#302 Revista Forum Estudante - Janeiro 2018

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Dossier Especial Erasmus+ tudo sobre o programa que “coloca a Europa em movimento”

Revista Forum Estudante | Jan 2018 | Edição n.º 302 | Disponível apenas por assinatura com o custo mensal de 1€

DECO

Sitestar: cria um website e voa para Berlim

os

Quando

O passatempo que ajuda o ambiente

estudantes principais mudam Os momentos.

MUNDO

o

Love the Planet

E a mudança, hoje?


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3 | Forum Estudante | Jan’18

/Sumário

PASSATEMPOS

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CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO: Estes passatempos decorrem até 31 de janeiro de 2018. Apenas serão atribuídos prémios a residentes em Portugal e somente um prémio por pessoa e morada em cada passatempo. Só será aceite, de cada concorrente, uma participação por dia. O não preenchimento correto do formulário de participação em www.forum.pt/passatempos, leva à desclassificação do participante. Os vencedores residentes na área da grande Lisboa terão de levantar o prémio na nossa sede em Lisboa. Aos restantes, os prémios são enviados via CTT. Após notificação, os vencedores têm um prazo de 15 dias para reclamar o prémio. Os prémios devolvidos não serão reenviados. A idade máxima de participação é de 25 anos, inclusive, a confirmar por documento de identificação. OS PREMIADOS SÃO ANUNCIADOS EM FORUM.PT. NOTA: as cores e modelos apresentados podem não corresponder às imagens apresentadas.

www.forum.pt Telefone 218 854 730 FAX 218 877 666 Email geral@forum.pt Direção Gonçalo Gil goncalo.gil@forum.pt Fotografia Depositphotos, Fábio Rodrigues, Gonçalo Gil, Maria Inês Moreira Design Miguel Rocha miguel.rocha@forum.pt Redação Fábio Rodrigues fabio.rodrigues@forum.pt COLABORAÇÃO: Maria Inês Moreira Assinaturas Paula Ribeiro Tel.: (218 854 730) pribeiro@forum.pt Anuidade: 10€

O CORAÇÃO DE SIMON CONTRA O MUNDO

MEMOFANTE SHOTS

Se este ano queres ter memória de elefante, tens de tomar Memofante. Para isso, a Forum Estudante e a Memofante têm para te oferecer 3 embalagens de Memofante Shots! Para ganhares uma participa em www.forum.pt

Simon Spier tem 16 anos e os únicos momentos em que se sente ele próprio são vividos atrás do computador. Quando Simon se esquece de desligar a sessão no computador da escola e os seus emails pessoais ficam expostos a um dos colegas, este ameaça revelar os seus segredos diante de toda a escola. Simon vê-se, assim, obrigado a enfrentar as suas emoções e a assumir quem verdadeiramente é perante o mundo inteiro.

SUMÁRIO 06 07 08 09 10 12 21 37 53 54

Publicidade Félix Edgar (Tel.: 218 854 103) felix.edgar@forum.pt Comunicação José Maria Archer (Tel.: 218 854 780) josemaria.archer@forum.pt Distribuição Vítor Silva (Tel.: 218 854 755) vitor.silva@forum.pt Produção Monterreina, Madrid Tiragem: 40 mil exemplares FORUM ESTUDANTE Revista de Cursos, Escolas e Profissões Propriedade e Edição de: PRESS FORUM, Comunicação Social, S.A. Capital Social: 60.000,00¤ NIF: 502 981 512 Periodicidade Mensal Depósito Legal n.º 510787/91 Registo ICS n.º 114179 Sede Tv. das Pedras Negras, nº 1 - 4.º 1100-404 Lisboa Tel.: 218 854 730 | Fax: 218 877 666

Temos 5 livros “O coração de Simon Contra o Mundo” para ti! Para ganhares um participa em www.forum.pt

Redescobrir a Terra Entrega dos prémios Rede de Bibliotecas escolares “Tablets de chocholate” Eco-escolas Reflorestação do Pinhal do Rei Brainstorm Tens bom raciocínio? Música News Cinema Já ouviste falar no pior filme do mundo? Dossiê Erasmus+ 30 anos de Europa em movimento Academias Campos de férias grátis para ti! SóRir As melhores respostas a alguns testes HorosCópos Previsão para 2018? É já a seguir...

Administração Roberto Carneiro (Presidente) Rui Marques Francisca Assis Teixeira

#TEMA DE CAPA P.14 Quando os estudantes mudam o mundo

Ao longo da História, foram muitos os momentos em que os estudantes tomaram um papel ativo na mudança política ou social. Conhece alguns deles, em Portugal e no Mundo.

Revista Forum Estudante #302 // Jan 2018 // e-mail: geral@forum.pt // www.forum.pt




6 | Forum Estudante | Jan’18

www.redescobriraterra.forum.pt

/Redescobrir a Terra

Lista de Premiados Redescobrir a Terra Prémio Nacional Professores Vencedores

Um prémio a quem ajuda a Redescobrir a Terra No passado dia 13 de Dezembro, nas instalações da CAP – Confederação dos Agricultores de Portugal, em Lisboa, foram distinguidas algumas escolas e professores, pelo trabalho realizado no âmbito do projeto “Redescobrir a Terra”. Ao longo de 2017, as atividades “Dia da Árvore” e “Dia Nacional da Agricultura na Escola” envolveram centenas de escolas e cerca de 20.000 alunos, entre

os 6 e os 18 anos. De forma a distinguir o trabalho realizado por algumas destas escolas, os parceiros do projeto Redescobrir a Terra, no âmbito do prémio Nacional Redescobrir a Terra, premiaram os 10 melhores projetos, com a oferta de uma estadia de dois dias numa unidade hoteleira em Portugal. O dia contemplou ainda a avaliação das atividades desenvolvidas durante 2017 e a pela apresentação do plano de ação para o ano corrente, tendo em vista a continuidade das ações já desenvolvidas e a captação de novas vocações profissionais para carreiras no setor agrícola.

› Maria Cândida Siegle - AE Mira › José António Fava dos Santos - EBS Búzio Vale de Cambra › Stela Sofia Velez Moreira Rato e Tiago Ferreira Leite - AE Sousel (Portalegre) › Sónia Tavares - Esc. Profissional de Aveiro › Adélia de Jesus Caetano Ricardo Barbosa Bentes - AE Vendas Novas › Carlos Manuel Marques Toco Bento - AE Nº2 Abrantes › Luís Miguel Vid Nunes - AE Povoa de Santa Iria › Tiago José Espada Bacalhau - Esc. Ensino Básico Alcácer do Sal › Carlos Manuel Vicente Pessoa - AE Raul Proença - Caldas da Rainha › Mariana Batouxas - EBS Miguel Torga Bragança

Agricultura na Escola Dia Nacional

Menções Honrosas

› Escola Secundária José Gomes Ferreira › Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra › Escola Básica e Secundária Passos Manuel

A minha árvore Menções Honrosas

› Agrupamento de Escolas de Mira › Agrupamento de Escolas Visconde de Chanceleiros Alenquer › Agrupamento de Escolas da Póvoa de Santa Iria

uma iniciativa

C o fi n a n c i a d o p o r :

parceiros

Escola Profissional Agrícola

Afonso Duarte


7 | Forum Estudante | Jan’18

/Rede de Bibliotecas Escolares

Motivar alunos com “Tablets de chocholate” Na Escola Básica e Secundária de Gama Barros, no Cacém, um projeto procura mostrar que os dispositivos móveis e aplicações “também servem para aprender”. A iniciativa “Tablets de Chocolate” procura complementar a aprendizagem dos currículos, através da exploração destas tecnologias.

O nome “Tablets de Chocolate” devese a “uma associação feliz”, destaca a professora bibliotecária responsável da EBS de Gama Barros. “No primeiro ano do projeto, constatámos que o chocolate poderia agregar conhecimentos de várias áreas”, recorda. Como tal, nesse primeiro ano, os alunos puderam utilizar tablets para explorar temas ligados a várias disciplinas – das condições dos trabalhadores das plantações de cacau, em História, à constituição da flor do cacoeiro, em Ciências Naturais, passando pelo desenho das plantas, em Educação Visual. Desde então, o âmbito do projeto ultrapassou a ligação ao mundo do chocolate, incorporando novas temáticas. Contudo, de acordo com Filomena Lima, este primeiro exemplo mostra duas das suas principais valências. Por um lado, o aprofundamento das temáticas presentes nos currículos das

disciplinas. Por outro, o enfoque na transversalidade. “Procuramos rentabilizar a utilização informal do tablet – normalmente associada a jogos – mantendo a vertente lúdica, mas associando a tecnologia ao currículo das disciplinas”, explica. Por outro lado, este papel mais ativo, reforça, acaba “por complementar a vertente expositiva do ensino”, procurando “aumentar os níveis de motivação”. Neste trabalho, são normalmente escolhidos alguns dos temas inerentes a uma matéria e selecionadas aplicações que tenha pontos de contacto. Programas de edição de texto, dicionários online, processadores de texto ou software para produção de

ebooks são alguns dos exemplos. As tarefas concluídas nos exercícios procuram “estimular uma utilização mais ativa” da tecnologia, explica Filomena Lima, permitindo “perceber que as aplicações não servem apenas para clicar em botões – servem também para aprender”. Durante os seis anos de atividade do projeto, o contexto tecnológico alterou-se, recorda a professora. Hoje, mais alunos têm acesso a tablets e dispositivos móveis. Por essa razão, o objetivo centrou-se na formação “para a utilização sustentável destas tecnologias”. De igual forma, esta mudança rápida do contexto, “obriga a atualização tecnológica e a investimento”, acrescenta, concluindo: “para que o nosso trabalho acompanhe a evolução dos tempos”.

www.rbe.mec.pt


8 | Forum Estudante | Jan’18

/Eco-escolas

Reflorestação do Pinhal do Rei No dia 12 de dezembro, a ABAE | Programa Eco-Escolas participou numa ação de reflorestação na Mata Nacional de Leiria. A iniciativa do Ministério de Educação – Secretaria de Estado da Educação, organizada pelos municípios da Marinha Grande e Leiria com o apoio do ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, assinalou o lançamento do projeto “A Floresta: uma sala de aula emocionante”, no âmbito da Estratégia Nacional de Educação para a Cidadania.

atividades de sensibilização ambiental, no âmbito do projeto Brigada da Floresta, que agrega várias iniciativas sobre Floresta, o tema do ano das Eco-Escolas. Além de plantarem pinheiros, os participantes puderam ainda tirar fotografias criativas com

Campanha “Juntos pela Floresta” “Do CO2 ao O2” Esta atividade teve como objetivo, por um lado, iniciar o processo de reflorestação do Pinhal do Rei que, na sequência do incêndio de 15 e 16 de outubro, viu destruída 86% da sua área total e por outro, sensibilizar os alunos para a importância das florestas como elemento de equilíbrio ambiental. As 400 crianças e jovens de 10 escolas dos dois municípios, do ensino préescolar até ao secundário, plantaram cerca de 2500 árvores de pinheirobravo, no talhão que foi cedido pelo ICNF ao Ministério da Educação. O Programa Eco-Escolas colaborou na organização e na dinamização de

O objetivo é a realização de uma campanha que, alertando para a questão das alterações climáticas, incida sobre a importância de cuidar da floresta e proteger as espécies autóctones podendo ou não tratar a problemática dos incêndios. Prémios para os melhores trabalhos em cada modalidade. (equipamento digital). Os produtos da campanha podem ser apresentados sob a forma de: 1) cartaz; 2) foto campanha; 3) mini vídeo campanha; 4) fotorreportagem; 5) videorreportagem.

mensagens alusivas à preservação das florestas, fazer origamis de árvores e colocar promessas na Árvore dos Compromissos. O que é a Brigada da Floresta O “Brigada da Floresta” tem como principal objetivo conhecer e agir pela proteção dos ecossistemas existentes na escola e no território envolvente, dando particular importância à floresta. O desafio lançado às Eco-Escolas será o de criarem as suas “Brigadas da Floresta” constituídas maioritariamente por crianças e jovens. Cada Brigada planeará a sua ação na escola e comunidade envolvente, adotando se possível, um espaço natural próximo da escola.

Como participar A atividade destina-se a todas as escolas, de qualquer grau de ensino, inscritas no Programa Eco-Escolas. O que faz a Brigada da Floresta Cada escola e cada Brigada deverá decidir e planear as atividades que mais se ajustam ao território onde se insere a escola e à idade dos alunos. As atividades deverão ser debatidas e decididas no conselho Eco-Escolas pelas crianças e jovens, professores, e restantes elementos da comunidade educativa.

Sabe mais em: www.ecoescolas.abae.pt


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9 | Forum Estudante | Jan’18

/Brainstorm

Puxa pela cabeça!

Tens bom raciocínio? Está na hora de mostrar. Temos aqui alguns jogos para te testar. Ah, queres as soluções? Não te preocupes que temos aqui na redação um génio matemático, por isso, se tiveres dúvidas, pede-as para geral@forum.pt.

Gostas de setes? Este é fácil... basta lembrares-te das regras básicas da matemática. Boa sorte.

7+7:7+7x7-7=? Sabes planificar? Boa, ainda bem. Então responde corretamente qual das seguintes planificações corresponde ao cubo.

1]

2]

3]

4]

Gostas de carrinhos? Duh, mesmo fácil...

h+h+h=30 h+p+p=18 p-v=2 v+h+p=? Quantas prendas abriste no Natal? Sabendo que a Maria abriu um presente, assim como a Ana. O João e o Augusto abriram 15 presentes e o Mateus abriu 19. Quantos presentes abriu o Gabriel?


10 | Forum Estudante | Jan’18

/Música

Último concerto dos The Doors, editado a 23 de fevereiro “Live At the Isle of Wight 1970” chega às lojas em DVD, Blu-ray, DVD/CD e em formato digital O último concerto que se conhece dos The Doors, “The Doors: Live At the Isle of Wight 1970” foi novamente remontado e remisturado a partir das gravações originais. Com o selo de aprovação dos The Doors, este concerto foi restaurado graças a meios tecnológicos só disponíveis no século XXI, com correções de cor e visuais que vieram melhorar as imagens originais. O concerto completo, que é agora apresentado com som 5.1 Dolby Digital, foi misturado por Bruce Botnick, coprodutor, engenheiro de som e misturador de longa data dos Doors. Algumas imagens deste concerto integraram o filme de 1997 “Message to Love”. No entanto, este DVD revela todo o concerto na sua totalidade e com o máximo de qualidade visual e sonora.

