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Revista Forum Estudante | Novembro 2015 | Edição n.º 280 | Assinatura anual: 10 euros | Revista gratuita, não pode ser vendida
l a i c e p es
Study Abroad Estudar no Estrangeiro: Como? Quando? Porquê?
Cursos de Especialização Tecnológica
Participa no concurso “Conta-nos como foi…”
Fama Fomos a Bragança com os Átoa. Vê como foi!
Semanas Vê como foram as Semanas Tanto Mar e Portugal Social on the Road
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Passatempos
www.forum.pt Telefone 218 854 730 FAX 218 877 666 Email geral@forum.pt Direção Gonçalo Gil (218 854 730) goncalo.gil@forum.pt Fotografia Arlindo Camacho, Gonçalo Gil,
Marta Ribeiro, Shutterstock Design Miguel Rocha (Tel.: 218 854 730) miguel.rocha@forum.pt
Sumário
Nov’15 | Forum Estudante
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CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO: Estes passatempos decorrem até 30 de novembro. Apenas serão atribuídos prémios a residentes em Portugal e somente um prémio por pessoa e morada em cada passatempo. Só será aceite, de cada concorrente, uma participação por dia. O não preenchimento correto do formulário de participação em www.forum.pt/passatempos, leva à desclassificação do participante. Os vencedores residentes na área da grande Lisboa terão de levantar o prémio na nossa sede em Lisboa. Aos restantes, os prémios são enviados via CTT. Após notificação, os vencedores têm um prazo de 15 dias para reclamar o prémio. Os prémios devolvidos não serão reenviados. A idade máxima de participação é de 25 anos, inclusive, a confirmar por documento de identificação. OS PREMIADOS SÃO ANUNCIADOS EM FORUM.PT. NOTA: as cores e modelos apresentados podem não corresponder às imagens apresentadas.
Ganha montes de páginas com a Forum! Ganha um destes livros à tua escolha.
Redação geral@forum.pt Raquel Teixeira Fábio Rodrigues Assinaturas Paula Ribeiro Tel.: (218 854 730) pribeiro@forum.pt Anuidade: 10€ (o valor da anuidade é para fins de handling e portes de envio) Publicidade Félix Edgar (Tel.: 218 854 790) felix.edgar@forum.pt Alexandre Duarte Silva (Tel.: 218 854 743) alexandreDS@forum.pt Comunicação João Bacalhau (Tel.: 218 854 739) joao.bacalhau@forum.pt Distribuição Vitor Silva (Tel.: 218 854 790) vitor.silva@forum.pt Produção Lisgráfica Tiragem: 40 mil exemplares
A cada 30 participações oferecemos o exemplar que escolheste.
FORUM ESTUDANTE Revista de Cursos, Escolas e Profissões Propriedade e Edição de: PRESS FORUM, Comunicação Social, S.A. Capital Social: 60.000,00¤ NIF: 502 981 512 Periodicidade Mensal Depósito Legal n.º 510787/91 Registo ICS n.º 114179 Sede Tv. das Pedras Negras, nº 1 - 4.º 1100-404 Lisboa Tel.: 218 854 730 | Fax: 218 877 666 Delegação do Porto Edifício - cideb - ucp Campus de Asprela Rua Dr. António Bernardino Almeida 4200-072 Porto | Tel.: 223 322 130
Administração Roberto Carneiro (Presidente) Rui Marques Francisca Assis Teixeira
Participa nos passatempos em www.forum.pt
sumário
04 IPS Junior Challenge Queres ser empreendedor? 07 Escolas Dos aviões ao espaço! 10 Portugal Social on the Road Dá a volta ao Portugal Social 14 Tanto Mar Um mergulho de oito dias no mar de Peniche 30 Fama Os ÁTOA foram a Bragança… E nós também! 32 ANQEP Já sabias que estás convocado? 34 Embaixadores do Ensino Profissional Conhece seis novos embaixadores 38 IEFP Sabe tudo sobre os CET 40 BPSS Vencedores de 2015 relatam a sua experiência 42 Redescobrir a Terra Os passos que aproximam os jovens da terra 44 Só Rir Anedotas fotográficas e fotografias anedóticas 46 HorosCópos O trauma do Professor Esótanga com as castanhas
tema de
capa
Queres r a Forumle longo do aao Procura-a no? tua escolana !
Especial Study Abroad
A opção de estudar no estrangeiro é, cada vez mais, vista como uma forma de garantir um crescimento profissional e pessoal. Por essa razão, damos-te a conhecer tudo sobre esta possibilidade: fica a conhecer as principais razões para estudar no estrangeiro e as diferentes modalidades de estudo, bem como todos os preparativos necessários.
RFE 280 › NOVEMBRO 2015 › www.forum.pt › e-mail: geral@forum.pt
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Escolas
Forum Estudante | Nov’15
Faz o mundo sorrir, inspira felicidade. Tens ideias a ferver na tua cabeça? Achas que o mundo precisa de mais pessoas que fazem acontecer? Então chegou a tua vez de provar que estás aqui para vencer! Chegou a nova edição do IPS Junior Challenge, o concurso de ideias de negócio, promovido pelo Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) que te permite sonhar, inovar e arriscar. Uma competição que elege os jovens mais destemidos e empreendedores do país. Fazes parte desta elite de sonhadores?
Ideias para negócios felizes O IPS Junior Challenge está à procura das ideias mais inovadoras dos alunos do ensino secundário e profissional. Este ano, no âmbito do “Índice para uma Vida Melhor (Better Life Index)” da OCDE, o concurso desafia-te a criar projetos que ajudem a espalhar felicidade e bem-estar pela população mundial. Podes pensar em formas de transformar a tua cidade num lugar mais feliz, novas ideias para um turismo com foco no bem-estar, alternativas energéticas que ofereçam maior sustentabilidade para o planeta ou novas tecnologias que contribuam
para uma maior qualidade de vida. No fundo, produtos, serviços ou ações que sejam capazes de colocar um sorriso em cada rosto. São inúmeras as possibilidades para fazer a diferença no mundo e, no IPS Junior Challenge, o impossível é o limite dos teus sonhos!
Forma uma equipa de aventureiros Para entrares nesta aventura forma um grupo de empreendedores natos, junta até três amigos e coloca em prática o espírito de equipa no desenvolvimento de um negócio inovador, que demonstre toda a vossa capacidade empreendedora. Garantimos que ao participares nesta competição, terás a oportunidade de viver uma experiência única na área do empreendedorismo, de conhecer de perto a realidade empresarial e do ensino superior e, no final, estarás melhor posicionado para enfrentar e ultrapassar todos os obstáculos que se atravessem no teu caminho.
Leva o empreendedorismo à tua escola O IPS Junior Challenge 2016
dá-te ainda a oportunidade de colocares a tua escola no mapa do empreendedorismo nacional, com a realização do Workshop “Do Sonho à Inovação” nas escolas que inscrevam, no mínimo, 10 alunos. Neste workshop vais acelerar a tua ideia e ficar a saber tudo o que precisas para te tornares num verdadeiro empreendedor e conquistar o mundo empresarial. Outra das novidades desta edição será a organização do Workshop “Guia Para Uma Ideia Feliz”, oferecido a todos os professores orientadores das equipas participantes. Com esta formação, o teu professor estará também capacitado para te apoiar ao longo de todo o caminho, ajudando-te a construir uma ideia vencedora. Como vês, no IPS Junior Challenge tudo é feito para que consigas transformar o teu sonho em realidade!
Prémios para os mais empreendedores As melhores ideias desta edição serão premiadas pelos patrocinadores do concurso. Caso a tua equipa seja a grande vencedora, a CP – Comboios de Portugal e a Pousadas de Juventude (patrocinadores principais), oferecemte a oportunidade de descobrires Portugal de comboio com passes INTRA_RAIL Xplore de 7 dias, que incluem alojamento nas Pousadas de Juventude. O Zmar Eco Campo premeia a equipa segunda classificada com uma estadia de 2 noites com pequeno-almoço num dos melhores resorts ecológicos do país. E para os terceiros classificados, oferecemos a participação direta na IPStartUP Week, uma semana de verão inteiramente dedicada ao empreendedorismo, com muita emoção e inovação.
Atreves-te a sonhar? Inscreve-te até ao dia 15 de dezembro no portal do IPS em www.ips.pt
Descobre-te. esTUDa
D.A.M.A. Gest達o, Direito, gest達o industrial
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Estuda o que gostas e n達o gostas e ser叩s gostas,e aquilo que gostas
Escolas
Nov’15 | Forum Estudante
O Roadshow Forum Estudante ganhou asas especialmente importante desenvolver o nível de inglês e conhecer diferentes culturas”, explicou. Segundo revela Olivier Vijverman, gestor de vendas da academia, este primeiro contacto com os estudantes portugueses será completado no final de janeiro, com duas sessões informativas abertas ao público, em Lisboa e no Porto. O objetivo deste contacto inicial passa por estabelecer “uma primeira abordagem” que explique, em traços gerais, “o contexto do mundo da aviação” e a forma como “a oferta da CAE Oxford Aviation Academy é diferente da restante”. A diferença, explica, prende-se com o facto da CAE – a empresa “nuclear” do grupo – ser especializada em simulação de voo e, por isso, com ligações a grande parte das companhias aéreas. Isso faz com que
existam várias parcerias estabelecidas que podem vir a ser decisivas na altura da contratação. “Dos 700 pilotos contratados pela Ryanair no ano passado”, revela, como exemplo, “396 vieram da CAE Oxford Aviation Academy”.
Um sector em expansão e competitivo Olivier Vijverman recorre novamente a números da Ryanair, de forma a explicar o potencial de crescimento do sector da aviação no que diz respeito ao número de postos de trabalho. “A Ryanair encomendou 323 aviões novos – cada avião abre 10 postos de trabalho para pilotos, por isso, só neste caso, estamos a falar de cerca de 3000 novos empregos”. A nível europeu, revela, prevê-se que, até 2035, sejam criados cerca de meio milhões de postos de trabalho para pilotos.
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O Roadshow Forum estudante do novo ano letivo teve a companhia, durante as duas últimas semanas de outubro, da CAE Oxford Aviation Academy. André Sousa tem 22 anos e é piloto da Ryanair. O jovem piloto marcou presença em algumas das paragens do Roadshow Forum Estudante, explicando o porquê da sua escolha pela CAE Oxford Aviation Academy. Uma escolha que teve uma dupla justificação. “Na aviação é
Até onde é que o teu treino te vai levar? Gostei da experiência na CAE Oxford desde o primeiro dia. O facto de poder viajar para sítios novos e diferentes permitiu-me desenvolver o meu inglês, bem como as minhas capacidades interpessoais necessárias para o mundo da aviação. O treino em Oxford é excelente, desde os instrutores e acabando no Pilot Provisioning. André Sousa CAE OAA Graduate & Boeing 737 First Officer, Ryanair
Em breve, poderás saber mais sobre os roadshows CAE em Portugal: www.caeoaa.com
facebook.com/caeoaa
@caeoaa
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Escolas
Forum Estudante | Nov’15
Como educar cidadãos do mundo Na Escola Internacional Saint-Dominics, os métodos de ensino diferem, em parte, do sistema de ensino tradicional. “A educação não são apenas resultados académicos”, realça o seu diretor, Richard Tangye.
O ambiente no Colégio de SaintDominics é internacional. Há alunos de 41 nacionalidades distintas e falam-se 26 línguas diferentes. Segundo o seu diretor, Richard Tangye, o ambiente é o dia-a-dia é recheado de “culturas diferentes”, naquela que pode ser uma boa preparação para uma característica que realça, é fundamental: “um sentido de cidadania global”. “Vivemos num mundo cada vez mais interligado e, desde criança, é necessário desenvolver essa mentalidade”, realça o director. Contudo, para Richard Tangye, a opção de estudar no estrangeiro deve ser bem equacionada, antes de se tomar uma decisão. “Estudar no estrangeiro só será uma vantagem, se for melhor para os
objetivos de cada um em termos de carreira”, sublinha, relembrando que, em Portugal, “há universidades tão boas como colégios internacionais”. Mais importante, salienta, é desenvolver uma “mentalidade aberta” que contribua para o sucesso. Neste processo, para além de salientar o papel dos pais – “são o mais importante” – Richard Tangye salienta os Cursos IB (International Baccalaureates) lecionados em Saint-Dominics. Divididos em três etapas diferentes (PYP, MYP e CP), estes cursos destacam-se pela sua “abordagem colaborativa, articulada entre os vários professores”, destaca o diretor. Embora os objetivos sejam os mesmos para todas as turmas, “todas as turmas são diferentes”,
relembra, esclarecendo que, por essa razão, “a forma de ensinar nos IB é diferente conforme o contexto”. Na avaliação realizada nos cursos IB da Escola Internacional de SaintDominics são levados em conta, para além dos conhecimentos, outras atitudes como ser independente ou criativo, por exemplo. “É o que fazes dentro e fora da sala de aula que conta – a educação não são apenas resultados académicos”, conclui Richard Tangye. Em suma, revela o diretor, pretendese “ensinar competências, em vez de factos”. Por essa razão, acredita, estes cursos adequam-se mais à vida universitária, podendo “retirar-se mais, no futuro, durante a experiência no Ensino Superior”.
Escola da Moita põe os alunos a mexer A Escola Técnica Profissional da Moita criou as Clínicas Desportivas, integradas na formação curricular da disciplina de Educação Física,
com a finalidade de criar na escola uma cultura proativa para a melhoria dos níveis de atividade física, aptidão física, prevenção na
saúde e melhoria da qualidade de vida e proporcionar uma maior valorização do currículo do aluno. Princípios de Jogo Ofensivo/ Defensivo, Desenvolvimento das ações técnico-táticas e Jogos inter-escola vão ser os temas a desenvolver na Clínica do Futebol. Na Clínica da Dança, a criatividade vai ter destaque juntamente com a Realização de Coreografias para Eventos. Este projeto apresenta objetivos como o desenvolvimento aprofundado de competências adquiridas curricularmente, a diversificação de competências, como a curiosidade, o dinamismo pessoal e a capacidade de trabalho e a promoção do relacionamento interpessoal com colegas de outras turmas e professores.
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Escolas
Nov’15 | Forum Estudante
Da escola para o espaço O dia 25 de setembro ficará para sempre marcado como o dia em que a ES Aurélia de Sousa enviou para o espaço uma cápsula. Com o acompanhamento da Faculdade de Engenharia, a cápsula que continha equipamentos de telecomunicações, computadores de bordo e vários sensores, foi lançada pelos ares com a ajuda de um balão de hélio. Durante a sua viajem, captou imagens de vídeo e recolheu informações de carater ambiental. O lançamento da cápsula é o culminar do trabalho realizado por professores e alunos durante o anterior ano letivo. pub
Mia de Seixas
Espetadas de fruta para uma alimentação saudável O Agrupamento de Escolas de Reguengos de Monsaraz alertou os seus alunos para as vantagens de uma alimentação saudável. Este ano, o Agrupamento de Escolas de Reguengos de Monsaraz celebrou o Dia Mundial da Alimentação um pouco mais cedo. Para o efeito, recebeu as enfermeiras do Centro de Saúde local um dia antes desta data. Numa atividade de sensibilização para os alunos do agrupamento, foram distribuídas espetadas de fruta por toda a escola, alertando para
os benefícios de uma alimentação saudável. O Dia Mundial da Alimentação, celebrado ao dia 16 de Outubro de cada ano, teve início em 1981. É visto por cerca de 150 países como uma oportunidade para sensibilizar para as questões da nutrição e alimentação. O dia 16 de outubro é ainda a data de fundação da FAO (Food and Agriculture Organization), organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura.
news from america
Olá!!! Estou viva!!
