#313 Revista Forum Estudante - Março 2019

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Academias Forum Estudante 8 destinos à tua espera!

Revista Forum Estudante | Março 2019 | Edição n.º 313 | Mensal l Diretor: Gonçalo Gil l Disponível apenas por assinatura com o custo mensal de 1€

Profissões Para quem gosta de comunicar

Aprendizagem Motivações e dificuldades

Entrevista Sam The Kid e Mundo Segundo

Alunos do Instituto Politécnico de Coimbra mostram-nos as suas escolas.


ENTRADA LIVRE INSCRIÇÃO OBRIGATÓRIA

www.expo.fct.unl.pt

DIA ABERTO

24 ABRIL VER PARA ESCOLHER Inscreve o teu grupo até 18 de Março

io

SA A N À M E G A I V

1.º Prém

CURSOS DE CIÊNCIAS E ENGENHARIA

ENGENHARIA+ CIÊNCIA+TECN0L O G I A

ESTUDANTES

12º ANO

A Direção-Geral da Educação reconhece a importância deste concurso no âmbito do desenvolvimento das ciências e tecnologias nos cursos do ensino secundário, considerando que poderá constituir um valioso contributo para promover o interesse e a aprendizagem naquelas áreas.


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/Sumário

PASSATEMPOS

CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO: Estes passatempos decorrem até 31 de março de 2019, salvo indicação em contrário no próprio passatempo. Apenas serão atribuídos prémios a residentes em Portugal e somente um prémio por pessoa e morada em cada passatempo. Só será aceite, de cada concorrente, uma participação por dia. O não preenchimento correto do formulário de participação em www.forum.pt/passatempos, leva à desclassificação do participante. Os vencedores residentes na área da grande Lisboa terão de levantar o prémio na nossa sede em Lisboa. Aos restantes, os prémios são enviados via CTT. Após notificação, os vencedores têm um prazo de 15 dias para reclamar o prémio. Os prémios devolvidos não serão reenviados. A idade máxima de participação é de 25 anos, inclusive, a confirmar por documento de identificação. OS PREMIADOS SÃO ANUNCIADOS EM FORUM.PT. NOTA: as cores e modelos apresentados podem não corresponder às imagens apresentadas.

Fotografia Fábio Rodrigues, Pexels, Unsplash Foto de capa: Nuno Martinho Design Miguel Rocha miguel.rocha@forum.pt

Se queres ter uma memória de elefante, candidata-te a receber uma das três embalagens de Memofante Shots que temos à tua disposição. Participa em www.forum.pt. “Mil e duzentos anos antes do nascimento de Jesus Cristo, vivia na ilha grega de Ítaca um jovem príncipe chamado Telémaco. Seu pai tinha partido para a guerra quando ele era ainda bebé”. Assim começa a narração da Odisseia de Homero Adaptada para Jovens, escrita por Frederico Lourenço a partir da sua tradução do original de Homero, em grego clássico. Mantendo sempre vivos o rigor histórico e a qualidade literária, Frederico Lourenço desperta nos jovens a vontade de acompanhar as aventuras de Ulisses/ Odisseu, transformando um dos livros fundamentais da nossa civilização numa aventura para todas as idades. Se queres ganhar um dos 5 exemplares que temos para te oferecer participa no passatempo a decorrer em www.forum.pt.

SUMÁRIO

Telefone 218 854 730 FAX 218 877 666 Email geral@forum.pt Direção Gonçalo Gil goncalo.gil@forum.pt

Temos 3 Memofante Shots para te oferecer

Ganha 5 exemplares do livro Odisseia de Homero Adaptada para Jovens

www.forum.pt

Redação Fábio Rodrigues fabio.rodrigues@forum.pt Vera Valadas Ferreira vera.ferreira@forum.pt Assinaturas Paula Ribeiro Tel.: (218 854 730) pribeiro@forum.pt Anuidade: 10€ Publicidade Félix Edgar (Tel.: 218 854 103) felix.edgar@forum.pt Comunicação&Distribuição Vítor Silva (Tel.: 218 854 755) vitor.silva@forum.pt Filipa Caçador filipa.fernandes@forum.pt

