Revista Forum Estudante | Fevereiro 2016 | Edição n.º 283 | Assinatura anual: 10 euros | Revista gratuita, não pode ser vendida
Guia de Prevenção e Segurança Rodoviária
A segurança está nas tuas
mãos
Leiria já roda em segurança Conhece os teus 5 piores inimigos na estrada Bicicletas Pedalar até bom porto
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Projeto ‘Amigos dos Doentes’
Neste novo ano, os alunos do Colégio de Lamas voltam a fazer a sua visita ao Hospital São Sebastião, em Santa Maria da Feira. Graças a esta visita, o afeto, o diálogo e a alegria do Colégio invadem, durante 4 sessões, este hospital. Os alunos dividem-se pelas áreas de pediatria e da medicina, de modo a proporcionar um momento de boa disposição àqueles que, muitas vezes, estão sozinhos e em baixo. Esta é uma iniciativa que demonstra a parte humanitária que também faz parte da educação do Colégio de Lamas. (Daniel Serralva)
Concurso Make-a-Wish da LeYa Educação Portugal e a representante da MakeA-Wish Portugal. Foi uma escolha muito difícil pois não foi fácil destacar uma escola no meio de tantos trabalhos fantásticos! Juntos vamos partilhar mais força, alegria e esperança com crianças gravemente doentes. (Alexandra Sousa)
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O grande vencedor do 3º Concurso Inter-Escolas Make-AWish é a Escola Secundária de Vila Verde que, como prémio, irá receber a visita de um dos embaixadores Make-A-Wish e um prémio LeYa. A decisão foi deliberada e tomada pelo júri composto pela Embaixadora Paula Lobo Antunes, um representante
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Sumário
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Passatempos
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CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO: Estes passatempos decorrem até 29 de fevereiro. Apenas serão atribuídos prémios a residentes em Portugal e somente um prémio por pessoa e morada em cada passatempo. Só será aceite, de cada concorrente, uma participação por dia. O não preenchimento correto do formulário de participação em www.forum.pt/passatempos, leva à desclassificação do participante. Os vencedores residentes na área da grande Lisboa terão de levantar o prémio na nossa sede em Lisboa. Aos restantes, os prémios são enviados via CTT. Após notificação, os vencedores têm um prazo de 15 dias para reclamar o prémio. Os prémios devolvidos não serão reenviados. A idade máxima de participação é de 25 anos, inclusive, a confirmar por documento de identificação. OS PREMIADOS SÃO ANUNCIADOS EM FORUM.PT. NOTA: as cores e modelos apresentados podem não corresponder às imagens apresentadas.
Telefone 218 854 730 FAX 218 877 666 Email geral@forum.pt Direção Gonçalo Gil (218 854 730) goncalo.gil@forum.pt Fotografia Arlindo Camacho, Gonçalo Gil,
Marta Ribeiro, Shutterstock Design Miguel Rocha (Tel.: 218 854 730) miguel.rocha@forum.pt Redação geral@forum.pt Fábio Rodrigues
Lifetech para a vida!
Assinaturas Paula Ribeiro Tel.: (218 854 730) pribeiro@forum.pt Anuidade: 10€ (o valor da anuidade é para fins de handling e portes de envio)
Está na cara que precisas de uma mochila nova para o teu portátil. Participa e ganha uma das duas que temos para oferecer. Com a mochila, ganhas ainda um rato espetacular!
Publicidade Félix Edgar (Tel.: 218 854 790) felix.edgar@forum.pt Alexandre Duarte Silva (Tel.: 218 854 743) alexandreDS@forum.pt Comunicação João Bacalhau (Tel.: 218 854 739) joao.bacalhau@forum.pt Mafalda Justino (Tel.: 218 854 739) mafalda.justino@forum.pt
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Distribuição Vitor Silva (Tel.: 218 854 790) vitor.silva@forum.pt
P.S. Ainda te amo
Produção Lisgráfica Tiragem: 40 mil exemplares
Habilita-te a levar para casa um dos três exemplares do livro “P.S. Ainda te amo” que temos para ti.
FORUM ESTUDANTE Revista de Cursos, Escolas e Profissões Propriedade e Edição de: PRESS FORUM, Comunicação Social, S.A. Capital Social: 60.000,00¤ NIF: 502 981 512 Periodicidade Mensal Depósito Legal n.º 510787/91 Registo ICS n.º 114179
Kit completo “The Magicians”
Sede Tv. das Pedras Negras, nº 1 - 4.º 1100-404 Lisboa Tel.: 218 854 730 | Fax: 218 877 666
Se é fã da série, vais adorar este prémio. E se não és, vais passar a ser! Temos cinco kits dos “The Magicians” para oferecer. Desperta o mágico que há em ti!
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Escolas De Vila Verde a Abrantes CJSR Leiria já roda em segurança Bicicletas Como pedalar até bom porto Peões Segurança, passo a passo Segurança Conhece os teus piores 5 inimigos na estrada ACP O piloto Miguel Oliveira fala-te de segurança Brisa Sabe tudo sobre a missão de viajar em segurança Fama Roberta Medina falou-nos do passado e do futuro do RIR BP Na estrada, a Segurança faz-se Segundo. E pode acabar num festival de verão. 40 Semanas Forum Fica a conhecer algumas curiosidades e dicas. E como te podes inscrever, já agora 50 Redescobrir a Terra Sabe mais sobre a bolsa que não deixa a terra parar 54 Horoscópos 12 conselhos amorosos do Professor Esótanga
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Administração Roberto Carneiro (Presidente) Rui Marques Francisca Assis Teixeira
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Queres r a Forumle longo do aao Procura-a no? tua escolana !
Por uma estrada segura
Os acidentes continuam a ser a maior causa de morte entre os 18 e os 24 anos. O risco de morte na estrada é 60% superior para os jovens. Nestas contas, há comportamentos de risco que devemos compreender melhor, bem como técnicas defensivas que podem melhorar a segurança rodoviária. Diz-se por aí que a estrada é de todos — e todos temos a responsabilidade de a tornar segura.
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Escolas
Forum Estudante | Fev’16
Dia da Psicologia chegou a Almada
Parlamento de Jovens na José Falcão Foi no dia 11 de Janeiro que começou a campanha das listas participantes no Parlamento de Jovens, na Escola Secundária José Falcão, em Coimbra. As listas D, G, H e P tiveram três dias para divulgar as suas medidas para resolver as assimetrias entre o litoral e o interior do nosso país (o tema deste ano para as listas do secundário), de forma a convencer os alunos a votarem nas suas listas. Com a chegada do dia de reflexão, as campanhas terminaram e os estudantes da ESJF reuniram todos os seus pensamento e decidiram, no dia 15, em que lista votar. Após as contagens, a lista vencedora foi a Lista
G, com maioria absoluta. Desta forma, os vencedores levaram os seus dez deputados à assembleia, que se realizou no dia 19 de janeiro, no auditório da escola, seguindo-se de oito deputados da lista H, oito da P e cinco da D. Nessa assembleia discutiram-se todas as medidas, de maneira a que se a que a escolha destas e dos deputados a levar para o debate distrital fosse consensual. Embora tenha sido a menos votada nas eleições, foi decidido que será a Lista D a levar dois representantes, mais as suas medidas, para a assembleia distrital. Carolina Monteiro
O Comboio da Memória passa pelo Pombal A Escola Secundária de Pombal acolhe o projeto “Comboio da Memória” cujo objetivo é promover a memória do Holocausto, para que erros como os do passado não se repitam no futuro. Este ano, no âmbito deste projeto, realizam-se exposições de trabalhos realizados por alunos, encontros com pessoas que vêm dar o seu testemunho e falar sobre o tema, sessões de cinema, uma visita de estudo de comboio pela Europa com destino a Auschwitz entre várias outras atividades. Recordar o Holocausto é evitar que atrocidades como esta não se voltem a cometer no futuro. Rafael Jerónimo
No passado dia 20 de janeiro, em Almada, a Escola Secundária Romeu Correia comemorou o Dia da Psicologia. Com o objetivo de dar a conhecer aos alunos o modo como esta ciência se interliga com outras áreas de trabalho, os alunos do 12ºano convidaram o Tenente Daniel da Cruz e a Dra. Ana Sartóris para a comemoração deste dia. Com a duração de uma hora e meia, estes dois psicólogos proporcionaram aos alunos uma palestra, onde o percurso académico, o caminho que percorreram para alcançarem a profissão que atualmente exercem e as suas principais características foram assuntos abordados. O Tenente Daniel da Cruz, psicólogo clínico e da saúde, deu a conhecer o seu trabalho na Marinha, onde realiza acompanhamento psicológico à Guarnição e aos alunos, entrevistas de reprovação, palestras sobre riscos psicossociais e organizativos e programas de saúde e exercício. A Dra.Ana Sartóris, enfermeira, bombeira voluntária e psicóloga demonstrou como a Psicologia se interliga nestas áreas. Como bombeira voluntária, no quartel de Cacilhas, o seu papel tornouse imprescindível. Através das equipas de apoio psicossocial existentes em variados quartéis é possível auxiliar os bombeiros num acidente em trabalho. Em 2015, o quartel de Cacilhas, com a ajuda desta psicóloga, desenvolveu um projeto, a fim de facultar uma maior e pormenorizada ajuda aos bombeiros aquando da ocorrência de acidentes. Foram criados três gabinetes: gabinete clínico, gabinete de saúde ocupacional e gabinete social. Em suma, ambos os psicólogos tentam arduamente difundir a importância desta área científica, ultrapassando dificuldades e quebrando barreiras. (Inês Domingos e Joana Gonçalves)
Multiway
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publirreportagem
“Acham que posso ficar mais um ano?” “Metade do ano já voou. Já vivi tanto. Já conheci tanto. Já aprendi tanto e o melhor é que já cresci tanto. Um ponto que os estudantes esquecem-se de tocar é o facto de, antes do dizer “Foi o melhor ano da minha vida”, terem passado por muito. Momentos em que estiveram em baixo e, por vezes, vontades que só faziam com que quisessem voltar para casa. Graças a Deus, vontades raras e passageiras. É tudo diferente. Coisas que já me habituei outras que nunca vou conseguir. Como é que alguém consegue comer sem faca??! Ou o simplesmente o facto de trocar o falar com beijinho com o toque de mãos. Vivo uma vida nada parecida com a que tenho em Portugal. Os dias aqui parecem maiores e mais saudáveis, pelo facto de acordar cedo e ficar ativa o dia todo. O saudável não inclui comida, porque se formos por
esses lados já tanto engordei como emagreci. E, juro-vos, nunca dei tanto valor a comida portuguesa. Quanto a minha família, sou uma lucky girl! Nós ficamos mais entusiasmados para saber para onde vamos do que para que família vamos, mas agora interessa com quem e não onde. O onde é o que nós fazemos dele. Eu por exemplo, estou em Smyrna, no Tennessee, e ter me de adaptar até achei fácil. A família mais que superou as minhas expectativas. Uma família que agora faço parte, que sou tratada de igual modo e mimada como uma filha verdadeira. Pessoas de óptimo coração, sempre ativos e preocupados se estou a ter ou não o meu melhor ano. E não é que já tem viagem marcada para me irem visitar?! Será de facto das coisas que irei levar mais saudades, a marca que a minha host family deixou na minha vida. Claro que as saudades de casa são enormes. Saudades do Sporting,
da minha família e dos amigos, mas nunca pensei que a minha vida fosse tão melhor aqui. Acham que posso ficar mais um ano?! É que está a ser o melhor ano da minha vida!” Rafaela
As inscrições para o CursoAcadémico nos Estados Unidos de 2016/17 ainda estão abertas. Apressa-te antes que encerrem. Contacta com:
Av. EUA, 100 – 13º Fte. 1700-179 Lisboa Tel.: 21 813 25 35 multiway@multiway.org www.multiway.org Multiway.Cursosnoestrangeiro
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Escolas
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Estudantes do IPCA na final dos prémios PlayStation Portugal Projeto 5 patinhas
A pensar em todos os animais abandonados no concelho de Abrantes, a associação de estudantes da Escola Dr. Solano de Abreu aliou-se à Eco Escolas com o objetivo de angariar fundos e bens que serão posteriormente doados à associação ADACA. Ao longo do mês de janeiro foram desenvolvidas diversas atividades relacionadas com o tema e vários artistas de diversos pontos do país associaram-se ao projeto através de um espetáculo solidário. Miguel Picão
“Raiders Pursuit” simula um futuro relativamente próximo (2100-2200), onde um novo “boom” tecnológico permitiu à humanidade expandir o seu território para fora do planeta Terra. Como para haver progresso são necessários sacrifícios, muita tecnologia foi abandonada por viajantes espaciais, na forma de peças, armas e sucata. Os jogadores irão entrar na pele de um destes mercenários, competindo juntamente com um parceiro pelos recursos no mapa de jogo contra uma equipa de outros dois jogadores. O videojogo desenvolvido por estudantes do Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA), em Barcelos, foi selecionado para a final da 1ª edição dos Prémios PlayStation Portugal, destinado a eleger o melhor jogo de 2015. Intitulado “Raiders Pursuit”, o projeto está a ser desenvolvido por quatro alunos do 3º ano da licenciatura em Engenharia em Desenvolvimento de Jogos Digitais e um do curso de Design Gráfico. Estes prémios são uma iniciativa da PlayStation Ibéria e visam distinguir projetos independentes, originais
e com qualidade para poderem ser tornados realidade. “Raiders Pursuit” foi desenvolvido por André Cardeira, Bruno Silva, Filipe Camacho e Rui Fernandes – todos eles estudantes de Engenharia em Desenvolvimento de Jogos Digitais da Escola Superior de Tecnologia do IPCA. A equipa integra ainda Rafael Cruz, aluno da licenciatura de Design Gráfico da Escola Superior de Design do IPCA. A equipa vencedora do Melhor Jogo de 2015, categoria principal dos Prémios PlayStation Portugal, vai receber 10 mil euros em dinheiro para o desenvolvimento do videojogo, a possibilidade de o publicar na PlayStationNetwork para a PS4, um kit de desenvolvimento da PlayStation 4, uma campanha de promoção e marketing em canais PlayStation, avaliada em 50 mil euros, e ainda um espaço físico em Lisboa para trabalhar no projeto durante 10 meses. Além do videojogo “Raiders Pursuit”, tinham passado à fase anterior outros dois projetos desenvolvidos por estudantes do IPCA, intitulados “Sword of Damocles” e “Septem Peccata”.