It’s Not Over: O ano de sonho de DJ Overule não terminou A comemorar 13 anos de carreira e o facto de ter sido o primeiro DJ nacional a ganhar o prestigiado prémio MTV EMA, Best Portuguese Act, Overule lança o seu álbum de estreia “It’s Not Over”. Parte das receitas revertem a favor dos Bombeiros de Portugal. O álbum de estreia de DJ Overule conta com participações de Zak Downtown, Rebecca Garton, Virgul, Grognation, Wet Bed Gang, Pedro Pode (S. Pedro, doismileoito) e Fábia Maia. “It’s Not Over” é a cereja no topo do bolo neste ano de ouro do DJ português. Nas palavras de Bruno Castro, também conhecido como DJ Overule, “este disco simboliza um renascer”. Apesar dos 13 anos de carreira, Bruno afirma que ainda não é hora de descanço, “tudo o que conquistei até agora, sinto que é apenas o começo de uma longa jornada. A capa do álbum simboliza isso mesmo, uma mensagem de esperança”. Com uma média anual de 150 espetáculos, Overule percorre constantemente Portugal de norte a sul e acompanhou de perto a devastação causada pelos recentes fogos florestais. Os esforços dos Bombeiros Voluntários Portugueses comovem-no e levaram o DJ a decidir oferecer parte das receitas que angariar com a venda do disco.

NEWS Slow J e amigos no Porto, dia 19 de Janeiro Passou quase um ano desde o lançamento de “The Art of Slowing Down”, primeiro LP de João Coelho e 2017 foi generoso para com o sadino. Depois de casa cheia na apresentação em Lisboa, receção apoteótica no Super Bock Super Rock, e dezenas de casas cheias por todo o país, o ano encerra com uma das prendas de Natal mais aguardadas. Pela primeira vez, no Porto, Slow J irá apresentar-se dia 19 de Janeiro de 2018 com todos aqueles que fizeram de 2017 o melhor ano da carreira do artista. O espetáculo incidirá principalmente na apresentação do álbum “The Art of Slowing Down” que ainda não tinha sido apresentado no Porto, mas também com passagens pelo incontornável EP “Free Food Tape” e certamente com alguma surpresas à mistura que farão da noite de 19 de Janeiro uma noite muito especial de comunhão musical e de grande simbolismo para Slow J.

Quatro álbuns dos The Killers reeditados em vinil de 180 gramas Os The Killers acabam de reeditar quatro álbuns do seu riquíssimo catálogo em edições em vinil de 180 gramas que já se encontram nas lojas. Para quem está a começar a entrar no mundo dos The Killers, o único greatest hits do grupo, “Direct Hits”, é agora reeditado em duplo vinil de 180 gramas. Lançado originalmente em novembro de 2013, o disco inclui todos os grandes clássicos da banda, mais dois temas apenas disponíveis nesta coletânea (“Shot at the Night” e “Just Another Girl”), bem como um tema bónus (“Be Still”). Além de “Direct Hits”, também “Sam’s Town”, editado em outubro de 2006, “Sawdust”, lançado originalmente em novembro de 2007 e “Day & Age”, editado em novembro de 2008, são também reeditados em vinil de 180 gramas. Recentemente o grupo voltou aos álbuns com “Wonderful Wonderful”, lançado em setembro do ano passado e que será apresentado ao vivo em Portugal em 2018, a 29 de junho, no festival Rock in Rio-Lisboa.


11 | Forum Estudante | Jan’18

/DECO Jovem

berlim!!!

Criar para vencer Já pensaste em criar um site? Com o desafio Sitestar, vais poder mostrar a tua criatividade ao Mundo. Os vencedores ganham uma viagem de três dias a Berlim. A DECO e o DNS.PT lançaram a quinta edição do Sitestar.pt – o concurso que desafia os estudantes do Ensino Básico, Secundário e Profissional a desenvolver um site com conteúdos em português e sob o domínio .pt. No âmbito deste concurso, cerca de 3000 estudantes já criaram 221 sites originais que, como explica a organização, contribuíram para “o aumento das competências dos jovens em literacia digital”.

Como participar?

E depois da inscrição?

Deves começar por formar uma equipa de três elementos, juntamente com um professor responsável. Depois, escolham o tema e os objetivos em que o site que vão criar se insere, tendo como ponto de referências as 4 categorias disponíveis: Saber e Ciência, Faz a Diferença, Jovens com Talento e Os Media da Escola. As inscrições estão abertas até 19 de janeiro de 2018. Deves começar por apresentar a tua ideia para um site.

As 100 melhores ideias vão receber um domínio para criação do site (válido por um ano). Até 26 de abril, as equipas darão forma às suas ideias no site, que deverão submeter para avaliação do júri, juntamente com um vídeo de apresentação de 1 minuto. Os grandes vencedores serão conhecidos a 1 de junho, com as 4 equipas vencedoras (uma por categoria) a receber uma viagem de três dias a Berlim (com alojamento incluído), de forma a visitar a IFA 2018 – uma feira descrita pela organização como “a maior feira de eletrónica de consumo da Europa”.

Sabe mais no regulamento do concurso em www.sitestar.pt. O Sitestar é um projeto da DECO e do DNS.PT que conta com a colaboração de diversos parceiros entre eles a Direção Geral de Educação (DGE), a Inspeção Geral das Atividades Culturais (IGAC), o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), a Sociedade Portuguesa de Autores (SPA), a Fundação GDA, a Associação Nacional de Professores de Informática (ANPRI), a Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e o Centro Internet Segura.


12 | Forum Estudante | Jan’18

/Cinema

Um filme sobre o pior filme de sempre Com estreia marcada para este mês, “Um Desastre de Artista” (The Disaster Artist) é baseado na história verídica da produção de “The Room” – um filme considerado por muitos como “o pior filme de todos os tempos”. O primeiro trailer de The Disaster Artist é pouco convencional. Em vez de nos oferecer um resumo do enredo, editado com alguns dos melhores planos e música melodramática, traznos um personagem que se engana consecutivamente, ao gravar a cena de um filme. O personagem em questão é Tommy Wiseau – autor de um filme que seria classificado como “um dos piores filmes de todos os tempos”, por diferentes críticos. The Room estreou em 2003 e imediatamente causou impacto pela sua má qualidade: “a maioria do público pediu o reembolso do dinheiro do bilhete – ainda antes da meia-hora”, contava então o crítico da Variety, Scott Foundas. Na base destas reações estavam, para além da qualidade da interpretação, erros claros na construção da história. Um dos maiores exemplos chega

logo nos primeiros minutos: uma personagem feminina conta que foi diagnosticada com cancro da mama. O assunto nunca mais é referido durante o resto do filme. Referindo-se às inúmeras inconsistências e erros na escrita, realização e interpretação de The Room, o co-autor de um livro sobre a história da produção do filme, Tom Bissell, afirmou: “é como se fosse um filme realizado por um extraterrestre que nunca viu um filme na vida. Mas que ouviu explicações detalhadas sobre o que é um filme”. Certo é que a qualidade do filme (ou falta dela) levou a que este se assumisse como um “filme de culto”. O portal Vox explica o fenómeno com o facto de The Room fugir à fórmula característica do cinema mainstream, através de técnicas amadoras e com um pequeno orçamento, assumindo-

se como um exemplo de trash cinema. “Um dos pontos que mais atrai as pessoas, neste tipo de filme, é a subversão dos padrões do cinema popular”, explicam. 14 anos depois da estreia, James Franco decidiu contar a história por trás de The Room, representando o papel do escritor/ator/realizador, num filme que conta com a participação de Seth Rogan e do seu irmão Dave Franco. Para tal, baseou-se no livro de Tom Bissell e Greg Sestero (que dá nome a “Um Desastre de Artista”, em filmagens de bastidores e até em cassetes gravadas pelo próprio Wiseau. Numa entrevista recente ao Los Angeles Times, James Franco realçou a importância deste contacto para o seu método: “ouvir e ver tudo isso foi algo muito tocante e emocionante. E, enquanto ator, foi ouro”.


13 | Forum Estudante | Dez’17

/BEDE’s

publirreportagem

Welcome to BEDE’s

A Bede’s Summer School, distinguida como uma das melhores Escolas de Verão do Reino Unido pela EL Gazette, recebe estudantes entre os 6 e os 20 anos oriundos de 50 países diferentes, oferecendo programas compreensivos de férias e de residência académica em 7 localizações espetaculares do Sudeste de Inglaterra, durante os meses de junho e agosto.

O nosso objetivo ultrapassa largamente a boa qualidade no ensino ou a oferta de uma variedade de desportos e de excursões interessantes – para a Bede’s isso é o mínimo. Queremos inspirar e cativar os nossos estudantes, estimular a sua curiosidade natural e criar a experiência de uma vida da qual nunca se esqueçam.

AVENTURAS EM INGLÊS (11 aos 15 anos) Este programa de aventuras de verão, com base na Windlesham House School, oferece 20 horas de aulas formais de Inglês por semana, incluindo Competências e Explorações em Inglês, onde os estudantes aprendem Inglês através de matérias estimulantes como a ciência, o espaço, a ecologia e a tecnologia. Cursos intensivos para exames são disponibilizados para os estudantes que desejem ganhar a reputada qualificação KET. Depois das aulas, os estudantes participam numa Atividade de Aventura diária organizada pela equipa da Bede’s como sejam Competências de Sobrevivência, Orientação, Caça ao Tesouro, Resolução de Problemas ou Trilhos da Natureza. Este programa abrangente envolve uma variedade de desportos e de atividades todas as tardes, sendo que as academias profissionais disponibilizam desportos de aventura, futebol, equitação, ténis e artes performativas. O entretenimento noturno oferece uma oportunidade para recriação e diversão, enquanto as excursões de fim-de-semana, todas incluídas no preço, permitem aos

alunos visitar lugares de interesse em Londres e na região do sudeste.

INGLÊS PLUS (dos 12 aos 18 anos)

INGLÊS PARA O FUTURO (dos 15 aos 20 anos)

Este programa intensivo, com 25 horas de aulas por semana, é especialmente criado para jovens adultos que se estão a preparar para estudos académicos ou para Este programa semi-intensivo, com 22.5 o começo da sua vida profissional. horas de aulas por semana, realiza-se As aulas consistem em Competências de na Bede’s Senior School e no Lancing Inglês, Competências de Comunicação e College, adequando-se perfeitamente a Competências Profissionais – disciplinas adolescentes de todas as idades. que se combinam para oferecer aos As aulas de Inglês dividem-se em estudantes estratégias eficazes de Competências de Inglês e Projetos comunicação para vários de Pesquisa e contextos académicos Enriquecimento, e profissionais, bem disciplinas que se como para garantir uma complementam compreensão prática na perfeição para de certas carreiras e melhorar tanto as Contactos: profissões, alicerçada por competências recetivas Bede’s Summer School conhecimentos teóricos. como produtivas Upper Dicker, Hailsham É também disponibilizado dos estudantes. East Sussex BN27 3QH, UK um curso intensivo Cursos intensivos de +44 1323 356688 de duas semanas de preparação para exame summer.school@bedes.org preparação para o exame estão disponíveis IELTS ou um curso de para os estudantes três semanas para o Cambridge CAE, para que pretendam garantir as reputadas os estudantes que desejem garantir uma qualificações PET, FCE e CAE. qualificação reconhecida e para aqueles Os estudantes podem construir o que procurem entrar na universidade no seu programa de estudo, trocando as Reino Unido. aulas diárias de Atividades e Desporto Este programa completamente inclusivo por uma ou duas opções como integra eventos sociais apropriados à Economia, Literatura Inglesa, Relações idade e ainda atividades recreativas à noite Internacionais, IT, Gestão, Matemática ou como paintball, concertos, go-karting ou Ciências. idas à discoteca, criadas para imergir os Este programa abrangente inclui uma estudantes na cultura e linguagem inglesa, grande variedade de desportos e estimulando-os de uma forma inovadora. atividades todas as tardes e ainda um Recentemente, foram criadas novas vasto leque de academias profissionais Academias Profissionais, em temas como que incluem desportos de aventura, aulas Desportos de Aventura, Dança (Pop de voo, futebol, golf, equitação, vela, Comercial), Futebol ou Ténis. mergulho e windsurf.

bedessummerschool.org


Quando

estudantes mudam

os

MUNDO

o

Ao longo da História, foram muitos os momentos em que os estudantes tomaram um papel ativo na mudança política ou social. Conhece alguns deles, em Portugal e no Mundo.


15 | Forum Estudante | Jan’18

/Saberes

Maio de 68, 1968

O movimento que colocou, a certa altura, em greve mais de 10 milhões de franceses, começou com uma revolta dos estudantes. Tudo começa quando os estudantes da Universidade de Nanterre protestam por uma maior abertura da instituição. Em Maio de 1968, o Reitor decide encerrar a Universidade. Os protestos passam assim para a Universidade de Sorbonne. Mais uma vez, a universidade é encerrada. A violência da reação policial e as detenções efetuadas, levaram a que, no dia 10 de maio, os estudantes exigissem a reabertura do campus e a libertação dos estudantes detidos. Nessa noite, cerca de 40 mil estudantes entram em confronto com a polícia, numa batalha que continuaria até ao amanhecer – a “Noite das Barricadas”. A partir daqui o movimento ultrapassou o âmbito dos estudantes: milhões de trabalhadores entravam em greve e alguns ocupavam as suas fábricas. O movimento só perderia força depois do Presidente Francês, Charles de Gaulle, vencer as eleições antecipadas que havia convocado. Contudo, segundo as palavras de Peter Steinfels, publicadas no The New York Times, a memória de 1968 não se extinguiu: “não se apontava à perfeição humana, apenas se imaginava que a vida poderia ser diferente e bastante melhor”.