Queres ler O Coração de Simon Contra o Mundo? Temos 5 exemplares deste livro de Becky Albertalli que conta a aventura de Simon Spier, um rapaz 16 anos que só sente ele próprio quando vive atrás do computador. Quando Simon se esquece de desligar a sessão no computador da escola e os seus emails pessoais ficam expostos a um dos colegas, este ameaça revelar os seus segredos. Simon vê-se, assim, obrigado a enfrentar as suas emoções e a assumir quem verdadeiramente é perante o mundo inteiro. Queres saber como acaba a história? Participa neste passatempo em www.forum.pt.

04 Escolas Notícias daqui e dali 08 Profissões para quem gosta de comunicar 10 Saberes Psicologia da Aprendizagem 12 Fama À conversa com Sam the Kid e Mundo Segundo 18 Gaming Anthem aposta em dinâmicas multiplayer 24 Música Churky fala sobre álbum de estreia 38 Livros Confissões de Raul Minh’Alma, o bestseller nacional 44 BPSS Abertas inscrições para concurso 46 Capital Jovem da Segurança Rodoviária Castelo Branco acolhe 7ª edição 50 ReDescobrir a Terra Aprende a fazer uma horta biológica

Projetos Especiais José Maria Archer josemaria.archer@forum.pt Diana Domingues diana.domingues@forum.pt Produção Monterreina Área empresarial Andalucía Cabo de Gata 1-3, sector 2 28320 Pinto Madrid Tiragem: 40 mil exemplares FORUM ESTUDANTE Revista de Cursos, Escolas e Profissões Propriedade e Edição de: PRESS FORUM, Comunicação Social, S.A. Capital Social: 60.000,00¤ NIF: 502 981 512 Periodicidade Mensal Depósito Legal n.º 510787/91 Registo ICS n.º 114179 Sede da Redação Tv. das Pedras Negras, nº 1 - 4.º 1100-404 Lisboa Tel.: 218 854 730 | Fax: 218 877 666 Estatuto Editorial forum.pt/196-institucional/10022-sobre-nos

Administração Roberto Carneiro (Presidente) Rui Marques Francisca Assis Teixeira

27 TEMA DE CAPA Por dentro do IPC Composto por seis escolas superiores, o Instituto Politécnico de Coimbra reúne mais de 10 mil alunos de todo o País. E foi precisamente aos seus estudantes que fizemos um pedido: que nos abrissem as portas das suas escolas, partilhando connosco as suas histórias de vida.

Revista Forum Estudante #313 // Mar 2019 // e-mail: geral@forum.pt // www.forum.pt


/Escolas

ABAE lança desafio: “Planeta ou Plástico?” A Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE) associa-se à campanha “Planet or Plastic” da National Geographic, desafiando os jovens com idades entre os 11 e os 25 anos a participar neste desafio que apela “à redução, substituição e correta manipulação dos plásticos, por forma a evitar a crescente contaminação dos oceanos”. A participação, individual ou em grupo, é feita a partir da apresentação de uma fotografia que transmita uma mensagem impactante, dentro deste tema. As imagens poderão (ou não) incluir texto e recorrer a uma montagem ou manipulação. As candidaturas estão abertas até 10 de abril. Para saber mais e participar, visita: jra.abae.pt/planet-or-plastic

Atenção

O Ministério da Educação vai atribuir 10 mil euros às 20 escolas com melhores taxas de reutilização de manuais escolares. As melhores 100 recebem ainda um selo de Escola MEGA Fixe.

Sabias que…? Em Lisboa, 92 escolas estão a avançar com medidas para acabar com o plástico na alimentação. A decisão de eliminar o plástico em 100% das cantinas faz com que seja possível poupar cerca

50 toneladas por ano em talheres ou copos. Em 1961, havia 645 escolas de Ensino Básico de 2º/3º Ciclos e Secundário. Hoje, segundo dados da Pordata, são já

3641

os estabelecimentos em todo o País. No ano passado, estavam matriculados no ensino secundário

196.527 alunos do sexo feminino e

203.248 do sexo masculino.