Estudantes premiados IPL+Indústria visitam empresas Os 24 estudantes da Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) do Instituto Politécnico de Leiria (IPLeiria) que foram premiados com as bolsas de estudo “IPL + Indústria” visitaram as 19 empresas que patrocinaram estes prémios.
No âmbito do protocolo estabelecido entre o IPLeiria, a NERLEI – Associação Empresarial da Região de Leiria e a CEFAMOL – Associação Nacional da Indústria de Moldes. As visitas decorreram entre os dias 19 e 29 de janeiro e foram acompanhadas pelos parceiros do projeto. «Este reconhecimento das empresas, que se vai tornando mais substancial, permite a ligação cada vez mais estreita do IPLeiria ao tecido empresarial da região. Mais que a entrega de uma bolsa, os estudantes passam a relacionar-se com a empresa, conhecendo a sua área de atuação e a sua dinâmica empresarial», refere
Pedro Martinho, diretor da ESTG/ IPLeiria. As bolsas de estudo “IPL + Indústria” são concedidas aos estudantes que ingressam com melhor média nos cursos selecionados pelas empresas, e cujo valor suportará os custos de uma propina fixada pelo IPLeiria. Para o ano letivo de 2015/16, os cursos selecionados foram: Contabilidade e Finanças, Engenharia Automóvel, Engenharia da Energia e do Ambiente, Engenharia e Gestão Industrial, Engenharia Eletrotécnica, Engenharia Informática, Engenharia Mecânica, Gestão e Marketing.
IPS Junior Challenge
Escolas
Fev’16 | Forum Estudante
Este mês, o empreendedorismo
vai à tua escola!
sucesso e cultivar uma autêntica cultura empreendedora dentro da sala de aula. Tudo para que a elite de sonhadores destemidos possa construir um plano de negócios triunfante.
Aventura até à superação final
Mas afinal, o que é preciso para ser um empreendedor de sucesso? Não há varinhas de condão mágicas para construir empreendedores, mas existem alguns princípios. Aqui ficam 5, para que possas autoavaliar-te e começar a perceber se tens o que é preciso: Persistência — Porque o fracasso vai ser uma presença constante, um empreendedor tem que estar preparado para aprender com os seus erros, levantar a cabeça e preparar uma solução melhor. Capacidade de trabalho – Nada é possível realizar sem trabalho. Por vezes é quase uma obsessão, mas isso é algo que dá muito prazer aos empreendedores: superar-se e superar os outros é uma motivação constante. Vontade de ir mais além — Os empreendedores são mentes inquietas e sonhadoras que não se conformam com o que a sociedade lhes impõem. Sabem que há outros caminhos e fazem essa procura insistentemente. Ação — Um empreendedor nunca se fica pelas intenções. Ele procura, pesquisa, pergunta, insiste, persiste — mas faz e algum dia fará acontecer aquilo que é a sua visão. Determinação – Algo que não falta a quem quer empreender. Embora tenha muitas vezes dúvidas, toma sempre decisões, algumas difíceis, mesmo que estejam em desacordo com os outros.
As equipas de sonhadores estão formadas e prontas para iniciar uma aventura feita de criatividade e inovação! Mais de uma centena de alunos de vários pontos do país começam, agora, a acelerar as suas ideias com o Workshop — Do Sonho à Inovação —, inserido no concurso nacional de ideias de negócio IPS Junior Challenge, promovido pelo Instituto Politécnico de Setúbal (IPS).
A tua sala de aula é uma incubadora de ideias Fevereiro é inteiramente dedicado à criação de negócios felizes. Os 140 alunos inscritos na competição são colocados em incubação acelerada para que possam sair da casca como verdadeiros empreendedores. Através do workshop dinamizado por docentes e especialistas, o IPS Junior Challenge 2016 vai visitar as escolas participantes e ativar as capacidades de gestão, inovação e de trabalho em equipa. Este é o dia ideal para os participantes darem asas à imaginação, arriscarem e desenvolverem ideias que fomentem a felicidade e o bem-estar pelo mundo. Para além do workshop para os alunos, a edição deste ano vai promover uma outra formação, destinada, exclusivamente, aos professores orientadores de cada equipa, oferecendo um conjunto de ferramentas indispensáveis para tornar os sonhos em negócios de
Depois deste período de incubação, as 43 ideias vão nascer e ser apresentadas em abril, na Cerimónia Final da competição no campus do IPS em Setúbal, onde cada uma das equipas terá a oportunidade de apresentar o seu projeto perante um painel de especialistas. Neste dia de todos os sonhos, será conhecido o grande vencedor da edição 2016 do concurso, a equipa que mais ousou sonhar, inovar e arriscar!
Os melhores vão viver experiências inesquecíveis A CP – Comboios de Portugal e a Pousadas de Juventude (patrocinadores principais) vão premiar o projeto mais criativo e empreendedor com passes INTRA_RAIL Xplore de 7 dias, que combinam as viagens de comboio com o alojamento nas Pousadas de Juventude, proporcionando experiências de turismo únicas, sem limitações e revestidas de espírito de aventura e espontaneidade, pelas várias regiões do país. O Zmar Eco Campo premeia a equipa que se classifique em segundo lugar com uma estadia de 2 noites com pequeno-almoço num dos melhores resorts ecológicos do país. E para os terceiros classificados, oferecemos a participação direta na IPStartUP Week, uma semana de verão inteiramente dedicada ao empreendedorismo, com muita emoção e inovação. Acompanha a viagem desta elite de sonhadores no portal do IPS (www. ips.pt) e no Facebook do IPS (www. facebook.com/ipsetubal)
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Futurália
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O teu sonho é estudar no estrangeiro? Agora é possível!
Vem à Futurália conhecer a maior oferta de sempre de ensino superior lá fora. Sabes que no Reino Unido podes estudar com propinas 100% financiadas? Também em Espanha, França, Polónia, Dinamarca, Suécia, República Checa, Suíça… e muitos mais países disponibilizam ajuda financeira. Vindas do outro lado do oceano, vão estar presentes universidades norte-americanas e canadianas que te darão todas as informações sobre programas de bolsas. Nada é impossível!
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Teatro interativo em Inglês volta à Futurália
IPDJ volta a marcar presença na Futurália com muita animação
Vais poder praticar gratuitamente várias modalidades desportivas com acompanhamento técnico e assistir a demonstrações, oficinas, dança, teatro… e muito mais. No espaço IPDJ vais encontrar técnicos especializados que te ajudam a encontrar respostas para as tuas questões sobre: Desporto, Saúde e Sexualidade, Associativismo Juvenil, Pousadas de Juventude, Cartão Jovem, Empreendedorismo, Segurança na Internet, Habitação/ Porta 65 e Voluntariado. Sabe mais em www.juventude.gov.pt
GREAT SCOTT! é a peça que estará em cena ao longo dos primeiros três dias da Futurália. Este é um mundo de gangsters e contrabandistas, escritores e silenciosas estrelas cinematográficas, há música jazz, novas danças bizarras e, é claro, os homens misteriosos como o grande Gatsby. Numa época em que imensas fortunas são construídas a partir do nada num curto espaço de tempo, Gatsby encarna uma nova realidade: O sonho americano!
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LEIRIA CAPITAL JOVEM da SEGURANÇA RODOVIÁR IA
Este ano,
todos os caminhos vão dar a Leiria... 2016 vai ser o ano em que Leiria vai ter teatro nas passadeiras, caravanas de educação ou uma assembleia de pequenos deputados. E estas são apenas três das mais de 50 atividades que o programa anual da CJSR inclui. Para além de simulacros, aulas de condução, peddy-papers e muito mais, destacam-se, tal como em edições anteriores, duas semanas foco, em março e maio. Em março, realiza-se a Academia de Segurança Rodoviária: o Brisa Student Drive Camp, onde os participantes poderão participar em atividades que combinam diversão e educação. Karting e simuladores são alguns dos exemplos. Já para a primeira semana de maio, estão reservadas outras atividades centrais como o ACP Kids na Estrada e a final nacional do desafio BP Segurança ao Segundo – onde cinco equipas de todo o país vão produzir spots de vídeo de sensibilização para este tema.
Se gostavas de participar gratuitamente numa semana de atividades ligadas à segurança rodoviária, ainda vais a tempo. Sabe mais sobre o Brisa Student Drive Camp em studentdrivecamp. forum.pt
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As id a s s U n esta e õ ç a N ra m é c a d a la m a proc omo a D urança Seg da c d é c a o p a ra a o ra ja n d o çã nc e de A viária, e ento d m m o i a d v v l o o o R rom senv o de es que p duzam e re dad ativi urança nas g a se o risco . das estra
Forum Estudante | Fev’16
Desde janeiro, Leiria é a Capital Jovem da Segurança Rodoviária (CJSR). Há muitas atividades e para todos os gostos. Ao longo das outras 50 semanas de 2016, serão os parceiros como o Município de Leiria, o Instituto Politécnico de Leiria, a Polícia de Segurança Pública ou instituições de ensino e associações locais a levarem a cabo atividades muito diversas sobre este mesmo tema. Podes consultar o programa completo desta iniciativa em capitaljovemsegurancarodoviaria.pt.
tentando mudar as mentalidades e as atitudes. Para tal, o objetivo passa por criar o mais cedo possível uma cultura de responsabilidade na estrada. Esta mudança, por outro lado, pode ter implicações em outras faixas etárias – os jovens podem dar o exemplo no seu seio familiar e aí fazer, como ninguém, a diferença.
Porquê uma CJSR?
Gostavas de realizar um spot de vídeo a ser transmitido na RTP? Só precisas de fazer uma equipa e participar, para poderes chegar à final de Leiria. Sabe mais sobre o desafio BP Segurança ao Segundo em bpsegurancaaosegundo. forum.pt
A principal causa de morte nos jovens entre os 18 e os 24 anos continua a ser os acidentes rodoviários. A taxa de mortalidade dos acidentes, nesta faixa etária, é 40% superior às restantes. Estes e outros números levam os diferentes parceiros da Leiria CJSR a procurar comunicar com os jovens,
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Em 2016, todos os caminhos vão dar a Leiria... em segurança!
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Prevenção Rodoviária Forum Estudante | Fev’16
Pedalar em Segurança Andar de bicicleta é como… andar de bicicleta – nunca se esquece. Mas as regras de condução para ciclistas podem necessitar de ser refrescadas, de vez em quando. Conheces os teus direitos e deveres?
Segundo dados dos Censos, em 2011, a taxa de utilização de bicicleta para deslocações em Portugal era de 0,5%. Um valor bastante reduzido quando comparado com a média europeia de 7%. Por essa razão, têm existido várias ações de promoção da bicicleta e de requalificação das infraestruturas. Desde então, tem-se registado um aumento da utilização deste meio de transporte. Em entrevista ao portal Pedais. pt, em novembro de 2014, o então Secretário de Estado da Administração Interna, João Almeida, considerava que
o uso da bicicleta estava num “caminho imparável”. Nesse sentido, João Almeida sublinhou as alterações ao Código da Estrada que trouxeram regras mais favoráveis para os ciclistas na via pública. As alterações trouxeram um novo estatuto ao ciclista. Desde 1 de janeiro de 2014, os velocípedes deixam de estar obrigados a circular nas pistas que lhe são destinadas. Assim, um ciclista pode circular junto do restante trânsito se considerar que é mais vantajoso. De igual forma, os velocípedes podem circular paralelamente numa via, exceto nos casos em que
Prevenção Rodoviária Fev’16 | Forum Estudante
Comunicação Visual “Ver e ser visto” é destacado como um dos lemas a seguir pelo ciclista pela Autoridade Nacional da Segurança Rodoviária (ANSR). De resto, para a ANSR, esta é “a chave da segurança na estrada”. Por essa razão, para além de antecipar o comportamento dos outros, os condutores de velocípedes devem também fazer com que os outros possam prever o seu, sinalizando todas as manobras e tendo atenção a mudanças repentinas de direção.
Sem surpresas Outra das frases destacada pela ANSR é “não surpreender, nem se deixar surpreender”. Nesse sentido, destaca esta entidade, o ciclista deve “preparar o seu itinerário, tendo em conta o trajeto que o mais favorece mas nunca esquecendo a segurança”. No caso de condições climatéricas adversas, é necessário aumentar a distância de segurança e adaptar a velocidade. Durante toda a circulação, deve ocupar o lado direito da via de trânsito e manter uma distância segura das bermas e passeios, para evitar acidentes.
