E VENTOS | CONGRESSOS | FEIR AS | INCENTIVOS | DESTINOS A N O I V | N Ú M E R O 13 | T R I M E S T R A L | O U T U B R O , N O V E M B R O E D E Z E M B R O D E 2 0 14 | 5 , 0 0 €
EUROPEAN BEST EVENT AWARDS ESTÁ AÍ A TECNOLOGIA WEARABLE GEORGE P. JOHNSON: DE DETROIT PARA O MUNDO
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FICHA TÉCNICA
EDITORIAL
PROPRIETÁRIO Estação Livre . Comunicação Tel: 223 395 624 info@eventpoint.com.pt www.eventpoint.com.pt
SEDE DA REDACÇÃO Rua da Fábrica Social, s/n 4000‑201 Porto . Portugal
DIRECTOR
Rui Ochôa [rui@eventpoint.com.pt]
EDITORA / DIRECTORA DE INFORMAÇÃO Cláudia Coutinho de Sousa [claudia@eventpoint.com.pt]
REDACÇÃO
Cláudia Coutinho de Sousa Maria João Leite [mj@eventpoint.com.pt] Sara Marques [sara@eventpoint.com.pt] ―
DIRECTOR COMERCIAL Filipe Silva
[filipe@eventpoint.com.pt] ASSISTENTE COMERCIAL Marta Telles
[comercial@eventpoint.com.pt] ASSISTENTE DE DIRECÇÃO Rita Coutinho Costa
TRADUÇÕES
Diana Reis Marques
COLUNISTAS
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Linda Pereira Luisa Ahrens Teixeira Jonathan Bradshaw Miguel Neves Pedro Quelhas Brito ―
DESIGN
Norma Design [geral@normadesign.com]
FOTOGRAFIA DA CAPA Nike Run Viking, EuBEA
FOTOGRAFIA Minifoto
IMPRESSÃO
Norprint Zona Industrial Alto da Cruz ‑ Fontiscos Apt.: 172 . 4780‑583 Santo Tirso ―
Nº REGISTO ERC 126066
DEPÓSITO LEGAL 330066/11
TIRAGEM
3.500 exemplares
PERIODICIDADE Trimestral ― É estritamente proibida a reprodução parcial ou integral de textos ou ilustrações da Event Point. As informações contidas nos anúncios são da exclusiva responsabilidade dos anunciantes. Consequentemente, não podemos ser responsabilizados por qualquer informação incorrecta que se possa verificar.
CLÁUDIA COUTINHO DE SOUSA
RUI OCHÔA
ESTRATÉGIA LUSÓFONA Apresentámos na EIBTM, em Barcelona, em primeira mão, um dos nossos novos sites – vai seguir‑se‑lhe outro ‑, www.eventpointinternational.com, escrito integralmente em Inglês. Através dele pretendemos partilhar com o resto do mundo informação relevante sobre Portugal, enquanto destino para a meetings industry. Mas não só. Incluímos também notícias, entrevistas, reportagens sobre outros países lusófonos, como Brasil e Angola. Desta forma, a Event Point quer assumir o papel de pivot na partilha de conteúdos válidos sobre destinos para reuniões, congressos e incentivos que, ainda que separados por milhares de quilómetros, se encontram indelevelmente unidos por uma história e por uma cultura comuns. Além de informação, este novo site vai dispor de uma ferramenta de trabalho, útil para quem pesquisa venues e fornecedores. Antecipamos, no discurso sempre bem sustentado de Ana Barbosa, o principal tema a debate no 3º Congresso da APECATE, que se realiza a 6 e 7 de Fevereiro do próximo ano. Trata‑se de perceber como fica a concorrência no mercado nacional, perante a abertura de todas as actividades económicas a sociedades comerciais, fundações e associações. Na prática isto significa que uma entidade sem fins lucrativos pode prestar serviços a qualquer um, concorrendo com empresas que têm, naturalmente, propósitos e figuras jurídicas bem diferentes. Duas pratas e um bronze para Portugal, nos European Best Event Awards, este ano num formato inovador, de festival, que juntou agências, clientes, e os elementos do júri, oriundos todos eles de grande empresas e marcas. As distinções portuguesas foram para a Desafio Global ativism, mas a Born esteve igualmente entre os finalistas. A grande vencedora da noite foi Béatrix Mourer, da agência francesa Magic Garden, organizadora das comemorações do 70º aniversário do desembarque da Normandia, início do fim da Segunda Guerra Mundial. Para ver e arrepiar‑se. Não perca ainda uma visão muito pessoal sobre os eventos de Kevin Jackson, vice presidente da George P. Johnson para a Europa, Médio Oriente e África. Uma agência centenária nascida em Detroit, EUA. Confira connosco uma série de venues no Porto, e veja se os conhece a todos. A seguir fomos perceber se (ainda) podemos confiar no clima como um argumento de venda para os nossos destinos. Um Verão atípico deixou‑nos na dúvida. Reveja os melhores momentos do Jantar dos Eventos, desta vez organizado no World of Discoveries, novo Museu dos Descobrimentos pertencente ao grupo Douro Azul. E não pode mesmo perder um artigo sobre wearables, dispositivos que prometem revolucionar as nossas vidas, incluindo os eventos. Finalmente, deixe‑se perder pelas ruas e venues de Sevilha, a terra do flamenco.
Boa leitura, e até Março.
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ÍNDICE
8 Espaço APECATE 10 Tendências 12 “Como é ser hoje um PCO português?”, por Luísa Ahrens Teixeira 14 Espaço IPAM – The Marketing School 16 Espaço APOREP 18 Contributos dos eventos para o PIB, por Pedro Quelhas Brito 20 Mercado 22 Notícias 23 Empresas 26 Jornadas de Protocolo batem recorde de participação
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36 GRANDE ENTREVISTA: KEVIN JACKSON 40 A música pode impactar os eventos, por Jonathan Bradshaw 42 Dossiê temático: Não apenas para casar 46 A meetings industry não é, nem nunca foi, turismo, por Linda Pereira 48 Espaços 52 Ainda podemos confiar no clima? 54 Jantar dos Eventos 56 Tirar o máximo partido das redes sociais, por Miguel Neves
58 ESTÁ AI A TECNOLOGIA WEARABLE 62 Sugestões 63 Livros 64 Destino internacional: Sevilha 68 Consultório de protocolo 69 Directório
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LINDA PEREIRA Linda Pereira é luso‑britânica, CEO da L&I Communications e directora executiva da CPL Meetings & Events. É, ainda, secretária‑geral do Clube de Embaixadores de Cascais & Costa do Estoril. Foi eleita uma das 100 mulheres mais influentes no eCommerce pela WE Magazine e considerada uma das 100 Organizadoras de Congressos Internacionais mais influentes na Europa. É professora em mestrados de Gestão de Eventos em três países. Foi homenageada com a medalha de Mérito Empresarial do Município de Cascais e Personalidade dos Eventos em Portugal em 2013.
LUÍSA AHRENS TEIXEIRA
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Luísa Ahrens Teixeira inicia a carreira na AT&T – American Telephone & Telegraph. Mais tarde trabalha como consultora no Consórcio Luso‑Suíço, designado para apresentar propostas para a construção do novo aeroporto de Lisboa, projecto interrompido com o 25 de Abril de 1974. Em 1975 assume funções numa empresa da indústria farmacêutica. Em 1995 forma a Mundiconvenius, que é membro fundadora da Associação Portuguesa de OPCs e da Federação Europeia de Organizadores Profissionais de Congressos, da qual foi presidente de 2011 a 2014. É vice‑presidente da APECATE.
JONATHAN BRADSHAW É o CEO do Meetology Group, dedicado a revolucionar a performance das empresas, treinando os colaboradores na fascinante psicologia que envolve a comunicação interpessoal. Descubra mais em www.meetology.com.
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COLUNISTAS
MIGUEL NEVES Ocupa actualmente o cargo de Events and Projects Planner no Grupo IMEX, onde é responsável, por exemplo, pelo Future Leaders Forum. Antes fez parte da empresa Synaxis Meetings & Events. É orador convidado em diversos eventos do sector. Em Maio de 2009 venceu o prémio IMEX‑MPI Foundation Student Scholarship Award. É Mestre em Conference & Events Management, pela Universidade de Westminster.
PEDRO QUELHAS BRITO Pedro Quelhas Brito é Doutorado em Psicometria pela U.Manchester. Professor Auxiliar da FEP.UP. Coordenador de Pós‑Graduações na Porto Business School. Director do Mestrado em Gestão Comercial. Desenvolve pesquisa, formação e consultoria em retalho, gestão comercial, comunicação, turismo e novos media.
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ESPAÇO APECATE
3º CONGRESSO DA APECATE LIBERALIZAÇÃO E CONCORRÊNCIA É O GRANDE TEMA EM DEBATE Não é fácil concorrer num mercado aberto e global. Não é fácil fazê‑lo a partir de um país que está a atravessar a crise que o nosso está a viver. Não é nada linear projectar o futuro quando tanto do que pensávamos ser âncora sólida afinal se 8
revela com pés de barro. Apesar das dificuldades e dos escolhos do caminho, estamos a ser capazes. Mas o esforço não pode ser unilateral. Mais do que nunca, os empresários sentem que não podem desenvolver em pleno os seus projectos enquanto se mantiverem no país situações carregadas de ambiguidades e injustiças que fragilizam as empresas e as fazem sentir, diariamente, que a concorrência leal não é um valor que se preze em Portugal. OS “NOVOS” PLAYERS DO SECTOR TURÍSTICO Vem este tema a propósito de uma interpretação do novo enquadramento jurídico da animação turística, que é nova neste sector mas é antiga e transversal a todo o sector dos serviços: a abertura do RNAAT – Registo Nacional dos Agentes de Animação Turística a entidades sem fins lucrativos. Embora a matéria não tenha estado em cima da mesa das conversações havidas entre o Gabinete do Secretário de Estado do Turismo e a APECATE no quadro da alteração ao diploma da Animação Turística, entendeu o Turismo de Portugal, IP que
decorre da aplicação da Directiva Europeia para os serviços e do texto do novo decreto‑lei a extensão da liberalização da actividade económica a todas as pessoas colectivas reconhecidas em Portugal, a saber: sociedades comerciais, fundações e associações. O que é que esta interpretação significa na prática? Que as pessoas colectivas instituídas como entidades sem fins lucrativos podem desenvolver livremente actividades comerciais para o público em geral, e não apenas para os seus membros ou associados como se previa nos diplomas anteriores, mercê do
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exercício da função reguladora do Estado. Era defensável a anterior restrição? Pessoalmente não a defendo. As entidades sem fins lucrativos devem poder exercer actividades para poderem ter fundos, além das quotas dos seus associados, para prosseguirem os seus fins estatutários. Mas não o podem fazer num quadro de objectiva concorrência desleal com as empresas. Por isso, alterar uma situação sem prever os seus efeitos perversos e sem garantir medidas que previnam consequências negativas não me parece um bom acto de governação. O QUE FAZER? Neste quadro, e não sendo justo tratar de igual forma o que é diferente, é imperioso que se clarifique tudo o que é importante re‑definir para que as sociedades comerciais e as entidades sem fins lucrativos possam conviver com lealdade no mesmo mercado, pugnando cada uma pelos seus fins e mantendo, ambas, as diferentes identidades que justificam a sua diferente existência jurídica. Vejamos um aspecto do problema. Quais são as condições que, de acordo com a lei geral, estas entidades sem fins lucrativos devem cumprir no exercício das actividades comerciais? Dizem‑nos: respeitar a legislação em vigor para a actividade, ao mesmo título que as sociedades comerciais, e afectar os proveitos destas actividades aos seus objectivos estatutários. Dito assim, até parece que está tudo certo, que as regras da concorrência leal estão salvaguardadas: estamos todos no mesmo mercado, com os mesmos produtos e sujeitos às mesmas regras. Só que não é verdade: não estamos sujeitos às mesmas regras. Não só não sofremos a mesma carga fiscal, como não temos o mesmo acesso a fundos públicos, como existem objectivas discriminações negativas nos apoios às empresas por parte da Administração Central e Local, a pretexto de que o "sistema" está feito assim. NUMA PALAVRA: ESTAMOS EM ÁGUAS TURVAS. Qual é a solução? Entrar no dito sistema/esquema e criar associações para chegarmos onde não chegamos como empresas e podermos beneficiar das mil e uma isenções e reduções fiscais de que beneficiam as entidades sem fins lucrativos ? Ou o que se impõe é reflectir sobre esta realidade que afecta a actividade turística, os organizadores de eventos e congressos, toda a classe empresarial, e exigir justiça, equidade, regras claras?
ANA BARBOSA | PRESIDENTE DA DIRECÇÃO DA APECATE
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OPTAMOS, EVIDENTEMENTE, PELA BUSCA DE SOLUÇÕES. Temos que formular com muita transparência o que é que, no mercado aberto do séc. XXI, deve distinguir a economia social da restante actividade económica; em que condições é que as entidades sem fins lucrativos devem poder beneficiar de apoios públicos; se devem ou não colocar‑se limites à sua actividade comercial, necessariamente subsidiária da sua actividade estatutária; que isenções /reduções fiscais são justas e quais devem ser pura e simplesmente banidas, etc. Temos que debater, propor soluções e lutar por elas. A bem do direito à vida dos empresários e, também, do respeito pelos fins nobres que estão presentes nas verdadeiras associações e nas verdadeiras fundações. A par de outros temas, vamos fazê‑lo em Congresso, nos próximos dias 6 e 7 de Fevereiro. Não é um assunto fácil nem cómodo. Exige preparação e a colaboração de todos os empresários, membros de fundações e de associações que, como nós, defendem o direito à concorrência leal e não aceitam que a atitude certa seja esconder a cabeça na areia como a avestruz. Contamos com todos e todos os contributos serão bem‑vindos. Ana Barbosa | Presidente da direcção da APECATE
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RAIN ROOM | RANDOM INTERNATIONAL
TENDÊNCIAS NA INDÚSTRIA TÊXTIL‑LAR
À ATENÇÃO DE QUEM PLANEIA EVENTOS “Somos pessoas, não consumidores!” É uma das ideias‑chave do relatório de tendências de cores e materiais para 2015/2016 da Heimtextil, apresentado em Guimarães por Anne Marie Commandeur, líder de um grupo de especialistas que há vários anos produz este documento para a Messe de Frankfurt. WWW.EVENTPOINT.COM.PT
Os novos consumidores não querem ser definidos pelo que têm ou usam, mas por aquilo que alcançam. Esta conclusão partiu do Boston Consulting Goup que acredita ainda que os consumidores estão mais disponíveis para gastar dinheiro em experiências de luxo do que em bens de luxo. Por isso este mercado de experiências está em amplo crescimento. Os consumidores não querem apenas ir a uma loja (ou a um evento) e comprar um produto, querem ser envolvidos, ter experiências novas e únicas, que depois possam ser partilhadas.