Professores de História pedem mais tempos letivos A Associação de Professores de História (APH) solicita ao Ministério da Educação, através de uma petição, que estabeleça “tempos mínimos obrigatórios” para o ensino da disciplina. Isto porque, de acordo com a atual flexibilidade curricular, várias escolas optaram por só atribuir dois tempos letivos semanais de 45 minutos à disciplina de História e Geografia de Portugal (HGP) do 2º ciclo de escolaridade (5º e 6º ano). Os professores defendem que este período de aulas é reduzido, tendo em conta a extensão do currículo da disciplina.

A percentagem de estudantes que passa nos exames nacionais do 9º e do 12º ano de Português (3º ciclo) é de

4ª Edição do FCT NOVA Challenge abre candidaturas Já é possível pré-registar a tua equipa para participar na nova edição do FCT NOVA CHALLENGE. A Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa volta a organizar o concurso que pretende promover nos estudantes pré-universitários o interesse pelo conhecimento científico, proporcionar a interação entre os jovens e investigadores, bem como estimular o aparecimento de talentos na área das Ciências, Tecnologias e Engenharia.

O primeiro prémio é uma viagem à NASA (EUA), o 2º prémio é no valor de dois mil euros e o 3º no valor de mil euros. O concurso é de âmbito nacional e, nesta edição, está aberto a todos os alunos do Curso Científico-Humanístico de Ciências e Tecnologias do Ensino Secundário, do 12º ano de escolaridade, do ensino público e privado. Só tens de mostrar interesse até 18 de março. A submissão de trabalhos estende-se até 29 de abril.

75%

.

A Matemática (3º ciclo) é de

56,6%.

Em 1992, a percentagem de homens ou mulheres, entre os 18 e os 24 anos, que deixava de estudar sem completar o secundário era de

50%

. Hoje, apenas 12,6% desiste da escola nessa idade.

Lourinhã quer ajudar quem mais precisa A Associação de Estudantes da Escola Secundária Dr. João Manuel da Costa Delgado está a organizar duas campanhas solidárias destinadas à Associação JAVA e à Fundação João XXIII/Casa do Oeste. As iniciativas decorrem até ao final de maio, em parceria com as Escolas Básicas de Miragaia, Ribamar, Lourinhã e Escola Secundária e têm

o intuito de promover a solidariedade e a entreajuda entre a população estudantil. As instituições escolares servirão como pontos de recolha de donativos que serão posteriormente recolhidos por membros da Associação de Estudantes e entregues às respetivas instituições. As campanhas são abertas a toda a população.

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/Escolas

Olimpíadas levam Economia da Felicidade a 110 escolas

Escola de São Pedro pronta em 2020/21

As cantinas das escolas de Évora vão passar a ter “Ementas Sazonais Mediterrânicas” e pratos vegetarianos. Esta medida visa respeitar a sazonalidade dos produtos, promovendo o consumo de produtos de base local, e introduzir nas escolas um maior número de pratos da gastronomia regional e da dieta mediterrânica. Os novos planos incluem a introdução de ementas

vegetarianas, de pratos regionais com uma frequência no mínimo quinzenal e de ementas escolares festivas, bem como a definição de um calendário de frutas da época. Por último, serão ainda integradas as propostas e indicações das próprias cozinheiras. Rossio, Cruz Picada, Horta das Figueiras, S. Mamede e Bairro da Câmara são as escolas-piloto deste projeto.

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Já recebeu luz verde a obra de remodelação e ampliação da Escola de São Pedro (Ponta Delgada), conhecida como Escola da Mãe de Deus. A empreitada de remodelação e ampliação está orçada em 4,1 milhões de euros. O pavilhão desportivo da escola, que servirá a comunidade, está orçado em 1,470 milhões de euros, um valor que será suportado na íntegra pela autarquia. A escola estará preparada para receber 432 alunos e estará pronta no arranque do ano letivo 2020/2021. O projeto, que inclui a construção de um polidesportivo coberto e de zonas de estacionamento, é da autoria de Luís Almeida e Sousa.

