revista ANO XIV ● N.º 79 JANEIRO/FEVEREIRO 2014
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Continente Preço 2,5 Euros
GAMA EURO 6 DAF
ISUZU D-MAX PICKUP POLIVALENTE RENAULT KANGOO PROPOSTAS DE LAZER
EUROTRANSPORTE|Tv
PROACE O COMERCIAL LIGEIRO DA TOYOTA
NOTA DE ABERTURA Director Eduardo de Carvalho Chefe de Redacção Ana Paula Oliveira Redacção Ana Filipe Cátia Mogo Carla Laureano Publicidade José Afra Rosa Luís Trindade Eurotransporte TV Liliana Leite Assinaturas Fernanda Teixeira Colunistas Frederico Gomes João Cerqueira Consultório de Segurança António Macedo (CRM) Fotografia Aurélio Grilo Jorge Padeiro Editora Invesporte, Editora de Publicações Empresa Jornalística nº 223632 registada no Inst. de Comunicação Social Edição, Redacção e Administração Praceta S. Luís, N.º 14 CV/Dta. Laranjeiro - 2810-276 Almada Telefone: 21 259 41 80 Telefax: 21 259 62 68 Email: eurotransporte@netcabo.pt Web: www.revistaeurotransporte.com Propriedade/Editor: Eduardo de Carvalho Registo DGCS: N.º 123724 Impressão Manuel Barbosa & Filhos, Lda. Zona Industrial de Salemas FracçãoA2 2670-769 Lousa LRS Distribuição Logista Portugal, S.A Edifício Logista Expansão da Área Industrial do Passil Lote 1-A Palhavã - 2890 Alcochete Tiragem Média: 30.000 Exemplares Depósito Legal: N.º 159585/00
CRESCIMENTO COMEDIDO Começa mais um ano, e as expectativas em relação ao mercado automóvel continuam a ser moderadas, apesar do ano de 2013 ter revelado alguns indícios positivos, com um crescimento de 11,7% face ao ano de 2012. No entanto, importa salientar que o ano de 2012 teve um volume de vendas extramente reduzido, tendo sido o mais baixo dos últimos 27 anos. Na realidade, estes números devem ser analisados tendo em consideração que em relação ao ano de 2011 o mercado teve uma queda de 31% e, em relação a 2010, a queda foi de 52,6%. Em Janeiro de 2014 foram comercializados em Portugal 10.899 veículos automóveis, correspondendo a mais 31,9% por cento do que em igual mês do ano anterior, o que dá continuidade à tendência de crescimento verificada na segunda metade de 2013. No âmbito do mercado de veículos comerciais ligeiros, registou-se em Janeiro de 2014 um crescimento homólogo de 29,2 por cento, tendo sido comercializadas 1.318 viaturas. Em termos do mercado de veículos pesados, verificou-se um crescimento de 46,2 por cento no mês de Janeiro, tendo sido vendidos 326 veículos. Resta aguardar para verificar se este crescimento moderado poderá vir a ter continuidapor Ana Paula Oliveira de nos próximos meses.
EDITORIAL
Chefe de Redacção
n Pág. 04
n Pág. 24
NOTÍCIAS BREVES
LUBRIFICANTES: FUCHS
n Pág. 06 - 07
n Pág. 26 - 28
COMERCIAIS:
DESTAQUE: MAN ENTREGA 50 UNIDADES
RENAULT KANGOO
n Pág. 30 - 32
n Pág. 08
REPORTAGEM: DAF E ACRV
NOTÍCIAS BREVES
APRESENTAM NOVA GAMA EURO 6
n Pág. 10 - 11
n Pág. 34 - 35
COMERCIAIS:
ENTREVISTA: RUGGERO MUGHINI
TOYOTA PROACE
n Pág. 36
n Pág. 12
CONS. SEGURANÇA, POR ANTÓNIO MACEDO
REPORTAGEM: TENNECO ON TOUR
n Pág. 38 - 40
n Pág. 14 - 15
ACTUALIDADE, POR JOÃO CERQUEIRA
APRESENTAÇÃO: ISUZU D-MAX
n Pág. 42 - 43
n Pág. 16
COMPETIÇÃO: ÁFRICA ECO RACE
NOTÍCIAS BREVES
n Pág. 44 - 45
n Pág. 18 - 20
COMEPTIÇÃO: RALI DAKAR
REPORTAGEM: LPR
n Pág. 46 - 47
n Pág. 21
EUROTRANSPORTE TV
REPORTAGEM: CONFERÊNCIA SEDES
n Pág. 48 - 50
n Pág. 22 - 23
SUGESTÕES:
APRESENTAÇÃO: SCANIA STREAMLINE
RENAULT SCÉNIC E MAZDA 6
www.facebook.com/eurotransporteTV 3
BREVES
SCANIA ENTREGA STREAMLINE À MACHADO & BRITES A Scania Portugal entregou à Transportes Machado & Brites um novo camião Scania Streamline G 410 LA4X2MNA Euro 6 SCR. Armindo Brites, Gerente, destaca a resistência, fiabilidade e elevada durabilidade dos camiões Scania, bem como a qualidade do serviço de vendas e assistência técnica do concessionário da Scania Portugal - Região Sul, como principais razões para a aquisição de mais um veículo da marca. Para a escolha deste veículo foi
também decisivo o facto deste motor Euro 6 utilizar apenas a tecnologia SCR. Numa prova realizada na Alemanha, este modelo estabeleceu um novo recorde de consumo de combustível. O tractor Scania com semi-reboque alcançou um consumo médio de combustível de 24,2 litros aos 100 km circulando à velocidade média de 72 km/h. Com uma relação de eixo traseiro de 2.59, pesava 7.260 kg na prova, e a MMC era de 39.260 kg.
NOVO PEUGEOT PARTNER OFFICE A gama de veículos comerciais Peugeot conta com uma nova série especial, o Partner Office. Este modelo, visa contribuir para aumentar a produtividade dos clientes, conseguida, por exemplo, através da utilização do sistema de navegação, que permite ganhar eficácia na chegada a qualquer destino, poupando tempo e combustível. O maior destaque, ao nível da segurança, está na câmara de marcha atrás que permite realizar tranquilamente manobras com reduzida visibilidade traseira, garantindo assim a integridade do veículo. Disponível apenas numa configuração (L1 1.6 HDi 75 cv) o preço do Peugeot Partner Office não sofre qualquer aumento face à versão Base, mantendo os 19.175 Euros de PVP.
NOVOS ÓRGÃOS SOCIAIS DA ANTRAM Os novos Órgãos Sociais da ANTRAM tomaram posse dia 24 de Janeiro, numa cerimónia que decorreu no Hotel Vila Galé Ópera, em Lisboa. Para a presidência da Direcção Nacional foi eleita a Transportes Paulo Duarte, representada por Gustavo Hipólito Carreira Paulo Duarte. O novo presidente da ANTRAM salientou, no seu discurso da tomada de posse, que a Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias tem feito um bom trabalho no desenvolvimento do sector.
Gustavo Paulo Duarte destacou que os objectivos para o triénio 2014-2016 passam pela revisão do contracto colectivo de trabalho, ajustando-o ao sector; fomentar a aplicação de incentivos e uniformizar os critérios de fiscalização no território nacional. A Mesa da Assembleia Geral tem agora na presidência a Torrestir, representada por Fernando Domingos Moreira Torres. O Conselho Fiscal tem como presidente a Transportes Machado & Brites, representada por Armindo Manuel Carvalho Oliveira Brites.
EFICIÊNCIA DA GAMA TOYOTA COM BATERIA DE LÍTIO A Toyota realizou vários ensaios com os equipamentos em operações multi-turno e em clientes de diversos países que confirmaram a qualidade e durabilidade do produto, e os benefícios que podem ser alcançados em aplicações reais. A oferta da Toyota em equipamento de armazém com bateria de iões de lítio incluiu os modelos BT Optio OSE250, BT Levio LWE200, LPE200 e LPE240. Em termos de produtividade,
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eficiência e redução das emissões de CO2, estes equipamentos trabalham mais tempo com menos energia e assim a mais baixo custo. As baterias de iões de lítio levam apenas 1 hora para recarga total, que pode ser realizada ao longo do dia, usando as pausas, tais como os intervalos para lanche ou hora de almoço.
COMERCIAIS
Renault Kangoo
PROPOSTAS DE LAZER As versões de passageiros do Renault Kangoo surgem agora renovadas tanto a nível exterior como em termos de interior, de modo a proporcionar qualidade acrescida, além dos novos equipamentos de conforto e de assistência à condução.
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ntre as alterações mais visíveis encontra-se a nova dianteira que inclui o logótipo de maiores dimensões, dando-lhe um aspecto mais dinâmico e um design mais moderno. Esta renovação permitiu também uma maior diferenciação entre o modelo comercial ligeiro e o modelo de passageiros que se torna particularmente visível nos pára-choques específicos em cada uma das versões. A Eurotransporte teve oportunidade de conhecer as versões de passageiros Kangoo Extrem, e o Grand Kangoo Confort de sete lugares, ambos equipados com o com motor 1.5 Dci 90 da família de Energy que garantem menores consumos e emissões de CO2 reduzidas. Dispõe de série, nos propulsores Energy, do indicador de mudança de relação de caixa, assim como, a função Eco Mode que ao actuar sobre o binário do motor, a cartografia do acelerador e a antecipação das mudanças de caixa, permite um ganho nos consumos
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que pode atingir os 10 por cento. Podemos constatar que decorridos 15 anos desde o seu lançamento, o Kangoo mantém a originalidade e con-
segue reinventar-se, graças ao novo design e equipamentos que contribuem para consolidar a sua imagem e dar continuidade ao sucesso. O Kangoo Extrem caracteriza-se pela diferença e oferece um visual muito específico. Possui um pára-choques dianteiro singular com dois tons: dark metal e preto mate. Os retrovisores e as jantes em liga leve de 15’’ são igualmente da cor dark metal. Os vidros traseiros são sobre-escurecidos e as barras de tejadilho são um equipamento de série na versão Extrem. Uma decoração específica nas laterais da carroçaria afirma a diferenciação deste novo modelo. Para circular em percursos com pisos difíceis e escorregadios, o Extrem oferece a opção Grip Control (antipatinagem inteligente) e o auxílio ao arranque em subida. Combinadas com o ESP, estas funções permitirem andar mais facilmente em pisos escorregadios e com tranquilidade. Tendo em atenção que este é um veículo destinado ao lazer foi dada
COMERCIAIS O Extended grip consiste numa função de ajuda à motricidade que actua sobre as duas rodas dianteiras motrizes para melhorar a tracção em condições de aderência precária. É activada por um botão que optimiza o funcionamento do ESC de forma a facilitar os arranques ou a circulação a baixa velocidade em condições de falta de aderência. O sistema de ajuda ao arranque em declive permite manter o automóvel parado, evitando assim o recuo, até que o condutor acelere para arrancar. A modularidade continua a ser um dos mais importantes argumentos do novo Kangoo de passageiros, aliado aos consumos reduzidos e ao conforto destas versões concebidas para uma utilização de lazer e aventura.n Ana Paula Oliveira
particular atenção à melhoria da acústica no habitáculo (insonorização, aerodinâmica, motores), que consistiu não apenas na aplicação de novos elementos de absorção de ruído, mas também na concepção do design do novo Kangoo que permite obter um melhor perfil aerodinâmico contribuindo para melhorar a acústica no habitáculo. Grand KanGoo O Grand Kangoo apresenta um párachoques dianteiro com uma grelha em preto brilhante e inserções de cromados. O habitáculo caracteriza-se pela funcionalidade e conforto. Oferece espaço e conforto para todos os ocupantes, disponibilizando sete lugares, graças a uma terceira fila de bancos com dois lugares individuais, totalmente ajustáveis que podem ser facilmente removidos para ampliar a bagageira. O banco traseiro rebatível 1/3 - 2/3 e o banco do passageiro dianteiro rebatível que permite obter um piso plano com um comprimento máximo de carga de 2,50 m no Kangoo e de 2,85 m no Grand Kangoo. Os novos Kangoo e Grand Kangoo dispõem de equipamentos como o ESC (controle electrónico de estabilidade) associado à ajuda ao arranque em declive (Hill Start Assist) e ao Extended Grip, o Stop & Start, a recuperação de energia na desaceleração (ESM) mas, também, do sistema multimédia Renault R-Link bem como de uma nova gama de rádios todos com Bluetooth e entrada USB.
