Voz de Nazaré - nº 1093

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Diocese de Cametá acolhe seu Bispo, DOM IVANILDO ALMEIDA

Missa de Posse Canônica foi presidida pelo Arcebispo de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa, no dia 8, na Catedral São João Batista, município de Cametá. O povo de Deus cametaense acolheu o terceiro bispo da diocese com a igreja lotada.

CENTENÁRIO do título da Basílica de Nazaré

Transcorre no dia 19 de julho os 100 anos que a Paróquia Nossa Senhora de Nazaré do Desterro recebeu o título de Basílica. Os Padres Barnabitas realizam programação para celebrar o histórico acontecimento, ocorrido em 1923. PÁGINA 10

ENCONTRO DOS comunicadores eclesiais

“Comunicar para a Cultura do Encontro”, este é o tema do 13º Mutirão Brasileiro de Comunicação (MutiCom), promovido pela CNBB. PÁGINA 02

Fé e alegria dos jovens em ACAMPAMENTO

O segundo Acampamento do Setor Juventude da Arquidiocese de Belém reuniu mais de mil jovens de 62 paróquias em quatro dias. O encontro anual propiciou a eles viver suas realidades na partilha da alegria da Boa Nova PÁGINA 12

BENEVIDES festeja Nossa

Senhora do Carmo

n ENCONTRO

“Mãe do Carmelo, ensinai-nos a ser igreja missionária”. Este é o lema da festividade de Nossa Senhora do Carmo da paróquia de Benevides neste ano 2023. PÁGINA 02

PE. FLORENCE DUBOIS FUNDADOR www.fundacaonazare.com.br ARQUIDIOCESE DE BELÉM ANO CX - Nº 1093 - PREÇO AVULSO: R$2,00 O JORNAL CATÓLICO DA FAMÍLIA BELÉM, DE 14 A 20 DE JULHO DE 2023
PAGS. 6 E 7
n BASÍLICA Há 100 anos a então Paróquia de Nazaré, em Belém, recebeu o título de Basílica n REGISTRO da apresentação do bispo D. Ivanildo Almeida na Catedral São João Batista, sede da Diocese de Cametá. Arcebispo Dom Alberto presidiu a Missa de posse
ASCOM BASÍLICA SANTUÁRIO DE NAZARÉ
DIVULGAÇÃO DIVULGAÇÃO
anual dos jovens na Arquidioicese de Belém aconteceu em Marituba

PE. HELIO FRONCZAK

heliofronczak@gmail.com

IMAGEM E MENSAGEM

Festividade de Nossa Senhora do Carmo

"Mãe do Carmelo, ensinai-nos a ser igreja missionária”. Este é o lema da festividade de Nossa Senhora do Carmo da paróquia de Benevides neste ano 2023. Em sintonia com o novo Plano de Pastoral da Arquidiocese de Belém pedimos com muita fé para que

Nossa Senhora do Carmo nos ensine a ser igreja em saída, isto é, igreja que cumpre o mandato de Jesus aos apóstolos: Ide pelo mundo e anunciai a todos a boa notícia do Evangelho. Ao mesmo tempo em que pedimos mais disposição e generosidade para esta missão também agradecemos a Deus

pelos missionários e missionárias que passaram por Benevides anunciando Jesus Cristo. Maria, mãe e mestra da igreja, nos ensina sempre a atitude dos verdadeiros discípulos de Jesus. Ela nos diz: “fazei o que Ele vos disser”! Como os servos das bodas de Caná da Galileia, em comunhão com o Pa-

PE. ANTÔNIO MATTIUZ, CSJ

(antoniomattiuz@gmail.com)

NULIDADE MATRIMONIAL

A Igreja permite a separação? (05)

AIgreja nunca proibiu um casal se separar quando a convivência é demais problemática e sofrida e não se há outra saída.

Toda pessoa que casa quer sentir-se mais realizada, tranquila e feliz, mas às vezes acontece o contrário: alguns encontram um purgatório, uma vida de atritos, de angústias, de desavenças

e de infelicidade.

Alguns tentam e fazem tudo o que podem, mas nada resolve.

Cansados de tanto sofrer buscam a separação ou o divórcio.

Até hoje alguns separados são rejeitados e discriminados até na igreja. Isto é injustiça, arbitrariedade, fanatismo e até farisaísmo.

Os separados já sofreram demais. É maldade fazê-los sofrer mais.

A Igreja não quer isto e publicou vários documentos dizendo que tais irmãos não devem ser discriminadosá muitos documentos por ninguém. Sei de catequistas, ministros da comunhão e outros agentes de pastoral que fo-

pa Francisco, queremos ser igreja missionária, testemunhando a todos: “Eu conheço Jesus, gostaria que tu também O conhecesses”. “Mãe do Carmelo, ensinai-nos a ser igreja missionária”.

ram descartados da função só porque se separaram. Sei de pessoas que frequentam a igreja, que praticam a caridade, mas que são rejeitados para serem padrinhos só porque estão separados.

Não existe lei da Igreja que autorize tais arbitrariedades.

Alguém é tanto mais cristão quanto mais vive a fé e pratica a caridade. É pelos frutos de boas obras que se conhece a árvore, disse Jesus em Mt 7,17-17. É pelas obras que se conhece o verdadeiro cristão.

É mil vezes melhor um separado ou divorciado que vive a fé do que um bem casado que nem frequenta a igreja e nada faz

pelos necessitados.

A igreja permite a separação de casais quando a convivência se torna poderosa fonte de sofrimentos e não se vê outra saída.

Porém, Deus e a Igreja nunca aprovaram o divórcio.

Para a Igreja divorciar-se não é só separar-se, mas é também casar-se com outra pessoa.

3 Papas visitaram o Brasil e os 3 pediram aos separados buscarem o Tribunal da Igreja para ver se tal casamento foi válido ou não.

Amigo, nunca discrimine o irmão que se separou, mas acolhe-o como faria Jesus. Nunca aumente ainda mais os seus sofrimentos.

JOÃO PESSOA acolhe comunicadores eclesiais de todo Brasil

Nos dias 13, 14, 15 e 16 de julho, acontece o 13º Mutirão Brasileiro de Comunicação (MutiCom), promovido pela Conferência nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), por meio de sua Comissão Episcopal para a Comunicação, e organizado pela arquidiocese da Paraíba. O evento irá acontecer no Centro de Convenções de João Pessoa. Com o tema “Comunicar para a Cultura do Encontro”, o Mutirão tem como objetivo discutir a importância de uma comunicação com uma abordagem que valoriza a empatia, a escuta ativa e o diálogo.

O bispo de Campo Limpo (SP) e novo presidente da Comissão para a Comunicação da CNBB, dom Valdir José de Castro, em vídeo gravado para convidar os participantes, ressaltou que além de ser um momento importante dos comunicadores da Igreja no Brasil se encontrarem, para também, compartilhar as experiências, o trabalho pastoral no campo da comunicação, será um momento para refletir sobre a cultura do encontro.

“Numa sociedade tão polarizada, o tema do Mu-

tiCom se torna muito necessário hoje. A gente precisa trabalhar para que a cultura do encontro possa crescer sempre mais. Como sabemos, a cultura do encontro está sendo promovida pelo Papa Francisco e á algo pelo qual devemos trabalhar”, reforçou.

De acordo com os organizadores do MutiCom para comunicar para a Cultura do Encontro, é preciso estar disposto a entender as perspectivas do outro, deixar de lado julgamentos preconcebidos e humildemente admitir que nem sempre se tem todas as respostas. Outros pontos importantes, destacados pela organização, é que é importante reconhecer as emoções e necessidades do outro e expressar-se de forma clara e respeitosa.

“Em um mundo cada vez mais polarizado, comunicar para a Cultura do Encontro pode ser uma abordagem valiosa para promover a compreensão, a colaboração e o respeito mútuo”, reforçam.

PROGRAMAÇÃO

Durante o evento, serão realizadas palestras com os temas: Tolerância e múlti-

plas diversidades; Influenciadores digitais: efeitos e perspectivas; Amizade social e diálogo na era da desinformação e Ecologia integral e cultura do bem viver.

Além disso, o Muticom também contará com a participação do biógrafo do Papa Francisco, Austen Ivereigh. Ele será o responsável pela palestra magna, que ocorre na abertura do evento, qual o título é o tema do 13º Mutirão

Brasileiro de Comunicação. O arcebispo metropolitano da Paraíba, dom Manoel Delson, publicado nas redes sociais da arquidiocese, em um convite aos pasconeiros, jornalistas, radialistas, profissionais de mídia digital, ressaltou que trata-se de uma oportunidade única para se atualizar dos temas atuais da comunicação. Você pode assistir ao vídeo clicando aqui.

O 13º Mutirão de Brasileiro de Comunicação anuncia-se como um momento de muito aprendizado e crescimento. O evento irá reforçar a importância da comunicação como ferramenta de transformação social e coloca em pauta a responsabilidade dos profissionais da área em disseminar informações verdadeiras e relevantes e com muita empatia para a sociedade.

2 OPINIÃO BELÉM, DE 14 A 20 DE JULHO DE 2023 Fundado em 5 de julho de 1913 FUNDADOR Pe. Florence Dubois, barnabita PRESIDENTE Dom Alberto Taveira Corrêa Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará VICE-PRESIDENTE Dom Antônio de Assis Ribeiro Bispo Auxiliar da Arquidiocese de Belém do Pará DIRETOR GERAL Pe. Wagner Maria DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO Marcos Aurélio de Oliveira DIRETORA DE COMUNICAÇÃO Elyvane Barbosa Monteiro DIRETOR DE CAPTAÇÃO DE RECURSOS Alan Monteiro da Silva COORDENAÇÃO Bernadete Costa (DRT 1326) CONSELHO DE PROGRAMAÇÃO E EDITORAÇÃO Pe. Wagner Maria - Presidente DIAGRAMAÇÃO Greison Dias Carvalho Assinaturas, distribuição, administração e redação Av. Gov. José Malcher, Ed. Paulo VI, 915 CEP: 66055-260 - Nazaré, Belém - PA ARQUIDIOCESE DE BELÉM-PARÁ Tel.: (91) 4006-9200/ 4006-9209. Fax: (91) 4006-9227 Redação: (91) 4006-9200/ 4006-9238/ 4006-9239/ 4006-9244/ 4006-9245 Site: www.fundacaonazare.com.br E-mail: voz@fundacaonazare.com.br Um veículo da Fundação Nazaré de Comunicação CNPJ nº 83.369.470/0001-54 Impresso no parque gráfico de O Liberal FUNDAÇÃO NAZARÉ DE COMUNICAÇÃO
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O SEMEADOR saiu para semear

Há poucos dias tomou posse como Bispo de Cametá Dom Ivanildo Oliveira Almeida. Seu lema episcopal é “Eis que o semeador saiu a semear” (Ecce exiit qui seminat seminare). É a Igreja que cresce, e nossa Província Eclesiástica, assim como o Regional Norte II recebem com alegria este novo semeador da Boa Nova, augurando-lhe todos os frutos do trabalho missionário a ser empreendido, pelo bem da Igreja de Cametá, que o recebeu com garbo e grande alegria! Em Belém, mais de oitocentos jovens participaram do segundo “Acampamento” promovido pelo Setor Juventude de nossa Igreja.