Escolas de Évora com ementas sazonais e vegetarianas

A primeira fase das VI Olimpíadas da Economia decorreu, em janeiro, em 110 escolas secundárias e profissionais de Portugal, tendo como tema a Economia da Felicidade. Contando pela primeira vez com a participação de escolas das Regiões Autónomas de Açores e Madeira, as OE atingem um novo máximo de escolas participantes. No total, mais de um milhar de alunos realizou uma prova de escolha múltipla sobre conhecimentos económicos e cultura geral. Deste grupo, serão apurados os 50 finalistas que marcarão presença em Coimbra, de 26 a 28 de abril. Os cinco vencedores da Fase Final das OE VI representarão Portugal na Final das II Olimpíadas Internacionais da Economia, que decorrerão na Rússia, no verão de 2019.

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/Viagens

Turista por um dia A Organização das Cidades Património Mundial (OCPM) desafia os jovens dos 14 aos 21 anos a participar na 5ª edição do Concurso Internacional de Produção Vídeo. “Se estivesses um dia numa cidade Património Mundial… o que visitarias?” é o mote que deve inspirar o trabalho. Ainda tens tempo para submeter a concurso a tua sugestão de locais imperdíveis para qualquer “turista de um dia”. O vídeo, como o máximo de 5 minutos de duração, deve apresentar elementos visuais da cidade Património Mundial eleita, bem texto ou narração numa das 3 línguas da organização (Francês, Inglês ou Espanhol). Pode ter efeitos sonoros e banda sonora (cuidado com os copyrights), e obrigatoriamente, um título próprio, que não seja cópia do título do concurso. São aceites vídeos produzidos com uma camcorder, camera, computador ou telemóvel, num formato que possa ser convertido para YouTube. Os vídeos serão avaliados pelas cidades Património Mundial inscritas neste programa e junto das quais os candidatos devem remeter os seus

trabalhos, pessoalmente ou por email. Évora, Património Mundial da UNESCO desde 1986, ainda está a aceitar participações até 12 de março. Um júri designado pela autarquia elegerá de entre os participantes o vídeo que irá submeter a concurso internacional, sendo essa informação revelada no dia 15 de março. A competição prevê duas categorias – dos 14 aos 17 anos e dos 18 aos 21 anos – e ambas terão direito a um prémio pecuniário no valor de 1 500 dólares canadianos (mil euros) e 3000 (dois mil euros), respetivamente. Todos os participantes terão direito a um Certificado de Participação. Os vencedores serão anunciados durante o Congresso Mundial da OCPM (OWHC – Organization of World Heritage Cities, no original), que terá lugar em Cracóvia (Polónia), entre 2 e 5 de junho.

A Convenção para a Proteção do Património Mundial, Cultural e Natural foi adotada em 1972, na Conferência Geral da UNESCO. Dos 962 bens inscritos como Património Mundial (nas vertentes Cultural, Natural e Misto), 15 estão localizados em Portugal:

Centro Histórico de Angra do Heroísmo (1983)

Mosteiro dos Jerónimos e Torre de Belém (1983)

Mosteiro da Batalha (1983)

Convento de Cristo (1983)

Centro Histórico de Évora (1986)

Mosteiro de Alcobaça (1989)

Paisagem Cultural de Sintra (1995)

Centro Histórico do Porto (1996)

Sítios de Arte Rupestre do Vale do Côa (1998)

Floresta Laurissilva da Ilha da Madeira (1999)

Centro Histórico de Guimarães (2001)

Região Vinhateira do Alto Douro (2001)

Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico (2004)

Cidade-Quartel Fronteiriça de Elvas e as suas Fortificações (2012)

Universidade de Coimbra, Alta e Sofia (2013)