INSPIRAÇÃO DE ÁFRICA Sobretudo da África negra. O FMI aponta para que nos próximos cinco anos 10 das 20 economias com maior crescimento sejam de países a sul do Sahara. O poder de compra aumenta e a classe média educada busca produtos de grande qualidade. O ocidente procura responder a este ímpeto consumista celebrando a cultura e as tradições e incorporando os motivos de África na sua oferta. UM FESTIVAL O ANO INTEIRO
REALIDADE AUMENTADA Se podemos comprar quase tudo online, porque é que nos damos ao trabalho de ir a uma loja? Se temos acesso a informação das mais variadas marcas, empresas ou produtos, qual a razão de nos levantarmos do sofá e irmos participar num evento? A tecnologia pode ser disruptiva nestes casos, providenciando as referidas experiências, transformando os espaços, impactando a decisão de compra. Há casos de uso de realidade aumentada com muito sucesso, aproveitando o facto de o consumidor ir às lojas munido da própria tecnologia: smartphones, tablets, etc. ILUSÃO O espaço tornou‑se um meio e pode conter diversas camadas de informação. Os designers estão a explorar os efeitos ilusionistas para que os visitantes se questionem sobre a realidade. Um exemplo é o “Rain Room”, uma instalação artística em Londres, em que as pessoas ficam com a ilusão de estarem permanentemente debaixo de um aguaceiro, mesmo sem se molharem. Isto é feito através de uma câmara que monitoriza os movimentos das pessoas. Também os tecidos, por serem versáteis, podem manipular perspectiva e escala. A ECONOMIA DO BEM‑ESTAR Os baby‑boomers querem envelhecer com estilo, cuidando da saúde e mantendo‑se activos. Querem ainda gastar o dinheiro economizado em coisas que valham a pena. Estamos no caminho da prevenção e não da cura. O sector da beleza e saúde pode ser o grande beneficiado, mas também tudo o que promove uma experiência de bem‑estar e equilíbrio. A tendência está no desejo de envolver todos os sentidos de modo a estimular uma sensação de bem‑estar. Alguns hotéis estão muito atentos a esta tendência. Há uma unidade em Las Vegas por exemplo que vende “Stay Well Rooms”, onde é simulado o amanhecer de modo a que o corpo possa acordar gradualmente. Mas também outros espaços podem ser preparados para que as pessoas se sintam bem e saudáveis.
A idade é um número, a mentalidade é que conta e esta define‑se pelo desejo de uma vida menos complicada, gozando dos pequenos prazeres da vida com amigos e família. O sentimento é de que em grupo é possível mudar o mundo, nem que seja um bocadinho. A vida transforma‑se num festival o ano inteiro. É possível reproduzir isso num ponto de venda, numa loja, num evento? Absolutamente... dizem os especialistas em tendências reunidos pela Heimtextil. A ECONOMIA COLABORATIVA Talvez o Airbnb (portal de aluguer de quartos) seja o melhor exemplo de economia colaborativa. O que é teu é meu, e o que é meu é de todos. Esta ideia tem influído na forma como se pensam hoje em dia os negócios, que procuram responder à nova forma como os produtos são consumidos... como uma experiência que deve ser partilhada. CAMINHOS? No retalho, nos hotéis, em casa, nos eventos, o desafio é dar substância a estas tendências. Quem o conseguir fazer estará a chegar melhor ao seu público.
A Heimtextil realiza‑se de 14 a 17 de Janeiro, na Messe de Frankfurt, na Alemanha.
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LUISA AHRENS TEIXEIRA | CEO | MUNDICONVENIUS
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"COMO É SER HOJE UM PCO PORTUGUÊS?" A resposta à questão colocada no título deste editorial é simples: interessante! Não se infira no entanto que a palavra “interessante” significa, neste contexto, alguma facilidade de actuação ou até que a actividade é de simples execução e desenvolvimento. Pelo contrário, quando digo “interessante” quero dizer que se colocam diariamente ao PCO português desafios permanentes ao nível da
imaginação e da criatividade necessárias para resolver problemas em áreas de importância vital para o desenvolvimento da função. Para ser mais explícita e objectiva, refiro a título de exemplo a área da pesquisa e angariação de novos eventos, a selecção dos locais onde irão desenvolver‑se as áreas técnicas e sociais, a contratação
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OPINIÃO
e negociação com os fornecedores locais, qualquer que seja a área de intervenção, a actuação junto dos clientes internacionais na tentativa de explicar a razão pela qual os serviços são em Portugal, e muito frequentemente, mais caros do que nos restantes países europeus e, finalmente, conseguir explicar junto dos clientes nacionais que os preços praticados são os mais baixos da Europa e que não é possível, por isso, fazer descontos. Senão vejamos: para angariar congressos internacionais para Portugal há que fazer uma pesquisa apurada e minuciosa, a qual pressupõe a angariação de um colaborador em exclusividade, ou pelo menos em part‑time. Nem todas as empresas se podem permitir tal veleidade. Numa segunda fase, e selecionadas algumas associações ou instituições que realizam eventos com características que se adaptam às nossas condições estruturais, há que encontrar um parceiro que defenda esta causa, o que pressupõe um leque de conhecimentos e de contactos que também nem todas empresas possuem.
Finalmente, há que meter mãos à obra para “vender” Portugal, mais explicitamente a cidade portuguesa que melhor se adapta às condições e dimensões do evento em análise, o que nem sempre é fácil. Por outro lado, e no que respeita à angariação de eventos nacionais, a luta tem frequentemente como resultado a frase que já nos habituámos a ouvir quase todos os dias: “foi decidido que iríamos trabalhar com a prata da casa” ou então “a agência a ou b faz preços muito mais baixos”! Atendendo a que o mercado não está quantificado e que existe um livre acesso aos serviços, quaisquer que eles sejam, não é fácil explicar ao cliente nacional que a qualidade e a experiência deveriam ser factores determinantes na selecção da empresa que os irá acompanhar num processo complexo, implicando um grande rigor na actuação, além de conhecimentos muito aprofundados em áreas que têm a
ver com factores de gestão alargada e logística específica. Um outro problema que tem a ver com a actividade em geral, prende‑se com a concorrência desleal de associações, fundações e outras pessoas colectivas sem fins lucrativos que, neste momento, tal como as sociedades comerciais, podem registar‑se como agentes autorizados no sector turístico, trabalhando não só para os seus membros e associados, mas também para o público em geral. Tem isto a ver com uma interpretação, em nosso entender, capciosa e levada a consequências extremas pelo Turismo de Portugal das normas da UE que liberalizam o mercado dando acesso a todas as áreas a todos os agentes de mercado, sejam eles associações e fundações ou empresas comerciais. Convém no entanto não esquecer que muitas das associações e instituições que actuam no sector do turismo recebem subsídios do sector público para desenvolver actividades comerciais alicerçadas em políticas fiscais que se desconhecem. Sendo um factor agravante para a nossa actividade e constituindo, sem qualquer sombra de dúvida, uma concorrência profundamente desleal, é este mais um ponto que classificamos como deveras interessante e sobre o qual nos iremos debruçar num futuro próximo e em sede própria. No que respeita a fornecedores, e pese embora o facto de uma grande maioria já ter entendido que o PCO não é um gansgter, mas sim um parceiro que contribui significativamente para a melhoria e aumento do seu negócio, ainda haverá muitos que continuam a praticar para clientes directos melhores condições do que as praticadas para profissionais, que não cumprem os contratos que assinam e que penalizam, sem qualquer contemplação, o menor erro ou deslize. Se juntarmos a este cocktail explosivo a falta de infra-estruturas e a antiguidade da maior parte das existentes, para além do facto de sermos um país periférico, longe dos centros de decisão da Europa, fácil será compreender a razão pela qual o PCO português enfrenta desafios tremendos, não conseguindo alcançar posições de topo na hierarquia dos profissionais mundiais. Perguntará o leitor, e com toda a pertinência, então qual a razão pela qual continuamos a exercer a actividade em Portugal? A resposta também não é difícil, e tem a ver exactamente com a boa dose de adrenalina que estes desafios nos colocam diariamente, para além do reconhecimento que, pese embora todos os defeitos que imputamos ao País, ele ainda é um dos locais onde mais gostamos de viver, embora por razões que nada têm a ver com o exercício da actividade de PCO.
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ESPAÇO IPAM
EVENTOS COM “TACTO” Hoje não basta ter um bom produto ou um serviço exímio; é fundamental dá‑lo a conhecer, valorizá‑lo e embrulhá‑lo com uma personalidade própria, marcante e aspiracional. Trata‑se de um conceito de proximidade real entre a empresa e os consumidores, que pede manifestações de marca memoráveis, tendo como palco privilegiado os eventos de marketing e comunicação. 14
É esta matriz experiencial que queremos encontrar em acções de motivação para públicos internos, na activação das marcas em festivais de música, espectáculos desportivos ou iniciativas culturais, mas também em pop-up stores e em pontos de venda com cheiro e sabor, num contacto que não impõe, apenas sugere e cria ambientes envolventes, em que cada touch point se transforma em eventos com “tacto”. A oferta das marcas não se pauta apenas por benefícios funcionais e muito menos por simples commodities. Procuram‑se propostas emocionais e simbólicas. Estamos na era da experiência do contacto, apoiada na sensibilidade humana e na necessidade de relacionamentos duradouros e afectivos, em que produtos e serviços convertidos em marca se afirmam como extensões da personalidade de quem as detém. Os eventos têm de criar vivências únicas, estimulando os sentidos, transmitindo sentimentos, incitando à reflexão e convidando à acção por forma a estabelecer laços de pertença (Schmitt, 19991). A criatividade é o cerne destas manifestações, porque esta cria acções com tacto, que têm a capacidade de fazer com que cada interveniente a viva à sua
maneira, através de um diálogo personalizado e intimista. Ser criativo é surpreender no momento certo com uma promessa diferenciadora. É planear o improviso sem retirar calor na relação. É ter uma visão holística que toca a mente e o coração. É transformar cada monólogo em diálogo. Um evento tem de ser antes de mais um “encontro amoroso” (Roberts, 20052). Porém, um evento inovador e criativo, porque também é sinónimo de investimento, tem de ter retorno em vendas, ou em reputação ou simplesmente em quota mediática. Desde a organização de congressos ou exposições, a patrocínios, até às convenções internas ou lançamento de produtos e inaugurações de novos espaços, o planeamento e organização devem cuidar de todos os pormenores, porque estamos perante a articulação de meios diversificados para obter uma comunicação impactante no exterior e / ou de efeitos marcantes no público interno. Quer sejam mostras de presença regular ou montagens temporárias como as pop‑up stores, acções internas ou aquele evento que anda de boca em boca, todos requerem coerência com o posicionamento, obedecendo a um plano de comunicação integrada em que conceitos como analisar, planificar, desenvolver
1. SCHMITT, Bernd H. (1999) Experiential Marketing. How to get customers to sense, fell, think, act, relate to your campany and brands. New York: The Free Press 2. ROBERTS, Kevin (2005). Lovemarks. O futuro para além das marcas. São Paulo: M. Books do Brasil Editora
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e avaliar são pontos categóricos. Fazer vendas, gerar leads, promover a experimentação, fidelizar clientes, envolver colaboradores é o resultado de uma manifestação que além de obedecer a princípios de negócio estende a identidade da marca, formada por valores e uma cultura que levou anos a construir.
Cada evento é um teatro para mostrar os produtos e passar o ADN da marca, pelo que nenhum pormenor deve ficar ao acaso, desde a decoração, brindes e iluminação, passando pela animação e sobretudo pelo conteúdo das diferentes mensagens a transmitir. Cada evento deve ter um tema, em que “a história que vai ser contada” afirma a força afectiva da marca num momento único em que o marketing é a própria experiência (Pine II e Gilmore, 19993).
3.PINE II, B. Joseph; GILMORE, James H. (1999) O espetáculo dos negócios. The experience economy. Desperte emoções que seduzam os clientes. Sensações intensas determinam o valor do produto e serviços. Rio de Janeiro: Editora Campus
PAULA ARRISCADO | DOCENTE DO IPAM ‑ THE MARKETING SCHOOL E COORDENADORA DA PÓS-GRADUAÇÃO EM MARKETING MANAGEMENT
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Enquanto iniciativas poli‑comunicacionais, com várias marcas a concorrer no mesmo espaço físico e mediático, os patrocínios são mega‑eventos onde é preciso assegurar o posicionamento de cada patrocinador. Esta parte integrante dos eventos desportivos, musicais, culturais e recreativos cria oportunidades especiais de contacto com diferentes stakeholders, pelo que a dramatização em sentido de co‑criação de valor pode aportar uma aura de fantasia à marca, aumentando o terreno de associações. Mesmo salvaguardando as especificidades de cada evento, quer seja musical, desportivo ou outro, todos devem reforçar os laços com o consumidor, ampliando os índices de visibilidade e a quota de satisfação, porque experiências memoráveis promovem a lealdade. As empresas habituaram‑se a falar, falar e não ouvir, e muito menos a dialogar e a envolver, pelo que a saturação e a fragmentação dos meios veio obrigar à criação de vínculos emocionais, tendo nos eventos de marca um palco para potenciar o negócio, porque em qualquer manifestação este deve estar na sua base. O cenário envolvente, a melhor pergunta, o toque certeiro, o olhar empático, o tempo de contacto, a postura e o tom da voz… são tudo aspectos a não menosprezar na cena comercial, porque se as sensações são memoráveis, as transformações são duradouras, e é esse poder de osmose sobre o consumidor que as marcas procuram em cada evento com “tacto”.
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ESPAÇO APOREP | WWW.APOREP.COM
A APOREP – Associação Portuguesa de Estudos de Protocolo tem como objectivo, 16
inerente à sua própria natureza associativa, organizar grupos de interesse em torno dos temas de Protocolo e Cerimonial, para tal conjugando esforços daqueles que a título meramente voluntário, criaram e procedem à gestão corrente da Associação. Sendo a única Associação em Portugal existente e dedicada a este tema, a APOREP tem, ao longo da sua existência, nem sempre isenta de dificuldades, tentado adoptar métodos de trabalho que estimulem a partilha e a divulgação de conhecimento e experiências em torno da matéria protocolar, tendo em vista o fortalecimento do capital humano dos profissionais e investigadores que se movimentam neste universo. Nesse sentido, merece especial destaque a organização anual das Jornadas Internacionais de Protocolo, evento que já conquistou um lugar de prestígio na sociedade portuguesa. Se algum denominador comum transparece das várias edições destas Jornadas, crê‑se ser a diversidade: de temas abordados e discutidos, de oradores nacionais e estrangeiros provenientes dos mais diversos sectores de actividade, de locais de realização, de patrocinadores (não obstante a fidelização de várias instituições apoiantes ao longo dos anos) e, até, de público presente. Mesmo não sendo o associativismo um dos traços preponderantes da
cultura portuguesa, a Direcção da APOREP apela a todos aqueles que se interessam pelos temas de Cerimonial e Protocolo que se unam ao grupo já existente, no sentido de tornar possível o planeamento de novas metas e, sobretudo, a respectiva concretização.