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ncia aqui nos Tenho tido uma ótima experie A segunda sin. con Wis , son States em Hud algumas tive , pior a semana para mim foi mas agora ilia, fam da e casa de s ade saud mais tudo está a melhorar. Cada vez r nos fins de amigos, mais coisas para faze ! semana e divertimento...MUITO mo acordar A coisa pior no dia a dia é mes o sol , mas ás 6am e sair de casa ainda sem ptamos. ada nos e ito háb um a tudo se torn ha min com l fáci s Para mim tudo foi mai nos muito bem o dam ola, anh esp r siste t hos um. e temos imensas coisas em com a correr, Estou aqui há um mês ...passou Mall of tem sido espetacular, já fui ao ta, já fui neso Min in fair America, á State islands em acampar e conhecer as apostle as coisas !! outr nsas ime e WI h Bay field nort nso ime têm cá, Adoro as pessoas de simpáticas er sup são or, hum de ido sent nso, e divertidas e ajudam nos ime os na escola especialmente se somos nov A escola é e não sabemos certas coisas. ta falarmos bas gos ami r ótima, é fácil faze ressados com eles e mostramo nos inte vidas que no que eles fazem e nas suas a convidar eles automaticamente passam todos nos mos esta ra Ago ! tudo para nos ! en owe Hall o para preparativos tem sido Basicamente estou a adorar até agora na ncia erie exp hor mel a mesmo minha vida . Matilde Santos, Hudson WI
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À boleia do autocarro social
O roteiro da grande viagem deste verão, à descoberta de Portugal e da economia social
ÉVORA Associação Mutualista do Legado do Caixeiro Alentejano A viagem começou no Padrão dos Descobrimentos. Perante os 50 participantes que compunham a plateia, Rui Marques, CEO da Forum Estudante, deu as boas-vindas: “esta
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é uma semana inesquecível, onde é possível aprender, ter tempo de diversão, fazer amigos e conhecer diferentes cidades”. “Desejo-vos uma fantástica semana Portugal Social”, sublinhou. A secretária-geral da CASES Cooperativa António Sérgio para a Economia Social, Cátia Cohen,
sublinhou que, durante esta semana, os 50 jovens iriam poder “conhecer a economia social”, um setor que, “por vezes, parece estar escondido”. Contudo, destacou que através das atividades e visitas às instituições os jovens vão “aperceber-se de que ele está presente no dia-a-dia”. Depois de almoço, o autocarro do
Portugal Social on the Road partiu em direção a Évora, onde os participantes foram recebidos na Associação Mutualista do Legado do Caixeiro Alentejano. Victor Godinho, presidente desta associação, e António Gonçalves, vice-presidente do Conselho de Direcção da União das Mutualidades Portuguesas conduziram a receção. “A Associação Mutualista do Legado do Caixeiro Alentejano tem um impacto significativo na economia da região”, sublinhou Victor Godinho que esclareceu os diversos serviços prestados: jardim-de-infância, creche, lar de idosos e apoio ao domicílio a famílias carenciadas. Já António Gonçalves apresentou o significado de mutualismo, salientando que este assenta em valores como solidariedade ou interajuda. “O mutualismo apresenta-se como uma alternativa à incerteza”, realçou, acrescentando, “nesta altura de crise, temos sido a almofada social do país”. A tarde foi passada a visitar as instalações e ainda a contactar com o quotidiano desta associação. Para além de conviverem com as crianças do jardim-de-infância, os jovens realizaram ainda um jogo de provérbios com alguns dos utentes do lar.
BORBA Centro Luís da Silva No segundo dia, em pleno Alentejo profundo, os 50 jovens foram recebidos no Centro Luís da Silva por Aurelino Ramalho, administrador do Centro, que apresentou a a missão dessa instituição. “Estamos a fazer um trabalho fantástico, a dar voz e vida a estas pessoas”, realçou. Desejou ainda que, “no final desta visita, estejam
Ainda da parte da manhã, os jovens puderam experienciar algumas das realidades do dia-a-dia de um portador de deficiência, bem como dos profissionais que o auxiliam: alimentação e hidratação assistida, transferência de uma cama para uma cadeira (com assistência de grua) e deslocação em cadeira de rodas. Houve ainda a oportunidade de visitar alguns dos equipamentos desta instituição, tais como a piscina de hidroterapia ou a sala de Snoezelen (destinada à estimulação sensorial). Para o final de almoço, ficou reservado um momento de interação com vários residentes do Centro Luís da Silva. Através de atividades como jogos, desenhos ou música, os jovens tiveram a possibilidade de partilhar histórias e experiências.
CASTELO BRANCO APPACDM No terceiro dia a aventura começou logo pela manhã com uma visita à Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental. A APPACDM de Castelo Branco inaugurou em 1973 com apenas sete muito mais felizes e muito mais satisfeitos”. Inaugurado há cerca de um ano e meio, o Centro Luís da Silva é uma instituição dedicado ao acompanhamento e reabilitiação de portadores de deficiência. Conta com dezenas de utentes (dos 6 aos 52 anos) com limitações físicas e/ou cognitivas, maioritariamente paralisia cerebral, epilepsia e hidrocefalia. Este centro oferece ainda serviços psicossociais, de saúde, animação sociocultural e serviços de reabilitação, empregando 61 jovens qualificados.
crianças, três das quais ainda estão com a instituição, hoje tem três edifícios residenciais, uma escola de educação especial, um centro de formação, entre outras estruturas.
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A receção aos participantes foi feita no edifício da escola pela diretora técnica da instituição, Filomena Vitório. Depois de ficarem a conhecer a história e os valores desta APPACDM os jovens puderam ficar a conhecer a instuição ao vivo, visitando as suas instalações. Nas salas de aula, são feitos diariamente trabalhos manuais que são depois comercializados, praticam-se jogos de psicomotricidade ou atividades da vida diária. O resto da manhã foi dedicado ao desporto. Com o apoio do técnico de desporto adaptado da APPACDM, Pedro Pires, os 50 jovens puderam assistir e participar numa partida de boccia com os atletas residentes. Salientando que “este jogo envolve precisão e concentração”, Pedro Pires destacou que “este é o jogo mais igual” que conhece. “Não há malandrice, apenas pureza – joga-se pelo simples gosto de jogar”, concluiu. Depois do almoço na instituição o grupo seguiu para as instalações do Centro Oficinal da Quinta da Carapalha onde se insere o Centro Sericícola da Carapalha. Aqui, alguns dos jovens e adultos da APPACDM desenvolvem atividades ligadas à produção de seda e do fio de seda usado, por exemplo, nos tradicionais bordados de Castelo Branco. Durante a visita, houve ainda
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oportunidade de presenciar algumas das aulas práticas lecionadas no âmbito dos cursos de formação profissional ministrados no Centro Oficinal da Quinta da Carapalha. A oferta formativa deste centro inclui jardinagem, têxteis, cozinha e carpintaria. A diretora técnica da APPACDM destacou que estes cursos são essenciais para a inserção social dos portadores de deficiência.
Forum Estudante | Nov’15
MOIMENTA DA BEIRA E PENACOVA Cooperativa Agrícola do Távora e GSSDCR de Miro No quarto dia, a primeira paragem foi na Cooperativa Agrícola do Távora. Vítor Pereira, gestor operacional, recebeu os participantes, salientando o papel das cooperativas no desenvolvimento das regiões, por exemplo ajudando a minimizar a desertificação. As cooperativas também ajudam os produtores no dia-a-dia, oferecendo-lhes um papel na gestão: “toda a produção dos cooperadores é absorvida pela estrutura”, realçou Vítor Pereira, acrescentando que “todos têm direito a voto, independentemente do seu capital social”. A Cooperativa Agrícola do Távora tem cerca de 1500 sócios na seção de vinho e cerca de 300 na seção de fruta. Anualmente, a cooperativa produz sete mil litros de vinhos sete mil toneladas de maçãs, para além de 700 mil garrafas de espumante. Seguiu-se uma visita guiada às caves do espumante Terras do Demo onde os jovens puderam ficar a conhecer todo o processo produtivo, nomeadamente através do método clássico, com recurso a uma garrafa de fermentação. Foi precisamente no interior das caves Terras do Demo que os participantes puderam assistir a um vídeo explicativo de toda a atividade vínicola da cooperativa. Paralelamente à produção de vinho e espumante, a Cooperativa Agrícola do Távora escoa ainda os resultados das colheitas locais de maçã dos
seus sócios. Os 50 jovens ficaram a conhecer toda a estrutura de classificação (por tamanho, cor e defeito), câmara de frio e embalagem. “Esta é a melhor maçã do país”, assegurou Vítor Pereira que evocou factores como a altitude, a acidez do terreno e a amplitude térmica como factores diferenciadores na produção desta fruta. Já em Penacova os jovens visitaram o Grupo de Solidariedade Social, Desportivo, Cultural e Recreativo de Miro. O GSSDCR é o maior empregador do concelho de Penacova, assegurando 60 postos de trabalho, sendo apenas superado pela autarquia local. Foi o seu fundador e sócio número um, Manuel Nogueira, presidente da instituição, que recebeu os participantes. A atividade deste grupo fundado em 1980, divide-se em pólos. Para além das vertentes desportiva e recreativa (que inclui um grupo de rancho folclórico), o GSSDCR de Miro possui ainda uma forte componente social cuja visão, revelou a diretora do pólo social, Helena Henriques, consiste em “prestar serviços de satisfação das necessidades e a melhoria da qualidade de vida da comunidade”. Nesse sentido, o GSSDCR do Miro integra na sua estrutura um lar de terceira idade, um centro de dia, uma creche e ainda serviços de apoio domiciliário e de saúde. No próximo ano, será ainda inaugurado um programa de ocupação de tempos livres, em colaboração com parceiros locais. “Tentamos ser uma instituição onde os utentes não estão apenas sentados nas cadeirinhas a ver televisão”, salientou
Helena Henriques. Por essa razão, os utentes podem realizar atividades como ginástica, hidroginástica, passeios, ateliers, entre outros. Tudo para que “se sintam úteis e ativos”, reforçou. De 2012 a esta parte, o GSSDCR de Miro oferece ainda serviços no setor das viagens e turismo. Inserido nessa vertente, foi lançada recentemente a aplicação móvel Portugal Tradicional que permite “visitar Portugal inteiro sem necessidade de um papel ou de um posto de turismo”, referiu Manuel Nogueira. Na tentativa de fazer circular a riqueza dentro da comunidade foi também criada uma cooperativa que contou com o apoio, da CASES, aquando da sua fundação. “O objetivo é que o dinheiro seja movimentado localmente”, explicou Vítor Andrade, presidente da cooperativa. Por essa razão, “o próprio GSSDCR é sócio cooperador”, acrescentou. Para além de ficarem a conhecer a atividade do grupo, os jovens puderam ainda ficar a saber um pouco da história e cultura da região. O presidente da União das Freguesias Friúmes e Paradela, António Fernandes, descreveu alguma da gastronomia, artesanato e tradição destas aldeias, destacando as paisagens naturais que “são o seu cartão de visita”.
PENACOVA GSSDCR de Miro O quinto dia foi passado a descobrir Penacova, começando nas margens do rio Mondego onde os jovens puderam ver um antigo barco e conhecer um barqueiro.
O rio está muito presente no património histórico e cultural da localidade. Conforme explicou o presidente do GSSDRC de Miro, Manuel Nogueira, “o rio era o principal canal de comunicação com a Figueira da Foz” e, por arrasto, com todos os produtos existentes no litoral. Do interior seguiam a lenha, a carqueja e a roupa lavada. Do mar, chegava o sal, essencial para a conservação dos alimentos. Hoje em dia, o rio é uma presença diária na atividade do grupo GSSDCR de Miro. Através do seu pólo desportivo, o grupo organiza regularmente descidas de caiaque e canoa até Coimbra. Da parte da manhã, os jovens puderam desfrutar de um pouco desta experiência, passeando de caiaque e vendo de perto a réplica da canoa típica. Depois do almoço no complexo social do GSSDCR de Miro, seguiu-se uma visita à primeira sede da instituição, hoje local de produção de muitos dos seus bens, como sejam as bolachas de flor de sal e ervas aromáticas, a broa tradicional ou os mais variados licores. Foi também com vista para o rio que o Presidente da Câmara Municipal de Penacova, Humberto Oliveira, recebeu os 50 participantes. “Queremos afirmar-nos como um local para fazer desportos na natureza”, referiu, acrescentando, “simultaneamente, temos dois patrimónios inegualáveis no país: o Mosteiro de Lorvão e o maior núcleo de moinhos de Portugal”. Perfilados no topo de uma encosta da Serra da Atalhada, contam-se 23 moinhos de vento, sendo que alguns foram recuperados para fins de habitação. Aqui, os jovens puderam desfrutar de uma vista privilegiada sobre as encostas do rio Mondego. Do cume à margem do rio, seguiu-se uma viagem até ao rio Alba, afluente do Mondego, mais concretamente, à praia fluvial do Vimieiro. Depois de uma visita aos moinhos de água (ou azenhas), chegou a altura de experimentar as águas impolutas do rio.
POMBAL CERCIPOM A viagem terminou em Pombal, na cooperativa CERCIPOM onde os jovens foram recebidos pelo presidente da direção, Manuel Santos. A CERCIPOM foi fundada em 1979 como cooperativa de ensino. Ao longo dos últimos 35 anos, a instituição foi assumindo várias valências sociais, juntando hoje a componente social à educativa e formativa. De resto, hoje em dia, é
a única instituição do concelho de Pombal que “oferece uma resposta direcionada aos cidadãos portadores de deficiência”, conforme esclareceu Manuel Santos. Na procura de facilitar a adaptação e inserção social e profissional, a CERCIPOM dinamiza ainda um centro de formação profissional. O presidente destacou a importância deste centro não só na inserção profissional como também na motivação que as formações oferecem aos alunos. Ainda antes do almoço, os participantes foram atendidos no café do edifício pelos utentes da instituição. Este café é um dos vários ateliers do Centro de Atividades Ocupacionais, onde os jovens e adultos do CERCIPOM desenvolvem atividades ligadas a vários setores profissionais. A visita à CERCIPOM e a 3ª edição do Portugal Social on the Road terminaram com um almoço nas instalações da instituição em conjunto com os seus utentes.