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BREVES
SCHMITZ INVESTE NA PRODUÇÃO A Schmitz Cargobull está a construir uma nova unidade de produção em Altenberg, Alemanha. A partir de Junho deste ano, nas instalações de 12 mil m2 serão fabricados novos componentes para uma geração melhorada de reboques, tendo em conta preocupações ecológicas e económicas. Com esta nova tecnologia, que resulta de um investimento de 30 milhões de euros, a Schmitz Cargobull criou um marco que destaca a sua competência como líder de mercado na indústria de semi-reboques. Os veículos de próxima geração serão apresentados pela primeira vez no IAA 2014 em Hannover, Alemanha. Enquanto isso, todos os componentes devem ser submetidos a testes intensivos e abrangentes, tanto durante ensaios de campo como no próprio centro de testes da empresa em Altenberge.
LINDE COMEMORA 20 ANOS NA CHINA Em 1993, a Linde Material Handling foi o primeiro fabricante estrangeiro que se estabeleceu na China, inicialmente, através de uma joint venture, e depois, criando a sua própria fábrica em Xiamen. A nova filial da Linde foi-se desenvolvendo rapidamente. Até hoje, a Linde China Forklift Truck continua a ser, uma das marcas de equipamentos de manutenção com mais êxito, entre as empresas estrangeiras que operam no mercado chinês. No segmento dos empilhadores eléctricos e de máquinas de interior, a Linde lidera o mercado local. Entre a sede principal de Xiamen e os mais de 100 pontos de venda e serviço a nível nacional, a empresa emprega
mais de 2500 pessoas, das quais 170 são engenheiros de desenvolvimento, 500 operários da fábrica e 650 técnicos de serviço pós venda. Por ocasião do 20.º aniversário, foi entregue o empilhador número 100 mil fabricado na China.
NOVO RENAULT TRAFIC
Depois de 34 anos de sucesso e mais de 1,6 milhões de unidades vendidas (das duas primeiras gerações) o Renault Trafic renova-se no próximo verão. O esboço que é agora revelado
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deixa antever as grandes tendências de design do futuro modelo. “As linhas integram e valorizam a nova identidade da marca Renault", declara Kihyun Jung, designer do novo Trafic. "Procurei desenhar um automóvel que fosse dinâmico mas conservando a robustez e o carácter prático exigido pelos clientes." Com esta terceira geração do Trafic, a Renault quis responder a todas as exigências dos clientes profissionais. O novo design, os novos motores que beneficiam da experiência adquirida pela Renault na Fórmula 1 e as novas tecnologias darão um novo impulso ao furgão ligeiro.
CAMPANHA DE MANUTENÇÃO RENAULT TRUCKS A Renault Trucks lançou a nova campanha de manutenção 2014, que oferece aos clientes: transparência, fiabilidade, segurança e poupança até 100€. A campanha está em vigor até 31 de dezembro de 2014. Esta campanha permite que obtenham um preço especial, cartão de desconto de 100€, check-up preventivo, garantia de peças originais, mais poupança de combustível e intervalos mais longos entre manutenções. Um preço especial tudo incluído (peças e mão-de-obra), que oferece total transparência, já que o custo e o conteúdo de cada operação é conhecido com antecedência. Permite também poupar em todas as operações de manutenção dos veículos com o Pack de Manutenção.
COMERCIAIS
PROACE
Reportagem na Eurotransporte TV eurotransporte.pt - Meo Kanal 383438
O COMERCIAL LIGEIRO DA TOYOTA Para substituir a Hiace a Toyota tem agora no mercado a ProAce, que vai permitir à marca japonesa expandir-se, na Europa, no segmento médio de comerciais ligeiros.
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om vários tipos de carroçarias à escolha, uma gama de motorizações diesel e uma variada selecção de acessórios, cada variante da ProAce pode ser adaptada às necessidades de diferentes clientes profissionais. Com o intuito de fazer da ProAce um veículo confortável e conveniente, os ocupantes do veículo dispõem de uma elevada posição dos assentos e de uma grande superfície do pára-brisas, que, em conjunto, dão uma grande visibilidade em torno de todo o veículo.
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Deste modo, condutor e passageiros conseguem ter a sensação de estar a bordo de um monovolume. Ao nível do conforto, destaque ainda para o banco do condutor que pode ser regulado em altura, enquanto a profundidade da coluna de direcção pode ser regulada em 40 mm. O banco do condutor com design ergonómico está integrado com o banco de passageiros de dois lugares, que inclui uma consola central que pode baixar para se transformar em mesa de apoio, com vários compartimentos
para arrumação. Na versão de passageiros é acrescentado um banco comum na segunda fila de bancos, que permitir transportar mais três pessoas. O aumento do conforto verifica-se também com os vidros eléctricos à frente, o fecho centralizado de portas com comando remoto e ar condicionado disponível de série. Produzido em duas versões diferentes de distância entre-eixos (de 3000 mm ou de 3122 mm) de duas alturas interiores (1449 mm ou 1750 mm) e de dois comprimentos interiores (2254 mm ou
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2584 mm) o compartimento de carga da Toyota ProAce pode transportar 1000 a 1200 kg com volumes de carga com capacidades de 2.6 m3, 5 m3, 6 m3 ou 7 m3. Todas as variantes da ProAce oferecem uma largura máxima de 1600 mm no vão de carga, dispondo de 1245 mm entre as cavas das rodas. Assim, cabem na L1 duas europaletes, enquanto a L2 permite transportar três europaletes. Assegurando o máximo de flexibilidade e funcionalidade, é possível aceder ao espaço de carga através da porta lateral deslizante e do portão traseiro com duas portas de abertura transversal até 180º. A Toyota ProAce está disponível com várias motorizações diesel, que cumprem com as regras de emissão euro 5. O motor de 1.6 litros de 90 cv está disponível com transmissão manual de cinco velocidades, enquanto as variantes de 128 cv do motor 2.0 estão equipadas com uma caixa manual de seis velocidades. A ProAce apresenta baixos consumos, que variam consoante as versões. O motor 1.6 apresenta um Consumo Combinado de 6,7 litros aos 100 km. Já nos
blocos 2.0 os valores variam entre os 6,4 litros, na L1H1 e os 7,1 litros aos 100 km, na L2H2. Com um depósito de combustível com capacidade de 80 litros, as versões ProAce equipadas com motores de 2.0 litros de 128 cv permitem uma autonomia de condução estimada de até 1250 km sem reabastecimento. A ProAce vem disponível com uma série de novos equipamentos. Exemplo disso é o equipamento disponibilizado pela Wurth, que permite o transporte em segurança de ferramentas e mate-
riais em compartimentos com fechos de segurança, transformando, em simultâneo, o espaço de carga num local de trabalho. A Toyota reforçou o equipamento de segurança com inclusão do Controlo de Estabilidade de Veículo (VSC/ESP) de série. Este sistema controla automaticamente a força dos travões e a potência do motor, ajudando a manter a estabilidade e a prevenir derrapagens em curvas apertadas ou viragens em pisos escorregadios. Vem ainda de série o sistema Anti-Bloqueio de Travagem (ABS) com Distribuição Electrónica da Força de Travagem (EBD), luzes de condução diurna e airbag frontal de duas fases para o condutor. O cliente pode ainda encontrar na ProAce alarme e sensores de estacionamento traseiros Toyota. A ProAce apresenta um baixo custo por km e intervalos de manutenção de até um ano ou 30.000 km. Como em qualquer outro modelo da Toyota, a ProAce dispõe de 5 anos de garantia ou 160.000 km. Caso o cliente esteja interessado, pode ainda beneficiar de uma garantia de 7 anos.n Carla Laureano
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REPORTAGEM
TENNECO ON TOUR Este programa tem por objectivo disponibilizar informação necessária aos profissionais para que se encontrem aptos a utilizarem tecnologias de vanguarda disponíveis no âmbito do após-venda.
o
evento Tenneco On Tour consiste numa plataforma tecnológica avançada em sistemas técnicos e em formação para os profissionais do apósvenda automóvel , tendo inaugurado a sua nova plataforma “Tenneco Vision”, através da realização de seis eventos para os profissionais do pós-venda em diversos locais de Portugal, designadamente, Porto, Coimbra, Lisboa e Seixal. Esta concepção inovadora é um regresso ao êxito do “Tenneco on Tour Roadshow”, que inicia agora o seu terceiro ano, e que teve a sua apresentação europeia em Portugal. O programa “Tenneco on Tour” tem por objectivo ajudar os profissionais a compreenderem e a prepararem-se para a utilização de tecnologia de última geração no âmbito do equipamento original, e para as novas tecnologias disponíveis no após-venda, tanto em sistemas de suspensão, como em sistemas de controlo de emissões, usan-
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do para isso duas instalações móveis com tecnologia de ponta. A primeira unidade encontra-se equipada com exposições tecnológicas interactivas e de produtos e sistemas que abordam as novas tecnologias da Tenneco para o equipamento original. A segunda unidade, que foi apresentada recentemente, é a plataforma “Tenneco Vision” para a formação. Trata-se de um anfiteatro móvel de formação técnica, que disponibiliza uma série de vídeos com grafismos de alta definição, projectado para ajudar os profissionais da oficina a diagnosticar com rapidez e precisão, e a reparar os problemas em sistemas de controlo de emissões e em sistemas de suspensão. Com a ajuda desta plataforma, a Monroe e a Walker apresentam diferentes módulos de formação, destinados a ajudar os instaladores a ampliar os seus conhecimentos técnicos. Alex Gelbcke, vice-presidente e director geral da Tenneco Europa After-
market, afirmou que “a Tenneco On Tour está focada em ajudar as empresas do aftermarket a reconhecer e capturar as muitas peças emergentes e as oportunidades de serviço presentes em cada nova geração de veículos.” Acrescentando ainda que "a chave para o sucesso em cada caso, consiste em ter o conhecimento e as ferramentas necessárias para um diagnóstico preciso e eficiente, e as marcas Monroe e Walker estão prontas para prestar esse apoio." A Tenneco fabrica sistemas de controlo de emissões Walker, os sistemas de controlo na condução e suspensão Monroe, sendo um dos maiores fabricantes de Equipamento Original no mundo e líder inovador em cada uma das categorias de produtos que fabrica. O programa Tenneco On Tour oferece uma visão exclusiva para o desenho, operação e diagnóstico, das exigências de reparação de muitas das mais recentes tecnologias do Equipamento Original encontradas nos veículos actuais.n
APRESENTAÇÃO
a
companhada por sólida reputação de durabilidade e fiabilidade própria dos veículos comerciais Isuzu, a nova D-Max oferece ampla capacidade de carga e consumos reduzidos. Atributos fundamentais para quem necessita de uma pick up para utilização em trabalho, como para quem pretende um veículo destinado ao lazer. Destaca-se pela sua performance e pela facilidade de adaptação a todos os tipos de terreno, evidenciando dinamismo e capacidade para ultrapassar as dificuldades, devido aos ângulos de ataque de 30º e de saída de 22.7º, além de permitir uma inclinação máxima de 49º (estático). Apresenta um design exterior renovado, com linhas modernas e arredondadas que lhe conferem maior aerodinâmica, além dos faróis traseiros integrados na carroçaria, luzes diurnas e faróis anti nevoeiro. Disponível com dimensões mais generosas que o modelo anterior, oferecendo um comprimento exterior de 5,295 metros e uma distância entreeixos de 3.095 mm. A gama é constituída por três versões de carroçaria: cabina simples, longa (com meia porta lateral e versão de três lugares) e dupla. Os modelos de cabina simples (L) dispõem de tração traseira (4x2) ou integral (4x4). As versões de Lazer (LS) oferecem variantes de cabina longa e dupla (4x4). A Isuzu D-Max apresenta um chassis
Reportagem na Eurotransporte TV eurotransporte.pt - Meo Kanal 383438
Isuzu D-Max PICK-UP POLIVALENTE A pick-up D-Max apresenta fortes argumentos, graças ao novo motor, chassis e carroçaria que contribuem para a versatilidade, robustez e qualidade deste veículo vocacionado para o lazer com equipamentos que garantem o conforto e a segurança.