Crise Académica, 1969

A 17 de abril de 1969, foi inaugurado o Edifício das Matemáticas, na Universidade de Coimbra. Na véspera, o reitor negou o pedido dos estudantes para ter a palavra durante a cerimónia. Durante a inauguração, o presidente da Associação Académica de Coimbra, Alberto Martins dirige-se ao Presidente da República, Américo Thomaz: “em nome de todos os estudantes da Universidade de Coimbra, peço para usar da palavra”. Vendo o seu pedido ignorado, Alberto Martins sobe para uma cadeira e faz o seu próprio discurso, oferecendo a palavra a outros estudantes. Nessa noite, sete agentes da PIDE detêm Alberto Martins. Um grupo de estudantes exige a sua libertação e é carregado pela polícia. Cinco dias depois, é decretado o Luto Académico. Estava assim aberta a crise académica de 1969 — um

período que se alargaria pelo restante ano e que incluiria greves estudantis, um cerco da GNR à universidade e o aumento da chamada de estudantes para a Guerra Colonial. No início do ano seguinte, o Ministro da Educação, José Hermano Saraiva, seria substituído.

Praça Tiananmen, 1989

A 18 de abril de 1989, este foi o local escolhido pelos estudantes para se manifestarem, reclamando uma abertura democrática no governo chinês. Durante as semanas seguintes, milhares de pessoas juntaram-se aos protestos que se alongaram durante todo o mês de maio. A 4 de junho, por volta da uma da manhã, as tropas chinesas chegam à Praça Tiananmen. Durante o dia, são disparadas balas na direção dos estudantes e cidadãos presentes, sendo que nunca foi publicada uma contagem de vítimas mortais oficial. Como recordava o New York Times, dez anos depois,


16 | Forum Estudante | Jan’18

/Saberes

“sem informação sólida, os jornalistas que escrevem sobre o evento utilizam a mesma frase: ‘centenas, talvez milhares’ foram assassinados”. A imagem mais icónica de Tiananmen mostra um manifestante que, sozinho, corta o caminho a uma coluna de tanques. O autor Ma Jian esteve presente nos protestos e classificou-os, no jornal The Guardian, como “um momento definidor da [sua] geração”, destacando “a nobreza das suas aspirações e o poder do seu legado”.

Revolução de Veludo, 1989

A 17 de novembro de 1989, em Praga, um grupo de 15 mil estudantes manifestou-se de forma pacífica, homenageando Jan Opletal (estudante assassinado pelo exército Nazi em 1939). De acordo com o relato da Rádio Praha, os manifestantes não cumpriram as ordens do governo comunista, continuando a marcha até ao centro da cidade e censurando as políticas em questão.

– local onde as forças militares indonésias haviam, 78 dias antes, assassinado 201 timorenses. A viagem, contudo, seria interrompida. Perto das águas territoriais de Timor, duas fragatas de guerra rodearam o navio português. Mais tarde, os canhões das fragatas seriam mesmo levantados, num claro sinal de hostilidade. As flores seriam atiradas ao mar. “Para o mar que as levará até Timor”, disse então o Diretor e hoje CEO da Forum Estudante, Rui Marques, aos restantes tripulantes. “Não chegámos a Timor mas cumprimos a nossa missão”, acrescentou: “colocar Timor na agenda internacional”. A liberdade do povo timorense chegaria dez anos depois, a 20 de maio de 2002.

Inverno Chileno, 2011

Em Maio de 2011, ocorre a primeira de uma longa série de manifestações dos estudantes chilenos. O objetivo, explicava a então líder do movimento, Camila Vallejo, passava por “recuperar a educação pública e regular o ensino privado”. No Chile, apenas 26% das universidades pertencem ao Estado. A manifestação seria então reprimida violentamente pela polícia, criando um movimento que duraria até ao final do ano e resultaria numa alteração profunda da então Checoslováquia. Nos dias seguintes, através da formação de um Fórum Cívico, o movimento juntou opositores a um governo debilitado. O número de participantes foi crescendo, com mais manifestações e uma greve geral. Dois meses depois, a 29 de dezembro, o Prémio Nobel da Literatura, Václav Havel, seria eleito Presidente da Checoslováquia.

Lusitânia Expresso, 1992

A missão do Lusitânia-Expresso até pode parecer simples: transportar cerca de 120 estudantes de 23 países até Dili, em Timor-Leste. O objetivo era homenagear o povo timorense, colocando uma coroa de flores no Cemitério de Santa Cruz Seguiram-se várias manifestações e a ocupação de universidades e liceus. Em meados de junho, 80 mil estudantes manifestaram-se em frente à sede da presidência, reclamando ensino superior gratuito. Os protestos e ocupações estenderam-se até 2013. Com a vitória de Michelle Bachelet, em 2013, chegaria a promessa da Presidente: estabelecer um sistema de ensino superior gratuito, no prazo de seis anos. Contudo, quatro anos depois, os estudantes chilenos continuam a defender a concretização da promessa. Em abril de 2017, a Reuters noticiava que milhares de estudantes se manifestaram em Santiago, “uma vez que as reformas implementadas até à data não garantem aos chilenos um ensino superior gratuito”.


17 | Forum Estudante | Jan’18

/Saberes

O ontem e o hoje da mudança

Os exemplos do papel ativo dos estudantes na transformação política e social são diversos e globais. Qual a explicação para esta ligação? E como é feita hoje a ação de mudança? Quando registamos o impacto social e político dos recente: “no Zimbabwe, por exemplo, as primeiras forças estudantes no mapa-mundo, os alfinetes que colocamos que foram para a rua, pedindo a demissão de Robert espalham-se pelo globo. Vão da China (1989) ao Chile (2011), Mugabe, foram os estudantes – por quererem um futuro passam pelo Irão (1999), e não esquecem Portugal (1962, diferente”. 1969 ou 1992 por exemplo). Por todo o Também o Presidente da Federação Mundo, ao longo da História, estes eventos Académica do Porto (FAP), João parecem dar forma à frase do especialista Pedro Videira, descreve os jovens – em “[os estudantes] em educação, Stpehen Murgatroyd: “a particular os estudantes – como “um foram os principais voz dos estudantes é a estrada para a dos grandes agentes de transformação responsáveis pelo mudança”. política e social”. Por norma, num O que pode explicar esta ligação? Para mundo em constante transformação e enorme progresso o Presidente da Federação Académica desenvolvimento, acrescenta, “são os social do século XX” de Lisboa (FAL), João Rodrigues, a estudantes que mais rapidamente se João Pedro Videira, explicação pode estar nas características adaptam a qualquer cenário – conseguem, Presidente da Federação normalmente associadas à juventude – “a com os mesmos ingredientes, fazer algo Académica do Porto ousadia, a coragem e a irreverência”. diferente e inovador, com capacidade de Para este dirigente, em qualquer alargar horizontes”. contexto político, os estudantes são “uma força motriz pela Para João Pedro Videira, os estudantes assumem-se como expectativa de mudança”, ou seja, pela possibilidade de “o grande motor de transformação”, tendo mesmo sido “os “construir – e viver – um futuro melhor”. principais responsáveis pelo enorme progresso social do João Rodrigues ilustra o seu argumento com um exemplo século XX”.


18 | Forum Estudante | Jan’18

/Saberes

Cardoso, considera que ocorreu “uma mudança de atuação que transformou as ações de rua em ações de diálogo”, uma vez que “não tem sido necessário demonstrar a força dos estudantes, no seu todo, junto dos agentes políticos”. Também João Pedro Videira considera que, hoje, as formas de atuação são diferentes. As sucessivas revoluções tecnológicas, explica, obrigam a uma resposta imediata a qualquer situação que possa ocorrer. Estas novas formas de atuação passam, por exemplo, pelas redes “Em qualquer sociais. “A sociedade, acaba por encontrar novas fazer de se fazer ver e ouvir – são os E o presente? contexto político, jovens e os estudantes aqueles que poderão Olhando o passado da ação estudantil em os estudantes têm mais facilmente interpretá-las”, conclui. Portugal, encontramos outros exemplos, um papel muito No mesmo sentido, João Rodrigues ligados ao sector da Educação: da considera “que existe um critério de contestação à Prova Geral de Acesso, em importante” mobilização diferente do que existia 1992, passando pela oposição à subida do João Rodrigues, há duas ou três gerações”. Também valor das propinas. Mais recentemente, Presidente da Federação Académica de Lisboa aqui a evolução desempenha um papel na altura da intervenção da troika em importante, existindo novos mecanismos Portugal, destaca João Rodrigues, “houve de participação – como questionários também uma reivindicação estudantil que ou orçamento participativos – que ajudam a uma melhor conseguiu fazer regredir certas medidas”. representação das necessidades dos estudantes. Neste momento, explica o presidente da FAL, “os A mesma opinião é defendida pelo presidente da estudantes olham para a educação como um mecanismo FNAEESP, que descreve “uma alteração do paradigma de de desenvolvimento do país e, quando consideram que reivindicação”. Hoje, os estudantes “comunicam com maior ele pode estar a ser hipotecado, atuam”. Exemplo disso é facilidade, graças à evolução digital e é muito mais fácil o movimento recente Rumo à Propina Zero, composto por perceber o que está e o que não está bem, do ponto de mais de 30 associações e federações académicas e que vista dos dirigentes estudantis”. advoga a gratuitidade do Ensino Superior. E haverá um menor interesse nos estudantes em defender A reivindicação, acrescenta, não é feita apenas através os seus direitos? João Rodrigues “rejeita paternalismos”. das ações de rua – “esse é um direito que não deve ser “Não acredito que a mobilização se tenha perdido, no que afastado, quando a componente negocial não resultou”. toca às questões fraturantes”, realça, concluindo: “se existe Relativamente ao peso desta componente negocial, o uma sociedade mais individualista, isso deve ser combatido presidente da Federação Nacional de Associações de numa lógica de consciencialização e nunca de imposição”. Estudantes do Ensino Superior Politécnico (FNAEESP), João Ambos os dirigentes estudantis destacam, neste âmbito e em Portugal, as conquistas inerentes às crises académicas de 1962 (Lisboa) e 1969 (Coimbra). Fenómenos que, sustenta João Rodrigues, “cumpriram um papel na renovação democrática, na altura do Estado Novo”. Este “marco na história dos Estudantes”, destaca João Pedro Videira, juntamente com a mobilização de muitos estudantes para a Guerra Colonial, “acabou inclusive por precipitar o 25 de Abril de 1974”.


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30 anos de Europa em movimento. No total, desde 1987, mais de 9 milhões de europeus já beneficiaram do Erasmus. Fica a conhecer os passos, as vantagens e as histórias do programa que coloca “a Europa em movimento”. erasmus agência nacional

Governo da República Portuguesa

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educação e formação

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22 | Forum Estudante | Jan’18

/Erasmus

Sempre em movimento O Erasmus comemorou 30 anos em 2017, com celebrações ao longo do ano, em inúmeros eventos em Portugal e noutros países. A expansão da mobilidade de estudantes e de pessoal do Ensino Superior e o estabelecimento de múltiplas parcerias pessoais, profissionais e institucionais estão, cada vez mais, a contribuir para promover o desenvolvimento de uma Europa do conhecimento.

Desde 1987 que os estudantes do Ensino Superior de toda a Europa têm tido a oportunidade de beneficiar de um período numa instituição de ensino noutro país europeu. Em Portugal, o programa Erasmus apoiou, desde 1987, a mobilidade de mais de 100.000 estudantes e mais de 15.000 pessoal docente e não docente do Ensino Superior. Mas quem é o típico estudante Erasmus? Em Portugal, mais de metade são raparigas, em média com 22 anos, e que beneficiam de um período de estudos de 5 meses numa instituição de ensino superior num dos outros 32 países do Programa. As principais áreas de estudo dos estudantes Erasmus portugueses são a engenharia, indústria transformadora e construção; saúde e proteção social; e as ciências sociais, gestão e direito. Os bolseiros Erasmus portugueses preferem ir para Espanha, Polónia e Itália, e os bolseiros estrangeiros – que são mais numerosos do que os nacionais - vêm dos mesmos países, assim como da Alemanha e da Turquia. Uma nova linha de ação, a International Credit Mobility, permite receber e enviar estudantes de e para todo o mundo. Prioridade é dada a países vizinhos da União Europeia, seguidos dos países asiáticos em desenvolvimento, América Latina, países industrializados das Américas e Ásia, e África do Sul. Em 2016, foram também incluídos os países ACP: África, Caraíbas e Pacífico, o que permite financiar mobilidades de e para países da CPLP. Este suplemento da Revista Forum Estudante inclui testemunhos muito ricos de estudantes Erasmus, nacionais e estrangeiros, sobre as suas experiências de participação no Programa. Cada testemunho explica, sucintamente, o contexto de partida e as principais mais-valias retiradas da experiência.

Há três motivações principais para os jovens quererem participar na mobilidade Erasmus: adquirirem mais conhecimentos e competências académicas; desenvolverem-se socioculturalmente; e com essas novas competências aumentarem a probabilidade de arranjarem emprego e terem um futuro profissional satisfatório. Um artigo sobre as mais-valias adquiridas coloca em evidência resultados de investigações sobre as vantagens pessoais e profissionais de uma experiência de mobilidade: empregabilidade, competências transversais, crescimento pessoal e coesão europeia serão alguns dos temas destacados. O mercado de trabalho europeu reconhece cada vez mais a experiência no estrangeiro, nomeadamente através da mobilidade Erasmus, como um elemento diferenciador. Há evidência de que os estudantes Erasmus têm maior probabilidade de arranjar emprego do que outros estudantes que não participam em programas de mobilidade.

Mais de metade do financiamento do Erasmus+ em Portugal, assim como noutros países, é atribuído às instituições de Ensino Superior, principalmente para mobilidades de estudantes. Mas, a nível europeu, entre 2014 e 2020, o Programa disponibilizará quase 15 mil milhões para apoiar ações de mobilidade, parcerias estratégicas e o desenvolvimento de políticas nas áreas da Educação, Formação, Juventude e Desportos na EU, entre outras atividades. Na área da Educação e Formação, o Programa apoia mobilidades e parcerias estratégicas e outras atividades também nas áreas do Ensino Escolar, Ensino e Formação Profissional e Educação de Adultos. A nível europeu, o Programa apoiará até 2020 mais de 125,000 instituições, promovendo a cooperação entre instituições europeias congéneres para inovar e modernizar práticas pedagógicas e o trabalho em prol da educação e formação.