Partilha Cívica Outro dos deveres importantes, sublinha a ANSR, é “partilhar o espaço rodoviário com civismo”. Todos os velocípedes devem ter refletores, à frente (brancos) e atrás (vermelhos), bem como nas rodas (brancos ou cor de laranja). De noite ou em condições de visibilidade reduzida, deve ser utilizada uma luz branca para a frente e uma luz vermelha para trás. Em caso de avaria das luzes, as bicicletas devem ser conduzidas à mão. As ultrapassagens nas imediações das passadeiras não são permitidas. Também proibido é o transporte de passageiros (salvo nos casos de um velocípede construído para um ou dois passageiros). Nos casos em que o passageiro tem menos de 7 anos de idade, este pode ser transportado com recurso a uma cadeira especialmente concebida para o transporte de crianças.
se verifique uma visibilidade reduzida ou em que exista intensidade de trânsito. No caso de pedalar em grupo, os ciclistas devem fazê-lo em fila indiana ou aos pares. Outra das novidades prende-se com o facto de os velocípedes poderem circular nas bermas da estrada, desde que não ponham em perigo ou perturbem os peões. A medida é extensível a crianças até aos 10 anos. Por fim, na ausência de sinalização, os condutores devem ceder passagem ao velocípede, sempre que este se apresente pela direita.
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Prevenção Rodoviária Forum Estudante | Fev’16
A estrada faz-se caminhando...
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A via pública não se faz só apenas com rodas: é partilhada diariamente por diferentes tipos de utentes. Nesta partilha, quem anda a pé não está imune ao cumprimento das regras de trânsito. O peão é “o utente mais vulnerável da via pública”, relembra a Autoridade Nacional para a Segurança Rodoviária (ANSR). Por essa razão, ele deve “velar pela sua própria segurança e pela dos outros”, nomeadamente ajudando os mais vulneráveis, como os idoso, os cegos, os deficientes motores e as crianças.
Devido a essa fragilidade, foi recentemente criado o estatuto de “Utilizador Vulnerável” que abarca peões e velocípedes. Assim, os condutores de veículos a motor devem ter particular atenção a estes utilizadores, evitando causar-lhes situações de insegurança ou perigo. A ANSR compara a via pública “a
um jogo que temos de cumprir”. Sempre no sentido de partilhar em segurança o espaço comum e, mais do que cumprir as regras, “respeitar os direitos de cada um”. É por isso, conclui-se, que foram criados “sinais e normas de circulação”. Aqui ficam algumas das normas em vigor para os peões.
Sinais de trânsito importantes para peões
Símbolo de “Metro”
Símbolo de zona pedonal
Sinal de “Pista obrigatória para peões”
Sinal de “Pista obrigatória para peões e velocípedes”
Sinal de “Trânsito proibido a peões”
Sinal de “Pista obrigatória para peões e velocípedes”
Sinal de “Trânsito proibido”
Sinal de “Fim da pista obrigatória para peões”
Sinal de “Trânsito proibido a carros de mão”
Sinal de “Fim da pista obrigatória para peões e velocípedes”
Sinal de “Trânsito proibido a peões, animais e veículos que não sejam automóveis ou motociclos”
Sinal de “Fim da pista obrigatória para peões e velocípedes”
Sinal de “Passagem de peões”
Sinal de “Passagem para peões”
Sinal de “Passagem de nível sem guarda”
Sinal de “Passagem Sinal de “Pista obrigatória para peões e velocípedes”
Sinal de “Trânsito nos dois sentidos”
Sinal de “Passagem desnivelada para peões com rampa”
Sinal de “Sinalização luminosa”
Sinal de Zona Residencial ou de Coexistência
Prevenção Rodoviária Fev’16 | Forum Estudante
m segurança Dentro das localidades A ANSR realça que, devido ao trânsito, peões e condutores interagem “num ambiente complexo e passível de conflitos”. Por essa razão, é importante caminhar o mais afastado possível da faixa de rodagem e ter atenção a garagens ou oficinas de onde podem sair veículos. De igual forma, deve-se evitar passear animais soltos que podem invadir a faixa de rodagem. Para atravessar a estrada, o peão está obrigado a utilizar a passadeira (caso exista uma a menos de 50 metros). A ANSR aconselha ainda a estabelecer contacto visual com os condutores, como forma de comunicação. “Não deve ter demasiada confiança no seu direito de passar”, realça, concluindo que há que “prestar muita atenção”, devido aos condutores “que não respeitam esse direito”. Fora das passadeiras, a travessia deve ser feita em linha reta, sem correr nem parar, tendo atenção aos veículos estacionados ou que fazem marcha atrás e aos autocarros nas paragens. No caso da presença de um agente regulador de trânsito, suas indicações
prevalecem sobre todos os outros sinais, incluindo os luminosos.
Fora das localidades Uma das grandes diferenças, no que toca à estrada fora das localidades, relembra a ANSR, é que “os veículos podem circular a uma velocidade superior”. Esta condicionante torna mais difícil “calcular a distância a que os veículos se aproximam, o que nos obriga a ser “particularmente cuidadosos”. Em princípio, a circulação dos peões deve ser feito pelo lado esquerdo, de forma a ver melhor os veículos que se aproximam de frente. Os grupos devem seguir em fila única. Para atravessar, é necessário ter em conta a visibilidade para um lado e para o outro. Por essa razão, não devemos “atravessar nas curvas ou em lugares
onde existam árvores, edifícios ou outros obstáculos”. À noite, destaca a ANSR, devemos evitar caminhar pelas estradas. Se for realmente necessário, há uma regra fundamental: “Ser Visto”. Para tal, devemos usar material luminoso ou refletor (lanteras, braceletes, coletes, etc…). No caso de utilizares uma lanterna, deve ser apontada para o chão, para não encadear os condutores. No caso de se tratar um grupo ou formação organizada, devese utilizar, pelo menos, uma luz branca à frente e uma vermelha atrás (ambas do lado esquerdo do grupo).
Dentro e fora das localidades Nos casos da existência de passagens de peões superiores e inferiores (pontes pedonais e túneis), estas devem ser sempre utilizadas. No caso de caminhar com uma criança, devemos dar-lhes a mão e leválas pela parte inferior do passeio. A circulação em patins, skates ou trotinetas sem motor é equiparada ao trânsito de peões. Por isso, deve ser feita pelos passeios, tendo em conta a segurança dos restantes transeuntes.
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Alterações ao Código da Estrada
Dos pontos da carta aos novos limites 2016 vai ser o ano em que a carta de condução vai ganhar um sistema de pontos. Já no início de 2014, mais de 60 alterações ao Código da Estrada entraram em vigor. As regras de circulação não param e obrigam-nos a acompanhar as mais recentes mudanças. Já conheces as novidades? A proposta foi aprovada por unanimidade no parlamento: a 1 de junho de 2016 entrará em vigor o novo sistema de pontos para a carta de condução. À partida, todos os condutores começam com 12 pontos. Ao fim de três anos, se não existir o registo de contraordenações graves, muito graves ou crimes rodoviários, serão atribuídos mais três pontos. Contudo, o máximo que um condutor pode ter são 16 pontos (na revalidação da carta, caso não exista o registo de crimes de natureza rodoviária, é atribuído um ponto suplementar). A partir daqui a “gestão” dos pontos fica a cargo do condutor e reflete o seu bom comportamento na estrada. A contraordenação grave implica a subtração de dois a três pontos. A contraordenação muito grave resulta na penalização de quatro a cinco
pontos. Já a condenação em proibição de conduzir determina a subtração de seis pontos. Sempre que exista uma subtração de pontos, o condutor é obrigado a frequentar uma ação de formação de segurança rodoviária (caso tenha cinco ou menos pontos) ou a realizar a prova teórica do exame de condução (caso tenha três ou menos pontos). Nos casos em que fique sem pontos, o condutor fica também sem a sua carta de condução.
As alterações de 2014 Entre as novas regras que entraram em vigor no primeiro dia de 2014, destacou-se a circulação nas rotundas: quem circular na faixa da direita sem intenção de sair imediatamente habilita-se a uma multa entre 60 a 300 euros.
Outra das principais novidades prendeu-se com a redução da taxa de álcool permitida para 0,2 gramas por litro, no caso dos condutores em regime probatório (com carta de condução há menos de três anos) e de veículos de socorro, de serviço urgente, de transportes coletivos de crianças, táxis, automóveis pesados de passageiros e de mercadorias perigosas. Para além dos novos direitos para os ciclistas, foram criadas as chamadas “zonas residenciais de coexistência” – áreas onde circulam peões e veículos e que possuem regras especiais de trânsito (como a velocidade máxima de 20 quilómetros por hora). Por fim, em caso de acidente, para além do habitual teste do álcool, os envolvidos são também obrigados a fazer o despiste de consumo de drogas.
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Segundo os dados da Autoridade Nacional para a Segurança Rodoviária (ANSR), entre 2010 e 2013, morreram 326 jovens nas estradas nacionais. A taxa de mortalidade, quando comparada com as restantes faixas etárias é 40% superior e 60% das vítimas são condutores. Neste ponto, o uso do cinto de segurança pode fazer toda a diferença entre a vida e a morte. Ao olharmos para as causas dos acidentes, começamos a perceber
fatores de riscos A análise dos dados não deixa dúvidas. Há 5 razões principais para os acidentes mortais nas estradas: cansaço, excesso de velocidade, utilização do telemóvel, álcool ou drogas e não utilização do cinto de segurança. Qualquer um deles aumenta em grande medida a probabilidade de acidente. Sabe porquê. quais os fatores que podem estar em causa. Na faixa etária entre os 18 e os 24 anos, 50% dos acidentes mortais são causados por despistes – algo que indicia a velocidade como um fator de risco. Simultaneamente, comportamentos como o uso do telemóvel atrás do volante influenciam negativamente as capacidades do condutor. Por outro lado, os acidentes têm maior incidência ao fim de semana
e no período entre a meia-noite e as 08h00. Estes são dados que parecem indiciar comportamentos de risco como condução com fadiga e, em alguns casos, sob o efeito do álcool ou drogas. Todos os fatores referidos podem fazer a diferença entre chegar em segurança ao destino ou ficar pelo caminho. Sabe tudo sobre os fatores de risco na estrada, ao longo das próximas páginas.
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no caso de um choque que imobilize um veículo, o ocupante segue a uma velocidade igual à que tinha o veículo antes do choque.
Velocidade A velocidade continua a ser a principal causa de sinistralidade rodoviária. Muito por culpa das consequências que provoca na condução. Desde logo, faz com que tenhamos menos tempo para processar informação e para tomar decisões. Por outro lado, faz com que exista uma redução do campo de visão (efeito de túnel) e diminui a estabilidade e o controlo do veículo. Nesse aspeto, uma das principais condicionantes prende-se com a distância de travagem. “Se a velocidade duplica, a distância de travagem quadruplica”, relembra a Autoridade Nacional para a Segurança Rodoviária (ANSR). O exemplo dado envolve um condutor que visualize uma criança a 15 metros de distância. Um carro a 30 km/h evitaria o acidente. A 60 Km/h, a criança terá 20% de hipóteses de sobreviver.
Fadiga Conforme relembra Diogo Júdice da Costa, da ANSR, “a fadiga é talvez o mais desconhecido do conjunto dos fatores que condicionam a condução”. Segundo o autor do texto “A Fadiga na Condução”, poucas
pessoas têm noção do quão perigoso é conduzir sob o efeito de fadiga. Diversos estudos comprovam que os efeitos são “idênticos aos efeitos provocados pelo excesso de álcool”. Após 19 horas de privação de sono, a diminuição de desempenho é igual à de um condutor com uma taxa de álcool no sangue de 0,5 g/L. Ao fim de 24 horas, a equivalência passa para 1 g/L. O pico da fadiga e da sonolência surge entre as 2 e as 6 da manhã e entre as 14h e as 16h. Segundo Júdice da Costa, há dois fatores principais a considerar: as poucas horas de sono e a condução a horas impróprias. Mas basta o normal cansaço, explica, para “provocar níveis de concentração mais baixos e tempos de reposta mais lentos”.
O choque com o interior do veículo é o maior responsável pelos traumatismos dos ocupantes. Nesse aspeto, o cinto de segurança exerce uma força estabilizadora que “nenhum ser humano seria capaz de exercer”. Por essa razão, embora este seja um sistema de segurança muito conhecido do público, salienta Rui Oliveira, muitas vezes, não lhe é atribuída “a importância que merece”.
Telemóvel
Cinto de Segurança É Isaac Newton que nos explica a importância do cinto de segurança, através da sua primeira lei. O conceito fundamental é inércia: no caso de um choque que imobilize um veículo, o ocupante segue a uma velocidade igual à que tinha o veículo antes do choque. A fórmula pode parecer complexa mas o resultado é simples – num carro que siga a 50 km/h, depois do choque, o passageiro sem cinto leva uma força equivalente a cerca de 49 vezes o seu peso. Esta força, explica Rui Oliveira, da ANSR, pode resultar em dois tipos de consequências: o choque com o interior do veículo e o dos órgãos internos contra a estrutura óssea do corpo.
