E VENTOS | CONGRESSOS | FEIR AS | INCENTIVOS | DESTINOS A N O V | N Ú M E R O 14 | T R I M E S T R A L | J A N E I R O , F E V E R E I R O E M A R Ç O D E 2 0 15 | 5 , 0 0 €
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VOLVO OCEAN RACE O PODER DO VÍDEO ENTREVISTA A MILO VERGUCHT, DA 27NAMES ALFÂNDEGA DO PORTO VENCE PRÉMIO DA IAPCO
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FICHA TÉCNICA
EDITORIAL
PROPRIETÁRIO Estação Livre . Comunicação Tel: 223 395 624 info@eventpoint.com.pt www.eventpoint.com.pt
SEDE DA REDACÇÃO Rua da Fábrica Social, s/n 4000‑201 Porto . Portugal
DIRECTOR
Rui Ochôa [rui@eventpoint.com.pt]
EDITORA / DIRECTORA DE INFORMAÇÃO Cláudia Coutinho de Sousa [claudia@eventpoint.com.pt]
REDACÇÃO
Cláudia Coutinho de Sousa Maria João Leite [mj@eventpoint.com.pt] Sara Marques [sara@eventpoint.com.pt] ―
DIRECTOR COMERCIAL Filipe Silva
[filipe@eventpoint.com.pt] ASSISTENTE COMERCIAL Marta Telles
[comercial@eventpoint.com.pt] ASSISTENTE DE DIRECÇÃO Rita Coutinho Costa
TRADUÇÕES
Diana Reis Marques
COLABORAM NESTA EDIÇÃO 4
Duarte Vilaça João Paulo Oliveira José Carlos Coutinho Nuno Santana ―
DESIGN
Norma Design [geral@normadesign.com]
FOTOGRAFIA DA CAPA
Amory Ross | Team Alvimedica | Volvo Ocean Race
FOTOGRAFIA Minifoto
IMPRESSÃO
Norprint - a casa do livro Zona Industrial Alto da Cruz Rua das Artes Gráficas, nº 209 4780-739 Santo Tirso ―
Nº REGISTO ERC 126066
DEPÓSITO LEGAL 330066/11
TIRAGEM
3.500 exemplares
PERIODICIDADE Trimestral ― É estritamente proibida a reprodução parcial ou integral de textos ou ilustrações da Event Point. As informações contidas nos anúncios são da exclusiva responsabilidade dos anunciantes. Consequentemente, não podemos ser responsabilizados por qualquer informação incorrecta que se possa verificar.
CLÁUDIA COUTINHO DE SOUSA
RUI OCHÔA
INQUIETAÇÃO, INQUIETAÇÃO... A estratégia de crescimento da Event Point passa inevitavelmente por chegar a cada vez mais pessoas. Isto só é possível pela nossa presença com as edições em papel em feiras, nacionais e internacionais, em outros fóruns do sector, na web, com newsletters electrónicas, nas redes sociais, conjugando conteúdos e ferramentas de trabalho como são os directórios. A isto junta‑se a nossa adesão à International Meetings Review, a mais relevante rede global de editores especializados na meetings industry, com uma audiência semanal superior a 320 mil leitores no mundo inteiro. Passa ainda por uma estratégia de eventos próprios ou em associação com parceiros, que nos permitam actuar nas áreas do networking, a sério, e da formação. 2015 será por isso um ano com bastantes novidades, que iremos partilhando consigo nos nossos vários suportes. Mas chega de falar de nós, das nossas inquietações, e vamos aos conteúdos desta edição. A abrir, as conclusões dos interessantes debates proporcionados pelo 3º Congresso da APECATE. Da concorrência desleal à actividade dos operadores marítimo‑turísticos, culminando na questão do registo de empresas organizadores de eventos e de congressos. A Ovation DMC, uma divisão do grupo MCI, abriu um escritório em Portugal. Que impacto terá a entrada de um dos grandes grupos multinacionais desta área no mercado nacional? Destaque ainda, neste sector, para o prémio da IAPCO entregue ao Centro de Congressos da Alfândega do Porto, enquanto Melhor Fornecedor Nacional. A distinção foi conhecida durante o encontro anual da Associação, organizado pela AIM e pela Leading em Lisboa. Trazemos dois case‑studies, um evento da EDP e outro da Peugeot. “Queremos ser o melhor e o maior stopover da Volvo Ocean Race”. A ambição dos organizadores da etapa portuguesa desta mítica corrida é grande. Foi constituída uma nova empresa para o fazer, a Urban Wind, e as marcas que representam a Volvo em Portugal preparam‑se para retirar os maiores dividendos que puderem junto dos respectivos stakeholders. E depois inauguramos na Event Point um espaço fixo dedicado integralmente às... marcas. Sobretudo ao modo como estas utilizam os eventos enquanto ferramenta de comunicação e de marketing. A grande entrevista é feita com o belga Milo Vergucht, CEO da 27Names, entidade que resulta da associação de diversas agências europeias, entre as quais a portuguesa Up Partner, especialistas em comunicação ao vivo ou, se preferirem, eventos. Quatro empresas, quatro opiniões sobre o valor e a importância dos vídeos quando se organizam eventos. É o nosso dossiê temático. Finalmente, qual a distância entre a Rota da Terra Fria Transmontana e a Tailândia? Nesta edição, basta virar a página. Surpreenda‑se!
Boa leitura, e até Junho. WWW.EVENTPOINT.COM.PT
ÍNDICE
8 Espaço APECATE 12 O tema que saiu de cena…, por João Paulo Oliveira 14 Espaço IPAM – The Marketing School 16 Não me peçam para dar a única coisa que tenho para vender, por Nuno Santana 18 Espaço APOREP 20 Notícias 24 Empresas 25 Projecção 360º em evento da EDP 26 Mercado
28 “QUEREMOS SER O MELHOR E O MAIOR STOPOVER DA VOLVO OCEAN RACE” 32 Deixe a sua mensagem, por Duarte Vilaça 34 Apresentação mundial do Peugeot 308GT em Cascais 36 Dossiê marcas
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42 GRANDE ENTREVISTA: MILO VERGUCHT
48 DOSSIÊ TEMÁTICO: O PODER DO VÍDEO 54 Feiras: Como medir o sucesso de uma participação 56 Terra Fria, coração quente 60 Destino internacional: Tailândia 64 Consultório de protocolo 66 Directório
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COLABORADORES
DUARTE VILAÇA Formado em Comunicação Social e Cultural pela Universidade Católica Portuguesa (1999) e pós graduado em Comunicação Empresarial no ISCEM, frequentou ainda a pós‑graduação em Marketing da Universidade Católica. Iniciou a actividade profissional como jornalista na Agência Lusa e no Público, tendo ingressado mais tarde na Imago ‑ Imagem e Comunicação, onde esteve até 2000. Entrou para a Brandia como Planeador Estratégico e aí permaneceu até 2005. Nesse ano foi convidado para a Starzone como Director de Conteúdos. Em Setembro de 2005 fundou a Brandfiction (agora Born), sendo responsável pelos departamentos de Estratégia e Activação.
JOÃO PAULO OLIVEIRA
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Tem o curso superior de Gestão Hoteleira e curso de Graduação em Direcção Hoteleira – Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa. Está inscrito na Direcção Geral de Turismo com a Carteira Profissional de Director de Hotel. Entre 2000 e 2005 foi Brand Manager do Lisboa Convention Bureau e director adjunto para a Promoção no Turismo de Lisboa Visitors & Convention Bureau. Em 2005 fundou a Leading, de que é hoje Managing Partner. Em 2006 é um dos co‑fundadores da Ambity, Novas Dinâmicas de Turismo, um novo grupo a operar na área da distribuição turística.
JOSÉ CARLOS COUTINHO É licenciado em Engenharia Mecânica, com formação complementar em Gestão de Empresas. Trabalhou 19 anos na AEP, onde criou e geriu a unidade de negócio de feiras e congressos. Foi o responsável pelo arranque e gestão operacional do Europarque e Director Geral da Exponor. Foi Presidente da Associação Portuguesa de Feiras e Congressos e membro do Board of Directors da UFI – Union de Foires Internationales. Actualmente é consultor comercial da empresa JIZ – Arquitectura de Interiores, e faz consultoria e formação em Internacionalização, feiras, congressos e eventos.
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COLABORADORES
NUNO SANTANA Estudou na Universidade Católica Portuguesa. É CEO da Niu Brand Activation e fundador do Meo Spot Summer Sessions.
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ESPAÇO APECATE
3º CONGRESSO DA APECATE CONCLUSÕES / RECOMENDAÇÕES Nos passados dias 6 e 7 de Fevereiro, teve lugar em Lisboa o 3º Congresso da APECATE ‑ Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos, que reuniu cerca de 200 participantes. De acordo com as impressões recolhidas até ao momento, este Congresso pode já ser considerado como um 8
momento marcante na história da Associação, pela qualidade dos oradores e intervenções e pertinência das temáticas escolhidas. A todos os que contribuíram para este sucesso, oradores, patrocinadores, organizadores, congressistas, aqui fica o nosso público agradecimento.
SESSÕES PLENÁRIAS I. LIBERALIZAÇÃO E CONCORRÊNCIA. SOCIEDADES COMERCIAIS E ENTIDADES SEM FINS LUCRATIVOS: REGRAS CLARAS OU ÁGUAS TURVAS? O grande tema em debate – Liberalização, concorrência e qualidade – foi tratado de diferentes pontos de vista nos quatro painéis do Congresso, no 1º dia em Plenário, no 2º em workshops sectoriais. Para conhecimento e apreciação pelos congressistas e demais interessados, apresentamos as Conclusões/Recomendações que, após reflexão sobre os inestimáveis contributos de todos os intervenientes, foram aprovadas pela Direcção.
1. Se o sistema normativo em vigor para as entidades sem fins lucrativos parece obedecer a princípios claros e reflectir a intenção dos legisladores de promover relações de concorrência leal entre estas e as sociedades comerciais, a actividade fiscalizadora não está, neste capítulo, a cumprir a sua função e deve ser reforçada. Este reforço, que a APECATE proporá a quem de direito, deve ser acompanhado de uma campanha informativa sobre este sistema normativo, junto das entidades fiscalizadoras
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II. VALOR DE MERCADO DA QUALIDADE E DA CERTIFICAÇÃO 1. Quando uma empresa decide envolver‑se num processo de certificação tem que estar convicta de que a certificação é uma mais‑valia para o seu projecto. Esta mais‑valia tem sempre duas componentes: uma, inquestionável, é o esforço de qualificação a que obriga; a outra, menos evidente, é o valor de mercado que pode ter na óptica do cliente. 2. Os testemunhos apresentados afirmaram a certificação como coroamento de um processo de qualificação e como factor de diferenciação no mercado. Mas, apesar destes sinais positivos, ficou claro que há um longo caminho a percorrer no que respeita à sensibilização do cliente. ANA BARBOSA | PRESIDENTE DA DIRECÇÃO DA APECATE
e das entidades sem fins lucrativos que, em muitos casos, desconhecem as suas obrigações fiscais quando optam por desenvolver actividades comerciais. Considera‑se especialmente importante a efectiva fiscalização de todas as situações de asfixia de projectos empresariais por acções ilícitas no mercado, seja qual for a sua origem. 2. Este sistema normativo, apesar de já permitir uma acção fiscalizadora eficaz, poderá ser melhorado, nomeadamente através de limites quantitativos às actividades comerciais das entidades sem fins lucrativos e de restrições na afectação, a estas actividades, de apoios públicos recebidos a título de subsídios. A APECATE assumirá o encargo de elaborar as propostas de alteração e de as apresentar à Tutela com a urgência possível. 3. Uma vez que esta temática parece estar presente em vários países europeus, considera‑se importante a partilha continuada, dos problemas e das soluções, no quadro das associações de que a APECATE faz parte. 4. A liberalização da actividade económica coloca muitas outras questões que não se esgotam no combate à concorrência desleal. No mundo globalizado e aberto dos nossos dias, a concorrência impõe uma atenção redobrada ao mercado, às suas tendências e à inovação permanente. Torna‑se, pois, fundamental que as empresas assumam o desafio de se afirmarem no mercado pela positiva, acrescentando valor aos seus produtos e serviços e aprofundando e maximizando as vantagens, para a cadeia de valor, que podem resultar das relações dos seus produtos e serviços com os territórios onde se desenvolvem.
3. Na estratégia a definir com este objectivo, será seguramente importante a inclusão e desenvolvimento de uma das ideias expressas na Mesa‑Redonda: que um processo de certificação, quando bem conduzido, altera a própria cultura da empresa, alteração esta que se projectará naturalmente em toda a cadeia de produção e distribuição destas empresas (exigências aos fornecedores e novos critérios para a escolha de parceiros, entre outros aspectos). 4. Da experiência holandesa apresentada no Congresso, a Direcção salienta dois aspectos que podem ser muito enriquecedores para os debates nacionais sobre estas matérias: os níveis de exigência definidos para a certificação de um centro de congressos e respectiva escala de classificação; a introdução, na certificação de PCO’s, de duas categorias diferenciadas (PCO’s que operam no mercado internacional e os que operam no mercado nacional). 5. Embora nem sempre seja entendida como positiva a coexistência de normas “oficiais” (NP e ISO) e selos regionais ou sectoriais, é convicção da Direcção que o Selo de Qualidade APECATE pode e deve ser um primeiro sinal diferenciador para o mercado e que, em particular para aqueles que não estão ainda preparados ou, por opção, não querem aceder a normas de âmbito nacional ou ISO, desempenhará a função de patamar/trampolim para o grande objectivo que é qualificar em permanência processos de gestão, produtos e serviços. 6. Para um melhor enquadramento do Selo de Qualidade APECATE, será importante aprofundar o esclarecimento das empresas sobre o que é uma certificação de qualidade e como se faz a instrução de um processo de certificação (desde a metodologia de avaliação dos requisitos em apreço à definição do perfil do auditor, à necessidade ou não de recurso a especialistas, etc.)
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ESPAÇO APECATE
III. A PRÁTICA NAS CANDIDATURAS EMPRESARIAIS AOS INCENTIVOS DO PORTUGAL 2020 1. A informação sobre o Programa Portugal 2020 está disponível num Portal que todos os interessados devem consultar. Embora os princípios estejam definidos, a informação concreta vai sendo disponibilizada em relação a cada concurso, cada um com os seus objectivos específicos e as suas regras. 2. Ficou clara a recomendação de que, quer as empresas optem por recorrer a especialistas para a organização das suas candidaturas, quer tencionem fazê‑lo com os seus próprios meios, uma boa candidatura depende sempre da compreensão das “regras do jogo” por parte da empresa candidata. No caso do Portugal 2020, a empresa deve: ‑ ter uma visão muito clara de si própria e do seu projecto; ‑ saber integrar correctamente o seu projecto dentro das políticas públicas definidas como objectivos do Programa;
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‑ e, tendo em atenção que a lógica do programa não é o financiamento a fundo perdido garantido, mas o prémio por metas atingidas, conseguir estabelecer metas realistas para os prazos determinados. IV. WORKSHOPS SECTORIAIS
2. Permaneceram as interrogações relativamente à delimitação do sector dos eventos, verificando‑se a coexistência de visões mais e menos inclusivas sobre que tipo de empresas e serviços deveriam figurar neste Registo. 3. A Direcção da APECATE considera que a apresentação da proposta de criação deste Registo deverá ter uma ampla base de apoio, pelo que recomenda aos associados das Secções de Congressos e Eventos o aprofundamento desta matéria e assume a responsabilidade de prosseguir a análise do tema com outras associações sectoriais. 4. Foi apresentada e acolhida a proposta de realização de sessões periódicas de networking que reúnam os diversos players da cadeia produtiva dos sectores de eventos e congressos. 5. Foi consensual a importância de a APECATE poder liderar um processo de candidatura visando a internacionalização e a qualificação, em prol dos seus associados. Na questão da internacionalização, para além da identificação das feiras mais importantes nas quais a APECATE possa estar presente com os seus associados, foram solicitados contributos aos associados para formatos em que a APECATE pudesse liderar a participação em acções de relacionamento mais próximo com potenciais clientes internacionais. 6. A Direcção da APECATE compromete‑se a dedicar a máxima atenção a esta temática e a estabelecer as parcerias que entender necessárias, quer na óptica de uma informação atempada aos associados quer de eventuais candidaturas da associação a estes e outros programas que sirvam os objectivos do colectivo que representa.
CONGRESSOS E EVENTOS Selo de Qualidade APECATE 1. Foi reconhecida a vantagem para o sector do Selo de Qualidade APECATE e a necessidade de se clarificarem alguns aspectos do seu regulamento. 2. Acentuou‑se a importância da criação de um plano de comunicação para a sua melhor divulgação para o exterior e, em particular, junto dos clientes. Criação de um Registo Nacional de Empresas de Congressos e Eventos 1. Foi unânime o acordo quanto à importância da criação de um Registo Nacional de empresas de congressos e eventos que tenha como principal objectivo a identificação do sector.
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ANIMAÇÃO TURÍSTICA
ACTIVIDADES MARÍTIMO‑TURÍSTICAS.
Perfil de competências do Técnico de Turismo de Ar Livre. Programa ELESA – Objectivos da EC‑OE.
