Estreias Seis sugestões para fugir ao calor (e aproveitar a sombra)
Revista Forum Estudante | Verão 2019 | Edição n.º 317 | Mensal l Diretor: Gonçalo Gil l Disponível apenas por assinatura com o custo mensal de 1€
“
Queremos sempre mais”
ÁTOA
Viagens Sabes como partilhar as tuas férias?
Desporto Ultimate Frisbee: O disco está de volta
Encontra um curso à tua medida
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/Sumário
PASSATEMPOS
CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO: Estes passatempos decorrem até 30 de agosto de 2019, salvo indicação em contrário no próprio passatempo. Apenas serão atribuídos prémios a residentes em Portugal e somente um prémio por pessoa e morada em cada passatempo. Só será aceite, de cada concorrente, uma participação por dia. O não preenchimento correto do formulário de participação em www.forum.pt/passatempos, leva à desclassificação do participante. Os vencedores residentes na área da grande Lisboa terão de levantar o prémio na nossa sede em Lisboa. Aos restantes, os prémios serão enviados via CTT. Após notificação, os vencedores têm um prazo de 15 dias para reclamar o prémio. Os prémios devolvidos não serão reenviados. A idade máxima de participação é de 25 anos, inclusive, a confirmar por documento de identificação. OS PREMIADOS SÃO ANUNCIADOS EM FORUM.PT. NOTA: as cores e modelos apresentados podem não corresponder às imagens apresentadas.
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FORUM ESTUDANTE Revista de Cursos, Escolas e Profissões Propriedade e Edição de: PRESS FORUM, Comunicação Social, S.A. Capital Social: 275.000,00¤ NIF: 502 981 512 Composição do Capital da Entidade Proprietária: Forum - Sociedade Gestora de Participações Sociais S.A: 100% Periodicidade Mensal Depósito Legal n.º 510787/91 Nº ERC: 114179 Sede da Redação e do Editor Tv. das Pedras Negras, nº 1 - 4.º 1100-404 Lisboa Tel.: 218 854 730 | Fax: 218 877 666 Estatuto Editorial Disponível em www.forum.pt
Administração Roberto Carneiro (Presidente) Gonçalo Gil Félix Pinéu
16 TEMA DE CAPA
SUMÁRIO Viagens Cinco dicas para usar as redes sociais durante as férias Desporto O Ultimate Frisbee está de volta (e quer ficar) Estreias Alguns planos para aproveitar “a fresquinha” Eduroam Conhece o serviço que, há 16 anos, liga os estudantes ao Mundo 20 IACA Quando alimentar o Mundo é uma missão 22 Tech A história do rato mais vendido de sempre 26 Redescobrir a Terra Três dias por dentro da Agricultura!
04 06 10 12
Átoa “Sem medos” é o álbum mais recente da banda de Évora. De acordo com os seus elementos, o disco resulta da tentativa de “sair da zona de conforto que é o amor, ao qual a pop se prende muito”. Em entrevista, os Átoa descrevem-nos o seu momento atual, perspetivando o futuro: “Seria importante, daqui a uns anos, sermos recordados como uma banda que marcou uma geração”.
Revista Forum Estudante #317 // Verão 2019 // e-mail: geral@forum.pt // www.forum.pt
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/Viagens
#1 Usa as ferramentas
A preparação começa ainda antes da partida. Aproveita a ligação wi-fi do aeroporto ou da estação e instala aplicações que poderão fazer a diferença: editores de imagem (Lightroom, VSCO ou Picsart), criadores de stories (Unfold, Over, Canva ou Spark Post) e editores de vídeo (Vídeo Editor ou FilmoraGo) são alguns exemplos. Se quiseres levar a coisa ainda mais a sério, podes até sacar aplicações que permitem agendar publicações (como o Hootsuite, o Later e o Planoli). Este detalhe poderá ser especialmente importante, se tiveres em conta o conselho número 2.
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#2 Tem disciplina
Um dos principais conselhos oferecidos por especialistas em publicações de viagens em redes sociais está relacionada com o horário. A ideia passa por definir um horário pré-estabelecido para a partilha de conteúdos. Para além de poderes criar um hábito junto dos teus seguidores, poderás ajustar a tua partilha, no caso da maioria das pessoas que te seguem estar num fuso horário diferente. Por outro lado, estabelecer um horário é uma forma de, simultaneamente, estimular a tua regularidade e diminuir o overposting (a partilha excessiva de conteúdos).
DICAS PARA UTILIZAR REDES SOCIAIS EM VIAGEM
Se vais fazer uma viagem este verão, é muito provável que a registes e partilhes. Trazemos-te cinco conselhos, para que possas garantir que o teu diário de bordo chega ao máximo número de pessoas, da forma mais eficaz possível.
#3 Segue uma (mini) estratégia
Ser coerente é também outra das ideias principais, algo que obriga à criação de um pequeno conjunto de “regras”. Como tal, poderá ser importante que definas, desde cedo, quais as redes sociais em específico que queres utilizar e que tipos de conteúdos vais produzir. Outro dos pontos importantes pode passar por fazer vários tipos de publicações. Existem muitas ferramentas ao teu dispor – entre fotografia, vídeo, stories, timelapse, câmara lenta, etc… - pelo que diversificar o tipo de post poderá captar o interesse dos teus seguidores. Podes também procurar captar ambientes diferentes e equilibrar entre retratos de pessoas e paisagens, por exemplo.
#4 Sê criativo
A criatividade não se resume à imagem, muito pelo contrário. Uma boa legenda ou texto (copy) fará toda a diferença para que possas partilhar eficazmente as tuas férias. Tendo em conta o contexto de viagem, criar textos criativos, claros e curtos deverá ser uma boa opção. Por essa razão, gasta algum tempo a criar textos que te agradem, evitando os principais clichés e lugares comuns. Uma vez que estás a partilhar as tuas férias, deixares a tua marca pessoal fará com que os teus seguidores sintam que te acompanham na tua viagem.
#5 Partilha-te
Poderá parecer pouco intuitivo, mas uma das principais dicas que te podemos dar é… não te foques demasiado nas regras. Isto de forma a que consigas ser natural e espontâneo ou espontânea, partilhando aquilo que realmente te impactou na viagem. Pensa no que mais te impressiona, nas tuas principais emoções e pensamentos e coloca sempre estes em primeiro lugar. E tenta não fazer das redes sociais a tua principal preocupação. Primeiro sente, depois partilha.
DE A D I L I B A EG R P M E E 97% D Formação de Executivos e a Empresas Licenciaturas Gestão de Recursos Humanos Gestão Economia
Mestrados Estratégia de Investimento e Internacionalização Gestão Potencial Humano Gestão Financeira Marketing
Pós-Graduações Finanças Garantias Administrativas e Tributárias dos Contribuintes Gestão Gestão de Projetos Gestão de Recursos Humanos Gestão de Sistemas de Informação Gestão Escolar Gestão Fiscal Gestão Hospitalar Gestão Jurídica Autárquica Governo das Sociedades Comerciais: Aspetos Legais e Perspetivas Jurídicas Logística e Gestão de Operações Marketing Gestão e Avaliação Imobiliária
Liderança Estrutura da Administração Pública e Principais Garantias dos Cidadãos Gestão Jurídica Empresarial Fiscalidade Comércio Electrónico e E-Marketing Estratégia Empresarial Estudos e Análise de Mercados Gestão Financeira Marketing Estratégico Análise de Projetos de Investimento Gestão Comercial Conflito e Negociação Estrutura e Financiamento da Empresa Fusão, Aquisição e Reestruturação de Empresas Gestão e Desenvolvimento de Carreiras Inovação e Desenvolvimentos de Novos Produtos e Serviços Marketing Industrial (Business-to-Business)
MBA MBA em Ciências Empresariais numa Perspectiva Jurídica MBA em Empreendedorismo Empresarial Jurídico Executive Master in International Business | Portugal-China
Administração Pública CAGEP - Curso Avançado de Gestão Pública FORGEP - Programa de Formação em Gestão Pública
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/Desporto
mas sem s�und
O Ultimate Frisbee pode ser o teu desporto de verão: joga-se na praia ou na relva, sem necessidade de árbitro. Nesta modalidade – já reconhecida pelo Comité Olímpico Internacional e que muitos desejam ver incluída no Programa Nacional da Educação Física — domina o fair play. E pensar que tudo se deve a uma brincadeira de estudantes nos anos 40… Por Vera Valadas Ferreira
Em maio, no último dia do Torneio Europeu de Ultimate de Praia da WFDF, Portimão assistiu também ao lançamento do Manual de Ultimate e Desportos de Discos nas Escolas, da autoria do Presidente da APUDD (Associação Portuguesa de Ultimate e Desportos de Disco). O seu autor, José Amoroso, pretende, desta forma, incentivar a prática deste desporto em contexto escolar no nosso País. “Pretendemos que este Manual faça parte de todas as escolas do país e arquipélagos e que a Direção-Geral da Educação coloque esta modalidade no Programa Nacional de Educação Física”, explicou então à Comunicação Social. A areia da praia foi, então, o cenário desta modalidade que gira em torno de um utensílio inventado na década de 40: o frisbee (ver caixa). O desporto
depressa virou moda entre os jovens e hoje, em muitos campus norte-americanos, não é invulgar encontrar, de dia ou de noite, alunos lançando frisbees uns aos outros.
