Revista Forum Estudante | Verão 2016 | Edição n.º 288 | Assinatura anual: 10 euros
selfies de verão
pokémon? ready set GO
campeões europeus
Frequência Gratuita Últimas Vagas em: Técnico/a: Multimédia Instalador de Sistemas Solares Fotovoltaicos Auxiliar de Saúde Mecatrónica Eletromecânica Mecatrónica Automóvel Cozinha/Pastelaria Restaurante/Bar Padaria/Pastelaria Comercial
O Futuro Tem um Rosto! Amadora | Arruda dos Vinhos | Entroncamento | Lisboa | Queluz
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4 | Forum Estudante | Verão’16
/Sumário
PASSATEMPOS
CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO: Estes passatempos decorrem até 30 de agosto. Apenas serão atribuídos prémios a residentes em Portugal e somente um prémio por pessoa e morada em cada passatempo. Só será aceite, de cada concorrente, uma participação por dia. O não preenchimento correto do formulário de participação em www.forum.pt/passatempos, leva à desclassificação do participante. Os vencedores residentes na área da grande Lisboa terão que levantar o prémio na nossa sede em Lisboa. Aos restantes, os prémios são enviados via CTT. Após notificação, os vencedores têm um prazo de 15 dias para reclamar o prémio. Os prémios devolvidos não serão reenviados. A idade máxima de participação é de 25 anos, inclusive, a confirmar por documento de identificação. OS PREMIADOS SÃO ANUNCIADOS EM FORUM.PT. NOTA: as cores e modelos apresentados podem não corresponder às imagens apresentadas.
ESTE VERÃO, PROTEGE-TE COM O LEITE PROTETOR E BONZEADOR CORINE DE FARME
www.forum.pt Telefone 218 854 730 FAX 218 877 666 Email geral@forum.pt Direção Gonçalo Gil goncalo.gil@forum.pt Fotografia Fábio Rodrigues, Gonçalo Gil, Design Miguel Rocha miguel.rocha@forum.pt
Temos dez embalagens para dar. Participa em forum.pt/ passatempos.
GANHA UMA NOVA ESPERANÇA NA TUA VIDA
Holder é um adolescente em busca da sua melhor amiga, Hope, a quem voltou costas um dia, há treze anos. O mesmo dia em que ela foi raptada e levada para sempre. Quando uma tragédia envolve a irmã gémea de Holder, Less, a necessidade de encontrar Hope torna-se mais forte do que nunca. Quando um dia, inesperadamente, se cruza com uma rapariga que se parece com Hope, Holder vai fazer tudo para se aproximar dela a fim de reencontrar a paz de que tanto necessita. Mas porque insiste Hope em dizer que se chama Sky e que não o conhece? Temos cinco exemplares para oferecer. Participa em forum.pt/ passatempos.
SUMÁRIO
Redação geral@forum.pt Fábio Rodrigues Raquel Coelho Melissa Fernandes Assinaturas Paula Ribeiro Tel.: (218 854 730) pribeiro@forum.pt Anuidade: 10€ (o valor da anuidade é para fins de handling e portes de envio)
TENS UM PRÍNCIPE DOS ESPINHOS À TUA ESPERA Com apenas 9 anos, numa emboscada planeada pelo inimigo para erradicar a descendência real, o príncipe Jorg Ancrath é atirado para dentro de um espinheiro, onde fica preso, com espinhos cravados na sua carne, a ver, impotente, a mãe e o irmão mais novo a serem brutalmente assassinados. De alma destruída, sedento de sangue e de vingança, Jorg foge da sua vida luxuosa e junta-se a um bando de criminosos. Na sua mente há apenas um pensamento, matar o Conde de Renar, o responsável pelas mortes da mãe e do irmão, pelas suas cicatrizes e pela sua alma vazia. Temos cinco livros para dar. Participa em forum.pt/ passatempos.
04 Passatempos Ganha muitos prémios 08 Facebook Sabes o que se tem passado no Facebook da Forum? 12 Selfies de Verão De que é feito o verão dos nossos animadores? 35 Campeões Europeus Vê o que sentiram os jogadores. 50 Literatura Rita Canas Mendes 58 Fama Clarice Falcão 60 Praia Top 5 Os cinco cromos típicos da praia 64 Música Capitão Fausto e Gabriel o Pensador 76 Festivais de verão 86 Cinema Estreias quentinhas 92 Jogos Pokémon? GO!
Publicidade Félix Edgar (Tel.: 218 854 781) felix.edgar@forum.pt Alexandre Duarte Silva (Tel.: 218 854 743) alexandreDS@forum.pt Comunicação João Bacalhau (Tel.: 218 854 739) joao.bacalhau@forum.pt Mafalda Justino (Tel.: 218 854 790) mafalda.justino@forum.pt Distribuição Vitor Silva (Tel.: 218 854 790) vitor.silva@forum.pt Produção Lisgráfica Tiragem: 40 mil exemplares FORUM ESTUDANTE Revista de Cursos, Escolas e Profissões Propriedade e Edição de: PRESS FORUM, Comunicação Social, S.A. Capital Social: 60.000,00¤ NIF: 502 981 512 Periodicidade Mensal Depósito Legal n.º 510787/91 Registo ICS n.º 114179 Sede Tv. das Pedras Negras, nº 1 - 4.º 1100-404 Lisboa Tel.: 218 854 730 | Fax: 218 877 666
Administração Roberto Carneiro (Presidente) Rui Marques Francisca Assis Teixeira
#TEMA DE CAPA Me, My Selfie and the Summer Pedimos aos nossos queridos Animadores Forum Estudante para nos responderem, através de uma selfie, de que era feito o seu verão. Vê o resultado!
Revista Forum Estudante #288 // Verão 2016 // e-mail: geral@forum.pt // www.forum.pt
6 | Forum Estudante | Verão’16
/Gap Year
ANTES DE ESCOLHER, EXPERIMENTA O Programa de Experiências Académicas – da autoria da Associação Gap Year Portugal promove – arranca no próximo ano letivo. Segundo os responsáveis pela iniciativa, este programa tem o objetivo de permitir aos jovens “frequentar uma licenciatura em contexto real”, durante um período máximo de 15 dias. Para já, a experiência está reservada aos jovens que realizam um Gap Year. A longo prazo, contudo, o objetivo passa por alargar esta possibilidade a todos os alunos, revela a coordenadora do projeto Beatriz Praça. “Um em cada cinco alunos desistiram ou mudaram de curso, no final do primeiro ano de licenciatura”, sublinha o fundador da AGYP, Gonçalo Azevedo Silva. Este é um dos dados que esteve na base da construção deste programa, sendo que existiram ainda outras razões, explica a coordenadora do projeto, Beatriz Praça: “percebemos que existem estudantes que acabam o Ensino Secundário – e até o Superior – sem direção académica ou pessoal”. No
fundo, conclui, foi desta “falha do sistema de ensino português” que nasceu o Programa de Experiências Académicas. Na primeira edição, os jovens que se encontrem a realizar um Gap Year terão a possibilidade de experimentar uma licenciatura até 15 dias, numa faculdade à sua escolha. Para esse efeito, a AGYP encontra-se a estabelecer protocolos com diversas instituições de ensino superior. Para já, garante, há protocolos garantidos “em
todo o país e em todas as áreas do saber”. Ainda que esta primeira edição seja exclusiva para Gapers, a longoprazo, o objetivo passa por alargar a experiência a todos os estudantes nacionais. “Vamos monitorizar esta primeira edição, afinar o projeto e tentar tornar esta experiência algo natural no sistema educativo português”, destaca Beatriz Praça. Tudo “para que os jovens tomem decisões mais informadas”, reforça.
“Posso apenas dizer que tem sido uma experiência incrível!” Tiago, Southern Utah University
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20 | Forum Estudante | Verão’16
UM VERÃO QUE É UM “MEME”
Descobre o que tem passado pelo Facebook da Forum. E se, quiseres contribuir, envia o teu meme ou imagem para o email geral@forum.pt
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• Cursos de Línguas no Estrangeiro de 2 a 52 semanas • Colocação em Universidades Estrangeiras • Oportunidades variadas de realizar um Gap Year • Escolas em 16 países, 44 destinos e 7 línguas
Centros Internacionais de Idiomas
22 | Forum Estudante | Verão’16
AS PRODUÇÕES DA FORUM FILMES Acompanha no Facebook da Forum, as últimas novidades do cinema de fantasia (literalmente). Do europeu de futebol aos exames, ninguém está livre de ser o protagonista da próxima longa-metragem.
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12 | Forum Estudante | Verão’16
/Selfies
Pedimos aos nossos queridos Animadores Forum Estudante para nos responderem, através de uma selfie, de que era feito o seu verão. Aqui ficam as melhores respostas. E o teu verão? Queremos saber com está a ser. Envia uma selfie para geral@forum.pt.
13 | Forum Estudante | Verão’16
/Selfies
ANA FERREIRA
«O meu verão 2016 é feito destes bons momentos» Já anda para aí tudo molhado!
14 | Forum Estudante | Verão’16
/Selfies
CARLOS FERREIRA
«O verão de 2016 vai ser para amansar as feras que andam à solta» Deixa as feras e solta a franga!
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LICENCIA TURAS
ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO
Artes Visuais e Tecnologias Artísticas Ciências do Desporto Educação Básica
MESTRADOS PROFISSIONALIZANTES
Educação Musical Educação Social Gestão do Património Língua e Culturas Estrangeiras Tradução e Interpretação em
Educação Pré-Escolar
Língua Gestual Portuguesa
Educação Pré-Escolar e Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico e de Matemática e Ciências da Natureza no 2º Ciclo do Ensino Básico
MESTRADOS DE ESPECIALIZAÇÃO
Ensino do 1.° Ciclo do Ensino Básico e de Português e História e Geografia de Portugal no 2.° Ciclo do Ensino Básico Ensino de Inglês do 1º Ciclo do Ensino Básico Ensino de Português e Inglês do 2º Ciclo do Ensino Básico
Didática das Ciências da Natureza e da Matemática
Ensino da Música | especializações em:
Educação Especial: Multideficiência e Problemas de Cognição
Formação Musical, Instrumento, Canto e Jazz em parceria com a ESMAE
Estudos Profissionais Especializados em Educação, especialização em Administração das Organizações Educativas
Ensino de Educação Musical no Ensino Básico
Educação e Intervenção Social, especialização em:
Ensino de Educação Visual e Tecnológica no Ensino Básico
Ação Psicossocial em Contextos de Risco Desenvolvimento Comunitário e Educação de Adultos Património, Artes e Turismo Cultural
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Para mais informações consultar
Ano Letivo 2016/2017 1.º CICLO (ESTÁGIO DESDE O 1.º ANO):
Licenciatura em • Serviço Social Provas de ingresso: Português ou História ou Economia
• Gerontologia Social Provas de ingresso: Português ou História ou Matemática
2.º CICLO:
Mestrado em • Gerontologia Social • Intervenção Social na Infância e Juventude
em Risco de Exclusão Social PÓS-GRADUAÇÕES: • Desenvolvimento Social, Habitat e Qualificação Social • Gestão de Organizações de Economia Social • Intervenção Social numa perspectiva Sistémica e Familiar • Trabalho Social e Dependências
16 | Forum Estudante | Verão’16
/Selfies
CAROLINA MONTEIRO
«Que 2016 continue a trazer grandes amizades!»