Afinal, também neste caso, é válida a velha máxima de que a união faz a força e, por isso, esperamos pelo seu contributo. Inscreva‑se descarregando a ficha de inscrição em www.aporep.com. O espaço APorEP é da responsabilidade da direcção da Associação
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PEDRO QUELHAS BRITO | COORDENADOR DA PÓS‑GRADUAÇÃO EM COMUNICAÇÃO EMPRESARIAL | PORTO BUSINESS SCHOOL
CONTRIBUTOS DOS EVENTOS PARA O PIB WWW.EVENTPOINT.COM.PT
OPINIÃO
Na essência os eventos são serviços. Mas a sua concretização no terreno implica um espaço físico (por mais virtual que seja o evento!). É uma prática recorrente, especialmente nos países anglo‑saxónicos, a realização de estudos de impacto económico em particular de instituições de natureza cultural. De facto, criou‑se a ideia (falsa) de que tais instituições são essencialmente centros de custo e só servem para absorver os fundos disponíveis aprofundando a despesa/deficit da nação. O recurso a uma metodologia já muito testada ‑ análise input‑output baseada na aplicação de multiplicadores de Leontief ‑ permite estimar o impacto
Nestes últimos contabilizam‑se os efeitos indirectos e induzidos. A ideia subjacente é a de que existem centenas de outros negócios pertencentes a outros sectores que contribuem directamente ou indirectamente para o sucesso do evento. No conjunto, não só temos muitas actividades a facturar, mas também benefícios para as famílias desses agentes e operadores. Trata‑se do efeito/ poder multiplicador dessas instituições em toda a economia. O complexo económico‑cultural da Alfândega do Porto teve em 2013 um impacto total de 20.9 milhões de euros no PIB. Em 2011, um estudo semelhante estimou um impacto da Fundação de Serralves de 41 milhões. Como os proveitos da Alfândega eram apenas de €1.8M e os de Serralves de €8M, constata‑se que no caso da Alfândega cada euro de proveitos gera 11 euros de impacto e em Serralves o mesmo euro produz 5 euros de impacto no PIB. Ou seja, a Alfândega do Porto embora muito mais especializada no negócio dos eventos espalha melhor e mais profundamente na economia os seus benefícios. Para quem ficar admirado com estes números devo reforçar que são muito conservadores. Isto é, preferimos subavaliar sempre que não tínhamos dados ou quando esses dados não eram suficientemente fidedignos. Por isso, na realidade esse impacto é bem superior ao apresentado. Como tudo tem um significado político, aproveito este meio para expressar, a título pessoal, um desejo, uma esperança e uma convicção (3 em 1). Pelo que pude entender, o Presidente da Câmara do Porto pretende de forma sensata e inteligente aproveitar as sinergias entre o Palácio de Cristal (pavilhão Rosa Mota) e a Alfândega do Porto. No essencial, viabiliza um “elefante branco” com grandes potencialidades (capacidade, por exemplo) sem prejudicar uma estrutura diferenciada e prestigiada como é a Alfândega do Porto. Nessa medida, quando for concretizado esse projecto integrado, o impacto da cidade do Porto no negócio dos eventos a nível nacional vai ser considerável, apesar da cada vez maior competição internacional.
de uma instituição no Produto Interno Bruto. Para tal é necessário considerar muitos dados que captam os efeitos primários e secundários.
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MERCADO
DESPORTO É A NOVA ÁREA DE NEGÓCIO DA TLC Na verdade, as acções em torno do desporto, activações de marca ou outras, já representaram em 2014 um quarto do volume de facturação da tlc de Diogo Assis. Basta recordar o Campeonato do Mundo de futebol, no Brasil, onde organizaram cerca de 50 eventos em diferentes cidades, incluindo para a federação francesa.
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Com a criação da sports by tlc o grupo ganha um líder para esta área, Lourenço Cardoso Menezes, e uma visão integradora, que cruza o desporto com os eventos corporativos da events by tlc e as experiências de viagem da exclusive by tlc. No início de 2015 é anunciada uma outra área de negócio, que completa a oferta desta empresa, neste momento com operações em Portugal, Espanha e Brasil, e assumidamente pensada para o mercado ibero‑americano, tirando partido dos fluxos aéreos, das ligações diplomáticas e até da proximidade cultural e linguística.
DAR FORMA A UMA TENDÊNCIA O que está em causa é aproveitar uma tendência, quase natural, de as empresas e as associações se preocuparem cada vez mais com o tema da saúde, do bem‑estar e do desporto. E de usarem os eventos ou as actividades desportivas como forma de comunicação e de compromisso muito positivo, interagindo elas próprias com públicos internos e externos, explica Diogo Assis. Isto pode suceder durante uma prova desportiva, mas também como um apontamento desportivo durante uma reunião corporativa ou associativa. Lourenço Cardoso Menezes diz ainda que pretendem atrair clubes e federações para Portugal, Espanha e Brasil, onde operam, para organizarem nestes três países estágios e treinos. As modalidades em que estão mais focados são o futebol, a náutica ‑ não só a vela mas também o surf, menos trabalhado para o segmento corporativo ‑, e, numa vertente mais outdoor, o running, o triatlo e os percursos de bicicleta.
No horizonte está a vontade de organizar provas e desenvolver conceitos, que depois possam ser licenciados ‑ mas até lá existe um caminho a percorrer, reconhece Lourenço Cardoso Menezes.
METAS Não poderiam faltar, e Diogo Assis é peremptório: Daqui a três ou quatro anos pretende facturar seis a oito milhões de euros só com esta unidade. E não duvida de que os próximos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, podem representar uma excelente oportunidade para a empresa.
QUEM É O LÍDER DA SPORTS BY TLC? Está há muito ligado ao desporto, não só como praticante. Primeiro através de lojas que comercializavam as grandes marcas globais, Nike, Adidas ou Puma, depois na náutica, onde representou marcas e desportistas, tendo a oportunidade de trabalhar com atletas olímpicos. Por isso, Lourenço Cardoso Menezes, 44 anos, conhece bem esta ligação entre desporto e negócio, e traz essa experiência para uma nova área, onde pretende ajudar a desenvolver a criatividade e as pessoas – e os negócios são feitos com pessoas, recorda. Além de Lourenço Cardoso Menezes, há pessoas alocadas à sports by tlc em cada um dos países em que estão presentes. Mas neste momento o grupo tem 50 colaboradores, e não existem equipas estanques. Estão a vender competências em áreas que se complementam, conclui Diogo Assis.
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MERCADO
ESCAPE2OPORTO: UMA DAS MAIS RECENTES DMC A OPERAR NO MERCADO ALEXANDRA FIGUEIREDO JUNTA‑SE À EQUIPA DA PRESTÍGIO
O projecto foi lançado este ano, aproveitando aquele que é o grande conhecimento por parte da equipa da região do Porto e Norte de Portugal. Estivemos à conversa com Bruno Martins, responsável pela DMC, que nos apresenta a empresa. “O potencial da área do turismo no nosso país, e mais concretamente na região do Porto e Norte, aliado ao nosso gosto pessoal pela organização de eventos e programas personalizados, levou‑nos a apostar neste projecto”, conta.
Alexandra Figueiredo é o mais recente rosto da equipa da Prestígio for Brands. A nova colaboradora vai concentrar‑se nas áreas de new business e na abordagem e estratégia ao mercado e às marcas de uma forma mais próxima e mais activa. Para Pedro Santos Costa, CEO da Prestígio for Brands, “contar com a Alexandra na nossa equipa é uma lufada de ar fresco”. “Estar no mercado há mais de 15 anos e agora representar a Prestígio e contar com todo o apoio e confiança que deposito na empresa, é para mim encarado com imenso agrado e com perspectivas de negócio positivas para ambas as partes”, sublinha Alexandra Figueiredo.
Os clientes são sobretudo grupos que visitam a cidade do Porto e o Norte de Portugal, em lazer ou em negócios, “e que procuram um serviço único de acompanhamento e de aconselhamento permanente para a organização dos seus eventos e/ou programas turísticos”, explica o responsável. A Escape2oporto acredita que esta região reúne as condições ideais para a organização de eventos. “Possui óptimas opções quer ao nível do alojamento quer ao nível das infra-estruturas de suporte, isto aliado à arte de “bem receber”, à gastronomia e às excelentes condições meteorológicas ao longo do ano. São 2100 hectares de possibilidades que poderão facilmente traduzir‑se no sucesso de um evento”, sublinha Bruno Martins. Segundo o responsável, escolher a empresa tem também a vantagem de ser apenas um interlocutor a tratar de todos os aspectos do programa e do evento.
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NOTÍCIAS
EVENTEX: PRÉMIOS GLOBAIS DO SECTOR A 5ª edição dos Eventex Awards já abriu inscrições para as agências e profissionais de eventos. O prazo limite de entrega das candidaturas é 19 de Dezembro e as condições de acesso podem ser consultadas em:http://eventex.co/awards/. As categorias a concurso são: Melhor Conferência, Melhor Campanha, Melhor Evento Desportivo, Melhor Aplicação Móvel de Evento, Evento do Ano, People’s Choice Award, e Melhor Tecnologia para Eventos. Este ano há ainda prémios para Melhor Evento de Responsabilidade Social, Melhor Start‑Up de Tecnologia e Melhor Evento de Música.
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Todos os profissionais do mundo podem participar. Entre os vencedores de 2013 constavam empresas como Electric Ireland, a Sli.do, e a melhor conferência foi o IIA Congres Buiten (Holanda). O júri que vai avaliar as candidaturas é internacional, inclui a Event Point, e é formado por profissionais e imprensa deste sector. Os vencedores serão conhecidos a 25 de Fevereiro, em Sofia, na Bulgária. Na mesma altura vai realizar‑se o Congresso Eventex. São esperados cerca de 800 profissionais de eventos de mais de 30 países para discutirem as tendências e os temas que mais preocupam a indústria dos eventos. Entre os oradores contam‑se
Alexander Blass, CEO do Institute of America; Elling Hamso, ROI Institute; e Rob Davidson, um dos maiores investigadores do sector ao nível internacional. “Estamos muito contentes com o interesse que temos recebido por parte de oradores, patrocinadores e participantes neste congresso único”, diz Ovanes Ovanessian, organizador do Eventex desde 2009. “Não vemos a hora de receber e juntar tantos líderes da indústria para uma discussão construtiva sobre marketing de eventos, tecnologia, e outros assuntos que são importantes para o sector”. O congresso vai decorrer a 25 e 26 de Fevereiro.
SECTOR EM DEBATE NO WORLD MEETINGS FORUM O World Meetings Forum (WMF) pretende reunir, no próximo mês de Junho, alguns dos principais líderes do turismo de negócios. Tendo Cancun, no México, como cenário, o evento vai discutir as novas tendências da meetings industry, contando com um programa assente nas melhores oportunidades de negócio e no networking. Entre os keynote speakers contam‑se nomes como David Peckinpaugh (presidente da Maritz Travel Company), Fiona Pelham (presidente do MPI), Raymond Kopcinski (presidente eleito da PCMA) e Prasant Saha (presidente da CIMGlobal & India Association Congress). Em parceria com a IMEX‑MPI‑MCI, o WMF promove o “Future Leaders Forum”, incentivando os alunos universitários a aproximarem‑se do turismo de negócios.
Durante o “Coffee Break Business Lounge”, o programa de Table Tops e reuniões de negócios vai procurar tirar o máximo partido do networking entre conferências, concentrando no mesmo espaço assistentes, compradores qualificados, speakers, patrocinadores e expositores. A Event Point é, pelo segundo ano consecutivo, media partner deste evento. Mais informações em www.wmforum.org.
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EMPRESAS
ANA MARIA GONÇALVES REINTERPRETAR O NATAL Aceite o desafio do grupo Gamobar, a decoradora e organizadora de eventos, Ana Maria Gonçalves, decidiu reinterpretar uma mesa de Natal. Abdicando dos tradicionais vermelhos e verdes, dourados e prateados, optou por algo que sabia iria chocar, um rosa fuchsia combinado com um lilás muito claro. Esta foi também uma forma de marcar a irreverência de muitas das propostas que apresenta, e um sinal de que mesmo o mais tradicional dos eventos pode ser de algum modo subvertido. “O importante está no espírito de Natal, na família, e na celebração de uma data que para mim é muito especial”, reconhece. Para esta mesa especialíssima, os primeiros elementos a determinar foram o atoalhado e o serviço de almoço/jantar. A opção pelos materiais portugueses era por demais evidente, porcelanas, cristais e pratas, com destaque para peças Atlantis e Spal. Estabelecia-se assim um jogo entre a luz, sempre abundante, e as transparências, uma combinação entre a mesa contemporânea e as cadeiras antigas. A experiência de 30 anos conduziu Ana Maria Gonçalves à certeza de que os pequenos grandes pormenores nunca devem ser descurados, e de que são eles afinal que marcam a diferença. Dispondo de materiais e de equipamentos próprios, o que lhe confere ampla autonomia, insiste em manter-se permanentemente
actualizada, embora não subjugada aos rigores da moda ou das tendências, que acompanha em feiras internacionais. E por ser uma eterna apaixonada pela vida, pelos projectos, nunca aceita dois eventos no mesmo dia. Porque, apesar da equipa de colaboradores, insiste em acompanhar cada um deles, pessoalmente, do início ao fim. PARA MAIS INFORMAÇÕES: 229 287 980 | 966 002 802 INFO@ANAMARIAGONCALVES.PT ANAMARIAGONCALVES.COM
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EMPRESAS
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REAL EXPERIÊNCIA Combine alojamento, 60 salas com capacidade para 700 pessoas, em Lisboa e no Algarve. Adicione a surpresa de um coffee‑break servido numa esplanada privada ou desfrute da autêntica gastronomia portuguesa junto ao mar. Estará provavelmente numa das unidades do Grupo Hotéis Real. Cada sala é um espaço multifuncional, adaptável a diferentes tipos de evento. Estrategicamente localizada em centros de turismo e de negócios, adequa‑se a uma conferência, ao lançamento de um produto, um serviço, ou a um programa de incentivo totalmente personalizado. E, porque sem pessoas não há eventos, os Hotéis Real dispõem ainda de equipas preparadas para ajudar com qualquer
necessidade, contribuindo para tornar cada acontecimento uma verdadeira experiência, quer participe na condição de fornecedor, agência ou cliente. PARA MAIS INFORMAÇÕES CONSULTE O SITE WWW.REALHOTELSGROUP.COM
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EVENTOS
JORNADAS DE PROTOCOLO BATEM RECORDE DE PARTICIPAÇÃO “O telemóvel? Coloca‑se à esquerda ou à direita do prato?” Foi desta forma 26
bem‑humorada que Dolores del Mar Sanchez (UNED‑Espanha) resumiu alguns dos novos desafios do protocolo num mundo em constante evolução. E foi para reflectir neles que, uma vez mais, os especialistas nesta matéria se reuniram em jornadas internacionais (18 de Novembro), este ano as mais concorridas de sempre, com cerca de 130 participantes. O evento teve uma grande proximidade com a Universidade, nomeadamente com a Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, que de resto acolheu o evento. O momento mais alto do encontro foi a palestra de Pedro Cymbron, Chefe de Protocolo Adjunto da Comissão Europeia. Cymbron, que pertence a uma equipa de 12 pessoas que trata do protocolo da presidência e dos comissários, partilhou com a assistência as dificuldades desta tarefa, postulando aquilo que considera as principais qualidades para a desempenhar: pontualidade, ou seja, respeito ao segundo daquilo que está programado; e bom senso, já que cada caso é um caso e não há receitas únicas ou perfeitas. O mais complexo no trabalho na Comissão Europeia é a questão das precedências, já que não
há nenhuma lei que as estabeleça. O responsável deu muitos exemplos práticos dos desafios da actividade, perante uma plateia absolutamente rendida. Isabel Amaral, presidente da AporEP fez um balanço positivo do evento. “Sinto‑me muito feliz porque conseguimos realizar um sonho antigo de levar o protocolo até ao mundo académico, estabelecendo uma ponte com o mundo profissional do protocolo, a quem demos a conhecer a existência de investigação universitária sobre as matérias que eles aplicam no dia‑a‑dia”. A responsável ressalta o recorde de assistência
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EVENTOS
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e o alto nível de qualidade. “Registámos a maior adesão de sempre e, pela primeira vez, tivemos uma forte representação de estabelecimentos de ensino superior públicos ou privados e uma participação reforçada de elementos da administração pública e de empresas privadas. Muitos deles acompanham‑nos desde a primeira edição, o que nos enche de orgulho”. No final do evento foi estabelecido um acordo de cooperação entre o Centro de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e a AporEP. O acordo prevê o desenvolvimento de actividades, designadamente projectos de investigação, organização
de conferências, seminários, cursos, estágios e edições. O próximo ano assinala a 10ª edição das jornadas e o marco vai ser comemorado. “O desafio vai ser fazer mais e melhor do que este ano o que, neste momento, me parece quase impossível”. “Aproveitando o privilégio de poder contar com uma maravilhosa equipa de voluntários que levantou esta edição com tanto empenho e entusiasmo, gostaria de em 2015 realizar, por exemplo, o II EIP‑ Encontro Internacional de Protocolo, para darmos seguimento ao que que organizamos em Coimbra. Mas é apenas um sonho que não revelei a ninguém, ainda…”, garante Isabel Amaral.