Portugal, destino de Turismo Náutico
1. Este workshop teve como principal objectivo informar o sector sobre:
1. Neste workshop, foi feito um levantamento dos principais constrangimentos que impedem o livre desenvolvimento do Turismo Náutico, de entre os quais se salientam:
‑ o trabalho desenvolvido pela APECATE desde a criação da qualificação do Técnico de Turismo de Ar Livre à implementação, em parceria com o Turismo de Portugal IP, dos primeiros CET em Turismo de Ar Livre, nas escolas de Hotelaria e Turismo de Coimbra e Setúbal;
‑ o carácter obsoleto de uma parte substancial da legislação em vigor para o sector, a que não é alheia a grande distância entre o legislador responsável pela área do Mar e os players do sector;
‑ a participação da APECATE no estudo promovido pela Confederação do Turismo Português, realizado pela empresa Quaternaire, sobre “Referenciais de Competências para as Qualificações do Turismo”, no capítulo da redefinição das Unidades de Competência da qualificação do Técnico de Turismo de Ar Livre ‑ as possibilidades já abertas para o desenvolvimento do processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC) que permitirá a certificação de técnicos de Turismo de Ar Livre na vida activa e a oferta permanente da chamada formação modular certificada; ‑ o trabalho que, no quadro dos objectivos da EC‑OE, está a ser desenvolvido no Projecto ELESA, visando a criação de referenciais europeus comuns de formação (standards mínimos) para diversas qualificações do sector do Turismo de Ar Livre;
‑ a carga burocrática elevada e dispersa, apesar de algumas medidas de simplificação e desmaterialização de procedimentos; ‑ a insuficiência e deficiência de infra‑estruturas de apoio à actividade marítimo‑turística e de regras de acesso à água; ‑ a ausência de um enquadramento claro do surfing, assente na distinção entre formação, desporto e animação turística; 11
‑ a discrepância de procedimentos e actuação da Autoridade Marítima; ‑ a falta de um plano estratégico de marketing adequado ao Turismo Náutico; ‑ a necessidade da definição de um perfil de competências profissionais adequado à actividade marítimo‑turística ‑ a falta de informação estatística sobre o sector.
‑ as regras definidas na directiva comunitária 2013/55/EU (que substitui a 2005/36/EU), relativamente ao reconhecimento de qualificações profissionais no espaço europeu para efeitos da livre circulação de trabalhadores. 2. O debate travado sobre estas questões incluiu reflexões importantes sobre as diferenças entre a regulação e auto‑regulação (qualificação profissional versus profissão regulada). Embora tenha sido unânime a consideração de que em actividades de turismo de ar livre de reduzido risco não se justificaria a regulação, tal não aconteceu no que respeita a uma eventual regulação quando estão em causa actividades consideradas de risco acrescido. Este debate será aprofundado no seio da APECATE.
Foi considerado que estes problemas conduzem a um afastamento generalizado do Mar enquanto recurso estratégico, que se traduz na ausência da consciência identitária de Portugal como Destino de Mar. 2. O Departamento de Operadores Marítimo‑Turísticos (DOMT) da APECATE comprometeu‑se a redigir um documento sobre este tema, a apresentar em breve ao Secretário de Estado do Turismo, no qual serão fundamentados os constrangimentos inventariados e algumas propostas de solução para os superar.
Direcção da APECATE
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JOÃO PAULO OLIVEIRA | MANAGING PARTNER | LEADING
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O TEMA QUE SAIU DE CENA… A propósito da efémera discussão taxas turísticas versus novo centro de congressos em Lisboa ocorre‑me perguntar: será que aquilo que se quis discutir foi um novo centro de congressos em Lisboa? Ou será que um novo centro de congressos em Lisboa serviu apenas para embrulhar ainda mais a discussão sobre as célebres taxas turísticas? A misteriosa forma como o tema saiu de cena não lhe retira a actualidade e por isso, como parte interessada, gostaria de separar as águas e ver debatida apenas uma questão: Lisboa e a sua actividade turística devem ou não apostar na construção de um centro de congressos de maior capacidade?
Tenho a absoluta convicção de que sim, essa aposta deveria ser feita. Mas também compreendo aqueles que defendem que investimentos desta natureza não podem ser decididos por convicções. Antes pelo contrário, têm de ser tecnicamente fundamentados. Pergunto por isso se algum Ministério, a
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OPINIÃO
Câmara Municipal de Lisboa, a Associação Turismo de Lisboa, a Associação dos Hotéis de Portugal ou alguma outra entidade do sector, promoveu a realização de um estudo sério e independente que permita avaliar da oportunidade de tal projecto? Mais do que a oportunidade do projecto seria igualmente imprescindível que o estudo em causa pudesse elucidar sobre diversas matérias. Desde logo sobre a tipologia do novo espaço de congressos. A construção de um novo equipamento, polivalente, tecnologicamente avançado e diferenciador posicionaria Lisboa para os próximos 30 anos. Mas e outras alternativas existem? A renovação e ampliação do Centro de Congressos de Lisboa, que espera desde 2004 pela inauguração de um hotel de 4 estrelas e da célebre praça aberta ao rio é uma possibilidade a considerar? E a reconversão de um ou dois pavilhões da FIL onde o negócio das Feiras dá indicações de abrandar não pode ser avaliada? Estamos a falar de uma zona nobre da cidade a cinco minutos de um aeroporto internacional com uma gare intermodal, metropolitano com acesso directo à zona histórica, hotelaria crescente e equipamentos complementares de altíssimo nível como o Pavilhão de Portugal, o Meo Arena, o Oceanário, etc. Matérias igualmente relevantes são a iniciativa e o financiamento. Olhando para alguns países de que a Espanha pode ser um exemplo, percebe‑se que muitas vezes a iniciativa e o financiamento partem das Câmaras Municipais, para quem estes equipamentos são estratégicos no desenvolvimento da actividade turística e da economia local. Que outros modelos podem ser considerados sobretudo aqueles que envolvam também a iniciativa privada? Será que um projecto altamente qualificador como um novo centro de congressos pode também ser apoiado pelo Governo. A título de curiosidade permitam‑me estabelecer alguns paralelos. O novo Museu dos Coches, cuja responsabilidade do financiamento pertence ao Ministério da Economia e do Emprego – Turismo de Portugal, IP tem um investimento previsto de 39 milhões de euros. O Estádio de Aveiro construído para o Euro 2004 custou 63 milhões de euros e o país investiu 665 milhões de euros em novos estádios de futebol. Outra das questões recorrentes quando de discute a oportunidade de um novo centro de congressos é a dimensão do mercado internacional de congressos e a capacidade de atracção de Lisboa. Sabe quem anda no negócio, e estou certo que o estudo assim o atestaria, que as oportunidades são muitas e não são melhor aproveitadas, pela falta de um equipamento de maior dimensão. Apenas a título de exemplo, cito alguns dos congressos que não tiveram lugar em Lisboa não obstante a vontade e a luta de algumas Associações Nacionais: International Congress of the European Respiratory Society, European Cancer Congress,
European Urology Congress e Annual Meeting of the European Association for the Study of the Liver. Em conjunto, estes quatro congressos com a participação confirmada de 58.000 pessoas representariam receitas na cidade a rondar os 97 milhões de euros (considerando a Despesa Média por participante de 1.687 euros segundo valores obtidos pelo Observatório do Turismo de Lisboa). Por último seria interessante que o estudo a realizar auscultasse, de forma tranquila e representativa, todos os players do sector. Muitas vezes ouvem‑se opiniões emitidas em contextos políticos ou mal interpretadas pela Comunicação Social, que pouco esclarecem e apenas causam ruído. Não me parece complicado que entidades como a Secretaria de Estado do Turismo, a CML, a ATL, a AHP, a AHRESP ou outras representativas do sector, possam publicamente emitir uma opinião. Em jeito de conclusão, diria que é preciso fundamentar o aparecimento de um novo centro de congressos na cidade de Lisboa, como forma de preparar o futuro. O bom desempenho do sector é fruto do trabalho de alguns anos, mas também de uma conjuntura desfavorável para alguns dos nossos principais concorrentes. Quando essa conjuntura se alterar a agressividade desses destinos será grande e o impacto na procura do destino Lisboa também. A capacidade hoteleira de Lisboa continua a crescer a um ritmo elevado sem que se consiga antever quando esse ritmo abrandará. Vale a pena lembrar que nos últimos 10 anos, a oferta de quartos na cidade passou de doze para dezoito mil, considerando apenas o alojamento na hotelaria tradicional. Quem melhor conhece a operação turística da cidade, vem defendendo muitas vezes sozinho, o aparecimento de um novo centro de congressos, como forma de contribuir para um marketing mix mais equilibrado.
Termino pois como comecei. Tenho a convicção absoluta de que a sustentabilidade da actividade turística de Lisboa será tanto maior quanto mais depressa o projecto de um novo espaço de congressos for lançado. E para isso, é preciso que o tema não saia de cena e seja isso sim abertamente discutido.
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ESPAÇO IPAM
A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO DE EVENTOS Todos os anos decorrem em Portugal milhares de eventos, com dimensões e impactos muito variados. Apenas em 2014, o VisitPortugal dá conta da realização de mais de 200 grandes eventos. A responsabilidade pela organização, gestão e avaliação dos eventos está nas mãos de entidades muito diversas, com competências e saberes heterogéneos, sendo que a principal preocupação dessas entidades é a experiência agradável, sem sobressaltos, dos participantes, seguida do retorno financeiro e de reforço positivo da notoriedade do evento e das marcas associadas. 14
“O investimento realizado tem retorno?”, “Qual o impacto do evento na notoriedade das marcas envolvidas?”, “Qual o valor do evento?” são exemplos de perguntas cada vez mais frequentes. A avaliação de eventos implica, necessariamente, a existência de uma estratégia prévia de objectivos concretos. Desejavelmente, deve haver um plano de marketing do evento e um plano de comunicação associado, com indicadores concretos que permitam aferir se os objectivos foram atingidos. Mas como é que funciona, na prática, a avaliação de eventos, o que a desencadeia e que tipo de resultados e benefícios podem ser retirados no final? Imaginemos um caso concreto: a avaliação do impacto de um evento apoiado financeiramente por um gestor camarário, que visa actuar na área da cultura, proporcionando experiências interactivas com peças de arte, num determinado concelho do país. O gestor camarário está confrontado, durante a
preparação do evento, com um conjunto de questões de teor estratégico, que levam à construção do plano operacional de marketing ou comunicação: Que público‑alvo visa o evento? Cidadãos residentes no concelho ou visitantes/turistas? Com prévia experiência e saberes sobre a arte ou leigos na matéria? Qual o tipo de imagem que se pretende passar a este público‑alvo? Que outros eventos existem na área geográfica limítrofe que podem concorrer com o evento? De que forma é possível diferenciar o evento dos restantes? Qual o montante do investimento total a realizar para permitir a sua realização? Que marcas podem ser aceites como patrocinadores do evento? Que tipo de efeito mensurável se pretende alcançar com a realização do evento?
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Uma vez respondidas as questões e estabelecidos objectivos mensuráveis, é preciso medir as variáveis junto dos respectivos públicos‑alvo, durante ou após o evento, de modo a poder avaliar o respectivo impacto. Do ponto de vista académico e profissional, é possível avaliar um evento de acordo com as seguintes perspectivas: 1. Impacto económico – Cálculo de gastos e receitas realizadas pela organização, acrescidas dos gastos realizados pelos participantes no evento; 2. Impacto social – Medição das percepções da comunidade local relativamente à realização do evento; 3. Notoriedade e atributos do evento percepcionados pela população‑alvo – antes, durante e depois da sua realização – e medição da eficácia de comunicação junto dessa população‑alvo; 4. Notoriedade das marcas patrocinadoras do evento e eficácia do patrocínio no respectivo público‑alvo; 5. Percepção da posição concorrencial do evento face a outros eventos;
15 IRINA SAUR‑AMARAL | DIRECTORA | IPAM AVEIRO
Todas estas perspectivas de avaliação implicam habitualmente a recolha de dados primários, de campo, uma vez que a informação estatística disponível, tipicamente, é insuficiente ou agregada, não permitindo uma análise eficaz. As diversas entidades interessadas podem recorrer a recursos próprios para fazer a recolha (desejável) ou a unidades de investigação ou gabinetes de estudos de mercado, que abundam no país. Voltando ao caso do gestor camarário, a solução de avaliação do impacto do evento, mediante os seus objectivos, pode passar pela recolha de informação relativa à variação das receitas dos agentes económicos da respectiva região – através de inquérito dirigido aos mesmos –, pela recolha de informação directamente dos participantes no evento – através de inquérito presencial que permita aferir a respectiva percepção da qualidade da experiência, da imagem do evento, da satisfação social, dos patrocínios e dos eventos concorrentes – ou através da recolha de informação diretamente dos cidadãos da respectiva região – através de inquérito telefónico que permita aferir a (in)satisfação social da comunidade local e a respectiva percepção da imagem
do evento e sua importância para o desenvolvimento local e notoriedade do respectivo lugar. Assim, no seguimento da avaliação do impacto do evento, o gestor camarário pode informar a comunidade local, cidadãos e agentes económicos, de forma transparente, sobre os benefícios económicos, sociais e de notoriedade do lugar, com base em dados objectivos. Pode ainda decidir internamente quais os elementos do evento que funcionaram de forma eficaz, de modo a melhorar a organização do mesmo em futuras edições. Ademais, pode proporcionar às marcas patrocinadoras relatos objectivos de impacto da exposição realizada com o patrocínio e pode atrair novos patrocínios com maior facilidade em futuras edições do mesmo evento. A avaliação do impacto dos eventos apresenta‑se, assim, como uma importante ferramenta de gestão, aprendizagem e planeamento estratégico nas mãos de qualquer gestor de eventos ou de parceiros associados a eventos. Quando não há avaliação (tal como acontece quando não há objetivos), navega‑se à vista, deixando o sucesso de eventos futuros nas mãos do destino.
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NUNO SANTANA | CEO | NIU BRAND ACTIVATION
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NÃO ME PEÇAM PARA DAR A ÚNICA COISA QUE TENHO PARA VENDER Lembro‑me que ainda antes de existir ASAE era prática comum os vendedores de fruta ambulantes darem a experimentar os seus produtos. Podiam ser melões, melancias, pêssegos, e normalmente até o faziam sem qualquer cerimónia, usando a mesma faca que usavam para cortar a fruta, e de uma forma quase medieval, estendiam‑nos a mesma com o pedaço. Era normal existirem pessoas que andavam de banca em banca a experimentar a fruta, aproveitando para lanchar sem pagar, pois no fim muitas dessas pessoas nem sequer tinham intenção de comprar.
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OPINIÃO
Nessa mesma altura começava a minha vida profissional. Não tinha sequer 17 anos, e trabalhava todos os anos nos salões automóveis na Mercedes. Existia um fenómeno que achava curioso, os visitantes dessas feiras mal entravam na FIL procuravam o primeiro stand que desse sacos, sim sacos de plásticos. Não havia consciência ambiental. Estranho, o que é que sacos têm a ver com a indústria automóvel? Simples! A maioria dos visitantes fazia um tour a todos os stands, dirigiam‑se às promotoras e perguntavam: o que é que tem para dar? O nível de satisfação dos visitantes era directamente proporcional ao nível de sacos que conseguiam encher com canetas, autocolantes, balões, folhetos, catálogos, entre outros! Grande parte dos visitantes gostava de ver as “máquinas” e as promotoras, mas no fundo o que era realmente relevante para estas pessoas era conseguirem o máximo número de brindes. Recordo‑me de um ano em que até um balão rebentado da Mercedes me pediram. Estes dois episódios da minha juventude são exemplificativos de que no nosso ADN existe uma atracção fatal para tudo o que não se pague, mesmo que, no limite, seja algo inútil e sem qualquer valor. O valor reside em conseguirmos ter uma borla. MAS QUAL É O IMPACTO DESTE COMPORTAMENTO NA NOSSA INDÚSTRIA DE EVENTOS?
normal ouvir "Se não me arranjares de borla já não vou!" Com o objectivo de estabelecer uma analogia, por vezes pergunto “O que é que faz na vida?". Recordo‑me que, numa situação, uma dessas pessoas me respondeu: "Tenho hotéis". Questionei‑o se poderia ir lá passar um fim‑de‑semana com a minha família. Respondeu‑me que sim, mas acrescentando que fazia um pequeno desconto. Imediatamente pergunto: "Desconto? Achava que me ia dar uma borla". Obviamente respondeu que tal não era possível porque tinha muitos custos operacionais. Limitei‑me a dizer "Pois". Em geral, na nossa indústria, as pessoas esquecem‑se de que por vezes investimos milhões para ter o retorno em poucos dias. Os palcos, os conteúdos, a segurança, as licenças, a polícia, a decoração, os audiovisuais, entre muitas outras rubricas de um p&l [profit & loss] fazem com que seja uma indústria de alto risco. 17
Ao longo dos anos, na NIU, temos
A percepção de valor é alta, mas
assumido o papel de promotor de
mesmo assim não estão dispostos
centenas de eventos, alguns deles
a pagar. Isto nada tem a ver com a
na área da música e entretenimento,
capacidade financeira de cada um.
outras vezes somos simplesmente
O desafio de conseguir "uma borla"
organizadores de projectos como o MEO
está no ADN, é quase celebrado como
Spot, Moche Tony Hawk, Mega Picnic
uma vitória, mesmo que no final não a
do Continente, Moche Festival, Martini
utilizemos, tal como o balão rebentado
Terraza, entre muitos outros.
que me pediram há mais de 20 anos!