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e suspensão redesenhados, longarinas mais altas e travessas adicionais, que a tornam mais resistente para o trabalho e maior segurança para os ocupantes. Possui uma nova suspensão dianteira com molas helicoidais. Para simplificar a oferta é comercializada com o motor biturbo de 2,5 litros que debita uma potência de 163 cv e um binário máximo de 400Nm às 1.400 rpm, complementado por uma nova caixa manual de seis velocidades. A segurança é um dos aspectos em destaque na D-Max que se encontra equipada com repartidor electrónico de travagem (EBD), controlo de tracção (TCS) que é uma função suplementar
APRESENTAÇÃO fiável e com custos de manutenção reduzidos. A versão L, disponível em quatro configurações, foi desenvolvida para este fim, associando um equipamento adequado às exigências de uma utilização intensa, mas ainda assim apresenta um equipamento de série que contempla elementos de conforto como o ar condicionado de comando manual, airbags, fecho centralizado das portas, rádio CD com duas colunas, jantes de aço 15” (2 WD) e de 16” (4 WD). A Isuzu D-Max está disponível em duas versões de lazer (LS), que contam com equipamentos adicionais para tornar as viagens mais aprazíveis, entre os quais o cruise control, banco do condutor com regulação eléctrica, volante multifunções em pele, computador de bordo com novas funções, rádio MP3/USB, retrovisores cromados eléctricos, fecho centralizado com comando e jantes de liga leve de 17”. Para quem prefere a exclusividade é possível optar pelo pack Kobe, nas versões de cabina dupla 4x4 LS, que inclui ar condicionado automático, estofos em pele, bancos eléctricos e aquecidos, estribos laterais, pára-choques cromado e porta de caixa com fechadura. Importa referir que a Isuzu é uma marca japonesa com presença nos cinco continentes, sendo mundialmente conhecida pela qualidade dos seus produtos e pela fiabilidade dos seus motores diesel. No ano de 2013 forneceu propulsores diesel a cerca de 120 empresas e a diversos construtores de veículos automóveis, estando presente com os seus produtos no segmento de comerciais ligeiros, pesados, bus e pickups.n APO
do sistema de travagem ABS, concebido para prevenir a perda de tracção das rodas. Conta ainda com assistência à travagem (BA) e com o programa electrónico de estabilidade (ESP). A segurança passiva é assegurada pela estrutura da cabina reforçada, pelos airbags frontais, laterais e de cortina, cintos com pré-tensores e limitadores, coluna de direcção e pedais deformável. Para todas as situaçõEs A versatilidade desta pick-up permite ser uma opção válida para quem procura um veículo de trabalho robusto,
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BREVES
FORD AUMENTA VENDAS DE COMERCIAIS TRW DESTACA IMPORTÂNCIA DOS AMORTECEDORES
A Ford transaccionou 186,200 veículos comerciais na Europa em 2013, mais 11,000 que no ano anterior. A quota de mercado aumentou para os 9.2%, comparando com os 8.5% no ano transacto, o maior aumento de quota entre todos os fabricantes na Europa. O crescimento das vendas Ford foi impulsionado, pela procura da nova Transit Custom de 1 tonelada e da pickup Ranger. A Ford vendeu 41.500 Transit Custom em 2013, o primeiro ano completo de produção, e 15.400 Ranger,
um crescimento de 49% em comparação com 2012. Durante 2014, a Ford irá completar a renovação e expansão da sua gama de veículos comerciais ao longo de um período de 24 meses. Lançou em 2013 a Transit Connect e o novo Fiesta Van, depois de lançar em 2012 a Ranger e a Transit Custom. A nova gama é finalizada com a introdução da Transit 2 toneladas e do pequeno Transit Courier no primeiro semestre deste ano.
MERCEDES-BENZ LIDERA MERCADO DE AUTOCARROS
O mercado de veículos pesados de passageiros registou em 2013 uma queda na ordem dos 22% relativamente ao ano anterior, com o total de matrículas novas a atingir as 174 unidades. A Mercedes-Benz, foi a marca com mais matrículas, registando uma participação de mer-
No âmbito da sua mais recente campanha Corner Module, a TRW Automotive Aftermarket apela ao aumento da atenção dada aos amortecedores. A empresa calcula que um quarto de todas as viaturas na Europa colocam vidas em risco ao circularem com, pelo menos, um amortecedor defeituoso. Assim, a TRW está a utilizar a sua posição na indústria para apoiar a introdução de testes específicos para estes componentes nas inspecções periódicas obrigatórias. Neste sentido, a TRW lançou quatro vídeos breves concentrados no seu programa de amortecedores, que analisam a gama, investimentos no programa, a tecnologia +3 da TRW e os respectivos processos de testes. (https://www.trwaftermarket.com/CornerModuleTV/).
cado de 31,6%. Com estes resultados, pelo quarto ano consecutivo, a Mercedes-Benz lidera as vendas de autocarros em Portugal. A Mercedes-Benz assumiu igualmente o topo das vendas de chassis com o modelo OC 500 RF e também o lugar cimeiro nas novas matriculas de autocarros originais, com o Tourismo. No segmento acima das 8 toneladas, ou seja, excluindo o segmento dos mini-autocarros, a liderança da marca foi ainda mais notória ao registar praticamente um em cada dois autocarros matriculados em 2013. Os restantes registos distribuíram-se pelos modelos Sprinter, Tourino, Citaro, Intouro e Tourismo.
EUROPART E SCHAEFFLER COM ACORDO DE DISTRIBUIÇÃO A Europart e a Schaeffler Automotive Aftermarket iniciaram uma cooperação de distribuição que abrange os produtos da marca LuK no segmento das embraiagens. Desta forma, a Europart expande a sua oferta de peças de substituição para embraiagens com mais uma marca de um fabricante conhecido. A colaboração entre a Europart e área empresarial responsável pelo mercado mundial de peças de substituição para
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automóveis da Schaeffer é acompanhada por toda a Europa. As vendas dos sistemas de embraiagem LuK começam no mês de Março em todas as filiais internacionais de comerciantes de peças. A Europart e a Schaeffler Automotive Aftermarket apresentam um panfleto de vendas sobre os produtos LuK que acompanha a próxima edição da brochura de promoção da Europart Favoritos Março/Abril 2014.
T P . E T R O P S N A R EUROT
INFORMAÇÃO EM MOVIMENTO INFORMAÇÃO SEM FRONTEIRAS
FACEBOOK.COM/EUROTRANSPORTETV
REPORTAGEM
LPR promove
CAMPANHA DE REFLORESTAÇÃO A LPR possui uma filosofia alicerçada no desenvolvimento sustentável, sendo uma das primeiras empresas no mercado de aluguer de paletes a obter a certificação PEFC (projecto de certificação florestal). Esta certificação europeia é reconhecida a nível mundial, permitindo à LPR garantir que os seus clientes são abastecidos com paletes cuja madeira é proveniente de florestas geridas de modo sustentável.
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o intuito de concretizar estes princípios orientadores, a LPR organizou recentemente, a sua primeira campanha de reflorestação de pinheiro bravo, na localidade de Lousa. Esta acção foi pioneira não só em Portugal como dentro do Grupo LPR. Tendo em consideração a sua importância e também o impacto futuro, será alargada a todos os países onde a LPR se encontra presente. A LPR estabeleceu uma parceria com a Câmara de Loures e a Junta de Lousa, para realizarem em conjunto, esta acção para a reflorestação do Terreno da Cabeça Grande (Lousa), onde estiveram presentes mais de meia centena de pessoas, entre funcionários da LPR, da Câmara Municipal de Loures e Junta de Freguesia da Lousa, que em conjunto com a população
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local, plantaram cerca de 1600 pinheiros bravos. A acção alcançou assinalável sucesso e constitui um exemplo a seguir em termos de responsabi-
lidade ambiental e social. Segundo Flávio Guerreiro, director comercial da LPR, a “ideia já vinha a ser desenvolvida há algum tempo, pois
REPORTAGEM
sentíamos a necessidade de participar de uma forma ainda mais activa na sustentabilidade ambiental, relativamente à qual temos uma forte relação através do próprio negócio onde a LPR se encontra inserida – Pool de paletes. A LPR decidiu iniciar um caminho para a sustentabilidade da nossa floresta, apostando inicialmente na reflorestação do conselho onde está inserida”. As questões ambientais têm vindo a adquirir pertinência a nível social, notando-se uma crescente consciencialização por parte de privados e empresas neste âmbito. “Cada vez mais, este
tipo de acções é relevante, pois não só cada um de nós individualmente como as próprias empresas devem possuir uma mentalidade e comportamentos sociais e ambientalmente responsáveis, potenciando o desenvolvimento futuro do ambiente. Para além da contribuição para a sustentabilidade do meio ambiente em que estamos inseridos, da preservação dos solos, e prevenção de consequências que os solos áridos durante os tempos de chuva trazem, estas campanhas têm uma enorme importância para a promoção da educação para a cidadania tanto nos adultos, mas principal-
mente nas crianças e jovens”, salientou Flávio Guerreiro. Importa referir que esta foi uma iniciativa pioneira da LPR a nível nacional e internacional, tendo sido colocada em prática pela LPR Portugal, e no próximo ano vai apresentar um caracter mais abrangente passando a realizarse em todos os países onde a empresa está presente. “Muitas vezes a ideia, intenção e o querer fazer já existe em muitos de nós, no entanto, é necessário colocar o enfoque na acção e foi basicamente isso que a LPR Portugal fez, servindo de dínamo para uma acção global e de continuidade, através de campanhas de reflorestação de solos e campanhas de manutenção dos solos reflorestados, garantindo o crescimento saudável das «plantas LPR»”, concluiu o mesmo responsável. O sucesso alcançado por esta primeira acção permitiu projectar futuros eventos neste âmbito conforme salientou Flávio Guerreiro, “as boas práticas devem ser aplicadas em termos globais e esta acção significa um empenho e compromisso, tendo por objectivo promover a sustentabilidade ambiental e
REPORTAGEM
de responsabilidade cívica no próprio espírito de entre ajuda, colaboração e amizade entre todas as entidades envolvidas, pois as mesmas não se resumem somente à LPR e garantidamente após o sucesso desta primeira campanha, serão muitas mais no futuro”. PartiCiPação aCtiva Contou também com a presença das entidades oficiais da região, que se associaram a este evento. O Município de Loures, através do Departamento de Ambiente e Transportes Municipais, esteve representado pelo vereador Tiago Farinha Matias que salientou a importância e a valorização de todas as acções de cariz ambiental. “A presente iniciativa, para além da responsabilidade social teve uma forte componente de sensibilização ambiental, marcada pelas várias gerações que trabalharam nesse dia no terreno, demostrando assim que a preocupação ambiental é transversal a várias faixas etárias, o que muito louvamos”. Destacou o facto de esta “acção, Reflorestar Lousa, promovida pela LPR, numa associação com o Município de Loures e a Junta de Freguesia de Lousa
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ter permitido a recuperação de uma área ardida com a plantação de mais de 500 árvores neste local, de 1600 anunciadas para a Lousa. A Câmara Municipal de Loures quer apostar numa política de procura constante de oportunidades e investimentos para o concelho, em parceria com as empresas e agentes locais, no sentido de potenciar as mais-valias que o território de Loures tem para oferecer. Aguardamos a segunda edição desta iniciativa da LPR que permita desenvolver ainda mais a floresta em Loures”. O Presidente da Junta de Freguesia da Lousa, Nelson Batista, referiu que a iniciava da LPR “mostra que devemos proteger a nossa floresta e envolver todos, dos mais jovens aos mais idosos. Na esperança que no futuro se possa envolver outras entidades da Freguesia, escolas, colectividades, escuteiros e outras organizações. Estamos disponíveis para colaborar e divulgar conjuntamente com a LPR todas as iniciativas que se realizem no futuro”. Salientou ainda a importância em termos de responsabilidade social “e para esta freguesia surgir associada a esta iniciativa de sensibilização am-
biental é extremamente importante, pois a freguesia de Lousa é sem dúvida nenhuma o «pulmão do concelho». Possui características predominantemente rurais onde se pode desfrutar da natureza e viver em harmonia com a mesma”. ConCEito LPr A empresa LPR oferece uma solução de carácter totalmente externo que assegura que os clientes recebem sempre paletes em óptimas condições de cada um dos 97 armazéns na Europa. Trabalha com os principais agentes do sector dos produtos de grande consumo e gere 20 mil pontos de recolha em 13 países da Europa Central e Ocidental. Disponibiliza aos seus clientes um serviço de pooling de paletes na Europa Ocidental. A totalidade do mercado europeu é constituída por oito filiais: Alemanha, Benelux, Espanha, França, Itália, Polónia, Portugal e Reino Unido. Em cada filial existe uma equipa que gere todas as operações ao nível local como a assistência ao cliente, logística, gestão de pooling de paletes, entre outros. n APO
REPORTAGEM
Conferência
Reportagem na Eurotransporte TV eurotransporte.pt - Meo Kanal 383438
A MOBILIDADE E AS PESSOAS O Grupo de Trabalho de Transportes e Mobilidade da Sedes, Associação para o Desenvolvimento Económico e Social, organizou no dia 29 de Janeiro, no Hotel Tivoli Oriente, uma conferência intitulada "A Mobilidade e as Pessoas".