“O nosso cérebro não pode prestar a atenção necessária a duas tarefas diferentes realizadas simultaneamente”, relembra a ANSR. Da mesma forma, utilizar o telemóvel ao volante implica várias consequências para a condução, entre as quais a dispersão da atenção, o aumento do tempo de reação, a não manutenção da distância de segurança ou a má avaliação da velocidade. Outras das condicionantes realçadas são o desrespeito da regra de cedência de passagem, a não sinalização das mudanças de direção, a má avaliação do posicionamento do veículo na via e a dificuldade na descodificação dos sinais e da sua memorização. Embora o “kit mãos livres” permita manter as duas mãos no volante e reduzir alguns riscos, ressalva a ANSR, “não resolve todos os problemas”. Por essa razão, o condutor deve ter presentes todos os riscos e evitar qualquer utilização do telemóvel. No caso de necessitar de fazer uma chamada, o indicado é parar
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em local apropriado. “Quando o ouvido está ao telefone, o olhar e a concentração nem sempre estão na estrada”, conclui a ANSR.
Álcool Apenas 5% do álcool é eliminado do organismo diretamente. Os restantes 95% passam para a corrente sanguínea e são, lentamente, decompostos pelo fígado, ao ritmo de 0,1 g/L por hora. Se alguém acusar uma taxa de 2,00 g/L à meia-noite de um certo dia, apenas às 20h do próximo dia terá eliminado completamente o álcool do seu organismo. Quando atinge o cérebro, o álcool interfere com diversas capacidades: sensoriais, percetivas, cognitivas e motoras, incluindo o controlo muscular e o equilíbrio. Na medição da taxa de alcoolemia no sangue (TAS), contam alguns fatores pessoais como peso, a idade, o sexo ou a fadiga. Por outro lado, as características da bebida (se for gaseificada ou aquecida a absorção do álcool é mais rápida). A dificuldade em calcular a quantidade que se
pode beber sem por em risco a segurança, faz com que a ANSR aconselhe a evitar de todo o consumo antes da condução. Isto porque os efeitos do álcool no sistema nervoso são nefastos para quem está atrás do volante: audácia incontrolada, perda de vigilância e capacidades sensoriais (nomeadamente visuais) e percetivas (aumento do tempo de reação ou fadiga). O risco de envolvimento em acidente mortal aumenta rapidamente à medida que a concentração de álcool no sangue se torna mais elevada. Se com 0,50 g/L no sangue o risco aumenta duas vezes, no caso de alguém com 1,2 g/L, o risco de morte na estrada é 16 vezes superior. Da mesma forma, o consumo de drogas limita as capacidades do condutor. Por essa razão, desde 2014, e em caso de acidente, é obrigatório fazer o teste de despistagem a estupefacientes.
os efeitos do álcool no sistema nervoso são nefastos para quem está atrás do volante “Quando o ouvido está ao telefone, o olhar e a concentração nem sempre estão na estrada” “O nosso cérebro não pode prestar a atenção necessária a duas tarefas diferentes realizadas simultaneamente”
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Campanha ACP - Nós Partilhamos a Estrada
És um campeão
da segurança? O Automóvel Club de Portugal (ACP) desafia todos os condutores a colocarem autocolantes nos espelhos retrovisores para nunca perderem de vista os mais vulneráveis.
Mesmo os campeões necessitam de ser vistos na estrada. Se cada um cumprir o seu papel – automobilistas, ciclistas, motociclistas e peões – uma estrada mais concorrida pode ser ao mesmo tempo uma estrada mais segura. Para alertar consciências, o ACP lança esta campanha com a distribuição
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maciça de autocolantes que devem ser colocados nos retrovisores, para que os condutores mais vulneráveis não sejam esquecidos. Joaquim Gomes e Miguel Oliveira, nomes consagrados do ciclismo e do motociclismo, juntaram-se ao clube nesta causa que queremos que também seja tua.
Joaquim Gomes Diretor da Volta a Portugal em Bicicleta e ex-campeão nacional de ciclismo
“Mais de 600 mil km em estrada fizeram-me perceber que o caminho se faz partilhando” O ex-campeão nacional de ciclismo, Joaquim Gomes, aderiu sem hesitar ao desafio do Automóvel Club de Portugal: “uma longa e exigente carreira incutiume valores intrínsecos de uma nobre modalidade como o ciclismo”. Percorridos mais de 600 quilómetros de estrada e hoje fora da competição, o atual diretor da Volta a Portugal em Bicicleta diz-se “mais atento ao contributo a que todos estamos obrigados na aquisição de bons hábitos de cidadania de uma sociedade que quer caminhar mais e melhor na estrada”.
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Entrevista a Miguel Oliveira – Campeão de Moto 3
“É necessário mais respeito comum dos utilizadores da via pública” O jovem campeão de Moto3 e piloto ACP, Miguel Oliveira, juntou-se de imediato a esta causa. Para o piloto, a campanha do ACP é “muito importante porque é fundamental alertar todos os condutores para os limites legais e cívicos e que sobretudo se respeitem mutuamente”. Sentiste a pressão de ser o primeiro português a subir ao lugar mais alto do pódio em qualquer categoria do Campeonato do Mundo de Moto GP? Senti muito orgulho, por mim, pela minha família, pelos patrocinadores e pelos meus fãs e, é claro, sendo o primeiro a conseguir a primeira vitória a pressão centra-se em atender todos os meios de comunicação de uma só vez. Como te comportas ao volante fora das competições? Posso dizer que sou um condutor bastante calmo e que raramente não cumpro o código da estrada. Penso que todos os pilotos agem como eu, deixamos a adrenalina nas pistas. Qual a ideia que tens do condutor típico português? Penso que o uso do telemóvel enquanto conduzem faz da grande maioria maus condutores, chegam mesmo a perder o bom senso. O que deveria ser feito para reduzir a sinistralidade nas estradas nacionais? Talvez começar por fazer testes psicotécnicos mais rigorosos para perceber se as pessoas reúnem, de facto, condições para conduzir uma viatura.
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A convivência entre entre motas e automóveis é pacífica? Não entendo que exista conflito entre motociclistas e automobilistas até porque como utilizador da via pública assisto cada vez mais a um respeito mútuo. É sem duvida necessário mais respeito comum dos utilizadores, mas penso que a questão se dirige aos ciclistas, aos quais as leis lhes permitem uma utilização abusiva da via pública sem responsabilidades ou respeito pelos restantes utilizadores. A campanha “Nós partilhamos a estrada!” que o ACP está a lançar e de que o Miguel é um dos rostos é uma ajuda? Considero bastante importante. É necessário alertar todos os utilizadores das redes rodoviárias para a noção dos limites legais e cívicos e que sobretudo que se respeitem.
Quais são os serviços do clube que mais utilizas? A oferta é significativamente grande, mas o que mais utilizo é o desconto no combustível, poupa-se imenso! O ACP acompanha-te no teu dia a dia? Sem dúvida. Nos bons e maus momentos, o ACP está sempre presente!
Prémio “Inovação em Segurança Rodoviária” O ACP e a BP Portugal lançam um concurso para as melhores investigações académicas sobre segurança rodoviária, com um prémio para os três melhores trabalhos, com o vencedor a receber 10 mil euros.
Podem participar alunos que frequentem cursos de pós-gradução, mestrados e/ ou programas de doutoramento em estabelecimentos de ensino superior nacionais, públicos ou privados. Candidaturas de 16 de novembro a 15 de junho de 2016. Inscreve o teu projeto em http://premiosr.com
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Reconhecer, premiar e divulgar os melhores projetos de investigação ligados à segurança rodoviária levados a cabo em instituições do ensino superior, públicas ou privadas, é o objetivo primordial deste Prémio de Inovação em Segurança Rodoviária, lançado pelo Automóvel Club de Portugal, em parceira com a BP Portugal, e no qual colaboram ainda o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas e a Agência Nacional de Inovação. O projeto ou estudo que conquistar o primeiro lugar deste concurso irá receber um prémio de 10 mil euros, mas o segundo e terceiros classificados também irão receber uma bolsa de mérito. O projeto vencedor irá ser divulgado junto de entidades/ empresas de excelência na área da prevenção e segurança rodoviárias, nacionais ou internacionais. Este concurso é o reconhecimento da grande importância dos estudos e trabalhos de investigação executados pelos estabelecimentos de ensino superior, cujos resultados são um enorme contributo para a compreensão da realidade e hábitos dos condutores portugueses. A par do Prémio de Inovação, esta parceria ACP e a BP tem também como objetivos a melhoria da segurança rodoviária e consequente diminuição da sinistralidade; promover os princípios da segurança rodoviária divulgando projetos inovadores com aplicação no meio empresarial e criar incentivos para desenvolver o debate sobre o tema no meio universitário.
www.brisa.pt
Brisa: a missão de viajar em segurança Quando surgiu, o grupo Brisa nasceu com a missão de ser um parceiro para o desenvolvimento de Portugal. Entretanto, os avanços tecnológicos e as novas tendências trouxeram uma nova necessidade: promover uma mobilidade eficiente para as pessoas. Esta é, segundo a Brisa, a sua “nova missão” que motivou uma mudança de posicionamento – a empresa passou da era das infraestruturas para a era da mobilidade. Nesta evolução, a área da segurança rodoviária foi, desde sempre, definida como prioridade número um, em diferentes dimensões. Da manutenção das autoestradas à sua sinalização, passando pela adoção de novos sistemas inteligentes de prevenção e de resposta a acidentes rodoviários, a Brisa define-se como “o maior investidor privado em segurança rodoviária em Portugal”. Este esforço continuado, asseguram, tem dado frutos ao longo dos anos. Algo que fica provado no facto de as autoestradas serem a infraestrutura rodoviária mais segura.
Autoestradas são quatro vezes mais seguras Por definição, a autoestrada é uma infraestrutura que inclui os mais elevados padrões de qualidade e tecnologia. Para tal, é necessário garantir que os utentes/clientes têm as melhores condições de segurança, altos níveis de serviço e uma experiência de condução confortável.
A ação da Brisa sobre a segurança rodoviária é direta e insere-se nas dimensões de projeto e de operação. Por essa razão, a aposta na informação e prevenção é contínua, atuando ao nível da qualidade das infraestruturas e dos sistemas, mas também junto de quem deles beneficia: as pessoas. Assim, a Brisa contribuiu para uma cultura de mobilidade segura e responsável através de diversos projetos. 28
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Os projetos Brisa
Centro Coordenação Operacional (CCO)
A segurança centralizada O CCO assegura a centralização das operações de socorro, proteção, patrulhamento, assistência e informação aos automobilistas e restantes clientes. Criado em 2004 e situado em Carcavelos, no campus da sede do Grupo Brisa, esta estrutura opera em conjunto com 16 Centros Operacionais distribuídos pelo país e garante uma eficaz gestão do tráfego na rede Brisa. Dotado de equipamentos de
telemática inovadores e eficientes, o CCO transforma-se também numa importante fonte de informação para a análise de sustentabilidade do Grupo Brisa. Este constante fluxo de informação permite prestar um melhor serviço ao cliente e manter as
condições de circulação. Além dos equipamentos técnicos, a Brisa dispõe ainda de 71 viaturas que circulam na rede Brisa. A comunicação contínua destas viaturas e o controlo via GPS permite ao CCO efetuar uma distribuição eficaz dos recursos.
O CCO é responsável por prestar todo o apoio necessário para o desempenho da atividade da Brisa nas suas
infraestruturas rodoviárias. Este apoio é realizado em estreita colaboração com os 16 Centros Operacionais que,
em caso de necessidade, estão também dotados com meios para assumir localmente o controlo das operações.
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www.studentdrivecamp.forum.pt
Promover a segurança rodoviária entre os jovens 2016
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O programa Brisa Student Drive Camp inclui várias atividades que procuram proporcionar aos participantes um contacto direto com o mundo da condução e dos automóveis. Esta iniciativa – desenvolvida pela Forum Estudante com o apoio da Brisa – promove o conhecimento das melhores práticas de segurança rodoviária e da condução segura junto da população do ensino secundário e profissional, através da formação de 50 embaixadores, selecionados entre estudantes de todo o País. Durante o Brisa Student Drive Camp, os 50 alunos participantes frequentam um módulo da Academia Brisa de Condução. Este módulo, no qual são transmitidos os principais conceitos associados à relação homem-máquinainfra-estrutura, culmina com dois simuladores, um de motociclos e outro de automóveis, nos quais os alunos têm a oportunidade de testar, na prática, os seus conhecimentos e reflexos perante situações inesperadas. Os participantes têm também a oportunidade de visitar um Centro de Inspeção Automóvel da Controlauto,
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para ficarem a conhecer e aprenderem a valorizar a importância da verificação das condições operacionais dos veículos, na perspetiva da segurança rodoviária preventiva.
A importância de chegar aos jovens As estatísticas nacionais de segurança rodoviária vêm realçar a importância desta temática junto dos mais jovens. Apesar da sinistralidade rodoviária ter vindo a diminuir entre os mais jovens, cerca de 3 em cada 10 acidentes vitima pessoas com idade inferior a 25 anos. Os acidentes ocorridos ao fim de semana são responsáveis por 40% das mortes e feridos graves em condutores entre os 18 e os 24 anos. Um terço destes acidentes ocorre entre a meianoite e as oito da manhã. Por outro lado, metade do total de mortos e feridos graves nesta faixa etária resulta de despistes. “A inexperiência, as características psicológicas e os principais fatores de risco – como a velocidade, o álcool, a utilização do telemóvel,
a não utilização do cinto de segurança ou a fadiga – são as principais causas de acidentes que envolvem jovens”, explica Luís Prazeres, responsável pelo projeto Academia Brisa de Condução. “Assim, estes jovens, que estão prestes a tirar a carta de condução merecem a nossa particular atenção, no sentido da sua sensibilização para a temática da prevenção e segurança rodoviária, assim como de uma condução cívica e ecoeficiente”, acrescenta. Na sua missão, a Brisa sempre definiu como prioridade a criação de uma cultura de segurança rodoviária em Portugal. Nos últimos 14 anos, aumentou o foco e o trabalho na promoção de cadeias de comunicação sobre segurança rodoviária, para aumentar a eficácia das ações que desenvolve nesta matéria. O Brisa Student Drive Camp 2016 será um dos pontos altos da programação da iniciativa Leiria Capital Jovem da Segurança Rodoviária e é uma parceria da Brisa com a Câmara Municipal de Leiria, a Fórum Estudante e o Instituo Politécnico de Leiria.