C�mo se j�ga?
O Ultimate Frisbee é o único desporto que dispensa árbitro e, por isso, promove o fair play. Coloca em confronto duas equipas, com 5 ou 7 jogadores cada. Uma equipa ataca e a outra defende, tentando evitar que a primeira chegue à zona de golo. O “roubo” do frisbee ao adversário vale pontos extra. O frisbee deve ser passado de jogador para jogador, num tempo máximo de 10 segundos. Esta modalidade combina elementos do futebol americano e do basquete e, mesmo para quem não é perito, tem a vantagem de aliar diversão ao exercício físico. Pode ser feita em equipas mistas e com jogadores
de qualquer idade, pelo que também prima pela inclusão social. O Ultimate de Praia (uma espécie de frisbee na praia) chegou a Portugal em 1995, graças a Patrick van der Valk, ex-jogador. Atualmente, existem por cá dez equipas oficiais, com um total de 250 jogadores. Portugal (que por tradição fica em 4º lugar nos europeus e mundiais da especialidade) recebe em 2020, de novo em Portimão, o Campeonato Europeu de Ultimate de Praia de clubes. As origens do Frisbee Curiosamente, o nascimento do icónico disco que caracteriza a modalidade está ligado à área da pastelaria. O objeto, geralmente feito de plástico e com diâmetro entre 20 a 25 centímetros, surgiu quando alguns universitários tinham por brincadeira o arremesso de pratos de tortas numa loja chamada… Frisbie’s.
Ciência de Dados
NOVA LICENCIATURA 2019/2020
Compreender o mundo digital para agir na economia e na sociedade. Um curso para para os novos empregos.
9,2 mil milhões de euros é o valor que a UE vai investir entre 2021 e 2027 na digitalização da economia. Existem atualmente mais de 350 mil vagas para empregos na Europa nas áreas de Inteligência Artificial e da Análise de Dados.
www.iscte–iul.pt
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/ANQEP
Publirreportagem
Uma VIAGEM para os cursos profissionais No final do 9.º ano tens a difícil tarefa de definir o itinerário para os próximos três anos da tua vida. Aqui poderás encontrar um guia que te conduz a um curso à tua medida. Certamente já terás ouvido falar nos cursos profissionais mas será que sabes como funcionam? Os cursos profissionais são uma das modalidades possíveis para os próximos três anos que te permitem concluir o ensino secundário com uma qualificação profissional. Preparam-te para o mercado de trabalho e permitem-te o acesso ao ensino superior! São uma escolha com dupla vantagem! Podes escolher a área profissional com que mais te identificas e adquirires competências práticas/técnicas que te preparam para o mercado de trabalho ou para continuares os estudos para o ensino superior.
se inserem. Para esclarecer as tuas dúvidas sobre o curso a escolher, poderás consultar o Catálogo Nacional de Qualificações (CNQ), através da opção “Consulta do Catálogo” no site www.catalogo.anqep.gov.pt. Provavelmente não sabes a designação exata de todas as qualificações, por isso deverás escolher as áreas de educação e formação com que mais te identificas. Não te esqueças de selecionar o nível 4 do Quadro Nacional de Qualificações, que corresponde aos cursos com dupla certificação (escolar e profissional). Além da listagem dos cursos profissionais, o CNQ dá-te a possibilidade de
horária e os objetivos de cada unidade de formação.
O local de partida Depois de decidires o que queres estudar nos próximos três anos da tua vida é fundamental que saibas onde o poderás fazer. Aconselhamos-te a visitar o Portal da Oferta Formativa, em www.ofertaformativa.gov.pt, onde encontrarás a escola com o curso que tu escolheste para a tua nova etapa no ensino secundário. Este Portal dá-te os contactos das escolas, os cursos que existem e os locais onde estão. Basta entrares no Portal e selecionares “quero estudar”, depois indicares o nível de
Podes escolher a área profissional com que mais te identificas e adquirires competências práticas/técnicas que te preparam para o mercado de trabalho ou para continuares os estudos para o ensino superior.
estudos que pretendes (neste caso o secundário) e finalmente selecionares a região onde queres estudar. A partir daqui tens um mundo de opções à tua espera! Os cursos profissionais repartem-se por mais de 100 cursos distintos, cobrindo quase tudo o que possas imaginar em termos de profissões. Tens três anos para ponderares o teu futuro depois do ensino secundário. Aproveita esta nova etapa.
A definição do itinerário Até tens uma ideia do que gostarias de fazer mas não sabes ao certo em que curso os teus gostos e interesses
consultares os referenciais de formação de cada curso, ou seja, os objetivos do curso e a sua estrutura. Aqui podes perceber realmente o que vais aprender ao longo do curso e quais são as competências que terás no final dos três anos. Estes referenciais ajudam-te a entenderes a forma como o curso que escolheres está estruturado (dividido por quatro componentes de formação: sociocultural, científica, tecnológica e em contexto de trabalho), qual a carga
A viagem começa aqui Agora sim, estás preparado para embarcar na viagem dos cursos profissionais que te proporcionará uma experiência inesquecível. No final dos três anos terás competências profissionais, conhecimentos e valores que te vão dar segurança e confiança para enfrentares os desafios futuros, seja no mercado de trabalho ou no prosseguimento de estudos para nível superior.
9 | Forum Estudante | verão’19
/ANQEP
EPTOLIVA conquista o 2.º prémio na 13.ª Mostra Nacional de Ciência A Escola Profissional de Oliveira do Hospital, Tábua e Arganil (EPTOLIVA) conquistou o 2.º prémio na 13.ª Mostra Nacional de Ciência,
com o projeto “BEMBIBER Requalificação dos Subprodutos das Queijarias”. O projeto “BEMBIBER”, desenvolvido pelo aluno Rodrigo Carvalho e coor-
denado pela professora Honorata Pereira, consiste num gin obtido a partir do soro de leite da ovelha bordaleira. Com esta distinção, a EPTOLIVA representará Portugal, entre 22 e 24 de outubro, na MOSTRATEC 2019 - Feira de Ciência e Tecnologia, que terá lugar no Brasil. A 13.ª Mostra Nacional de Ciência, realizada no Centro de Congressos da Alfândega do Porto, entre 30 de maio e 1 de junho, é já considerada uma das maiores a nível europeu reunindo 247 jovens cientistas e investigadores, orientados por 61 professores.
Menção Honrosa em concurso de ilustração para alunas da Oficina Caterina Sejane e Juliana Pacheco, alunas da OFICINA - Escola Profissional do Instituto Nun’Alvres, foram premiadas com uma Menção Honrosa no concurso de ilustração Ar(riscar), promovido pela associação Ajudaris. As jovens, que frequentam o curso profissional Técnico de Desenho Digital 3D, receberam o prémio no dia 18 de maio, no Auditório Vallis Longus - Dr. António Macedo, em Valongo. Os trabalhos das duas alunas foram os mais votados na rede social Facebook. Subordinados ao tema dos Descobrimentos e à Celebração dos 500 anos da Circum-navegação comandada por Fernão de
Magalhães, os trabalhos das duas alunas representaram, segundo a coordenadora do curso, Sandra Campos, “um momento de aprendizagem no quadro do curso de Desenho Digital 3D”. Caterina Sejane sublinhou que este trabalho potenciou a sua vertente criativa. “Apesar de o tema não ser fácil, consegui criar algo desafiante e que correspondeu àquilo que tinha em mente”. Uma ideia partilhada pela aluna Juliana Pacheco: “Foi algo que me colocou a pensar. Nunca tinha pensado neste tema em termos gráficos. O desenho pretendeu demonstrar que nós somos os criadores do nosso destino”.
“A vertente prática dos cursos profissionais é fundamental para qualquer pessoa” Tatiana Arneiro e Duarte João são estudantes da Escola Tecnológica, Artística e Profissional de Pombal (ETAP) e venceram o Concurso Intermunicipal de Ideias com o projeto “Smartkey”. À FORUM, Tatiana destaca o papel dos conhecimentos adquiridos nos respetivos cursos profissionais (Técnico de Turismo e Técnico de Mecatrónica), sublinhando a importância de uma preparação prática. Em que consiste o projeto SmartKey?
Trata-se de uma aplicação para auxiliar os serviços de receção das unidades de alojamento turística: é possível obter a atribuição da chave digital, bem como aceder e reservar os serviços da unidade. É ainda possível fazer comentários, no final da estadia, e comunicar diretamente com a receção, a partir de um chat.
Qual a importância dos vossos cursos nesta conquista?
Os nossos cursos foram decisivos para criar este projeto e obter a vitória, sendo que os seus ensinamentos se complementaram. O curso do Duarte ajudou-nos na criação do protótipo, do ponto de vista técnico. Quanto ao meu curso, permitiu-me conhecer melhor as necessidades do cliente. Foi até durante o meu primeiro estágio, no âmbito do curso, que surgiu esta ideia. Em específico, depois de constatar que havia muitos cartões que se perdiam (risos).
Que elementos do curso pensas que foram decisivos?
A vertente prática dos cursos profissionais é fundamental para qualquer pessoa. Ajuda-nos a evoluir e a conseguir realizar este tipo de projeto. Uma vez que o projeto foi distinguido, é também sinal que o nosso trabalho no âmbito do curso é relevante.