o
evento foi moderado pelo jornalista do Expresso João Palma Ferreira, e o debate teve como intervenientes Henrique Neto (empresário e membro do Conselho Coordenador da Sedes), Walter Rodrigues (professor universitário do ISCTE-IUL), Ana Paula Vitorino (especialista em Transportes), Luís Cabaço Martins (presidente da ANTROP e administrador do Grupo Barraqueiro) e António Ramalho (presidente da Estradas de Portugal). Para Gonçalo Oliveira, Coordenador Geral do Grupo de Trabalho de Transportes e Mobilidade, esta conferência permitiu perceber que "os transportes, nos seus vários subsectores, têm uma implicação concreta e directa na vida das pessoas e das sociedades. São múltiplos os desafios que se colocam, nos dias de hoje, aos transportes e à mobilidade. Por isso as respostas também não são fáceis." Uma das ideias mais importantes a
reter, terminada a conferência, é que é preciso "desenvolver uma estratégia a longo prazo, não para os transportes e mobilidade, mas uma estratégia geral para o país. Só depois disso se pode tentar modelar uma mobilidade e transportes adequados ao desenvolvimento do país", afirmou Gonçalo Oliveira. Na conferência abordou-se também o facto de os fluxos, nos meios de transportes, serem actualmente menos concentrados, devido à existência de mais soluções de transportes. No entanto, isso põe também em causa a própria organização do transporte. Um dos pontos que Luís Cabaço Martins frisou na sua intervenção foi a existência de um grande número de greves nos transportes públicos, que geram desconfiança entre os utentes, conduzindo ao afastamento dos mesmos em relação aos transportes públicos. Já na intervenção de Ana Paula Vitorino, um dos aspectos que salientou foi o de que se deve valorizar mais a
ferrovia, sendo esse o futuro no que diz respeito às distâncias. Esta conferência foi a primeira de um ciclo de quatro conferências, intitulado "Sociedade e Transportes", organizado por este grupo de trabalho da Sedes. Em cada trimestre de 2014 terá lugar uma conferência, sendo estes os temas das restantes conferências: "Cadeia de abastecimento como factor de eficiência", "O sistema de transportes e o ordenamento do território - como os transportes podem desenvolver um espaço territorial" e "Os transportes como meio impulsionador da economia e as oportunidades de financiamento da transformação do sector - alavanca económica local, regional e nacional". As diversas sessões vão contar com a participação de oradores e especialistas nas matérias a abordar, de modo a proporcionar o debate de ideias em torno do transporte nas suas diversas vertentes. n Carla Laureano
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APRESENTAÇÃO
Scania Streamline
Reportagem na Eurotransporte TV eurotransporte.pt - Meo Kanal 383438
MENOR ESFORÇO COM MAIS RENDIMENTO O Scania Streamline está disponível nos veículos de longo curso das séries R e G, optimizados para oferecerem um consumo de combustível reduzido, com um coeficiente de baixa resistência aerodinâmica e conjuntos completos de deflectores de ar.
a
economia de combustível prevista para os camiões de longo curso situa-se entre os cinco e oito por cento. Para se obter estes resultados foram feitas alterações na cabina, atenuando as arestas, de forma a diminuir ao mínimo a resistência dos painéis laterais da cabina ao fluxo de ar. Também foi colocado um rebordo deflector, mesmo acima dos faróis, que vai gerar alguma turbulência, mantendo a sujidade longe do manípulo da porta. Igualmente importante para a obtenção de uma redução no consumo de combustível é o novo Scania Opticruise, constituído por quatro modos de desempenho: Normal, Economia, Potência e Todo-o-Terreno. Desta forma os clientes
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têm a possibilidade de adaptar o desempenho dos seus veículos a cada tipo específico de utilização.
A Antecipação Activa Scania é também uma das apostas da marca para diminuir o consumo. Trata-se de um sis-
APRESENTAÇÃO tema de cruise control preditivo que utiliza dados dos mapas de GPS e topográficos para regular com precisão a velocidade de cruzeiro. A Antecipação Activa Scania pode ser utilizada nos modos de desempenho Normal e Economia. Em relação às cabinas Scania, foram feitas para assegurar uma vida confortável na estrada. A localização dos arrumos, em redor do motorista, é intuitiva e mantém tudo ao alcance, sempre disponível, sem obstáculos. Na parede traseira das cabinas com cama existe um espaço central sob a cama com gavetas que pode ser utilizado para arrumação ou para um frigorífico. O painel do tejadilho por cima do pára-brisas oferece excelente arrumação para uma série de objectos. Este espaço, exclusivo da cabina R Topline, permite a instalação de uma cozinha, estando preparado para a instalação de microondas. Nas cabinas da Série R destaca-se também a cama extensível, cuja largura pode ser ajustada de 730 até 900 mm. A Scania desenvolveu também uma nova linha de assentos, que são facilmente reguláveis, com um encosto de banco amplo e um apoio lombar saliente para permitir um maior conforto. Com o objectivo de maximizar o tempo operacional, a Scania desenvolveu um sistema com dois conjuntos de baterias que salvaguardam a alimentação eléctrica no arranque. As duas baterias da ignição são optimizadas para assegurarem o arranque. O outro par de baterias é utilizado para os restantes equipamentos eléctricos do camião. A nova gama Euro 6 da Scania disponibiliza três motores V8 de 520, 580 e 730 cv, que se baseiam na plataforma de 16,4 litros, introduzida anteriormente no motor de 730 cv. Os V8 Euro 6 encontram-se equipados com as tecnologias de Recirculação de Gases de Escape (EGR) e Redução Catalítica Selectiva (SCR), que se aliam para oferecer um desempenho optimizado. Os processos EGR e SCR são continuamente equilibrados, de forma a optimizar o desempenho das emissões. De um modo geral, cerca de 50% das emissões de NOX são eliminadas na origem pelo sistema EGR e 95% pelos catalisadores SCR. Já o filtro de partículas reduz as emissões em 99%. No total, a nova gama Euro 6, composta pelas séries P, G e R, apresenta um conjunto de 11 motores Euro 6 a Diesel, com potências que vão desde
os 250 aos 730 cv. O cliente encontra ainda na Scania dois motores Biodiesel e dois motores a Gás. Estes últimos são de 280 ou 340 cv e podem ser adaptados para funcionar a Gás Natural Comprimido, a Gás Natural Liquefeito ou a Biogás, o que os torna muito adaptáveis à disponibilidade local de combustível. Para além dos novos motores, a Scania acrescentou novas características, com potencial para aumentar a produtividade e a segurança rodoviária, ao mesmo tempo que ajudam a reduzir os custos para o cliente. É o caso do sistema de Travagem de Emergência Avançado (AEB), que pode ajudar a activar a travagem de emergência em situações de perigo, e do
sistema de Aviso de Saída de Faixa (LDW), que alerta os condutores se o camião fizer um movimento lateral não intencional. O Scania Eco-roll avalia automaticamente qual a opção mais eficiente em termos de combustível, circulando nas descidas com a transmissão na posição neutra e o motor em marcha lenta ou utilizando a travagem do motor com a alimentação de combustível desligada. Está ainda disponível o Scania Driver Support, um sistema com visor, que está instalado no painel de instrumentos principal do veículo, e que fornece informações ao motorista como, por exemplo, o consumo de combustível.n Carla Laureano
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LUBRIFICANTES
FUCHS Lubrificantes
CONSUMOS REDUZIDOS A FUCHS apresenta os novos óleos de tecnologia XTL para motores de veículos pesados, desenvolvidos para proporcionar uma redução efectiva do consumo de combustível.
a
tecnologia XTL, um exclusivo da FUCHS, permite obter um óleo de motor com um índice de viscosidade elevado. Significa que a viscosidade é menos dependente da temperatura e apresenta uma excelente estabilidade ao envelhecimento e um potencial desempenho em todas as condições de funcionamento. Estes novos óleos de motor estão adaptados às constantes exigências dos motores de veículos comerciais. A utilização regular dos óleos de motor TITAN CARGO MAXX SAE 10W-40 e TITAN CARGO MAXX SAE 5W-30 com tecnologia XTL, traduz-se em diversos benefícios como a redução efectiva no consumo de combustível, menor envelhecimento do óleo, circulação melhorada, melhor arranque a frio, maior vida útil do turbo-
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compressor e baixo consumo de óleo. Os testes demostraram que a tecnologia XTL proporciona uma real economia de combustível que se mantém ao longo de todo o intervalo de mudança de óleo, resultando numa poupança considerável em termos de consumo de combustível, que pode chegar a 0,5%. Um factor importante para a economia de combustível é o baixo envelhecimento do óleo com a nova tecnologia XTL. Garante uma melhor circulação do óleo no motor e melhores propriedades de circulação especialmente a baixas temperaturas, permitindo que o arranque a frio nos meses de inverno seja mais fácil, reduzindo significativamente o desgaste. A redução dos depósitos carbonosos no turbocompressor é um factor impor-
tante na protecção do motor. Depósitos causados pelo óleo do motor levam a uma menor eficácia, maior desgaste e ao consequente mau funcionamento do turbocompressor. Testes específicos de depósitos revelam que os óleos com a tecnologia XTL, geram menos depósitos e prolongam a vida útil. Isso leva a menores tempos de paragem e custos mais baixos. Está comprovado laboratorialmente e na estrada que o consumo de óleo é consideravelmente reduzido quando são utilizados óleos com tecnologia XTL. Os benefícios dos óleos com tecnologia XTL são quantificáveis: economia de combustível 0,5%, circulação melhorada a baixa temperatura 23,3%, redução de depósitos no turbocompressor 10,7% e redução no consumo de óleo 27%.n Ana Paula Oliveira
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DESTAQUE
Entrega de Camiões MAIS 50 MAN NAS ESTRADAS A empresa JLS - Transportes Internacionais acaba de adquirir 50 novos camiões MAN TGX EfficientLine 18.480 EEV (Enhanced Environmentally friendly Vehicle).
a
entrega da chave simbólica, já com as 50 viaturas como pano de fundo, decorreu no passado dia 17 de Janeiro, nas instalações da JLS em Fragosela de Cima, perto de Viseu. Os novos MAN, com uma potência de 480 cavalos, equipados com cabines XLX e sistema MAN Telematics, vêm renovar e aumentar a frota da JLS, presentemente já com mais de 250 viaturas. A empresa disponibiliza transportes e serviços variados, opera um pouco por toda a Europa, com maior incidência no mercado francês, e não é a primeira vez que aposta na MAN, depois de no passado ter adquirido onze veículos. Para Nelson Sousa, Administrador da JLS, foram vários os factores que pesaram na hora de depositar, uma vez mais, a confiança na marca alemã,
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entre eles "o custo operacional e a fiabilidade. O camião é para nós é uma unidade de exploração e como tal, é extremamente importante a fiabilidade, pois dias de oficina são dias de trabalho perdidos". Para o administrador, o sistema EEV, com emissões inferior às dos motores equipados com tecnologia Euro 5, "foi um factor decisivo", trata-se de "uma aposta numa inovação Q.B.. Não é a última linha de inovação, uma vez que não são motores Euro 6, no entanto consideramos que é um investimento mais seguro, num produto, para nós, maduro e fiável", disse aos microfones da EUROTRANSPORTE. Já Paulo Barbosa , Director Comercial da MAN, destaca a "vantagem competitiva para quem utiliza este camião, face ao reduzido consumo, fiabilidade e comportamento em estrada". Outro ponto
forte é a contrapartida económica, uma vez que em diversos países da União Europeia são aplicadas taxas diferentes nas portagens em função da emissões de partículas e "a utilização de um veículo EEV, pode gerar benefícios, por exemplo, ao nível das portagens em países como a Alemanha, Suíça ou Áustria. Tudo o que seja melhoria da eficiência do transporte e da eficácia na redução do consumo por quilómetro, é bastante importante neste negócio. É uma preocupação dos nossos clientes e é a preocupação da MAN em fornecer-lhes esta solução," salienta Paulo Barbosa. Graças ao pack EfficientLine, que não exige tanta potência do motor, é possível consumir menos combustível, tornando o modelo mais produtivo e rentável. A isso, junta-se o sistema MAN
DESTAQUE
TeleMatics, que de acordo, com Luís Pereira, responsável de Marketing/Produto da MAN, "permite ao cliente visualizar permanentemente os dados de utilização do veiculo, além da posição do mesmo, entradas e saídas, descarregar os dados do tacógrafo, visualizar em tempo real onde o veiculo se encontra, ver as rotas anteriores e a forma como o motorista está a conduzir e se esta condução pode ser melhorada..." Informações de valor, na opinião de José Sousa, pai de Nelson e fundador da JLS: "não é fácil as empresas de transporte gerirem pessoal à distância" e ao ter "ferramentas para ver onde estão os nossos motoristas e o camião, vamos prestar um melhor serviço ao cliente, que quer cada vez maior rapidez e qualidade. É por isso que esta empresa tem investido e está a investir, para servir bem o cliente". Desde a criação em 1988, que as preocupações ambientais têm estado presentes na estratégia da JLS, e este
sistema vem apenas reforçar o objectivo de se posicionarem como uma empresa mais sustentável, 'amiga do ambiente' e produtiva, como explica Nelson Sousa, "temos uma ETAR onde reciclamos a
água das lavagens, somos produtores de microgeração e temos feito uma aposta forte em tecnologias de informação e telemetria. Estamos a usar telemática das marcas e uma solução
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DESTAQUE
própria. Trata-se de um sistema redundante, mas efectivamente a nossa preocupação é baixar consumos e emissões de CO2. Com o MAN TeleMatics, queremos avaliar o perfil de condução. Não nos limitamos a querer e a ter bons resultados, queremos medir a nossa margem de progressão, pois enquanto houver margem de progressão, nunca estaremos satisfeitos". CabinE XLX: a sEGunda Casa do motorista A cabine escolhida pela JLS foi a XLX, a mais utilizada em longo curso, configurada para as necessidades do condutor, oferecendo conforto e funcionalidade. Todas vêm equipadas com duas camas, ar condicionado de parque, ar condicionado de movimento, aquecimento de parque e estacionário, frigorífico, diversos espaços de arrumação e "uma altura que permite que a maior parte dos condutores possa estar em pé dentro da cabine, sem problemas" ressalva Luís Pereira, que no que diz respeito à condução, salientou "a disposição dos comandos posicionados de forma a que os acessos sejam perfeitamente rápidos, sem causar distracções".
