento do Citan 109 CDI é composto por airbag do condutor, vidros isolantes, vidros dianteiros de comando eléctrico, volante regulável em altura, parede divisória sem vidro, revestimento do piso de carga em plástico, luz no compartimento de carga, direcção assistida e porta deslizante do lado direito. O Citan dispõe de um amplo equipamento de segurança que inclui o programa electrónico de estabilidade Adaptive ESP, de série em todos os modelos, que tem em consideração na sua regulação a carga efectiva do veículo. Este inovador sistema de controlo surge aliado ao sistema ABS (anti-bloqueio de travagem), ao VDC (Vehicle Dynamic Control) que controla a estabilidade dinâmica do veículo, e ao

TCS (Traction Control System) controlo de tracção que evita que as rodas motrizes patinem. Conta ainda com a assistência à travagem BAS (Brake Assist System) e com o EBD (Electronic Brake Force Distribution), distribuidor de força de travagem. O pacote BlueEfficiency surge como opção nas versões a diesel e oferece vantagens a levar em consideração no momento da aquisição, nomeadamente em termos de consumo que segundo a Mercedes-Benz situa-se nos apreciáveis 4,3 litros aos 100 quilómetros e emissões de CO2 de apenas 112 g/km. Entre outros detalhes, esta tecnologia inclui a função Eco start/stop, que desliga o motor sempre que o veículo está em ponto morto e volta a ser accionado assim que o condutor coloca o pé na embraiagem.■ Ana Paula Oliveira



COMERCIAIS

Renault Kangoo

RENOVAÇÃO EM TODA A GAMA Os novos Kangoo foram apresentados no Salão de Genebra e serão comercializados no início do segundo semestre de 2013, apresentando uma imagem actualizada.

a

Renault renovou o Kangoo e vai dar início à comercialização de uma nova fase em toda a gama: Kangoo Normal, Compact e Maxi bem como no Kangoo Z.E. e Kangoo Maxi Z.E.; que passa a ostentar a nova identidade visual da marca. No interior todo o painel de bordo foi revisto, tendo resultado numa visível melhoria da qualidade. Destaca-se a renovada dianteira com o logotipo de grandes dimensões. Na traseira, os retrovisores e os faróis são, também novos. As evoluções de design são também visíveis no habitáculo, com um novo painel de bordo. A gama do Kangoo abrange sete diferentes modelos com três compri-

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mentos (Kangoo Normal, Compact e Maxi), dois tipos de energia, térmico e eléctrico, e duas versões de dois ou cinco lugares (para o Kangoo Maxi). A renovação do Kangoo Express representa ainda a comercialização de uma nova configuração: três lugares dianteiros. Esta opção estará disponível em todos os comprimentos (excepto Kangoo Z.E. e Kangoo Maxi Z.E. e Kangoo Maxi de cinco lugares). O Novo Kangoo Express continua a ser equipado com os motores Energy dCi 75 e Energy dCi 90, da actual geração, com provas dadas a nível de consumo de combustível que se situa nos 4,3 l/100 km (ciclo misto) e emissões de 112 g CO2/km. Para contribuir para

melhorar estas performances dispõe de uma caixa de velocidades e do sistema eco mode que permite uma redução dos consumos que poderá chegar até aos 10 %, segundo os dados disponibilizados pela marca. Este sistema actua sobre o binário do motor, o testemunho de mudança de velocidade engrenada (que é antecipado) e sobre a cartografia do pedal de acelerador. Os intervalos da manutenção, que passam a ser de dois anos ou 40 mil quilómetros (em vez de dois anos/30 000 km). Outra inovação é o equipamento multimédia que inclui o sistema R-Link que oferece a navegação integrada TomTom Live e um conjunto de funcio-


COMERCIAIS

nalidades como a leitura de e-mail’s. Ainda neste âmbito o Kangoo Express dispõe de três novos rádios: o nível inicial com ligação USB e Bluetooth, um segundo que integra o leitor de CD e um terceiro que dispõe do sistema Renault R-Link. Conta ainda com o sistema de controlo de trajectória ESC aliado à ajuda ao arranque em subida (Hill Start Assist) e ao Extended Grip que proporciona maior motricidade em condições precárias de aderência. A câmara de marcha-atrás, integrada na pala interior do condutor, é também uma estreia. KangOO PassageirOs A renovação abrange o Kangoo de passageiros que está destinado ao lazer e que recebe nas carroçarias Kangoo e Grand Kangoo a nova identidade de marca da Renault, com uma dianteira inovadora. No habitáculo, a consola central integra agora um totem que agrupa os comandos da climatização e do rádio. O volante é idêntico ao do Renault Scénic. Vai surgir uma versão topo de gama, Kangoo Outdoor, que apresenta um pára-choques dianteiro com dois tons: dark metal e preto mate. Os retrovisores e as jantes em liga leve de 15’’ são igualmente da cor Dark Metal. Os vidros traseiros são escurecidos e as barras de tejadilho fazem parte do equipamento de série na versão Outdoor. Possui uma decoração específica nas laterais da carroçaria. O Kangoo dispõe das motorizações Energy dCi 75 e Energy dCi 90 cv, e ainda a versão a gasolina Energy TCe 115 que será comercializado a partir de Setembro de 2013. Os propulsores Energy contribuem para a optimização dos consumos, assim como o indicador de mudança de relação de caixa e uma função eco mode, tal como os furgões. Os novos Kangoo e Grand Kangoo vão dispor de novos equipamentos como o ESC, ajuda ao arranque em declive (Hill Start Assist) e ao Extended Grip, o Stop & Start, a recuperação de energia na desaceleração (ESM), sistema multimédia Renault R-Link bem como de uma nova gama de rádios todos com Bluetooth e entrada USB. n Ana Paula Oliveira

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ACTUALIDADE

Tank Safe

IMPEDE O ROUBO DE COMBUSTÍVEL Um dos problemas com que se debatem as empresas e os profissionais do transporte é o furto de combustível e com os prejuízos daí resultantes em termos de custos.

P

ara combater esta situação a TISS Secutity Systems, representada em Portugal pela RJG, desenvolveu o Tanksafe que evita o roubo de combustível através do bocal do depósito (Impregnable e Standard) e da bóia (SenderSafe).. As peças são submetidas a testes rigorosos; seja nos materiais e componentes ou na aplicação e eficácia na prevenção de roubo de combustível. O site www.tissltd.com apresenta vários vídeos onde é possível verificar como funciona. O modelo Impregnable garante uma protecção a 100% do combustível, mesmo com o depósito cheio, evitando assim o roubo em pequenas quantidades. Também, e caso o motorista se esqueça de colocar o tampão ou em caso de acidente o combustível não se derrama na estrada. Os modelos Impregnable e Standard permitem um abastecimento normal de 120L/minuto, evitando a criação de espuma ao mesmo tempo que se elimina a possibilidade de “salpicos”.

O modelo Standard, o anti-sifão mais pequeno no mercado, assegura a protecção anti roubo do combustível, permitindo apenas, e no caso de o depósito estar completamente cheio, que seja retirada uma pequena quantidade do cimo do tanque. É nesta situação que o Standard se distingue, pois com a sua muito reduzida dimensão permite diminuir as oportunidades de furto de combustível. As peças são feitas em alumínio com a garantia de três anos contra defeitos de fabrico, sendo a sua duração vitalícia. Na maioria dos casos, os modelos Impregnable e Standard podem ser aplicados com parafusos ou com cola (fornecida pela TISS). Os parafusos ficam colocados estrategicamente num local inacessível e os testes que a TISS apresenta com a cola mostraram que a única forma de libertar um equipamento com cola é cortar o depósito. O SenderSafe também é aplicado com cola fornecida pela TISS. O modelo Impregnable está disponível pelo valor unitário de 230€+IVA e o

Standard 106€+IVA. Estas peças podem ser adquiridas em conjunto com o SenderSafe ou isoladamente. O retorno do investimento é quase imediato visto que o roubo de combustível num único depósito pode rondar os 1000€. Se associarmos a estas situações os roubos de pequenas quantidades, que são os mais usuais, no final do ano verifica-se uma redução significativa nos custos de combustíveis. Recentemente, a TISS lançou soluções para veículos mais pequenos, como a Iveco Daily ou Mercedes Sprinter. Paralelamente existem outras soluções para transporte de passageiros, barcos e tractores agrícolas. n APO

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Liqui Moly Lubrificantes e Aditivos para o seu camião

O calor, atrito e sujidade aliado a uma mecânica de alta pressão tornam os veículos pesados mais exigentes na sua manutenção. Liqui Moly, óleos de motor, transmissão e hidráulicos são produzidos especificamente para estes requisitos e desenvolvidos para assegurar a vida útil dos seus componentes enquanto reduzem as emissões de CO2 no meio ambiente. Além disso, Liqui Moly possui também aditivos para combustíveis, óleos e refrigeradores que mantêm o sistema limpo, reduzem o desgaste e o consumo de combustível. Liqui Moly é a solução de qualidade para proteger o veículo, poupar dinheiro e cuidar do meio ambiente.


APRESENTAÇÃO

Fuso Canter 4x4

EM TODO-O-TERRENO A nova Canter 4x4 está preparada para enfrentar todos os desafios fora de estrada, como em estaleiros de construção, manutenção de postes de alta tensão e serviços de bombeiros.