DANIELA PEREIRA
Esperemos que sim, Carolina.
«A trabalhar para o sixpack do verão.» What do you mean?
NOVO
NOVO
NOVO
18 | Forum Estudante | Verão’16
/Selfies
DIOGO CALADO
«3 meses a dar tudo ;) » Não dês tudo debaixo de água, Diogo
O que é um Curso Técnico Superior Profissional?
Os Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTESP) conferem um Diploma de qualificação de nível 5 do Quadro Nacional de Qualificações. Um CTESP tem 120 créditos e a duração de quatro semestres, sendo o último em contexto de trabalho. Em http://candidaturas.ipb.pt até 21 de agosto de 2016.
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Bragança Acompanhamento de Crianças e Jovens Análises Químicas e Biológicas Automação, Robótica e Eletrónica Industrial Bioanálises e Controlo Contabilidade Cuidados Veterinários Desenvolvimento de Produtos Multimédia Desenvolvimento de Software e Administração de Sistemas Educação Ambiental Energias Renováveis e Instalações Elétricas Gerontologia Gestão Ambiental Gestão de Operações e Logística Ilustração e Arte Gráfica Produção Agrícola Produção Agroflorestal Produção nas Artes do Espetáculo Planeamento e Condução de Obra Recursos Silvestres Secretariado e Línguas Serviço Social e Desenvolvimento Comunitário Tecnologia Alimentar Tecnologia Mecânica e Veículos
Valpaços
Onde posso candidatar-me?
Amarante Santo Tirso
Torre de Moncorvo
Marco de Canaveses
✔ Ensino Superior Profissional ✔ Inclui estágio em contexto de trabalho ✔ Permite prosseguir estudos de Licenciatura
Vila Real
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Valpaços Gerontologia Viticultura e Enologia
Vila Real Gestão Ambiental
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Um espaço internacional
20 | Forum Estudante | Verão’16
/Selfies
FILIPA CAÇADOR
«São os sorrisos das crianças que fazem o meu Verão 2016.» E o teu sorriso faz o nosso, Filipa.
22 | Forum Estudante | Verão’16
/Selfies
GUILHERME FIRMINO
«O lema do meu verão é “não ficar parado”» Então devias ter mandado um GIF, Guilherme.
JOANA GONÇALVES
«Porque o começo de um grande verão é feito de uma grande união!:) » E a união faz a força!
23 | Forum Estudante | Verão’16
/Selfies
JOSÉ MIGUEL FIALHO
«Uma viagem é mais bem medida em amigos que em quilómetros» E assim podes viajar sem sair de casa!
LUÍSA GUEDES
«Estou num intercâmbio europeu na Roménia a aprender sobre inclusão e participação das minorias. Mas claro que também dá para fazer amigos e divertirmo-nos bastante!» São verões que dão para tudo, Luísa.
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/Selfies
MANUEL MAGALHÃES
«O meu verão é feito de momentos fantásticos e inesquecíveis.» Podias ter mandado uma foto, Manuel! :P
25 | Forum Estudante | Verão’16
/Selfies
MARA SILVA
«Já que das semanas não dá... O meu verão 2016 é com a melhor secção e com a melhor comunidade.» É o verão quem te guia, Mara.
26 | Forum Estudante | Verão’16
/Selfies
MARGARIDA FARIA «Pool with friends <3.» Great pool, better friends!
LICENCIATURAS | MESTRADOS INTEGRADOS ARQUITETURA MESTRADO INTEGRADO ARTES VISUAIS - MULTIMÉDIA ESCULTURA/MULTIMÉDIA/PINTURA DESIGN MÚSICA COMPOSIÇÃO/INTERPRETAÇÃO/JAZZ/MUSICOLOGIA TEATRO CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO ECONOMIA EDUCAÇÃO BÁSICA GESTÃO HISTÓRIA E ARQUEOLOGIA LÍNGUAS E LITERATURAS PSICOLOGIA RELAÇÕES INTERNACIONAIS SOCIOLOGIA TURISMO AGRONOMIA ARQUITETURA PAISAGISTA BIOLOGIA BIOLOGIA HUMANA BIOQUÍMICA BIOTECNOLOGIA CIÊNCIA E TECNOLOGIA ANIMAL CIÊNCIAS DO DESPORTO ECOLOGIA E AMBIENTE ENGENHARIA DAS ENERGIAS RENOVÁVEIS ENGENHARIA INFORMÁTICA ENGENHARIA MECATRÓNICA GEOGRAFIA GEOLOGIA MATEMÁTICA APLICADA À ECONOMIA E À GESTÃO MEDICINA VETERINÁRIA MESTRADO INTEGRADO QUÍMICA REABILITAÇÃO PSICOMOTORA ENFERMAGEM
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28 | Forum Estudante | Verão’16
/Selfies
RAFAEL JERÓNIMO
«E são estes momentos que fazem o meu verão ser inesquecível!» Que fixe, dois momentos com a ‘Senhora da Água’
29 | Forum Estudante | Verão’16
/Selfies
RAFAELA DE MELO
«Este verão fazemos a festa na Polónia!!!» Este verão fazemos a festa em todo o lado. Campeões! Campeões!
30 | Forum Estudante | Verão’16
/Selfies
RITA BORGES
«Nós tentamos passar à frente, mas a verdade é que não conseguimos fugir à vontade de voltar.» Então... voltem sempre.
VALERIYA ARTIS KHREBTOVA «Único dia de férias até agora.» Aproveita-o bem, Valeriya.
GI.COM-IPS | julho’16
POLITÉCNICO DE SETÚBAL
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Duração licenciaturas: 6 semestres – cursos regime diurno 8 semestres – cursos da ESS/IPS e cursos em regime noturno 12 trimestres – Licenciatura em Tecnologia e Gestão Industrial
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Animação e Intervenção Sociocultural Comunicação Social Desporto Educação Básica Tradução e Interpretação de Língua Gestual Portuguesa Contabilidade e Finanças (Diurno e Noturno) Gestão de Recursos Humanos (Diurno e Pós-laboral) Marketing Gestão da Distribuição e da Logística (Diurno e Pós-laboral) Gestão de Sistemas de Informação Enfermagem Fisioterapia Terapia da Fala
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Automação, Robótica e Controlo Industrial Climatização e Energia Eletromedicina Gestão do Ambiente e Segurança Instalações Elétricas Manutenção Industrial Modelação e Fabrico Assistidos por Computador Organização e Gestão Industrial Produção Aeronáutica Programação Web, Dispositivos e Aplicações Móveis Redes e Sistemas Informáticos Sistemas Eletrónicos e Computadores Tecnologia e Gestão Automóvel
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Tecnologias e Programação de Sistemas de Informação Veículos Elétricos Condução e Acompanhamento de Obras Reabilitação Energética e Conservação de Edifícios Tecnologias de Laboratório Químico e Biológico Topografia e Sistemas de Informação Geográfica Apoio à Gestão de Organizações Sociais Logística
Desportos de Natureza Produção Audiovisual Serviço Familiar e Comunitário
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32 | Forum Estudante | Verão’16
/Selfies
SARA MOREIRA
«Passear e viajar, o verão está a começar!» Viaja muito, passeia mais.
EXTERNATO SÉNECA
7º, 8º e 9º anos em 10 meses › presencial em avaliação contínua › por unidades capitalizáveis › acesso ao Secundário › idade 16 anos ou superior
Completar o Secundário em janeiro presencial ou à distância
aulas por videoconferência
› cursos científico-humanísticos ›p or módulos capitalizáveis ›a valiação interna ›a cesso ao ensino superior ›c urso completo ›d isciplinas para conclusão ›a valiação em janeiro, abril e julho Catarina, universitária, Secundário incompleto. Sofia, 3ª nega no exame nacional de GD.
Diogo, 9º ano, muito desmotivado com a escola. Martim, zangado com a Matemática do 12º.
EXTERNATO SÉNECA Av. Almirante Reis, 73 – 2º | 1150-012 LISBOA | telef: +351 21 314 00 92 email: ext-seneca@netcabo.pt | www.externatoseneca.pt
OBRIGADO, CAMPEÕES! Portugal vence o Euro 2016 e a nação entra em êxtase. Momentos de sofrimento, de alegria e de suspense culminam na vitória. O golo de Éder no prolongamento do jogo com a França empurra Portugal para as estrelas. E porque a Forum Estudante não podia deixar de assinalar esta vitória, aqui ficam algumas das reações dos jogadores nas redes sociais, a um dos momentos mais importantes do futebol português.
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1
/Campeões
Rui Patrício em momento emocionado com Anthony Lopes e Eduardo!
“[3 pares de luvas] PT”
2
Bruno Alves a segurar a taça acompanhado dos filhos.
“#wearethechampions”
37 | Forum Estudante | Verão’16
3
/Campeões
Pepe tira selfie com colegas e adeptos na chegada a Lisboa.
“Obrigado a todos pelo vosso apoio.” “Não consigo esquecer este momento, obrigado Portugal.” “OBRIGADO MEU DEUS POR ME DEIXARES VIVER ISTO”
38 | Forum Estudante | Verão’16
4
/Campeões
José Fonte esconde o sorriso atrás da medalha e posta fotografia de selfie, em campo, no momento da vitória.
“Is the Champ!!!” “Aquela selfie! 22 irmãos, Espírito de equipa no maximo!!!”
39 | Forum Estudante | Verão’16
7
/Campeões
Cristiano Ronaldo a beijar a taça.
“I always dream to win this title”
40 | Forum Estudante | Verão’16
8
/Campeões
João Moutinho segura a medalha e agradece a Portugal.
“Este título é de todos os Portugueses! Campeões da Europa! Obrigado Portugal por esta alegria imensa! PT #Euro 2016”
41 | Forum Estudante | Verão’16
/Campeões
9
Éder fica sem palavras no momento da vitória.