Quando se aproxima a data desses eventos o número de pedidos de amizade no Facebook aumenta exponencialmente, e as chamadas telefónicas com pedidos de amigos de amigos idem. Quando por vezes digo que já não temos bilhetes para oferecer é
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ESPAÇO APOREP | WWW.APOREP.COM
APOREP: DEZ ANOS DE VIDA A APorEP – Associação Portuguesa de Estudos de Protocolo cumpre este ano uma 18
década de existência e, para celebrar esta efeméride, estamos a planear a organização em Novembro de um Congresso Internacional, simultaneamente com as X Jornadas Internacionais de Protocolo e a publicação de uma revista reunindo textos das muitas personalidades que marcaram presença nas JIP, desde a primeira edição. Ao longo destes dez anos, a APorEP – Associação Portuguesa de Estudos de Protocolo vem desenvolvendo um projecto inédito, sendo a única associação desta área em Portugal, e uma das poucas na Europa que tem conseguido construir no mercado nacional e internacional uma imagem de inequívoca credibilidade. Constituída em 2005, com o objectivo de se dedicar ao estudo e divulgação das normas de cerimonial e protocolo, à sua origem, evolução, influência e finalidade, no âmbito oficial e empresarial, bem como prestar consultoria neste domínio, a APorEP orgulha‑se de ter vindo a concretizar os objectivos que presidiram à sua constituição, entre os quais, ano após ano, receber em Portugal os mais prestigiados profissionais nacionais e estrangeiros do universo do Protocolo e da Organização de Eventos. Além das Jornadas Internacionais de Protocolo, a APorEP realizou também o I Fórum Luso‑Espanhol de Protocolo (em 2009, no
Porto), o I Encontro Internacional de Protocolo (em 2010, em Coimbra), e uma tertúlia ao fim da tarde na Livraria Férin em Lisboa, iniciativas que considera retomar. Destaca‑se, igualmente, a assinatura de Acordos e Protocolos de Cooperação com várias instituições (o mais recente com o Centro de Investigação de História da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa), bem como o apoio a uma multiplicidade de eventos internacionais e nacionais acautelando sempre os interesses dos seus associados. Junte‑se a nós nesta nossa iniciativa, tornando‑se sócio, para que a APorEP venha a ser a maior associação de Protocolo da Europa! www.aporep.com Direcção da APOREP
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NOTÍCIAS
EVENTO NOVARTIS
EVENTO FARMOZ
DREAMERY: UM ANO A FAZER EVENTOS É uma das mais novas agências do mercado, mas já tem no bolso alguns clientes importantes: Novartis, Farmoz, Comité Olímpico de Portugal, Caixa de Crédito Agrícola, Zurich, Bial, Deutsche Bank, Instituto Superior Técnico e o Grupo José de Mello. O primeiro ano de actividade foi “positivo” e “superou mesmo as nossas expectativas”, refere Ana Bordalo, uma das responsáveis da agência. 20
Nascer numa altura de crise foi um desafio calculado. “Foi e continua a ser um desafio, mas não podemos dizer que foi 'extra' porque nos preparámos para isso, precisamente porque nascemos e estamos a crescer neste contexto. Não houve necessidade de nos adaptarmos porque temos consciência, desde o primeiro momento, das respostas que o mercado procura e que nós enquanto agência temos de dar, mas não deixa de ser um desafio pensar sempre mais além e fazer acontecer, ainda que dentro de algumas limitações económicas”, sublinha. Para 2015 os objectivos são de continuidade. “Falamos do
trabalho de divulgação da The Dreamery junto das empresas e das instituições, mas também junto dos fornecedores e parceiros, procurando alargar a rede de profissionais que podem integrar os projectos que desenvolvemos. Existem três inglesismos que resumem bem estes objectivos: newbusiness, website e networking”. Aumento de volume de negócio é um objectivo central para este ano. Veja também a entrevista a Ana Bordalo que vamos publicar em www.eventpoint.com.pt.
ONE LINK NOVO PLAYER NO SECTOR A One Link é uma das mais recentes empresas a operar no sector dos eventos. Catering, cenários, stands, mobiliário, audiovisuais, estruturas e decoração são alguns dos serviços que presta, tendo também a capacidade de gerir integralmente o evento, o marketing
e a comunicação. Com escritórios em Lisboa e no Algarve, e morada online em www.one‑link.pt, a empresa pretende intervir nas mais diversas tipologias de eventos como congressos, conferências, feiras, exposições, lançamento de produtos, inaugurações, entre outros.
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NOTÍCIAS
OVATION ABRE ESCRITÓRIO EM PORTUGAL A Ovation Global DMC, uma divisão do Grupo MCI, anuncia a abertura de um escritório em Portugal. A Ovation Portugal vai trabalhar na área dos incentivos e programas de reuniões para clientes internacionais. “Juntamente com o grande crescimento da Ovation Espanha, assistimos a uma cada vez maior procura por serviços no destino Portugal”, comenta Sandrine Castres, directora da Ovation Espanha e Portugal. Rudolf Rannegger, director de
vendas, acrescenta que “a experiente equipa de Lisboa vai assegurar um nível de serviço consistente para clientes que pretendem explorar este país cativante e tornar Portugal um destino líder nas viagens de negócio”. Já o director de Global Sales, Aoife Delaney realça o clima do país e a sua atractividade para viagens de incentivo e excursões VIP. A equipa de Lisboa é liderada por Pedro Rocha dos Santos e Ana Rita Vaz.
ALFÂNDEGA DO PORTO VENCE PRÉMIO DA IAPCO O Centro de Congressos da Alfândega do Porto recebeu da IPACO (International Association of Professional Congress Organisers) o galardão de Melhor Fornecedor Nacional 2014. Em 60 prémios, entregues nos últimos 20 anos, é a primeira vez que o vencedor é uma entidade portuguesa. O Centro de Congressos da Alfândega foi nomeado pelo AIM Group Lisbon pelo serviço, cooperação e flexibilidade. “É um dos maiores e mais versáteis centros de congressos em Portugal”, declara Mónica Freire da AIM, que salienta ainda que “os serviços fornecidos por este Centro de Congressos respondem a altos padrões, assegurando o mais moderno equipamento e as soluções mais eficazes e competitivas”. Com a atribuição deste prémio, que se iniciou em 1992, a IAPCO galardoa as mais relevantes entidades ligadas à organização de congressos internacionais. Os anteriores vencedores na categoria de Melhor Fornecedor Nacional foram: Magix Congress Logistics, Santiago (2013); Barcelona Convention Bureau (2012) e Centro de Congressos ICC de Berlim (2010). Em 2011 a distinção não foi atribuída.
O prémio foi entregue ao Centro de Congressos da Alfândega do Porto durante o Congresso da IAPCO, que se realizou no mês de Fevereiro, em Lisboa, numa organização conjunta da AIM e da Leading.
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NOTÍCIAS
GALA DOS EVENTOS ABRE INSCRIÇÕES O Gabinete da ExpoEventos abriu inscrições para a VIII edição dos Prémios da Gala dos Eventos, prémios dirigidos ao sector dos eventos e do turismo de negócios. Como novidade este ano, surge o Prémio Melhor Evento Internacional, pensado e dirigido para iniciativas que têm lugar fora de Portugal. As Categorias e o Prémios a concurso na presente edição, são as seguintes: CATEGORIA MELHOR EVENTO Prémios Evento Empresarial, Congresso, Evento de Marca, Evento de Motivação e Incentivo, Feira Profissional, Temática e de Consumo, Evento Desportivo, Evento Cultural ‑ Arte, Festivais, Dança, Teatro e Exposições, Evento Musical ‑ Festivais e Concertos, Evento Público e Evento Internacional.
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CATEGORIA MELHOR ESPAÇO PARA EVENTOS Prémios Melhores Espaços e Hotéis para Eventos e Congressos de grande, pequena e média dimensão, Prémio Hotel “Concept” para Eventos, Prémio Espaços Sociais, Culturais e Históricos para Eventos, Espaço para Eventos Desportivos e Espaço de Animação Turística. CATEGORIA MELHOR PRODUÇÃO Prémio Audiovisual e Multimédia, Prémio Animação / Performance Artística em Evento, Prémio Logística em Evento, Prémio Comunicação e interação Web em Evento, Prémio Produção de Animação Turística , Produção Pirotécnica, Prémio Design e Decoração de Evento, Prémio Inovação em produtos ou serviço para Eventos.
CATEGORIA “SUSTENTABILIDADE EM EVENTOS” Prémio destinado a Produtos, Serviços, Eventos e Espaços, que se distinguiram pela sua vertente de responsabilidade social e proteção do ambiente. Serão atribuídos ainda prémios especiais extraconcurso como o Grande Prémio da Gala dos Eventos, o Prémio Personalidade dos Eventos e o Prémio Revelação. Estes prémios contam com uma Comissão de Honra e um júri, cujos integrantes serão divulgados em breve.
Os vencedores serão conhecidos na cerimónia Gala dos Eventos que decorrerá no âmbito da ExpoEventos. Os potenciais candidatos podem já apresentar as candidaturas no site www.expoeventos.org.
EVENT POINT INTERNATIONAL: SITE ONLINE Ainda está em fase de afinação, mas já pode ser consultado o site da Event Point International, uma plataforma totalmente em inglês para o sector da meetings industry. A morada é: www.eventpointinternational.com. Este projecto não se resume à indústria portuguesa, aqui pode encontrar notícias sobre este sector dos mercados que fazem parte do espaço da lusofonia: Brasil, Angola, Cabo Verde, Moçambique, São Tomé
e Princípe, Guiné‑Bissau, Timor Leste e Macau. O site vai ser complementado com uma newsletter mensal, numa primeira fase, enviada para uma base de dados de clientes internacionais. Lembre‑se que a Event Point faz ainda parte da rede International Meetings Review, um site colaborativo, que engloba alguns dos mais importantes editores da meetings industry.
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EMPRESAS
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IMPPACTO A IMPORTÂNCIA DOS PRIMEIROS CINCO SEGUNDOS Quando olhamos pela primeira vez para alguém, dizem os especialistas, os cinco segundos iniciais são os que causam uma impressão mais profunda. No catering o desafio é em tudo semelhante. Comida de qualidade, saborosa, é fundamental, mas já não basta, reconhece Lucinda Pinto, uma das responsáveis pela Imppacto. “São esses elementos que procuramos conciliar sempre, e equilibrar. Tudo tem que estar bonito”. Curiosamente, hoje os homens envolvem‑se bem mais nestes detalhes. “Não só apreciam como gostam de opinar”. “E não podemos esquecer um outro facto relevante: muitos dos directores e ceo continuam a ser homens, e é a eles que temos de agradar primeiro. Afinal, eles são os nossos clientes”. Se tivesse que identificar a grande tendência actual, em termos de decoração para catering, Lucinda Pinto não hesitaria: vintage! As coisas que evocam ou são mesmo antigas. A recuperação de memórias de infância, dos produtos aos objectos. A regra é conseguir fazê‑lo “com requinte, ainda que por vezes com algum toque de pitoresco”. Uma forma de manter actualizados os conhecimentos nesta área continua a ser frequentar grandes feiras internacionais, como a Ambiente, em Frankfurt, ou a Maison&Objet, em Paris. “Lá
podemos encontrar muitas ideias, belas sugestões, novidades em termos de cores, materiais, etc.” E não podemos esquecer as redes sociais, claro. Por um lado redes como o Pinterest permitem‑nos ver soluções absolutamente fabulosas, e por outro as pessoas, de uma maneira geral, adoram partilhar com os amigos algum pormenor que lhes agradou. A atenção é muito essa, ao detalhe, ao pormenor, o que só aumenta a exigência das nossas respostas”, conclui a responsável da Imppacto. PARA MAIS IDEIAS OU INFORMAÇÕES
212 962 365 | 937 200 351 INFO@IMPPACTO.COM WWW.IMPPACTO.COM
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CASE‑STUDY
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PROJECÇÃO 360º EM EVENTO DA EDP Transmitir o conceito de união e deixar uma marca em todos os intervenientes foram os objectivos que a EDP estabeleceu para o evento One – Juntos por uma Energia Melhor, ocasião em que apresentou a sete mil colaboradores os resultados e o plano estratégico para 2015. A agência organizadora, a Desafio Global Ativism, teve como ideia criativa a tridimensionalização do conceito One. A cenografia foi desenhada e produzida para ser uma experiência imersiva, provocando nos convidados o sentimento de que eram “um”. A projecção 360º, com 300 metros de comprimento e 10 de altura envolveu e decorou o espaço do Meo Arena, sendo o ingrediente que criou o verdadeiro impacto. Para levar a cabo o evento foram necessários oito meses de produção. Juntamente com o ecrã 360º, foram criados conteúdos imersivos, associados a um sistema surround gigante. Nas apresentações, e com o objectivo de transportar os convidados, de uma forma inovadora, ao mundo EDP e reforçar as mensagens, foi concebido um modelo em
realidade aumentada, onde as imagens tridimensionais apareciam em tempo real em palco junto ao orador, sendo que este podia interagir com elas. Esta edição de um evento que decorre desde 2004, realizou‑se de 2 a 4 de Dezembro de 2014, e foi a mais valorizada de sempre, segundo um inquérito feito a todos os presentes.
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MERCADO
MULTILEM REFORÇA APOSTA NOS EVENTOS A ligação da Multilem ao sector dos eventos é de longa data, sobretudo enquanto fornecedores, mas a empresa quer reforçar o posicionamento como organizadora integral de eventos.
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Tudo começou nos anos 80 do século passado pela produção e montagem de stands, mas muito rapidamente os clientes começaram a solicitar projectos especiais para eventos, que passavam pelas mais variadas estruturas. Por exemplo refira‑se que foi a Multilem que tratou do mobiliário e decoração, entre outros itens, da cerimónia do Tratado de Lisboa. E foi também esta empresa que produziu o altar que esteve na Praça do Comércio durante a visita do Papa Bento XVI. A estratégia da Multilem para 2015 passa justamente por um reforço da aposta no sector dos eventos, até porque o negócio das feiras “decresceu significativamente”, conta‑nos Pedro Castro, director da empresa. Assim, quer seja em parte, como fornecedor, ou na globalidade, enquanto organizador, a Multilem quer continuar a ter um papel relevante no sector. O que diferencia a empresa é, no entender do responsável, “a qualidade e o cumprimento de prazos”. Questionado sobre como vão gerir o facto de poderem ser concorrentes das agências de eventos (muitas delas clientes da Multilem), Pedro Castro não se mostra muito preocupado, uma vez que a situação já ocorre há vários anos, com vários clientes a pedirem trabalhos integrais. No entanto “podemos não concorrer em determinadas ocasiões, por causa de uma agência parceira”.
Em termos de internacionalização, a Multilem encontra‑se há vários anos em Angola, mas as grandes apostas neste momento são o Brasil e o Dubai. No emirado, a Multilem abriu escritório e tem já encomendas para três stands no Arabian Travel Market. No Brasil, o escritório é mais recente, abriu em Novembro de 2014, e localiza‑se em São Paulo. O objectivo nas duas geografias é conseguir “eventos que marquem a diferença”.
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MERCADO
MEO ARENA CORPORATE EVENTS Esta é a nova identidade, a marca que identifica a equipa do MEO Arena vocacionada para o segmento da meetings industry, dos eventos corporativos e dos congressos. Como explica Jorge Vinha da Silva, director executivo da Atlântico SA, detentora do espaço, este é o culminar de dois anos de intenso trabalho, procurando captar cada vez mais eventos nacionais e internacionais nesta área, talvez menos visível do que a dos grandes eventos públicos, como são os concertos e outro tipo de espectáculos. “A meetings industry sempre foi importante na nossa facturação”, garante Jorge Vinha da Silva. “Acreditamos na proactividade, que nos leve a todos, em conjunto, a conseguir mais eventos para Lisboa”. Por isso têm investido em presenças nas principais feiras internacionais do sector, como a IMEX em Frankfurt ou a IBTM World [ex‑EIBTM] em Barcelona, e na articulação com outras entidades da região como o Turismo de Lisboa ou a FIL.
A esta equipa de Corporate Events estão alocadas sete pessoas em permanência. Mas existe o suporte de toda a restante estrutura do MEO Arena, desde a comercial à produção, do marketing e criatividade ao multimédia, numa ampla variedade de equipamentos e de serviços “testados em mais de mil eventos”. “OBJECTIVO NÃO É SERMOS UMA AGÊNCIA DE EVENTOS” Jorge Vinha da Silva insiste neste ponto. “A nossa concorrência são outros espaços, quanto muito. Queremos que todos venham organizar eventos ao MEO Arena, e nós estamos aqui para ajudar, sejam as agências, sejam os clientes finais”.
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EM DESTAQUE
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© MARC KNIGHTON | VOLVO OCEAN RACE
“QUEREMOS SER O MELHOR E O MAIOR STOPOVER DA VOLVO OCEAN RACE” O DESEJO É DA ORGANIZAÇÃO DA VOLVO OCEAN RACE QUE REGRESSA A LISBOA DE 25 DE MAIO A 7 DE JUNHO, NUM INVESTIMENTO DE QUATRO MILHÕES DE EUROS.