O

sistema de tracção integral às quatro rodas, permite actuar em zonas com superfícies onde exista dificuldade de tracção. A sua elevada carga útil e opcionalmente o sistema de start/stop, faz da Canter 4x4 uma interessante ferramenta de trabalho. A nova Canter mantém as características dos modelos anteriores, como a manobrabilidade (a distância entre

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eixos de 3.415 mm tem um raio de viragem de 13,5 m), dimensões optimizadas devido ao tipo de cabina (cab-overengine), construção robusta, colocação ergonómica do manípulo das mudanças no tablier (tipo joystick), elevada segurança proporcionada pela robustez do design da cabina, segurança e reduzido desgaste dos travões em resultado do travão de escape de série. É de fácil manutenção devido à cabina

articulada, que permite o rápido acesso ao motor. Pode ser utilizada pelos serviços de protecção civil e câmaras municipais, na função de limpa-neves, com a aplicação de pá e espalhador de sal. Graças à largura de apenas dois metros, pode deslocar-se em locais estreitos. A nova 4x4, tem uma cabina com um design completamente novo. Uma característica da Canter 4x4, é uma


APRESENTAÇÃO

frente dinâmica que faz sobressair a aptidão e capacidade de veículo todoo-terreno. A grelha do radiador em “V”, com linhas fortes que se prolongam pelas portas, em conjunto com o proeminente logótipo, são algumas das suas características marcantes. O pára-choques de metal possui os cantos em plástico antracite. As lâmpadas diurnas encontram-se integradas nas ópticas de nevoeiro, as diurnas e de nevoeiro constam do equipamento de série do novo modelo. É possível optar entre as cabinas simples ou duplas (três ou sete passageiros, respectivamente) com distâncias entre eixos de 3415 mm e 3865 mm. A carga

útil situa-se entre 3500 kg e 3765 kg. Os ângulos de entrada e saída são 35º e 25º respectivamente (comparativamente aos 18º e 11º da Canter 4x2). Foi introduzido no modelo 4x2, o novo processo de primário aplicado por cataforese submersivel (CDP) e, o chassis pintado por electrodeposição que lhe confere uma protecção anti corrosão de elevada duração. As cabinas caracterizam-se pela funcionalidade, pelo generoso espaço interior e pelos materiais de qualidade. Destaque para as saídas de ar circulares à volta do painel de instrumentos, os mostradores circulares de fácil leitura e a fase económica devidamente in-

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APRESENTAÇÃO

dicada no conta-rotações. O mostrador multifunções fornece diversas informações, nomeadamente, horas, distância percorrida, estado do filtro de partículas, indicador do nível de combustível, e um computador para calcular consumos. O banco do condutor e do passageiro dispoõem de apoio de cabeça integrado. O do condutor vem equipado de série com apoio lombar ajustável. A título opcional é possível escolher um banco conforto, com suspensão e apoio de braço. rObustez a tOda a PrOva A Canter 4x4 conta com um motor de quatro cilindros turbo-diesel Euro 5 e certificação EEV. Este modelo de quatro rodas motrizes dispõe do potente propulsor de 3.0 litros de 129 kW (175 cv) às 3.500 rpm. Desenvolve um binário máximo de 430 Nm que está disponível desde as 1.900 rpm até às 2.900 rpm. O motor (4P10) encontra-se equipado com duas árvore de cames, quatro válvulas por cilindro, turbocompressor de geometria variável e injecção common

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rail. Possui a tecnologia SRC pós-tratamento de gases de escape com injecção adBlue. A combinação com a recirculação de gases de escape e, a regeneração automática do filtro de partículas, assegura uma performance assinalável em termos de emissões. A redução dos custos de manutenção foi levada em consideração resultando num aumento da carga útil e intervalos de manutenção de 40 mil quilómetros. Para reduzir ainda mais os custos com combustível, está também disponível, para a Canter 4x4, o sistema de start/stop. Apresenta um padrão uniformizado de furos no chassis que facilita o trabalho dos carroçadores. Todos os chassis estão disponíveis se solicitado com apoios para facilitar os carroçamentos. Para poupar espaço, o depósito de líquido de refrigeração foi realocado sob a cabina. A nova Canter 4x4 pode vir equipada de fábrica com duas tomadas de força, e uma potência de 31 kW. Está também disponível com um comando externo para a tomada de força que pode ser colocado onde for necessário. O inter-

face para o comando está localizado na traseira da cabina. A segurança é fundamental, e a nova Canter 4x4 vem equipada com diversos dispositivos que asseguram a protecção dos ocupantes. As portas possuem de série, barras de protecção contra impactos laterais. Airbags estão disponíveis como equipamento opcional para condutor e passageiro. Tal como no modelo convencional, a nova Canter 4x4 possui também o Fuso RISE, sistema de segurança passivo, assim como a tecnologia de brake override que dá prioridade à travagem em caso de inadvertidamente os pedais de acelerador e travão serem accionados simultaneamente. A nova Canter de quatro rodas motrizes encontra-se equipada com travão de escape. Operado a partir de um manípulo na coluna de direcção, proporciona até 50 kW mais de capacidade de travagem, o travão de escape aumenta a segurança através da redução de desgaste dos travões tradicionais, ajudando ao mesmo tempo a reduzir custos de manutenção por prolongar a vida dos travões.■ APO



PNEUMÁTICOS

MICHELIN X LINE Energy

NOVA GAMA DE PNEUS A nova gama de pneus para camião Michelin X Line Energy caracteriza-se pela rentabilidade, segurança e respeito pelo meio ambiente, contribuindo para uma redução do consumo de combustível e para aumentar a rentabilidade das frotas com um menor custo total de utilização.

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PNEUMÁTICOS

a

distribuição das despesas de exploração constitui uma das maiores preocupações das empresas de transportes. Numa frota de longo curso, o combustível representa, em média, 29% das despesas de exploração, enquanto a parte dedicada a pneus é significativamente mais pequena, cerca de 2%. Para reduzir despesas é necessário diminuir o consumo e a escolha dos pneus pode ter uma influência directa sobre os custos de combustível. Tendo em consideração a actual conjuntura, a nova gama de pneus de camião Michelin para longo curso, pelas suas performances, constitui uma resposta objectiva que permite diminuir o custo total de utilização, economizando combustível, graças à sua eficiência em termos de resistência ao rolamento e ao seu rendimento quilométrico devido à sua concepção, que permite a denominada “multi-vida”, através do reesculturado e o renovado Michelin Remix. O lançamento da gama Michelin X Line Energy permite

optimizar a rentabilidade pela sua maior eficiência energética e a durabilidade. No intuito de simplificar a sua oferta a nível mundial, a Michelin optou por rectificar a segmentação e a denominação das suas gamas para camiões. A abordagem “Escolher o melhor pneu para cada utilização” permite às empresas de transporte optimizar o potencial dos pneus, beneficiando da segurança, duração e poupança de combustível. A gama de camião Michelin é constituída por seis segmentos: Michelin X Line, para percursos de longo curso, por auto-estradas e grandes estradas nacionais; Michelin X Multi, para percursos de curto e longo curso por todo o tipo de estradas; Michelin X Coach, para autocarros em percursos de curto e longo curso em todo o tipo de estradas; Michelin X Works, aplicação mista, em estrada, obra e pedreira; Michelin X InCity, utilização em zonas urbanas e suburbanas; Michelin X Force, veículos especiais civis ou militares, que circulam fora da estrada.

menOr COnsumO A gama de pneus Michelin X Energy SaverGreen constava entre as gamas mais eficientes do mercado. Graças aos novos Michelin X Line Energy, destinados a camiões que percorrem longas distâncias por auto-estrada e estradas nacionais, registou-se uma evolução que permite poupar até 962 litros de combustível por ano (cerca de 130 mil de quilometragem média), o que corresponde a 1000€ de economia/ano. Com a vantagem de evitar a emissão de 2.501 kg de CO2 para o meio ambiente anualmente por cada camião. Estes são os resultados de provas comparativas entre pneus Michelin X Energy SaverGreen e Michelin X Line Energy, realizadas num conjunto tractor e semi-reboque de cinco eixos com uma massa total de 40 toneladas a circular em auto-estrada. O novo pneu Michelin X Line Energy substitui o actual Michelin X Energy SaverGreen. Encontram-se disponíveis equipamentos para todos os eixos do conjunto tractor/semi-reboque: Michelin X Line

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PNEUMÁTICOS

Energy Z (315/70 R 22.5), Michelin X Line Energy D (315/70 R 22.5), Michelin X Line Energy T (385/55 R 22.5). Esta é a quinta geração de pneus de camião, desenvolvida pela marca, que diminui o consumo de combustível. O novo pneu Michelin X Line Energy permite dar uma resposta eficiente às expectativas das empresas de transporte oferecendo fiabilidade devido à elevada resistência da carcaça. Proporciona uma travagem eficaz em piso molhado, um bom nível de conforto e precisão na condução. Destaque ainda para o baixo nível de resistência ao rolamento que permite diminuir o consumo de combustível em 0,74 l/100 para um conjunto articulado de cinco eixos totalmente equipado com X Line Energy, comparativamente com a gama X Energy Savergreen. O novo pneu representa uma maisvalia para as empresas de transporte que se traduz num elevado rendimento quilométrico na sua primeira vida e a um desgaste regular. A duração do novo Michelin X Line Energy é superior à da geração anterior, até 20% mais nos pneus para eixo direccional. Garante a manutenção das performances ao longo de toda a sua duração, em prol da segurança e da poupança de combustível. É produzido em fábricas da Michelin na Europa, todas elas com a certificação ISO 14001, em conformidade com as normas ambientais.

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teCnOlOgias duráveis A apresentação da nova gama de pneus de camião Michelin decorreu poucos meses depois da entrada em vigor, em Novembro de 2012, do regulamento sobre a etiquetagem europeia de eficiência dos pneus. Esta classifica três critérios: eficiência energética, aderência em piso molhado e ruído exterior de rolamento do pneu. O Grupo Michelin ultrapassou o estabelecido neste regulamento, pois produz

pneus com boas performances, tanto nos três critérios da etiqueta como em todos os outros. Para desenvolver as suas gamas de pneus, a Michelin baseia-se na experiência obtida directamente no terreno. Desde a sua origem, a investigação de novas tecnologias ocupa lugar de destaque na estratégia da marca. A mais recente inovação das Michelin Durable Technologies, o composto Carbion, permite aumentar significativamente a duração da banda de rola-


PNEUMÁTICOS

mento, devido a uma maior resistência à abrasão. Conta ainda com as lamelas longitudinais “Gota de água”, uma escultura inovadora, em que a secção dos canais abre à medida que o pneu se vai gastando. Esta técnica permite diminuir a resistência ao rolamento nos pneus novos e renovar a aderência com o desgaste do pneu. Igualmente importantes, as novas lamelas tridimensionais “Delta”, direccionais e auto bloqueantes que oferecem uma aderência segura em condições invernosas. São também utilizadas lamelas cilíndricas “Tower Pump” que asseguram uma aderência reforçada em superfícies derrapantes e oferecem maior resistência às agressões. Entre as tecnologias duráveis encontra-se a carcaça “Energy Flex”, com cabos de aço e uma torsão específica dos filamentos que compõem o cabo. Isto permite uma diminuição do aquecimento por flexão e um menor peso da carcaça que se traduz numa redução da resistência ao rolamento.