“Obrigado! Não me ocorre mais nada neste momento.”
42 | Forum Estudante | Verão’16
10
/Campeões
João Mário no dia a seguir ao jogo que levou Portugal ao top.
“Bom dia CAMPEÕES! A taça é nossa! PTPTPTPT #bestdayever”
43 | Forum Estudante | Verão’16
13
/Campeões
Danilo Pereira aproveita a multidão como pano de fundo para uma selfie.
“Reza a história que os franceses invadiram Portugal por 3 vezes e o resultado todos o sabem... acabamos de os invadir a primeira vez e o resultado ninguém irá esquecer pois é inevitável não relembrar! #nãojogamosmerdanenhumadizemeles #ataçaénossa #campeoes #portugal”
44 | Forum Estudante | Verão’16
/Campeões
14
William Carvalho no topo do autocarro, aclamado pelos adeptos que enchiam as ruas de Lisboa.
“ORGULHOSOS!! VAMOS CAMPEÃO DA EUROPA” “Impossível esquecer o apoio do nosso povo”
15
André Gomes publica foto da equipa ainda no relvado, durante as comemorações da final.
“Obrigado Portugal! Acordamos Campeões Europeus! #EuAcreditei #1de11milhões #Euro2016”
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/Campeões
16
Renato Sanches visivelmente emocionado com o final do jogo.
“Campeão europeu” “Mais um sonho realizado”
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/Campeões
Nani aponta para a taça no regresso a solo nacional.
“Já chegámos, já a trouxemos, está em Portugal! Somos Campeões!” “Momentos que jamais esqueceremos @selecoesportugal”
47 | Forum Estudante | Verão’16
/Campeões
20
Quaresma, ainda no relvado, emocionado com o final da partida.
“Humildemente obrigado Portugal Obrigado, do fundo do coração obrigado, amanhã conversamos melhor hoje o dia é vosso, humildemente cumprimos o nosso destino. Estou Feliz por vocês. Merecem por tudo o que fizeram pela equipa. Vivam isto, com todo o amor do mundo.”
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/Campeões
21
Cédric Soares agradece a Portugal a vitória.
“Obrigado por este dia inesquecível! Não há nada como o povo português! #Portugal #Euro2016 #1de11milhões #Campeões”
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/Campeões
23
Adrien Silva entusiasmado com a vitória e motivado para a próxima competição.
“Portugal tinha que ter este troféu na sua história! A partir de agora mostramos que conseguimos alcançar a última marcha, acredito que este é o princípio de novas conquistas e já temos um novo objetivo: o Mundial 2018!”
50 | Forum Estudante | Verão’16
/Literatura
51 | Forum Estudante | Verão’16
/Literatura
Rita Canas Mendes
“Abrir um livro é sempre encontrar um Mundo novo” Depois de 10 anos ligada profissionalmente ao mundo da edição, Rita Canas Mendes decidiu reunir o seu conhecimento num livro – publicando, desta feita como autora, a obra “Como Publicar o Seu Livro”. Em conversa com a Forum, na Feira do Livro de Lisboa, a autora fala-nos dos possíveis caminhos que se colocam perante o candidato a autor publicado e ainda sobre o futuro e o presente mundo literário e de edição. Pode parecer redundante, mas qual o objetivo do “Como publicar o seu livro”? O objetivo é ajudar todas as pessoas que querem publicar um livro, seja em que área for. E fazê-lo bem. Há muitas maneiras de publicar e eu quero que as pessoas publiquem bem. A edição está democratizada e, hoje em dia, não é muito difícil publicar. Mas fazê-lo com sucesso já exige mais conhecimento. Este livro é uma espécie de kit de ferramentas que tem tudo o que as pessoas precisam de saber, para garantir que não cometem alguns erros clássicos e que fazem um trabalho com o qual ficam satisfeitas no fim. O facto da edição estar mais democratizada influencia a capacidade de publicar? É mais fácil ou mais difícil? Tem os dois lados. Hoje em dia, como há muita a gente a querer publicar livros, o mercado está saturado em algumas áreas e pode ser mais difícil por haver mais concorrência. Por outro lado, a tecnologia está muito mais democratizada. Os editores já não têm a faca e o queijo na mão, hoje em dia, e os autores têm muitas vias possíveis para conseguir a publicação. Eu diria que, hoje, as hipóteses de conseguir publicar com sucesso são maiores. O teu livro também fala dessas vias que podem emancipar o candidato a escritor… Sim. O candidato a autor publicado tem três grandes vias. Por um lado, candidatar-se a um concurso que, muitas vezes inclui a publicação da obra. Esta é uma hipótese em que as pessoas não costumam pensar mas que é bastante viável – todos os anos muitos autores publicam através de concursos. Depois, temos a edição tradicional, que tem as suas vantagens e desvantagem. A terceira grande parte do meu livro é dedicada à autopublicação e é aí que entra o empowerment dos autores que, hoje em dia, não precisam de depender de terceiros. Podem, pelos seus próprios meios, investigar as opções ao dispor e, no fim, ter o livro nas suas mãos, publicado por si.
Ainda relativamente a essa ideia da independência do autor, muitas vezes o papel do editor é quase diabolizado – também falas um pouco disso no teu livro. Continuas a achar que é importante contar com o apoio de uma editora? Sem dúvida. Tanto que eu publiquei através de uma editora e não fiz uma autoedição deste livro. Uma editora continua a oferecer uma estrutura, um know-how e um acompanhamento que é muito difícil um autor isolado conseguir sozinho. A editora tem acesso a contactos de imprensa, livrarias, conhece muito bem o meio e consegue tomar decisões que escapam ao autor. Mas hoje em dia, o autor, mesmo publicando através de uma editora, não está impotente perante o processo. Eu explico no livro quais as partes que o autor pode e deve intervir. Não é apenas entregar à editora e esperar que ela faça tudo sozinha. Deve ser um parceiro e trabalhar lado a lado com a editora nessa publicação. Há uma passagem no “Como publicar o seu livro” onde se lê: “o homem ou mulher de letras tem de ter em conta que os números importam”. Pensas que é esse o espírito do teu livro? Trazer as coisas práticas e concretas que podem centrar um espírito criativo? A parte criativa é fantástica mas não devemos esquecer que há uma parte prática que temos de levar em conta. As pessoas tendem a romancear a edição mas há números ligados a orçamentos, vendas, ao porquê das editoras tomarem certas decisões. É importante percebermos isso para não ficarmos surpreendidos. Escrever o livro é uma parte muito importante do processo mas, se queremos publicá-lo, há também uma parte pragmática. Até hoje, não tinha visto isso detalhado em lado nenhum. As editoras trabalham e essas informações ficam todas para si,
52 | Forum Estudante | Verão’16
/Literatura
53 | Forum Estudante | Verão’16
/Literatura
“(…) a tecnologia está muito mais democratizada. Os editores já não têm a faca e o queijo na mão.”
lê os mesmos livros, compra tudo na livraria e lê da mesma maneira. Hoje em dia, está tudo mais disperso. Mas diria que, no geral, publica-se bastante, lê-se bastante e os jovens continuam interessados na leitura e também na escrita. internamente. Ninguém fala sobre como funciona o mercado, que margens de desconto é que as livrarias têm… Por isso, decidi reunir num só sítio esses elementos todos, para que não restem dúvidas de como é que funciona. Qual a experiência que acumulaste ao longo dos anos que te permitiu partilhar este conhecimento? Eu trabalho há mais de 10 anos no meio editorial. Fiz uma pós-graduação em edição na Universidade Católica em 2008/2009. Ao longo dos anos, tive várias funções dentro das editoras e tive oportunidade de falar com autores, gráficas… De acompanhar o processo todo, de o ver por dentro. Vi autores a cometer muitos erros, vi sobretudo que havia um grande desconhecimento de como funciona todo o processo. Então achei que era preciso explicar a quem está de fora como funciona, até para destruir alguns mitos que algumas pessoas têm: de que os autores recebem muito mal, de que os livros são muito caros... O meu livro explica o porquê de tudo isso e faz luz sobre toda a economia da edição, o ciclo de vida de um livro… Penso que que isso ajuda os autores. Tendo em conta essa experiência que tiveste durante esses anos, como tens acompanhado a vontade dos jovens em ser publicados? Hoje, há mais gente a querer publicar do que antigamente. Há mais escolaridade, as pessoas leem mais, interessam-se mais… Quando lemos muito é mais fácil dar o salto da leitura para a escrita. Diria que a vontade de publicar é transversal: simplesmente há mais gente a querer publicar de todas as idades. Os jovens têm uma grande facilidade – mais do que as pessoas dos 40 ou 50 para cima – de se adaptarem as novas tecnologias e à forma do mercado funcionar. Uma pessoa de 20 anos encara as redes sociais ou a importância da promoção de uma maneira diferente de alguém de 50 anos. Aproveita de outra forma essas ferramentas à disposição. Hoje em dia, há de facto muita gente nova a publicar, em várias áreas. Por outro lado, a imagem do autor médio – que antigamente era “homem, 50 anos, escritor de ficção” – mudou. Hoje em dia, quando pensamos num escritor, pensamos em alguém mais jovem e mais dinâmico. Mas é transversal. Diria que há gente de todas as idades a publicar. E quanto à relação dos jovens com o livro enquanto objeto, pensas que é um alarmismo a ideia de que existe um afastamento gradual? As pessoas leem hoje mais do que nunca. Por isso, eu não teria uma abordagem catastrofista e apocalíptica. Se calhar, leem é de maneira diferente. Fazem outras escolhas. Há jovens que preferem ao e-book, há jovens que chegam mais cedo aos livros, outros mais tarde. Há abordagens à leitura muito díspares entre si: não há um monólito de jovens que
Tendo em conta essa diversidade, pensas que se pode falar em algum perfil de livro adequado à adolescência? Existem grandes estilos ou caixas literárias. Existe o infantil, o infantojuvenil e depois o segmento young adult que, lá fora, se tem vindo a afirmar muitíssimo nos últimos anos. São sobretudo romances destinados a um público entre os 15 e os 20-25 anos. Esse género literário, direcionado para um target muito específico, lá fora já faz escola. Em Portugal, nos últimos anos, tem-se vindo a apostar nesse segmento. E esse é um segmento muito importante porque vai criar leitores, vai consolidar o gosto pela leitura. Acho que deve ser uma faixa a que todas as editoras têm de prestar muita atenção: é aí que se conquistam leitores para a vida. Muitas vezes fala-se de uma resistência dos jovens à leitura. Pensas que isso pode ser resolvido encontrando o perfil certo de livro para esse potencial leitor? Sim. Cabe às editoras ir atrás do seu público, mostrandolhes que têm coisas interessantes para eles. As pessoas que dizem “não gosto muito de ler” não imaginam o que está dentro dos livros. Há coisas para todos. Do terror mais arrepiante do que qualquer filme, a livros práticos que tornam o dia-a-dia mais fácil. Abrir um livro é sempre encontrar um mundo novo. Para terminar, que conselho dás a um jovem que queira ser publicado? Eu diria que, se têm um manuscrito na gaveta ou na cabeça, não tenham medo de publicar ou de escrever. Se têm qualquer coisa a partilhar, partilhem. Muitas vezes as pessoas abstêm-se porque acham que é muito complicado. Contudo, se dominam uma área técnica qualquer, se acham que têm uma sensibilidade particular para a escrita de ficção, então que não seja por achar que é difícil publicar que não o façam. Porque não é. Se o livro for bom, se tiver interesse, conseguem publicá-lo, nem que seja pelos próprios meios. Há espaço para todos.