Maria e de nossa Arquidiocese, africano que fez toda a sua formação em Belém. Ao mesmo tempo, multiplicam-se festas patronais em nossas Paróquias e Comunidades, em honra de Nossa Senhora do Carmo, Sant’Ana e outras importantes devoções.

No mês de agosto, teremos cinco ordenações diaconais e uma Jornada Missionária Vocacional, a ser realizada nas diversas Regiões Episcopais, também com a instalação dos diversos Santuários Arquidiocesanos. Será a forma de dar graças a Deus pelos cinquenta anos de ordenação presbiteral do Arcebispo, a serem comemorados no dia quinze de agosto, numa Missa Solene, para a qual todos se sintam convidados. O ministério daquele que um dia foi ordenado se destina a servir e anunciar a Boa Nova do Evangelho, muito mais do que acentuar sua própria pessoa. O nome de Jesus Cristo seja proclamado, conduzidos que somos debaixo do manto protetor da Virgem Maria.

te e para o alto!

Em Mosqueiro, durante todo o mês de julho, o “Projeto Jesus na Ilha”. No sábado, diaquinze de julho, a Ordenação Sacerdotal do Diácono Lucas, da Comunidade Sementes do Verbo e da Arquidiocese de Belém. No dia vinte e nove de julho, ordenarei Sacerdote, em Chimoio, Moçambique, o Diácono Tenesse, da Obra de

“Eis que o semeador saiu a semear”, é a Palavra forte que ressoa em nossos ouvidos, para chegar ao coração e comprometer-nos com o anúncio do Evangelho. Sabemos que se trata da Boa Semente, a força da Palavra que vem de Deus. Temos consciência de que a diversidade de áreas que a recebem se transformam em desafios à nossa criatividade e dedicação constante. Temos também a certeza de que todas as iniciativas empreendidas em nossa Igreja já estão ressoando especialmente no coração de nossos jovens, dentro do sonho e realidade do Ano Vocacional do Brasil: “Corações ardentes, pés a caminho”. Não temos direito ao acomodamento, pois é nossa missão olhar para fren-

Vale a pena recordar e retomar os apelos constantes de nosso Plano Arquidiocesano de Pastoral: Por sua natureza, a Igreja é missionária. Assim como Cristo é o primeiro enviado, ou seja, missionário do Pai (cf. Jo 20, 21) e, enquanto tal, a sua “Testemunha fiel” (Ap 1, 5), assim também todo o cristão é chamado a ser missionário e testemunha de Cristo. E a Igreja, comunidade dos discípulos de Cristo, não tem outra missão senão a de evangelizar o mundo, dando testemunho de Cristo. A essência da missão é testemunhar Cristo, sua vida, paixão, morte e ressurreição por amor do Pai e da humanidade. É Cristo ressuscitado, aquele que devemos testemunhar e cuja vida devemos partilhar. Os missionários de Cristo não são enviados para comunicar-se a si mesmos, mostrar as suas qualidades e capacidades persuasivas ou os seus dotes de gestão. Em vez disso, têm a honra sublime de confessar Cristo, por palavras e ações, anunciando a todos a Boa Nova da sua salvação com alegria e ousadia, como os primeiros apóstolos. Portanto, “a primeira motivação para evangelizar é o amor que recebemos de Jesus, aquela experiência de sermos salvos por ele que nos impele a amá-lo cada vez mais”, como ensina o Papa Francisco (Cf. Evangelii Gaudium, 264).

O mandato do Senhordeverá interpelar os discípulos de Jesus de cada tempo, impelindo-os a ir mais além dos lugares habituais das paróquias e comunidades, para levar o testemunho dele. Não há qualquer realidade humana que seja alheia à atenção dos discípulos de Cristo, na sua missão. A Igreja de Cristo sempreestará “em saída” rumo

aos novos horizontes geográficos, sociais, existenciais, para dar testemunho de Cristo e do seu amor a todos os homens e mulheres, pois, a missionariedade deverá ser a grande mística e a chave da vida da Igreja de Belém, na direção de concretizar sempre mais o sonho do Papa Francisco: “Sonho com uma opção missionária capaz de transformar tudo, para que os costumes, os estilos, os horários, a linguagem e toda a estrutura eclesial se tornem um canal proporcionado mais à evangelização do mundo atual que à autopreservação (Cf. Evangelii Gaudium 27).

À luz da Parábola do Semeador, dentro do espírito missionário pedido pelo Plano Arquidiocesano de Pastoral, propomos um novo olhar ainda mais largo e corajoso para o segundo semestre do presente ano. Olhar para frente signifique para cada Paróquia e Comunidade um passo novo. Um apelo que pode ser encontrado na profecia de Isaías 54, 2-4: “Amplia o espaço de tua tenda, desdobra sem constrangimento as lonas que te abrigam – nada de economia – alonga tuas cordas, consolida tuas estacas, pois deverás estenderte à direita e à esquerda; teus descendentes conquistarão nações que virão repovoar as cidades abandonadas.

Não tenhas medo, não ficarás desapontada!

Não fiques com vergonha, não há motivo de corar o rosto!”

Para tanto, queremos promover o estudo e a assimilação do Plano Arquidiocesano de Pastoral, renovar a dimensão missionária de todas as forças vivas da Igreja, ajudando-as a se abrirem e alcançarem todos os espaços e situações humanas. Cada Paróquia organize uma agenda missionária, com metas estabelecidas e revisão contínua, a ser levada à Assembléia de cada uma delas, no final do presente ano.

Neste empenho missionário, organizem-se missões em todas as paróquias, de forma que, com pequenos núcleos, de porta em porta, com ênfase no querigma, sejam envolvidos os católicos batizados não evangelizados e formar novas lideranças, para assumir a dimensão missionária indo ao encontro dos irmãos como “Igreja Samaritana”.

Quem sabe uma conhecida canção do Padre Zezinho possa ser retomada, cantada e vivida durante este período! “Se ouvires a voz do vento, chamando sem cessar, se ouvires a voz do tempo, mandando esperar, a decisão é tua, a decisão é tua, São muitos os convidados, são muitos os convidados, quase ninguém tem tempo, quase ninguém tem tempo! Se ouvires a

voz de Deus, chamando sem cessar, se ouvires a voz do mundo, querendo te enganar, a decisão é tua, a decisão é tua. São muitos os convidados, são muitos os convidados, quase ninguém tem tempo, quase ninguém tem tempo! O trigo já se perdeu, cresceu, ninguém colheu, e o mundo passando fome, passando fome de Deus. A decisão é tua, a decisão é tua!”.

CONVERSA COM MEU POVO
DOM ALBERTO TAVEIRA CORRÊA 3 ARCEBISPO BELÉM, DE 14 A 20 DE JULHO DE 2023
Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará
3LIVROS
Todo o cristão é chamado a ser missionário
Os missionários de Cristo não são enviados para comunicar-se a si mesmos, mostrar as suas qualidades e capacidades persuasivas ou os seus dotes de gestão
“Eis que o semeador saiu a semear”, é a Palavra forte que ressoa em nossos ouvidos, para chegar ao coração e comprometer-nos com o anúncio do Evangelho
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Encontro DEFINE ações da Pastoral Familiar

PROGRAMAÇÃO da 47ª Assembleia Nacional da Pastoral Familiar realizada em Brasília

Um momento de oração, partilha e troca de experiências da evangelização das famílias no Brasil. Foi assim que se finalizou a 47ª Assembleia Nacional da Pastoral Familiar (CNPF), realizada entre 7 e 9 de julho, em Brasília (DF). Os coordenadores, assessores eclesiásticos e bispos referenciais de diversas partes do país participaram do encontro. Os novos integrantes da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) – o bispo de Barreiras (BA), dom Moacir Silva Arantes, e o bispo auxiliar de Curitiba (PR), dom Reginei José Modolo, além do novo assessor da Comissão, padre Rodolfo Chagas Pinho – também estiveram presentes. Na ocasião, também foram discutidos os próximos passos a serem realizados na promoção da vida e da família.

“Vivemos em um tempo bonito dentro da Igreja, que é o tempo da sinodalidade e o principal objetivo é ouvir. Dessa forma, escutamos os casais dos diferentes estados do Brasil, com o objetivo de ajudar as paróquias na contribuição para a Pastoral Familiar. Tudo o que diz respeito à família, a vida dela na Igreja e na sociedade, nós refletimos sobre es-

A)Texto:Mt13,1-23

1Naquele dia, Jesus... foi sentar-se às margens do mar da Galileia. 2Uma grande multidão reuniu-se em volta dele. Por isso Jesus entrou numa barca e sentou-se...

3 E disse-lhes muitas coisas em parábolas: “O semeador saiu a semear.

4E enquanto semeava, algumas sementes caíram à beira do caminho, e os pássaros vieram e as comeram. 5Outras... caíram em terreno pedregoso, onde não havia muita terra. As sementes logo brotaram... 6Mas quando o sol apareceu, as plantas ficaram queimadas e secaram, porque não tinham raiz. 7Outras... caíram no meio dos espinhos. Os espinhos cresceram e sufocaram as plantas. 8Outras... caíram em terra boa e produziram à base de 100, de 60 e de 30 fruto por semente. 9Quem ouvido ouça!” 10Os discípulos aproximaram-se e disseram a Jesus: “Por que falas ao povo em parábo-

sa realidade. Desde a educação das crianças, dos jovens, da família, dos recém-casados, esta é uma realidade que a Pastoral Familiar reflete e propõe caminhos para viver a fé dentro da família. A Igreja nos convida a fazer desse espaço um local de evangelização”, ressaltou o bispo de Campo Mourão (PR) e presidente da Comissão Episcopal para a Vida e a Família, dom Bruno Eliseu Versari.

ABERTURA

Na sexta-feira (7), o encontro começou com a celebração da Santa Missa. Presidiu a celebração o bispo de Barreiras (BA) e membro da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da CNBB, dom Moacir Silva Arantes. Refletindo sobre a liturgia do dia, o bispo motivou os participantes a pedir a graça de vivenciar a assembleia e ser na vida das famílias o que Jesus foi na família de Mateus. Já no sábado (8), a assembleia recebeu a visita do secretáriogeral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Ricardo Hoepers, e do subsecretário adjunto de Pastoral da CNBB, padre Jânison de Sá.