Programa Educativo Brisa nas Escolas
Hoje passageiros, amanhã condutores A criação do programa Primeiro a Segurança, desenvolvido em 2005, foi outro exemplo do envolvimento da Brisa com o público mais jovem. Destinado a alunos do 1º Ciclo do ensino básico, esta iniciativa tem contribuído para a criação de uma cultura de segurança rodoviária em Portugal e servir as comunidades locais com as quais a Brisa se relaciona.
O objetivo é contribuir para a formação e educação deste público, através de ações que permitam o contato e a experiência das crianças com os principais temas relacionados. Em 2013, o programa foi objeto de uma profunda revisão, com o desenvolvimento de novos conteúdos, novos materiais e ainda com o alargamento do seu âmbito ao tema do Ambiente e Biodiversidade. Esta nova vertente justificou a mudança da designação do programa para Programa Educativo “Brisa nas Escolas”. No fecho do ano letivo 2014/2015, o programa contou com a participação de 293 escolas, 20 360 alunos e 1 132 professores, dando assim continuidade ao compromisso assumido. Para mais informações, consulta o website do projeto em www.brisanasescolas.pt
com os novos paradigmas de mobilidade rodoviária. A Brisa concretiza assim o desafio, que integra na sua missão, de proporcionar ferramentas de melhoria comportamental, com impactos positivos na segurança rodoviária.
Campanha de Segurança Rodoviária 2015 – Não use o telemóvel enquanto conduz Sabe-se hoje que usar o telemóvel enquanto se conduz multiplica por 23 o risco de acidente. Portugal é um dos países do mundo onde há registo
Academia Brisa de Condução (ABC) O projeto ABC de condução iniciouse em 2011, com ações de formação orientadas para a melhoria da atitude e comportamento dos condutores. O objetivo desta iniciativa passa por oferecer os condutores ferramentas (teóricas e práticas) para que realizem uma condução mais segura, ética, ecológica e económica. Para tal, pretende-se criar uma cultura de condução, transversal à atividade profissional e vida privada, de acordo
de maior intensidade de utilização de telemóvel ao volante: 31% dos portugueses admite enviar e ler SMS enquanto conduz e 59% dos portugueses admite falar ao telemóvel enquanto conduz, o que faz de Portugal um dos piores exemplos no que diz respeito a falar ao telemóvel durante a condução. No Reino Unido, por exemplo, a percentagem é de 20%.
Com o objetivo de continuar a querer que os clientes cheguem em segurança ao seu destino, a Brisa desenvolve todos os anos campanhas de segurança rodoviária, nos momentos de maior tráfego. No último Verão, o objetivo passou por chamar a atenção para uma das causas mais atuais de acidentes na estrada: o uso do telemóvel. Em julho de 2015, a Brisa lançou a campanha de segurança rodoviária de verão 2015, com o endosso da ANSR (Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária) e o apoio da MEO, da NOS e da Vodafone, com o tema: “não use o telemóvel enquanto conduz”. O objetivo da Campanha Verão Seguro passou por sensibilizar as famílias portuguesas para o risco real do uso do telemóvel durante a condução. As imagens ilustravam logótipos das aplicações mais utilizadas em telemóvel destruídas em despistes e colisões num cenário de autoestrada. A mensagem estava dividida em três temas – SMS, e-mail e chamadas telefónicas – com base em estatísticas (as fontes de informação são identificadas). O ícone do volante sobreposto ao telemóvel funciona como sinal de proibição de utilização e será utilizado na substituição dos atuais topos de portagem.
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Forum Estudante | Fev’16
“O Rock in Rio sempre teve um carinho muito grande por Portugal e pelos fãs portugueses” Roberta Medina contou à Forum Estudante quais os momentos altos dos 30 anos de história do Rock in Rio e salientou algumas das novidades esperadas para a edição de 2016. Para o futuro, há uma certeza: “a vontade continua a ser realizar o Rock in Rio-Lisboa por muitos e longos anos”. Olhando a primeira edição do Rock in Rio, em 1985, como pensa que tem evoluído o conceito do festival? O conceito do Rock in Rio permanece o mesmo desde sua criação, em 1985: mostrar que é possível unir pessoas de tribos diferentes em paz e harmonia, usando a música como linguagem universal. Quando o Rock in Rio foi pensado, o objetivo era mostrar uma juventude forte, com liberdade de expressão, após um longo período de ditadura no Brasil, e também promover o Rio de Janeiro como destino turístico a nível internacional. Numa época em que praticamente nenhum grande nome da música internacional ia ao Brasil, o Rock in Rio foi capaz de reunir os maiores nomes da música do mundo no Rio de Janeiro. Em 10 dias de música, o evento reuniu 1.380.000 pessoas - 5 vezes mais público que o Woodstock, que era a única grande referência da época até então.
Trinta anos depois, continuamos a investir em melhorar a experiência do público, em inovar conteúdos e entregar sempre mais. Que momentos elege como os mais importantes da história do Rock in Rio? Há muitos momentos importantes em 30 anos de história mas, se tivesse que escolher, destacaria três: o concerto dos Queen na primeira edição, em 1985, quando cantaram “Love of My Life”; a primeira edição de Lisboa, que marcou o início da internacionalização da marca e que tornou possível o regresso do evento ao Brasil, anos mais tarde; e a primeira edição nos Estados Unidos, que é certamente um marco dos próximos 30 anos. Como classifica a receção portuguesa ao Rock In Rio? Pensa que este festival entrou facilmente na cultura musical do país? Fomos muito bem recebidos em
Portugal e pelos portugueses! Quando o Rock in Rio chegou ao país, era um conceito novo de evento, com uma aposta muito forte na música e no entretenimento e não havia nada parecido, pelo que a nossa principal preocupação na altura foi dar a perceber ao público o que pretendíamos. Não nos restam dúvidas que o Rock in Rio-Lisboa entrou na cultura musical do país e o balanço é muito positivo. Desde a primeira edição já passaram pela Cidade do Rock de Lisboa mais de 2 milhões de pessoas e já atuaram, nos diversos palcos, mais de 500 artistas, num total de 31 dias de festa. E como avalia o impacto social do festival, nomeadamente em Portugal? No que a Portugal diz respeito o balanço é bastante positivo. Nestes doze anos e seis edições (a caminho da sétima!) o Rock in Rio-Lisboa já investiu mais de 3 milhões de euros
Fama
Fev’16 | Forum Estudante em causas sociais e ambientais e implementou iniciativas de sucesso, reconhecidas a nível internacional, como é o caso da instalação de 760 painéis fotovoltaicos em 38 escolas portuguesas, que foi distinguida com o prémio “Energy Globe Awards”. Em 2014, a Roberta afirmou que o RiR queria “ficar para sempre” na cidade de Lisboa. Sente que essa é uma possibilidade? O Rock in Rio sempre teve um carinho muito grande por Portugal e pelos fãs portugueses e a nossa vontade continua a ser realizar o Rock in RioLisboa por muitos e longos anos. Depois de um primeiro passo rumo à internacionalização, com a edição de 2004, em Portugal, o Rock in Rio apostou recentemente numa edição realizada nos Estados Unidos. Qual o balanço que faz desta aposta? O Rock in Rio teve, desde sempre, a ambição de ser o maior festival de música e entretenimento do mundo. E sabíamos que, para o conseguir, teríamos que estar no maior mercado de entretenimento do mundo – os Estados Unidos. Hoje, podemos dizer que o desafio foi superado! Na primeira edição do Rock in Rio USA passaram, pela Cidade do Rock, mais de 172 mil pessoas que puderam assistir a 44 horas de música, 85 concertos e apresentações de inúmeros artistas de rua que contribuíram para conquistar um público composto por diversas faixas etárias e 32 nacionalidades,
entre as quais portugueses, brasileiros, mexicanos e americanos – estes últimos oriundos de 47 estados diferentes. O Rock in Rio conta, anualmente, com o apoio de muitos voluntários. Especificamente no caso dos jovens, o que podem eles esperar retirar de uma experiência no voluntariado? Desde 2004, ano da primeira edição do Rock in Rio-Lisboa, que os voluntários são uma ajuda fundamental na realização do evento porque melhoram a capacidade e qualidade de entrega do evento ao público. O projeto de voluntariado que desenvolvemos em Lisboa, em parceria com o Instituto Português do Desporto e Juventude, tem vindo a revelar-se um sucesso cada vez maior, comprovado pelo aumento do número de inscrições a cada edição e, neste momento, tem servido de modelo às outras edições. Esta é uma experiência incrível e um projeto que permite, aos voluntários, conhecerem novas pessoas, partilharem experiências e participarem num evento inesquecível, podendo ainda aprender com profissionais de uma das maiores organizações de música do mundo, além de, no fim, terem um certificado do IPDJ que pode ser incluído no currículo e que contribui para valorizar o mesmo.
Quais as novidades que podemos esperar para a 7.ª edição do Rock in Rio – Lisboa, em 2016? A “festa” começa no dia 19 de maio e já está confirmada a atuação do “The Boss”, Bruce Springsteen, que vem com a sua E Street Band. Já é um dos shows mais aguardados desta edição. No segundo dia de evento, 20 de maio, o lineup do Palco Mundo já está completo: Fergie, Mika e Queen + Adam Lambert. Estamos muito felizes por trazer esta banda a Lisboa uma vez que foi, sem dúvida alguma, o melhor concerto da edição de 2015 no Rio de Janeiro. Para dia 27 de maio, o cartaz para o Palco Mundo também já está fechado com Rival Sons, Korn e Hollywood Vampires! Este é o “supergroup” de que tanto se fala, composto por verdadeiros “pesos pesados” do Rock como Alice Cooper, Joe Perry (dos Aerosmith) e o famosíssimo Johnny Depp. No dia 28, vamos ter Ivete Sangalo (a única artista brasileira que esteve presente em todas as edições do Rock in Rio-Lisboa!) e Maroon 5, que vêm ao festival apresentar um concerto especial de verão depois de em 2015 terem tido uma tour mundial de grande sucesso. Outra das surpresas desta edição é o espetáculo “Rock in Rio – O Musical”, que será abertura do Palco Mundo nos cinco dias de evento.
Não nos restam dúvidas que o Rock in Rio-Lisboa entrou na cultura musical do país
Lê a entrevista completa em www.forum.pt
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Brisa Student Drive Camp
OS CÓDIGOS DA ESTRADA Todos temos de aprender as regras para nos podermos sentar atrás do volante. E há leis que parecem fazer companhia aos veículos desde o início dos tempos. Mas nem sempre assim foi. Fica a conhecer alguns exemplos. • Aumento da velocidade máxima dentro das localidades para 50 Km/h • Criação de 12 sinais de trânsito
1901 • Publicação do primeiro regulamento sobre a circulação de automóveis. • Fixação do limite máximo de velocidade dentro das localidades nos 10 Km/h. • Passou a ser exigido livrete e uma autorização legal para a condução.
1954 • Instauração da regra de prioridade de passagens a veículos motorizados • Publicação do Regulamento do Código da Estrada (regulação de sinalização rodoviária, matrículas, características dos veículos, inspeções e carta de condução)
1982 • Início das sanções à condução sob a influência do álcool • 0.80 g/l a 1,2 g/l – inibição de conduzir de 30 dias a 3 meses • acima de 1,2 g/l – inibição de conduzir de 30 dias a 6 meses
1986 • Início da obrigação do uso de capacete para condutores e passageiros de motociclos
• Reclassificação da infração relativa ao uso do telemóvel durante a condução (de leve para grave)
1990
2013
• Limite de álcool passa para o nível atual (0,5 g/l)
1928 • Instauração a regra de circulação pela direita e da “regra da prioridade”: o condutor passou a dever ceder passagem ao veículo que se apresente pela direita.
1930 • Introdução da obrigatoriedade do uso de pneus nos automóveis
1994
• Limite máximo temporário de 80 Km/h fora das localidades e 100 Km/h nas autoestradas.
1976 • Aumento dos limites para os valores atuais (90 Km/h fora das localidades e 120 Km/h dentro das localidades)
1977 • Obrigatoriedade do uso de cintos de segurança nos bancos dianteiros, fora das localidades
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Forum Estudante | Fev’16
• Equiparação de segways a velocípedes • Abolição da sinalização de recém-condutor • Alteração do modelo de carta de condução, com orientação comunitária
2014
1973
• Limite máximo de velocidade dentro das localidades passou para 30 Km/h
• aumento do período probatório para novos condutores (de dois para três anos)
• Publicação do Código da Estrada atual que torna contraordenações todas as infrações às regras. • Criação do “cadastro rodoviário” • Obrigatoriedade em utilizar “cadeirinha” para transportar crianças
1998 • Aprovação do Regulamento da Sinalização de Trânsito • Indicação da sinalização rodoviária a utilizar na via pública
2005 • Redução dos valores de excesso de velocidade • Introdução da obrigatoriedade de utilização de “cadeirinha” para crianças até aos 12 anos ou 150 cm de altura.