“os jovens continuam interessados na leitura e também na escrita.”
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“O jovem tem uma liberdade de rir de si próprio e de sentir as coisas exageradamente”
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A VERDADE DE
Clarice Falcão
FAZ-SE DE SINCERIDADE
E HUMOR
Depois de, aos 17 anos, ter participado numa novela da Globo em horário nobre e se tornado uma cara conhecida de milhões de brasileiros, Clarice Falcão procurou novos caminhos. O futuro reservava-lhe novos milhões de espectadores, desta feita no Youtube, através do grupo humorístico Porta dos Fundos e dos seus vídeos musicais. Desde então, entre a saudade e a paixão, surgiram dois álbuns de originais, com “Problema Meu” a ser lançado este ano. De passagem por Portugal, onde tem três concertos agendados em outubro, Clarice garante que algo é comum a todos os seus trabalhos: “o que tento fazer é unir sinceridade e humor”.
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Forum Estudante: Existem muitas descrições do teu trabalho: guionista, cantora, humorista, atriz… Há alguma que sintas que te define em especial? Clarice Falcão (CF): É muito de momentos. Neste momento, quando vou preencher a ficha no hotel, escrevo cantora porque é o que estou fazendo mais. No caso do Monomania, o primeiro CD, fiz e fiquei empolgada. Aí, teve uma hora em pensei: “estou começando a fazer isso meio mecanicamente”. Comecei a ter saudade de me focar em ser atriz, de escrever. Foi então que comecei a me focar nos sketches do Porta [dos Fundos], participei em filmes, comecei a escrever também para cinema etc. Mas depois começou a bater a saudade e voltei a compor música de novo – agora estou de novo empolgadíssima. É quase como se fosse se apaixonar. Eu vou-me apaixonando pelas coisas. FE: Há uma citação tua que refere isso: “gosto de sentir saudades das coisas”. Vais voltar a sentir saudade de fazer outra coisa que não música? CF: Com certeza. Acho que vai acontecer a qualquer momento. Esperei ter saudades de música, para começar a fazer música. É muito como uma relação mesmo: tem uma hora em que vai ficando mecânico, vai entrando na rotina e perde a espontaneidade. É muito bonito ver um artista ainda fazendo uma coisa com um frio na barriga e espontaneidade. FE: Há uma clara diferença entre o teu primeiro álbum (Monomania, 2013) e o mais recente (Problema Meu, 2016), a nível de complexidade musical e dos próprios temas. Essa reinvenção é uma forma de continuar a sentir o tal frio na barriga? CF: Exatamente. Tanto que, quando eu terminei o Monomania, não sabia se ia fazer outro álbum jamais na vida. Agora eu digo a mesma coisa: não sei se eu vou fazer um outro álbum jamais na vida (risos). Se um outro álbum aparecer, se eu tiver uma outra ideia, se eu tiver vontade, se eu começar a compor de novo e se disser “isso é novo, isso aí é diferente”, vou fazer. Mas se não vier, faço outras coisas. FE: E quais são as principais diferenças entre os dois álbuns? CF: O Monomania era um álbum muito narrativo: era quase uma grande história. Falava sobre obsessão: todas as músicas eram sobre o mesmo assunto e eram cantadas pela mesma personagem. Na sonoridade, ele também era obsessivo, todas as músicas tinham uma sonoridade muito parecida, com arranjos muito minimalistas. O Monomania foi um teste. É muito mais fácil você testar as coisas por trás de um personagem e com essa personagem comecei a testar a minha própria voz. Depois, no “Problema Meu”, já tinha passado um tempo, e já consegui olhar de fora. Fiz uma outra coisa, que tem muito mais de mim. Tem também muito mais de outros personagens que inventei. E para acompanhar, queria fazer um álbum que passeasse mais por géneros, em que cada música tivesse um universo próprio. FE: E olhando aquilo que é comum entre os dois: senti que havia uma postura muito ligada ao humor. Quase uma tentativa de desarmar o ouvinte com sinceridade e sátira. É por aí que encontras os pontos de contacto entre os teus dois álbuns? CF: Concordo plenamente. Eu acho que é até interessante o que você falou. O que eu busco, o que eu tento fazer é exatamente unir sinceridade e humor, porque em geral as pessoas associam muito o humor à mentira, à história, à
“É muito bonito ver um artista ainda fazendo uma coisa com um frio na barriga e espontaneidade.”
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/Fama anedota e a coisas distantes. O meu tipo de humor favorito é o humor de verdade, que se mistura com uma coisa que bate num lugar que é sério. É isso que eu busco. FE: Dizias também, numa entrevista recente, que aquilo que vai continuar a ter mais graça será sempre a verdade. “A pessoa que cai no chão”… CF: Exato. É isso que eu acho. Há gente que faz isso muito bem e é isso que eu procuro. Por exemplo, é fazer o cafona, o sincero e coisas que inclusive já foram ditas milhões de vezes. E colocar um olhar crítico, ainda que não transforme aquilo numa crítica. Eu gosto do exemplo do Baz Luhrmann (Moulin Rouge, O Grande Gatsby) que é um cineasta que faz muito isso. Você vai ver o Moulin Rouge ou o Strictly Ballroom e é uma mistura... É engraçado, tem uma crítica ali, tem um exagero. Mas, ao mesmo tempo, é muito de verdade também. FE: Reparei que consideras a faixa etária entre os 16 e os 25 anos como aquela que mais se identifica com o teu trabalho. Pensas que essa mensagem de sinceridade e ironia toca especialmente quem é mais jovem? CF: Acho que tem uma coisa no jovem: ele precisa de se levar menos a sério. Então ele se leva menos a sério [risos]. O jovem tem uma liberdade de rir de si próprio e de sentir as coisas exageradamente. Mas também ri e fala: “como eu sou ridículo!”. Vemos muito isso nas redes sociais. Dos 15 aos 35 anos, você vê no twitter as pessoas fazendo memes e rindo de si mesmos e de “como eu sou trouxa”. São pessoas mais desamarradas de ter que pagar as contas, de cuidar de filhos e que, portanto, têm mais disposição de rir de si mesmo. FE: Tendo em conta essa presença do humor nas tuas músicas, até que ponto ela é influência do teu trabalho enquanto humorista e como atriz em programas humorísticos. Achas que é uma transposição assim tão literal? CF: Uma coisa ajuda a outra. As músicas do Monomania eu fiz antes de entra no Porta [dos Fundo]. Chamaram para o Porta porque eu postei os vídeos na Internet. Eles me acharam engraçada de alguma forma. Desde então, uma coisa alimenta a outra. O que eu aprendo no Porta me ajuda muito, especialmente como performer na hora de cantar as músicas. O trabalho de palco ensina muito porque a reação é imediata. Quando você faz uma coisa na internet você não tem a menor noção. Às vezes você lê “ahahaha” ou “sem graça” mas você não sabe. FE: Em seis meses, o Porta dos Fundos acumulou 30 milhões de visualizações. Consegues encontrar uma explicação para um crescimento tão rápido? Qual é a característica da Porta dos Fundos que levou a essa popularidade? CF: Estávamos muito acostumados a um humor cheio de amarras – a um humor viciado. Havia um estilo de humor que estava no media mainstream e que era muito uma fórmula cansada. O Porta apareceu num momento muito oportuno. A principal questão é o roteiro [guião], que no Brasil não se dá muito valor. O Porta tem isso. Cada um dos cinco, toda a segunda-feira tinha que ter dois roteiros prontos. Desses dez roteiros, eles escolhiam dois para a semana, ou seja, oito roteiros jogavam fora. Eu acho que qualquer coisa que você faça de arte é tão bom quanto o que você joga fora. Quanto mais coisas você joga fora, melhor é o que você tem.
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FE: Ainda relativamente ao Porta dos Fundos, falaste também de um ponto interessante quando referiste o seu humor algo masculino e algumas coisas diferentes que surgiam – como por exemplo o sketch da menina que “canta balada” a um pedreiro. Qual pensas ser a relação das mulheres com o humor? CF: Existe uma coisa muito séria na sociedade que empurra as mulheres para fora do morro. Uma pressão social, ideias como “mulher engraçada não vai arranjar marido” ou “mulher engraçada só quer chamar a atenção”. Então a mulher nem tenta ser engraçada. Existe um monte de mulher engraçada que pensa: “eu vou fazer qualquer coisa, porque eu não sou engraçada, então não vale a pena.” FE: Dirias que é uma preocupação, na tua música, dar um papel à mulher que não é habitual ver no mainstream? CF: Acho que, na verdade, o principal problema do papel da mulher no mainstream não é exatamente o que ele é: é que ele é mentira em geral. São mulheres de mentira. Esses estereótipos, que são repetidos e repetidos, foram criados para servir a uma narrativa que o homem conta. Por exemplo, há um estereótipo da mulher chata e isso aí é bom, porque o cara fica legal. Então eu acho que tem essa coisa muito séria da mentira, é esse o problema. Então, eu não tenho essa preocupação exata de criar mulheres diferentes, eu tento criar mulheres de verdade. FE: Quase voltamos ao início da nossa conversa e à importância da sinceridade… Pensas que a sinceridade é importante para lutar contra o estereótipo? Para combater as ideias pré-concebidas, basta contar a verdade? CF: Não precisa de truques, não precisa de pirotecnia, é só com verdade mesmo, Porque não tem como você ser machista conversando com uma mulher inteligente. Não tem como você ser homofóbico vendo um casal gay apaixonado. Não tem como você ser racista conversando com um negro incrível. Não tem como. Então é só a verdade. FE: Falando agora da tua relação com Portugal, como defines a receção do público português aos teus vários trabalhos? CF: Eu vim uma vez e eu fui muito bem recebida. Vim com a galera do Porta, na época. Eu gosto muito do Porta e eu fui muito feliz aqui. Eu tenho muitas mensagens na internet de: “vem para Portugal”, “vem fazer show em Portugal”. Mas ainda estou esperando para ver como é que é a reação à parte musical mesmo. FE: E quanto aos concertos que vais ter em outubro? CF: Temos já confirmado Lisboa, Porto [e Faro]. Mas a ideia é rodar o país e fazer quanto mais cidades, melhor. Isto durante a segunda quinzena de outubro. Vou passar o meu aniversário aqui (risos). FE: Estavas a dizer que ainda não sabes muito bem como é que as pessoas vão reagir à tua música. Quais são as tuas expetativas? CF: Eu espero que seja bom… Mas, na verdade, vai ser como quando a gente falou dessa coisa de dar o frio na barriga de novo. Eu acho que vai ser um frio bem maior. Eu nunca vim para cá, então vai ser aquela coisa da espontaneidade, do frio na barriga que, por um lado é terrível e, por outro, é incrível – é a melhor sensação do mundo. Estou muito feliz por sentir isso de novo.
