GGui u a da Ligaa do d s CCamp ampeõe amp eõess 2008 eõe 2008 008/9 /9
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TIME A TIME Pontos fortes e fracos, estádio, elenco e ficha completa dos 32 participantes
HISTÓRIA Os brasileiros que chegaram ao topo da Europa
COPA UEFA O desafio do Milan de Kaká e Ronaldinho
GUIA DA
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Mauro Beting Recordes e estatísticas Tabela completa R$ 8,90
2008/9
Entrevista: Lucas
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EDITORIAL
A edição estava praticamente “fechada” (termo jornalístico para dizer que uma revista ou jornal foi finalizado e pode ir para a gráfica). Era só esperar a segunda-feira, 1º de setembro, para atualizar os elencos e fazer as alterações necessárias com as transferências do último dia do mercado. Tinha dado um trabalho danado, mas o Guia da Liga dos Campeões da Trivela tinha até entrevista com Ioan Andone, exjogador da Romênia na Copa de 1990 e técnico do Cluj. Um conteúdo inusitado, mas inédito na imprensa brasileira. Bem, aí veio a bomba. Um dia antes da revista ir para a gráfica, Arpad Paszkany, dono e presidente do Cluj, decidiu demitir Andone depois de uma série de quatro partidas sem vitória no Campeonato Romeno. E a entrevista com o treinador tinha de cair. Seria o caso de colocar uma nota qualquer só para ocupar o mesmo espaço de página. Mas seria desistir com muita facilidade. E fomos atrás de outra entrevista que fosse interessante. Mesmo com pouco tempo, foi possível trazer outro entrevistado na edição. No caso, o brasileiro Lucas, volante do Liverpool e da Seleção Brasileira. Foi esse o tipo de cuidado que a Trivela teve na elaboração desse guia que você tem em mãos. Atualizado até o último minuto da janela do mercado, verificando como cada time vinha jogando neste início de temporada para poder projetar o que cada um pode fazer no torneio de clubes mais importante da Europa. Mas isso não é novidade, porque já é o que fazemos desde 2005 em LC, Libertadores, Copa do Mundo e Eurocopa. Revista finalizada, agora é com vocês, leitores. Leiam e releiam tudo. Curtam como se fosse mais um jogo da LC.
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6 11
Peneira Os jovens prontos para explodir História Os brasileiros que já ganharam a competição Apresentação dos clubes Estádio da final Conheça o Olímpico de Roma Tabela Jogo a jogo, um roteiro para você não perder nada Copa Uefa Com Milan e Ajax, fica com ares de LC Top 10 As maiores reviravoltas Quiz Você realmente sabe tudo sobre LC? A Várzea
12 14 18 19 60 62 64 65 66
OS 32 PARTICIPANTES
O cartola romeno e o guia
Curtas Entrevistas, curiosidades e estatísticas históricas Ponto de Bola Mauro Beting faz suas apostas
Grupo A
Chelsea, Bordeaux, Cluj e Roma
20
Grupo B
Anorthosis Famagusta, Internazionale, Panathinaikos e Werder Bremen
25
Grupo C
Barcelona, Basel, Shakhtar Donetsk e Sporting
30
Grupo D
Atlético de Madrid, Liverpool, Olympique de Marselha e PSV
35
Grupo E
Manchester United, Aalborg, Celtic e Villarreal
40
Grupo F
Bayern de Munique, Lyon, Fiorentina e Steaua Bucareste
45
Grupo G
Arsenal, Dynamo de Kiev, Fenerbahçe e Porto
50
Grupo H
BATE Borisov, Real Madrid, Juventus e Zenit St. Petersburg
55
Se for mais fácil para você, use o mapa da Europa da próxima página para localizar cada um dos 32 clubes
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ALEMANHA Werder Bremen 29 Bayern de Munique 45
DINAMARCA Aalborg 42 RÚSSIA Zenit St. Petersburg 59
HOLANDA PSV 39 ESCÓCIA Celtic 43
BELARUS BATE Borisov 55
UCRÂNIA Shakhtar Donetsk 33 Dynamo Kiev 52
INGLATERRA Chelsea 20 Liverpool 36 Manchester United 40 Arsenal 50
ROMÊNIA Cluj 23 Steaua Bucareste 49
ESPANHA Barcelona Atlético de Madrid Villarreal Real Madrid
TURQUIA Fenerbahçe 53
SUÍÇA Basel 32
30 35 44 56
FRANÇA Bordeaux 22 Olympique de Marselha 38 Lyon 46
ITÁLIA Roma Internazionale Fiorentina Juventus
24 26 48 58
GRÉCIA Panathinaikos 28
CHIPRE Anorthosis Famagusta 25
www.trivela.com
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PORTUGAL Sporting 34 Porto 54
Editor executivo Caio Maia Editores Leonardo Bertozzi e Ubiratan Leal Reportagem Cassiano Ricardo Gobbet, Gustavo Hofman, Luciana Zambuzi e Ricardo Espina Colaboradores Dassler Marques, Eduardo Camilli, João Tiago Picoli, Marcus Alves, Mauro Beting, Tomaz R. Alves e Zeca Marques Revisão Luciana Zambuzi Projeto gráfico / Direção de arte Luciano Arnold Design / Tratamento de imagens Bia Gomes Capa Getty Images/AFP Agradecimento Vitor Birner
Diretora de publicidade Paula Kenan Gerente de publicidade Luiz Fernando Martin Gerentes-executivos de negócios Edson Arsênio, Marlene Torres, Marielle Brust e Vanuza Batemarque comercial@cartacapital.com.br (11) 3474-0150 Gerente de marketing Gabriela Beraldo Gerente de circulação Alexandre Braga
Atendimento ao leitor contato@trivela.com (11) 3474-0152 Guia da LC é uma publicação especial da Trivela Comunicações. Todos os artigos assinados são de responsabilidade dos autores, não representando necessariamente a opinião da revista. Todos os direitos reservados. Proibida a cópia ou reprodução (parcial ou integral) das matérias e fotos aqui publicadas Distribuição nacional Fernando Chinaglia Impressão Ibep Gráfica Tiragem 30.000 exemplares
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Oleg Popov/Reuters
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NO TAPETÃO A definição dos times classificados para esta edição da Liga dos Campeões não obedeceu apenas a critérios técnicos. Casos de suspeitas de suborno e manipulação de resultados quase custaram a vaga no torneio a Porto e Steaua Bucareste. Os Dragões, atuais tricampeões portugueses, foram excluídos da LC por terem sido punidos em Portugal pelo envolvimento no escândalo “Apito Dourado”, relativo a acusações de suborno de árbitros em jogos da temporada 2003/4. No entanto, o castigo estabelecido pelo comitê disciplinar da Uefa foi anulado pela comissão de apelações da entidade. A inclusão do Porto na LC provocou a revolta do Benfica, que entrou com um recurso no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS) contra a decisão, mas não teve sucesso. O Steaua Bucareste se envolveu em caso semelhante, mas nem por isso ficou de fora da LC. A comissão de controle e disciplina da Uefa alegou que a federação romena não concluiu a tempo os processos disciplinares contra o clube. Gigi Becali, dono do Steaua, foi acusado de oferecer € 1,7 milhão ao presidente e alguns jogadores do Universitatea Cluj, que já estava rebaixado, para incentivá-los a bater o Cluj na última rodada do campeonato nacional. Quem ficou efetivamente de fora foi o CSKA Sofia. Em grave crise financeira, o clube não obteve licença da federação búlgara. O Levski Sofia, vice-campeão búlgaro, herdou a vaga.
Torcida do CSKA Sofia chiou, mas time perdeu na Justiça a vaga na LC
LC e Copa Uefa na Especial da Liga dos Campeões – NO AR Os oito grupos da competição analisados pela equipe da Trivela. Chutes, só nos jogos
Ao Vivo Sempre que houver bola rolando na LC, você pode acompanhar a narração ao vivo na Trivela.com. E ainda interage com a equipe de transmissão e os outros internautas
Coluna de opinião No sábado posterior a cada rodada da LC, confira a análise de Leonardo Bertozzi na coluna “Copas Européias” da Trivela
Especial da Copa Uefa – 13/outubro Competição chega à fase de grupos: veja quem são os favoritos às vagas
Balanço da primeira fase – 13/dezembro Quem impressionou e quem decepcionou na fase de grupos da LC
Guia do mata-mata – a cada mudança de fase A análise da Trivela sobre os confrontos eliminatórios, a partir das oitavas-de-final
Cobertura da final Dia 27/maio, a cobertura completa da decisão em Roma, com noticiário especial e acompanhamento ao vivo
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Terceira fase Artmedia-ESQ, Brann Bergen-NOR, Dinamo Zagreb-CRO, Galatasaray-TUR, Kaunas-LIT, Levski Sofia-BUL, Olympiacos-GRE, Partizan Belgrado-SER, Schalke 04-ALE, Slavia Praga-TCH, Sparta Praga-TCH, Spartak Moscou-RUS, Standard Liège-BEL, TwenteHOL, Vitória de Guimarães-POR e Wisla Cracóvia-POL
8x0 SCUDETTO Cinco clubes têm o privilégio de usar uma espécie de “scudetto” da Liga dos Campeões. O símbolo é reservado às equipes que conquistaram a LC por cinco vezes alternadas ou três consecutivas. O Real Madrid é o único que preenche os dois requisitos: tem nove títulos, sendo cinco deles seguidos (de 1956 a 1960). Milan (7 taças), Liverpool (5), Ajax (tricampeão de 1971 a 1973) e Bayern de Munique (tricampeão de 1974 a 1976) também utilizam o escudo especial.
Giampiero Sposito/Reuters
Com esse placar, o Liverpool aplicou sobre o Besiktas a maior goleada da Liga dos Campeões desde a adoção do atual nome, em 1992. A vitória, conquistada em 6 de novembro de 2007, igualou a marca da vitória do Kosice sobre o Cliftonville, em 1998. Considerando a época da Copa dos Campeões, a vitória mais elástica ainda é Dínamo de Bucareste 11x0 Crusaders-IRN em 1970
Pos. País
Part.
1
Espanha
47
2
Itália
46
PRESENÇAS ILUSTRES
3
Inglaterra
43
Uma tabelinha entre Romário e Michael Schumacher parece impossível, mas ela fez parte dos sonhos do Murata. Segundo a imprensa local, o clube de San Marino cogitou a hipótese de contratar o atacante e o ex-piloto de Fórmula 1. O convite ao Baixinho realmente existiu e foi feito por Aldair, ex-zagueiro da Seleção que disputou a LC pela equipe pelo segundo ano consecutivo. Como seu pai faleceu em maio, Romário não aceitou a proposta. Já o convite a Schumacher, segundo Denis Casadei, diretor-esportivo da equipe, era apenas para assistir às partidas.
4
Alemanha
39
5
França
35
6
Holanda
27
7
Portugal
26
8
Grécia
23
9
Turquia
20
10
Ucrânia
18
11
Rússia
16
12
Bélgica
14
Escócia
14
14
Noruega
12
15
República Tcheca
8
16
Romênia
7
17
Áustria
6
Suécia
6
19
Suíça
5
20
Dinamarca
4
21
Croácia
3
22
Eslováquia
2
Israel
2
Polônia
2
Belarus
1
Bulgária
1
Chipre
1
Eslovênia
1
Finlândia
1
Hungria
1
Sérvia-Montenegro*
1
25
C
Segunda fase Anderlecht-BEL, Beitar Jerusalém-ISR, Dinamo Tblisi-GEO, Domzale-ESL, Drogheda United-IRL, Götebörg-SUE, Inter Baku-AZE, MTK Hungária-HUN, Modrica-BOS, Rangers-ESC, Rapid Viena-AUT, Sheriff Tiraspol-MOL, Tampere United-FIN e Ventspils-LET
Nesta temporada, BATE Borisov e Anorthosis Famagusta se tornaram as primeiras equipes de, pela ordem, Belarus e Chipre a se classificarem para a fase de grupos da Liga dos Campeões. Com isso, já são 31 os países que tiveram representantes nesta etapa da competição desde adoção do atual nome, em 1992/3. A lista de nações que mais participaram do torneio (considerando sempre a primeira fase de grupos de cada edição) é encabeçada pela Espanha.
E
Primeira fase Aktobe-CAZ, Buducnost-MON, Dinamo Tirana-ALB, F91 Dudelange-LUX, Levadia-EST, Linfield-IRN, Llanelli-GAL, Murata-SAN, NSI Runavik-FAR, Pyunik YerevanARM, Rabotnicki-MAC, Santa Coloma-AND, Valetta-MLT e Valur-ISL
MAIS DOIS PAÍSES
G
Para alguns clubes, a disputa da Liga dos Campeões durou apenas 180 minutos. Nas três fases preliminares, times de países com menor tradição no cenário europeu ficaram para trás. No entanto, nem apenas equipes desconhecidas se despediram da competição de forma prematura. O Rangers, vice-campeão da Copa Uefa, caiu diante do Kaunas, da Lituânia. Já o Anderlecht, figurinha carimbada na fase de grupos, não resistiu ao BATE Borisov, de Belarus. Veja quem ficou de fora da festa:
* O clube foi o Partizan Belgrado, da Sérvia
ELIMINADOS
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ARTILHARIA REAL
B C D E F
118
57
77
Shevchenko
56
103
Di Stéfano
49
58
Eusébio
47
64
Inzaghi
46
81
Henry
46
97
Morientes
39
90
por Dassler Marques
Del Piero
37
79
Puskas
36
41
A atmosfera de uma LC é comparável com alguma outra? É quase uma Copa do Mundo. Muitos jogadores disputam as duas competições. Você vê, por exemplo, um Zidane ou um Ronaldo na TV e, em seguida, está jogando contra eles. É o parâmetro para os clubes se medirem. Na final de 2001, Valencia e Bayern vinham de derrotas em decisões recentes. Quem estava mais mordido? Acho que estávamos mais engasgados. Foi como se ganhássemos a final de 1999, mas tivessem tirado da gente na hora H. Já o Valencia, contra o Real Madrid em 2000, foi dominado o tempo todo, não teve chances. Vocês haviam eliminado Real Madrid e Manchester United. De onde o time tirava essa força? Nosso time era muito chato, marcava bem, tinha um conjunto muito forte. Eu estava voltando de lesão e fiz gol contra o Real Madrid no Bernabéu e em Munique. Sabíamos que o Real não era um grupo unido. Contra o Manchester United, conseguimos vingar a derrota em 1999. Qual a importância de Kahn e Effenberg naquele título? O Kahn foi excepcional, e só defendeu os pênaltis na final por ter se preparado. O Cañizares deve ter feito o mesmo, mas o Kahn era diferente. Já o Effenberg é gente boa. Pegavam muito no pé dele, mas ele mantinha o grupo unido, sempre transmitiu muito respeito por todos.
Darren Staples/Reuters
A LC é o parâmetro para os clubes
ger/R
Jogos
61
Strin
Gols
Raúl Van Nistelrooy
Élber:
G
Jogador
euters
Henry tem a chance de se tornar o quarto maior artilheiro da história da Liga dos Campeões. Com 46 gols marcados, o atacante do Barcelona aparece atrás de Di Stéfano (49) e Eusébio (47), e está igualado a Filippo Inzaghi. No entanto, a briga pela ponta é restrita ao Real Madrid, com Raúl (61) e Ruud van Nistelrooy (57). Veja a lista com os dez maiores artilheiros da competição:
11
Títulos da LC de Inglaterra, Itália e Espanha. Os três países são os maiores vencedores do torneio. Em seguida estão Alemanha e Holanda (6), Portugal (4), Escócia, França, Iugoslávia e Romênia (1)
Mudanças para 2009
EXPULSO Didier Drogba levou o cartão vermelho durante o segundo tempo da prorrogação contra o Manchester United, na decisão da LC passada. O atacante do Chelsea se tornou o segundo jogador a ser expulso em uma final da competição. Antes do marfinense, Lehmann, na época goleiro do Arsenal, foi para o chuveiro mais cedo ao cometer falta em Eto’o, do Barcelona, em 2005/6.
A partir da edição 2009/10, a Liga dos Campeões terá decisão em um sábado à noite, deixando de lado a tradicional quarta-feira. Além disso, a Uefa aprovou os planos de seu presidente, Michel Platini, para garantir que clubes de países de menos tradição ganhem mais espaço. Assim, a fase eliminatória será dividida em duas partes: 15 clubes dos principais países disputarão cinco vagas e os 40 campeões nacionais das nações restantes brigam por outras cinco. Os dez que passarem se juntarão a outros 22 clubes – seis a mais que atualmente – classificados pelo desempenho em suas ligas nacionais. Estas seis vagas extras serão dadas aos terceiros colocados dos três países mais bem colocados no ranking da Uefa e os campeões das nações entre 10° e 12°.
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O Dynamo Kiev deixou seus torcedores envergonhados ao terminar a edição passada da LC sem um mísero ponto na fase de grupos. O time ucraniano perdeu duas vezes de Manchester United, Roma e Sporting, mas tem o consolo de não ter sido o único a alcançar esta marca negativa. Levski Sofia (2006/7), Rapid Viena (2005/6), Anderlecht (2004/5), Spartak Moscou (2002/3), Fenerbahçe (2001/2) e Kosice (1997/8) também tiveram um aproveitamento de 0%.
MAIS VELHO...
G
Ao entrar em campo para enfrentar o Real Madrid, em 11 de dezembro de 2007, Marco Ballotta se tornou o jogador mais velho a disputar uma partida da LC. O goleiro da Lazio estava com 43 anos e 168 dias.
Albert Gea/Reuters
APROVEITAMENTO = 0
Em 2008, a Copa Intertoto se despediu do calendário europeu. A competição, criada na década de 1960 para preencher o vazio do mercado de apostas no período de férias, viveu sua última edição sem prestígio. A competição tornou-se desinteressante, com a participação de equipes obscuras e confrontos alternativos. O prêmio para os onze “ganhadores” foi uma vaga nas fases preliminares da Copa Uefa, que será “inchada” a partir de 2009/10 para abrigar os clubes ‘órfãos’ da Intertoto.
Giampiero Sposito/Reuters
COPA INTERTOTO, R.I.P.
E
Apesar de ainda faltarem dois anos, a Uefa já definiu onde será a final da Liga dos Campeões 2009/10. A entidade escolheu o estádio Santiago Bernabéu, em Madri. Será a quarta vez que a casa do Real Madrid recebe a decisão do torneio: as outras foram em 1957, 1969 e 1980.
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Pierre-Philippe Marcou/AFP
MADRI É LOGO ALI
... E MAIS NOVO Já Bojan Krkic aparece como o atleta mais jovem a atuar em um jogo da LC. O atacante do Barcelona tinha 17 anos e 22 dias quando participou do duelo dos blaugranas contra o Lyon em 19 de setembro de 2007.
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Obs.: excluídos os jogos de fases preliminares
Time
Pts. Jogos Part.
1
Manchester United
257
140
13
2
Real Madrid
248
135
12
3
Barcelona
231
121
12
4
Milan
220
123
12
5
Bayern de Munique
198
118
11
6
Juventus
182
106
10
7
Arsenal
161
99
10
8
Porto
155
108
13
9
Chelsea
126
71
6
10
Lyon
121
70
8
Levando-se apenas em consideração os pontos somados a partir de 1992/3, quando se adotou o nome de Liga dos Campeões, o Manchester United aparece como a equipe que mais somou pontos até agora no torneio. Em 13 participações na LC, o time inglês somou 257 pontos, nove a mais do que o Real Madrid, segundo colocado e com uma participação a menos. O Barcelona vem em terceiro, com 231. O Milan, ausente da edição 2008/9, corre risco de ser ultrapassado pelo Bayern de Munique, quinto colocado.
BOICOTE AOS RUSSOS
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Jeff J Mitchell/Reuters
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Ina Fassbender/Reuters
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Kobiashvili ficou de fora do jogo entre Schalke 04 e Atlético de Madrid. O meia dos Azuis Reais, nascido na Geórgia, recusou-se a entrar em campo contra os Colchoneros por um motivo: na camisa do clube alemão, está estampada a marca da Gazprom, empresa russa do ramo petrolífero. “Não posso vestir essa camisa pelo protesto contra a agressão russa a meu país”, afirmou Kobiashvili, em entrevista ao diário esportivo georgiano “Sabrieli”. A Geórgia realizou uma ofensiva contra a Ossétia do Sul para tentar retomar o controle da região. A Rússia reagiu às investidas e atacou os georgianos.
CARAS FAMILIARES A final entre Manchester United e Chelsea da edição passada da LC foi apenas a terceira entre equipes de um mesmo país. A Espanha viveu esta situação em 1999/2000, quando o Real Madrid levou a melhor sobre o Valencia. Em 2002/3, foi a vez de a Itália ver o Milan se consagrar sobre a Juventus no confronto doméstico.
12 Vitórias seguidas do Manchester United em Old Trafford. É a maior série de triunfos consecutivos em casa pela LC. A última vez que os Red Devils jogaram em seu estádio e não venceram foi um 0 a 0 com o Villarreal em 22 de novembro de 2005
Phil Noble/Reuters
MANCHESTER UNITED ASSUME A PONTA
Lucas
A torcida quer o título inglês por Gustavo Hofman
O Liverpool vem de um vice e uma semifinal na Liga dos Campeões. Nesta temporada será diferente? O Liverpool sempre tem muita sorte na Liga dos Campeões, espero que cheguemos à final. Estamos em um grupo muito difícil, mas, se passarmos de fase, vamos ficar com muita moral para os próximos confrontos. No ano passado, foi engraçado, porque conquistamos apenas um ponto nos três primeiros jogos. Espero que, nesta temporada, a gente comece melhor. De alguma maneira a instabilidade política do clube pode atrapalhar? Não. Desde o ano passado há muitas notícias sobre brigas entre os donos e o Rafa Benítez. Nós, jogadores, procuramos não nos envolver, até porque não podemos resolver nada. Espera ser titular nesta temporada? O Rafa não tem tantos titulares, todo jogo ele troca três ou quatro jogadores. Tenho que aproveitar minhas chances e jogar o maior número de partidas. O Rafa já conversou comigo e disse que vai me dar mais tempo de jogo, e eu espero jogar mais mesmo. Há muita pressão pela conquista da Liga dos Campeões? Por incrível que pareça, aqui no Liverpool, não. A torcida quer mais o título da Premier League, que não vem há muito tempo. Os torcedores querem enlouquecidamente esse título inglês. Claro que vencer a LC é importante, mas eles querem mesmo é a liga inglesa.
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Concentração total
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Mas, nos últimos dez torneios, apenas seis ligas nacionais conseguiram ter equipes na decisão do título. No período anterior, clubes de oito países chegaram à finalíssima. De 1978 a 1988, a variedade era maior: foram 15 clubes de oito países que participaram das finais. Diferente dos últimos anos, quando a renda está mais concentrada nas principais ligas. Os títulos ficam cada vez mais restritos aos bambas. Favoritos? Os de sempre. Se desde 1990 não temos uma conquista bisada, o Manchester United pode refazer a história. Como o Chelsea, pela grana que torra, e pela garra que toma qualquer time de Felipão. Desta vez, Liverpool e Arsenal não parecem ter a mesma força. Mas merecem respeito por tudo que os ingleses gastam e gostam do jogo. Ainda que sem o multicampeão Milan, os italianos merecem respeito. A Inter tem elenco e tem Mourinho. A Juventus tem camisa (embora não tão pesada na história da Liga). A Roma, se não encontrar o Manchester, se entrar em campo mais “rossa” que “gialla”, pode chegar. O Barcelona está mudado, do campo ao banco. Mas não parece pronto como em 2006. Longe disso. O Real Madrid tem levado no bico na Espanha pelas fragilidades dos rivais. Tem escudo e cascudos prontos para refazer a história. Mas sem o grande favoritismo de outros anos – piorado pelo grupo difícil em que caiu. O Bayern tem história e tem time para brigar pelo título. Lyon? Porto? Celtic? Sporting? Zenit? Com um bom chaveamento, podem seguir. Mas, no máximo, devem fazer o que todos os participantes percebem (em todos os sentidos do verbo): a Liga é para ganhar – dinheiro. Jogos e a taça são outra história. Sobretudo para quem tem histórias e canecos para contar.
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O FUTEBOL É MENOS IMPREVISÍVEL na Liga dos Campeões. Com as burras e burros plenos de dinheiro, com elencos recheados de boas opções, há como perder jogadores sem perder a qualidade. Como o planejamento é melhor, e o caixa é do mesmo tamanho, os elencos não são tão modificados durante as competições – também porque o calendário é o ideal, com as janelas do mercado não interferindo na (de)formação das equipes. A margem de erro de palpites antes de a bola rolar é bem menor que o oceano de acertos que se vê em campo. A Liga já não é mais só dos Campeões e não é mais só da Europa: é o real Mundial de Clubes. Sem as associações sul-americanas, mas com os craques e eventuais bagres de todo o planeta. Tudo é monstruoso. Até os monstrinhos de Andorra e outras zorras são menos monstruosos. Não há Don Pernil Santa Coloma x XV de Novembro de La Valetta que não seja o máximo para quem joga e para quem vê a entrada das equipes com os acordes do tema da Champions League rebimbombando. Acho até que daria mais jogo no Brasileirão se as equipes estivessem perfiladas ao som do tema. A pompa e as circunstâncias fariam um espetáculo muito melhor. A questão é que a maior concentração de riquezas com os cada vez mais milionários (com despesas zilionárias) clubes acabam diminuindo as chances das usuais zebras do futebol, sobretudo em torneios eliminatórios. A última surpresa foi a decisão de 2004, quando o Monaco perdeu para o Porto. Mas um Porto campeão da Europa em 1987, um Porto de Deco, um campeão europeu de José Mourinho. É dever entender que, nos últimos dez anos, tivemos 13 finalistas (foram 12 de 1988 a 1998).