Uma inovação particularmente útil para os países mais frios, é a marcação “3PMSF” (3 Peaks Mountain Snow Flake) no pneu para eixo motor. Trata-se de um pictograma gravado nos flancos

que garante que o pneu foi homologado segundo o novo regulamento R 117, garantindo que foi submetido a provas de motricidade na neve. n Ana Paula Oliveira


REPORTAGEM

Motorbus aposta

NO CRESCIMENTO SUSTENTADO Dedicada desde 1995 à comercialização de peças para veículos pesados, foi consolidando gradualmente a posição no mercado, tendo sempre por princípio prestar um bom serviço aos clientes.

a

Motorbus foi fundada em 1995, e encontra-se sedeada na localidade de Canelas (Vila Nova de Gaia). Em 2013 atinge a maioridade com a comemoração do 18.º aniversário. A empresa dedica-se desde sempre à comercialização de peças para veículos pesados, sendo actualmente um dos principais players neste sector. Tem registado um crescimento constante e sustentado que permite afirmar categoricamente a solidez deste pro-

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jecto, apesar de todo o panorama económico que rodeia esta actividade. O assinalável crescimento que a empresa tem conseguido obter ao longo dos anos, não impediu que mantivesse a identidade, os valores e os princípios orientadores. “Para a Motorbus, o cliente está acima de tudo e o objectivo é criar-lhe o máximo valor, não só através da venda das peças que necessita mas prestando todo o apoio e assistência na fase após venda. Prosseguimos em busca de novos

fornecedores e parceiros, utilizando padrões cada mais exigentes, em virtude de pretendemos contar com os melhores e mais conceituados fornecedores, com as marcas premium, sempre com o intuito de melhor servir o cliente. Esta aposta assenta na comercialização de produtos das marcas de primeiro equipamento como a Sachs, KS, Mann-filter, Knorr, FTE, Textar, Victor Reinz, Goodyear, Holset, Haldex e também com os distribuidores mais conceituados, tais como: Diesel Tech-


REPORTAGEM

Pedro Lebre (Administrador),Óscar Pereira (Administrador e Fundador) eJoel Lebre(Administrador)

nic, Febi, PE Automotive”, explicou Pedro Lebre, Administrador da Motorbus. Existe um empenho e motivação na melhoria contínua do serviço e na satisfação das necessidades dos clientes. Nesta perspectiva, foi implementado o Sistema de Gestão de Qualidade segundo o referencial normativo NP EN ISO 9001:2008, que será certamente um impulso para o crescimento e contribuirá para consolidar a imagem e a credibilidade no mercado de peças para pesados. Apesar de todos os condicionalismos inerentes, as perspectivas para 2013 consistem em “manter o nosso ritmo de crescimento, visto que verificamos que existe margem para isso acontecer. O ano de 2012 foi positivo apesar de uma certa quebra no último trimestre em face da instabilidade do sector, com o acentuar das insolvências e dos planos de recuperação. Estes factos criaram algum receio e houve necessidade de uma melhor gestão principalmente ao nível da concessão de cré-

dito. No entanto, estamos convictos de que a pior fase já passou e que o sector terá alguma tendência a estabilizar. Este ano será importante para clarificar algumas situações e movimentações que se irão registar no aftermarket de pesados”, referiu Joel Lebre, Administrador da Motorbus. mOtOrbus: Pme de exCelênCia 2012 Em 2012 a Motorbus, foi galardoada com estatuto de PME de Excelência atribuído pelo IAPMEI, que distingue empresas nacionais que se destacaram pelos melhores desempenhos económico-financeiros e de gestão. “Esta distinção premeia o nosso esforço, dedicação, rigor na gestão, preocupação com o cumprimento das nossas obrigações, responsabilidades e é o culminar de um trabalho sério e honesto. Só foi possível devido ao esforço da nossa equipa, dos nossos colaboradores, sem eles não seria possível atin-

girmos este nível de exigência. Implica um acréscimo de responsabilidade e uma melhoria contínua em todos os sectores da nossa empresa. A nossa filosofia é que todas as distinções e prémios alcançados sirvam também como uma alavanca para um reinvestimento no crescimento sustentado da Motorbus. A nossa linha estratégica não mudou e a busca incessante do melhor produto para o cliente ao melhor preço mantêm-se. Este caminho árduo prossegue e a exigência também”, afirmou Joel Lebre. Esta distinção proporciona reconhecimento público da qualidade de desempenho, com reforço de imagem e notoriedade no mercado. “No nosso caso encaramos as vantagens como responsabilidades visto que a distinção apesar de ser um prémio, não abala a nossa forma de estar e abordar o mercado, no entanto iremos fazer os possíveis para continuar a merecer”, concluiu Pedro Lebre.n Ana Paula Oliveira

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BREVES

LINDE DISTINGUIDA COM O PRÉMIO IMAGE AWARDS A Linde MH venceu mais uma vez, o prémio Image Award na categoria “Empilhadores” para a melhor marca de equipamentos de manutenção atribuído pela revista semanal alemã VerkehrsRundschau. Marc Wehner, Director de Vendas da Linde MH para a Europa Central recebeu o prémio numa gala celebrada em Munique. Com 828 pontos alcançados num total de 1000 pontos possíveis, a empresa alcançou a liderança do ranking. “Este galardão confirma uma vez mais a nossa orientação para o cliente demonstrando também que, em tempos altamente competitivos, para os nossos clientes, a produtividade é mais importante do que o preço”, afirmou Wehner na entrega do prémio. Para além da Linde, participaram no estudo as seguintes marcas de empilhadores: Clark, Crown, Hyundai, Hyster, Jungheinrich, Mitsubishi, Nissan, Still, Toyota Material Handling e Yale Material Handling.

VEÍCULOS COMERCIAIS NISSAN NA FÓRMULA 1

RENAULT MIDLUM NA CIDADE PROIBIDA A Renault Trucks entregou dois Renault Midlum contra incêndios em Pequim, China, para garantirem a protecção da Cidade Proibida. Estes dois veículos fazem parte do pedido de vinte unidades efectuado ao fabricante nos últimos dois anos. “A China importou quinhentos veículos europeus de luta contra os incêndios em 2012. Pelas suas vantagens de robustez e fiabilidade, decidiu investir em vinte Renault Midlum, o que supõe uma oportunidade para Renault Trucks de dar a conhecer ainda mais este veículo no mercado chinês”, explica Remi Lemoine, responsável da gama distribuição da Renault Trucks. O Renault Midlum já está implantado em China há dez anos, mas é a primeira vez que o fabricante entrega veículos contra incêndios.

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Dando continuidade do sucesso de 2012, a Nissan está empenhada em dar sequência ao fornecimento de veículos comerciais ligeiros e serviços relacionados à equipa de Fórmula 1 tricampeã do Mundo, a Infiniti Red Bull Racing, durante a próxima temporada. A Nissan irá fornecer à equipa uma frota de mais de 70 veículos comerciais ligeiros, incluindo o premiado Nissan NV200 e o Nissan NV400, apoiando to-

das as suas necessidades de transporte. Hideto Murakami, vice-presidente executivo da Nissan responsável pela Unidade de Negócio de Veículos Comerciais Ligeiros, declarou: "Acreditamos que os nossos inovadores veículos comerciais ligeiros, com versatilidade e conveniência superior, irão proporcionar à equipa um apoio e incentivo excelentes nas corridas de F1 em todo o mundo".

LIQUI MOLY É A MARCA ESCOLHIDA PELOS ALEMÃES Os leitores de três revistas de automóveis alemãs escolheram a Liqui Moly como a melhor marca de óleo para motores. «Receber esta distinção no berço da indústria automóvel demonstra que a qualidade e o serviço compensam», afirma Ernst Prost, director da Liqui Moly. As três revistas de automóveis - «Auto Zeitung», «Auto Bild» e «Auto Motor und Sport» - submetem anualmente à votação dos seus leitores as principais marcas do sector. «Este triplo êxito já é, por si, extraordinário», refere Ernst Prost. «Mas uma média empresa que repete um êxito destes e deixa para trás gigantes mundiais como a Castrol, a Shell, a Mobil, a Total e a Valvoline, é realmente fantástico».



DESTAQUE

Os argumentos do Scania Streamline são apelativos e traduzem-se numa poupança anual de dois mil litros de combustível, redução do consumo de 5% que representa menos três mil euros de custos operacionais com base numa quilometragem de 150 mil quilómetros ano.

a

palavra de ordem no sector do transporte rodoviário de mercadorias é poupar combustível, esta tendência tem levado os construtores a desenvolverem soluções económicas, eficientes e respeitadoras do meio ambiente. a scania retomou o modelo streamline, lançado em 1991, por ocasião do 100.º aniversário da marca, integrava a série 3 e caracterizava-se por uma série de melhorias aerodinâmicas na cabina que permitiam reduzir o consumo. Foi pioneiro nesta matéria e rapidamente adquiriu o estatuto de culto entre os fãs dos camiões, em toda a europa. a ideia inicial mantém-se, mas foi devidamente adaptada às exigências do transporte actual e introduzida nas séries g e r da scania, optimizadas para um consumo de combustível reduzido, com um novo coeficiente de baixa resistência aerodinâmica

e conjuntos completos de deflectores de ar. O construtor sueco apresentou também a segunda geração de motores euro 6 cerca de 2% a 3% mais económicos que os primeiros, graças ao scania Opticruise e à antecipação activa scania. “além disso, melhorámos a aerodinâmica e reduzimos a resistência na caixa de velocidades. mesmo assim, não basta somar os números; estimamos que o potencial de poupança para um cliente europeu com um camião de longo curso, equipado com um motor euro 6, possa atingir os 8 %. Para os clientes nos mercados sem acesso aos dados dos mapas topográficos, o potencial de poupança aproxima-se dos 5 %”, afirmou lars stenqvist, vice-Presidente sénior da definição de veículos. as motorizações de 440 e 480 cv vão ser substituídas pelas novas ver-

sões de 450 e 490 cv, equipadas com tecnologia sCr (redução catalítica selectiva), egr (recirculação dos gases de escape) e filtro de partículas. uma novidade é o novo motor de 410 cv desenvolvido em conformidade com a norma euro 6, utilizando apenas a tecnologia sCr. Conta com um turbocompressor de geometria fixa e uma válvula de admissão eléctrica. sem tubagem para egr, os sistemas auxiliares simplificam-se e registam uma redução do peso da ordem dos 40 kg, comparativamente a um motor com egr e sCr. O sistema de pós tratamento dos gases de escape mantém-se com a mesma unidade silenciadora compacta dos ou-

Scania Streamline

POUPANÇA EM TODA A LINHA 26


DESTAQUE

tros motores euro 6, de 5 e 6 cilindros. O motor de 13 litros, com 410 cv, disponibiliza um binário máximo abaixo das 1000 rpm e consome cerca de 3 % menos do que o euro 5 de 400 cv, com egr. Com os novos e mais eficientes motores euro 6 de segunda geração, a economia de combustível nos camiões de longa distância situa-se entre 5% a 8%. COmPrOmissO COm O COnsumO O conceito streamline resulta do aperfeiçoamento do sistema de fluxo de ar na frente e laterais das cabinas dos camiões das séries g e r, com o intuito de diminuir o esforço e reduzir

o consumo de combustível. as alterações passam por suavizar as arestas da cabina, para diminuir a resistência dos painéis laterais da cabina ao fluxo de ar. apesar de ser necessário alguma turbulência para manter a sujidade e os salpicos afastados do manípulo da porta. a solução foi um rebordo deflector, patenteado, situado imediatamente acima dos faróis. este rebordo deflector inclui uma calha que faz gerar a quantidade certa de agitação e expulsa a água. a cabina apresenta um visual mo-

derno, que combina com a forma básica da cabina. O rebordo deflector está adaptado às diferentes alturas das cabinas dos camiões das séries g e r. nos camiões v8, este rebordo tem inserido um friso cromado, que complementa os restantes pontos fortes do estilo v8.