ESCUTA

O casal coordenador nacional da Pastoral Fa-

miliar, Alisson e Solange Schila, apresentou o resultado das escutas realizadas com grupos de regionais, nas quais foram expostas as riquezas e preocupações, possibilidades e desafios no trabalho de evangelização das famílias. Por sua vez, o casal vice-coordenador nacional, Milton e Lourdes Morais, facilitou um momento sobre o trabalho e a articulação com os movimentos eclesiais que atuam com as famílias. Por sua vez, padre Crispim Guimarães também apresentou os guias preparados pela Pastoral Familiar no último quadriênio, agora com todos os três setores contemplados. O casal coordenador nacional da Pastoral Familiar comemorou a realização do evento e o recebimento das contribuições. “A Assembleia Nacional tem o propósito

n PARTICIPANTES da 47ª

de trazer essa unidade e comunhão que construímos a cada dia no cuidado e na promoção da família, nessa atuação pastoral junto às famílias do Brasil”, comentou Solange Schila. “Com base nesse grande mosaico de informações recebidas dos encontros regionais, dos seus desafios e alegrias, as propostas que estamos debatendo aqui e vamos levar para que chegue a todas as paróquias, é a continuidade dos desafios em itinerários”, completou Alisson Schila.

DEBATE

No período da tarde, os coordenadores regionais se reuniram em pequenos grupos para debater as ações da Pastoral Familiar no Brasil em 2024. Na sequência, as propostas foram colocadas para votação. Os resultados foram:

PADRE ROMEU FERREIRA

HOMILIA DOMINICAL

las?” 11-12Pois à pessoa que tem será dado ainda mais, e terá em abundância; mas à pessoa que não tem será tirado até o pouco que tem. 1323A semente que caiu em boa terra... produz fruto. Um dá 100, outro 60 e outro 30.

B) COMENTÁRIO

Jesus é o semeador divino: a semente é a palavra de Deus e o terreno é o coração humano. Há uma variedade de terrenos onde cai a mesma qualidade de semente com diversidade na produção, ainda que o local seja propício. Uns terrenos produzem mais e outros menos.

Nem todos são habilitados para semear, e nem toda semente vale para o plantio; assim como ao terreno requer condições à produção esperada.

O texto não trata da habilidade do semeador, pois é Deus; nem da semente, sua pa-

lavra; e sim dos vários tipos de terrenos onde ela é lançada: nós!

Mesmo em terreno bom o resultado não é igual. Deus não é ambicioso; para Ele basta um 30% na produção. Se você tem pouco tempo, produza dentro de seu limite; o que não é valido é tornar-se infecundo diante da palavra de Deus.

É curioso ver que “semente”, em grego, língua original do Novo Testamento, se diz “sperma”, que por sua vez é a “semente humana”. E a palavra de Deus vem qualificar a vida do humano que a bem recebe.

O mestre estimula a capacidade de cada um a compreender e viver a substância de sua mensagem, quando diz: “Quem tem ouvido ouça”, ou seja, “quem for disposto atue”. A palavra de Deus é semeada em todo tipo de pessoa: todos terão chance de produzir. Não há exclu-

são antecipada.

Deus é o único que semeia, mesmo sabendo que cai em terreno impróprio; sua generosidade excede a lógica e as condições do destinatário. O que mais conta é o empenho de cada um.

O ser humano é tido como receptor e anunciador da palavra. E qual é a nossa dramática responsabilidade? Não ser diante da palavra: “espinho”, “estrada”, nem “pedregoso”, mas procurar ser terra rica em disponibilidade e fecundidade cotidiana a bem de todos.

A omissão contamina as pessoas mais que a “Covid 19”. Não nos iludamos pensando “eu fico assim e ninguém é obrigado a imitar-me”, pois o mal é fácil a ser seguido. Os apóstolos foram enviados para serem testemunhas do Ressuscitado. Portanto, somente e na medida em que produzirmos outros também produzirão.

Nacional da

• Realização do Simpósio Nacional das Famílias nos dias 25 e 26 de maio de 2024, com o tema “Família e Amizade”;

• Encontro dos bispos e assessores entre os 2 a 5 de julho, com o apoio do bispo de Santa Maria (RS), dom Leomar Brustolin;

• O tema do Hora da Família Mensal será “Família, Casa da Participação”

• O tema do Hora da Família (para a Semana Nacional da Família) será “Família e Amizade”;

• O Hora da Vida (para a Semana Nacional da Vida) debaterá sobre o tema dos idosos.

CONFRATERNIZAÇÃO

Na noite de sábado, os participantes da assembleia fizeram uma visita à Secretaria Nacional da Pastoral

Familiar, em Brasília, para uma confraternização – com a degustação de quitutes de cada regional – e para verificar a reforma realizada no local. Na ocasião, também foi feita uma homenagem ao padre Crispim Guimarães, que deixou o cargo de assessor da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da CNBB. Por fim, no domingo (9), cada um dos setores – Pré-Matrimonial, Pós- Matrimonial e Casos Especiais, além do Instituto Nacional da Família e da Pastoral Familiar (Inapaf) – fez uma breve apresentação das perspectivas para os próximos anos. Além disso, foi apresentado o progresso dos preparativos para a realização do Congresso Nacional da Pastoral Familiar, na Paraíba, em 2025.

LITURGIA

n 14/07 – SEXTA-FEIRA

Cor: Verde

1ª Leitura - Gn 46,1-7.28-30

Salmo - Sl 36,3-4.18-19.27-28.39-40

Evangelho - Mt 10,16-23

n 15/07 – SÁBADO

Cor: Branco

1ª Leitura - Gn 49,29-32.50,15-26a

Salmo Sl 104,1-4.6-7

Evangelho - Mt 10,24-33

n 16/07 – DOMINGO

Cor: Verde

1ª Leitura - Is 55,10-11

Salmo Sl 64,10-14

2ª Leitura - Rm 8,18-23

Evangelho - Mt 13,1-23

n 17/07 – SEGUNDA-FEIRA

Cor: Vermelho

1ª Leitura - Ex 1,8-14.22

Salmo – Sl 123,1-8

Evangelho - Mt 10,34-11,1

n 18/07 – TERÇA-FEIRA

Cor: Verde

1ª Leitura - Ex 2,1-15a

Salmo Sl 68,3.14.30-31.33-34

Evangelho - Mt 11,20-24

n 19/07 – QUARTA-FEIRA

Cor: Verde

1ª Leitura - Ex 3,1-6.9-12

Salmo Sl 102,1-4.6-7

Evangelho - Mt 11,25-27

n 20/07 - QUINTA-FEIRA

Cor: Verde

1ª Leitura - Ex 3,13-20

Salmo Sl 104,1.5.8-9.24-27

Evangelho - Mt 11,28-30

IGREJA 4 BELÉM, DE 14 A 20 DE JULHO DE 2023
Formado em Exegese pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma (romeufsilva@gmail.com)
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Assembleia Pastoral Familiar (CNPF)

SETORJUVENTUDE

DOM ANTÔNIO DE ASSIS RIBEIRO

A CATEQUESE e a doutrina social da igreja (Parte 1)

INTRODUÇÃO

Não são poucos os párocos que acusam o afastamento dos jovens logo após a crisma. Parece que a celebração da crisma é uma meta a ser alcançada e, daí basta, entra-se em férias da Igreja. Há um grupo que continua, mas se afastam da vivência dos sacramentos.

Esse é um fato que merece ser refletido com espírito crítico sobre a metodologia da catequese, seu conteúdo e o andamento da gestão da

encara os desafios à maturidade humana, se alimenta da Palavra de Deus, se robustece através da participação na Eucaristia, estimula formas de engajamento na comunidade eclesial e social, apresenta formas de experiências de solidariedade e cresce no fervor missionário (cf. Aparecida, 292).

Continuando uma série de reflexões já publicadas sobre a catequese, retomemos esse assunto na perspectiva da Doutrina

Social da Igreja que tem muito a oferecer à catequese. A sensibilidade da Doutrina

insignificante uma experiência de fé aprisionada no íntimo do crente. Por isso diz São Tiago: “A fé sem obras é morta” (Tg 2,17). Jesus alertou seus discípulos dizendo-lhes: “Não basta dizer: Senhor, Senhor” (Mt 7,21). Isso nos fala de vida, atitudes, experiências!

Iniciação à Vida Cristã na paróquia. As Paróquias, são chamadas a ser, de verdade, “espaços da iniciação cristã, da educação e celebração da fé, abertas à diversidade de carismas, serviços e ministérios, organizadas de modo comunitário e responsável, integradoras de movimentos de apostolado já existentes, atentas à diversidade cultural de seus habitantes, abertas aos projetos pastorais e supra-paroquiais e às realidades circundantes” (Aparecida, 170).

“Uma comunidade que assume a iniciação cristã renova sua vida comunitária e desperta seu caráter missionário. Isso requer novas atitudes pastorais por parte dos bispos, presbíteros, diáconos, pessoas consagradas e agentes de pastoral” (Aparecida, 291).

A iniciação à vida cristã promovida pela pastoral catequética, partindo de Jesus Cristo, passa pela acolhida da dignidade humana (vocação humana),

Social da Igreja enriquece profundamente a Catequese. Não podemos pensar numa Iniciação à Vida Cristã sem a assimilação das exigências do Pai Nosso. Isso não deve ser reduzido a um puro rito. Não é uma experiência puramente intelectual, mas deve ser socioafetiva. A crise da pastoral juvenil em muitas paróquias, a meu ver, tem uma direta relação com o dinamismo da pastoral catequética.Nesta primeira reflexão, observemos alguns horizontes da catequese sensível à Doutrina Social da Igreja.

1 A catequese busca apresentar e aprofundar a identidade da fé cristã , seu dinamismo e seus efeitos na vida do discípulo de Jesus Cristo. A experiência da fé não dispensa a razão. A fé não pode ser irracional. Fé e razão se complementam. A razão livra a fé da superstição e alienação; e esta, por sua vez, preserva a razão da prepotência e da cegueira. Sem a catequese a fé se torna mal-educada, míope, enganosa, agressiva, intolerante, contrariando a Deus. Todavia, a catequese não deve se limitar com a dimensão meramente doutrinal, mas deve se abrir ao dinamismo que brota da sensibilidade da Doutrina Social da Igreja (cf. Aparecida, 299).

2 A fé tem muitas dimensões: cognitiva, afetiva, celebrativa, moral, comunitária, social. Seria

3A catequese não é somente estudo e reflexão sobre doutrina, mas deve ser sempre um processo de iniciação no dinamismo da vida da Igreja e do Reino de Deus; isso significa que o catequizando deve fazer a experiência dos múltiplos compromissos que brotam da fé, mantendo seu vínculo com a Igreja. Dependendo da sua situação existencial, é chamado a estar engajado e servindo com alegria. Para muitos, por motivos de doenças ou outras situações, eles mantém seu sentido de pertença através da oração. Isso também é uma forma de engajamento. Contudo, não é admissível um cristão, reduzir seu dinamismo de fé ao conhecimento, assumindo uma postura doutrinalista, criticista e sem amor à Igreja com a sua totalidade de dimensões como serva do Reino de Deus.

4A catequese é uma atividade que está a serviço da missão da Igreja. O Reino de Deus tem uma dimensão social, porque onde se evangeliza também se deve estimular a promoção da justiça, da paz, da solidariedade; a luta contra a miséria, a fome e a corrupção; o combate à violência, a todas as formas de opressão e escravidão. A catequese, portanto, tem uma irrenunciável dimensão social. O Reino de Deus é a transformação do mundo segundo a vontade de Deus, em vista da Civilização do Amor..