Encontrarão neste suplemento uma Infografia da evolução do Programa ao longo dos anos e oferece ao leitor uma viagem pela história do Erasmus ao longo destes 30 anos, e que reflete a importância que o Programa adquiriu para os estudantes e para as Instituições de Ensino Superior em Portugal.

O Programa visa contribuir para a UE alcançar os objetivos de crescimento inteligente, sustentável e inclusivo da Estratégia Europa 2020, através do desenvolvimento do ensino pré-escolar, diminuição do abandono escolar, melhoria da formação profissional, aumento do número de licenciados na Europa e aumento da empregabilidade de jovens e adultos.

No entanto, não são só os estudantes e o pessoal do Ensino Superior que beneficiam do programa comunitário para a educação e formação. Jovens e adultos, de ambos os sexos e de todos os níveis de escolaridade, participam no Programa Erasmus+. Espera-se que, até 2020, mais de 4 milhões de jovens e adultos dos 33 países do Erasmus+ beneficiem do Programa, adquirindo competências e ganhando experiência através de estudos, estágios ou voluntariado noutros países.

O Programa tem por objetivo contribuir para a internacionalização e a excelência do ensino e formação na União Europeia, incentivando a criatividade, a inovação e o espírito empreendedor e promovendo a igualdade, a coesão social e a cidadania ativa. O conhecimento de outras culturas e a experiência noutros sistemas de educação, formação e trabalho contribuirão para uma Europa mais pacífica, equitativa, inclusiva, competitiva e inovadora.


23 | Forum Estudante | Jan’18

/Erasmus

Erasmus 30 anos 1987-2017 Portugal participa no Erasmus desde a sua criação, em 1987. Inicialmente dedicado apenas à mobilidade de estudantes do ensino superior, o Programa abriu-se à participação de pessoal docente e não docente e a outros setores da educação e formação ao longo da vida, abarcando o ensino escolar, o ensino e formação profissional e a educação de adultos. De lá para cá, muito mudou, e os 25 primeiros estudantes que em 1987 fizeram uma mobilidade ao abrigo do Erasmus deram lugar a mais de 10 mil participantes que anualmente fazem um período de estudos ou de estágio

numa instituição europeia ao abrigo do Programa. Portugal também cresceu no que respeita ao número de estudantes do ensino superior que acolhe, sendo atualmente o 7º país que mais estudantes recebe no conjunto dos 33 países participantes no Programa. Em média, são mais de 12 mil os estudantes acolhidos todos os anos por instituições portuguesas. Nestes 30 anos, mais de 100 mil estudantes portugueses e perto de 18 mil docentes e outro pessoal académico participaram no Erasmus, no âmbito do ensino superior.

100 mil estudantes portugueses

130 mil estudantes estrangeiros

5 países principais de destino 2016/17

5 países principais de origem 2016/17

Espanha Polónia Itália República-Checa Alemanha

Espanha Itália Polónia Alemanha França

De Erasmus a Erasmus+ Em Portugal, o Erasmus+ (2014-2020), sucessor do Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida (2007-2013), já financiou perto de 1000 projetos de Mobilidade e de Parcerias de Aprendizagem nas áreas da educação e formação, no âmbito dos quais se prevê a realização de cerca de 55 mil mobilidades individuais e a participação de 10 mil participantes em atividades de intercâmbio no contexto de Parcerias.

PALV 2007-2013

Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida

162 milhões €

8 mil projetos 95 mil mobilidades (individuais e no contexto de parcerias)

ERASMUS+ 2014-2017 137 milhões €

+ 980 projetos + 55 mil mobilidades + 33 mil participantes em atividades das parcerias + 150 parcerias

O perfil do Estudante ERASMUS Português 2016/17 Raparigas

55%

Idade

23 (média)

Nível estudo

Tipo de Mobilidade

Licenciatura (ISCED6)

Estudo

62%

73%

Bolsa mensal

Duração da estadia

(média)

(média)

10%

10%

258€ 5 meses

Principais áreas de estudo

20%

Gestão, administração e direito

19%

Saúde e proteção social

17%

Engenharia, industrias transformadoras e Construção

12%

Ciências Sociais, jornalismo e informação

Serviços

Artes e Humanidades


24 | Forum Estudante | Jan’18

/Erasmus

O programa que coloca

a Europa em ação Foi em 1987 que nasceu o Erasmus – à data, um programa que visava a mobilidade de estudantes do Ensino Superior. Desde então, em trinta anos de existência, o Erasmus cresceu. Hoje, envolve formação, voluntariado e desporto. Conhece o “mais” que há em Erasmus+.


25 | Forum Estudante | Jan’18

/Erasmus

Em 1495, Erasmo de Roterdão recebeu autorização para estudar na Universidade de Paris. No virar do século, mudou-se para Inglaterra, fixando-se na Universidade de Cambridge. Em 1506, nova paragem: Erasmus doutorava-se pela Universidade de Turim. Este espírito de itinerância académica viria a fazer parte da vida de milhões de estudantes, muitos anos depois. Mais de quatro séculos passados, o nome de Erasmus é hoje associado a um dos mais conhecidos programas de mobilidade de estudantes, docente e outro pessoal – o Programa Erasmus+. Tudo começou a 15 de junho de 1987, com a publicação da decisão que cria oficialmente o Programa. No ano letivo

seguinte, 3244 estudantes de 11 países diferentes – entre os quais Portugal – tiveram a oportunidade de participar numa experiência de mobilidade.

Nós, Europeus O desenho do programa baseou-se em experiências piloto financiadas pela Comissão Europeia, entre 1981 e 1986. Depois de alguns acertos quando ao modelo de financiamento entre Estados Membros, o Programa começou a ser implementado a 1 de julho de 1987. O diploma que fundou o Programa Erasmus refere alguns objetivos principais: a promoção de uma cooperação alargada e intensiva entre as universidades de todos os Estados Membros, o aumento significativo do número de estudantes nas Instituições de Ensino Superior e a melhoria da qualidade da educação e formação europeia. Um dos objetivos fundamentais é o fortalecimento das interações entre cidadãos de diferentes

Estados Membros, tendo em vista a consolidação de uma Europa dos Povos.

Crescer em vários sentidos Desde a sua criação, em 1987, o número de pessoas envolvidas cresceu. E muito. O grupo inicial de estudantes era composto por pouco mais de 3000 estudantes, enquanto que atualmente, trinta anos depois, estima-se que 9 milhões de pessoas já tenham participado neste programa. Contudo, o crescimento do programa não se mede apenas pelo aumento do número de participantes. Ao longo dos anos, aumentou também a diversidade da sua oferta. Hoje, o Erasmus é mais do que uma experiência de mobilidade no Ensino Superior. Em 1997, por exemplo, professores e outro pessoal passaram também a poder participar no Programa; 10 anos depois, foram introduzidos estágios curriculares e estabeleceram-se novos cursos e projetos de cooperação internacional. Em 2014, seria a vez do Serviço de Voluntariado Europeu integrar o mundo Erasmus+.

Erasmus+ ou mais Erasmus Face a esta evolução, o que integra, hoje em dia, o Erasmus+? Desde 2014, altura em que entrou em vigor o programa atual, que este se define como o programa da União Europeia para a educação, formação, juventude e desporto.


26 | Forum Estudante | Jan’18

/Erasmus

Para além do ensino superior, o Erasmus+ contempla e financia ações nos setores do ensino escolar, ensino e formação profissional, educação de adultos, assim como atividades para jovens, voluntariado e desporto. O portal do Programa define-o como a oportunidade para qualquer Europeu estudar, estagiar, ganhar experiência e voluntariar no estrangeiro. Por isso, o Erasmus+ envolve desde 2014 mais do que apenas estudantes do Ensino Superior: professores, pessoal das instituições de ensino e formação, estagiários, voluntários ou empresários são alguns dos profissionais que participam no Programa. A lógica é a de aprendizagem ao longo da vida, ou seja, o entendimento de que a educação e formação devem estar presentes ao longo de todo o

percurso pessoal e profissional dos cidadãos, e não apenas durante o ensino obrigatório ou superior. Em comum, a oferta Erasmus+ tem como objetivo aumentar o nível de competências dos cidadãos europeus, fortalecer a ligação da educação e formação ao mercado de trabalho e fomentar a cooperação internacional, criando um espaço europeu de aprendizagem.

Mais do que participação individual Outro dos aspetos em que o Erasmus+ evoluiu diz respeito à possibilidade de participação de organizações. Os benefícios da participação para as instituições incluem uma maior capacidade para operar a um nível internacional, melhores métodos de

gestão ou acesso a oportunidades de financiamento. O número de projetos de cooperação tem aumentado, sendo atualmente financiadas mais de 25 mil parcerias que envolvem cerca de 125 mil organizações e empresas. Cerca de 1200 projetos desportivos promovem inclusão social, combate ao racismo e a atividade física para todos. As mudanças que o Erasmus+ trouxe refletem o aumento significativo do investimento no Programa. No total, serão disponibilizados 14,7 mil milhões de euros, ao longo de sete anos, o que representa uma subida de 40% no financiamento. Para este ciclo de financiamento, a Comissão Europeia destaca o foco mais forte na melhoria das perspetivas de emprego jovem.

O Mundo do Erasmus+ O que está envolvido?

Mobilidade

Desporto

Projetos de Cooperação

n Estudantes n Voluntariado n Estágios n Professores e funcionários

n Eventos n Parcerias

n Empresas n Instituições de Ensino e Formação n Organizações juvenis


27 | Forum Estudante | Jan’18

/Erasmus

TES TE MU NHOS DE QUEM JÁ FEZ ERASMUS

OUTGOING & INCOMING


28 | Forum Estudante | Jan’18

/Erasmus

OUTGOING

Sair para encontrar um caminho Tiago Tavares, 26 anos Naturalidade: São João da Madeira Destino: Barcelona (Espanha) Programa: Estágio

Diana Albuquerque, 33 anos Naturalidade: Covilhã Destino: Badajoz (Espanha) Programa: Ensino Superior

A escolha que mudou o futuro

É a viajar que se quebram os medos

A possibilidade de fazer Erasmus começou a ser equacionada por Tiago Tavares durante o último ano da licenciatura em Turismo. “Queria ter a experiência de trabalhar fora do país, falar novas línguas, conhecer novas pessoas, lugares e métodos de trabalho”, explica. Quando contactou a instituição, para conhecer os destinos possíveis, já tinha uma certeza: a experiência seria em Londres ou em Barcelona. Escolheu Barcelona e, hoje, tem “a certeza de que foi a melhor decisão da minha vida”. Depois de 9 meses de estágio Erasmus, o hotel ofereceulhe um contrato de trabalho e, mais tarde, um contrato efetivo. Um feito que o deixa “orgulhoso”, por “trabalhar num dos melhores hotéis de Barcelona”, onde tem a possibilidade de ter “muitas experiências e histórias, a cada dia”. Conhecer o primeiro-ministro francês ou conviver com os jogadores do Tottenham são algumas delas. Olhando para trás, Tiago não tem dúvidas: “O Erasmus mudou a minha vida e o meu futuro”. “Permitiu que fosse independente, superasse medos, crescesse a nível profissional e, sobretudo, deu-me a oportunidade de ter qualidade de vida”, realça, concluindo: “é uma experiência que toda a gente deve ter”.

Foi o gosto por viagens, novas experiências e aventuras que levou Diana Albuquerque a optar por fazer Erasmus, no ano letivo de 2006/2007. “Já se passaram 10 anos”, recorda Diana: “na altura, o programa já era algo conhecido mas não tão comum como agora”. À época, a opções eram Espanha e Polónia. Diana escolheu Espanha, na Universidade de Estremadura, baseando a sua decisão na “valorização profissional”. “É um país que poderia abrir portas a uma experiência profissional”, conta. Algo que veio mesmo a acontecer. Durante a experiência Erasmus, teve oportunidade de aprender um novo idioma, viver outra realidade universitária, contactar com pessoas de novas culturas e aprender a viver sozinha. Devido a este crescimento, o Erasmus tem uma presença no seu presente, garante. “Foi a experiência que me quebrou totalmente os medos – a partir daí, tive várias experiências internacionais de trabalho, estudo e até voluntariado”. Por todas estas razões, Diana considera que fazer Erasmus é “uma experiência fundamental”. Para além de enriquecer o processo de crescimento pessoal, há também uma aprendizagem profissional, garante. E não esquecer as histórias, relembra: “ficamos com tantas – e das boas! – para contar”.


29 | Forum Estudante | Jan’18

/Erasmus

De Portugal, levam a vontade de conhecer novas pessoas e estilos de vida. Os destinos são diversos, mas a importância que atribuem à experiência é semelhante. Conhece alguns dos casos de alunos portugueses que fizeram Erasmus.

Diogo Costa, 23 anos Naturalidade: Lisboa Destino: Nice (França) e Maastricht (Holanda) Programa: Ensino Superior

Bárbara Loureiro, 24 anos Naturalidade: Porto Destino: Praga (República Checa) Programa: Estágio

Dois destinos e um caminho

Nova cidade, nova visão do Mundo

Depois de uma primeira experiência internacional, salienta Diogo Costa, “tornou-se impossível parar”. Por essa razão, possui no seu currículo duas experiências Erasmus: uma durante a licenciatura e outra durante o mestrado, na Universidade de Maastricht, na Holanda. Desde cedo, na licenciatura, teve vontade de “ter uma experiência internacional” e “viver noutro país”. Desta forma, devido ao seu gosto por viagens, “procurou um sítio central, a partir de onde fosse possível viajar bastante, e onde as pessoas tivessem um estilo de vida diferente”. A escolha acabou recair em Nice. Foi numa dessas viagens que descobriu a cidade de Maastricht, na Holanda, que acabaria por escolher para a sua segunda experiência Erasmus, durante o mestrado. “Adorei o estilo de vida que se levava nessa cidade”, explica, “e também a escolhi pelo facto de a universidade ser reconhecida, com cadeiras que me interessam estudar”. Para Diogo, as mais-valias de uma experiência Erasmus são “infinitas”. A nível pessoal, tornou-se uma pessoa mais extrovertida e confiante, com um maior conhecimento de si próprio. Quando regressou a Portugal, voltou “não só com vontade de continuar a viajar como também de viver no estrangeiro”. Por essa razão, afirma, “sinto que me tornei um cidadão do Mundo”.