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EUROPEAN BEST EVENT AWARDS DUAS PRATAS E UM BRONZE PARA PORTUGAL NA NOITE DE BÉATRIX MOURER Dois segundos lugares e uma terceira posição é o saldo de mais uma participação portuguesa nos European Best Event Awards (EuBea), que desta vez se realizaram em Sevilha. As distinções foram para três eventos da Desafio Global ativism. WWW.EVENTPOINT.COM.PT
DESTAQUE
O Nos Air Race Championship (organizado em parceria com a ARC) ficou em segundo lugar na categoria “Melhor Evento Público”, enquanto que o evento “Just Do It”, para a Heineken, obteve a mesma classificação na categoria de “Melhor Evento de Team Building”. A activação da EDP nos Festivais de Verão alcançou o terceiro lugar do pódio na categoria “Melhor Evento B2C”. Houve ainda dois eventos portugueses finalistas, o EDP CoolJazz e o Mega‑Picnic Continente, este último organizado pela Born. No final do evento, Francisco Serzedello, da Desafio Global estava satisfeito. “É sempre óptimo estar entre os melhores e é uma oportunidade de conviver e de descobrir o que se faz por toda a Europa”, sublinhou logo após a cerimónia. No entanto a ambição era ficar em primeiro. “Quando estamos a concurso, seja ele qual for, com o nosso espírito de vencedores, queremos sempre ganhar. E ganhar para nós significa o primeiro e estamos habituados a isso. Mas estamos mesmo entre os melhores e por isso ficamos muito contentes com o facto de termos sido reconhecidos com duas pratas e um bronze”. O responsável enalteceu uma das facetas desta edição dos EuBea, e que foi a oportunidade de as agências apresentarem os projectos ao júri.
JUST DO IT Se o Nos Air Race e as activações de marca da EDP nos festivais de Verão são momentos conhecidos do público (e já objecto de reportagens na Event Point), o Just do It é um evento interno, e por isso fora do olhar mediático. O objectivo do cliente, a Heineken Portugal (Sociedade Central de Cervejas) era comunicar a estratégia
de 2014 aos colaboradores de uma forma envolvente e fora da caixa. O tema escolhido foi “Just do It”. E tudo foi de facto planeado e construído em redor deste mote. Antes do evento foi enviado um capacete aos participantes, que foram desafiados a criar vídeos, que posteriormente seriam analisados. O evento decorreu num armazém da Lx Factory, onde um camião da empresa foi usado como tela de projecção (dos referidos vídeos e de outros conteúdos). Os colaboradores foram divididos em equipas e cada grupo teve de preparar uma activação focando uma das marcas da Central de Cervejas. Aos participantes foi‑lhes dado o material para preparar os espaços para os eventos. Adicionalmente, ao mesmo tempo que os grupos trabalhavam, dois graffiters criavam arte que era projectada nas paredes da Lx Factory. A iluminação foi um factor‑chave do evento, usada para transformar completamente o venue. No final, os objectivos estabelecidos pela empresa foram cumpridos e os colaboradores saíram mais motivados. O júri dos EuBea reconheceu as qualidades do evento atribuindo‑lhe um segundo lugar na categoria de “Melhor Team Building”.
MUDANÇA DE FORMATO APLAUDIDA Além da mudança de cenário – as anteriores edições dos EuBea tinham decorrido em Milão e Torino ‑, o formato do evento também foi alterado. Todos os candidatos tiveram a oportunidade de estar frente ao júri, constituído por responsáveis de eventos de grandes empresas, apresentar o projecto e responder a perguntas. O presidente do júri, Klaus Span, acredita que este é o formato certo para o evento e felicita o nível de qualidade dos projectos vencedores. “Posso dizer que, e tenho termo de comparação porque também fui júri no ano passado, a qualidade aumentou substancialmente este ano. No que diz respeito aos eventos, mas também na forma como os julgamos. O facto de as agências terem tido a oportunidade de os apresentar, interagir connosco, fez realmente a diferença”. Salvatore Sagone, do Grupo ADC, entidade organizadora dos prémios, estava cansado mas satisfeito, no final do evento. “Estou muito contente, lançámos um verdadeiro festival, que inclui os prémios, conferências e networking entre os participantes de toda a indústria de eventos europeia”. O responsável anuncia que o evento vai continuar a viajar e abre a porta a Lisboa como um dos próximos destinos possíveis.
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DESTAQUE
TIAGO BENTO, CLÁUDIA PESTANA, MARTA DIAS E FRANCISCO SERZEDELLO | DESAFIO GLOBAL ATIVISM
QUATRO PERGUNTAS A FRANCISCO SERZEDELLO, DESAFIO GLOBAL ATIVISM 30
Conseguiram contar aqui nos EuBea com a presença de alguns clientes. De que forma isto é importante para vocês? Tivemos a sorte de nestes três projectos conseguirmos juntar os clientes. É uma mais‑valia. Fazemos projectos com os nossos clientes e não para os nossos clientes. E é isso que faz toda a diferença. Os melhores projectos são aqueles em que os clientes também dão algo de si, em que trabalhamos em equipa. O histórico da Desafio Global nos EuBea já é extenso e aqui toda a gente já vos conhece de alguma forma. Poderemos ver nos próximos anos as equipas da Desafio Global a irem para outros países fazer eventos? Felizmente são muitos os desafios e este ano, e no ano passado, já tivemos bastantes oportunidades de fazer eventos fora do nosso país. Como fazemos em todos os eventos, tentamos sempre quebrar a nossa zona de conforto. Temos equipas prontas para ir para vários sítios da Europa, e fora dela, e cada vez mais é um desafio que nos colocam. São projectos próprios ou solicitações dos clientes? Depende. Há países em que são os clientes que têm presença lá que nos procuram. Procuram a qualidade a que estão habituados na Desafio Global. Muito nos honram com essa confiança, e fazemos o possível e o impossível para entregar a mesma qualidade. Mas há outros projectos que somos nós que criamos de raiz. Fizemos um roadshow na Alemanha este ano. Acabamos de ganhar um projecto em Paris. Temos cada vez mais projectos aliciantes fora de portas. Temos clientes que confiam em nós para fazer o delivery em África, no Brasil, na Alemanha, em Paris, e isso é um motivo de orgulho. Este ano já se viram nos EuBea eventos com orçamentos maiores. E em Portugal, já se deu a volta? Os clientes querem sempre o retorno do seu investimento. Claro que os budgets são muito mais curtos do que no passado. É preciso ser muito mais criativo e inovador. Às vezes não é tanto não ter capacidade para investir, mas é preciso ter razões para investir, e se o retorno valer a pena então algumas empresas têm essa capacidade. Mas o futuro está na inovação e na criatividade. Sobretudo em países como Portugal em que os budgets não são milionários como na maior parte dos eventos que vimos aqui em Sevilha. A Desafio Global aposta claramente na criatividade e na inovação porque é aquilo que os nossos clientes nos pedem. Não temos cheques em branco, temos de trazer algo diferente. Os eventos são para ser recordados, e fazer todos os anos a mesma coisa não é prática da Desafio Global.
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VENCEDORES DE 2014 A noite foi arrebatada por Béatrix Mourer e pela agência Magic Garden, responsáveis pela organização das comemorações do 70º aniversário do desembarque na Normandia. Foram vários os prémios arrecadados, oito no total, incluindo o de “Melhor Evento”, o galardão mais apetecível da noite. Em segundo lugar ficou o evento da Adidas “All in or nothing”, também francês, e em terceiro ficou o evento sueco “Nike Run Viking #runfree”.
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COMEMORAÇÕES DO 70º ANIVERSÁRIO DO DESEMBARQUE NA NORMANDIA www.youtube.com/watch?v=5Gkh‑mqFa3A À agência Magic Garden (França) coube a incumbência de organizar as comemorações do aniversário do desembarque dos aliados na Normandia. Por ser um número redondo, 70 anos, a cerimónia tinha de ser no mínimo marcante, um verdadeiro tributo aos milhões de soldados e civis que lutaram pela paz. O local era simbólico, a Sword Beach, uma das praias onde se deu o desembarque das tropas naquele dia 6 de Junho de 1944. O palco representava o teatro das operações e o cenário, com formas geométricas instáveis,
imitava blocos de cimento, sugerindo a Muralha do Atlântico (o sistema de defesa alemão). A estrutura construída ocupava 12 mil metros quadrados. O evento, que durou quatro horas, foi dividido em quatro actos: a ocupação da Europa, o Dia D, o caminho para a vitória e a construção da Europa. Três ecrãs gigantes projectavam filmes da altura da guerra, enquanto que dançarinos, actores e 400 voluntários executavam uma coreografia (com elementos pirotécnicos) evocativa deste momento ímpar na história. O evento contou com oito mil espectadores, entre veteranos e respectivas famílias, 21 chefes de Estado e de governo, mil jornalistas. Remotamente assistiram ao evento mil milhões de pessoas. Verdadeiramente arrepiante! Agência: Magic Garden Cliente: Ministério da Defesa de França Target: Veteranos e respectivas famílias, chefes de Estado e de governo, imprensa Data: 6 de Junho de 2014 Local: Normandia, França
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ALL IN OR NOTHING
NIKE RUN VIKING
www.youtube.com/watch?v=5MfA_gsYkro
www.youtube.com/watch?v=CY1iWwd‑TRM
Antes do começo do Mundial do Brasil, a Adidas em França preparou uma campanha de comunicação para apoiar a equipa de futebol. A acção culminou num evento que fez jus ao mote “all in or nothing”. Mas vamos à história do evento. No campeonato do mundo de 2010 a selecção da França envergonhou o país, fez greve aos treinos e, a certa altura, os jogadores ameaçaram nem sair do autocarro. Para colocar para trás das costas este momento mais negro da selecção, a Adidas decidiu, surpreendendo todo o público, destruir o autocarro. Resultado: uma extensa cobertura noticiosa.
A ideia é muito simples e talvez seja essa a beleza deste evento. O cliente, a Nike Global, solicitou às agências A Loud Minority e Conscious Minds que criassem a aventura de uma vida dirigida sobretudo à comunidade dos runners. O objectivo era inspirar a correr mais longe e mais depressa. As agências trataram então de encorajar a comunidade a partilhar as suas corridas mais épicas com a hashtag #runfree. E foram centenas as corridas de sonho submetidas. O corredor que partilhasse a corrida mais extraordinária tinha a hipótese de escolher qualquer sítio no mundo para correr. O vencedor decidiu‑se pela Islândia e as agências trataram de arranjar um nome para o evento: Nike Run Viking. De armas e bagagens, o vencedor e outros 20 top consumidores das actividades #runfree, bem como representantes da Nike, rumaram até à Islândia. Durante três dias foram realizadas seis corridas nas paisagens espectaculares daquele país. Estas experiências foram partilhadas hora a hora, gerando mais de 3,9 milhões de impressões. As redes sociais utilizadas foram o Facebook, o Instagram e o Twitter. Em termos de resultados, além dos 20 embaixadores da marca para toda a vida, a hashtag #runfree foi usada mais de 50 mil vezes, houve 15 mil partilhas no Facebook e 250 mil gostos no Instagram.
Agência: ubi bene Cliente: Adidas Target: Consumidores e imprensa Data: 26 de Maio de 2014 Local: La Courneuve, França
Agência: A Loud Minority / Conscious Minds Cliente: Nike Global Target: Consumidores de mundo inteiro, em especial a comunidade de runners Data: 6 a 8 de Novembro Local: Islândia
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OUTROS DESTAQUES
A TACADA INTERCONTINENTAL DE TIGER WOODS
SMART DJ
O evento durou basicamente cinco minutos, mas a repercussão mediática foi gigante, com transmissões na CNN, BBC e Reuters. A ideia foi colocar Tiger Woods a fazer a primeira tacada entre dois continentes: Europa e Ásia. E por isso o cenário foi a ponte do Bósforo, em Istambul, que une os referidos continentes. Este evento low‑budget foi organizado pela agência turca Yolculuk Atölyesi Turizm Prodüksiyon Tic, sendo o cliente a Federação de Golfe da Turquia.
A Smart já nos vem habituando a eventos criativos, e este não é excepção. O desafio era mostrar os benefícios do smart fortwo eléctrico, experimentando‑o de forma divertida. A BBDO gizou então o Smart Dj, um jogo em que a condução é feita num prato gigante de Dj. Os condutores têm de conduzir à velocidade certa para conseguirem adivinhar a música. O condutor que adivinhar mais canções ganha a competição. O jogo chegou mesmo a um dos concursos de televisão mais populares da Alemanha.
Agência: Atölye Grup – Yolculuk Atölye Turizm Organizasyon Prodüksiyon Tic.Ltd.Sti
Agência: BBDO Live
Cliente: Federação de Golfe da Turquia
Cliente: Daimler AG, smart Deutschland
Target: Fãs de desporto e media internacional
Target: Clientes e potenciais clientes
Data: 5 de Novembro de 2013
Data: 5 de Novembro de 2013
Local: Istambul, Turquia
Local: Várias cidades da Alemanha
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O DIA DA INDEPENDÊNCIA DA SOL
O SEM ÁFORO K AM ASUTR A
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O objectivo do evento era o de provocar a mudança na forma como os marketeers da Heineken em todo o mundo olhavam para a cerveja mexicana Sol. 88% deles era céptico em relação à cerveja. A agência organizadora do evento, a Move People & Experience Communication, arquitectou o Dia da Independência da Sol. A agência ocupou uma ilha que em tempos foi um fortaleza militar e recriou no interior um momento que faz parte da histórica da marca: a revolução mexicana. Dentro, conteúdos imersivos iam procurando inspirar os marketeers. Não foi usado nenhum powerpoint. O momento da verdade chegou quando foi pedido aos participantes que assinassem a declaração de independência e passassem a pertencer a uma comunidade exclusiva. 94% assinaram. Agência: Move People & Experience Communication Cliente: Heineken
A AIDS‑Hilfe Hamburg quis chamar a atenção para a importância de praticar sexo seguro e alertar para os perigos da Sida. A agência Vagedes & Schmid elaborou um plano que não deixou ninguém indiferente. O objectivo foi mesmo esse: sensibilizar sem apontar o dedo, de uma forma divertida. Foi posto em prática no Dia Mundial da Sida no bairro mais animado de Hamburgo. A ideia: o semáforo Kamasutra. Quando estava vermelho, um homem recebia a visita da namorada; quando virava para amarelo, surgia um preservativo, quando aparecia finalmente o verde, o casal aparecia nas posições sexuais favoritas. Junto dos semáforos, máquinas distribuíam preservativos. A reacção das pessoas foi recolhida com uma câmara de vídeo escondida. Foram distribuídos mais de dois mil preservativos, e houve 3500 gostos no Facebook. Além disso a organização AIDS‑Hilfe Hamburg teve grande atenção mediática.