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o PrimEiro Passo dE uma ParCEria dE futuro Aquando da entrega das chaves, José Sousa fez questão de salientar que "a parceria com a MAN inicia-se aqui", uma afirmação reiterada por Paulo Barbosa, "a nossa vivência vai continuar, uma vez que estes camiões vão operar, vão ter necessidade de efectuar serviços de manutenção (preventiva, correctiva) e daqui para o futuro, é que se verá o comportamento dos camiões, que eu julgo irão corresponder às espectativas da JLS." Sobre a importância desta venda avultada para a MAN, o Director Comercial descreve-a como "um ponto de viragem" uma vez que "é bastante importante para a nossa marca encontrar parceiros
de negócio com a dimensão da JLS, com frotas bastante grandes, para de uma vez por todas, a MAN se implantar no mercado, com a sua estratégia de venda de camiões, aluguer de camiões, através da nossa financeira e de conquistarmos uma quota de mercado que dignifique a marca, com a qualidade e perspectivas que tem para o mercado português." Nelson Sousa, cujos objectivos para a JLS são "continuar a crescer, a trabalhar e a procurar as melhores soluções de mercado", está confiante nesta parceria e deixa em aberto, "quem sabe se no futuro, possamos discutir outros 50!"n Ana Filipe Reportagem na Eurotransporte TV eurotransporte.pt - Meo Kanal 383438
NOTÍCIAS de carga, o que leva estas unidades a estarem aptas para carregar qualquer tipo de carga em qualquer plataforma logística com a máxima segurança e rapidez, cumprindo todas as exigentes normas europeias de amarração de carga como a EN 12642 XL e a Daimler 9.5 e com sistemas de segurança ativos e passivos como o sistema anticapotamento ESP e o EBS”, concluiu o mesmo responsável.n APO
Schmitz Cargobull
ENTREGA 20 SEMI-REBOQUES À JLS
a
Schmitz Cargobull efectuou a entrega de 20 semi-reboques equipados com a tecnologia VARIOS à JLS que "é uma empresa de referência no sector, tanto na região centro como a nível nacional e por isso é um cliente estratégico para a Schmitz Cargobull. Acreditamos que os semi-reboques Schmitz têm as melhores qualidades para ajudar a JLS a responder com acerto e pontualidade ás necessidades dos seus clientes, assim como para ajudar a manter os baixos custos de operação”, explicou José Botas, director da Schmitz Cargobull. Esta solução de transporte que passa por semi-reboques com uma capacidade de carga otimizada, "permitem ao nosso parceiro JLS responder de uma forma flexível às exigências dos seus clientes e do mercado onde concorre. Estes semi-reboques de lonas laterais de correr e tecto de correr e em simultâneo de elevar, estão equipados com a tecnologia VARIOS que aumenta a versatilidade e rapidez de carga e descarga reduzindo os tempos de imobilização para estas operações e garantindo ao mesmo tempouma volumetria máxima útil
REPORTAGEM
Reportagem na Eurotransporte TV eurotransporte.pt - Meo Kanal 383438
DAF e ACRV apresentam
NOVA GAMA EURO 6 A DAF e ACRV, o novo concessionário autorizado de vendas da marca holandesa em Portugal, juntaram-se, no Plaza Ribeiro Telles, em Castanheira do Ribatejo, para apresentar a nova gama Euro 6 da DAF.
n
o Centro de Eventos estiveram presentes representantes de várias transportadoras portuguesas, que tiveram a oportunidade de ficar a conhecer melhor os mais recentes veículos pesados da DAF. Em exposição estiveram um modelo CF e XF. O LF faz também parte da nova gama, mas, à data da realização da apresentação, este modelo ainda não tinha sido começado a ser produzido. A nova gama de produtos Euro 6 da DAF destaca-se por designs totalmente novos, que conduzem a uma maior eficiência, fiabilidade e conforto para o condutor.
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O novo XF foi concebido para o transporte rodoviário de longa distância. Ao nível do design exterior, destaca-se o novo visual da dianteira, com a grelha preta que contribui para a refrigeração do motor e, por isso, maximiza também a eficiência do combustível. Para este efeito contribuem também as novas saias e guarda-lamas aerodinâmicos. Equipado com a Super Space Cab, o XF tem 675 litros de arrumação debaixo da cama, com espaço para um frigorífico grande e uma gaveta. Já o espaço por cima do pára-brisas permite a instalação de um microondas. O painel de instrumentos foi desenhado de forma a facilitar a vida ao
condutor, colocando tudo ao seu alcance. O Assistente de Desempenho do Condutor (DPA) da DAF ajuda o condutor com dados da viagem que está a efectuar e sugestões para a condução, que aparecem num visor a cores iluminado. De forma a permitir uma maior facilidade na condução, o XF apresenta um novo chassis leve e um eixo traseiro novo. Com estas inovações consegue-se uma substancial redução de peso, sem se sacrificar a rigidez e a durabilidade. O XF vem equipado com os novos motores Paccar MX-13 de 12,9 litros e Paccar MX-11 de 10,8 litros, que cumprem com a norma Euro 6. Ao nível da
REPORTEGM
segurança, o Controlo de Estabilidade do Veículo é de série, protegendo contra capotamento e patinagem. Como opção encontra-se o Aviso de Colisão Central e o sistema de Travão de Emergência Avançado. O CF apresenta-se como um camião versátil, que pode ser utilizado em
áreas que vão desde a construção à distribuição. Vem equipado com os motores Euro 6 Paccar PX-7 de 6,7 litros, MX-11 de 10,8 litros e MX-13 de 12,9 litros. Com potências que vão desde 220 a 510 cv, está disponível com caixa de velocidades manual de transmissão directa, com overdrive
ou com AS Tronic automática. Com o intuito de maximizar a refrigeração dos motores Euro 6, o CF possui um novo chassis com uma estrutura em Y na dianteira. Componentes como o AdBlue, as baterias e a unidade de pós-tratamento do gás de escape estão cuidadosamente dispostos de forma a permitirem capacidades de combustível até 1500 litros. Ao nível das cabinas o CF está disponível nas variantes Day Cab, Sleeper Cab ou Space Cab. Devido à baixa altura da base da cabina, torna-se fácil entrar e sair, algo importante para um camião deste segmento. A boa acessibilidade, em conjunto com a excelente posição de condução, com os controlos posicionados de forma ergonómica e com o sistema de controlo de climatização, fazem com que o CF apresente um grande nível de conforto. Todos os CF vêm equipados de série com o DPA, enquanto os três compartimentos DIN no centro do painel de instrumentos permitem a instalação do Truck Navigation Radio com rádio/leitor de CD e sistema de navegação para
REPORTAGEM
camião ou um monitor de câmara. Quanto ao novo LF, o camião de distribuição, é ideal para muitas paragens e a arranques, carregamento e descarregamento rápidos. Sendo destinado à actividade de transporte de distribuição, o LF facilita a acessibilidade ao possuir portas que registam uma abertura de 90 graus, puxadores bem posicionados e degraus práticos. Para facilitar também o trabalho do condutor num ambiente urbano, este modelo proporciona visão para a frente e para os lados sem obstruções. O LF vem equipado com o novo motor Paccar PX-5 Euro 6 de quatro cilindros, com potências entre 150 e 210 cv, ou com o Paccar PX-7 Euro 6 de seis cilindros, com potências que vão de 220 a 310 cv. Apresentado como um veículo versátil, é possível escolher entre sete variantes de motor, várias caixas de velocidades, três tipos de cabina (Day Cab, Extended Day Cab e Sleeper Cab), muitos rácios
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de eixo traseiro e uma variedade de comprimentos de chassis. Na apresentação em Castanheira do Ribatejo esteve presente Antonio Rasero, Director de Vendas da DAF, que afirmou que "é um motivo de orgulho para a DAF apresentar a nova gama Euro 6, que tem que nos levar a alcançar a liderança na quota de mercado da Europa nos próximos anos. O melhor argumento de Marketing que a DAF tem é que os clientes utilizem os seus veículos, porque no terreno pode-se mostrar a eficiência que prometemos aos nossos clientes." Este tipo de iniciativas é o que "permitirá aumentar a presença da DAF em Portugal." A marca holandesa é agora representada no mercado nacional pela empresa ACRV e, por isso, Antonio Rasero considera que é preciso começar "um processo de mudança de mentalidade ao cliente português. A DAF vai continuar a estar em Portugal, mas agora de uma forma mais próxima às indicações que
a marca estabelece para todos os concessionários da Europa. Agora trata-se de ganhar de novo a confiança dos clientes e estamos convencidos que, com o novo produto, vamos recuperar a confiança do cliente português." No Plaza Ribeiro Telles esteve também presente Diogo Bolota, Director de Vendas da ACRV, que explicou que o trunfo da DAF é ter "uma vasta gama de modelos de camiões, que vão das oito às 150 toneladas, e isso permite vender a vários ramos diferentes. Como a DAF é uma marca conceituada, na Europa e no mundo, vamos fazer o nosso melhor para que tudo se desenvolva como a marca deseja." O cliente pode encontrar a nova gama da DAF nos concessionários da ACRV nos distritos do Porto, Santarém, Lisboa, Setúbal, Beja, Évora, Portalegre e Faro. A ACRV dispõe ainda de três oficinas de após-venda em Perafita, Castanheira do Ribatejo e Loulé. n Carla Laureano
ENTREVISTA
Ruggero Mughini – Director Geral da Iveco Portugal
“ENCARAMOS ESTE ANO DE FORMA OPTIMISTA” Após uma década na Iveco Espanha, em Abril de 2013 assumiu os destinos da Iveco Portugal, representante nacional do construtor italiano de veículos comerciais médios e pesados.
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uggero Mughini licenciou-se em Ciências Políticas pela Universidade de Génova, de onde é originário. Iniciou a sua carreira profissional na vizinha Espanha, integrando os quadros da Iveco na área comercial. Passou a integrar os quadros da empresa em 2001, então na equipa de Marketing para os veículos ligeiros, para no ano seguinte vir a ser nomeado Responsável de Marketing e Logística de Veículos de Ocasião. Dois anos mais tarde transitava para a área de pesados, para em 2007 passar a ocupar o cargo de Responsável de Marketing Operacional, onde esteve até 2009. A partir daqui assumiu a Direcção de Marketing da Iveco Espanha, acumulando a partir de janeiro de 2011 também a Direcção de Vendas. Devido aos resultados alcançados, a etapa seguinte trouxe-o até Portugal, para exercer o cargo de Director Geral da Iveco. A Eurotransporte falou com Ruggero Mughini sobre alguns dos assuntos mais pertinentes do sector dos transportes. A começar por um balanço relativo às vendas do ano transacto. “O ano de 2013 foi muito intenso para a Iveco Portugal. A partir de 1 de Abril foi assumida a actividade do concessionário de Lisboa, passando a operar directamente no mercado como serviço de venda e de após venda. Com esta operação ao nível de vendas, passamos a operar directamente em 100% do país no que se refere à gama pesada, e em 85% no mercado do gama ligeira.” Um dos aspectos que tem vindo a adquirir importância crescente é a rede de concessionários e de assistência após venda que exerce influência na aquisição de veículos destinados a uma utilização profissional. Ruggero Mughini refere que tendo “em consideração a difícil situação económica do sector do transporte, a
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nossa prioridade era manter a capilaridade da nossa rede de concessionários e oficinas autorizadas, continuando a oferecer um serviço de alto nível aos nossos clientes. Com este intuito mantivemos os maiores pontos de serviço em Portugal e duplicamos as horas de formação dos nossos mecânicos.” Os condicionalismos e as dificuldades
resultantes da actual conjuntura económica tornou fundamental o desenvolvimento de acções capazes de contribuírem para manter e captar novos clientes. “Num mercado de pequenas dimensões é determinante estar na lista de compras dos poucos clientes que existem. Para conseguir esse objectivo temos que ser sempre capazes de dis-
ENTREVISTA
ponibilizar novos produtos e serviços para satisfazer todas as necessidades dos nossos clientes actuais e dos potenciais. Na gama Daily estamos a oferecer uma garantia completa de até cinco anos ou 400 mil quilómetros. Também lançamos a Daily Air Pro, uma versão do nosso furgão dotada de suspensão pneumática, equipada com motor de 146 cv e um equipamento muito completo. Encontra-se também disponível no mercado e para toda a gama de produtos Iveco, o serviço de renting através da nossa filial Iveco Renting Services. Este era um assunto que se encontrava pendente em Portugal, e era um tipo de serviço cada vez mais solicitado. No que se refere a peças sobresselentes acabamos de lançar duas novas linhas de produto em colaboração com a Magneti Marelli: Iveco Value Line, uma segunda linha de peças de substituição com condições muito vantajosas destinada aos veículos ligeiros com idade superior a sete anos, e a Iveco All Makes, uma linha de peças sobresselentes comuns a diferentes marcas para que as nossas oficinas estejam capacitadas para prestar assistência aos clientes com frotas multimarca.”