5 A catequese está a serviço da promoção da vida e da missão do discípulo de Jesus Cristo que está inserido numa história concreta com sua cultura, economia, política etc. Por isso deverá, onde

vive, ser “sal e luz”, sabendo testemunhar sua fé em Jesus Cristo. Ele pediu ao Pai para não tirar seus discípulos do mundo: “Não peço que os tires do mundo, mas que os guardes do Maligno. Assim como eu não sou do mundo, eles também não são. Que eles sejam teus por meio da verdade; a tua mensagem é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, eu também os enviei” (Jo 17,15-23).

6 A dimensão social da Catequese nos apresenta os múltiplos desafios da fé presentes na sociedade: a fé tem uma direta relação com todas as realidades da vida da pessoa humana e da sociedade. O cristão não deve viver no anonimato, indiferente a tudo, demonizando as realidades mundanas (típicas do mundo). Hoje há muitos e graves fenômenos sociais que agridem a dignidade humana. A catequese não pode ficar a alheia a esses fenômenos.

7A dimensão social da Catequese tem seu fundamento na Sagrada Escritura. O amor a Deus é inseparável do amor ao próximo; isso aparece muito claramente na literatura dos profetas, com forte sensibilidade social em todos eles e culmina com a vida de Jesus Cristo.

8 Nos Atos dos Apóstolos, vemos que da Ascensão do Senhor, brota uma advertência à responsabilidade social da fé dos discípulos de Jesus Cristo. Após a ascensão de Jesus os apóstolos continuavam olhando para o céu, mas foram advertidos por dois homens vestidos de branco: “homens da Galiléia, por que ficam aí, parados, olhando para o céu?” (At 1,11). Quem tem fé não deve ficar parado, acomodado, olhando para o alto, ou seja, sem fazer nada e esperando a Salvação. O tempo da fé é também o tempo da prática do amor!

A compreensão desse dinamismo de fé é de fundamental importância para os nossos

catequizandos, sobretudo, adolescentes e jovens crismandos.

9A religião cristã não deve ser alienada, negando os compromissos concretos consequentes do amor ao próximo que se faz luta pela justiça, promoção e defesa da dignidade humana. É necessário sim, buscar as coisas do alto (cf. Cl 3,1), mas sendo dinamizados pela Esperança lutando pela transformação das realidades deste mundo, sendo assim, “sal da terra e luz do mundo” (Mt 5,13-14). Esse é o compromisso da Igreja com o Reino de Deus (cf. Rm 12,2). Por outro lado, a catequese dando atenção à dignidade humana, deve também fazer objeto de reflexão o grave problema da baixa autoestima, do vazio existencial, da automutilação, tentativas de suicídio, drogadição etc, que vivem muitos adolescentes e jovens crismandos. Por isso a catequese deve fazer-se ajudar pela psicologia. Há muitas formas de atividades como serviço da psicologia à catequese. 10 A contemplação divina e o culto religioso não podem ser estéreis, sem impacto social, sem compaixão, sem a experiência da “boa samaritanidade” (cf. Lc 10,35-46).

Ai de nós se exaltarmos o nome de Jesus, mas formos egoístas, avarentos, frios diante dos necessitados; seremos rejeitados (cf. Mt 25,31-46).

Quando a Catequese é bem assimilada em sintonia com a Doutrina Social da Igreja

promove-se católicos engajados nas pastorais, líderes sensíveis, pessoas disponíveis a trabalhar, abertas à missionariedade, atentas aos desafios da sociedade...Em muitas comunidades católicas (e paróquias) já é notório o envelhecimento das lideranças. A catequese deve ser fonte de rejuvenescimento das forças vivas da paróquia.

PARA A REFLEXÃO PESSOAL:

1Na sua paróquia como está o percentual de jovens que se afastam após a Crisma?

2Aos párocos: os catequistas da sua paróquia já receberam alguma formação sobre a Doutrina Social da Igreja, são portadores dessa sensibilidade?

3É possível catequizar sem levar em conta a situação existencial do catequizando: sim, não, por quê?

A iniciação à vida cristã promovida pela pastoral catequética

5 BELÉM, DE 14 A 20 DE JULHO DE 2023
MUNDO JUVENIL
E A FÉ CRISTÃ Bispo Auxiliar de Belém (domantoniodeassis@arqbelem.org)
A catequese busca apresentar e aprofundar a identidade da fé cristã, seu dinamismo e seus efeitos na vida do discípulo de Jesus Cristo
A catequese está a serviço da promoção da vida e da missão do discípulo de Jesus Cristo

Dom Ivanildo Oliveira Almeida toma POSSE

DOM ALBERTO, Arcebispo de Belém, foi o celebrante

Na manhã do sábado (08/07) Dom Ivanildo

Oliveira Almeida, foi empossado bispo da Diocese de Cametá, na Catedral São João Batista, que teve como celebrante da Missa de Posse Canônica Dom Alberto Taveira Corrêa, Arcebispo Metropolitano de Belém.

No início da celebração, ao entrar na Catedral, Dom Ivanildo Almeida, recebeu das mãos do cura da igreja, Pe Francinaldo Santos, o crucifixo, simbolizando o sinal de entrega total a Cristo e também sinal que a salvação passa pela cruz. Caminhando e abençoando os presentes, Dom Ivanildo seguiu até a Capela do Santíssimo onde realizou um momento de oração.

Após a leitura das Letras Apostólicas da nomeação de Dom Ivanildo, que foi apresentada ao colégio de consultores, aos bispos e comunidade presente, Dom Alberto Taveira passou o báculo e a sede ao novo Bispo da Diocese de Cametá.

Durante a homilia, Dom Alberto Taveira falou da alegria da chegada de Dom Ivanildo Almeida a Diocese de Cametá “Papa Francisco, sucessor de Pedro, cuida com muito zelo de suas igrejas, traz de presente o novo bispo Dom Ivanildo. A Igreja de Cametá se rejubila, a Provincia Eclesiástica de Belém se alegra e no nosso Regional Norte 2, canta louvores a Deus pela sua chegada”, disse

da Missa de Posse Canônica

o Arcebispo de Belém, que continuou “A Igreja de Cametá quer testemunhar a busca das raízes da Fé, as sementes plantadas desde que foi criada como prelazia, a historia de um povo corajoso e fiel, tendo sido conduzido por pastores escolhidos a dedo por Deus, para exercer sua missão evangelizadora”

Ainda em sua homilia, Dom Alberto falou da importância de Dom Jose Maria Reis para Cametá “Filho desta Diocese e até agora administrador apostólico a quem chegue a gratidão e reconhecimento foi o escolhido recentemente para manter viva essa chama de amor, de comunhão, de fidelidade na Sé Apostólica”, e concluiu “Dom Ivanildo, aqui está o seu povo santo e a sua Igreja, o seu presbitério, diáconos, paróquias, comunidades, pastorais, vida religiosa, movimentos e serviços, e todos os seus desafios. Uma história de criação, multiplicação e consolidação de muitas comunidades vivas e atuantes. Você desceu o Tocantins para abraçar duas vertentes desta Igreja o rio Tocantins e a Transamazônica, como acontece com nossas Igrejas da Amazônia. Temos a certeza que as fibras mais intimas de seu coração, irão transbordar de unção e zelo apostólico, para ser servidor de todos. Nós o reconhecemos como o portador das bençãos de Abrahão, Isaac e Jacó trazido pelas mãos da mãe de Deus”, disse o

Arcebispo Metropolitano de Belém.

PRESENÇAS

Além dos bispos do Regional Norte 2, estiveram também presentes o padre Severino, superior provincial dos lazaristas, da Provincia de Fortaleza, Dom Vilson Bastos da Diocese de Imperatriz, sacerdotes, seminaristas, religiosos, religiosas, convidados e mais de quinhentas pessoas que participaram da celebração dividindo-se dentro e fora da Catedral São João Batista.

Dentre os agradecimentos o padre da Diocese de Cametá, Monsenhor Raimundo Nonato Martins, agradeceu a Dom Jos Maris Reis pela sua dedicação “Somos gratos por sua dedicação e entrega neste tempo fecundo como administrador apostólico de nossa Diocese. Seu ser Mariano e sua espiritualidade contagiante, sua firmeza e amor a igreja nos animou a ir pela frente. Durante o tempo vacante, a providencia de Deus esforçou-se em não deixar faltar coragem criativa com o qual o senhor nos conduziu. Nossa gratidão em ser filho desta igreja. Não temos palavras para externar tamanha gratidão por sua vida e missão. Pedimos ao Senhor que lhe acompanhe dando vigor evangélico e muita sabedoria, a fim de que nunca lhe falte a graça e discernimento necessário para bem cumprir a vontade de Deus na Diocese de

Abaetetuba”, agradeceu o Monsenhor, antes de dar as boas vindas ao novo bispo da Diocese.

“Voltando o olhar ao semeador do reino, vindo do Maranhão em missão. O Jubilo de nossa Diocese hoje é imenso, pois celebramos sua posse canônica e início de seu ministério como terceiro bispo desta diocese. O senhor foi muito esperado no tempo da vacância se tornou o tempo de cenáculo e com Maria pedimos o pentecoste que o trouxe até nós. Toda diocese fez a prece de que enviassem um pastor santo, inflamado no fogo de vosso amor e que seja edificado no amor a vossa Igreja nesta porção amazônica que caminhará agora com um novo pastor. Sintase feliz Dom Ivanildo entre nós, conte conosco. Esta Diocese sempre contou com o apoio de semeadores de qualidade que lançaram a semente nessas terras. Somos uma Igreja viva e queremos continuar

semeando com o senhor em passos Sinodais, na sinodalidade na comunhão da Igreja. Seja uma vez mais, bem-vindo entre nós Bom Pastor, Dom Ivanildon”, finalizou com alegria o Monsenhor Raimundo Nonato.