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/Estreias
CINEMA Booksmart: Inteligentes e Rebeldes Estreia na realização da atriz Olivia Wilde, a Thirteen da série Dr House. Esta fita conta a história de duas “BFF” super aplicadas enquanto alunas que, nas vésperas da sua graduação na escola secundária, tomam consciência de que, muito provavelmente, deviam ter-se divertido mais e trabalhado um pouco menos. Determinadas a não ficar aquém dos seus colegas, as jovens tentam então viver quatro anos de devaneios adolescentes numa única noite. Amy (Kaitlyn Dever) e Polly (Beanie Feldstein) são as protagonistas desta comédia, “um superbad feminino”, conforme já foi descrito pela imprensa internacional.
Diversão à sombra
Mesmo que neste verão façam 40 graus, não sejas urso ao ponto decidir “hibernar”. Afinal, são muitos os programas lúdicos que podem ser feitos numa sala escura, ou de noite, ou em ambientes mais frescos. Eis algumas sugestões.
DESENHO Suite Vollard de Pablo Picasso
NATUREZA Fluviário de Mora É em pleno Alentejo que fica este aquário público dedicado aos ecossistemas de água doce, “privilegiando o conhecimento da sua diversidade, importância e relação com a humanidade”, conforme se conta no site oficial. Inaugurado a 21 de Março de 2007, este espaço dá a conhecer algumas das espécies dulciaquícolas de Portugal da nascente até à foz, outras que ocorrem na Península Ibérica, e também da bacia hidrográfica do rio Amazonas e dos grandes lagos africanos do vale. Mergulhas neste tema?
Esta mostra patente no Palácio das Artes, no Porto, reúne trabalhos realizados pelo pintor natural de Málaga, entre 1930 e 1937, sob encomenda do negociante de arte e editor Ambroise Vollard. A colecção Suite Vollard, adquirida em 2008 pela fundação espanhola MAPFRE, está exposta pela primeira vez em Portugal até 11 de setembro, resultado de uma parceria entre a Santa Casa da Misericórdia do Porto e a Casa de Vinho do Porto Taylor’s. “As gravuras não seguem nenhuma sequência lógica nas imagens” e a cronologia temporal obedeceu principalmente aos “eventos externos e pessoais do artista”, explica-se no site oficial da mostra cujos bilhetes custam 10 euros. Há descontos de 50% para jovens entre os 12 e os 17 anos e para estudantes.
11 | Forum Estudante | verão’19
/Estreias
AVENTURA Grutas de Mira d’Aire
ARTE URBANA Bansky: Génio ou Vândalo A Cordoaria Nacional, em Belém (Lisboa), acolhe até 27 de outubro, a primeira grande mostra em Portugal sobre o iconoclasta britânico que revolucionou a arte contemporânea e cuja identidade permanece uma incógnita. A exposição concebe uma imersão no misterioso universo criado por Banksy e propõe uma viagem sem precedentes através de mais de 70 obras originais – obras originais, esculturas, instalações, vídeos e fotografias - cedidas por vários colecionadores privados internacionais. “Banksy adquiriu o status de um fenómeno e é um dos artistas mais brilhantes e importantes do nosso tempo. O seu trabalho é um desafio para o sistema, um protesto, uma marca extremamente bem construída, um mistério, uma desobediência à lei”, avisa o curador desta mostra, Alexander Nachkebiya, que deixa o aviso: ”Queremos que cada visitante desta exposição seja capaz de resolver quem realmente é Banksy: um génio ou um hooligan? Um artista ou um empreendedor? Um provocador ou um rebelde?”. Bilhetes entre 6€ (6 aos 17 anos) e 10€ (estudantes até 25 anos).
Eleitas uma das sete maravilhas naturais de Portugal, foram descobertas em 1947, quando dois homens desceram até uma pequena galeria a 20 metros de profundidade. “O eco denunciava dimensões maiores, mas a escuridão não os permitia explorar esta obra prima da Natureza. Porém, persistentes, voltaram mais tarde. Aos poucos exploraram esta primeira galeria, mas só dois anos mais tarde iriam encontrar a continuação da gruta. Escada atrás de escada, foram descendo pelos algares e, já nos anos 60, fez-se o primeiro levantamento topográfico da gruta”, conta-se no site oficial do Turismo Centro Portugal. Em 1974, as grutas abriram ao público. Este verão chegou a tua vez de por lá penetrar nos 600 metros visitáveis no total de 11 quilómetros de galerias, sitas dentro do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros. neste mesmo parque podes ainda encontrar a Gruta das Alcobertas, perto da Aldeia de Chão.
TEATRO Nocturnus: Os Contos Improvisados de Edgar Allan Poe O coletivo Instantâneos encena uma criação original que pretende explorar e fundir o universo literário de Edgar Allan Poe com o cenário esotérico da Quinta da Regaleira, em Sintra, entre 12 julho e 7 setembro, todas as sextas-feiras e sábados, às 23h59. Sim, quando faltar um minuto para a meia-noite, leste bem. Os últimos dias de vida de Edgar Allan Poe estão envoltos em mistério. Após ter desaparecido, em circunstâncias ainda por explicar, é encontrado a vaguear na rua, completamente fora de si e em estado de choque. As horas que antecederam a sua morte foram passadas em delírio mental e profunda loucura. Ainda hoje se procuram respostas, sobre onde terá estado e o que terá visto. “Nocturnus propõe levar o público numa viagem onírica, ao sombrio universo do escritor norte-americano e através do seu próprio olhar, desvendar finalmente este segredo”, dizem os seus mentores.
Grupo em visita à Gruta das Alcobertas
12 | Forum Estudante | verão’19
/Eduroam Publirreportagem
eduroam 16 anos ao lado dos estudantes A eduroam atingiu, em 2019, o máximo da sua cobertura, chegando agora a 101 países. Em 2003, tudo começou com um projeto de seis países, onde se incluía Portugal. Sabe tudo sobre esta rede que, em Portugal, é gerida pela Unidade de Computação Científica Nacional da Fundação para a Ciência e Tecnologia. É uma das poucas certezas da vida académica. Qualquer estudante, independentemente da idade ou área de estudos, já disse as seguintes palavras: “Estou ligado à eduroam”. Em Portugal, esta possibilidade chegou há 16 anos, ao integrar o lote de seis países “pioneiros” desta iniciativa, juntamente com Holanda, Finlândia, Portugal, Croácia e Reino Unido. Desde então, este número cresceu. E muito. Hoje, a rede eduroam chega a 101 países, cumprindo aquele que foi o seu objetivo inicial, avança a FCT: “disponibilizar à comunidade académica um serviço de mobilidade”, garantindo o acesso à internet a instituições de ensino superior e investigação. Na Europa, por exemplo, contam-se mais de 15 mil hotspots. Em Portugal, de acordo com os números oficiais, existem 61 instituições aderentes, num total de 163 pontos de acesso. Foi na Europa que tudo começou, mas rapidamente a rede eduroam alcançou uma escala global. Por essa razão, em 2010, foi criado um comité internacional, com representantes de nações de todos os continentes. Do ponto de vista técnico, a eduroam funciona numa ligação hierarquizada de servidores (que contêm usernames e passwords). É a partir desta estrutura que é feita a acreditação dos utilizadores, permitindo a navegação segura. A eduroam destaca que “de forma a proteger a privacidade dos utilizadores, são utilizados os padrões mais atualizados de encriptação de dados”. Os dados recolhidos pela instituição não
podem ser partilhados com nenhuma outra entidade.
Quem faz a gestão da eduroam? Em Portugal, a gestão e acompanhamento da eduroam está a cabo da Unidade de Computação Científica Nacional da Fundação para a Ciência e Tecnologia. Esta é a entidade fundadora da Rede Ciência, Tecnologia e Sociedade – a rede nacional de ensino e investigação (internacionalmente conhecidas como NRENs). Nesse sentido, esta unidade da FCT é responsável por responder às necessidades da comunidade de estudantes,
Descarrega a aplicação Eduroam Companion Foi lançada em 2018 uma versão renovada da aplicação da eduroam, que ajuda os utilizadores a encontrar hotspots eduroam e a acompanhar o crescimento da rede. A aplicação está disponível gratuitamente na App Store e na Google Play.
de ensino e de investigação, nomeadamente nas áreas de computação, segurança e conetividade. Atua ainda nas áreas da colaboração e do conhecimento, prestando outros serviços que poderás conhecer como a b-on (a Biblioteca do Conhecimento Online), o Educast (o portal de gravação, edição e publicação de aulas ou outros conteúdos educativos) ou o Arquivo. pt (o website que permite pesquisar e aceder a páginas web preservadas desde 1996). Para conheceres todos os projetos que a Unidade de Computação Científica Nacional coloca ao teu dispor, podes visitar o website fccn.pt.
Mais do que universidades A ligação eduroam não se fica pelas instituições de ensino superior. Para além de 4000 edifícios públicos, esta rede marca também presença em cerca de 40 aeroportos internacionais.
13 | Forum Estudante | verão’19
/Deco Jovem
E os vencedores
Publirreportagem
são…
Estava na hora de conhecer os vencedores desta edição do SITESTAR.PT 6 e por isso juntámos todas as equipas para uma tarde cheia de entusiasmo e diversão.
