E VENTOS | CONGRESSOS | FEIR AS | INCENTIVOS | DESTINOS A N O V I | N Ú M E R O 2 1 | T R I M E S T R A L | O U T U B R O , N O V E M B R O E D E Z E M B R O D E 2 0 16 | 5 , 0 0 €
COOL SPONSORS
FILMMASTER EVENTS: OS PAPA‑CERIMÓNIAS
‑ IMPACTO DO FOMO NOS EVENTOS ‑ CAMPO PEQUENO: DEZ ANOS DEPOIS DA CONVERSÃO
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FICHA TÉCNICA
EDITORIAL
PROPRIETÁRIO Estação Livre | Comunicação Tel: 223 395 624 info@eventpoint.com.pt www.eventpoint.com.pt
SEDE DA REDACÇÃO Rua da Fábrica Social, s/n 4000‑201 Porto | Portugal
DIRECTOR
Rui Ochôa [rui@eventpoint.com.pt]
EDITORA / DIRECTORA DE INFORMAÇÃO Cláudia Coutinho de Sousa [claudia@eventpoint.com.pt]
REDACÇÃO
Maria João Leite [mj@eventpoint.com.pt] Sara Marques [sara@eventpoint.com.pt] Raquel Madureira
‑ DIRECTOR COMERCIAL Filipe Silva
[filipe@eventpoint.com.pt] ASSISTENTE DE DIRECÇÃO Rita Costa
CONSELHO CONSULTIVO
Alexandra Torégão, Ana Fernandes, António Gouveia Santos, Isabel Amaral, João Luís Moita, João Paulo Oliveira, Joaquim Pires, Jorge Vinha da Silva, Maria José Alves, Nuno Pinto Magalhães, Paulo Campos Costa, Pedro Magalhães, Pedro Ribeiro, Pedro Rodrigues e Sandra Antunes.
TRADUÇÕES
Diana Reis Marques
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COLABORAM NESTA EDIÇÃO Ana Torres e Tiago Barquinha
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CLÁUDIA COUTINHO DE SOUSA
RUI OCHÔA
FOMO E O IMPACTO NOS EVENTOS FOMO é o acrónimo de Fear Of Missing Out, ou seja, o receio de perder alguma coisa importante, uma oportunidade, uma experiência. Este fenómeno, tão presente nas nossas vidas, e logo entre os potenciais participantes nos nossos eventos, pode ser encarado de um modo positivo, desde que compreendendo as suas implicações. No dossiê temático desta última edição da Event Point em 2016 deixamos‑lhe algumas pistas interessantes sobre este tópico. O nosso entrevistado principal é Andrea Francis, director geral da Filmmaster Events que, só este Verão, produziu nove grandes cerimónias, incluindo as dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, as do Europeu de futebol e da final da Liga dos Campeões. Conheça algumas das razões por detrás deste sucesso. Iniciamos neste número uma colaboração com a Food Inspiration, um projecto editorial holandês que admiramos, uma revista digital especializada em comida, e nas suas muitas declinações. Desta vez, exploramos as oportunidades de influenciar aquilo que os nossos convidados comem, oferecendo‑lhes alimentos mais saudáveis e sustentáveis. Boas leituras, um bom ano de 2017, e até Março.
DESIGN
Norma Design [geral@normadesign.com]
ÍNDICE
FOTOGRAFIA DA CAPA REUTERS/Reinhard Krause
FOTOGRAFIA Minifoto
IMPRESSÃO
Norprint ‑ a casa do livro Zona Industrial Alto da Cruz Rua das Artes Gráficas, nº 209 4780‑739 Santo Tirso
‑ Nº REGISTO ERC 126066
DEPÓSITO LEGAL 330066/11
TIRAGEM
3.500 exemplares
PERIODICIDADE Trimestral
ESTATUTO EDITORIAL
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‑ É estritamente proibida a reprodução parcial ou integral de textos ou ilustrações da Event Point. As informações contidas nos anúncios são da exclusiva responsabilidade dos anunciantes. Consequentemente, não podemos ser responsabilizados por qualquer informação incorrecta que se possa verificar.
6 Próximo desafio: 5º Congresso da APECATE 8 Espaço IPAM 10 Jornadas de Protocolo da APorEP 12 Empresas: Novo Parque de Exposições de Braga 14 ibtm world: Portugal 4.0 16 Web Summit 18 APECATE traz para Portugal os EuBea 2017 22 O tempo dos intangíveis, por Ana Torres 24 IT&CMA
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GRANDE ENTREVISTA: ANDREA FRANCIS, DA FILMMASTER EVENTS
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DOSSIÊ TEMÁTICO: FOMO E O IMPACTO NOS EVENTOS
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IT&CM China
Os eventos como ferramenta de branding, por Tiago Barquinha Food Inspiration: o estado do prato Tecnologia: Shake It Dossiê de marca: ISEG Dossiê de marca: BC Segurança
VENUES: CAMPO PEQUENO
Venues: Cooperativa Árvore Formação: International Institute of Protocol Consultório de protocolo Destino internacional: São Petersburgo Directório de empresas
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ESPAÇO APECATE
PRÓXIMO DESAFIO: 5º CONGRESSO DA APECATE 6
“Estruturar Negócio para Potenciar o Crescimento” é o tema escolhido para o 5º Congresso da APECATE, que vai decorrer em Évora, de 2 a 4 de Fevereiro do próximo ano. Depois do 4º Congresso com o tema "Captar Negócio", ficou expresso que seria muito importante trabalhar na continuação da estruturação do sector para podermos desenvolver melhor o nosso trabalho. Muito já foi feito, mas muito ainda falta fazer. Sabemos que é um caminho longo, nem sempre rápido, mas onde é importante partilhar os êxitos e enfrentar os problemas. O turismo, e em especial a área dos Congressos, Eventos e Animação Turística, têm vindo a desenvolver‑se nos últimos anos criando mais valor para o sector, demonstrando que são muito importantes para a captação e manutenção dos turistas em Portugal. Este desenvolvimento acelerado, com o aparecimento de novos projectos e programas, está a colocar desafios ao sector público, revelando problemas e questionando soluções. Porquê estruturar? Depois de nos últimos dez anos termos vindo a sofrer uma evolução positiva, quer no turismo, quer nas várias áreas que interagem com o sector, é importante continuar a discussão de como tudo se deve organizar, protegendo os valores da sociedade, sem impedir o crescimento sustentado. O actual bom desempenho do turismo é uma consequência directa das intervenções potenciadoras que têm vindo a ser realizadas, incidindo nas áreas legislativa, na formação, na qualificação, no ordenamento, na internacionalização, entre outras. No entanto, quanto mais se desenvolvem as questões, mais um projecto que englobe as várias dimensões, estruturado, coerente e global, se torna imprescindível.
Não podemos ir resolvendo as questões de uma maneira aleatória e casuística, tentando resolver um único problema, sem perceber quais as implicações e os impactos em todos os sectores. Para encontrar as melhores soluções é importante ouvir todos os intervenientes, com especial destaque para os profissionais do sector, que trabalham todos os dias para encontrar novas propostas e soluções. Sabemos que uma linha que nos une a todos é o desejo de simplificação a todos os níveis, facilitando o desenvolvimento de todos os sectores que interagem com o turismo. É este o objetivo do 5º Congresso, aprofundar a discussão em torno destes temas, fundamentais para estruturar o crescimento. O Ordenamento é um dos principais pilares da estruturação sendo por isso abordado em dois painéis. O primeiro é sobre o usufruto do espaço público, como se faz o acesso aos espaços: as cidades, as zonas ambientalmente sensíveis, os espaços de cultura, as praias e outros; de que forma o ordenamento tem em consideração as novas actividades e negócios; como se preserva a cultura e as tradições sem interferir com o crescimento; entre outros. O segundo painel abordará a gestão dos espaços, ainda muito conservadora, esquecendo‑se que hoje a gestão das áreas tem de ser feita a pensar na captação dos utentes, na preservação e no desenvolvimento. Os locais onde as pessoas não deixam de ser cuidadas e valorizadas. A gestão tem de ser clara e explicada a quem dela quer usufruir, sem exclusividades ou direitos corporativos que impeçam o desenvolvimento. O património é um bem comum, como cuidar dele? Quem estabelece as regras, o que já se fez e o que se pensa fazer para abrir o seu usufruto à comunidade e às empresas?
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ANTÓNIO MARQUES VIDAL
Como novidade vamos introduzir um tema “Desafio”, e o deste 5º Congresso será sobre o Turismo Cultural e as suas implicações. É importante lançar o debate sobre este tema em específico, falando sobre os novos programas, o usufruto do património, a formação, a divulgação e outras perspectivas, fazendo uma discussão sobre como queremos desenvolver mais e melhor esta área da animação turística.
A Formação é outras das áreas estruturantes que vamos debater, desde formação inicial, qualificação, certificação, à formação dos recursos humanos e à transposição das directivas europeias. O que impede o reconhecimento dos activos? Como podemos ver reconhecidas as nossas certificações na Europa? Qual é a oferta formativa? Será que esta responde às reais necessidades do sector? Estas e outras perguntas vão ser debatidas pelos nossos convidados. Para completar o nosso objetivo de estruturar o sector, não poderíamos deixar de abordar a internacionalização e captação de eventos, cada vez mais importantes para que este sector continue a marcar a diferença. Como devemos falar com os potenciais clientes, quais os eventos que devemos captar, como fazer a nossa promoção externa? Por fim, vamos aprofundar o conhecimento sobre as novas tecnologias e como estas podem servir para melhorar os serviços e as propostas aos clientes, acrescentando mais valor, apresentando casos reais e soluções tecnológicas criadas. Achamos que será mais um congresso desafiante que não convém perder. Esperamos por si em Évora. Até lá. ANTÓNIO MARQUES VIDAL Presidente da direcção da APECATE
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ESPAÇO IPAM
TENDÊNCIAS DE CONSUMO: O QUE PROCURAM HOJE OS PORTUGUESES? A análise do comportamento dos consumidores é um eixo determinante para as empresas e organizações. Estudar o consumidor implica identificar as variáveis explicativas do seu comportamento e identificar tendências de forma a potenciar a inovação nas propostas das empresas, a todos os níveis, desde o produto, comunicação, distribuição, ao preço.
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Ao desenvolvermos mecanismos de análise, verificamos que a situação de crise económica e financeira vivida nos últimos anos implicou alterações profundas nos comportamentos dos consumidores. Os indicadores de confiança dos consumidores desceram para níveis históricos, tendo impactado de forma definitiva nos hábitos, preferências e comportamentos. Num estudo realizado recentemente pelo IPAM Porto, em Maio deste ano, verificou‑se que as alterações na gestão dos orçamentos familiares, decorrentes da situação de crise, se mantiveram, ainda que a confiança apresente sinais de melhoria, e que estamos perante alterações profundas nos hábitos e comportamentos, que tenderão, na perspectiva dos consumidores, a manter‑se, independentemente da melhoria da situação dos agregados familiares. Estas alterações ficam a dever‑se, em grande parte, à diminuição do orçamento disponível, tendo as famílias efectuado importantes alterações no seu estilo de vida com consequências nos padrões de consumo. As questões económicas estão presentes nas decisões de compra, influenciando fortemente as opções tomadas pelos consumidores, quer estejamos a falar da área alimentar ou de outro tipo de bens, duráveis ou não. Face ao contexto actual não é, certamente, surpreendente que os participantes neste estudo, à semelhança do que havia acontecido em 2014
e 2015, tenham afirmado que escolhem o local de compra tendo em consideração as campanhas e promoções, com um forte enfoque no preço e na poupança. Um facto indiscutível relaciona‑se com a importância dada pelo consumidor ao ambiente promocional, bem como com a sua pertinência nos processos de decisão de compra. Se por um lado os consumidores estão mais focados no preço e procuram activamente alternativas que lhes permitam obter os mesmos produtos com preços mais baixos, por outro lado alteraram hábitos e assumem padrões de comportamento mais suportados por motivações relacionadas com a saúde e bem‑estar. Numa análise global da informação disponível, podemos identificar comportamentos paradoxais e opostos. Por um lado, os números da crise mostram‑nos que a diminuição do poder de compra implicou alguma deterioração dos hábitos alimentares dos portugueses, justificada pela escassez de recursos ou por questões que se prendem com o estilo de vida da população. Por outro lado, verifica‑se o crescimento das preocupações com a alimentação saudável por parte de consumidores mais informados, com um enfoque particular na saúde e bem‑estar, crescendo a oferta de eventos e produtos que permitem satisfazer esta necessidade. Várias alterações são de referir a este nível, com uma progressiva consciencialização dos consumidores para as alterações a
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No contexto português dicotomizam‑se comportamentos e consubstanciam‑se tendências díspares. Por um lado o enfoque no preço, na conveniência e na rapidez no acesso aos bens e ao seu consumo. Por outro a qualidade, a saúde e bem‑estar, as experiências inovadoras, o regresso às origens a orientarem os comportamentos e as
MAFALDA FERREIRA
propostas de valor de marcas. incorporar na alimentação: redução dos produtos processados, diminuição do açúcar, preocupação com a origem dos produtos, para enumerar alguns dos tópicos mais relevantes. De salientar que cada vez mais consumidores procuram informação e efectuam a sua análise de forma sistemática, tomando decisões mais racionais. Escolher alimentos não processados, com benefícios adicionais para a saúde, com qualidade certificada faz parte das opções, consubstanciando tendências de consumo no domínio alimentar. Alinhada com a primeira tendência que identificamos, surge uma muito maior preocupação com o estilo de vida saudável, materializado na prática de exercício físico. A este nível os dados são contundentes, apontando para um aumento muito significativo da prática de exercício físico, ocupando a frequência de ginásios, as actividades ao ar livre, como a corrida.
Com uma realidade tão díspar será que faz sentido procurar encontrar eixos de convergência? Será possível falarmos de comportamento do consumidor ou, pelo contrário, teremos que procurar centrar a análise na disparidade e diversidade dos consumidores? De facto, importa desenvolver mecanismos de compreensão que incorporem a diversidade e permitam dar resposta às necessidades e desejos dos consumidores, grupos plurais com comportamentos díspares e, frequentemente, mutáveis.
MAFALDA FERREIRA | DOCENTE DO IPAM E ESPECIALISTA EM CIÊNCIAS DO CONSUMO Licenciada e Mestre em Psicologia pela Faculdade de Psicologia da Universidade do Porto. Mafalda Ferreira, actual docente do IPAM, é doutorada em Psicologia Social pela Universidade de Cádiz, e desde 1998 que é docente do Ensino Superior. Levou a cabo diversos projectos de investigação no domínio do consumidor, e é responsável pela concepção, realização e acompanhamento de Estudos de Mercado para empresas de diversos sectores de actividade. Além disso, presta serviços de consultoria em diversas empresas de média e grande dimensão desde 2014.
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© DUARTE BRAGANÇA
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O PROTOCOLO ESTÁ VIVO E RECOMENDA‑SE Todos os anos as Jornadas Internacionais de Protocolo da APorEP (Associação Portuguesa de Estudos de Protocolo) têm a capacidade de renovar a sua assistência e continuam a encher, ano após ano, os auditórios onde se realiza. E o público é bastante heterogéneo, abarca representantes de câmaras municipais, do mundo académico, de ministérios e tribunais, de grandes empresas, de ordens profissionais, de estudantes, e mesmo de particulares interessados no tema. Talvez porque o protocolo esteja presente em vários aspectos da vida das mais diversas instituições. Este ano o evento saiu enriquecido com a presença do Chefe de Protocolo Adjunto da Comissão Europeia,
Pedro Cymbron, que partilhou os desafios e as exigências protocolares que todos os dias enfrenta. Destaque ainda para as comunicações de Nuno Severiano Teixeira e Carlos Fuente. O primeiro, vice‑reitor da Universidade Nova de Lisboa, abriu o evento com uma autêntica aula sobre a evolução da bandeira portuguesa, o que foi muito apreciado pela assistência. O convidado vindo de Espanha, Carlos Fuente, director do Instituto Superior de Protocolo, Comunicación y Eventos, falou sobre o “novo conceito e estilo de organizar eventos oficiais e corporativos”. Pelo meio, discutiu‑se protocolo e organização de eventos, com os contributos de
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REPORTAGEM
© DUARTE BRAGANÇA MOMENTO DE PAUSA NAS JORNADAS
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© DUARTE BRAGANÇA
© DUARTE BRAGANÇA
SESSÃO DE ABERTURA
LINDA PEREIRA FOI UMA DAS ORADORAS
Linda Pereira, CPL Events, Carmo Jardim, Auto‑Europa, Glória Campos, Instituto Superior de Protocolo, Comunicación y Eventos, e António Vasconcelos, Federação Internacional Automóvel. Houve ainda tempo para uma entrevista em palco com Gilbert Monod de Froidville, autor do livro “An Expert’s Guide to International Protocol”. Isabel Amaral, presidente da APorEP, não poderia estar mais satisfeita com as jornadas deste ano. “As jornadas foram as melhores de sempre. Todos os anos chego a esta conclusão. Mas é verdade que com uma equipa empenhada e eficiente de voluntários da APorEP conseguimos todos os anos superar
o que se fez no ano anterior. Este ano talvez seja de realçar a forma e o conteúdo das apresentações de todos os oradores, que conseguiram agarrar a audiência do princípio ao fim”. A responsável acrescenta ainda que o evento conseguiu “mostrar que o protocolo não é uma ferramenta estática, mas que se renova e evolui, integrando matérias que ainda não tinham sido abordadas e que suscitaram muito interesse nos presentes”. A Event Point foi media partner do evento.