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/Top Beach
5 TIPOS DE VIZINHOS-DE-PRAIA Quando chegas de manhã, a praia até está deserta. O pior chega depois. Aos poucos, vais sendo cercado, lentamente soterrado em toalhas esticadas, pazadas de areia, discussões intermináveis, vá-se lá saber mais o quê. Conhece aqui alguns dos típicos vizinhos de praia. Mas lembra-te: todos somos vizinhos de alguém, que é como quem diz, não cometas estes erros.
O vizinho-semfronteiras Aquele sem noção que cola a toalha mesmo em cima da tua, ou que se aproveita da sombra do teu chapéu. Sim, esse mesmo, que não respeita o teu espaço de privacidade no areal enlatado das praias algarvias. Podes protegerte deste eventual perigo com um aspersor munido de água gelada.
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/Top Beach O vizinho-polvo
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Aquele amigo que mal viras as costas estende os tentáculos para usar o teu protetor solar ou descansar uns minutos na tua toalha de praia. Tem também o costume de beber a tua água e acabar com o pacote de bolachas, que a tua mãe tão carinhosamente pôs na mochila. Podes sempre trocar-lhe as voltas, encher o frasco de protetor com bronzeador, e o polvo vira vizinho-lagosta.
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/Top Beach
O vizinho-poliglota Português correto não é a língua oficial deste colega de praia que, ao invés, prefere proferir todas aquelas palavras que não queres que o teu irmão mais novo aprenda. Quando a vergonha alheia atingir os píncaros dos limites humanos tens sempre a oportunidade de comprar uma malagueta fresca e sugerir delicadamente que a saboreie.
O vizinho-bum-tchi-ka-bum-bum Aquele amor de pessoa que gosta de levar alegria para todo o lado. Para isso leva a música em altos berros num qualquer dispositivo móvel, para que, precisamente na hora da tua sesta, a ponha a tocar. Podes sempre esquecer que tens um gosto musical refinado e juntar-te à festa.
O vizinho-dos-atoalhados Este é o tipo de pessoa que quando arruma os seus pertences pega na toalha e sacode-a na tua direção. O seu objetivo de vida é que tu possas aproveitar todos os grãozinhos de areia. Assim podes usufruir de areia nos olhos, no cabelo e um pouco por toda a parte. Curiosamente é o ser mais difícil de apanhar, porque quando consegues finalmente abrir os olhos, já escapou. Tens sempre a possibilidade de gritar todas as palavras que aprendeste com o poliglota, mas de pouco te vai adiantar.
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/Música
Os Capitão Fausto têm muito mais dias para contar Depois de “Gazela”, “Pesar O Sol” e “Grelhados ao Vivo”, os Capitão Fausto acabam de lançar mais um disco: “Capitão Fausto Têm os Dias Contados”. Como não podia deixar de ser, a entrevista decorreu em Alvalade, freguesia que dá título a uma das suas músicas.
A conversa a meio da tarde começa descontraída: dois dos membros da banda, Domingos Coimbra (DC) e Tomás Wallenstein (TW) descrevem o caminho que os trouxe até este álbum. Contam como a música falou sempre mais alto, apesar de manterem um percurso académico paralelo. Falase ainda da responsabilidade que é fazer música a um nível profissional, do documentário que está prestes a sair e até do vilão de James Bond, Scaramanga. De onde surgem os Capitão Fausto? Contem-nos um pouco do início da vossa história. DC – Aparecem como qualquer outra banda, entre 2009/2010 reuniu-se um grupo de amigos, e começou-se a tocar. TW – Ensaiávamos a maior parte das vezes na cave do Domingos, até há pouco tempo em que mudámos. Utilizávamos o meu carro para ter ideias, ouvir coisas que estávamos a gravar e pensar um bocadinho no que íamos fazer. Mas isso era mesmo muito no início. Entretanto mudaram o local de ensaio? DC- Exatamente. Há cerca de um ano e meio, mudámos para um estúdio em Alvalade, que desde então tem sido quase a nossa segunda casa. Existe algum motivo especial para o nome Capitão Fausto? TW - Gostamos tão pouco de responder a essa pergunta, que durante os primeiros anos inventávamos sempre uma resposta diferente (risos). Hoje em dia já não mandamos tantas “tangas”, como no início, mas ficamos sempre um bocado atrapalhados a responder a essa pergunta. DC- Na verdade não há mesmo razão nenhuma específica para o nome. Foi um nome que ficou.
E influências que vos tenham levado à música? DC- Eu comecei a tocar por causa de um primo meu que tinha um baixo, quando eu era muito novo. Eu conhecia muito pouco de música, porque quase ninguém na minha família tinha tocado, tirando esse meu primo. Um dia cheguei às aulas de música no colégio e o professor perguntou-me “Que instrumento queres tocar?”, e eu respondi “baixo” sem ter noção à altura do que era um baixo. Foi a única razão que me levou para a música e a partir daí, achei graça e continuei. TW- Eu sou o caso oposto. Estudo música desde pequeno porque os meus pais são músicos. Sempre tive esta relação próxima com o meio, apesar de que a música pop foi uma descoberta que fiz relativamente tarde. Acaba por ser o processo inverso. O meu pai formou-se em música, estudou jazz e clássico. Eu comecei pelo clássico, por influência dele. A par da música nunca desistiram de um percurso académico? Foi difícil manter este equilíbrio? TW- Eu sou licenciado em Arquitetura. Nós tentámos que fosse um processo sempre mais ou menos equilibrado. Mas em termos gerais a música acabava por contar sempre mais. Mas houve momentos em que tivemos de dar prioridade aos estudos. DC- Houve alturas em que teve mesmo de ser. E acabei por terminar a licenciatura em Ciência Política e Relações Internacionais. Este é um álbum mais maduro? É a vossa despedida a uma determinada fase da vossa juventude? TW- Eu acho que tem mais a ver com o facto de uma pessoa prever a chegada de um determinado momento. Não é muito
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/Música
Bragança
Porto
Lisboa
Águeda
Ílhavo
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/Música
Ensaiamos cerca de três vezes por semana (e foi quase sempre assim), só que em vez de termos aulas a ocuparem-nos o resto do tempo, agora não temos, portanto vou para a praia.”
mais do que um clássico pânico da passagem do tempo, um fado da passagem do tempo, que é inevitável. Todos nós temos boas recordações, o que nos leva a pensar um pouco sobre o nosso percurso, onde começou e como se foi desenvolvendo. É importante lembrar com alegria os anos que foram passando. Qual é a maior diferença deste álbum para os outros? DC – Este disco serve como “fim”, para as pessoas que pensaram que nós somos uma banda que faz sempre coisas muito parecidas, mas nós fazemos aquilo que nos apetece. Há uma ideia de continuidade, mas não é uma continuidade necessariamente ligada a uma estética. Não penso que este álbum entre em rutura com os outros. Tenho lido que este álbum parece uma total desconstrução do que eram as nossas outras músicas, mas eu não o considero assim. É só uma fase diferente, em que a banda sentiu a necessidade de fazer as coisas de determinada forma. Como consideram a música hoje? Continua a ser a vossa paixão, o vosso escape? DC – Sim, mas hoje é dia é um pouco mais. O próprio disco fala disso, antes se eu não estivesse na faculdade, ou não tivesse um teste podia ir tocar, neste momento temos de fazer música, ponto final. Claro que continua a ser um escape, mas a música enquanto escapismo não tem que ser apenas uma coisa a que recorremos em altura de necessidade. Há também uma responsabilidade ligada à música que nós fazemos e, é interessante encontrar um equilíbrio, o estar confortável com isso. TW – A grande diferença é que nós hoje em dia não temos de criar circunstâncias para fazer música. São mais as vezes que vamos fazer música, independentemente se queremos ou não fazê-la. Mas apetece-nos quase sempre. Quando não temos que tocar, agora já não nos apetece ir tocar, apetece ir fazer outras coisas. Ensaiamos cerca de três vezes por semana (e foi quase sempre assim), só que em vez de termos aulas a ocuparem-nos o resto do tempo, agora não temos, portanto vou para a praia (risos). Existe algum episódio engraçado sobre este último disco que nos possam contar? DC – Há uma coisa sobre a qual posso falar, que conta com vários episódios engraçados. Nós vamos agora lançar um documentário com o Ricardo Oliveira. Ele acompanhounos durante o último ano, mais ou menos o tempo em que o disco demorou a ser feito. Acompanhou-nos em todos os processos e basicamente filmou tudo. Neste momento ele está a fazer a montagem, e em breve vai sair um documentário sobre “Capitão Fausto Têm os Dias Contados”. Já vi algumas versões e tenho a certeza de que há bons momentos.