C
por Mauro Beting
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Viktor Fayzulin:
Aposta local no Zenit
AFP
Nome: Viktor Igorevich Fayzulin Nascimento: 22/abril/1986, em Nakhodka (Rússia) Altura: 1,76 m Peso: 72 kg Carreira: Okean Nakhodka (2004), SKAEnergia Khabarovsk (2004 a 2006), Spartak Nalchik (2007) e Zenit St. Petersburg (desde 2008)
Charles Kaboré
Sebastian Prödl Freddy Guarín
O volante Kaboré esteve por um bom tempo envolvido em especulações no futebol inglês. Apesar disso, o burquinense se transferiu do Libourne Saint-Seurin, da terceira divisão francesa, para o Olympique de Marselha. Desde o início do ano, ele tem contado com a força na marcação e o bom passe para se destacar no clube marselhês. [MA]
Um dos principais destaques da Áustria semifinalista no último Mundial Sub20, o jovem defensor Prödl também foi à Eurocopa, na qual sofreu o pênalti que originou o único gol de seu país na competição. Firme e enérgico como zagueiro ou lateral, fez duas grandes temporadas com o Sturm Graz. Assim, chegou ao Werder Bremen com muitas expectativas e rapidamente recebeu de Thomas Schaaf o posto de titular. [DM]
Nome: Charles Kaboré Nascimento: 9/fevereiro/1988, em Bobo-Dioulasso (Burkina Faso) Altura: 1,81 m Peso: 75 kg Carreira: Étoile Filante (2004 a 2007), Libourne Saint-Seurin (2007) e Olympique de Marseille (desde 2008)
Boris Horvat/AFP
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C
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de base do país. Polivalente, costuma atuar aberto pela direita no meio-campo, mas também pode jogar mais adiantado, como segundo atacante. Sua força física e velocidade o credenciam para fazer ambas as funções, apesar de se sair melhor mais recuado. Pela juventude, ainda peca ainda pela inconstância ao longo das partidas, uma deficiência que pode ser reparada com a experiência internacional que vem adquirindo pelo clube de São Petersburgo. [MA]
Getty Imag es/
m sua atuação no mercado, o Zenit não vem se notabilizando pela contratação de jogadores badalados. Mesmo com todo o dinheiro que recebe da parceira Gazprom, maior companhia de gás natural do mundo, o clube russo tem preferido investir em atletas pouco conhecidos, mas que acrescentem qualidade ao seu elenco. Esse foi o caso do meia Fayzulin, que chegou à equipe em 2007, após se destacar pelo modesto Spartak Nalchik. O jogador de 22 anos causou impacto imediato no Zenit. Em apenas seis meses, conquistou o posto de titular e foi incluído na pré-lista do treinador Guus Hiddink para a última Eurocopa. Embora tenha ficado de fora da relação final, Fayzulin é nome certo para o futuro da seleção russa. Formado no Okean, da terceira divisão local, ele possui uma longa trajetória nos times
Nome: Sebastian Prödl Nascimento: 21/junho/1987 em Graz (Áustria) Altura: 1,94 m Peso: 85 kg Carreira: Sturm Graz (2006 a 2008)
e Werder Bremen (desde 2008)
Revelado pelo Envigado, Guarín foi emprestado ao Boca Juniors por um ano. Ao fim desse período, preferiu se transferir para Saint-Etienne a ficar em Buenos Aires. Na França, o meia não demorou a se destacar e acabou despertando o interesse de outros clubes. Entre eles, o Porto, que acertou a sua contratação para substituir o brasileiro Paulo Assunção, negociado com o Atlético de Madrid. [MA]
Nome: Freddy Alejandro Guarín Vasquez Nascimento: 30/junho/1986, em Puerto Boyacá (Colômbia) Altura: 1,84 m Peso: 78 kg Carreira: Envigado (2004), Boca Juniors (2005 e 2006), Saint-Etienne (2006 a 2008) e Porto (desde 2008)
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Hugo Lloris:
Discrição no gol melhor goleiro da última temporada francesa, agora, também defende o melhor time. Lloris foi contratado por cerca de € 10 milhões pelo Lyon e será titular do posto que era ocupado por Coupet desde a década passada. Cobiçado por Milan, Sporting e Tottenham no último mercado de verão, o goleiro de 21 anos preferiu continuar no futebol francês. Considerado pelo próprio Coupet como o nome ideal para sucedê-lo no OL, Lloris liderou o modesto Nice à oitava colocação na Ligue 1, sendo peça fundamental para
rr Jean-Pie
e Clatot/A
FP
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Nome: Hugo Lloris Nascimento: 26/dezembro/1986, em Nice (França) Altura: 1,88 m Peso: 78 kg Carreira: Nice (2003 a 2008) e Olympique Lyon (desde 2008)
que o time da Cote d’Azur tivesse a defesa menos vazada da competição ao lado do Nancy. Presença constante nas seleções de base da França, é apontado como um dos favoritos para receber de Raymond Domenech a titularidade do gol dos Bleus nos próximos anos. O motivo de tanta confiança é a precocidade apresentada por Lloris. O goleiro é sereno e discreto, parecendo ter mais experiência do que os dois anos como titular em time de primeira divisão sugerem. E a tendência é melhorar, pois, em Gerland, ele trabalhará com Claude Puel, técnico conhecido pelo bom trabalho no desenvolvimento de jogadores promissores. Assim, os atuais heptacampeões franceses não devem sentir problemas no gol para tentar chegar, pela primeira vez, entre os quatro primeiros da Liga dos Campeões. [DM]
Stevan Jovetic
Carlos Vela
Principal defensor do Sul-Americano sub-20 de 2007 e destaque no Mundial da categoria, Cáceres foi contratado pelo Villarreal e repassado diretamente ao Recreativo. Logo em sua primeira temporada na Espanha, foi eleito uma das revelações da temporada. Por isso, o Barcelona pagou cerca de € 16 milhões pelo jogador. Hoje, já briga por uma vaga de titular da seleção uruguaia, onde atua na lateral esquerda. [DM]
Considerado uma das principais promessas européias, Jovetic estreou pelo Partizan Belgrado aos 16 anos. Desde então, não parou de crescer e conduziu o clube sérvio ao título nacional. O desempenho chamou a atenção da Fiorentina, que o contratou para esta temporada. Forte fisicamente e habilidoso, pode atuar como meiocampista ou mais à frente, formando um trio com Mutu e Gilardino. [MA]
Campeão e artilheiro do Mundial Sub-17 de 2005 com a seleção mexicana, Vela trocou as Chivas pelo Arsenal quando ainda era juvenil. Emprestado para clubes espanhóis para adquirir experiência, ganhou a confiança de Arsène Wenger. De volta aos Gunners, o mexicano poderá atuar pela faixa esquerda do meio-campo, mas deve brigar mesmo é por um lugar no ataque. [DM]
Nome: José Martín Cáceres Nascimento: 7/abril/1987 em Montevidéu (Uruguai) Altura: 1,82 m Peso: 77 kg Carreira: Defensor Sporting (2006 e 2007), Recreativo Huelva (2007 e 2008) e Barcelona
Nome: Stevan Jovetic Nascimento: 2/novembro/1989, em Podgorica (Montenegro) Altura: 1,83 m Peso: 79 kg Carreira: Partizan Belgrado (2006 a 2008) e Fiorentina
(desde 2008)
(desde 2008)
Nome: Carlos Alberto Vela Garrido Nascimento: 1º/março/1989, em Cancun (México) Altura: 1,76 m Peso: 72 kg Carreira: Arsenal (2005), Salamanca (2006 e 2007), Osasuna (2007 e 2008) e Arsenal (desde 2008)
Karoly Ar vai/Reute
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Martín Cáceres
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O Brasil também tem Cada vez é mais comum ver jogadores brasileiros conquistarem o principal torneio do futebol europeu
por Dassler Marques
ino Sani, hoje aos 76 anos, é um dos maiores meio-campistas da história do futebol brasileiro. Foi titular em dois jogos da Copa do Mundo de 1958, contra Áustria e Inglaterra, o que o tornou um dos primeiros campeões mundiais pelo Brasil. Cinco anos depois, o volante paulistano conquistou o que considera sua “segunda Copa”. Em Wembley,
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1963, ele ajudou o Milan a bater o temido Benfica de Eusébio e Coluna para ficar com a Copa dos Campeões da Europa. Naquela época, não era comum um jogador brasileiro participar de uma conquista como essa. No Milan de 1963, Dino Sani tinha a companhia de Mazzola, conhecido como Altafini na Itália. Antes deles, apenas Didi e
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Barcelona
2005
Liverpool
—
2004
Porto
2003 2002
2001
Bruno Morais, Carlos Alberto, Derlei e Maciel Dida, Rivaldo, Milan Roque Júnior e Serginho Real Madrid Flávio Conceição, Roberto Carlos e Sávio Élber e Bayern de Paulo Sérgio Munique
2000
Real Madrid Roberto Carlos
1999
Manchester — United Real Madrid Júlio César*,
e Sávio
1998
Roberto Carlos e Sávio
—
1996
Borussia Dortmund Juventus
1995
Ajax
—
1994
Milan
—
1993
Olympique — de Marselha Barcelona —
1997
Júlio César**
vez
1992
Canário, haviam chegado lá, pelas cores do Real Madrid. “Naquela época eram poucos estrangeiros, menos ainda brasileiros. Só jogava quem podia. Por isso, é uma grande satisfação poder ter ganho tudo pelo Milan”, conta Dino, que defendeu ainda São Paulo, Palmeiras, Corinthians e Boca Juniors, entre outros, antes de se tornar treinador. Hoje, está aposentado.
De fato, nos primeiros 30 anos de Copa dos Campeões, apenas cinco brasileiros comemoraram o título europeu. Além de Didi, Canário, Dino e Mazzola/Altafini, o atacante Jair da Costa era figura importante na Internazionale bicampeã em 1964 e 1965. Para se ter uma idéia de como era raro ver brasileiros na Europa, Mirandinha (ex-Palmeiras) e Tita
1991
Estrela Vermelha
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* Zagueiro, surgiu em México e Honduras antes de passar por Valladolid, Real Madrid, Milan e Benfica ** Ex-zagueiro, defendeu Guarani, Juventus-ITA e Seleção Brasileira
Após a abertura Na última década, a tendência se inverteu. As brechas abertas com a Lei Bosman para atletas que consiguissem o passaporte da União Européia e a cada vez menor limitação a atletas estrangeiros fizeram que não ter um representante do Brasil no elenco se tornasse exceção. Entre os últimos onze campeões, apenas o Liverpool de 2005 e o Manchester United de 1999 não entram nessa lista. O título deste último, conquistado sobre o Bayern de Munique, aliás, até hoje provoca lamentações. O brasileiro Élber (ver entrevista na página 8) compunha o elenco que, nos acréscimos, sofreu a virada para os ingleses e viu o título europeu se evaporar com os gols de Solskjaer e Sheringham. Foram dois anos dolorosos para que, em 2001, os bávaros pudessem sentir o sabor da vitória continental. Já com o ex-corintiano Paulo Sérgio integrado ao elenco, vingaram o Manchester United e ainda deixaram para trás o Real Madrid, em dois confrontos memoráveis para a torcida do Bayern. Na final, um jogo tenso contra o Valencia exigiu a disputa de pênaltis para que fosse entregue o título aos alemães. Desde que os brasileiros se envolveram mais com a Liga dos Campeões, ninguém tem tantos títulos quanto o Real Madrid, clube mais vitorioso também na história geral da competição. Foram três conquistas em um intervalo de cinco temporadas e, em comum, as presenças de Roberto Carlos e Sávio, os únicos tricampeões brasileiros. “A Liga dos Campeões é diferente. Quando cheguei ao Real em 97, o clube estava há mais de 30 anos sem ganhar e já consegui ser campeão de cara. A festa quando chegamos
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2006
Kaká, Serginho e Ricardo Oliveira Belletti, Thiago Motta, Edmílson, Ronaldinho e Sylvinho
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ANO CLUBE BRASILEIROS Manchester Anderson 2008 United Cafu, Dida, Milan 2007
(ex-Flamengo), nos anos 80, foram os primeiros brasileiros a defender clubes de Reino Unido e Alemanha, respectivamente. Isso diminuiu muito as oportunidades de jogadores nascidos no Brasil na LC. Nas 18 edições da Copa do Campeões entre 1967 e 1984, britânicos e alemães levaram 13 títulos. Dos cinco restantes, quatro foram para a Holanda, que também não era um destino tradicional para brasileiros. Como resultado, houve um jejum de 22 anos, só quebrado com o Porto em 1987 (veja tabela).
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Kai Pfaffenbach/Reuters
Os brasileiros que já venceram a Liga dos Campeões
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O Porto de Juary acabou com um jejum de 22 anos do Brasil na LC
ANO CLUBE Milan 1990
—
1989
Milan
—
1988
PSV
—
1987
Porto
Casagrande, Celso, Elói, Juary e Paulo Ricardo
1986
—
1985
Steaua Bucareste Juventus
1984
Liverpool
—
1983
Hamburg
—
1982
Aston Villa
—
1981
Liverpool
—
1980
1978
Nottingham — Forest Nottingham — Forest Liverpool —
1977
Liverpool
—
1976
—
1973
Bayern de Munique Bayern de Munique Bayern de Munique Ajax
1972
Ajax
—
1971
Ajax
—
1970
Feijenoord
—
1969
Milan
—
1968 1967
Manchester — United Celtic —
1966
Real Madrid —
1965
Internazionale Jair da Costa
1964
Internazionale Jair da Costa
1963
Milan
Dino Sani e Mazzola
1962
Benfica
—
1961
Benfica
—
1960
Real Madrid Canário e Didi
1959
Real Madrid Canário e Didi
1958
Real Madrid —
1957
Real Madrid —
1956
Real Madrid —
Bob Thomas/Getty Images
1979
1975
C
1974
em Madrid é um negócio que nun- contaram com quatro ou cinco braca vi igual”, relata Sávio, de volta à sileiros, sendo que Porto e Barcelona competição nesta temporada, com as ainda tinham Deco, são-bernardense cores do surpreendente Anorthosis naturalizado português. Hoje, é estatisticamente pouco proFamagusta, do Chipre. O título de 1998 é o que Sávio te- vável que o campeão da LC não tenha ve mais participação, sendo funda- brasileiros no elenco. Na edição pasmental em boa parte da campanha. sada, apenas seis das 32 equipes não tinham um jogador nascido Na conquista seguinte, em no Brasil: Celtic, Rangers, 2000, o meia já não era Olympique de Marselha, titular absoluto, mas Slavia Praga, Steaua lembra bem das eliBucareste e Rosenminações sobre o borg. Todos muito Manchester United distantes da lista e o Bayern, além Jogadores brasileiros já de favoritos ao da vitória na final conquistaram a LC. Sete ganharam título, tanto que com o Valencia. mais de uma vez: Canário, o Celtic foi o úni“Crescemos tanto Didi, Jair da Costa, Roberto co a passar para as na decisão que era Carlos, Sávio, Dida e oitavas-de-fi nal. até para ter sido mais Serginho Na última temporada que 3 a 0. Tivemos joeuropéia, apenas Anderson, gos muito difíceis”, lembra o brasileiro, que, em 2002, sofreu com que converteu pênalti na decisão conlesões e, principalmente, perdeu espa- tra o Chelsea, representava o Brasil no elenco do campeão Manchester Uniço com a chegada de Zidane. No momento, é comum ver legi- ted. Considerando que 36 brasileiros ões brasileiras com camisas de clubes já conquistaram o torneio, sendo 26 europeus. E algumas delas chegaram apenas nos últimos 13 anos, até pareao título. Os principais casos foram o ce pouco. Sinal de que o País já tomou Porto de 2004, o Barcelona de 2006 e um espaço na competição, mesmo sem o Milan de 2003 e 2007. Essas equipes poder mandar nenhum time.
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BRASILEIROS
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por Leonardo Bertozzi futebol é imprevisível por natureza. É justamente o imponderável que faz deste esporte o mais popular do planeta. Abrindo a caixinha de surpresas, no entanto, é possível ver que ainda há casos em que dois mais dois serão sempre quatro. Se você junta os maiores clubes, os melhores times, os melhores jogadores, os melhores estádios e os melhores árbitros, o resultado só pode ser a maior competição de clubes do planeta. Com esta fórmula infalível, a Liga dos Campeões se posiciona a anosluz da concorrência, extrapolando as fronteiras européias e mobilizando os amantes do futebol em todos os continentes. Hoje, já não é mais uma questão de saber quem seu time vai enfrentar no Mundial, e nem de ver quem é o brasileiro que está se destacando. Conversas animadas sobre Cristiano Ronaldo, Drogba, Buffon, Fàbregas, Van Nistelrooy e tantos outros craques deixaram de ser exclusividade dos tempos de Copa do Mundo. Aliás, em uma comparação simplificada, a Liga dos Campeões é como uma Copa do Mundo que dura oito meses – e é disputada todo ano. Claro que nem tudo é perfeito. Há falhas no formato atual da LC. A própria Uefa admite que precisará rever a distribuição do bolo financeiro, para não acentuar o abismo entre os clubes que disputam sempre a competição e os demais participantes dos respectivos campeonatos nacionais. Em lugares como a Inglaterra, esta distância cresce de forma preocupante. Não foi por acaso que as duas últimas temporadas tiveram três ingleses entre os semifinalistas. Para outra crítica recorrente, a de que não há campeões nacionais suficientes para justificar o nome do torneio, providências já foram tomadas pela administração de Michel Platini. Por meio de uma reformulação no acesso das equipes à fase de grupos e às preliminares, fica garantido que a partir da temporada 2009/10 serão 17 campeões entre os 32 participantes, permitindo assim um aumento no número de países representados. Tudo isso para tentar melhorar ainda mais a Liga dos Campeões. O que não tira em nada o brilho da edição 2008/9. Pelo contrário, porque todos sabem que, em cada um dos 125 jogos, estarão em campo dois times da nata européia, embalados pela trilha sonora que arrepia desde os primeiros acordes. Então, dêem passagem a eles: THE CHAMPIONS!
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Entenda as fichas dos clubes Nome completo
Ranking Uefa
Estádio
site oficial
Variação em relação ao ano anterior
Nome e capacidade (imagens do Google Earth)
* Os elencos apresentados não são, necessariamente, os inscritos pelos clubes para a LC ** Alguns clubes não têm registro exato de sua data de fundação
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Oitenta anos do herdeiro do Coliseu 9/1/08 10:19:06 PM
Patrick Hertzog/AFP
Oitenta anos atrás, o estádio Olímpico começava a ser construído. De lá para cá, ele foi um dos cenários mais importantes do esporte e da história da Europa. Sede de uma final de Copa do Mundo, uma Eurocopa, uma Liga dos Campeões, uma edição dos Jogos Olímpicos, um campeonato mundial de atletismo, desfiles militares e megashows, é nele que o próximo vencedor da LC levantará o seu troféu, entre o rio Tibre e o Monte Mario, que dá nome a uma das tribunas do estádio. Antes de ser Olímpico, a arena, construída pelo regime de Benito Mussolini, se chamava Estádio dos Ciprestes e abrigou os primeiros desfiles fascistas, como o de 1938, que teve a presença de Adolf Hitler, meses antes da deflagração da Segunda Guerra Mundial. Passado o confronto, o estádio passou a se chamar “Estádio dos Cem Mil”, por causa de sua nova capacidade, para 100 mil espectadores.
Em 1960, nova mudança: o complexo se preparou para receber a Olimpíada de Roma e ganhou uma pista de atletismo que até hoje vale críticas, uma vez que diminui a visibilidade da torcida. Para a Copa de 1990, Lazio e Roma passaram um ano jogando no outro estádio da cidade, o Flamínio, durante a adaptação do Olímpico para receber o torneio. E neste ano, o velho estádio será submetido mais uma vez a reformas, adaptando-se às normas de segurança da Uefa e reduzindo sua capacidade para “apenas” 72 mil postos. A final da LC será a oitava final de copa européia na Itália, a segunda na capital do país – as outras foram em Milão (três vezes), Bari, Nápoles e Florença. Na primeira vez que Roma recebeu a decisão, em 1984, decepção. A Roma chegou até a final, mas sofreu uma dura derrota nos pênaltis para o Liverpool. Apenas mais uma das tantas histórias vividas no Olímpico. [CRG]
O palco da final Nome: Olimpico Capacidade: 72.698 lugares Gramado: 105 x 68 m Inauguração: 17/maio/1953 Proprietário: Comitê Olímpico Nacional Italiano Usuários: Roma e Lazio
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Felipão mira o
topo do mundo Técnico brasileiro tem nas mãos um elenco fortíssimo e não pode ficar satisfeito com nada menos que o título da LC ral ao Chelsea. Melhor ainda: seu time tem um dono com disposição e dinheiro para atender a todos seus pedidos. Não por acaso, os dois primeiros reforços contratados pelos Blues foram Bosingwa e Deco, ambos com passagem pela seleção portuguesa. O dinheiro abundante, porém, também tem um lado ruim. Nos últimos meses, não faltaram boatos de mudanças no elenco. Lampard e Drogba estariam prestes a sair, Abramovich teria feito uma oferta inacreditável por Kaká, Robinho seria uma prioridade de Felipão... Todas essas histórias contribuem para desestabilizar um ambiente já turbulento, por ter um técnico novo.
a Liga dos Campeões 2008/9, o Chelsea tem tudo para ser a grande vedete aqui no Brasil. Normalmente tratado com antipatia, por ter crescido graças aos milhões de um magnata russo, o time deverá passar a contar com o carinho da mídia e de boa parte dos torcedores brasileiros. O motivo para essa mudança é Luiz Felipe Scolari. O gaúcho chegou com méritos ao comando dos Blues e tem uma boa chance de se tornar o primeiro técnico brasileiro a vencer a LC. Afinal, elenco – e verba – para isso, ele tem. Ao contrário do último brasileiro que treinou um grande europeu, Vanderlei Luxemburgo, Felipão chegou com mo-
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O comandante
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Luiz Felipe Scolari, 59 anos
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Um dos treinadores mais bem-sucedidos da história do futebol brasileiro, Felipão chega ao Chelsea vindo de bons resultados com Portugal. É especialista em mata-mata e gosta de agir como o pai de uma grande família: severo com aqueles que se comportam mal, mas disposto a ir até as últimas conseqüências para proteger seus comandados.
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J. Cole
Deco
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Lampard
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Última temporada
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Drogba
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V Essien
LE A.Cole
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Terry
R. Carvalho
LD Bosingwa
O Chelsea ficou muito perto da glória na última temporada: foi vicecampeão da Copa da Liga Inglesa, da Premier League e da Liga dos Campeões. Apesar da ausência de títulos, o ano poderia ter sido muito pior, dado que o time demitiu o ótimo José Mourinho em setembro e colocou o insosso Avram Grant em seu lugar. Sentindo a falta de um comando forte, os Blues acabaram a temporada sem títulos.
Se fosse um desenho, seria... ...o Lex Luthor
G Cech
Milionário que atrai a simpatia de alguns – e o ódio de muitos –, não hesita em usar sua fortuna para destruir os rivais. Seu grande sonho é dominar o mundo.
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Deco e Lampard: talento à disposição de Scolari
Chelsea Football Club www.chelseafc.com
Fundação 14/março/1905 Ranking Uefa 1º 6 Campanha na LC 2003/4 2004/5 2005/6 2006/7 2007/8 semi
semi
oitavas
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vicecampeão
Títulos 2 Recopas, 3 Campeonatos Ingleses, 4 Copas da Inglaterra e 4 Copas da Liga Inglesa
Uniforme
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20/5/1982 6/9/1973 21/10/1975 7/4/1990 24/8/1982 17/6/1982 20/12/1980 20/6/1976 5/8/1980 18/5/1978 18/1/1979 22/2/1984 7/12/1980 27/8/1977 26/9/1976 8/12/1982 8/11/1981 20/6/1978 13/6/1980 22/4/1987 14/3/1979 11/3/1978 5/8/1985 7/4/1989 25/3/1989
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Petr Cech (TCH) Carlo Cudicini (ITA) Henrique Hilário (POR) Rhys Taylor (GAL) José Bosingwa (POR) Alex (BRA) Ashley Cole Belletti (BRA) Wayne Bridge Ricardo Carvalho (POR) Paulo Ferreira (POR) Branislav Ivanovic (SER) John Terry Deco (POR) Michael Ballack (ALE) Michael Essien (GAN) Joe Cole Frank Lampard Florent Malouda (FRA) John Mikel Obi (NIG) Nicolas Anelka (FRA) Didier Drogba (CMA) Salomon Kalou (CMA) Franco Di Santo (ARG) Scott Sinclair
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goleiros
Elenco
defensores
ço, como Sidwell, Sahar, Makélélé, Boulahrouz e Ben Haim. Para o elenco do Chelsea ser considerado “perfeito”, só falta uma coisa: um grande craque. Todos os últimos campeões da LC contavam com um jogador excepcional – Cristiano Ronaldo no Manchester United, Kaká no Milan e Ronaldinho no Barcelona. Os Blues têm vários jogadores muito bons, mas nenhum candidato a melhor do mundo. E a presença de Felipão, que influência terá sobre o time? É preciso lembrar que dificuldades não faltarão para o técnico, principalmente no que diz respeito à adaptação ao futebol da Inglaterra, país que tem um jeito de jogar bem diferente do que Scolari está acostumado. Por outro lado, nenhum outro treinador no mundo consegue fazer um time crescer tanto num mata-mata. Se, com um treinador fraco, o Chelsea esteve a apenas um pênalti de ganhar a última LC, com o gaúcho o objetivo não tem como ser nada menos que o título. [TRA]
meias
O técnico tem um elenco fortíssimo nas mãos. Cech é um dos melhores goleiros do mundo, a defesa é muito boa na marcação, erra pouco e não é ruim com a bola nos pés, o meio-campo combina bons volantes com jogadores ofensivos dos mais diferentes estilos, e o ataque tem Drogba, um dos homens de frente mais letais do planeta. Para completar, todo o grupo está em seu auge técnico e físico: dos prováveis titulares, só Mikel Obi tem menos de 25 anos, e nenhum jogador chegou ainda aos 32. Como se isso não fosse o bastante, os Blues têm, provavelmente, o melhor banco de reservas do mundo. Nomes como Alex e Joe Cole estão à disposição para o caso de contusões ou mudanças táticas. Felipão, porém, tem que tomar cuidado com um problema: a inevitável presença de medalhões no banco é um fator que causa insatisfação e desestabiliza o ambiente. Sabendo disso, Scolari se desfez de jogadores que não teriam espa-
Stamford Bridge (42.055 lugares)
atacantes
Getty Images/AFP
Estádio
Técnico Luiz Felipe Scolari (BRA)
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Football Club des Girondins de Bordeaux www.girondins.com
Fundação 1º/outubro/1881 Ranking Uefa 38º 4 Campanha na LC 2003/4 2004/5 2005/6 2006/7 2007/8 Regis Duvignau/Reuters
1ª fase
Faltas batidas por Wendel são arma fatal do Bordeaux
Títulos 5 Campeonatos Franceses, 3 Copas da França e 2 Copas da Liga Francesa
Uniforme
Laboratório girondino
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Estádio Jacques Chaban-Delmas (34.198 lugares)
goleiros
Elenco
defensores
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jamais correspondeu às expectativas e foi liberado. Para compensar, o clube conseguiu o empréstimo de Gourcuff, que deixou o Lorient como promessa e se tornou apenas mais um encostado no Milan. Ele terá a companhia de Gouffran, principal nome do Caen. Para completar a força ofensiva, o Bordeaux aposta em Wendell. O brasileiro é um dos mais perigosos cobradores de faltas da França. Seu passe o credencia como o principal “garçom” do elenco. Fernando, de passagem pela Seleção, transmite segurança na marcação. Para esta tarefa, ele terá a companhia de Alou Diarra, com experiência na seleção francesa. Na defesa, mais um reforço sul-americano: Placente, ex-San Lorenzo. Os Marine et Blanc traçam planos modestos para a LC. Na verdade, a equipe pretende usar esta edição do torneio para adquirir mais experiência e retornar no ano seguinte com maior força. Sem tanto compromisso, o Bordeaux espera lapidar melhor seus jogadores para o futuro. [RE]
meias
or pouco, o Bordeaux não quebrou a supremacia lionesa na última edição da Ligue 1. Vicecampeão francês, o clube espera comprovar suas qualidades na Liga dos Campeões, mas fica a dúvida sobre como será seu desempenho ao se dividir em duas frentes na temporada. Os girondinos se preocupam mais em fazer do torneio seu campo de pesquisas para se aprimorar em curto prazo. No banco de reservas, havia a dúvida sobre como o novato Laurent Blanc se sairia em sua primeira experiência como treinador. Ele não só se saiu muito bem como corrigiu um problema crônico da equipe: o setor ofensivo. Muito deste sucesso se deve ao desempenho de Cavenaghi. O argentino foi o artilheiro dos Marine et Blanc na Ligue 1, com 15 gols. Seu desempenho pode ser ainda melhor com a chegada de importantes reforços. Se no ataque o Bordeaux estava bem servido, a armação no meiocampo destoava do restante da equipe. Grande esperança da torcida, Micoud
...o Dexter. Mantém um laboratório secreto e faz planos mirabolantes, mas nem sempre suas experiências dão certo, pois sua irmã adora aparecer por lá para bagunçar tudo.
atacantes
Se fosse um desenho, seria...
