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Mobilidade elétrica: sim ou não?

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Ensaios

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Mobilidade elétrica nas empresas: sim ou não?

Face ao último estudo de 2019, a edição 2022 do Car Policy Benchmark realizado pela LeasePlan Portugal concluiu que os plafonds de rendas e de aquisição aumentaram 9% e 22% respetivamente

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Na sua 3ª edição, o Car Policy Benchmark contou com a participação de 390 gestores que responderam a um questionário online, o que permitiu recolher informação relevante sobre as frotas de dez setores de atividade. A frota total das empresas que participaram neste inquérito corresponde a mais de 24 mil veículos, que percorreram mais de 800 milhões de quilómetros. Isto permitiu à LeasePlan avaliar os vários aspetos relacionados com a política de frota de uma empresa, de forma a compará-la com as melhores práticas do setor, seja para se diferenciar dos seus pares, para reduzir custos ou para captar e/ou reter talento.

A informação recolhida permitirá às empresas estabelecer metas e ambições, identificar gaps de melhoria e definir planos de ação que permitam destacar-se dos seus pares.

As principais conclusões da mais recente edição deste estudo são as seguintes: • 99% das empresas da amostra já tem uma política de frota definida; • As políticas de frota estão a ficar mais completas; • A área de Recursos Humanos tem vindo a assumir um papel de destaque principalmente em empresas com dimensões de frota superiores, onde o veículo é visto como um instrumento para atração e retenção de talento; • Há maior eficiência nos recursos alocados à gestão da frota; • Continua a aumentar a quantidade de serviços contratados na modalidade de renting;

• O modelo de seleção de veículos por plafonds aumentou para 69%, em detrimento de listagens pré-definidas (31%) tendência que vem aumentando desde 2016; • O TCO é já o fator mais utilizado (73%) como variável decisiva, mesmo em frotas de menor dimensão; • O acesso a combustível e portagens pelos colaboradores tem vindo a crescer e já são disponibilizados na grande maioria dos casos. A inexistência de limite continua a ter um peso significativo. Por seu lado, a política de portagens mostra-se transversal a toda a empresa e em tendência de subida; • O veículo de serviço continua a ser um elemento central na promoção da satisfação dos colaboradores;

Esta edição introduziu ainda o Índice de Eletrificação de Frotas, analisando em que fase de transição elétrica é que estão as empresas.

Estas foram algumas das principais conclusões: • Mais de 50% das empresas com frotas inferiores a 200 veículos ainda não sentiram necessidade de encomendar veículos eletrificados, embora 25% delas já avaliem as oportunidades e os desafios da transição; • Empresas com frotas acima dos 200 veículos estão mais desenvolvidas no eixo EV Readiness, com procura por veículos PHEV e BEV; • No que respeita à adaptação da organização, mais de 50% das empresas já assumiu internamente a transição para a mobilidade elétrica; • O impacto nos condutores é o eixo menos destacado da amostra. Apenas 28% das empresas correspondem às exigências deste eixo, demonstrando que, no geral, não estão a dar a devida importância a este fator; • As considerações de custos são claramente o fator mais tido em consideração de forma transversal na transição para a mobilidade elétrica.

Na LeasePlan assumimos a gestão diária de mais de 110 mil veículos, o que nos permite reunir e tratar dados sobre as práticas de mercado da gestão de frota e identificar proactivamente as principais tendências do setor”. Ricardo Silva, Diretor Comercial da LeasePlan Portugal, fez também questão de lembrar que desde o última avaliação realizada em 2019, "o mercado foi abalado por grandes disrupções logísticas trazidas pela pandemia e agravadas pela guerra na Ucrânia, apresentando desafios sem precedentes a todas as empresas no que respeita à gestão de frotas”.

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