Existe alguma coisa que querem que as pessoas saibam sobre a banda? Algo que fique sempre por dizer? DC: Na verdade aquilo que queremos que as pessoas saibam sobre nós, mais do que qualquer outra coisa é a música que nós fazemos. Mas se eu tivesse que falar um bocadinho sobre o que as pessoas não sabem sobre nós, em vez de falar sobre a banda, eu falava das pessoas que estão sempre connosco. Existem pessoas a quem temos de agradecer, pela ajuda que nos têm dado. Por exemplo o Diogo Rodrigues, que é com quem partilhamos a sala em Alvalade e que anda sempre connosco na estrada, bem como ao António Branco, o nosso manager. O Nuno Roque que nos grava os discos, o Ricardo Oliveira, pelo documentário, e a Sony que está a editar o nosso disco. A música é da nossa responsabilidade, mas estas pessoas que nos rodeiam acabam por ajudar imenso em “fazer as coisas acontecer”. Como têm corrido os concertos? O público já conhece as vossas músicas? DC – Surpreendentemente sim. Fiquei impressionado, não estava à espera. No Porto, como o disco tinha saído no dia anterior, já havia muita gente a cantar, mas não com “aquela garra” que houve no “Lux”. Houve alguns momentos em que as músicas novas, que são mais calminhas até, tiveram mais barulho e mais entusiasmo do que as antigas. Isso é bom sinal e sobretudo sabe bem. Acho que “Dias Contados” é a música que eu tenho sentido que tem mais impacto e “Amanhã Tou Melhor”. E “Alvalade Chama por Mim”? DC – Existe uma coisa engraçada sobre essa música, o título inicial chamava-se “Scaramanga”, como o vilão do James Bond. Isto aconteceu porque quando gravámos o disco tínhamos a coleção inteira dos filmes e estávamos sempre a tentar dar esse nome a uma música. Depois alterámos porque era um nome de trabalho, a única que ficou com o título original, foi uma que eu sempre gostei muito, a “Corazón”. Qual é o próximo passo? TW – Fazer outro álbum. Primeiro vamos aproveitar para descansar, porque o processo foi todo acelerado, tudo a acontecer em cima da hora. Ainda temos muitas datas marcadas para concertos, mas agora podemos descomprimir um pouco. DC – Eventualmente tiramos umas férias. O nosso problema é que quando tiramos umas férias, normalmente aproveitamos para fazer músicas.
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/Música
Costa de Caparica
Paredes de Coura
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/Música
GABRIEL O PENSADOR
“Aquele momento é uma necessidade de expressar,
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/Música
de transformar algo em música” Com uma carreira que data do início dos anos 90, Gabriel O Pensador, fala da busca constante por novos ritmos e letras e, ainda, da necessidade de fazer música com profundidade. Entre questões políticas e temas mais dedicados às emoções, o rapper explica à Forum Estudante como tem sido a evolução do seu percurso, no mundo da música e da literatura.
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/Música
Forum Estudante: Este ano tens bastantes datas em Portugal. Como é que tu caracterizas a ligação que tens a Portugal e ao público português? Gabriel O Pensador (GOP): Uma das coisas que eu gosto nessa história da minha relação com o público português foi o início de tudo, que foi muito espontâneo. A gente já tinha um disco de sucesso no Brasil, era o meu primeiro disco e as coisas surpreenderam. O rap em português era uma febre. O Gabriel O Pensador era uma coisa muito inovadora, para o grande público, porque já existiam uns caras fazendo rap, numa coisa mais segmentada. Existia um público de rap em São Paulo, mas eu trouxe aquela novidade para o grande público e a gravadora não teve tempo de pensar em Portugal. Ninguém pensou em Portugal, nem eu. E então um radialista trouxe para cá a minha música, sem sequer saber bem o que era. Mais tarde conheci-o, o Rui Santos, que me contou que comprou o disco no aeroporto, já indo embora e que achou um nome curioso - Gabriel O Pensador. Ele nem sabia que tipo de música era aquele, comprou alguns discos e acabou por passar aqui o tema “O Resto do Mundo”. Era uma música triste, falando do ponto de vista de um morador de rua que queria morar numa favela e que tinha um sonho frustrado de ser alguém, de ter respeito e alguma autoestima. Era uma coisa bem triste, assim pesada, que no Brasil não era tocada e, aqui começou assim. Um ano depois vim,
“EU MANTIVE O MEU JEITO E ACHO QUE ISSO ME AJUDOU A FAZER UM RAP UM POUCO MAIS LIVRE” pela primeira vez, a Portugal para fazer alguns shows e foi um desafio para mim. Na altura isso assustou-me um pouco, porque eu estava com a perna engessada e fiquei com medo daquilo atrapalhar muito a minha atuação, que eu ia fazer em cadeira de rodas. E para mais o rapper anda muito em palco e, sendo a primeira vez fora do Brasil, eu vim muito inseguro. Mas eu fui tão bem recebido, muito mesmo. Eu me lembro da primeira vez que pisei num palco em Portugal, foi uma alívio, uma sensação boa, foi como se me abraçassem. E aquela lembrança da perna partida, como eles falam aqui, também foi uma coisa assim particular, diferente, e ficou ali o começo de uma relação de amor mesmo com o país e com as pessoas que eu conheci. Vir para cá abriu assim, um novo mundo para mim, de amigos, de experiência, de carreira, de shows. FE: E olhando para aquela que tem sido a receção durante este ano do público português, como é que descreves a evolução que teve essa relação e o feedback que tens sentido das pessoas? GOP: Acho que tem um momento que a gente esquece que está noutro país quando é uma expressão muito visceral. Quando a gente fala da música, fala da vida, fala do amor, das frustrações, das coisas que queríamos que fossem diferentes no mundo. Quando eu canto uma música, que eu sei que foi escrita, pensando no Brasil, um tema específico que me veio à mente, por causa do meu dia-a-dia no Brasil, eu sei que aquilo ali pode ser muito bem relacionado com Portugal e até com outros lugares. O show aqui reúne portugueses, também tem alguns brasileiros, tem angolanos, tem cabo-verdianos e pessoas que estão estudando, que são
de outros lugares. Então nessa hora eu declaro o meu amor, falo de Portugal, visto a camisa e pronto, é como que uma retribuição pelo carinho. Mas no fundo a música transcende isso, ultrapassa um pouco essa coisa da nacionalidade, ela une toda a gente. FE: Uma coisa que já disseste no passado e que é reconhecida também pelos portugueses é que o teu trabalho acabou por abrir caminho ao crescimento do rap e do hip-hop. Como é que foi no Brasil esse teu crescimento, sentiste alguma opressão por parte daquilo que é a música tradicional e característica brasileira? GOP: No Brasil eu tive também influências de outros ritmos, incluindo música brasileira, mbp , que tem bons letristas, sempre teve e na época da ditadura foram importantes os compositores como Caetano Veloso, Chico Buarque que questionavam, enfrentavam e driblavam a censura, como também o Sérgio Godinho fazia aqui, e outros. Consegui trazer uma pitadinha de Brasil para o meu rap, mas é rap e tem samples, que são linguagens que vieram de fora. E acho que o que me diferenciou dos outros rappers foi o meu jeito de me vestir ou de me comportar. Eu nunca me senti assim como uma imitação de um rapper americano, como outros talvez. Eu também usei os bonés e o casaco com capuz no calor, mas mantive o meu visual e a minha maneira de falar, até o não deixar de sorrir , que é um pouco do brasileiro, do cara que escuta um pouco do reggae, do samba e de outras coisas, não só do Brasil. Acho que isso me ajudou a fazer um rap um pouco mais livre dessa coisa tão americanizada. FE:Achas que o facto de incorporares o Brasil no teu rap, fez com que ele naturalmente se ligasse mais às pessoas, ou as pessoas se ligassem mais naturalmente a ele? GOP:Talvez isso tenha ajudado na maneira de abordar certos temas também, porque eu gosto de pegar num assunto e falar sério, por exemplo o racismo, ou como a gente falou aqui sobre a letra “O Resto do Mundo”, que era a música que começou a tocar aqui na rádio. São temas que têm uma pegada mais séria como o “Até Quando” ou “Chega” e outras músicas. Até hoje isso é importante e é bom de fazer. Mas eu também gosto de brincar, de fazer, de usar ironia, de fazer a brincadeira do “dois, três, quatro, cinco, meia, sete, oito.” E isso eu aprendi com músicos brasileiros e, não só com músicos, mas com o jeito do brasileiro. Até certos humoristas de televisão, mas que eram humoristas muito críticos em relação à política também, o Chico Anysio por exemplo. FE: Falaste há pouco da questão de um movimento que existia em São Paulo. Havia diferença entre crescer enquanto rapper no Rio de Janeiro ou crescer em São Paulo? Qual é era a principal diferença? GOP: É diferente sim. O Rio tem favelas espalhadas mesmo junto aos bairros mais nobres ou da classe média. Eu hoje vivo em São Conrado, que é um bairro bem valorizado, mas onde tem aquela que já foi considerada a maior favela da América Latina - a Rocinha. Então isso, essa convivência na praia, surfando e depois andando de skate dentro da favela é uma coisa muito particular do Rio, essa mistura dos prédios e das favelas. Em São Paulo essas realidades são mais separadas, tem aquilo que chamam de periferia, o gueto. O jeito do Rio é misturar mais, confraternizar mais, em São Paulo existia uma divisão de classes. Hoje eu tenho uma visão mais relativista, mas na época acho que seriam essas as diferenças.