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DESTAQUE As extremidades das palas de sol foram abertas, para permitir a saída do ar pelos lados da cabina, uma mudança que serve igualmente para reduzir o ruído provocado pelo vento e ajuda também a controlar o fluxo de ar. Todos os equipamentos foram alvo de atenção, incluindo os reflectores integrados e os LED de presença. A nova concepção aerodinâmica das arestas, tal como as palas de sol, contribuem para reduzir o consumo de combustível, quando circulam a velocidade de cruzeiro, até 1 % nos camiões Scania das séries G e R. Na parte dianteira, as cabinas incluem os novos conjuntos de faróis, indicadores LED e luzes de circulação diurna. As opções de luzes abrangem H4, H7 e Xénon, sendo H7 a luz de fábrica nas séries G e R na Europa. Os novos LED traseiros e as luzes-piloto proporcionam uma economia extra de combustível. As melhorias não se cingem apenas ao exterior, por isso os clientes beneficiam de nova gama de bancos de primeira qualidade, que representam os mais modernos materiais para o conforto nos camiões. As melhorias na cabina incluem novos estofos e esquemas de cores mais seleccionadas nos acabamentos, de modo a criar uma atmosfera mais calma na zona de dormir, assim como um aparelho de rádio com sistema de navegação (GPS), Bluetooth e USB. O Scania Streamline vai estar disponível a partir do verão de 2013, nos veículos de longo curso das séries G e R. evOluçãO COntínua A nova versão do Scania Opticruise apresenta uma selecção de modos de desempenho. Para exponenciar a economia de combustível, o novo modo Economia está integrado no sistema de Antecipação Activa Scania e visa uma economia máxima de combustível no longo curso na ordem dos 4% a 5%. A Antecipação Activa Scania é um sistema de cruise control que utiliza os dados dos mapas de GPS e topográficos para ler a posição do veículo e prever a topografia da estrada e controlar rigorosamente a velocidade de cruzeiro, de modo a rentabilizar ao máximo o combustível. Está totalmente integrado na nova funcionalidade, utilizando diferentes estratégias de poupança de combustível, em diferentes modos de desempenho (Normal, Economia, Potência e Todo-o-terreno) que permitem

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aos clientes adaptarem o desempenho dos seus veículos a cada tipo específico de operação. Através do Scania Communicator, que em diversos mercados integra o equipamento standard, é possível aceder aos dados do veículo, tanto para os clientes como para as oficinas Scania, fornecendo simultaneamente dados para sistemas de apoio inteligentes, instalados a bordo do veículo, como a Antecipação Activa Scania. O novo serviço de diagnóstico a distância, Scania Remote, oferece benefícios significativos para o tempo de actividade do cliente. Permite às oficinas e à Scania Assistance efectuarem remotamente os seus diagnósticos e preparem a assistência ao veículo na estrada ou na oficina, com um tempo mínimo de imobilização. A aplicação Scania Fleet Management é o novo sistema de Gestão de Frotas integrado na gama de produtos e serviços da Scania que permite às empresas de transportes controlar a localização dos veículos, melhorando assim a eficiência das suas frotas. Permite ao operador controlar remotamente a sua frota de veículos, em tempo real, através de um smartphone ou tablet, e pode visualizar as funções essenciais do pacote de controlo. O operador poderá escolher entre três pacotes de serviços: Monitorização, Análise, Controlo. São também disponibilizadas aplicações para os motoristas como o Scania Dealer Locator e Scania Service Planning. A Scania inaugurou o serviço Scania Trailer Services na rede de concessionários e oficinas autorizadas. Os transportadores passam a poder contar com


DESTAQUE

a assistência da Scania para o conjunto de tractor e semi-reboque, que tem por objectivo minimizar o tempo de imobilização dos veículos. Devido ao acordo com os fabricantes de eixos SAF-Holland e BPW, diversas oficinas da Scania são agora centros de reparação autorizados de eixos de

semi-reboque. O construtor sueco estabeleceu igualmente parceria com os principais fabricantes de sistemas de travagem e gestão de suspensão, como a Wabco, a Knorr-Bremse e a Haldex. Deste modo, os transportadores poderão beneficiar de um único ponto de reparação, o que permitirá reduzir

o tempo de inactividade do veículo, com a garantia de que o serviço de manutenção dos semi-reboques é realizado por uma equipa de técnicos qualificados para garantir o melhor serviço a preços competitivos.n APO

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APRESENTAÇÃO

Scania G440

SEMPRE A MELHORAR Os camiões Scania série G caracterizam-se pela versatilidade e adaptabilidade ao transporte nacional e de longo curso, capaz de oferecer prestações interessantes na execução de tarefas diversificadas. Os novos propulsores de 12,7 litros e seis cilindros vão dar continuidade à reputação conquistada pelos seus antecessores. São alimentados por injectores controlados electronicamente e o tradicional turbocompressor, preparado para disponibilizar grande pressão a baixas rotações. O travão de escape sofreu alterações para oferecer um controlo mais preciso e uma prestação melhorada a baixa velocidade. Desde o seu lançamento em 2006, os sistemas de pós-tratamento SCR (redução catalítica selectiva) da Scania foram objecto de diversos melhoramentos, nomeadamente uma actualização dos injectores de solução de ureia, de modo a tornarem-se mais operantes. nOvidades teCnOlógiCas

C

onsoante a actividade de transporte em que vai ser utilizado é possível optar entre diversas configurações de chassis, motor e cabinas, além das opções de caixas de velocidades, chassis e sistemas de suspensão, de modo a encontrar o conjunto mais adequado. A série G apresenta um estilo próprio, onde sobressaem características de condução como a manobrabilidade e estabilidade, aliadas a cabinas confortáveis que oferecem aos motoristas, um ambiente de trabalho distinto. A versão que a Eurotransporte teve oportunidade de conhecer em detalhe encontrava-se equipada com cabina

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highline, de tecto alto com cama e motor de 440 cv de 13 litros EEV, equipada com Scania Opticruise e Scania Retarder. A plataforma de motores em linha mantém as características tradicionais da marca, tais como as cabeças de cilindro separadas e árvore de cames com uma posição elevada no bloco, as unidades de sincronização montadas na traseira e o filtro de óleo centrífugo. Este conceito de modularidade visa facilitar a manutenção, a reparação e rentabilizar o tempo de actividade dos operadores, esta similaridade permite também a partilha de peças e componentes em toda a gama de motores.

O aperfeiçoamento dos veículos e a introdução de novas funcionalidades é uma constante por parte da Scania que procura disponibilizar camiões equipados com as últimas novidades tecnológicas. Destaque para os melhoramentos relacionados com o sistema de travagem que inclui o Brake Assist que detecta quando é feita uma travagem de emergência, e ajuda o condutor através da aplicação de um maior esforço de travagem e um melhor aproveitamento da fricção disponível. O Hill hold que evita que o veículo retroceda quando arranca em subidas/descidas, sendo particularmente útil se estiver carregado. Outro importante dispositivo de segurança é o Aviso de Temperatura dos Travões através de alertas no ecrã do computador de bordo, no caso de atingirem uma temperatura excessiva. Um novo tipo de aviso de travão de


APRESENTAÇÃO estrada a percorrer, poupando até 3% de combustível. A velocidade de cruzeiro é ajustada antes de o veículo iniciar uma subida ou uma descida, permitindo que o condutor faça um aproveitamento eficiente do gasóleo. Os dados dos mapas são armazenados no Scania Communicator, que integra a posição fornecida pelo GPS, além de que o sistema comunica com a unidade de controlo do motor para gerir de forma mais correcta, a velocidade do veículo. Os condutores com menos experiência são os principais beneficiários da Antecipação Activa, além de que podem adquirir um estilo de condução mais económica. Para os mais experientes será útil nas estradas que não conhecem, na condução nocturna ou sob condições climatéricas adversas, onde também poderão poupar combustível. Comparativamente com o cruise control normal, a experiencia do motorista é de que o veículo deve entrar nas subidas de modo mais agressivo, num esforço para reduzir o número de mudanças de engrenagem. Antes de iniciar uma descida a velocidade diminui, como se o condutor reduzisse o andamento levantando o pé do acelerador. Assim que começa o declive o camião acelera por si através da inércia e do peso. A principal economia de combustível é alcançada em terreno montanhoso, com numerosas mudanças de inclinação, subidas e descidas. Neste caso, o facto de o sistema prever estas variações e adoptar a velocidade correcta, revela-se extremamente eficaz em termos de poupança.n APO

parque foi introduzido para prevenir quando o condutor sai do veículo, sem accionar o travão de estacionamento. Outra ferramenta que poderá contribuir para melhorar o desempenho dos condutores é o Scania Driver Support que os apoia em tempo real através de dicas e conselhos que permitem aperfeiçoar a técnica de condução. Dispõe ainda de travões de disco com controlo electrónico, ESP (programa electrónico de estabilidade) e a Antecipação Activa Scania, que constitui uma das mais recentes inovações introduzidas pelo construtor sueco. Este avançado sistema de cruise control que utiliza o GPS para ler a posição do camião e antecipar a topografia da

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EMPRESAS

A Krautli Portugal

É O DISTRIBUIDOR NACIONAL DA VDO A Krautli é representante em Portugal, Bélgica e Suíça de fabricantes de produtos destinados aos ramos automóvel, náutico e industrial. Dedica-se à importação e distribuição, cobrindo estes países também em termos de assistência técnica (instalação, reparação, formação).