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NOVO PARQUE DE EXPOSIÇÕES DE BRAGA Abre no primeiro semestre de 2018, depois de uma intervenção orçada em oito milhões de euros, aquele que por enquanto tem o nome de código “Novo Parque de Exposições de Braga”. Nessa altura, daqui a menos de um ano e meio, vai surgir uma nova marca para esta aposta ambiciosa da InvestBraga, entidade responsável pela gestão do espaço, que ficará com todas as condições para acolher congressos, feiras, espectáculos musicais e outros grandes eventos. “Queremos que Braga entre no radar dos eventos nacionais e internacionais”, explica Carlos Oliveira, presidente do Conselho de Administração da InvestBraga. E para isso é necessário criar ou melhorar as condições do actual Parque de Exposições de Braga (PEB), “dotando‑o de um moderno centro de congressos; salas de breakout; área para mostras de média e longa duração; parque de exposições mais confortável do ponto de vista acústico e térmico; e renovados espaços exteriores”. Além da capacidade para acolher qualquer tipo de evento, o novo PEB vai ser “mais
seguro, interactivo e energeticamente eficiente e sustentável”. Este é o resultado de uma “visão estratégica” da InvestBraga, “amadurecida nos últimos dois anos, de aposta no turismo de negócios e nos eventos profissionais”, garante Carlos Oliveira. E acrescenta que, para ser bem sucedido, este investimento deve ser feito em articulação com o sector hoteleiro, a restauração, a indústria e o comércio locais, a Universidade do Minho, e até mesmo com outros equipamentos da cidade, como o Theatro Circo, em complemento ao novo PEB.
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EMPRESAS
RETRATO AO NOVO PEB
OBRAS ARRANCAM EM ABRIL Nesta fase, todas as propostas foram entregues à InvestBraga, pelo que o vencedor do concurso será anunciado em breve, permitindo que as obras arranquem em Abril do próximo ano, depois da feira Agro [23 a 26 de Março]. Concluída esta transformação, o novo PEB será mais uma alternativa numa tipologia de venues como há poucos na região e no país, sem esquecer o mercado potencial que constitui a Galiza, do outro lado da fronteira.
Centro de congressos . Auditório com capacidade desde os 320 até aos 1.340 lugares sentados . Auditório com capacidade para 254 lugares sentados . Grande sala modular subdivisível com capacidade até 400 lugares sentados . 6 salas de apoio com capacidade para 60 lugares sentados, cada . Sala de exposições polivalente Grande nave . 7800 m2 de área de exposição . Concertos para mais de 9.000 espectadores . Congressos para 4.000 lugares . Salas de apoio . Camarins . Bancada telescópica para 1.680 lugares sentados
PARA MAIS INFORMAÇÕES: Exterior . 26.000 m2 para feiras, espectáculos e grandes eventos . Concertos para 20.000 espectadores . Parque de estacionamento para 600 viaturas
PARQUE DE EXPOSIÇÕES DE BRAGA BRAGA | 253 208 230 GERAL@INVESTBRAGA.COM WWW.INVESTBRAGA.COM/PEB/
Serviços complementares . Restaurante e self‑service . Cafetaria . Espaços para arrendamento . Bares
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REPORTAGEM
IBTM WORLD: PORTUGAL 4.0 Na edição deste ano da ibtm world, em Barcelona, de 29 de Novembro a 1 de Dezembro, Rob Davidson, no seu habitual World Trend Report, previu que a economia mundial mantenha perspectivas positivas, mas acompanhada pela necessidade de controlar custos. Num mercado que é cada vez mais dos vendedores, e não tanto dos compradores, e onde desafios como as regras de compliance infernizam a vida dos organizadores de eventos, o Turismo de Portugal apresentou uma ilha inovadora no seu stand, para o qual convidou quatro startups ligadas ao sector do turismo, que tiveram a oportunidade de mostrar as suas soluções ao mercado, contactar pessoas e empresas de todo o mundo.
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André Ramos, fundador do tripaya, um motor de busca de viagens com base em dois critérios, orçamento e interesses, notou essa singularidade, de apenas no espaço de Portugal haver startups. Esta presença na ibtm world, mais do que negócios, deu‑lhe a oportunidade de alargar horizontes. E surgiu mesmo o desafio de pensar no tripaya como uma plataforma disponível a outros públicos, por exemplo quem precisa de escolher e marcar voos e hotéis para participar num congresso. Outra coisa interessante foi poder contactar vários jornalistas, e divulgar o tripaya. “Com estas experiências aprende‑se sempre”, e André Ramos está já a pensar em expandir‑se para outros mercados, começando por Espanha. A JiTT.travel é uma app que permite aos utilizadores aceder a guias de cidades e regiões, e escolher o que fazer. O participante num evento, por hipótese, que tem algumas horas livres, pode escolher de um conjunto de sugestões, baseadas no tempo disponível, e fazer imediatamente a reserva de um espectáculo, de uma entrada num museu ou de um tour. Esta solução existe há seis anos, e tem uma presença internacional que quer aprofundar, explica Maria Costeira, managing director, indo além de geografias como México, Colômbia e Chile, onde já está implantada. A Optishower é a primeira ferramenta do género que permite aos hotéis gerir a água que é consumida pelos seus hóspedes, e inclusive recompensá‑los por esse comportamento mais responsável do ponto de vista ambiental. Mojtaba Kamarlouei, co‑fundador e CTO desta startup, diz que numa feira como a ibtm não é fácil encontrar os interlocutores certos, porque a maioria dos participantes são pessoas das vendas. Ainda assim, é sempre possível pedir um contacto mais directo e fazer depois um bom follow‑up. “A gestão da água é algo que preocupa muitas regiões do Sul da Europa, e muito em particular as ilhas”, garante o responsável da Optishower. Pedro Gonçalves, co‑fundador da HiJiffy, uma app que liga os hóspedes ao hotel através do Messenger, permitindo‑lhes reservar serviços, esclarecer dúvidas ou pedir room service, por exemplo, revela que estão prestes a mudar‑se para Barcelona
durante seis meses, para um campo de startups onde vão procurar acelerar o projecto, desenvolvê‑lo, adicionar‑lhe novas funcionalidades e, se tudo correr bem, reunir o capital suficiente para poderem prosseguir. Também por isso, foi boa esta oportunidade de poderem estar no stand do Turismo de Portugal, embora, uma vez mais, nem sempre os interlocutores fossem os que procuram, junto dos hotéis que podem vir a adoptar esta app.
EUROPALCO VENCE STAND AWARDS A empresa portuguesa foi um das vencedoras dos Stand Awards, na categoria Best Features and Attractions. MEETINGS LEADERSHIP Na noite que precedeu a abertura da ibtm world, decorreu em Camp Nou, casa do Barcelona, a Meetings Leadership Summit. O final deste evento exclusivo chgou com a consagração de Christian Mutschlechner, responsável pelo Convention Bureau de Viena, Áustria, com o Lifetime Achievement Award.
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REPORTAGEM
WEB SUMMIT: 53.056 2.000 JORNALISTAS
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Este foi o número exacto de inscritos na edição de 2016 da Web Summit, a primeira das três agendadas para Lisboa. Em termos de países representados, foram 166, de Aruba à Zâmbia. Pelo MEO Arena e pelos pavilhões da FIL passaram ainda, ao longo de quatro dias, de 7 a 10 de Novembro, 677 oradores [sim, leu bem, 677!], incluindo o fundador do Tinder, Sean Rad; o CMO da Niantic, a empresa responsável pelo sucesso do Pokémon Go, Mike Quigley; as superestrelas Ronaldinho Gaúcho, Terrell Owens e Greg Jannings; o actor Joseph Gordon‑Levitt; políticos; Luís Figo, etc., etc. E nem as dificuldades de entrada de todas as pessoas que tinham bilhete, no primeiro dia; a falha do fundador, Paddy Cosgrave, em usar o wi‑fi na cerimónia de abertura; ou a sobrelotação do Metro em horas de ponta parece ter ofuscado o brilho da Web Summit. De todo o mundo convergiram 1.490 startups, para aquele que é considerado o maior evento de cariz tecnológico na Europa, em busca de conhecimento, visibilidade, reconhecimento e, se possível, investidores. Só o ano passado, as startups que participaram na Web Summit reuniram mil milhões de euros de investimento. Como os números claramente indicam, tudo na Web Summit é muito. Há muitos eventos paralelos, entre conferências, apresentações de startups e encontros com a imprensa. Os stands são muitos, há muitas correntes de pessoas em todas as direcções e, se não tiver um plano bem definido, é fácil perder‑se pelo meio de muitos estímulos e solicitações. Ainda assim, é inegável que há uma electricidade no ar, talvez a de estarmos perante algumas das empresas que em breve vão mudar o mundo.
Pense num grande meio da imprensa, nacional ou internacional, e o mais provável é que tenha estado presente na Web Summit. Financial Times, Inc, Mashable, Vogue, Venture Beat, Fast Company, Business Insider, Washington Post, CNN, Fox, CNBC, BBC, Bloomberg, New York Times, Wall Street Journal, Guardian, Monde, Fortune, Forbes, e por aí fora. Nas redes sociais, e apenas em Portugal, o evento gerou mais de 30.000 posts, segundo um estudo da E.Life. Neste número, está considerada a análise às publicações no Twitter, à página do evento no Facebook e às hashtags #websummitlisbon, #websummitlisbon2016, #websummit e #websummit2016 no Instagram. Um outro estudo, da Marktest, anuncia um retorno financeiro, gerado pelos media portugueses, de 51 milhões de euros. Isto, considerando cerca de 8.000 notícias publicadas no total, e 3.000 online. Neste estudo da Marktest há um Top 10, com os meios de comunicação que maior cobertura deram ao tema Web Summit. Os destaques são, por ordem de maior volume de notícias publicadas: SIC Notícias, Notícias ao Minuto, RTP3, Rádio Renascença, TVI 24, Correio da Manhã online, TSF, Portugal News online, RTP online e SIC Notícias online. 200 MILHÕES DE RETORNO DIRECTO O número, 200 milhões de euros em retorno directo, é avançado por Miguel Frasquilho, presidente da AICEP, entidade que, juntamente com o Turismo de Portugal e o Turismo de Lisboa, captaram o evento para Portugal. E esta é apenas a ponta do iceberg, garante Frasquilho, lembrando que o retorno indirecto, em visibilidade, captação de mais eventos, de negócios, há‑de ser bem maior. Seja como for, um número incomparavelmente superior ao do investimento público, suportado pelas três entidades, para garantir a vinda da Web Summit, e anunciado à imprensa como sendo de 1,3 milhões de euros. Em jeito de despedida, Paddy Cosgrave escreveu na página dele no Facebook: "Obrigada Lisboa. São fantásticos. 15 mil 'nerds' num estádio a ouvir outros 'nerds' foi surreal. O mundo da tecnologia apaixonou‑se por vocês e pela vossa cidade. Até ao próximo ano". E já disse que espera atingir os 80.000 participantes em 2017...
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S7 LIFE CHANGER PARK
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APECATE TRAZ PARA PORTUGAL OS EUBEA 2017 Portugal foi escolhido para ser o próximo destino dos European Best Event Awards (EuBea). De 9 a 11 de Novembro de 2017, o Porto vai acolher este evento internacional, cujo nome ainda pode mudar, dado que passará a ser global, aceitando pela primeira vez candidaturas do mundo inteiro. A candidatura foi apresentada pela Associação Portuguesa das Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos (APECATE) e pelo Turismo de Portugal aos organizadores do certame, os italianos do ADC Group, e tem o apoio do Ministério da Economia, através da Secretaria de Estado do Turismo, da Associação de Turismo do Porto e da Câmara Municipal do Porto. O anúncio foi feito a 14 de Outubro pelo presidente da Câmara Municipal do Porto, que insistiu em deslocar‑se pessoalmente a São Petersburgo, na Rússia, para a Gala deste ano dos prémios europeus dos eventos. Na ocasião, Rui Moreira garantiu que a cidade está preparada para acolher a 12ª edição dos prémios. Como não poderia deixar de ser, esta intervenção culminou com
um brinde, bem‑humorado, feito com vinho do Porto, levado de propósito para São Petersburgo em garrafas personalizadas com a imagem do Porto, da APECATE e dos EuBea. A expectativa é que este evento traga à cidade do Porto mais de 600 organizadores de eventos europeus e mundiais, mas também os seus clientes e fornecedores. São três dias de conferências, apresentações e networking que culminam na entrega dos prémios. "Uma oportunidade para o Porto e para o país de receber a indústria internacional dos eventos, apresentando‑se dessa forma como um destino de excelência para o sector", afirma a APECATE. Segundo a Associação, "esta vitória significa que as empresas nacionais têm uma grande oportunidade para se afirmarem também neste contexto internacional, comprovando que estão na linha da frente do que de melhor se faz nesta área". Os EuBea 2017 vão ter uma comissão executiva liderada pela APECATE, cujo conteúdo e programa serão anunciados em breve.
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REPORTAGEM
O TOP TRÊS DOS EUBEA
PRÉMIOS ESPECIAIS
S7 Life Changer Park: nove experiências de realidade virtual em Paris
Numa edição marcada pela monumentalidade e o frio de São Petersburgo, não houve vencedores portugueses [o único finalista foi o evento interno EDP – Extraordinary Journey, organizado pela Desafio Global – Eventos & Ativação]. Mas, cumprindo a tradição de que é dos vencedores que rezam as crónicas, aqui ficam os destaques para os prémios especiais deste ano dos EuBea. Assim, temos Samsung (Melhor Cliente Corporate), Casta Diva (Melhor Agência), Expo Milano 2015 – European Union Pavillion Visitor Experience (Melhor Avaliação de Evento), adidas NMD (Melhor Estratégia de Canal), The Takeover by Heineken (Criatividade e Inovação), Flights by El Cronista (Efectividade), Hanover Trade Fair 2016 “Integrated Industry” – Opening Ceremony (Execução), Casa500 by Fiat (Prémio do Público), e, finalmente, Spyfie by Heineken (Prémio da Imprensa, em que a Event Point foi júri).
SOB O LEMA DO DIGITAL No painel de conferências, uma outra parte importante do programa dos EuBea, com uma quinzena de oradores, a mensagem mais provocadora terá sido a de Timo Kiuru, o finlandês, fundador da The Unthinkable, que defende que o experiential marketing morreu para dar lugar ao digital experiential marketing. Nesta disciplina, “digiexperiential marketing”, como lhe chama Kiuru, cabem todas as dimensões de real que possa conceber, da realidade aumentada à virtual, com o único objetivo de tornar a experiência final o mais impactante e imersiva possível, conferindo‑lhe um verdadeiro significado, e não sendo apenas um malabarismo tecnológico. Ainda no capítulo das mudanças sociais que mais impacto vão ter na indústria de eventos, Timo Kiuru, que está radicado há dez anos nos Estados Unidos, onde trabalha com grandes marcas globais como Samsung, Nokia, McLaren, Rovio, Cosmopolitan e The Huffington Post, não tem dúvidas: o futuro é feminino.