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/Música
“EU CONSEGUI TRAZER O RAP PARA TODO O MUNDO”
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/Música
FE: E sentes que isso passou para a tua forma de fazer música? GOP: Sim, eu consegui trazer o rap para todo o mundo e quando isso chegou nos outros estados do Brasil, era uma coisa que ficava bem clara, que o meu rap era para todos. E aí as pessoas mais oprimidas economicamente se identificavam muito com aquela voz que passava certas coisas e que se expressava em nome delas também. Mas outros, que às vezes a gente não pensa, que são jovens de classe média e para cima, que também têm as mesmas dificuldades na sua adolescência. Eles também se encontram ali naquelas letras, de alguma forma. Motivos para protestar, motivos até para se solidarizar com outras causas. Isso foi
“EU QUERO MAIS É SEMPRE UNIR AS PESSOAS, POR MAIS DIFERENTES QUE SEJAM.” bom, porque a música é para unir mesmo, na minha forma de entender. Eu quero mais é sempre unir as pessoas, por mais diferentes que sejam. FE: Algumas declarações tuas falavam de um afastamento às raízes e depois de um regresso. Como é que tu sentes que foi a tua evolução enquanto artista desde o início dos anos 90 até hoje? GOP: Eu fiz uma letra no disco “Sem Crise”, que fala que andei me afastando das raízes e agora estou voltando, isso era uma comemoração, por poder lançar um disco novo, depois de seis anos, em que eu confesso que estava um pouco desanimado. Eu estava fazendo show e muitas palestras com os livros. Isso também dividiu a minha atenção, o meu tempo. Teve um momento que eu fazia mais palestras do que shows, e o disco estava sendo feito homeopaticamente assim no Rio e em São Paulo. Eu não tinha pressa, estava um pouco relaxado demais. E aí, quando eu fiz o “Linhas Tortas”, aquilo foi o click que faltava , para eu sentir também as pessoas com saudade. Eu lancei um clip desse tema e aquilo mexeu com as pessoas. Uma outra coisa que me motivou, foi uma leva de novos fãs, adolescentes e até crianças que vieram também durante essa tournée do “Sem Crise”, com o “Solitário Surfista”. Isso levou a uma renovação de público, trazida também por causa dos livros, e que tinha curiosidade sobre a música. Eu vejo um cara hoje na plateia com 16 anos de idade cantando uma música do meu primeiro disco que já tem 20 anos de lançamento, então o cara não tinha nem nascido nessa época. Aí eu chamo ele para o palco, para cantar “Lavagem Cerebral” e o cara sabe a letra. Então isso é muito louco, é muito bom. Eu fico muito sensível, nem é uma coisa muito racional, mas eu sinto aquilo ali como uma ligação muito forte entre as pessoas e a minha música. É uma coisa que tem muita força para mim, saber qual o tipo de conexão que a gente tem, não é uma coisa assim só de música por música, é algo que tem profundidade. FE: Olhando para a tua evolução enquanto artista, o que mudou desde o início? GOP: A maneira de abordar certos temas, misturas diferentes com outros ritmos. Hoje dá vontade de botar um pouco mais de melodia. Sempre buscar e inovar, acho que é assim. Buscar novas misturas com outros ritmos ou divisões de ritmos de flow, das letras. Sempre tentar ser muito sincero no que digo, no que eu transmito com a música, mas isso é
fácil por que quando eu componho não é uma coisa muito pensada, é mais intuitiva mesmo. Acaba sempre por ser super sincero, super espontâneo, não é muito planeado. O momento que eu escrevo aquilo ali eu já fico tão feliz. Se eu esquecer e não gravar, tudo bem, mas aquele momento é uma necessidade de expressar, de transformar aquilo em música ou em texto. Depois claro, se isso chega às pessoas e funciona isso é lindo, mas acho que é por aí, é uma coisa que vem instintivamente. FE: Se tivesses de encontrar pontos em comum entre a parte musical e a parte da escrita, quais seriam? GOP: Eu acho que é a linguagem simples, brincar com as palavras, criar jogos de ideias, de significados. A ideia é deixar o leitor concluir algumas coisas sozinho e o rap nem sempre tem isso, mas o meu rap tem. FE: Sempre tiveste a preocupação, ao longo dos anos, de ter sempre uma veia de crítica social. O que te leva a isso? GOP: Ele vem naturalmente como qualquer outro tema. A gente pensa no futuro, não só por mim, mas os meus filhos. A gente sabe que o mundo poderia ser muito melhor, tem condições e recursos para isso. O país, o mundo, as pessoas, tem tanta coisa boa que pode ser explorada. Porque a gente tem condições de viver muito melhor e então isso serve como alento, como uma esperança de que as pessoas entendam isso aos poucos. FE: A tua música “Matei o Presidente” surgiu no processo do impeachment do Collor de Mello. Face à situação atual do Brasil encontras algum paralelismo nestas duas situações? GOP: Olha o Brasil, infelizmente está dominado por maus políticos, em todos os partidos, então eu nem entro muito nas questões específicas. Porque se você fala alguma coisa ela pode ser deturpada com se eu estivesse defendendo o outro lado. Eu sou muito cuidadoso com isso. Consegui concentrar na letra “Chega” um desabafo, mais um depois do “Pega Ladrão”, “Até Quando” e a própria primeira música “Tô Feliz (Matei o Presidente)” que falam desse descaso com o povo, com o povo de todas as classes sociais, como
“VIR PARA CÁ ABRIU ASSIM, UM NOVO MUNDO PARA MIM” eu falo no “Até Quando”, “pobre, rico ou classe média”. Nós somos explorados, somos desrespeitados. E hoje o que eu vejo de novidade no Brasil e que é ruim e que não era tanto assim é a agressividade entre os eleitores, é o país dividido entre defensores de um lado ou de outro, isso eu acho que é lamentável, porque as pessoas estão sendo manipuladas. FE: Este ano vais participar no Sumol Summer Fest, quais as expetativas? GOP: Sim, eu já estive lá. Gostei da primeira vez. Tinha reggae que é uma coisa que me faz muito bem, ouvir esse estilo de música e ao vivo, mais ainda . Aquilo me traz uma energia boa e sempre foi assim. Eu acho que o festival tem isso, o espírito de verão, da praia, do reggae, tudo isso é muito positivo. É energia positiva, uma onda boa. E isso vai ser bom para nós, que a gente guarda e concentra e leva com a gente depois para onde a gente vai.
74 | Forum Estudante | Verão’16
/Festivais de verão
És fã de boa música? Tens um gosto musical alternativo? Andas à procura do festival certo? A Forum Estudante quer que aproveites as férias ao máximo e por isso deixa-te aqui algumas sugestões de espaços musicais variados.
75 | Forum Estudante | Verão’16
/Festivais de verão
Ctiatura@FMM2016 ©Mário Pires
Festival Músicas do Mundo Datas: entre 22 e 30 de julho ~ Local: Porto Côvo/Sines
Se te consideras um cidadão do mundo este festival pode ser mesmo aquilo que andavas à procura. Com uma diversidade de expressões musicais provenientes de vários pontos do globo esta é uma oportunidade a não perder.
Wesli-Band@FMM2016 ©Mário Pires
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/Festivais de verão
Andanças 2015 ©Andanças
Andanças Datas: entre 1 e 7 de agosto ~ Local: Barragem de Nossa Senhora da Graça de Póvoa e Meadas (Castelo de Vide)
Queres encontrar um sítio onde para além dos espetáculos musicais podes encontrar outras atividades? Este festival é o espaço certo, visto que conta com mais de 100 oficinas de dança, mais de 100 atividades paralelas e, ainda 8 oficinas de instrumentos, entre outros.
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78 | Forum Estudante | Verão’16
/Festivais de verão
Vagos Open Air Datas: 5 e 6 de agosto ~Local: Parque Urbano Quinta da Marialva (Corroios)
Se não és fraco de espírito talvez este heavy rock fest , que inclui bandas dos mais variados subgéneros de metal, seja o ideal para ti.
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80 | Forum Estudante | Verão’16
/Festivais de verão
Público durante o concerto de Benjamin no Palco Giacometti, Bons Sons 2015 ©Carlos Manuel Martins/Bons Sons
Bons Sons Datas: 12 a 15 de agosto ~Local: Aldeia de Cem Soldos (Tomar)
Se és um fã incorrigível da música portuguesa, este é o espaço certo para ti. Ali podes descobrir projetos musicais emergentes ou reencontrar músicos bem conhecidos. Actuação de Xinobi no Palco Aguardela, Bons Sons 2015 ©Carlos Manuel Martins/Bons Sons
Carlão ©Carlos Manuel Martins/Bons Sons
82 | Forum Estudante | Verão’16
/Festivais de verão
Amplifest’16 Datas: 19,20 ,21 e 22 de agosto ~ Local: Cave 45| Hard Club| Passos Manuel (Porto)
“Não é um festival, é uma experiência”, assim é o lema deste evento que promove o encontro das mais variadas sonoridades vanguardistas, do drone ao noise electrónico, sem esquecer o post-rock e um sem número de nichos alternativos.
Reverence Valada 2016 Datas: 8,9 e 10 de setembro ~ Local: Parque de Merendas de Valada do Ribatejo
Este underground rock fest realiza-se mesmo à beira Tejo, numa aldeia da lezíria. Além de concertos podes usufruir do ambiente hospitaleiro e de belas paisagens, tudo enquanto desfrutas do melhor que o psych e o stoner têm para oferecer.
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/Festivais de verão
Entremuralhas Datas: 25, 26 e 27 de agosto ~ Local: Castelo de Leiria
Punk, post-punk, neofolk, folk noir e gótico são apenas alguns dos géneros musicais que podes encontrar neste espaço. O melhor é ires vestido a rigor! Entremuralhas 2015 ©Marina Silva/Entremuralhas
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/Cinema
ESTREIAS
QUENTINHAS
Sabemos que no verão há sol, há praia, há esplanadas, há piscinas e uma lista infindável de coisas que envolvem sol e ar livre. Mas também há tempo para fazer uma pausa para desfrutar um pouco da penumbra e da frescura de uma sala de cinema. Fica a conhecer algumas das estreias deste verão, com géneros para todos os gostos.
Suicide Squad 4 de agosto
Ação ~ Realizado por David Ayer, este é já um dos filmes mais esperados do ano, muito devido ao regresso da personagem do Joker – imortalizada por Heather Ledger em Batman – The Dark Knight. Desta feita, é Jared Leto quem veste a pele do arqui-inimigo de Bruce Wayne e não têm faltado rumores e especulações sobre a forma como o ator americano o fará. O enredo segue uma equipa de anti-heróis do universo da DC Comics que se junta com o objetivo de derrotar uma força enigmática. Do restante elenco, destaque para Will Smith que também marca presença como The Pistol.
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88 | Forum Estudante | Verão’16
/Cinema
A Vida Secreta dos Nossos Bichos 18 de agosto
Animação ~ Dos estúdios da Illumination Entertainment (que nos trouxeram os Minions, em 2015) chega agora uma longametragem centrada no comportamento dos nossos animais de estimação, assim que fechamos a porta de casa. A Vida Secreta dos Nossos Bichos segue a vida de Max – um terrier que lida mal com a chegada de um novo companheiro canino (Duke). Na voz do personagem principal, na versão americana, podemos encontrar o humorista Louis C.K. que assim volta ao mundo do cinema, depois de Trumbo (2015) e Blue Jasmine (2013).
Ben-Hur 1 de setembro
Drama ~ O remake do clássico de 1959 (e 1925) chega, 57 anos depois, às salas de cinema. Baseado no livro de Lew Wallace (que foi abençoado pelo Papa Leão XIII), o enredo segue as aventuras de Judah Ben-Hur, um escravo romano que, depois de anos de sofrimento e separação da sua família, procura vingar-se do amigo que o traiu. O argumento foi escrito por Keith R. Clarke e John Ridley (vencedor de um Oscar pelo seu trabalho em 12 Anos Escravo) e o filme conta com as presenças de Jack Houston (Ben-Hur), Morgan Freeman (Ildarin) e do brasileiro Rodrigo Santoro (no papel de Jesus Cristo).