Quando Bárbara Loureiro escolheu o mestrado de Ciência Política e Relações Internacionais, em 2015, já tinha como objetivo fazer Erasmus. “Assim foi”, recorda a estudante, que relata a forma como, em 2016, durante um estágio curricular no Ministério dos Negócios Estrangeiros, surgiu a possibilidade de “estagiar numa embaixada, ao abrigo do programa Erasmus”. A oportunidade tinha o bónus de incluir “um estágio numa Embaixada de Portugal”, sublinha. Por essa razão, em novembro de 2016, Bárbara partiu para Praga, onde viveria e trabalharia durante seis meses. “Queria partir, de preferência para um sítio com uma língua totalmente desconhecida, uma cultura diferente – a escolha foi simples”. Logo no primeiro dia, destaca, teve “uma sensação, a de fazer algo que já desejamos há muito – ali começava a verdadeira aventura”. Hoje em dia, é-lhe difícil relatar os momentos mais relevantes, uma vez que a experiência “teve muitas ocasiões muito boas”. Assistir a briefings preparatórios de Conselhos Europeus, representar Portugal em reuniões ou eventos são alguns dos momentos que destaca. Em termos pessoais, sublinha, “as mais-valias foram imensas”. Perceber a cidadania europeia de uma maneira diferente, crescer profissionalmente, ou até ver o Mundo de forma diferente, por exemplo: “sair do país dá-nos liberdade para pensar mais livremente aquilo que desejamos, tanto para nós, como para o Mundo”. Por essa razão, a experiência Erasmus é “quase obrigatória”: “transforma a perceção do Mundo – é uma experiência que se vive na pele e não num qualquer ecrã”. “Isso não tem preço”, conclui.


30 | Forum Estudante | Jan’18

/Erasmus

INCOMING

As histórias de quem escolhe Portugal Ana Petric, 27 anos País de Origem: Croácia Destino: Portugal (Lisboa) Programa: Voluntariado

José García, 28 anos País de Origem: Espanha Destino: Portugal (Lisboa) Programa: Voluntariado

Quantos anos cabem em nove meses?

De Elche a Carnide: unidos pela Cultura

Depois de 9 anos a estudar e trabalhar em Zagreb, Ana Petric escolheu Lisboa como o seu próximo destino. Estava prestes a terminar o seu mestrado quando decidiu procurar opções que “não se resumissem a um estágio mal remunerado”. Uma vez que conhecia duas pessoas que já tinham participado no Serviço de Voluntariado Europeu, viu no programa Erasmus+ uma forma de “ganhar experiência que poderia ser útil no futuro”, nomeadamente para encontrar emprego. A escolha por Lisboa não se relacionou com as características da cidade ou até do país. Foi a possibilidade de se juntar ao projeto da Associação Spin que esteve na base da sua escolha. “Não sabia muito sobre Portugal mas apenas tinha ouvido coisas boas, pelo que não havia razão para não me candidatar”, conta. O primeiro dia foi, segundo recorda, “muito emocionante”. Depois de 12 horas de viagem, chegou a Lisboa: “estava bastante cansada mas, desde o primeiro momento, senti-me bem acolhida na minha nova casa”. A partir daí, “muito se passou”. “Sinto que passaram alguns anos e não apenas 9 meses”, destaca, recordando, sobretudo, as novas amizades e ligações que a fazem sentir “como se estivesse vivido com a minha segunda família”. Para o futuro, Ana tem a certeza que a experiência “vai ser uma ajuda a nível profissional”, uma vez que trabalhou “numa associação estabelecida e reconhecida” que lhe permitiu “aprender imenso”. Para além das amizades feitas com pessoas de todo o Mundo, leva de Portugal “uma ideia mais clara de quais os próximos passos a dar, novas oportunidades e a confiança para perseguir os objetivos”. Por todas essas razões, quando questionada se recomendaria a experiência, deixa a garantia: “claro! Se pudesse, faria tudo outra vez”.

“Dentro do projeto Erasmus+, o Serviço de Voluntariado Europeu era o mais indicado para mim”, começa por destacar José García. O objetivo deste natural de Alicante passava por participar num programa que completasse a sua formação em História “através de métodos práticos e implicando um serviço à comunidade”. Por essa razão, decidiu candidatar-se, procurando um projeto centrando na promoção cultural, no fomento da integração e na participação cidadã. A resposta a esta procura surgiria em Lisboa e em Portugal – “uma cidade e um país que aposta com firmeza na cultura e arte, apesar do contexto de crise social e económica que sofreu”. Especificamente, viria participar no projeto da Associação Boutique da Cultura, em Carnide, durante 12 meses. Ainda que não conhecesse Portugal nem falasse a língua, José considera que a adaptação foi facilitada pela proximidade entre estes dois países ibéricos. “Os portugueses são gente acolhedora e o idioma não é uma barreira para mim”, reforça. José García continua o seu trabalho até setembro de 2018 e destaca que, pessoalmente, sente um grande crescimento: “é a minha primeira experiência de longa duração fora do núcleo familiar e convivo, na mesma casa, com jovens de diferentes culturas”. Por outro, do ponto de vista profissional, “trabalhar com profissionais da cultura de outro país é uma oportunidade para adotar novos métodos e visões”. A participação no Serviço de Voluntariado Europeu, conclui, traz um duplo benefício: “tem repercussões no nosso desenvolvimento pessoal e pretende ter um impacto social na comunidade onde é desenvolvido”.


31 | Forum Estudante | Jan’18

/Erasmus

São cada vez mais e chegam um pouco de toda a Europa. O clima, a qualidade do ensino superior e o custo de vida são algumas das razões que levam os estudantes estrangeiros a procurar Portugal como o seu destino Erasmus. Fica a conhecer algumas das suas histórias.

Marta Luczejko, 23 anos País de Origem: Polónia Destino: Portugal (Lisboa) Programa: Ensino Superior

Pavlína Taubingerová, 22 anos País de Origem: República Checa Destino: Portugal (Lisboa) Programa: Ensino Superior

A felicidade de melhorar a cada dia

Encontrar respostas e fazer novas perguntas

Para a polaca Marta Luczejko, fazer Erasmus não é propriamente uma novidade. Depois de dois períodos de Erasmus em Espanha, optou por fazer mobilidade na Universidade Nova de Lisboa, na área de Tradução. “Uma vez que estudo várias línguas, fazer Erasmus é a melhor opção para melhorar os meus conhecimentos linguísticos e conhecer melhores culturas diferentes”, explica. A escolha por Lisboa não se deveu, contudo, apenas ao interesse pela língua e cultura portuguesa. “Vim a esta cidade há dois anos e, enquanto atravessava a Praça do Comércio, num dia perfeito de verão, fiquei espantada com a beleza da cidade”. Desde então, decidiu: “encontraria uma forma de estudar e viver aqui”. A experiência num outro país, realça Marta, é especialmente importante, tendo em conta a sua área de estudos. “Não estou a aprender a língua através dos livros, mas sim com o que as pessoas falam na rua – isso é um aspeto importante para quem quer ser um intérprete”. Por outro lado, a experiência Erasmus é, acredita, “uma forma de escapar à zona de conforto, mudar algo e ter nova motivação para estudar, para trabalhar e para desenvolver enquanto pessoa”. Um crescimento que, garante, sente todos os dias: “sinto uma felicidade constante quando estou a falar português e percebo que, a cada dia, estou a melhorar”.

A possibilidade de estudar fora do seu país sempre atraiu Pavlína. “Queria desenvolver-me e ter mais experiência no meu campo de estudos”, explica. Na altura em que passou para o terceiro ano do curso de Criação Audiovisual e Teatro, decidiu iniciar um período de Erasmus na Escola Superior de Teatro e Cinema do Politécnico de Lisboa. Algumas das vantagens referidas por Pavlína dizem respeito à aquisição de novas competências, ao melhoramento dos conhecimentos linguísticos, à criação de amizades e contactos, e ao fomento da independência. Nesse sentido, Portugal respondeu a muitas destes desafios, ao ser um destino “fora da zona de conforto”. Os melhores momentos, para Pavlína, têm sido “os longos passeios à volta da cidade, explorando novos locais”, “o tempo passado com novos amigos”, bem como o trabalho em projetos de grupo. Numa altura em que ainda faltam alguns meses para o final do período de mobilidade, Pavlína sente que já adquiriu uma experiência importante no seu campo de estudos. Para esta estudante checa de 22 anos, o Erasmus+ terá um claro impacto nas suas escolhas de futuro: “quero continuar a viajar e a procurar novas experiências e oportunidades”. Por estas razões, considera que a experiência adquirida no seu período de Erasmus será útil, tendo em conta que esta é uma oportunidade única para expandir o conhecimento que temos nós próprios. “Quanto mais sabes sobre o Mundo, mais questões vais colocar. Se isso ajuda no futuro? Tenho a certeza que sim”, conclui.


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/Erasmus

O Erasmus dá-te mais do que um emprego O estudo sobre o impacto do Erasmus mostra que existem vantagens profissionais para quem realiza uma experiência de mobilidade internacional. Contudo, os benefícios estão longe de se resumir à empregabilidade. Um em cada quatro estudantes Erasmus encontram o seu companheiro ou companheira de vida durante a sua estadia no estrangeiro. Um terço dos estudantes Erasmus tem um companheiro ou companheira com uma nacionalidade diferente da sua. Estes dados ilustram que o impacto da mobilidade ultrapassa o crescimento profissional, afetando a vida pessoal dos estudantes.

Outro dos pontos salientados diz respeito à identidade europeia. Mais de 80% dos estudantes em mobilidade sentem-se mais europeus no final da sua experiência. Portugal é um dos países onde este efeito é mais notório, com 89% dos portugueses envolvidos no programa a sentirem um reforço na sua identidade europeia. O Erasmus também dá aos participantes uma visão diferente

do seu local no Mundo: 94% a 97% dos estudantes Erasmus conseguem imaginar-se a viver no estrangeiro. Entre os estudantes que não fazem mobilidade, apenas 73% se imaginam a viver noutro país.

E a empregabilidade? As conclusões do estudo centram-se no aumento da empregabilidade dos estudantes Erasmus. Cerca de 61%


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/Erasmus

dos empregadores considerarem a experiência internacional importante e esta tem sido uma tendência crescente: em 2006, apenas 37% tinham esta opinião. A maior facilidade em encontrar emprego graças ao Erasmus é mais importante em Portugal, destaca o estudo: os beneficiários do Erasmus na Hungria, na Polónia e em Portugal são empregados muito mais frequentemente, pouco depois de se diplomarem. As principais capacidades desenvolvidas, de acordo com a investigação, são confiança, curiosidade, capacidade de decisão, serenidade, tolerância face à diversidade e vigor. Segundo o Erasmus Impact Study (EIS), todos os estudantes que fizeram mobilidade internacional tiveram valores mais altos na avaliação destas competências.

Através do seu período no estrangeiro, acrescentam os investigadores, “os estudantes em mobilidade aumentaram esta diferença substancialmente”, uma vez que “demonstraram valores mais altos que 65% de todos os estudantes”. O estudo destaca ainda que este desenvolvimento foi sentido por todos os beneficiários do Erasmus, seja através da participação num programa de estudos, de estágio ou voluntariado. Os números são claros: 80% dos estudantes Erasmus afirmou sentir um crescimento.

“26% dos estudantes Erasmus encontram a sua companheira ou companheiro de vida durante a sua experiência no estrangeiro”

Mais do que “arranjar emprego” Os dados mostram que os empregadores valorizam a experiência Erasmus. O que leva os investigadores a lançar uma nova pergunta: será que os benefícios ficam apenas pela entrada do mundo do trabalho? As conclusões indicam que as vantagens da experiência Erasmus se fazem sentir também noutros âmbitos profissionais, nomeadamente na progressão na carreira. De acordo com o EIS, esta é uma vantagem que “aumenta ao longo do tempo”. Se, cinco anos depois da experiência Erasmus, “o efeito é mínimo”, dez anos depois o cenário altera-se: “há mais 20% de antigos beneficiários Erasmus em posições de gestão”, comparando com os trabalhadores que não entraram no programa. Um dos dados que pode explicar esta conclusão está na própria perceção dos empregadores. Desde 2006, a percentagem de empregadores que afirmou que “os trabalhadores com experiência internacional recebem maiores responsabilidades” subiu 51%. De igual forma, no que diz respeito ao vencimento, “a diferença é ainda mais notória”: cerca de 40% dos empregadores confirmou que os trabalhadores com experiência internacional recebem salários mais elevados. Os investigadores salientam ainda a influência nas capacidades empreendedoras, uma vez que 7% dos estudantes Erasmus começou a sua própria empresa. Nesse sentido, concluem: 46% do total de estudantes afirma que “consegue imaginar-se a abrir o seu próprio negócio” e “30% planeia fazê-lo”.

Principais competências desenvolvidas durante o Erasmus: // Confiança // Curiosidade // Capacidade de decisão // Serenidade // Tolerância na diversidade // Vigor

Os diplomados com experiência de mobilidade têm maiores responsabilidades numa empresa?

50%

Norte da Europa

63%

Europa do Sul

70%

Europa de Leste

64%

Europa Ocidental Fonte: Erasmus Impact Study, 2014


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/Erasmus

O testemunho da “Geração Europa” Assinalando o 30.º aniversário do Programa Erasmus, a Forum Estudante organizou, em novembro, a conferência “Erasmus Talks: Geração Europa” – um momento de encontro, por todo o país, entre os testemunhos de quem entrou ou saiu de Portugal, ao abrigo deste programa de mobilidade. Na Fundação Calouste Gulbenkian, a sessão incluiu ainda um momento de reflexão com a presença do Comissário Europeu, Tibor Navracsics, e do Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.