a

empresa dispõe de armazéns nos três países. Dispõe de uma equipa constituída por mais de 160 profissionais com o objectivo de proporcionarem aos clientes disponibilidade de produtos, sistemas e serviços de acordo com as necessidades especificas. A Krautli Portugal foi recentemente nomeada distribuidor nacional VDO para a área de tacógrafos e telemática. Parceiro da VDO em Portugal há mais de 20 anos para os segmentos Aftermarket Independente e Electrónica de Veículos (distribuidores locais, oficinas especializadas, frotas, concessionários, entidades estatais), passa agora também a abranger a distribuição exclusiva de todos os produtos e soluções de tacógrafos e telemática. A VDO é uma marca detida pela Continental, é líder e referência mundial em tacógrafos, com uma quota de mercado de 80% no primeiro equipamento. A Krautli Portugal detinha a liderança nesta área, que é agora fortalecida e que a empresa pretende reforçar, mediante a colaboração com os centros técnicos em todo o país. A gama da VDO nesta área inclui periféricos, acessórios e serviços que caracterizam uma oferta global. No âmbito da telemática, a VDO disponibiliza uma vasta oferta de soluções que permitem uma redução de custos. No que refere aos veículos pesados, a vantagem é a ligação intrínseca entre a fonte da informação (o tacógrafo digital) e os dados disponíveis para análise e gestão, aliada à flexibilidade das op-

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ções para a recolha de dados. Carlos Silva, Director de Vendas e Marketing da Krautli Portugal, refere que “os objectivos estratégicos passam, no imediato, por desenvolver no mercado nacional um conceito Europeu de rede de serviços oficiais VDO especialistas em tacógrafos, com cobertura geográfica de todo o território nacional, e pelo desenvolvimento e promoção das soluções de Telemática”, que acrescenta: “Uma forte visibilidade da

marca e a prestação de um serviço de elevada qualidade às frotas de veículos pesados são factores chave nesta nova fase da distribuição da marca. Como líder, a VDO fornece aos operadores neste mercado as ferramentas necessárias para que estes possam desenvolver as suas actividades com as qualificações e os meios adequados aos desafios tecnológicos dos veículos de hoje e às múltiplas necessidades dos utilizadores.”n



APRESENTAÇÃO

Volvo FM

EM BUSCA DA PERFEIÇÃO Depois do FH, foi a vez da Volvo apresentar o novo FM para as tarefas de distribuição que oferece uma cabina melhorada e o inovador sistema de Direcção Dinâmica que promete revolucionar a experiência de condução.

a

Volvo pretende dar resposta às diversas necessidades de transporte, por essa razão o novo FM está equipado com as mais recentes inovações tecnológicas para trabalhar com rapidez e eficiência. Oferece características de condução melhoradas, mediante a introdução da nova Direcção Dinâmica Volvo e uma série de melhoramentos no chassis. Para além disso, o camião disponibiliza novas tecnologias e serviços centralizados na optimização do transporte e nos custos operacionais das empresas. Factores como o peso reduzido (tractor 4×2, uma redução até 75 kg), as no-

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vas configurações de eixos, a maior flexibilidade do chassis e os interfaces para construtores de superestruturas permitem ao cliente personalizar o camião de acordo com as suas necessidades específicas. A qualidade de produto associada à opção de telemática avançada para monitorizar uma série de componentes permite garantir ao proprietário do camião uma rentabilidade elevada. A Direcção Dinâmica Volvo beneficia o motorista em todas as condições de operação, proporcionando um ambiente de trabalho mais seguro e confortável, através da combinação de um motor eléctrico de controlo elec-

trónico na caixa da direcção com a direcção assistida hidráulica. Em autoestrada, o sistema oferece uma estabilidade direccional assinável. Mesmo a baixas velocidades, um camião carregado torna-se fácil de manobrar, permitindo uma condução sem esforço. As perturbações causadas por irregularidades da estrada, como fendas e buracos, são minimizadas. O FM dispõe de um novo sistema de suspensão, do qual fazem parte novos amortecedores e molas de suspensão mais potentes. A nova posição da barra estabilizadora junto ao prato de engate transfere as forças de torção do reboque directamente para o solo. Isto aumenta


APRESENTAÇÃO a estabilidade global do camião e do sistema de reboque, assim como a sensação de controlo da direcção pelo motorista. O novo Volvo FM encontra-se equipado com uma extensa gama de motores de 11 e 13 litros que cumprem os requisitos da norma Euro 6, que entrará em vigor no início de 2014. O FM será revelado no Salão de Veículos Comerciais em Birmingham, em Abril de 2013 e a produção para clientes na Europa terá início em Setembro.

PerFOrmanCe e eCOnOmia O camião oferece novas tecnologias e serviços para melhorar a eficiência de combustível, como o sistema I-See, um complemento da transmissão I-Shift, que pode reduzir o consumo de gasóleo até 5%, está também disponível no FM. O I-See foi desenvolvido sobretudo para aplicações de longo curso, esta tecnologia regista automaticamente informações sobre a topografia das estradas em que o camião é conduzido.

Na versão alargada, também é possível transferir informações a partir de outros veículos com antecedência. Significa que o I-See é capaz de oferecer os seus benefícios da primeira vez que um motorista utilizar uma determinada estrada. Aproveitando dados registados ou transferidos sobre as estradas, como a mudança de velocidades, a velocidade e a travagem auxiliar serão automaticamente utilizadas sempre que o camião percorrer a mesma rota. Outros serviços disponíveis para ajudar


APRESENTAÇÃO

a poupar combustível são o Dynafleet Combustível e Ambiente, o serviço Fuel Advice e o curso de formação condução eficiente. Entre as novidades estão os três eixos direccionais, um à frente e dois atrás na configuração 8x2 com tridem, dois à frente e um atrás na configuração 8x2 com dois eixos dianteiros. Deste modo é possível um ângulo de viragem mais pequeno, que é particularmente útil em zonas em que o espaço é apertado. O reconhecido sistema de suspensão A-Ride está agora disponível em combinação com travões de disco ou de tambor. O novo FM conta com uma gama completa de motores de 11 e 13 litros Euro 6, estando o D13 disponível com potências de 420, 460 e 500 cv, enquanto o motor D11 inclui um range de potências de 330, 370, 410 e 450 cv. A Volvo aperfeiçoou a tecnologia de redução catalítica selectiva (SCR). Os novos motores Euro 6 conseguem aliar o

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desempenho com uma elevada eficiência de combustível. Cabina COm assinatura vOlvO A cabina foi desenvolvida para proporcionar um agradável ambiente de trabalho ao motorista. Apresenta um aspecto moderno, onde sobressai a identidade Volvo. Parece mais baixa, mais funcional, com cantos inclinados para trás e ligeiramente arredondados que transmitem aerodinamismo. Encontra-se disponível nas configurações curta, longa, longa rebaixada, globetrotter e globetrotter LXL. Os novos faróis contribuem para o aspecto distinto e permitem uma assistência mais fácil pelo facto de todas as funções dos faróis, incluindo os indicadores de mudança de direcção e as luzes de funcionamento diurno (DRL) angulares, estarem integradas na mesma unidade. É possível optar por faróis Bi-Xenon e activos, que oferecem me-

lhor visibilidade ao direccionarem os feixes de luz para a direcção para a qual o camião pretende virar. O interior do habitáculo é mais confortável e ergonómico, devido ao painel de instrumentos totalmente redesenhado e direccionado para o motorista com todos os botões e controlos facilmente acessíveis. Outros encontram-se integrados no volante, incluindo do cruise control, telefone, Dynafleet e navegação. Entre os equipamentos de segurança, está disponível o Aviso de Colisão Frontal, um sistema de assistência ao motorista baseado num radar/câmara, que pode prevenir a ocorrência de um acidente. O Volvo FM caracteriza-se pela inovação e através da aplicação "My Truck" para telemóvel, é possível controlar e monitorizar diversas funções do camião a partir de qualquer localização.n Ana Paula Oliveira



LOGÍSTICA

EUR-EPAL

PALETES DE QUALIDADE As paletes EUR-EPAL são produzidas com recurso a processos tecnológicos inovadores que asseguram a qualidade e as condições mais adequadas para o transporte das mercadorias.

a

s empresas do sector logístico enfrentam novos desafios em termos de competitividade. A necessidade de transportar e armazenar grandes cargas de mercadoria exige segurança e eficiência, sendo determinante para o negócio, principalmente nos sectores da indústria e da distribuição, confiar nos meios e materiais utilizados. O papel da palete deve ser levado em consideração, atribuindo-lhe o devido valor na cadeia de mobilidade. São componentes essenciais da embalagem, tornando possível a eficiência no transporte e armazenamento, devendo ser-lhe reconhecida preponderância na cadeia logística e também ao nível da economia das empresas. A EPAL foi fundada em 1991 com a missão de assegurar os mais elevados standards de qualidade e fiscalização das paletes EUR-EPAL a nível mundial. A AIMMP (Associação das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal), possui os direitos de gestão da marca

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EUR-EPAL, sendo a entidade responsável pela garantia de paletes normalizadas a nível internacional. Deste modo, a EPAL, a AIMMP e o Comité Nacional Português asseguram o controlo de qualidade da palete EUR a nível nacional, sendo a EPAL responsável no contexto europeu. As paletes certificadas EUR-EPAL são responsáveis pelas condições de mobilidade e conservação dos produtos que suportam. São produzidas com pi-

nho marítimo português, uma matériaprima de qualidade a que se alia uma tecnologia produtiva que resulta num produto extremamente resistente, sanitariamente seguro, eco sustentável, reutilizável e reciclável. Para os clientes e utilizadores, as paletes EUR-EPAL estão preparadas para garantir boas condições de transporte das mercadorias, segurança no manuseamento, armazenamento seguro e higiénico por longos períodos de tempo.