Andar numa montanha‑russa sem sair do lugar, esquiar na montanha ou passear entre zombies sem quaisquer riscos foram três das nove experiências proporcionadas no S7 Life Changer Park, um parque dedicado à realidade virtual, montado em Junho no exterior da Biblioteca Nacional de França, em Paris. O evento, realizado pela agência Magic Garden & Cheil France, serviu para promover o novo Samsung Galaxy S7. O novo smartphone, que a Samsung lançou este ano, conta com o sistema Gear VR (Samsung virtual reality headset), que permite ao utilizador desfrutar de experiências sem sair do lugar. A campanha visou promover o novo telemóvel, mas também democratizar a experiência da realidade virtual, gerar uma boa cobertura mediática e difusão nas redes sociais, bem como lançar a plataforma digital www.S7lifechanger.com. “Criámos um novo mundo, onde tudo se torna possível: o primeiro parque de diversões que mistura a realidade com a realidade virtual. Proporcionámos uma intensa e divertida experiência de realidade virtual, multiplicando emoções reais em torno dos interesses dos ‘millennials’”, lê‑se na descrição do evento, que recebeu a visita de 42 mil pessoas e teve uma cobertura mediática que chegou a 4,6 milhões de pessoas. O parque apresentou nove atracções: The Big 7 (andar numa montanha‑russa), Ski Jump (esquiar nas montanhas norueguesas), Surf Ride (surfar a mítica onda do Taiti, Teahupoo), World Tour (passear por vários locais do planeta), Dino Safari (passear numa selva jurássica), Avengers Station (vestir a pele do Iron Man numa batalha na Stark penthouse), Zombie Asylium (enfrentar zombies), Ibiza DJ Set (pôr música com o DJ Agoria), Zen Zone (relaxar e mergulhar com golfinhos) e Showroom (descobrir os produtos Samsung). FICHA TÉCNICA: Agência Organizadora: Magic Garden & Cheil France Cliente: Samsung France Público‑alvo: Comunicação social e blogues, agentes Samsung e público em geral, com destaque para os ‘millenials’. Orçamento: € 1.000.000 a € 5.000.000 Local: Biblioteca Nacional de França, em Paris Datas: 16/06/2016 a 19/06/2016
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REPORTAGEM
DÉCROCHER LA LUNE VI
EPICENTER: MOSCOW
DÉCROCHER LA LUNE VI: UMA CIDADE EM FESTA
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Uma cidade inteira mobilizada para a concretização de um espectáculo. “Décrocher La Lune VI” acontece no centro da cidade de La Louvière, na Bélgica, onde “o sol tem encontro marcado com a lua”. A ideia desta iniciativa é promover o orgulho na cidade entre os seus cidadãos e envolvê‑los neste espectáculo que se realiza de três em três anos. É então um espectáculo gratuito, feito por pessoas e para pessoas, com a ajuda de profissionais; uma festa de luz e som, com duração de 90 minutos, que na última edição atraiu 35 mil pessoas. Uma vez que a festa acontece de três em três anos, há um trabalho intenso de preparação junto dos cidadãos e associações, estando envolvidos neste espectáculo 650 voluntários e 200 técnicos. Na última edição foi feita uma grande campanha de comunicação, com entrevistas em rádios nacionais e programas de televisão, e artigos nos jornais locais e regionais. O espectáculo foi também transmitido em todos os canais de televisão na Bélgica. FICHA TÉCNICA: Agência Organizadora: Luc Petit CREATION Cliente: ASBL Décrocher la Lune Público‑alvo: Toda a população de La Louvière Orçamento: € 500.000 a € 1.000.000 Local: La Louvière Data: 26/09/2015
EPICENTER: MOSCOW OU COMO TRAZER O MUNDO VIRTUAL À REALIDADE Para mostrar a capacidade e a disponibilidade da Rússia em organizar e acolher campeonatos internacionais de desportos cibernéticos, a Event Cube organizou para a Epic Esports Events o primeiro Campeonato Internacional de Dota2 realizado no país. Foram dias intensos em Moscovo, dias de competição e entretenimento, em que o público foi absorvido no jogo de computador. Os conteúdos deste jogo de computador foram transportados para a realidade. O foyer e o palco foram decorados com o apoio de tecnologia 3D, de forma a mostrar todos os detalhes dos objectos e personagens do Dota2. Foi feito um vídeo mapping do palco e do tecto, o que ajudou a criar vários efeitos visuais de acordo com as acções que decorriam no jogo. Além disso, a organização convidou os espectadores a fazerem parte do jogo – “Be in the game”. Assim, o público usou pulseiras LED operadas remotamente, que foram usadas para adicionar luz e efeitos visuais conforme o que se ia desenrolando no ecrã. Participaram neste evento dez equipas internacionais, 28 mil espectadores e 28 milhões de espectadores online. Foram contabilizados mais de 40 artigos e vídeos na comunicação social e um feedback positivo nas redes sociais. FICHA TÉCNICA: Agência Organizadora: Event Cube Cliente: Epic Esports Events Público‑alvo: Jogadores Orçamento: € 1.000.000 a € 5.000.000 Local: Crocus City Hall, Moscovo Datas: 12/05/2016 a 15/05/2016
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ANA TORRES
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O TEMPO DOS INTANGÍVEIS O tempo não volta atrás. Se bem que o passado é, e será sempre, uma referência para as melhores práticas do presente, há novos conceitos que importa integrar. E esta realidade é transversal, estendendo‑se ao modus operandi na área de eventos. Num tempo em que os produtos, na sua tangibilidade, importam bem menos do que as experiências de vivência, transposição, sociabilidade que são capazes de criar, abrem‑se portas de intensa produção criativa. Por alguma razão, os índices de criatividade tendem a ser considerados indissociáveis do futuro do mercado profissional e dos poucos capazes de contrabalançar a incerteza da inteligência artificial. Ao mesmo tempo, o fenómeno relacional ganha uma relevância estruturante. Neste contexto, há três grandes tendências que se impõem. BIG DATA é, talvez, a mais disruptiva e aquela que exige aos
profissionais de marketing, uma muito maior desenvoltura analítica. A capacidade para identificar e implementar, a todo o tempo, as ferramentas para recolha, integração e análise de grandes volumes de dados que lhes permitam a tomada de decisões progressivamente estratégicas e eficientes. O mercado deixou de ser fim de linha, senão tornou‑se a maior e mais importante fonte de inspiração e construção de negócio. CONTEÚDO. É tempo de no bullshit. O conteúdo importa, e muito. É primordial para construir, mais do que produtos, ou marcas, experiências fortes e duradoiras, projetáveis e perpetuáveis além de si mesmas. Conteúdo multimédia, viral,
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OPINIÃO
diferenciador, dissociável. De par, o fenómeno do storytelling veio para ficar. Uma arte milenar que, não obstante, é ‘conditio sine qua non’ da existência humana e, por isso mesmo, intimamente intricada no combustível que alimenta a nossa vivência socio‑virtual partilhada. “Facts tell, but stories sell“, diria, e bem, Bryan Einsenberg. Por fim, não estranha que, implicando a mestria do storytelling um foco intenso naquilo que as pessoas querem ouvir e, mais ainda, desejam partilhar, a chamada CONSUMER JOURNEY seja o conceito final que remata esta estrela de três pontas. A desmistificação de velhos conceitos e a emergência de estratégias híbridas omnicanal, em que o mobile ganha uma centralidade praticamente indiscutível, são o resultado de uma aprendizagem da actual jornada do consumidor. Esta compreensão profunda de quem é, onde está, onde e de que forma recolhe informação, que informação valoriza; onde, quando e como se processa a tomada de decisão e, mais importante que tudo isto, quem são os influenciadores potenciais que a determinam, é, ao mesmo tempo, assaz tentador e obscenamente complexo, reescrevendo a teoria do marketing. Qual a relação de tudo isto com os eventos? Indissociável. Os velhos formatos estarão condenados se não tiverem a capacidade para absorver esta nova forma de consumir. No ADN do evento já não está o próprio evento como um fim em si mesmo, mas antes como início de algo maior que se lhe sobrepõe. Word of mouth, review e partilha deixam de ser meras figuras de estilo para subirem ao palco principal. E, conquanto assim seja, pensar um evento deixa de ser um exercício de logística para passar a ser uma estratégia de negócio, única e indissociável.
E quais são então as grandes
absorveram a filosofia omnicanal integrada, potenciando a consistência da experiência de consumo e a sistematização de um conjunto de dados de interacção e satisfação fundamentais ao ajustamento futuro. Aqui surgem novas teorias como a de curadoria de multidões, ou reunião, recolha e tratamento de dados relevantes acerca do conteúdo produzido pelos participantes, potenciais e reais, sobre o evento como instrumento de apoio ao negócio. E. finalmente, a coqueluche do futuro do marketing de eventos: a cocriação. Participantes altamente envolvidos, muito antes do início do evento, através de redes de networking sólidas e relevantes, constituídas na base da comunhão de interesses, é a chave para níveis extraordinários de satisfação, produção de conteúdo e partilha. Tudo isto transmitido em live streaming. A fotografia está progressivamente a dar lugar aos “live streams” que plataformas como o Facebook ou o Periscope vieram colocar ao serviço de consumidores ávidos por experienciar o aqui e agora em profunda comunhão de partilha com as suas redes de afinidade.
Num tempo de intangíveis, curiosamente, o marketing, também em eventos, torna‑se, ao mesmo tempo, um exercício criativo, emocionalmente inteligente e iminentemente científico e analítico. O futuro é agora.
tendências no mercado de marketing de Eventos? De acordo com Julius Solaris no seu “The future of event marketing”,
ANA TORRES | DIRECTORA DO WORLD OF DISCOVERIES Formação de base em Ciências da Comunicação, vertente empresarial, e especialização
são sete, vieram para ficar e têm tudo
posterior em gestão de negócio, psicologia do consumidor e marketing digital. Integra no seu percurso profissional funções de responsabilidade em múltiplas áreas de negócio, desde
que ver com o que fica para trás dito.
a consultoria em comunicação às telecomunicações, passando pela gestão de grandes superfícies, e com especial ênfase, nos últimos anos, nos sectores do entretenimento e
O fenómeno do growth‑hacking, ou tendência para estratégias de marketing mais analíticas, mais circunscritas no tempo, espaço e âmbito, permitindo tácticas e métricas de extrapolação para estratégias mais amplas. Estratégias que
lazer, turismo e cultura. Foi responsável pelo desenvolvimento estratégico e abertura de dois equipamentos turísticos singulares, no Porto: o SEA LIFE Porto, do gigante internacional Merlin Entertainments, e recentemente o WORLD OF DISCOVERIES, um projecto ímpar de inovação tecnocientífica, incontornável nos roteiros turísticos do Porto e Norte de Portugal.
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REPORTAGEM
IT&CMA 2016 E CTW ASIA‑PACIFIC 2016
A INDÚSTRIA MICE APRESENTA‑SE EM BANGUECOQUE Foram centenas os participantes em mais de 100 actividades de networking, reuniões e sessões educativas, que ao longo de três dias fizeram de Banguecoque o centro da indústria MICE. A IT&CMA (Incentive Travel & Conventions, Meetings Asia) e a CTW (Corporate Travel World) Asia‑Pacific 2016, que decorreram de 27 a 29 de Setembro na Tailândia, mostraram uma vez mais todo o potencial asiático no sector e o poder que este exerce no desenvolvimento de um país. Os dois eventos estão de volta de 26 a 28 de Setembro de 2017. 24
Quer no segmento das viagens de incentivo ou das conferências, quer no das viagens corporativas, os dois eventos são uma montra do que a Ásia tem para oferecer. Estiveram presentes nesta edição 732 expositores de 244 companhias e organizações, 342 buyers de 49 países (64% da região Ásia‑Pacífico e 36% internacionais), 142 corporate travel managers de 14 países (98% da Ásia‑Pacífico e 2% internacionais), 52 oradores para as conferências e painéis do programa educativo e 100 jornalistas de 27 países. “A 24º IT&CMA e a 19º CTW Asia‑Pacific contam já 13 anos de realização no mesmo local. Esta sinergia de trazerem juntos delegados da indústria de dois distintos, mas complementares, nichos tem sido um dos factores diferenciadores mais significativos”, referiu Darren Ng, managing director da TTG Asia Media, que organiza os encontros. Ambos os eventos funcionam como uma vitrina, não só para os destinos MICE já consagrados, que pretendem fortalecer a sua posição, mas especialmente para os destinos que tendem a apostar cada vez mais no sector. A Ásia mostrou‑se ao mundo, mas o resto do mundo mostrou‑se ao mercado asiático. E não só no espaço da exposição, onde a Tailândia foi o centro das atenções, empenhando‑se num stand colorido e vistoso. Fukuoka, Taiwan, Índia e Mónaco também estiveram em
destaque, mas nos media briefings. Os destinos apresentaram como trunfos a cultura, a gastronomia e o património histórico e natural, bem como as infra‑estruturas que possuem e as ofertas para a indústria MICE, factores que os tornam muito apelativos para os diferentes agentes no sector. Esta foi também uma oportunidade para a Airbnb expandir a sua área de trabalho. O conceito desta plataforma – onde se podem descobrir, anunciar e reservar casas, ou parte delas, em mais de 190 países – já é bem conhecido em todo o mundo, mas a aposta passa agora também por chegar ao segmento dos negócios. Viajar sem perder o conforto de casa pode ser um forte atractivo. E essa é a oferta da Airbnb for Business. Os participantes puderam ainda usufruir de um programa educativo dedicado a temas interessantes para o sector, como os destinos asiáticos emergentes, a grande quantidade de cidades (não capitais de países) que se apresentam como válidos destinos MICE, o passado, o presente e o futuro da indústria, as estratégias de outsourcing ou o desenvolvimento do mercado dos cruzeiros na Ásia. A juntar a tudo isto, dois eventos em Banguecoque, uma cidade cosmopolita, que desfila as suas tradições e crenças lado a lado com a modernidade. Uma cidade encantadora, que vale sempre a pena visitar!
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REPORTAGEM
TAILÂNDIA: UM DESTINO ‘B‑LEISURE’ 25
A Tailândia acolheu então novamente a IT&CMA e a CTW Asia‑Pacific. A aposta do país neste sector tem sido muito forte, ao longo dos anos. O turismo contribui com uma boa parte para a economia tailandesa, mas o sector MICE tem vindo a ocupar um espaço cada vez maior. “A indústria MICE tornou‑se num motor poderoso da economia do país. No ano passado atraímos mais de um milhão de viajantes de negócios para participarem em eventos MICE na Tailândia. Durante a sua visita, eles gastaram mais de 2.600 milhões de dólares em serviços MICE, bens, alojamento e entretenimento”, frisou Supawan Teerarat, vice‑presidente para o Desenvolvimento Estratégico e de Negócios do Thailand Convention and Exhibition Bureau (TCEB). Nestes que são considerados dos mais importantes eventos MICE da região, “os delegados podem encontrar‑se pessoalmente com os fornecedores e compradores MICE nacionais e internacionais de segmentos como viagens corporativas, alojamento de luxo e de um vasto leque de serviços para os eventos de negócios”. E assim foi. A TCEB aproveitou para revelar a campanha do próximo ano, a “Thailand CONNECT... Your Vibrant Journey to Business
Success”, uma iniciativa que pretende confirmar “a fantástica hospitalidade do país, as suas magníficas atracções e uma saborosa jornada ‘b‑leisure’ [que alia negócios e lazer] rumo ao sucesso nos negócios”. A ideia é “transformar qualquer evento numa experiência inesquecível”. Por isso, a Tailândia providencia locais estratégicos, diversidade de destinos e experiências, e toda a logística para o sucesso dos eventos ou reuniões, com apoio governamental e avançada tecnologia ao dispor, bem como o profissionalismo e simpatia dos seus trabalhadores. “Os viajantes dos eventos de negócios encontram na Tailândia muitos destinos com características e carisma próprios. Cada destino tem o seu fascínio, incontáveis oportunidades de negócios com o apoio governamental, oferta hoteleira e infra‑estruturas ao mais alto nível, além da espontânea hospitalidade tailandesa”, de acordo com Parichat Svetasreni, director de Marketing e Imagem Corporativa da TCEB. Maria João Leite* Viajou a convite da IT&CMA
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ANDREA FRANCIS
FILMMASTER EVENTS PRODUZ NOVE CERIMÓNIAS NUM VERÃO Entre elas a dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, a final da Liga dos Campeões e as do Euro 2016. Haveria melhor pretexto para entrevistar Andrea Francis, director geral da Filmmaster Events? WWW.EVENTPOINT.PT
GRANDE ENTREVISTA
JOGOS OLÍMPICOS | RIO 2016
Pode partilhar connosco alguns dos principais marcos da história da empresa? A Filmmaster Events é um ramo da Filmmaster e está especializada na criação e produção de eventos para empresas, instituições públicas, comités, federações desportivas e outros clientes privados. A empresa tem instalações em Roma, Milão, Dubai, Londres e Rio de Janeiro e conta com mais de 35 anos de experiência, sendo actualmente uma das principais agências de eventos do mundo, o que se prova pelos prémios de melhor agência de eventos que tem acumulado, o último dos quais em 2015. Como foi a experiência de trabalhar nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro e no Euro 2016? 2016 foi de facto um dos mais importantes e intensos anos que já tivemos. Produzimos nove cerimónias num Verão. Além das Olimpíadas e do Euro, organizamos por exemplo a final da Liga dos Campeões, e a cerimónia de abertura do Grande Prémio do Azerbeijão. Foram emoções muito intensas e um trabalho muito desafiante, que mais uma vez nos colocou como uma grande player no que diz respeito aos eventos desportivos internacionais.
Como referiu, são considerados uma das melhores agências de eventos do mundo. Qual é o segredo do vosso sucesso?
Dedicação, profissionalismo e trabalho de equipa de todos os que estão envolvidos nas diferentes etapas de cada projecto. Cada área está altamente interrelacionada. O trabalho de criação e produção é uma máquina altamente complexa, em que cada um dos intervenientes tem um papel fundamental.
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GRANDE ENTREVISTA
JOGOS OLÍMPICOS | RIO 2016
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Que perfil de pessoas procuram para trabalhar convosco? Que tipo de qualidades deve ter um gestor de eventos hoje em dia? Depende do tipo de papel a desempenhar, mas a paixão naquilo que se faz é um elemento essencial. Tal como a dedicação, a vontade de aprender e a proactividade. Que tipo de conselho daria a um jovem que queira seguir a carreira de gestor de eventos? Trabalhar nesta área é incrível, mas exige um grande esforço e dedicação. Posso assegurar, aquilo que se retira deste trabalho não tem preço. Só quem está nos eventos pode realmente entender aquilo que digo. Para quem está a dar os primeiros passos, aconselho a terem a humildade de quererem aprender. Acredita que as marcas estão mais atentas à importância dos eventos e a dedicar‑lhes mais orçamento? Os eventos são estratégicos para as empresas? Depende da marca. Hoje em dia, com o advento do live streaming e das redes sociais, é crucial que as marcas acompanhem o ritmo. Temos de encontrar maneiras para descodificar aquilo que as marcas querem das agências de eventos. A velocidade a que muda a forma de fruir as coisas é altamente desafiante. No que diz respeito aos orçamentos, há
situações diversas, especialmente neste momento. Os clientes já não têm o orçamento que tinham há uns anos, mas esperam resultados de alto nível. Uma das mais‑valias hoje é ser capaz de oferecer excelência com um orçamento menor. Acha que os clientes envolvem as agências de eventos demasiado tarde quando tomam a decisão de o organizar? Depende. Pode acontecer e já aconteceu. Muitas vezes temos 15 dias para produzir um evento, mas isso são ossos do ofício. O orçamento é o maior desafio? É um dos maiores desafios. Nesse contexto qual é a importância da criatividade? A criatividade anda sempre de mãos dadas com a produção. Coexistem em simultâneo, uma não sobrevive sem a outra. Para nós é essencial: uma produção excelente implica uma excelente criatividade. Consegue apontar algumas das principais tendências nos eventos? As tendências passam por eventos orientados para os social media e muito dirigidos para o uso de novas tecnologias. O efeito “wow”é cada vez mais difícil de alcançar.
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GRANDE ENTREVISTA
Já fizeram algum evento em Portugal? Ainda não tivemos essa oportunidade. Gostaríamos de o fazer. Acreditamos que tudo na Europa é extremamente próximo da nossa própria cultura, e que a interacção seria, sem dúvida, muito fluída. Que tipo de características procuram num destino? Depende do tipo de evento e a produção em que estamos a trabalhar, mas o que posso dizer é que temos fome de conhecimento e queremos aprender sempre coisas novas, e cada evento permite‑nos isso: conhecimento e experiências. Cada novo destino é uma oportunidade para aprender. Há alguma história curiosa relacionada com um dos vossos eventos e que possa partilhar connosco? Há milhares de histórias, mas, lembro‑me das cheias no rio Sena este Verão, e a emergência em termos climactéricos, apenas algumas horas antes da cerimónia do Euro 2016... Cláudia Coutinho de Sousa EURO 2016 PUBLICIDADE
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PREVIEW
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IT&CM CHINA: O EVENTO MICE LÍDER NO IMPÉRIO DO MEIO O VENUE Uma espécie de mercado de destinos e serviços para eventos é o que oferece a organização do IT&CM China. Nesse “mercado” encontram‑se compradores e vendedores de todo o mundo. Uns procuram um destino, ou um parceiro, para os próximos eventos, outros promovem as suas cidades, países e serviços. Objectivo final: fazerem negócio.