Escola Mais Digital - 1º lugar - AltF4
Faz a Diferença - 1º lugar - PeaceKeepers
Jovens com Talento - 1º lugar - 3PL
“Escola mais Digital”
“Faz a Diferença”
“Jovens com Talento”
1º lugar
1º lugar
1º lugar
Colégio de Lamas, a equipa AltF4 com o site ENTRElinhas www.entrelinhas-lamas.pt
Escola Secundária Marquesa de Alorna, Almeirim, a equipa PeaceKeepers com MicroMundos www.micromundos.pt
2º lugar
2º lugar
Escola Básica e Secundária de Arcozelo, Ponte de Lima, a equipa Os Jornalistas com Jornal ”O Grito” www.ogrito-arcozelo.pt
Escola Profissional de Fafe, a equipa Os Justiceiros com HumanFulness www.humanfulness.pt
Centro de Educação e Desenvolvimento Pina Manique - Casa Pia de Lisboa, a equipa 3PL com Ensino Integrado da Música da Casa Pia de Lisboa www.ensinointegradodamusica.pt
3º lugar
Escola Secundária José Falcão, Coimbra, a equipa Falcões da Reciclagem com Reciclástico www.reciclastico.pt
©Diana Tinoco
Entrega de prémios
O evento SITESTAR decorreu no jardim do Palácio Baldaya, em Benfica, e iniciou-se com um almoço juntando todas as equipas nomeadas. E, logo ao almoço, começou a diversão! Desde
esse momento, os jovens foram desafiados a completar um jogo de bingo, mas não um jogo de bingo qualquer. O tabuleiro de bingo tinha perguntas e os alunos tinham de recolher as assinaturas dos colegas que melhor se identificassem com cada frase, a melhor maneira para as equipas se conhecerem e quebrar o gelo! Depois deste momento de descontração, um desafio. Com novas equipas formadas, os alunos tiveram um conjunto de mini-desafios que os levou a uma saudável competição com muitas gargalhadas à mistura.
Escola Secundária de Sacavém, Loures, a equipa Jornaleiros com o Jornal EDUGA www.jornaleduga.pt
3º lugar
Menção honrosa Instituto D. Joao V, Pombal, a equipa Protetores do Planeta com Pegada Hídrica www.pegadahidrica.pt
Com tanta animação, a ansiedade para saber quem são os vencedores só voltou quando começou a entrega de prémios. Mas ainda houve tempo para ouvir a líder digital Catarina Oliveira que, de jovem para jovem, nos falou das mais-valias desta atividade para os jovens, dos cuidados a ter na navegação da internet e dos benefícios de utilizar o mundo digital, ficando também a conhecer melhor o papel da Catarina enquanto líder digital. Sem dúvida um dia cheio de jovens vencedores! E agora sim, estava na altura de serem revelados os vencedores. Fica também tu a conhecer os premiados.
2º lugar Instituto de Educação Técnica - INETE, Lisboa, a equipa Corpúsculos com AZORES SUMMERFEST www.azoresummerfestival.pt
3º lugar Escola Secundária Fernando Namora, Amadora, a equipa Mindful com Mente talentosa www.mentetalentosa.pt
14 | Forum Estudante | verão’19
/Internet Segura
Publirreportagem
Workshop Net_Telling
Qual é a tua estória com a net? O Centro Internet Segura está a desenvolver em colaboração com o IPDJ (Instituto Português do Desporto e da Juventude) o workshop “Net_Telling”, que tem por objetivo utilizar as “estórias” pessoais de cada um dos participantes para trabalhar temas ligados à atual cultura digital juvenil. O storytelling é uma técnica utilizada por atores, para contar estórias na primeira pessoa e permitir a partilha e a divulgação de experiências reais. Sabemos que, por vezes, metodologias novas com as quais não estamos familiarizados podem ser desafiantes. Por isso mesmo, fomos saber mais junto dos autores desta iniciativa Pedro Górgia (ator) e Fátima Freitas (socióloga, formadora e escritora).
Quais são as vantagens de participar neste workshop? Pedro Górgia e Fátima Freitas: Para além da componente lúdica, da possibilidade de se conhecerem novas pessoas num ambiente saudável e dinâmico, existe ainda um trabalho que possibilitará a aquisição de uma série de ferramentas preciosas a serem aplicadas não só a nível profissional, como também na nossa atitude e relação diária com os outros. Estas ferramentas podem ser replicáveis
em diferentes ambientes: profissional, escolar, familiar, círculo de amigos,…
TESTEMUNHOS
Quais são as competências que os participantes podem trabalhar e desenvolver no contexto deste workshop?
Para garantir que tens toda a informação de que precisas para te juntares a nós nesta iniciativa, pedimos o testemunho de algumas pessoas que participaram no “Selfietelling”, um workshop similar.
Pedro Górgia: São imensas! Podemos falar mais diretamente em competências no âmbito da oralidade, do estar à vontade em público ou da estruturação de ideias, mas também ao nível da capacidade de ouvir e respeitar o outro. Fátima Freitas: Sem dúvida, podemos desenvolver competências relacionais e assertivas: se uma história de vida reúne mil e muitas estórias, é pertinente segurar as pequenas âncoras em torno das quais giram as nossas referências emocionais e valorizarmos enquanto expressões da nossa singularidade|identidade em contextos públicos e sociais.
NET_TELLING A quem se destina? A todas as pessoas a partir dos 16 anos. Onde é que vai realizar? No Centro de Juventude de Lisboa, na Rua de Moscavide, no Parque das Nações.
Quando se realiza? 25 de setembro, 2, 9, 16 e 23 de outubro de 2019 entre as 16h e as 19h. As melhores “estórias” participam no ensaio geral no dia 29 de outubro e na apresentação final no dia 30 de outubro.
Em quantas sessões? 5 sessões com a duração de 2,5 horas, uma vez por semana. Como te podes inscrever? As inscrições estão abertas até ao dia 18 de setembro, através do formulário disponível no nosso site e em http://bit.do/netteling.
Toda a informação sobre este workshop está disponível no site do Centro Internet Segura: https://www.internetsegura.pt/noticias/workshopnettelling-esperamos-por-ti
“Quando me inscrevi na formação de “Selfietelling”, procurava técnicas e receitas. E talvez uma partilha com pessoas que nunca tinha visto. (…). Somos todos feitos de histórias e, por isso, são tão importantes. (…) A mestria da Fátima e do Pedro permitiu valorizar os retalhos de que somos feitos, juntar peças e ver a beleza nas curvas do nosso caminho”. Joana M. “Uma aprendizagem inesquecível sobre como dar voz às várias camadas da nossa memória e como marcar as memórias de quem nos escuta. O que me trouxe: um olhar e escuta atenta aos pequenos detalhes da vida. Permitiu-me também aplicar os conceitos no meu trabalho, que exige compreensão e escuta das histórias de vida pessoais”. Janete M. “O curso deu-me técnica, fez-nos praticar de forma muito construtiva, obter feedback dos orientadores e dos colegas. Saber como a história é percecionada ajuda-nos muito. Depois deste curso, todo o processo de comunicação verbal ficou diferente. (…) Desde a brincadeira das histórias, ao meu dia a dia profissional, comunicar de forma mais clara e interessante tornou-se um exercício permanente”. Pedro B. “No exercício da minha atividade profissional, reconheço a importância do storytelling, na medida em que as histórias (…) podem potenciar a autoconsciência e o desenvolvimento pessoal”. Angela G. Queremos fazer isto contigo! Participa, estamos à tua espera.
15 | Forum Estudante | verão’19
/Internet Segura
Sexting
QUAIS OS CUIDADOS A ADOTAR?
O Centro Internet Segura (CIS) tem no prelo o seu último recurso: “SEXTING”, que será publicado brevemente. O principal target deste recurso são jovens de qualquer idade e tem por objetivo sensibilizar para a prática de sexting, oferecendo dicas sobre como agir e que cuidados deves adotar para garantir que as partilhas realizadas nesse contexto são feitas de forma segura e responsável. Sexting é o ato de partilha de conteúdos de cariz erótico e/ou sexual, através de um meio eletrónico, geralmente um smartphone. A esta temática está associada o envio de nudes: que são imagens que exibem um corpo despido, podendo ou não serem exibidas zonas genitais de forma explicita. Este novo recurso do CIS, adaptado do guia alemão elaborado pela KlickSafe. de, oferece conselhos práticos e podes vir a encontra-lo quer em sala de aula, quer em sala de formação ou em contextos de aprendizagem menos formais. O guia está organizado em diferentes secções e inclui temas que têm por objetivo facilitar a tua compreensão sobre o que é o sexting, como viver com e no contexto das redes sociais e qual é o fascínio do WhatsApp e do Snapchat, ao mesmo tempo que te dá uma visão geral dos serviços que oferecem. Aborda, também, os riscos que podem estar associados a esta prática e o que deves fazer para garantir que, se optares por partilhar conteúdos, o fazes em segurança. Queremos partilhar contigo, em primeira mão, algumas dicas práticas que deves ter em atenção na autoimagem física digital, e que poderás encontrar neste novo recurso:
1.