Ulrich Ramé Mathieu Valverde Kevin Olimpa Paul Baysse Mathieu Chalmé Souleymane Diawara (SEN) Henrique (BRA) Franck Jurietti Florian Marange Diego Placente (ARG) Marc Planus Benoît Trémoulinas Alou Diarra Pierre Ducasse Fernando Menegazzo (BRA) Yoann Gourcuff Abdou Traoré (MAL) Yoann Gouffran Wendel (BRA) David Bellion Fernando Cavenaghi (ARG) Marouane Chamakh (MAR) Jussiê (BRA) Gabriel Obertan Henri Saivet
19/9/1972 14/5/1983 10/3/1988 18/5/1988 7/10/1980 24/12/1978 2/5/1983 30/3/1975 3/3/1986 24/4/1977 7/3/1982 28/12/1985 15/7/1981 7/5/1987 5/3/1981 11/7/1986 17/1/1988 25/5/1986 28/4/1982 27/11/1982 21/9/1983 10/1/1984 19/9/1983 26/2/1989 26/10/1990
Técnico Laurent Blanc
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www.cfrcluj1907.ro
Stringer/Reuters
Societatea Sportiva CF CFR 1907 Cluj
Surgimento de um mecenas levou Cluj a inédito título romeno
Fundação Novembro/1907 Ranking Uefa 109º (não constava em 2007) Campanha na LC 2003/4 2004/5 2005/6 2006/7 2007/8
Títulos 1 Campeonato Romeno e 1 Copa da Romênia
Uniforme
atacantes
meias
Eduard Stancioiu Nuno Claro (POR) Lars Hirschfeld (CAN) Tony (FRA) Cadu (POR) Hugo Alcântara (BRA) Álvaro Pereira (URU) Gabriel Muresan Cristian Panin André Galiassi (BRA) Manuel José (POR) Eugen Trica Cristian Prette (ARG) Dani (POR) Emmanuel Culio (ARG) Sixto Peralta (ARG) Ciprian Deac Emmanuel Koné (CMA) André Leão (POR) Alin Minteuan Diego Ruiz (ARG) Yssouf Koné (BFA) Gustavo Oberman (ARG) Didi (BRA) Sebastián Dubarbier (ARG)
3/3/1981 7/1/1977 17/10/1978 20/12/1980 21/12/1981 29/7/1979 28/1/1985 13/2/1982 9/6/1978 22/8/1980 2/2/1981 5/8/1976 10/5/1985 30/1/1982 30/8/1983 16/4/1979 16/2/1986 31/12/1986 20/5/1985 12/11/1976 19/12/1980 19/2/1982 25/3/1985 10/9/1982 19/2/1986
Técnico Maurizio Trombetta (ITA)
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defensores
goleiros
Elenco
A
F
Dr. Constantin Radulescu (23.000 lugares)
sa legião de forasteiros já existente no clube. As principais novidades são o atacante Yssouf Koné, ex-Rosenborg, e o lateral-esquerdo Álvaro Pereira, ex-Argentinos Juniors. Tropeços no início da temporada custaram o cargo do treinador Ioan Andone. Assim, o time chegará à LC com novo comando. Em princípio, a formação ideal dos Ferroviarii tem apenas dois atletas romenos. Esse número pode ser reduzido ainda mais caso o goleiro Stanciou não recupere a boa forma. Suas falhas põem em risco a solidez da defesa. Para garantir um lugar entre os três primeiros do grupo na LC, o Cluj apostará suas fichas no meia Peralta. O jogador brilhou na pré-temporada, em partidas contra Dynamo Kiev e Panathinaikos, e será o ponto de ligação com um ataque que tentará esquecer Fabbiani, emprestado ao Newell’s Old Boys após problemas disciplinares. Na ausência do artilheiro argentino, Dubarbier e Koné formarão uma perigosa linha de frente. [MA]
G
Estádio
pós um período de ostracismo, o futebol romeno se reergueu nos últimos anos. Não só sua seleção voltou a disputar a Eurocopa, como também suas equipes fizeram campanhas razoáveis nas competições européias. Enquanto isso, novas forças surgiram, ameaçando o domínio dos clubes de Bucareste. O principal exemplo é o CFR Cluj, atual campeão da Liga 1 e da Copa da Romênia. Até 2002, o time da Transilvânia ainda disputava a terceira divisão nacional e atravessava sérias dificuldades financeiras. A situação só mudou com a chegada de Arpad Paszkany, empresário que atua no ramo imobiliário e automobilístico. Seus investimentos reconduziram a equipe à elite em apenas dois anos e inauguraram uma nova página em sua centenária história. Para a sua estréia na Liga dos Campeões, o Cluj manteve a controversa política de contratações que o caracterizou nas últimas temporadas. Ao todo, foram trazidos cinco jogadores estrangeiros, que reforçam a imen-
B
Exército estrangeiro
Se fosse um desenho, seria... ...o Dom Drácula Vem da Transilvânia e tenta usar isso para assustar os outros. Mas, no final das contas, é meio atrapalhado e acaba não botando medo em ninguém.
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Giampiero Sposito/Reuters
Mesmo sem Mancini, Roma continua falando com sotaque brasileiro
Associazione Sportiva Roma www.asroma.it
Fundação 22/julho/1927 Ranking Uefa 16º Campanha na LC 2003/4 2004/5 2005/6 2006/7 2007/8 1ª fase
quartas quartas
Títulos 1 Copa das Feiras, 3 Campeonatos Italianos, 9 Copas da Itália
Uniforme
Frieza para ajudar as finanças
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Estádio Olímpico (82.200 lugares)
goleiros
Elenco
defensores
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C
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so, ainda seguindo um plano de saneamento financeiro, a diretoria quer uma conquista que torne seu produto mais interessante para patrocinadores, torcedores e para as negociações com a TV. E para fechar, a final seria em casa. Entre os concorrentes italianos, o clube romano é o que fez os investimentos mais modestos. Com o dinheiro da venda de Mancini para a Inter, o técnico Luciano Spalletti ganhou dois bons reforços. Na lateral, o norueguês Riise sugere uma defesa mais segura; no ataque, Júlio Baptista, com sua vocação para o gol, deve deixar o setor ofensivo – ponto forte do time - ainda melhor. Mesmo sem ter um oceano de craques, o maior problema da Roma na LC é psicológico. Nas duas últimas edições, o time perdeu a vaga no descontrole emocional. Até o capitão Totti se intimida fora de casa, e o grupo não achou um líder capaz de dar serenidade em momentos críticos. Tecnicamente, a Roma tem cacife. Uma final em casa depende mais dos nervos do que de outra coisa. [CRG]
meias
m 1984, jogando a final em casa, a Roma de Falcão caiu diante do Liverpool nos pênaltis. Foi a primeira e última chance do time de Trigoria entrar na elite do futebol europeu. Nem quando comandada pelo vitorioso Fabio Capello e “anabolizada” pela entrada na Bolsa de Valores, o clube da capital teve uma chance consistente de ganhar o troféu mais importante da Europa. A temporada que se inicia é crucial na determinação romanista de garantir sua vaga na aristocracia futebolística européia. Nos dois últimos anos, nos quais Milan e Juventus estavam ainda sentindo os efeitos do Calciocaos, a Roma se esforçou, mas não conseguiu mais um título italiano. E, a partir desta temporada, a concorrência doméstica volta a ser até mais atroz que a européia. Neste cenário, a Roma joga a LC como quem dá a última cartada. Se não vencer esta edição, é bastante possível que até a vaga na próxima esteja em risco, pois a Fiorentina também investe pesado para obter seu espaço. Além dis-
...o Luigi É simpático, tem um sotaque inconfundível e até aparece como personagem importante, mas, no final das contas, todos sabem que é só o segundo colocado.
atacantes
Se fosse um desenho, seria...
Doni (BRA) Júlio Sérgio (BRA) Artur (BRA) Pietro Pipolo Christian Panucci Cicinho (BRA) Juan (BRA) Philippe Mèxes (FRA) John Arne Riise (NOR) Max Tonetto Marco Cassetti Simone Loria David Pizarro (CHI) Alberto Aquilani Rodrigo Taddei (BRA) Danielle de Rossi Simone Perrotta Matteo Brighi Valerio Virga Jérémy Menez (FRA) Mirko Vucinic (MON) Francesco Totti Júlio Baptista (BRA) Stefano Chuka Okaka Vincenzo Montella
22/10/1979 8/11/1978 25/1/1981 27/2/1986 12/4/1973 24/6/1980 1º/2/1979 30/3/1982 24/9/1980 18/11/1974 29/11/1977 28/10/1976 11/11/1979 7/7/1984 6/3/1980 24/7/1983 17/9/1977 14/2/1981 6/6/1986 7/5/1987 1º/10/1983 27/9/1976 1º/10/1981 9/8/1989 18/6/1974
Técnico Luciano Spalletti
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Yiorgos Karahalis/Reuters
Anorthosis Ammochostou
Pode vibrar à vontade: o Chipre está na LC
www.anorthosis.net
Fundação 30/janeiro/1911 Ranking Uefa 193º 1 Campanha na LC 2003/4 2004/5 2005/6 2006/7 2007/8 3ª fase prelim.
Títulos 13 Campeonatos Cipriotas e 10 Copas do Chipre
Uniforme
atacantes
meias
20/8/1976 30/3/1974 5/7/1989 9/9/1977 16/5/1979 23/2/1981 29/7/1977 12/10/1980 24/9/1979 31/1/1976 1º/1/1974 5/8/1973 17/2/1977 2/3/1978 5/11/1979 9/9/1984 3/11/1986 18/5/1984 15/10/1976 14/07/1985 7/3/1977 29/4/1974 5/1/1979 9/1/1974 17/5/1989
C D
Arian Beqaj (ALB) Zoltan Nagy (HUN) Gavriel Constandiniou Lambros Lambrou Nicolaos Katsavakis (GRE) Jeffrey Leiwakabessy (HOL) Predrag Ocokoljic (SER) Andreas Constantinou Georgios Georgiou Traianos Dellas (GRE) Georgos Theodotou (GRE) Nikos Nikolaou Sinisa Dobrasinovic (SER) Ioannis Skopelitis (GRE) Paulo Costa (POR) Vincent Laban (FRA) Georgios Panagi (GRE) Constandinos Samaras (GRE) Cédric Bardon (FRA) André Tiquinho (POR) Lukasz Sosin (POL) Nikos Frousos (GRE) Klimenti Tsitaishvili (GEO) Sávio (BRA) Chrysovalantis Panagiotou
E
defensores
goleiros
Elenco
O
F
Antonis Papadopoulos (10.000 lugares)
Fórmula que provavelmente será mantida durante a fase de grupos. Já o ataque, formado pela dupla Laban e Sosin, que atua mais fixo na área, conta com o apoio do francês Bardon, que, pela direita, abre uma opção de jogo pelos lados principalmente nos contra-ataques, mesmo que a velocidade não seja a principal arma da equipe. Enfim, a maior aposta do time são os jogadores veteranos. Para a torcida brasileira, a figura mais conhecida é a do atacante brasileiro Sávio, que após uma passagem rápida pela Desportiva Capixaba irá disputar a Liga dos Campeões. Apesar de a classificação para a fase de grupos já ter sido comemorada por sua torcida, o Anorthosis não deve ir mais longe na competição em um grupo com Internazionale, Werder Bremem e o “rival” grego Panathinaikos. Mas, para um país que ainda sofre com conflitos étnicos, colocar o Chipre no mapa futebolístico europeu já é uma importante conquista. [LZ]
G
Estádio
Chipre é um dos menores países da Uefa e está bem longe de se tornar uma potência futebolística. No entanto, na temporada 2008/9, os cipriotas terão seu primeiro representante na Liga dos Campeões. O Anorthosis Famagusta atropelou seus adversários durante a fase preliminar e credenciou-se para disputar o mais poderoso torneio europeu de clubes. O Anorthosis, fundado em 1911, em Famagusta, protagoniza um fato histórico curioso. Em 1974, após a invasão do exército turco, o clube teve que deixar sua cidade e se refugiar em Larnaca, no sul da ilha. A partir desta ocupação, o Chipre foi dividido em dois e, até hoje, a região norte do país não é reconhecida pela ONU e por nenhum outro governo, exceto o da Turquia. Conflitos à parte, dentro de campo o técnico georgiano Temuri Ketsbaia privilegia a forma simples de armar sua equipe, com um típico 4-4-2. O treinador fez do central Dellas o principal eixo defensivo e apostou no defensor sérvio Ocokolji para fortalecer o setor.
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Estranho no ninho
Se fosse um desenho, seria... ...o Rei Julien É frágil, vive numa ilha, e conta com a ajuda de forasteiros para assustar os predadores.
Técnico Temuri Ketsbaia (GEO)
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A Europa ou nada Depois de um três títulos seguidos na Serie A, a Inter de José Mourinho só tem olhos para vencer na Europa m tricampeonato italiano é algo raríssimo. Só cinco clubes haviam tido essa primazia (Genoa, Pro Vercelli, Juventus, Torino e Milan) na história da Série A até a Internazionale atingir a façanha em maio passado. Com isso, os Nerazzurri igualaram um feito que o Milan de Van Basten havia sido o último a atingi-lo. Nem isso, porém, foi o suficiente para acalmar os espíritos em Appiano Gentile, onde está a sede da Inter de Milão. Não é só a contestação dos rivais quanto à validade do seu tri (um título ganho no tapetão e outro sem a Juventus). A Inter se ressente de uma
Adriano voltou, mas precisará se esforçar para recuperar o posto de titular
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U
dominação européia para fazer jus aos pesados investimentos de seu dono, Massimo Moratti. Por isso, quando sentiu uma crise com o técnico Roberto Mancini, o cartola não hesitou: demitiu o técnico tricampeão e foi atrás do português José Mourinho, outro ex-campeão que tem uma obsessão européia. Ele já venceu a LC, mas, no Chelsea, com fundos infinitos ao seu dispor, fracassou três vezes. Mourinho já deixou sua marca no time e no país: intimou quem achava que tinha poder, enquadrou jogadores menos disciplinados e fez seus primeiros desafetos entre os colegas, como quando chamou Claudio Ranieri, trei-
O comandante
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José Mourinho, 45 anos
A
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Ibrahimovic
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MD V
Mancini
Quaresma
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V
Cambiasso
Zanetti
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Muntari
LE Maxwell
Z
Z
Chivu
Materazzi
LD Maicon
Vencer parece não bastar para Mourinho, campeão com o Porto há quatro anos. O português precisa também nocautear os rivais no plano psicológico e por isso, coleciona inimigos e antipatias. Comanda seus jogadores com mão de ferro, mas tem seu respeito graças a um imenso conhecimento tático.
Última temporada Algumas coisas só acontecem com a Inter. Por exemplo: nem um tricampeonato italiano inédito fez com que o clube passasse a viver no sétimo céu no ano de seu centenário. Uma eliminação inesperada na Liga dos Campeões fez o time perder a tranqüilidade a ponto de desperdiçar uma vantagem de 11 pontos sobre uma Roma que fazia força para não ser campeã. E só na última rodada a Inter conseguiu garantir o título graças a Ibrahimovic, diante de um Parma que seria rebaixado.
Se fosse um desenho, seria... ...o Gastão
G Julio Cesar
Nem faz esforço, mas é acompanhado pela sorte. Seja nos sorteios, seja ao ganhar prêmios inesperados
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Getty Images/AFP
Football Club Internazionale Milano www.inter.it
Fundação 9/março/1908 Ranking Uefa 9º 5 Campanha na LC 2003/4 2004/5 2005/6 2006/7 2007/8 quartas quartas oitavas
oitavas
Títulos 2 Mundiais de Clubes, 2 Ligas dos Campeões, 3 Copas Uefa, 1 Copa das Feiras, 16 Campeonatos Italianos, 5 Copas da Itália
Uniforme
Estádio
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2/12/1971 3/9/1979 12/8/1972 11/8/1976 10/8/1973 27/8/1981 26/7/1981 12/4/1981 19/8/1973 18/5/1989 18/5/1989 26/10/1980 11/9/1978 4/11/1972 17/6/1984 23/6/1976 27/8/1984 18/8/1980 1/8/1980 26/9/1983 7/5/1989 3/10/1981 10/10/1974 17/2/1982 12/8/1990
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Francesco Toldo Júlio César (BRA) Paolo Orlandoni Iván Córdoba (COL) Javier Zanetti (ARG) Maxwell (BRA) Maicon (BRA) Nicolás Burdisso (ARG) Marco Materazzi Andrea Mei Davide Santon Cristian Chivu (ROM) Dejan Stankovic (SER) Luís Figo (POR) Luis Jiménez (CHI) Patrick Vieira (FRA) Sulley Ali Muntari (GAN) Esteban Cambiasso (ARG) Mancini (BRA) Ricardo Quaresma (POR) Francesco Bolzoni Zlatan Ibrahimovic (SUE) Julio Cruz (ARG) Adriano (BRA) Mario Balotelli
G
defensores
goleiros
Elenco
meias
Materazzi começaram a temporada lesionados (Samuel sequer foi inscrito na LC) e têm ido bastante ao departamento médico do clube nos últimos anos. Rivas e Burdisso não são o sonho de nenhum treinador. Tanto que Mourinho experimentou Cambiasso como coringa defensivo, escalando-o de zagueiro em algumas partidas da pré-temporada. Para a Inter, não havia escolha melhor que Mourinho se a idéia era buscar um título da Liga dos Campeões, algo que falta há mais de quatro décadas. O português sabe que só o título atenderá as expectativas, mas ele trabalha bem com a pressão. O sucesso interista descansa no duelo entre a força pessoal do técnico e as eminências pardas da política do clube. Superando isso, Mourinho pode levar a Inter a qualquer conquista. Inclusive uma Liga dos Campeões que deixa clube, torcida e treinador interistas no máximo da ansiedade. [CRG]
atacantes
nador juventino de “velho” e “que venceu pouco”. Nada de novo: Mourinho quer atrair para si a tensão, deixando a seus comandados a obrigação de jogar. Na Inglaterra, a tática de criar polêmicas deu certo. Os resultados da prática na Itália ainda são uma incógnita. A Inter de Mourinho deve ser bem diferente da tricampeã. O português certamente exigirá de seus jogadores – inclusive os ofensivos – que também se esfalfem na marcação. Com o brasileiro Mancini e o português Quaresma, deve abrir um canal para as jogadas pelas laterais, onde também terá a ajuda dos defensores Maicon e Maxwell. Tudo em função de Ibrahimovic, o homem responsável por desequilibrar as partidas com sua habilidade e oportunismo. Há uma outra questão que ainda sugere dúvidas na Inter. Mesmo com todo mundo ajudando na marcação, os zagueiros do elenco têm enfrentado problemas físicos. Samuel, Córdoba e
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Giuseppe Meazza “San Siro” (82.955 lugares)
Técnico José Mourinho (POR)
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Gabriel e Souza: reforços sinalizam ambição do clube
Panathinaikos Athlitikos Omilos www.pao.gr
Fundação 3/fevereiro/1908 Ranking Uefa 37º 5 Campanha na LC 2003/4 2004/5 2005/6 2006/7 2007/8 1ª fase
1ª fase
1ª fase
Michal Cizek/AFP
Títulos 19 Campeonatos Gregos e 16 Copas da Grécia
Uniforme
A hora da estrela
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Estádio Olímpico de Atenas (71.030 lugares)
goleiros
Elenco
defensores
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O time ainda conta com a experiência de diversos jogadores da seleção grega. Seis atletas fizeram parte da equipe que disputou a Eurocopa-08 (sem contar Ivanschitz, pela Áustria). Embora o Navio Pirata não tenha ido tão bem, eles conhecem as dificuldades de se jogar um torneio contra adversários de maior renome. No comando, está o holandês Henk ten Cate, ex-assistente técnico de Chelsea e Barcelona. Dono do melhor centro de formação de jogadores da Grécia, o Pana conta com uma das maiores revelações do país nos últimos tempos. O meia Ninis, de apenas 18 anos, já foi convocado para a seleção (até marcou gols) e demonstra bom domínio de bola, tornando o lado direito da equipe um de seus pontos fortes ofensivamente. O sorteio beneficiou o Panathinaikos. Embora a Inter de Milão seja a favorita, dá para disputar com o Werder Bremen a segunda vaga, enquanto o Anorthosis pinta como zebra. O clube está pronto para, enfim, responder à altura o sucesso recente de seus rivais. [RE]
meias
omo se não bastasse a dor pela ausência nas duas últimas edições da LC, o Panathinaikos ainda viu seus rivais Olympiacos e AEK conquistarem um certo destaque no torneio. A equipe terá agora a chance de saborear o gosto da vingança. Único grego classificado para a fase de grupos, o clube investiu pesado para fazer bonito. Os Trifilis deixaram os tempos de contenção de gastos para formar um elenco realmente competitivo. A contratação de Gilberto Silva, recebido como grande ídolo em Atenas, comprova a mudança de ares com o intuito de formar um grupo com experiência internacional. Tudo por conta da mudança na diretoria do clube. Por falar em estrangeiros, outros brasileiros reforçaram o Pana: Gabriel (ex-Fluminense) e Souza (ex-Flamengo), que se destacaram no confronto com o Sparta Praga pela fase preliminar. Além deles, Marcelo Mattos (exCorinthians) ocupa posição de titular, enquanto Cleyton foi contratado após seu bom desempenho no Larissa.
...Andrômeda É jovem, tem sua força e habilidade reconhecidos, mas precisa se desvencilhar da sombra de seu irmão para provar sua capacidade de honrar a deusa Atena da mesma forma.
atacantes
Se fosse um desenho, seria...
Mario Galinovic (CRO) Arkadiusz Malarz (POL) Orestis Karnezis José Sarriegui (ESP) Giannis Goumas Stefanos Siontis Gabriel (BRA) Simão (MOÇ) Loukas Vintra Christos Melissis Nikos Spiropoulos Marcelo Mattos (BRA) Sotiris Ninis Gilberto Silva (BRA) Giorgios Karagounis Alexandros Tziolis Andreas Ivanschitz (AUT) Mikael Nilsson (SUE) Cleyton (BRA) Lazaros Hristodoulopoulos Ante Rukavina (CRO) Souza (BRA) Dimitris Salpingidis Evangelos Mantzios Antonis Petropoulos
15/11/1976 19/6/1980 11/7/1985 19/1/1979 24/5/1975 4/9/1987 5/6/1981 23/7/1988 5/2/1981 1/21/1982 10/10/1983 10/2/1984 3/4/1990 7/10/1976 6/3/1977 13/2/1985 15/10/1983 24/6/1978 8/3/1983 19/12/1986 18/6/1986 4/3/1982 18/8/1981 22/4/1983 28/1/1986
Técnico Henk ten Cate (HOL)
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Getty Images/AFP
Sportverein Werder Bremen von 1899 www.werder.de
Fundação 4/fevereiro/1899 Ranking Uefa 19º 3 Campanha na LC 2003/4 2004/5 2005/6 2006/7 2007/8 oitavas oitavas 1ª fase
1ª fase
Torcida do Werder não tem tantos motivos para otimismo
Títulos 1 Recopa, 4 Campeonatos Alemães, 5 Copas da Alemanha
Uniforme
atacantes
meias
defensores
goleiros
Elenco 17/12/1981 24/10/1980 8/7/1986 1/2/1987 24/9/1980 10/9/1982 19/1/1985 7/12/1980 21/6/1987 4/8/1988 29/9/1984 29/10/1975 31/1/1980 28/2/1985 15/10/1988 13/5/1988 25/6/1979 22/11/1976 22/11/1983 21/4/1986 27/9/1982 4/9/1986 17/12/1982 23/5/1984 10/6/1987
Técnico Thomas Schaaf
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Weserstadion (42.100 lugares)
já bem definido, num 4-3-1-2 em que Diego tem liberdade para atacar, fica fácil para qualquer reforço entrar no time, como aconteceu nos últimos anos. O problema, entretanto, é que os reforços trazidos pelo Bremen pecam pela inexperiência. Prödl, do Sturm Graz, Andersen, do Rot-Weiss Essen, e Husejinovic, do Sloboda Tuzla, não são propriamente soluções para os problemas de Schaaf. Todos têm talento, mas podem ser queimados antes do tempo. À juventude do elenco soma-se outra incógnita: como se portará o time na ausência de Mertesacker, titular absoluto do time e da seleção alemã, que se recupera de uma cirurgia no joelho? E a falta de um atacante de alto nível? São essas as questões que o Werder Bremen precisa responder a seus torcedores nesta temporada. Sobretudo para o clube definir se quer, para sempre, ser colocado numa categoria de equipe que vai à Liga dos Campeões apenas para fazer número – cenário que, ao menos na Alemanha, mudou na última década. [EC]
G
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Estádio
Tim Wiese Christian Vander Nico-Stephano Pellatz Sebastian Boenisch Petri Pasanen (FIN) Naldo (BRA) Dusko Tosic (SER) Clemens Fritz Sebastian Prödl (AUT) Niklas Andersen Per Mertesacker Frank Baumann Jurica Vranjes (CRO) Diego (BRA) Mesut Özil Said Husejinovic (BOS) Daniel Jensen (DIN) Torsten Frings Peter Niemeyer Kevin Artmann Markus Rosenberg (SUE) Aaron Hunt Boubacar Sanogo (CMA) Hugo Almeida (POR) Martin Harnik (AUT)
ouco a pouco, o Werder Bremen se confirma como a segunda força do futebol alemão. Prova disso, está pela sua quinta edição consecutiva na Liga dos Campeões – feito histórico para o clube. Se, nos anos anteriores, o time tinha motivos de sobra para acreditar em campanhas vitoriosas, desta vez a situação parece mais preocupante. A começar pela perda de mais jogadores-chave da equipe para rivais. Da mesma maneira que Klose se transferiu para o Bayern no ano passado, o Bremen perdeu Borowski, um dos motores do time ao lado de Diego e Frings. Além dele, foram-se também o atacante Klasnic e os laterais Owomoyela e Womé, que, se não eram unanimidades, correspondiam às expectativas quando jogavam. Se não fosse um clube que tem por tradição manter um trabalho de longo prazo – Thomas Schaaf completa dez anos no comando da equipe nesta temporada –, daria para cravar que a aventura européia do Bremen seria um desastre. Graças a um esquema tático
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Figurante outra vez?