É no Shanghai Convention & Exhibition Center of International Sourcing que a acção vai decorrer, de 21 a 23 de Março de 2017. Este venue futurista e multifuncional dispõe de nove mil metros quadrados de espaço para conferências e 16 mil para feiras, uma zona de cinco mil metros quadrados para catering e 800 lugares no parque de estacionamento.
E é assim que desde 2007 a IT&CM China é uma referência no sector MICE chinês e uma oportunidade de a China se mostrar ao mundo, e o mundo se mostrar à China. Além da parte expositiva, do programa consta uma série de sessões de networking, reuniões e seminários, cuja organização cabe à TTG Asia Media, em parceria com CITS International M.I.C.E. e MP International.
OS NÚMEROS DE 2016 3.000 profissionais MICE 14.000 reuniões 70 sessões educacionais e de networking 641 expositores 506 buyers 59 jornalistas
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DOSSIÊ TEMÁTICO
FOMO E O IMPACTO NOS EVENTOS Já ouviu falar do acrónimo FOMO? Significa “fear of missing out” (medo de não assistir a alguma coisa, não experimentar algo, perder uma oportunidade). Há muitos aspectos negativos e positivos neste comportamento, que estão a ser amplamente estudados por psicólogos e sociólogos. Este “medo” está também presente na decisão de participar. Quem tem FOMO está constantemente a partilhar conteúdos nas redes sociais e os gestores de eventos têm de ter estratégias para alimentar esta dinâmica.
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Há que parar com os lamentos de que isto é um exagero e abraçar este facto. Aqui ficam algumas dicas para os organizadores de eventos. ‑ Crie a história que quer que seja partilhada, sublinha o Event Manager Blog. Para isso defina a hashtag, destaque as conclusões que quer que sejam recordadas e crie momentos espectaculares durante o evento. ‑ Integre as redes sociais desde o início e forneça conteúdo partilhável, lembra Julius Solaris no Event Manager Blog. Envolva os oradores nesta conversa, sugere a mesma fonte. Faça os participantes falarem positivamente do seu evento. ‑ Torne o seu evento exclusivo. Seja pelo preço, por ser de entrada apenas com convite, por ter um venue fora da caixa, por ter um elemento surpresa. Faça os convidados sentirem‑se únicos e privilegiados.
‑ Boca‑a‑boca. O blogue Everthere aponta ainda as vantagens do boca‑a‑boca (word of mouth), que hoje é tão importante quanto as redes sociais. Com tanta disseminação de informação, saber que um amigo vai a um determinado evento é o bastante para pensar em participar. E tome nota: 69% dos Millennials tem o espírito FOMO, segundo um estudo da EventBrite realizado nos Estados Unidos. ‑ Envolva os participantes no conceito do evento. O mais usual é, depois do evento, auscultar a opinião dos delegados. O que gostaram mais, o que pode ser melhorado? São feedbacks que os organizadores ou promotores procuram a posteriori. Porque não fazê‑lo antes? Que tipo de evento querem os seus delegados? Deixe‑os ter uma palavra a dizer no conceito do evento e terá uma série de “champions” a torcer por si, pelo seu evento, e a partilhá‑lo. Porque não umas semanas antes deixá‑los escolher o menu? Ou a playlist? Ou alguns oradores convidados?
‑ Incorpore teasers na sua estratégia de marketing. Vá desvendando partes do evento para criar emoção. Faça uma timeline do planeamento do evento, sugere o blogue Everthere, e vá criando experiências de curto prazo que afectem o longo prazo. Exemplo disso são as flash sales, os descontos, os previews do que será o evento.
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DOSSIÊ TEMÁTICO
#FOMO ‑ Dê várias opções. Com tantas solicitações, captar a atenção é um desafio grande. É por isso que os eventos têm de ir ao encontro dos objectivos das pessoas, seja eles quais forem: de progressão na carreira, de conhecer pessoas que abram portas, de divertimento, de ter uma experiência que nunca tinham tido, etc., etc. Carina Bauer, directora da IMEX, numa entrevista à MeetingsNet, lembra que há pessoas que se querem divertir, outras que gostam de meditar, algumas preferem o networking, outras a parte educacional. Não há maneira de acomodar todas as diferentes agendas, por isso a responsável diz que o melhor mesmo é providenciar o máximo de opções diferentes dentro do evento. Mais recentemente a IMEX lançou a IMEXRun, para todos aqueles que gostam de correr.
‑ Reconheça os seus participantes com prémios. Uma estratégia muito usada é criar zonas VIP e dar a oportunidade a que as pessoas lhes acedam de alguma forma. A GameStop (empresa de videojogos), lembra a MeetingsNet, reuniu os 4500 directores de loja e fez um sorteio original. Sorteou lugares vips. Estes lugares situavam‑se na primeira fila da conferência, e eram oito cadeiras reclináveis, com acesso a snacks e bebidas. Mas pode por exemplo dar a oportunidade a um grupo de ir aos bastidores, ou facilitar um meet and greet com um orador, ganhar um prémio. A DscoopX, por exemplo, na sua mais recente conferência, distribuiu gift cards aos delegados pelas mais variadas razões: por fazerem uma pergunta inteligente, por esperarem pacientemente na fila do café, por abrirem a pista de dança na recepção... ‑ Crie momentos “uau”. Nenhuma das outras dicas importa se o seu evento não for capaz de criar momentos “uau”, que surpreendam e agradem aos seus convidados.
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TIAGO BARQUINHA
OS EVENTOS COMO FERRAMENTA DE BRANDING 34
Nos últimos anos temos assistido a um crescimento exponencial da relação dos eventos com as marcas. Se bem nos recordamos, aqui há uns anos, o que as marcas faziam eram eventos corporativos muitas vezes relacionados com a celebração de alguma data ou aniversário, realizavam eventos internos muito envolvidos com a motivação e aumento da coesão das suas equipas. Desenvolviam ainda eventos de lançamento de novos produtos, que tanto poderiam ser por criação como por renovação de novos conceitos. Nos últimos anos apareceram novas disciplinas dentro dos eventos, como por exemplo o brand entertainment. Neste tipo de eventos desenvolvem‑se, essencialmente, conteúdos televisivos customizados pelas marcas que serão os seus patrocinadores, ou as tão famosas e vulgarizadas activações de marca, que pretendem criar uma relação no terreno entre os seus públicos‑alvo e a marca. Hoje em dia já temos marcas que converteram parte do seu negócio na criação e difusão de eventos que posicionam a sua marca em concordância com o mercado. É o caso da Red Bull, que com a sua house of media, cria conceitos desportivos que distribui e vende a nível global. Se formos analisar as várias definições de marca, a que faz mais sentido ultimamente é a que nos diz que as marcas são relações emocionais entre empresas ou produtos e pessoas. Neste sentido os eventos sobressaem como uma das principais ferramentas para alavancar este tipo de relações, onde se cria uma experiência positiva e impactante para os vários públicos. Na nossa experiência temos alguns casos de estudo que são um espelho claro destas situações. Centramo‑nos em dois
exemplos bastante distintos, ambos modelos de como através da criação de eventos conseguimos construir uma relação afectiva e emocional com os respetivos targets e criar uma marca mais bem posicionada no coração da sua audiência. Relativamente ao nosso primeiro caso, o desafio foi‑nos lançado pelo Fórum Coimbra como forma de se criar um novo posicionamento mais direccionado ao segmento jovem. Estávamos perante um centro comercial na periferia de Coimbra, com uma excelente vitalidade e muito bem cotado como um centro de qualidade e referência na cidade. Não obstante, pela sua falta de centralidade não conseguia atrair os estudantes que são, de facto, um dos segmentos mais fortes em termos de consumo da cidade. A primeira fase do desafio seria ir ao encontro desses jovens, imiscuindo‑nos no seu universo: a queima das fitas. Produzimos um conceito que fosse transversal e que tivesse a flexibilidade necessária para gerar várias ações capazes de criar uma nova relação com este target. O território que nós definimos para a marca foi o da música, tendo como nosso focus principal
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OPINIÃO
o estilo Rock como segmento agregador. Com esta base, nesta primeira fase construímos o conceito: “À boleia do Rock”. Este conceito tinha por objectivo criar uma acção de interacção com o público no recinto da queima, onde os jovens eram convidados a interagir com uma banda de Rock que se apresentava dentro de uma carrinha de transporte. Numa segunda fase, num movimento inverso, tivemos que incitar os jovens a entrar no centro comercial, o que se revelava um desafio. Desta forma, desenvolvemos o conceito das “Rock Battles” que tinha como mecânica pôr lado a lado (em dois palcos) duas bandas de rock a competirem pelo apoio do público. O vencedor desta competição em regime de eliminatórias era encontrado através de um medidor de palmas. Esta particularidade fazia com que as bandas nouvelles trouxessem o apoio do seu público e enchessem o centro comercial de jovens. Em dois anos de desenvolvimento destes conceitos, e com uma estratégia de produtos adequada, fomos capazes de alterar por completo a relação que o centro comercial tem com os jovens, passando este a ser um local de referência para os estudantes durante todo o ano. Outro caso, mais recente, é o da Parfois, com quem temos vindo a alterar o seu posicionamento de marca. Há bem poucos anos, a Parfois era percepcionada como uma marca de bijuteria, mas hoje em dia já é claramente uma marca de moda de referência a nível mundial. O nosso desafio foi criar um evento que apresentasse a sua colecção aos opinion leaders da moda, às bloggers e jornalistas, no mercado de maior expansão e onde a marca ainda não se tinha apresentado. A nossa solução passou por criar uma base que servisse para gerar vários conceitos. Tínhamos como objectivos criar uma nova visão aspiracional da marca e fazer com que estes targets se envolvessem de tal forma que fossem capazes de gerar conteúdos espontâneos e em directo das nossas acções. Assim, a nossa solução foi criar e apresentar o lifestyle da marca: um lifestyle que passa por traduzir uma nova forma de estar na vida, cada vez mais real, mais centrada nas pessoas, em que o novo paradigma de luxo não passa pela ostentação ou pela exuberância, mas sim pelo que há de mais puro, real, autóctone e em consonância com os valores actuais da sociedade. Desta forma, nos últimos quatro lançamentos da marca criámos quatro conceitos relacionados com o tema da colecção onde o nosso propósito principal passou por proporcionar experiências onde todos os momentos de interacção da marca com os participantes fossem planeados ao pormenor. Tínhamos ainda dois grandes objectivos complementares: gerar um impacto positivo e emocional; e estimular a criação de conteúdos orgânicos.
O nosso último evento “The home is...” foi um ex‑libris deste tipo de experiências. O tema sugeria uma reflexão sobre o conceito da casa e nós fizemos que com que todas as participantes do evento se sentissem na casa da Parfois, mas que esta casa também fosse como a sua. O momento alto do dia foi quando cada blogger se dirigiu ao seu quarto e encontrou esse espaço totalmente personalizado. As suas fotos nas molduras dos quartos, o banho dos seus sonhos, as suas revistas preferidas e uma caixinha de música com o seu tema favorito foram alguns dos exemplos da personalização ao pormenor dos quartos. Este momento fez com que várias bloggers se emocionassem e partilhassem essa emoção nas redes sociais. A conjugação dos vários momentos do dia reuniu no final da noite as bloggers num momento de partilha de emoções à volta da fogueira, onde confessaram que sentem pertencer à família Parfois e que o lançamento da colecção é um dos momentos mais aguardados por elas (aliás, neste evento tivemos uma blogger a vir directamente do Hawai.) Resta‑nos dizer que, em todas estas edições, os resultados sobre a criação de conteúdos nas redes sociais foram sempre espectaculares com uma média de 500 posts orgânicos e cerca de um milhão de likes por edição. No ultimo evento, houve um grande impacto no Instagram Stories, onde a maioria esteve a transmitir quase em directo todo o evento. A chegada dos novos canais de distribuição de conteúdos online e a sua liberdade de expressão tem permitido que os eventos ressurjam como uma excelente forma de criação de conteúdos de marca, onde se pretende converter os espectadores clássicos em admiradores das nossas marcas. Acreditamos que facilmente se conclui que os eventos, quando geridos de uma forma estratégica, são uma das principais ferramentas de posicionamento e construção de marca.
TIAGO BARQUINHA | CREATIVE EXECUTIVE PARTNER DA MOJOBRANDS Mestre em Direcção de Comunicação e Gestão Publicitária (ESIC Madrid), Licenciado em Gestão de Empresas (Universidade Católica Portuguesa) e formação em Coaching orientado para a liderança (ISPC ‑ International School of Professional Coaching). É Creative Executive Partner na agência de branding e publicidade Mojobrands ‑ Brand Lifestyle, através da qual realizou vários projectos de comunicação publicitária para marcas nacionais como a Optimus, Parfois, BA Vidros, WTF, entre outras. Tem mais de 18 anos de experiência em grandes agências de publicidade como a Brandia Novodesign (Lisboa), Comunica+a (Madrid) e Ativism (Madrid e Lisboa), onde teve oportunidade de trabalhar para marcas globais como Coca‑Cola, Fanta, Vodafone, Red Bull, Real Madrid, Sony Ericsson. É membro filiado do Clube de Criativos de Portugal e tem realizado vários workshops sobre comunicação publicitária de marcas na Escola das Artes (Universidade Católica Portuguesa), CiDEB e Ordem dos Economistas.
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O ESTADO DO PRATO Como pode influenciar os seus convidados a preferirem opções mais saudáveis e mais sustentáveis? O papel dos profissionais de alimentação é essencial nessa tarefa. Descubra o que pode fazer! PRODUTOS PRIMEIRO
ÓLEOS MAIS SAUDÁVEIS
Concentre‑se nas frutas e legumes, com grande diversidade em todas as refeições e lanches. Os menus devem conter vegetais de folhas verdes e uma mistura de frutas e vegetais coloridos.
Usar óleos vegetais e outros ingredientes que contêm gorduras insaturadas, como canola, soja, amendoim e azeites, bem como peixes, nozes, sementes, abacates e cereais integrais, são formas simples de criar menus mais saudáveis. Estudos mostram que a redução da gordura saturada é boa para a saúde se for substituída por gorduras "boas", especialmente gorduras poli‑insaturadas, em vez de carboidratos refinados, como pão branco, arroz branco, puré de batatas e bebidas açucaradas.
INTEGRAIS 36
Os menus devem oferecer e destacar a metabolização lenta, cereais integrais e intactos, tais como pão 100% integral, arroz integral e massa integral, com maior valor proteico.
GORDURAS “BOAS” MENOS BATATAS As batatas têm um efeito metabolizador rápido sobre o açúcar no sangue. Combine pequenas porções delas com outros vegetais não‑amiláceos ou recorra a elas apenas como um vegetal ocasional. Considere alternativas mais saudáveis como batata‑doce, que são ricas em beta‑caroteno e outras vitaminas. Também deve considerar o uso de acompanhamentos que destaquem frutas, legumes, cereais integrais, legumes e nozes. NOZES E VEGETAIS As nozes e as leguminosas têm imenso sabor, contêm proteínas vegetais e estão associadas à saciedade. As nozes contêm gorduras benéficas, enquanto as leguminosas são ricas em fibras e metabolizam os carboidratos lentamente. As nozes (incluindo manteigas, farinhas e leites seus derivados) e leguminosas (incluindo alimentos de soja e farinhas) são um excelente substituto da proteína animal.
Níveis moderados e até altos de gorduras benéficas na dieta ‑ a partir de óleos vegetais não hidrogenados, nozes, manteigas de nozes, abacates e peixes ‑ estão associados a uma nutrição optimizada e a um peso saudável. As gorduras benéficas, aliadas a uma abundância de vegetais, cereais integrais, leguminosas e nozes fornecem uma linha de base de metabolismo lento, alimentos saudáveis que estão associados a um aumento da saciedade. MAIS E MAIS VARIADOS FRUTOS DO MAR Os frutos do mar são uma parte importante de uma dieta saudável. No entanto, o foco em espécies populares está a esvaziar os oceanos de espécies como o bacalhau e o atum. Os chefs podem ter um impacto positivo no meio ambiente e na saúde pública, ampliando a sua compreensão de como obter e usar uma variedade maior de peixe e marisco de forma responsável.
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FOOD INSPIRATION
LACTICÍNIOS COMO SUPORTE
CORTAR NO SAL
Estudos recentes sugerem limitar o leite e seus derivados a uma ou duas porções por dia. Os chefs devem usar o sabor do queijo (rico em gordura saturada e sódio) em quantidades menores e minimizar o uso de manteiga. O iogurte (sem adição de açúcar) é uma boa escolha para cozinhas profissionais, pois o seu consumo está associado a um peso saudável.
Os sectores de catering e fabrico de alimentos têm estado muito dependentes do sal para criar alto impacto de sabor e satisfação do cliente. Os chefs devem concentrar‑se numa série de outras estratégias para fornecer sabor, incluindo: procurar produtos de melhor qualidade e sabor; trabalhar com especiarias, ervas, cítricos e outros aromáticos; usar molhos saudáveis, temperos e outras técnicas de criação de sabor de todo o mundo.
AVES E OVOS COM MODERAÇÃO O frango e outras aves de capoeira, consumidos com moderação, são uma boa escolha para proteínas saudáveis com uma pegada ambiental muito menor do que a carne vermelha. Os chefs devem evitar ou minimizar o uso de produtos transformados de aves de capoeira que são ricos em sódio. Os ovos podem, quando consumidos com moderação, fazer parte de uma dieta saudável para a maioria das pessoas. MENOS CARNES VERMELHAS Os chefs e quem elabora os menus devem repensar como a carne vermelha ‑ cordeiro, vaca e porco ‑ é usada e apresentá‑la em doses menores, apoiando escolhas mais saudáveis à base de plantas e experimentando a carne como condimento. Os chefs podem oferecer deliciosas combinações de carnes / vegetais e misturas de carne / leguminosas, ou pequenas porções de degustação de carne vermelha como parte de um prato rico em vegetais. MENOS AÇÚCARES ADICIONADOS As cozinhas profissionais devem restringir o uso de açúcar. Escolha alimentos processados com pouco ou nenhum açúcar adicionado; prefira óleos saudáveis a açúcar em produtos como molhos para saladas; apresente porções menores de sobremesas, aumentadas com frutas; substitua açúcar por frutas inteiras, cortadas e secas. Crie doces centrados em cereais integrais, nozes, chocolate negro, café, frutas, óleos saudáveis, iogurte, pequenas quantidades de outros produtos lácteos com baixo teor de gordura e ovos e, conforme o caso, pequenas quantidades de álcool.