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Tanto Mar
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O Diário de Bordo da Semana Tanto Mar
Ciência, mergulho, surf e tanto mar em mais uma Academia de Verão.
semana
apresenta
tanto
capacitar para o mar
academia de verão
um projeto inserido na
uma iniciativa
mar
CAPITAL JOVEM DO MAR
apoios Centro de Formação Profissional das Pescas e do Mar
financiamento MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO MAR
Tanto Mar
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Dia 1 - Todos a bordo! A aventura começou no Alfeite, na Escola Naval, onde os participantes puderam visitar as instalações da Escola, como as salas de aula, os dormitórios e as infraestruturas desportivas, e ficar a saber um pouco sobre o dia-a-dia dos seus cadetes. Descendo até às docas, os jovens subiram a bordo da fragata NRP Nuno Álvares. Numa viagem pelo interior do navio puderam conhecer alguns
Dia 2 - O presente e o passado da Marinha Portuguesa No segundo dia, logo pela manhã, os participantes deslocaram-se até às salas de simuladores da Escola Naval. Ali, puderam participar numa simulação na qual tinham de manobrar um barco pelas águas do Tejo. Depois da experiência de manobra do barco foi tempo dos jovens ficarem a conhecer o Instituto Hidrográfico – a única estrutura em Portugal que monitoriza permanentemente o mar. Assim sendo, o
dos equipamentos e a sua função, nomeadamente aqueles utilizados na ponte, o centro de controlo do barco, o armamento e os radares. Da superfície marítima às suas profundezas, os participantes seguiram para o edifício da Esquadrilha de Submarinos, ali assistiram a uma apresentação sobre a história dos submarinos em Portugal, a sua função e campos de atuação. De volta às docas, os 50 jovens puderam visitar o interior dos dois submarinos
seu trabalho desenvolvido é essencial para a segurança, eficiência e sustentabilidade de todas as atividades relacionadas com o mar. Depois da apresentação das funções do Instituto, chegou a altura de visitar o navio hidrográfico NRP D. Carlos I. A bordo do navio, os jovens visitaram várias das suas zonas como a ponte, o parque de botes, a casa de comando a ré, a zona das gruas e do guincho. Depois de almoço, os jovens embarcaram a caminho de Lisboa para uma tarde passada em Belém. Começando pelo
portugueses: NRP Tridente e NRP Arpão. Depois da descida pela escotilha, os jovens depararam-se com um espaço muito condensado onde cada metro quadrado tinha a sua função. Os participantes puderam ficar a conhecer o dia a dia dos submarinistas e parte do trabalho que estes desenvolvem. Para terminar este primeiro dia, os jovens puderam assistir a uma breve apresentação da oferta formativa da Escola Naval, bem como todo o tipo de oportunidades que esta oferece e as acções que desenvolve.
Museu de Marinha o grupo fez uma viagem pela História da navegação em Portugal, dos Descobrimentos à atualidade. A visita terminou no Pavilhão das Galeotas que alberga várias embarcações características de regiões do país. Já no Planetário Calouste Gulbenkian, numa sala escura, o tecto iluminado por um conjunto de equipamentos que representam o céu noturno com grande precisão e detalhe, os jovens foram conduzidos pela História da relação do Homem com a astronomia.
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Tanto Mar
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Dia 3 - Descobrindo Peniche e as suas histórias No terceiro dia, os jovens despediram-se da Escola Naval para rumar até Peniche, cidade que os acolheu durante o resto da Semana Tanto Mar. Chegados à Escola Superior do Turismo e Tecnologia do Mar (ESTM) do Politécnico de Leira, onde ficaram hospedados, dirigiram-se para o auditório para a sessão oficial de abertura. Rui Marques, CEO da Forum Estudante, abriu a sessão: “a Semana Tanto Mar é uma iniciativa de que a Forum se orgulha muito. São já 300 os jovens que passaram por Peniche e ficaram a conhecer o potencial enorme da ESTM e da importância do mar para Portugal.” O vice-presidente da ESTM, Sérgio Leandro, também se dirigiu aos jovens afirmando que “está a ser um grande prazer planear estas atividades de que vocês vão poder usufruir”. Agradeceu ainda aos patrocinadores uma vez que “para chegarmos a esta 6ª edição foi preciso um trabalho conjunto de várias entidades”. Já o Comandante do porto de Peniche, Pedro Silva, em representação da Marinha Portuguesa, deu os parabéns aos jovens que foram selecionados para “esta oportunidade única”. “Sejam bem-vindos a Peniche”, abriu o presidente da Câmara Municipal de Peniche, António José Correia, que na sua participação contou aos presentes parte da história da génese da Semana Tanto Mar. O nome vem de um programa de uma rádio pirata que António José Correia fazia nos anos 80 com o nome “Tanto Mar, Tanta Riqueza” e que contava histórias relacionadas com o mar. Já na Fortaleza de Peniche os jovens saíram pelas ruas num peddy-paper que lhes permitiu percorrer alguns dos pontos de interesse do centro histórico da antiga Vila de Peniche. Depois da Fortaleza, foi tempo de conhecer outro dos ícones de Peniche, a renda de bilros. Criada em 1987, a Escola Municipal de Renda de Bilros tem 50 senhoras que diariamente trabalham na renda, com o objetivo de manter viva esta tradição. Depois do jantar, os jovens reuniram-se no auditório da ESTM para uma conversa com surfistas. Paulo Ferreira, presidente do Peniche Surfing Clube, declarou que o trabalho desenvolvido pela organização da Semana Tanto Mar tem como objetivo que os participantes percebam a importância do mar e que possam utilizar estes recursos que Portugal tem.
Dia 4 - Mar também é desporto O quarto dia da Semana Tanto Mar foi passado na praia do Baleal. Ricardo Nelva e Demétrio Fidalgo fazem parte do núcleo de formação do Instituto de Socorro a Náufragos e foram eles que receberam os jovens e lhes falaram sobre a história do Instituto. Antigamente não existiam nadadores salvadores, havia um conjunto de voluntários que levavam as pessoas ao banho e, por isso, se chamavam banheiros. Só em 1956 se realizou o primeiro curso de nadadores salvadores em Portugal. Hoje em dia, o ISN forma todos os anos cerca de mil nadadores salvadores. Para além de assistirem ao “salvamento” de um membro do ISN que fingiu afogarse e necessitar de manobras de suporte básico de vida, os participantes puderam também experimentar a lancha do ISN. Depois da demonstração, o resto do dia foi passado entre a areia e o mar sempre a tentar manter o equilíbrio em cima de uma prancha. Equipados a rigor e com uma prancha debaixo do braço os jovens seguiram as indicações dos instrutores da
Dia 5 - O negócio do mar No quinto dia da Semana Tanto Mar, foi altura de conhecer a vertente económica das atividades marítimas. A manhã começou com o engenheiro Ricardo Esteves, diretor do Instituto Portuário e dos Transportes Marítimos (IPTM), no porto de pesca de Peniche. Com 40 armazéns de pesca este é o maior Porto no país em termos de volume de peixe que recebe. Uma mais valia do porto de pesca de Peniche é também a proximidade que este tem ao edifício CETEMARES em
Clínica de Surf para aprenderem a remar deitados na prancha e a subir para esta. No final do dia, antes do regresso à ESTM, houve visita ao Centro de Alto Rendimento de Surf de Peniche. Inaugurado em 2012 foi o primeiro deste tipo em Portugal, o Centro recebe selecções nacionais e profissionais e oferece-lhes instalações com ginásio, sala de massagens e espaços para reunião. À noite, os participantes da Semana Tanto Mar descobriram uma outra área ligada às ciências. Marco Correia, professor de ilustração científica, caracteriza esta área como arte visual ao serviço da ciência, guiada pelo rigor e objetividade. O ilustrador explicou aos jovens as várias vantagens da ilustração científica em relação à fotografia. O ponto principal é a capacidade da ilustração de focar o que interessa e eliminar o que não interessa, Assim, enquanto uma fotografia retrata um indivíduo de uma espécie, com as suas marcas e cicatrizes, a ilustração consegue representar um indivíduo tipo dessa espécie. No final da sessão e com o auxílio dos ilustradores os jovens puderam experimentar criar ilustrações científicas. termos de localização o que permite a aplicação de novos projetos de investigação na pesca. Caminhando pela área do porto foi possível ver alguns pescadores a carregarem caixas de peixe e até a reparar redes. O porto de Peniche tem cerca de 2500 trabalhadores, sendo que grande parte da economia de Peniche está dependente da pesca, o porto de pesca de Peniche constitui o maior empregador na região. Ainda antes de almoço os jovens fardaram-se a rigor para ficar a conhecer a Omnifish. Ana Petinga, responsável de
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Dia 7 - Quem quer ser investigador marinho?
Dia 6 - Rodeados pelo mar A Ilha da Berlenga foi o cenário do sexto dia da Academia de Verão Tanto Mar. Logo pela manhã, os jovens foram até ao porto de Peniche onde embarcaram no Cabo Avelar Pessoa, rumo às Berlengas. Na ilha, foram recebidos por Bruno Ribeiro, biólogo marinho e instrutor da Haliotis Peniche, que os acompanhou durante a experiência de mergulho. O instrutor explicou o funcionamento da garrafa de ar e do restante equipamento, os sinais usados para comunicar, os cuidados a ter debaixo de água e como respirar e ajustar a pressão nos ouvidos. Equipados e acompanhados individualmente por um instrutor, os jovens mergulharam nas águas cristalinas das Berlengas para conhecer os animais marinhos que por ali habitam. Depois de uma tarde passada na praia, os jovens aventuraram-se pela ilha para chegarem ao farol. Aí foram recebidos pelo faroleiro, Paulo Rosa, que os acompanhou na subida. O farol das Berlengas está ativo desde 1826, altura em que funcionava com 16 candeeiros. No século XIX é instalado um hiper-radiante com um alcance de 16 milhas e a partir de 1985 passa a funcionar automaticamente. Normalmente aceso entre as 7h e as 20h, o farol das Berlengas gasta 400 watts por dia que são produzidos através de energia solar. Este é o único farol no país que, desde 2009, funciona a energia solar. qualidade na Omnifish, guiou o grupo pelas instalações explicando as várias fases do processo desde que o peixe chega à empresa. À tarde, os jovens subiram a bordo da lancha de fiscalização rápida NRP Dragão onde puderam navegar ao largo de Peniche e ficar a conhecer parte das atividades de rotina desta lancha patrulha da Marinha. Antes do regresso à ESTM, houve ainda tempo para passar pelo polo de Peniche do For-Mar, o centro de formação profissional das pescas e do mar que oferece formação para pessoas que queiram aceder ao sector das pescas, marinha mercante ou até recreacional. No final o formador ensinou os jovens a fazer um nó pinha, usado na ponta dos cabos para os lançar à doca para atracar o barco. A noite foi dedicada a conhecer alguns dos jovens investigadores da ESTM, o seu percurso e os projetos que têm desenvolvido nomeadamente no MARE Centro de Ciências do Mar e do Ambiente.
No sétimo dia, os jovens foram recebidos no edifício CETEMARES pelo vicepresidente da ESTM, Sérgio Leandro, que lhes apresentou a nova sede do MARE Centro de Ciências do Mar e do Ambiente, inaugurado este ano. Depois da apresentação, foi altura de ficar a conhecer na prática alguns dos projetos desenvolvidos. Divididos por vários laboratórios os jovens puderam experimentar o que é ser um investigador na área da biologia marinha. Com os corredores do edifício a abrirem o apetite com o cheiro ao peixe frito que um dos grupos cozinhava os jovens seguiram para o almoço na cantina da Câmara de Peniche. Depois de saciado o apetite, os jovens também puderam visitar os tanques de aquacultura de peixes ornamentais e cortar, limpar e empanar peixe para o fritar ao estilo japonês. A noite terminou com uma despedida em grande da Semana Tanto Mar. Alguns representantes de cada equipa aventuraram-se na cozinha com a ajuda de uma professora da ESTM para prepararem uma surpresa para os restantes participantes: uma sobremesa de mousse
Dia 8 - Tanto Mar levanta âncora O último dia da 6ª edição da Semana Tanto Mar Peniche ainda tinha mais para mostrar. Sentados a bordo de um comboio turístico, os 50 jovens acabam esta viagem por Peniche e pelo mar com um passeio pela costa da cidade. A professora Alice Carvalho, de Biologia e Geologia, acompanha-os numa viagem geológica pelo passado. Com primeira paragem no Forte da Luz, os jovens aprendem que Peniche costumava ser uma ilha que se tornou península com a ligação ao continente
de limão com frutos silvestres. Depois do jantar chegou o aguardado momento: o espetáculo de encerramento. Com muita criatividade e diversão as quatro equipas puseram a audiência a rir, dançar e cantar com as suas atuações alusivas às atividades da Semana Tanto Mar. Fizeram também parte do espetáculo as já habituais Cagarras de Ouro, na sua 6ª edição, que premiaram os participantes da semana em categorias como “o mais animado/a”, “surfista mais promissor/a” ou “estilista”. Numa nota de encerramento, Rui Marques, CEO da Forum Estudante, deixou o desejo de que cada um destes jovens participantes “continue a ser embaixadores do mar e embaixadores de Peniche”.
por um cordão dunar. Já na Papoa, o grupo observa a diferença de tonalidade e textura entre as diferentes rochas. A viagem continua até à Ponta do Trovão onde se pode observar nas rochas a clara transição entre os intervalos de tempo Pliensbaquiano-Toarciano, andares do período Jurássico Inferior. A última paragem foi no farol do Cabo Carvoeiro, que o grupo pôde visitar. E é no topo do farol, com vista privilegiada sobre todo o mar de Peniche, que mais estes 50 jovens se despediram da Semana Tanto Mar.
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estrangeiro? Porquê estudar no
Talvez a ideia de estudar noutro país seja algo que te agrade ou talvez nem nunca tenhas pensado no assunto. Qualquer que seja o teu caso, se tens a possibilidade de embarcar nessa experiência então devias pensar seriamente em avançar. Estudar no estrangeiro dá-te a oportunidade de crescer a nível pessoal e académico mas também de investires no teu futuro profissional. Ainda não estás convencido? Então deixa-nos dizer-te porque deves ir. 1. Pela tua carreira Segundo um estudo da Comissão Europeia que entrevistou 57 mil jovens que participaram no programa Erasmus em 2012/2013, os estudantes que optaram por ir estudar para fora do país têm reduzida para metade a probabilidade de serem desempregados de longa duração, em comparação com os estudantes que não foram para o estrangeiro. O facto de uma experiência no estrangeiro melhorar a tua empregabilidade tem muito a ver
com as competências que vais poder adquirir. Os estudantes que vão para fora mostram, geralmente, melhores competências na resolução de
Em termos do mercado de trabalho a que vais ter acesso, com uma experiência de estudar no estrangeiro este aumenta à escala global. problemas, capacidade para se adaptar, tolerância, conhecimento dos próprios
pontos fortes e fracos e capacidade de decisão. E, nos dias de hoje, as competências transversais que podes colocar no currículo são o que te vai diferenciar dos outros candidatos, segundo os empregadores entrevistados no estudo “Preparados para Trabalhar” da Professora Diana Aguiar Vieira e Professora Ana Paula Marques. Em termos do mercado de trabalho a que vais ter acesso, com uma experiência de estudar no estrangeiro este aumenta à escala global. Para começar ser-te-á muito mais fácil aceder ao mercado de trabalho
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do país onde estiveste deslocado do que seria se te mantivesses em Portugal. Mas mesmo à escala global terás vantagens em relação a quem não estudou no estrangeiro, mesmo que esses candidatos sejam naturais do país onde estás a concorrer. Atualmente, o mercado está cada vez mais global e, por isso, os empregadores valorizam competências interculturais que te permitem trabalhar eficazmente em equipas de indivíduos diversos e comunicar facilmente com clientes ou parceiros de outros países.