Dom Carlos Verseletti, bispo da Diocese de Castanhal, representando o presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – Regional Norte 2, Dom Irineu Roman, deu as boas-vindas a Dom Ivanildo “Quero, em nome de Dom Irineu, dar-lhe as boas-vindas e pedir que se sinta parte desta família. O que não falta nesta Amazônia são barcos, barquinhos, canoas, e você entra neste barco do Regional Norte 2, sabendo que tem irmãos que lhe querem muito bem e se sentem felizes em ter você conosco nesta caminhada. Às vezes é bom dar um mergulho. Um mergulho na fé do povo. Nesta Fé bonita do povo de Cametá,

porque o bispo vive da Fé do povo, precisa da fé do povo, que nos alimenta, nos anima, nos encoraja. A Fé dos párocos, diáconos, lideranças, dos nossos leigos faz uma grande diferença, e ao mesmo tempo o povo precisa mergulhar na Fé do bispo, faz uma Fé muito grande. O amor que o bispo tem pela Igreja impulsiona toda a Igreja a remar junto. Sintase parte desta viagem, desta grande travessia junto aos bispos do regional. E quem está conosco à frente deste barco é a Mãe de Jesus de Nazaré”, disse Dom Verseletti que convidou a secretária executiva da Regional Norte 2, Cristiane Araujo a lhe entregar uma imagem de Nossa Senhora de Nazaré, e desejou “Que Nossa Senhora de Nazaré acompanhe e proteja o seu ministério, Dom Ivanildo, aqui em Cametá e em nosso regional. E no abraço de nossa secretária, sinta-se abraçado por todos”

ARQUIDIOCESE 6 BELÉM, DE 14 A 20 DE JULHO DE 2023
FOTOS: DIVULGAÇÃO n REGISTRO da Ordenação Episcopal de Dom Ivanildo n ESPERADO e acolhido calorosamente, Dom Ivanildo visitou comunidades da Diocese de Cametá antes de sua posse n ACOLHIDA de Dom Ivanildo contou com vasta programação também de instituições e das lideranças de comunidades n Por Vívian Marler - Pascom / CNBB N2

COMO BISPO da Diocese de Cametá

Nos 70 anos de Prelazia e no 10º aniversário da ereção canônica da Diocese, Dom Jose Maria Reis, administrador apostólico agradeceu “Minhas palavras são apenas de gratidão. Nesse período que passamos juntos, na preparação do Pastor desta Igreja, quero que Dom Ivanildo saiba, que nesta catedral eu tive o cuidado de que ninguém sentasse, inclusive eu nunca sentei, nesta cátedra onde estava a mitra e o báculo. Todos passavam e olhavam esta igreja a espera de seu pastor. A suplica foi grande, e Deus pensou em nós, agiu por nós. Esta Igre-

ja de onde nasci, fui vocacionado, formado diácono, sacerdote e bispo está em boas mãos”, disse Dom Jose Maria entregando a Dom Ivanildo, um quadro onde continha seu brasão entalhado. Em seu discurso Dom Ivanildo agradeceu o trabalho de Dom Jose Maria, pelo tão precioso serviço realizado na Diocese de Cametá, agradeceu aos bispos do Regional Norte 2 pelo apoio, e a todos os sacerdotes, seminaristas, religiosos e povo presente “Gostaria de dizer a cada um que aqui estou, como fruto de suas orações. Fui constituído bispo pela Igreja de

Jesus Cristo na pessoa do Papa Francisco para ser Igreja convosco. Quero ser Igreja com todas as pastorais, onde cada uma, seguindo seu carisma, são protagonistas do reino de Deus, semeando nos mais variados terrenos, garantindo esperança por onde passam, pois acredito na semente e fertilidade da terra. Pois temos o propósito de viver uma verdadeira pastoral de conjunto, como uma verdadeira Igreja Sinodal” finalizou o novo bispo da Diocese de Cametá Dom Ivanildo Oliveira Almeida, que escolheu como seu lema episcopal ‘O Semeador Saiu a semear’

COMUNIDADE SANTA MÔNICA REALIZARÁ FESTIVIDADE

A Comunidade Santa Mônica, vinculada à Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe, em Ananindeua, está preparando sua festividade para homenagear a padroeira que será realizada no período de 24 a 27 de agosto próximo. Envolvidos pelo clima festivo, a diretoria da festa apresentou o Cartaz da Festividade à comunidade no domingo, 9 de julho, durante a a celebração eucarística das 7h.

A festividade será animada pelo tema “Santa Mônica: de suas lágrimas de Amor à alegria da Vocação”, tendo como lema “Família desenvolvedora das vocações”

O cartaz traz como imagem central a imagem de Santa Mônica, como Padroeira das Mães Cristãs. Nas laterais, a imagem da família, fonte universal das vocações, e aos pés da imagem, um presbítero, uma religiosa e o leigo representando as vocações. A ilustração da peça reproduz ainda, ao fundo, a imagem do Presbitério da capela que acolhe como padroeira, Santa Mônica.

A composição dos itens na peça faz alusão ao terceiro Ano Vocacional da Igreja no Brasil, celebração que está sendo vivenciada desde 20 de novembro de 2022 e segue até 26 de novembro de 2023. O ano vocacional tem como tema “Vocação: Graça e Missão”e o lema “Corações ardentes, pés a caminho” (Cf. Lc 24, 32-33).

7 ARQUIDIOCESE BELÉM, DE 14 A 20 DE JULHO DE 2023
DE CAMETÁ
FOTOS: PASCOM/DIOCESE
n SAUDAÇÃO Dom Alberto presidiu a posse de Dom Ivanildo n EMPOSSADO Dom Ivanildo é o terceiro bispo de Cametá n INTERCESSÃO D. Ivanildo recebe imagem de N. Sra. de Nazaré n ACOLHIDA D. Carlos fala em nome do presidente D. Irineu Roman

DIOCESES recebem materiais da CM 2023

UM GRANDE mutirão está sendo realizado na sede das Pontifícias Obras Missionárias

Durante o mês de outubro, os materiais da Campanha Missionária animam as comunidades com o tema “Ide! Da Igreja local aos confins do mundo” e o lema “Corações ardentes, pés a caminho”. As dioceses de todo o Brasil irão receber nos próximos dias os materiais de animação da Campanha Missionária 2023. Ao longo desta semana, um grande mutirão está sendo realizado na sede das Pontifícias Obras Missionárias (POM), em Brasília, buscando separar os pedidos reali-

zados pelas arquidioceses, dioceses e prelazias. Serão enviados os materiais produzidos pelas POM para o mês missionário, sendo eles: novenas, cartazes, santinhos, envelopes e mensagens do Papa. Ao todo são mais de 60 toneladas de materiais, que chegam às comunidades de todo o Brasil durante o mês das missões refletindo o tema “Ide! Da Igreja local aos confins do mundo” e o lema “Corações ardentes, pés a caminho”. O tema deste ano ajuda a aprofundar a relação entre Igreja local e a missão ad gentes, enquanto

o lema bíblico permanece em sintonia com a realização do 3º Ano Vocacional que a Igreja do Brasil está celebrando.

PARTILHA

Segundo Pe. Genilson Sousa, secretário da Pontifícia Obra da Propagação da Fé, todo material foi pensado e produzido pelas POM, em conjunto com o Conselho Missionário Nacional. “Esses subsídios de animação do mês missionário chegarão em todas as dioceses. É importante que os representantes dos Conselhos Missionários Diocesanos (CO-

MIDI) e dos Conselhos Missionários Regionais (COMIRE) possam acolher e receber esse material, enviando para todas as comunidades e paróquias das nossas dioceses no Brasil”, destacou.

O secretário também lembrou que o material ajuda a refletir sobre a importância da colaboração de todos para viver uma Igreja em saída. “A missão ad gentes é a fonte da missão na Igreja. É a que nos conduz e nos orienta para que vivamos uma Igreja em Saída como diz o Papa Francisco, em comunhão com to-

dos. Por isso, no Dia

Mundial das Missões acontece a nossa partilha de solidariedade com todas as Igrejas para as realidades necessitadas na Evangelização”, destacou Pe. Genilson.

Além do material impresso, também é

COMISSÃO especial para a Amazônia tem novos membros

Por meio do decreto de número de 19, de 2023, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) homologa os nomes dos bispos membros e assessores que compõem a Comissão Especial para a Amazônia (CEA). O documento, datado em 01 de julho deste ano, tem início imediato e presenta a nova composição da Comissão.

Após discussão na 110ª reunião Conselho Permanente da CNBB, foi aprovada a nova estrutura da CEA em que participam os presidentes dos regionais presentes na Amazônia Legal, sendo um deles presidente da Comissão. Como nos grupos anteriores, um bispo de fora do território da Amazônia também faz parte do grupo, para

RÁDIO NAZARÉ

que possa contribuir com olhares externos ao território.

Na ocasião da reunião, foram apresentados os novos membros que compõem o colegiado. Da equipe anterior, permanece o Cardeal Leonardo Steiner, atual presidente do Regional Norte 1. A religiosa, Ir. Maria Irene Lopes, também continua como assessora da Comissão.

possível ter acesso a todos os materiais de forma digital através do site www.pom.org. br/campanhamissionaria. Nos próximos meses estarão disponíveis os vídeos com testemunhos missionários que dinamizam os encontros da novena.

LISTA DOS NOVOS MEMBROS DA CEA:

* Dom Gilberto Pastana de Oliveira – PRESIDENTE – Arcebispo de São Luís do Maranhão – MA (Regional Nordeste 5)

* Cardeal Leonardo Ulrich Steiner, OFM – Arcebispo de Manaus – AM (Regional Norte 1)

* Dom Irineu Roman, CSJ – Arcebispo de Santarém – PA (Regional Norte 2)

* Dom Pedro Brito Guimarães Arcebispo de Palmas – TO (Regional Norte 3)

* Dom Vital Chitolina, SCJ – Bispo de Diamantino – MT (Regional Oeste 2)

* Dom Benedito Araújo – Bispo de Guajará-Mirim – RO (Regional Noroeste)

* Dom Orlando Brandes – Arcebispo de Aparecida – SP (Regional Sul 1)

* Ir. Maria Irene Lopes dos Santos – Assessora

BOA DICA

n DOM HÉLDER CÂMARA - um modelo de esperança Martinho Condini, Livro (PAULUS, R$ 5,00 ) n EXPOSIÇÃO

FM 91 .3 MHZ

SOLAR SERÁ TEMA NA RÁDIO NAZARÉ FM

Na segunda-feira, 17, o Programa Saúde e Cidadania apresentará o tema “Cuidados com pele”. Um especialista vai falar sobre o assunto e dará dicas de como cuidar da pele na

temporada de férias escolares. Programa Saúde e Cidadania, todas as segundas-feiras a partir das 16h. Sintonize 91,3 MHz e participe pelo 4006-9211 ou pelo whatsApp 9.8814-0275.

TV NAZARÉ

CANAL 30.1

n CÔNEGO FIALHO, REZA COM VOCÊ NO PROGRAMA ORAÇÃO DA MANHÃ

Programa Oração da Manhã direto da Capela Nossa Senhora de Nazaré, toda segunda, quarta e sexta-feira, às 9h, apresentado pelo Cônego Sebastião Fialho. Uma oportunidade de ficar em sintonia com Deus e pedir a interseção de Nossa Senhora

de Nazaré. Um programa que acolhe você diretamente da sua casa, do seu trabalho, da sua viagem, de onde você estiver. Reze conosco, através deste programa, a oração da manhã. Toda segunda, quarta e sexta-feira, às 9, pela TV Nazaré, canal 30

PORTAL NAZARÉ

WWW. FUNDACAONAZARE. COM.BR

n FAÇA SUA DOAÇÃO PELO QR CODE OU PIX

Durante as transmissões pela TV Nazaré, Portal Nazaré (www.fundacaonazare.com. br), e nossa página no Facebook.com/FNCBelem você pode contribuir para a evangelização pelos veículos de comunicação da Rede Nazaré através deste código QR CODE que aparecerá ao longo

da programação. É possível ainda fazer sua doação através da chave pix: 83369470/0001-54 (CNPJ), verifique o nome do favorecido que deverá aparecer : FUNDAÇÃO NAZARÉ DE COMUNICAÇÃO, e em seguida envie o comprovante para nosso WhatsApp: (91)99315-5743.