MENOS BEBIDAS AÇUCARADAS, ALTERNATIVAS INOVADORAS Existe uma grande necessidade de inovações criativas, "disruptivas" em bebidas açucaradas. Os operadores devem pesquisar, apoiar e promover os produtos de empreendedores e de marcas emergentes e estabelecidas que estão a desenvolver rapidamente soluções de bebidas nessa área. Refrigerantes diet e outras bebidas dietéticas, embora com menos calorias, podem reforçar uma preferência agregada por sabores doces, potencialmente diminuindo o apelo de verduras e outros alimentos saudáveis. BEBER SAUDAVELMENTE A água é a melhor escolha para servir aos seus clientes, simples ou com a adição de fruta cortada, ervas e aromáticos, ou outros sabores naturais sem açúcar. Servido simples, café e chá são bebidas sem calorias, contendo antioxidantes, flavonóides e outras substâncias biologicamente activas que podem ser boas para a sua saúde. Vinho, cerveja e outras bebidas alcoólicas têm alguns riscos de compensação. Esta é uma apresentação de 14 das 24 orientações de Menus of Change, Annual Report 2015. Pode consultar o relatório completo em http://www.menusofchange.org/images/uploads/ pdf/CIA‑Harvard_MenusofChange_AnnualReport_2015a1.pdf
FRANK LINDNER A rubrica Food Inspiration é uma parceria entre a revista Food Inspiration e a Event Point. Pode consultá‑la online em: http://international.foodinspiration.com/.
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TECNOLOGIA
SHAKE IT CONQUISTA CONGRESSOS MÉDICOS E QUER MAIS Durante dois anos e meio a Shake It, uma empresa tecnológica sedeada no Porto, desenvolveu apps à medida para diferentes perfis de clientes. Mas a circunstância de, num curto espaço de tempo, lhes terem chegado vários pedidos para uma solução com as mesmas características, levou‑os a criar um produto especializado na área dos congressos médicos. 38
Miguel Carneiro, um dos responsáveis, explica que isso os fez desenvolver uma solução de app mais barata para cada cliente, porque partiam de uma plataforma comum, e onde todas as funcionalidades acabavam por ser incorporadas e ficar depois disponíveis. Um cliente, por exemplo, precisava de agenda, outro da possibilidade de tomar notas directamente na app, e assim sucessivamente. No início a app era essencialmente um guia digital, com evidentes vantagens sobre o papel. Não só porque era mais fácil e leve de transportar, mas porque era pesquisável e editável, sempre que necessário. Outras funções, como a possibilidade de dar feedback em tempo real sobre cada uma das sessões do congresso, tornaram a app num canal de comunicação, novo, entre os participantes e os organizadores. Finalmente, desde há um ano, esta aplicação passou definitivamente de guia a ferramenta dos congressos ao integrar novas funcionalidades como o televoto no telemóvel ou tablet e a moderação interactiva. Neste último caso, mais uma sugestão de clientes, os congressistas podem colocar questões via app ao orador ou moderador, e este pode escolher as que lhe interessam, projectá‑las na sala e abrir o debate. Módulos como o da gestão de registos dos participantes não fazem parte da estratégia da Shake It, explica Miguel Carneiro.
“Já há soluções dessas fiáveis no mercado, e o que preferimos é integrar a nossa solução com a de outros parceiros, como a EventKey, a EventBrite ou a Sociedade Portuguesa de Cardiologia. É uma win‑win situation”, que acaba por gerar mais negócio para os parceiros, e garantir aos clientes que a solução final é a melhor possível. APOSTAS PARA 2017 Depois de conquistar boa parte dos congressos médicos organizados em Portugal, o foco para o próximo ano está nos eventos corporativos, nas pequenas formações, médicas ou outras, e nos eventos de negócios, aqui graças ao módulo de networking que faz ligação à conta de LinkedIn, permite trocar mensagens entre participantes, adicionar contactos, etc. A app da Shake It ajuda ainda o organizador na construção do programa, ao poder ele próprio ir preenchendo os vários pontos que dele constam, um orador, um tópico, um bloco de temas, e desta forma ir alimentando a comunicação com os públicos‑alvo. E a seguir virá uma outra realidade, a da app multi‑eventos, interessante para quem promove mais do que um evento, as associações, por exemplo, permitindo‑lhes centralizar toda a comunicação ao longo de um ano inteiro.
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DOSSIÊ DE MARCA
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ISEG: OS EVENTOS SÃO ESTRATÉGICOS Instituição centenária, o Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) é uma referência no ensino da economia no nosso país. Há alguns anos é também muito procurado por estudantes estrangeiros, fatia que representa já 10% da comunidade de alunos. “Os eventos são estratégicos para o ISEG, uma forma privilegiada de manter o contacto entre a comunidade académica, o meio empresarial, e os alunos”, sublinha José Manuel Veríssimo, director de marketing do ISEG. Não é prática da instituição alugar os seus espaços para eventos, no entanto, se a temática for atinente com as matérias leccionadas no ISEG, o Instituto prontifica‑se a acolher eventos de terceiros, num modelo de parceria. Nos eventos próprios, o ISEG conta com uma equipa de marketing. Essa equipa, partilha José Manuel Veríssimo, conta com “uma pessoa dedicada aos eventos, que colabora com outros membros da equipa responsáveis pela concepção dos materiais de comunicação, elaboração dos conteúdos, apoio logístico, reportagem fotográfica e vídeo”. Os audiovisuais
também existem, bem como técnicos para os operar. Em relação ao catering este é um item que sub‑contratam. Há alguns fornecedores frequentes que são convidados a apresentar propostas para cada um dos eventos. São centenas os eventos que se realizam no ISEG, desde congressos internacionais a seminários, passando por workshops. Muitos desses eventos têm como público principal a geração dos Millennials (pessoas nascidas depois de 1980). José Manuel Veríssimo acredita que os alunos “têm bastante interesse pelos eventos organizados, sobretudo porque existe
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JOSÉ MANUEL VERÍSSIMO
TRÊS PERGUNTAS A JOSÉ MANUEL VERÍSSIMO a preocupação de os enquadrar nas temáticas leccionadas ou abordar temas da actualidade”. O responsável de marketing sublinha que este público precisa de sentir que o evento é útil e actual. E em termos de formato, claramente, são apreciados registos mais dinâmicos e interactivos, e se possível que permitam alguma experimentação.
Em termos de comunicação, hoje em dia, também não é possível fugir às redes sociais para comunicar os eventos, e com a frequência necessária. “Não se trata de estar ou não estar. Trata‑se de quantas vezes se está”, refere José Manuel Veríssimo.
Quais foram os eventos mais marcantes da história do ISEG? A comemoração do centenário do ISEG, cerimónias de doutoramentos honoris causa, sessões solenes de abertura dos anos lectivos e, mais recentemente, o concerto dos 105 anos realizado na Aula Magna da Universidade de Lisboa, com cerca de 2.000 pessoas. De que forma têm evoluído os eventos que organizam? Entre 2010 e 2015, o número de eventos organizados aumentou na ordem dos 57%. Em 2014, realizámos 310 eventos, entre conferências, seminários, colóquios, cursos e workshops, exposições, lançamento de livros, concertos de música, jantares, reuniões e visitas, e em 2015, o número de eventos aumentou para 325. Paralelamente, assiste‑se ao aumento do número de conferências internacionais no ISEG, proporcionando a troca de conhecimentos e partilhas entre docentes e investigadores. Quais os valores do ISEG que procuram comunicar com os vossos eventos? Diversidade e pluralidade, ética e responsabilidade social, liberdade intelectual e científica, avaliação e melhoria contínua.
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BC SEGURANÇA: O PESO DOS EVENTOS AUMENTOU DRASTICAMENTE Há três anos consecutivos que a BC Segurança leva os seus colaboradores numa viagem de incentivo, de modo a premiar o esforço e o mérito. Este ano o destino eleito foi o México (depois da República Dominicana e Cuba). Quem não pode ou não quer viajar, recebe um salário extra como prémio. A BC Segurança é uma empresa especialista na distribuição de soluções de segurança electrónica. Os eventos mais relevantes da história da marca, segundo Ricardo Costa, CEO da BC Segurança e administrador do Grupo Bernardo da Costa, foram o Trade Event (2013), realizado em Lisboa e no Porto, e que serviu de lançamento para uma plataforma web. Outro evento simbólico foi a inauguração das instalações em Braga, com 200 convidados. A importância dos eventos “aumentou drasticamente” para a empresa. “Percebemos que precisamos destes momentos para comunicar directamente com os nossos clientes. É através dos eventos que mostramos o nosso dinamismo e a presença no mercado. Neste momento os eventos pesam cerca de 60% no nosso budget anual de marketing”, revela o CEO. Os valores de marca que mais procuram comunicar são: “equilíbrio”, “confiança”, “inovação” e “estratégia”.
Para levar a cabo os eventos que promove, a BC Segurança conta com um departamento de comunicação e marketing muito direccionado para esta ferramenta de comunicação. Na escolha de fornecedores, a política é “evento a evento”. “O que fazemos é seleccionar sempre três possíveis fornecedores de determinado serviço e posteriormente analisar a melhor opção, não só ao nível do preço, mas também de acordo com a qualidade de serviço ou mais valias que nos possam interessar no evento em causa”. O que não significa que não tenham alguns fornecedores habituais, “com quem trabalhamos com maior frequência pois sabemos que nos prestam um serviço de qualidade ao melhor preço”. Mais recentemente a marca procedeu a um rebranding com o objectivo de “comunicar ao mercado que a BC Segurança está a crescer e que continuamos actuais, inovadores e que, acima de tudo, somos uma empresa tecnológica de vanguarda.”
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RICARDO COSTA
CINCO PERGUNTAS A RICARDO COSTA Desde 2014 que premeiam os recursos humanos com uma viagem de incentivo. Qual é a estratégia na base desta decisão? Felizmente, na BC Segurança sempre tivemos um crescimento sustentado que nos permitiu chegar onde estamos hoje. A administração sempre reconheceu que este caminho percorrido foi fruto do empenho e dedicação de toda a massa humana da empresa e entendeu que toda a equipa devia ser premiada. A equipa comercial sempre foi reconhecida pelos objectivos atingidos, mas sabemos que para isso acontecer todos os departamentos trabalham arduamente para que nada falhe. Daí existir um prémio global extensível a todos os colaboradores que, directa ou indirectamente, trabalharam para o atingir. Como escolhem o destino? O destino é escolhido pelos colaboradores por voto de maioria. A administração, no início do ano, envia um email a todos com várias alternativas, de acordo com as disponibilidades de datas. Todos escolhemos o destino preferido e ganha o que teve mais votos. Contratam que tipo de agência para tratar do programa de incentivo? Contamos com o apoio da nossa agência de viagens, que também trata das viagens profissionais que fazemos ao longo do ano. É só privilegiada a componente de lazer, ou durante a viagem há exercícios de team building ou formação? Esta viagem é apenas de lazer. Fazemos questão que todos os colaboradores sintam que estão a usufruir de uma semana de férias a 100%. Ao mesmo tempo reforçamos os laços entre todos, o que facilita posteriormente as nossas tarefas do dia‑a‑dia. No caso das viagens de incentivo, fazem por exemplo inquéritos de satisfação/avaliação de objectivos? De que forma? Fazemos, se bem que o façamos de uma forma mais descontraída, não num formato de inquérito, mas através de conversas informais para percebermos o que pode ser melhorado.
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VASCO CORNÉLIO DA SILVA
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CAMPO PEQUENO: 110 DIAS POR ANO COM EVENTOS Quando se cumprem dez anos da conversão do Campo Pequeno num espaço multiusos, fomos saber quais as apostas estratégicas deste venue para os próximos anos. E para isso nada melhor do que conversar com Vasco Cornélio da Silva, director da Sala de Espectáculos.
Em 2006 o Campo Pequeno reconvertia‑se num espaço multiusos que, além de receber os espectáculos tauromáquicos, passaria a acolher outros espectáculos e eventos, nomeadamente corporativos, tornando‑se num espaço essencialmente de lazer. “O Campo Pequeno foi, é, e continuará a ser um elemento fundamental em todo este processo evolutivo da sua zona envolvente, cumprindo integralmente a sua função influenciadora, quer a nível cultural, quer a nível comercial, nomeadamente pela oferta de cinemas, supermercado, lojas, restauração, museu, espetáculos, estacionamento – ou seja, um conjunto de serviços abrangentes, que se completam, complementam e valorizam entre si”, explica Vasco Cornélio da Silva. Este novo posicionamento do espaço, condicionado e impulsionado pelo mercado e pela concorrência, não foi isento de desafios. “Em primeiro lugar, a crise que se abateu sobre a economia nacional veio alterar as condições do mercado, a título de exemplo, o aumento do IVA nos bilhetes dos espectáculos, que justificou uma redução e maior prudência na sua realização;
em segundo lugar, a consequente alteração da concorrência e sua adaptação ao mercado, impôs‑nos um reajustamento e uma adaptação às mudanças que ocorriam no sector; por último, com a redução dos budgets por parte das empresas, foi igualmente necessário adaptarmo‑nos a uma nova realidade: fazer mais com menos!”, revela o responsável. Para eventos, o Campo Pequeno tem disponível a arena, “espaço nobre e principal razão pela qual nos procuram”, explica o seu director, já que se tratam de 1.250 metros quadrados, capazes de receber até mil pessoas sentadas. “Se retirarmos os separadores dos camarotes, conseguimos aumentar para 1.400 lugares. Conjugando os espaços, podemos receber reuniões plenárias ao associar a arena e a bancada”. Existem ainda outros espaços complementares à arena, como sejam o Salão Nobre, a sala da Academia de Dança ou o Museu. Hoje, passados dez anos da reconversão, a taxa média de ocupação do Campo Pequeno é de 110 dias por ano. Muitos desses dias são ocupados por eventos corporativos. “Estes
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TRÊS PERGUNTAS A VASCO CORNÉLIO DA SILVA Qual é a estratégia de promoção do espaço? Estamos a preparar uma campanha para divulgar o espaço no segmento corporativo. Ainda há muito a fazer neste campo e há espaço que poderemos ganhar. Prevejo que se situa em mais 5 a 10%, pois a agenda não permite crescer muito mais.
eventos preenchem 15% desta agenda (22% mercados, 15% tauromaquia e 48% espetáculos), tendo assim grande relevância e importância para a multidisciplinariedade da Sala de Espectáculos do Campo Pequeno”, partilha Cornélio da Silva. A centralidade e as características do espaço são duas das razões indicadas para a escolha deste venue para este tipo de eventos, cuja época alta vai de Outubro a Dezembro, e de Fevereiro a Maio. A maior parte dos clientes são as agências, nacionais e internacionais, revela Vasco Cornélio da Silva. Para fazer face às solicitações em termos de eventos, o venue conta com várias equipas que se dividem entre espectáculos públicos, mercados e eventos corporativos. Para os próximos anos, a aposta do Campo Pequeno é continuar a afirmar‑se como uma sala de referência em termos de espectáculos, manter a vocação taurina e crescer no âmbito do desporto.
“Somos, sem dúvida, uma mostra da identidade e cultura portuguesa para o mercado de eventos do segmento MICE, mas também uma alternativa a outros
Qual é a política do Campo Pequeno em relação a fornecedores? Por exemplo, catering e audiovisuais são exclusivos? Não dispomos de fornecedores exclusivos; estamos abertos a que os clientes nos apresentem e tragam os seus fornecedores. Este é um trabalho que ainda carece de algumas melhorias pois, na verdade, existem fornecedores que conhecem o espaço e que, pelo seu conhecimento, quando apresentam as suas propostas aos clientes, definem o que é viável em termos técnicos e o que se torna inviável. É muito importante não usufruir de exclusividades, mas antes ter acordos preferenciais com alguns parceiros. A ligação ao universo da tourada poder ser uma fragilidade do espaço? Como ultrapassam isso? A Tauromaquia está no ADN do edifício e da empresa e é, para nós, o oposto de uma fragilidade. A Tauromaquia é, com grande orgulho da nossa parte, um espectáculo que nos honra e prestigia, e ainda um factor diferenciador no panorama da oferta de espetáculos na cidade de Lisboa. Muito procurada por turistas, que buscam saber mais sobre a nossa cultura e identidade, é uma das áreas que tem registado maior crescimento: a temporada tauromáquica de 2016 contou com 60 mil pessoas na assistência, distribuídas por 14 espectáculos.
espaços mais conhecidos para o mercado nacional”, conclui Vasco Cornélio.
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COOPERATIVA ÁRVORE: EVENTOS NO CENTRO DO PORTO Desde Junho de 2015 que a Cooperativa Árvore tem um novo espaço para eventos. Trata‑se do Árvore Restaurante, um espaço tranquilo e solarengo com vista para o Jardim das Virtudes e para o rio Douro, concessionado à empresa Excelente e Predilecto. A sala tem capacidade para cerca de 75 pessoas, e é servida por uma espectacular esplanada, onde quase nos esquecemos de que estamos em pleno centro do Porto. Por ser totalmente envidraçado, a vista é uma constante, quer se esteja fora ou dentro do restaurante. O interesse do sector dos eventos neste espaço foi imediato, sobretudo por
parte das empresas, mas também de particulares. Tanto que os eventos já representam 30% da facturação do espaço, conforme nos conta José Pedro Leite, um dos responsáveis. O objectivo é que esse número chegue aos 50% no futuro próximo. Rui Silvestre, da direcção Comercial de Comunicação e Desenvolvimento revela à Event Point a intenção da Cooperativa Árvore de criar também eventos próprios que se articulem com a actividade da cooperativa artística e ajudem a dinamizar este espaço mais recente. “Queremos que seja também um espaço de programação cultural”, sublinha Rui Silvestre.