LOGÍSTICA

deFesa ambiental As paletes EUR-EPAL são eco-eficientes e os resíduos de madeira que resultam da sua produção são também reutilizáveis, o que representa uma vantagem na redução da poluição

de paletes, sendo que 750 mil são certificadas com a marca europeia de certificação EUR-EPAL, internacionalmente reconhecida pela sua qualidade. As paletes estão disponíveis em quatro dimensões diferentes (800x600 mm, 800x1200 mm, 1000x1200 mm, 1200x100 mm) e oferecem diversas vantagens competitivas para os negócio dos clientes, designadamente, transporte fiável, distribuição eficiente, manuseamento e armazenamento seguro, es-

AIMMP, através do Comité Nacional da EPAL. A falsificação e o comércio ilegal é um facto que afecta a imagem destes produtos fabricados em Portugal. A utilização de paletes oriundas do mercado da contrafacção, que não respeitam as especificações de qualidade e segurança, envolve diversos riscos como a fragilidade e instabilidade no transporte com prejuízos para os materiais a transportar e a armazenar, e insegurança no manuseamento

atmosférica. Ao longo do seu ciclo de vida, que pode ser superior a 10 anos, as paletes em madeira podem ser reparadas e recuperadas, através da substituição de componentes danificados, adaptando-se a novas utilizações. No fim do ciclo de vida, mesmo que não seja possível reparar, as paletes são recicláveis. As indústrias do sector da madeira têm procurado corresponder às exigências do mercado, mediante a introdução de novos equipamentos industriais e através de processos tecnológicos inovadores, com o objectivo de garantir a relação qualidade/preço. Outro factor de fundamental importância é o processo de tratamento térmico, que impede a acumulação de bolores e a contaminação microbiológica. Importa referir que 90% do transporte de mercadorias em todo o mundo, é assegurado por paletes. Em Portugal são produzidas anualmente 10 milhões

tabilidade e preservação da qualidade dos produtos embalados, além da versatilidade e capacidade de adaptação a diversos tipos de utilizações. Uma palete com certificação EUREPAL obedece a três aspectos primordiais: resistência às cargas a comportar; estabilidade; tratamento fitossanitário de controlo da disseminação de pragas (como o Nemátodo do Pinheiro). Uma palete que preenche os requisitos de qualidade deve apresentar um estrado na parte superior onde assenta a carga; base que assegure a estabilidade do produto; estrutura de ligação entre o estrado e a base, com espaço para a entrada dos garfos elevatórios dos empilhadores. Através dos requisitos exigidos pela EPAL é possível verificar a diferença entre uma palete certificada, e uma produzida por métodos inapropriados. O combate à contrafacção de paletes EUR-EPAL, abrange fabricantes, comerciantes, utilizadores e reparadores, sendo uma missão primordial da

PrémiO de arQuiteCtura em madeira A segunda edição do Prémio Nacional de Arquitectura em Madeira, realiza-se em 2013, sendo uma organização da AIMMP (Associação Nacional das Indústrias de Madeira e Mobiliário de Portugal), CPCI (Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário) e OA (Ordem dos Arquitectos). O prémio visa promover o uso da madeira, material de origem natural, renovável, sustentável e amiga do ambiente que envolve mais de cinco mil empresas que exportam cerca 1,7 mil milhões de euros por ano e empregam aproximadamente 55 mil trabalhadores. Podem participar os arquitectos com inscrição actualizada na OA e com obras finalizadas entre 24 de Setembro de 2011 e 28 de Junho de 2013. As candidaturas deverão ser apresentadas até 28 de Junho de 2013. A obra vencedora irá receber um prémio de 10 mil euros.■ APO

Estas características são importantes em qualquer negócio e contribuem para uma economia de recursos, com inerente optimização de custos nos processos de produção e distribuição que se traduzem em vantagens competitivas.

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CONSULTÓRIO SEGURANÇA

OPERAÇÃO PÁSCOA 2013 “No total, no cômputo dos quatro dias ocorreram 793 acidentes - mais 100 do que em 2012 os quais resultaram em oito vítimas mortais, mais sete face ao ano passado. Em contrapartida, o número de feridos graves recuou de 15 para nove, mas o de feridos ligeiros subiu de 210 para 215, de acordo com os mesmos dados.” In Jornal de Notícias, 01/04/2013

s

empre tenho afirmado que estes números não são comparáveis. De facto, este ano nos quadro dias da Páscoa quase sempre choveu e em igual período de 2012 não. Mas ao que parece, os portugueses conduzem mesmo mal, ou pelo menos assim indicam as estatísticas. Mas não nos deixemos enganar pelos números. Se observarmos os dados da GNR referentes à última operação da Páscoa, podemos verificar que o número de mortos aumentou de 2012 para este ano em cerca de 800%, de 1 morto em 2012, passámos para 8 em 2013. Estes números não incluem ainda os dados totais oficiais que incluem também os números da PSP. De 493 acidentes reportados em 2012 passámos para quase 800 em 2013, ou seja um aumento de quase 40%. No entanto os dados globais anuais indicam-nos que o número de mortos e feridos resultantes dos acidentes de viação, em cada ano que passa, tem

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António Macedo

vindo a diminuir apesar de nem sempre acompanharem os números referentes ao volume de tráfego das nossas estradas, que desceu entre 7 a 20% ao ano, desde 2009, percentualmente mais do que a quebra da sinistralidade. Voltando à qualidade da condução dos portugueses, e como afirmava há dias o presidente do ACP, falta-lhes formação. Basta chover, para que o número de acidentes aumente de imediato! Claro que podemos culpar a qualidade das estradas, que com as chuvas excessivas dos últimos meses, têm ganho inúmeros buracos, graves problemas de escoamento resultantes da falta de

limpeza e de manutenção, as derrocadas, inundações e aluimentos de terras, que foram também culpadas de alguns dos acidentes fatais com automobilistas. No entanto estou convencido, porque há já mais de 20 anos que dou formação avançada a condutores encartados, que a maioria destes não tem a noção da dificuldade de controlar um veículo quando as condições de aderência e de visibilidade diminuem, como acontece nos dias de chuva. Um dos graves problemas da condução em Portugal, e que é um problema antigo, resulta da falta de informação


CONSULTÓRIO SEGURANÇA

e de formação quer sobre o conceito da distância de segurança – distância que deve ser mantida ao veículo que nos precede – quer sobre a dificuldade de controlar um veículo em travagem, numa manobra de desvio brusco da trajectória ao tentar desviar-se, por exemplo, do carro da frente que trava ou de um obstáculo inesperado, ou mesmo do conceito físico de derrapagem que resulta da velocidade desadequada numa curva ou da indução da sobreviragem provocada pela desaceleração tardia antes das curvas. Estes são apenas a ponta do iceberg. O problema de base assenta em duas circunstâncias. Ao nível do ensino e do sistema de avaliação dos condutores, e na ineficácia do controlo de determinadas infracções. No primeiro caso, falamos dos exames dos candidatos a condutores. Continua a dar-se mais ênfase no ensino do contexto operacional do veículo para manobras de estacionamento, marcha atrás, do ponto de embraiagem nas subidas ou da inversão do sentido de

marcha nas ruas estreitas, quando as mortes da estrada não resultam de nenhuma destas manobras. Os condutores portugueses de hoje, possuem viaturas que atingem velocidades muito superiores àquelas que a lei permite, e o seu treino é feito sempre abaixo destas velocidades. Depois de terem a sua licença de condução, são “convidados” pela segurança transmitida pelo veículo e pela infra-estrutura a alcançar velocidades perigosas, sem que notem a sua perigosidade. No segundo caso, e sobre as infracções cometidas, podemos contar especialmente na falta de um controlo eficaz, permanente e pedagógico da velocidade de circulação em determinados locais e vias ou no controlo das manobras perigosas e acções desajustadas, tais como o não cumprimento das regras da distância de segurança. Aliás esta última, nem sequer pode ser controlada, pois a nossa lei nem sequer refere ou determina de forma indubitável o que é e como se mede essa distância. Deixar ao critério de cada um ou do agente da autoridade o controlo da

distância “que cada condutor deve manter entre o seu veículo e o que o precede a distância suficiente para evitar acidentes em caso de súbita paragem ou diminuição de velocidade deste”, assenta num critério totalmente subjectivo. Cada condutor, ou cada agente da autoridade, fará a sua própria avaliação daquilo que é a distância de segurança, pois ela só poderá ser objectivamente avaliada se o condutor tiver de reagir à travagem do veículo da frente e não conseguir evitar a colisão com ele. Apenas nesse caso poderemos afirmar com alguma certeza que a distância de segurança não estava a ser cumprida. É muito fácil atirar a culpa dos acidentes apenas para a velocidade excessiva (outro factor subjectivo) ou para as manobras perigosas “tout court”. Portanto e mais uma vez, uma mudança de atitudes precisa-se. Dos condutores e do sistema, a começar pelo novo modelo do ensino da condução que tarda a entrar em vigor e que há mais de 3 anos aguarda na gaveta do governo para ver a luz do dia.n


ACTUALIDADE

Serviços de assistência após-venda (Parte II)

PEÇAS DE SUBSTITUIÇÃO UM NEGÓCIO MUITO EXIGENTE A reparação de veículos pesados encontra-se cada vez mais dependente duma logística integrada de fornecimento de peças rápida e funcional, de uma boa disponibilidade de stock de produtos de grande rotação por parte do reparador e duma oferta atenta às necessidades específicas do cliente transportador. Trata-se também de um mercado de crescente complexidade, onde a concorrência é feroz e o factor preço ganhou nos últimos anos um peso acrescido.

O

negócio das peças e componentes assenta em dois grandes vectores, o das chamadas peças de origem ou de primeiro equipamento, que resultam de acordos firmados entre as marcas de veículos e os fabricantes de componentes para serem instalados nos veículos novos, e as peças de substituição ou de reposição, para satisfazer as necessidades operacionais de manutenção e reparação ao longo da vida útil dos veículos. É este último aspecto que nos interessa focar em particular. O negócio das peças de substituição está a tornar-se cada vez mais complexo e mais exigente, impondo inves-

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João Cerqueira

timentos mais vultosos e infra-estruturas muito espaçosas e bem organizadas. Alguns dos principais agentes no mercado nacional do comércio a retalho acreditam que, conjuntamente com níveis crescentes de especialização, estas serão as principais condições de

sobrevivência no futuro. No mercado são comercializadas as chamadas peças originais ou genuínas, as quais exibem a marca do fabricante do veículos, peças premium de qualidade equivalente, isto é, têm o mesmo nível de qualidade das peças comercializadas pelos construtores de veículos, e depois vários níveis intermédios de qualidade de peças até chegar ao produto budget ou de marca branca. A crise dos últimos anos levou a que tanto as empresas de transporte de mercadorias como as de passageiros tenham reduzido muito substantivamente os seus investimentos em renovação de frota. Este fenómeno conjuntural au-


ACTUALIDADE menta a idade do parque circulante e consequentemente necessidades acrescidas de manutenção, mas ao contrário do que seria de esperar não está a levar maior número de veículos pesados às oficinas. Em Portugal, as redes de reparadores das marcas de pesados continuam a dominar o mercado de assistência apósvenda. Para além das suas próprias oficinas têm também os seus armazéns de peças de substituição e lojas de vendas ao balcão. Quer as vendas de peças para a oficina quer ao balcão têm um peso nas vendas globais de peças que oscila entre os 40 e os 60%, consoante as marcas e a localização das próprias oficinas. A esmagadora maioria das marcas efectua também venda de peças online, fornece peças às oficinas dos transportadores e a oficinas independentes. Na esmagadora maioria dos casos as entregas são asseguradas por um serviço diário de transporte contratualizado com empresas especializadas. lOgístiCa é CruCial nO FOrneCimentO de Peças Quer as marcas de veículos pesados, quer os grandes fabricantes globais de peças e equipamentos têm a sua logística de distribuição estruturada na Europa a partir de grandes armazéns centrais para o aftermarket, apoiada em armazéns regionais e, finalmente, numa malha mais fina de armazéns de peças na rede própria de reparadores autorizados (no caso dos fabricantes de veículos), ou nos armazéns das sedes nacionais (no caso das marcas de peças).