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EM DESTAQUE
Um dos maiores eventos do mundo regressa a Lisboa, à Doca de Pedrouços, naquela que é a única paragem numa capital europeia. A passagem da Volvo Ocean Race por Lisboa em 2015 representa um investimento conjunto de cerca de quatro milhões de euros da Urban Wind, empresa responsável pela organização do evento, da Câmara Municipal de Lisboa e da Associação do Porto de Lisboa. “Esta passagem por Lisboa coloca Portugal no palco mundial da vela, promovendo o nosso turismo, a nossa economia e a nossa cultura”, refere José Pedro Amaral, Stopover Director da Volvo Ocean Race Lisbon e responsável pela organização do evento em Portugal para as edições de 2014/2015 e 2017/2018. “Temos, para este evento, uma ambição muito clara: renovar a ligação de Portugal e dos portugueses com o mar e ser o melhor e maior stopover de sempre da história da Volvo Ocean Race”, acrescenta. A organização tem como objectivo chegar aos 500 mil visitantes. A apresentação do evento teve lugar nos Paços do Concelho no Salão Nobre da Câmara Municipal de Lisboa, e de forma unânime o coordenador da prova, Adolfo Rodriguez, os presidentes das câmaras de Oeiras e Lisboa, e João Pedro Amaral, director da etapa, referiram a importância da Volvo Ocean Race para o turismo, bem como o impacto económico no destino.
ALGUNS NÚMEROS: 14 DIAS 57.000 M 2 DE RECINTO 7 EQUIPAS 38,739 MILHAS NÁUTICAS 500 MIL VISITANTES (PREVISTOS)
O PONTO DE VISTA DA MARCA São duas as empresas ligadas à marca Volvo envolvidas no evento. Por um lado a Volvo Car, responsável em Portugal pelo segmento automóvel, e o Grupo Nors, representante da Volvo Trucks, Volvo Buses e Volvo Penta. Estivemos à conversa com Aira de Mello, directora de marketing da Volvo Car, e José Albuquerque, gestor de marca e comunicação corporativa do Grupo Nors.
IMPORTÂNCIA DA REGATA EM PORTUGAL Aira de Mello frisa que este mega evento não é “um simples patrocínio de uma regata existente”. É sim um evento de marca, que permite aproximá‑la do público e “posicionar a Volvo como marca diferente e tecnologicamente avançada”, sublinha a responsável, que faz questão de lembrar que os barcos que competem são “Volvo Open 65” produzidos pela Volvo para cada uma das equipas. “Para mais, os valores da Volvo Ocean Race – capacidade de adaptação, preparação, estratégia, resiliência, trabalho de equipa, entre‑ajuda, superação de obstáculos e coragem nas condições mais extremas ‑ tudo tem a ver com os valores e posicionamento da marca”, explica Aira de Mello. José Albuquerque, do Grupo Nors, destaca a “excelente oportunidade de dar notoriedade aos produtos e serviços que disponibilizamos aos nossos clientes em Portugal”. Para o país é uma oportunidade de promoção, lembra José Albuquerque, e uma mais‑valia em termos de impacto económico. Aira de Mello garante que é um “feito” o facto de Portugal receber o evento, num line‑up que inclui China, Estados Unidos, Brasil, Nova Zelândia ou os Emirados Árabes Unidos. “Sejamos francos, todos sabemos que Portugal, comercialmente, é um mercado menos interessante do que os congéneres. Significa que tanto a organização como as equipas acreditam no interesse de Portugal para porto de chegada à Europa. Para nós, Volvo Car Portugal, é motivo de orgulho e uma oportunidade imperdível a todos os níveis”, salienta a directora de marketing.
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EM DESTAQUE
© VOLVO OCEAN RACE
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© VOLVO OCEAN RACE
ACTIVAÇÃO DAS MARCAS
VALORES DAS MARCAS
Ainda faltam alguns meses para o evento, mas as marcas já estão a trabalhar no plano de activação. Aira de Mello desvenda algumas das iniciativas. “Teremos um stand da Volvo Car Portugal com toda a gama disponível para test drive e ainda, a grande novidade, o novíssimo Volvo XC90 antes do lançamento oficial, disponível para experimentação, em primeira mão, no evento”, enumera. Haverá ainda a possibilidade de experimentar o sistema de estacionamento automático e estão a ser preparados diversos passatempos “com prémios aliciantes”. Já o Grupo Nors tem planeada uma série de eventos paralelos na Doca de Pedrouços destinados aos diferentes parceiros. “Vamos igualmente dar apoio aos grupos de convidados de outros mercados que o Grupo Volvo trará a Portugal”, refere José Albuquerque.
Desafiámos os nossos entrevistados a detalharem os valores que encontram em comum entre as marcas e este evento. José Albuquerque lembra “a importância do factor humano para a concretização deste objectivo global, bem patente em toda a comunicação da competição, associada às inúmeras emoções geradas pelo desafio 'Life at the Extreme'”. E por isso encontra neste evento alguns dos valores fundamentais da marca: qualidade, segurança e defesa do meio ambiente. “Também com grande notoriedade estão associados outros valores dos produtos e dos serviços: robustez, eficiência, resistência, design, tecnologia e inovação”, refere. “A Volvo Ocean Race é intrinsecamente Volvo. Trata‑se, afinal, da mais pura, competitiva e justa confrontação entre pessoas e a natureza”, lembra Aira de Mello. Que recorda ainda o conceito da marca. “A Volvo foi fundada por suecos e para a Suécia que, como sabemos, é um país com um clima inóspito, seis meses de penumbra, neve, gelo, temperaturas negativas. Cada Volvo é criado neste ambiente, para 'sobreviver' às condições mais adversas. Por isso somos uma marca 'protectora', forte, preparada para resistir às adversidades e transportar com toda a segurança até ao destino final quem nos confia a sua vida e a sua viagem”.
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EM DESTAQUE
AIRA DE MELLO
JOSÉ ALBUQUERQUE
NOVIDADES E EXPECTATIVAS
AVALIAÇÃO DO RETORNO
O responsável do Grupo Nors prefere não desvendar o que vai acontecer na Race Village para não estragar a surpresa, mas realça o projecto “interessante, ambicioso e de alta qualidade” que a Urban Wind tem para o evento. Aira de Mello levanta um pouco o véu, “Haverá muitas novidades, mais actividades, mais experimentação. Para todos os que não tiverem oportunidade de entrar num dos barcos em competição teremos um barco 'cortado' ao meio visitável, o filme “one day at the office” que narra o dia a dia a bordo, palestras de velejadores ou membros das equipas em que as respostas e dúvidas mais pertinentes são respondidas, espectáculos no palco principal e muitas novidades a nível local”. Por isso, as expectativas das duas marcas são as melhores. “Apesar da conjuntura não ser a mais favorável, estamos confiantes de que a passagem da Volvo Ocean Race 2014‑2015 em Lisboa vai ser um evento de grande impacto nacional e internacional, à imagem da anterior”, refere José Albuquerque. Opinião partilhada pela directora de marketing da Volvo Car que acredita que os números de visitantes da edição de 2012 serão ultrapassados. “Estamos todos a trabalhar para que o evento seja ainda maior e melhor”. Aira de Mello refere o “enorme investimento em termos de recursos financeiros e humanos para a Volvo Car Portugal. Mais de um quarto do nosso budget anual é gasto na Volvo Ocean Race”.
É sempre uma questão relevante quando se fala de um evento. José Albuquerque lembra que é feito um estudo pelo grupo Volvo sobre o evento, através de inquéritos a nível local. Aira de Mello dá a perspectiva da Volvo Car. “Para nós o retorno imediato é medido em captura de base de dados através das actividades que teremos na Race Village. Mas muito mais importante é o imensurável ‑ a imagem de marca que se retira de um evento desta natureza”. Aliás, a marca vê cada vez mais com “bons olhos” a aposta em eventos. “Estamos, em Portugal, a apostar em eventos de aproximação da marca às pessoas há já quatro anos, com os Roadshow Volvo, com a Volvo Ocean Race. Acreditamos que é cada vez mais importante que as marcas desçam da sua 'torre de marfim' e vão junto do consumidor, quebrem o gelo, procurem o contacto directo”, salienta. E conclui: “O nosso investimento publicitário nunca poderá competir com o dos nossos concorrentes mais poderosos. Isso significa que teremos que ser mais inteligentes e selectivos no que toca a canais de comunicação e formas de fazer passar a mensagem. A Volvo Ocean Race é um bom exemplo disso”. O Grupo Nors tem apostado em eventos corporativos internos e externos e activações de marca ligadas ao produto junto dos clientes. “Antigamente fazíamos muita coisa cá de activação. Hoje em dia a Volvo na Suécia criou condições para levarmos lá os clientes e isso traz‑nos uma grande vantagem em termos de investimento, de recursos humanos e de logística. Fazer eventos de carros faz‑se em qualquer lado, mas eventos de camiões não é exactamente assim, são maiores e nem toda a gente tem carta de condução para guiar camiões em estrada aberta. Temos sempre de criar condições muito especiais para que possam ser experimentados”, conta José Albuquerque. Cláudia Coutinho de Sousa
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DUARTE VILAÇA | DIRECTOR | BORN
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DEIXE A SUA MENSAGEM Dezenas de milhares de espectadores ao rubro em frente ao palco e ainda falta a banda principal. O ambiente é fantástico, o promotor regozija‑se com mais um sucesso. Com um merecido sorriso no rosto, os patrocinadores sentem finalmente a recompensa de semanas a fio de trabalho árduo. Mas o problema está no equilíbrio final: o balanço entre aquilo que a marca dá e aquilo que recebe. Eu atrever‑me‑ia a adivinhar que na maior dos casos aquilo que recebe é exclusivamente o valor dos bilhetes. A paixão essa – que está no ar – fica na sua maior proporção num círculo fechado entre as bandas e os fãs.
Ou seja, à falta de argumentos para uma conversação com os seus clientes as principais marcas continuam a fazer um outsourcing de sexyness para agentes externos à sua própria actividade. Como uma espécie de padrasto que oferece um Ipad ao enteado pelo Natal, para quebrar o gelo.
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OPINIÃO
A realidade é que os grandes eventos no sector do marketing em Portugal revelam do meu ponto de vista a falta de auto‑confiança e de ambição dos seus principais decisores. Compreendendo na perfeição os desafios que se levantam às marcas nos nossos tempos, a Red Bull tem vindo a afirmar cada vez mais a sua media house, responsável pela criação de eventos e conteúdos difundidos por todo o mundo. O traço comum a todos está no ADN da própria marca: audácia e energia. A partir daí tudo é possível já que qualquer acontecimento da Red Bull irá contribuir para o reforço desses mesmos valores, seja um salto do espaço para a Terra ou o lançamento dos inimagináveis Flugtags para a água. Este critério apertado levou inclusivamente a Red Bull a escolher como território proprietário para a área do cinema a cerimónia de premiação dos duplos responsáveis pelas melhores cenas de acção do cinema norte‑americano. Numa palavra: brilhante. Em Portugal estamos ainda muito longe desta realidade. Seja porque as marcas não tenham um ADN verdadeiramente inspirador ou diferenciador nos respectivos mercados, seja por calculismo, mau aconselhamento ou outras razões estamos ainda muito longe do paradigma em que o marketeer assume o seu papel de editor, programador ou curador na arena do media entertainment. E enquanto não ultrapassarmos o paradigma “festival de música” estaremos a perder oportunidades de comunicação e – mais do que isso ‑ continuaremos a perder competitividade e dinheiro para outros mercados e marcas internacionais. Em 2009 fomos desafiados na Born pela cadeia de hipermercados Modelo para o desenvolvimento de um formato de evento que pudesse contribuir para aumentar a notoriedade da marca e o engagement com os clientes e comunidades que servia. Assim nasceu o Mega Pic‑Nic, um evento de cariz popular, enraizado na matriz alimentar do Modelo ao qual se associou um cantor transversal ao território nacional: Tony Carreira. O sucesso do formato ditou um aprofundamento do compromisso alimentar. Com a fusão das marcas Modelo e Continente, propusemos em 2011 que os fornecedores do Continente fizessem uma grande exposição de produtos nacionais em Lisboa, uma forma de simultaneamente acrescentar valor quer ao formato do evento como à sua própria relevância pública, já que estaria a promover a compra de produtos nacionais em plena deflagração dos episódio das dívidas soberanas de vários países europeus, entre os quais Portugal. E de repente, com 750 mil visitantes e milhões de contactos via publicidade, media partners e media pessoal, o Mega Picnic Continente torna‑se numa extraordinária plataforma para a marca comunicar e valorizar o seu compromisso com produtores e produtos nacionais, em linha com a espectacularização que a
indústria alimentar registou na passada década. Se courgettes, fiambre e hortelã se tornaram showbiz não há nenhuma razão para que cerveja, telecomunicações ou dinheiro não sigam o mesmo caminho. Para isso os decisores de marketing de empresas como Super Bock, Sagres, Millennium, Novo Banco, Meo e Nos, entre outros grandes anunciantes, deveriam colocar‑se as seguintes questões antes de fechar o formato dos seus eventos: qual a relevância objectiva para a comunicação da marca, para os visitantes, para os stakeholders, para media partners e para a opinião pública como um todo? Se pensarmos os nossos eventos numa lógica de arquitectura aberta em que, por um lado, entidades institucionais, órgãos de comunicação social e outras marcas estarão abertas à co‑produção de eventos como forma de também elas produzirem experiências ou conteúdos e, por outro, milhões de utilizadores de internet estarão preparados para utilizar a sua media pessoal para divulgar conteúdos externos, temos assim um duplo desafio. Em primeiro lugar, o de construir uma plataforma de conteúdo agregadora, capaz de interessar toda esta rede de broadcasters formais e informais. Em segundo, o de assegurar que a essa plataforma esteja vinculada uma mensagem de marca que, de forma não abusiva, prevaleça quando as luzes se apagarem.
Por isso mesmo – e por muito que se possa gostar da mensagem “Beyoncé ao Vivo” – temos como missão colocar a marca em palco e tudo aquilo que ela possa representar, utilizando os eventos não como uma extensão da publicidade ou a mera adaptação de uma estratégia de patrocínios mas provavelmente como o meio mais desafiador para as marcas expressarem a sua verdadeira relevância e atractividade intrínseca, de forma massiva, no espaço público.
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APRESENTAÇÃO MUNDIAL DO PEUGEOT 308 GT EM CASCAIS A Peugeot elegeu Portugal para a apresentação internacional do novo 308 GT, que decorreu durante o mês de Janeiro em Cascais. "Portugal é um destino fantástico para a apresentação do novo 308 GT", porque "apesar de estarmos no Inverno, o clima é mais ameno comparativamente com o resto da Europa, o que nos proporciona melhores condições para os testes", disse ao Diário Económico Gaëtan Demoulin, responsável de comunicação internacional, produto, eventos e imprensa da Peugeot. Assim, durante o primeiro mês do ano, Cascais foi “invadida” por 470 jornalistas e 42 membros de direcções internacionais da marca, além da organização. O evento foi levado a cabo por uma equipa interna da Peugeot em colaboração com uma agência belga.
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AQUI FICAM ALGUMAS INFORMAÇÕES SOBRE ESTE EVENTO: Logística: Sala de conferências totalmente preparada, sala de apoio aos jornalistas, transfers do aeroporto, equipa de preparação das viaturas para test‑drive, ocupação do Hotel Onyria e da Quinta da Marinha Hotel;
Dormidas: Jornalistas, organização (19 dias do evento, 7 dias de preparação e 2 após o evento) e direcções = 1.635;
Transporte das viaturas: De camião directamente da unidade de produção para a apresentação internacional;
Agência: Equipa especializada Peugeot em conjunto com uma equipa belga de organização e gestão de eventos;
Pessoas envolvidas: Cerca de 470 jornalistas, 40 da organização e 42 pessoas de direcções internacionais;
Quilómetros percorridos: Cada test‑drive estendeu‑se por 350 km, ao longo de 4 horas, incluindo uma paragem a meio do circuito onde os jornalistas puderam trocar de silhueta e motorização (Ex: 308SW GT diesel para 308BL GT gasolina);
Países representados: Europa Ocidental e resto do mundo como o Japão; Número de ligações aéreas: 520, entre jornalistas, direcções e organização;
Número de refeições servidas: 2.220
Número de viaturas: 30 308GT (test‑drive) e 15/20 carros de apoio para TVs, deslocações; Dias de preparação no terreno: Uma semana, antes do evento.
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EVENTOS QUE MARCAM Inauguramos nesta edição da Event Point uma secção fixa em que o palco é dado às marcas. Queremos saber de que forma utilizam os eventos como ferramenta de comunicação. As marcas convidadas para este arranque são a GlaxoSmithKline, a Continental e a Nissan.