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A Cooperativa Árvore tem ainda outros espaços, no edifício principal, que podem acolher eventos, nomeadamente uma sala de 100 m2 , o local mais nobre, e com capacidade para 120 pessoas em plateia, e quatro salas mais pequenas. Como esta é um instituição cultural, o
Outra particularidade da Cooperativa Árvore, e que pode ser uma mais‑valia para o sector corporate, é o facto de dispor de oficinas de pintura, cerâmica, serigrafia, fotografia que podem receber acções de teambuilding com uma componente altamente criativa. Destes trabalhos em grupo podem sair peças ou objectos que representem as equipas, a empresa e os seus valores. BILHETE DE IDENTIDADE A Árvore – Cooperativa de Actividades Artísticas foi fundada em 1963 por artistas, escritores, arquitectos e outros intelectuais com o objectivo de criar condições para a produção e difusão cultural. Hoje a Cooperativa conta com cerca de 1.400 sócios. O edifício que a alberga é a antiga Quinta da Virtudes, mandada construir por José Pinto de Meireles e inaugurada em 1763.
acolhimento de eventos está sempre dependente da programação em agenda e é analisado caso a caso. WWW.EVENTPOINT.PT
© DUARTE BRAGANÇA MARGARIDA ARAÚJO
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A FORMAÇÃO COMO COMPROMISSO SOCIAL É impossível falar desta empresa de formação sem falar de Margarida Araújo. Muitas vezes não é possível dissociar os projectos das pessoas e o International Institute of Protocol (IIP) é o produto do espírito empreendedor e da visão da sua directora. O gosto de Margarida Araújo pela área de organização de eventos começou há 35 anos, quando desempenhava funções no departamento de marketing de uma multinacional inglesa. Aí começou a trabalhar com feiras e eventos e a demonstrar apetência para a área. Muda‑se para as Relações Públicas e acumula eventos, um dos quais a Fórmula 1, que a empresa inglesa patrocinava e que em Portugal significava, por exemplo, acolher durante o evento cerca de 600 convidados VIP. As recordações que guarda da empresa são as melhores e os ensinamentos foram vários. “Hoje digo que a minha formação foi anglo‑saxónica em termos de trabalho, porque ainda transporto para o meu trabalho vários conceitos que adquiri lá”, sublinha a responsável da IIP.
Quando a multinacional decidiu centralizar os escritórios em Espanha, Margarida Araújo encarou a adversidade como um desafio. Começou então a trabalhar enquanto freelancer em organização de eventos. “Era uma área de que eu gostava e tive a oportunidade, a sorte, e o privilégio de trabalhar com a Maria João Aguiar, que tinha uma revista de moda e era consultora de eventos, e que me ensinou tudo aquilo que sei até hoje acerca de organização de eventos”. A experiência, de dez anos, foi muito enriquecedora, conforme nos conta. Entretanto, de modo a aproveitar todo o know-how adquirido na gestão de eventos, e detectando uma lacuna formativa no mercado, Margarida Araújo decidiu lançar‑se com uma empresa própria na área da formação profissional,
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FORMAÇÃO
formação de qualidade, com formadores de qualidade, que estejam no mercado e que tenham experiência do terreno, porque só se eu tiver essa experiência de terreno é que posso transmitir como uma dádiva esse meu conhecimento a outras pessoas”, partilha a directora. Hoje, 90% das pessoas que procuram o IIP são colaboradores da Administração Pública, central, regional e local, e que vêm de áreas distintas, deste marketing, à comunicação, passando pelo protocolo, ou pelas relações públicas. Os cursos são maioritariamente em Lisboa, mas também fazem formação no Porto, em Faro, na Madeira e nos Açores. E in‑house, nas empresas, sendo que nesse caso o conteúdo programático é adaptado às necessidades do cliente. “Temos um cliente em que estamos a fazer formação em regime de e‑learning, porque temos de atingir públicos que não estão a trabalhar em Portugal”, refere Margarida Araújo.
Os cursos do IIP são bastante requisitados por profissionais angolanos e moçambicanos. A para oferecer ao mercado workshops curtos, intensivos e altamente práticos nas áreas atinentes à comunicação e eventos. Por exemplo, quando começou, não havia formação na área do protocolo em Portugal, “nem sequer existia ainda a Lei do Protocolo, portanto sempre que os organizadores de eventos, ou as pessoas da comunicação, fossem organizar um evento no qual estivessem presentes figuras de Estado, tinham que ligar para o Ministério dos Negócios Estrangeiros a pedir apoio”, lembra. Em 1996, o caminho de Margarida Araújo cruza‑se com o de Isabel Amaral, especialista em protocolo, e começa a longa relação de trabalho, sendo Isabel Amaral, hoje, uma das principais formadoras do IIP. “Nos primeiros cursos de protocolo que organizámos, chegamos a levar mastros pequeninos de bandeiras, para fazermos os exercícios. Não existia o powerpoint, ainda se faziam as apresentações com retroprojector, e portanto tínhamos de recorrer a vários tipos de técnicas”. O importante era colocar os formandos a “saberem fazer”. Aos poucos o IIP tornou‑se naquilo que é hoje: uma empresa de formação profissional, consultoria e coaching, direccionada exclusivamente para a área da comunicação estratégica. “Só trabalhamos a área da comunicação estratégica, que vai desde a gestão de crises, ao media training, ao media relations, ao protocolo, à organização de eventos, à imagem”, esclarece a directora. Os formadores são todos seniores, “apostamos em
formação é feita cá, ou então Margarida Araújo viaja até Angola e Moçambique. Esta é uma das vertentes do trabalho que mais aprecia, trabalhar com formandos dos PALOP. “Estão ávidos de saber, são um público muito interessado, muito participativo, jamais se esquecem de nós”, sublinha. Em relação ao futuro, Margarida Araújo espera que a formação seja olhada com outros olhos, já que hoje, apesar de obrigatória, ela não acontece em muitas empresas. “É importante que as pessoas percebam que a formação é uma mais‑valia, que vão colher benefícios, que vão exercer melhor as suas funções”. E, por seu turno, espera continuar a oferecer formação de qualidade, porque, ter uma empresa de formação profissional é uma missão. “É um compromisso social que temos para com as pessoas, as chefias, para com nós próprios”.
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© PEDRO SZEKELY HAGIA SOFIA | ISTAMBUL
TURQUIA E EMIRADOS ÁRABES UNIDOS
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TUDO O QUE PRECISA DE SABER DE PROTOCOLO EMPRESARIAL Dois dos próximos grandes eventos do sector MI vão decorrer em Abu Dhabi (ibtm arabia) e em Istambul (A.C.E. of M.I.C.E). Desafiámos as nossas especialistas de protocolo, Susana Casanova e Cristina Fernandes, a elaborarem um guia de protocolo empresarial para quem visita em negócios estes dois destinos.
TURQUIA | ISTAMBUL A República da Turquia, cuja capital é Ancara, é um dos vinte maiores países do mundo, em termos de número de habitantes. A língua oficial é o turco. Caracteriza‑se por ser um país euro‑asiático que, apesar de se situar maioritariamente em território asiático, se estende até à Trácia Oriental, no sudeste da Europa. É, portanto, esta localização privilegiada que lhe confere relevância em termos geoestratégicos. A maior e mais conhecida cidade turca é Istambul. Segundo a constituição de 1982, é uma República democrática
multipartidária com um sistema de Governo Parlamentar. É membro da ONU, do Conselho da Europa, da NATO, da Organização Mundial do Comércio, entre outras; não integra a União Europeia, apesar das negociações para tal ocorrerem há muito tempo. Tem participado em vários encontros do G20. A independência da Turquia, bem como a sua transformação num Estado moderno, devem‑se ao líder Mustafa Kemal Atatürk, que foi o primeiro presidente e o responsável por grandes reformas nos domínios político, económico e cultural. A título
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de exemplo, refira‑se a abolição dos títulos e a introdução do sistema de apelido, tendo acrescentado ao seu próprio nome “Ataturk” (significa pai dos turcos). Ao nível da imagem concedeu, quer a homens quer a mulheres, a liberdade de usarem ou não certo tipo de vestuário, mas acabou por banir todo o vestuário com conotações religiosas. A principal religião é o Islão sendo a população maioritariamente muçulmana. O país tem uma forte tradição secularista, especialmente nas classes média e alta. A Constituição proíbe a discriminação e promove a liberdade religiosa. No que respeita aos valores há um grande enfoque no respeito, na honra e no orgulho; a idade é também um factor importante e pois é determinante respeitar os mais velhos. Existe uma grande lealdade à família e ao filho mais velho é conferido um lugar de destaque. É relevante também a reputação da família. A amizade exige empenho e preocupação mútua face ao “dost” (amigo). É uma cultura hierarquizada e todos são classificados de acordo com o seu estatuto: as pessoas e as relações são mais importantes do que o tempo; fazer contactos é uma das chaves para alcançar sucesso. O cumprimento tradicional é o aperto de mão, que normalmente é firme. Ao despedirem‑se, os homens podem apenas inclinar a cabeça. É possível observar‑se junto dos que são mais próximos a troca de beijos no rosto ou um aperto de mão duplo, usando ambas as mãos. Como os mais velhos são tratados com deferência, os cumprimentos devem iniciar‑se por estes. Evite‑se tomar a iniciativa de cumprimentar uma senhora, por questões religiosas, a menos que esta nos seja apresentada ou que dela tenha partido a iniciativa. Ao ser‑se apresentado pode proferir‑se “Memnum Oldum” (muito gosto em conhecê‑lo). Profissionalmente, os negócios ocorrem com frequência dentro da “network”. É comum fazerem perguntas pessoais para melhor conhecerem o interlocutor. Ao estabelecerem‑se contactos com parceiros turcos deve‑se fazer uma apresentação prévia por escrito. A cortesia é usada como meio para “seduzir” o interlocutor. Os cartões de visita são apreciados e devem estar traduzidos para inglês. Ao recebe‑los, demonstre‑se respeito, observando‑se o cartão. Usem‑se as formas de tratamento corretas, para os homens “bey” e para mulheres “hanim” mas, diferentemente do uso em português, é posto a seguir ao nome próprio. Por exemplo o tratamento para um homem chamado “Aslan Sadik” seria “Aslan Bey”. O título profissional é seguido de “bayam” ou “bey”, mas caso seja um especialista a designação aplicável é “usta”. A língua utilizada em encontros de trabalho com estrangeiros é maioritariamente o inglês. Alguns apontamentos úteis ao nível da comunicação passam por saber que o som “tsk” quer dizer
não, o movimento de cabeça ocidental que representa um não significa “não percebo” e o gesto de levantar as sobrancelhas expressa um não e abanar a cabeça, um sim. Ser‑se excessivamente franco nem sempre é bem visto, optando‑se pela procura da harmonia como algo mais importante. Jamais se deve fazer o interlocutor perder a face – este nunca irá perdoar, nem esquecerá. Por exemplo, para não perderem a face poderão nunca aceitar ou assumir certas fraquezas. As reuniões iniciam‑se com um chá ou um típico café turco, por norma seguido de uma conversa sobre a família, o estado de saúde, ou ainda sobre os respectivos negócios e a economia; espera‑se que esta parte tenha a duração de 15 a 20 minutos. Só posteriormente se prossegue para o motivo do encontro; o ritmo de uma negociação é lento. As hierarquias desempenham um papel importante o que significa, por exemplo, que não se corrige ou interrompe o interlocutor enquanto este usa da palavra. Os convites para refeições de negócios são habituais não sendo prática que o parceiro de negócios acautele o pagamento. Não é usual efectuar‑se um convite para casa, salvo em ocasiões de natureza social. Em locais públicos as mulheres e as crianças não se sentam na mesma mesa dos homens. Usam a etiqueta europeia à mesa. O papel da mulher na sociedade tem mudado bastante ao longo dos séculos, nomeadamente na actualidade, com o aumento do nível educativo, conferindo‑lhes posições de executivas, por exemplo. É determinante que esta mantenha a postura porque consideram que o comportamento entre um homem e uma mulher depende principalmente da atitude feminina. A existência de comportamentos desadequados leva a que a família a ostracize. Por isso, a sua atitude em público deve ser discreta. Em termos de imagem predomina um estilo mais conservador. A forma como um profissional se apresenta para um encontro revela o estatuto social. Os turcos dão grande importância à moda e ao estar‑se bem arranjado. Para homens aconselha‑se o uso de fato e para as mulheres estrangeiras o uso de calças. Os sapatos devem estar sempre impecavelmente limpos. Os tabus centram‑se na abordagem de temas relacionados com política, com o Chipre (disputa entre Grécia e a Turquia) ou com o desrespeitar dos costumes islâmicos. Ao entrar‑se numa mesquita homens e mulheres devem descalçar‑se; as mulheres devem cobrir a cabeça, os braços e as pernas. Considere‑se, também, como comportamentos a evitar: mostrar a sola do sapato, cruzar os braços ou colocar as mãos nos bolsos durante uma conversa, apontar com o dedo, mexer o café, virar as costas a alguém de maior estatuto ou idade, criticar abertamente elementos seniores da organização ou ainda assoar‑se em público, nomeadamente num restaurante.
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Cidade distinta, Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos (EAU), tem vivido um desenvolvimento impressionante sem, contudo, perder a sua identidade cultural e histórica. A Família Al Nahyan governa Abu Dhabi desde 1793. Abu Dhabi é a maior e mais populosa cidade dos EAU. Note‑se, no entanto, que só 20% dos habitantes dos EAU são nativos, sendo os restantes 80% expatriados, maioritariamente Asiáticos, Africanos, Australianos, Europeus e Norte‑Americanos. A combinação de influências internacionais com a cultura local de tradição islâmica gera um clima multicultural muito interessante e único. O Árabe é a língua oficial, mas o uso do Inglês é generalizado. A religião oficial dos EAU é a islâmica e as sextas‑feiras são dia santo. O horário de trabalho habitual nas instituições públicas é entre as 08h00 e as 16H00, mas durante os meses de Ramadão podem ocorrer variações, sobretudo em empresas e no comércio. A moeda local é o dirham, mas existe uma extensa rede de ATMs e casas de câmbio. Os cartões de crédito são aceites generalizadamente. Os nativos dos EAU habitualmente vestem‑se de forma tradicional, os homens usando a “kandura”, as mulheres a “abaya” e “sheyla”, com “hijab” e “niqab” ou com “burka”. Os ocidentais devem apresentar‑se com vestuário clássico e elegante, tendo em conta, contudo, o equilíbrio entre clima muito quente e cultura local. Os decotes, as saias curtas, os calções, os ombros descobertos são de evitar, particularmente no período do Ramadão. Para visitar mesquitas, a mulher deverá cobrir pele e cabelo. O comportamento mais adequado é agir de acordo com o preceito de que, estando num país estrangeiro e numa cultura
muito diferente, respeitar essa cultura e respectivas regras é uma atitude reveladora do maior bom senso e consideração. Por exemplo, numa mesquita, nunca passando em frente de quem está em oração. Igualmente não fotografando aleatoriamente, sendo aconselhável pedir autorização para fotografar pessoas, instalações públicas e militares, aeroportos e portos. Estabelecer relacionamentos de confiança é fundamental para o desenvolvimento de um processo negocial, pelo que nenhum detalhe deve ser deixado ao acaso. Por exemplo, o estatuto de senioridade deve ser respeitado, bem como a idade. É aconselhável não falar nem rir alto e os gestos devem ser comedidos. A pontualidade é fundamental. A posição social e profissional é determinante e deve ser reconhecida também pela utilização correcta dos títulos. A ordem dos nomes é a mesma dos ocidentais, inicialmente o primeiro nome e depois o nome de família. Por exemplo, as expressões “Sheik/Sheika” indicam um cargo de governação e a palavra “Sayed” equivale a Senhor. “Bin/ould/ibn” significa “filho de”. Os títulos académicos devem ser respeitados. Note‑se que a mulher casada não assume o nome do marido. O cumprimento adequado é o aperto de mão mas poderá não acontecer entre um homem e uma mulher, pelo que as estrangeiras não deverão tomar essa iniciativa. O espaço social deve ser preservado. As gratificações são esperadas por todos aqueles que prestam um serviço. Num restaurante, é suposto que a gorjeta seja de 10%. Em Abu Dhabi, a limpeza e a ordem são uma constante. A limpeza está associada ao conceito de pureza. Os EAU são um dos países do mundo com menor taxa de criminalidade.
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RÚSSIA COSMOPOLITA Por muitos anos, São Petersburgo terá vivido à sombra da capital russa, Moscovo. Mas esse tempo passou. Hoje, a cidade apresenta uma movida cultural, modernos conceitos de restauração, museus espantosos, com destaque natural para o Hermitage, e uma monumentalidade, graças à infindável sucessão de palácios, que rivaliza com a de qualquer outra metrópole europeia. São Petersburgo, que já se chamou Petrogrado e Leningrado, foi fundada por Pedro o Grande em 1703. É a segunda maior cidade do país, com mais de cinco milhões de habitantes, e chegou a ser a capital imperial russa por 200 anos. O centro histórico está classificado como Património da Humanidade pela UNESCO. Aqui nasceram e viveram grandes figuras da literatura, Alexander Pushkin (1799‑1837), Nikolay Gogol (1809‑1852), Fyodor Dostoevsky (1821‑1881), Alexander Blok (1880‑1921), Vladimir Nabokov (1899‑1977) e Joseph Brodsky (1940‑1996). A cidade está também ligada a um dos mais famosos assassinatos da história, o de Grigori Yefimovich Rasputin, por monárquicos que se ressentiam do poder que aquele campesino tinha conquistado junto da família real de Nicolau II, o último Czar da Rússia.