Se fosse um desenho, seria.... ...o Godzukii É verde, todo mundo acha legal, mas não assusta como o grandãoo que está sempre a seu lado. Quando entra em ação para salvar o dia,, fica evidente como é pequeno e desengonçado..
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Família
Sem Ronaldinho, Messi assume o posto de grande estrela do Barça, tendo Henry como coadjuvante ilustre
Laporta Barça acaba com armada brasileira e aposta em elenco renovado para superar adversários e própria crise política to’o e Messi continuam no Camp Nou. Xavi, Iniesta, Puyol e Valdés também. Até Joan Laporta e os bissextos Rafa Márquez e Gudjohnsen estão em Les Corts. Mas não se engane, o Barcelona da temporada 2008/9 é um time muito diferente do vencedor da Liga dos Campeões em 2005/6. Faltam Ronaldinho, Deco e Rijkaard, o que não é pouca coisa. O Barcelona de hoje é um clube que tenta se reconstruir com base em uma estrutura já existente. Deco e Ronaldinho, que não tinham clima para ficar no Camp Nou, foram vendidos. Frank Rijkaard também foi embora, uma espécie de punição por não ter sido
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linha-dura o suficiente para segurar as vaidades do elenco enquanto era tempo. Agora, o presidente Joan Laporta aposta em nomes “de confiança”, jogadores que, de acordo com ele, rezam na cartilha blaugrana sem muita contestação. Isso explica a busca de um técnico “da casa” como Josep “Pep” Guardiola. O ex-volante tem pouquíssima experiência como treinador – trabalhou apenas no Barcelona Atlètic, time B do Barça –, mas é bem visto pela torcida devido a seu passado como jogador e é sabidamente um aliado da atual diretoria. Pode faltar currículo de técnico, mas sua relação estreita com o clube lhe dá força para se impor diante do elenco.
O comandante
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Josep Guardiola, 37 anos
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Eto’o
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Henry
Messi
(Bojan)
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Hleb
Última temporada
V
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Iniesta
Xavi
LE Abidal
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Rafa Márquez
Puyol
(Milito)
Quando volante do Barcelona, foi a menina dos olhos de Johan Cruyff pelo espírito de liderança. Nunca explodiu completamente no cenário internacional, mas esse passado lhe valeu um cargo de técnico do Barcelona B e, nesta temporada, uma chance para realizar seu primeiro trabalho de verdade na nova carreira.
A bomba-relógio explodiu. Depois de dois anos tentando fugir do inevitável, o clube não teve como impedir que a crise de vaidades aparecesse com força. Ronaldinho e Deco praticamente não jogaram e o que poderia ser um grande fim para o Barça campeão europeu de 2006 foi uma procissão melancólica que quase gerou a derrubada do presidente. Chegar às semifinais da LC foi quase um acidente.
Daniel Alves
Se fosse um desenho, seria... ...o Pica-Pau
G Valdés
F sucesso há algumas décadas, mas andava Fez eem baixa. Até que, nos últimos anos, apareceu em nova versão e voltou a fazer sucesso.
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Ed Jones/AFP
Fútbol Club Barcelona www.fcbarcelona.com
Fundação 29/novembro/1899 Ranking Uefa 4º 2 Campanha na LC 2003/4 2004/5 2005/6 2006/7 2007/8 oitavas campeão oitavas
semi
Títulos 2 Ligas dos Campeões, 4 Recopas, 3 Copas de Feiras, 18 Campeonatos Espanhóis e 24 Copas do Rei
Uniforme
Estádio
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14/1/1982 15/11/1975 3/3/1979 13/2/1979 13/4/1978 6/5/1983 11/7/1979 7/9/1980 12/4/1976 7/4/1987 2/2/1987 8/9/1987 25/1/1980 11/5/1984 13/5/1983 16/1/1980 1/5/1981 20/1/1988 16/7/1988 24/6/1987 10/3/1981 17/8/1977 28/8/1990 15/9/1978 28/7/1987
F
Victor Valdés José Manuel Pinto Albert Jorquera Rafa Márquez (MEX) Carles Puyol Daniel Alves (BRA) Eric Abidal (FRA) Gabriel Milito (ARG) Sylvinho (BRA) José Martín Cáceres (URU) Gerard Piqué Victor Sánchez Xavi Hernández Andrés Iniesta Yaya Touré (CMA) Seydou Keita (MLI) Alexander Hleb (BLR) Jeffrén Suárez (VEN) Sergio Busquets Lionel Messi (ARG) Samuel Eto’o (CAM) Thierry Henry (FRA) Bojan Krkic Eidur Gudjohnsen (ISL) Pedro Rodríguez
G
defensores
goleiros
Elenco
meias
gou à Catalunha tendo como cartão de visita seus apoios perigosos ao ataque. Resultado: mais ofensividade. Desse modo, a zaga é bastante sacrificada. Puyol se desdobra para estar em todos os cantos ao mesmo tempo. Rafa Márquez ou Gaby Milito são mais fixos. Valdés também é muito exigido, o que é um problema, considerando que é um goleiro instável. Desse modo, a inexperiência do técnico e a perda de jogadores-chave deixam a sensação de que o novo Barcelona precisará de tempo para atingir o nível de rendimento da versão anterior, de Ronaldinho e Rijkaard. Até porque a briga política no clube continua forte, com Laporta sofrendo com a falta de sustentação e tirando o foco do planejamento do time em si. Assim, é possível o Barça ir longe na Liga dos Campeões, mas considerá-lo favorito estaria mais para uma concessão à história do clube do que uma análise realista do cenário no Camp Nou. [UL]
atacantes
Em campo, Guardiola dá sinais de que não deve mudar muito a base dos últimos anos. O time iniciou a temporada no 4-3-3, com um atacante de referência e dois quase-pontas que recuam para ajudar na marcação quando necessário. Com sua volúpia, Messi é o desafogo do setor, que ainda tem Eto’o, Henry e Bojan brigando por duas vagas. Há talento, mas Eto’o perdeu sua força depois das brigas com Ronaldinho na temporada passada, Henry ainda não se encontrou no futebol espanhol e Bojan é inexperiente. Ou seja, Ronaldinho fará falta. O trio de meio-campo é bastante leve, com dois volantes técnicos (Xavi e Iniesta) e um homem de referência para distribuir o jogo (Hleb). Ainda que o sistema seja familiar, Deco era importante por equilibrar os dois lados do campo, coisa que o bielorrusso levará um tempo para conseguir. Na defesa, Abidal não avança tanto pela esquerda, mas Daniel Alves che-
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Camp Nou (98.787 lugares)
Técnico Josep Guardiola
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Basel sonha em voltar à fase de mata-mata da competição
Fussballclub Basel www.fcb.ch
Fundação 15/novembro/1983 Ranking Uefa 42º 8 Campanha na LC 2003/4 2004/5 2005/6 2006/7 2007/8 Christian Hartmann/Reuters
3ª fase 3ª fase prelim. prelim.
Títulos 12 Campeonatos Suíços e 8 Copas da Suíça
Uniforme
Outra vez 2002?
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Estádio St. Jakob-Park (42.500 lugares)
goleiros
Elenco
defensores
E
C
A
que do time, Stocker, são outras armas do técnico Christian Gröss. Mesmo com essas opções, o treinador tem problemas ofensivos. O maior deles é causado pelo fato do principal jogador de seu ataque, Streller, estar lesionado, com retorno marcado para outubro. Na defesa, o time também tem deficiências. A dupla de zaga formada pelo argentino Abraham e por Marque é lenta e tem dificuldades em segurar atacantes mais velozes. Por sorte, o bom goleiro Costanzo, capitão do time, deixa a torcida mais tranqüila. Diante de suas fragilidades, a estratégia para surpreender adversários mais poderosos é apostar em jogadas de bola parada, principalmente nos chutes de esquerda de Perovic. Gröss também tem no jovem Derdiyok, de 20 anos, uma aposta para amadurecer nos próximos anos. Não é exatamente imbatível, mas, num grupo com Shakhtar e Sporting, não soa como tarefa impossível sonhar com a viceliderança, atrás do novo Barcelona de Guardiola. [LZ]
meias
inda na empolgação causada pela realização da Eurocopa, a Suíça estará novamente representada em uma competição européia. Desta vez, pelo principal clube da Basiléia, o Basel, que chega à fase de grupos da Liga dos Campeões depois de cair nas preliminares nas últimas tentativas, em 2004 e 2005. Os Rotblau têm duas participações marcantes na história do torneio. Em 1973, na antiga Copa dos Campeões, o time chegou às quartas-de-final e foi eliminado pelo Celtic. Em 2002, a campanha também foi muito festejada: o Basel atingiu a segunda fase de grupos, não avançando às quartas por pouco. Em 2008/9, uma meta satisfatória seria uma vaga nas oitavas, embora a passagem para a Copa Uefa como terceiro colocado não estaria de todo ruim. Para alcançar este objetivo, o Basel tem como ponto forte seu meio-campo, comandado pelo australiano de origem eslava Ergic. As jogadas em velocidade do português Carlitos pela direita e os chutes pote potentes do desta-
...o Gato Félix À primeira vista, não mete medo, mas pode, de repente, tirar alguma surpresa de sua maleta.
atacantes
Se fosse um desenho, seria...
Franco Costanzo (ARG) Jayson Leutwiler Oliver Klaus Ronny Hodel Michel Morganella David Ángel Abraham (ARG) François Marque Beg Ferati Reto Zanni Marcos Gelabert (ARG) Jürgen Gjasula (ALB) Benjamin Huggel Marko Perovic (SER) Scott Chipperfield Valentin Stocker Fabian Frei Ivan Ergic (AUS) Carlitos (POR) Behrang Safari Marco Streller Federico Almerares (ARG) Eduardo Rubio (CHI) Eduardo (BRA) Orhan Mustafi (MAC) Eren Derdiyok
5/9/1980 25/4/1989 28/12/1976 27/10/1982 17/5/1989 15/7/1986 31/7/1983 10/11/1986 9/2/1980 16/9/1981 5/12/1985 7/7/1977 11/1/1984 30/12/1975 12/4/1989 8/1/1989 21/1/1981 6/9/1982 9/2/1985 18/6/1981 2/5/1985 7/11/1983 13/10/1979 4/4/1990 12/6/1988
Técnico Cristhian Gröss
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Nikola Solic/Reuters
Futbolnyi Klub Shakhtar Donetsk
Brandão e Luiz Adriano: dupla de ataque brasileira em Donetsk
www.shakhtar.com
Fundação 12/maio/1936 Ranking Uefa 46º 3 Campanha na LC 2003/4 2004/5 2005/6 2006/7 2007/8 3ª fase prelim.
1ª fase
3ª fase prelim.
1ª fase
1ª fase
Títulos 4 Campeonatos Ucranianos, 6 Copas da Ucrânia e 4 Copas da União Soviética
Uniforme
atacantes
meias
4/3/1986 5/10/1982 28/6/1984 4/9/1981 22/10/1982 13/5/1979 26/5/1981 7/11/1986 9/3/1983 10/8/1986 26/4/1985 15/11/1976 29/10/1979 4/5/1985 5/10/1983 12/10/1985 18/5/1979 6/11/1982 9/8/1988 1/5/1982 20/7/1985 12/4/1987 24/8/1987 16/6/1980 18/6/1987
Técnico Mircea Lucescu (ROM)
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defensores
goleiros
Elenco
F
Olimpiyskyi (25.813 lugares)
(ambos ex-Atlético-PR), Ilsinho (exSão Paulo) e Willian (ex-Corinthians). O ponto forte, no entanto, é a dupla de volantes formada pelo polonês Lewandowski e o croata Srna, ambos destaques de suas seleções na última Eurocopa. Entre os reforços, o mais significativo foi o boliviano Marcelo Moreno, contratado ao Cruzeiro por cerca de € 9 milhões. Ele será mais uma opção para o ataque, que já conta com o centroavante Brandão (ex-São Caetano) e o jovem Hladky. Lucescu costuma montar o Shakhtar de maneira bem ofensiva, mas a experiência na última LC, quando o time perdeu a vaga nas oitavas-definal nos últimos jogos, pode ser fundamental. Mais experiente, o time não deve se expor tanto dessa vez. Ou seja, mesmo com um elenco forte no papel, o Shakhtar tem histórico de seguidas decepções. Nesta temporada, sem muito alarde, o clube conquistou mais uma vez a vaga na fase de grupos e pretende ser a surpresa, ao invés da decepção, do torneio. [GH]
G
D
Estádio
Bohdan Shust Rustam Khudzhamov Andriy Pyatov Tomas Hübschman (TCH) Oleksandr Kucher Vyacheslav Shevchuk Razvan Dinca Rat (ROM) Dmytro Chygrynsky Mykola Ishchenko Oleksandr Chyzhov Artem Fedetsky Volodymyr Yezersky Igor Duljaj (SER) Fernandinho (BRA) Jádson (BRA) Ilsinho (BRA) Mariusz Lewandowski (POL) Olexiy Gay Willian (BRA) Darijo Srna (CRO) Yevhen Seleznyov Luiz Adriano (BRA) Oleksandr Hladky Brandão (BRA) Marcelo Moreno (BOL)
inheiro não é problema para o Shakhtar Donetsk. O clube conta com os milhões de Rinat Akhmetov, empresário do setor de metalurgia e mineração que nunca se furtou a investir em reforços para o time. O que tem faltado aos Hirnyky é modéstia. Para esta temporada, no entanto, a equipe parece ter aprendido a lição e chega à Liga dos Campeões com o objetivo de fazer apenas uma boa campanha, sem o alarde de quem se acha candidato a surpresa. O sorteio, pelo menos, ajudou. Contra Barcelona, Basel e Sporting as chances de classificação do Shakhtar são boas. A equipe comandada pelo técnico romeno Mircea Lucescu, no cargo desde 2004, manteve a base das últimas temporadas, composta basicamente por jogadores brasileiros, destaques do Leste Europeu e alguns representantes da seleção ucraniana. Na defesa estão o ótimo Chygrynsky, de apenas 21 anos, e o excelente lateral romeno Rat. O meio-campo é recheado de brasileiros: Jádson, Fernandinho
B
Um pouco mais modesto
Se fosse um desenho, seria... ...o Gato de Botas É todo equipado para ser forte, tem fama de derrotar adversários famosos e chega cheio de pompa, mas quando é preciso comprovar tudo isso, faz cara de coitado e se torna um mero figurante.
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Francisco Leong/AFP
Sporting Clube de Portugal www.sporting.pt
Fundação 1/julho/1906 Ranking Uefa 21º 16 Campanha na LC 2003/4 2004/5 2005/6 2006/7 2007/8 3ª fase prelim.
Talento de João Moutinho é arma do Sporting na LC
1ª fase
1ª fase
Títulos 1 Recopa Européia, 22 Campeonatos Portugueses e 15 Copas de Portugal
Uniforme
Em busca da maioridade
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Estádio José Alvalade XXI (50.466 lugares)
goleiros
Elenco
defensores
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Caneira (que estava no Valencia) e Fábio Rochemback (Middlesbrough). De quebra, ainda acertou com Hélder Postiga, desprezado no Porto. O elenco leonino é jovem (média de 25 anos), mas amadurecido, já que a maior parte de seus jogadores traz a experiência de ao menos um Mundial ou uma Eurocopa. No meio-campo, destacam-se Miguel Veloso, João Moutinho, o russo Izmailov e Rochemback. Na frente, não faltam opções: os brasileiros Liedson, Rodrigo Tiuí e Derlei, ao lado de Postiga e Djaló, oferecem múltiplas possibilidades para o técnico Paulo Bento, que, para a surpresa de muitos, vai para a quinta temporada no time. Um dos pontos fracos é a defesa. O goleiro Rui Patrício é inexperiente e alterna bons e maus momentos. O mesmo acontece com Anderson Polga e com os diferentes zagueiros que podem alinhar ao seu lado. O maior problema, porém, é a inconstância que acomete a equipe. Se souber driblar os altos e baixos e passar da fase de grupos, o Sporting tem condições de dar trabalho. [ZM]
meias
o Oscar de melhor ator coadjuvante vai para o... Sporting. Se tivesse que concorrer à premiação do cinema, seria provavelmente essa a estatueta que ficaria nas mãos do clube de Alvalade. Os Leões têm se firmado como um centro de excelência na formação de jogadores. Entretanto, faltam títulos continentais para que a agremiação lisboeta se torne uma das principais referências do futebol europeu. Ao contrário de Porto e Benfica, o Sporting nunca conquistou a Liga dos Campeões. Quando chegou à final da Copa Uefa, perdeu a decisão em casa para o CSKA, em 2005. Assim, sua única conquista continental foi a extinta Recopa, em 1964. Desta vez, os Leões apresentam como virtude o fato de terem mantido quase todo o elenco da temporada passada. As saídas mais significativas foram a do montenegrino Purovic (transferido para o Kayserispor-TUR) e a do brasileiro Celsinho (emprestado ao Estrela da Amadora). Em compensação, o Sporting repatriou
...o Pato Donald Apesar da origem elitista, vive reclamando da vida e não consegue resolver as coisas com objetividade.
atacantes
Se fosse um desenho, seria...
Rui Patrício Tiago Ricardo Batista Vladimir Stojkovic (SER) Abel Carriço Marco Caneira Leandro Grimi (ARG) Pedro Silva (BRA) Anderson Polga (BRA) Ronny (BRA) Tonel Adrien Silva Miguel Veloso João Moutinho Marat Izmailov (RUS) Simon Vukcevic (MON) Bruno Pereirinha Fábio Rochemback (BRA) Leandro Romagnoli (ARG) Derlei (BRA) Yannick Djaló Liedson (BRA) Hélder Postiga Rodrigo Tiuí (BRA)
15/2/1988 16/4/1975 19/11/1986 28/7/1983 22/12/1978 4/8/1988 9/2/1979 2/9/1985 25/4/1981 2/9/1979 11/5/1986 13/4/1980 15/3/1989 11/5/1986 8/9/1986 12/9/1982 29/1/1986 2/3/1988 10/12/1981 17/3/1981 14/7/1975 5/5/1986 17/12/1977 2/8/1982 4/12/1985
Técnico Paulo Bento
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Getty Images/AFP
Club Atlético de Madrid
O campeão olímpico Agüero é o toque de genialidade do “Atleti”
www.clubatleticodemadrid.com
Fundação 26/abril/1903 Ranking Uefa 67º (não constava em 2007) Campanha na LC 2003/4 2004/5 2005/6 2006/7 2007/8
Títulos 1 Mundial de Clubes, 1 Recopa, 9 Campeonatos Espanhóis e 9 Copas do Rei
Uniforme
atacantes
meias
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31/12/1972 20/5/1977 11/7/1987 4/6/1981 13/9/1981 4/5/1977 15/11/1983 24/3/1978 30/1/1979 15/5/1989 3/8/1981 28/8/1982 11/7/1986 24/6/1978 2/1/1981 25/1/1980 11/11/1977 19/6/1986 31/10/1979 4/5/1990 29/6/1988 19/5/1979 2/6/1988 20/10/1984 31/1/1989
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defensores
goleiros
Elenco
F
Vicente Calderón (54.851 lugares)
ça a um setor que tem como laterais os medianos Seitaridis e Antonio López. O experiente goleiro Coupet foi contratado do Lyon com o mesmo objetivo. O técnico Javier Aguirre monta um previsível 4-4-2 em estilo espanhol, com a linha de meio-campo composta por dois centrais mais recuados e dois externos mais ofensivos. A tática, porém, não é maior problema do mexicano. O desafio principal será lidar com um elenco sem tanta profundidade e o complexo de inferioridade crônico do clube, que muitas vezes sucumbe à pressão diante de alguma dificuldade (algo delicado quando se está em uma chave equilibrada, com Liverpool, Olympique de Marselha e PSV). Se o Atlético de Madrid deixar os traumas de lado e jogar em todo seu potencial, tem capacidade de realizar uma boa campanha e atrapalhar alguns favoritos. Sonhar com o título é exagero, mas há margem para acreditar em uma classificação às oitavasde-final ou até às quartas. Mais que isso já seria lucro. [EC]
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S
Estádio
Grégory Coupet (FRA) Léo Franco (ARG) Ángel Bernabé Georgios Seitaridis (GRE) Antonio López Mariano Pernía John Heitinga (HOL) Tomás Ujfalusi (TCH) Luis Perea (COL) Álvaro Domínguez Pablo Ibáñez Thiago Motta (BRA) Raúl García Luis García Maxi Rodríguez (ARG) Paulo Assunção (BRA) Maniche (POR) Miguel de las Cuevas Simão Sabrosa (POR) Ignácio Camacho Ever Banega (ARG) Diego Forlán (URU) Sergio Agüero (ARG) Florent Sinama-Pongolle (FRA) Rubén Ramos
entir novamente o gosto de disputar a principal competição européia é um misto de alívio e orgulho para a torcida do Atlético de Madrid. Alívio, porque só depois de 12 anos os Colchoneros afastaram a pecha de amarelões – na fase preliminar, superaram o Schalke 04 com uma vitória por 4 a 0 no Vicente Calderón, depois de perderem na Alemanha por 1 a 0. Orgulho, pelo fato de o time finalmente respirar os ares da grandeza que marcou sua história. A base para o retorno à elite continental é a mesma da temporada passada. O ponto forte é a dupla sul-americana no ataque, com o oportunista uruguaio Forlán e o rápido argentino Agüero. Ambos têm ajuda de um setor de armação interessante, com Maxi Rodríguez e Simão Sabrosa. O problema está do meio-campo para trás. A dupla de volantes, Maniche e Raúl García (ou Paulo Assunção), não é brilhante. A defesa despertava temor e foi reforçada: Ujfalusi e Heitinga chegaram e podem dar um pouco de seguran-
B
Grande de novo
Se fosse um desenho, seria... ...o Quico Se acha o maioral e conta vantagem para cima dos amigos mais pobres, mas é preciso pouco para fazê-lo espernear e chorar pelos cantos.
Técnico Javier Aguirre (MEX)
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9/2/08 2:14:03 AM
Ainda falta alguma coisa Liverpool tem bom elenco, mas fica atrás de rivais como Chelsea e Manchester United ome um dos maiores artilheiros do mundo na última temporada, um craque no meio-campo, uma defesa sólida, um técnico competente, uma torcida fanática e um estádio mítico, que torna o time praticamente imbatível em casa. O resultado é o Liverpool. O curioso é que, mesmo com todos esses atributos positivos, os Reds não estão entre os principais favoritos ao título da Liga dos Campeões. Apesar de ter um time excelente, é consenso entre os analistas ingleses que o Liverpool está um passo atrás de rivais como Manchester United e Chelsea. Assim, a conquista da LC
S
não é impossível, mas, se vier, terá um certo sabor de surpresa. Para atingir a excelência, falta ao Liverpool um pouco mais de criatividade na armação de jogadas. E não é por falta de talento – afinal, o meio-campo conta com o astro do time, Gerrard, um dos melhores do mundo em sua posição. Acontece que os Reds muitas vezes acabam dependendo excessivamente de seu capitão, que, embora cresça nos momentos decisivos, nem sempre consegue resolver tudo sozinho. Essa dependência se acentua pela ausência de jogadas pelas pontas, setor no qual o Liverpool é carente. Para tentar resolver este problema, espera-se que
O comandante
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Rafa Benítez, 48 anos
A
Keane
Torres
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A
Destacou-se com um bom trabalho no Valencia e logo na primeira temporada no Liverpool, em 2004/5, ganhou a Liga dos Campeões. Dois anos depois, voltou à final, provando que o feito não foi sorte. Na última temporada, uma desavença com os donos do clube o deixou um pouco desgastado.
ME V
V
Mascherano
Gerrard
Última temporada
Kuyt
O último ano foi insatisfatório para o Liverpool. Na Liga dos Campeões, o time por pouco não voltou à decisão da competição – perdeu uma semifinal emocionante para o Chelsea. No Campeonato Inglês, porém, os Reds decepcionaram: apesar de reforços caríssimos, mais uma vez nem chegaram perto da disputa pelo título. Para completar, brigas envolvendo os donos e rumores de que o clube seria vendido criaram uma sensação de instabilidade que prejudicou a equipe.