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GLAXOSMITHKLINE “O contacto directo com os nossos consumidores é extremamente importante” Filipa Meneses é a responsável de marketing Oral Care Portugal ‑ GlaxoSmithKline, e partilha com a Event Point a visão e estratégia da marca Corega. “Nos últimos três anos a Corega tem apostado em eventos para o público sénior. Desde 2012 que realizamos “Sim Bailo Com Corega”. A iniciativa foi evoluindo e hoje é um baile, realizado num espaço público, e de entrada livre. O feedback do público‑alvo não podia ser melhor. “Temos tido uma óptima receptividade por parte das pessoas mais velhas”, refere Filipa Meneses, que nos dá conta de que o local mais emblemático para a marca é o Jardim da Estrela, em Lisboa. “Aí, pela envolvente e paisagem, a adesão das pessoas é contagiante”. Neste evento, a marca aproveita para oferecer amostras de produto. Os eventos são uma ferramenta “extremamente importante” na política de comunicação e marketing da marca. “Pretendemos continuar a apostar em eventos em que conseguimos ter uma ligação com os nossos consumidores. E mais, queremos oferecer‑lhes vivências interessantes e divertidas”. Objectivo que está na base dos bailes, aliás. Para ajudar a levar a cabo os diversos eventos, a GlaxoSmithKline trabalha com “fornecedores preferenciais”, esclarece a responsável. “No “Sim Bailo Com Corega”, os fornecedores têm sido praticamente sempre os mesmos: o nosso parceiro R‑COM, através da Rádio Sim que organiza todo o evento; a nossa agência de meios, a MediaCom; e a nossa agência de Comunicação, a M Public Relations”.
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TRÊS PERGUNTAS A FILIPA MENESES Que valores da marca procuram comunicar com os vossos eventos? A Corega é uma marca que se dirige essencialmente a mulheres seniores. É uma marca com um elevado nível de reconhecimento e notoriedade e à qual associamos sorrisos. Porque a Corega é uma marca que valoriza as coisas boas da vida, em todas as idade, no ano passado oferecemos prémios nos bailes. Os participantes faziam uma quadra e as melhores quadras ganhavam um cruzeiro no Douro, um tratamento dentário ou produtos Corega. A participação ultrapassou as nossas melhores expectativas e chegamos a receber uma carta de um vencedor a agradecer a alegria que lhe demos por ter ido pelo primeira vez num cruzeiro. A marca é isso: mais alegria, em todas as fases da vida. Como é que a marca vê o sector dos eventos em Portugal, no que diz respeito à qualidade e diversidade de fornecedores? O nosso objectivo tem sido sempre o de trabalhar com fornecedores no longo prazo, criando relações eficazes, eficientes e parceiras. A qualidade é logicamente uma palavra de ordem para nós e conseguimos isso nos eventos que implementamos com os nossos fornecedores. Os eventos são, para vocês, uma ferramenta interessante de comunicação? Sem dúvida! São uma das nossas maiores ferramentas de comunicação. Permitem‑nos comunicar a marca através da iniciativa que estamos a realizar. São a nossa forma de interagir directa e indirectamente com o consumidor. Directa, porque vão ter connosco e maximizamos o engage com a marca. Indirecta, porque somos naming sponsor do evento ‑ “Sim Bailo Com Corega” ‑ e isso maximiza o reconhecimento da marca.
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CONTINENTAL “Através dos eventos transmitimos os nossos valores” A coordenadora de Comunicação e Trade Marketing da Continental, Sandra Melo, descreve à Event Point a forma como a marca vê os eventos que organiza. “Claramente os eventos em que a empresa está a lançar produtos novos são os que têm maior impacto junto dos agentes”. Dá o exemplo do lançamento mundial de um novo produto da Mabor, realizado no final de 2014, para um público de 100 clientes e 20 jornalistas. “Além da apresentação do novo produto, tentámos criar e idealizar um evento que apelasse à portugalidade e à história da marca. E aqui foi inevitável a ligação à competição e ao desporto automóvel que esteve desde sempre muito associado à marca”, conta‑nos Sandra Melo. Algo em que a empresa procura estar na vanguarda é nas ferramentas de marketing e comunicação. “Essa foi outra característica que quisemos que estivesse reflectida em todo o alinhamento. O evento Mabor teve como mote principal o lançamento e a apresentação de um novo produto mas foi também um momento particular de afirmação da marca e de comunicação com os nossos parceiros”. Os eventos são fundamentais na estratégia de comunicação e marketing da marca, sobretudo, e conforme nos conta a responsável, os B2B (Business to Business), que incluem clientes, agentes e órgãos de comunicação social. “É através desta ferramenta [eventos] que transmitimos os nossos valores. Que comunicamos com os nossos agentes e com os nossos fornecedores e que damos a conhecer ao mercado os nossos novos produtos e serviços”. A escolha de fornecedores depende do tipo de evento a levar a cabo. “Analisamos caso a caso. Em algumas situações seleccionamos e convidamos empresas para nos apresentarem as suas propostas tendo em conta o briefing fornecido. Noutras situações optamos por recorrer à colaboração de fornecedores com que já trabalhamos anteriormente”, detalha Sandra Melo.
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TRÊS PERGUNTAS A SANDRA MELO Que valores da marca procuram comunicar com os vossos eventos? A marca Continental assenta em três valores essenciais: segurança, qualidade e preço. Temos também a nível corporativo uma grande preocupação com o ambiente e com a mobilidade de futuro. Tentamos que estes valores estejam, sempre que possível, associados à marca e presentes em todos os momentos. Outro aspecto que é muito importante para a Continental é o desenvolvimento tecnológico subjacente ao lançamento de novos produtos. Como é que a marca vê o sector dos eventos em Portugal, no que diz respeito à qualidade e diversidade de fornecedores? Dado que a Continental actua num sector muito específico temos também necessidades muito próprias no que se refere ao conteúdo dos eventos. Especialmente no que diz respeito à apresentação e lançamento de produtos, em que o teste e a experimentação do novo produto são essenciais, sendo necessário criar várias situações de condução em pista, pelo que nem sempre é fácil encontrar opções ou um leque muito alargado de fornecedores. Os eventos são, para vocês, uma ferramenta interessante de comunicação? Principalmente para o canal B2B porque permite uma maior proximidade com o cliente e uma maior interacção na apresentação das nossas propostas de valor.
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NISSAN “Portugal tem fornecedores de muito boa qualidade” Os eventos automóveis são sempre alguns dos mais apetecidos pelo mercado das agências de eventos e pelos destinos. A Nissan tem escolhido Portugal para muitos eventos internacionais, desde encontros de quadros até apresentações de produtos. António Pereira Joaquim, director de comunicação da Nissan, partilha com a Event Point algum do histórico da marca em termos de eventos. O responsável conta‑nos que o maior de sempre foi o Nissan 360, que decorreu em 2008, nas regiões de Lisboa, Cascais e Estoril, e o mais recente aconteceu em 2014, com a apresentação dos modelos Nissan Juke e Nissan X‑Trail, na zona da península de Setúbal. “O Nissan 360 é um evento de nível mundial, que acontece a cada quatro ou cinco anos aproximadamente, e que junta num só local, durante quase dois meses, todas as gamas de produtos (cerca de 70 diferentes) produzidas pela Nissan no mundo inteiro, os seus executivos e técnicos mundiais mais destacados em cada área – fabrico, design e tecnologia – e convida jornalistas de todo o mundo (em 2008 em Portugal estiveram cerca de 900 convidados) para conhecerem tudo o que a Nissan faz – e o que está a pensar fazer no futuro ‑ a nível global. O Nissan 360 teve a primeira edição em Los Angeles, a segunda no Estoril e a terceira, em 2013, de novo em Los Angeles”, explica António Pereira Joaquim. Os eventos têm um “papel fulcral” na política de comunicação e de marketing da empresa, nas mais variadas dimensões, por exemplo na apresentação de resultados e de novos produtos. “Sendo [a Nissan] uma companhia global, esses eventos têm cariz mundial, regional (Europa) ou local (Península Ibérica ou Portugal), mas um impacto e divulgação sempre abrangente”, sublinha o responsável. Para atender aos desafios que impõe a organização de um evento, a empresa recorre a fornecedores do sector. A escolha é “muito variável e depende essencialmente das características específicas do evento em si”, esclarece Pereira Joaquim. “Temos fornecedores globais, regionais e outros locais preferenciais, mas recorremos muitas vezes a concursos para encontrar novos fornecedores que se adequem às necessidades do evento”.
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TRÊS PERGUNTAS A ANTÓNIO PEREIRA JOAQUIM Como é que a marca vê o sector dos eventos em Portugal, no que diz respeito à qualidade e diversidade de fornecedores? Portugal, sendo um país onde decorrem muitos eventos de grande envergadura, tem fornecedores de muito boa qualidade e com elevada experiência. Essa é uma das razões que leva a Nissan a escolher Portugal como local de eventos internacionais. Que valores da marca procuram comunicar com os vossos eventos? A Nissan tem como assinatura “Inovação e Entusiasmo para Todos” e essa é sempre a linha de partida para cada evento: inovador e uma experiência entusiasmante para quem nele participe. Os eventos são, para vocês, uma ferramenta interessante de comunicação? Desempenham um papel crucial nas nossas estratégias de comunicação.
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MILO VERGUCHT
PORTUGAL É UM MERCADO MUITO INTERESSANTE E PARTICULAR As agências do universo 27Names “limparam” os principais prémios dos European Best Event Awards, em 2014. Estivemos à conversa com Milo Vergucht, CEO do Grupo, para conhecer a sua visão do projecto e do mercado. A 27Names é representada em Portugal pela Up Partner. WWW.EVENTPOINT.COM.PT
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Pode partilhar connosco a visão da 27Names? A 27Names acredita que campanhas de marca multi‑mercado têm melhor desempenho quando desenvolvidas a partir de uma visão global, com a capacidade de ressoar a um nível local.Com mais de 500 especialistas estratégicos, criativos e de produção a colaborar em toda a Europa, podemos oferecer aos nossos clientes uma abordagem multidisciplinar que envolve poderosamente consumidores e empresas multiculturais. Co‑criamos estratégias de marca e consultoria sustentadas por perspectivas pan‑europeias. As experiências ao vivo estão na base da nossa oferta, ampliadas com a mistura certa de arte digital, redes sociais, relações públicas e meios de comunicação tradicionais. Torna‑se uma ferramenta de persuasão para envolver o público de empresários e de consumidores.
Quais são os principais marcos da ainda breve história do grupo? A 27Names foi criada em 2008, numa iniciativa de Ulf Gassner, fundador da ConceptX (Alemanha) com o objectivo de trocar ideias e conhecimentos, para aprender as diferentes culturas europeias e criar uma vantagem competitiva para os seus membros por terem conexões internacionais. Em 2011, a 27Names torna‑se uma organização sem fins lucrativos, a primeira rede de comunicação ao vivo activa, independente e pan‑europeia, no sentido de potenciar os parceiros de negócio junto de órgãos reguladores e governamentais. Vários membros concorrem aos EuBea (European Best Event Awards) como membros da 27Names e ganham inúmeros prémios. Já naquela época existe a ambição de vir a criar, num futuro próximo, uma empresa. Em 2014, depois de ter seguido uma evolução progressiva e orgânica, a organização estava pronta para dar o próximo passo, a criação da tal empresa: 27Names, a primeira Agência Europeia de Comunicação ao Vivo.
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Que tipo de qualidades procuram numa agência parceira? Devemos manter a nossa promessa de que funcione eficazmente em toda a Europa, com forte presença local e que ofereça excelência operacional e conhecimento criativo e estratégico a nível nacional, garantindo experiências únicas adaptadas às preferências do público local. Como tal, todos os nossos parceiros devem ser líderes de mercado fortes e sólidos e cumprir os critérios de selecção para fazer parte da 27Names. Mais importante ainda, os parceiros devem ter live communication como core business, ou pelo menos ter uma forte especialização e experiência comprovada em comunicação, combinada com um foco estratégico em comunicação live. As agências parceiras devem ser de propriedade privada, não fazer parte de um grupo ou rede internacional e cumprir os critérios mínimos de negócios, tais como volume de negócios mínimo, número de funcionários e estar na actividade há pelo menos três anos.
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Qual o significado de terem ganho tantos prémios nos EuBea 2014? Obviamente, todos nós ficámos extremamente orgulhosos e felizes com este reconhecimento. Todos os créditos vão para os parceiros 27Names e as suas equipas, que venceram colectivamente oito prémios, resultando no Prémio de Melhor Agência Europeia de Eventos 2014 para a 27Names. Esta é a melhor prova de que juntamos a melhor força criativa e estratégica a nível internacional. Temos centenas de especialistas em estratégia de marca, designers criativos, produtores de eventos, redactores, profissionais de relações públicas, gurus das redes móveis e sociais que trabalham em toda a Europa, a partir dos quais se podem construir equipas multinacionais e multidisciplinares dedicadas para projectos internacionais. Quais são os principais objectivos para o futuro próximo? Construir uma empresa de live communications forte, multinacional e multicultural, em conjunto com os sócios fundadores. Esperamos poder trazer uma abordagem nova e refrescante às campanhas multi‑mercado dos nossos clientes corporativos e de live communication das instituições europeias. A ambição da 27Names, enquanto empresa verdadeiramente europeia, é também continuar a expansão, se possível abrangendo todos os 47 países do continente europeu. Em 2015 pretendemos expandir‑nos para mais de 20 países da Europa.
Qual é a sua opinião sobre o mercado português e sobre o vosso parceiro Up Partner? Portugal é um mercado muito interessante e particular, muitas vezes um dos primeiros mercados após o tradicional “big 5” na Europa. A UP Partner é o parceiro ideal para a 27Names: multidisciplinar, líder no mercado e combinando a comunicação ao vivo com outros canais de comunicação para optimizar o envolvimento do público. Acha que as marcas estão agora mais conscientes da importância dos eventos, dando‑lhes mais orçamento? Será que elas os consideram estratégicos? Vemos, de facto, que a maioria das empresas concentram mais os seus esforços no live e digital e que os canais de comunicação tradicionais, como a imprensa, televisão ou de marketing directo, estão a ser reduzidos. Acreditamos que há uma importância crescente dos eventos. Enquanto que os meios de comunicação digitais e sociais dominam toda a Europa, crescendo a um ritmo incrível, há um aumento no pedido de eventos físicos, ao vivo. Experiências ao vivo alcançam o público através dos cinco sentidos e são as mais impactantes para a fidelização a longo prazo. As soluções digitais são perfeitas para partilhar essas experiências maravilhosas com um público maior, mas sem o evento não há nada de que falar. Acredita que os clientes envolvem as agências tarde demais nas decisões sobre um evento? Ou isso tem vindo a mudar? Muitas vezes as campanhas são desenvolvidas internamente, e às agências é simplesmente pedido para executar. Mas isso é também o resultado de certas agências não se focarem nos resultados das empresas, apenas na logística. A 27Names e os seus parceiros acreditam fortemente numa abordagem mais estratégica e de colaboração com os clientes. Os nossos especialistas de toda a Europa colocarão sempre o foco na entrega de valor sustentável para os nossos clientes, apoiando os seus objectivos de negócio. Colaboramos com o cliente e começamos com uma análise do status quo, das condições de mercado, do público e das oportunidades para a marca, a partir de perspectivas globais e europeias. Daí, co‑criamos com o cliente soluções à medida com novas ideias, KPIs (Key Performance Indicator) claramente definidos e decidimos quais as plataformas de comunicação que conferem maior eficácia.
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O orçamento, hoje em dia, ainda é o desafio? O orçamento em si não é realmente o problema, mas sim o retorno sobre o investimento da live communication. Já não se trata de "custo total", mas de "criação de valor total”. A 27Names promove e aplica a medição do ROI [retorno do investimento] das campanhas e projectos, de modo a que o impacto das campanhas/projectos possa ser claramente demonstrado. Quais os efeitos da crise no sector dos eventos? A crise resultou no cancelamento de eventos cujo retorno do investimento não poderia ser provado e forçou empresas e agências a concentrarem‑se mais sobre o impacto das campanhas nos objectivos do negócio. Mais do que nunca, o impacto nos negócios e a eficiência de custos são fundamentais para a criação de qualquer campanha de comunicação live.
Neste contexto, qual a importância da criatividade? A criatividade precisa de ter um objectivo; é um meio para atingir um fim, e não o fim em si. A estratégia vem antes da criatividade. Não adianta ter uma ideia fantástica e original para uma campanha, se ela não apoiar os objectivos e os resultados esperados. E da tecnologia? A tecnologia e as soluções digitais são um excelente facilitador para optimizar o resultado de campanhas live communication. Os parceiros da 27Names estão constantemente à procura de soluções inovadoras e interactivas que façam a ponte entre os mundos online e offline.