Com a entrada em vigor da norma Euro 6, as expectativas de vendas e os objectivos para o ano em curso são um dos aspectos mais relevantes do momento. “Encaramos o ano de 2014 de forma muito optimista. Em breve vamos ter novidades importantes na gama ligeira, e na gama pesada já introduzimos os motores Euro 6 dotados da tecnologia HI-eSCR, a única disponível no mercado
capaz de manter os níveis de consumo do anterior modelo Euro 5. Com tudo isto e o serviço de renting a funcionar a 100%, a nossa ambição é superar a cifra de 600 veículos facturados, alcançando deste modo uma quota de mercado superior a 13% no segmento de veículos industriais com MMA superior a 3,5 toneladas”, concluiu Ruggero Mughini.n Ana Paula Oliveira
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CONSULTÓRIO SEGURANÇA
Elas são nossas amigas! CADA BICICLETA REPRESENTA MENOS UM CARRO NA ESTRADA E MAIS UM LUGAR DE ESTACIONAMENTO LIVRE
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eja por desporto, para passeio, como meio de transporte ou apenas por laser, cada dia que passa aumenta o número de ciclistas e de utilizadores de bicicletas nas nossas ruas e nas estradas. O lado positivo é que este é um meio de deslocação económico, saudável e amigo do ambiente. O lado negativo, é que normalmente o aumento do seu uso reflecte-se no número de acidentes entre automóveis e ciclistas, e são por norma os segundos quem mais sofre. Apesar do número de vítimas entre os ciclistas ter diminuído ligeiramente no nosso país entre 2010 e 2012, o número de colisões envolvendo bicicletas e veículos automóveis ainda representa cerca de 2/3 dos acidentes com vítimas. Nalguns países europeus onde a taxa de utilização das bicicletas tem aumentado (por exemplo em Inglaterra) o número de vítimas das colisões com veículos tem aumentado também. Quem anda por Lisboa vê com alguma frequência alguns ciclistas a realizarem manobras nem sempre adequadas às regras e à segurança no trânsito, como atravessar intersecções com o semáforo vermelho, a circular pelos
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António Macedo
passeios e pelas passadeiras como peões ou até a circular em sentido contrário nalgumas vias. Evidentemente que todo o ciclista deverá ter o bom senso de ver a Lei pelos dois ângulos: se pretende ter direitos, e a última revisão do Código da Estrada a entrar em vigor em Janeiro de 2014 dá finalmente às bicicletas o lugar e os direitos que mereciam no trânsito, também têm deveres. E por vezes estes deveres são esquecidos por alguns ciclistas. Não é porém o eventual procedimento errado de um ciclista que deve generalizar a nossa opinião sobre todos os outros. Por isso, e porque cada ciclista representa menos um carro na estrada e mais um lugar de estacionamento disponível para o automobilista, e ainda porque o ciclista se encontra no grupo dos utilizadores vulneráveis, deve o automobilista ter alguns cuidados especiais no trânsito nas ruas em ambiente urbano e na estrada. ç Quando estacionar longitudinal-
mente numa rua, antes de abrir a porta do carro para sair, verifique o retrovisor esquerdo e olhe para o lado esquerdo do carro. Se no momento for a passar um ciclista, pode acertar-lhe com a porta. ç Antes de sair de uma rotunda ou ao mudar de direcção para a direita nas interseções, olhe para o retrovisor direito e olhe para o lado direito do carro para verificar se não se encontra nenhum ciclista a passar por si por esse lado. Se algum ciclista estiver a ultrapassá-lo pela direita, você irá atingi-lo ou ele a si! ç Ao ultrapassar um ciclista, lembrese que ele nem sempre segue uma trajectória perfeitamente rectilínea. Por vezes faz alguns ziguezagues, e por isso deve manter uma distancia de pelo menos 1,5 metros dele durante a ultrapassagem. Faça de conta que está a ultrapassar outro carro, dê-lhe espaço, não “empurre” o ciclista para a berma ou para a valeta. ç Se numa rua de sentido único estiver um ciclista a circular em sentido inverso, lembre-se que por vezes a alternativa ciclável obriga a um percurso muito grande e o “motor” da bicicleta são as pernas. Por isso encoste à direita e deixe-o passar, mesmo sabendo que o que ele está a fazer pode não ser permitido. ç Ao avançar num cruzamento quando o semáforo muda para verde, olhe sempre para os dois lados do cruzamento antes de avançar, para verificar se não vem ainda um ciclista atrasado a atravessar. Eles precisam de mais tempo do que os automóveis e em caso de colisão um acidente num cruzamento com um ciclista é quase sempre fatal. Se decidir um dia destes largar o carro e começar a andar de bicicleta ou a complementar as suas viagens com a utilização pontual de uma bicicleta, lembre-se destes conselhos na perspectiva do ciclista e se pretender ajuda profissional para tirar um curso de condução de bicicleta na cidade, visite o Clube Biciauto no Facebook. n
ACTUALIDADE
Acordo sobre Rede Transeuropeia de Transportes
TROPAS JÁ SE PERFILAM NA PARADA As autoridades europeias já chegaram a acordo sobre o novo mapa da RTE-T e respectivo financiamento para o período 2014-2020. O governo português definiu como prioridades o transporte ferroviário de mercadorias e as ligações aos principais portos nacionais, tendo acordado em Talim, com Bruxelas e os países vizinhos, o arranque formal do “Corredor 4”. O Grupo de Trabalho sobre Infra-Estruturas de Elevado valor Acrescentado, nomeado pelo governo no último Verão, apresentou o relatório, aguardado com expectativa, sobre os projectos prioritários em infra-estruturas. fora, já se fala que vão voltar as PPP, com o Estado a investir 27% e os privados 12%. Entretanto, a Comissão Europeia já começou a pressionar o governo para a política da obra pública. O circo está montado!
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epois de deixar cair a esmagadora maioria dos megaprojectos inscritos pelos anteriores governos na Rede Transeuropeia de Transportes (RTE-T), tendo inclusivamente suspendido alguns que já se encontravam em execução, o actual governo começa agora a dourar a pílula e, ainda muito timidamente, a falar em investimento em infra-estruturas de transportes. No mapa da RTE-T continua lá tudo que tinha sido acordado com os anteriores governos e até foram, pasme-se, acrescentados novos projectos. No discurso governamental é tudo uma questão de linguagem, aquilo que alguns chamava alta velocidade, outros, velocidade elevada, e quase todos TGV, passou a ser “altas prestações”, entenda-se comboios com velocidades médias ligeiramente acima dos 200 Km/h, e se até ontem estes eram só
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João Cerqueira
para as mercadorias, hoje os nossos governantes já admitem que também possam ser para passageiros. Entretanto o Grupo de Trabalho sobre Infra-Estruturas de Elevado valor Acrescentado (GT-IEVA) acaba de apresentar um estudo onde propõe um investimento em infra-estruturas de transportes, estimado em mais de 5 mil milhões de euros até 2020, em 30 projectos prioritários. Refere que em média, no conjunto dos projectos propostos, a comparticipação de Bruxelas é de 61%. Cá
rEdE PrinCiPaL tEm novE CorrEdorEs sErvidos Por rEdEs CaPiLarEs Na recta final de 2013, Comissão, Conselho e Parlamento europeus conseguiram chegar finalmente a acordo sobre o dossier da RTE. O acordo alcançado, em matéria de co-financiamento, cobre o período compreendido entre 2014 e 2020, prevendo igualmente a criação de uma rede principal de transportes na Europa a concluir até 2030, bem como o preenchimento de algumas lacunas existentes nas ligações transfronteiriças. Pretende ainda acabar com alguns dos principais estrangulamentos na rede de transportes e tornála mais inteligente (TIS). Na rede principal foram definidos nove grandes corredores que irão actuar como uma espinha dorsal e, na opinião das entidades subscritoras deste acordo, revolucionar as ligações Leste-Oeste. O Vice-Presidente da Comissão Europeia e responsável pelos transportes, Slim Kallas, garante mesmo que se trata “de um acordo histórico destinado a criar uma poderosa rede europeia nos 28 Estados-Membros. Este acordo ligará o oriente ao ocidente, dando-se assim um importantíssimo passo rumo à construção de uma nova rede de transportes que constituirá a espinha dorsal da dinamização do crescimento e da competitividade no mercado único europeu”.