No total, 13 histórias passaram pelo estrado da Sala 2, no edifício da Fundação Calouste Gulbenkian. Um a um, os vários jovens que integraram diferentes modalidades do Programa Erasmus, nos últimos anos, partilharam com os presentes aquilo que consideraram mais marcante na sua experiência. Os testemunhos foram divididos em dois painéis, com sete estudantes estrangeiros a descreverem a experiência de vir para Portugal (incoming) e seis portugueses

a relatarem os momentos mais marcantes da sua experiência no estrangeiro (outgoing). À semelhança do que se passou neste auditório, um pouco por todo o país, houve espaço para a partilha de experiências (ver caixa). Para além das experiências de mobilidade no Ensino Superior, o elenco incluiu ainda jovens que fizeram experiências de voluntariado, ao abrigo do Serviço de Voluntariado Europeu. Na abertura da sessão, o Presidente da Agência Nacional Erasmus+ -

Juventude em Ação, Luís Alves, destacou a importância desta partilha de experiência, criando “um espaço adequado à diversidade das experiências no programa”. Para além de uma retrospetiva, realçou, este encontro serviu também para “fazer análises perspetivas e debater o futuro do programa”. Também a Diretora da Agência Nacional Erasmus+ - Educação e Formação, Joana Mira Godinho, sublinhou a oportunidade de transformar esta partilha


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/Erasmus

pessoas com menores condições financeiras. Neste âmbito, o Comissário Europeu garantiu que está em curso uma discussão interna sobre o aumento do investimento. “Gostaria que houvesse um maior investimento, de forma a chegar às pessoas que não são de áreas centrais nem de contextos sociais favorecidos”, assegurou. Ainda sobre o financiamento, Tiago Brandão Rodrigues, recordou que o programa Erasmus “será a forma mais eficaz de trabalhar em prol da União Europeia”. O Ministro referiu que “qualquer investimento que a Europa como um todo decidir fazer, terá um retorno, também financeiro”.

de experiências e ideias em recomendações europeias. Quanto à atuação do programa, ao longo destes 30 anos, realçou, este “contribuiu para fazer europeus”, auxiliando não só na “internacionalização do Ensino Superior, como também, hoje em dia, a todos os níveis de ensino – do ensino básico à educação de adultos”.

E o futuro? Para a parte da tarde, ficou reservado um momento de perguntas e respostas com o Comissário Europeu da Educação, Cultura, Juventude e Desporto, Tibor Navracsics, em que participou o Ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues. O Ministro da Educação destacou este momento como “fundamental”

para que se decidam os próximos passos do programa. Recordando a sua própria experiência enquanto estudante Erasmus, em 1999, Tiago Brandão Rodrigues reforçou que, independentemente dos sucessos do passado, será importante responder à questão “para onde vamos?” e compreender “o que é que ainda falta dar à Europa”. Uma das questões levantadas relacionou-se com o valor de financiamento de programas de mobilidade. Sobre este tema, Tibor Navracsics garantiu que o valor da bolsa é indexado a fatores como o custo de vida no país de acolhimento. No seguimento desta questão, foi colocada uma questão sobre a acessibilidade do programa para

Erasmus Talks: partilhar pelo país

Para além da sessão realizada em Lisboa, o evento teve ainda uma vertente nacional, com 33 sessões adicionais em instituições de Ensino Superior espalhadas pelo país. Cidades como Porto, Coimbra, Portalegre, Tomar e Viseu acolheram um momento Erasmus Talks. Todas elas, tinham o mesmo objetivo: a partilha de experiências de quem participou no programa Erasmus, nas suas diferentes modalidades.


O Erasmus em números EM PORTUGAL

A NÍVEL EUROPEU

40 milhões de euros de

2,27 mil milhões de euros

investimento total

de investimento

18 000 participantes

725 000 pessoas envolvidas

387 projetos

21 000 projetos, envolvendo

79 000 organizações de ensino,

8700 estudantes

formação e juventude

portugueses em mobilidade

1200 projetos de cooperação

1300 estudantes

para a promoção da tolerância, não discriminação e inclusão social

estrangeiros recebidos

Top 3 países escolhidos

1º Espanha

2º Itália

3º Polónia


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/Leiria-In

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A arte de produzir

Leiria-In //

arte

Uma semana por dentro da indústria

Tecnologia de topo aplicada à indústria é o que podes conhecer se participares no Leiriain. Podes contar com workshops práticos, visitas a empresas com tecnologia de ponta, experiências tecnológicas no IPLeiria e ações ligadas a diversos setores industriais. Tudo isto, sem esquecer o espaço reservado à diversão, estando previstas idas à praia e ao parque aquático, um peddy-paper, atividades noturnas e muito mais. O Leiria-in é organizado pela Forum Estudante e pelo Instituto Politécnico de Leiria, com o apoio de parceiros importantes para ajudar a tornar esta atividade numa semana inesquecível. Para seres um dos 50 selecionados, basta preencheres o formulário em www.leiria-in.forum.pt. Depois, é só esperar o nosso contacto, para conheceres os passos seguintes. Os custos de alojamento, alimentação e transporte ficam por nossa conta, por isso, não tens de te preocupar com despesas. Só precisas mesmo de te inscrever.

A Academia da Indústria também guarda espaço para a arte. Como tal, nesta semana de atividades organizada em conjunto com o Politécnico de Leiria (ver caixa), podes contar com uma viagem à Escola Superior de Arte e Design do Politécnico de Leiria, nas Caldas da Rainha, onde encontrarás vários desafios. Fica a saber mais sobre cada um deles. Serigrafia, fotografia, desenho de luz e cerâmica. Estas foram as atividades escolhidas, durante as quais técnicos e estudantes da ESAD orientaram os participantes da Leiria-In em atividades práticas que deram a conhecer melhor estas áreas. No workshop de serigrafia, o desafio era criar a partir de criações. Utilizando imagens ligadas ao património da região de Leiria, os estudantes puderam ilustrar um poster, dando largas à criatividade. Durante a sessão, a técnica da ESAD, Vera Gonçalves mostrou ainda alguns dos produtos que são elaborados na Oficina de Gravura da ESAD. Já na oficina de cerâmica, a equipa azul teve oportunidade de “criar o seu buddy”. De acordo com o estudante

Semana da

Indústria

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de mestrado da ESAD que orientou os trabalhos, Frederico Ferreira, devido ao facto da cerâmica implicar “um processo longo”, optou-se por uma atividade que usa algumas técnicas desta área. Os acabamentos em vinil e a pintura da cerâmica são alguns dos exemplos, sendo que, no essencial, explica o estudante de mestrado, o objetivo passou por “passar uma ideia dos diferentes passos do processo da cerâmica: idealizar, fazer o protótipo e finalizar”.

Luz no palco, câmara escura Uma outra equipa trabalhou as “noções elementares de iluminação” em palco. De acordo com o técnico da ESAD, Daniel Coimbra, os estudantes poderão

ficar “mais atentos à luz”, depois de conhecerem a questões específicas como contraste, direção ou luz geral e pontual. Em teatro e cinema, destacou, há momentos “que tem a ver com a qualidade do ator mas que são também proporcionados pelo técnico”. Por fim, no laboratório de fotografia, outra das equipas pode contactar com o cada vez mais distante mundo analógico. “Pretendemos mostrar a diferença entre o analógico e digital”, explicou o técnico Pedro Cá. Conforme relembrou, estes estudantes “nasceram na era digital e não tiveram contacto com o processo analógico”. Por essa razão, os participantes puderam fotografar nos dois tipos de câmara e participar no processo de revelação da película.

partners Câmara Municipal da Marinha Grande


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/Sportsweek

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Quem ri primeiro, ri melhor

A Sportsweek tem escalada, rappel, paintball, karaté, natação e muito mais. Mas podes contar com mais do que atividade desportiva tradicional: uma sessão de yoga do riso e um workshop de comida saudável são alguns exemplos. Fica a conhecer melhor o que te pode esperar na semana do desporto. Deitados lado a lado, os cinquenta participantes da SportsWeek começaram por ter um único objetivo: rir. Conforme explicou a técnica superior da Escola Superior de Desporto de Rio Maior, Maria João Madeira, a “gargalhada muda o foco do problema para a solução”. Por essa razão, o objetivo do yoga do riso – que os participantes da Semana do Desporto praticaram no início do dia – serve para “não focar tanto as questões negativas”. As razões, acrescentou Maria João Madeira, são de duas ordens. Se, por um lado, o riso “espoleta a libertação de hormonas que relaxam o organismo e aumenta a oxigenação”, por outro, há também “uma parte psicológica, ao dar uma grande força”. Às gerações mais jovens, ressalvou, cabe “viver a vida desta forma – com o foco nas emoções positivas”. “É importante que pensem a forma como olham para a sua vida”, concluiu.

Alimentação saudável Para depois de jantar, ficou reservado workshop dinamizado pela estudante da ESDMR, Marta Simões. O objetivo, esclareceu, passou por “alertar para uma alimentação mais limpa de químicos e sem produtos industrializados”. Durante esta sessão, foi possível fazer diversos tipos de receitas integradas na cozinha paleolítica – uma alimentação “livre de químicos, sem glúten, sem açúcar ou produtos processados”, esclareceu Marta Simões. Assim,

SPORTS WEEK 2017 A SEMANA DO DESPORTO NA CIDADE DO DESPORTO

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Sportsweek

A semana do desporto, na cidade do desporto

Em Rio Maior – considerada “A Cidade do Desporto” – a Escola Superior de Desporto de Rio Maior do Instituto Politécnico de Santarém promove, em parceria com a Forum Estudante, uma semana intensa e recheada de atividade física e desportiva, vivida nos seus diferentes ambientes. Como tal, 50 estudantes do ensino secundário ou profissional serão escolhidos para participar. Para seres selecionado, apenas necessitas de preencher a ficha de inscrição em www. sportsweek.forum.pt e esperar pelo nosso contacto.

durante cerca de hora e meia os estudantes puderam cozinhar receitas como quiches de batata doce, waffles de alfarroba, pão de espinafres, gelado de banana ou manteiga de amêndoa. Para a também autora do blog “Na Caverna da Marta”, a geração a que pertencem os participantes da Semana do Desporto é “mais sensível a questões de saúde, bem-estar e imagem”. Por outro lado, possuem “mecanismos de alerta diferentes”, uma vez que a informação sobre alimentação “lhes chega muito rapidamente”.

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39 | Forum Estudante | Jan’18

/Tanto Mar

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Faz Tanto Mar nas ondas

Durante esta Academia Forum (ver caixa), terás a oportunidade de apanhar algumas ondas, em vários sentidos. Fica a conhecer as várias formas como os participantes da última edição viajaram pelo mar, durante um dos dias da semana. Num domingo de sol, o mar de Peniche encheu-se de pequenos pontos garridos que procuravam o equilíbrio sobre a água. Ao longo do areal, contam-se vários grupos, pertencentes a escolas de surf que se preparam para enfrentar as ondas. Os cinquenta participantes da Tanto Mar constituíram mais um desses grupos, experimentando, ao longo da manhã, as várias técnicas de surf. A atividade foi conduzida pelo elemento da direção do Peniche Surfing Clube, Eurico Cavaco, que ressalvou que, tendo em conta o horário disponível, esta foi apenas de “uma experiência de surf”. Contudo, houve tempo para aprender algumas das técnicas básicas, cuidados a ter na prática deste desporto e, claro, para apanhar algumas ondas. O dia continuou no areal e, depois do almoço, foi a vez do Instituto de Socorro a Náufragos (ISN) proporcionar uma nova oportunidade: apanhar “uma boleia” de mota de

semana

tanto academia de verão

mar

uma iniciativa

Semana Tanto Mar

água, em que os participantes viajaram deitados numa prancha incorporada. Antes, um dos elementos do núcleo de formação do ISN, sargento Fidalgo, explicou aos estudantes a história deste instituto. Nascido em 1890, o ISN nasceu por iniciativa da Rainha Dona Amélia, numa altura em que a costa portuguesa era conhecida como “a costa negra”. Desde então, a missão do ISN tem evoluído, sendo centrada, hoje, em duas atribuições principais: serviço de salvamento marítimo e assistência aos banhistas. Relativamente a esta última competência, o responsável do ISN recordou alguns dos requisitos para se ser nadador salvador – ter, no mínimo, 18 anos de idade; um atestado médico que certifique boa condição clínica e ainda a prestação de provas físicas. “Não é preciso ser um nadador olímpico mas exige alguma preparação”, concluiu.

apoios

Quem não vai à Tanto Mar, perde o lugar: inscreve-te!

Para te mostrar tudo o que mar tem para oferecer que a Forum Estudante, a Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar e a Câmara Municipal de Peniche oferecem-te a possibilidade de participar na Semana Tanto Mar. Ao longo de sete dias de atividades, poderás juntar-te a outros 49 estudantes de todo o país e explorar o mar tem todas as suas vertentes: da costa ao mar alto e da tona às profundezas. Para poderes participar, basta seres aluno do 9.º ano, do ensino secundário ou do ensino profissional e realizares a tua inscrição. Se fores um dos 50 escolhidos, poderás passar uma semana recheada de praia, diversão e novos amigos. A inscrição é muito simples. Basta que preenchas o formulário em www. tantomar.forum.pt. Depois, é só esperar o nosso contacto, para conheceres os passos seguintes.

Centro de Formação Profissional das Pescas e do Mar

ESTALEIROS NAVAIS DE PENICHE SA

United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization

Man and the Biosphere Programme


40 | Forum Estudante | Jan’18

/I Love We

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Porque comunicar é natural

Uma das paragens da I Love We – a Semana da Comunicação é feita na aldeia do Talasnal, na Serra Lousã. O contacto com a natureza é a palavra de ordem deste dia, com várias atividades de grupo à mistura. Fica a saber mais sobre esta semana promovida pela Escola Superior de Educação de Coimbra e a Forum Estudante.

Na serra, o dia começa cedo. Para aproveitar o ar fresco da manhã, os participantes seguem em direção à Lousã, fazendo uma caminhada até à Aldeia de Xisto. A subida permitiu observar a beleza natural da serra e trilhar caminhos desenhados em tempos antigos. Na chegada ao topo é possível recuperar energias e explorar o Talasnal – uma aldeia em recuperação, no seio da serra da Lousã. Aí, tempo para conhecer a Casa da Eira, um espaço de acolhimento aos visitantes, que nasceu da iniciativa da Activar – uma associação que desenvolve projetos de carácter social, nas áreas da juventude e do turismo da natureza, entre outros. Pouco depois, dá-se início às

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#ilovewe17

atividades. Alguns dos exercícios do dia foram direcionados em torno da inclusão social e ao desenvolvimento de uma consciência cívica. Habitualmente, é ainda lançado um desafio artístico aos participantes da semana: a utilização de materiais da natureza para construir um objeto. Alguns exemplos de edições anteriores são esculturas de um veado ou de um ninho de pássaros, construídos pelos participantes. Depois de almoço, a rota deste dia em contacto com a Natureza desce a serra, em direção às piscinas naturais da Lousã, onde os participantes desfrutaram de uns mergulhos refrescantes e uns momentos de descanso e convívio.

apoios

I Love We Nós que unem

A semana de atividades I Love We dáte a oportunidade de fazer uma viagem pelas várias vertentes da comunicação. Organizada em parceria com a Escola Superior de Educação de Coimbra (ESEC), do Instituto Politécnico de Coimbra, esta Academia Forum vai mostrar-te as várias facetas da comunicação num percurso alargado que irá do Desporto à Comunicação Social ou Organizacional, passando pela Animação, Arte e Desporto, ou mesmo por Língua Gestual, Música, Teatro e Turismo Para participar, apenas necessitas de preencher o formulário em www. ilovewe.forum.pt e esperar pelas nossas instruções.