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Babel (Riera)
MD
LE Dossena
Z
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Skrtel
Carragher
LD Arbeloa (Degen)
Se fosse um desenho, seria... ...o Sr. Incrível
G Reina
Forte e poderoso, sentia que seus melhores dias tinham ficado para trás. Mas deu uma virada em sua vida e voltou a ter sua importância reconhecida.
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Gerrard e Torres fazem a diferença, mas podem não ser suficientes para o título
Liverpool Football Club www.liverpoolfc.com
Fundação 15/março/1892 Ranking Uefa 3º Campanha na LC 2003/4 2004/5 2005/6 2006/7 2007/8 vicecampeão oitavas campeão
semi
Títulos 5 Ligas dos Campeões, 3 Copas Uefa, 18 Campeonatos Ingleses, 7 Copas da Inglaterra e 7 Copas da Liga Inglesa
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1º/12/1982 31/8/1982 2/11/1982 11/9/1981 7/10/1973 12/12/1984 24/9/1979 17/1/1983 15/2/1983 7/1/1989 28/1/1978 15/12/1984 30/5/1980 25/11/1981 5/5/1980 15/1/1983 8/6/1984 9/1/1987 19/12/1986 5/3/1988 15/4/1982 8/7/1980 20/3/1984 22/7/1980 1º/4/1989
F
Diego Cavalieri (BRA) José Manuel Reina (ESP) Charles-Hubert Itandje (FRA) Andrea Dossena (ITA) Sami Hyypiä (FIN) Daniel Agger (DIN) Fábio Aurélio (BRA) Álvaro Arbeloa (ESP) Philipp Degen (SUI) Emiliano Insúa (ARG) Jamie Carragher Martin Skrtel (ESQ) Steven Gerrard Xabi Alonso (ESP) Yossi Benayoun (ISR) Jermaine Pennant Javier Mascherano (ARG) Lucas (BRA) Ryan Babel (HOL) Damien Plessis (FRA) Albert Riera (ESP) Robbie Keane (IRL) Fernando Torres (ESP) Dirk Kuyt (HOL) David Ngog (FRA)
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goleiros
Elenco
defensores
dos pelas qualidades da equipe. Além da zaga sólida e do bom miolo central, os Reds têm uma dupla de ataque no nível das melhores do mundo, com Fernando Torres e Robbie Keane. No gol, a situação também é ótima: o time conta com o confiável Reina e ainda tem Diego Cavalieri na reserva. O sucesso dos Reds nesta LC passa por uma boa primeira metade de temporada – especialmente no Campeonato Inglês. Com isso, seria aliviada a pressão que começa a se formar sobre Benítez – que tem problemas de relacionamento com os proprietários norte-americanos do clube – e o elenco ganharia fôlego, apoiado por sua apaixonada torcida. Mesmo assim, a sensação é de que, para voltar a ser rei da Europa, o Liverpool vai precisar contar com algumas bobeadas dos gigantes do continente – coisa que não é tão difícil, pois aconteceu em 2005 e quase se repetiu em 2007. Assim, dá para dizer que, entre os coadjuvantes, os Reds são favoritos. [TRA]
Anfield (45.362 lugares)
meias
o técnico Rafa Benítez aposte em um esquema mais ofensivo nesta temporada, usando Kuyt e Babel como pontas – só que os dois holandeses, embora inegavelmente talentosos, ainda são irregulares. Mais para trás, a situação é parecida. A defesa do Liverpool, ajudada por excelentes volantes, como Mascherano, é inegavelmente forte. As três principais opções para o miolo de zaga – Carragher, Agger e Skrtel – são ótimas. O problema está nas laterais. No lado esquerdo, Dossena chegou para o lugar de Riise, que foi o maior vilão da eliminação do Liverpool na última LC. No lado direito, a melhor opção é o discreto espanhol Arbeloa. Tanto o italiano quanto o irlandês até que dão conta do recado defensivamente, mas contribuem pouquíssimo com o ataque. Antes de desconsiderar o Liverpool, deve-se lembrar que os problemas mencionados são amplamente supera-
Estádio
atacantes
Darren Staples/Reuters
Uniforme
Técnico Rafa Benítez (ESP)
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Philippe Laurenson/Reuters
União do grupo pode ajudar OM a suportar pressão da torcida
Olympique de Marseille www.om.net
Fundação 1899 Ranking Uefa 25º 14 Campanha na LC 2003/4 2004/5 2005/6 2006/7 2007/8 1ª fase
1ª fase
Títulos 1 Liga dos Campeões, 8 Campeonatos Franceses e 10 Copas da França
Uniforme
Caça-fantasmas
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Estádio Vélodrome (60.000 lugares)
goleiros
Elenco
defensores
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P
própria equipe. O Olympique, único time francês vencedor da Liga dos Campeões, sente demais a responsabilidade de jogar bem diante de sua torcida e tropeça em suas pernas quando precisa se impor. Tudo por conta da impaciência de seus fãs. Para acalmar os ânimos, Gerets aposta em uma formação ofensiva. Ele optou por fortalecer o setor com Bakary Koné. O atacante do Nice ocupará a vaga de Cissé e servirá como opção ao instável Niang. Além de Ben Arfa, Valbuena evoluiu na armação e ajuda a desafogar o meio-campo com sua boa visão de jogo. Já a defesa requer maiores cuidados. O principal problema está na lateral esquerda, na qual Taiwo marca muito mal. O nigeriano compensa suas fraquezas com a força de seu chute nas bolas paradas. Hilton, contratado do Lens, ajudaria a dar um pouco mais de estabilidade ao miolo de zaga, mas se machucou logo na estréia da Ligue 1 e deixa o OM sem opções confiáveis. A torcida espera apreensiva por uma solução. [RE]
meias
or pouco o Olympique deixou de se classificar para as oitavas-definal da última Liga dos Campeões. A falta de confiança exibida contra o Liverpool resume bem o perfil dos marselheses, em busca de maior equilíbrio tanto em seu elenco como no lado emocional. A volta à fase de grupos, após eliminar o Brann, dará ao time a chance de deixar para trás seus medos. Ao contrário de 2007/8, quando pegou o OM no meio da LC, o treinador Eric Gerets trabalha desde a pré-temporada. Assim, o belga deseja evitar o desempenho ruim do time logo na largada, como ocorrido no ano passado. Com a transferência de Nasri para o Arsenal, o Olympique ficou órfão de um meia criativo. Para repor esta baixa, o clube contratou Ben Arfa por € 12 milhões. Embora tenha até sido chamado para a seleção, o jogador estava ofuscado no Lyon. Resta saber se ele está preparado para lidar com a forte pressão dos lados do Vélodrome. Aliás, a “turma do amendoim” de Marselha costuma jogar contra sua
...o Scooby Doo Conta com um grande fã-clube, mas morre de medo de encontrar um fantasma pela frente. Apesar da afobação, supera seus temores e resolve casos misteriosos.
atacantes
Se fosse um desenho, seria...
Steve Mandanda Rudy Riou Hilaire Munoz Gaël Givet Hilton (BRA) Julien Rodríguez Ronald Zubar Taye Taiwo (NIG) Laurent Bonnart Renato Civelli (ARG) Bostjan César (ESN) El-Amin Erbate (MAR) Tyrone Mears (ING) Hatem Ben Arfa Lorik Cana (ALB) Benoît Cheyrou Modeste M'Bami (CAM) Karim Ziani (AGL) Boudewijn Zenden (HOL) Mathieu Valbuena Charles Kaboré (BFA) Mamadou Samassa Mamadou Niang (SEN) Bakary Koné (CMA) Elliot Grandin
28/3/1985 22/1/1980 21/4/1983 9/10/1981 13/9/1977 11/6/1978 20/9/1985 16/4/1985 25/12/1979 14/10/1983 9/7/1982 7/7/1981 18/2/1983 7/3/1987 27/7/1983 3/5/1981 9/10/1982 17/8/1982 15/8/1976 28/9/1984 9/2/1988 1º/5/1986 13/10/1979 17/9/1981 17/10/1987
Técnico Eric Gerets (BEL)
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Nigel Roddis/Reuters
Philips Sport Vereniging www.psv.nl
Fundação 31/agosto/1913 Ranking Uefa 12º 3 Campanha na LC 2003/4 2004/5 2005/6 2006/7 2007/8 1ª fase
semi
oitavas quartas
1ª fase
Títulos 1 Liga dos Campeões, 1 Copa Uefa, 21 Campeonatos Holandeses e 8 Copas da Holanda
Reforços como Amrabat não permitem que PSV sonhe alto
Uniforme
meias
Andreas Isaksson (SUE) Bas Roorda Cássio (BRA) Jan Kromkamp Carlos Salcido (MEX) Francisco Rodríguez (MEX) Jérémie Bréchet (FRA) Erik Pieters Eric Addo (GAN) Dirk Marcellis Mike Zonneveld Timmy Simons (BEL) Edison Méndez (EQU) Jason Culina (AUS) Reimond Manco (PER) Ibrahim Afellay Balázs Dzsudzsák (HUN) Otman Bakkal Stijn Wuytens Romario Sabajo Danko Lazovic (SER) Danny Koevermans Nordin Amrabat Jonathan Reis (BRA) Stefan Nijland
3/10/1981 13/2/1973 6/6/1987 17/8/1980 2/4/1980 20/10/1981 14/8/1979 7/8/1988 12/11/1978 13/4/1988 27/10/1980 11/12/1976 16/3/1979 5/8/1980 23/8/1990 2/4/1986 23/12/1986 27/2/1985 8/10/1989 1º/2/1989 17/5/1983 1/12/1978 3/3/1987 6/6/1989 10/8/1988
Técnico Huub Stevens
C E
defensores
goleiros
Elenco
F
Philips (35.119 lugares)
brasileiro Alcides (Dnipro-UCR) e o meia Aissati (Ajax). Apenas para o gol foi contratado um substituto comprovadamente à altura: Isaksson, da seleção sueca, que estava no Manchester City. Os demais reforços são incógnitas. O zagueiro mexicano Francisco Rodríguez (Chivas) e o meiaatacante peruano Manco (Alianza Lima) chegaram com boas referências, mas não soam como soluções para melhorar as chances do time na LC. Outras novidades vieram do mercado interno: o defensor Pieters (Utrecht) e o atacante Amrabat (VVV). O maior alento para os torcedores do PSV está no banco de reservas. Depois de ser dirigido interinamente por Sef Vergoossen na segunda parte da temporada 2007/8, o time terá no comando Huub Stevens, holandês que realizou na Alemanha os melhores trabalhos de sua carreira. O último deles, no Hamburg em 2007, onde assumiu com a equipe na zona de rebaixamento, e acabou com duas classificações consecutivas para a Copa Uefa. [LB]
G
N
Estádio
atacantes
o ano em que seu único título europeu completa duas décadas, o PSV entra na Liga dos Campeões com a consciência de que está longe de poder sonhar com uma nova conquista. Até a grande campanha de 2005, quando os Boeren alcançaram as semifinais, já soa como uma distante lembrança. Apesar de dominar amplamente o cenário doméstico, fato comprovado pelos sete títulos da Eredivisie em nove temporadas (incluindo os últimos quatro), o time de Eindhoven hoje é pequeno para competir internacionalmente. A decadência do futebol holandês nos últimos anos, acentuada pelos fracassos do Ajax, faz que o PSV perca figuras continuamente e ainda assim se mantenha à frente dos rivais locais. O elenco que não conseguiu passar da fase de grupos no ano passado – terminou atrás de Internazionale e Fenerbahçe – não se fortaleceu. Pelo contrário, perdeu jogadores importantes como o goleiro brasileiro Gomes (Tottenham), o meia-atacante peruano Farfán (Schalke 04), o zagueiro
B
Bom é o passado
Se fosse um desenho, seria... ...o He-Man Pode até ser divertido assistir nos dias de hoje, mas no fim das contas só faz lembrar como a vida era melhor nos anos 80.
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Nigel Roddis/Reuters
Mudar
para quê?
Atual campeão da LC e do Campeonato Inglês, Manchester United quase não mexeu no elenco para buscar o bi urante o verão europeu, só um nome apareceu nas manchetes relacionadas ao Manchester United: Cristiano Ronaldo. O português, que teve desempenho espetacular na temporada passada, não fazia nenhuma questão de esconder que queria ir para o Real Madrid. Depois de uma longa novela, ele acabou ficando nos Red Devils, com quem tem contrato até 2012. E foi praticamente só isso. Com todo o fuzuê relativo ao português, muita gente não reparou que o clube não fez quase nada no mercado de transferências, limitando-se a vender alguns atletas que não tinham espaço no e,
D
no último dia, contratando o atacante Berbatov por € 38 milhões. Essa falta de novidades se justifica pelo fato de o Manchester já ter um elenco muito bom, que não sofre com problemas graves em nenhuma posição. Afinal de contas, o time não fez a dobradinha Premier League-LC na temporada passada por acaso. E mais: a equipe de Ferguson é bastante jovem. Dos prováveis titulares, só dois já passaram dos 30 anos de idade. Sem reforços, a aposta do treinador é que o time se torne mais forte graças ao desenvolvimento dos jogadores que já estão lá. Nomes como Hargreaves, Nani, Anderson e Tevez tiveram bom
O comandante
C
Alex Ferguson, 66 anos
A
Há 22 anos no clube, está entre os maiores técnicos da história. Ganhou a Tríplice Coroa em 1999 e, em 2008, fez a dobradinha LC-Inglês com um time completamente diferente. Tem fama de turrão, sabe se impor sobre os jogadores e tem por hábito discutir com outros técnicos pela imprensa.
Berbatov (Tevez)
A
M
M
C. Ronaldo
Fletcher
V
V
Carrick
Scholes
G
F
E
Rooney
LE Evra
Z
Z
Vidic
Ferdinand
G Van der Sar
LD Brown
Última temporada O Manchester United fez uma temporada praticamente perfeita, já que foi campeão dos dois torneios mais importantes que disputou: o Inglês e a Liga dos Campeões. Em ambos, começou devagar, mas soube crescer na hora certa, ganhando os títulos com um futebol bastante ofensivo e atraente. Destaque para Cristiano Ronaldo, que na maior parte da temporada jogou um futebol digno de melhor do mundo.
Se fosse um desenho, seria... ...o Vingador É o mais poderoso de seu reino, temido por todos e quer aumentar cada vez mais seu poder. Embora vez ou outra seja incomodado pelos inimigos, ele não morre no final.
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Red Devils esperam empenho de Cristiano Ronaldo, obrigado a ficar
Manchester United Football Club www.manutd.com
Fundação 1878 Ranking Uefa 6º 1 Campanha na LC 2003/4 2004/5 2005/6 2006/7 2007/8 oitavas
oitavas 1ª fase
semi
campeão
Títulos 1 Mundial de Clubes, 3 Ligas dos Campeõess, 1 Recopa, 17 Campeonatos Ingleses, 11 Copas da Inglaterra e 2 Copas da Liga Inglesa
Uniforme
Estádio
E
3/4/1983 23/3/1982 29/8/1970 13/10/1979 2/1/1988 15/5/1981 8/11/1978 18/2/1975 30/4/1981 21/10/1981 9/7/1990 9/7/1990 5/2/1985 13/4/1988 28/7/1981 1º/2/1984 29/11/1973 20/1/1981 17/11/1986 25/2/1981 16/11/1974 13/9/1987 24/10/1985 30/1/1981 5/2/1984
F
Ben Foster Tomasz Kuszczak (POL) Edwin van der Sar (HOL) Wes Brown Jonny Evans (IRN) Patrice Evra (FRA) Rio Ferdinand Gary Neville John O’Shea (IRL) Nemanja Vidic (SER) Rafael (BRA) Fabio (BRA) Cristiano Ronaldo (POR) Anderson (BRA) Michael Carrick Darren Fletcher (ESC) Ryan Giggs (GAL) Owen Hargreaves Nani (POR) Park Ji-Sung (CSU) Paul Scholes Fraizer Campbell Wayne Rooney Dimitar Berbatov (BUL) Carlos Tevez (ARG)
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defensores
goleiros
Elenco
meias
que pasou boa parte da temporada passada no departamento médico. No gol, os Red Devils contam com o bom Van der Sar. Mas confiar num goleiro que já tem 38 anos é um risco. E, na reserva, as opções são só o discreto Kuszczak e o promissor (mas ainda inexperiente) Foster. Se Van der Sar sofrer uma contusão longa, o United vai ter problemas. Outro sinal de alerta vem do banco de reservas, onde o time perdeu Carlos Queiroz, assistente de Alex Ferguson. Muitas pessoas creditam ao português boa parte do sucesso do clube nos últimos dois anos, especialmente no que diz respeito à montagem da defesa. Apesar dessas ressalvas, o Manchester é um dos favoritos para ganhar a Liga dos Campeões. Se a falta de reforços não chega a animar a torcida, ela torna o elenco mais estável, sem “incógnitas”. Mesclando força e talento, juventude e experiência, o United realmente não tinha muito o que reforçar. [TRA]
atacantes
desempenho na última temporada, mas tendem a render ainda mais na próxima, por estarem adaptados à equipe após um ano em Old Trafford. O setor mais forte dos Red Devils é onde joga a maioria dos nomes citados no parágrafo anterior: o meio-campo. Além de contar com Cristiano Ronaldo, favorito para ser eleito melhor do mundo, Ferguson tem boas alternativas para compor o setor como quiser: os experientes Giggs e Scholes, os jovens talentos Anderson e Nani, os ótimos volantes Carrick e Hargreaves e ainda coadjuvantes competentes, como Park e Fletcher. O ataque da equipe também está encorpado. A dupla Tevez-Rooney estava entre as melhores da Europa e teve o reforço de Berbatov, excelente finalizador. Na defesa, não há a mesma abundância– e esse pode ser o grande ponto fraco do Manchester. As únicas opções ao quarteto titular são o regular O’Shea ou inexperientes Evans e os gêmeos Rafael e Fábio – além de Gary Neville,
C
Old Trafford (76.212 lugares)
Técnico Alex Ferguson (ESC)
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Ints Kalnins/Reuters
AaB aposta no conjunto e na sua arena para uma boa campanha
Aalborg Boldspilklub www.aab-as.dk
Fundação Março/1885 Ranking Uefa 147º 43 Campanha na LC 2003/4 2004/5 2005/6 2006/7 2007/8
Títulos 3 Campeonatos Dinamarqueses e 2 Copas da Dinamarca
Uniforme
O importante é participar
G
Se fosse um desenho, seria... ...o Flaklypa Ludvig Competidor da “Corrida Maluca” escandinava, sofre com sua inexperiência e o medo crônico dos adversários.
Estádio Energie Nord Arena (16.000 lugares)
defensores
goleiros
Elenco
meias
F
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C
B
O
da temporada. Além disso, o AaB terá de lidar com a saída de seu principal jogador, o atacante Prica, negociado com o Sunderland. Para compensar, os dinamarqueses contam com a pressão que sua torcida impõe na Energie Nord Arena, onde o time perdeu apenas uma partida no campeonato nacional passado. Em campo, as armas são o zagueiro Michael Jakobsen, promessa do futebol dinamarquês, o meio-campista sueco Andreas Johansson, além do brasileiro Cacá. Geralmente saindo do banco de reservas, o brasileiro é a aposta ofensiva do técnico Bruce Rioch. No início da temporada 2008/9, o atacante marcou cinco gols em sete partidas. Nem essas virtudes são capazes de mudar a expectativa em Aalborg. Poucos esperam que o campeão dinamarquês se classifique às oitavas-de-final. Assim, o objetivo mais realista, e a diretoria alvirrubra tem consciência disso, é fazer uma campanha digna na competição e, eventualmente, conseguir o terceiro lugar, que dá vaga na Copa Uefa. [LZ]
atacantes
futebol da Dinamarca já não tem a mesma tradição e força do início dos anos 90, quando conquistou uma Eurocopa e revelou jogadores como os irmãos Michael e Brian Laudrup. Tanto que não é tão comum um time do país disputar a fase de grupos da Liga dos Campeões. Ainda mais quando se trata do Aalborg, que faz apenas sua segunda aparição no torneio (a primeira foi em 1995/6). Os alvirrubros começaram como clube de críquete, em 1885, e só formou sua primeira equipe de futebol sete anos depois. Hoje, é uma das principais forças da Dinamarca e conta com uma das maiores e mais tradicionais torcidas do país. O AaB Support Club, uma espécie de fã-clube semi-oficial comum nos países escandinavos, é o mais antigo do país. No retorno à LC, o Aalborg teve de superar as mudanças em relação ao que conquistou a SAS Ligaen depois de 10 anos de estiagem. A equipe perdeu o técnico Erik Hamrén que se transferiu para o Rosenborg no início
Karim Zaza (MAR) Casper Nordstrom Kenneth Nielsen Michael Jakobsen Martin Pedersen Michael Beauchamp (AUT) Steve Olfers (HOL) Kasper Bogelund Emil Haucke Lasse Nielsen Anders Due Andreas Johansson (SUE) Cacá (BRA) Kasper Risgard Thomas Enevoldsen Jens-Kristian Sorensen Daniel Christensen Thomas Augustinussen Jeppe Curth Siyabonga Nowvethe (AFS) Simon Braemer Jacob Nordstrom Patrick Kristensen Ronnie Schwartz Marek Saganowski (POL)
9/1/1975 3/2/1989 11/9/1987 2/1/1986 9/10/1983 8/3/1981 25/2/1982 8/10/1980 17/1/1989 8/1/1988 17/3/1982 5/7/1978 9/10/1981 8/10/1980 27/7/1987 21/3/1987 29/8/1989 30/3/1981 21/3/1984 2/12/1977 19/3/1984 3/2/1989 28/4/1987 29/8/1989 31/10/1978
Técnico Bruce Rioch (ING)
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www.celticfc.net
Russell Cheyne/Reuters
The Celtic Football Club
Torcida do Celtic: diferencial nos jogos em casa
Fundação 6/novembro/1887 Ranking Uefa 41º 17 Campanha na LC 2003/4 2004/5 2005/6 2006/7 2007/8 1ª fase
1ª fase
2ª fase prelim. oitavas
oitavas
Títulos 1 Liga dos Campeões, 42 Campeonatos Escoceses, 34 Copas da Escócia e 13 Copas da Liga Escocesa
Uniforme
atacantes
meias
defensores
goleiros
Elenco Artur Boruc (POL) 20/2/1980 Mark Brown 28/2/1981 Andreas Hinkel (ALE) 26/3/1982 19/3/1980 Lee Naylor (ING) Stephen McManus 10/9/1982 Gary Caldwell 12/4/1982 13/10/1975 Dianbobo Baldé (GUI) Mark Wilson 5/6/1984 27/9/1978 Jean-Noel P. Doumbé (CAM) 4/2/1987 Darren O’Dea (IRL) Scott Brown 25/6/1985 9/4/1987 Evander Sno (HOL) 11/3/1976 Thomas Gravesen (DIN) 26/3/1981 Massimo Donati (ITA) Barry Robson 7/11/1978 24/6/1978 Shunsuke Nakamura (JAP) 6/9/1985 Koki Mizuno (JAP) Paul Hartley 19/10/1976 16/12/1983 Pat McCourt (IRN) Marc Crosas (ESP) 9/1/1988 Georgios Samaras (GRE) 21/2/1985 Scott McDonald (AUS) 21/8/1983 J. Vennegoor of Hesselink (HOL) 7/11/1978 Chris Killen (NZL) 8/10/1981 4/4/1986 Aiden McGeady (IRL) Técnico Gordon Strachan
N
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Celtic Park (60.832 lugares)
opções é o ataque, que conta com os competentes Samaras, McDonald e Vennegoor of Hesselink. O meiocampo tem o melhor jogador do time, o japonês Nakamura, e, no gol, Boruc tem desempenho bastante sólido. Por outro lado, fragilidades não faltam. A defesa, lenta, sofre contra atacantes mais talentosos. A armação depende só de Nakamura, que, embora seja bom, não consegue carregar o time nas costas – para tentar resolver o problema, o Celtic aposta no jovem Crosas, ex-Barcelona. Além disso, o técnico Gordon Strachan tem perdido um pouco da confiança da torcida e da diretoria. Embora tenha levado o time ao terceiro título nacional seguido, ficou claro que os Bhoys só foram campeões por causa do cansaço do Rangers, envolvido com a reta final da Copa Uefa. Com um time mediano e sem grandes novidades, resta ao Celtic torcer para que a história se repita: fazer o dever de casa e contar com a sorte para que nove pontos bastem para chegar às oitavas. [TRA]
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Estádio
as duas últimas edições da Liga dos Campeões, o Celtic chegou às oitavas-de-final. Em ambas ocasiões, a equipe terminou a fase de grupos com nove pontos. As campanhas foram idênticas: três vitórias em casa e três derrotas como visitante. É impressionante a diferença do time no Celtic Park e fora dele. Neste século, já foram derrotados em Glasgow times como Milan, Manchester United e Juventus. Por outro lado, os escoceses perderam fora para adversários fracos, como Kobenhavn, Anderlecht e Rosenborg. Nas cinco fases de grupos que disputou, o aproveitamento em casa é de 84,4%. Fora, porém, é uma galinha morta: 1 ponto em 15 jogos. Seria o Celtic um time ruim que cresce em casa ou um time bom que some como visitante? Na verdade, o elenco é mediano e tem como diferencial a raça. Esse fator, combinado com o apoio da torcida, é o que o torna temível em seu terreno. Fora dele, a determinação às vezes vira desespero, e o time se perde. O setor onde os Bhoys têm mais
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Não há lugar como nosso lar
Se fosse um desenho, seria... ...o Mumm-Ra Na sua tumba, ganha poderes extraordinários e pode derrotar até os mais poderosos adversários. Longe dela, porém, transforma-se em uma múmia quase inofensiva.
