6 minute read
Novidades
—A segunda geração do Kia Niro segue o exemplo da anterior, apresentando mecânicas híbrida, híbrida plug-in e 100% elétrica, embora a segunda não esteja disponível no mercado nacional. Enquanto a mecânica híbrida recorre à ação conjunta do motor a gasolina 1.6 GDI e de um motor elétrico de 32 kW (potência total de141 cv, consumo e emissões CO2 médias de 4,7 l/100 km e a partir de 107 g/km, respetivamente), o Niro EV está equipado com um motor elétrico de 150 kW (204 cv). Com bateria de 64,8 kWh, este Niro 100% elétrico reivindica 460 km de autonomia combinada, que podem chegar aos 604 km em ciclo urbano. Valores que são superiores aos da geração anterior, assim como as velocidades de carregamento de 11 kW em AC e de 80 kW em DC. Graças a isso o construtor assegura que a bateria pode recuperar de 10 a 80% em cerca de 43 minutos, ligado a um carregador rápido e em condições otimizadas. Para tal, existe um sistema que otimiza a temperatura da bateria depois do condutor definir o posto de carregamento, de modo a reduzir o tempo de carregamento.
Advertisement
—O novo Kia Niro apresenta pontos de contacto com o interior do EV6, o revolucionário carro elétrico da marca coreana. Mas se esse é apenas o primeiro sinal visível de modernidade que este carro apresenta, outro será a funcionalidade do Niro EV poder utilizar a bateria do carro como fonte de energia para dispositivos externos. Sem exageros, volante e tablier seguem a linha purista de design atualmente vigente; afinal, os comandos mais importantes e muitas vezes utilizados fora da condução são de acesso prático e seguro, organizando-se de forma racional e intuitiva de operar. Maior, mais largo e com mais dois centímetros de distância entre eixos, a habitabilidade aumentou também fruto de uma nova arquitetura de bancos que não apenas acrescentaram espaço para as pernas dos passageiros dos bancos traseiros, como capacidade de mala: 451 litros no Niro HEV e 495 litros no Niro EV, se incluirmos os 20 litros de um espaço adicional localizado sob o capot.
Reinvenção da espécie
Apesar de a silhueta evocar a linha da primeira geração, o novo Kia Niro foi projetado do zero para acompanhar a concorrência, ganhar espaço, eficiência e um habitáculo mais moderno e marcante. Sem IVA, a versão elétrica custa 34.655 euros para empresas
—Podendo ser equipado com as evoluções mais recentes em matéria de sistemas de segurança e ajudas à condução, é importante destacar também outro tipo de soluções que pretendem aumentar a eficiência e garantir uma condução mais sustentável e económica. Assim, o Kia Niro híbrido conta com o modo de condução inteligente “Green Zone”, que liga automaticamente a propulsão elétrica quando acede a zonas obrigatórias à circulação elétrica, identificadas a partir do sistema de navegação ou definidas pelo condutor enquanto tal. Para o Niro EV estão reservadas outras soluções: a app Kia Connect que permite acompanhar e controlar o estado da bateria, programar rotas, sincronizar calendários ou pesquisar postos de carregamento e a oferta do cartão GOElectric, resultado de uma parceria com a Ecochoice, responsável pela marca Charge2Go.
i
KIA NIRO (MY 2022): DETALHES, PREÇOS E IMAGENS DO MODELO
—Se a maioria das marcas tem apostado nos SUV para enriquecer a sua gama, dado o seu caráter desportivo e funcional, muitas são aquelas que ainda juram fidelidade à tradicional carroçaria ‘station wagon’. O grupo francês Stellantis espelha bem essa mentalidade, tendo mesmo lançado recentemente duas propostas desse género: o Peugeot 308 SW e agora novíssimo Astra Sports Tourer: duas carrinhas praticamente idênticas no seu sistema mecânico e tecnológico, com uma oferta multi-energias, porém distintas na aparência e caráter. — Apenas nas versões com motores de combustão interna, a capacidade da bagageira beneficia do sistema “Intelli-Space”, um piso versátil que pode ser ajustado nas posições alta ou baixa e fixado num ângulo de 45º. A chapeleira retrátil pode ser guardada por baixo do piso ajustável.