• Crianças com mais de 1,35 metros de altura deixam de necessitar de Sistemas de Retenção de Crianças • Redução da taxa de alcoolemia para 0,2 g/l para os condutores em regime probatório, condutores de veículos de socorro ou serviço urgente, de transporte coletivo de criança, de táxis, de veículos pesados de mercadorias ou passageiros e de veículos de transporte de mercadorias perigosas • Proibição a circulação pela via mais à direita da rotunda, salvo se pretender seguir pela primeira saída. Veículos de tração animal, velocípedes e automóveis pesados podem utilizar essa via, facilitando a saída aos outros veículos.
*Informação (alterações até 2005) retirada do texto Alguma da História do Código da Estrada e da Legislação Rodoviária, de Pedro Miguel Silva, Assessor da Presidência da Autoridade Nacional para a Segurança Rodoviária
www.studentdrivecamp.forum.pt 28 de março a 1 de abril
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A Semana da Condução…
Em Segurança
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Para te informar sobre a temática da segurança e prevenção rodoviária, a Forum Estudante, em parceria com a Brisa, a Câmara Municipal de Leiria e o Instituto Politécnico de Leiria oferece-te uma semana grátis de atividades relacionadas com este tema: o Brisa Student Drive Camp, entre os dias 28 de março a 1 de abril. É mesmo assim. Todas as despesas de alojamento, transporte e alimentação ficam por nossa conta, mas tens de te apressar a inscrever. Só 50 sortudos(as) é que serão selecionados(as).
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Só tens de ir a www. studentdrivecamp.forum. pt e preencher o formulário de inscrição. É muito simples! Depois, é só esperar o nosso contacto, para saberes se foste selecionado(a) e conheceres os passos seguintes.
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Poupar assim é outra conversa
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BP Segurança ao Segundo Forum Estudante | Fev’16
Vê mais em bpsegurancaaosegundo.pt
O BP Segurança ao Segundo
está na estrada
Foi na Escola Secundária Camilo Castelo Branco, em Carnaxide, que se assinalou o arranque do Roadshow da edição de 2016 do desafio BP Segurança ao Segundo. Durante as semanas que se seguiram, e até 25 de fevereiro, são realizadas 11 paragens adicionais. A final nacional está agendada para 5 e 6 de maio, em Leiria. Eddy foi o primeiro a entrar no simulador de capotamento. Quando saiu, os colegas pediram para descrever a experiência. “Foi bacano mas dá a volta a cabeça”, respondeu o jovem estudante. Esta foi uma das estações que os estudantes da Escola Secundária Camilo Castelo Branco puderam visitar, no âmbito da primeira paragem do Roadshow BP Segurança ao Segundo. Mais tarde, Daniela Fontinha, de 18 anos, também passou pela experiência, aprendendo os passos a tomar em caso de capotamento. “Não fazia ideia que era tão difícil”, assegurou. Para a estudante – que está neste momento a tirar a carta – esta foi uma forma de se preparar para todas as eventualidades: “se acontecer, já sei o que fazer”. O evento central da tarde foi a sessão de informação que se realizou no
Parceiros
Auditório da escola. Perante cerca de 60 jovens, o diretor da escola, António Seixas, começou por agradecer a escolha desta instituição de ensino e por salientar a importância de refletir sobre o tema da segurança e prevenção rodoviária. Representando a BP, Anabela Silva realçou a filosofia “Acidentes Zero” desta empresa, relembrando que nos últimos dois anos, “não houve nenhum acidente a registar” no decurso da sua atividade. Nesse sentido, garantiu que “todos na BP estão empenhados em transmitir um pouco deste conhecimento e experiência”, através deste desafio. Foi João Soares da Costa, da agência de comunicação Ogilvy, que explicou aos jovens o funcionamento da iniciativa – depois da inscrição, os participantes terão de disputar duas eliminatórias até puderem chegar à
Apoio Institucional
Apoios
BP Segurança ao Segundo Fev’16 | Forum Estudante
final nacional de 5 e 6 de maio, em Leiria. Aí, as cinco equipas finalistas vão produzir um spot de segurança rodoviária, com o apoio de uma equipa profissional. Para além de verem o seu trabalho transmitido na RTP, os vencedores ganharão ainda bilhetes para um festival de verão. Durante a explicação, o responsável destacou que a realidade dos acidentes na estrada é muito próxima da faixa etária dos 18 aos 24 anos e que está ligada a comportamentos de risco. “A maior parte dos acidentes
registam-se entre as 00h00 e as 04h00 do fim de semana”, recordou, concluindo: “isto é sinal de alguma coisa”. Antes de partilhar alguns dos vídeos vencedores de edições anteriores com a plateia, o orador explicou que o objetivo do desafio é que os participantes “incentivem outros jovens a ter cuidado na estrada”. Através de uma mensagem vídeo, o hexacampeão nacional de Todo Terreno, Miguel Barbosa, deu o seu contributo como embaixador desta iniciativa. “Todos usufruímos da via pública”, começou por relembrar o piloto, concluindo: “por isso temos a responsabilidade de a manter em segurança”. Nesse sentido, relembrou que a participação dos estudantes neste projeto “pode salvar vidas”. “Há sonhos que morrem cedo demais”, começou por sublinhar Salvador
Mendes de Almeida. O presidente da Associação Salvador contou aos jovens a sua história de vida e a forma como, aos 15 anos, um acidente de mota, causado pela fadiga, o deixou tetraplégico. A mensagem de Salvador Mendes de Almeida foi simples: “através deste desafio, podem mudar a vida de outros jovens – não desperdicem esta oportunidade”. No final da sessão, os alunos da ES Camilo Castelo Branco puderam dividir-se entre duas atividades de prevenção e segurança rodoviária. Para além do referido simulador de capotamento, houve espaço para um percurso de obstáculos com as limitações visuais características de um nível de álcool elevado. A aluna Rute Alcaim, de 18 anos, foi uma das participantes. Confessa que não estava à espera que fosse tão difícil ultrapassar os obstáculos. “Parece que perdes o controlo de ti mesma”, sublinhou. Ainda que não saiba se vai participar no desafio, para
Rute, esta paragem do Roadshow foi já “uma boa lição”. A mesma opinião foi partilhada por Tiago Almeida, de 18 anos que considerou esta “uma boa iniciativa” que, espera, possa visitar mais escolas, “para que outros alunos possam falar sobre estes temas”.
Entra no desafio O BPSS2016 está já em grande andamento. As inscrições continuam a chegar e alguns trabalhos já foram submetidos. Não te esqueças que se quiseres apresentar mais do que um trabalho, podes formar mais do que uma equipa. Para participares neste desafio só tens de constituir uma equipa entre 6 a 10 elementos e um professor coordenador. Depois inscreve-te em www. bpsegurancaaosegundo.pt. Faz um cartaz sobre um dos 5 fatores de risco de mortalidade rodoviária e submete-o através do mesmo site. Em março serão apurados os 24 melhores trabalhos que disputaram a meia-final do desafio. À final irão chegar 5 equipas que, em Leiria irão filmar um spot de vídeo que irá passar na RTP. Todos os elementos das equipas finalistas vão para casa com um mais prémios na mão. Bilhetes para festival de Verão, Tablets, Auscultadores e talvez uma ou outra surpresa poderás ganhar se fores um dos finalistas do BPSS2016. Calendário das Paragens BPSS: - 12 de janeiro: Carnaxide - 19 de janeiro: Braga - 20 de janeiro: Barcelos - 21 de janeiro: Guimarães - 4 e 5 de fevereiro: Leiria - 16 de fevereiro: Santarém - 17 de fevereiro: Castro Verde - 18 de fevereiro: Lagos - 23 de fevereiro: Sintra - 24 de fevereiro: Lisboa - 25 de fevereiro: Pombal
Para saberes mais sobre o BP Segurança ao Segundo, visita
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CHEGOU O CARTÃO UNIVERSITÁR
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IPStartup Week Forum Estudante | Fev’16
9 UMA EMPRESA PASSOS PARA CRIAR
Gostavas de investir no teu próprio negócio? O Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) detalha em 9 passos as etapas mais importantes nesse processo. E, se quiseres saber mais, a Forum Estudante e o IPS oferecem-te uma semana de atividades para saberes tudo sobre empreendedorismo. Passo 1: Concebe a Ideia Encontrar o conceito certo é o primeiro grande desafio. As ideias podem ser muito diferentes mas o importante é manter presente a necessidade do projeto ser realista. Segundo o IPS, existem vários aspetos a considerar – “da experiência profissional do empreendedor ao perfil do consumidor, passando pela oportunidade do negócio e a existência, ou não, de projetos empresariais semelhantes”.
Passo 2: Testa a Ideia / Faz a análise de mercado “Só faz sentido criar uma empresa se o mercado necessitar do produto ou serviço que lhe quer oferecer”, começa por relembrar o IPS. Por essa razão, há a necessidade de testar o potencial da ideia, de forma a avaliar as potencialidades do mesmo. Esta análise terá de ser rigorosa, “com base em levantamentos e estudos concretos”, de forma a chegar às “reais condicionantes do mercado”.
Plano 3: Rodeia-te da equipa certa Esta é a fase em que se começa a construir uma equipa que possa enriquecer o projeto. É uma fase especialmente importante se estiveres a entrar numa área que não dominas na perfeição. Os escolhidos devem, segundo o IPS, partilhar “a visão de negócio e ambição”, para além de serem pessoas com tenacidade para enfrentar tarefas.
Passo 4: Elabora o Plano de Negócios Passar as ideias para o papel é
fundamental. Na elaboração de um plano estruturado, deves levar em conta as estratégias e prioridades, bem como “descartar ideias menos boas”.
a escolha entre um local próprio ou arrendado. O IPS recomenda uma escolha ponderada: “um erro pode causar um gasto desnecessário de dinheiro”.
Passo 5: Consegue o capital inicial
Passo 8: Define os corpos diretivos e recruta de colaboradores
O ideal será sempre conseguir financiar um negócio com o próprio investimento. Contudo, normalmente, os empreendedores são obrigados a recorrer a financiamento externo. Assim, explica o IPS, deves “estar preparado para defender o projeto junto da Banca, de investidores privados ou empresas de capital de risco”. Nesta etapa, é importante ter “uma estimativa realista das necessidades” iniciais para o arranque do negócio e ainda fazer com que o projeto “se distinga da ‘pilha’ de projetos que as entidades financiadoras têm para analisar”.
Passo 6: Constitui formalmente a tua empresa Resolvida a questão do financiamento, podes avançar para a constituição formal. Esta é uma fase que envolve alguma burocracia, onde é importante, inicialmente, escolher a forma jurídica ideal. Depois, resta passar por algumas tarefas como o registo da sociedade, a concretização do capital social ou a inscrição na segurança social.
Passo 7: Encontra o local ideal O local escolhido vai influenciar a primeira imagem que os clientes terão da tua empresa. Por isso, deverá ser adequado aos objetivos que te propões a alcançar. A primeira decisão, desde logo, prende-se com
Depois de estimado o número e o perfil dos colaboradores de que necessitas, é altura de começar a recrutar. Nesta fase, ressalva o IPS, “é necessário dar particular atenção aos cargos de direção” e começar com um número reduzido de colaboradores, apostando “num recrutamento posterior, à medida da expansão da empresa”. É também importante, de acordo com a mesma fonte, ter em conta que os compromissos com os recursos humanos da tua empresa não se resumem às condições salariais.
Passo 9: Inicia a atividade da empresa Cumpridas todas as fases, é chegado o momento de iniciar a atividade da empresa. Assegura-te que há todas as condições para receber um cliente – das instalações, aos recursos humanos, às estruturas de comunicação (telefones, mails.…) Nesta fase, continua o IPS, deves “estabelecer os principais sistemas de gestão e definir áreas de contabilidade, logística, controlo de qualidade”, entre outras. É também importante que definir os meios de promoção da empresa. Poderás apostar em campanhas de publicidade, maillings ou press releases. Fonte: ips.pt
IPStartup Week
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Para participares na IPS Startup Week, tens de ser aluno do 9.º ano, do secundário ou do Ensino Profissional. Para realizares a tua inscrição, apenas tens de preencher o formulário em http://ipstartup. forum.pt. Depois, é só esperar o nosso contacto, para conheceres os passos seguintes. O teu futuro começa hoje. Inscreve-te já!
Instituto Politécnico de Setúbal
Um politécnico à tua medida Das engenharias à saúde, passando pela comunicação, desporto, gestão, tecnologia, educação, ciências empresariais e animação, o Instituto Politécnico de Setúbal oferece aos seus alunos 31 licenciaturas, 21 mestrados, 13 cursos de especialização tecnológicas e 3 pósgraduações. Com cerca de 6000 estudantes, o IPS é composto por cinco escolas
de ensino superior: Escola Superior de Tecnologia de Setúbal, Escola Superior de Educação, Escola Superior de Ciências Empresariais, Escola Superior de Saúde (campus de Setúbal) e Escola Superior de Tecnologia do Barreiro (campus do Barreiro). O IPS procura, desde da sua fundação, há mais de 30 anos, ser inovador e adaptar-se às exigências
do mercado de trabalho. Como tal, a sua oferta formativa caracterizase por uma forte componente prática e uma grande proximidade com a realidade empresarial. Nesse sentido, o IPS disponibiliza estágios curriculares em empresas e instituições das várias áreas de formação. Descobre tudo sobre o IPS em www.ips.pt!