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Diego Tuson/AFP
Villarreal Club de Fútbol www.villarrealcf.es
Fundação 10/março/1923 Ranking Uefa 13º 4 Campanha na LC 2003/4 2004/5 2005/6 2006/7 2007/8 semi
Títulos
Os gols de Nihat são fundamentais para o Villarreal de hoje
Nenhum
Uniforme
À européia
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Estádio El Madrigal (25.000 lugares)
goleiros
Elenco
defensores
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Madrid. O líder da defesa é o francês Cygan, que encontrou seu melhor futebol depois que chegou a Vila-Real. No meio-campo, Senna fica um pouco mais atrás, enquanto o veterano Pires e Cazorla – campeão da Eurocopa pela Espanha – ficam na armação. No ataque, o turco Nihat dá velocidade e mobilidade, sem perder o oportunismo. Essa fórmula deu tão certo que o clube foi pouco ousado no mercado. A diretoria deu mais força ao banco de reservas, pensando mais em ter fôlego para LC e Campeonato Espanhol do que em reforçar o time titular. Assim, chegaram o volante Edmílson, opção a Marcos Senna, o meia Ibagaza, reserva para Cazorla, e o atacante Llorente, artilheiro do Valladolid na última temporada. No papel, é um time regular, com alguns talentos que podem levá-lo às oitavas. Ainda assim, depende de encontrar a mesma fluidez de jogo da temporada passada. Repetir a campanha de três anos atrás, quando foi semifinalista, soa irreal para o momento. [UL]
meias
or anos, o Villarreal ficou conhecido como “aquele time cheio de sul-americanos cuja estrela é o Riquelme”. Uma fama que até era justificada, sobretudo pela espetacular estréia na LC, em 2005/6, quando os amarelos chegaram às semifinais. Pois, no retorno do clube espanhol à elite européia, o Submarino Amarillo já está de nova cara. Ainda há um investimento em latino-americanos. Isso fica evidente com a presença de Guille Franco, Edmílson, Mati Fernández, Marcos Senna, Fuentes, Viera, Godín, Egurén e Ibagaza, além do técnico Manuel Pellegrini. No entanto, Senna, já cidadão espanhol, é o único desses que pode ser considerado destaque. A estrutura da equipe tem um jeito mais europeu. E nem assim se tornou menos competitiva. O clube castellonense manteve a base que foi vice-campeã espanhola na temporada passada. A segurança do gol fica por conta de Diego López, promessa que demorou a explodir por ficar vários anos na reserva de Casillas no Real
...o Pikachu É pequeno, todo amarelo, tem cara simpática e parece inofensivo, mas vez ou outra usa de seus truques para surpreender os adversários maiores.
atacantes
Se fosse um desenho, seria...
Sebastián Viera (URU) Diego López Juan Carlos Gonzalo Rodríguez (ARG) Diego Godín (URU) Joan Capdevila Pascal Cygan (FRA) Javi Venta Ángel López Fabricio Fuentes (ARG) Edmílson (BRA) Josico Robert Pires (FRA) Santiago Cazorla Cani Ariel Ibagaza (ARG) Matías Fernández (CHI) Bruno Soriano Marcos Senna Sebastián Egurén (URU) Guillermo Franco (MEX) Nihat Kahveci (TUR) Joseba Llorente Giuseppe Rossi (ITA) Josmer Altidore (EUA)
7/3/1983 3/11/1981 27/7/1987 10/4/1984 16/2/1986 3/2/1978 29/4/1974 13/12/1975 10/3/1981 13/10/1976 10/7/1976 6/1/1975 29/10/1973 13/12/1984 3/8/1981 27/10/1976 15/5/1986 12/6/1984 17/7/1976 8/1/1981 3/11/1976 23/11/1979 24/11/1979 1/2/1987 6/11/1989
Técnico Manuel Pellegrini (CHI)
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Michael Dalder/Reuters
Fussball Club Bayern München
Toni e Ribéry: astros começam temporada em baixa
www.fcbayern.de
Fundação 27/fevereiro/1900 Ranking Uefa 11º 7 Campanha na LC 2003/4 2004/5 2005/6 2006/7 2007/8 oitavas
1ª fase oitavas quartas
Títulos 2 Mundiais de Clubes, 4 Ligas dos Campeões, 1 Copa Uefa, 1 Recopa, 21 Campeonatos Alemães e 14 Copas da Alemanha
Uniforme
atacantes
meias
14/5/1984 28/5/1974 22/7/1988 18/3/1977 8/5/1978 7/2/1978 20/12/1980 11/11/1983 29/8/1984 13/10/1989 14/6/1976 26/2/1986 7/4/1983 8/12/1982 6/7/1974 1/3/1985 22/4/1977 19/6/1985 2/5/1980 1/8/1984 4/1/1990 25/3/1990 26/5/1977 4/6/1985 9/6/1978
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defensores
goleiros
Elenco
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Allianz-Arena (69.000 lugares)
quarteto de meio-campo sem volantes de ofício (Zé Roberto, Van Bommel e Borowski fazem bem os dois papéis) e uma dupla de ataque. Ao contrário de seu antecessor, Klinsmann tem trabalhado diversas variações táticas. Sem grandes alterações no elenco, deve-se ressaltar a vantagem do entrosamento dos jogadores. Por outro lado, os dois principais nomes do time – Toni e Ribéry – começam a temporada longe de suas melhores condições físicas e em baixa depois de participações abaixo da expectativa na Eurocopa. Cabe a Klinsmann recuperá-los física e moralmente a tempo de não perder o bonde na LC, que o time tanto almeja reconquistar desde 2001. Por outro lado, o ex-técnico da seleção alemã tem em mãos justamente o duo de frente do Nationalelf, Klose e Podolski, em grande fase. No ano passado, mesmo disputando a Copa Uefa, dizia-se que o Bayern tinha condições de brigar de igual para igual com qualquer outra equipe do continente. Chegou a hora de atender a essas expectativas. [EC]
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Estádio
Michael Rensing Hans-Jörg Butt Thomas Kraft Willy Sagnol (FRA) Lúcio (BRA) Daniel van Buyten (BEL) Martin Demichelis (ARG) Philipp Lahm Christian Lell Breno (BRA) Massimo Oddo (ITA) Georg Niedermeier Franck Ribéry (FRA) Hamit Altintop (TUR) Zé Roberto (BRA) Andreas Ottl Mark van Bommel (HOL) José Ernesto Sosa (ARG) Tim Borowski Bastian Schweinsteiger Toni Kroos Mehmet Ekici Luca Toni (ITA) Lukas Podolski Miroslav Klose
epois de passar uma temporada longe da Liga dos Campeões, fechado para balanço na Copa Uefa, o Bayern de Munique está de volta. Com um elenco bastante diferente daquele que caiu nas quartas-de-final para o Milan, em 2007, o time tenta retornar às cabeças. Desta vez, entretanto, não houve investimentos pesados como no ano passado, quando a diretoria gastou € 84 milhões em contratações como Toni e Ribéry, entre outros. O único reforço de renome que chegou foi Borowski, um dos destaques do meio-campo do Werder Bremen, contratado sem custos. De resto, a base é a mesma. A diferença, agora, está no maestro. Saiu o veterano Ottmar Hitzfeld, chegou Jürgen Klinsmann, aclamado nacionalmente por recolocar a Alemanha entre as grandes seleções do continente. No Bayern, sua missão será a mesma: levar os bávaros ao topo da Europa. Em princípio, há poucas mudanças no esquema tático da equipe. A base será a mesma, com quatro defensores, um
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De volta à elite
Se fosse um desenho, seria... ...a Mônica Com sua roupinha vermelha e superforça, causa temor nos vizinhos mais fracos e consegue mandar em sua rua.
Técnico Jürgen Klinsmann
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Fera
domada
Lyon pretende exterminar de vez sua fama de “amarelar” na LC m leão na França, um gatinho na Europa. Dono de uma consolidada hegemonia na Ligue 1, o Lyon não consegue mostrar a mesma força diante de seus rivais na Liga dos Campeões. Mais uma vez, a equipe tenta colocar suas garras de fora, mas espera não cruzar com algum domador ou tropeçar em sua própria juba para enfim rugir alto nos gramados continentais. Os sinais de desgaste de relacionamento entre os membros do elenco ficaram claros na temporada passada. Além dos problemas entre os próprios jogadores, o prestígio do técnico Alain Pérrin se reduziu a padrões quase nulos por conta de suas escolhas táticas equivocadas. A renovação do quadro
B
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de atletas e a chegada de Claude Puel prometem reavivar o espírito coletivo da equipe. Para cada setor do time, o clube contratou pelo menos um bom reforço, sem economizar. Juninho Pernambucano se tornou o grande símbolo deste período de conquistas dos lioneses. Contudo, o meia brasileiro reconhece não ter mais as condições físicas ideais para manter um bom rendimento em tantos jogos. Pensando nisto, o clube acertou a contratação de Éderson, principal nome do Nice, por € 14 milhões. Aliás, outro atleta promissor chegou dos rubronegros. Para substituir o experiente Coupet, de saída para o Atlético de Madrid, o Lyon pagou € 8,5 milhões
O comandante
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Claude Puel, 47 anos
A Benzema
A
A
Fred
Govou
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M Juninho P.
Última temporada
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M Ederson
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Toulalan
LE LE Grosso
O treinador chega ao OL credenciado por seu bom trabalho no Lille. Ele fez o mediano LOSC ameaçar o Lyon na briga pelo título nacional e o classificou duas vezes para a Liga dos Campeões. Conhecido por tirar o máximo de elencos sem grandes estrelas e despertar o espírito de grupo, o treinador substitui Alain Pérrin, cujo desempenho em 2007/8 à frente dos lioneses esteve abaixo do esperado pela diretoria.
Z
Z
Mensah
Cris
LD LD Réveillère
O Lyon esteve a ponto de perder sua hegemonia na Ligue 1. Nem a conquista da Copa da França serviu para apagar o gosto de frustração. Por falar em fiasco, a participação do OL na última LC decepcionou. Depois de passar por um grupo com Barcelona, Stuttgart e Rangers, o time não resistiu ao Manchester United no mata-mata.
Se fosse um desenho, seria... ...o Gato Guerreiro
G Lloris
É todo metido a rugir e fazer barulho, como se fosse poderoso e heróico. Mas, no fundo, é só o inofensivo Pacato.
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Fred Dufour/AFP
Olympique Lyonnais www.olweb.fr
Fundação 3/agosto/1950 Ranking Uefa 8º 2 Campanha na LC 2003/4 2004/5 2005/6 2006/7 2007/8 quartas quartas quartas oitavas
oitavas
Títulos 7 Campeonatos Franceses, 4 Copas da França e 1 Copa da Liga Francesa
Uniforme
C E
26/12/1986 26/6/1980 17/2/1987) 10/11/1979 14/12/1979 29/12/1982 18/04/1983 28/11/1977 3/6/1977 20/10/1989 22/11/1982 10/9/1983 9/10/1980 24/8/1982 30/1/1975 13/1/1986 29/5/1983 18/8/1981 2/4/1990 3/10/1983 27/7/1979 19/12/1987 6/8/1981 8/12/1978 27/9/1987
F
Hugo Lloris Rémy Vércoutre Joan Hartock Anthony Réveillère Jean-Alain Boumsong John Mensah (GAN) François Clerc Fabio Grosso (ITA) Cris (BRA) Lamine Gassama Mathieu Bodmer Jérémy Toulalan Fábio Santos (BRA) Kim Källström (SUE) Juninho Pernambucano (BRA) Éderson (BRA) Jean II Makoun (CAM) César Delgado (ARG) Miralem Pjanic (LUX) Fred (BRA) Sidney Govou Karim Benzema Abdulkader Keita Frédéric Piquionne Anthony Mounier
G
goleiros
Elenco
defensores
direita, Réveillère e Clerc se revezam, mas ambos não oferecem segurança no apoio e na marcação, um perigo contra times rápidos que atuem pelas pontas. Na frente, o artilheiro da Ligue 1, Benzema, terá a chance de apagar o pífio rendimento na Eurocopa e provar porque se tornou o principal atacante em atividade na França. A parceria com Fred na reta final de 2007/8 mostrou-se interessante, sem contar o apoio de Piquionne (outro dos reforços do time), Keita ou Govou para formar uma linha de ataque respeitável. Embora conte com um elenco bom, o Lyon precisa superar seu grande inimigo se quiser ir longe na LC. Nos momentos decisivos, a equipe sente o trauma de morrer na praia, estigma reforçado pelas últimas eliminações, contra Roma e Manchester United nas oitavas-de-final. Por isso, Puel terá como principal missão resgatar o moral do time para extirpar essa “síndrome de amarelar”. [RE]
Gerland (40.494 lugares)
meias
por Lloris. O goleiro, de 21 anos, aparece como uma das revelações para a posição e já foi convocado para defender a seleção reserva da França. O técnico Claude Puel ainda contará com a bem-sucedida espinha dorsal dos seus tempos no Lille. Além de Bodmer e Kader Keita, contratados em 2007/8, o OL buscou Makoun no LOSC. O treinador conta agora com várias opções para montar o meio-campo, ponto forte da equipe, sem perder qualidade. Se quiser uma formação mais defensiva, Toulalan, Bodmer e Fábio Santos brigam por duas vagas. Já um time mais ofensivo contaria com Juninho, Éderson ou Källström. A defesa, instável na temporada anterior, deve se tornar mais consistente com a presença do ganense Mensah, responsável por acertar a defesa do Rennes. Nas laterais, o Lyon espera contar com o mesmo Grosso da Copa do Mundo 2006, e não o jogador de apagado desempenho de 2007. Pela
Estádio
atacantes
Na LC, Benzema tem um objetivo: provar sua qualidade e a força do Lyon
Técnico Claude Puel
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Giampiero Sposito/Reuters
ACF Fiorentina www.acffiorentina.it
Fundação 26/agosto/1926 Ranking Uefa 59º (não constava em 2007) Campanha na LC 2003/4 2004/5 2005/6 2006/7 2007/8
Gilardino: atacante foi a contratação mais cara da história fiorentina
Títulos 1 Recopa Européia, 2 Campeonatos Italianos e. 6 Copas da Itália
Uniforme
Um azarão de respeito
G
Estádio Artemio Franchi (47.282 lugares)
goleiros
Elenco
defensores
E
C
O
Lá estão nomes como o montenegrino Jovetic, o sérvio Kuzmanovic e o ítalo-argentino Osvaldo. A busca de jovens é a estratégia para o clube colar nos “grandes” e se firmar na Europa. A aposta em garotos é uma das especialidades do treinador Cesare Prandelli. Foi ele o responsável por transformar o Adriano que saiu do Flamengo no “Imperador”, na época em que também trabalhou com Mutu e Gilardino, exatamente sua dupla de ataque hoje. A Fiorentina que a Europa verá deve ser muito técnica. Com dois laterais que apóiam muito, Prandelli faz do brasileiro Felipe Melo (ex-Flamengo) o pêndulo da defesa, atuando quase como um terceiro zagueiro. Mesmo Kuzmanovic e Montolivo, os outros dois meio-campistas, têm uma vocação muito mais ofensiva do que outra coisa. Até onde a Fiorentina vai? Difícil dizer, devido ao difícil grupo da primeira fase. Mas, se Prandelli tirar de suas jovens estrelas aquilo que se espera, a equipe viola pode ser a surpresa da competição. [CRG]
meias
sorteio dos grupos da LC segue um princípio simples: aqueles que têm um melhor passado recente levam a “vantagem” de só pegar clubes teoricamente de menos expressão, que raramente aparecem no torneio. Só que, na prática, a teoria é outra. A Fiorentina é um desses clubes que não aparecem na LC há tempos. Esteve rebaixada recentemente e conseguiu a vaga para a Europa graças a uma má temporada do Milan. Por causa disso, o time toscano foi um dos oito integrantes do “pote quatro” - aqueles que são sorteados por último e considerados os “sacos de pancada”. Só que, em toda a Europa, poucos são os clubes que investiram mais do que a Fiorentina nos últimos anos. Só nesta temporada a família Della Valle, dona da agremiação, gastou quase € 50 milhões, sendo 30% disso apenas para tirar Gilardino do Milan, política também adotada nos últimos anos. E não é só gastança não. A Fiorentina contrata muito, mas investe pesado para levar promessas para o “Franchi”.
...o Barney É simpático e amigável, tem como especialidade ajudar a desenvolver a garotada. Mas, no final das contas, todo mundo só se lembra porque é roxo.
atacantes
Se fosse um desenho, seria...
Sebastian Frey (FRA) Marco Storari Vlada Avramov (SER) Per Kroldrup (DIN) Dario Dainelli Alessandro Gamberini Juan Manuel Vargas (PER) Luciano Zauri Dario Fedi Massimiliano Tagliani Marco Donadel Riccardo Montolivo Massimo Gobbi Martin Jorgensen (DIN) Zdravko Kuzmanovic (SER) Mario Alberto Santana (ARG) Sergio Almirón (ARG) Felipe Melo (BRA) Marco Augusto Romizzi Stevan Jovetic (MON) Adrian Mutu (ROM) Alberto Gilardino Giampaolo Pazzini Pablo Daniel Osvaldo Lorenzo Morelli
19/3/1980 7/1/1977 5/4/1979 31/7/1979 9/6/1979 27/8/1981 5/10/1983 20/1/1978 13/2/1989 4/4/1989 21/4/1983 18/1/1985 31/10/1980 6/10/1975 22/9/1987 23/12/1981 7/11/1980 26/8/1983 12/2/1990 2/11/1989 8/1/1979 5/7/1982 2/8/1984 12/1/1986 25/4/1988
Técnico Cesare Prandelli
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Steaua festeja, mas ambiente no clube é tumultuado
Fotbal Club Steaua Bucuresti www.steauafc.com
Fundação 7/junho/1947 Ranking Uefa 29º 4 Campanha na LC 2003/4 2004/5 2005/6 2006/7 2007/8 1ª fase
1ª fase
Títulos 1 Liga dos Campeões, 23 Campeonatos Romenos e 20 Copas da Romênia
Daniel Mihailescu/AFP
3ª fase prelim.
Uniforme
atacantes
meias
Técnico Marius Lacatus
C D
30/9/1978 22/4/1976 12/5/1982 12/12/1980 12/10/1982 6/7/1982 22/3/1981 25/5/1980 8/9/1973 11/5/1979 24/3/1984 22/3/1982 16/9/1985 24/5/1985 7/1/1985 11/2/1982 13/3/1989 19/8/1985 20/2/1982 13/5/1983 27/8/1982 4/6/1979 28/6/1987 8/6/1983 19/1/1987
E
defensores
goleiros
Elenco
F
Ghencea (28.000 lugares)
atrás na decisão e contratou novos estrangeiros. Nem mesmo o ídolo romeno Hagi escapou dos desmandos do proprietário. Padrinho de casamento de Becali, pediu demissão do cargo de técnico em setembro do ano passado, depois de apenas três meses à frente da equipe azul-grená. Para esta temporada, o elenco sofreu poucas modificações importantes. O meia Dica foi para o Catania, mas permaneceram outros jogadores da seleção romena, como Goian, Radoi, Nicolita e Ghionea. Para a vaga de Dica, chegou o colombiano Toja, ex-FC Dallas, na esteira do sucesso dos compatriotas Zapata e Moreno. O atual comandante do Steaua é Marius Lacatus, que estava em campo na conquista do único título europeu do clube, em 1986. Lacatus colocará à prova sua capacidade de montar um time competitivo, um modo de manter Becali satisfeito. O primeiro passo já foi dado, com a classificação na fase preliminar em cima do bom time do Galatasaray. [LB]
G
T
Estádio
Robinson Zapata (COL) Cornel Cernea Cosmin Vatca Dorin Goian Paweł Golanski (POL) Ionut Rada Mirel Radoi Eugen Baciu Petre Marin Sorin Ghionea Ifeanyi Emeghara (NIG) Ovidiu Petre Dayro Moreno (COL) Juan Carlos Toja (COL) Banel Nicolita Florin Lovin Iulian Ochirosii Tiago Gomes (POR) Abel Gómez (ESP) János Székely Arthur Bernhardt (BRA) Adrian Neaga Bogdan Stancu Pantelis Kapetanos (GRE) Ricardo Pedriel (BOL)
rês participações consecutivas na fase de grupos da Liga dos Campeões. Parece algo banal para clubes de grandes centros do futebol europeu, mas, para o Steaua Bucareste, é um feito que ocorrera pela última vez entre 1994/5 e 1996/7. O sonho agora é avançar à etapa seguinte, algo que não conseguiu na série de presenças da década passada ou na atual. O histórico recente do Steaua mostra que o principal adversário do time nem sempre está do outro lado do campo. O dono do clube, Gigi Becali, é uma figura controversa, cujas atitudes costumam causar problemas. Ele não nega que já tentou subornar outras equipes – o que provocou uma punição em pontos na última temporada doméstica e quase provocou a exclusão do time da LC 2008/9 –, interfere no trabalho dos treinadores e freqüentemente dá declarações homofóbicas ou xenófobas. Em 2007, Becali chegou a dispensar vários jogadores estrangeiros, argumentando que eles nada acrescentavam ao elenco. Meses depois, voltou
B
Obstáculo interno
Se fosse um desenho, seria... ...o Eric Cartman Preconceituoso e com ares de psicopata, desperta o ódio dos que são do seu tamanho, mas, para os maiores, é apenas mais um pirralho com necessidade de atenção.
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O eterno time
do futuro?
Com Fàbregas, Arsenal tenta transformar potencial em resultados
Mais uma vez, o Arsenal perde jogadores importantes e aposta numa garotada talentosa para ir bem na LC elo segundo ano seguido, o Arsenal começa a temporada em baixa. Assim como em 2007, o time perdeu jogadores importantes e conta com seus jovens talentos para brigar pelo título inglês e ir longe na Liga dos Campeões. A boa notícia para os Gunners é que, em 2007/8, o esquema deu certo – ou quase. Mesmo tendo perdido o astro Henry, o time brigou de igual para igual com Manchester United e Chelsea durante a maior parte do campeonato doméstico e por pouco não chegou às semifinais da LC. Desta vez, porém, há mais motivos para desânimo. Embora o melhor jo-
P
gador do time – Cesc Fàbregas – não tenha saído, houve desfalques preocupantes. As duas principais saídas foram as de Flamini e Hleb - dois jogadores jovens (24 e 27 anos, respectivamente), no auge das carreiras. A situação poderia ter sido ainda pior, se os boatos das saídas de Adebayor e Fàbregas tivessem se mostrado verdadeiros. A pergunta que incomoda o time é: de que adianta desenvolver jovens talentosos se o clube os perde quando estão no melhor momento? Essa “falha” no plano não impediu que Arsène Wenger se mantivesse fiel a seu estilo e continuasse apostando em jovens promessas no mercado de trans-
O comandante
A
A
Adebayor
Van Persie
M
M
Nasri
Eboué
V
V
Fàbregas
Denílson
(Walcott)
G
F
E
C
Arsène Wenger, 58 anos Era pouco conhecido até chegar ao Arsenal, em 1997. Fez uma revolução, mudando o estilo de jogar do clube, tradicionalmente feio, para um dos mais atrativos do mundo. Com um orçamento relativamente pequeno, foi três vezes campeão inglês e vice da LC em 2006. É um técnico cerebral, polido e bastante culto.
LE Clichy
Z
Z
Gallas
Touré
LD Sagna
Última temporada Depois de perder seu maior astro, Thierry Henry, o Arsenal surpreendeu e fez um excelente início de temporada, chegando a liderar o Campeonato Inglês até a metade, com um bom futebol. Depois, o time foi caindo de produção, prejudicado por algumas contusões sérias e pelo cansaço de jogadoreschave. Por causa disso, acabou sem nenhum título. Mas, comparado com o fiasco que alguns esperavam, até que não foi uma temporada ruim.
Se fosse um desenho, seria... ...o Pepe le Pew
G Almunia
Tenta conquistar a todos com seu charme francês. Na prática, porém, seu grande amor acaba fugindo de suas mãos na hora H.
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Stephen Hird/Reuters
Arsenal Football Club www.arsenal.com
Fundação 1886 Ranking Uefa 5º Campanha na LC 2003/4 2004/5 2005/6 2006/7 2007/8 vice- oitavas quartas quartas oitavas campeão
Títulos 1 Recopa, 1 Copa de Feiras, 13 Campeonatos Ingleses, 10 Copas da Inglaterra e 2 Copas da Liga Inglesa
Uniforme
Estádio
E F
Manuel Almunia (ESP) 16/5/1977 Lukasz Fabianski (POL) 18/4/1985 2/3/1988 Vito Mannone (ITA) Bakary Sagna (FRA) 14/12/1983 Kolo Touré (CMA) 19/3/1981 17/8/1977 William Gallas (FRA) Johan Djourou (SUI) 18/1/1987 26/7/1985 Gaël Clichy (FRA) Alexandre Song Billong (CAM) 9/9/1987 9/8/1977 Mikäel Silvestre (FRA) Emmanuel Eboué (CMA) 4/6/1983 11/5/1986 Vassiriki Diaby (FRA) 4/5/1987 Cesc Fàbregas (ESP) Tomas Rosicky (TCH) 4/10/1980 20/6/1987 Samir Nasri (FRA) Denílson (BRA) 16/2/1988 26/12/1990 Aaron Ramsey (GAL) Amaury Bischoff (POR) 31/3/1987 Jack Wilshere 1º/1/1992 Eduardo da Silva (CRO) 25/2/1983 6/8/1983 Robin van Persie (HOL) Carlos Vela (MEX) 1/3/1989 Theo Walcott 16/3/1989 26/2/1984 Emmanuel Adebayor (TOG) 16/1/1988 Nicklas Bendtner (DIN)
G
defensores
goleiros
Elenco
meias
mais que o aceitável para um time de ponta – situação que se torna ainda pior pelo fato de o goleiro Almunia não passar nenhuma segurança. Além disso, o Arsenal ainda enfrenta o maior problema da última temporada: a falta de opções no elenco. Em 2007/8, enquanto Wenger teve à disposição todos os titulares em boa condição física, os Gunners foram bem. Depois da virada do ano, quando nomes como Fàbregas começaram a cansar e jogadores importantes como Eduardo e Rosicky se machucaram, o time travou, e ficou nítida sua inferioridade em relação a Manchester United e Chelsea. Mesmo assim, o Arsenal não pode ser descartado. Pela enorme quantidade de talento que tem, é um adversário perigoso, que pode bater qualquer oponente. Mas, inegavelmente, os Gunners não estão na lista de principais favoritos ao título da LC. Mais uma vez, os londrinos aparecem como o “time do futuro” – futuro que teima em não chegar. [TRA]
atacantes
ferências. O principal nome contratado pela equipe foi Nasri, de 21 anos, que já integra a seleção francesa. Outro que veio foi o galês Ramsey, considerado um dos jovens mais talentosos do Reino Unido – mas que tem só 17 anos. A terceira contratação é o franco-português Bischoff, uma incógnita. Apesar das perdas de Flamini e Hleb (e Gilberto Silva), o meio-campo continua sendo o melhor setor do Arsenal. Nomes como Fàbregas e Rosicky são a chave para que os Gunners continuem exibindo o futebol rápido e vistoso que virou marca registrada do clube nos últimos anos. O ataque, que tem como destaque Adebayor, também é perigoso, ainda mais se tiver Van Persie e Eduardo da Silva em boas condições físicas. Na defesa, a situação complica um pouco. O quarteto titular, formado por Clichy, Gallas, Touré e Sagna, é bom, mas os reservas deixam a desejar. Seja por juventude, seja por deficiência técnica, a zaga dos Gunners falha muito
C
Emirates (60.355 lugares)
Técnico Arsène Wenger (FRA)
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Getty Images/AFP
O zagueiro senegalês Diakhaté é um dos destaques da equipe ucraniana
Futbolnyi Klub Dynamo Kyiv www.fcdynamo.kiev.ua
Fundação 13/maio/1927 Ranking Uefa 74º 13 Campanha na LC 2003/4 2004/5 2005/6 2006/7 2007/8 1ª fase
1ª fase
2ª fase prelim.