Os fabricantes globais de peças têm todos armazéns centrais na Europa

Na esmagadora maioria dos casos, tanto os armazéns centrais como os regionais encontram-se dotados de avançados processos logísticos de manipulação, totalmente automatizados, dotados de tapetes de recepção e expedição automáticos, cranes suspensos e de carril, estanteria a perder de vista, processos uniformizados de embalagem e etiquetagem e de todas as actividades ligadas ao picking, empilhadores com garras telescópicas de precisão, etc. Graças a estes avançados processos tecnológicos as marcas conseguem colocar uma peça em falta para um serviço de reparação em qualquer ponto da Europa, a partir dum armazém central, num período máximo de 72 horas. Todos os construtores de pesados dis-

As redes das marcas vendem peças em balcão e para a oficina

põem, nos armazéns de peças das respectivas redes após-venda em Portugal, duma disponibilidade de stock superior a 90%. E não estamos a falar apenas de peças de grande rotação, mas também de elevado número de componentes de elevado valor económico. Quando determinada peça não se encontra disponível num concessionário, os sistemas informáticos de gestão de encomendas das marcas entram em acção e verificam se a peça necessária existe em algum armazém da rede. Em caso positivo, a mesma estará disponível na oficina, o mais tardar, na manhã seguinte. Em caso negativo, o pedido é encaminhado para os armazéns regionais (na maioria das marcas localiza-se em Madrid). Nestes casos a peça é fornecida à oficina num período de 24 horas. Só muito raramente uma peça não é encontrada na rede de concessionários ou no armazém regional e apenas nestes casos a oficina tem de recorrer ao armazém central da “casa-mãe”. Esta refinada logística permite assegurar reparações planificadas, minimizar o tempo de imobilização dos veículos e gerar alta rotatividade de stocks. Salvo raras excepções, as oficinas independentes vocacionadas para a assistência a pesados, não dispõem de ferramentas tão funcionais ao nível do controlo de stock de peças, a disponibilidade também é menor, mas acabam igualmente por beneficiar com esta eficiência proporcionada pela rede das marcas quando necessitam de material genuíno e das redes de distribuição quando necessitam de material do mercado paralelo.

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ACTUALIDADE

No negócio das peças a logística e a disponibilidade de stock são fundamentais

COmérCiO indePendente tem alguns Players imPOrtantes O negócio independente da comercialização de peças e acessórios para veículos pesados multimarca tem em Portugal alguns players importantes, todos eles vocacionados para os grandes stocks. É o caso da Civiparts, uma empresa integrada no Grupo Auto Sueco, que lidera este mercado com cerca de 40% de quota, opera no nosso país através

duma rede de 8 lojas, encontrando-se também em fase de expansão internacional nos mercados de Espanha, Angola, Marrocos e Cabo Verde. A formação é um dos pilares desta empresa que possui salas de formação em todas as suas lojas, leccionando, para além das acções internas, mais de uma dezena de cursos direccionados tanto para as oficinas independentes como para as dos próprios transportadores. As vendas desta empresa assentam em boa parte nos ven-

Normalmente os falsificadores imitam as marcas originais até ao mais ínfimo detalhe

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dedores externos e numa estratégia de marketing agressiva, estando neste momento a consolidar um modelo inovador da operação de retalho. É o caso também da Coperol, outra empresa portuguesa que também já se internacionalizou para Angola, servindo o nosso país com 9 lojas de comércio de peças, equipamentos e acessórios para camiões, autocarros, semireboques e comerciais ligeiros. Para além de representar marcas bastante conceituadas, a Coperol tem ainda a particularidade de comercializar uma linha de produtos brancos de marca própria, no segmento dos produtos de grande rotação. Neste caso encontra-se ainda a MotorBus, uma empresa de Vila Nova de Gaia, muito forte no mercado dos autocarros, que opera em todo o território nacional e ilhas através duma rede de vendedores de zona; e a Europart Portugal, uma multinacional de origem alemã, presente em cerca de 30 países europeus, no Gana e no Dubai, com mais de 200 lojas e 160 filiais. CamPanhas Cada vez mais FreQuentes e diversiFiCadas Nos últimos anos, as marcas de pesados têm aumentado a sua agressividade ao nível das campanhas de peças, quase sempre associadas a


ACTUALIDADE

campanhas de serviço, diversificando também os mercados alvo das mesmas. Tradicionalmente, são muito frequentes as campanhas sazonais, antes da estação de inverno associados a equipamentos de visibilidade, luzes, pneumáticos, etc.; e da estação de verão aos sistemas de ar condicionado. Mais recentemente começaram a surgir campanhas dirigidas a veículos com mais 5 ou 10 anos, procurando captar clientes com viaturas que não estão abrangidas por contractos de manutenção. Por vezes, estas campanhas são acompanhadas por check-ups gratuitos. A forte concorrência movida pelo mercado de peças não originais tem crescido, sentindo-se mais no material de grande rotação. Os clientes tendem a procurar o produto barato mas as marcas estão atentas e combatem esta tendência de mercado, por vezes com campanhas, outras com reclassificação de peças em termos de valor, sempre que as análises comparativas de preços aconselham essa prática.

O merCadO da COntraFaCçãO de Peças A indústria de peças originais confronta-se hoje em dia com graves problemas ao nível da contrafacção. Para além de tratar-se dum grave atentado aos direitos de propriedade intelectual das marcas, também coloca sérios riscos ao cliente final que se traduzem na redução da performance dos veículos, nos riscos de segurança, no aumento do consumo combustível e das emissões e em problemas gerados por conflitos com os sistemas electrónicos das viaturas, podendo mesmo, em casos extremos, levar à sua avaria e a dispendiosas reparações. Apesar de ser transversal a todos os componentes dos veículos, é nas peças dos motores, nomeadamente turbos, ao nível das caixas de velocidades, dispositivos de travagem, etc., que o problema da falsificação mais se faz sentir. Para o consumidor, tirando o factor preço, é extremamente difícil detectar uma cópia falsificada, uma vez que muito dos produtos copiados surgem

no mercado com uma apresentação gráfica nas caixas idêntica aos originais, e também com logotipos e nomes de marca semelhantes, com truques como uma única letra alterada ou repetida. A esmagadora maioria dos falsificadores são chineses, a fiscalização, apreensão e respectivo processo criminal nunca é fácil. Daí que os fabricantes optem cada vez mais por estabelecer parcerias junto dos respectivos distribuidores e também das oficinas, no sentido de promover acções de formação específica que visam ensinar a identificar de forma inequívoca as peças genuínas das cópias falsificadas. Não confundir o mercado de peças contrafeitas com o das peças reconstruídas, uma vez que estas últimas são feitas muitas vezes sob patente e com garantia das marcas ou da própria oficina, e mesmo quando realizadas em unidades de alta complexidade, são desenvolvidas com uma engenharia projectada e calibrada para atender aos exigentes parâmetros de desempenho dos fabricantes automóveis.n


COMPETIÇÃO

Esta foi a quinta participação da piloto portuguesa na prova realizada em Marrocos, entre 20 e 30 de Março, integrando pelo segundo ano consecutivo, na equipa oficial da Volkswagen, ao volante de uma pick up Amarok.

Rali Aicha des Gazelles

PROBLEMA MECÂNICO AFASTA ELISABETE JACINTO DA VITÓRIA

e

sta prova distingue-se dos demais ralis porque aqui a velocidade não é o factor mais importante para vencer. É o menor número de quilómetros percorridos que determina a vitória. É considerado o maior rali de navegação do mundo, visto qua as concorrentes não têm GPS ou caderno de itinerário, recorrendo apenas ao auxílio de bússolas e a cartas militares, têm que durante oito dias, percorrer os quilómetros determinados pela organização que ligam os vários pontos no terreno. São as equipas que terão de marcar esses pontos na carta e descobrilos sem ajuda extra. Triunfa a equipa que percorrer menos quilómetros sendo que para isso, é necessário associar uma boa capacidade de navegação, à condução em todo-o-terreno e ao espírito. Esta prova é uma verdadeira aventura onde as mulheres demonstram a sua coragem e a capacidade de superação. Para participar é preciso ter pelo menos

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18 anos, carta de condução, e paixão pela competição todo-o-terreno. Os princípios deste Rali assentam numa conduta de práticas ecológicas eco-responsáveis. Aliás, o Rali Aïcha

des Gazelles foi o primeiro a receber a certificação com a norma ISO 12001: 2004. Deste modo, a eco-condução é de extrema importância sendo que as equipas são obrigadas a seguir determinadas condutas que permitam ir ao encontro destes valores. Entre as regras a cumprir consta a obrigatoriedade de desligar o motor dos seus veículos sempre que têm necessidade de parar de modo a minimizar as emissões de carbono para a atmosfera, devem fazer a gestão de recursos (água e energia) e de resíduos tendo o cuidado de não poluir o solo nas suas passagens. Antes de cada partida, as equipas foram divididas em seis grupos distintos (A, B, C, D, E, S) e cada um realiza um traçado diferente. Esta estratégia permite o afastamento das várias equipas de modo a minimizar encontros no terreno.


COMPETIÇÃO

Elisabete Jacinto e a navegadora francesa Valérie Dot, estiveram juntas nesta competição pela primeira vez, tendo evidenciado um grande espirito de equipa. Esta dupla com o número 160 foi inscrita pela Volkswagen Vehicules Utilitaires. O início não podia ter sido mais auspicioso com a equipa de Elisabete Jacinto a ocupar, após a primeira etapa, a liderança da classificação geral auto/camião do 23º Rali Aïcha des Gazelles. A piloto portuguesa manteve-se na liderança durante toda a competição, que foi disputada de forma aguerrida entre Elisabete Jacinto e a francesa Carole Montillet, que conta com 10 anos de experiência no rali e foi a vencedora das últimas duas edições. Elisabete participou pela primeira em 2003 ao volante de um Renault Kangoo, e voltou a fazê-lo em 2004 novamente no Kangoo. Em 2008 aos comandos do camião MAN, classificou-se em segundo lugar da geral e em 2012 assegurou o terceiro lugar, ano que marcou o regresso da portuguesa a esta competição integrada na equipa da Volkswagen Vehicules Utilitaires. Tudo parecia indicar que 2013 seria o ano da vitória, visto que a equipa nunca cedeu o primeiro lugar, mas uma

dificuldade mecânica ocorrida durante a última etapa impossibilitou-a de vencer o rali. A jornada maratona no Erg Cheggaga foi fatal para as primeiras classificadas. Ambas sofreram contratempos mecânicos que frustraram as suas expectativas de vitória. A francesa Carole Montillet, que seguia em segundo lugar, acabou mesmo por desistir de concretizar a etapa até ao fim.

