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Destaque Marca

O brilho da Estrela Polar

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—— Tem tudo para ser um sucesso: o nome herdado da equipa desportiva que fez a Volvo brilhar nas pistas de velocidade e a imagem que beneficia muito da ligação que tem ao construtor sueco. Por isso, o modelo de lançamento surge tão completo, tão apelativo e com tão boas credenciais

Há muito da Volvo no Polestar 2 e isso não é necessariamente uma coisa má. Pelo contrário. A silhueta do primeiro confunde-se com a do S60, estabelecendo de imediato o patamar que o Polestar 2 pretende ocupar.

Porém, o ponto de partida é a base do Volvo XC40 e, por isso mesmo, muito da condução elétrica do Polestar faz lembrar o primeiro. Embora dinamicamente se afastem, porque enquanto o Volvo é um SUV, o Polestar é um puro coupé de cinco portas com vontades comportamentais mais desportivas.

Recém-chegado a Portugal e apenas com oferta 100% elétrica, o Polestar 2, o primeiro modelo da marca a chegar à Europa, apresenta-se em três versões:

• Standard Range Single Motor: um motor de 170 kW (231 cv) e bateria de 69 kWh, autonomia de 445/478 km (WLTP); • Long Range Single Motor: um motor de 170 kW (231 cv) e bateria de 78 kWh, autonomia de 515/551 km (WLTP); • Long Range Dual Motor: dois motores, potência total de 300 kW (408 cv) e bateria de 78 kWh, autonomia de 455/487 km (WLTP).

Interessa às empresas?

É uma questão importante para muitas empresas que efetuam o movimento de transição energética e procuram carros que proporcionem benefícios fiscais para ajudar a reduzir os custos de utilização. A resposta é positiva: todas as versões são comercializadas abaixo dos 62.500 euros (IVA não incluído), mas é preciso ter em conta que a adição de equipamento

pode facilmente fazer o valor inicial subir vários milhares de euros.

Isolámos este parágrafo de propósito: o preço final da versão base para ENI e empresas, com um motor e bateria de 69 kWh, está anunciado por 40.569 euros sem IVA incluído.

No que respeita à estratégia dirigida especificamente para o canal das frotas, Vasco Figueira, Key Account and Remarketing Manager, explica que o facto de o modelo de negócio da Polestar assentar nas vendas diretas permite estabelecer um contacto mais próximo com os clientes nas empresas:

“Não existindo uma rede de concessionários para a venda de viaturas novas, toda a comunicação é efetuada de forma mais simples e direta e as propostas comercias são desenvolvidas de forma transparente e rápida, adequadas à especificidade e dimensão de cada empresa.”

E as expectativas da marca para este mercado estão a cumprir-se.

“Estamos a receber muitos contactos de empresas a solicitar informação sobre o Polestar 2 e a querer efetuar um test-drive. Tendo em consideração que foi apenas em Maio que iniciámos a nossa atividade em Portugal, a recetividade tem superado as expectativas iniciais e acreditamos que o mesmo vai acontecer quando o Polestar 3, o SUV elétrico de altas prestações, for apresentado em Outubro.”

Quando há Polestar disponíveis?

Face à escassez de oferta, a disponibilidade dos modelos assume grande importância. Vasco Figueira garante que quem reservar o Polestar 2 agora, vai recebê-lo na primavera do próximo ano. Quanto ao Polestar 3, o SUV, está previsto que as primeiras unidades cheguem no início do verão de 2023.

Soluções dirigidas aos clientes profissionais já existem. Segmentando empresas e ENI, “estamos a desenvolver soluções e produtos financeiros, de forma a complementar a nossa oferta. Nomeadamente soluções de carregamento para PME e ENI, bem como produtos financeiros adicionais à nossa oferta de renting que já está implementada”. O parceiro preferencial do aluguer operacional é a ARVAL, mas o cliente tem a possibilidade de configurar o modelo através da internet e obter um documento com a proposta de preço para submeter à gestora de frota com quem trabalha.

A partilha com a Volvo estende-se também à rede de assistência.

“Todos os reparadores autorizados da rede Volvo são também reparadores autorizados Polestar”, refere Vasco Figueira. “É uma rede solidamente implementada e com cobertura nacional, incluindo as ilhas, devidamente certificada e formada para assistir as viaturas Polestar e assegurar uma experiência Premium, de acordo com os valores da marca: qualidade do serviço, rapidez e atenção ao cliente são pilares fundamentais da nossa estratégia.”

E quanto à estratégia comercial? O modelo de negócio online não pode dificultar esse trabalho?

O responsável de frotas da Polestar garante que não. “Com a diversidade de canais de comunicação que existem hoje em dia, o contacto com as empresas é mais fácil. E a grande maioria das empresas, especialmente as que têm frotas já com alguma dimensão, estão já habituadas a comunicar online. E o nosso departamento de frotas funciona em estreita colaboração com parceiros comerciais estratégicos, nomeadamente empresas de renting”.

E o facto de se tratar de uma marca nova não é um handicap? Nomeadamente em relação à importância que o valor residual tem neste modelo de financiamento?

“É uma excelente questão. O mercado automóvel está numa fase de transição para a mobilidade elétrica e estão a aparecer continuamente novas marcas elétricas. Nesse contexto, a Polestar apresenta-se como uma excelente alternativa para os clientes empresariais através de um portfólio ambicioso de produtos. Estes clientes veem com naturalidade e agrado esta nova dinâmica e o aparecimento de novas possibilidades de viaturas elétricas para as suas frotas. Relativamente aos valores residuais podemos adiantar que estamos bastante satisfeitos com as referências que temos tido a esse nível”, garante Vasco Figueira. Polestar 2

É um carro de linhas puras com uma disposição interior minimalista. Como vem fazendo escola nos modelos elétricos mais recentes, a maioria dos comandos foram transferidos para o vistoso ecrã táctil onde se concentra a maioria das funções. O rigor de construção é elevado mas o controlo do peso exige mais plásticos à vista do que o esperado. Ou talvez não tanto, para o preço a que o carro é oferecido. E quando comparado com o Tesla Model 3, inspiram mais confiança e são definitivamente mais agradáveis ao tacto. A posição de condução acompanha a dinâmica; por isso, quem quiser algo mais confortável para as costas (até porque a suspensão também não é meiga), espere pelo Polestar 3. E aprenda primeiro a funcionar com o ecrã táctil, antes de desesperar ou questionar a razão de uma marca como a Volvo (o software é herança da marca sueca) coloca em causa a segurança ao complicar e permitir realizar tantas funções durante a condução. Não havendo Android Auto, apenas Apple Car Play, o sistema de navegação Google ajuda a indicar com muita precisão a autonomia da bateria à chegada ao destino. Como o que existe na Volvo. Também desta marca, o Polestar 2 “herda” os motores e as baterias, além do do E-pedal (desligável), capaz de contribuir muito para poupar as pastilhas de travão. Os arranques são enérgicos, como é habitual acontecer num carro elétrico, e a dinâmica em curva é também bastante divertida. E segura. E se não exagerarmos e nos dedicarmos a conduzir com a ajuda do E-pedal, os consumos podem ser outra alegria; vamos mais longe e poupamos mais.

Estamos bastante satisfeitos com as referências que temos tido em relação aos valores residuais

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