1ª fase
1ª fase
Títulos 2 Recopas, 12 Campeonatos Ucranianos, 9 Copas da Ucrânia, 13 Campeonatos Soviéticos e 9 Copas da União Soviética
Uniforme
Contra o vexame
G
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Estádio Lobanovsky Dynamo (16.900 lugares)
goleiros
Elenco
defensores
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D
C
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lo experiente goleiro Shovkovsky e o ótimo zagueiro senegalês Diakhaté, é um dos pontos fortes. O meio-campo ganhou o reforço do volante Vukojevic que disputou a última Eurocopa pela Croácia e é conhecido como “Gattuso croata”. Na frente, a dupla de ataque formada pela eterna esperança ucraniana Milevsky e o guineano Bangoura é outra aposta do técnico Semin. De qualquer modo, o treinador acredita que, no mínimo com mais comprometimento e dedicação, a equipe pode surpreender e terminar na terceira colocação para seguir na Copa Uefa. Algo muito além já seria um enorme avanço para o Dynamo. Na última vez que isso aconteceu, na longínqua Liga dos Campeões de 1998/9, o time ucraniano quase chegou à decisão. Caiu somente nas semifinais, em dois confrontos duríssimos contra o Bayern de Munique. Aquele time, por sinal, revelou ao mundo Shevchenko, Khaladze e Rebrov. Bons tempos em Kiev, que não devem voltar tão facilmente. [GH]
meias
oi-se o tempo em que o Dynamo Kiev era um adversário temido. Hoje em dia, nem mesmo na Ucrânia a equipe mantém seu antigo domínio. Para piorar a situação, na última Liga dos Campeões, o time protagonizou uma campanha pífia, com seis derrotas na primeira fase. Para tentar reverter esse cenário, a diretoria resolveu investir na identidade do clube. Famoso por ter diversos brasileiros no elenco, o Dynamo só conta atualmente com o volante Corrêa, que está machucado e só deve voltar a jogar em alguns meses, e o zagueiro Betão. Desde a chegada do técnico russo Yuri Semin, no final do ano passado, o clube tem dado prioridade aos atletas ucranianos ou que provem seu comprometimento com o Dynamo. Ou seja, que não vejam o tradicional clube apenas como uma “vitrine”. Qualquer ponto conquistado em um dos seis jogos da primeira fase já será comemorado. Até porque a diretoria se movimentou pouco no período de transferências. A defesa, formada pe-
...o Ciclope É um chato e burocrático, mas conta com poderes respeitáveis. Sempre está nas principais disputas, porém, na hora do “vamos ver”, vira apenas mais um participante.
atacantes
Se fosse um desenho, seria...
Oleksandr Shovkovsky Taras Lutsenko Oleksandr Rybka Oleh Dopilka Betão (BRA) Goran Sablic (CRO) Pape Diakhaté (SEN) Oleksandr Romanchuk Andriy Nesmachny Badr El Kaddouri (MAR) Malkhaz Asatiani (GEO) Tiberiu Ghioane (ROM) Ognjen Vukojevic (CRO) Corrêa (BRA) Oleksandr Aliyev Taras Mykhalyk Oleh Husyev Milos Ninkovic (SER) Ayila Yussuf (NIG) Roman Eremenko (FIN) Ismaël Bangoura (GUI) Maksim Shatskikh (UZB) Artem Milevsky Emmanuel Okoduwa (NIG) Frank Temile (NIG)
2/1/1975 1/2/1974 10/4/1987 12/3/1986 11/11/1983 8/10/1979 21/6/1984 21/10/1984 28/2/1979 31/1/1981 4/8/1981 18/6/1981 20/12/1983 29/12/1980 3/2/1975 28/10/1983 25/4/1983 25/12/1984 4/11/1984 19/3/1987 2/1/1985 30/8/1978 12/1/1985 21/11/1983 15/7/1990
Técnico Yuri Semin (RUS)
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www.fenerbahce.org
Fatih Saribas/Reuters
Fenerbahçe Spor Kulübü
Com Güiza e Alex, Fenerbahçe quer outra boa campanha
Fundação 1907 Ranking Uefa 45º 21 Campanha na LC 2003/4 2004/5 2005/6 2006/7 2007/8 1ª fase
1ª fase
3ª fase prelim. quartas
Títulos 17 Campeonatos Turcos e 4 Copas da Turquia
Uniforme
atacantes
meias
Técnico Luis Aragonés (ESP)
C D
27/10/1981 11/8/1988 2/11/1980 10/4/1973 18/5/1981 21/1/1984 14/7/1981 2/7/1977 6/1/1985 7/1/1985 22/7/1981 7/9/1980 15/7/1985 14/9/1977 14/10/1974 17/12/1981 6/1/1975 31/1/1981 14/4/1982 3/1/1980 26/8/1986 17/8/1980 29/4/1983 19/1/1987 22/10/1979
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defensores
goleiros
Elenco
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Sükrü Saraçoglu (50.509 lugares)
lheiro do último Campeonato Turco e da seleção turca na Eurocopa, e Güiza, artilheiro da última Liga Espanhola pelo Mallorca. Pelo atacante da Furia, o Fenerbahçe desembolsou € 17,4 milhões. Sem espaço no elenco, o sérvio Kezman foi liberado para o Paris Saint-Germain. As baixas mais significativas foram no meio-campo. Mehmet Aurélio foi para o Betis a custo zero, e o ganense Appiah saiu após atritos com a direção. Por outro lado, o clube repatriou Emre Belözoglu, ex-Newcastle e remanescente da seleção turca semifinalista da Copa de 2002. Trata-se de um meia talentoso, prejudicado por lesões nos últimos anos. Se conseguir uma seqüência de jogos, pode fazer a diferença a favor dos Canários. A expectativa de um vôo mais alto passa por um melhor desempenho como visitante. Vencer no Sükrü Saraçoglu não costuma ser problema: com o estádio lotado e o apoio de uma fanática torcida, é difícil arrancar pontos do Fenerbahçe. [LB]
G
O
Estádio
Volkan Demirel Volkan Babacan Diego Lugano (URU) Roberto Carlos (BRA) Edu Dracena (BRA) Can Arat Önder Turaci Deniz Baris Yasin Çakmak Gökhan Gönül Gökçek Vederson Emre Belözoglu Burak Yilmaz Alex (BRA) Tümer Metin Ali Bilgin Josico (ESP) Selçuk Sahin Ugur Boral Claudio Maldonado (CHI) Kazim Kazim Daniel Güiza (ESP) Semih Sentürk Ilhan Parlak Deivid (BRA)
Fenerbahçe entra na Liga dos Campeões cheio de responsabilidade. Na última temporada, o time alcançou as quartas-de-final e obteve vitórias sobre Internazionale e Chelsea em sua caminhada. Dispostos a mostrar que não foi apenas um acidente, os Canários apostaram alto para repetir o feito. Para o lugar de Zico, que não teve seu contrato renovado após a perda do título nacional para o Galatasaray, foi contratado Luis Aragonés, técnico campeão europeu de seleções pela Espanha. Se o comando mudou, o elenco não sofreu tantas alterações. Alex segue orquestrando a equipe, que continua com outros velhos conhecidos do público brasileiro, como Roberto Carlos, Deivid, Edu Dracena, o uruguaio Lugano e o chileno Maldonado. Deivid, no entanto, só jogará pela LC se o time chegar às oitavas-de-final, pois sofreu uma fratura na perna no início da pré-temporada. A ausência do atacante brasileiro não deve ser muito sentida, já que Aragonés têm à disposição Semih Sentürk, arti-
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Para voar mais alto
Se fosse um desenho, seria... ...o Piu-piu Canário que parece inofensivo, mas, dentro de sua gaiola, seus adversários não conseguem se dar bem. Virou modinha no Brasil nos últimos anos.
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Hugo Correia/Reuters
Escândalo ameaçou participação do Porto na LC
Futebol Clube do Porto www.fcporto.pt
Fundação 28/setembro/1893 Ranking Uefa 17º 4 Campanha na LC 2003/4 2004/5 2005/6 2006/7 2007/8 campeão oitavas 1ª fase oitavas
oitavas
Títulos 2 Mundiais de Clubes, 2 Ligas dos Campeões, 1 Copa Uefa, 27 Campeonatos Portugueses e 13 Copas de Portugal
Uniforme
Campeão sob suspeita
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Estádio Estádio do Dragão (50.948 lugares)
goleiros
Elenco
defensores
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A
Postiga e Leandro Lima) também foram embora. Os poucos reforços não chegam a assombrar: os destaques são o polivalente uruguaio Cristian Rodríguez (exBenfica) e o atacante brasileiro Hulk, que atuava no Japão. O problema dos Dragões será o de restabelecer uma de suas maiores virtudes dos últimos anos: a eficiente ligação entre o meio-decampo e o ataque. As saídas de Paulo Assunção e Quaresma podem ter efeitos significativos nesse aspecto. Diante de mudanças tão estruturais, espera-se que o técnico Jesualdo Ferreira opte pelo consagrado 4-4-2, mantendo Lisandro López e Tarik Sektioui à frente. A defesa deverá continuar alternando bons e maus momentos. O zagueiro Bruno Alves é inconstante, e falta um volante mais marcador. De todo modo, o Porto tem a seu favor o fato de já ter dois títulos europeus e de não se intimidar fora de casa. Com um grupo acessível na primeira fase, chegar às oitavas-de-final é quase obrigação. [ZM]
meias
pós pulverizar a concorrência em Portugal na última temporada, o Porto passou a navegar por mares conturbados em virtude das denúncias de corrupção decorrentes do processo “Apito Dourado”. Para piorar, seu presidente, o polêmico Jorge Nunes Pinto da Costa, foi punido com dois anos de suspensão por alegadas tentativas de manipulação de resultados, o que quase colocou em xeque a participação dos Dragões na LC (a Uefa só não suspendeu o clube porque a justiça desportiva portuguesa demorou a promulgar seu veredicto). Assim, é sob o signo da instabilidade que o Porto inicia sua participação na Liga dos Campeões. Se, em Portugal, não há quase mais nada para provar, no âmbito europeu as coisas são um pouco mais complicadas. A equipe deverá se ressentir das saídas de Bosingwa (Chelsea), Paulo Assunção (Atlético de Madrid) e, principalmente, Quaresma (Internazionale). Alguns reservas que costumavam resolver certas partidas (casos de Adriano,
...Dennis, o Pimentinha Parecia um moleque provinciano, mas se transformou em um incômodo para os vizinhos, com muitas travessuras e uma língua afiada.
atacantes
Se fosse um desenho, seria...
Hélton (BRA) Ventura Nuno Bruno Alves Nelson Benítez (ARG) Lino (BRA) Jorge Fucile (URU) Cristian Sapunaru (ROM) Milan Stepanov (SER) Pedro Emanuel Rolando Lucho González (ARG) Mario Bolatti (ARG) Tomás Costa (ARG) Fernando (BRA) Freddy Guarín (COL) Raul Meireles Pelé Cristián Rodríguez (URU) Ernesto Farías (ARG) Hulk (BRA) Lisandro López (ARG) Mariano González (ARG) Rabiola Tarik Sektioui (MAR)
18/5/1978 14/1/1988 25/1/1974 27/11/1981 24/5/1984 1/6/1977 19/11/1984 5/4/1984 2/4/1983 11/2/1975 31/8/1985 19/1/1981 17/2/1985 30/1/1985 25/7/1987 30/6/1986 17/3/1983 14/9/1987 30/9/1985 29/5/1980 25/7/1986 2/3/1983 5/5/1981 25/7/1989 13/05/1977
Técnico Jesualdo Ferreira
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Stoyan Nenov/Reuters
Futbolnyi Klub BATE Borisov
Equipe auri-azul colocou Belarus no mapa da LC
www.fcbate.by
Fundação 1973 Ranking Uefa
Não está ranqueado
Campanha na LC 2003/4 2004/5 2005/6 2006/7 2007/8 1ª fase prelim.
3ª fase prelim.
Títulos 4 Campeonatos Bielorrussos e 1 Copa de Belarus
Uniforme
atacantes
meias
Técnico Viktar Goncharenko
C D
16/10/1982 18/4/1989 6/8/1991 23/9/1986 4/7/1981 19/7/1987 10/10/1989 20/10/1982 14/8/1981 8/8/1979 4/1/1990 8/6/1986 1º/3/1978 15/7/1988 3/2/1989 16/1/1988 21/10/1985 18/6/1986 21/1/1975 24/3/1987 9/2/1985 30/7/1980 23/1/1987 11/12/1983 13/11/1989
E
defensores
goleiros
Elenco
F
Dínamo (41.040 lugares)
O comando do bicampeão bielorrusso é de Viktar Goncharenko, que, aos 31 anos, se tornou o técnico mais novo da história da LC a participar da fase de grupos. O ex-defensor encerrou prematuramente a carreira no próprio BATE, em 2002. Passou a se preparar, no clube, para o trabalho de técnico, cargo que ocupa desde 2007. O elenco da equipe de Borisov – apenas a nona maior cidade de Belarus, com 150 mil habitantes – é composto por bielorrussos e russos. Os ídolos são o goleiro Veremko, os atacantes Blizniuk e Rodionov e o meia Likhtarovich, todos jogadores convocados constantemente para a seleção bielorrussa. A verdade é que o feito obtido pelo BATE Borisov surpreendeu a todos, mas, em um grupo com Real Madrid, Juventus e Zenit St. Petersburg, a tendência é que o time se torne o saco de pancadas. A esperança de jogadores, torcedores e comissão técnica é somar ao menos um ponto em casa e não passar vexames como visitante. Isso já seria outra façanha. [GH]
G
P
Estádio
Sergey Veremko Aliaksandr Hutar Raman Stsiapanau Anri Khagush (RUS) Vitaly Kazantsev (RUS) Vladimir Rzhevskiy (RUS) Yury Ryzhko Anton Sakharov (RUS) Siarhey Sosnovsky Aliaksandr Yurevich Dzmitry Baga Siarhey Krivets Dmitry Likhtarovich Pavel Niakhaichyk Valentin Radevich Mikhail Sivakou Ihor Stasevich Aliaksandr Valadzko Aliaksandr Yermakovich Aliaksei Zaitsev Maksim Zhaunerchyk Henadzi Blizniuk Vladislav Mirchev Vitali Rodionov Maksim Skavysh
ela primeira vez na história, Belarus terá um clube na fase de grupos da Liga dos Campeões. O encarregado pela façanha foi o BATE Borisov, que deixou pelo caminho, nas preliminares, Valur Reykjavík (Islândia), Anderlecht (Bélgica) e Levski Sofia (Bulgária), para escrever seu nome, definitivamente, na história do país. Não que isso já não tenha acontecido. Fundado em 1973 com o nome da BATE, fábrica de peças para motores e carburadores a diesel que o sustenta, o clube foi reorganizado em 1996 e desde então se tornou uma força do futebol bielorrusso, revelando jogadores como Hleb e Kutuzov e medindo forças com o Dínamo de Minsk. Ainda assim, é um time discreto para os padrões europeus: a folha salarial anual é de € 1,7 milhão (pouco mais que o € 1,5 milhão ganho por partida na LC) e seu estádio, o Gradski, não atende ao padrões da Uefa para a Liga dos Campeões. Tanto que o BATE terá de viajar 70 km para mandar seus jogos em Minsk, capital do país.
B
Mais do que a obrigação
Se fosse um desenho, seria... ...a Garotinha Ruiva Nunca havia dado as caras, mas, agora que apareceu, já tem gente que se encantou. Mesmo sabendo que será uma passagem fugaz, pode deixar sua marca.
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Incrível, não veio
quase ninguém
!
Real Madrid surpreende o mercado ao não protagonizar nenhuma negociação extravagante ristiano Ronaldo, Drogba, Villa, Huntelaar, Cazorla... Como já é tradicional do verão do hemisfério norte, a imprensa espanhola diz que meia Europa – e uma pitada da África e da América do Sul – estão negociando uma transferência para o Real Madrid. Para manter a fama, o clube costuma trazer um ou outro dos nomes especulados, contentando a torcida sedenta por novidades. Pois, para a temporada 2008/9, não chegou ninguém de peso. Ou melhor, quase ninguém, pois o meia holandês Van der Vaart foi realmente contratado. Não dá para dizer que o Real mudou seu modo de encarar o mercado. O clu-
C
be continua tendo as aspirações megalomaníacas de contar com todos os grandes jogadores do futebol mundial em seu elenco. No entanto, a diretoria não foi hábil. Concentrou todos os seus esforços em Cristiano Ronaldo e, ao ter suas pretensões implodidas pela recusa do Manchester United em vendê-lo, ficou sem opção. Van der Vaart já tinha negociações em andamento e acabou acertando. Os outros alvos exigiam conversas longas e não havia mais tempo para tal. Sobraram “trocados”, como De la Red, Javi García e Garay (este último já foi emprestado). Além disso, perdeu Robinho, que não era um titular absoluto, mas fará falta.
O goleiro Casillas tem evitado desastres maiores em um Real Madrid ofensivo em demasia
O comandante
C
Bernd Schuster, 48 anos
A Van Nistelrooy
A
E
ME
MD
Raúl
Sneijder
Robben (Van der Vaart)
Última temporada
V
V
Guti
Diarra
G
F
Foi um dos maiores meias da Alemanha na década de 1980 e só não teve carreira mais destacada por seu comportamento rebelde. Como técnico, ainda é iniciante. Defende um futebol ofensivo e teve bons trabalhos em times pequenos. Em sua primeira experiência por um grande clube, levou o Real ao título espanhol na temporada passada.
LE
LD
Heinze
Sergio Ramos
Z
Z
Cannavaro
Pepe
G Casillas
No âmbito doméstico, a temporada foi ótima. Com o Barcelona em crise, o Real Madrid abriu vantagem logo no início do Campeonato Espanhol e manteve a liderança mesmo com suas tradicionais crises, fazendo que o título viesse com tranqüilidade. Na LC, a coisa não foi tão boa. O time não praticou um futebol convincente e caiu diante da Roma, na quarta eliminação seguida nas oitavas-de-final do torneio continental.
Se fosse um desenho, seria... ...o Cérebro Cabeça-dura e arrogante ao extremo, toda noite queima seus neurônios pensando em novas manobras para dominar o mundo.
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Jaime Reina/AFP
Real Madrid Club de Fútbol www.realmadrid.com
Fundação 6/março/1902 Ranking Uefa 10º 4 Campanha na LC 2003/4 2004/5 2005/6 2006/7 2007/8 quartas oitavas oitavas oitavas oitavas
Títulos 3 Mundiais de Clubes, 9 Ligas dos Campeões, 2 Copas da Uefa, 31 Campeonatos Espanhóis e 17 Copas do Rei
Uniforme
Estádio
E
20/5/1981 23/3/1973 27/4/1982 30/3/1986 26/2/1983 13/10/1973 19/3/1978 5/11/1980 12/5/1988 22/10/1975 8/4/1987 28/1/1986 18/5/1981 31/10/1976 5/6/1985 10/4/1986 9/6/1984 23/1/1984 11/2/1983 8/2/1987 19/01/1988 27/6/1977 1/7/1976 10/12/1987 11/12/1981
F
Iker Casillas Jerzy Dudek (POL) Jordi Codina Sergio Ramos Pepe (POR) Fabio Cannavaro (ITA) Gabriel Heinze (ARG) Christoph Metzelder (ALE) Marcelo (BRA) Míchel Salgado Royston Drenthe (HOL) Miguel Torres Mahamadou Diarra (MLI) Guti Rubén de la Red Fernando Gago (ARG) Wesley Sneijder (HOL) Arjen Robben (HOL) Rafael van der Vaart (HOL) Javi García Javier Mondrego Casado Raúl González Ruud van Nistelrooy (HOL) Gonzalo Higuaín (ARG) Javier Saviola (ARG)
G
defensores
goleiros
Elenco
meias
Ronaldo). De qualquer modo, os atacantes se viraram bem na temporada passada. O problema maior estava atrás. Guti não é um grande marcador e o primeiro volante fica sobrecarregado. Por isso, a tendência é usar laterais que avancem com parcimônia, como Sergio Ramos e Heinze, zagueiros de formação que foram deslocados. Mesmo assim, Cannavaro e Pepe são acionados demais e, mesmo em jornadas inspiradas, são expostos a erros. Menos mal para a torcida madridista que atrás deles está Casillas, um dos melhores goleiros do mundo na atualidade. Com esta base, o Real Madrid não teve uma LC muito boa na temporada passada. A equipe penou para passar da fase de grupos e caiu para a Roma nas oitavas-de-final. Se quiser fazer algo melhor neste ano, precisa de mais equilíbrio e constância. Caso contrário, será mais um ano com bom futebol, mas nível de competitividade um degrau abaixo da elite européia. [UL]
atacantes
O saldo nas compras e vendas deixa evidente que o Real Madrid de 2008/9 é muito parecido com o de 2007/8. Assim, dá para projetar o que os Merengues podem fazer. A tendência é que Schuster varie muito as formações táticas, mas tenha como ponto de partida um 4-2-3-1 bastante ofensivo, devido ao oportunismo de Van Nistelrooy e pela força do trio de criação. No entanto, é justamente na armação que está a maior incógnita da equipe. Em teoria, Sneijder, Raúl e Robben são os titulares, mas Van der Vaart tem capacidade para ganhar um lugar no setor. Uma possibilidade seria deixar Raúl como segundo atacante e montar um 4-4-2. Aí, Van der Vaart teria características mais adequadas que Robben para fazer uma dupla que não jogue tão aberto pela ponta. Ainda que tenha bons nomes, o setor ofensivo sofre pela inconstância dos jogadores e a falta de um craque que desequilibre (aí a obsessão por Cristiano
C
Santiago Bernabéu (85.354 lugares)
Técnico Bernd Schuster (ALE)
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Giuseppe Cacace/AFP
Juventus Football Club www.juventus.com
Fundação 1º/novembro/1897 Ranking Uefa 23º 11 Campanha na LC 2003/4 2004/5 2005/6 2006/7 2007/8 oitavas quartas quartas
Títulos
O capitão e o manto: pode ser sua última LC como titular
2 Mundiais de Clubes, 2 Ligas dos Campeões, 3 Copas Uefa, 1 Recopa, 27 Campeonatos Italianos e 9 Copas da Itália
Uniforme
Volta por cima
G
F
Estádio Olímpico de Turim (27.500 lugares)
goleiros
Elenco
defensores
E
D
C
B
U
lação a Manchester United, Barcelona e outros reais candidatos ao troféu. O ponto forte da “EuroJuve” será a defesa. Comandada pelo melhor goleiro do mundo, Gianluigi Buffon, o 4-4-2 tradicional de Claudio Ranieri alinha quatro defensores bem postados e que contam ainda com dois vigilantes no meio-campo: Poulsen e Sissoko (ou Zanetti). Os avanços ficam por conta dos experientes Camoranesi e Nedved. E a falta de substitutos para a dupla é uma das fragilidades do time. Na frente, a chegada do brasileiro (quase italiano) Amauri completa um setor de quatro atacantes excelentes e que podem jogar em qualquer combinação, segundo o treinador Claudio Ranieri. E mesmo numa mudança para um 4-3-3, as alternativas são igualmente boas. Ao contrário de edições anteriores, a Juventus não entra como favorita ao título e isso é até pior para seus adversários. Selecionados no pote 2, os piemonteses caíram no grupo do Real Madrid. Certamente um possível pesadelo para os espanhóis. [CRG]
meias
ma observação que causa estranheza é a comparação do número de títulos italianos da Juventus (27) com a de conquistas européias (seis, sendo somente duas Ligas dos Campeões). Os rivais argumentam, com um sorriso irônico, que a diferença se deve ao poder que a Juve sempre teve sobre os árbitros italianos. Mas falando sério, claro que se trata de uma menor vocação internacional. Uma escrita que o clube quer quebrar. Passada a pior fase da história bianconera, que custou ao time um ano na Série B e a perda de vários jogadores importantes, a “Velha Senhora” está de volta ao palco mais importante do futebol europeu. “Avançar na LC é a nossa meta e não só para este ano”, declarou o presidente do clube, Giovanni Cobolli Gigli. Discursos otimistas à parte, é verdade que a Juventus tem condição de conquistar um título em sua volta à Liga dos Campeões, mas é duro. Por mais que as contratações tenham sido boas, ainda há uma grande defasagem em re-
...o Dick Vigarista Virou referência em uso de métodos expúrios para conquistar suas vitórias.
atacantes
Se fosse um desenho, seria...