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Tanto Mar
Forum Estudante | Fev’16
Conhece o mar em profundidade Sabias que Portugal é 97% mar? E que cada português come, em média, 60 kg de peixe por ano? Fica com alguns dados que mostram a importância da relação dos portugueses e europeus com este recurso. A Europa tem mil e duzentos portos de mar, sendo a região do mundo com a maior e mais competitiva rede de portos.
O território marítimo português é 40 vezes superior ao terrestre. No total, cerca 97% do território é mar.
Alguns dos usos para o mar que demonstram maior potencial são a energia das ondas, a extração de minerais, o cultivo de algas para biocombustíveis ou a aquacultura e energia eólica offshore.
Cada português come em média 60Kg de peixe por ano. A média europeia é de 24 kg e a mundial de 16 kg.
O transporte marítimo é essencial na União Europeia: 90% do comércio externo e 40% do interno circula pelo mar.
África tem uma massa terrestre três vezes maior que a Europa mas a sua linha costeira é três vezes mais pequena.
semana
apresenta
tanto
capacitar para o mar
academia de verão
um projeto inserido na
uma iniciativa
Em Portugal, cerca de 76% da população vive nas regiões costeiras, onde o crescimento demográfico foi duas vezes superior ao crescimento demográfico.
mar
CAPITAL JOVEM DO MAR
apoios Centro de Formação Profissional das Pescas e do Mar
Cerca 40% do petróleo e quase 60% do gás natural consumido na Europa provém dos fundos marinhos.
financiamento MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO MAR
Tanto Mar
Fev’16 | Forum Estudante
ESTM - Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar
Uma escola virada para o mar Localizada junto à costa de Peniche e com vista para o Cabo Carvoeiro, a Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar do Instituto Politécnico de Leiria (ESTM/IPLeiria)
estabelece a sua relação com o mar através de duas áreas: o Turismo e a Ciência e Tecnologia. Em concreto, a sua oferta formativa consiste em 10 licenciaturas, 8 mestrados e 6 Cursos
Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP) que se dividem pelos setores do Turismo, da Hotelaria, da Biologia e da Tecnologia. Com cerca de 1.300 estudantes, a ESTM/IPLeiria conta ainda com um conjunto de laboratórios e salas práticas que, para além de garantirem condições de qualidade para a formação dos seus estudantes, suportam a atividade de investigação desenvolvida por duas unidades: o Grupo de Investigação em Turismo (GITUR) e o Grupo de Investigação em Recursos Marinhos (GIRM). A estas vertentes formativa e de investigação, junta-se também um compromisso com o desenvolvimento regional, através de um conjunto de serviços orientados para a comunidade e para as empresas. Tudo isto, sem esquecer a importância da internacionalização. Através de projetos como o “TedQual” e o “Campus do Mar”, a ESTM/IPLeiria garante a sua aposta na certificação e cooperação internacional.
Apanha esta onda e inscreve-te Com o objetivo de te dar a possibilidade de conheceres melhor o mar e tudo o que ele tem para oferecer, a Forum Estudante, a ESTM e a Câmara Municipal de Peniche juntam-se para te oferecer uma semana de novas aprendizagens com muita
diversão à mistura – a Semana Tanto Mar. Os 50 participantes escolhidos poderão realizar atividades como aulas de surf, mergulho em profundidade, visitas às Berlengas e a diversas instituições e entidades
relacionadas com o mar, totalmente grátis. Para te habilitares a ser um dos 50 participantes, basta ires a www. tantomar.forum.pt e preencher o formulário de inscrição. Depois, é só esperar o nosso contacto, para conheceres os passos seguintes.
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O que é a Economia Social? Economia Social, Terceiro Setor ou Economia Solidária. As definições são várias e referemse à oferta de bens ou serviços que coloquem as necessidades dos indivíduos acima da rentabilidade económica. Mas há mais para dizer quanto à natureza destas organizações.
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Forum Estudante | Fev’16
portugalsocialontheroad.forum.pt Segundo os números do Instituto Nacional de Estatística (2013), em Portugal, a Economia Social incluía 55 mil organizações que empregavam cerca de 260 mil pessoas. O contributo deste setor para o Produto Interno Bruto (PIB) do País, incluindo o trabalho voluntário, ronda os 3,8%. Face a estes números, o Banco de Portugal conclui, no seu site: “qualquer que seja o critério de avaliação, o terceiro setor é muito relevante na economia portuguesa”. Esta importância não significa, contudo, que não exista uma margem de crescimento. De acordo com um relatório da Comissão Europeia de 2012, o emprego na Economia Social correspondia a 5% do emprego total do País. Na Suécia, por exemplo, esse número ronda os 12%. Mas quais são, afinal, as organizações que compõem a Economia Social? De acordo com um artigo publicado pelo
Observatório da Economia Social em Portugal (OBESP) e divulgado pela Cooperativa António Sérgio (CASES), estas organizações “formam um conjunto com limites pouco precisos”. Contudo, o OBESP propõe-se a encontrar alguns traços comuns (ver caixa). O documento começa por salientar que os bens e serviços da Economia Social são independentes da rentabilidade económica. Por outro lado, deve existir a preocupação em fomentar a participação de todos os envolvidos no processo de decisão das organizações. A solidariedade deve ser ainda uma das prioridades. Em suma, acrescenta o OBESP, independentemente das características, todas as organizações que integrem a Economia Social “terão de apresentar duas características”: preocupação com os indivíduos e prioridade aos aspetos sociais.
Isto porque estas instituições não são movidas exclusivamente pela estratégia de mercado, uma vez que visam “satisfazer as necessidades sociais, promover a coesão social, combater a exclusão ou suprimir as falhas e lacunas que as organizações pertencentes aos demais setores da economia apresentam a esse respeito”. Também do ponto de vista dos resultados, existe uma diferença significativa. Nas organizações da Economia Social, o lucro é coletivo, ou seja, destina-se “a dar continuidade aos objetivos da organização”, a satisfazer os utilizadores, os seus trabalhadores e a comunidade em geral. Por todas estas razões, conclui o documento, as instituições do Terceiro Setor não são apenas produtoras de bens ou serviços. Antes, são, de igual forma, “produtoras de conexões sociais”.
À descoberta da economia social 4 a 9 de julho
Segundo o Observatório da Economia Social em Portugal (OBESP), as organizações da Economia Social têm alguns aspetos comuns, destacando: • O desenvolvimento de um elevado grau de capital social •O respeito pela dimensão humana •U ma visão democrática e participada •A autonomia de gestão •O combate à exclusão social •A assunção de responsabilidades, individuais e coletivas •U ma missão que inclua a organização no tecido social •A primazia das pessoas e do trabalho •A promoção de espaços de realização individual
Grande parte do trabalho social é feito “nos bastidores”, não tendo muita visibilidade. Para conhecer estes exemplos de solidariedade, necessitas de te “ fazer à estrada” e encontrar quem está todos os dias no terreno. Por essa razão, a Cooperativa António Sérgio para a Economia Social (CASES), em parceria com a Forum estudante, coloca à tua disposição, gratuitamente e durante uma semana, um conjunto de atividades de carácter lúdico e social, viajando e conhecendo casos de várias zonas do país: o Portugal Social On the Road. Se estás no 9.º ano de escolaridade, no ensino secundário ou ensino profissional, não percas esta oportunidade. E apressa-te: só existem 50 vagas! Só precisas mesmo de fazer a tua inscrição, preenchendo o formulário em portugalsocialontheroad.forum. pt. Se fores um dos escolhidos, prepara-te para colocar a mochila às costas e apanhar o Autocarro do Portugal Social!
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Leiria-In
Forum Estudante | Fev’16
Uma região, muita produção É habitual ouvir-se falar do desenvolvimento do tecido industrial da região de Leiria. Mas quais as características desta região? Segundo o estudo Estratégia de Desenvolvimento e de Intervenção para a Sub-região AMLEI no espaço CCI – Rede IDT, o distrito de Leiria “é considerado um dos mais atrativos a nível nacional para a fixação de população e possui uma estrutura económica, industrial e empresarial de grande projeção”. A mesma fonte destaca alguns concelhos dentro do distrito (Marinha Grande, Batalha e Leiria e Porto de
Mós, Alcobaça, Caldas da Rainha e Peniche) e ainda alguns setores específicos da indústria local.
Cerâmica, Cristalaria e Vidro Estes são setores com ligações históricas à região de Leiria. Em 1745, a Real Fábrica de Vidros foi transferida para a Marinha Grande, devido à abundância de matérias primas (sobretudo areia) existentes na região. A partir daí, esta indústria diversificou e complexificou-se, sobretudo com a chegada da revolução industrial. Como um dos ramos deste setor, surge também a indústria cristaleira, com forte
representação na região de Leiria. De igual forma, como pode ler-se no site da exposição Cerâmica – Reflexo de uma Cultura, a cerâmica “consolidou ao nível industrial no século XX”. Nesse sentido, é destacado o papel das olarias e fábricas de louça do oeste do distrito de Leiria para “alavancar a industrialização da cerâmica” hoje registada.
Moldes O método de moldação por injeção é um dos mais populares métodos de produção em massa. A página Wiki Engenharia, da autoria do Instituto
Leria-In: Por dentro da Indústria De forma a dar-te a conhecer tudo sobre a indústria da região de Leiria, o Instituto Politécnico de Leiria juntou-se à Forum Estudante para te oferecer uma
semana grátis de atividades, onde não vai faltar espaço para diversão: idas à praia e ao parque aquático são apenas alguns dos exemplos.
Para te inscreveres, basta preencheres o formulário em www.leiria-in.forum.pt e esperar o nosso contacto, para conheceres os passos seguintes.
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Indústria
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Câmara Municipal da Marinha Grande
Politécnico de Leiria, explica o processo: o material sólido é fundido, forçado sob pressão para um molde fechado e, por fim, arrefecido até poder ser removido, mantendo a forma. Por esta razão, a indústria dos moldes assume um grande protagonismo nas técnicas de produção atuais, ao permitir rentabilizar investimentos, facilitando a velocidade e a qualidade da reprodução. Desta forma, muitos dos clientes das fábricas de moldes da região de Leiria são empresas internacionais.
Matérias plásticas A primeira fábrica de plásticos do país – a Nobre & Silva – surgiu em Leiria no ano de 1927. 70 anos depois, em 1997, era criado o primeiro mestrado em Engenharia de Polímeros, na Marinha Grande. A ligação da região de Leiria com esta indústria é histórica e mantém-se até aos dias de hoje. Quanto ao futuro, o empresário do setor, Pedro Colaço, citado pelo Jornal de Leiria, não tem dúvidas: “os plásticos vieram para ficar e a sua indústria também”.
Atividade Piscatória A tradição da pesca é milenar, no concelho de Peniche. No seu site, a Câmara Municipal de Peniche chama à atenção para os pesos de rede em cerâmica, da época romana, por exemplo, como testemunho da importância regional deste recurso económico. As principais transformações, adiantam, deram-se durante o primeiro quarto do século XX – um período em que foi introduzida a traineira e a técnica da pesca de cerco. Simultaneamente, durante o século passado foram desenvolvidas indústrias relacionadas com esta atividade na região: congelação, conservas e construção naval.
O IPLeiria É muito à frente Com 30 anos de existência, o IPLeiria integra cerca de 12 mil estudantes, divididos pelas suas cinco escolas superiores: Escola Superior de Educação e Ciências Sociais, Escola Superior de Tecnologia e Gestão, Escola Superior de Saúde (Leiria), Escola Superior de Artes e Design (Caldas da Rainha) e Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar (Peniche). No total, estas cinco escolas integram um total de 45 licenciaturas (em regime diurno, pós-laboral e de ensino à distância), 48 mestrados, 22 pós-graduações e 34 cursos de especialização tecnológica. Os cursos, por sua vez, estão relacionados com diversas áreas do conhecimento: artes e design; ciências empresariais e jurídicas; educação e comunicação; engenharia e tecnologia; saúde e turismo. A oferta
formativa do IPLeiria distingue-se ainda pela forte ligação às empresas, uma característica demonstrada no protocolo assinado com a NERLEI – Associação Empresarial da Região de Leiria e a CEFAMOL – Associação Nacional da Indústria de Moldes. Este acordo assenta em três ações: formação em contexto empresarial, transmissão do conhecimento e ações de responsabilidade social. Outra das grandes apostas do IPL é a investigação científica. Nesse campo, as suas atividades dividem-se por 13 unidades de investigação e duas delegações, das quais se destacam o Centro para o Desenvolvimento Rápido e Sustentado do Produto – CDRsp, recentemente distinguido com um “excelente” pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.
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Há casos de sucesso
na terra
A educação e a formação desempenham um papel fundamental no sucesso de qualquer profissional. O setor agrícola não é exceção. Fomos conhecer alguns casos de sucesso, saídos diretamente da Escola Superior Agrária de Santarém (ESAS). uma iniciativa
Luís Rosa, Sóciogerente da Ambitrevo – Soluções Agrícolas e Ambientais “A experiência e conhecimentos adquiridos na ESAS contribuíram determinantemente para encarar a atividade profissional e o mundo dos negócios com maior conhecimento, maturidade e confiança. Hoje é um parceiro essencial na atividade que desenvolvo”.