2. Pelas oportunidades académicas Há, claro, também a questão da educação. Estudar no estrangeiro é uma oportunidade para aprofundares conhecimentos na tua área de estudos em países relevantes na mesma, de assistir a aulas de professores que são peritos de renome na tua área, de
Estudar no estrangeiro é uma oportunidade para aprofundares conhecimentos na tua área de estudos em países relevantes. teres aulas sobre assuntos a que de outra maneira não terias acesso ou de imergires no teu objeto de estudo (se o teu curso é relacionado línguas então nada melhor do que aprenderes num país nativo dessa língua).
3. Para dominares uma língua Consegues pensar numa maneira melhor de desenvolveres consideravelmente as tuas competências linguísticas do que viver num país onde se fala outra língua? Provavelmente não. Uma temporada num país estrangeiro pode fazer mais pelo teu domínio de uma língua do
Uma temporada num país estrangeiro pode fazer mais pelo teu domínio de uma língua do que anos de aulas[…] que anos de aulas em Portugal. Isto porque vivendo entre os falantes nativos terás a oportunidade de aprender expressões coloquiais, de associar a língua à cultura local e serás também forçado a aprender a usá-la no contexto do dia a dia.
4. Para expandires a tua visão do mundo Conhecer um novo país e uma nova cultura vai definitivamente abrir os teus horizontes. Terás a oportunidade de conhecer pessoas diferentes que te farão repensar os teus ideias sobre o mundo, experimentar comidas que não conheces, observar as maneiras em que o dia a dia das pessoas desse país é diferente de Portugal. Passar uma
Conhecer realidades diferentes da tua irá tornar-te num cidadão global mais consciente mas também numa pessoa mais tolerante[…] temporada a estudar no estrangeiro aumenta a tua visão do mundo, mais do que viajar para esse país poderia, uma vez que vais ficar a conhecer a cultura em primeira mão, vivendo o dia a dia tal como qualquer outro residente do país. Conhecer realidades diferentes irá tornar-te num cidadão global mais consciente mas também numa pessoa mais tolerante para com os outros. Observar alimentos a serem usados de maneira diferente ou objetos a terem diferentes significados, por exemplo, irá inspirar-te a pensar de forma mais criativa e empreendedora, imaginando todas as possibilidades que uma situação tem.
5. Para viajar Estudar no estrangeiro proporciona-te uma maneira única de viajar: estás de visita mas não és um simples turista. A extensão da tua estadia permite-te visitar não só os pontos de atração mais famosos como também todos os sítios menos conhecidos e ver a cidade com os olhos de quem lá vive. Aliás, quem melhor para te mostrar a essência do sítio onde estás do que os locais que vais conhecer? Mais do que observar as culturas e tradições terás a oportunidade de vivê-las.
6. Pelo teu desenvolvimento pessoal Poucas experiências te obrigarão a sair da tua zona de conforto como ir viver sozinho para um país estrangeiro mesmo que seja temporariamente. Isso pode parecer assustador mas é saindo da nossa zona de conforto e correndo riscos que crescemos como pessoas. Terás de aprender a adaptar-
te a uma nova cultura e a viver num sítio ao qual não estás habituado. Os produtos no supermercado poderão ser diferentes e terás de descobrir como cozinhar com eles, poderás perder-te pela cidade e ter de encontrar o caminho de volta. A quantidade de nova informação a que serás exposto será enorme e terás de saber assimilá-la sem te deixares sentir sobrecarregado. Os desafios e obstáculos que te serão colocados diariamente ajudar-teão a tornares-te uma pessoa mais independente, resiliente e capaz de resolver problemas. E depois dos desafios ultrapassados sentir-teás muito mais confiante nas tuas habilidades, o que te motivará a ir atrás de objetivos mais ambiciosos. Esta é também uma oportunidade para explorares os teus hobbies. Podes inscrever-te em clubes ou encontrar pessoas que partilhem os teus interesses, podes assistir a exibições e eventos aos quais não terias acesso em Portugal.
7. Para fazer novos amigos Certamente irás conhecer muita gente nova e descobrir, talvez entre os teus colegas de curso, pessoas com quem tens muito em comum. Uma vez que estás sozinho, deixando em “casa” a tua família e amigos, tens mais
As pessoas que conheceres durante este período no estrangeiro podem vir a ser essenciais no futuro […] disponibilidade para formar inúmeras novas amizades. Dependendo do país para onde escolhes ir, as diferenças culturais vão variar e, nalguns casos, serão enormes. Como tal, conhecer novas pessoas e fazer amigos no teu país de destino pode envolver aprender novas formas de socializar. Podes ainda aproveitar esta oportunidade para começar a tua network a uma escala global. As pessoas que conheceres durante este período no estrangeiro podem vir a ser essenciais no futuro, se te quiseres candidatar a um emprego nesse país. Já te convencemos? Então continua a ler para descobrires os próximos passos a tomar para tornares a tua experiência de estudar no estrangeiro realidade.
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As várias maneiras de ir estudar para fora Há quem decida ir logo no secundário ou quem faça um semestre na universidade. Há também quem vá para fora logo depois do 12º e faça o curso todo lá ou quem passe uma temporada no estrangeiro apenas a aprender uma nova língua. No que toca a estudar no estrangeiro as opções são várias, assim como os programas e protocolos que existem. Aqui apresentamos-te alguns dos que existem para que tenhas uma ideia de qual será o melhor caminho para ti. No Ensino Secundário À semelhança do Erasmus para o ensino superior, no ensino secundário tens o COMENIUS. Este programa destina-se a alunos da educação pré-escolar até ao ensino secundário e engloba três diferentes modalidades que oferecem aos alunos a oportunidade de frequentar aulas numa escola de um outro país europeu. As parcerias multilaterais têm a duração de dois anos e envolvem no mínimo três escolas de três países diferentes. As escolas colaboram no desenvolvimento de projetos em três áreas: a participação ativa dos alunos, matérias de caráter pedagógico ou de gestão e a aprendizagem de línguas. Neste âmbito os alunos e professores envolvidos podem vir a deslocar-se aos países parceiros. As parcerias bilaterais têm a mesma duração mas envolvem apenas duas escolas. São projetos orientados para a
aprendizagem de línguas e consistem no intercâmbio de alunos de 12 anos ou mais, em grupos com um mínimo de dez elementos, por períodos de duração mínima de dez dias. Existe ainda a mobilidade individual de alunos que permite a estudantes do ensino secundário, com idade mínima de 14 anos, frequentar uma escola num país europeu por um período de três a dez meses. Podes consultar todos os detalhes relativos às várias modalidades do programa COMENIUS no site da Agência Nacional Proalv, www.proalv.pt, na secção de programas. Para além do ensino regular, os estudantes têm ainda a opção das escolas internacionais, como aquelas que lecionam o diploma da International Baccalaureate. Nestas instituições os programas dos cursos são iguais em todas as escolas do mesmo género a nível mundial, o que significa que um aluno pode estudar em várias escolas de diferentes países sem qualquer constrangimento de programas ou sistemas de avaliação.
No Ensino Superior O Erasmus é a maneira mais fácil para um aluno que já esteja inscrito no ensino superior de experimentar estudar no estrangeiro. No entanto há quem não se queira limitar a países europeus. Nesse caso existem vários protocolos de intercâmbio, dependendo da universidade. Quer tenhas em mente um país europeu ou um país fora da Europa, o gabinete de Relações Internacionais da tua universidade pode indicar-te qual a melhor opção para passares uma temporada a estudar lá fora. Há também quem se decida por tirar um curso integralmente noutro país. Se for esse o teu caso, deverás ter em atenção aos pré-requisitos de candidatura da instituição de ensino que pretendes e se o curso é reconhecido fora desse país, nomeadamente em Portugal se estiveres a pensar em voltar. Podes pedir mais informações junto de um dos Gabinetes de Acesso ao Ensino Superior ou, para informações mais precisas e detalhadas, diretamente à instituição de ensino à qual te pretendes candidatar.
Para Aprender uma Língua Estrangeira Existe também a opção de viajar para outro país apenas para frequentar um curso ou aulas de uma língua estrangeira. Aqui, as opções são inúmeras e as instituições de ensino que oferecem este tipo de curso muito variadas. Para que a escolha seja a mais acertada, o aluno pode contactar a embaixada do país de acolhimento em Portugal e pedir informações sobre o reconhecimento das organizações e dos cursos.
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Antes de partires
Tudo o que precisas de saber e fazer Por esta altura já estás convencido de que queres ir estudar lá fora. Se calhar até já começaste a ter algumas ideias de para onde gostarias de ir e do que gostarias de fazer, portanto, está na altura de começar a pôr mãos à obra. Desde escolher o país a fazer as malas, nós ajudamos-te com tudo o que precisas para ter uma experiência memorável. Já as notas, essas ficam por tua conta.
Para onde ir? Existem vários critérios que podes utilizar na escolha do teu país de destino: podes escolher o país por ser relevante na tua área de estudos ou pela localização, ou porque te proporciona a oportunidade de visitar outros países que lhe são vizinhos a um custo mais baixo. Podes também querer ir para um país porque lá tens amigos ou família ou porque sentes uma afinidade com a sua cultura e história.
Podes ainda considerar viajar para um local onde podes desenvolver atividades do teu interesse, como hobbies (por exemplo a Austrália é um ótimo destino para amantes de surf) ou voluntariado (no Brasil existem várias oportunidades de voluntariado social).
A Língua Estudar no estrangeiro oferece uma oportunidade única de desenvolveres as tuas capacidades linguísticas. Quer seja aprendendo uma língua nova ou aprofundando os conhecimentos de uma língua que já conheces, estar imerso na cultura associada a essa língua e interagir com os falantes nativos é a maneira mais eficaz de aprender uma língua. Tendo em conta a grande presença no
teu dia-a-dia no país que escolheres a língua pode ser um dos critérios mais decisivos na escolha do teu destino. Podes optar por escolher uma língua que seja relevante para o teu futuro profissional ou uma língua na qual tens competências básicas que pretendes desenvolver. Há também a opção de escolheres uma língua que dominas com alguma confiança e, se essa
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língua for o inglês, como é o caso para várias pessoas, não tens de te limitar aos países anglófonos uma vez que vários países oferecem programas lecionados em inglês.
O choque cultural Se já tens uma ideia de para onde queres ir, quer seja pelo país quer seja pelas aulas, há um fator final
Prepara-te para ir Já sabes para onde vais e estás agora na fase de planear e organizar a tua viagem. Nós damos-te algumas dicas de tópicos a colocar na tua checklist.
Documentação Antes de começares a pensar em partir, tens de ter a certeza de que quando chegares ao país de destino te vão deixar entrar. Se estás a viajar para um país da União Europeia, não
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a considerar — a cultura. Pode não parecer agora mas, mesmo num país europeu ocidental que à partida não é muito diferente de Portugal, vais
experienciar algum tipo de choque cultural. Antes de decidires ir, investiga um pouco sobre a cultura do país que tens em mente. Podes ler blogues de viagens, ver filmes ou programas sobre o país, podes até pesquisar no YouTube, ler guias de turismo ou mesmo romances literários cujo cenário é a cidade ou país em questão. Se entenderes a língua falada, podes também ler jornais locais ou assistir aos telejornais. E, claro, se tiveres meio de contactar com locais então ainda melhor. Outra boa fonte de informação são os portugueses que foram ou ainda estão a estudar ou trabalhar no teu país de destino. No Facebook existem grupos de portugueses em várias cidades e países pelo mundo. E pode ser que encontres algum da tua cidade. Uma pesquisa online pode também levar-te a alguns blogues. Ou então experimenta o método mais antigo de pesquisar informação e pergunta às pessoas que conheces se conhecem alguém que tenha estado ou que esteja no país.
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tens de te preocupar com isso porque o direito de livre circulação permitete entrar em qualquer país (e nele estudar e trabalhar) tendo apenas um Cartão de Cidadão válido. Se vais para um país fora da UE, confirma se precisas de visto (podes ver no site oficial do país, no site da embaixada do país em Portugal — se tiverem site — ou perguntando diretamente à embaixada ou consulado). Verifica esta informação com antecedência uma vez que os pedidos de visto podem demorar a ser aprovados. Confirma também se o teu passaporte está válido ou, se não tiveres passaporte, vai tirá-lo tendo em conta que este demora no mínimo 5 dias a ser-te entregue.
Viagem Agora que já tens a documentação tratada podes começar a planear a tua viagem. Para a maioria dos meios de transporte é válida a regra do quanto mais cedo comprares mais barato fica, portanto trata do bilhete o mais cedo possível.
Tira máximo partido das ferramentas online para encontrares a melhor oferta, como os sites que permitem comparar o preço de viagens de avião em diversas companhias aéreas. E não te esqueças também que certos modos de transporte tais como os comboios oferecem, geralmente, descontos para estudantes.
Alojamento Residência Universitária - Tendo em conta que estás a ir para uma cidade que não conheces, num país estrangeiro, ficar num quarto ou numa
residência pode ser a solução mais fácil e simples. Se a tua universidade não tem uma residência ou as vagas já estão todas preenchidas podes também procurar residências universitárias privadas. Muitas cidades têm residências internacionais direcionadas para estudantes que vêm de fora. Apartamento - No que toca a apartamentos tens de decidir se queres um partilhado ou só para ti, tendo em conta que esta segunda opção pode levar a um maior isolamento num país onde há partida não conheces ninguém e onde estás afastado da família e amigos. Tens várias opções para encontrar um apartamento, podes entrar em contacto com um responsável pelos estudantes internacionais da universidade de destino e perguntar se há estudantes na mesma situação que tu que estejam à procura de um apartamento. Se a tua universidade tiver uma associação de estudantes ou alguma organização de alunos equivalente pode ser também um bom sítio para inquirires sobre possíveis oportunidades de alojamento. Algumas universidades têm também um grupo no Facebook onde podes perguntar por informações (ou ver se alguém publicou alguma oferta). E tens sempre também a pesquisa online, tenta informar-te sobre os sites mais fiáveis para pesquisares. É ainda de notar que alguns hostels têm opções de estadias a longo prazo. Homestay - O termo não é muito conhecido (ou usado) em Portugal mas a prática tem-se estendido um pouco por todo o mundo, trata-se de uma estadia numa casa local com uma família de acolhimento (ou host). Alguns programas para estudar no estrangeiro incluem estadia com uma família de acolhimento mas não são comuns em Portugal, no entanto existem sites onde podes pesquisar ofertas deste tipo.