Target: Directores de marketing da Heineken Data: 12 de Outubro de 2013
Agência: Vagedes & Schmid GmbH
Local: Gotemburgo, Suécia
Cliente: AIDS‑Hilfe Hamburg e. V. Target: Jovens adultos sexualmente activos Data: 1 de Dezembro de 2013 Local: Hamburgo, Alemanha
Cláudia Coutinho de Sousa
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GRANDE ENTREVISTA
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KEVIN JACKSON | VICE‑PRESIDENTE DA GEORGE P. JOHNSON PARA A EUROPA, MÉDIO ORIENTE E ÁFRICA
DE DETROIT PARA O MUNDO Há precisamente 100 anos era criada na cidade de Detroit, nos Estados Unidos, a George P. Johnson (GPJ). Hoje esta agência de marketing experiencial conta com escritórios por todo o mundo. Estivemos à conversa com Kevin Jackson, vice‑presidente da George P. Johnson para a Europa, Médio Oriente e África, que nos fala de uma visão muito pessoal dos eventos. WWW.EVENTPOINT.COM.PT
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Pode partilhar connosco alguns dos marcos mais importantes da GPJ?
Qual é o segredo para esse sucesso?
Fundada por George Johnson em 1914, em Detroit, nos Estados Unidos, a GPJ tem vindo a criar e a materializar experiências de marcas há um século. A nossa rede é hoje em dia a maior agência independente de marketing experiencial, com uma facturação de mais de 400 milhões de euros em 2010. A GPJ começou por fazer bandeiras para a feira automóvel de Detroit, até que em 1956 lançou o primeiro International Auto Show, em Nova Iorque. Nos anos 80 e 90 atingiu uma expressão internacional, avançando para a Europa e Ásia‑Pacífico. Os nossos clientes incluem algumas das maiores marcas do sector automóvel, mas também dos sectores da tecnologia, telecomunicações, consumo, saúde e financeiro, e executamos mais de cinco mil eventos por ano.
Há duas coisas que andam de mãos dadas, por um lado os fantásticos processos e sistemas que sustentam o negócio, por outro as pessoas incríveis que aqui trabalham. Temos uma grande combinação de pessoas incrivelmente criativas, de pessoas ligadas à produção, e de pensadores sobre a tecnologia e redes sociais que nos permitem corresponder às expectativas do cliente. Falando em pessoas, qual é o perfil de colaborador que contratam? Ou, por outra, que tipo de qualidades tem que ter hoje em dia um gestor de eventos? A palavra que uso o tempo todo é “híbrido”. O mundo está misturado, as linhas entre serviços para eventos, produção, criatividade, medição, e a organização do evento são ténues. Procuramos pessoas com conhecimentos e capacidades em mais do que uma área.
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Nesse caso, que conselhos dariam a um estudante que quer ser gestor de eventos?
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Que organizem eventos, não interessa de quê: uma venda na igreja, uma festa na escola, um evento de caridade. Que demonstrem paixão por se envolverem e que façam a diferença.
AS MARCAS SABEM O VALOR DOS EVENTOS Acredita que as marcas estão hoje mais atentas à importância dos eventos e dispostas a alocar um orçamento a esta ferramenta? As marcas vêem os eventos como algo de estratégico? Sim, as marcas já sabem há algum tempo que os eventos permitem uma ligação mais emocional à audiência. Além disso potenciam o diálogo, estabelecendo uma relação real com essa audiência. Acha que os clientes, as marcas, envolvem a agência de eventos demasiado tarde, quando estão no processo de decidir fazer um evento? Não, acho que os clientes estão sob pressões diferentes, têm muitas coisas em que pensar além do evento. Todo o tempo que têm é para planear o evento e os prazos de entrega são mais curtos, mas é assim que o mundo está e isso não vai mudar.
O orçamento é o maior desafio?´ Não! Pessoalmente não acho que o orçamento é sempre o desafio. Não se trata de dinheiro, trata‑se de assegurar que nós, como profissionais de eventos, entregamos resultados mensuráveis, o temido ROI. Se não conseguirmos provar que fazemos a diferença para as marcas com quem trabalhamos, não devíamos trabalhar para essas marcas. Qual é a importância da criatividade neste contexto?
A criatividade é vital em qualquer disciplina do marketing. Grandes ideias mudam negócios.
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DEZ PERGUNTAS A KEVIN JACKSON Melhor cidade para viver? Já estive por todo o mundo e adorei tudo... mas não há nada como a nossa casa. Viagem de sonho? Ao Masters. Quais são as principais tendências em eventos hoje em dia? Melhor concerto? Led Zepplin no Alexandra Palace (Londres).
Partilhar! Não interessa a quantas
Hobby? Golfe.
pessoas o evento se dirige, o que interessa é quem assiste e quem partilha. O live streaming e as redes sociais estão a alargar o alcance, a eficácia e o ROI em todos os eventos que fazemos.
Destinos favoritos para organizar um evento? Barcelona, Las Vegas e Berlim. Um evento inesquecível? A Cerimónia de Abertura dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. No fim do evento, de que é que precisa? Silêncio.
Já organizou algum evento em Portugal? É fácil fazer eventos aqui? Sim, nunca tive um problema quando organizei eventos em Portugal. O que procura num destino? Informação. Quando fazemos propostas ou desenvolvemos ideias para os nossos clientes é importante ter um feedback por parte dos DMC. Quanto mais rápido e mais exaustivo, mais fácil é incorporar o destino nas nossas intenções.
Se pudesse conhecer qualquer pessoa, quem é que gostava de conhecer? Gostava de estar com o meu eu mais novo para lhe dizer que tudo vai correr bem. Primeira palavra que lhe ocorre quando pensa em Portugal? Sol. Qual é o seu prazer proibido? Golfe em Portugal.
Cláudia Coutinho de Sousa
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JONATHAN BRADSHAW | CEO | MEETOLOGY GROUP
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A MÚSICA PODE IMPACTAR OS EVENTOS A música tem um grande efeito no comportamento humano. Sabia? Fomos aos nossos arquivos e aqui ficam algumas das conclusões. 1. PODE MELHORAR OS NÍVEIS DE CRIATIVIDADE Sohee Park e os colegas da Universidade de Vanderbilt, em Nashville, Tennessee, queriam descobrir o que era diferente no cérebro de pessoas que são boas em "pensamento divergente" ‑ criatividade caracterizada pela capacidade de ter novas ideias1. Sohee recrutou 20 alunos de música clássica, cada um com pelo
menos oito anos de formação, e comparou a 20 pessoas com a mesma idade, sexo e QI. Deu, então, aos voluntários alguns objectos ‑ por exemplo, uma escova de dentes, pasta de dentes ou fio dentário ‑ e pediu‑lhes para sugerirem usos alternativos para esses objectos. Os músicos, descobriu, eram muito mais criativos. Além do mais, o estudo da actividade cerebral durante a tarefa, revelou que enquanto os não‑músicos empregavam principalmente
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OPINIÃO
o seu córtex frontal esquerdo, os músicos usavam o lado direito também. Isso não é comum, diz Park, e sugere que os músicos têm disponíveis mais informações: "A razão pode ser o facto de, ao usarem ambas as mãos para tocar os instrumentos, serem foram forçados a comunicar entre os dois lados do cérebro."
quando a música de fundo era lenta, do que quando se tratavam de músicas mais agitadas. Obviamente, isso não foi no cenário de uma reunião de negócios, mas há muito tempo que temos vindo a aconselhar sobre o uso de músicas mais rápidas para levar as pessoas a deixar mais rapidamente as sessões, e músicas com um ritmo mais lento em eventos à noite, para que elas fiquem mais tempo.
2. PODE MELHORAR APRENDIZAGEM Não há muito tempo havia a ideia de que ouvir música clássica nos tornava inteligentes. Era uma noção que tinha por base o "efeito Mozart", uma aparente melhoria no desempenho nos testes espaciais depois de ouvir Mozart. No entanto pesquisas mais recentes2 sugerem que existe algum tipo de impacto, mas o tipo de música é indiferente. Sim, se inicialmente parecia que havia um efeito mensurável de ouvir especificamente o nosso amigo Wolfgang Mozart, o pesquisador Glenn Schellenberg, da Universidade de Toronto Missisauga, no Canadá, também encontrou um "efeito Blur", ou um ”efeito Schubert", o que o levou à conclusão de que a música em geral pode beneficiar a aprendizagem. 3. PODE REDUZIR O STRESS A investigação3, realizada por Sky Chafin e outros colegas da Universidade da Califórnia, analisou que tipo de música era melhor para reduzir a pressão arterial após um evento stressante. Colocaram os participantes numa situação de stress, uns foram deixados em silêncio, outros a ouvirem música clássica, jazz ou pop. Enquanto a pressão arterial dos expostos ao pop e jazz reduziu na mesma proporção da que os que ficaram em silêncio, aqueles expostos à música clássica relaxaram mais rapidamente, e pressão arterial voltou a níveis normais em muito menos tempo. 4. PODE REDUZIR O COMPORTAMENTO CRIMINOSO (!) É certo que não foram feitos em condições científicas, mas há relatórios que são interessantes, no entanto. Em 2007, a cadeia de supermercados britânica Co‑Op começou a experimentar a reprodução de música clássica no exterior de 100 das suas lojas. Os resultados foram notáveis, tendo a empresa relatado uma queda de 70% no crime. Isto levou a que as estações de metro de Londres empregassem uma política similar.
6. PODE TER UM EFEITO NO QUE OS PARTICIPANTES COMEM (E QUÃO RÁPIDO O FAZEM) O género musical parece também ter poderes surpreendentes de sugestão. Ao longo de um período de duas semanas, em 1998, Adrian North5 e os seus colegas da Universidade de Leicester, Reino Unido, tocavam música francesa e alemã, em dias alternados, num supermercado local exibindo vinhos franceses e alemães. Nos dias em que música de acordeão francesa era tocada, os vinhos franceses eram muito mais vendidos do que vinhos alemães; quando a música "oompah" alemã estava a tocar os vinhos alemães superavam os franceses! Na verdade, mesmo o número de dentadas por minuto nos clientes de um restaurante universitário parece ter sido influenciado pelo ritmo da música ambiente6. Finalmente, em 2009, Anne‑Sylvie Crisinel e Charles Spence, da Universidade de Oxford (7) investigaram as conexões mentais que os humanos fazem entre diferentes gostos e as notas de música. A pesquisa indica que os sabores doce e azedo nos remetem para notas altas, enquanto o o sabor amargo tende a ser associados com metais e madeiras que produzem sons de baixa frequência. No seguimento desta investigação, a Starbucks do Reino Unido encomendou uma música ambiente, com baixas frequências para colocar os clientes numa disposição mais receptiva. Como vê, a música pode afectar o nosso comportamento de uma maneira que possivelmente nunca se apercebeu. Hoje vou levar a minha equipa a tomar uns copos num bar. Só espero (a bem da minha conta bancária) que a música seja mexida.
Referências 1: New Scientist, nº1 2707 pag. 34 2: New Scientist, nº1 2726 pags. 8‑9
5. PODE MANTER OS PARTICIPANTES EM EVENTOS MAIS
3: S. Chafin, M. Roy, W.Gerin and N.Christenfeld (2004). ‘Music Can Facilitate Blood Pressure Recovery from Stress’. British Journal of Health Psychology, 9, pags 393‑403
O ritmo musical parece ter um efeito claro no tempo que as pessoas ficam num mesmo lugar. Um estudo4, de 1982, Ronald Milliman, da Universidade de Western Kentucky, mostrou que os clientes de supermercados ficavam mais tempo (e gastavam mais dinheiro!),
4: Journal of Marketing, vol 46, pag. 86 5: Journal of Applied Psychology, vol. 84, pag. 271. 6: Bulletin of the Psychometric Society, vol 23, pag. 221. 7: Attention, Perception and Psychophysics, vol 72, pag. 1994
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PAÇO REAL DE BELAS
NÃO APENAS PARA CASAR São espaços conotados com casamentos, baptizados e outros eventos particulares. E por causa dessa colagem, muitas vezes são ignorados pelos organizadores de eventos corporate. Aliás os dois mundos muitas vezes colidem, e não tem que ser assim. As mais‑valias destes espaços prendem‑se com a grande experiência em receber eventos, o facto de possuírem normalmente boas áreas exteriores – o que pode ser interessante para acções de team‑building –, serem muitas vezes afastados do corropio das cidades, e de terem uma série de outros serviços agregados. Para as quintas ou espaços semelhantes o segmento corporate pode significar um aumento de volume de facturação, diversidade de negócio e uma atenuação no efeito da sazonalidade (os casamentos são normalmente realizados na Primavera e Verão). Fomos conhecer dois espaços que trabalham o segmento corporate, apesar de receberem muitos casamentos.
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PAÇO REAL DE BELAS A origem do Paço Real de Belas é anterior ao século XIV. O rei D. Pedro I reconstruiu‑o, tendo posteriormente sido ampliado e modificado. Conserva no entanto vestígios medievais, abóbodas Manuelinas e janelas Renascentistas. A utilização para eventos é antiga também, conforme se atesta com esta descrição do Marquês de Marialva de uma festa no Paço Real de Belas, em 1787, “O Paço, bem como os jardins, cobertos de flores, escondem‑se no meio de uma mata com grandes árvores, laranjais e imensas murtas. Pelas moitas havia orquestras e os brilhantes pavilhões, todos iluminados no meio da escuridão da espessa folhagem, eram como edifícios feéricos…os Portugueses, quando a oportunidade se lhes oferece, perdem a cabeça com divertimentos.” Este espaço, situado a 15 quilómetros do centro da capital, continua a receber eventos, sendo explorado actualmente pela
Imppacto. Paulo Pinto, responsável da empresa, considera que “existe o estigma de que as quintas são meramente para realizar casamentos e baptizados”, ideia que tentam alterar fazendo “passar a mensagem junto dos seus clientes de que mesmo numa quinta se conseguem organizar os mais diversos eventos empresariais”. A mensagem tem sido eficaz. “Temos conseguido nos nossos espaços, em especial no Paço Real de Belas, organizar acções de team building, encontros de quadros, acções de formação, lançamento de produtos e muitos jantares e almoços de gala”, refere Paulo Pinto. O espaço tem infra-estruturas interiores e exteriores capazes de receber o segmento corporate. Ao edifício central e aos jardins, junta‑se uma tenda transparente, para eventos empresariais até 400 pessoas sentadas e até 600 em pé.
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AQUEDUTO EVENTOS
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AQUEDUTO EVENTOS O espaço Aqueduto Eventos localiza‑se na Póvoa de Varzim e é um local moderno onde se realizam muitos eventos particulares. No entanto os eventos corporate já significam 30% da facturação deste espaço, conforme nos conta Cristina
Macedo, responsável do Aqueduto Eventos. Este é um segmento que considera “importante”. “O nosso espaço está preparado de raiz para receber eventos corporativos personalizados. Este é um segmento de mercado que ao longo dos anos temos
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desenvolvido através da fidelização dos nossos clientes e que vem ganhando força nos últimos tempos”, sublinha. O espaço tem condições moduláveis estando preparado para eventos de 30 lugares a eventos para 2000 pessoas. A colagem destes espaços aos eventos privados decorre, no entender da responsável, “porque existe pouca demonstração da capacidade dos espaços designados por quinta para este tipo de evento que na verdade não requer em muitas situações uma condição física muito diferente da utilizada nos eventos particulares”, explica a responsável. Por outro lado, há a visão de que os eventos particulares são mais lucrativos e, por isso, há menos disponibilidade para aceitar outros eventos. “Também é determinante muitas vezes a antecedência com que somos abordados para realizar eventos deste tipo em datas que muito antes ficaram ocupadas pelos eventos particulares”, anota Cristina Macedo, destacando no entanto que organizar um evento corporate com a qualidade máxima, traz mais oportunidades no segmento. AQUEDUTO EVENTOS
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QUINTA DO JORDÃO LUÍSA NORONHA MATOS ‑ 966724816 LUISANORONHAMATOS@QUINTADOJORDAO.COM.PT WWW.QUINTADOJORDAO.COM.PT FACEBOOK/QUINTA DO JORDÃO RUA DOUTOR RIBEIRO MAGALHÃES/V. N. DE GAIA
Situada em Vila Nova de Gaia, junto à Ponte da Arrábida e a um minuto do Porto, a Quinta do Jordão é o cenário ideal para eventos de cariz social, cultural ou empresarial. Inserida numa paisagem verde com quase dez hectares de extensão, acolhe uma majestosa avenida ladeada de tílias e um jardim romântico que respira tranquilidade e paz.