Parceiros Joana Duarte, Coordenadora da Qualidade do Entreposto da Marine Harvest Norway Escola Profissional Agrícola
Afonso Duarte
“Da formação académica consta uma sólida e exigente licenciatura bietápica em Engenharia Agro-Alimentar, ramo Qualidade Alimentar (5 anos), e 10 anos mais tarde um mestrado, ambos da Escola Superior Agraria de Santarém. Esta formação foi uma forte e determinante componente que abriu
as portas para uma vasta lista de experiencias em vários segmentos da indústria alimentar, e mais especificamente na área da qualidade e segurança alimentares. Trabalhar na área do pescado na Noruega faz parte da realização de um sonho antigo. Todas as formações adquiridas tanto ao nível académico como ao nível laboral têm contribuindo para um enriquecimento pessoal e profissional, tendo por esse fato sido observada uma curva de evolução muito positiva na carreira da engenharia Agro-Alimentar”.
Rui Reguinga, Gerente da Rui Reguinga Enologia “Entrei na ESAS em 1986, no primeiro curso de Tecnologia das Industrias Agro-Alimentares. Foi aqui que despertou a minha vocação, para a actividade que exerço nos últimos 25 anos, ser Enólogo. Em toda a minha carreira, a qual tenho obtido vários sucessos, como de Melhor Enólogo pela Revista de Vinhos, com orgulho identifico a ESAS como a minha escola”.
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Bolsa Nacional de Terras
Para que a terra não pare Facilitar o acesso à terra – este é o objetivo máximo da Bolsa Nacional de Terras. As propriedades podem ser do Estado ou privadas, sendo que apenas existe uma linha comum: rentabilizar os terrenos não utilizados ou subaproveitados. Foi divulgada, no final do mês passado, a lista dos candidatos admitidos no 2.º concurso das terras do Estado. Entre as terras atribuídas, contam-se propriedades em Guimarães, Castelo Branco ou Viseu. A duração dos arrendamentos varia entre 1 ano, 7 anos ou até 30. Esta é mais uma das formas de atuação da Bolsa Nacional de Terras – entidade criada, em 2012, pelo Ministério da Agricultura e do Mar. O objetivo deste organismo, adianta o seu Coordenador Nacional, Nuno Russo, passa por “facilitar o acesso à terra”, através da disponibilização da mesma, “designadamente quando as não seja utilizada”. Até ao final do ano passado, esta entidade disponibilizou uma oferta total de 15.817 hectares (1 hectare tem o tamanho aproximado de um campo de futebol). Em 2011, o então secretário de Estado do Desenvolvimento Rural revelava que Portugal tinha dois milhões de hectares de terra abandonada e semiabandonada. “Existe um recurso ao serviço do desenvolvimento do país que não esta a ser utilizado”, sublinhou Rui Barreiro. A criação desta entidade vem, precisamente, responder a essa necessidade, destaca Nuno Russo, ao procurar “o aumento da produção nacional nos setores agrícola, florestal e silvopastoril”. Esta bolsa, acrescenta, “constitui uma verdadeira oportunidade para potenciar o máximo aproveitamento e utilização do território rural português”.
Arrendar, vender e não só Os terrenos da Bolsa Nacional de Terras podem ser explorados pelos interessados de várias formas: arrendamento, venda ou ainda outros tipos de cedência. Dos mais de 15.800 hectares atribuídos até agora, cerca de 25% já foram transacionadas definitivamente. Destes terrenos, 59% pertenciam a privados e 69% foram cedidos a título de venda.
A Bolsa de Terras é gerida por 238 entidades (públicas, privadas e cooperativas) que, através do sistema de informação, em suporte informático, garantem o contacto imediato entre os interessados e as terras disponíveis com potencial de produção A informação é disponibilizada através de um mapa interativo que apresenta as terras disponíveis nos 18 distritos de Portugal Continenta. Nos dez dias posteriores à abertura do concurso, os interessados podem ainda requerer uma visita aos terrenos. Qualquer cidadão poderá concorrer, desde que não possua dívidas de impostos e de contribuições à Segurança Social.
Como é a terra de Portugal
Segundo a oferta disponibilizada pela Bolsa Nacional de Terras no seu site, existem mais de 2.200 hectares de terrenos privados disponíveis. Quanto à terra pertencente a entidades públicas, esse número ultrapassa os 9000 hectares. Beja é o distrito que disponibiliza a maior área de terrenos privados (1600 hectares), enquanto Castelo Branco apresenta a maior oferta de terra pertencente a entidades públicas, com 3700 hectares disponíveis.
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I Love We
Forum Estudante | Fev’16
Na Forum Estudante as novidades nunca acabam! Para este verão apresentamos-te mais uma semana de atividades, totalmente gratuita, em Coimbra.
nós que unem
Organizada em parceria com a Escola Superior de Educação de Coimbra (ESEC), do Instituto Politécnico de Coimbra, esta semana vai levar-te numa viagem por várias vertentes da comunicação, num percurso bem alargado que irá do Desporto à Comunicação Social ou Organizacional, passando pela Animação, Arte e Desporto, ou mesmo por Língua Gestual, Música, Teatro e Turismo.
As muitas atividades que irás ter durante a semana, vão ensinar-te mais sobre estas áreas, de forma divertida e sempre com muito convívio à mistura.
E como estamos numa cidade de estudantes, vais poder absorver alguma da vida académica da ESEC e do próprio Instituto Politécnico de Coimbra.
Sabias que a ESEC tem um canal de TV? É verdade, a ESECTV existe desde 2003 e tem uma estrutura de produção de vídeo e televisão, produzida com o apoio de professores e alunos de Comunicação Social, mas também com a colaboração de outras licenciaturas. Há 11 anos que a ESECTV produz para a RTP2 um magazine cultural sobre Coimbra, que é transmitido semanalmente. Este será um dos espaços que irás visitar e experimentar, mas não
queremos desvendar muito, para poderes ter algumas surpresas.
Lingua Gestual Portuguesa? Grande parte das pessoas pensa que a Língua Gestual é universal, mas não é verdade. Assim como as línguas orais, as línguas gestuais desenvolveramse naturalmente, e como tal, cada comunidade possui a sua. Existem países com diversas línguas gestuais e em todo o mundo existem dezenas de línguas gestuais diferentes. Além disso, os deficientes auditivos sentem as mesmas dificuldades que os ouvintes quando necessitam comunicar com outros que utilizam uma língua gestual diferente. Por isso, cada país usa a sua própria língua gestual. Por exemplo, no Brasil existe a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).
Prepara-te para participar.
Rodas
Fev’16 | Forum Estudante
Aston Martin DB4GT vendido por 13 milhões
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O Aston Martin DB4GT em questão foi apresentado no salão automóvel de Londres em 1960. Esta versão foi modificada pelo construtor italiano Zagato, que tornou o DB4GT mais leve e mais aerodinâmico. Assim, este passou a ser o automóvel inglês mais caro a ser vendido em leilão. O plano inicial era a construção de 25 unidades, mas a produção ficou-se pelas 20. Este Aston Martin DB4GT Zagato tinha debaixo do capot um motor 3.7 Litros de 6 cilindros em linha que debitava 314cv de potência e atingia os 100km/h em apenas 6,1 segundos. A velocidade máxima era de 247km/h. Não parece uma performance extraordinária mas12:43:57 é bom anuncio_forum_estudante2.pdf 1 19-01-2016
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relembrar que, em 1960, não havia ABS, ESP ou caixas automáticas de dupla embraiagem. Uma das 20 unidades produzidas do Aston Martin DB4GT Zagato foi recentemente a leilão em Nova Iorque. Antes de chegar ao leilão, já havia corrido em Austrália e já tinha sido guardado durante 20 anos num armazém, até voltar às origens (Reino Unido) em 1993. Desde então tem sido conservado e alterado até ao momento do leilão. Já em Nova Iorque, este automóvel atingiu um valor de 13 milhões de euros, batendo o record do Mclaren F1 vendido o ano passado por 12 Milhões. Textos de Tiago Neves (carzoom.pt)
Volvo e Microsoft desenvolvem carro KITT Lembram-se do KITT? A Volvo, em conjunto com a Microsoft, conseguiu criar algo bastante semelhante: um sistema revolucionário que nos permite comunicar com o automóvel. Os proprietários de um Volvo vão poder comunicar com o seu automóvel através do dispositivo Microsoft Band 2, que será conectado ao sistema Volvo On Call e que nos permitirá “dar ordens” ao automóvel. Assim, passamos a poder trancar as portas, ligar as luzes, escolher a temperatura do A/C, buzinar e até utilizar a navegação, mesmo sem estar dentro do carro. O Volvo On Call dá-nos acesso às funções do automóvel via controlo por voz. Este sistema irá chegar aos mercados já esta primavera.
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Tu que estás chateado e de mau humor e procuras uma luz que acenda o teu sorriso, uma gargalhada que te encha a alma... Aprecia! Ah, e não te esqueças, se tiveres uma boa piada ou foto, envia-nos para geral@forum.pt
SóRir
Forum Estudante | Fev’16
bbrlalaaanhgda pbbinntttaaa! “Renas voadoras”
Canal de Moisés
Que nevoeiro
Idiota à Vista
Estava um nevoeiro cerrado em Lisboa e um condutor não conseguia ver nada, então ao ver umas luzes vermelhas de um carro pensou: “— vou segui-las e assim não saio da estrada”. A certa altura, o outro carro pára e como este ia muito perto do outro espeta-se pelo outro dentro. O motorista sai do carro aos berros: “Como é que o senhor faz uma travagem dessas sem fazer sinal nenhum??” “O quê? Ia fazer sinal dentro da minha garagem ??!!”
O semáforo dos peões dá um sinal sonoro quando é seguro atravessar a rua. Eu ia a atravessá-la com uma colega de trabalho, que não prima pela inteligência, quando ela me perguntou para que servia aquele sinal sonoro. Expliquei-lhe que era para os cegos saberem quando é que o semáforo ficava vermelho para os carros. Indignada, respondeu: - E por que diabo andam os cegos a conduzir?!
Hora de ponta
Bloqueio policial
Varredura “quase” mecânica
mamã-ã-ã-ã! Estou aqui-i-i-i-i-i!
A estrada a estorvar o poste
HorosCópos
Fev’16 | Forum Estudante
Signo do mês
FEVEREIRO
Aquário (20/01 a 18/02) Sonhar com os recortes do Liam Hemsworth ou da Taylor Swift na cabeceira da cama não te vai servir de nada. Mais vale ficares a ressonar em sono profundo, porque por mais tempo que percas, ainda não é desta que perdes o rótulo de encalhado(a). Peixes (19/02 a 20/03) O que conta não é nada a intenção… é o preço das prendas! A continuares a comprar quinquilharias nas lojas do chinês, bem que vais acabar por casar com a Maria Bafo Podre… ou com o João Mestre Bufas. Carneiro (21/03 a 20/04) Lá porque dizem que o amor é uma questão de química, não significa que tenhas de usar o cabelo empapado em gel. Ficar careca não me parece a melhor solução de engate, experimenta andar lavadinho com sabão Clarim de PH Neutro. Touro (21/04 a 20/05) Nunca ouviste dizer que mais vale ter um(a) namorado(a) na mão do que dois a voar? Agora é bom que te transformes em abutre e comeces a inspecionar os arredores do campo de jogos, da cantina e até da biblioteca… Mas, por São Valentim, não voltes a meter os pés pelas mãos!!! Gémeos (21/05 a 20/06) Esquece o Rolex e o iPhone. Se estás à espera de milagres, só se for o da multiplicação dos ursos de peluche “I love you” no teu quarto. A crise bate aos bolsos de todos(as) os(as) namorados(as) … Incluindo o(a) teu(tua), claro!
Professor Esótanga Professor Esótanga alerta: Em Fevereiro nada de cuspir para o chão nem ter ataques do coração!
Caranguejo (21/06 a 22/07) Nada melhor do que convidar o(a) melhor amigo(a) solteiro(a) e irem ambos a um blind date, onde poderás desbobinar durante 5 minutos seguidos todos os estudos que demonstram que o amor à primeira vista não é um mito urbano… é algo que não existe! Pelo menos para ti, claro. Leão (23/07 a 22/08) Acabaste de comer os brigadeiros que tinhas embrulhadinhos para ele(a)? Volta a usar o mesmo papel de embrulho para esconder uma sandes de queijo! Podes escrever uma frase de amor e aproveitas para lhe explicar os benefícios do leite para os ossos. Virgem (23/8 a 22/9) Se não mordeste o cão do 4º esquerdo – o que come pombos que se estampam nos vidros – o facto de estares a espumar da boca só pode significar uma coisa: INVEJA. Se queres um(a) namorado(a), não fiques à espera que ele(a) caia do céu…. Ou vão-te nascer penas dentro em breve. Balança (23/09 a 22/10) Ficares a desfolhar malmequeres é estragar florzinhas por uma causa
perdida. Já experimentaste escrever-lhe cartas de amor sem erros? Não? Então opta por declamar poemas clássicos, a ver se a coisa resulta…. “Verdes são os campos da cor do limão, assim são os olhos do meu coração”. Escorpião (23/10 a 21/11) Falta de originalidade? Compra um cachorro quente, lambuza-te todo(a) de ketchup e envia uma declaração de amor com uns lábios sabor pepino e cebola estampados no guardanapo. De certeza que ele(a) nunca mais se vai esquecer de ti!!! Sagitário (22/11 a 21/12) Não queres gastar a mesada toda em rosas vermelhas e chocolates? Oferece à tua cara-metade uma previsão astrológica das minhas! Não dá milhões, fica baratinho e a crise ainda agradece… Quem é amiguinho, quem é? Capricórnio (22/12 a 19/01) Convém deixares de escrever cartas lamechas nas aulas de Geografia. Com tanto suspiro fora de sítio, quem acaba riscado do mapa de positivas da turma vais ser tu, no próximo teste.
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