O percurso realizado maioritariamente sobre dunas causou estragos a diversas equipas inclusive para Elisabete Jacinto e Valérie Dot que, ao serem surpreendidas por um problema no cárter do motor, concluíram a prova na 11.ª posição. Não obstante a desilusão de ter liderado a classificação durante toda a competição e ver-se afastada da vitória por um problema mecânico, Elisabete Jacinto, revelou estar satisfeita com o trabalho realizado ao longo de toda a prova: “o Rali Aicha des Gazelles correu bem e dentro dos meus objectivos. A poucos quilómetros do fim um vulgar incidente mecânico tirou-nos a vitória. Perder assim é frustrante, principalmente por termos estado em primeiro lugar desde o início desta longa e desgastante prova. Gostaria de deixar um agradecimento à Volkswagen Véhicules Utilitaires e o reconhecimento à Valérie Dot por uma boa navegação e camaradagem”. A vitória coube à dupla constituída por Syndiely Wade (Senegal) e Florence Pham (Vietnam) aos comandos de uma pick up Isuzu D-Max. Na categoria de Quad Bikes/Motorbikes sagrou-se vencedora a equipa das francesas, Isabelle Charles e Betty APO Kraft.n

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SUGESTÕES

Renault Mégane GT Line

EVOLUÇÃO PERMANENTE O Mégane continua a surpreender pela positiva, devido ao estilo sempre renovado e à capacidade de oferecer uma experiência de condução dinâmica e eficiente que se conjuga perfeitamente com equipamentos de conforto e segurança.

O

modelo tem registado uma longa evolução, tendo sido introduzido no mercado na década de 90, tem acompanhado as tendências e continua a granjear novos adeptos. Para isso tem contribuído o seu design moderno e o carácter desportivo que o tornam bastante atractivo. O Renault Mégane Berlina GT Line Premium que tivemos possibilidade de conduzir cativou pelo aspecto exterior elegante, com um capot com linhas marcantes e o pára-choques onde está embutido o conjunto de ópticas, dotadas de tecnologia LED, com estilo distinto que contribuem para formar uma face dianteira harmoniosa. Apresenta um interior convidativo onde se destacam os bancos com retenção lateral reforçada, estofos em couro “Cool Grey”, sistema de aquecimento dos bancos dianteiros, indicadores de ponteiros analógicos da Renault Sport, pedais de alumínio, volante específico, acabamento em carbono da baguete decorativa

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do tablier, Bose Sound System, cintos de segurança em cinzento “Cool Grey” e apoio de braços traseiro. Dispõe de ar condicionado automático "bi-zone", permitindo a cada passageiro dianteiro seleccionar a temperatura que desejar. No capítulo da segurança é de realçar o Visio System, uma tecnologia associada a uma câmara dianteira que detecta a sinalização horizontal da estrada e a posição do veículo, alertando o condutor através de um aviso visual e sonoro, no caso de sair involuntariamente da faixa de rodagem. A estabilidade da condução é uma nota que se destaca no Mégane GT Line, transmitindo uma sensação de domínio do veículo, mesmo a velocidades mais elevadas ou em curvas. Encontra-se disponível em três motorizações distintas, todas oriundas da nova geração Energy. A versão a gasolina, utiliza o motor Energy 1.2 TCe 115cv SS. Em Diesel, os novos Energy 1.5 dCi 110cv SS, ou o Energy 1.6 dCi 130cv SS. O bloco Energy dCi 110 possui um bi-

nário de 260 Nm a partir das 1750 rpm, desenvolvendo uma potência assinalável e um consumo na ordem dos 3,5 l/100 km. A diminuição significativa do consumo de combustível reduz as emissões de CO2 para 90 g/km. A Eurotransporte conduziu o Megane GT Line Premium 1.6 DCI com o propulsor de 130 cv que regista um consumo de cerca de 4 l/100 km e emissões de CO2 de 104 g de CO2 /km. A potência fazse sentir nos arranques e acelerações, disponibilizando um binário de 320 Nm a partir das 1.750 rpm. Por último, o Energy TCe 115cv, com injecção directa a gasolina e turbocompressor, que de acordo com a informação da marca, apresenta consumos de 5,3 l/100 km e emissões de 119 g de CO2 /km. O Mégane GT Line beneficia da garantia total Renault de 5 anos ou 150 mil km para toda a sua gama, e intervalos de manutenção de 30.000 km ou de 2 anos. A versão Megane GT Line Premium 1.6 DCI de 130 cv apresenta um preço final na ordem dos 29.650 euros.n APO


SUGESTÕES

a

popularidade alcançada em diversos mercados, incluindo Portugal, não deixa margem para duvidas, o Qashqai conquistou os clientes pelo seu design curvilíneo, ampla visibilidade, proporções equilibradas, aliado a um estilo de condução agradável. Foi isso mesmo que tivemos oportunidade de constatar ao volante do Qashqai. Apresenta linhas exteriores atraentes que lhe conferem presença e distinção. O capot possui dois vincos elevados e alongados que terminam perto do bordo dianteiro. A área inferior do pára-choques foi concebida para optimizar o fluxo de ar para o radiador, conferindo-lhe um aspecto robusto, complementado pelo formato dinâmico dos faróis. Encontramos um interior sofisticado para o qual contribui o nível de isolamento dos ruídos e o pára-brisas acústico. O painel de instrumentos conta com o visor branco sobre preto retroiluminado possui ponteiros vermelhos e gráficos de boa visibilidade. Os dois mostradores principais, com aros cromados, são um conta-rotações e um velocímetro de grandes dimensões que incorporam indicadores mais pequenos para a temperatura do motor e combustível. Dispõe ainda de computador de bordo, com tecnologia TFT (Thin Film Transistor). Além das leituras do consumo de combustível imediato e médio, da distância percorrida e da distância até o depósito esvaziar, o visor possui informações sobre as configurações do controlo da velocidade de cruzeiro e do limitador de velocidade que permite ao condutor estabelecer uma velocidade máxima. A versatilidade do habitáculo oferece maior armazenamento de objectos com um compartimento na base da consola central, para um telemóvel ou um leitor de música. O Qashqai está disponível com a possibilidade de tracção dianteira ou uma estável tracção integral Nissan All-Mode. Estando disponíveis dois motores a gasolina e três a diesel. O bloco a gasolina 1.6 litros, debita 117 cv (start/stop), enquanto a unidade de 2.0 litros a gasolina desenvolve 140 cv e 196 Nm de binário. Nas versões diesel encontra-se o propulsor 1.5dCi de 110 cv, e o novo bloco 1.6dCi (stop/start) com 130 cavalos que consegue conciliar performance e emissões reduzidas (119 g/km) e por último o 2.0dCi que desenvolve 150 cv. Os travões de grande diâmetro alia-

Nissan Qashqai

EM GRANDE ESTILO Desde o seu lançamento em 2007, o Nissan Qashqai estabeleceu novos padrões no mercado europeu dos dois volumes de médias dimensões. Esta postura arrojada foi largamente compensada com o modelo a adquirir o estatuto de best seller. dos ao ABS, ao EBD e à assistência à travagem de emergência proporcionam uma potência de travagem progressiva. A suspensão traseira multi-link permite realizar curvas em segurança, assegurando a estabilidade a alta velocidade. Dispõe ainda do sistema de

controlo de estabilidade ESP. O Nissan Qashqai disponibiliza a inovadora câmara de 360º que permite estacionar tranquilamente, graças à visão completa do lugar de estacionamento através de quatro câmaras siAPO tuadas à volta do carro.n

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SUGESTÕES

Mazda3

RENOVAR E INOVAR O novo Mazda3 chegou ao mercado nacional no final de 2012, depois de sofrer um “facelift” que resultou na introdução das mais recentes tecnologias e uma longa lista de equipamento, acentuando o seu caracter desportivo e o prazer da condução.

O

mais popular dos modelos do construtor nipónico, com mais de 2,7 milhões de unidades vendidas a nível global, foi objecto de uma actualização de modo a dar continuidade à história de sucesso do veículo. A gama do renovado Mazda3 assenta nas carroçarias hatchback (HB) de cinco portas e sedan (CS) de quatro portas. Em termos de exterior a renovação incidiu sobre o pára-choques frontal que surge com novo design mais aerodinâmico, novas jantes de 16 e 17 polegadas que transmitem uma imagem mais dinâmica. O ‘facelift’ conferiu à carroçaria ‘hatchback’ um aspecto mais sólido em termos de construção quando vista de traseira. O pára-choques traseiro encurtado facilita as operações de carga e descarga de bagagem, e o comprimento total do modelo foi reduzido em 30 mm. As actualizações do interior pre-

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tendem oferecer um ambiente mais elegante, mas também mais funcional. Apresenta um painel de instrumentos desportivo, coluna de direcção telescópica ajustável em altura, bancos com ajuste em altura e em longitude, manete das mudanças colocada em posição elevada na consola central, nova cor preta para a consola central inferior e anéis cromados brilhantes nos comandos, grafismo em branco para

o ‘display’ multi-informativo (MID). A Eurotransporte conduziu a versão MZ-CD Sport HB 1.6 turbodiesel, que debita uma potência de 85 kW/115 cv e um binário de 270 Nm numa gama de rotações compreendidas entre as 1.750 e as 2.500 rpm. O comportamento do Mazda3 revelou-se particularmente interessante pela estabilidade demonstrada a velocidade elevada, permitindo uma condução consistente e agradável. Encontra-se equipado com transmissão manual de seis velocidades e oferece consumos reduzidos, cerca de 4,3 litros de combustível por cada 100 km, valor que é 2,3 por cento menor do que na versão anterior, e emite um baixo valor de emissões, de 115 g/km de CO2 (combinado). Possui um equipamento de série digno de nota que inclui espelhos retrovisores exteriores eléctricos, coluna de direcção ajustável em altura e profundidade, sistema áudio com leitor de CD e compatibilidade com MP3 e uma tomada AUX para ligações de um leitor de MP3. O pacote de segurança é bastante abrangente, integrando de série os sistemas ABS, EBD, assistência à travagem, controle de tracção (TCS) e DSC. Inclui também o sinal de travagem de emergência (ESS), que alerta os veículos que circulam atrás para uma travagem repentina, activando imediatamente as luzes de emergência, piscando com maior velocidade, retomando depois a normalidade até que a viatura se imobilize. A versão ensaiada dispunha de dois opcionais: Pintura metalizada, na nova cor Bronze, e luzes diurnas de leds à frente. n APO




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