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© FABRICE ZIEGLER LINDA PEREIRA | CEO | CPL MEETINGS & EVENTS
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"A MEETINGS INDUSTRY NÃO É, NEM NUNCA FOI, TURISMO" Sempre fiz questão de reforçar que não trabalho em turismo e que não preciso de perceber nada de turismo para ser uma boa gestora de eventos. No entanto, preciso dos parceiros do sector do turismo para organizar um bom evento. Tenho consciência de que sempre que reforço esta minha ideia crio inimizades e anticorpos. Digo também, com frequência, sempre que tenho a honra de ser convidada a falar do meu sector, que o turismo não atrai eventos e que são os eventos que atraem o turismo. Faço um grande esforço para me distanciar do sector do turismo e de reclamar que trabalho na economia do conhecimento. Surpreende‑me que, quinze anos após começar a dizer isto, ainda hoje se discuta esta ideia e que ainda debatamos este assunto. Mas, mais ainda, que os destinos que ambicionam dar cartas neste sector ainda não se posicionam ou diferenciam pelos seus
cérebros, mas sim pela beleza e outros atributos. Pois bem, quem não o fez a tempo, irá agora começar a sofrer as consequências. Os destinos mais bem posicionados já fazem estudos de impacto há largos anos, já se apresentam pelas suas indústrias, a sua inovação e os seus conhecimentos, e raramente já se vê a conversa abrir com preços ou com descrições infindáveis de espaços, palácios e atractividades. Já se compreende que não são os monumentos, mas sim os
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OPINIÃO
conhecimentos que vão fazer a diferença na hora da competição e da tentativa de trazer um evento internacional ou de medir o retorno para os seus clientes. Os primeiros dez factores de escolha de um destino, hoje em dia, são todos referentes ao conhecimento ou aos objectivos do evento, sendo os apelativos do destino (turismo) um valor adicional e não decisivo. Objectivos como elevar o conhecimento, posicionar a marca, obter futuros clientes, contribuir para o desenvolvimento científico ou de um sector, disseminar o conhecimento, formar grandes grupos, aumentar a exposição, networking, conhecer figuras chaves do sector, gerar conteúdos, incrementar o conhecimento académico, criar novas áreas de ciência, impulsionar o investimento e o empreendedorismo, alavancar a inovação... e muito, muito mais. Os congressos levam ao desenvolvimento de novos produtos, nova ciência, novos relacionamentos de negócio, e funcionam como um catalisador de pesquisa e cooperação globalizada, apontam novos caminhos de desenvolvimento, contribuem para o conhecimento e a capacitação de quadros e de educação e, muitas vezes, também para a reestruturação de cidades e da sua imagem. O que os destinos oferecem é meramente um palco para a disseminação da mensagem. Obviamente, quanto melhor forem as condições do palco, melhor a transmissão da mensagem. 96% de participantes em congressos, quer sejam de associações ou de empresas, referem que, ao participarem no evento, foram expostos a novos pontos de vista, novos conhecimentos, foram inspirados a trabalharem de outra forma, mais produtiva ou que tiveram acesso aos mais recentes conhecimentos e criaram redes de apoio e parcerias que trariam benefícios à sua empresa ou percurso profissional, ainda que no futuro. Estamos hoje perante uma nova paisagem, um mundo transformado pela ciência, onde as implicações para as cidades e para os países são muitas e variadas. Não somos mais limitados pela geografia porque a tecnologia traz o longe para perto. No entanto, a geografia vai continuar a influenciar durante muitas décadas porque, independentemente dos avanços das tecnologias, e do facto de podermos conduzir negócios, reuniões e contactos digitalmente, factores culturais e comerciais vão continuar a fazer com que o ser humano necessite de se juntar a outro para fazer negócios, criar confiança e debater ideias. No entanto, fá‑lo‑á cada vez mais selectivamente e as cidades irão posicionar‑se criando clusters de educação, conhecimento, pesquisa científica, inovação financeira para competir e acelerar a transição da ideia à implementação. Com tantas áreas de conhecimento, nascem sociedades, ONGs e associações
diariamente, e como tal, oportunidades de atracção de novos eventos que, por seu turno, estimulam ainda mais avanços, oportunidades de negócios e novos eventos. Estes eventos são drivers importantes para mudanças na sociedade e oportunidades de compreender alguns dos desafios mais importantes no mundo. Quando grandes pensadores, gurus e peritos mundiais de governos, indústria, ONGs e academia, se juntam para partilhar ideias e procurar soluções, o mundo não pode senão dar um pulo e avançar. Existem imensos case studies de eventos que ilustram perfeitamente este processo e demonstram o valor induzido de um congresso internacional, que impacta muito além do impacto económico directo e imediato para os destinos que os recebem, mudando o mundo para sempre, mas o espaço aqui é limitado e terá que ficar para outro artigo. Depois de vários países líderes no sector MI terem optado por implementar estudos sobre os impactos do sector dos eventos nas suas cidades (o melhor exemplo é Viena), ou países (como o Reino Unido, o Canadá ou os Estados Unidos, onde provaram que o sector MI é economicamente mais importante para o país do que o sector automóvel, o que veio surpreender muita gente), os resultados vieram confirmar o que há muito se suspeitava e muitos profissionais como eu acreditávamos, que o sector MI é um dos maiores contribuintes para a prosperidade económica de muitos países. Trabalhando no sector em Portugal há 27 anos, antes sequer de se considerar um sector per se, podemos atestar com conhecimento de facto que muitos dos avanços hoje em Portugal se devem precisamente à MI e à abertura de um mundo de conhecimento que os nossos profissionais vieram a descobrir ao participar em eventos internacionais, que os impulsionaram para novos níveis e patamares. Hoje o resultado está à vista na ciência, nas tecnologias onde damos cartas em todo o mundo. O aspecto mais fascinante destes estudos demonstra que, enquanto o MI compõe uma significativa percentagem das receitas totais do turismo, isto é só uma pequena parte da história. Porque mais de 50% da despesa directa feita pelos organizadores e participantes é investida em produtos ou serviços não relacionados com turismo. Não é mera coincidência o paralelo entre o crescimento exponencial do sector de eventos do conhecimento e os avanços na ciência, na saúde e na tecnologia. Agora, obviamente, se o destino oferece tudo isto e também grande qualidade de serviço, preços competitivos, flexibilidade, uma vasta oferta cultural, grandes profissionais, e as infra‑estruturas apropriadas... e políticos com visão (para já só em fase de desejo!)... então junta‑se o útil ao agradável.
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WORLD OF DISCOVERIES
CONHECE ESTES VENUES NO PORTO? Para diversos tipos de eventos, elaboramos uma lista de espa莽os no Porto que pode ter em conta quando organizar pr贸ximas iniciativas. WWW.EVENTPOINT.COM.PT
ESPAÇOS
CENTRO DE ACOLHIMENTO A TURISTAS DA DOURO AZUL
WORLD OF DISCOVERIES O World of Discoveries, Museu Interactivo e Parque Temático abriu recentemente pela mão do Grupo Douro Azul. Aqui é possível viajar até à época das Descobertas e ver, por exemplo, como se vivia a bordo de uma caravela. Mas há muitos outros motivos de interesse neste espaço imersivo, multisensorial e único no país. E que também está preparado para receber eventos. O World of Discoveries dispõe de uma sala de conferências com 200 m2, serviço de coffee‑break, restaurante e um serviço educativo que pode providenciar conteúdos específicos e visitas guiadas ao museu.
Situa‑se num antigo armazém do vinho do Porto, em Miragaia, o único na margem direita do rio, entretanto recuperado. Tem um lobby de 90m2, um foyer de 100 m2 e um auditório com 80 lugares sentados. Dispõe ainda de um hall com 300 m2 que permite acolher eventos até 250 pessoas. Este hall dá acesso ao jardim interior, com 150m2.
www.worldofdiscoveries.com
CASA DO VINHO VERDE
BOEIRA, PORTUGAL IN A BOTTLE O espaço é na Quinta da Boeira, em Vila Nova de Gaia, e a temática está ligada ao vinho. O parque está aberto cinco meses por ano, de Maio a Setembro, mas acessível para grupos durante todo o ano. Oferece experiências relacionadas com os vinhos, gastronomia, artesanato, música e danças tradicionais. Está a ser construída a maior garrafa do mundo neste espaço.
www.douroazul.com/Default.aspx?ID=1546
É sede da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes e trata‑se de um palacete localizado no centro da cidade, numa encosta sobre o rio Douro. Está apta para receber vários tipos de eventos ‑ acção de formação, prova ou reunião de trabalho ‑, num dos vários espaços: Biblioteca, Salão Nobre e Sala Vermelha, Salão de Baile, Sala Árabe e Sala Dourada. www.vinhoverde.pt/casavinhoverde/espacos.php?
www.boeiraportugalinabottle.com
ZENITH LOUNGE
DOURO MARINA
É um dos bares do hotel HF Ipanema Park. Fica no 15º piso e dispõe de uma vista privilegiada para a Foz do Douro. No Verão é uma das paragens mais badaladas da cidade.
Situa‑se na margem sul do Douro, em Vila Nova de Gaia, bem perto da zona da Afurada. Com várias salas disponíveis para eventos – todas com luz natural e vista para o cais –, o que diferencia este espaço dos restantes é a aproximação ao rio, aos barcos, à temática náutica. Mas não só. Várias marcas de automóvel já escolheram este espaço para apresentações. A Douro Marina dispõe de três tipos de parcerias. Uma, desde logo, com a Escola de Vela, situada no local, e especialmente procurada para actividades de team building e de team bonding. Depois, com as empresas de barcos a motor, com quem se podem organizar viagens ou acções no rio. Finalmente, com os espaços de restauração vizinhos, que podem ser mobilizados para as mais diversas iniciativas.
www.hfhotels.com/hf‑ipanema‑park/zenith‑lounge
PORTO CRUZ É um espaço localizado em Vila Nova de Gaia e pretende celebrar a cultura do vinho do Porto. Além de conteúdos culturais próprios, um restaurante, este é também um espaço para outros eventos. Para isso dispõe de salas, de um auditório e de um Terrace Lounge 360. www.myportocruz.com
www douromarina.com
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ESPAÇOS
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PÁTEO ALFACINHA COM ESPAÇOS RENOVADOS Em pleno Bairro da Ajuda, o Páteo Alfacinha surge agora com espaços renovados e versáteis, preparados para acolher qualquer tipo de evento. O Páteo foi criado em 1984 por Vitor Seijo, e hoje é um verdadeiro convite a viajar ao passado da cidade de Lisboa. A remodelação do espaço, mantendo as tradições alfacinhas, permite agora receber desde encontros empresariais a eventos pessoais. O Páteo alberga dois restaurantes ‑ a Horta para o Verão e a Mercearia para o Inverno, um Salão Nobre, uma tasca com um ambiente típico, uma padaria com forno a lenha, uma Sala dos Pregões decorada com painéis de azulejos, a cervejaria, o jardim de inverno, a Sala do Páteo e ainda um salão de congressos. O espaço é explorado pela Casa do Marquês.
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© NASA GODDARD SPACE FLIGHT CENTER
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AINDA PODEMOS CONFIAR NO CLIMA? Apesar do clima não ser, de todo, o mais importante argumento quando se concorre a um evento, também não é um factor a ignorar para um país como Portugal, privilegiado desse ponto de vista. Mas este ano o clima trocou‑nos as voltas. O Inverno foi especialmente chuvoso e o Verão ficou‑se pela amostra. “As relações entre a nossa actividade e o clima são muito próximas”, refere João Luís Moita, director da CITUR. Na programação de eventos e incentivos a DMC procura incluir sempre a componente de outdoor. “Este ano, alguns dos vários eventos que realizámos correram muito bem, outros nem tanto, obrigando a alterações de última hora devido a questões climáticas, bem como ao accionamento do plano “B”, que por prevenção desenhamos sempre”, diz o responsável.
Adelaide Mocho, da Skyros, concorda que o clima tem impacto sobretudo na gestão de soluções de actividades no exterior. “Todas as pessoas se deslocam melhor com bom tempo. Não se ganham ou se perdem eventos pelo clima, pois ninguém, muito menos agora, prevê se vai fazer sol ou chuva em determinados meses do ano”, sublinha. Maria José Alves, do Convention Bureau de Cascais admite que, apesar do tempo atípico, e no que se refere aos eventos, “foi um ano excelente para a região”.
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REPORTAGEM
A directora desta entidade destaca o facto de Cascais dispor de equipamentos indoor preparados para serem uma alternativa, no caso de o tempo não ajudar. Gerir as expectativas do cliente é que pode não ser uma tarefa fácil, por isso o melhor é alertar para todas as eventualidades. “Apesar de associarem Portugal à ideia de clima temperado, com estações pouco rigorosas, não é possível fazer previsões credíveis a longo prazo. Desta forma, tentamos alertar o cliente para o facto de que Junho não significa sol, nem Outubro é sinónimo de chuva”, refere a directora da Skyros. Os profissionais dos eventos estão habituados a um certo grau de incerteza, que procuram minimizar com muito planeamento. “Quem planeia tem que ter soluções alternativas” nota Adelaide Mocho, mas essa é “uma das tarefas de um bom organizador profissional de congressos”. “Não é pelo facto de hoje estar sol que amanhã não chove e o que está programado para se realizar no exterior tem que ter a solução imediata de passar para o interior ou de ser coberto em tempo útil”, refere. João Luís Moita admite que são cautelosos nesta matéria, apesar de por natureza terem uma atitude positiva. “Somos sempre honestos, ao ponto de informar todas as variáveis e apresentar alternativas, quando o factor climático é essencial ao bom resultado de uma operação. Bem sei que é difícil, e por vezes o próprio cliente não quer acarretar o ónus ou risco de determinado evento, pelo que o bom‑senso e a experiência aqui são fundamentais”. A verdade é que o clima tem impacto na experiência que os clientes têm no destino. “Há que ser cauteloso”, sobretudo em determinados meses do ano. “Não podemos propor certas e determinadas actividades que depois, por influência do clima, possam ter um efeito perverso, conduzindo à insatisfação do cliente”, refere.