Gianluigi Buffon Antonio Chimenti Alexander Manninger (AUT) Giorgio Chiellini Erik Olof Mellberg (SUE) Jonathan Zebina (FRA) Dario Knezevic (CRO) Zdenek Grygera (TCH) Cristian Molinaro Paolo de Ceglie Nicola Legrottaglie Cristiano Zanetti Hasan Salihamidzic (BOS) Pavel Nedved (TCH) Mauro Germán Camoranesi Christian Poulsen (DIN) Claudio Marchisio Mohamed Sissoko (MAL) Tiago Mendes (POR) Marco Marchionni Amauri (BRA) Vincenzo Iaquinta Alessandro del Piero David Trézéguet (FRA) Sebastian Giovinco
28/1/1978 30/6/1970 4/6/1977 14/8/1984 3/9/1977 19/6/1978 20/6/1982 14/1/1980 30/7/1993 7/9/1986 20/10/1976 14/4/1977 1/1/1977 30/8/1972 4/10/1976 28/2/1980 19/1/1986 22/1/1985 2/5/1981 22/7/1980 3/6/1980 21/11/1979 9/11/1974 15/10/1977 26/1/1987
Técnico Claudio Ranieri
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Getty Images/AFP
Futbolny Klub Zenit Sankt-Peterburg www.fc-zenit.ru
Fundação Maio/1925 Ranking Uefa 27º 32 Campanha na LC 2003/4 2004/5 2005/6 2006/7 2007/8
Arshavin é o maior destaque do futebol russo e do Zenit
Títulos 1 Copa Uefa, 1 Campeonato Russo, 1 Copa da Rússia, 1 Campeonato Soviético e 1 Copa da União Soviética
Uniforme
atacantes
meias
03/06/1978 04/03/1979 28/09/1982 29/01/1982 17/09/1985 13/04/1979 08/05/1988 20/03/1985 28/01/1982 17/05/1984 22/04/1986 08/02/1970 22/10/1984 18/02/1989 26/11/1975 27/07/1976 06/07/1981 20/03/1981 30/03/1979 05/10/1977 07/08/1983 29/05/1981 10/06/1981 08/11/1983 09/09/1977
Técnico Dick Advocaat (HOL)
C E
defensores
goleiros
Elenco
F
Petrovsky (21.570 lugares)
Arshavin foi cobiçado por diversas equipes, como Barcelona e Tottenham, mas as propostas que chegaram não foram boas o suficiente para tirar o jogador de 27 anos – uma das revelações da Eurocopa – do estádio Petrovsky. Para a Liga dos Campeões, a diretoria não trouxe tantos reforços, mas conseguiu manter seus principais jogadores. Além de Arshavin, o goleiro Malafeev, o lateral-direito Anyukov, os meias Zyrianov e Denisov e o atacante Pogrebnyak, todos da seleção russa, permaneceram em São Petersburgo. Entre os que chegaram, destaque para o zagueiro francês Puygrenier, ex-Nancy. Com isso, o campeão russo conta com uma equipe habilidosa e rápida, sobretudo nos contra-ataques. Considerando o cenário europeu, há qualidade suficiente para avançar para as oitavas-definal da Liga dos Campeões, e esta é a expectativa da diretoria, da comissão técnica, liderada pelo treinador holandês Dick Advocaat, e dos fanáticos torcedores. Chegou a hora do Zenit provar que pode ser grande. [GH]
G
O
Estádio
Kamil Contofalsky (ESL) Vyacheslav Malafeev Alexander Anyukov Kim Dongjin (CSU) Tomas Hubocan (ESL) Ivica Krizanac (CRO) Ivan Lapin Nicolas Lombaerts (BEL) Sébastien Puygrenier (FRA) Igor Denisov Victor Fayzulin Alexander Gorshkov Lee Ho (CSU) Alexey Ionov Vladislav Radimov Fernando Ricksen (HOL) Roman Shirokov Radek Sirl (TCH) Anatoliy Tymoschuk (UCR) Konstantin Zyrianov Danny Miguel (POR) Andrey Arshavin Alejandro Domínguez (ARG) Pavel Pogrebnyak Fatih Tekke (TUR)
atual momento do futebol russo é o melhor desde o esfacelamento da União Soviética, no início dos anos 90. A recente campanha da Rússia na Eurocopa provou que o país pode figurar entre os grandes e que seus talentos são capazes de brilhar contra os mais fortes. Enquanto isso, os clubes recebem fortes investimentos e conquistam bons resultados nas competições européias. Nesse contexto, o Zenit St. Petersburg é o maior expoente do futebol russo. Historicamente, o clube sempre foi um freguês dos times de Moscou, situação que mudou apenas recentemente. Financiado pela Gazprom, maior companhia extratora de gás natural do mundo, o Zenit conquistou o Campeonato Russo de 2007. Neste ano, faturou, com estilo, a Copa Uefa, deixando para trás adversários como Bayern de Munique, Villarreal, Rangers e Olympique de Marselha. Nesse cenário, seus jogadores se tornaram objeto de desejo de muitos clubes europeus. O meia-atacante
B
A hora de dar o salto
Se fosse um desenho, seria... ...o Monty Burns Com o domínio do setor de fornecimento de energia, constituiu uma enorme fortuna. Ainda assim, todo mundo desconfia que faz alguma coisa suspeita.
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1º/10 Cluj
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1º/10 Bordeaux
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Bordeaux Cluj Chelsea Roma
Internazionale
16/9 Panathinaikos
x
16/9 W. Bremen
x
1º/10 Anorthosis
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1º/10 Internazionale
x
Internazionale Anorthosis Panathinaikos W. Bremen
C
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4/11 Cluj
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4/11 Roma
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16/9 Basel
x
16/9 Barcelona
x
1º/10 Sporting
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1º/10 Shakhtar
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Shakhtar Sporting Basel Barcelona
22/10 Internazionale
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22/10 Panathinaikos
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4/11 Anorthosis
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4/11 W. Bremen
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16/9 Olympique
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1º/10 Liverpool
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1º/10 A. Madrid
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A. Madrid Liverpool PSV Olympique
26/11 Bordeaux
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26/11 Cluj
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9/12 Chelsea
x
9/12 Roma
x
Anorthosis W. Bremen Internazionale Panathinaikos
22/10 Shakhtar
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22/10 Basel
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4/11 Sporting
x
4/11 Barcelona
x
Sporting Barcelona Shakhtar Basel
26/11 Internazionale
x
26/11 Anorthosis
x
9/12 Panathinaikos
x
9/12 W. Bremen
x
x
22/10 PSV
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4/11 Liverpool
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4/11 Olympique
x
Liverpool Olympique A. Madrid PSV
Panathinaikos W. Bremen Anorthosis Internazionale
Shakhtar Donetsk
26/11 Shakhtar
x
26/11 Sporting
x
9/12 Basel
x
9/12 Barcelona
x
Olympique de Marselha
22/10 A. Madrid
Chelsea Roma Cluj Bordeaux
Anorthosis Famagusta
Basel
PSV
16/9 PSV
Cluj Roma Bordeaux Chelsea
Panathinaikos
Sporting
Liverpool
E
x
22/10 Chelsea
Werder Bremen
Barcelona
G
22/10 Bordeaux
grupo A
x
16/9 Roma
grupo B
16/9 Chelsea
Cluj
Bordeaux
Basel Barcelona Sporting Shakhtar
grupo C
Roma
Atlético de Madrid
26/11 A. Madrid
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26/11 Liverpool
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9/12 PSV
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9/12 Olympique
x
PSV Olympique Liverpool A. Madrid
grupo D
Chelsea
Regulamento A fase de grupos da Liga dos Campeões é disputada por 32 clubes, sendo 16 pré-classificados, incluindo o atual campeão, e outros 16 vindos das fases preliminares. Os times são divididos em oito chaves com quatro clubes cada. Depois de jogos em turno e returno, os dois primeiros de cada grupo se classificam para as oitavasde-final. Os terceiros colocados passam a disputar a Copa Uefa. Caso duas ou mais equipes empatem em pontos, os critérios de desempate são: a) pontos ganhos no confronto direto; b) saldo de gols no confronto direto; c) gols fora de casa no confronto direto; d) saldo de gols em todos os jogos do grupo; e) gols marcados em todos os jogos do grupo; f) coeficiente no ranking da Uefa. Os confrontos das oitavas são definidos por sorteio, com o primeiro de cada grupo enfrentando o segundo de outro. Os vencedores dos
grupos jogam a partida de volta em casa. Duelos entre equipes do mesmo país não são permitidos até esta fase. A partir das quartas-de-final, o sorteio é aberto. Podem se enfrentar times do mesmo país ou que se enfrentaram na fase de grupos. Em todas as eliminatórias disputadas, classifica-se o melhor na soma dos dois resultados, com os gols marcados fora de casa valendo como desempate. Em caso de igualdade, há prorrogação, na qual ainda são contados os gols fora de casa. Se os 30 minutos terminarem sem gols, é feita disputa de pênaltis. Na final, em jogo único, também pode haver prorrogação e pênaltis. Os clubes podem inscrever 25 jogadores. Desses, oito têm de ser formados no país da equipe, e no mínimo quatro no clube. Os times ainda têm direito a inscrever uma ilimitada “lista B”, de jogadores até 21 anos de idade.
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9/1/08 10:28:25 PM
30/9 Aalborg
x
30/9 Villarreal
x
Villarreal Aalborg Manchester Celtic
17/9 Steaua
x
17/9 Lyon
x
30/9 Fiorentina
x
30/9 Bayern
x
Bayern Fiorentina Steaua Lyon
x
5/11 Celtic
x
17/9 Porto
x
17/9 Dynamo Kiev
x
30/9 Arsenal
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30/9 Fenerbahçe
x
Fenerbahçe Arsenal Porto Dynamo Kiev
21/10 Bayern
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21/10 Steaua
x
5/11 Fiorentina
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5/11 Lyon
x
x
17/9 Real Madrid
x
30/9 BATE Borisov
x
30/9 Zenit
x
ida 24/2
Zenit BATE Borisov Juventus Real Madrid
21/10 Fenerbahçe
x
21/10 Porto
x
5/11 Arsenal
x
5/11 Dynamo Kiev
x
ida 24/2
ida 24/2
x
10/12 Celtic
x
Fiorentina Lyon Bayern Steaua
Fiorentina
25/11 Bayern
x
25/11 Fiorentina
x
10/12 Steaua
x
10/12 Lyon
x
Arsenal Dynamo Kiev Fenerbahçe Porto
21/10 Zenit
x
21/10 Juventus
x
5/11 BATE Borisov
x
5/11 Real Madrid
x
BATE Borisov Real Madrid Zenit Juventus
Steaua Lyon Fiorentina Bayern
Dynamo Kiev
25/11 Fenerbahçe
x
25/11 Arsenal
x
10/12 Porto
x
10/12 Dynamo Kiev
x
x
25/11 BATE Borisov
x
10/12 Juventus
x
10/12 Real Madrid
x
x x
ida 7/4
15/4 volta
15/4 volta
x x
ida 8/4
Juventus Real Madrid BATE Borisov Zenit
x x
ida 8/4
Porto Dynamo Kiev Arsenal Fenerbahçe
BATE Borisov
25/11 Zenit
14/4 volta
x x
11/3 volta
10/3 volta
10/3 volta
x x
ida 25/2
11/3 volta
x x
ida 25/2
10/12 Manchester
Manchester Celtic Aalborg Villarreal
14/4 volta
x x
ida 25/2
11/3 volta
x x
ida 25/2
11/3 volta
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ida 7/4
x x
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25/11 Aalborg
Zenit St. Petersburg
x x
ida 24/2
25/11 Villarreal
Fenerbahçe
Juventus
17/9 Juventus
Aalborg Celtic Villarreal Manchester
Steaua Bucareste
quartas-de-final
grupo G
5/11 Aalborg
Porto
Real Madrid
grupo H
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Bayern de Munique
Arsenal
oitavas-de-final
x
21/10 Manchester
ida 28/4
27/5 - Estádio Olímpico - Roma
x x
ida 29/4
6/5 volta
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5/5 volta
10/3 volta
x x
semifinais
grupo F
Lyon
21/10 Villarreal
C
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Aalborg
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17/9 Celtic
Celtic
G
17/9 Manchester
Villarreal
final
grupo E
Manchester United
10/3 volta
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Liga dos Campeões
Cover Ex-campeões e participantes freqüentes da LC querem chegar a Istambul para diminuir a decepção por ficar de fora da festa dos VIP’s
por Cassiano Ricardo Gobbet Shevchenko e sta é uma competição que não conhecemos muito. Ronaldinho: Milan Estamos acostumados à Liga dos Campeões e por isso vai usar Copa mesmo, queremos vencer o título antes de voltar à LC Uefa como cenário no próximo ano”. Foi assim que o vice-presidente do Milan, internacional para Adriano Galliani, explicou o interesse que o clube tem no seus reforços segundo torneio mais importante da Europa, a Copa Uefa. O Milan, aliás, é a grande vedete desta edição do torneio. Vencedor de sete edições da Liga dos Campeões, os italianos assumem neste ano o papel de “maior clube” na competição, a exemplo do que ocorreu com o Bayern de visão” européia, o clube inglês poderia repetir com o Milan Munique na temporada passada. a final da LC de 2005 na mesma cidade turca em que os É bem verdade que um time que tem três vencedores da “Reds” bateram os italianos. Bola de Ouro – Kaká, Ronaldinho e Shevchenko – entre ouA ausência do Liverpool, contudo, não deixará a competitras estrelas, não tem como não estar sob os holofotes. Mas ção menos interessante. Os sete vencedores da LC já despertaneste ano, a Copa Uefa, que é disputada no atual formato ram um interesse maior das emissoras de televisão de vários pela última vez – a partir da próxima temporada, países do mundo. Na Itália, por exemplo, é pratiserão quatro fases preliminares e uma etapa camente certo que o torneio seja exibido numa de grupos com 48 equipes –, a quantidade TV aberta e audiências mais acostumadas a de tradicionais freqüentadores da elite é ver somente a Liga dos Campeões (como maior do que o normal. o Brasil, por exemplo) podem descobrir o Além do Milan, outros seis vencedolado alternativo do futebol europeu. res da LC tentarão a vaga na final em Como aconteceu com o Bayern de Número de títulos Istambul: Ajax (quatro títulos), Benfica Munique na temporada passada, o Milan da Liga dos Campeões que (dois), Feyenoord, Hamburg, Borussia entra no torneio como franco favorito. desfilarão pela Copa Uefa Dortmund Aston Villa (um cada). Como Além da constelação de craques, o elenco 2008/9. Haverá ainda mais se não fosse o suficiente, os detentores de passou por uma reformulação profunda e 12 títulos da própria doze títulos da própria Copa Uefa também tem várias estrelas com motivação extra deCopa Uefa tomam parte na briga. Não é pouco. pois de más fases, como Ronaldinho, cercado de indisposições na Seleção e no Barcelona, o ucraniano Andriy Shevchenko, que teve dois anos péssimos no Revanche reprisada Por alguns minutos, a expectativa pela final de Istambul Chelsea, e Gianluca Zambrotta, campeão do mundo em 2006, poderia ter ganhado um requinte extra. O Liverpool, fi- igualmente mal nos seus últimos tempos de Catalunha. A concorrência do Milan pode não carregar as sete taças na nalista em duas das últimas quatro edições, empatava em Anfield na prorrogação com o Standard Liège quando con- LC, mas não deve ser desmerecida. Dois campeões espanhóis reseguiu um gol. Se tivesse escorregado para a “segunda di- centes estão com um gosto amargo na boca depois de péssimos
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Zürich-SUI
Politehnica Timisoara-ROM
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Partizan Belgrado-SER
Hertha Berlim-ALE
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Saint Patrick’s Athletic-IRL
Banik Ostrava-TCH
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Spartak Moscou-RUS
Metalist Kharkiv-UCR
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Besiktas-TUR
Portsmouth-ING
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Vitória de Guimarães-POR
Kayserispor-TUR
x
Paris Saint-Germain-FRA
Sevilla-ESP
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Red Bull Salzburg-AUT
Wolfsburg-ALE
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Rapid Bucareste-ROM
Sampdoria-ITA
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Kaunas-LIT
Marítimo-POR
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Valencia-ESP
Dinamo Zagreb-CRO
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Sparta Praga-TCH
Omonia Nicósia-CHP
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Manchester City-ING
Young Boys-SUI
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Club Brugge-BEL
Nancy-FRA
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Motherwell-ESC
Everton-ING
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Standard Liège-BEL
Napoli-ITA
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Benfica-POR
Bellinzona-SUI
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Galatasaray-TUR
NEC-HOL
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Dinamo Bucareste-ROM
Racing Santander-ESP
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Honka Espoo-FIN
APOEL Nicósia-CHP
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Schalke 04-ALE
Litex Lovech-BUL
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Aston Villa-ING
Austria Viena-AUT
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Lech Poznan-POL
Vitória de Setúbal-POR
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Heerenveen-HOL
Brann-NOR
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Deportivo La Coruña-ESP
Slavia Praga-TCH
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Vaslui-ROM
Slaven Koprivnica-CRO
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CSKA Moscou-RUS
Brondby-DIN
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Rosenborg-NOR
Cherno More Varna-BUL
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Stuttgart-ALE
Rennes-FRA
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Twente-HOL
Ajax-HOL
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Borac Cacak-SER
Tottenham Hotspur-ING
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Wisla Cracóvia-POL
Kobenhavn-DIN
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FC Moscou-RUS
Zilina-ESQ
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Levski Sofia-BUL
Borussia Dortmund-ALE
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Udinese-ITA
Braga-POR
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Artmedia Petrzalka-ESQ
Feyenoord-HOL
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Kalmar-SUE
Hamburg-ALE
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Unirea Urziceni-ROM
Hapoel Tel-Aviv-ISR
x
Saint-Étienne-FRA
Nordsjaelland-DIN
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Olympiacos-GRE
clubes que já venceram a Liga dos Campeões clubes que já venceram a Copa Uefa clubes que já venceram as duas competições
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Milan-ITA
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Alessandro Garofalo/Reuters
anos na Liga. O Deportivo La Coruña, que acessou o torneio via Copa Intertoto, terminou em nono lugar e o Valencia, em décimo. O time da Galícia manteve o treinador Miguel Ángel Lotina e vem reformulando um elenco primordialmente espanhol, enquanto os Ches recomeçam do zero, após o retumbante fracasso de Ronald Koeman no comando do time, liderado por jogadores experientes como o defensor Helguera e o atacante Morientes. E outro espanhol, o Sevilla, não venceu o campeonato nacional, mas conquistou duas edições consecutivas da Copa Uefa antes do atual detentor, o Zenit St. Petersburg. Paradas duras também vêm de outros países. Da Inglaterra surgem dois times em busca de afirmação: Tottenham e Manchester City investiram pesado nas últimas duas temporadas para conseguir projeção doméstica e continental. A GrãBretanha tem ainda o Everton, time consistente na Premier League dos últimos anos. Entre os alemães, o Stuttgart de Mario Gomez, campeão da temporada retrasada, o Schalke 04 de Rafinha e Kuranyi e o Dortmund do jovem técnico Jürgen Klopp têm força para avançarem no torneio. Entre os participantes famosos da Copa Uefa, só Milan disputa tendo como objetivo primário a conquista do título nacional. A prioridade doméstica deve ajudar os concorrentes a diminuírem a diferença na luta pela conquista em Istambul. Ainda assim, o clube lombardo é o time a ser batido. Até porque vencer a Copa Uefa é difícil para quem quase nunca a disputa.
Primeira fase da Copa Uefa 2008/9
Fórmula de disputa Os vencedores dos 40 confrontos da primeira fase formam oito grupos de cinco, disputados em turno único. Os três primeiros de cada chave se classificam e se juntam aos oito terceiros colocados da fase de grupos da Liga dos Campeões. Daí em diante, é mata-mata até o final
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Mustafa Ozer/AFP
10 MAIORES
VIRADAS por Ubiratan Leal
1 Liverpool 3x3 Milan (2004/5) Final da Liga dos Campeões. O Milan chega ao final do primeiro tempo com 3 a 0. Mas, em um intervalo de seis minutos no segundo tempo, sofreu o empate de um Liverpool ensandecido. Nos pênaltis, os Reds venceram: 3 a 2.
United 2x1 Bayern de Munique 2 Manchester
(1998/9)
Na final da LC, o Bayern abriu o marcador aos 6 minutos de jogo e suportou bravamente a pressão do Manchester. O título parecia certo, mas, aos 46 e aos 47 minutos do segundo tempo, os Red Devils viraram em gols-relâmpago.
1x2 Leeds United 3 Stuttgart
C
(1992/3)
A primeira fase da LC 1992/3 teve duelo entre campeões ingleses e alemães. E não faltaram viradas. Depois de tomar 3 a 0 na Alemanha, o Leeds reagiu e fez 4 a 1 em casa. O Stuttgart passou pelo gol como visitante, mas usou um jogador irregularmente e a Justiça deu vitória para o Leeds por 3 a 0. Jogo-extra em Barcelona e vitória inglesa: 2 a 1.
7x0 Juventus 4 Wiener-AUT
E
(1958/9)
Depois de vencer o Wiener por 3 a 1 em casa, a Juventus parecia tranqüila na primeira eliminatória da Copa dos Campeões 1958/9. Mas viu o inferno em Viena. Hamerl marcou quatro gols nos surpreendentes 7 a 0 dos austríacos.
La Coruña 4x0 Milan 5 Deportivo
G
(2003/4)
Dificilmente o Milan perderia a vaga nas semifinais da LC depois de fazer 4 a 1 no Deportivo em casa, certo? Errado! Em uma noite tenebrosa, os Rossoneri tomaram de 4 a 0 em A Coruña.
Hotspur 8x1 Gornik Zabrze-POL 6 Tottenham
(1961/2)
O primeiro tempo do jogo de ida dava a impressão que o Gornik Zabrze massa-
craria o Tottenham: 4 a 0. Ledo engano. Os Spurs fizeram dois gols na Polônia e, em Londres, venceram por 8 a 1.
de Munique 4x0 Atlético de Madrid 7 Bayern
(1973/4)
Luis Aragonés fez 1 a 0 para o Atlético, aos 9 minutos do segundo tempo da prorrogação. Mas, no 120º minuto de partida, Schwarzenbeck empatou. No jogo-extra, deu Bayern: 4 a 0.
8
Juventus 2x3 Manchester United (1998/9)
Depois do 1 a 1 no jogo de ida, em Manchester, os 2 a 0 da Juve logo no começo da partida de volta pareciam definitivos. Mas Roy Keane comandou a virada inglesa no Delle Alpi e levou os Red Devils à decisão do torneio.
3x0 Estrela Vermelha 9 Panathinaikos
(1970/1)
Com um time superior e mais experiente, o Estrela Vermelha ficou muito perto da final quando fez 4 a 1 no Panathinaikos. Mas, em Atenas, os comandados do técnico Puskas fizeram 3 a 0 e levaram a Grécia para sua primeira – e até hoje única – final do torneio.
5x1 Újpesti Dózsa-HUN 10 Zürich
(1975/6)
Em mata-mata da LC, o Zürich foi o único time a perder por quatro gols de desvantagem no jogo de ida a devolver a diferença. Na primeira fase em 1975/6, tomou de 4 a 0 e ganhou por 5 a 1. Vitória de Pirro, porque o golzinho sofrido em casa deu a classificação para o Újpesti Dózsa.
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Ilustres desconhecidos A Liga dos Campeões é famosa por reunir grandes clubes e grandes estrelas, mas já teve espaço para muito time estranho. Veja se você consegue descobrir quais são algumas dessas equipes. As respostas estão em www.trivela.com/revista.
1.
2.
Jogou a LC representando um país que hoje é parte da Alemanha
5.
Time do Leste Europeu que tem nome de seu país em português
6.
Hoje está na segunda divisão de seu país
Time do Leste Europeu que, com a queda do comunismo, voltou a ter nome de óculos
7.
Clube de Amsterdã que não é o Ajax
4.
Era a base da seleção húngara da década de 1950
8.
Tem mais títulos continentais do que nacionais
C
Clube da Suíça francesa
3.
10.
11.
12.
Único clube que jogou todas as edições da primeira divisão de Malta
É de uma cidade de uma ilha do Mediterrâneo
Primeiro clube eslovaco a disputar a fase de grupos da Liga dos Campeões
Equipe da Irlanda do Norte que disputa o Campeonato Irlandês
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9.
Esse quiz é uma homenagem ao amigo e colega Luiz Fernando Bindi, vítima de seu próprio coração em julho. Bindi mantinha o site Distintivos (www.distintivos.com.br), referência mundial em escudinhos de clubes de futebol, e colaborava para diversos veículos. A Trivela iniciou uma campanha para que o Clube Atlético Juventus, para quem esse geógrafo que se aventurou no jornalismo esportivo dedicava suas tardes de domingo, o homenageie com o nome de uma arquibancada do estádio Conde Rodolfo Crespi (Rua Javari). Mais detalhes em www.trivela.com/bindi.
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“Quando a luz dos olhos meus e a luz dos olhos teus...” Não, A Várzea não cometeu a heresia de trocar o tema da Liga dos Campeões (the chaaaaaampions – ta ta ta ta ta!) por uma canção água-com-açúcar sem mais nem menos. A edição 2008/9 do torneio reservou algumas cenas de dar inveja até ao ser mais emo da face da Terra. Como diria o filósofo, o mundo gira tanto quanto o Peão da Casa Própria, e algumas figurinhas importantes voltarão a ficar frente a frente. O Manchester United terá um duplo prazer. Os atuais campeões foram agraciados com um emocionante reencontro com o Villarreal. Uma amizade colorida, diga-se, essa dos Diabos Vermelhos com o Submarino Amarelo, que afundou o clube inglês há duas temporadas. Ainda haveria a chance de um tira-teima espetacular, mas Piqué correu para o Barcelona quando soube que teria Senna pela frente. A turma de Old Trafford também ficou feliz por ter o Celtic de novo em seu caminho, pois não faltará uísque na festa. Em Liverpool, o clima é de comemoração. Afinal, nada melhor do que receber outra vez os velhos amigos do PSV. A equipe já estendeu seu tapete vermelho para receber outro convidado especial. Zenden será homenageado em Anfield com um belo bolo quando pisar lá pelo Olympique de Marselha. O Atlético de Madrid só espera não levar um xeque-mate de Fernando Torres, saudoso da época quando repousava tranqüilamente em seu colchão madrileno. O Lyon achou o máximo quando soube que teria pela frente o Bayern de Munique. Os lioneses reservaram um lugar especial para guardar as lembrancinhas dos bávaros, especialistas em chapéus finos. E Luca Toni deve encher as redes da Fiorentina
com muitos mimos, em retribuição ao seu passado. Até o Anorthosis Famagusta, novato na LC, ganhou um presente: outra passagem para a Grécia com tudo pago. Os cipriotas adoraram, pois aproveitaram muito bem seu passeio com o Olympiacos. Agora, terão a chance de colocar a conversa em dia com o compadre Panathinaikos. O Bordeaux prometeu levar um vinho, desde que a Roma prepare uma bela macarronada para acompanhar. O Cluj cha-
mou o conde Drácula, que até quer trocar umas palavrinhas com Roman Abramovich para lhe dar umas dicas de negócios no Chelsea. O Fenerbahçe sonha em alcançar um Porto seguro, fugir do Arsenal e ser movido por um Dínamo vindo de Kiev. Por fim, a rua Javari está em festa. Nunca o simpático estádio da Mooca teve a presença de um convidado tão ilustre como o Real Madrid. O Juventus só espera alcançar o Zenit e escapar das bordoadas do BATE Borisov.
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