São Petersburgo alberga ainda algumas curiosidades, como o Museu das Máquinas Arcade Soviéticas, fabricadas nos anos 70 e 80 do século passado [aconselhável apenas a geeks]. A derradeira experiência da cidade acontece em meados de Junho, com as Noites Brancas, num período em que o sol nunca se põe, e a cidade inteira vive um frenesim cultural de actividades e festivais. Claro que esta é também a altura do ano com mais visitantes, pelo que os hotéis costumam estar cheios, sendo necessário por isso garantir reservas de quartos com bastante antecedência. Mesmo se for antes ou depois das Noites Brancas, em Maio ou Julho, pode admirar ainda o quão tarde o sol se põe. O Hermitage, nas margens do rio Neva, é considerado por muitos especialistas o maior dos museus de todo o mundo,
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VISTA PANORÂMICA e não se referem apenas à sua dimensão. Ali encontra múmias egípcias, trabalhos dos renascentistas italianos, mais Rembrandts do que no Louvre, e uma ampla e relevante colecção de obras do início do século XX. O bilhete dá‑lhe ainda acesso às fascinantes divisões de habitação dos Romanov, e a outros edifícios inseridos neste núcleo do Hermitage, como o Palácio de Inverno de Pedro I, a antiga sede do Estado Maior ou o Palácio Menshikov. Já agora, uma dica: se quiser comprar bilhetes, eles ficam mais baratos se, em vez de os comprar online, o fizer directamente num dos edifícios do museu [há até máquinas que os dispensam, embora só estejam operacionais no período de abertura do Hermitage]. Se tiver só um dia para visitar o museu, aconselha‑se um cuidadoso planeamento, sob pena de não conseguir ver tudo o que pretendia.
Não há outro miradouro como este, no topo da Catedral de Santo Isaac. Para alcançar o cimo é necessário galgar exactamente 262 degraus, mas o desafio é amplamente recompensado quando, chegado ao topo e, entre cúpulas douradas, tem uma vista de 360º sobre a cidade. Permanecendo no registo dos sítios históricos de São Petersburgo, impõe‑se uma outra visita, à Catedral do Sangue Derramado. A igreja foi construída no local onde o czar Alexandre II se viu atacado por um “grupo terrorista”, vindo a falecer desses ferimentos em 1881. As cúpulas em forma de cebola, coloridas, e os intrincados mosaicos interiores, obra de hábeis artesãos, valem seguramente uma visita. Se procura uma experiência bem russa, que não a vodka, nada melhor do que assistir a um bailado no teatro mais famoso
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OS RANKINGS DA ICCA
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da cidade, o Mariinsky [anteriormente conhecido como Kirov], onde dançaram grandes estrelas: Nureyev e Baryshnikov, por exemplo. Os bilhetes esgotam rapidamente, pelo que, mais uma vez, se aconselha a reserva com antecedência. E mesmo que não seja grande fã de bailado, a sala de espectáculos é, por si só, uma grande experiência.
“VENEZA DO NORTE” O epíteto assenta bem a São Petersburgo, porque de facto uma das melhores maneiras de apreciar a cidade é a partir da água, a bordo de um dos vários barcos que cruzam a rede de canais da “Veneza do Norte”. Isto, bem entendido, fora dos meses de Inverno, altura em que as águas do Neva congelam. O primeiro grande edifício da cidade fica na ilha Zayachy. É a fortaleza Pedro & Paulo, construída no local onde Pedro o Grande decidiu assentar as fundações de São Petersburgo. A fortaleza é fácil de reconhecer pelo enorme pináculo dourado [sobretudo pelos parâmetros do século XVIII], com 122 metros de altura. Ali encontra os túmulos dos Romanov, um excelente museu de história e uma razoável praia (!) com vista para o Hermitage.
O Convention Bureau de São Petersburgo foi criado apenas em Julho de 2014, integrado no Comité para o Desenvolvimento do Turismo na cidade. Congrega associados públicos e privados ligados à meetings industry, incluindo 18 DMCs e PCOs e dezenas de venues e de hotéis com capacidade para acolher eventos e reuniões [de 10 a 10.000 pessoas]. A ambição do jovem Convention Bureau é muita: levar São Petersburgo ao Top 10 europeu e ao Top 20 mundial de meetings e eventos até 2020. Para se ter noção do desafio, reproduzimos as classificações da cidade nos rankings da ICCA em 2014 e 2015:
2014
2015
31 EVENTOS 77º NO MUNDO 41º NA EUROPA
30 EVENTOS 85º NO MUNDO 46º NA EUROPA
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QUESTÕES PRÁTICAS A maioria dos turistas precisa de um visto para entrar na Rússia, e São Petersburgo não é excepção. O processo é burocrático, e exige uma carta‑convite que pode ser emitida pelo seu hotel ou pela agência que lhe trata da viagem. Seja como for, convém acautelar com tempo todas estas burocracias se não quiser ter dissabores. Em Portugal, e se preferir tratar de tudo você mesmo, a entidade que gere a emissão de vistos está em Lisboa, na Rua dos Anjos, 67A, e também online em www.vhs‑portugal.com. A cidade é servida pelo moderno Aeroporto Internacional Pulkovo. E de lá é fácil chegar ao centro. Prepare‑se para a barreira da língua, porque não há muita gente que fale Inglês, nem mesmo os motoristas dos táxis e dos transferes. Esta tendência começa agora a inverter‑se, com as gerações mais novas. Ainda assim, os nomes das ruas e das estações do Metro já estão afixados em caracteres cirílicos e latinos, o que facilita a compreensão. E as pessoas, de um modo geral, na rua, mesmo quando não compreendem outras línguas, fazem um esforço para ajudar os viajantes. A moeda local é o Rublo [1 Euro = 43 Rublos]. Em vez de trocar Euros por Rublos em Portugal, é mais vantajoso, por causa
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das taxas e comissões, levantar Rublos nas caixas ATM [há bastantes], ou cambiar num banco russo Euros por Rublos. Para ter uma ideia, cada viagem de Metro tem uma tarifa plana de 28 Rublos, o que equivale a pouco mais de 40 cêntimos. E a rede inclui cerca de 70 estações. Em termos de fuso horário, São Petersburgo está três horas adiantada em relação a Portugal.
QUANDO AS PONTES SE LEVANTAM É apenas uma curiosidade, mas se estiver ou quiser ir para uma das partes da cidade que ficam em ilhas, pela noite e madrugada, deve contar com a abertura das pontes móveis. As mais importantes, são uma dezena, têm um horário fixo para cada uma delas [entre a uma e as seis da manhã], válido entre Abril e Novembro, período em que os navios podem navegar nestes corredores aquáticos. As manobras de abertura e fecho são elas próprias um acontecimento, e há tours programadas que fazem este percurso das pontes.
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LOULÉ | 289 417 092 | 961 701 280 | ANABELA@XPTOEVENTS.COM | WWW.XPTOEVENTS.COM "DESENVOLVEMOS SOLUÇÕES INOVADORAS, CRIATIVAS E DINÂMICAS COM O OBJETIVO DE EXCEDER EXPECTATIVAS."
TECNOLOGIAS PARA EVENTOS
ANIMAGEST
ALMADA | 212 549 880 | ANIMAGEST@ANIMAGEST.COM.PT | WWW.ANIMAGEST.COM.PT
CONCEPT 4 TALENTS
LISBOA | 213 940 242 | GERAL@CONCEPT4TALENTS.COM | WWW.CONCEPT4TALENTS.COM
DJ SOFIA GIÃO
LISBOA | 912 272 926 | SOFIAGIAOSG@GMAIL.COM | WWW.DJSOFIAGIAO.COM
GRUPO SPIRIT
V.N. FAMALICÃO | 252 938 554 | INFO@GRUPO‑SPIRIT.COM | WWW.GRUPO‑SPIRIT.COM
EVENTKEY
PORTO | 913 647 504 | 912 000 952 | GERAL@EVENTKEY.PT | WWW.EVENTKEY.PT “FAZEMOS SOFTWARE DE GESTÃO PARA PEQUENOS E GRANDES EVENTOS. ACREDITAMOS QUE A MELHOR FORMA DE TODOS OS INTERVENIENTES DE UM EVENTO COLABORAREM, É ATRAVÉS DE UMA PLATAFORMA COMUM, ONDE TODOS CONTRIBUAM ONDE QUER QUE ESTEJAM”.
MOVE IT
COVA DA PIEDADE | 212 581 980 | INFO@MOVEIT.PT | WWW.MOVEIT.PT
RITMOS URBANOS
LISBOA | 210 168 452 | GERAL@RITMOSURBANOS.COM | WWW.RITMOSURBANOS.COM
WEE ‑ WORLD ENTERTAINMENT EVENTS
FAMALICÃO | 252 107 905 | HI@WEE‑EVENTS.COM | WWW.WEE‑EVENTS.COM
ANIMAÇÃO TURÍSTICA KIWISCREEN
PORTO | 968 678 751 | INFO@KIWISCREEN.COM | WWW.KIWISCREEN.COM "É UMA PLATAFORMA TECNOLÓGICA QUE PERMITE TORNAR UM EVENTO NUM MOMENTO ÚNICO. JUNTANDO UMA SOLUÇÃO INOVADORA COM REDES SOCIAIS, PERMITE AOS PARTICIPANTES DO EVENTO INTERAGIR COM O MESMO DE UMA FORMA COMPLETAMENTE DIFERENTE."
BIG TIME
FÁTIMA | 249 533 770 | JULIO.SANTOS@BIGTIME.PT | WWW.BIGTIME.PT
CAMINHOS DA HISTÓRIA
TOMAR | 916 298 183 | GERAL@CAMINHOSDAHISTORIA.COM | WWW.CAMINHOSDAHISTORIA.COM
CAMPO AVENTURA
ÓBIDOS | 262 968 870 | GERAL@CAMPOAVENTURA.PT | WWW.CAMPOAVENTURA.PT
EQUINÓCIO
LISBOA | 210 155 139 | INFO@EQUINOCIO.COM | WWW.EQUINOCIO.COM
MARGENS
BARROSINHAS | 234 648 571 | MARGENS@MARGENS.PT | WWW.MARGENS.PT
WWW.EVENTPOINT.PT
61
WWW.EVENTPOINT.PT
DIRECTÓRIO
PORTUGAL GREEN WALKS
CATERING
BRAGA | 936 077 462 | INFO@PORTUGALGREENWALKS.COM | WWW.PORTUGALGREENWALKS.COM
B HOLDING
ROTA DO FRESCO
ABÓBODA | 214 658 420 | GERAL@BHOLDING.COM.PT | WWW.BHOLDING.COM.PT
VILA NOVA DA BARONIA | 284 475 413 | INFO@ROTADOFRESCO.COM | WWW.ROTADOFRESCO.COM
CASA DO MARQUÊS
RUSTITUR
LISBOA | 217 512 393 | CASADOMARQUES@CASADOMARQUES.PT | WWW.CASADOMARQUES.PT
ÉVORA | 266 978 043 | INFO@RTINGROUP.COM | WWW.RUSTITUR.COM
FOOD EVENTS NETWORK
SAL
LISBOA | 213 872 439 | 961 122 855 | GERAL@FOODEVENTSNETWORK.COM
SETÚBAL | 265 227 685 | SAL@SAL.PT | WWW.SAL.PT
MOJITO BAR CATERING
TOBOGÃ
PAÇO DE ARCOS | 919 186 029 | INFO@MOJITOBARCATERING.COM | WWW.MOJITOBARCATERING.COM
VALONGO | 915 707 938 | INFO@TOBOGA.PT | WWW.TOBOGA.PT
PALACE CATERING
TURAVENTUR
PORTO | 707 502 220 | COMERCIAL@PALACECATERING.PT | WWW.PALACECATERING.PT
ÉVORA | 266 743 134 | TURAVENTUR@TURAVENTUR.COM | WWW.TURAVENTUR.COM
TRÊS SÉCULOS
VERTENTE NATURAL
VILA NOVA DE GAIA | 223 742 800 | GENERAL.OFFICE@TRESSECULOS.PT | WWW.TRESSECULOS.PT
SESIMBRA | 210 848 919 | INFO@VERTENTENATURAL.COM | WWW.VERTENTENATURAL.COM
CONTEÚDOS
ARTISTAS E ESPECTÁCULOS
OCUBO
EVERYTHING IS NEW
LISBOA | 219 250 818 | INFO@OCUBO.COM | WWW.OCUBO.COM
LISBOA | 213 933 770 | GERAL@EVERYTHINGISNEW.PT | WWW.EVERYTHINGISNEW.PT
MÚSICA NO CORAÇÃO
WE ARE INTERACTIVE
LISBOA | 210 105 700 | MUSICANOCORACAO@MUSICANOCORACAO.PT | WWW.MUSICANOCORACAO.PT
PIC‑NIC PRODUÇÕES
PORTO | 222 082 624 | INFO@PICNICPRODUCOES.COM | WWW.PICNICPRODUCOES.COM
RITMOS
PAREDES DE COURA | 939 658 830 | RITMOS@RITMOS.BIZ | WWW.RITMOS.BIZ
62
RITMOS & BLUES
PAÇO D’ARCOS | 214 694 050 | INFO@RITMOSEBLUES.PT | WWW.RITMOSEBLUES.PT
UAU
LISBOA | 213 303 500 | UAU@UAU.PT | WWW.UAU.PT
AUDIOVISUAIS AUDINOVA
LEÇA DA PALMEIRA | 229 961 930 | GERAL@AUDINOVA.PT | WWW.AUDINOVA.PT
AUDIOMEIOS
VENDA DO PINHEIRO | 219 663 843 | GERAL@AUDIOMEIOS.PT | WWW.AUDIOMEIOS.PT
AVK
LISBOA | 219 413 530 | COMERCIAL@AVK.PT | WWW.AVK.PT
ELECTROAUDIO
S.DOMINGOS DE RANA | 214 531 223 | INFO@ELECTROAUDIO.NET | WWW.ELECTROAUDIO.NET
EUROLOGISTIX
VILAMOURA | 289 419 199 | COMERCIAL@EUROLOGISTIX.PT | WWW.EUROLOGISTIX.PT
FLYMEDIA
MATOSINHOS | 229 545 689 | FLYMEDIA@MAIL.TELEPAC.PT | WWW.FLYMEDIA.PT
RXF
SINTRA | 210 189 366 | GERAL@RXF.PT | WWW.RXF.PT
SERVICE PACK
LEÇA DA PALMEIRA | 229 942 944 | GERAL@SERVICEPACK.PT | WWW.SERVICEPACK.PT
SMART CHOICE
LISBOA | 218 681 035 | GERAL@SMARTCHOICE.PT | WWW.SMARTCHOICE.PT
LISBOA | 211 930 317 | INFO@WEARE.PT | WWW.WEARE.PT
DESTINATION MANAGEMENT COMPANIES ABREU
LINDA‑A‑VELHA | 214 156 115 | DMCPORTUGAL.LISBON@ABREU.PT | WWW.DMCPORTUGAL.ABREU.PT
AIM GROUP INTERNATIONAL PORTUGAL
LISBOA | 213 245 041 | LISBON@AIMGROUP.EU | WWW.AIMGROUPINTERNATIONAL.COM
CITUR TRAVEL
LINDA‑A‑VELHA | 217 712 610 | LISBON@CITUR.PT | WWW.CITUR.PT
EVENTS BY TLC
LISBOA | 213 213 060 | EVENTS@TLC.PT | WWW.EVENTSBYTLC.COM
FORUM D’IDEIAS ‑ PCO & DMC