IMPACTO SOBRETUDO NOS INCENTIVOS O clima é sobretudo valorizado pelos clientes na área dos incentivos, já que têm uma maior componente lúdica. É “mais pertinente durante um incentivo, fam trip ou press trip. Este tipo de iniciativas possuem um carácter promocional e lúdico, como tal o clima pode ser um factor importante para o sucesso. Aliás, é frequente este tipo de eventos incluírem actividades ao ar livre bem como venues cuja beleza do ambiente envolvente tem um maior impacto quando há bom tempo”, refere a directora do Convention Bureau de Cascais. Já nos congressos é menos importante. “Se esteve bom tempo no decorrer do congresso, criou
maior empatia nas visitas de cidade, nas actividades de exterior, na boa disposição das pessoas, mas isso não é determinante para avaliar o destino e o organizador”, sublinha Adelaide Mocho. Maria José Alves lembra que “a motivação para organizar e participar num congresso não é prioritariamente lúdica, mas sim científica ou profissional. Sendo assim, enquanto destino deveremos ter em conta outros argumentos de venda”. Aliás, faz sentido o clima poder ser um argumento? “Acho que todos os argumentos que tragam negócio e vendam o destino são bons. Se o clima ajudar a trazer algum evento ou a realizar alguma actividade devemos usá‑lo, mas como já disse com promessas limitadas para não corrermos o risco do “São Pedro “ nos pregar uma partida!”, afirma a directora da Skyros. Maria José Alves diz que faz sentido valorizar o clima, mas associando‑o a actividades ou experiências cujo potencial é maximizado por causa dele. “É importante a articulação de elementos, dando ênfase à singularidade de um destino. Neste momento a competição é global e feroz, como tal os destinos mais bem‑sucedidos são os que compreendem as necessidades do cliente e personalizam a sua oferta ou argumentos de venda de acordo com cada perfil”. João Luís Moita acredita que o clima, como vários outros factores, nos confere atractividade, pelo que devemos aproveitá‑lo. 53
NOTAS DE KERRY REA, PRESIDENTE DO GOVEVENTS Os Estados Unidos são um país muito atreito a episódios de mau tempo, pelo que a presidente do GovEvents, portal sobre eventos governamentais e militares, sugere algumas práticas sobre lidar com o mau tempo. Seguro: muitas companhias de seguro têm políticas de cancelamento de eventos por causa do mau tempo. Contratos: verifique as cláusulas de cancelamento/adiamento de eventos de todos os fornecedores. Viagens: se tiver convidados, participantes de zonas de países com clima muito agreste, encoraje‑os a reservar voo mais perto do evento. Assim dá‑lhes margem para rodear potenciais cancelamentos. Planeamento: determine uma estratégia com todos os stakeholders para a eventualidade de mau tempo. Comunicação: monte um plano de comunicação no caso de ter de fazer alterações no evento. Rapidez: determine rapidamente a necessidade de adiar ou cancelar e tenha um plano para lidar com devoluções (bilhetes, compra de espaço, etc)
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JANTAR DOS EVENTOS JUNTA O SECTOR NO WORLD OF DISCOVERIES Ao todo 140 profissionais do sector dos eventos estiveram presentes em mais um Jantar dos Eventos, uma iniciativa que ocorre há já vários anos com o objectivo de juntar as pessoas, estabelecer redes e proporcionar um momento de convívio a quem, por sistema, proporciona esses momentos a outros.
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DESTAQUE
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Para muitos dos participantes tratou‑se do primeiro contacto com o World of Discoveries e a surpresa era notória no rosto da maioria. O parque temático, propriedade do Grupo Douro Azul, foi inaugurado este ano, e procura celebrar a odisseia dos Descobrimentos portugueses. À visita, verdadeiramente imersiva, não faltaram figuras ilustres como o Infante D. Henrique, o Rei D. Manuel I ou Afonso de Albuquerque. O jantar, esse, foi no restaurante do museu, o Mundo de Sabores, que teve um elemento especial para este evento: uma estação para tirar “selfies” com adereços dos tempos dos Descobrimentos.
Os organizadores do jantar, Jorge Ferreira, da Best Events, e Filipe Trindade, do Centro de Congressos da Alfândega, estavam naturalmente satisfeitos com a adesão. “Acaba por ser a consolidação de uma ideia com mais de oito anos. Criar um espaço informal com profissionais do sector a nível nacional. Um espaço de networking e de partilha de experiências. A adesão ao jantar responde por si só. Os profissionais gostam e preferem este tipo de ambientes para confraternizar com as pessoas do mesmo meio”, sublinha Jorge Ferreira. O responsável espera que o próximo jantar, cuja data e local não estão ainda definidos, tenha uma adesão ainda maior.
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MIGUEL NEVES | SENIOR ONLINE & COMMUNITY MANAGER | IMEX
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TIRAR O MÁXIMO PARTIDO DAS REDES SOCIAIS Os eventos apresentam‑se como oportunidades únicas de networking, partilha e aprendizagem. Ao usar as redes sociais, temos uma oportunidade adicional de nos envolvermos com uma comunidade online de eventos. Quando se recorre às redes sociais focadas em eventos consegue chegar‑se a comunidades variadas e a formas de longo alcance que podem ser benéficas para todos os participantes. Com este objectivo, partilho uma selecção de dicas para ajudar os organizadores de eventos e participantes a aproveitar ao máximo as redes sociais com foco nos eventos.
PREPARAR O EVENTO A COMUNIDADE DO EVENTO Se for activo nas redes sociais a um nível profissional, provavelmente já se comunica regularmente com colegas de todo o mundo. Se este não for o caso, então invista algum tempo na exploração das várias comunidades online, especialmente aquelas que podem fazer parte dos eventos em que está interessado. Fazer parte de grupos profissionais relevantes no LinkedIn é essencial. Grupos e páginas do Facebook também podem ser úteis, bem como seguir e interagir com os utilizadores relevantes do Twitter. ENVOLVIMENTO Nas redes sociais, é preferível envolver‑se com os outros enquanto indivíduo e não enquanto organização, abstendo‑se de forçar o conteúdo de marketing e vendas. Envolver‑se desta forma com
os outros é extremamente vantajoso, tal como o é o networking presencial, especialmente quando a sua abordagem é aberta e positiva. Se não tem certeza de como o conseguir, comece por observar como os outros se envolvem e participam nas discussões em que tenha algo a acrescentar. PASSO A PASSO Permita‑se tempo suficiente para promover uma boa interacção e participar em discussões construtivas. Se usar as redes sociais para contar a história do seu próprio evento, partilhe o conteúdo lentamente e de forma gradual no período que o antecede, de modo a construir a história e perfil de um evento aos poucos. Isso será melhor recebido do que se criar uma sobrecarga de informação.
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OPINIÃO
#HASHTAG A melhor maneira de conectar toda uma comunidade em torno de um evento é através de uma hashtag curta, simples e memorável e usá‑la absolutamente em todas as circunstâncias. A hashtag conecta as conversas online à volta de um evento. VISUALIZAR Quando uma hashtag está incluída em todo o marketing do evento (online e offline), torna‑se rapidamente uma parte integrante de um evento. Pode ser muito eficiente incentivar o seu uso, criando oportunidades atractivas de fotografias que incluam uma hashtag. Isto pode ser conseguido com uma passadeira vermelha da marca ou um adereço físico. As fotos de eventos são incrivelmente poderosas e um subproduto de grande alcance nas redes sociais. Quando a hashtag é incluída automaticamente, as fotos são instantaneamente associadas ao evento.
DURANTE O EVENTO UMA IMAGEM VALE MAIS DO QUE MIL PALAVRAS Fotos e vídeos contam a história de um evento de forma mais rápida e eficaz do que qualquer post escrito. A qualidade das fotos ou vídeos, ou mesmo a fonte, é em grande parte irrelevante. Desde que ajudem a contar a história do evento, eles podem vir de qualquer pessoa, a qualquer momento, de preferência carregados de imediato. RELATOS EM DIRECTO Alguns eventos têm especialistas ou jornalistas a descrever o evento ao vivo nas redes sociais via Twitter ou outros canais, enquanto outros eventos contam com os participantes para contar a história. Enquanto participante, trata‑se de uma óptima maneira de interagir com outras pessoas que também estão lá, ou mesmo com aqueles que, não podendo estar presentes, acabam por sentir‑se transportados para o evento com a ajuda dos seus relatos. PARTILHE O TRABALHO E A DIVERSÃO Seja o seu evento ou não, não tente cobrir sozinho todas as redes sociais. Muito do poder e do gozo de uma rede social reside na partilha de recursos e de ver os eventos de diferentes perspectivas, por isso certifique‑se de que incentiva e reconhece o esforço dos outros. MONITORIZE Com a velocidade e o alcance das redes sociais, é muito importante monitorizar as reacções em torno dos seus eventos. Se, por qualquer razão, as mensagens são negativas, certifique‑se de que responde
prontamente e, se possível, procure reparar os danos rapidamente. Esta actividade de monitorização pode dar‑lhe excelentes oportunidades de interagir com pessoas‑chave ou oportunidades de acesso que de outro modo passariam despercebidas.
O EVENTO PERPETUA‑SE… RELEMBRAR O buzz em torno de um evento pode ser de curta duração, por isso é importante imortalizá‑lo online. Isto pode ser feito através de blogs, fotos, vídeos ou utilizando uma combinação de todos estes. O Storify é uma ferramenta que permite fazer isso. Funciona através da procura de uma #hashtag do evento ou de contas específicas em várias redes sociais, criando, em seguida, um documento de compilação. Estas compilações podem ser partilhadas nas redes sociais ou enviadas para outras pessoas da comunidade. MEMÓRIAS EM VÍDEO Criar um vídeo oficial de um evento é uma óptima maneira de manter um registo do evento. O ideal seria dispor de uma equipa de vídeo dedicada, mas alguns dos melhores vídeos de eventos vistos nas redes social são reunidos usando fotos de eventos ou imagens de vídeo captadas por smartphones. Vídeos que recorrem a fotos e filmagens de outro participante são muito mais propensos a ser seguidos e partilhados por esses utilizadores e, consequentemente, a atingir um público maior. GRATIDÃO As redes sociais são uma óptima maneira de agradecer publicamente e de mostrar o apreço por aqueles que partilharam uma experiência de evento consigo. Isto é especialmente importante para os seus próprios eventos. Pode até mesmo oferecer recompensas especiais ou descontos para eventos futuros, como forma de mostrar a gratidão. COMENTÁRIO FINAL Se partilhou um evento nas redes sociais, é fundamental que avalie o que funcionou, o que foi conseguido e o que melhorar da próxima vez. Nos seus próprios eventos, pode usar software para analisar hashtags e medir a actividade nos diferentes canais em torno de um evento. Não se esqueça de olhar também para os benefícios em grande parte intangíveis, como a imagem da marca ou a qualidade das discussões geradas.
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ESTÁ AÍ A TECNOLOGIA WEARABLE Uma das capas da Wired deste ano tinha como título: “Why wearable tech will be as big as the smartphone”. Tal como os tablets e os smartphones puseram de lado o PC, os wearables (tecnologia vestível) vão fazer o mesmo aos smarphones, conclui o artigo da revista. Para já parece estranho pensar que vamos trocar os nossos iPhones por relógios, óculos, pulseiras, anéis inteligentes. Mas a Google, a Samsung ou a Apple já estão neste negócio. WWW.EVENTPOINT.COM.PT
TECNOLOGIA
Frederico Ferreira, da Nixfuste, afirma que estamos perante uma mudança de paradigma, fruto da democratização tecnológica. Esse paradigma é “i´m‑tech”, é potenciado pelos wearables, e vai ter impacto nos eventos. “Os wearables podem abrir aqui uma janela de oportunidade para a dinamização de várias vertentes interactivas em grande parte dos eventos das mais diversas áreas. O nível de portabilidade, conectividade e personalização destes gadgets permite fazer deles ferramentas naturais para uma experiência de instantaneidade até agora pouco natural e difícil de atingir”, sublinha o responsável. “Um exemplo emblemático é a utilização dos Google Glass para a visualização de vários conteúdos em realidade aumentada, geo‑referenciados, durante um evento de forma mais natural e pertinente, e sobretudo menos invasiva. Este tipo de experiência dará uma dimensão multidimensional interactiva bastante interessante a um sector que busca permanentemente a inovação”, refere. Chad Kaydo, editor da revista americana Biz Bash, acredita também que os wearables vão transformar os eventos. “Estes gadgets vão recolher imensa informação sobre os utilizadores”, escreve no relatório The X Letter. Por exemplo, os wearables podem permitir enviar mensagens baseadas na localização dos delegados, medir o ritmo cardíaco dos participantes ou a temperatura do corpo enquanto dançam ou assistem a uma performance. Em Austin, nos Estados Unidos, num evento de música patrocinado pela Pepsi, a organização distribuiu umas pulseiras inteligentes (a Lightwave) ao público de modo a ter informação sobre o movimento da assistência, a temperatura e os níveis de som. A equipa de audiovisuais e o DJ de serviço usaram essa informação para ajustar a luz e a escolha das canções, criando maior excitação na multidão. Em relação à temperatura, a informação serviu para ir ajustando as condições ambientes, considerando que um convidado com calor fica naturalmente desconfortável.
VALORIZAÇÃO DA COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL O networking pode ser uma das áreas em que o impacto dos wearables se fará sentir. Se os smartphones são muitas vezes criticados por atrapalharem a comunicação interpessoal, estes novos equipamentos têm um papel mais secundário e discreto, não exigindo tantos desvios de atenção. Isto pode, no limite, favorecer situações de networking. Corbin Ball, um dos gurus da indústria no que diz respeito à tecnologia, vê um futuro risonho para estes gadgets. “As oportunidades são muitas, como os telepontos para os oradores, a forma como se tiram notas, como
se fazem votações, nas videoconferências, nas site inspections virtuais, o reconhecimento facial, orientarmo‑nos dentro de um centro de convenções, lembretes de reuniões, etc.”, escreve na sua newsletter mensal. O céu é portanto o limite. O futuro dos wearables pode estar também nos auriculares, acredita Nick Hunn, autodenominado evangelista do wireless, que prevê que em 2018 serão gastos mais de 5 mil milhões de dólares em hearables (hear de ouvido).
ADOPÇÃO EM MASSA? A Answerlab fez um inquérito a executivos na área digital e 89% deles acredita que os wearables vão ter uma adopção em massa pelo mercado nos próximos três anos. Gabriel Coimbra, da IDC Portugal, partilha as previsões da consultora. A entidade estabelece a diferença entre acessórios complexos, como por exemplo os dispositivos fitness, que são parcialmente independentes, mas precisam de descarregar os dados para a Internet através de outra fonte; os acessórios inteligentes (smart), como o Sony SmartWatch ou o Samsung GALAXY Gear, que têm a característica adicional de permitir que um utilizador instale um terceiro software ou aplicações; e os wearables inteligentes (smart), como os Google Glass, capazes de funcionar de forma totalmente autónoma. Os acessórios complexos, segundo a IDC, vão liderar os wearables até 2018, dada a simplicidade e os preços baixos. O volume total de acessórios complexos atingirá 15,1 milhões de unidades em 2014 e 50,3 milhões em 2018. Nesta altura serão completamente ecplisados pelos acessórios inteligentes. “Enquanto categoria, o mercado de acessórios inteligentes precisa de tempo para amadurecer, já que a proposta de valor ainda não foi completamente clarificada ao consumidor final. Embora a promessa de aplicações de terceiros traga um enorme potencial, factores como a dependência constante de um smartphone, tablet ou PC irão limitar o seu interesse. O volume total de acessórios inteligentes atingirá 3,8 milhões de unidades em 2014 e 52,5 milhões em 2018”. O caminho para os wearables inteligentes é um pouco mais longo. “A IDC não espera que as encomendas de wearables inteligentes ultrapassem um milhão de unidades até 2016. Isso permite que as empresas aprimorem e aperfeiçoem os produtos e serviços, especialmente porque exigem maior consumo de energia, custo, capacidade e complexidade em comparação com acessórios complexos e acessórios inteligentes. O volume total de wearables inteligentes atingirá apenas 0,3 milhões de unidades em 2014 e 9,2 milhões de unidades em 2018”.