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/Portugal Social on the Road

Inscreve-te já em portugalsocialontheroad.forum.pt

A importância da Economia Social Colocar as necessidades dos indivíduos acima da rentabilidade económica. Esta é a máxima das instituições deste setor. Contudo, isto não significa que não tenham um papel importante na economia nacional. Durante a Academia Forum Portugal Social On The Road (ver caixa) vais poder conhecer melhor a forma como estas organizações contribuem para o desenvolvimento sustentado no país.

Portugal Social On The Road Em 2013, existiam cerca 61 mil organizações no setor da economia social, que empregavam mais de 260 mil pessoas. Por essa razão, o contributo para o emprego do país é de 6%, à frente de áreas como a saúde (5,5%) ou a indústria têxtil (5%). De igual forma, no que toca ao produto Produto Interno Bruto (PIB) do País, incluindo o trabalho voluntário, a contribuição da Economia Social ronda

os 3,8%. Existem quase 15 milhões de euros que são utilizados em projetos de economia social. O estudo conjunto da Cooperativa António Sérgio para a Economia Social e o Instituto Nacional de Estatística destaca ainda a percentagem da população que está envolvida em trabalho voluntário – 11,5%. Face a estes números, o Governador do Banco de Portugal, Carlos Costa, destacou a importância deste sector

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O Portugal Social está na Estrada

Para que se conheça grande parte do trabalho social realizado em Portugal, é necessário ir ao terreno, para conhecer e participares nestes exemplos de solidariedade. Por essa razão, a Cooperativa António Sérgio para a Economia Social (CASES), em parceria com a Forum Estudante, coloca à tua disposição, gratuitamente e durante uma semana, a oportunidade de viajar e conhecer instituições e realidades pertencentes a várias zonas do país: o Portugal Social On the Road. Se estás no 9.º ano de escolaridade, no ensino secundário ou ensino profissional, não percas esta oportunidade. E apressa-te: só existem 50 vagas! Só precisas mesmo de fazer a tua inscrição, preenchendo o formulário em portugalsocialontheroad.forum.pt. Se fores um dos escolhidos, prepara-te para colocar a mochila às costas e apanhar o Autocarro do Portugal Social!

na economia portuguesa, durante a sessão de abertura de um seminário sobre a Economia Social, o Emprego e o Desenvolvimento Local, em 2013. Apesar de, por vezes, o peso do terceiro sector “não ser muito percetível pela opinião pública”, salientou Carlos Costa, o seu contributo “não é de todo negligenciável”. “Qualquer que seja o critério de avaliação, o terceiro sector é muito relevante na economia portuguesa”, reforçou.


42 | Forum Estudante | Jan’18

/That’s All Digital

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Como eram os jogos antes do vídeo? Durante a Academia do Digital (ver caixa), vais poder contatar com animação 3D, drones e muitas outras tecnologias de ponta. Contudo, a ligação desta academia ao gaming faz com que seja importante viajar até às raízes dos videojogos. Conhece uma das atividades incluídas nesta semana: os novos jogos de cartas e tabuleiro. Foi em 2011 que o estudante do IPCA, Rui Lima, teve o primeiro contacto com o mundo dos jogos de tabuleiro. Num encontro nacional de cultura japonesa, em Lisboa, o estudante do curso de Engenharia de Desenvolvimento de Jogos Digitais visitou uma área especializada neste tipo de jogos. “Foi aí que nasceu o entusiasmo por esta área”, recorda Rui Lima, “muito pelo facto de encontrar pessoas disponíveis e amistosas”. Depois de entrar na licenciatura, Rui Lima propôs ao IPCA a abertura de um organismo dedicado aos jogos de tabuleiro – o IPCA Board Games. Recebida a luz verde do instituto politécnico, o projeto tornou-se realidade e, hoje, procura dar a conhecer a toda a comunidade “este tipo de jogos – algo diferente e que não se encontra todos os dias”. Numa das noites da Academia do Digital, alguns dos membros do IPCA Board Games interagiram com os participantes da That’s All Digital. Durante cerca

de duas horas, os jovens tiveram a oportunidade de aprender as regras e experimentar vários tipos de jogos. Jogos com cartas, tabuleiros e até jogos de role-play entraram nesta seleção. À medida que os jogos digitais se complexificam, os jogos de tabuleiro trazem uma experiência diferente, realça: “são jogos que ‘obrigam’ as pessoas a comunicar pessoalmente”. A prova é que os jogos de tabuleiro mais recentes, que incorporam já alguma tecnologia digital, conservam “uma parte física e continuam a reunir as pessoas à mesa”, acrescenta. Numa semana dedicada aos jogos digitais, Rui Lima salienta que existem elementos comuns ao mundo dos jogos de tabuleiro. “Do ponto de vista da programação, faz todo o sentido olhar para as mecânicas de jogo” dos jogos de tabuleiro. “Com coisas simples como cartas, se forem bem utilizadas, conseguem-se construir jogos bastantes interessantes”, concluiu.

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That’s ll Digital

Interessado em saber mais sobre gaming e tecnologias digitais?

Durante os cinco dias da That’s All Digital 2018, poderás ter um contacto próximo com estas áreas. Todas as despesas relativas a alojamento, alimentação e deslocação são garantidas – só terás mesmo de te inscrever. Para participar, visita www.ipcadigital.forum.pt e preenche o formulário de participação. Depois, é só esperar pelo próximo contacto.


43 | Forum Estudante | Jan’18

/PolitécnicoLX

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Um pé na dança e outro em Lisboa Num dos dias da Academia Politécnico LX (ver caixa), os participantes aproveitaram a boleia do Metro de Lisboa para conhecer a capital. Sabe mais sobre esta Academia onde poderás conhecer a tua vocação, sob o lema “podes ser o que quiseres”. Ainda que o dia tivesse começado cedo e o calor já se começasse a fazer sentir, nada impediu as quatro equipas de conhecerem as instalações da Escola Superior de Dança do Politécnico de Lisboa, no Bairro Alto. A diretora desta instituição de ensino, Vanda Nascimento lembrou que este espaço poderá, no futuro, “ vir a tornar-se a casa e a família de alguns dos participantes”. Depois, chegou o momento da dança. Descalços e descontraídos, os participantes foram divididos em 2 grupos, explorando várias vertentes da arte contemporânea. Após o almoço, o momento de

convívio reuniu os participantes em jogos didáticos e animados. Depois, as equipas começaram a jornada até ao Castelo de S. Jorge. Esta foi, para muitos dos participantes, a primeira vez que conheceram alguns dos locais emblemáticos da capital. Do Rossio ao Martim Moniz, foram várias as paragens, para que os participantes desfrutassem da cidade enquanto recarregavam as baterias. Chegados ao Castelo de S. Jorge, os participantes da Academia Politécnico LX tiveram a oportunidade de passear pelos jardins e visitar os vestígios de um tempo em que Lisboa era defendida pelas muralhas.

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Uma regra: Sê o que quiseres

A Academia Politécnico LX permitete descobrir mais sobre várias áreas do saber, desvendando um pouco sobre os caminhos profissionais que poderás tomar no futuro. Das artes às ciências, sem esquecer a comunicação ou o desporto, variedade é a palavra de ordem. O lema é simples: entre os dias 10 e 15 de julho, podes “ser o que quiseres”. A organização fica a cargo do Politécnico de Lisboa, em parceria com a Forum Estudante, sendo que a participação é gratuita, com alojamento e alimentação incluída. Caso te queiras juntar a esta oportunidade de autodescoberta, a inscrição é muito simples. Basta preencheres o formulário em www. politecnicolx.forum.pt. Depois, é só esperar o nosso contacto, para conheceres os passos seguintes.


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feira uência do tema da q se na , ca lifi ua Q A mo ove The Planet” co “L so ur nc co o ou lanç vem r o público mais jo za ili ib ns se e d vo ti obje cas que potenciem ti rá p e d ão oç ad a para neta transmitindo la p o d e ad d ili b ta a susten comportamentos o nd ra te al , ue q e a ideia d munidade, têm co na a d vi a su à o em relaçã o. É ansformar o mund tr e d e ad id ac p ca a ar o amanhã. ur g se as a ar p ar rv urgente prese onstrar, através de em d sa vi so ur nc co Este a sustentabilidade ue q , eo d ví no ue eq um p a preocupação no do planeta é hoje um exigindo de todos contexto mundial, to e a tomada de en m ta or p m co e d alterações o, em vância deste assunt le re a d a ci ên ci ns co o. contexto educativ – destina-se aos Categoria “nível I” ntem o ensino ue eq fr ue q es nt re concor ível II” – a todos os “n ia or eg at C a e r superio secundário e que no si en o em nt ue que freq izar de conceber e real aceitem o desafio 2:30 uração máxima de d a um m co s, eo d ví ilizados o a meios disponib d en rr co re , os ut in m lo, , como, por exemp os ri p ró p ou la co es pela em e forma a partilhar d s, ei óv m le te us os se s. as suas experiência cada categoria em ar g lu .º 1 es or d Os vence ma de vencedor e receberão um diplo e rio no valor total d iá un ec p io m ré p um ulte: informações, cons s ai m a ar P . € 0 ,0 0 20 or.pt/pt/concurso on xp .e ca lifi ua /q :/ http love-the-planet

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4454 – 515 Matos

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a c fi i l Qua

e v o L


46 | Forum Estudante | Jan’18

/IPStartupWeek

Porque o empreendedorismo também se aprende Durante uma das atividades da IPStartupWeek, vais poder ser responsável pela criação de uma imagem associada à oferta formativa da Escola Superior de Tecnologia de Setúbal. Fica a saber mais sobre esta ação inserida na Academia do Empreendedorismo (ver caixa).

Conhecer para comunicar

Existe uma vocação empreendedora? Segundo o professor da Escola Superior de Tecnologia de Setúbal, Fernando Valente, a resposta é mais complexa do que um mero “sim” ou um “não”: “um estudo de 2008 mostra que 48% da capacidade empreendedora é inata e que 52% é resultado de competências adquiridas”. O dado foi destacado durante a apresentação que iniciou os trabalhos

do EmpreendLab. Uma atividade em que os participantes da IPStartupWeek construíram, em grupo, uma imagem associada às diferentes áreas do saber da oferta formativa da EST/IPS. Para tal, os estudantes começaram por visitar os laboratórios associados aos cursos. Depois, seguiu-se o trabalho de grupo, discutindo as melhores formas de veicular uma mensagem visual

Este laboratório de empreendedorismo centrouse nos 52% – nas capacidades adquiridas. Conforme destacaram os professores responsáveis pela atividade, o objetivo passou por desenvolver as competências dos estudantes, através da criação de uma imagem associada a quatro das áreas da oferta formativa da EST: Mecânica; Automação, Robótica e Instrumentação; Eletrónica e Eletrotecnia; Ambiente e Mar. De acordo com a professora responsável pela orientação desta atividade, Rossana Santos, esta atividade, ao incluir diversas fases, permitiu aos participantes obter uma visão integrada do pensamento inovador: “os participantes acabam por compreender o início, o meio e o fim do processo criativo”.

Manter o foco, criar impacto Para Rossana Santos, neste processo, os estudantes colocaram em evidência a sua capacidade de observação, “de forma a conseguir focar o que é mais importante”. Por outro lado, uma vez que a


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/IPStartupWeek

Inscreve-te já em www.ipstartupweek.forum.pt IPStartupWeek

Uma semana para preparar o futuro

Coloca-te à prova e desenvolve as tuas capacidades empreendedoras e interpessoais. Tudo isto, com a praia e o sol de Setúbal como pano de fundo. O objetivo da IPStartupweelk é precisamente desenvolver e apurar as tuas capacidades empreendedoras e interpessoais. Tudo isto com a serra, a praia e o sol de Setúbal como pano de fundo, entre os dias 25 e 29 de junho. Terás de trabalhar em equipa, realizar um peddy-paper, desenvolver as tuas soft-skills e até participar em aulas de defesa pessoal ou torneios de voleibol, por exemplo. Uma iniciativa da Forum Estudante, em conjunto com o Instituto Politécnico de Setúbal, a IPStartupWeek é centrada nas tuas capacidades. Começa hoje a empreender. Inscreve-te gratuitamente! Para participares na IPS Startup Week, tens de ser aluno do 9.º ano, do secundário ou do Ensino Profissional. Para realizares a tua inscrição, apenas tens de preencher o formulário www. ipstartupweek.forum.pt. Depois, é só esperar o nosso contacto, para conheceres os passos seguintes. A data limite de inscrições é 10 de junho. apresentação foi relativamente curta, o trabalho envolveu uma vertente de “síntese e capacidade crítica” para que fosse cumprido o objetivo: “a criação de produtos que identifiquem a área do saber e que tenham impacto visual”. Relatando o que mais a marcou nesta experiência, a participante Margarida Dias de Sousa, de 16 anos, salienta o trabalho em equipa envolvido: “conseguimos chegar a um consenso, num grupo de 12 pessoas – o que nem sempre é fácil”. Na visita ao laboratório, acrescenta Margarida, os participantes encontraram alguns elementos que captaram a sua atenção e, sobretudo, os surpreenderam. “Tínhamos uma ideia geral, a partir do nome da área que nos foi atribuída”, conta, acrescentando que “elementos menos convencionais que são utilizados no laboratório acabaram por tornar o tema mais interessante”. O resultado final, acrescenta a participante, foi influenciado por

nosso desempenho – uma bola de plasma é bastante mais interessante do que uma lâmpada convencional ou circuitos elétricos”, conclui.

estes elementos inovadores – como espelhos ou bolas de plasma – que acabaram mesmo por integrar a imagem final. “A visita melhorou o

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/Tourism Academy

A missão das Escolas do Turismo de Portugal

São 12 escolas espalhadas pelo país que formam centenas de alunos, anualmente, para o setor do Turismo. Sabe mais sobre esta rede, que poderás conhecer em profundidade durante a Tourism Academy (ver caixa).