A o lembrar de Dom Hélder Câmara, é impossível não pensar na figura carismática, bondosa, miúda e sólida desse homem que de um jeito substantivamente manso, foi adjetivamente irado. Irado de uma ira santa, pois fincou suas orações e práticas pacíficas no território comum aos bons profetas, que se limitam à denúncia e são capazes de exercer o anúncio. Esse livro caminha pelas razões históricas, políticas e teológicas que colaboraram para que Dom Hélder se fizesse com se fez. O autor destaca o homem, o religioso, suas circunstâncias, sua trajetória, os dramas e os enredos que conduziram esse ícone na direção de uma atividade pastoral progressista, revolucionária, humanista e, por isso mesmo, profundamente cristã. Temos, assim, a possibilidade de conhecer um pouco mais o caminho de esperança percorrido por Dom Hélder ao longo de sua vida.

n POR UMA IGREJA JOVEM - Roteiro de leitura para Exortação pós-sinodal Christus Vivit Welder Lancieri Marchini, Livro (Paulinas, R$ 30,20)

Olivro oferece algumas chaves de leitura e informações sobre o sínodo e sobre a Exortação. Elas não eliminam a necessidade da leitura do texto escrito pelo Papa, mas, sim, a contemplam. Para entendermos a Exortação em seu contexto, é necessário que a relacionemos com as outras exortações e encíclicas escritas por Francisco. Para entendermos o sínodo, é necessário que tracemos o caminho desde os trabalhos preparatórios, passando por sua celebração até a publicação do documento final e da Exortação Christus Vivit. Este livro foi escrito pensando nos próprios jovens, de forma que possam entender sua missão como sujeitos eclesiais e sua caminhada como cristãos.

ARQUIDIOCESE 8 BELÉM, DE 14 A 20 DE JULHO DE 2023
FOTOS: DIVULGAÇÃO

Francisco: “A VIDA é repleta de milagres ”

O PAPA durante sua alocução se deteve sobre dois aspectos, antes da oração do Angelus

Com informações Vatican News. Sob um sol de 35 graus, o Papa rezou com os fiéis na Praça São Pedro a oração do Angelus. Antes, porém, comentou o Evangelho deste XIV Domingo do Tempo Comum, 09, que propõe uma oração muito bela de Jesus, que se dirige ao Pai dizendo: “Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos” (Mt 11,25).

Em sua alocução, Francisco se deteve sobre dois aspectos: as coisas pelas quais Jesus louva o Pai e os pequeninos que sabem acolhê-las. O Papa retrocedeu alguns versículos do Evangelho de Mateus, onde o Senhor recorda

algumas de suas obras: “Os cegos voltam a ver, os leprosos são purificados, aos pobres é anunciado o Evangelho” (Mt 11,5), e revelou o significado, dizendo que são os sinais do agir de Deus no mundo.

A mensagem então é clara, afirmou o Pontífice: Deus se revela libertando e curando o homem com um amor gratuito que salva. Por isto, Jesus louva o Pai, porque a sua grandeza consiste no amor e jamais atua fora do amor.

“Mas esta grandeza no amor não é compreendida por quem tem a presunção de ser grande e constrói um deus à própria imagem: poderoso, inflexível, vingativo. Em outras palavras, não consegue acolher Deus como Pai quem está cheio

de si, orgulhoso, preocupado somente com os próprios interesses, convencido de que não precisa de ninguém.”

Jesus cita, a propósito, os habitantes de três cidades ricas do tempo, Corazim, Betsaida e Cafarnaum, onde realizou muitas curas, mas cujos habitantes ficaram indiferentes à sua pregação.

Para eles, os milagres foram só eventos espetaculares, úteis para fazer notícia e alimentar as fofocas: terminado o interesse passageiro, os arquivaram, talvez para se ocupar de qualquer outra novidade do momento. Não souberam acolher as grandes coisas de Deus.

Os pequeninos, ao invés, sabem acolhê-las e Jesus louva o Pai por eles: “Eu te louvo porque revelastes o Reino

dos Céus aos pequeninos”. Louva pelos simples, que têm o coração livre da presunção e do amor próprio. Os pequeninos são aqueles que, assim como as crianças, se sentem necessitadas e não autossuficientes, estão abertas a Deus e se deixam maravilhar pelas suas obras. Eles sabem

ler os seus sinais, maravilhar-se pelos milagres do seu amor.

Francisco concluiu convidando os fiéis a se questionarem: na maré de notícias que nos submergem, eu, como nos mostra Jesus hoje, sei contemplar as grandes coisas que Deus realiza? Deixo-me ma-

ravilhar como uma criança com o bem que silenciosamente transforma o mundo? E louvo o Pai todos os dias por suas obras?

“Que Maria, que exultou no Senhor, nos torne capazes de nos maravilhar com o Seu amor e louvá-Lo com simplicidade.”

SÍNODO 2021-2024: Vaticano divulga elenco de participantes

Com informações agência Ecclesia. O Vaticano divulgou no dia 07 passado o elenco de participantes na XVI

Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos, sobre o tema ‘Para uma Igreja sinodal: comunhão, participação, missão’, que vai decorrer em outubro, com um número recorde de mulheres.

Uma das novidades deste encontro é a presença de 70 membros não-bispos, pela primeira vez com direito a voto num Sínodo, nomeados pelo Papa a partir de uma lista inicial de 140 pessoas identificadas pelos sete organismos internacionais das Conferências Episcopais.

Este grupo de “tes-

temunhas do processo sinodal”, assim designadas pela Santa Sé, inclui 42 mulheres (60% do total) – 28 leigas e 14 religiosas -, 13 leigos e 15 sacerdotes, diáconos e consagrados.

O Papa nomeou nove presidentes-delegados da Assembleia, incluindo duas mulheres.

Estes delegados presidem aos trabalhos da Assembleia Sinodal “em nome e por autoridade” do Papa, quando este não está presente.

Francisco designou um grupo de 55 membros de nomeação pontifícia, entre eles cinco religiosas e uma leiga.

DIREITO A VOTO

Os cerca de 450 par-

ticipantes na próxima Assembleia Sinodal incluem os 20 chefes dos Dicastérios da Cúria Romana, 20 patriarcas e representantes das Igrejas Orientais Católicas, 178 representantes de Conferências e organismos episcopais – incluindo o presidente e vice-presidente da CEP, os membros do Conselho Ordinário do Sínodo dos Bispos e os seus dois subsecretários, bem como dez representantes da União dos Superiores Gerais dos Institutos de Vida Consagrada, dos quais cinco são religiosas, também com direito a voto.

A eles somam-se, sem direito a voto, 12 representantes de outras

igrejas e comunidades cristãs (delegados fraternos), oito convidados especiais e colaboradores da Secretaria-Geral do Sínodo.

Outras 57 pessoas, entre elas 20 mulheres, vão participar como peritos, à imagem do que acontecia no passado ou

“facilitadores”, ou seja, “pessoas especializadas cuja missão é facilitar os trabalhos nas diferentes fases”, sem direito a voto.

Na sequência de uma inédita consulta global às comunidades católicas, lançada pelo Papa em outubro de

2021, sete assembleias continentais aconteceram. A primeira sessão da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos acontece de 4 a 29 de outubro de 2023; Francisco decidiu que a mesma terá uma segunda etapa, em 2024.

JUBILEU 2025: Cadernos do Concílio traduzidos para o português

Com informações Vatican News. As Edições CNBB, editora destinada à publicação, divulgação, venda e distribuição de documentos e subsídios da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, já lançou quatro dos 35 pequenos volumes que compõem a série de reflexões de fácil leitura sobre as quatro constituições do Concílio Vaticano II. Os “Cadernos do Concílio”, publicados ori-

ginalmente em língua italiana pelo Dicastério para a Evangelização em dezembro de 2022, estão sendo traduzidos em diferentes idiomas em preparação para o Jubileu 2025. Além do português para o Brasil, a série está sendo traduzida em outros países como Portugal, Albânia, México, Índia, República Tcheca e Romênia.

A série com as traduções faz parte dos preparativos para o Jubileu

Ordinário da Igreja Católica, um pedido do Papa Francisco no sentido de oferecer subsídios para “redescobrir” o Concílio Vaticano II. São 35 volumes baseados nas quatro Constituições: Dei Verbum, Sacrosanctum Concilium, Lumen Gentium e Gaudium et Spes. Os autores são teólogos, estudiosos da Bíblia, mas também jornalistas, cada um abordando um tema diferente: Tradição, Sagrada Escritura, liturgia, sacramentos, música, santidade, família, leigos e Vida Consagrada.

A pedido do Papa Francisco, o ano de 2024 será dedicado à oração. Segundo o arcebispo, está sendo estudada a possibilidade de se criar uma “Escola de Ora-

ção” e itinerários sobre este grande tema. São esperados pelo menos 32 milhões de peregrinos em Roma para o

Jubileu 2025. A data de início com a abertura da Porta Santa da Basílica de São Pedro, bem como a data de

encerramento, serão divulgadas na Bula de Proclamação que será publicada em 9 de maio de 2024.

Jesus os chamou pelo nome, um a um, olhando-os nos olhos; e eles contemplaram o seu rosto. O encontro pessoal com o Senhor, tempo de graça e de salvação, implica a missão: “No caminho, proclamai que o Reino dos Céus está próximo”( 12 julho)

Opedido de Jesus é sempre válido. Devemos rezar incessantemente ao “dono da messe” com o coração aberto. A nossa oração não deve limitar-se às nossas necessidades: a oração é verdadeiramente cristã se tiver também uma dimensão universal ( 11 julho)

Eis o início da nossa fé: reconhecer que sozinhos não somos capazes de permanecer à tona, que precisamos de Jesus, como os marinheiros das estrelas para encontrar a rota. A fé começa quando acreditamos que não somos autossuficientes”x ( 10 julho)

9 VATICANO BELÉM, DE 14 A 20 DE JULHO DE 2023
FOTOS: DIVULGAÇÃO n O PAPA rezou com os fiéis na Praça São Pedro a oração do Angelus n SALA do Sínodo no Vaticano

EXPOBASÍLICA no Centenário Basilical

PADRES Barnabitas realizam no dia 19 de julho a II edição da ExpoBasílica

Precioso símbolo de devoção mariana no coração da Amazônia, a Basílica Santuário de Nazaré completa 100 anos de título basilical. Para celebrar este histórico acontecimento, concedido a então Paróquia de Nazaré em 1923, os Padres Barnabitas realizam no dia 19 de julho a II edição da ExpoBasílica.