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DEZ PERGUNTAS A MILO VERGUCHT Cidade perfeita para viver? Ghent, Bélgica Viagem de sonho? Austrália Destino favorito para organizar um evento? Algarve EVENTO DA DIAGEO
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Como é que as redes sociais mudaram os eventos? São uma ferramenta poderosa para aumentar o alcance e impacto das campanhas de comunicação ao vivo. Os especialistas em social media afirmam que, para aumentar o impacto nas redes sociais, é preciso envolver a comunidade‑alvo e criar conteúdo útil que possa ser facilmente partilhado. Bem executadas, as experiências de evento único que realmente envolvam os participantes fornecem o tal conteúdo easy‑to‑share que pode envolver um público remoto. As redes sociais também podem ser muito úteis para levar mais público aos eventos. Neste momento, quais as principais tendências nos eventos? Já não se trata apenas do evento em si, mas sim do impacto que tem no público‑alvo. As organizações dão mais importância à forma como podem efectivamente envolver os clientes, os seus funcionários e os seus parceiros de negócios. E elas querem ter resultados medidos para provar esse impacto. As soluções digitais e as novas tecnologias podem reforçar o efeito dos eventos e expandir o seu alcance. Cláudia Coutinho de Sousa
Melhor evento a que já foi? Um concerto na Berliner Philharmoniker, pelo maestro Herbert von Karajan Evento que gostaria de organizar no futuro? Um evento pan‑europeu de lançamento simultâneo Melhor forma de passar os seus tempos livres? Passar tempo de qualidade com a família e os amigos Melhor refeição de sempre? Jantar no Hertog Jan, Bruges, Bélgica [3* Michelin] Equipa de futebol? Os Red Devils belgas [Selecção Nacional] Banda ou artista favorito? U2 Primeiras palavras que lhe vêm à ideia quando pensa em Portugal? Peixe, marisco, férias
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O PODER DO VÍDEO Estivemos à conversa com quatro empresas que operam na área do vídeo em eventos. Ricardo Guerra, da Hello Movement, João Carrilho, da Dubvideo, Ricardo Constantino, da Shortfuse, e Hugo Raposo, da Favo Studio, partilham com a Event Point a visão que têm da importância do vídeo e do seu potencial no sector.
UMA QUESTÃO DE ENVOLVIMENTO 48
“Há um ditado bastante comum que diz que uma imagem vale mais do que mil palavras. Por isso, costumo dizer que se um vídeo tem cerca de 25 imagens por segundo, pode dizer‑se que cada minuto de vídeo vale mais do que 1.500.000 palavras.” As palavras são de Ricardo Constantino, da Shortfuse, uma produtora de vídeo. E continua, “Por muito imprecisa que esta extrapolação do ditado possa ser, a verdade é que já há muito tempo reconhecemos o potencial da imagem”. Ricardo Guerra, da Hello Movement, produtora de conteúdos, também acredita que o vídeo “potencia a envolvência”. “Quando temos um conteúdo animado, podemos recorrer ao ritmo, à gestão da narrativa, a uma sonorização ou musicalidade adequada para o efeito, à surpresa, ao clímax…”, refere. João Carrilho, da Dubvideo, estúdio multimédia, acrescenta que a imagem em movimento “permite ao espectador uma compreensão e interpretação mais rápida da mensagem do que apenas palavras ou fotografias”. Hugo Raposo, da Favo Studio Design & Audiovisual, lembra a questão da eficácia da comunicação. “Nos dias de hoje, com a nossa capacidade de concentração reduzida, mais do que ler um texto de apresentação de uma empresa ou de um serviço, as pessoas procuram algo imediato e que crie uma ligação mais pessoal. Isto porque estimula o espectador de várias formas ‑ a visão, a audição, a memória ‑ e impele‑o a utilizar a imaginação
para decidir como reagir e como pensar”, sublinha o responsável. E para fazer um bom vídeo é necessário ter bons conteúdos. “Com a democratização da tecnologia e dos meios, é cada vez mais simples filmar e editar. Com tantos vídeos a serem produzidos e lançados, o conteúdo e a maneira como este consegue envolver os seus espectadores acabam por ser as formas de realmente de se destacar dos demais”, lembra Hugo Raposo. O director da Shortfuse destaca a expressão “content is king” [o conteúdo é o rei] para realçar que, “no contexto em que vivemos, as marcas não podem virar as costas ao conteúdo. E quanto mais dinâmico e emocional for esse conteúdo, melhor”, refere Ricardo Constantino. Ricardo Guerra, o rosto da Hello Movement, dá nota da importância de adequar o conteúdo ao público‑alvo. Contar uma história é fundamental. Hugo Raposo, da Favo Studio, partilha connosco um provérbio indígena: “Aqueles que contam histórias dominam o mundo”, para nos dar a entender que a história é o factor primordial. “Não há outra forma mais eficaz de envolver emocionalmente o espectador”, refere. O director da Dubvideo diz mesmo que “a capacidade de sedução que a história é capaz de criar no espectador é o 'barómetro' da eficácia do filme”. A história tem que ser “marcante”, avisa João Carrilho. Opinião partilhada pela Hello Movement. Ricardo Guerra não tem dúvidas de que a história é o elemento que liga o espectador ao filme.
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NA ERA DAS REDES SOCIAIS, A IMPORTÂNCIA DA PARTILHA
SECTOR DOS EVENTOS CAPITALIZA
As redes sociais vieram trazer uma importância acrescida ao vídeo. Já aqui se falou de democratização de tecnologia e de meios, e a verdade é que o vídeo tem uma capacidade assinalável de ser partilhado, de se tornar viral. “As redes sociais criaram um 'boom', um segundo fôlego a todo o mercado de 'pequenos' filmes. Com os meios cada vez mais acessíveis e o o know how dos film‑makers cada vez mais vasto, entrou‑se numa era onde, associado a uma ideia ou produto no mercado, existe sempre um filme. Faz parte obrigatória do leque de 'ferramentas' do marketeer actual”, refere João Carrilho. Ricardo Guerra lembra o imediatismo das redes sociais que permitem perceber a aceitação de um vídeo. E Ricardo Constantino remete‑nos para a vertigem de conteúdos e informação com que somos confrontados. “O vídeo é hoje um dos conteúdos que mais facilmente transmite a informação de forma interessante e que consegue, simultaneamente, criar um elo emocional em pouco tempo”, realça a negrito. E avisa, “100 shares numa foto e 100 shares num vídeo, pode parecer a mesma coisa, mas não é”, uma vez que o vídeo exige mais tempo despendido. Hugo Raposo salienta o facto de a divulgação dos vídeos ser estimulada pelas redes sociais. “Veja‑se o caso do Facebook, que hoje em dia coloca os vídeos em reprodução no nosso feed, sem ser preciso carregar em nada”.
E de que forma tem a produção vídeo evoluído no sector dos eventos? O responsável da Hello Movement acredita que o sector capitaliza o potencial. E nota que o vídeo pode usado nos vários momentos de um evento: antes, durante e depois. “Podemos promover com teasers ou filmes publicitários, durante o evento são uma excelente ferramenta para uma série de situações (criar ambientes, contar histórias, destacar ou homenagear personalidades, disponibilizar um live do evento online, etc...) e no pós‑evento, temos sempre a reportagem, o case study”, diz Ricardo Guerra. Ricardo Constantino não tem dúvidas, os eventos são “um dos sectores onde o potencial do vídeo é mais claro”. Além de registar um momento único e irrepetível, permite “alargar o público de um evento em grande escala, seja através de streaming (emissão em directo online), seja através da visualização futura dos vídeos (o que até pode gerar receitas adicionais, através de pay‑per‑view)”, concretiza o director da Shortfuse. No entanto lembra que ainda há muito por fazer. Opinião da qual partilha o responsável da Favo Studio. “Somos da firme opinião de que ainda temos um longo caminho a percorrer e que há ainda muito por explorar. Basta olharmos para exemplos vindos de fora, empresas que disponibilizam parcelas substanciais dos seus orçamentos para produzir vídeos, seja para fins externos ou internos”, afirma
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HUGO RAPOSO | FAVO STUDIO
RICARDO CONSTANTINO | SHORTFUSE
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Hugo Raposo. Para todas estas empresas os eventos já têm peso na facturação. Aliás a Dubvideo só trabalha para eventos. João Carrilho explica, “Apesar de eu ter formação como realizador, há muito que abandonei o formato tradicional e investi a minha carreira a descobrir novas potencialidade de comunicação com a imagem em movimento: filmes para eventos”. Ricardo Guerra admite que o peso dos eventos é “considerável”, associando mesmo os eventos às produções “mais aliciantes”. Na Shortfuse o impacto do sector ronda os 20% a 25%. Hugo Raposo diz que é “expressiva” a fatia dos eventos na actividade da Favo Studio. Os nossos entrevistados tentaram desmistificar a ideia de que fazer um vídeo é muito oneroso. “Já perdemos a conta à quantidade de vezes que ouvimos a observação 'pensava que fosse bastante mais caro' ou 'se soubesse que custava isso já tinha feito no ano passado'”, lamenta Ricardo Guerra. João Carrilho prefere não desvendar valores porque não há um modelo. “Estamos a falar de um formato onde desenhamos ou colaboramos no desenho da própria instalação, como tal o céu é o limite. Obviamente que não é para qualquer empresa ou promotor de eventos, a realização deste tipo de acontecimento, mas seria injusto lançar valores, pois cada caso é um caso e muitas vezes podemos ter interesses criativos que nos levam a 'facilitar'”, esclarece. “Podem ser soluções caras
se o evento necessitar de muitos recursos ou de muitas horas de trabalho. Mas o contrário também pode ser verdade. O custo é sempre adaptado ao briefing e às necessidades do cliente e do evento”, diz por sua vez o director da Shortfuse. Hugo Raposo, da Favo Studio, lembra que cada caso é um caso.
COLABORAÇÃO ENTRE O ORGANIZADOR E A EMPRESA DE VÍDEO Será que um produto conjunto entre o organizador de eventos e a empresa de vídeo beneficia o resultado final? O responsável da Dubvideo partilha a postura da empresa, “O evento é normalmente para o cliente e aí não somos artistas, somos designers, servimos a função e o critério de comunicação imposto ou sugerido pelo cliente”. Ricardo Constantino assume que o vídeo é uma obra “partilhada e colaborativa”. “O organizador de eventos conhece o evento que vai produzir como ninguém, bem como as expectativas
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RICARDO GUERRA | HELLO MOVEMENT
JOÃO CARRILHO | DUB VIDEO
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e gostos do cliente, pelo que essa passagem de informação irá enriquecer a produção do vídeo e o próprio vídeo”, adianta. “Todos os nossos projectos são executados em estreita ligação com os nossos clientes. Acreditamos ser esta a forma mais eficaz de se conseguir o melhor produto possível”, refere Hugo Raposo, da Favo Studio. Para Ricardo Guerra a cooperação é uma regra religiosa. “Ainda que estejemos à vontade na área da produção de conteúdos, ninguém melhor do que o organizador de eventos para saber o que o cliente quer”.
ARGUMENTOS Desafiámos os nossos entrevistados a deixarem alguns argumentos a um organizador de eventos para o convencer a fazer um vídeo do evento. Ricardo Guerra aponta “o impacto que vai ter nos espectadores”; “a possibilidade de superar barreiras ou limites a que estamos habituados nas plataformas 'normais' de exibição de conteúdos”; “a garantia de que a mensagem a transmitir 'fica' na audiência”; “a possibilidade do 'depois do evento', no que diz respeito a divulgação do evento em si”; “o património com que o cliente fica para utilização futura”. João Carrilho, da Dubvideo prefere dar um único argumento/conselho:
“Um bom evento multimédia nunca se esquece. Não fica perdido na memória de 'mais um evento', não passa despercebido. Afinal para quê fazer o evento senão para criar um efeito de memória, de mensagem, de viragem no espectador ? Tem que ser inesquecível, senão não cumpre o objectivo e não vale o esforço”. O responsável da Shortfuse, Ricardo Constantino, avança com outros cinco argumentos: “Em vídeo, um evento fica para a História. Em vez de 'morrer', perdura; Hoje, se há conteúdo que move pessoas e causa impacto é o vídeo. Na internet, nas redes sociais, nos smartphones, o vídeo está em todo o lado. O vídeo já não é uma tendência, é uma realidade; Um vídeo traz valor acrescentado para o cliente; O vídeo não é apenas uma lembrança do evento, é um portfólio valioso para o organizador de eventos. É uma prova da qualidade do seu trabalho; E antes de assumir que um vídeo vai ser caro, pergunte! Pode ficar surpreendido”. Finalmente, Hugo Raposo resume todos os conselhos num só: “Não desvalorizar o poder de uma boa política de comunicação”. “O video é, dentro dessa filosofia, um dos suportes mais interessantes e que mais possibilidades oferece para comunicar. Esta é muitas vezes a chave do sucesso de muitos negócios e eventos, independentemente da área em que se enquadram. Numa perspectiva comercial e relacional, o vídeo não pode nem deverá ser subestimado”, remata.
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DE QUE FORMA OS SMARTPHONES VIERAM IMPACTAR O SECTOR DO VÍDEO?
FAZER UM BOM VÍDEO, OU NÃO FAZER DE TODO. CONCORDA?
RICARDO GUERRA, HELLO MOVEMENT Os smartphones são mais um display. Com a vantagem de estarem ligados à internet em qualquer lado. Dessa forma podemos ter os nossos conteúdos “sempre no bolso”. Todos os dias somos surpreendidos com vídeos nas redes sociais. Vídeos esses que vão desde gatinhos a fazerem coisas parvas, até gigantes campanhas, orquestradas de forma a serem apenas mais um vídeo engraçado. Penso que os smartphones têm um papel muito importante enquanto canal de distribuição destes conteúdos.
RICARDO GUERRA, HELLO MOVEMENT Fazer sempre!! Já fomos várias vezes confrontados com essa questão por potenciais clientes, e temos uma opinião bem formada em relação a essa questão. Todos os filmes podem ser bons filmes!! O importante é sabermos o que queremos fazer. Saber qual o budget disponível, saber qual o objectivo do conteúdo a produzir, quais os timings, quais as limitações, etc… Se tivermos consciência disso, podemos sempre fazer um bom filme. Muitas das vezes existe o problema do “orçamento”. Há sempre a ideia de que “fazer um filme é muito caro”. Já perdi a conta a quantas vezes recorri à seguinte analogia: podemos ter umas férias de sonho com 1000€, mas também o podemos fazer com 100€!! Só temos que perceber se vamos dar uma volta ao mundo ou se vamos passar uma semana à costa Alentejana. Ambas podem ser fenomenais!! Com os filmes é igual. Podemos ter uma super produção sem olhar a meios para conseguir o “plano ideal”, ou podemos ter um viral, “guerrilha style”, produzido com um orçamento bastante controlado. Ambos podem ser excelentes conteúdos.
JOÃO CARRILHO, DUBVIDEO Cada um de nós tornou‑se um “realizador” improvisado, o que aproximou ou democratizou a compreensão e a utilização da tecnologia de ponta na comunicação. RICARDO CONSTANTINO, SHORTFUSE Os smartphones (e os tablets) vieram influenciar o sector do vídeo de duas formas. Do ponto de vista da produção, não sendo dispositivos para produção de vídeos profissionais, não podemos negar a crescente qualidade das câmaras inseridas nestes dispositivos. Será que daqui a algum tempo, dada a democratização dos equipamentos, os smartphones irão conquistar mais terreno? Além disto, muitas apps são hoje um grande auxílio na produção de vídeo. Por outro lado, os smartphones vieram expandir o acesso a conteúdos como os vídeos. Os smartphones estão connosco 24 horas por dia e fazem inegavelmente parte da nossa vida. Por isso, um vídeo deixa de ser só visto na TV ou no computador, mas também nos acompanha para onde quer que vamos.
JOÃO CARRILHO, DUBVIDEO Para quê passar uma má imagem ? Ao não fazer um bom filme corre‑se o risco de um resultado inverso, ou seja, de passar uma má imagem. Às vezes confunde‑se o “bom" com o muito budget. Não! Um bom filme depende da estratégia criativa conjugada com estratégia de produção. Com pouco dinheiro pode sempre criar‑se boa comunicação.
HUGO RAPOSO, FAVO STUDIO O principal impacto é mesmo a facilidade com que hoje conseguimos visualizar um vídeo em qualquer parte do mundo e sem termos de estar necessariamente sentados em frente ao computador. Isso abre um canal de comunicação muito pessoal e poderoso, no qual o vídeo tem uma importância crescente e inegável.
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RICARDO CONSTANTINO, SHORTFUSE Teoricamente, um "bom" vídeo deve representar um equilíbrio entre a estética (a forma) e o conteúdo/mensagem (a função). No entanto, gosto de pensar que o conteúdo deve ser 51%. Um vídeo com um conteúdo relevante para um determinado público alvo mais facilmente vai ser visto até ao fim e ter resultados positivos do que um vídeo sem preocupações ao nível da mensagem. Sem conteúdo, não existe história (apenas existe estética), e sem história, um vídeo não é aquilo que podia ter sido. Por isso, especialmente para as marcas e mercado empresarial, só vale a pena fazer um vídeo que cumpra o seu objectivo comunicacional. Se não comunicar nada para ninguém, é um conteúdo irrelevante. E um conteúdo irrelevante é um mau investimento. HUGO RAPOSO, FAVO STUDIO Absolutamente. Da mesma forma que está provado que um vídeo bem elaborado tem um impacto muito positivo na reputação e na percepção que temos de uma empresa ou uma marca, um mau vídeo pode ter precisamente o efeito oposto. Se este não for cativante, envolvente e profissional, o mais provável é que o espectador crie preconceitos negativos quanto à imagem e à credibilidade dessa empresa. Daí que muitas vezes a tentação de fazer vídeos caseiros e de baixo‑custo só venha agravar ou criar novos problemas.