ACTUALIDADE
A rede principal da RTE-T integra 9 grandes corredores
Em PortuGaL, finanCiamEnto Comunitário PodErá ChEGar aos 85% O financiamento da UE subscrito para o período 2014-2020 na RTE-T ascende
aos 26,3 mil milhões de euros, no âmbito do Mecanismo Interligar a Europa (CEF) do Quadro Financeiro Plurianual (QFP). O financiamento foi mesmo o mais difícil
de alcançar neste novo acordo. Deste bolo, 11,3 mil milhões de euros serão canalisados exclusivamente para investimentos em países elegíveis para o Fundo de Coesão, encontrando-se Portugal nesta lista. Segundo José Laranjeira Anselmo, representante da Mobility Transport DG da Comissão Europeia, entre 2014 e 2020, “em Portugal iremos complementar o Corredor Atlântico e aprofundar as ligações logísticas com a Europa”. O financiamento comunitário previsto será de 20% do custo global de investimento em obras, mas poderá atingir os 40% nos casos das chamadas ligações transfronteiriças e os 50% dos montantes gastos com estudos e projectos. Portugal poderá ser particularmente beneficiado, uma vez que nos países do Fundo de Coesão, a comparticipação financeira poderá mesmo atingir um tecto máximo de 85%, tendo já o Secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, manifestado o seu optimismo quanto a este tecto máximo de apoios para alguns dos projectos portugueses, tendo citado já o caso da linha ferroviária entre Sines e a fronteira do Caia. Não é de estranhar, porque já o anterior governo
ACTUALIDADE
Todos os grandes projectos nacionais mantêm-se na RTE-T
falava de uma comparticipação de 85% na ligação até à fronteira na linha de alta velocidade Lisboa/Madrid, inscrita anteriormente no QREN 2007-2013, e entretanto mandada para as calendas pelo actual. Soube-se recentemente que a Comissão Europeia já tem de reserva 1.600 milhões de euros de financiamento para as ligações ferroviárias Lisboa/Madrid-Sines/Madrid, contemplando os portos de Lisboa, Setúbal e Sines, cabendo, neste caso, uma fatia de 25% à comparticipação portuguesa, contudo, a Terceira Tra-
vessia do Tejo, é muito pouco provável que venha a ser inscrita no quadro comunitário de apoios 2014-2020. aCordo dá GrandE rELEvo à aLta vELoCidadE fErroviária O acordo alcançado define também um segundo patamar temporal para a RTE-T até 2030, período em que será concluída a rede principal de transportes, apoiada numa rede global de vias regionais e nacionais que alimentarão a rede principal. A rede global de vias regionais será, quanto ao financiamento,
Com o acordo de Talim Corredor 4 avança, mas há muito trabalho a fazer na infra-estrutura
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maioritariamente suportado pelos Estados-Membros, ficando em aberto a possibilidade de utilização de fundos da UE através de novos instrumentos de financiamento inovadores. Resta saber quais! O terceiro e último patamar, cobre o período 2030-2050, altura em que as RTET têm como objectivo final assegurar que a grande maioria dos cidadãos e empresas europeus estejam, no máximo, a meia hora de viagem desta rede global. Em suma, a rede nuclear de transportes na Europa, como tínhamos dito, segundo Bruxelas, irá assentar em nove corredores principais, nomeadamente dois corredores Norte-Sul, três corredores Leste-Oeste e quatro corredores diagonais. Na prática, irá ter ligações ferroviárias e rodoviárias a 94 portos europeus, ligar 38 aeroportos principais por via férrea às grandes cidades, edificar 15.000 quilómetros de linhas ferroviárias de alta velocidade, e concluir 35 projectos prioritários transfronteiriços para reduzir os estrangulamentos. o “CorrEdor atLântiCo” O “Corredor Atlântico” é um dos nove corredores principais que integram a RTE-T e o único que directamente nos diz respeito. Abrange infra-estruturas ferroviárias, rodoviárias, marítimo-portuárias e aeroportos. Estabelece a ligação entre os portos portugueses e espanhóis (Sines, Lisboa, Porto, Algeciras, Bilbau) a Paris. No seu percurso pelo oeste de França, tem igualmente ligações directas ao porto de O Havre, e mais a leste a Mannheim (Alemanha) e a Estrasburgo. Em Espanha, liga-se também ao “Corredor Mediterrânico”, outro dos corredores nucleares da rede. No “Corredor Atlântico”, Bruxelas estabelece como objectivo prioritário aumentar a interoperabilidade ferroviária através da mudança de bitola na Península Ibérica para a bitola UIC (1.435mm). o aCordo dE taLim Fruto dum acordo paralelo entre os governos português, espanhol, francês e a Comissão Europeia, firmado em Talim, capital da Estónia, entrou formalmente em funcionamento, no passado dia 10 de Novembro, o “Corredor Transeuropeu de Transporte Ferroviário de Mercadorias nº 4”, integrado no “Corredor Atlântico”, o qual irá permitir a circulação de comboios de mercadorias
ACTUALIDADE
em bitola europeia, interoperáveis também com a restante rede ferroviária europeia. Embora ainda haja muito trabalho a fazer nos próximos anos, este foi apenas um dos 6 corredores principais formalmente operacionais, até à presente data. O “Corredor Transeuropeu de Transporte Ferroviário de Mercadorias nº 4” tem mais de 4.500 km de extensão, 986 km dos quais em Portugal, 2.128 km em Espanha e 1.418 km em França. Em território nacional abrange toda a fachada atlântica da nossa costa no eixo entre o Porto e Sines, o eixo ferroviário internacional Coimbra, Viseu, Guarda, na ligação a França, e os eixos Lisboa/Sines, Évora, Badajoz, Madrid. A partir de Paris, tem extensões para a Alemanha (Manhheim) e para os restantes corredores ferroviários de mercadorias europeus. Neste corredor foram identificadas condicionantes como a bitola, os problemas relacionados com o comprimento dos comboios, a carga máxima rebocável, a existência de troços em via única, electrificação, sinalização e a própria manutenção. Relativamente à sinalização, vai ter de ser equipado em toda a sua extensão com o sistema europeu ERTMS, para facilitar e tornar mais seguras as operações transnacionais.
Para o governo português, pretendese acima de tudo que este corredor crie as condições necessárias para que as empresas nacionais passem a dispor dum transporte ferroviários de mercadorias mais eficiente, mais competitivo e mais económico para a exportação de produtos destinados ao resto da Europa. A infra-estrutura ferroviária do “Corredor 4” vai ser gerida conjuntamente pela Refer, Adif e RFF. A Refer ficou responsável pelas comunicações e pela criação e gestão duma página oficial do corredor. fErrovia E Portos Com 85% do invEstimEnto Estimado no rELatório do Gt-iEva O relatório apresentado na última semana de Janeiro pelo GT-IEVA analisou 89 potenciais projectos de uma listagem de 238. Foram seleccionados 30 projectos, com um custo global avaliado em 5087,7 milhões de euros. Em linha com as orientações de Bruxelas, os sectores onde propõem maior investimento, é no ferroviário e no marítimo-portuário. O peso da ferrovia, onde são inscritos 8 projectos prioritários, ascende mesmo aos 2.815 milhões de euros, cerca de 55% do investimento global proposto. O corredor ferroviário Lisboa/Sines – Caia, com 1.000 milhões de euros, e a
modernização da linha da Beira Alta, com 900 milhões, ficam com a fatia de leão, estimando-se igualmente um custo de 400 milhões para a modernização da linha do Norte. No sector marítimo-portuário é proposto um investimento global de 1506 milhões em 18 projectos. Um novo terminal de contentores do Porto de Lisboa, avaliado em 600 milhões de euros, um novo terminal de contentores no Porto de Leixões (200 milhões), uma nova plataforma logística no Porto de Leixões (180 milhões) e expansão do Terminal XXI em Sines (139 milhões), são os investimentos mais vultuosos propostos pelo GT-IEVA. No sector rodoviário são propostos 2 projectos prioritários, a conclusão do Túnel do Marão suspensa há mais de 2 anos (176 milhões de euros), e a construção do IP3 em perfil de auto-estrada na ligação Coimbra/Viseu (600 milhões). O investimento previsto no sector aeroportuário é de apenas 10 milhões de euros. O principal projecto prendese com a construção de novo terminal de carga no aeroporto de Lisboa. O relatório do GT-IEVA irá agora ser aberto à discussão pública, podendo vir a sofrer alterações. A decisão final sobre o quê, quando e como se vai fazer, está nas mãos do governon
O GT-IEVA propõe investimentos de 1.500 milhões de euros no marítimo-portuário
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COMPETIÇÃO
Africa Eco Race 2014
ELISABETE NOVAMENTE NO PÓDIO Na sexta edição do Sonangol Africa Eco Race, Elisabete Jacinto conquistou a terceira posição na categoria camião e alcançou ainda um assinalável sétimo lugar da tabela conjunta auto/camião.
E
ste foi a quinta participação consecutiva da equipa Oleoban/MAN Portugal, nesta grande maratona africana, onde já subiu ao pódio quatro vezes. Elisabete Jacinto, José Marques e Marco Cochinho, a bordo do MAN TGS de competição, percorreram durante 14 dias, as duras pistas do mais desafiante rali de toda a época desta formação portuguesa. O director da prova, René Metge, tinha anunciado que esta edição seria mais difícil que as precedentes. Uma das principais novidades para os concorrentes foi a travessia do Erg Chebbi e do Erg Chegaga no mesmo dia, facto até agora inédito nesta prova. No dia 29 de Dezembro a caravana partiu de Saint Cyprien, no sul de França, e cruzou os territórios de Espanha, Marrocos, Mauritânia, até chegar ao Se-
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negal no dia 11 de Janeiro, perfazendo um total de 14 dias e 11 sectores selectivos. Esta prova terminou, como é habitual, junto ao Lago Rosa após 5580 quilómetros dos quais 2997 são cronometrados. O dia de descanso decorreu, uma vez mais, em Dakla, no sul de Marrocos. Elisabete Jacinto tinha manifestado a intenção de conquistar um lugar de pódio entre os camiões, lembrando a grande extensão e a dureza do percurso deste rali, e também as condicionantes e os imprevistos sempre presentes numa prova deste tipo que dificultam a prestação de qualquer concorrente. A capacidade e experiência da piloto portuguesa ficaram logo em destaque nas primeiras etapas. Começou com uma vitória na terceira prova do Africa Eco Race na categoria de camião entre Foum Zguid e Assa, o trio português
foi o mais rápido cumprindo o percurso, de 387 quilómetros, em 5h17m19s. Isto permitiu manter a vice-liderança da classificação. Na quinta etapa, Elisabete Jacinto conquistou mais um trinfo, a equipa Oleoban/MAN Portugal completou os 204 quilómetros em 2h06m42s e recuperou, tempo em relação ao primeiro lugar que pertencia ao checo Tomas Tomecek, com um Tatra. O húngaro Miklos Kovas num Scania manteve-se sempre na luta pelo segundo lugar, a maior parte do tempo atrás da formação portuguesa na classificação geral, no entanto, acabaria por ascender ao segundo lugar do pódio, posição que confirmou apenas na 10.ª etapa do rali. A piloto Elisabete Jacinto terminou a participação na 6.ª edição do Africa Eco Race averbando o sétimo lugar
COMPETIÇÃO
da tabela conjunta auto/camião. A equipa Oleoban/MAN Portugal assegurou ainda o terceiro lugar do pódio na categoria camião, nesta competição africana de todo-o-terreno. O vencedor absoluto do rali foi Jeanlouis Schlesser, sendo a categoria camião conquistada por Tomas Tomecek, que obteve o terceiro triunfo. duELo PErmanEntE A piloto gastou um total de 41h30m39s para cumprir os 2297 quilómetros que compuseram as 10 especiais da prova, Elisabete Jacinto ficou a apenas 13 minutos do segundo lugar da classe camião, alcançado pelo húngaro Miklos Kovacs no último dia do rali. Elisabete Jacinto reconheceu que este Africa Eco Race foi bastante difícil, especialmente devido aos problemas mecânicos que afectaram a equipa: “as pistas eram sinuosas, cheias de obstáculos e exigiam muito ao nível da
condução. Ainda assim, sempre que foi possível imprimimos a velocidade máxima. Já na parte final da especial tivemos mais um cordão de dunas para ultrapassar. Nessa altura, ouvimos um barulho no camião que se começou a adensar e, por consequência, tivemos que fazer os últimos quilómetros apenas com tracção a duas rodas, o que nos obrigou a reduzir consideravelmente o nosso andamento”, referiu a piloto portuguesa. Não obstante todas as dificuldades com que se deparou, Elisabete mostrou-se satisfeita com os resultados conseguidos, “embora tenham surgidos vários problemas ficámos num bom lugar da geral e o trabalho que desenvolvemos em equipa foi, uma vez mais, extraordinário. O José Marques foi um navegador exímio e a equipa de mecânicos, o Marco Cochinho e o Hélder Anjos, foram incansáveis”, comentou Elisabete Jacinto.
A 11.ª etapa, a mítica especial que se realizou nas margens do Lago Rosa, em Dakar, não conta para a classificação da prova, pelo que a equipa Oleoban/MAN Portugal, mesmo com o bloqueio diferencial da frente partido, geriu da melhor forma possível este derradeiro sector selectivo. O MAN TGS português rodou, ao longo dos 24 quilómetros de areia, apenas com tracção a duas rodas, factor que limitou consideravelmente o seu andamento. Na chegada a Dakar Elisabete Jacinto avaliou a participação nesta prova: “foi um rali fantástico com paisagens muito bonitas e verdadeiramente exigente. Esta competição foi bastante dura para nós e, face aos problemas que tivemos, considero que o resultado obtido foi muito positivo. Superámos todas as dificuldades”, revelou Elisabete Jacinto. Após o Africa Eco Race a época desportiva prossegue em Março com a participação de Elisabete Jacinto em mais um Rallye Aicha des Gazelles onde vai integrar, uma vez mais, a equipa oficial da Volkswagen. A Baja España Aragón e o Rali de Marrocos completam o projecto desportivo definido para 2014 onde o grande objectivo será consolidar os resultados positivos obtidos em 2013.n Ana Paula Oliveira
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COMPETIÇÃO
Rali Dakar 2014
VITÓRIA DA ARMADA RUSSA Pela sexta vez consecutiva o Rali Dakar realizou-se na América do Sul, tendo percorrido a Argentina, Bolivia, Chile, o deserto do Atacama e a Cordilheira dos Andes. Na categoria de camiões a equipa Kamaz averbou a décima segunda vitória nesta competição.