O evento será um dia inteiro com programações evangelizadoras e expositoras que têm como objetivo apresentar as comunidades, ministérios, serviços, pastorais, movimentos e projetos sociais da Basílica Santuário de Nazaré.

A ExpoBasílica iniciará com a missa das 9h, na Basílica Santuário. Após, a programação continuará na Praça Santuário de Nazaré e contará com apresentações musicais, apresentações de danças, apresen-

tações teatrais e orações. O evento culminará com a missa das 18h. Esse acontecimento expositor contará com uma organização em ordem cronológica na qual o participante poderá conhecer a história dessas forças vivas da Casa da Rainha da Amazônia. Para os pequenos, haverá o espaço kids com contação de histórias, brincadeiras e várias outras atividades infantis. Além disso, o evento contará com mais um ambiente, a áreade alimentação.

A II edição da ExpoBasílica será bem diferente da anterior, pois essa edição será comemorativa. Além de ser uma ótima opção de lazer, é também uma opção cultural e de bastante aprendizado para quem busca mais conhecimentos sobre a devoção mariana em Belém e sobre a história dos 100 anos de título basilical.

PROGRAMAÇÃO:

9h: santa missa na Basílica de Nazaré

10h: Entrada da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Nazaré e exposição até às ..

10h30 às 11h30: Animação musical

12h: oração do Angelus e oração do Centenário

12h15: Oficio da Imaculada Conceição (cantado)

13h às 14h: Animação musical

14h: Novena de Santo Antônio Maria Zaccaria

15h: Terço da Misericórdia (cantado)

16h: Animação musical

17h: Apresentação teatral e encerramento

18h: Santa Missa

100 ANOS DE HISTÓRIA e a comemoração do título basilical

No dia 19 de julho, a Casa da Rainha da Amazônia comemora 100 anos de título basilical. Considerado um lugar de paz e refúgio para aqueles que necessitam, a Basílica guarda a Imagem de Nossa Senhora de Nazaré achada por Plácido de Souza, em meados de 1700. Por este importantíssimo motivo, milhares de pessoas passam pelo templo em busca de uma maior proximidade com a Mãe de Deus e de toda a humanidade. E foi no dia 19 de julho de 1923 que um acontecimento marcaria a história de um templo dedicado a Virgem Maria e reforçaria a imponência do local sagrado: a então Paróquia de Nazaré era concedida o título de Basílica-Menor.

TÍTULO Uma Igreja recebe o título de “Basílica” por meio de uma concessão do Papa. Uma das razões é a importância espiritual e histórica para o povo da região na qual é localizada, item que a expressão da fé e a devoção dos paraenses explica muito bem, já que têm a Virgem de Nazaré como padroeira. Por isso, sentem-se intimamente ligados a ela.

Papa Pio XI foi quem concedeu tal honraria, e o Documento Papal relata: “Existe na cidade de Belém do Pará, Brasil, a igreja paroquial erigida em honra da Virgem, sob a invocação da Bem aventurada Virgem de Nazareth, que, pela imponência da construção, pelo esplendor das obras de arte, pelo brilhantismo do culto, celebérrima, outrossim, pela frequência e devoção dos fiéis, pode com justiça e direito ser enumerada

entre os principais santuários consagrados em terra brasileira, à Bem aventurada Virgem Maria. [...] nos dignemos elevar esta igreja à categoria Basílica”.

O título obtido se refere a uma Basílica Menor, e Padre Paulo de Tarso conta, o porquê desta nomenclatura.

“É uma Basílica Menor. Existem as Basílicas Maiores que são apenas cinco no mundo, as que estão em Roma ligadas diretamente ao Papa, e gozam de prestígios, de isenções e de privilégios conseguidos pelo Papa. As Basílicas Menores, embora seja o Papa que deu o título, estão ligadas a arquidiocese”, afirma.

A igreja de longe se destaca devido à magnitude, importância religiosa e beleza arquitetônica. É um conjunto de fatores do qual quem os conhece não a esquece. Este ano, o título completa 100 anos e uma programação especial será realizada pelos Padres Barnabitas em função desta data que é de extrema relevância para os devotos da Mãe de Nazaré.

BASÍLICA

Basílica vem do grego basilikós = casa real. Basílicas eram construções especiais com colunas e pórticos que na Grécia levavam esse nome, por estarem relacionadas ao rei (basileus). A Basílica na Pérsia era a sala de audiências do rei. Graças às suas características de cunho prático, estas salas imensas com mais de uma nave, sustentadas por pilastras, foram adotadas no Ocidente. Nas basílicas da cultura grega se reuniam os magistrados e os comerciantes. Posteriormente, na Roma antiga, vai

designar o edifício amplo e de formato retangular, destinado a tribunais e local de encontro dos cidadãos. De fato, no século III a.C., a forma arquitetural da basílica grega foi introduzida em Roma. Com a liberdade de culto favorecida pelo imperador Constantino (313), e a posterior elevação do cristianismo como religião oficial (380), muitas basílicas passaram a serem templos cristãos. Atualmente, o título é conferido pelo Papa, através de um decreto. Existem quatro grandes basílicas maiores em Roma: São Pedro, São Paulo, São João Latrão e Santa Maria Maior. Todas as outras basílicas são chamadas menores, existindo cerca de 1.500 ao redor do mundo.

ARQUITETURA

É notória a admiração dos que visitam a Basílica Santuário de Nazaré pela primeira vez. No olhar daqueles que a visitam diariamente, é possível perceber a mesma contemplação. Esse deslumbre é comum para os filhos e filhos de Maria, o que não é o conhecimento a respeito da construção deste magnifico templo.

São duas as figuras que se destacam na edificação do templo, ambas são os Padres

Barnabitas: Luiz Maria Zoja e Afonso Maria Di Giorgio. Cada um desses sacerdotes contribuíram de maneira direta com a obra e voltaram todas as suas energias para que a casa da Mãe de Nazaré fosse erguida.

Padre Giovanni Maria Incampo relata, com emoção, como surgiu a vontade de fazer uma igreja digna da Rainha da Amazônia: “Padre Zoja, quando perguntado que tipo de igreja queria, res-

pondeu “eu sou Barnabita, Clérigo Regular de São Paulo, que é nosso padroeiro!Gostaria que tivesse, mais ou menos, o estilo daquela Igreja, quase uma transferência de uma igreja patrona dos Barnabitas para o Brasil”.”, relembra Padre Giovanni. Em Roma, existe a grande Basílica de São Paulo Fora dos Muros.

Em continuidade ao relato, o sacerdote demonstra admiração em relação a como o andamento da construção foi rápida. “É incrível como a ideia foi se concretizando! Em 1905 PadreZoja visitou Belém, planejou, discutiu, começou a fazer os desenhos e em 1909 já colocou a primeira pedra! Ele foi a impulsão da construção, contagiou os padres de lá e os daqui. Ele foi a força que determinou todo mundo a se mexer para pensar nessa Basílica assim”, fala com entusiasmo.

Não houve duvidas que Nossa Senhora de Nazaré esteve presente nessa condução. Quatro anos depois, apenas, já iniciava a construção. Essa ascensão da estrutura durou ate 1920.

Agora só restava a questão de como seria adornada e “então entra o padre Afonso. Assim começou a história de ornamentação da Basílica, que custou mais tempo e, ao mesmo tempo, mais paciência, do que fazer uma construção puramente mural, puramente de engenharia.

Agora era fazer a arte italiana entrar na Basílica de Nazaré. Onde fazer? Quem fazer? Onde buscar? Esse era o desafio”, diz Padre Giovanni.

Eram essas as respostas que Padre Afonso tinha que responder quando assumiu o cargo

de diretor das obras de construção da Basílica de Nazaré. O sacerdote então estudou com dedicação a estrutura e as possibilidades, consultou arquitetos e então decidiu que cobriria a igreja com os mais belos mármores e artes preciosas, mesmo que tivesse de enfrentar qualquer tipo de adversidade. “Em 1920, não tinha toda essa força comunicativa que possuímos agora, aí nós vemos que a genialidade do Padre Afonso foi dúplice: primeiro que ele alcançou de Zoja e dos padres da Itália, que eles planejassem lá todo enfeite da Basílica. O material já vinha da Itália sob medida, tudo numero para que, quando chegasse aqui, fosse montado de acordo”. O segundo, ainda de acordo com o Padre Giovanni, vinha da habilidade de convencimento do padre Afonso que induzia as pessoas a se comprometerem a finalizar a obra: “franzino, mas tinha uma coragem de ir de porta em porta cobrando em nome de Nossa Senhora de Nazaré, assim distribuía as várias partes da basílica a cada um dos que podia”.

DESCRIÇÃO

As linhas arquitetônicas da Basílica Santuário de Nazaré apresentam o estilo romano, bem como a decoração

interna e externa. O frontão triangular apresenta grande painel feito em mosaicos, onde a imagem de Nossa Senhora de Nazaré aparece no meio do cenário amazônico, sendo notável, no canto direito, as figuras do fundador da cidade e personalidades de eras antigas, junto às do prefeito e do governador da época da inauguração, em trajes modernos (paletó). Na bacia do Ábside, limitada por um arco romano, temos uma faixa em mosaico de ouro de um metro de altura, onde aparecem, entre folhas e flores, sete brasões: Pio XI (no centro), Brasil, Pará, Belém, Barnabitas (PTA), Dom Santino Coutinho (1º Bispo do Pará) e Dom Irineu Jofily.

A Basílica Santuário de Nazaré tem 62 m de comprimento, 24 de largura e 20 de altura; duas torres com 42 m de altura, 36 colunas de puro granito maciço, 54 vitrais, 38 medalhões em mosaico de 1,5 m de diâmetro, 19 estátuas de mármores de Carrara, dois candelabros de bronze (vindos de Milão), 24 lampadários venezianos, nove sinos eletrônicos, um órgão (com três teclados e 1.100 tubos) e 11 altares. Em 1992, a Basílica foi colocada entre as mais belas construções tombadas pelo Patrimônio Histórico do Pará.

EM NAZARÉ 10 BELÉM,
2023
DE 14 A 20 DE JULHO DE
FOTOS: ASCOM BASÍLICA SANTUÁRIO DE NAZARÉ

FAMÍLIA NAZARÉ

Encontro de CASAIS em prece pela Família Nazaré

PE. GELCIMAR, assessor do Encontro de Casais com Cristo (ECC) Arquidiocesano, rezou pelos benfeitores

Asaudação inicial da Santa Missa em intenção da Família Nazaré, os benfeitores da evangelizção, foi com um pedido do celebrante, padre Gelcimar Santos, “para que possamos buscar ser santos em todos os momentos de nossa vida, especialmente, dentro de casa”, disse o padre da Paróquia Nossa Senhora do Amparo, localizada em Ananindeua.

Acompanhado por membros do Conselho do Encontro de Casais com Cristo (ECC) na Arquidiocese de Belém, e saudando também a Família Nazaré, padre Gelcimar agradeceu pela oportunidade de rezar pelas pessoas que contribuem, mensalmente, em apoio ao trabalhos dos veículos – TV, rádio, portal e jornal impresso – da Fundação Nazaré de Comunicação.