COMO É QUE SOLUÇÕES COMO A GOPRO E OS DRONES VIERAM MUDAR A VOSSA ACTIVIDADE? RICARDO GUERRA, HELLO MOVEMENT As GoPro permitiram captar imagens de alta resolução em qualquer lado. O novo modelo, além de garantir imagens em 4K, permite também gravar em slowmotion, o que se torna bastante interessante. A GoPro e os smartphones tornaram‑se cúmplices. Conseguimos ter uma GoPro montada num drone, e ver o que “a câmara” está a ver no ecrã do nosso telefone. JOÃO CARRILHO, DUBVIDEO Há 10 anos, antes das 5D, das Dolly, GoPro, Drones, Sliders, etc., eram produções só ao alcance da publicidade de topo e algum cinema mais abastado. Agora a capacidade técnica está ao alcance do pequeno produtor e isso mudou tudo. RICARDO CONSTANTINO, SHORTFUSE Soluções como a GoPro e os drones não vieram só modernizar a forma como se produz vídeo, vieram dar mobilidade. A GoPro permite‑nos filmar de pontos de vista e em situações que no passado não seriam uma hipótese, pelo elevado risco. Os drones vieram, mais uma vez, democratizar o acesso ao vídeo aéreo, que estava apenas disponível para quem contratava serviços de helicóptero, muito dispendiosos. Estas e outras soluções vêm enriquecer a produção de vídeo, uma vez que, tecnicamente, permitem materializar ideias diferentes e criativas por custos cada vez mais baixos. HUGO RAPOSO, FAVO STUDIO Essencialmente são mais ferramentas que temos ao nosso dispor para contar as histórias que desejamos. Há uns anos era impensável conseguir imagens aéreas sem ter orçamentos muito folgados, mas felizmente isso mudou com a chegada dos drones. No entanto, sentimos que a nossa actividade permanece igual na sua essência. Passa tudo por saber contar histórias e adaptá‑las à visão de cada um dos nossos clientes, e isso é algo que nenhum tipo de equipamento ou tecnologia terão capacidade de alterar. Cláudia Coutinho de Sousa
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JOSÉ CARLOS COUTINHO | CONSULTOR
FEIRAS: COMO MEDIR O SUCESSO DE UMA PARTICIPAÇÃO Dê uma olhadela nas estratégias e orçamentos de marketing das empresas de maior 54
sucesso no mundo e em todas vai encontrar um elemento comum: as feiras.
O reconhecimento da importância da participação em feiras vem com a experiência. Nenhum outro meio de comunicação permite a utilização dos cinco sentidos, dando vida aos produtos e serviços. E também nenhum outro meio permite atingir tantos objectivos, em áreas tão distintas como as vendas, o marketing, a gestão de relacionamento com o cliente e a pesquisa de mercado. A MEDIDA DO SUCESSO Dada a importância, seria de esperar que as empresas dedicassem mais atenção na avaliação das participações nas feiras. O investimento material, financeiro e humano associado à participação justifica, senão mesmo obriga, a que as empresas definam com rigor o que pretendem e como o vão quantificar. Sabemos que uma mesma feira é diferente para cada expositor. Embora existam alguns princípios orientadores, cada empresa deve desenvolver uma metodologia de medição, simples, mensurável e adequada às necessidades e objectivos.
PORQUÊ MEDIR? Há quatro razões principais: Para justificar o investimento ‑ A medição dos resultados permite ter uma percepção do grau de exactidão da estratégia e orçamento de marketing que foi definida; Para ajudar a escolher as melhores feiras ‑ Nem todas as feiras são iguais. Avaliar e medir permite efectuar uma melhor escolha da feira onde participar; Para melhorar as próprias iniciativas ‑ O que o expositor faz antes, durante e depois de cada feira influencia o sucesso da participação. A medição permite melhorar o desempenho futuro da equipa, e os resultados finais; Para incentivar actividades orientadas para objectivos ‑ O que é medido é feito. Se queremos ter a equipa focada nos resultados, temos que lhes dizer os resultados pretendidos ‑ e mostrar‑lhes que os estamos a medir!
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OPINIÃO
QUE TIPO DE OBJECTIVOS DEFINIR?
READY, STEADY, MEDIR!
Existem cinco categorias de objectivos que devem estar no plano de avaliação da participação numa feira e que são: as vendas; o relacionamento com o cliente; o mercado; a construção de marca; a distribuição; e as relações públicas. Para cada uma destas categorias devem ser criados diversos objectivos. Eis alguns exemplos:
Elaborada a lista de objectivos, agora é preciso medi‑los. Neste processo existem dois momentos, a feira e o após feira. Para cada um deles apresento algumas sugestões.
Vendas ‑ Leads, vendas directas e base de dados de contactos; Relacionamento com o cliente ‑ Clientes novos, contacto com clientes actuais, recuperação de clientes, depoimentos de clientes; Mercado ‑ Testar um novo produto, avaliar a sua campanha de marketing; conhecer e avaliar a concorrência; Construção de marca ‑ Notoriedade, posicionamento; demonstração de produtos; desenvolver novos mercados; Distribuição ‑ Novos distribuidores ou parceiros; apoio ao canal de vendas actual; reforçar a reputação como parceiro; Relações públicas ‑ Cobertura editorial, número de referências noticiosas, relacionamento com jornalistas. Estes objectivos devem reunir as seguintes características: Quantificáveis ‑ Os melhores objectivos são os quantificados. Mesmo quando se trata de metas qualitativas, normalmente é possível encontrar uma maneira de medir o sucesso e construir uma métrica para a própria avaliação. Por exemplo, em vez de se definir como objectivo “– Ganhar a cobertura dos média”, utilizar “‑ Ganhar cinco artigos nos três principais jornais ao longo dos próximos dois meses”; Compreensíveis ‑ Não basta ter apenas objectivos de vendas. É importante capturar todo o potencial das actividades realizadas na feira listando (e medindo) o máximo de objectivos possível. Só assim se consegue maximizar o retorno do investimento. É importante que a lista seja realista e priorizada ‑ não se pode esperar fazer tudo ao mesmo tempo; Com metas definidas ‑ Antes de qualquer participação numa feira é importante que a empresa defina claramente os seus objectivos e que os divulgue junto da equipa. A participação numa feira pode ser pensada para os atingir a todos ou em parte. Para os objectivos que estejam mais relacionados com as características da feira (nº de visitantes e expositores) ou do mercado o contacto com o organizador da feira pode ajudar. Geralmente estes dispõem de dados estatísticos, nalguns casos muito completos como no caso das feiras na Alemanha e em Itália, que são um precioso apoio para definir algumas metas.
As feiras são muito exigentes em termos físicos e mentais. Assim, quanto mais simples for o sistema de registo, maior a certeza de que vai ser utilizado. O recurso a sistemas informáticos de recolha de informação é crucial, não só para a execução do trabalho, como também para o seu tratamento futuro. Actualmente existe uma vasta gama de softwares e de equipamentos dedicados a este tipo de actividade. Nunca descurar a informação. Toda a equipa do stand deve saber e entender os objectivos, as prioridades e o sistema de medição. Fazer uma revisão regular do processo. Verificar o progresso a cada manhã e durante todo o dia. Se necessário, ajustar as metas ou modificar as actividades.
NA FEIRA
APÓS A FEIRA No final da feira, mesmo no hotel, recomenda‑se uma curta sessão de balanço com todo o pessoal. Esta permite reter as conclusões mais importantes enquanto estão frescas. Com o regresso concluído, deve ser efectuado um resumo dos resultados já obtidos e partilhá‑los com a equipa. Novos contactos e negócios vão chegar nas próximas semanas e meses, assim deve ser garantido que se mantém o relatório actual e divulgado. Os resultados obtidos em relação a cada objectivo definido devem ser resumidos e divulgados pelos principais responsáveis e pela gestão de topo. No momento em que se tiver que preparar a próxima participação, todos terão uma ideia bastante completa do valor da participação, e do pretendido.
Termino como comecei. É fundamental que as empresas encarem a participação numa feira de uma forma profissional e rigorosa. Uma feira não é só o tamanho do stand, e a qualidade do catering. Boas feiras e bons negócios.
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TERRA FRIA, CORAÇÃO QUENTE "Este país de fragas e de barrocais, de riachos serpentinos debruados por salgueiros e negrilhos, de oliveiras e de castanheiros que povoam e delimitam lameiros e terras de semeadura, de águias que pairam altíssimas, este país possui um rosto e um nome…" Mário Cláudio, Relance da Terra Fria
O muito aguardado Túnel do Marão vai ajudar a aproximar do litoral aquela que é uma das regiões mais esquecidas em termos turísticos no nosso país. E vem em boa hora uma vez que já existe um produto turístico formatado, com oferta de alojamento e de animação turística: a Rota da Terra Fria Transmontana. Fomos conhecer!
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RAIO X A região da Terra Fria do Nordeste Transmontano inclui cinco concelhos: Bragança, Miranda do Douro, Mogadouro, Vimioso e Vinhais. A beneficiação rodoviária dos últimos anos aproximou esta região do litoral, e agora em cerca de duas horas é possível chegar do Porto a Vinhais, por exemplo. As notícias recentes de que vai ser aberto um concurso para uma ligação aérea entre Bragança e Portimão, passando por Vila Real, Viseu e Cascais, também são animadoras. O Parque Natural de Montesinho é um autêntico pulmão desta região, uma zona protegida, caracterizada pela grande diversidade geológica e climática, e por isso habitat de várias espécies animais e vegetais. E por falar em clima, aqui vivem‑se extremos, muito frio no Inverno (e Primavera e Outono) e muito quente no Verão, e por isso a expressão “nove meses de Inverno e três de inferno”, que por aqui ouvimos, assenta que nem uma luva. No entanto, o frio que adjectiva esta Terra é apenas físico. Aqui sentimo‑nos abraçados pelo calor das pessoas, acolhedoras, amáveis e genuínas, com as portas de casa abertas para todos. O turismo, sobretudo ligado à natureza, ecoturismo, turismo rural, tem potencial de crescimento nestas zonas, porque parte do espaço é área protegida (cerca de 55% do território), mas também o turismo cultural e de eventos. O património monumental e etnográfico, aliado a uma programação de eventos, festas com grande ligação às tradições e características desta região, têm trazido cada vez mais pessoas a estas geografias.
RIO DE ONOR E ALDEIA DE MONTESINHO É costume dizer‑se que quem viaja procura experiências. Rio de Onor é por si só uma experiência. Isto porque se trata do último testemunho da vida comunitária no nosso país. Aqui ainda se partilham fornos e terrenos agrícolas, onde todos trabalham à vez. Zona transfronteiriça, não é raro ouvir‑se falar espanhol, porque as comunidades, de um lado e de outro, são quase uma comunidade só. A Aldeia de Montesinho é uma das mais típicas aldeias transmontanas, sendo uma das portas de entrada no Parque Natural. Como curiosidade dizer que foi a primeira aldeia no norte do país a ser totalmente iluminada por luzes LED.
COMER MUITO E BEM Se há algo de que nenhum português tem dúvidas é de que em Trás‑os‑Montes se come bem. A oferta é ampla, de qualidade e variada, com grande enfoque nas carnes e nos enchidos. Até porque esta região tem grande produção suína e de fumeiro tradicional. Destaque ainda para os pratos à base de castanha, uma cultura muito importante na região. Resumindo e concluindo: um paraíso para quem gosta dos pequenos prazeres da vida.
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ONDE FICAR?
EVENTOS E ANIMAÇÃO
A plataforma online da Rota da Terra Fria agrega várias possibilidades no que diz respeito ao alojamento. Uma hipótese bem interessante é ficar no Parque Biológico de Vinhais, em pleno Parque Natural de Montesinho. O equipamento, detido pela Câmara Municipal, tem como função principal a interpretação daquela paisagem. Mas além disso dispõe de confortáveis bungalows (T2, T3 e T4) e uma série de actividades para os turistas: piscina, parque infantil, bicicletas, centro hípico, passeios pedestres, passeios de burro, entre outras. É possível ainda estar em contacto com os vários animais do parque: vacas, javalis, porcos, burros, corços, entre muitos outros. Outra solução de alojamento é a Hospedaria do Parque, mas é mais vocacionada para grupos, tendo embora dois quartos duplos. Há ainda oferta em termos de alojamento local, incluindo várias opções na Aldeia de Montesinho.
A Festa do Fumeiro de Vinhais é provavelmente um dos eventos que mais pessoas traz a esta região. Acontece desde 1981, no segundo fim‑de‑semana de Fevereiro, e é uma mostra de fumeiro, outros produtos naturais da região, artesanato, etc. Há ainda muita música e várias actividades de entretenimento. A Feira da Castanha, igualmente em Vinhais, é mote para comercializar directamente o produto e um meio de promoção das diversas utilizações da castanha. Mas as mais tradicionais festas desta região são o Carnaval e a Festa dos Rapazes. Esta última representa um rito iniciático, de passagem dos jovens para a idade adulta. Os rapazes usam máscaras coloridas – podem ser conferidos exemplos destas máscaras no Museu Ibérico da Máscara e do Traje, em Bragança ‑, e envolvem toda a população na festa, que decorre entre o Natal e os Reis.
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QUATRO ESCAPADINHAS FORMATADAS Há um programa definido para cada estação do ano, com actividades apropriadas a cada altura, em www.rotaterrafria.com. Uma plataforma onde, se preferir, pode desenhar uma estadia na região à medida dos seus objectivos.
Cláudia Coutinho de Sousa
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60 © MIKE BEHNKEN
TAILÂNDIA UM PARAÍSO DE FÉRIAS… E DE NEGÓCIOS Tailândia é sinónimo de paraíso. O património natural e cultural, a beleza da costa, as praias de água quente, as tradições e os festivais, a simpatia dos habitantes, os templos deslumbrantes que se espalham pelo território, tornam a Tailândia num dos mais belos e procurados destinos de lazer. Mas tudo isso é também um atractivo extra para o sector da meetings industry. E motivos não faltam para confirmar a Tailândia como um centro de negócios e de eventos de referência. WWW.EVENTPOINT.COM.PT
DESTINO INTERNACIONAL
DE OLHO NOS NEGÓCIOS
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À DESCOBERTA DO SUDESTE ASIÁTICO Banguecoque é a exuberante capital tailandesa, uma metrópole com cerca de 7,5 milhões de habitantes. É cidade que nos conquista à primeira vista. À arquitectura moderna dos edifícios que arranham os céus juntam‑se os templos, os museus e os palácios, que prometem uma viagem pela história e garantem horas bem passadas. O complexo que abrange o Grand Palace e o Wat Phra Kaeo (onde descansa o sagrado Emerald Buddha), o Museu Nacional, o Wat Pho (o templo mais antigo da cidade) ou o Wat Arun (construído na margem do rio Chao Phraya) são algumas das visitas imperdíveis. E depois há as feiras, os cheiros e os sabores intensos, os tuk tuk, os parques, as massagens, a simplicidade das gentes. E há também o comboio para as ruínas de Ayutthaya. Do miradouro na montanha de Doi Suthep é possível avistar a enormidade de Chiang Mai, situada a Norte. Mas é no templo com o mesmo nome da montanha que nos deixamos conquistar pela grandiosidade desta cidade. As estruturas douradas e trabalhadas, os sinos e os monumentos são de cortar a respiração. E depois a natureza e a quantidade rica e variada de animais e plantas que ali vivem. Em redor de Chiang Mai é possível ver de perto elefantes e tigres, visitar a fábrica de guarda‑chuvas em Bo Sang ou, no caso de acertar nas datas, participar nas festividades. Já o paraíso das praias está a Sul. Em Pukhet, a maior ilha da Tailândia, encontram‑se as águas claras e quentes e este pode ser o ponto de partida para a descoberta do património natural do país. Phangnga Bay e a ilha de James Bond (Ko Khao Phing Kan), os restaurantes sobre a água, os corais, as ilhas Phi Phi e a praia onde Danny Boyle realizou o filme “A Praia” com Leonardo Di Caprio são alguns dos cenários de beleza indescritível. Garantimos!
Mais do que um destino de férias, a Tailândia pretende estar também no topo dos destinos no sector da meetings industry. Há uma forte aposta no sector dos negócios e dos eventos de referência, com a criação de infra‑estruturas e de incentivos para captar as empresas e os visitantes, além das actividades locais que podem abrilhantar qualquer evento. Neste sentido, o Thailand Convention and Exhibition Bureau (TCEB) lançou no passado mês de Novembro a campanha “Thailand Connect The World”, que assenta em três pilares: “Destinations”, “Business” e “People”. “Estamos muito orgulhosos por estarmos no topo do turismo de lazer, mas temos um bom mercado de oportunidades e muito para oferecer no sector MICE [Meetings, Incentives, Conferences, Exhibitions]. Estão a ser criadas condições para restaurar a confiança na Tailândia [depois das recentes convulsões políticas] e para que esta seja uma plataforma para eventos de referência no Sudeste Asiático”, afirmou Supawan Teerarat, vice‑presidente para a Estratégia e Desenvolvimento de Negócios do TCEB. A Tailândia apresenta‑se assim como um país que não dorme, que oferece soluções para qualquer hora em qualquer dia, com amplos meios de comunicação e de transporte, tecnologia de primeira classe, incentivos comerciais, simpatia e profissionalismo dos locais, como um país com diversos espaços e atracções para os diferentes eventos. Banguecoque, Pattaya, Chiang Mai e Phuket são os principais destaques da lista de cidades preparadas para receber este sector. E se, entre Outubro de 2013 e Setembro de 2014, os eventos levaram à Tailândia 918.530 pessoas, produzindo um total de 1.990 milhões de euros, em 2015 o país espera receber 1.036.300 visitantes do sector de negócios e atingir uma receita que ronda os dois mil milhões de euros. Tem sido feito um grande investimento para que nada falhe. A oferta é muita, tal como as soluções de negócios. E, apesar das mudanças políticas mais ou menos recentes no país, a importância do Turismo e do sector MICE continuam a ser reconhecidas. De acordo com Nadhavathna Krishnamra, diplomata da Embaixada Tailandesa em Londres, “os investidores e os visitantes MICE precisam de transparência, segurança e estabilidade. Esta é uma prioridade para a Tailândia e estamos a ir na direcção certa.”