Direitos de imagem Pede autorização antes de publicar fotografias que também mostrem outras pessoas. Respeita os direitos dos outros. Todos têm direito a controlar a sua própria imagem. Tem também cuidado ao identificares outras pessoas nas fotografias! Proteção de dados Não forneças demasiada informação privada ao público. Nem todos precisam de saber que acabaste a relação com o teu grande amor. E não deves, nunca, publicar os teus dados
2.
pessoais, como por exemplo número de telemóvel, etc. Privacidade Quem publica ou envia fotografias íntimas, por exemplo, nudes, está a colocar-se numa posição de grande vulnerabilidade. Justiça Os comentários de ódio e o bullying não são aceites nas redes sociais! É importante saber respeitar as opiniões dos outros nas discussões no mundo digital! Autenticidade Os filtros são ótimos, mas destroem a autenticidade. Por vezes, a realidade é melhor do que uma meia-verdade digitalmente melhorada porque quase ninguém tem um aspeto tão perfeito na vida real como no das fotografias –
3. 4. 5.
nem mesmo as celebridades! Encontra alternativas aos filtros (por exemplo, excelentes condições de iluminação; ao tirar uma fotografia, experimenta diferentes perspetivas). Regra geral: Be yourSelfie Pensa em quem és e no que queres ser – e baseia a tua autoimagem física digital nessas ideias. Reflete sobre o que os futuros empregadores vão pensar ao ver os teus perfis na Internet.
6.
Esperamos que tenhas ficado com curiosidade em saber mais sobre este tema e de conhecer em detalhe o guia e as dicas que poderás encontrar ao longo de todo o recurso. Estejam atentos à publicação deste novo recurso em www.internetsegura.pt!
16 | Forum Estudante | verão’19
/Fama
“Não nos transformámos em robôs” Reduzidos a trio, os Àtoa apresentam ‘Sem Medos’, um disco recheado de singles de sucesso, já versando temas mais duros e não apenas o amor e seus derivados. “Somos mais produtivos quando precisamos de ser produtivos”, explicam os jovens músicos de Évora que se afirmam humildes, puros e com a ambição de ter uma carreira beeeem loooonga. No próximo MEO Sudoeste, darão mais um passo nesse sentido, ao encerrarem o Palco LG by Megahits. Por Vera Valadas Ferreira
Passaram 5 anos desde a vossa revelação. Como é que o crescimento enquanto indivíduos e músicos se reflete nas vossas canções? Estes anos trouxeram-nos muita maturidade pessoal e profissional. Isso nota-se nas nossas canções. Tentamos chegar às pessoas com problemas reais e graves. Pegamos em assuntos sérios, que não são fáceis de abordar. Tentamos sair da zona de conforto que é o amor, ao qual a pop se prende muito falando das discussões, dos momentos felizes ou das memórias. Já não vamos só aos temas amorosos – apesar de continuarmos a ir, até porque fazem parte das nossas vivências – mas já pegamos também em problemas como a depressão ou o álcool. E o que é que se mantém nos Àtoa desde o início? A nossa boa disposição, a leveza com que levamos as coisas. Algumas vezes ainda levamos as coisas um bocado à toa. Isso faz com que os nossos concertos em vez de serem super-sólidos – iguaizinhos tanto em Barcelos, no Barreiro ou em Leiria – variem muito,
não em termos de alinhamento, mas de improviso nos discursos, histórias e piadas que contamos. Outra coisa que se mantém é fazermos questão de receber as pessoas depois dos concertos, para “meet & greets” e comunicarmos com elas. Acabamos por não criar fãs mas sim amigos. Essa é a humildade que trazemos do início. Somos puros e transparentes. Não nos transformámos em robôs. Não estamos mecanizados. As pessoas olham e dizem: “aqueles são mesmo os Àtoa”.
Seria importante, daqui a uns anos, sermos recordados como uma banda que marcou uma geração. Gostariam de ser a voz de uma geração? Sem dúvida que seria importante, daqui a uns anos, sermos recordados como uma banda que marcou uma geração. Mas isso é difícil porque há
muita informação, muitos artistas. Não queremos ser “a banda da geração” mas gostávamos de marcar não só esta mas também as próximas gerações. Dizemos na brincadeira que o nosso objetivo é ganharmos aos Xutos & Pontapés, em termos de longevidade de carreira. Enquanto banda de Évora são a prova de que já não é preciso viver nos grandes centros para ter sucesso? Os Àtoa são um exemplo disso. Felizmente, estamos a chegar a uma fase de globalização tal que já não é preciso nascer-se nos grandes centros para se ter um projeto de sucesso. Além de nós, que somos de Évora, há o Diogo Piçarra que é de Faro ou o Fernando Daniel que é de Estarreja. Uma das vantagens da Internet é que, mesmo estando longe, estamos todos muito próximos uns dos outros. A partilha entre músicos é uma das marcas do panorama musical nacional atual? Cada vez mais. Não creio que exista rivalidade, mas sim competitividade. Queremos ser nós. Claro que partilhamos opiniões construtivas: “vocês deviam ser mais assim ou fazer mais isto”. São
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/Fama
opiniões construtivas para nos ajudar. Já não há só uma camisola: já não são só os artistas da Universal Music ou os que só passam na Rádio Comercial que se apoiam entre si. Felizmente há muito partilha de música e de experiências. Recorremos muitos uns aos outros. A vossa editora tem apostado imenso na banda. Sentem essa pressão? Sentimos que temos de ser alvo de várias apostas e, qualquer uma delas, por pequena que seja, acaba por nos fazer pressão. Irmos tocar nem que seja à terra mais pequena, o nosso agente contratar-nos, a rádio passar a nossa música, sermos entrevistados por uma revista ou canal de televisão, tudo isso traz-nos pressão, pois todos acreditaram em nós. Todas essas pressões é que depois nos dão vontade de nos tornarmos maiores e melhores. Com a Universal trabalhamos em equipa, a pressão é de ambas as partes, é uma partilha de obstáculos. Como combatem o deslumbramento natural de serem reconhecidos na rua, do vosso trabalho ser valorizado, de terem mais status e até mais atenção das miúdas? Não é difícil porque temos há um fator que faz com que nós sintamos que não estamos lá em cima: que é querermos sempre mais. Quando estamos no 2 e atingimos o 3, nós queremos o 4. Nunca sentimos que estamos no auge. Quando atingimos 4 milhões de
Cada vez mais tentamos chegar às pessoas com problemas reais e graves. visualizações de uma música vemos isso como um aplauso do público. Não ficamos a pensar que somos os reis do mundo. É aí que sentimos a tal pressão de ir para estúdio e fazer mais e melhor. A nossa música teve sucesso, muito bem, mas isso é como quando tiramos uma boa nota na escola: sabemos que há todo um ano letivo, não é aquele “Excelente” a Matemática que vai fazer de mim um excelente aluno. Também tenho de ter boas notas a Português, História ou Físico-Química. Há muito mais reconhecimento da nossa música do que da nossa imagem. E esse é o nosso objetivo, porque nós somos músicos, não somos modelos, não somos “posers”.
A nossa música teve sucesso, mas isso é como quando tiramos uma boa nota na escola: sabemos que há todo um ano letivo.
/IACA
Como montar o puzzle que alimenta o Mundo Nuno Mota, Diretor de Operações da Raporal, explica-nos a forma como o setor da Alimentação Animal se encontra na vanguarda de áreas como a inovação ou a sustentabilidade ambiental. Tudo isto, sem esquecer o seu impacto global, realça: “Eu contribuo para alimentar o Mundo”. No gabinete de Nuno Mota, há um ecrã que capta a atenção de quem entra. O monitor mostra gráficos e tabelas atualizados ao minuto, numa imagem que faz lembrar o mundo da alta finança. E a comparação não é descabida, segundo a explicação do diretor: “É a partir daqui que acompanho a cotação em bolsa das matérias primas e compreendendo qual a melhor altura para comprar”. No monitor, há nomes que saltam à vista: “soja” e “milho”, por exemplo. É a partir destes elementos, descreve Nuno Mota, que se irá “montar o LEGO” das rações. O objetivo é simples: responder da forma mais eficaz e eficiente às necessidades dos animais. Completar este puzzle é, para o responsável da Raporal, o desafio mais atrativo desta área que implica conhecimento científico, mas também pensamento criativo. “Há que saber adequar a produção às necessidades”, realça, antes de deixar um exemplo: “Pensemos num grão de soja. É produzido no interior do Brasil, viaja de camião até ao Porto de Santos, cruza o oceano num navio e chega a Lisboa”. Nesta longa viagem, há “muita coisa que pode acontecer e que é necessário afinar”. Pelo meio, há uma certeza: “os animais terão de ser alimentados”. De resto, os animais são, em grande medida, o foco da produção. Construir o “puzzle” de cada ração “terá de contribuir diretamente para o bem-estar animal”, ajudando na adaptação ao contexto, por exemplo, no ajuste à temperatura ou no caso de necessida-
“O setor da alimentação animal é dos que mais tem implementado mudanças efetivas na área da sustentabilidade ambiental”
des calóricas específicas. E a felicidade dos animais é importante, destaca Nuno Mota, não só pela “óbvia” questão ética, mas também por uma questão produtiva: “nenhum animal pode ter ‘stress’ – todos têm de estar confortáveis e bem alimentados”.