“Queridos casais aqui presentes e os que nos acompanham pelos meios de comunicação da Fun ndação Nazaré – rádio, a TV e o Portal. Aqui estamos com oito casais setoriais do ECC em nossa arquidiocese. Queremos rezar também pela saúde e missão do padre barnabita Giovanni Incampo, que trouxe o ECC para Arquidiocese, e daqui se propagou por Belém e pelo Estado do Pará e do Amapá”.

“Seja louvado o Senhor por essa iniciativa, que este sacerdote não seja esquecido. Sua missão que ele, junto com padre Alfonso Pastore, fundou aqui e possibilitou realizar entre nós a missão do ECC”, acrescentou.

O ECC é um serviço-escola, que evangeliza junto às famílias, incentivando-as com fervor a vida pastoral entre os casais em nossas comunidades diocesanas”, concluiu o padre.

CONGRESSO

NACIONAL DO ECC

O serviço celebra no dia 10 de julho o Dia Nacional do ECC. Instituído em 2021, esta foi uma iniciativa pós jubileu (1970-2020). A celebração faz memória ao 1° Encontro de Casais com Cristo idealizado pelo Padre Alfonso Pastore nos dias, 10, 11 e 12 de julho de 1970, realizado na Paróquia Nossa Senhora do Rosário, em Pompéia, São Paulo.

Presidindo a Santa Missa, padre Gelcimar pediu a Deus bençãos para o XXlll Congresso Nacional do Encontro de Casais com Cristo (ECC), em São Luiz, Maranhão. Os congressos nacionais acontecem a cada quatro anos e em 2023 ocorrerá

de 14 a 16 de julho, com o tema ‘Matrimônio, dom de Deus, um caminho para a Santidade’. Realizado de forma híbrida, terá a presença dos diretores espirituais e casais regionais. Os demais diretores e Casais Diocesanos participarão on-line.

SEJA UM BENFEITOR

Quem não faz parte ainda da Família Nazaré pode realizar seu cadastro no Portal Nazaré (www.fundacaonazare.com.br/ca-

NOSSOS ANIVERSARIANTES

Maria de Nazaré Miranda dos Santos

Maria Rosália Cardoso Souto

Laurimar Naiff de Mendonça

Odete Gomes Moreira

Raimunda Justiniana de Oliveira

Benedito de J. R. da Costa

Francisco de Assis da Silva

Ambrosia Ribeiro Maia

Paulo Cesar Teixeira da Cruz

Bianor Rodrigues de Souza Filho

Francisco Edilberto Mesquita Bastos Junior

Henrique Brito Farias

Geraldo Pereira Martins

Raimundo Nogueira e Família

Isaura Salomão de Carvalho ( In Memoria )

Ilaice Alcoforado Bessa

Antonio Mario do Vale Tavernard

Irene Mendonça Figueroa

Cícero Barbosa de Lima

Maria Darcy Cardoso Rodrigues

Edna Maria Burcoes Santiago

Domingos Aguiar Arruda Neto

Henrique Correa da Silva

Rosemar Feijó Silva

Dilcelio Cardoso dos Santos

Josilene Azevedo Teixeira

Carlos Henrique Sauma Lopes

Giselle Carneiro Souza

Elizia Helena Mendonça Alves Galvão

Renato Cardoso de Oliveira

Roberto Alves Rodrigues

Casal Alex da Conceição e Maria Diniz

Maria de Lourdes Silva Cezar

Maria do Carmo Angelina Mileo

Euna Leite Marques

Tereza Feio Pinheiro

Edmilson e Lucia Castro

Raimundo Edmilson Castro

Miguel Soares Brabo

Arquimima do Carmo Silva de Souza

Angelina do Carmo Panzut

Maria Monteiro e Monteiro

Manoel do Carmo R. da Silva

Ana Geralda Monteiro Tavares e Silva

Maria do Socorro Ferreira da Silva

Maria do Carmo Oliveira Alves

Jose do Carmo Ferreira Gomes

Denilson Araujo

Paróquia Nossa Senhora do Carmo

Maria do Carmo Souza Fontes

Maria do Rosário Arrais Almeida

Casal Helio Alves Pinheiro e Ana Beatriz Cantanhede

Manoel Maria Caldas

Graciete Naide de Barros Fima

Lucidea Ferreira Margalho

Ocivaldo Quintairos Seabra

Evaldo Lopes de Freitas Filho

Luiz Otavio Castro dos Santos

Andre Augusto da Silva Nogueira

Dayse Lima da Silva

Newton Dias

Maria Dulcirene da Silva Cunha

Rutte Maria Lima de Sousa

Antonio Carlos Alberio

Maria de Nazaré Souza de Castro

Santana Galdino e Sebastião Costa Reis

Beliza Amélia Ferreira

João Afonso da Silva Conceição

Walter Junior Canelas de Figueiredo

Benedito Francinaldo Brabo Alves

Vicente Silva

Risoleide Ferreira Souza

Carolina de Nazaré Silva Pinheiro

Marizete Menezes da Silva

Adalcilinda Luiza Duarte Mufarrej

Maria Raimunda Siqueira de Oliveira

Laurinda Lira Souza

Benedita de Lima Nunes

Ligia Araujo Moraes

dastro) ou ligar para (91) 4006-9211. Qualquer pessoa que queira contribuir com a missão evangelizadora da Arquidiocese de Belém, torna-se, assim, integrante da família de benfeitores.

A contribuição dos benfeitores da Família Nazaré é um dos principais fatores que concorre para o êxito da evangelização, realizada pelos diversos projetos pastorais da Igreja de Belém, tendo à frente o Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa.

Francisca de Sousa Pereira

Oceanira Farias de Miranda

José Ubirajara da Cruz Jacinto Netto

Ubirajara Netto

Emiliana Cerdeira Teixeira

Laurinda Damasceno Favacho

Terezinha de Jesus Cardoso Magalhães Costa

Laide Pereira do Nascimento

Maria do Socorro Castro

Maria José Palheta Luz

Suely Maria das Graças dos Reis Araujo

Ana Rita Resende de Vasconcelos

Carlos Sergio Fernandes da Silva

João Vicente Vianna Longo

Francisco dos Santos Pacheco Junior

Leidiane Gatinho dos Santos

n NATALÍCIO DE PADRES E DIÁCONOS

14/07 – Côn. Antonio Beltrão Ribeiro Filho

15/07 – Diác. José Maria Pereira Costa

15/07 – Pe. Romeo Montimor Catan

16/07 – Pe. Ailton Melo Teixeira

16/07 – Pe. Ivan Luiz Chudzik Santos

19/07 – Pe. George Jenner Evangelista França

19/07 – Diác. Paulo Vicente Frenandes Galende

n ORDENAÇÃO DE PADRES E DIÁCONOS

14/07 – Pe. Romeo Montimor Catan

17/07 – Pe. Evandro Rosendo Favacho do Carmo

18/07 – Pe. Hélio Fronczak

11 FUNDAÇÃO NAZARÉ BELÉM, DE 14 A 20 DE JULHO DE 2023 FOTOS: FRAME TV NAZARÉ
n CELEBRANTE padre Gelcimar Santos, padre da Paróquia Nossa Senhora do Amparo n PADRE Gelcimar durante a celebração eucarística n PRESENÇA membros do Conselho do ECC Arquidiocesano

Mais de MIL JOVENS em acampamento

EVENTO proporciona

Com informações Pascom / CNBB

N2. O tema da Jornada Mundial da Juventude “Maria levantou-se e partiu apressadamente” (Lc1,39) também nomeou o Acampamento 2023 do Setor Juventude da Arquidiocese de Belém, que reuniu mais de mil jovens, durante quatro dias (de 6 a 9 de julho) na Chácara Tagaste em Marituba, em Belém (PA).

Esta foi a segunda edição do acampamento, um encontro anual das juventudes da Arquidiocese de Belém que se reuniram para viver a experiência de suas realidades partilhando da alegria da Boa Nova.

Mais de mil jovens provenientes de 62 paróquias, cento e vinte servidores voluntários e dezenas de expressões juvenis viveram momentos de oração, discernimento, reflexão e muita alegria. O acampamento é uma experiência reforçadora do dinamismo da caminhada eclesial.

“Tudo isso significa que os jovens estão ávidos por uma pastoral juvenil pluridimensional, ou seja, que considere múltiplas necessidades deles. Não devemos pretender evangelizar os jovens somente através da liturgia”, disse Dom Antônio de Assis Ribeiro, bispo auxiliar da Arquidiocese de Belém, e Referencial para a Juventude.

O acampamento tem por finalidade proporcionar aos jovens da Arquidiocese de Belém uma nova experiência com o Cristo sempre jovem, trazendo um novo olhar de missionariedade. Para Dom Antônio de Assis, é preciso compreender na prática e incentivo ao protagonismo juvenil. “Diante de tantos desafios socioculturais com muitas pressões de todas as formas, os jovens precisam de experiências socioeduca-

aos jovens da Arquidiocese de Belém uma nova experiência com Cristo

tivas e pastorais que os estimule a crescer nas relações humanas e na dimensão comunitária da fé”, disse o bispo.

Para o padre salesiano Antônio Alves, referência para a juventude na Região Menino Deus, o acampamento foi um momento de motivação para a evangelização, crescimento e amadurecimento da Fé.

A jovem Letícia, da Paróquia Santo Antônio de Pádua, do Movimento Jovem Antoniano, participou pela segunda vez do acampamento, e como em 2022, pôde vivenciar junto com os demais jovens a presença do Espírito Santo na ora-

ção, nos momentos de louvor e lazer.

A programação contou com meditações acerca do tema central “Maria levantou-se e partiu apressadamente” (Lc 1, 39), e seguiu na mesma linha da Jornada Mundial da Juventude a ser celebrada neste ano em Lisboa – Portugal, que além da celebração diária da Santa Missa, adoração eucarística e gincanas, contou também com festas temáticas e shows católicos.

A EDIÇÃO 2024

O III Acampamento Juvenil Arquidiocesano já tem data marcada e acontecerá de 04 a 07 de julho de 2024.

DADOS COMPARATIVOS:

Acampamento 2022 = 375 jovens, 65 servidores voluntários e 25 paróquias

Acampamento 2023 = 1070 jovens, 120 servidores voluntários e 62 paróquias

ARQUIDIOCESE 12 BELÉM,
JULHO DE 2023
DE 14 A 20 DE
DIVULGAÇÃO
n DOM ANTONIO com jovens participantes do Acampamento 2023 n A PROGRAMAÇÃO contou com meditações acerca do tema central “Maria levantou-se e partiu apressadamente” n ESTA foi a segunda edição do acampamento, um encontro anual das juventudes da Arquidiocese de Belém n O ACAMPAMENTO é uma experiência reforçadora do dinamismo da caminhada eclesial
n DEZENAS de expressões juvenis viveram momentos de oração, discernimento, reflexão e muita alegria
FOTOS: LUIZ ESTUMANO

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