Saúde É sempre uma boa ideia fazer uma visita ao médico antes de viajar, especialmente se for para um país com clima e condições drasticamente diferentes do país de origem e se for uma viagem de estadia prolongada. Avisa o médico do motivo da tua consulta e do país para onde vais, pode ser que seja necessário alguma vacina ou precaução especial. Se
tens alguma medicação que tomas regularmente pergunta ao teu médico se será possível obtê-la no país para onde vais e como, caso contrário garante que tens prescrições para levantares medicação suficiente para levares na tua estadia. Se tens alguma doença crónica ou historial de alguma doença crónica na tua família tem em atenção ao clima do país para onde vais e às diferenças na tua rotina diária. Conversa com o teu médico para garantir que nenhuma dessas variáveis vai ser um problema. Se fores viajar para um país da União Europeia então não te esqueças de tirar o Cartão Europeu de Seguro de
Doença. Este cartão permite-te ter acesso a assistência médica junto dos prestadores de cuidados públicos do país europeu em que estiveres, nas mesmas condições que os seus cidadãos. As taxas moderadoras ou comparticipações que terás de pagar são as que estiverem em vigor nesse país. Se o teu país de destino é fora da União Europeia, então talvez queiras pensar em fazer um seguro de saúde que seja válido no estrangeiro, como os seguros de saúde para viajantes, pois se tiveres de ser atendido por questões médicas durante a tua estadia é possível que te venhas a ter problemas, nomeadamente financeiros, se não tiveres um seguro de saúde que seja válido nesse país.
Dinheiro Para além do financiamento da tua experiência de estudar lá fora, do qual te falamos mais à frente, há também a questão de como é que vais pagar
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pelas compras que fizeres no teu país de destino e aqui tens duas variáveis: a moeda e os cartões de débito/crédito. Mais uma vez, se o teu destino é dentro da zona Euro não tens de te preocupar em trocar os teus euros por outra moeda. Se o país para onde vais não usa euros então terás de trocar os teus por algum dinheiro na moeda local, pelo menos o suficiente para as viagens que terás de fazer da estação ou aeroporto para o local onde vais ficar. Quanto aos cartões de débito e crédito, terás de fazer uma visita ao teu banco para saberes quais as melhores opções, uma vez que terás de levantar dinheiro no teu país de destino e nem todos os cartões são válidos em todas as caixas multibanco.
Comunicações
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Longe dos amigos e família irás certamente querer entrar em contacto com eles. Nos dias de hoje, com tantos meios de comunicação disponíveis, tal como o Skype, Facebook, email, etc., mais do que arranjares maneira precisas é de saber como poderás ter acesso. Se não prescindes de ter acesso à Internet em casa então
Fazer as malas Já tens tudo planeado e até já começaste a lista infindável de despedidas, agora só falta mesmo fazer as malas. Tendo em conta que esta não é uma viagem qualquer e que vais passar uma quantidade
mantém isso em mente quando estiveres à procura de alojamento. Tal como praticamente o resto do mundo tu já não vives sem o teu telemóvel. É claro que o podes levar contigo e continuar a utilizá-lo para acederes às tuas aplicações mas não te esqueças de que o tarifário que tens agora é afeto a Portugal. A maioria das operadoras têm tarifários de roaming mas estes podem ficar caros para alguém que vai viajar com estadia prolongada. Podes perguntar na tua operadora móvel se eles têm algum acordo com uma operadora no teu país de destino ou então podes optar mesmo por utilizar um serviço de uma operadora local. Neste último caso tem em atenção se o teu telemóvel aceita o cartão dessa operadora pois nem todos os telemóveis estão desbloqueados à escala global.
considerável de tempo fora de casa, coloca-se a questão: como é que vais colocar a tua vida quase toda dentro de uma mala? Descobre as principais regras em forum.pt! Agora que já tens tudo pronto já podes começar a pensar inteiramente em divertir-te e aproveitar a tua estadia ao máximo a tua estadia. Mas não te esqueças também de estudar! Afinal, também vais para isso.
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Mais study abroad
estrangeiro os fatores “Push and Pull” (Empurra e Puxa, respetivamente). Neste método, são distinguidas as razões que motivam ou “empurram” os estudantes a saírem dos seus países de origem (“Push”) e aquelas que cativam ou “puxam” os alunos a escolher um país de destino em específico (“Pull”). Normalmente, os factores “Pull” iniciam a decisão internamente e os fatores “Push” tornam um país mais desejável.
O que pensa quem vai? Através do estudo em mobilidade ou a tempo inteiro, um pouco por todo o mundo, jovens cruzam fronteiras e descobrem novas culturas. Mas será que a experiência os satisfaz? Alguns estudos internacionais podem dar-te a resposta.
Há muito mais que te queremos dizer sobre estudar no estrangeiro, por isso juntámos em FORUM.PT toda a informação relevante, para que Quais os principais custos que te esperam? possas consultar com calma. Aqui podes ver os temas que abordamos e que podes ler o conteúdo completo na secção STUDY ABROAD do site Forum Estudante
Fazer a diferença, aprendendo Num mundo cada vez mais competitivo e globalizado, uma qualificação elevada pode não ser suficiente para conquistar um lugar no mercado de trabalho. Isto porque os empregadores procuram outros fatores no currículo de um candidato. Mas de que forma poderás preparar-te para convencer uma empresa a apostar em ti? Estagiar no estrangeiro poderá ser uma das respostas.
O “Puxa e Empurra” da decisão O aumento do número de estudantes internacionais, especialmente durante a última década, tem levado à realização de vários relatórios que permitam compreender melhor as tomadas de decisão de quem quer prosseguir os estudos no estrangeiro. Grande parte das investigações identifica como razões para a decisão de estudar no
Em Portugal ou no estrangeiro, estudar envolve despesas. Propinas, renda, alimentação, transporte, material de estudo, contas e muito mais. Tudo somado, estão envolvidos milhares de euros, libras ou dólares.
Conhecer o mundo, para escolher um destino Perante uma oferta tão diversificada, mesmo que saibas qual a área que queres seguir, podes não ter a certeza de qual o país mais adequado para continuar os estudos. Alguma informação pode ser-te útil: partindo da descrição dos movimentos dos estudantes portugueses nos últimos anos e passando por alguns detalhes sobre os países mais escolhidos.
Para saber mais… Queres descobrir o curso perfeito? Encontrar financiamento? Ou simplesmente gostavas de saber mais sobre a possibilidade de estudar no estrangeiro? Em qualquer um dos casos, existem portais e recursos que te podem ajudar, tanto a conhecer melhor a oferta existente, como a saber tudo o que há para saber sobre a preparação da viagem e a estadia no estrangeiro.
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Contactos: Bede’s Summer School Upper Dicker, Hailsham East Sussex BN27 3QH, UK +44 1323 443818 bedessummerschool.org summer.school@bedes.org
Welcome do BEDE’s A Bede’s Summer School, distinguida como uma das melhores Escolas de Verão do Reino Unido pelo EL Gazette, recebe estudantes entre os 6 e os 20 anos oriundos de 50 países diferentes, oferecendo programas compreensivos de férias e de residência académica em 7 localizações espetaculares do Sudeste de Inglaterra, durante os meses de junho e agosto. O nosso objetivo ultrapassa largamente a boa qualidade no ensino ou a oferta de uma variedade de desportos e de excursões interessantes – para a Bede’s isso é o mínimo. Queremos inspirar e cativar os nossos estudantes, estimular a sua curiosidade natural e criar a experiência de uma vida da qual nunca se esqueçam. Aventuras em Inglês (11 aos 15 anos) Este programa de aventuras de verão, com base na Windlesham House School, oferece 15 horas de aulas formais de Inglês por semana, incluindo Competências e Explorações em Inglês, onde os estudantes aprendem Inglês através de matérias estimulantes como a ciência, o espaço, a ecologia e a tecnologia. Depois das aulas, os estudantes participam numa Atividade de Aventura diária organizada pela equipa da Bede’s como sejam Competências de Sobrevivência, Orientação, Caça ao Tesouro, Resolução de Problemas ou Trilhos da Natureza. Este programa compreensivo envolve uma variedade de desportos e de atividades todas as tardes, sendo que as
academias profissionais disponibilizam desportos de aventura, futebol, equitação, ténis e artes performativas. O entretenimento noturno oferece uma oportunidade para recriação e diversão, enquanto as excursões de fim-de-semana, todas incluídas no preço, permitem aos alunos visitar lugares de interesse em Londres e na região do sudeste. Inglês Plus (dos 12 aos 18 anos) Este programa semi-intensivo, com 22.5 horas de aulas por semana, realiza-se na Bede’s Senior School e no Lancing College, adequando-se perfeitamente a adolescentes de todas as idades. As aulas de Inglês dividem-se em Competências de Inglês e Projetos de Pesquisa e Enriquecimento, disciplinas que se complementam na perfeição para melhorar tanto as competências recetivas como produtivas dos estudantes. Cursos intensivos de preparação para exame estão disponíveis para os estudantes que pretendam garantir as reputadas qualificações PET, FCE e CAE. Os estudantes podem construir o seu programa de estudo, trocando as aulas diárias de Pesquisa de Projeto por uma opção Inglês Plus como Economia, Literatura Inglesa, Gestão, Matemática ou Ciências ou ainda uma segunda língua estrangeira como Chinês, Alemão ou Espanhol. Este programa compreensivo inclui uma grande variedade de desportos e atividades todas as tardes e ainda um vasto leque de academias profissionais que incluem desportos de aventura,
gestão de animais, basquetebol, primeiros socorros, desportos aeronáuticos, futebol, golfe, danças urbanas e desportos aquáticos. Inglês para o Futuro (dos 16 aos 20 anos) Este programa de estudo flexível, com 15 ou 25 horas de aulas por semana, é especialmente adequado para jovens adultos que se estejam a preparar para estudos académicos adicionais ou para o início da sua vida profissional. As aulas consistem em Competências de Inglês, Competências de Comunicação e Competências Profissionais – disciplinas que se combinam para oferecer aos estudantes estratégias eficazes de comunicação para vários contextos académicos e profissionais, bem como para garantir uma compreensão prática de certas carreiras e profissões, alicerçada por conhecimentos teóricos. Um exame e um curso de preparação intensiva para o IELTS (International English Language Testing System), com a duração de duas semanas, também está disponível para os alunos que pretendam adquirir uma qualificação internacionalmente reconhecida ou para os que procurem entrar numa universidade do Reino Unido. Este programa inclui ainda eventos sociais apropriados à idade e atividades recreativas durante a noite como paintball, concertos de música, go-karting ou idas à discoteca, de forma a integrar os estudantes na língua e cultura inglesas de uma forma estimulante e inovadora.
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Fama
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O ano que mudou a vida dos
ÁTOA
Um ano depois de vencerem o concurso de bandas da Tradiio que lhes abriu as portas da Universal Music, os ÁTOA lançam este mês o seu disco de estreia – “A Idade dos Inquietos”. Doze meses divididos entre concertos, ensaios e gravações que, garantem os quatro jovens de 18 anos, trouxeram “uma maior responsabilidade”, sem nunca esquecer a essência desta banda de Évora. A FORUM ESTUDANTE foi a Bragança acompanhar um concerto e conhecer melhor os seus quatro elementos.
Falta meia hora para o concerto. No camarim improvisado do Pavilhão do NERBA, em Bragança, os quatro membros dos ÁTOA vão discutindo os últimos pormenores com a equipa técnica. É Guilherme Alface, vocalista e guitarrista, que dá o primeiro passo e se levanta, tirando o casaco e pedindo para fechar a porta. “Desculpem lá mas tem de ser”, começa por dizer, acrescentando, “é para aquecer a voz“. Há um momento de silêncio, durante o qual apenas a música eletrónica vinda do palco principal vibra nas janelas do camarim. Depois, e durante alguns minutos, o interior da sala enche-se de cante alentejano, com as quatro vozes dos ÁTOA cantando o tema “Quintafeira da Ascensão”. O cante alentejano é uma espécie de ritual entre os ÁTOA. “Seja antes ou depois dos concertos há sempre espaço para um cante”, conta Guilherme Alface. Mesmo em alguns concertos, revela Rodrigo Liaça,
baterista do grupo, “quando achamos o contexto adequado, cantamos algo característico da nossa região”. Nas suas músicas, os ÁTOA recorrem muitas vezes ao canto em vários tons – uma marca deste género musical recentemente reconhecido pela UNESCO como Património Cultural Imaterial da Humanidade. De igual forma, incluem palavras ou expressões típicas da região nas suas letras. Esta postura, próxima das próprias raízes, reflete aquela que os ÁTOA garantem ser uma das suas maiores preocupações dos enquanto músicos: “ser genuínos”. “Não vamos mudar a nossa forma de ser”, assegura Mário Monginho, baixista do grupo, “caso contrário perderíamos a nossa essência”. João Direitinho, vocalista e guitarrista, resume esta ligação com a região numa frase: “costumamos dizer que podem tirar-nos do Alentejo mas não vão tirar o Alentejo de nós”. Isto porque a música dos ÁTOA já
não se resume a Évora ou ao Alentejo. Tudo mudaria quando, há cerca de um ano atrás, venceram o desafio da plataforma online Tradiio. Rodrigo Liaça, por exemplo, não acreditou à primeira. “Éramos uma banda com três meses, não estávamos à espera de ganhar”, confessa. Vencer esse desafio, relembra Guilherme Alface, “foi um outdoor à porta da Universal”, referindo-se ao convite que surgiu da parte da editora, para apresentar uma maquete, pouco tempo depois. Contudo, os ÁTOA tinham planos diferentes. Por saberem que não poderiam apresentar uma maquete com a melhor qualidade de gravação, decidiram deslocar-se até às instalações da Universal em Lisboa e dar um concerto ao vivo, apresentando 9 músicas originais. Poucas semanas depois, surgia a proposta de contrato que permite o lançamento disco de estreia da banda “Idade dos Inquietos”, durante este mês.
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Ritmo intenso, um dia de cada vez Segundo os ÁTOA, o nome da banda nasceu do espírito informal dos primeiros tempos: “tudo era um pouco à toa”, pode ler-se na biografia oficial. Entretanto, muita coisa mudou. Hoje em dia, os membros da banda dividemse entre os ensaios durante a semana e concertos ao fim-de-semana – o concerto em Bragança foi o número 23. Pelo meio, muitos quilómetros feitos na carrinha do grupo. “O ritmo está mais intenso do que nunca”, considera João Direitinho.
Os Queen, o fado e o jazz Na t-shirt de Mário Monginho, destacase uma outra banda com quatro membros, esta encabeçada por Freddie Mercury. “Também tenho t-shirts dos Sex Pistols, AC/DC, Nirvana ou Led Zeppelin, entre outras”, conta. As influências musicais dos diferentes membros dos ÁTOA são diversificadas. João tocou guitarra numa casa de fados durante um ano, Rodrigo sempre esteve mais ligado ao jazz, Guilherme às harmonias acústicas. “Não temos um estilo específico”, garante Guilherme Alface. Por essa
ÁTOA sentem que melhoram a cada espetáculo. Antigamente, revelam, havia “um claro nervosismo”, hoje, “é mais uma ansiedade”. “Mas não sentir um pingo de ansiedade seria um mau sinal”, refere Guilherme Alface. A 14 de junho, os ÁTOA atuaram no MEO Arena abrindo o concerto de Jessie J. Antes do concerto “o coração parecia que ia saltar da boca”, relembra Mário Monginho. Segundo Rodrigo Liaça, “era o nervosismo de cumprir as expectativas”. O concerto correu bem, consideram. “Fizemos o melhor que pudemos”. Porém, neste crescimento concerto a concerto, realça Guilherme, “todos os concertos são marcantes à sua maneira, independentemente do tamanho do palco”. Mário Monginho dá o exemplo de um concerto em Vieira do Alentejo, onde, a certa altura, se aperceberam que o público cantava a música em uníssono. “Foi aí que nos apercebemos: toda esta gente veio cá para nos ver”, realça o baixista.