VILA NOGUEIRA DE AZEITÃO | 212 189 393 | INFO@FORUMDIDEIAS.COM | WWW.FORUMDIDEIAS.COM
IMAGINE MORE
LISBOA | 213 628 393 | ANA.TELO@IMAGINEMORE.PT | WWW.IMAGINEMORE.PT
ROSATOURS
FARO | 289 824 017| ROSATOURS@MAIL.TELEPAC.PT | WWW.ROSATOURS‑ONLINE.COM
THE HOUSE OF EVENTS
PORTO | 228 348 940 | INFO@THE.PT | WWW.THE.PT
TOP ATLÂNTICO DMC
LISBOA | 218 925 800 | TOPATLANTICO@TOPATLANTICO.COM | WWW.TOPATLANTICO.PT
TURANGRA
ANGRA DO HEROÍSMO | 295 401 515 | ANGRA@TURANGRA.COM | WWW.TURANGRA.COM
VEGA
LISBOA | 213 976 053 | VEGA@VEGA.PT | WWW.VEGA.PT
ESPAÇOS MULTIUSOS AVEIRO EUROPARQUE
SANTA MARIA DA FEIRA | 256 370 200 | INFO@EUROPARQUE.PT | WWW.EUROPARQUE.PT
WWW.EVENTPOINT.PT
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WWW.EVENTPOINT.PT
DIRECTÓRIO
EXPONOR
BRAGA
MATOSINHOS | 229 981 400 | INFO@EXPONOR.PT | WWW.EXPONOR.PT
MULTIUSOS DE GUIMARÃES
FUNDAÇÃO DE SERRALVES CONGRESS CENTER
GUIMARÃES | 253 520 300 | MULTIUSOS@TEMPOLIVRE.PT | WWW.TEMPOLIVRE.PT
PORTO | 226 156 500 | SERRALVES@SERRALVES.PT | WWW.SERRALVES.COM
COIMBRA
MOSTEIRO DE SÃO BENTO DA VITÓRIA PORTO | 223 401 900 | LARCHER@TNSJ.PT | WWW.TNSJ.PT
MOSTEIRO DE SANTA CLARA COIMBRA | 239 801 160 | SCVELHA@DRCC.PT
WORLD OF DISCOVERIES
PORTO | 220 439 770 | COMERCIAL@WORLDOFDISCOVERIES.COM | WWW.WORLDOFDISCOVERIES.COM
FARO
SANTARÉM
AUTÓDROMO INTERNACIONAL DO ALGARVE
PORTIMÃO | 282 405 600 | INFO@AUTODROMODOALGARVE.COM | WWW.AUTODROMODOALGARVE.COM
PORTIMÃO | 282 498 577 | INFO@CENTROCONGRESSOSARADE.COM | WWW.CENTROCONGRESSOSARADE.COM
PORTIMÃO ARENA
VILA FRANCA DO CAMPO | 296 539 390 | ACORARENA@GMAIL.COM | ACORARENA2.WIX.COM/ACORARENA
LEIRIA
MADEIRA
EXPOSALÃO BATALHA
CENTRO DE CONGRESSOS DA MADEIRA
BATALHA | 244 769 480 | INFO@EXPOSALAO.PT | WWW.EXPOSALAO.PT
FUNCHAL | 291 140 424 | CASINO.MADEIRA@PESTANA.COM | WWW.CASINODAMADEIRA.COM
LISBOA
ESTRUTURAS E ALUGUER DE MATERIAL
CAMPO PEQUENO
ALL2RENT
LISBOA | 217 998 450 | GERAL@CAMPOPEQUENO.COM | WWW.CAMPOPEQUENO.COM
LEÇA DA PALMEIRA | 229 958 058 | GERAL@ALL2RENT.PT | WWW. ALL2RENT.PT
CASINO ESTORIL
ALUG’AQUI (LOUÇAS E TALHERES)
ESTORIL | 214 667 700 | INFO.CESTORIL@ESTORIL.SOL.COM | WWW.CASINO‑ESTORIL.PT
SINTRA | 219 108 003 | 219 241 860 | 961 327 951 | INFO@AAQUI.COM | WWW.AAQUI.COM
CENTRO CULTURAL DE BELÉM
ANIMAGEST (ESTRUTURAS, MOBILIÁRIO E DECORAÇÃO)
LISBOA | 213 612 697 | EVENTOS@CCB.PT | WWW.CCB.PT
ALMADA | 212 549 880 | 932 549 880 | ANIMAGEST@ANIMAGEST.COM.PT | WWW.ANIMAGEST.COM.PT
CENTRO DE CONGRESSOS DE LISBOA
CBS (STANDS)
LISBOA | 213 601 400 | LISBOACC@AIP.PT | WWW.LISBOACC.PT
LOUSADA | 255 810 230 | GERAL@CBS.PT | WWW.CBS.PT
CENTRO DE CONGRESSOS DO ESTORIL
EUROPALCO (PALCOS E OUTRAS ESTRUTURAS)
ESTORIL | 214 647 571 | INFO@ESTORILCC.COM | WWW.ESTORILCC.COM
SINTRA | 219 605 520 | GERAL@EUROPALCO.PT | WWW.EUROPALCO.PT
COLISEU DE LISBOA
EVIDÊNCIA DISPLAY (STANDS)
LISBOA | 213 240 580 | MJOAO@COLISEULISBOA.COM | WWW.COLISEULISBOA.COM
LISBOA | 214 603 620 | GERAL@EVIDENCIADISPLAY.COM | WWW.EVIDENCIADISPLAY.COM
CONVENTO DO BEATO
FUTURDATA
LISBOA | 210 109 923 | CONVENTODOBEATO@CEREALIS.PT | WWW.CONVENTODOBEATO.COM
PORTO E LISBOA | 229 427 715 | 210 920 645 | FUTURDATA@FUTURDATA.PT | WWW.FUTURDATA.PT
ESTÁDIO DA LUZ ‑ BENFICA EVENTOS
MODELSTAND (STANDS)
LISBOA | 217 219 500 | BENFICAEVENTOS@SLBENFICA.PT | WWW.SLBENFICA.PT
BRAGA | 253 300 320 | GERAL@MODELSTAND.PT | WWW.MODELSTAND.PT
FIL ‑ FEIRA INTERNACIONAL DE LISBOA
MULTILEM ‑ BRAND NEW SPACES
LISBOA | 218 921 500 | FIL@AIP.PT | WWW.FIL.PT
AZAMBUJA | 263 400 010 | INFO@MULTILEM,PT | WWW.MULTILEM.PT
PÁTIO DA GALÉ
OPÇÃO GLOBAL (STANDS E OUTRAS ESTRUTURAS)
LISBOA | ATL@VISITLISBOA.COM
AMADORA | 215 832 947 | INFO@OPCAOGLOBAL.PT | WWW.OPCAOGLOBAL.PT
PORTO
PEBÊ BRAND ENERGIZE (STANDS)
TERRUGEM | 219 188 720 | PEBE@PEBE.PT | WWW.PEBE.PT
CAVES CALÉM ‑ SOGEVINUS FINE WINES
V. N. DE GAIA | 223 746 660 | TURISMO@SOGEVINUS.COM | WWW.CALEM.PT
DOURO MARINA
PUBLIACÇÃO (ROAD‑SHOW)
ALMARGEM DO BISPO | 210 106 295 | GERAL@PUBLIACCAO.COM | WWW.PUBLIACCAO.COM
VILA NOVA DE GAIA | 220 907 300 | 918 501 474 | INFO@DOUROMARINA.COM | WWW DOUROMARINA.COM
ESTÁDIO DO DRAGÃO
PORTO | 225 083 000 | PORTOESTADIO@FCPORTO.PT | WWW.FCPORTO.PT
AÇORES AÇOR ARENA
PORTIMÃO | 282 410 440 | PORTIMAO.ARENA@CM‑PORTIMAO.PT | WWW.CM‑PORTIMAO.PT
64
CNEMA
SANTARÉM | 243 300 300 | CENTRODECONGRESSOS@CNEMA.PT | WWW.CNEMA.PT
CENTRO DE CONGRESSOS DO ARADE
SIRAM (PALCOS E OUTRAS ESTRUTURAS) FUNCHAL | 291 281 185 | SIRAM@SIRAM.PT | WWW.SIRAM.COM
SPORMEX (STANDS)
BRAGA | 253 673 689 | GERAL@SPORMEX.PT | WWW.SPORMEX.PT
WWW.EVENTPOINT.PT
DIRECTÓRIO
FORMAÇÃO
LEIRIA
ESCOLA SUPERIOR DE HOTELARIA E TURISMO DO ESTORIL
MARRIOT PRAIA D’EL REY & BEACH RESORT
ESCOLA SUPERIOR DE TURISMO E TECNOLOGIA DO MAR
LISBOA
ESTORIL | 210 040 700 | ISABEL.SOUSA@ESHTE.PT | WWW.ESHTE.PT
PENICHE | 262 783 607 | ESTM@IPLEIRIA.PT | WWW.ESTM.IPLEIRIA.PT
ÓBIDOS | 262 905 100 | INFO.PDR@MARRIOTT‑PDR.COM.PT | WWW.PRAIA‑DEL‑REY.COM
ALTIS GRAND HOTEL
RESTART
LISBOA | 213 106 000 | GUESTSERVICEALTIS@ALTISHOTELS.COM | WWW.ALTISHOTELS.COM
LISBOA | 213 609 450 | INFO@RESTART.PT | WWW.RESTART.PT
CORINTHIA LISBOA HOTEL
FOTOGRAFIA E VÍDEO
LISBOA | 217 236 363 | LISBON@CORINTHIA.COM | WWW.CORINTHIA.COM
DUBVIDEO
DOM PEDRO PALACE
FAVO STUDIO
EPIC SANA LISBOA HOTEL
HELLO MOVEMENT
HOTEL CASCAIS MIRAGEM
HOTÉIS
HOTEL REAL VILLA ITÁLIA
LISBOA | 213 426 049 | INFO@DUBVIDEO.NET | WWW.DUBVIDEO.NET
LISBOA | 213 896 636 | COMERCIAL@DOMPEDRO.COM | WWW.DOMPEDRO.COM
PORTO | 225 024 082 | GERAL@FAVOSTUDIO.COM | WWW.FAVOSTUDIO.COM
LISBOA | 211 597 300 | INFO.LISBOA@EPIC.SANAHOTELS.COM | WWW.LISBOA.EPIC.SANAHOTELS.COM
LISBOA | 969 978 984 | HELLOMOVEMENT@GMAIL.COM
CASCAIS | 210 060 600 | RESERVATIONS@CASCAISMIRAGE.COM | WWW.CASCAISMIRAGE.COM
CASCAIS | 210 966 000 | REALVILLAITALIA@HOTEISREAL.COM | WWW.GRANDEREALVILLAITALIA.REALHOTELSGROUP.COM
AVEIRO
INSPIRA SANTA MARTA HOTEL
LISBOA | 210 440 900 | EVENTS@INSPIRAHOTELS.COM | WWW.INSPIRAHOTELS.COM
PALACE HOTEL BUSSACO
LUSO | 231 937 970 | BUSSACOPALACE@THEMAHOTELS.PT | WWW.ALMEIDAHOTELS.COM
INTERCONTINENTAL LISBON
LISBOA | 213 818 728/700 | LISHA.SALES@IHG.COM | WWW.IHG.COM
BRAGA
MYRIAD BY SANA HOTELS
MELIÃ BRAGA
LISBOA | 211 107 600 | INFO@MYRIAD.PT | WWW.MYRIAD.PT
BRAGA | 253 144 000 | MELIA.BRAGA@MELIAPORTUGAL.COM | WWW.MELIABRAGA.COM
OLISSIPPO ORIENTE
COIMBRA
LISBOA | 213 182 791 | SONIA.ABREU@OLISSIPPOHOTELS.COM | WWW.OLISSIPPOHOTELS.COM
HOTEL QUINTA DAS LÁGRIMAS
PALÁCIO ESTORIL
HOTEL VILA GALÉ COIMBRA
PESTANA PALACE
ÉVORA
PORTO BAY LIBERDADE
COIMBRA | 239 802 380 | RESERVAS@QUINTADASLAGRIMAS.PT | WWW.QUINTADASLAGRIMAS.PT
ESTORIL | 214 648 000 | INFO@HOTELESTORILPALACIO.PT | WWW.PALACIOESTORILHOTEL.COM
COIMBRA | 239 240 000 | COIMBRA@VILAGALE.PT | WWW.VILAGALE.PT
LISBOA | 21 361 56 00 | GUEST@PESTANA.COM | WWW.PESTANA.COM
LISBOA | 210 015 700 | PORTOBAYLIBERDADE@PORTOBAY.PT | WWW.PORTOBAY.COM
VILA GALÉ ÉVORA
RITZ FOUR SEASONS HOTEL LISBOA
ÉVORA | 266 758 100 | EVORA@VILAGALE.COM | WWW.VILAGALE.COM
LISBOA | 213 811 400 | FSH.LISBON@FOURSEASONS.COM | WWW.FOURSEASONS.COM/LISBON
FARO
TRYP LISBOA AEROPORTO
LISBOA | 218 425 000 | TRYP.LISBOA.AEROPORTO@MELIAPORTUGAL.COM | WWW.TRYPLISBOAAEROPORTO.COM
CROWNE PLAZA HOTEL
VILAMOURA | 289 381 600 | GERAL@CPVILAMOURA.COM | WWW.CROWNEPLAZAVILAMOURA.COM
VIP EXECUTIVE ART’S
LISBOA | 210 020 400 | HOTELARTS@VIPHOTELS.COM | WWW.VIPHOTELS.COM
EPIC SANA ALGARVE HOTEL
ALBUFEIRA | 289 104 300 | INFO.ALGARVE@EPIC.SANAHOTELS.COM | WWW.ALGARVE.EPIC.SANAHOTELS.COM
GRANDE REAL SANTA EULÁLIA
CROWNE PLAZA PORTO
ALBUFEIRA | 289 598 000 | INFO.GRSE@GRANDEREAL.COM | WWW.REALHOTELSGROUP.COM
PORTO | 226 072 500 | OPOCP.INFO@IHG.COM | WWW.IHG.COM
SALGADOS PALACE
INTERCONTINENTAL PALÁCIO DAS CARDOSAS
ALBUFEIRA | 289 244 200 | BOOKINGS@NAUHOTELS.COM | WWW.NAUHOTELS.COM
PORTO | 220 035 600 | ICPORTO.INFO@IHG.COM | WWW.IHG.COM
SHERATON ALGARVE HOTEL & RESORT
ALBUFEIRA | 289 500 100 | PINECLIFFS.RESERVATIONS@LUXURYCOLLECTION.COM | WWW.SHERATONALGARVE.COM
TIVOLI MARINA DE VILAMOURA
PORTO
VILAMOURA | 289 303 303 | HTMARINAVILAMOURA@TIVOLIHOTELS.COM | WWW.TIVOLIHOTELS.COM
NH COLLECTION PORTO BATALHA
PORTO | 227 660 600 | NHCOLLECTIONPORTOBATALHA@NH‑HOTELS.COM | WWW.NH‑HOTELES.PT
POUSADA DO FREIXO
PORTO | 225 311 000 | GUEST@POUSADAS.PT | WWW.POUSADAS.PT
SHERATON PORTO HOTEL & SPA
PORTO | 220 404 000 | SHERATON.PORTO@SHERATONPORTO.COM | WWW.SHERATONPORTO.COM
WWW.EVENTPOINT.PT
65
DIRECTÓRIO
THE YEATMAN
BEST EVENTS
VIANA DO CASTELO
BRIDGE – EVENTS AND ENTERTAINMENT
VILA NOVA DE GAIA | 220 133 100 | RESERVATIONS@THEYEATMAN.COM | WWW.THEYEATMAN.COM
BRAGA | 253 113 870 | INFO@BESTEVENTS.PT | WWW.BESTEVENTS.PT
PORTO | 226 167 050 | MAIL@BRIDGE2EMOTIONS.COM | WWW.BRIDGE2EMOTIONS.COM
AXIS VIANA ‑ BUSINESS & SPA HOTEL
FADUS ‑ SPECIAL EVENTS
VIANA DO CASTELO | 258 802 000 | RESERVAS@AXISVIANA.COM | WWW.AXISHOTEIS.COM
CASCAIS | 963 065 525 | 214 863 035 | JOAO.PESTANA@FADUS.PT | WWW.FADUSPECIALEVENTS.COM
VILA REAL
KRIAEVENTOS
LISBOA | 217 955 424 | KE@KRIAEVENTOS.PT | WWW.KRIAEVENTOS.PT
HOTEL CASINO CHAVES
CHAVES | 276 309 600 | HOTELCASINOCHAVES@SOLVERDE.PT | WWW.HOTELCASINOCHAVES.SOLVERDE.PT
THE VINTAGE HOUSE DOURO
PINHÃO | 254 730 230 | RESERVATIONS@VINTAGEHOUSEHOTEL.COM | WWW.VINTAGEHOUSEHOTEL.COM
VIDAGO PALACE HOTEL
LISBOA | INFO@THEDREAMERY.PT | WWW.THEDREAMERY.PT
VISEU | 232 420 000 | MONTEBELOVISEU@MONTEBELOHOTELS.COM | WWW.MONTEBELOVISEU.PT
UPPARTNER ‑COMUNICAÇÃO DE MARKETING
LISBOA | 210 410 100 | HELIO.SOARES@UPPARTNER.PT | WWW.UPPARTNER.PT
SIX SENSES DOURO VALLEY
LAMEGO | 254 660 600 | RESERVATIONS‑DOUROVALLEY@SIXSENSES.COM | WWW.SIXSENSES.COM
SAÚDE
AÇORES
CRUZ VERMELHA PORTUGUESA
LISBOA | 213 913 900 | SEDE@CRUZVERMELHA.ORG.PT | WWW.CRUZVERMELHA.PT
HOTEL MARINA ATLÂNTICO
PONTA DELGADA | 296 307 900 | HOTELMARINAATLANTICO@BENSAUDE.PT | WWW.BENSAUDE.PT
FEMÉDICA
BELAS | 211 975 723 | 912 190 431 | GERAL@FEMEDICA.PT | WWW.FEMEDICA.PT
TERCEIRA MAR HOTEL
TERCEIRA | 295 402 280 | TERCEIRAMARHOTEL@BENSAUDE.PT WWW.BENSAUDE.PT
SEGURANÇA
MADEIRA
2045
MALVEIRA | 219 663 070 | GERAL@2045SA.PT | WWW.2045.PT
BELMOND REID'S PALACE
FUNCHAL | 291 71 71 71 | RESERVATIONS.RDS@BELMOND.COM | WWW.BELMOND.COM
PROSEGUR
LISBOA | 218 362 200 | GERAL@PROSEGUR.COM | WWW.PROSEGUR.PT
THE VINE HOTEL
FUNCHAL | 291 009 000 | RESERVATIONS@HOTELTHEVINE.COM | WWW.HOTELTHEVINE.COM
TECNOLOGIAS PARA EVENTOS
ORGANIZADORES PROFISSIONAIS DE CONGRESSOS
LEADING ‑ CONGRESS & ASSOCIATION MANAGEMENT LINDA‑A‑VELHA | 217 712 634 | LEADING@LEADING.PT | WWW.LEADING.PT
MUNDICONVENIUS
LISBOA | 213 155 135 | INFO@MUNDICONVENIUS.PT | WWW.MUNDICONVENIUS.PT
SKYROS
PORTO | 226 165 450 | SKYROS@SKYROS‑CONGRESSOS.COM | WWW.SKYROS‑CONGRESSOS.COM
THE HOUSE OF EVENTS
PORTO | 228 348 940 | INFO@THE.PT | WWW.THE.PT
ORGANIZADORES DE EVENTOS AA.COM
LISBOA | 211 929 707 | GERAL@AA‑COM.PT | WWW.AA‑COM.PT
ACTING OUT
LISBOA | 214 698 918 | GERAL@ACTINGOUT.IMPRESA.PT | WWW.ACTINGOUT.PT
LISBOA | 213 839 600 | GERAL@PRESTIGIO.PT | WWW.PRESTIGIO.PT
THE DREAMERY
MONTEBELO VISEU HOTEL & SPA
VILA NOGUEIRA DE AZEITÃO | 212 189 393 | INFO@FORUMDIDEIAS.COM | WWW.FORUMDIDEIAS.COM
PRESTÍGIO
LISBOA | 211 212 167 | GERAL@SFORI.COM | WWW.SFORI.COM
VISEU
FORUM D’IDEIAS ‑ PCO & DMC
LISBOA | 218 619 375 | GERAL@PMPEVENTOS.COM | WWW.PMPEVENTOS.COM
SFORI
VIDAGO | 276 990 900 | RESERVATIONS@VIDAGOPALACE.COM | WWW.VIDAGOPALACEHOTEL.COM
66
PMP PRODUÇÕES
EVENT SERVICES
VILA NOVA DE GAIA | 220 932 947 | INFO@EVENTSERVICES.PT | WWW.EVENTSERVICES.PT
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