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TECNOLOGIA
EXEMPLOS DE WEARABLES
JAWBONE GOOGLE GLASS Provavelmente o wearable mais conhecido. São uns óculos com uma câmara, ligação à Internet e uma pequena tela onde é visualizada a informação. É possível tirar fotos, gravar vídeos, fazer videochamadas, obter direcções, mandar e receber mensagens, pesquisar no Google e traduzir textos. www.google.com/glass
Também uma pulseira, sobretudo destinada a quem pratica exercício físico e quer medir distância, calorias, etc. Esta empresa tem vários wearables. www.jawbone.com
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FLYNIXIE É uma câmara fotográfica e de vídeo que se usa no pulso. Além disso voa! www.flynixie.com FITBIT A Fitbit tem vários produtos à venda. Por exemplo a Fitbit Charge é uma pulseira que mede a nossa actividade: passos, distância, calorias queimadas, etc. É possível ver as chamadas recebidas e sincroniza com os smarphones via wireless. www.fitbit.com
NFC RING É um anel que abre portas, permite fazer pagamentos, entre outras possibilidades. É resistente à água e não necessita de carregar bateria. www.nfcring.com
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TECNOLOGIA
OITO PERGUNTAS A GABRIEL COIMBRA, IDC PORTUGAL Concorda que a tecnologia wearable vai ter um impacto tão grande nas nossas vidas como teve o smartphone? Certamente que sim. Terá um impacto enorme, acrescentando inteligência ao vestuário e acessórios que utilizamos. Pode vir a substituir o smartphone ou pô‑lo de lado? Não acredito que venha a substituir a curto e médio prazo, mas certamente será um complemento essencial.
SAMSUNG GALAXY GEAR Um relógio que faz chamadas, recebe mensagens, tira fotos, entre outros. Ah, e dá horas também. www.samsung.com/pt/consumer/mobile‑phone/accessory/ wearables/SM‑V7000ZGABTU
Que sectores estão mais à frente na incorporação destas tecnologias? O mercado de consumo é claramente aquele com maior potencial, mas vemos o sector do desporto, militar e da saúde como líderes nesta área. Haverá distinções na penetração dos wearables nas várias regiões do mundo? Claramente os EUA estão a liderar este mercado, seguidos pela Europa e Ásia. A médio prazo a Ásia irá liderar, atendendo à dimensão do mercado de consumo.
PEBBLE É também um relógio que permite telefonar, mandar sms ou emails. A bateria dura sete dias... diz o fabricante. www.getpebble.com
O que pode significar a entrada da Apple neste mercado? Certamente é um driver, e fará com que a adopção dos smart watches seja mais rápida. Como é que que os wearables podem afectar o sector dos eventos do ponto de vista do participante e do organizador? Certamente irá potenciar a inovação dos processos tradicionais.
Cláudia Coutinho de Sousa
Podem ajudar a conectar pessoas, mas também podem afastá‑las, ou seja, prejudicar as relações interpessoais nos eventos? Não vejo que possam prejudicar as relações. Que questões de privacidade podem ser levantadas? No momento em que partilhamos a nossa informação temos que saber bem quem a detém e quais as condições. A integração com as redes sociais pode criar uma situação sem precedentes, útil para as marcas mas que poderá por em risco a privacidade dos utilizadores.
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SUGESTÕES
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DOIS MAIS UM ELES FAZEM TUDO COM PALETES O Dois mais Um surgiu “numa noite de copos na baixa do Porto”. Inês Castro Pereira, Joana Rodrigues e Paulo Silva, perante as dificuldades do dia‑a‑dia ‑ “viver em Portugal pode ser uma prova de obstáculos” ‑ decidiram criar um projecto de decoração com paletes. No dia seguinte (9 de Junho de 2013) tinham nome, logótipo e uma página no Facebook, mas o projecto tornou‑se real quando lhes foi atribuído a decoração do bar de praia Grão d´Areia, em Vila Nova de Gaia. Daí para cá foram fazendo vários projectos. Poderão as paletes ter impacto no sector da decoração? Os responsáveis da Dois mais Um acreditam que sim, a vários níveis. “São soluções simples, que qualquer pessoa com tempo e gosto pode construir por si. Claro que estamos sempre atentos às tendências, mas gostamos de criar coisas novas. É uma solução
barata, mas ao mesmo tempo com um resultado agradável e com um toque de design”, referem. E não acreditam que seja uma questão passageira, já que a vertente ecológica é cada vez mais importante. “Todas as nossas paletes são reaproveitadas”, esclarecem. Apesar de não terem ainda um cliente na área dos eventos, a Dois mais Um crê poder contribuir para este sector “na decoração de um espaço para convívio, para refeições ou com a elaboração de um workshop”. A solução não é cara. “A palete é um produto barato. Assim todas as soluções ficam mais baratas, dependendo claro do acabamento, porque o que encarece é o tipo de tinta ou verniz”, dizem os responsáveis. Normalmente funcionam em regime de venda, mas estão abertos a outras propostas.
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LIVROS
“MANUAL DE PROTOCOLO EMPRESARIAL” O livro é de Cristina Fernandes, colunista há vários anos da Event Point, e acaba de ser editado pela Universidade Católica Editora. A autora é especialista em protocolo, dando formação nesta matéria em Portugal, Brasil e Angola. É igualmente consultora de protocolo em diversos eventos e palestrante. Com este manual assume o objectivo de criar um instrumento de consulta e de resolução de questões que geram dúvidas a todos aqueles que se movem no universo organizacional.
De que forma surgiu a ideia de fazer este livro? Detectou alguma lacuna no mercado? Este livro é um projecto há muito em gestação, que materializa vários anos de estudo, investigação e prática profissional. Além disso, é um projecto movido pela necessidade de dar resposta às dúvidas que eu própria sentia em contexto empresarial ao longo de duas décadas, e às aspirações expressas, em contexto de aulas e de formação, pelos alunos e formandos que, ao frequentarem cursos nesta área, sentem vontade de aprofundar certos temas. Este é um instrumento de consulta, actualizado, ao qual podem aceder facilmente no quotidiano profissional, para resolver dúvidas concretas, de forma rápida.
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A que públicos se destina o livro? A todos os profissionais que, directa ou indirectamente, desempenham funções no âmbito da comunicação, relações públicas, organização de eventos e, naturalmente, protocolo. Mas de igual forma e muito especificamente aos profissionais de assessoria e secretariado. Por outro lado, alguns dos capítulos focam temas completamente transversais a qualquer profissão, seja qual for a área. De que forma pode este livro ser um instrumento de trabalho para os organizadores de eventos? Uma parte dele é dedicada à aplicação do protocolo em eventos. Por exemplo, como escrever um convite, como receber autoridades ou outros convidados, como organizar uma presidência e uma plateia numa conferência, como distribuir numa mesa de reunião ou refeição os lugares pelo anfitrião e diversos participantes, como escolher o tipo de serviço para uma refeição ou como colocar bandeiras, entre muitos outros. Felizmente, estas são questões não apenas exclusivas do sector público, nem de grandes contextos de poder ou de gigantescas multinacionais, pelo que muitos dos aspectos abordados são, seguramente, aplicáveis à grande parte das cerimónias e eventos que acontecem todos os dias, das mais variadas dimensões e com diferentes graus de formalidade.
Já teve algum feedback do mercado? O livro está ainda em fase de distribuição pelas livrarias... Creio que não posso ainda responder a esta questão com honestidade. Mas posso dizer que em sala de formação a receptividade tem sido extraordinária.
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HÁ MUITAS SEVILHAS EM SEVILHA Há a Sevilha romana, a árabe, mas também a judia, a cristã, a barroca, a gótica, a neoclássica... Há a Sevilha tradicional, da festa taurina, das danças flamencas, e a moderna, da arte, da tecnologia, dos negócios. Não é de espantar que seja pois o terceiro destino turístico de Espanha e que hoje se configure como uma boa alternativa a Madrid e Barcelona no que diz respeito a congressos e eventos. WWW.EVENTPOINT.COM.PT
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© JORGE FRANGANILLO
SOL, SOL, SOL As diferentes civilizações que passaram pelas margens do Guadalquivir deixaram uma herança forte na cidade. Sevilha é o produto orgulhoso de todas elas. A capital da Andaluzia tem muito para mostrar, desde logo a Catedral, construída sobre uma antiga mesquita, e que hoje é uma das maiores e mais interessantes da Europa. Mas também imperdível é o Real Alcázar, residência dos reis na cidade. Neste palácio convivem harmoniosamente três culturas: cristã, árabe e judaica.
O clima de Sevilha é mediterrâneo continental. Isto significa que os verões são bastante quentes e os invernos suaves. A temperatura média é de 18ºC e tem quase 2900 horas de sol por ano. Por isso, o clima é um dos activos mais importantes da cidade quando concorre a eventos. Com 17651 camas, a oferta de alojamento assegura as necessidades deste segmento. A região conta ainda com fornecedores de a a z para o sector da meetings industry. Em termos de venues, alguns dos espaços históricos da cidade podem ser usados para eventos, mas há outros mais recentes, nomeadamente o Pabellón del Futuro, herança da Expo 92, e o Fibes, Palacio de Exposiciones y Congresos, cuja valência para congressos foi recentemente ampliada. E depois há a Isla Mágica, um parque temático muito perto do centro de Sevilha, inspirado no comércio com a América. Imagine então um evento neste espaço, com o apoio dos mesmos actores que normalmente entretêm as multidões.
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DESTINO INTERNACIONAL
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INCENTIVOS: ANIMAÇÃO... SEMPRE LISTA LONGA Os espanhóis sabem divertir‑se e os andaluzes não fogem à regra. A vida nocturna é agitada, especialmente quando se aproxima o fim‑de‑semana. A oferta é grande em termos gastronómicos e há mesmo uma rota de tapas no centro da cidade. Em termos de animação nos eventos, sobretudo nos internacionais, dificilmente podem faltar as danças flamencas. Dito isto, são várias as opções de grupos de dança com qualidade.
A lista de actividades e atracções a incluir em programas de incentivo é longa, conta à Event Point Manuel Macias Moreno, director do Convention Bureau. No entanto, resume algumas: ‑ Conheça Sevilha: a Sevilha romana, árabe, barroca, renascentista e romântica. A ópera de Sevilha e o flamenco, incluindo rotas e performances. A gastronomia e as famosas "tapas". - Actividades ao ar livre: passeios de balão de ar quente pelo Parque Nacional de Doñana, o mundo da cerâmica, moda flamenca, aulas de corte de presunto. Degustação de vinhos em adegas tradicionais, os touros indomáveis, passeios de barco no rio Guadalquivir, combinados com várias actividades ao ar livre. Cláudia Coutinho de Sousa
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DESTINO INTERNACIONAL
SETE PERGUNTAS A MANUEL MACIAS MORENO, DIRECTOR DO CONVENTION BUREAU DE SEVILHA Qual é a importância da meetings industry na economia de Sevilha? Esta é uma indústria em crescimento constante e crescente. Sevilha é, simultaneamente, um destino turístico muito autêntico e genuíno. Actualmente, a gestão de reuniões está a entrar numa era nova e moderna e Sevilha está a tentar adaptar‑se sem perder a sólida formação cultural e histórica. Como caracteriza a oferta de Sevilha neste segmento? A oferta de alojamento, espaços e ligações aéreas em Sevilha oferece uma relação qualidade‑preço verdadeiramente excepcional ao segmento MICE na Europa. Sevilha tem mais de 24 mil camas, a maioria em hotéis de 4 estrelas, novos ou renovados recentemente. Há mais de 300 venues, palácios, museus, quintas (cortijos, haciendas), mosteiros, conventos e edifícios únicos, numa variedade, de qualidade e de preços, verdadeiramente diferente e atraente. Quais são os vossos principais mercados e objectivos? Os nossos principais mercados são, por esta ordem, Espanha, França, Itália, Alemanha, EUA e Reino Unido. Neste momento, estamos a melhorar mercados como a Bélgica, Holanda, Suíça, Escandinávia, Portugal, Brasil e Rússia, que estão a assumir um papel muito promissor, de acordo com as ligações aéreas disponíveis. O mercado português é importante para Sevilha? É um mercado importante, classificado entre os três principais mercados no segmento de lazer, fins‑de‑semana e férias em família. No segmento de reuniões e eventos, é um desafio para Sevilha por causa do crescimento esperado. O voo directo para Lisboa e a proximidade com o Algarve deve fazer‑nos trabalhar mais estreitamente. O que torna a experiência de organizar um congresso em Sevilha diferente do de cidades como Madrid ou Barcelona? As maiores diferenças e vantagens são a qualidade da nossa arquitectura, cultura e história e o calor e a hospitalidade do povo. Depois, a relação qualidade‑preço das nossas instalações hoteleiras e venues é cerca de 30% mais competitiva do que a de outros destinos espanhóis. Quais são os objetivos em termos de rankings da ICCA? Os rankings são uma exibição muito vistosa que nem sempre corresponde à realidade do que acontece em cada destino. No nosso caso, queremos crescer em termos de eventos, reuniões, lançamentos de produtos e negócios em geral. Se os eventos são passíveis de ser incluídos no ranking ICCA, ficaremos felizes. Caso contrário também ficaremos felizes, já que teremos alcançado ainda assim o nosso principal objectivo: impulsionar o destino e as empresas da região. Como promovem a cidade neste segmento? Feiras? Famtrips? Press trips? Publicidade? As formas de marketing e promoção de um destino são muito semelhantes em todo o mundo. O que importa é identificar os mercados e técnicas que são mais adaptáveis a cada destino. No nosso caso, além da participação em feiras e fóruns, tentamos incentivar as visitas dos nossos compradores‑alvo e de organizadores de eventos com programas atractivos que incluam trabalho e lazer.
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CONSULTÓRIO DE PROTOCOLO
CONSULTÓRIO DE PROTOCOLO AS NOSSAS ESPECIALISTAS EM PROTOCOLO, CRISTINA MARQUES FERNANDES E SUSANA DE SALAZAR CASANOVA, RESPONDEM ÀS PERGUNTAS DOS LEITORES. ENVIE‑NOS TAMBÉM AS SUAS DÚVIDAS PARA INFO@EVENTPOINT.COM.PT. SUSANA DE SALAZAR CASANOVA E CRISTINA FERNANDES
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Preciso informar os convidados de que o local da realização do evento foi alterado. Qual será a melhor forma para que a mudança de local, para melhor, não seja interpretada de forma negativa e não ponha em causa a credibilidade do mesmo? AD Sempre que possível, deve optar‑se por não se fazerem mudanças estruturais após o envio do convite e disponibilização do programa. A razão é muito simples: gera, na maioria das vezes, confusão. Contudo, quando tal se torna inevitável, deve informar‑se os convidados com brevidade. A primeira tarefa é redigir um texto, que não tem necessariamente de ser longo, mas que deve ser esclarecedor. Se possível, apresentar a acompanhar uma fotografia do novo local. A segunda tarefa será, caso exista um site próprio para o evento, disponibilizar aí a informação. Aconselha‑se, também, a partilha nas redes sociais: Facebook e Twitter, por exemplo. Dependendo da dimensão do evento e do tipo de convidado, pode enviar‑se um email explicativo e fazer‑se um telefonema personalizado.
Numa cerimónia vou estar com presidente da Câmara, vice‑presidente (50 anos), vereadora (36 anos) e vereador (40 anos) Qual a ordem dos cumprimentos? JM A ordem dos cumprimentos deve fazer‑se, em situações profissionais, como a que é descrita pelo estatuto profissional, o que significa que, neste caso, cumprimenta: 1. presidente da Câmara, 2. vice‑presidente. Relativamente aos vereadores, deve consultar‑se a composição do executivo da Câmara Municipal respectiva (disponível, por norma, nas páginas Web das autarquias) com vista a obter informação sobre a precedência dos dois vereadores.
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VILA NOVA DE GAIA | 220 907 300 | 918 501 474 | INFO@DOUROMARINA.COM | WWW DOUROMARINA.COM EVENTOS COM CHARME.
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