O “Padrinho” André
Com o disco, relembra, chegou também uma exigência diferente: “até agora estávamos centrados em dois singles [“Falar a Dois” e “Distância”] e agora vão ser 12 músicas – isso traz uma maior responsabilidade”. Segundo Rodrigo Liaça, esta exigência obrigou a “uma maior rigidez com horários e horas de ensaio”, por exemplo. Uma preocupação que é clara nas palavras de Guilherme Alface: “como em qualquer emprego, precisas de horas de trabalho para apresentar um bom resultado”. “Tudo isso trouxe maturidade e responsabilidade”, reforça. Ser ÁTOA, esclarece João Direitinho, não é “viver no limite”. Antes, “é acreditar nos sonhos e viver descontraidamente, ainda que de forma responsável”. Do outro lado da sala, Mário Monginho completa: “não é viver como se não houvesse amanhã… É viver um dia de cada vez”.
razão, revela, o álbum de estreia contém “diferentes mensagens para diferentes ambientes”, sendo que, para o músico, “é motivador não seguir apenas um estilo”. O concerto, por exemplo, abre habitualmente com um excerto dos The Clash passando, pouco tempo depois, para uma cover de Brilhantes Diamantes. “Não tentamos mostrar um género mas sim os ÁTOA em vários géneros musicais”, conclui João Direitinho. Há, contudo, algo que é comum a todas as músicas dos ÁTOA: a língua portuguesa. Uma opção tomada “desde a raiz do projeto”, garantem. “Achámos que cantar em inglês seria mais forçado e menos orgânico”, adianta Guilherme, ao que João acrescenta: “é em português que falamos, sentimos e vivemos”.
Do nervosismo à MEO Arena O primeiro concerto “a sério” foi em Coimbra, em abril deste ano, no Baile de Gala de Finalistas. Desde aí, os
Durante todo o concerto, colocado à entrada do palco, André Velez vai acompanhando com atenção as passagens e transições de cada música. De vez em quando, entra no palco discretamente, resolvendo este ou aquele problema. Os membros dos ÁTOA chamam-lhe “o padrinho” do projeto. André define-se como “um irmão mais velho que os ajuda” ou um “personal manager que trata dos pormenores com que eles não se têm de preocupar”. A música, essa, garante, “está toda dentro deles”. André foi um impulsionador do projeto, desde o início. Já conhecia Guilherme Alface, que era Relações Públicas da agência de viagens de finalistas em que trabalhava. Mais tarde, conheceu João através de contactos com a Associação de Estudantes da sua escola. Quando os dois lhe disseram que iam gravar uma música, estiveram três dias a definir o que queriam para o caminho da banda, no futuro. Por essa razão, verdadeiramente “à toa”, esclarece, André, “foram só três dias”. Para André Velez, houve a preocupação em marcar a diferença. E a missão foi cumprida. Quando muitos dos artistas atuais surgem através de “oportunidades de sucesso imediato”, como programas de televisão, os ÁTOA “saíram de uma garagem no meio do Alentejo”. Salienta que é de histórias como esta que se alimentam os sonhos. “Se eles conseguiram, outros podem conseguir”, conclui.
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Estás “convocado”!
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O que tem em comum uma pizzaria em Itália, o Museu do Vinho do Porto e o Hotel Casa da Ínsua? Juntamos agora a estas variáveis o curso profissional de Técnico de Restauração Cozinha-Pastelaria e o curso profissional de Técnico de Receção. Já consegues adivinhar? Assim, à partida, para além de todos os termos e conceitos estarem ligados ao setor de hotelaria e turismo poderás não estar a visualizar mais nenhuma coincidência, mas a verdade é que foram estes os cursos profissionais de onde provieram os alunos vencedores da última edição, realizada em 2014, do concurso “Conta-nos como foi… o teu primeiro dia de formação em contexto de trabalho”, organizado pela Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional (ANQEP). Para além dos cursos profissionais (que atualmente são já mais de 100, cada um ajustado a um determinado perfil profissional) existem também outras modalidades que permitem obter o nível 4 do Quadro Nacional de Qualificações, sendo que, em todas elas, tens de realizar um estágio numa empresa. E é a pensar em ti, que já fizeste esta formação em contexto de trabalho, que te Forum Estudante | Nov’15
“convocamos” para participares na quarta edição deste concurso que termina a 31 de dezembro. Poderás enviar o teu testemunho por correio, em mão ou por e-mail (máximo 5 MB), contando como decorreu a tua formação em contexto de trabalho, com especial enfoque no primeiro dia. Quer seja em formato de texto ou de filme, com o teu trabalho podes ajudar a desmistificar esta etapa dos cursos profissionalizantes, a demonstrar a complementaridade que existe entre a escola e as empresas e a descrever a importância da formação em contexto real de trabalho para a aquisição de competências relevantes para a obtenção de um emprego. A tua participação é fundamental não só porque poderás ver o teu trabalho em diversos suportes comunicacionais e valorizares o teu curriculum vitae, como, e mais importante, ajudar outros jovens que tenham dúvidas e estejam apreensivos com o que se faz na formação em contexto de trabalho. Para consultares o regulamento do concurso, acede à página do Facebook ou ao site da ANQEP. Boa sorte!
notícias
Maior Empregabilidade Sabes o que fazer para procurar um emprego? Estás preparado para uma entrevista de emprego? Por certo, estas são questões que já fizeste a ti próprio, em particular se estás no último ano de um curso profissionalizante. E foi precisamente para te apoiar a dares respostas afirmativas a estas e outras questões relacionadas com a transição da escola para o mercado de trabalho que foi criada, no final do último ano letivo, a Rede Maior Empregabilidade – Ensino Profissional. Esta rede é uma iniciativa da Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional (ANQEP), em parceria com o Grupo Forum Estudante e a Associação Nacional de Escolas Profissionais (ANESPO), e visa criar um fórum de discussão e de trabalho que, entre outros objetivos, tem como missão estudar os fatores críticos de sucesso, partilhar boas práticas de promoção da empregabilidade, efetuar estudos de benchmarking (que permitem comparar o que se passa em Portugal com a realidade de outros países) e valorizar o ensino profissional, colocando a tónica na ligação deste ensino ao mercado de trabalho. A rede envolve até agora cerca de 50 escolas com ensino profissional e promete fazer de 2016 “o ano do ensino profissional” com múltiplas iniciativas.
Um rótulo para garrafas de vinho Se vives no concelho de Lagoa, no Algarve, este concurso é para ti. A Câmara Municipal de Lagoa, através dos seus Serviços de Educação, promove, no âmbito da temática do Município “Lagoa Sabor da Cultura - 2015 Ano do Vinho e da Vinha”, o concurso “Rótulos para Garrafas de Vinho”. O objetivo desta iniciativa, que decorre durante o 1.º período do ano letivo, é desafiar os alunos do ensino secundário e profissional deste concelho a criarem um rótulo inovador, capaz de motivar e transmitir a qualidade vinícola de alto nível do Concelho de Lagoa, através de uma imagem que se diferencie das atualmente existentes e que mantenha, em simultâneo, uma relação de familiaridade e harmonia. Os alunos deverão ter ainda em conta que um bom rótulo de vinho para além de ser criativo, tem de ser capaz de passar uma mensagem relevante para o consumidor e criar uma relação duradoura com a marca. Mais informações no site da Câmara Municipal de Lagoa.
Forave apoia refugiados sírios A Escola Profissional FORAVE solidarizou-se com a campanha “It’s our problem” para dar apoio aos refugiados da Síria. Os bens que a escola angariou junto da comunidade escolar foram entregues, no dia 2 de outubro, nas instalações da empresa Setlevel, que disponibilizou o espaço. A recolha de bens terminou no dia 10 de outubro e a iniciativa “It’s our problem” tem permitido encher camiões TIR com destino à Macedónia.
Alunos da CIOR em Itália Cinco alunos do curso profissional Animador Sociocultural da Escola Profissional CIOR vão realizar um estágio de 8 semanas, em Rimini, Itália. Estes alunos serão acolhidos e orientados por várias instituições com valências e serviços de educação e apoio a crianças e
idosos e ficarão instalados em regime de self catering para que possam desenvolver as suas competências transversais. O estágio desenvolve-se no âmbito do programa Erasmus+ e o período de preparação na aprendizagem de línguas já se iniciou com o recurso à Plataforma OLS do Erasmus+. Forum Estudante | Nov’15
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#somosensinoprofissional
Conhece os Embaixadores
do Ensino Profissional São de diferentes idades, regiões e até áreas profissionais. Mas os 20 embaixadores têm algo em comum: foi graças ao Ensino Profissional que alcançaram o sucesso. Do responsável pelos voos das águias do Sport Lisboa e Benfica a uma das jovens criadoras do Moda Lisboa, passando pelo chef cujas receitas chegam a todo o país, fica a saber um pouco mais sobre os seus percursos. No final do ano, as 20 histórias de vida serão compiladas em livro para que possas conhecer, em detalhe, o papel fundamental do Ensino Profissional na construção dos seus percursos de vida.
Embaixador #5 André Rodrigues – Curso Profissional de Gestão Cinegética (Lisboa) Nas asas de uma paixão
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Desde criança que André Rodrigues se deslocava até à Senhora do Monte, na freguesia de Arruda dos Vinhos, para observar as diferentes espécies de aves de rapina. “Perdia muitas horas a olhar para ao céu”, conta André, explicando: “sempre que lá ia com binóculos, via sempre alguma rapina a voar, fosse mais perto ou mais longe”. Na altura da escolher um percurso profissional, André escolheu as rapinas. Mais especificamente, o Curso Profissional de Gestão Cinegética, na Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Alter do Chão. Para trás, ficavam o ensino secundário em artes e a vida em Arruda dos Vinhos. Pela frente, um curso profissional a 200 quilómetros de casa e centrado na Gestão Cinegética – “uma palavra que, se calhar, apenas 10% da população conhece” – uma área que se relaciona com a caça sustentável. Mais tarde, chegaria o Sport Lisboa e Benfica e o “melhor emprego do mundo”, garante. Depois de terminar o curso profissional e um Curso de Especialização Tecnológica em Cuidados Veterinários, André recebeu um telefonema inesperado. Do outro lado da linha, um responsável de uma empresa em que tinha estagiado no curso profissional trazia uma proposta. “Pensei que estava a sonhar ou que tinha ouvido mal”. Contudo, a proposta era real: ser o responsável Forum Estudante | Nov’15
pelas águias do Sport Lisboa e Benfica. Quinze dias depois, André entrava no Estádio da Luz para conhecer as duas águias e “ficar responsável pelo voo que alguns milhões de pessoas conhecem”. Recentemente, André tornou-se piloto oficial de rallies do Benfica, “em mais um sonho de criança”. Olhando, em retrospetiva, para o seu percurso, conclui que tudo isto foi possível graças a uma decisão tomada há nove anos atrás. “Comecei o curso em 2006, hoje estamos em 2015, e olho para os objetivos que fui realizando”, começa por dizer, concluindo: “o curso profissional foi a chave-mestra para todos os sonhos que realizei até hoje.
Embaixador #7 Luís Machado – Curso Profissional de Hotelaria e Restauração (Lisboa) A flor semeada em Salvaterra
Embaixador #6 Nair Xavier – Curso Profissional de Design de Moda (Lisboa) Das bonecas à passerelle
A avó foi a primeira formadora de Nair Xavier. Começou pela técnica de cozer à mão: a roupa para as bonecas, o lenço do avô. “Sempre mexi na caixa das agulhas”, conta. Aos 14 anos, Nair escolheu o curso profissional de Design de Moda, na Escola de Moda de Lisboa – Escola Profissional Magestil. Desde então, sucederamse novas etapas e desafios: Londres, Moda Lisboa, coleções apresentadas, desfiles de nervosismo e ainda a sua própria marca que, espera, cresça durante os próximos anos. Na raiz, um elemento em comum, assegura: “tudo começou no curso – foi a base para tudo isto”.
Depois de entrar no Curso Profissional de Hotelaria e Restauração, na Escola Profissional de Salvaterra de Magos, a cozinha rapidamente passou ao topo das prioridades de Luís Machado. “No curso, comecei a ganhar uma paixão pelo mundo da cozinha e o interesse foi crescendo – passou a ser a vertente em que quis apostar mais”, conta. Ainda durante o curso, começou uma vida profissional ligada a esta área, criando, juntamente com alguns colegas, um grupo de catering que servia ao fim de semana. Depois de passagens por vários restaurantes e experiências como formador, surgiram os convites para integrar a Teleculinária – revista
Embaixador #8 Gonçalo Pinheiro – Curso Profissional de Manutenção Industrial / Eletromecânica (Rio Maior) O reflexo da boa preparação
A indústria da extração de calcário e derivados era já um negócio de família. Desde criança que Gonçalo Pinheiro acompanhava o pai em visitas aos locais de extração. Chegado ao secundário, procurou uma opção que garantisse conhecimentos relevantes para esta área. Acabaria por escolher o Curso Profissional de Manutenção Industrial/ Eletromecânica, tendo em conta que “na área da extração, há a necessidade de lidar permanentemente com a inovação tecnológica”, esclarece. Durante o curso, acrescenta, adquiriu “o rigor e o planeamento eficaz” que lhe permitiram “um desenvolvimento rápido dentro da empresa”. Hoje, é um dos administradores do grupo Parapedra, o que, salienta, “é reflexo da boa preparação que o curso profissional proporcionou”.
que lhe “abriu as portas a Portugal inteiro” – e para ser professor do Instituto Politécnico de Leiria, uma atividade que considera “diferente e gratificante”. Olhando o seu percurso, assegura que uma carreira ligada à culinária “é como uma flor”: “tens de semear, regar e cuidar – e a semente surgiu na Escola Profissional”.
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#somosensinoprofissional
Embaixador #9 Cláudio Castro – Curso Profissional de Design Industrial (Porto) Desenhar o quotidiano
Quando, em 1995, Cláudio Castro escolheu o Curso Profissional de Design Industrial, “ainda não se falava muito em design em Portugal”. Porém, Cláudio escolheu integrar a primeira turma deste curso – “uma formação à frente do seu tempo” – na Escola Profissional FORAVE, pelo gosto pelo desenho e por ver “um potencial de crescimento” na área do design industrial ou de produto. Depois de 11 anos a trabalhar por conta de outrem, decidiu, em 2011, abrir a sua própria empresa, procurando novos projetos e desafios. Hoje, sente que esse objetivo foi cumprido, “numa luta diária que dá gosto”, garantindo que a sua profissão é “a melhor do mundo”, pelo impacto que tem no quotidiano das pessoas: “todos os objetos são pensados e desenhados por alguém”. Ao avaliar o seu trajeto profissional, Cláudio coloca em evidência a importância da formação profissional: “o curso profissional deu-me tudo o que precisava para poder ter sucesso”.