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DESTINO INTERNACIONAL
© TORBUS
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THAILAND BUSINESS EVENTS INDUSTRY 2014 Business Events Visitors Revenue (EU€ million) 62
2012 2013 2014 2012 2013 2014
MEETINGS 220,042 258,286 232,697 610.2 672.2 INCENTIVES 218,808 247,936 240,835 360.57 395.40 CONVENTIONS 292,038 315,961 287,002 705.60 781.35 EXHIBITIONS 164,336 191,319 157,996 317.7 363.10
Total
895,224 1,013,502 918,530 1,994.25
2,212
577.47 379.05 692.72 340.75
1,990
Source: TCEB Strategic Planning Department. Publicado como o original.
ESPAÇOS PARA EVENTOS São vários os espaços existentes para todo o tipo de eventos, sejam convenções, conferências ou feiras, e de qualquer dimensão. A Tailândia está preparada para acolher eventos de referência e para ajudá‑los a tornarem‑se inesquecíveis. E em várias cidades conta com infra‑estruturas para tal, desde centros de congressos a hotéis com espaços próprios para receber qualquer tipo de negócio. Deixamos alguns exemplos de espaços para eventos: Bangkok International Trade & Exhibition Centre; IMPACT Arena, Exhibition and Convention Center; Royal Thai Navy Convention Hall
(Banguecoque); International Convention and Exhibition Centre; Centara Duangtawan Hotel; The Imperial Mae Ping Hotel (Chiang Mai); Duangchanok Convention Hall; Centara Grand Beach Resort (Phuket). Estes são apenas alguns exemplos do que pode encontrar. Para facilitar a procura de soluções, o TCEB disponibiliza o site: www.businesseventsthailand.com. O convite está feito! Maria João Leite A jornalista viajou até Londres para uma apresentação da campanha “Thailand Connect The World” a convite do TCEB.
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CONSULTÓRIO DE PROTOCOLO
APOIAR PROTOCOLARMENTE UM EVENTO A organização de um evento engloba várias actividades, além das que estão directamente relacionadas com o acontecimento em questão. Estas são, por exemplo, o objectivo que o anfitrião tem e quer transmitir aos convidados, o tipo de público que quer atrair, que factores podem contribuir para aumentar a atractividade do programa, como seleccionar a melhor data, porquê optar por um espaço em detrimento de outro, 64
atentar à imagem geral do evento e à forma como este vai ser promovido. E, claro está, não se devem ignorar as questões relacionadas com o protocolo. A prestação de serviços especializados de protocolo pressupõe um conjunto de aspectos, sendo um dos principais a contratação de profissionais com formação e experiência na área. Esta é, normalmente, uma responsabilidade que o anfitrião delega na empresa que contratou para organizar e gerir o evento. Ao gerir‑se um evento é necessário ter em mente que o protocolo está presente em todas as suas fases e não unicamente no dia do acontecimento. Os contributos do protocolo são vários, referindo‑se a título exemplificativo a redacção do texto do convite, o apoio na escolha de ementas (em particular se houver convidados estrangeiros), o tratamento da lista de convidados e a ordenação em termos de precedências, a utilização correcta da Bandeira Nacional e das demais a colocar (se aplicável), a prestação de informações de ordem vária na esfera multicultural, o acompanhamento no esclarecimento de dúvidas ao anfitrião (antes, durante e após o evento), a orientação no recebimento e no acompanhamento de convidados, a organização das presidências, o seating protocolar de Altas Entidades, de convidados VIP, entre tantos outros pormenores. É fundamental os profissionais de protocolo estarem a par do que se
passa a nível nacional e internacional; devem saber aplicar a legislação de âmbito protocolar, falar línguas estrangeiras e conhecer o mercado e os principais fornecedores. Ainda relativamente aos conhecimentos que devem deter, destaca‑se a informação sobre culturas, os costumes e as regras protocolares de cada país, em especial naqueles actos que integrem participantes de diversas regiões geográficas, não se ignorando as tradições ou a história da entidade anfitriã. Em termos de perfil é inerente que estes tenham gosto por temas de protocolo, de diplomacia, de história; a nível pessoal exige‑se honestidade, integridade, ética, habilidade para trabalhar sob pressão, forte sentido de responsabilidade, boa capacidade de comunicação, imagem primorosa, saber estar... entre outros. Num evento, o protocolo é um elemento de excelência que contribui activa e positivamente para a transmissão da mensagem do anfitrião, para passar uma imagem coordenada de um acontecimento, seja este simples ou de grande complexidade e contribuir para o perpetuar na mente dos convidados. Susana de Salazar Casanova e Cristina Fernandes
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DIRECTÓRIO
AMBIENTE
ANIMAÇÃO TURÍSTICA
E)MISSION
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SMART WATT
CAMINHOS DA HISTÓRIA
ANIMAÇÃO
CAMPO AVENTURA
LISBOA | 210 157 161 | SERGIO@E‑MISSIONNEUTRAL.COM | WWW.E‑MISSIONNEUTRAL.COM/PT
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LISBOA | 219 413 530 | COMERCIAL@AVK.PT | WWW.AVK.PT
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LISBOA | 211 930 317 | INFO@WEARE.PT | WWW.WEARE.PT CRIAÇÃO MULTIMÉDIA PARA EVENTOS. DESDE VÍDEOS DE APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL A SHOWS MULTIMÉDIA COM VIDEO‑MAPPING 3D E VÍDEOS INTERACTIVOS COM PERFORMERS E APRESENTADORES, ACOMPANHAMOS E DESENVOLVEMOS TODA A PRODUÇÃO DE CONTEÚDOS GRÁFICOS E DE ESPECTÁCULO PARA TORNAR EVENTOS EM EXPERIÊNCIAS MEMORÁVEIS.
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PORTO | 229 743 040 | 962 606 957 | 962 902 628 | ESCAPE2OPORTO@GMAIL.COM | WWW.ESCAPE2OPORTO.COM ESPECIALIZADA EM SERVIÇOS CORPORATIVOS COMO REUNIÕES, INCENTIVOS, TEAM BUILDING, CONGRESSOS & CONVENÇÕES. EVENTOS FEITOS À MEDIDA, COM UM TOQUE PESSOAL NO DESENVOLVIMENTO DE CADA SOLUÇÃO.
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AIM GROUP INTERNATIONAL PORTUGAL
LISBOA | 213 245 040 | LISBON@AIMS‑INTERNATIONAL.COM | WWW.AIMS.PT
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DIRECTÓRIO
CITUR TRAVEL
LISBOA
LINDA‑A‑VELHA | 217 712 610 | LISBON@CITUR.PT | WWW.CITUR.PT
EVENTS BY TLC
LISBOA | 213 213 060 | EVENTS@TLC.PT | WWW.EVENTSBYTLC.COM
FORUM D’IDEIAS ‑ PCO & DMC
VILA NOGUEIRA DE AZEITÃO | 212 189 393 | INFO@FORUMDIDEIAS.COM | WWW.FORUMDIDEIAS.COM
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MEO ARENA
LISBOA | 213 628 393 | ANA.TELO@IMAGINEMORE.PT | WWW.IMAGINEMORE.PT
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THE HOUSE OF EVENTS
CAMPO PEQUENO
PORTO | 228 348 940 | INFO@THE.PT | WWW.THE.PT
LISBOA | 217 998 450 | VASCOCORNELIO@CAMPOPEQUENO.COM | WWW.CAMPOPEQUENO.COM
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CASINO ESTORIL
LISBOA | 218 925 800 | TOPATLANTICO@TOPATLANTICO.COM | WWW.TOPATLANTICO.PT
ESTORIL | 214 667 700 | INFO.CESTORIL@ESTORIL.SOL.COM | WWW.CASINO‑ESTORIL.PT
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CENTRO CULTURAL DE BELÉM
ANGRA DO HEROÍSMO | 295 401 515 | ANGRA@TURANGRA.COM | WWW.TURANGRA.COM
LISBOA | 213 612 697 | EVENTOS@CCB.PT | WWW.CCB.PT
XPTO MARKETING, EVENTS SPECIALISTS AND DMC
CENTRO DE CONGRESSOS DE LISBOA
LOULÉ | 289 417 092 | 961 701 280 | ANABELA@XPTOMARKETING.PT | WWW.XPTOMARKETING.PT
LISBOA | 213 601 400 | LISBOACC@AIP.PT | WWW.LISBOACC.PT
VEGA
CENTRO DE CONGRESSOS DO ESTORIL
LISBOA | 213 976 053 | VEGA@VEGA.PT | WWW.VEGA.PT
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COLISEU DE LISBOA
LISBOA | 213 240 580 | MJOAO@COLISEULISBOA.COM | WWW.COLISEULISBOA.COM
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CONVENTO DO BEATO
EUROPARQUE
LISBOA | 210 109 923 | CONVENTODOBEATO@CEREALIS.PT | WWW.CONVENTODOBEATO.COM
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BRAGA
LISBOA | 217 219 565 | BSA@SLBENFICA.PT | WWW.SLBENFICA.PT
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FIL ‑ FEIRA INTERNACIONAL DE LISBOA
PARQUE DE EXPOSIÇÕES DE BRAGA
PÁTIO DA GALÉ
COIMBRA
PORTO
GUIMARÃES | 253 520 300 | GERAL@TEMPOLIVRE.PT | WWW.TEMPOLIVRE.PT
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BRAGA | 253 208 230 | PEB@PEB.PT | WWW.PEB.PT
LISBOA | ATL@VISITLISBOA.COM
CENTRO DE ARTES E ESPECTÁCULOS DA FIGUEIRA DA FOZ FIGUEIRA DA FOZ | 233 407 200 | GERAL@FIGUEIRATURISMO.COM | WWW.CAE.PT
MOSTEIRO DE SANTA CLARA COIMBRA | 239 801 160 | SCVELHA@DRCC.PT
FARO CENTRO DE CONGRESSOS E EXPOSIÇÕES DA ALFÂNDEGA
CENTRO DE CONGRESSOS DO ARADE
PORTO | 223 403 024 | CCE@AMTC.PT | WWW.AMTC.PT “MELHOR CENTRO DE CONGRESSOS DA EUROPA”.
PORTIMÃO | 282 410 440 | GERAL@EXPOARADE.PT | WWW.EXPOARADE.PT
PORTIMÃO ARENA
PORTIMÃO | 282 410 440 | GERAL@PORTIMAOTURIS.PT | WWW.PORTIMAOARENA.COM
LEIRIA CENTRO CULTURAL E CONGRESSOS DAS CALDAS DAS RAINHA CALDAS DA RAINHA | 262 889 650 | SECRETARIADO@CCC.EU.COM | WWW.CCC.EU.COM
EXPOSALÃO BATALHA
BATALHA | 244 769 480 | INFO@EXPOSALAO.PT | WWW.EXPOSALAO.PT
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VILA NOVA DE GAIA | 220 907 300 | 918 501 474 | INFO@DOUROMARINA.COM | WWW DOUROMARINA.COM EVENTOS COM CHARME.
WWW.EVENTPOINT.COM.PT
69
WWW.EVENTPOINT.COM.PT
DIRECTÓRIO
ESTÁDIO DO DRAGÃO
ALUGOCLIMA (AR‑CONDICIONADO)
PORTO | 225 083 027 | PORTOESTADIO@FCPORTO.PT | WWW.FCPORTO.PT ONDE A MAGIA ACONTECE.
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V. N. DE GAIA | 966 724 816 | LUISANORONHAMATOS@QUINTADOJORDAO.COM.PT | WWW.QUINTADOJORDAO .COM.PT
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AÇOR ARENA
ANGRA DO HEROÍSMO | 295 206 120 | CULTURANGRA@CULTURANGRA.PT
LISBOA | 218 483 740 | INFO@MULTIARCO.PT | WWW.MULTIARCO.PT ENQUANTO LÍDER NO MERCADO DE ALUGUER DE EQUIPAMENTOS DE AR CONDICIONADO E DE SOLUÇÕES PARA AQUECIMENTO, CRIÁMOS ESPECIFICAMENTE O SERVIÇO DE ALUGUER DE EQUIPAMENTOS, PARA RESPONDER ÀS NECESSIDADES DE CLIMATIZAÇÃO TEMPORÁRIAS, RESULTANTES DA ORGANIZAÇÃO DE FESTAS, ESPETÁCULOS, CONGRESSOS, EVENTOS DESPORTIVOS, EXPOSIÇÕES, ENTRE OUTRAS. SEJA UMA TENDA, UM EDIFÍCIO HISTÓRICO, UM ARMAZÉM, UM CONTENTOR MONOBLOCO OU OUTRO ESPAÇO SEM CLIMATIZAÇÃO.
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CENTRO CULTURAL E DE CONGRESSOS DE ANGRA DO HEROÍSMO
LEÇA DA PALMEIRA | 229 958 058 | GERAL@ALL2RENT.PT | WWW. ALL2RENT.PT
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ANIMAGEST (ESTRUTURAS, MOBILIÁRIO E DECORAÇÃO)
PORTO SANTO | 291 980 600
ALMADA | 212 549 880 | 932 549 880 | ANIMAGEST@ANIMAGEST.COM.PT | WWW.ANIMAGEST.COM.PT
MADEIRA TECNOPOLO
CBS
FUNCHAL | 291 720 000 | ADMIN@MADEIRATECNOPOLO.PT | WWW.MADEIRATECNOPOLO.PT
LOUSADA | 255 810 230 | GERAL@CBS.PT | WWW.CBS.PT
ESTRUTURAS E ALUGUER DE MATERIAL
EUROPALCO (PALCOS E OUTRAS ESTRUTURAS)
MEM MARTINS | 219 605 520 | VANESSA.FONSECA@EUROPALCO.PT | WWW.EUROPALCO.COM
EVENTPACK (ESTRUTURAS, MOBILIÁRIO, DECORAÇÃO) BRAGA | 253 283 483 | PEDRO@EVENTPACK.NET | WWW.EVENTPACK.NET
EVIDÊNCIA DISPLAY (STANDS)
LISBOA | 214 603 620 | GERAL@EVIDENCIADISPLAY.COM | WWW.EVIDENCIADISPLAY.COM
ALUG’AQUI (LOUÇAS E TALHERES)
SINTRA | 219 108 003 | 219 241 860 | 961 327 951 | INFO@AAQUI.COM | WWW.AAQUI.COM NÃO COMPRE, ALUGUE AQUI. A EMPRESA CERTA PARA AJUDAR NA SUA FESTA OU EVENTO. COM EXPERIÊNCIA COMPROVADA, ALIADA A UM SERVIÇO DINÂMICO, DISPONIBILIZAMOS EQUIPAMENTO HOTELEIRO DE ALTA QUALIDADE COM RAPIDEZ E UM RIGOROSO CONTROLE DE HIGIENE.
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MODELSTAND (STANDS)
BRAGA | 253 300 320 | COMERCIAL@MODELSTAND.PT | WWW.MODELSTAND.PT
MULTIARCO (AR‑CONDICIONADO)
LISBOA | 218 483 740 | INFO@MULTIARCO.PT | WWW.MULTIARCO.PT
PEBÊ DESIGN (STANDS)
TERRUGEM | 219 188 720 | GERAL@PEBE.PT | WWW.PEBE.PT
WWW.EVENTPOINT.COM.PT
DIRECTÓRIO
PUBLIACÇÃO (ROAD‑SHOW)
REAL MARINA HOTEL &
SIRAM (PALCOS E OUTRAS ESTRUTURAS)
SHERATON ALGARVE HOTEL & RESORT
SPORMEX (STANDS)
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FUNCHAL | 291 230 350 | SIRAM@SIRAM.PT | WWW.SIRAM.COM
ALBUFEIRA | 289 500 100 | PINECLIFFS.RESERVATIONS@LUXURYCOLLECTION.COM | WWW.SHERATONALGARVE.COM
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VILAMOURA | 289 303 303 | HTMARINAVILAMOURA@TIVOLIHOTELS.COM | WWW.TIVOLIHOTELS.COM
ESTORIL | 210 040 700 | ISABEL.SOUSA@ESHTE.PT | WWW.ESHTE.PT
ÓBIDOS | 262 905 100 | INFO.PDR@MARRIOTT‑PDR.COM.PT | WWW.PRAIA‑DEL‑REY.COM
PENICHE | 262 783 607 | ESTM@IPLEIRIA.PT | WWW.ESTM.IPLEIRIA.PT
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