—O novo Opel Astra Sports Tourer é a primeira carrinha eletrificada da Opel e já está a ser produzido na Alemanha. A juntar-se à variante híbrida plug-in (180 cv, 360 Nm de binário, 60 km de autonomia elétrica e consumos – anunciados – abaixo dos 2 l/100 km), a Opel disponibilizará o Astra Sports Tourer com duas versões a gasolina (de 110 e 130 cv) e uma versão diesel 1.5 de 130 cv. Mas para o último trimestre de 2023 está prometida uma variante 100% elétrica alimentada a bateria, que completará a gama Astra Sports Tourer. — Embora o comprimento total seja mais curto do que o da anterior geração, o Astra Sports Tourer apresenta uma distância entre eixos 70 mm mais longa, melhorando o desempenho sem prejuízo do espaço. Nomeadamente da bagageira, com uma altura de carga nas versões térmicas de 60 cm e até 600 litros de espaço útil com os bancos traseiros disponíveis. Rebatendo os encostos destes bancos, a volumetria aumenta para 1.634 litros. Na variante híbrida plug-in, e mesmo com a existência de uma bateria de iões de lítio instalada sob o piso, os volumes de carga útil mantêm-se muito próximos dos registados nas versões térmicas: 548 litros com os encostos dos bancos traseiros na posição vertical e 1.574 litros se estiverem rebatidos.
Versátil e à medida das empresas
A declaração de intenções do novo Opel Astra Sports Tourer é clara: continuar a ser uma carrinha com lugar nas empresas. Essa vontade é desde logo suportada com a variante híbrida plug-in, que, na versão de equipamento Business Edition, apresenta preços a começar nos 39.750 euros. No final de 2023 está prometida uma versão 100% elétrica
i
MAIS INFORMAÇÕES, CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS E IMAGENS
—O CX-60 traz muitos números novos para a Mazda. Trata-se do primeiro modelo híbrido plug-in a ser feito pela marca japonesa. É o seu automóvel mais potente. Mas a maior novidade é, infelizmente, o facto de ser Classe 2 nas portagens, devido à forma como o cálculo é feito. Explicações dadas pelo próprio diretor da marca no país, mostram como outras viaturas no mesmo segmento conseguem Classe 1. Mais curioso ainda, os beneficiários do DL 120/2021, que atribui Classe 1 ou não a este tipo de viaturas, são aqueles que emitem mais CO2. No entanto, a marca acredita que a situação poderá ser resolvida brevemente.
—Na apresentação ainda ficámos a saber que a Mazda tem como objetivo claro disputar o território das marcas premium europeias e, se o conseguir, como o fez outra marca com as mesmas ambições, este pode começar a ser um segmento muito interessante de ser seguido. No caso da Mazda, em vez de se focar em encher o espaço de condução com tecnologia, prefere o design dos espaços vazios. Este conceito até tem uma palavra em japonês – Ma – que traduz a importância da ausência em simultâneo com a presença.
Rumo aos premiums
O CX-60 afirma-se pelas suas qualidades de estradista, com excelente qualidade na rodagem e consumos verdadeiramente surpreendentes para uma viatura desta envergadura, peso e potência. A autonomia em modo 100% elétrico permite-lhe aceder aos benefícios fiscais reservados aos veículos plug-in
—O CX-60 é um dos modelos mais bem conseguidos da marca, numa história que não tem praticamente nenhuma falha. No plano mecânico, também volta com um conjunto irrepreensível. Para já, trata-se do modelo mais potente da marca (327 cv e 500 Nm), considerando o conjunto elétrico mais combustão. Da parte alimentada a gasolina, com 2,5 litros, sem turbo, debita 189 cv (141 kW). Estes seriam mais que suficientes num motor 2.0 com excelente binário (261 Nm), mas os 129 kW do motor elétrico vão adicionar mais potência. Em qualquer caso, este é um carro que se quer para poupar e não tanto para acelerar. Neste sentido, o Mazda CX-60 percorreu 60 km em modo elétrico, confirmados pela FLEET MAGAZINE em testes durante a apresentação do modelo.
i
MAIS INFORMAÇÕES, CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS E IMAGENS