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Embaixador #10 Nuno Mendonça – Técnico de Mecânica e Manutenção Industrial (Setúbal) A escolha que levou à qualidade
Nuno Mendonça frequentava já o 12.º ano de escolaridade quando decidiu optar pelo Ensino Profissional. A conselho do irmão, Guido Mendonça, voltou ao início do secundário, ingressando no curso Técnico de Mecânica e Manutenção Industrial. Com o curso, garante, “tiveram uma rápida entrada no mercado de trabalho e as bases para o desenvolvimento pessoal”. Os anos seguintes demonstrariam isso mesmo, ainda na primeira empresa em que trabalharam. “Iniciámos ambos como operadores de linha de produção e terminámos como auditores de qualidade”, realça. Sempre a par do irmão, Nuno foi evoluindo profissionalmente, enquanto denotava, na área da inspeção de qualidade, “uma lacuna no mercado de serviços”. “Sentimos que podíamos criar uma empresa com um serviço diferente – nem melhor, nem pior, diferente”, conta. Foi por essa razão que, em 2001, optou por, juntamente com Guido Mendonça e outro sócio, fundar uma empresa na área da Qualidade e Consultadoria: a SQC, que hoje dirige. Com 420 trabalhadores e 15 sedes espalhadas por Portugal, Espanha, Alemanha, Polónia e Marrocos, a SQC foi também ela crescendo, sob a direção dos irmãos Mendonça. Por tudo isto, Nuno vê no curso uma “grande importância, tanto a nível pessoal e profissional”. Olhando para a escolha que fez há mais de 20 anos atrás, não tem dúvidas: “sinto que foi a melhor decisão”.
A ID de Alexandre da Silva Alexandre da Silva é manequim, fotógrafo e ator. Participou recentemente na série Mar Salgado, mas já tem um longo percurso na representação. O Centro Internet Segura foi conhecê-lo nos ensaios da peça “ID – A tua marca na NET”, uma iniciativa promovida pela Fundação PT no âmbito do projeto “Comunicar em Segurança”. Centro Internet Segura (CIS): Alexandre, fala-nos um pouco sobre esta peça. De onde surgiu esta ideia? Alexandre da Silva (AS): Tudo começou com um convite da Fundação ao Vicente Morais para participar no projeto Comunicar em Segurança. Surgiu a ideia de “levar o teatro às escolas” e acabámos por nos juntar os 3: o Vicente, o Pedro Górgia e eu. Desde então já desenvolvemos quatro peças diferentes. Só nos primeiros 3 anos desta iniciativa a nossa peça de teatro foi vista por mais de 29.000 alunos. Este ano estamos mais focados nas questões da reputação online e roubo de identidade. Tem sido uma experiência extremamente gratificante e com a qual me sinto orgulhoso em participar. CIS: Quais são as reações dos jovens ao assistir à vossa peça? AS: De uma forma geral sinto que, por nos tratarmos de figuras públicas, os jovens acabam por estar mais atentos ao que lhes temos para transmitir. Contudo, nalguns casos precisei de ser mais assertivo na comunicação para que ficasse claro que estas temáticas não são uma brincadeira. CIS: Na tua opinião, de que forma é que o teatro pode contribuir para alterar os comportamentos de risco que os utilizadores têm online? AS: Nós juntamos o teatro-ficção ao teatrorealismo: Temos um momento em que representamos uma personagem, e de seguida explicamos o problema. Neste momento estamos a transmitir as nossas preocupações e pontos de vista pessoais. Este é um dos motivos porque o projeto é tão bem aceite em toda a comunidade escolar: os alunos sentem
que nos preocupamos genuinamente com a segurança e o bem-estar deles. CIS: Existem várias temáticas da segurança online que foram abordando com esta peça. Quais são as principais tendências ou preocupações que tens identificado nesta matéria? AS: Eu observo uma forte tendência relativa à exposição na Internet. E não me refiro apenas a jovens, mas também adultos. Por exemplo, na questão do sexting: Muitos utilizadores não têm noção dos riscos e das consequências associadas à partilha de uma fotografia privada. Nas mãos erradas, estes conteúdos podem criar situações muito constrangedoras, acabar com um emprego, colocar em causa um relacionamento ou algo ainda mais grave. Embora a prática de sexting possa ser vista como algo natural, as suas consequências têm de ser ponderadas de forma séria. CIS: Enquanto figura pública tens algum cuidado especial com aquilo que partilhas na Internet? AS: Sim, sempre tive cuidado com aquilo que partilhava desde que criei a primeira página na Internet. De uma forma geral, nas redes sociais partilho informações ligadas ao meu percurso profissional. Opto por não expor a minha família e amigos nestas redes e quando o faço, é sempre neste contexto profissional. Acho que devemos utilizar a Internet de uma forma construtiva e de modo a obter algum retorno pessoal, seja isso o acesso a mais conhecimento, novas propostas de emprego ou novos contactos pessoais. A Internet é um mundo e uma ferramenta muito poderosa. Só temos de saber como a utilizar em nosso benefício. CIS: Alexandre, muito obrigado pela entrevista. Para terminar, gostarias de transmitir alguma mensagem para os leitores? AS: Penso que é importante reforçar que não devemos fazer algo no mundo virtual que não faríamos no mundo real. Devemos ser autênticos e não termos determinado comportamentos só porque estamos atrás de um ecrã.
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Cursos de Especialização Tecnológica Os CET são formações técnicas e científicas pós-secundárias não superiores, que permitem obter uma certificação de nível 5 do quadro nacional de qualificações (QNQ), e responder às necessidades das empresas, em particular de quadros intermédios. Se és um jovem ou um adulto e tens uma das habilitações a seguir indicadas podes candidatar-te à frequência de um CET. › Ensino secundário › 10.º e 11.º anos completos e inscrição no 12.º ano
› Qualificação profissional de nível 3 (estrutura dos níveis de formação estabelecidos na Decisão n.º 85/368/CEE, do Conselho, de 16 de julho de 1985) ou nível 4 do quadro nacional de qualificações (QNQ).
Se a tua intenção é obter uma requalificação profissional podes candidatar-te igualmente com um Diploma de Especialização Tecnológica ou um grau de ensino superior. Cada CET constitui-se como uma resposta a necessidades específicas das empresas, a nível regional e nacional, através de uma formação de elevado nível técnico e científico, que integra uma componente de formação prática, com cerca de 45% da duração total da formação realizada nas empresas, concorrendo, por esta via, para a criação de emprego altamente qualificado. O modelo organizativo dos CET privilegia a aproximação real ao mercado de trabalho local e regional e o prosseguimento de estudos, através da celebração de acordos e protocolos. No quadro da aproximação ao tecido empresarial e para a realização da formação em contexto de trabalho, são celebrados acordos de cooperação ou outras formas de parceria, com as empresas, outras entidades empregadoras, associações empresariais ou socioprofissionais, ou outras organizações da região em que o CET se realiza, que melhor se adequem à especificidade da área de formação, bem como às características do mercado de emprego.
EDGAR MEIRELES Formando - Técnico Especialista em Gestão de Redes e Sistemas Informáticos — Centro de Emprego e Formação Profissional do Alentejo Litoral (IEFP)
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Apesar de nunca ter estudado nada dentro da área das redes já tinha uma ideia das matérias que iriam ser abordadas. Em relação ao hardware já tinha
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alguma prática a mexer em computadores devido ao CET de Sistemas Eletrónicos e Computadores que frequentei. As aprendizagens foram muito benéficas, não só para ingressar no mundo do trabalho, já com boas bases na área de Redes, mas também para prosseguir estudos numa engenharia relacionada com as TI. Realizei a minha formação pática em contexto de trabalho no Departamento de Informática da Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA). Não tinha criado grandes expectativas pois sabia que iria aprender mais e aprofundar alguns dos conhecimentos que tinha adquirido na formação. Ao
No sentido de permitir o prosseguimento de estudos de nível superior e, na ótica da sucessiva elevação das qualificações, são celebrados, para cada CET, protocolos de colaboração com instituições de ensino superior, da região onde esse curso é realizado. Estes protocolos definem as equivalências a conceder, para efeitos de ingresso num ou mais cursos, ministrados por essas instituições, e em função do plano de formação do CET. A candidatura ao ingresso num estabelecimento de ensino superior é feita através de concurso especial para o acesso e ingresso no ensino superior (Decreto-Lei n.º 113/2014, de 16 de julho). A oferta de CET integra cerca de 40 qualificações em diferentes áreas de educação e formação. Os referenciais de formação e os respetivos perfis profissionais podem ser consultados no catálogo nacional de qualificações, disponível no portal da ANQEP – Agência Nacional para a Qualificação e o Ensino Profissional, I.P. (http://www. catalogo.anqep.gov.pt/).
Se pretendes frequentar um CET na rede de centros do Instituto do Emprego e Formação Profissional
numa outra entidade formadora
Dirige-te a um centro de emprego e formação profissional ou efetua a tua pré-inscrição, através do portal deste Instituto (www.iefp.pt), na sequência da qual serás contactado pelo respetivo centro.
Podes consultar a oferta formativa de outras entidades formadoras, disponibilizada pela DGES - Direção-Geral do Ensino Superior (http://www.dges. mctes.pt/DGES/pt), em lista de CET no ensino não superior.
longo da formação prática desenvolvi atividades na área da manutenção e reparação de material informático, observei o trabalho que os técnicos fazem diariamente e adquiri muitos conhecimentos que, dados anteriormente na formação, ainda eram um pouco básicos. Em termos de tarefas a nível de Software de rede, trabalhei com o ZenOSS (servidor Linux) que serve para monitorizar os sistemas ligados na rede. Participei na criação dos documentos de Políticas de Segurança e do Regulamento Interno do Serviço de Informática da ULSLA. Em conclusão, a formação prática correu bem e realizei todas as tarefas propostas
pelo coordenador e restantes técnicos da equipa. Sinto que me deu muitos conhecimentos para uma vida profissional futura. n
Eng.º NELSO VENTURA Eng.º Informático – Coordenador e Formador CET Ser formador nos cursos de especialização tecnológica, nomeadamente de Gestão de
Formandos em ações de formação no IEFP • 2014: 1864 formandos • 2015 (até ao final de setembro): 2043 formandos. Legislação • Decreto-Lei n.º 88/2006, de 23 de maio • Lei n.º 42/2005, de 22 de fevereiro • Decreto-Lei n.º 113/2014, de 16 de julho
Esta estrutura curricular pode integrar um plano de formação adicional, destinado aos formandos que não tenham o 12.º ano de escolaridade, com uma duração variável, que acresce às durações constantes do quadro anterior.
Componentes de formação – Objetivos
Duração e estrutura curricular Um CET tem a duração total mínima de 2 e máxima de 3 semestres, correspondente a um plano de formação com um número de créditos ECTS (European Credit Transfer and Accumulation System - Sistema Europeu de Transferência e Acumulação de Créditos), compreendido entre 60 e 90. O plano de formação integra as componentes e as durações sistematizadas no quadro abaixo. Duração (horas)
Componentes de Formação Formação Geral e Científica (Duração: 15% da carga horária global*) Formação Tecnológica (Duração: 85% da carga horária global*) Formação em Contexto de Trabalho Duração total
360-720 1 200-1 560
licenciatura em Engenharia Informática, devido aos importantes protocolos celebrados com as instituições de ensino superior. Tem sido um prazer partilhar o meu conhecimento na área de Informática com estes formandos e perceber que as entidades locais, públicas ou privadas, cada vez mais reconhecem a qualidade destas ações, se identificam e se envolvem no processo de formação, disponibilizando as suas infraestruturas e capital humano na formação prática em contexto de trabalho. É uma formação que deve continuar porque o nosso país vai com certeza precisar de muitos profissionais nesta área. n
Aperfeiçoar o conhecimento dos domínios de natureza científica que fundamentam as tecnologias de cada área de formação.
Formação Tecnológica
Dotar os formandos de competências que permitam compreender as atividades práticas relacionadas com os domínios de natureza tecnológica, bem como resolver problemas do âmbito do exercício profissional.
Formação em Contexto de Trabalho
Consolidar as competências científicas e tecnológicas adquiridas em contexto de formação, através da realização de atividades inerentes ao exercício profissional, bem como facilitar a futura (re)inserção profissional dos formandos.
840-1 020
*A carga horária global corresponde ao somatório das horas da formação geral e científica e tecnológica.
Redes e Sistemas Informáticos, tem sido uma experiência muito gratificante. Esta modalidade de formação constitui-se como uma oportunidade para todos os jovens e adultos que dela usufruem, quer pela especialização que adquirem em áreas necessárias e em franca expansão no mercado de trabalho, quer pela possibilidade de ingressarem no ensino superior e prosseguirem os seus estudos. Ao longo destes anos, muitos têm sido os bons profissionais que se têm formado através dos CET, que continuam a trabalhar com sucesso na área de ciências informáticas e em alguns casos que continuaram os seus estudos para a
Formação Geral e Científica
Desenvolver atitudes e comportamentos adequados a profissionais com elevado nível de qualificação profissional e adaptabilidade ao mundo do trabalho e da empresa.
Eng.º VITOR GUILHERME VICENTE Responsável pelo Serviço de Sistemas e Tecnologias de Informação da ULSLA
Saúde do Litoral Alentejano acolheu dois formandos que, durante 400 horas, integraram a nossa instituição. Como Responsável pelo Serviço de Sistemas e Tecnologias de Informação, tendo seguido pessoalmente a formação prática em contexto de trabalho destes jovens, foi muito gratificante verificar o excelente trabalho efetuado pelos formadores deste CET, preparando profissionais competentes e motivados para o mercado de trabalho. n
No âmbito do Curso de Especialização Tecnológica de Gestão de Redes e Sistemas Informáticos, promovido pelo Serviço de Formação Profissional de Santiago do Cacém, a Unidade Local de
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Forum Estudante | Nov’15
BP Segurança ao Segundo Forum Estudante | Nov’15
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A segurança é ao segundo mas a aprendizagem é para sempre Vieram de todo o país e tiveram um dia para elaborar um spot de vídeo sobre segurança rodoviária. Divididos em cinco equipas, os cinquenta finalistas da edição de 2015 do BP Segurança ao Segundo discutiram o triunfo. No final, a vitória sorriu aos A11 – equipa que veio de Oliveira de Hospital. Para um dos seus elementos, Sandro Garcia, esta foi uma experiência que “superou as expectativas” e à qual “é impossível dizer não”. Das cinco categorias em disputa, aos A11 calhou em sorteio “cansaço e fadiga”. Por essa razão, o spot começa no ambiente de um quarto e passa, gradualmente, para o interior de um carro. Durante o vídeo, surge o texto: “este é o André. Adormeceu às 03:46. Mas no sítio errado”. Mais tarde, a
escolherão na primeira fase um tema de entre as principais causas de morte de jovens nas estradas portuguesas: fadiga/ cansaço, uso do telemóvel, não utilização do cinto de segurança, velocidade excessiva e condução sob o efeito de álcool ou drogas. O objetivo da sensibilização, garante
um spot e, na final, com a elaboração desse mesmo vídeo com o apoio de uma equipa de profissionais. Por serem alunos de um curso profissional de multimédia, a participação dos alunos “encaixou nos objetivos do seu currículo”, seja através da “elaboração do cartaz ou do “spot”, salienta Manuel Machado.