O futuro passa por aqui Os desafios do futuro obrigarão a
encontrar novas práticas de sustentabilidade. Sobre esta necessidade, Nuno Mota não tem dúvidas: “o setor da alimentação animal é dos que mais tem implementado mudanças efetivas nesta área”. O diretor exemplifica com a reutilização de subprodutos de outras indústrias que, desta forma, “ganham uma segunda vida, com segurança para o consumidor”. “Isto terá de ser feito por outras indústrias, no futuro”, reforça. Há ainda inovações científicas recentes que contribuem para a sustentabilidade do planeta: a criação de enzimas especializadas na libertação do fósforo das plantas, por exemplo, permite reduzir a extração deste recurso do meio ambiente. Esta descoberta, destaca o diretor, ilustra a forma como a produção científica e o investimento em investigação nesta área aumentaram, nos últimos anos, para encontrar resposta às preocupações mais atuais. “Por razão, esta pode ser uma especialidade muito interessante para um jovem, ao trabalhar em matérias que são muito relevantes, hoje em dia”, realça Nuno Mota, antes de concluir: “E que o serão ainda mais no futuro”.
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/ISPA
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Psicologia é no ISPA! A formação em Psicologia do ISPA é uma referência a nível nacional e internacional. Com mais de cinquenta anos de experiência no ensino das ciências psicológicas (foi a primeira universidade em Portugal a lecionar o curso), o ISPA oferece um ensino baseado na excelência do corpo docente, na qualidade e pertinência das matérias lecionadas e numa aposta na investigação científica e no trabalho de campo como base para a carreira dos futuros psicólogos.
O que é? A Psicologia estuda os fenómenos mentais e comportamentais com o objetivo de perceber como funcionamos do ponto de vista mental, quais os fatores (biológicos, psicológicos, socias e culturais) que levam a essas formas de funcionamento e como é que estes podem ser alterados quando necessário. Pretende compreender a natureza humana e implementar estratégias que levem a melhores níveis de desenvolvimento e bem-estar psicológico. As diferentes áreas da psicologia permitem olhar as situações de forma diferente.
Psicologia clínica Intervenção com pessoas que apresentam problemas emocionais ou comportamentais com o objetivo de as fazer ultrapassar dificuldades e perturbações psicológicas. Os problemas podem ir desde crises de curta duração, tais como dificuldades resultantes de conflitos que emergem na adolescência, a situações mais severas e crónicas, como é o caso da esquizofrenia. As ati-
vidades podem decorrer em hospitais, clínicas, centros comunitários, centros de saúde mental, consultórios privados e junto de decisores políticos como consultores de políticas relacionadas com a saúde mental.
Psicologia social e das organizações Nesta área, poderás conhecer a influência que o grupo tem no comportamento individual e como o comportamento individual pode influenciar o grupo ou aplicar os princípios da psicologia às organizações e locais de trabalho com o objetivo de aumentar a produtividade, a satisfação e qualidade da vida no trabalho. As atividades podem acontecer em agências de publicidade, empresas e agências governamentais ou em empresas e outras instituições, nomeadamente na área dos recursos humanos, em funções de consultoria de gestão, por exemplo ligada aos modos positivos de lidar com a mudança organizacional.
Psicologia educacional Debruça-se sobre a análise e promoção dos processos de aprendizagem tendo em conta o modo como diferentes aspetos (e.g., objetivos de aprendizagem, metodologias de trabalho e avaliação, relação pedagógica) e as características
www.ispa.pt Para mais informações: candidaturas@ispa.pt | t: 808 10 17 17
do próprio indivíduo (e.g., interesses, motivação, aspetos emocionais ou cognitivos) têm impacto nos processos de aprendizagem e no desenvolvimento. As atividades desenvolvem-se em escolas, creches, jardim-de-infância, centros de dia, residências de 3ª idade, autarquias, hospitais e junto de decisores políticos.
Psicologia da saúde O objetivo desta área é promover a saúde e bem-estar físico e psicológico, a mudança de comportamentos através da prevenção da doença e promoção da saúde e contribuir para a gestão de situações de doença ou incapacidade. Centros de saúde, hospitais, organizações de promoção de saúde pública, centros de reabilitação, clinicas e consultórios privados e junto de decisores políticos são alguns dos contextos de intervenção.
Psicologia comunitária Os diferentes contextos comunitários nos quais a pessoa está inserida e a forma como estes são favoráveis ao desenvolvimento, bem-estar e integração da pessoa são as principais áreas de intervenção. O trabalho é desenvolvido nas comunidades, organizações de intervenção social e comunitária, autarquias e junto de órgãos de decisão política.
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/Tech
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Razer Deathadder
10 milhões de vantagens O rato ótico da Razer ultrapassou recentemente um marco histórico, com mais de 10 milhões de unidades vendidas em todo o Mundo. Que razões justificam a sua popularidade? Falámos com o gestor de design de produto da Razer, para encontrar a resposta. emocional com os nossos utilizadores”, destaca, antes de reforçar: “É a linguagem que nos garante uma vantagem competitiva”. O Deathadder é, para o responsável, um “exemplo claro” desta filosofia: criar periféricos que sejam reconhecíveis como sendo Razer, mesmo sem incluírem um logo. “Conseguimos reconhecer o design do Deathadder imediatamente”, sublinha, sendo essa uma das
Foi em 2006 que a primeira versão do Razer Deathadder chegou às lojas. Ao longo dos 13 anos de vida, devido à sua popularidade, este periférico conheceria 25 edições diferentes (ver infografia). O resultado é impressionante – este é o rato de gaming mais vendido de sempre. Ao longo de mais de uma década, o Deathadder tornou-se uma presença habitual nas mesas de gamers. Para a
Razer, grande parte do sucesso explica-se pela “durabilidade e desenho” deste modelo. “Este é um rato amado pela comunidade de gamers pelo seu formato ergonómico”, destaca a marca. A preocupação com o design, de resto, realça o gestor de design de produto da Razer, Stephane Blanchard, é uma das prioridades de topo para a marca. “O nosso design reflete quem somos e ajuda-nos a criar uma ligação
“Um excelente produto é aquele que os gamers necessitam e não simplesmente um produto que dá lucro”. Stephane Blanchar, Gestor de Desing de Produto da Razer
razões que o levou a ser o primeiro rato de gaming a ultrapassar o número das 10 milhões de vendas. O sucesso alcançado também se deve a outro dos lemas da casa, explica Stephane Blanchard: “Um excelente
Alguns dos marcos históricos do Deathadder. Ao longo de 25 edições, a história do Deathadder é também uma viagem pela evolução tecnológica
Dezembro de 2006
Setembro de 2009
Novembro de 2012
Lançamento do primeiro Deathadder. O modelo incluía o primeiro sensor infravermelho a 1800 dpi (dots per inch).
Chega às lojas o Deathadder 3500 – o nome faz referência à atualização da tecnologia 3G, passando para 3500 dpi.
Mais um salto tecnológico com a criação do Deathadder Expert. Com o sensor mais avançado do mundo, à época, este periférico alcançava 6400 dpi, inaugurando a tecnologia 4G
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/Tech
produto é aquele que os gamers necessitam e não simplesmente um produto que dá lucro”.
O que os gamer querem Mas o que procuram exatamente os jogadores? De acordo com o especialista, os gamers buscam um produto que “os ajude a jogar melhor, seja durável e personalizável”. Tudo isto sem esquecer outra das regras de ouro do design, acrescenta: “Tem de ser visualmente fenomenal”.
objetivo da Razer passa por “identificar uma necessidade e responder à mesma o mais rapidamente possível, ao nível mais elevado”. Esta evolução pode ser encontrada, por exemplo, no constante aperfeiçoamento do sensor óptico do Deathadder: do lançamento do 3G (1800 dpi), em 2006, passou-se para a tecnologia 5G (16000 dpi), quase 10 vezes mais eficaz. A par desta componente de investigação, é também necessário saber
porar funções essenciais e melhorar a performance”, salienta.
reconhecer o que torna um produto especial, preservando a sua mais-valia. O Razer Deathadder é um bom exemplo desta dinâmica, destaca o responsável: “Se uma coisa funciona, não a mudes”. É por essa razão que, ao longo dos 13 anos, o modelo se manteve fiel ao seu “desenho ergonómico único” ao longo de várias gerações. O resultado são produtos que mostram como “o design não está ligado apenas à aparência”. “É possível incor-
Outro dos elementos desta fórmula passa por garantir o feedback de gamers. Especificamente, dos jogadores de topo. “Os nossos atletas de eSports testam intensivamente os produtos”, explica Blanchard, sendo que as suas opiniões são especialmente importantes no que toca a usabilidade, peso e controlo. O resultado é um contributo precioso em todas as fases: “da mesa de desenho até à versão de teste final”, conclui.
A importância de ouvir os gamers Sendo periféricos orientados para o gaming, os produtos Razer obrigam, desde logo, a uma condição, realça o gestor de design: “Jogamos realmente os jogos para os quais os nossos produtos se destinam”. Esta é a forma de garantir que “tudo funciona sem falhas em cenário de uso real”, acrescenta.