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/Cinema
Star Strek: Além do Universo 1 de setembro Esta será uma estreia marcada pelo falecimento recente de Anton Yelchin – o jovem ator americano que participa nesta saga, no papel de Chekov. Na terceira longa-metragem da série produzida por J.J. Abrams (depois da estreia em 2009 e da sequela em 2013), a Enterprise é destruída por uma força desconhecida. Como consequência, a tripulação é obrigada a encontrar refúgio num planeta hostil, sendo obrigada a lidar com um inimigo poderoso. Na realização, é Justin Lin (Velocidade Furiosa) que se destaca, ficando os principais papéis entregues aos suspeitos do costume com Chris Pine (James T. Kirk) e Zachary Quinto (Spock) nos principais papéis.
Refrigerantes e Canções de Amor 25 de agosto Com um argumento de Nuno Markl, esta comédia romântica portuguesa segue a vida de Lucas Mateus (Ivo Canelas), um músico falhado que é abandonado pela namorada e se vê numa situação difícil. O romance começa quando conhece uma rapariga que vive dentro de um fato de dinossauro cor-de-rosa – a mascote de uma empresa de refrigerantes. O elenco reúne artistas de diversos âmbitos como Jorge Palma, Sérgio Godinho, Ruy de Carvalho ou Gregório Duvivier. A realização ficou a cargo de Luís Galvão Teles.
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92 | Forum Estudante | Verão’16
/Jogos
Abriu a época de c Para além das suas habituais atividades, este verão está a ser marcado por uma nova aquisição: a caça ao Pokémon. Depois do lançamento da aplicação, em julho deste ano, o jogo tornouse rapidamente um sucesso de popularidade, acumulando mais utilizadores que o Twitter, em poucos dias. Mas quais as razões que explicam este sucesso?
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/Jogos
caça ao
94 | Forum Estudante | Verão’16
/Jogos
Corria o ano de 1995, quando nasceram os primeiros Pocket Monsters. O jogo para Game Boy que marcou o início da saga tinha um objetivo simples: colecionar todos os monstros de bolso – os Pokémon. Em entrevista à revista Time, em 1999, o criador do jogo Satoshi Tajiri explicou que a ideia nasceu do seu gosto de criança em colecionar insetos. “Tudo o que fiz enquanto miúdo está misturado no mesmo sítio – isso é o Pokémon”, revelou, justificando alguns elementos presentes nos jogos como ver televisão ou jogar jogos de vídeo. Na mesma entrevista, o jornalista faz, a certa altura, a pergunta “Porque é que os Pokémon ainda são tão populares?”. Tajiri dá uma resposta que pode ser adequada para explicar o sucesso que os Pokémon gozam hoje em dia, 17 anos depois: “quando és criança e recebes a primeira bicicleta, queres ir a um sítio que nunca tenhas ido antes. O Pokémon é igual. Toda a gente partilha a mesma experiência mas toda a gente a quer levar a algum sítio. E tu podes fazer isso”.
As razões para o Poke-sucesso A resposta de Tajiri parece adequada para explicar a popularidade atual do Pokémon Go. Este é um jogo de “realidade aumentada”, ou seja, que utiliza o nosso
meio envolvente, adicionando-lhe novos elementos. A aplicação permite procurar e ver criaturas virtuais que se espalham pelo mundo real. O objetivo, como sempre, é “apanhá-los todos”. Como relembra o portal “The Conversation”, para o conseguir, “terás de percorrer o exterior do teu bairro real, já que diferentes criaturas estão espalhadas pela tua cidade e pelo mundo”. Este é um conceito que se liga claramente à bicicleta de Satoshi Tajiri. A procura da novidade e de novos locais e aventuras. O Pokémon GO insere-se ainda perfeitamente numa era marcada pela interatividade das redes sociais. À medida que avanças no jogo, terás a possibilidade de treinar os teus Pokémon em ginásios, batalhar com outros utilizadores e até escolher equipas. O mesmo artigo do The Conversation recorda que “a diversão mais poderosa no desenho do jogo é a forma com cultiva o envolvimento social”. Este é, de resto, acrescenta a mesma fonte, um ponto importante, uma vez que contraria o estereótipo muitas vezes associado aos jogos de vídeo “de que são isoladores sociais e de que encorajam a inatividade”. É por essa razão que Ryan Pierson, do portal Readwrite, argumenta que o Pokémon Go é “uma boa coisa para os seus jogadores: não só te encoraja a sair do sofá, como requer que o faças”. Contudo, a explicação mais eficaz poderá estar no facto de, pela primeira vez, a tecnologia permitir cumprir fisicamente o conceito original do jogo. Uma ideia que, curiosamente, surgiu por piada pela primeira vez. Em 2014, a Pokémon Company e a Google realizaram uma partida de primeiro de abril, fazendo Pokémon aparecer espontaneamente no Google Maps. O resultado foi viral, com milhões de visualizações. Em entrevista à Game Informer, o fundador da Niantic – empresa que desenvolveu o Pokémon Go, conjuntamente com a Nintendo – confessa que esse vídeo semeou o pensamento: “era uma ideia que parecia incrivelmente óbvia, tendo em conta a estrutura do jogo, e dado o facto de que é acerca de perseguir Pokémon”. “Capturar Pokémon no mundo real pareceu ser super natural: bastava substituir os Pokémon e a Pokédex por um telemóvel”, concluiu.
96 | Forum Estudante | Verão’16
/Jogos
está a i u q a , h Ah tava a s e . . . n o i t PlaySta ão!!! ver que n
Playstation
ASSIM FICA DIFÍCIL SAIR DE CASA
A marca japonesa parece apostada em obrigarnos a passar o verão cercados por quatro paredes, de persianas corridas. Entre descontos e novos títulos, não faltam novidades para o verão.
GRANDES DESCONTOS ATÉ FINAL DE JULHO Até ao final do mês de julho, os exclusivos Playstation estão com desconto nas lojas portuguesas. Títulos populares como Uncharted: O Fim de um Ladrão, The Last of Us Remastered ou The Order: 1886 vão estar disponíveis a preços mais acessíveis. Os descontos estão disponíveis nas lojas Worten, Fnac, Auchan, El Corte Inglés, MediaMarkt, Gaming Replay e Mega Mania.
NOVA TEMPORADA DA LIGA OFICIAL A quinta temporada da Liga Oficial Playstation arrancou no passado dia 20 de julho e vai estender-se até 24 de setembro. No total, são 3500 euros de prémio, em saldo Playstation Store, divididos pelas diversas competições. FIFA 16, PES 2016, Mortal Kombat X, DRIVECLUB, MotoGP 16 e NBA 2K16 são alguns dos títulos da competição.
PLAYSTATION PLUS REWARDS REVELA OFERTAS DE JULHO E AGOSTO Descontos mensais, prémios especiais, concursos e variadas vantagens a todos os membros do serviço são algumas das vantagens oferecidas aos subscritores do PS Rewards. Alguns dos parceiros desta iniciativa serão Portugal4Fun, Flyboard, Dreambooks, Mr. Pizza, Floatie Kings e Lugar ao Sol. Podes ficar a saber mais em www.playstationplus.pt
97 | Forum Estudante | Verão’16
/Jogos
NO MAN’S SKY CHEGA A 10 DE AGOSTO
Visto como um dos títulos indies mais esperados do ano, No Man’s Sky chega em exclusivo para a Playstation 4 no dia 4 de agosto. A aventura coloca os jogadores nos comandos de uma nave para explorarem um universo de 18,446,744,073,709,551,616 planetas disponíveis e conquistarem o seu lugar na galáxia.
98 | Forum Estudante | Verão’16
/SóRIR
É MESMO VERÃO? YES, ‘BORA CURTIR!
Este mês chega o verão. A mais aguardada estação do ano está à porta e, como podes ver, a ‘malta’ está impaciente para se pôr ao fresco. A FORUM ESTUDANTE mostra-te esta loucura.
Emagrecer para o verão Com o chegar do Verão, e preocupada com a sua forma física, uma mulher decidi ir ao médico. No consultório pergunta a paciente: - Doutor, como é que eu faço para emagrecer? Responde o médico: - Basta a senhora mover a cabeça da esquerda para direita e da direita para esquerda. Diz a mulher: - Quantas vezes doutor? E responde o médico: - Todas as vezes que lhe oferecerem comida…
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100 | Forum Estudante | Verão’16
O advogado e o lavrador... Um advogado, daqueles cheios de manias tipo jet7, de Cascais, vai caçar patos para o Alentejo em pleno verão. Dá um tiro, acerta num pato, mas a ave cai dentro da propriedade dum lavrador. Enquanto o advogado tentava saltar a vedação, o lavrador chega num tractor e pergunta-lhe o que estava ele a fazer. O advogado respondeu: -Acabei de abater um pato, mas ele caiu na sua terra, e agora vou buscá-lo. O velhote responde: -Esta propriedade é privada, por isso não pode entrar. O advogado, indignado: -Olhe, eu sou um dos melhores advogados de Portugal, ouviu? Se não me deixa ir buscar o pato, processo-o e fico-lhe com tudo o que tem! O lavrador sorriu e disse: O senhor não sabe como é que funcionam as coisas aqui no Alentejo! Nós aqui temos o Código Napoleónico, resolvemos estas pequenas zangas com a Regra Alentejana dos Três Pontapés. Primeiro eu dou-lhe três pontapés; depois você dá-me dois pontapés; e assim consecutivamente até um de nós desistir! O advogado já se estava a passar com o velho, olhou-o e pensou que seria fácil dar-lhe uma carga de porrada. Por isso, aceitou resolver as coisas segundo o costume local. O velho, muito calmamente, saiu do tractor e caminhou até perto do advogado. O primeiro pontapé, dado com uma galocha bem pesada, acertou directamente nas “bolas” do advogado, que caiu de joelhos e vomitou. O segundo pontapé quase arrancou o nariz do advogado. Quando o advogado caiu de cara, com as dores, o lavrador apontou o terceiro pontapé aos rins, o que fez com que o outro quase desistisse. Contudo, o coração negro e vingativo do advogado falou mais alto. Ele não desistiu, levantou-se, todo ensanguentado, e disse: Bora, velhote! Agora é a minha vez! Vai sentir o poder do meu pé!!!! O lavrador sorriu e disse: Nah! Eu desisto! Leve lá o pato
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102 | Forum Estudante | Verão’16
EMPLASTRO Imagina que tiras uma foto, ficou espetacular e quando vais ver... há um emplastro a estragar tudo. Não! Procura bem que vais encontrar!!!
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103 | Forum Estudante | Verão’16
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104 | Forum Estudante | Verão’16
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105 | Forum Estudante | Verão’16
EMPLASTRO 2
106 | Forum Estudante | Verão’16
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