As inscrições para a edição 2016 do BPSS já estão abertas. Podes inscrever a tua equipa através do site www.bpsegurancaaosegundo.pt ou obter mais informações enviando um email para bpss@forum.pt. conclusão – “não acordes para a morte: a fadiga causa 20% dos acidentes rodoviários em Portugal”. A área da segurança rodoviária é, como relembra Manuel Machado, coordenador da equipa A11, “uma área especialmente importante na faixa etária dos alunos”. Os números falam por si: o fator de risco de morte nas estradas é 40% superior para um jovem, segundo dados da Autoridade Nacional para a Segurança Rodoviária. Desta forma, tal como no ano passado, os concorrentes do BPSS2016
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um dos vencedores da edição de 2015, Sandro Garcia, é cumprido. “Iniciativas como esta são boas para promover a segurança rodoviária de uma forma diferente e que cativa os jovens”, realça, acrescentando que a iniciativa faz com que “de uma forma dinâmica”, os jovens “tenham maior conhecimento sobre os perigos da condução”. Os A11 foram uma das mais de 100 equipas que participou na edição de 2015. Na primeira eliminatória com um cartaz, na semifinal com storyboard para
Por outro lado, sublinha, o facto de o vídeo vencedor ser difundido na televisão é uma grande motivação. “O grande aliciante é o facto de o spot ser produzido e transmitido num canal de televisão”. A mesma opinião é partilhada pelo aluno Sandro Garcia, para quem os prémios conquistados (bilhetes para festivais de verão) foram secundários: “a nossa principal motivação foi conseguir idealizar um cartaz e spot publicitário, de uma forma o mais
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BP Segurança ao Segundo Nov’15 | Forum Estudante
criativa possível”. O objetivo final, garante, passou por “transmitir uma mensagem importante para pessoas da mesma idade que nós”. Essa mesma proximidade com o público-alvo foi levada em conta no momento da participação, revela: “o que tentámos fazer foi sempre pensar – se estamos a fazer uma “campanha” para jovens, temos de pensar no que iríamos gostar de ver e o que nos iria chamar à atenção”.
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A vitória surpresa e a aprendizagem óbvia Para Sandro, o momento em que souberam que eram os vencedores foi “surpreendente”. Devido à qualidade dos trabalhos adversários, a equipa não contava com a vitória mas sim “com um 2.º ou 3.º lugar”.
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Já para Manuel Machado – que já orientou três equipas em diferentes edições desta iniciativa – a aprendizagem dos estudantes é menos surpreendente. Do ponto vista técnico, desde logo, “é óbvio que se trata de uma grande experiência pelo facto de produzirem um spot para televisão. Contudo, tudo o que rodeia a participação, salienta, “é muito importante: o local, as amizades, o programa paralelo, o staff, o making-off, etc…”
De igual forma, Sandro sente que a sua equipa “aprendeu mais sobre segurança rodoviária, sem dúvida”. Para o aluno, porém, “desenvolvemos sobretudo as nossas capacidades de trabalhar em grupo e ultrapassar barreiras que foram surgindo”. Por todas essas razões, o estudante não tem dúvidas quanto a uma participação na edição de 2016: “havendo possibilidade, é impossível dizer que não a esta iniciativa”.
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Redescobrir a Terra Forum Estudante | Nov’15
uma iniciativa
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Escola Profissional AgrĂcola
Afonso Duarte
Redescobrir a Terra
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A Convite da Eurodeputada Sofia Ribeiro, um grupo de 18 representantes das instituições de ensino agrário portugueses e do consórcio ReDescobrir a terra (uma iniciativa conjunta da CAP e Forum Estudante) estiveram presente em Bruxelas, nos
vários países membros da comunidade europeia para debater o estado do ensino agrícola no espaço europeu. Dado o papel fulcral da CAP, no desenvolvimento agrícola português, o workshop contemplou igualmente uma reunião no COPA (Comité das organizações profissionais agrícolas) com o intuito de dar a conhecer, o papel das organizações profissionais agrícolas, no processo de decisão comunitário. A importância do Lobby foi amplamente debatido, bem como o funcionamento destas organizações. Realizou-se ainda um encontro com a Sarah Sheil, responsável pela unidade de estudos e políticas estruturais da Agricultura do parlamento europeu, onde se ficou a saber que os professores e alunos podem ter acesso a uma série de trabalhos, realizados pelo parlamento europeu, muito deles que servem de base à legislação comunitária do setor Reunimos de seguida com Ricard Ramon e João Silva da Comissão europeia estando em cima da mesa os temas da Política Agrícola Comum e o Desenvolvimento Rural e Os Jovens e a Formação Agrícola em Portugal e na Europa. A PAC e o processo
passados dias 19 e 20 de Outubro no workshop “Importância do ensino agrícola em Portugal e o papel das instituições Europeias” O programa iniciou-se com uma reunião de trabalho com a Dra. Sofia Ribeiro, onde foi abordado o estado atual do ensino agrário em Portugal, suas dificuldade e seus desafios. Foi unânime a percepção da importância vital deste setor para Portugal e o crucial papel que as instituições de ensino agrário têm a desempenhar em prol da sustentabilidade do mesmo. Foram feitos vários convites à Eurodeputada Sofia Ribeiro, pelos representantes das IEA, com vista à visita daquela aos estabelecimentos de ensino, de forma a inteirar-se, in loco, dos respetivos desenvolvimentos escolares. Ficou no ar a possibilidade de se fazer um Forum alargado com os
de decisão foi naturalmente alvo do debate, assim como o papel da comissão Europeia. Por último, fomos recebidos na Embaixada de Portugal (Representação permanente de Portugal junto da união europeia) tendo reunido com os conselheiros de agricultura onde nos foi dados a conhecer o papel da REPER junto do conselho e restantes instituições europeias.
Aproximar os estudantes da terra e dar a conhecer as inúmeras oportunidades que o setor Agrário tem para oferecer em termos de futuro profissional, é o objetivo geral da iniciativa ReDescobrir a Terra. Este projeto, dinamizado pela CAP Agricultores de Portugal e a Forum Estudante, junta em consórcio as escolas profissionais e superiores com formação nesta área. Através desta iniciativa vais perceber como é vital o setor agrícola para o nosso país e que existem excelentes oportunidades para um futuro profissional de sucesso, mas também perceberás que este é hoje em dia um setor moderno e em modernização onde a tecnologia desempenha um papel fundamental e para a qual é necessária uma formação de qualidade.
Consórcio ReDescobrir a Terra no Parlamento Europeu
I Congresso Nacional das Escolas Superiores Agrárias Realiza-se a 2 e 3 de dezembro o I CNESA, Congresso Nacional das Escolas Superiores Agrárias. Organizado sob os auspícios do Conselho Coordenador dos Institutos Politécnicos (CCISP), o CNESA, conta com a participação das Escolas Superiores Agrárias (ESAs) e tem como propósito a promoção da atividade científica no domínio de atuação das mesmas e afirmação do Ensino Superior Politécnico. Será um evento com periocidade bienal a ocorrer sempre em local diferente. Os objetivos do CNESA passam pela análise e debate dos mais recentes resultados científicos desenvolvidos pelos docentes e investigadores, pela identificação de novas tendências nos domínios técnico-científicos das ESAs, bem como pela promoção da colaboração científica entre as instituições. Os temas em debate abordarão áreas, desde a Agronomia, a Ciência Animal e a Zootecnia, o Ambiente e os Recursos Naturais e a Ciência e Tecnologia Alimentar. Cada sessão/área é iniciada por uma conferência plenária proferida por um investigador convidado, seguida de sessões de comunicações orais proferidas por docentes e investigadores nas áreas temáticas em debate. O primeiro Congresso decorrerá a 2 e 3 de dezembro de 2015, no auditório Dionísio Gonçalves da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Bragança. O programa e mais informação pode ser consultado em http://esa.ipb.pt/agrarias/
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SóRir
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Tu que estás chateado e de mau humor e procuras uma luz que acenda o teu sorriso, uma gargalhada que te encha a alma... Aprecia! Ah, e não te esqueças, se tiveres uma boa piada ou foto, envia-nos para geral@forum.pt
“Próximo!”
Ice Bucket Challenge@Lego City
Proteção masculina A mulher passou a noite fora de casa. Na manhã seguinte, explicou ao marido que tinha dormido na casa de uma amiga. O marido, então, telefonou para dez amigas. Nenhuma delas confirmou. O marido passou a noite fora de casa. Na manhã seguinte, explicou à mulher que tinha dormido na casa de um amigo. A esposa, então, telefonou para dez amigos do marido. Sete deles confirmaram, e os três restantes, além de confirmarem, garantem que ele ainda estava lá.
Humor no velório Morreu um dentista. Em sua homenagem, o caixão foi todo decorado com dentes. No velório, um homem não parava de rir, pelo que alguém lhe perguntou: - Porque se está a rir? - Estava a imaginar como seria o meu caixão... - Porquê? - Porque sou ginecologista!
- Já mudASTE a água aos peixinhos? - Não FOI PRECISO! eles têm bebido pouca! A Minha primeira vez
Vôo “quente”
O céu estava claro. A lua, quase dourada. Eu e ela, ali no campo. Não se via mais nada. Sua pele, suave. Suas ancas, expostas. Eu, tocando, de leve, o macio de suas costas. Não sabia como começar. Olhei para o corpo esguio. Decidi pôr as mãos sobre seu peito macio. Senti medo. Meu coração batia fortemente. Enquanto ela, bem lentamente, as pernas firmes abria. Vitória! Consegui! Tudo, então, melhorou. Pelo menos desta vez. O líquido branco jorrou. Finalmente, tudo acabado. Mas, quase saio de maca. Foi assim a primeira vez que tirei leite de uma vaca!
Num voo internacional, como é habitual, o comandante do avião liga o microfone e fala aos passageiros: - “Bom dia, senhores passageiros. Neste exato momento estamos a nove mil metros de altitude, velocidade cruzeiro de 860 Km/ hora e estamos a sobrevoar a cidade de... AAAAAAAHHHH... VALHA-ME DEUS...!!!” Os passageiros ouvem um barulho infernal, seguido de um grito pavoroso: - “NÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOO !!!” Depois de um breve momento de silêncio sepulcral, volta a ligar o microfone e, timidamente, diz: - “Peço imensa desculpa, mas a hospedeira deixou cair a bandeja e uma chávena de café caiu-me no colo. Imaginem lá como é que ficaram as minhas calças à frente !!!” Prontamente, um dos passageiros gritou: - “Filho da p..... !!! Imagina lá como é que ficaram as minhas calças atrás!!!”
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Professor Esótanga
HorosCópos
Aquele que faz as melhores previsões do mundo: nunca acontecem mas podiam acontecer.
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NOVEMBRO
O Professor Esótanga engasgou-se com uma castanha assada e vai passar a fazer o Magusto com pipocas.
Signo do mês Escorpião (23/10 a 21/11) Se fizesses tanta ginástica às pernas como fazes aos dedos eras o mais fitness da turma. Cuidados redobrados às vistinhas, sim? Antes que seja preciso uma lupa para conseguires veres as teclas. Sagitário (22/11 a 21/12) Esse movimento de ancas à Shakira não é para todos, caro amigo…. Pelo menos não é para aqueles que, como tu, desconhecem a palavra “SOPA” e multiplicam várias vezes por dia o número de coisas com chocolate ingeridas. Capricórnio (22/12 a 19/01) Jovens mascadores de pastilha elástica, pela penúltima vez: a parte de baixo das mesas da sala de aula não serve para fazer bonequinhos às cores. Não é Tetris nem plasticina… Estamos a falar de pedaços de uma coisa que tem cuspo e onde possivelmente mexem várias mãos por dia! Aquário (20/1 a 18/02) A inveja é uma coisa muito feia… Mas não tão feia como tu. Ou passas a ter mais tento na língua, ou o teu grupo de amigos vais preferir ser amigo do Darth Vader. Peixes (19/02 a 20/03) Já tentei várias vezes aqui na minha bola e nada. Este mês não tenho previsões para ti, o que noutras
palavras significa que este mês vais ficar a nadar em águas de bacalhau. Carneiro (21/03 a 20/04) Carneirinhos queridos, toca a mexer! Levar o cãozinho à rua, ajudar velhotas com as compras de supermercado, distribuir revistas FORUM na escola… Qualquer coisa que não vos faça parecer um selo automóvel colado ao vidro desde 2001, pode ser? Touro (21/04 a 20/05) Este mês vais receber mais prendas do que no dia do teu aniversário… Mas atenção ao que metes à boca! Cabelos, moscas, moedas de um cêntimo ou até mesmo combinações secretas de boletins do Euromilhões – tudo pode surgir de entre uma tua qualquer refeição. Gémeos (21/05 a 20/06) Atenção aos valores materiais: em Educação Física nunca deixes o dinheiro e o teu amuleto da boa sorte embrulhados nas meias, porque os ladrões não têm medo do chulé, lamento desiludir-te. Caranguejo (21/06 a 22/07) Farto de seres o bobo da corte dos intervalos? A minha dica é: escolhe a Planeta Regente: Marte e Plutão – Elemento: Água
roupa que vais usar no dia seguinte – apenas e só – quando já tiveres os olhos totalmente abertos… Ires vestido à bandeira da República Dominicana não é lá muito fashion. Leão (23/07 a 22/08) O teu manjerico murchou finalmente e não sabes porquê? Não, não foi por morte natural, foi antes devido ao teu mau hálito. Se não queres ser causador da desflorestação completa de Portugal continental no próximo ano lectivo, era boa ideia comprares uma pasta dentífrica já. Virgem (23/8 a 22/9) Não ouves o despertador de manhã? Não ouves o professor a pedir TPC? Larga os fones e passa a andar com um funil enfiado no ouvido, a ver se começas a ter melhor percepção dos sons que te envolvem, sim? Balança (23/09 a 22/10) Algo me diz que este mês apenas vão balançar os teus piolhos. Por isso, tenta eliminar todos os seres que moram no teu cabelo (excepto os ganchinhos Hello Kitty) … Nem que seja à marretada.
C
M
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CM
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CY
MY
K
EU VOU
MUDAR O
MUNDO
MESTRADO INTEGRADO (3+2 ANOS)
PSICOLOGIA CLÍNICA PSICOLOGIA EDUCACIONAL PSICOLOGIA SOCIAL E DAS ORGANIZAÇÕES LICENCIATURAS (3 ANOS)
BIOINFORMÁTICA BIOLOGIA DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO ISPA.PT
ISPA.IU