“O design não está ligado apenas à aparência […] É possível incorporar funções essenciais e melhorar a performance”. Stephane Blanchar, Gestor de Desing de Produto da Razer
Para responder a estas necessidades, acrescenta, é necessário trabalhar com gamers profissionais e ouvir a comunidade. Mais ainda, saber que “um produto só pode ser lançado quando estiver perfeito”. É por essa razão, destaca o gestor, que a Razer coloca uma grande ênfase na vertente de investigação e desenvolvimento, incorporando o maior departamento de engenharia da indústria de gaming. Os jogadores são um público “especialmente exigente” no que toca à utilização, performance e design, realça Stephane Blanchard. Desta forma, o
dos periféricos de gaming. Conhece alguns dos marcos mais importantes.
Setembro de 2014
Setembro de 2016
Julho de 2018
Incorporação da tecnologia Chroma no DeathAdder: 16.8 milhões de cores personalizáveis fazerem agora parte do leque de opções à disposição.
Lançamento do Razer Deathadder Elite que inclui o melhor sensor ótico do mundo, graças à tecnologia 5G, com capacidade para 16000 dpi.
A Razer lança o Deathadder Essential – uma versão mais esguia e acessível do seu predecessor
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LICENCIATURAS
› Contabilidade › Design Gráfico › Design Industrial › Engenharia Eletrotécnica e de Computadores › Engenharia de Sistemas Informáticos › Engenharia em Desenvolvimento de Jogos Digitais › Engenharia e Gestão Industrial › Engenharia Informática Médica › Finanças › Fiscalidade › Gestão de Empresas › Gestão Pública › Gestão de Atividades Turísticas › Solicitadoria
MESTRADOS
› Auditoria › Contabilidade e Finanças (APNOR) › Design Digital › Design e Desenvolvimento de Produto › Engenharia Eletrónica e de Computadores › Engenharia Informática › Engenharia em Desenvolvimento de Jogos Digitais › Fiscalidade › Gestão Autárquica (b-learning) › Gestão das Organizações (APNOR) › Gestão do Turismo › Ilustração e Animação › Sistema Integrados de Gestão QAS › Solicitadoria
ÁREA DO DESIGN
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› Organização e Gestão de Eventos › Turismo, Natureza e Aventura › Cozinha e Inovação Alimentar › Restauração e Bebidas* ÁREA DE GESTÃO
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PÓS-GRADUAÇÕES
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DESIGN
TECNOLOGIA
TURISMO
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BARCELOS • BRAGA • GUIMARÃES FAMALICÃO • ESPOSENDE
26 | Forum Estudante | verãojun’19
/ReDescobrir a Terra
Por dentro da Agricultura Quarenta estudantes do Ensino Profissional participaram no programa residencial que a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), em parceria com a Forum Estudante, promoveu em Santarém, no âmbito da Feira Nacional de Agricultura.
Dia #1 Começar na Quinta A Escola Superior Agrária do Politécnico de Santarém (ESA) foi a anfitriã do primeiro de 3 dias de ações. Esta instituição soma já 130 anos de história e abrange três campus, num total de
237 hectares. Foi precisamente esse um dos atrativos que cativou os participantes do programa Agricool – estudantes
vindos de escolas de profissionais de pontos tão dispersos do País como Serpa, Marco de Canaveses ou Alter do Chão. “Esta é uma altura extraordinária na região para quem gosta da área da pecuária e da agricultura”, comentou, na sua missiva de boas-vindas, a vice-reitora Margarida Oliveira. E de facto assim é, uma vez que à chegada do grupo se ultimavam os últimos preparativos para a 56ª Feira Nacional de Agricultura / 66ª Feira do Ribatejo (FNA19), no Centro Nacional de Exposições, em Santarém. “A Vinha e o Vinho” foram os temas deste ano. Ainda assim, o primeiro dia da Agricool fez-se de outras temáticas, nomeadamente conhecendo os cantos à casa da Quinta da Galinheira – o campus da ESA que foi “a casa” da comitiva de quarenta estudantes. O programa abarcou visita às zonas de exploração
pecuária e estufas, atividades em laboratório, condução de tratores, agricultura de precisão e tecnologia das carnes, uma das três oficinas tecnológicas a par das de laticínios e de horto-fruticultura. Houve ainda uma especial atenção dada ao picadeiro e cavalariças, onde foi possível conhecer a raça Sorraia. A Escola de Equitação da ESA é a única no mundo só com estes cavalos raros. Aqui, eles reproduzem-se, são mostrados em exibições, são agentes fundamentais em aulas e em programas de equoterapia. O dia terminou com uma sunset party nas instalações “geridas” pela comissão de praxe da ESA.
Dia #2 Por dentro da Agricultura O segundo dia centrou-se na inauguração da Feira Nacional de Agricul-
27 | Forum Estudante | verãojun’19
/ReDescobrir a Terra
tura, onde os participantes puderam conhecer o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que deixou a sua opinião sobre este projeto da CAP e da FORUM: “Esta é uma iniciativa muito cool”. Foi numa lógica de aproximação do mundo rural – um setor tão determinante na economia portuguesa e repleto de oportunidades – que nasceu esta ação realizada no âmbito do projeto ReDescobrir a Terra. E nada melhor que a 56ª Feira Nacional de Agricultura / 66ª Feira do Ribatejo para cenário de tal aproximação.
Dia #3 “Uma experiência inesquecível” A jovem comitiva descobriu mil e um pontos de interesse. Isto porque neste certame, este ano dedicado à vinha e o vinho, a programação foi vasta e intensa. Tudo isto num recinto extenso, com espaços ao ar livre e fechados, atrações para todos os gostos, e onde até nem faltou uma poética roda gigante. Houve artesanato de variada espécie, atuações de ranchos folclóricos, mostras e concursos de gado, tratores e demais maquinaria, comes e bebes, um sem fim de estímulos sensoriais. Foi possível conhecer os stands de empresas e organismos como Espaço Investigação e Inovação, Ecoveg, Alqueva ou Qualifica. À noite, houve ainda tempo para conhecer os premiados do concurso de acordeão e guitarra portuguesa e assistir ao espetáculo equestre “O Cavalo na História”, à tradicional largada de toiros e a um concerto de José Cid.
“O objetivo desta iniciativa é mesmo ReDescobrir a Terra. A maioria das pessoas têm uma ideia completamente errada do que é fazer hoje agricultura em Portugal. O setor modernizou-se e nós quisemos dar a conhecer aos jovens aquilo em que Agricultura se tornou”, frisou Luís Mira, secretário-geral da CAP. “De pequenino se torce o pepino”, acrescentou, como quem avisa que nunca é cedo demais para começar a dominar certos temas e paixões. O último dia da Agricool foi, em
grande parte, dedicado à vertente da maquinaria, ainda que entre o grupo de estudantes haja quem esteja mais interessado em seguir a área animal ou de horto-fruticultura. Ainda assim, é impossível ficar indiferente tanto às gigantescas debulhadoras como aos drones, duas faces da mesma moeda que é a realidade agrícola nacional. É nesta agricultura de precisão que pode assentar o futuro, uma vez que a linguagem digital encanta as gerações mais jovens e pode até chamar para a Agricultura novos profissionais. No terceiro e derradeiro dia do Agricool, a sensação de prova superada era notória. Para os 40 participantes, estar em Santarém e sentir o pulsar do setor agrícola foi “uma experiência inesquecível”. À despedida, os participantes confessaram que estes 3 dias de Agricool superaram em muito as suas expetativas. “As amizades, o acesso a informação, os contactos profissionais, o esclarecimento de dúvidas, a diversão e a excelente organização”, foram alguns dos tópicos para tal contentamento.