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/Tourism Academy

Inscreve-te já em www.tourismacademy.forum.pt

Escola do Turismo de Portugal // Douro-Lamego

Estão presentes, de norte a sul, do litoral ao interior. As escolas do Turismo de Portugal estendem-se pelo território nacional e têm como missão o desenvolvimento da formação de recursos humanos do setor. O objetivo último passa por qualificar os profissionais do Turismo, de forma

a alcançar a excelência do serviço e da gestão, dentro do setor. Para tal, as 12 escolas do Turismo de Portugal funcionam em articulação com o meio empresarial, de forma a, por exemplo, apoiar o desenvolvimento das novas tendências e profissões, bem como apoiar a inovação. Esta rede de escolas está voltada para a preparação de jovens para o primeiro emprego e para a qualificação dos profissionais do setor, de forma a conseguir melhorar a qualidade e o prestígio das profissões turísticas. Cursos que garantem percursos A oferta formativa das Escolas do Turismo de Portugal contempla Cursos de Dupla Certificação (nível 4), Cursos de Especialização Tecnológica (nível 5) e Cursos de Formação On The Job. A taxa de empregabilidade situase nos 88%, com 90,2% dos alunos empregados a desenvolver atividade dentro do setor do Turismo. A colocação no mercado de trabalho é rápida, com 86,1% dos diplomados a encontrar emprego nos primeiros três meses após conclusão do curso. Estes cursos são planeados para o rápido ingresso no mercado de trabalho, ao estarem atentos ao mercado empregador e ao terem como missão preparar os melhores profissionais.

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Tourism Academy

Ligação direta ao Turismo Para te dar a conhecer tudo o que este setor a Forum Estudante organiza a primeira edição da Academia do Turismo. Esta iniciativa conta com o apoio do Turismo de Portugal, I. P. As atividades desta academia incluem-se em áreas como Gastronomia, Turismo de Natureza ou Turismo Cultural. O objetivo é que divirtas e que, simultaneamente, possas ficar a compreender o trabalho realizado pelos profissionais do setor do Turismo que asseguram essa mesma diversão. Esta primeira edição da Tourism Academy vai realizar-se na Escola do Turismo de Portugal // Douro-Lamego, de 2 a 7 de julho.

com o apoio


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Menos é Mais A tua equação de energia

Portal “Poupa Energia”

Uma ferramenta preciosa! Mesmo que não sejas tu quem paga as faturas de água, eletricidade e gás lá em casa, estas despesas também te afetam, pois são parte importante do orçamento familiar. O teu papel na poupança doméstica é fundamental e um primeiro passo pode ser informares os teus pais de como podem estar melhor informados e com isso pouparem mais.

A poupança começa por ti: poupaenergia.pt


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Menos é Mais A tua equação de energia

Inscreve-te já em www.equacaodaenergia.pt

A ADENE – Agência para a Energia, é promotora da Medida “Menos é Mais, a tua Equação da Energia!”, e enquanto entidade tem como grande objetivo informar e apoiar os consumidores nacionais para uma utilização mais eficiente dos recursos energéticos e hídrios. É neste contexto que colocou recentemente à disposição dos portugueses o portal poupaenergia. pt, uma plataforma online de grande utilidade apresentando informação mais atualizada sobre os tarifários de eletricidade e/ou gás natural que os comercializadores oferecem. Sendo certo que um consumidor bem informado é um consumidor que melhor pode defender os seus interesses, reconhece a importância que o poupaenergia.pt pode ter na mais correta tomada de decisão, principalmente quando lhes são apresentadas tantas opções, de tantas empresas comercializadoras de energia, muitas vezes difíceis de diferenciar para quem não é especialista na matéria. Por isso, já sabes! Quando ouvires os teus pais ou professores falarem sobre os custos das faturas de eletricidade e gás natural e como é difícil poupar, aconselha-os a visitarem o “Poupa Energia” em poupaenergia.pt. O poupaenergia.pt possibilita que o consumidor, através de uma ou mais simulações, possa verificar com maior

exatidão o seu perfil de consumo e obter de uma forma simples, rápida, esclarecida e transparente, os tarifários e respetivos comercializadores mais adequados para o seu tipo de utilização de energia (eletricidade e/ou gás natural). O “Poupa Energia” disponibiliza ainda informação relevante sobre boas práticas em termos de eficiência energética, permite a consulta de perguntas frequentes e esclarecimentos de dúvidas, apresentando também informação sobre a Tarifa Social.

E este é mais um contributo importante, para tornar mais informados os portugueses em temas sobre a energia. E tu tens um papel muito importante nesta área, nomeadamente a tarefa de partilhar os conselhos de eficiência energética, bem como aplicá-los quer na tua escola, quer na tua casa O “Poupa Energia” disponibiliza um apoio direto a quem o solicitar, garantindo assim uma maior proximidade com o consumidor. Quanto à adesão por parte dos consumidores a esta plataforma, os primeiros dados disponíveis são animadores: a funcionar desde 03 de novembro passado, o portal registou, no primeiro mês, um total de 25.210 utilizadores (média diária de 1.261) e 32.210 simulações. É visível a importância que este portal tem como uma ferramenta preciosa para os consumidores, que certamente a ele recorrerão de uma forma crescente. O Poupa Energia é o portal de hoje para a poupança de amanhã.

Academia da Energia A tua Academia da Energia está a crescer e tomar forma. De 3 a 7 de setembro vais poder participar, gratuitamente, neste campo de férias temático sobre Energia e Eficiência Energética. Com base na bela cidade de Castelo Branco e com a parceria do Instituto Politécnico de Castelo Branco, durante essa semana vais poder vais poder explorar mais sobre

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energia solar, hídrica ou eólica, mas também sobre produção de biomassa e outras formas de energia. A sustentabilidade e a eficiência energética vão ser os temas chave desta Academia onde também vais ter tempo para descontrair com várias atividades lúdicas como passeio de barco ou tarde na piscina. Se não queres perder esta oportunidade

inscreve-te já! A Academia da Energia é exclusiva para alunos do ensino secundário ou profissional e apesar de ser grátis a inscrição é obrigatória e a data de inscrição é um dos critérios da seleção dos 50 participantes que será feita em junho de 2018. Mais informação e inscrições em www.equacaodaenergia.pt (disponível brevemente).

Medida financiada no âmbito do Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de energia elétrica, aprovado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos.


52 | Forum Estudante | Jan’18

/Brisa Student Drive Camp

Inscreve-te já em www.studentdrivecamp.forum.pt

Conhece quem faz a segurança O Brisa Student Drive Camp (ver caixa) permite-te andar de Kart, ter a primeira aula de condução e pilotar simuladores. Mas também te dá a oportunidade de conhecer melhor as forças de segurança portuguesas. Fica com um exemplo da edição do BSDC em Leiria.

Prepara-te para as curvas da tua vida

O Brisa Student Drive Camp vai levar cinquenta estudantes do ensino secundário e profissional numa viagem de cinco dias ligados ao mundo automóvel e à segurança rodoviária. Aulas de condução, condução de karts e experiência em simuladores são apenas algumas das atividades que poderás realizar. A alimentação e alojamento estão incluídos, para que só tenhas de te preocupar com as novas aprendizagens. Para tal, apenas tens de fazer a tua inscrição, preenchendo o formulário no site studentdrivecamp.forum.pt e esperar pelo nosso contacto.

Ao segundo dia, os 50 participantes do Brisa Student Drive Camp começaram por animar o Largo do Papa, no centro da cidade de Leiria. Divididos em quatro grupos, os estudantes tiveram a oportunidade de conhecer as diferentes unidades e formas de atuação da Guarda Nacional Republicana (GNR). Do destacamento de trânsito ao de intervenção, passando pela equipa de cavalaria e pelos recursos cinotécnicos

(equipas de cães), a interação com os militares desta força de segurança prolongou-se durante toda a manhã. De acordo com o Guarda Principal, Bruno Rodrigues, do departamento dos programas especiais, esta ação teve o objetivo de “dar a conhecer as diferentes facetas de atuação da GNR”. Neste ponto, acrescentou, há a necessidade de desmistificar “o preconceito muitas vezes existente relativamente a várias forças de segurança – o do polícia mau”. Por essa razão, a comunicação é “centrada na segurança rodoviária”, expressando ainda o desejo de que estes jovens “levem esta mensagem para casa”. Durante a demonstração da equipa de cavalaria, o responsável pela ação destacou a forma como os cavalos “oferecem maior visibilidade às patrulhas”, ao emitirem um ruído mais audível e ao serem mais lentos. Já relativamente à equipa cinotécnica,

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um dos treinadores explicou aos participantes que este recurso tem especial importância “na busca de pessoas desaparecidas em grandes áreas”. Isto, para além das habituais tarefas de deteção de estupefacientes, dinheiro ou armas. Conforme relembrou o responsável pela demonstração de meios na área da unidade de intervenção, esta é “uma área mais reservada”. Não é um patrulhamento que se veja no dia a dia”, reforçou. Por essa razão, esta foi uma oportunidade única “para os jovens contactarem com esta realidade”. Também presentes no local, alguns profissionais da unidade de trânsito mostraram, nas palavras de uma das militares, “o trabalho diário” deste destacamento e respetivos meios utilizados. De igual forma, salientou a responsável, esta ação serviu para “esclarecer algumas dúvidas” dos participantes, nomeadamente no que toca à fiscalização de trânsito.


53 | Forum Estudante | Jan’18

/SóRir

Sabes esta?

Neste início de ano vamos prepara-te para os exames. Nunca é cedo para estudar e nunca é tarde para te dar umas boas dicas. E a primeira dica sobre exames que te damos neste belíssimo 2018 é... NÃO SIGAS ESTES EXEMPLOS.

Tu que estás chateado e de mau humor e procuras uma luz que acenda o teu sorriso, uma gargalhada que te encha a alma... Aprecia! Ah, e não te esqueças, se tiveres uma boa piada ou foto, envia-nos para geral@forum.pt


54 | Forum Estudante | Jan’18

/HorosCópos

2018 está aí, meus caros, o que significa novas esperanças, desejos, ambições, expetativas e por aí em diante. E também, passado algum tempo, novas desilusões, arrependimentos e escorregadelas. Mas não desesperem já. Fiquem com as principais previsões para o vosso ano. Aquário (21/01 - 19/02) Aquário, temos de conversar. Aquela vossa estratégia “ah eu não me importo com o que o futuro me reserva” não está a convencer ninguém. Caso contrário, porque é que estariam a ler isto?

Peixes (20/02 - 20/03) O alinhamento de Vénus com Júpiter não engana: os nativos de Peixe devem evitar comer sobremesas que não são doces nem fruta e que, ainda assim, são chamadas sobremesas.

Carneiro (21/03 - 20/04) O pessoal de Carneiro pensa que tem tudo planeado: em 2018, conta ir a três festivais de música e a sete novas praias (fluviais e não-fluviais). Fica já com o resultado: vais ver a banda do teu primo ensaiar na garagem e visitar as piscinas municipais. Nada mau, hein?

Touro (21/04 - 20/05) O ascendente dos nativos de Touro passou por uma fase complicada em 2017. Fez uma tatuagem, pensou tornar-se vegetariano e aprendeu a tocar flauta transversal. Para 2018,

prevê-se um ano mais calmo, o que significa, obviamente, que os nativos de Touro vão escorregar numa casca de banana, lá para 18 de junho.

Gémeos (21/05 a 20/06) O ano dos nativos de Gémeos será marcado pela surpresa constante. Todos os dias, vão denotar que não existem novidades inesperadas e a sua surpresa, perante o facto, será gradualmente maior.

Caranguejo (21/06 a 20/07) Li os vários ascendentes de Caranguejo, que deixaram escapar um conselho que poderá resolver a tua perpétua dor nas costas: e que tal tirares 5 kilos à tua mochila?

Leão (21/07 a 22/08) Nativos de leão, é triste que alguém vos tenha de dizer isto mas… Nem sei como dizê-lo… NÃO É fixe, repito, NÃO É fixe que falem com alguém enquanto tentam deglutir um kebab numa só dentada.

Virgem (23/08 a 22/09) 2018 será o ano em que os nativos de

Sagitário (22/11 a 21/12) Nativos de sagitário, eis um pensamento que vos pode interessar: os vídeos com gatinhos na internet são, normalmente, um poço sem fundo que nos rouba horas de vida.

Virgem vão tentar aprender a relaxar. Para tal, vão comprar um tapete de ioga, um álbum com sons da natureza e velas de incenso. O CD vai empancar, o tapete vai fugir e as velas não vão acender. O que vai causar uma enorme irritação.

Balança (23/09 a 22/10) Balança, andas um pouco hesitante, de um lado para o outro, sem saber o que escolher. As cartas dizem-me para te decidires! Só te posso dizer isto: se te ajudo e corre mal ainda me processas…

Escorpião (23/10 a 21/11) Prevejo que no dia 18 de agosto, pelas 19h53 minutos, os nativos de Escorpião vão chegar a uma conclusão importante sobre o rumo da sua vida, especificamente no que toca à escolha de t-shirt para o dia seguinte.

Capricórnio (22/12 a 19/01) Quando um Capricórnio dorme, o Mundo todo dá conta. Isto não pelas melhores razões infelizmente. Tenta desentupir o nariz antes de dormir, pode ser que a coisa melhore.

signo do mês

ANO NOVO, VIDA NOVA, CALENDÁRIO NOVO


Academia da Energia

Tourism Academy

Politécnico LX

Brisa Student Drive Camp

Leiria-In

I Love We

That’s All Digital

Portugal Social on The Road

Tanto Mar

SportsWeek

IPStartupWeek

ACADEMIAS DE VERÃO FORUM ESTUDANTE

AS MELHORES SEMANAS DA TUA VIDA #VERÃOSEMLIMITES

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