a
36.ª edição do Rali Dakar decorreu entre 5 e 18 de Janeiro, tendo apresentado este ano um aspecto inédito que consistiu em itinerários diferentes para carros e motas. Na linha da partida em Rosário (Argentina) encontravam-se 446 veículos, dos quais 41 quads, 71 camiões, 150 automóveis e 174 motas. À meta situada em Valparaíso chegaram 78 motas, 15 quads, 61 carros e 50 camiões, significa que 47% dos pilotos que alinharam na partida concluíram este rali. Os pilotos dos carros e dos camiões tiveram que enfrentar 9.374 quilómetros, dos quais 5.552 cronometrados, divididos por 13 etapas na Argentina e no Chile, enquanto as motas e os quads percorreram 8.734, incluindo 5.228 de troços cronometrados. Teve ainda a particularidade de passar pela primeira vez na Bolívia. As estradas que levam ao
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Salar de Uyuni, a 3.600 metros de altitude, nos planaltos bolivianos, não se encontravam devidamente preparadas para a circulação de veículos pesados, por isso a organização da prova excluiu este percurso aos camiões. Cinco etapas especiais tiveram rotas completamente distintas, com motos e quadriciclos a efectuarem um percurso, enquanto os carros e camiões realizaram outro. No total, a separação incluiu cerca de 2.000 quilómetros de provas cronometradas, cobrindo mais de 40% do percurso. ComPEtição até ao fim Na categoria de camiões era previsível uma luta activa entre a poderosa equipa russa da Kamaz, liderada pelo campeão de 2013 Eduard Nikolaev com Andrey Karginov e Ayrat Mardeev como potenciais candidatos, e a formação Petronas De Rooy Iveco que
tem sido a maior opositora ao domínio russo no Dakar. Os Iveco pilotados pelos experientes holandeses Gerard De Rooy e Hans Stacey, estavam equipados com motores Cursor e 13 litros Euro 6, capazes de atingir a potência de 900 cv. A partir da segunda etapa do Dakar, Gerard De Rooy passou a liderar a classificação geral de camiões e conseguiu manter-se no topo até à 11.ª etapa disputada entre Antofagasta e El Salvador, no Chile, onde se viu obrigado a parar para a reparação de um furo. Este desaire foi suficiente para permitir a vitória de Andrey Karginov, Andrey Mokeev e Igor Devyatkin na etapa e acesso à liderança da competição. O trio da Iveco Gerard de Rooy/Tom Colsoul/Darek Rodewald caiu para o segundo lugar no somatório geral. Depois de ter sido líder indiscutível da prova até esse momento, a equipa Petronas De Rooy Iveco não desistiu da luta, tentando um ataque final com o seu piloto principal, durante a última etapa, La Serena – Valparaíso. De Rooy alcançou o segundo lugar da especial, ficando à frente de Andrey Karginov. Durante a prova ocorreu um acidente com o Mini dos pilotos chineses Young Zhou e Hong Yu Pan, o carro capotou e ficou a bloquear o último troço cronometrado, apesar disso De Rooy conseguiu passar e continuar a prova terminando em segundo lugar, depois de Ales Loprais que venceu a etapa final. Andrey Karginov não podia prosseguir e ficou bloqueado quase 10 minutos, tendo socorrido os pilotos chineses. Os juízes da ASO decidiram analisar o sucedido durante a última especial e cancelaram o tempo gasto pela equipa russa para assistir o carro após o acidente. O júri da competição atribuiu assim a vitória da edição de 2014 do Rali Dakar a Andrey Karginov, com uma vantagem de apenas 3m11s sobre Gerard De Rooy que ficou na segunda posição.
COMPETIÇÃO
Andrey Karginov, vencedor do Dakar 2014
Apesar do sucedido De Rooy manifestou o seu contentamento com a classificação. “Fizemos uma boa corrida, demos o mais que pudemos: em resumo, estamos satisfeitos com o nosso trabalho. Liderámos o rally durante 10 dias. Os quatro camiões da equipa Petronas De Rooy estão todos à chegada e este é outro grande resultado para a equipa. Sabemos que fizemos o nosso melhor e neste momento é o que conta.” A equipa da Kamaz arrebatou o ter-
ceiro, quarto e quinto lugares através de Eduard Nikolaev, Dmitry Sotnikov e Anton Shibalov, respectivamente. Esta foi a décima segunda vitória alcançada pela equipa russa da Kamaz no rali Dakar. outras PErsPECtivas do daKar A mítica prova de todo-o-terreno não fica consignada à luta pelos melhores lugares na classificação, é também um desafio que muitos aficionados da com-
petição procuram superar, tendo como objectivo terminar a prova, independentemente do lugar alcançado. A equipa `Race2Recovery´, formada por militares com limitações físicas e voluntários civis, que participou no Rally Dakar 2014 fez história ao finalizar a lendária corrida, pelo segundo ano consecutivo. Patrocinada pela Land Rover, a equipa `Race2Recovery´ converteu-se, na edição de 2013, no primeiro grupo formado por militares incapacitados a completar a prova, um feito que se repetiu este ano e com o qual conseguiram inscrever o seu nome no livro de recordes e na história do Dakar. O grupo é constituído pelo cabo Daniel Whittingham, um soldado com uma amputação transtibial devido a uma explosão no Afeganistão, e o seu copiloto Chris Ratter. O fundador do grupo Tony Harris, declarou: "A equipa demonstrou, uma vez mais, o quão acertado é o seu lema `Beyond Injury, Achieving The Extraordinary (“Para além das incapacidades, alcançar o extraordinário”). Apesar de um início de prova complicado, a equipa manteve-se unida, mostrando, uma vez mais, a força com a qual viemos competir; e deixando claro que, se queres algo e te esforças, podes consegui-lo”.n Ana Paula Oliveira
Gerard de Rooy (Iveco)
Ales Loprais (Tatra)
Equipa Race2Recovery, Chris Ratter, Daniel Whittingham, Mark Cullum
Eduard Nikolaev (Kamaz)
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EUROTRANSPORTE TV
MEO KANAL
APOSTA NA INOVAÇÃO EUROTRANSPORTE TV
14º Programa - Apresentação do Pneu Michelin X Multi D
15º Programa - Gama de Construção da Renault Trucks
A Eurotransporte TV tem dado continuidade ao trabalho encetado no ano transacto, através da emissão de programas com conteúdos cada vez mais diversificados, de modo a abranger as diferentes vertentes do sector do transporte.
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esde que encetámos o projecto da Eurotransporte TV, temos vindo a produzir programas dedicados ao transporte profissional, tendo as visualizações atingido números muito expressivos que ultrapassaram largamente as nossas expectativas, com alguns programas a registarem 70 mil visualizações e outros atingiram mesmo as 100 mil. Estes indicadores revelam o interesse suscitado pelos conteúdos da Eurotransporte TV, bem como, a elevada visibilidade alcançada pelos programas emitidos que permitem uma divulgação e visibilidade de produtos e serviços de forma muito mais abrangente e eficiente. Os nossos programas são concebidos através de um formato e modelo editorial diferenciador que contém necessariamente uma nova linguagem visual e um método de comunicação distinto e criativo.
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Temos vindo a conquistar progressivamente o público, devido à continuidade, regularidade e qualidade dos conteúdos apresentados ao longo destes primeiros meses de existência deste projecto. Conseguimos dar destaque ao sector do transporte e levá-lo mais longe, com uma informação apelativa que atinge mais facilmente o públicoalvo. Abordamos temáticas como o Campeonato Europeu de Corridas de Camiões, apresentações de veículos comerciais, designadamente sobre a Ford Transit Connect, Toyota ProAce. No âmbito dos veículos pesados de mercadorias, acompanhamos os testes dinâmicos da nova gama T da Renault Trucks, em França. Dedicamos um programa à gama MAN TGX EfficientLine e outro ao camião Scania R580 Streamline. Estivemos também na inauguração
das instalações Scania, em Vialonga, no Congresso da ANTRAM e no da APLOG. Divulgamos as funcionalidades do TruckStore em Portugal e a apresentação do Volvo FH. Em Barcelona, realizamos um programa dedicado à gama de construção da Renault Trucks. A Eurotransporte TV testemunhou a entrega de 50 veículos da marca MAN à empresa JLS que decorreu em Viseu. A nova gama de pneus Michelin X Multi D foi outro dos temas dos nossos programas. A não perder brevemente os programas sobre a Isuzu D-Max, Fábrica Toyota em Ovar, Ford Transit, Renault Kangoo e antevisão da CeMat. A Eurotransporte TV encontra-se disponível na plataforma Web TV em www.eurotransporte.pt, no MEO Kanal (Verde 383438), na página do Facebook EurotransporteTV e no Sapo Vídeos. n
EUROTRANSPORTE TV
16º Programa - Scania R Streamline V8
17º Programa - Toyota Proace
18º Programa - Gama Euro 6 da DAF
19º Programa - Entrega de 50 camiões MAN à JLS
20º Programa - Revolution Tour
21º Programa - Conferência «A Mobilidade e as Pessoas
TODA A INFORMAÇÃO SOBRE O MUNDO DO TRANSPORTE PROFISSIONAL W W W. E U R O T R A N S P O R T E . P T
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SUGESTÕES
Renault Scénic XMod
CONVITE À AVENTURA O conceito de monovolume adquire um carácter diferente do habitual e surge com o espirito de um crossover capaz de percorrer caminhos fora de estrada, mantendo os índices de conforto.
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Scénic XMod vem quebrar a rotina dos monovolumes, sempre associados a viagens em estrada e caracterizados, essencialmente, pelo espaço e conforto para os ocupantes. A Renault decidiu oferecer uma opção diferente neste segmento que apela ao espírito de aventura, graças ao Grip Control (controlo de tracção), uma tecnologia que permite efectuar percursos fora de estrada. Este sistema de controlo de tracção pode ser accionado, manualmente, através de um comando situado na consola central, sendo possível optar entre três diferentes modos: Expert, Estrada e Fora de estrada (ou piso escorregadio). Apresenta um design exterior apelativo,
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onde sobressam os pára-choques dianteiro e traseiro, as protecções inferiores da carroçaria e as barras de tejadilho são cromadas. As jantes em liga leve são exclusivas deste modelo. O Scénic XMod possui mais 30 mm de altura ao solo, comparativamente com a versão convencional. No interior, o Scénic destaca-se pela habitabilidade generosa. Trata-se de um autêntico monovolume que oferece bancos individuais, uma solução que permite transportar cinco adultos com total conforto. A capacidade para bagagens é de 470 litros, com o rebatimento total dos bancos, aumenta para 1.870 dm3. Dispõe de um amplo conjunto de equipamentos na versão Bose Edition, como o R-Link (opção), o “Visio System”,
painel de instrumentos digital com ecrã colorido multifunções com tecnologia TFT, sistema de auxílio ao estacionamento com câmara traseira, ar condicionado automático, sistema de ajuda ao arranque em subida, entre outros. O motor Renault 1,6 Energy dCi com 130 cv e 320 Nm, apresenta segundo a marca, um consumo na ordem dos 4,5 l/100 km em ciclo misto e emissões de CO2 de 116 g/ km. Possui sistema Stop & Start, EGR de baixa pressão, Energy Smart Management e Swirl variável. O novo Renault Scénic XMod está disponível com preços a partir de 24.650 €, no entanto, a versão testada Scénic XMod Bose Edition dCi 130 tem um custo de 33.000 euros. n APO
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SUGESTÕES
Mazda 6
FAMILIAR DE VISUAL DESPORTIVO O veículo apresenta linhas de carroçaria distintas, com a variante station wagon a destacarse pelo seu aspecto desportivo, aliado ao conforto, ao nível e qualidade dos equipamentos, que integra sistemas de segurança de vanguarda.
o
design do Mazda6 apoiase em linhas dinâmicas e fluidas que transmitem uma sensação de movimento e agilidade. A inclinação da carroçaria na traseira confere-lhe dinamismo e vitalidade. Os guarda-lamas proeminentes e a aparência compacta do habitáculo projectado para a traseira salientam as jantes de 19 polegadas em alumínio e complementam o posicionamento do modelo. As ópticas da frente incorporam LEDs (em opção) e luzes de circulação diurna, uma estreia na Mazda. No interior do habitáculo revela um design sofisticado e harmonioso com equipamentos de qualidade e bom
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gosto, concebido para proporcionar benefícios práticos para condutor e passageiros. As informações de gestão da condução, como os consumos, temperatura e distância da viagem, são apresentados num ecrã multi-informações de 3,5 polegadas colocado no centro do painel de instrumentos, enquanto outros dados (por exemplo, dos sistemas de áudio e de navegação) surgem no ecrã de toque de 5,8 polegadas colocado no topo da consola central. No mercado nacional encontra-se apenas disponível o motor Skyactiv-D 2.2 de 150 cv às 4.500 rpm e um binário de 380 Nm às 2.000 rpm, associado a duas transmissões de seis velocidades Skyactiv-Drive (automática) e Skyactiv-
MT (manual) e tracção posterior. Destaque ainda para a inclusão de série dos sistemas i-stop (de pára-arranque) e i-Eloop (de regeneração de energia), que permitem obter-se reduções quer nos consumos de combustível, como nas emissões de CO2. Está disponível nas carroçarias Sedan (4 portas) e Wagon, com três níveis de equipamento: Essence, Evolve e Excellence. A Mazda disponibiliza cinco packs’de equipamento: High Safety (HS), High Tecnology (HT), Navi, Leather e Cruise. O leque de preços do Mazda6 começa nos 33.980 euros para as variantes de entrada na gama, podendo chegar até aos 46.500 euros, nas versões mais equipadas.n APO