uma iniciativa
C o fi n a n c i a d o p o r :
parceiros
Escola Profissional Agrícola
Afonso Duarte
28 | Forum Estudante | verão’19
/ISCTE-IUL Publirreportagem
Nova licenciatura em Ciência de Dados
Mural Solidário, ISCTE-IUL
O ISCTE Instituto Universitário de Lisboa oferece a primeira licenciatura em Ciência de Dados em Portugal. Já para o próximo ano letivo (2019/2020), os estudantes podem candidatar-se a esta licenciatura, que tem como objetivo desenvolver competências essenciais para responder de modo inovador às exigências da Sociedade de Informação e da Transformação Digital e outras aplicações de Inteligência Artificial. Desenvolvendo os raciocínios computacional e matemático, hoje tão importantes com o advento da Big Data e Machine Learning, esta Licenciatura dota os seus diplomados de fortes competências analíticas, criativas e éticas. Estes licenciados terão capacidades não apenas para extrair, construir e analisar conhecimento, mas também para o comunicar de modo assertivo para a tomada de decisão ou produção de novos produtos e serviços. O ISCTE quer formar profissionais que, para além de dominarem todo o ciclo de dados, serão dotados de competências para antecipar e responder aos desafios de um mundo em que o automatismo da Inteligência Artificial e a Big Data são, cada vez mais, uma realidade. “O mundo atual, através dos instrumentos digitais, produz um enorme manancial de dados, que ficam disponíveis para todos, empresas, entidades públicas, sociedade civil. Esses dados constituem uma enorme oportunidade para a criação de valor, sendo crescente a necessidade de profissionais qualificados para os manusear”, afirma Jorge Costa, vice-reitor do ISCTE, que
Átrio de entrada para o Auditório Mário Murteira Caiano Pereira e sala de videoconferência
justifica assim a criação da Licenciatura. A Licenciatura em Ciência de Dados destina-se a todos os jovens que gostam de desafios interessantes e sentem necessidade de intervir ativamente na construção do seu futuro. “A Ciência de Dados nasce da conjugação de grandes áreas do saber moderno, como a ma-
temática, a estatística, a informática ou a computação, capacitando os futuros licenciados para a intervenção nas mais diversas áreas, seja da gestão, do marketing, da investigação e outras”, afirma Ana Maria de Almeida, uma das coordenadoras da nova licenciatura. Aliada à componente metodológica, existe uma ligação continuada à
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/ISCTE-IUL
Átrio do Grande Auditório, edifício II
prática, através do recurso a trabalhos individuais e de grupo, que permitem o contacto com a vertente de investigação e inovação. A componente prática é reforçada colocando os alunos em contacto com dados e desafios reais propostos por convidados de empresas de comércio online, financeiras e tecnológicas, da administração pública e de organismos relacionados com saúde e ciências humanas e sociais. Catarina Marques, que também coordena a Licenciatura, salienta que “o ISCTE está particularmente bem posicionado para oferecer esta Licenciatura em Ciência de Dados, seja pela sua multidisciplinaridade, seja pela ligação forte ao mundo empresarial e às instituições públicas. O ISCTE tem um campus único, em que se articulam
Entrada para Auditório J. J. Laginha
com programas de 2º ciclo tais como: Mestrado em Ciência de Dados, Mestrado em Sistemas Integrados de Apoio à Decisão (MSIAD), Mestrado em Métodos Analíticos para Gestão (MAG) ou Mestrado de Engenharia Informática (MEI), este último detentor da Marca de Qualidade EUR-ACE conferida pela European Network for Accreditation of Engineering Education (ENAEE).
todas as competências de base, necessárias à Ciência de Dados, com um ambiente de estudo em que existe uma excelente relação entre os estudantes e professores”. Após a conclusão da Licenciatura em Ciência de Dados, os licenciados terão ao seu dispor uma variedade de oportunidades de emprego e uma elevada taxa de empregabilidade. Caso o aluno deseje prosseguir estudos, o ISCTE oferece a oportunidade de complementar esta formação Biblioteca
Laboratório de informática
ALGUMAS UNIDADES CURRICULARES »» Dados na Ciência, Gestão e Sociedade »» Estruturas de Dados e Algoritmos »» Fundamentos de Álgebra Linear »» Programação »» Amostragem e Fontes de Informação »» Análise Exploratória de Dados »» Armazenamento para Big Data »» Estatística Computacional »» Fundamentos em Gestão de Bases de Dados »» Introdução a Modelos Dinâmicos »» Processamento de Big Data »» Segurança, Ética e Privacidade »» Português »» Análise de Redes »» Inteligência Artificial Simbólica para Ciência de Dados »» Interfaces Web para A Gestão de Dados »» Análise da Performance em Gestão »» Projeto Final Aplicado em Ciência dos Dados
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/BP Segurança ao Segundo
A equipa Riders, da Oficina – Escola Profissional do INA de Santo Tirso
Miguel Barbosa (piloto) e Salvador Mendes de Almeida (Associação Salvador), embaixadores e membros do júri desta iniciativa.
Destino: Festival de Verão!
O último dia da primeira semana foco Castelo Branco Capital Jovem da Segurança Rodoviária terminou com a revelação dos vencedores do concurso BP Segurança ao Segundo. Os vencedores vão receber agora um passe para um festival de verão à sua escolha. A FORUM esteve lá e mostra-te tudo o que se passou. Vera Valadas Ferreira
A equipa Riders, da Oficina – Escola Profissional do INA de Santo Tirso, saiu vitoriosa de mais uma edição do BP Segurança ao Segundo – o concurso que desafia estudantes do Ensino Secundário e Profissional a criar um spot publicitário de 30 segundos sobre segurança e prevenção rodoviárias. Germinado em 2011, este desafio teve este ano “um aumento de 40% de
Edição de 2019 registou um aumento de 40% de participações inscrições e primou pela qualidade técnica e originalidade dos trabalhos submetidos”, conforme sublinha Anabela Silva, Diretora de Marketing e Comunicação Externa da BP. A equipa Riders, composta por 4 alunas e um professor responsável, levou para casa passes para um festival de verão à sua escolha, um vale de combustível (para o professor orientador) e quase 24 horas de diversão.
EDUCAÇÃO
É que, uma vez chegados a Castelo Branco, os concorrentes tiveram apenas 2 horas para filmar e pouco mais do que isso para editar os seus spots, tendo antes sido sorteado os temas-chaves (e principais causas de acidente nas estradas) de cada trabalho: Velocidade, Fadiga, Álcool e Drogas, Telemóvel e Cinto de Segurança. Foi precisamente esta a inspiração do spot vencedor que em breve começará a ser exibido na RTP. A Escola Profissional Cisave, os Portimonenses, ao 100 Cuidado e os Parte o Bolo da Avó foram os restantes concorrentes, também eles premiados com bilhetes para festivais, gadgets e vales de compras, sem contar com
a “oportunidade para desenvolver as suas competências digitais, tão importantes para o futuro”.
Velocidade e Segurança O mesmo entusiasmo e sentido de alguma obra feita sentem o piloto Miguel Barbosa e Salvador Mendes de Almeida (Associação Salvador), embaixadores e membros do júri desta iniciativa. No primeiro dia de trabalhos, Miguel Bar-
Vencedores ganham passes para um festival de verão à sua escolha bosa mostrou aos alunos o seu carro de competição, explicando todos os elementos especiais de segurança do mesmo. Os estudantes tiveram ainda oportunidade de experimentar um simulador de capotamento. Na grande final do BP Segurança ao Segundo, o spot vencedor, cativante com o seu toque de humor, foi o mais pontuado tendo em conta três critérios: originalidade da ideia criativa, execução do spot e adequação do spot ao tema. A equipa Riders foi estreante nesta competição mas promete voltar para o ano. Com toda a segurança.
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/Capital Jovem da Segurança Rodoviária
Castelo Branco
Uma semana com foco
na segurança
Castelo Branco é, em 2019, a Capital Jovem da Segurança Rodoviária. Várias iniciativas planeadas ao longo do ano divulgam a importância de circular com precaução nas estradas. Acompanhamos uma das semanas-foco desta iniciativa, descrevendo-te algumas das principais ações. Por Vera Valadas Ferreira
Uma passadeira defronte da Câmara Municipal de Castelo Branco foi palco da sessão simbólica de inauguração da primeira semana foco da Capital Jovem da Segurança Rodoviária. Entre os dias 6 e 10 de maio, várias ações mobilizaram toda a cidade, envolvendo as comunidades locais. A cerimónia de abertura implicou a pintura no chão junto à tal passadeira da frase “Atenção, todos somos peões”, numa iniciativa promovida pelo ACP (Automóvel Club de Portugal). E a presença do ACP não se ficou por aqui, durante esta semana focada na segurança. Durante dois dias, a iniciativa ACP Kids dinamizou um momento de educação rodoviária destinado a crianças entre os 3 e os 9 anos de idade. “De uma vez por todas temos de começar a considerar a segurança rodoviária algo tão fundamental na nossa vida como a questão ambiental, por exemplo”, frisou a Diretora de Comunicação Institucional do ACP (Automóvel Club de Portugal), Rosário Lima. A sensibilização realizada em idade precoce pode ser decisiva, acrescen-
Promotores
tou: “São comportamentos que se enraízam na infância e que podem depois ser transmitidos aos adultos mais próximos”. No âmbito de outras ações desta semana, o ACP alargou o público-alvo, por exemplo, divulgando junto de crianças, jovens e adultos a importância de usar capacete quando se anda de bicicleta (ainda que tal não seja obrigatório por lei).
A evolução da segurança Pascoal Esteves é mais novo que muitos dos modelos protegidos e divulgados pelo Club de Automóveis Antigos de Castelo Branco (CAACB), organização
Apoios
que celebrou em abril o seu 21º aniversário e que se associou à semana foco da Capital Jovem da Segurança Rodoviária. Em plena praça principal, foram expostas duas viaturas bem distintas, ilustrando as transformações nos “diferentes elementos de segurança passiva e ativa”, conforme sublinha Pascoal. “Hoje há cintos de segurança, airbags, direção assistida, travão ABS, encostos de cabeça, estruturas em alumínio em vez de ferro” e toda uma variedade de sistemas que ampliam a nossa segurança ao volante, num cenário muito diferente dos anos 70, 80 ou 90. No dia seguinte, também em plena Praça do Município, seria realizado um simulacro de acidente rodoviário que envolveu Polícia de Segurança Pública, Bombeiros, 112, Proteção Civil e Câmara Municipal. A simulação envolveu um choque entre um veículo ligeiro e um veículo longo de transporte de matérias perigosas. “Chegar ao cidadão chocando-o”, foram estas as palavras que Francisco Peraboa, comandante operacional distrital de Castelo Branco da Proteção Civil, usou para, concluído o simulacro, definir aquela experiência verdadeiramente inédita nesta cidade beirã.
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