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/Profissões

5 Profissões para…

quem gosta de

comunicar Designer

Marketing

Juntar criatividade e conhecimento técnico é a principal missão destes profissionais. O seu objetivo passa por conceber espaços, produtos, materiais ou imagens, tendo sempre por base preocupações com a componente estética. Nas vertentes mais ligadas à comunicação, estes profissionais são os responsáveis por conceber a imagem de jornais e revistas, cartazes publicitários ou (numa vertente cada vez mais relevante) criar páginas, sites e portais na Internet (webdesign). Nestes casos, os designers tendem a incorporar equipas multidisciplinares (como redações ou equipas criativas), trabalhando em proximidade com os restantes membros no desenvolvimento do produto. Esta é uma área marcada pela existência de muitos profissionais freelancers que trabalham para diversos clientes simultaneamente. Para além de ser criativo e de dominar a componente técnica, um designer deve possuir capacidade de resiliência, de planeamento e de adaptação à evolução estética e tecnológica.

A missão dos profissionais da área do Marketing pode resumir-se da seguinte forma: fazer a ponte entre os produtos (bens ou serviços) e os potenciais consumidores (ou utilizadores). Para tal, é fundamental conhecer as principais tendências, de forma a saber adaptar os produtos e serviços às necessidades do público. Desta forma, as suas tarefas mais relevantes passam pela realização de estudos de mercado e pelo contributo para a estratégia de comunicação da empresa, garantindo a sua eficácia. Tudo isto, sem esquecer a análise da concorrência (produtos, preços e vendas). Este trabalho é realizado, geralmente, nos gabinetes da empresa ou organização, sendo que as deslocações são frequentes. É essencial capacidade de planeamento e análise (nomeadamente dos riscos, vantagens, ameaças e oportunidades). Por outro lado, para além da criatividade, características como comunicação interpessoal e versatilidade poderão fazer a diferença.


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/Profissões

Se tens um gosto especial pela Comunicação, há várias carreiras que te permitem pisar o terreno de quem trabalha com palavras e imagens. Conhece 5 profissões para um futuro ligado a esta área.

Relações Públicas Tal como o nome indica, as funções destes profissionais estão ligadas à representação de uma empresa ou organização. O ou a relações públicas assume-se como o elo de ligação entre a instituição e os seus clientes ou público. Contudo, nem tudo é virado para o exterior: cabe também a estes profissionais fazer a ponte entre os funcionários e a administração. As suas tarefas ligam-se à análise da opinião do público, à execução de estratégias de marketing ou publicidade, à organização de eventos (como festas ou conferências) e ao contacto com os órgãos de comunicação social. Este trabalho é geralmente desenvolvido em gabinetes especializados nesta área, envolvendo deslocações frequentes para estabelecer contactos com outras empresas ou instituições. Capacidade de comunicação interpessoal, de argumentação e de liderança poderão ser qualidades decisivas, com destaque ainda para o domínio das novas tecnologias de comunicação e para competências de planeamento.

Animador Sociocultural Este profissional trabalha habitualmente com grupos, de forma a promover o desenvolvimento sociocultural, ou seja, a melhorar a qualidade de vida e/ou a inserção na sociedade dessa comunidade. Para tal, os animadores socioculturais organizam, promovem e executam atividades de caráter educativo, desportivo, lúdico ou turístico, por exemplo. Em comum, estas atividades poderão ter como objetivo promover a cultura, animar comunidades, estimular o desenvolvimento pessoal e novas competências. Nesta medida, estes profissionais podem trabalhar em locais como Jardins de Infância, Lares de Terceira Idade, Colónias de Férias, Autarquias ou Ateliers de Tempos Livres. A sua ação pode também ter uma componente estratégica, ou seja, de planeamento de projetos de intervenção mais abrangentes ou de diagnóstico de situações de risco ou de futuras áreas de intervenção. Capacidade de empatia, criatividade e dinamismo são qualidades imprescindíveis, sendo que capacidade liderança e de organização poderão também ser importantes.

Jornalista Dentro do universo comunicativo, o foco de um jornalista está na informação. É esta a matéria-prima trabalhada por estes profissionais, independentemente do tipo de meio de comunicação utilizado (textual, sonoro ou visual). O acesso à profissão é regulado pela Comissão da Carteira de Jornalista, sendo necessário concluir com aproveitamento um período de estágio que terá 12 meses de duração (detentores de um curso de comunicação social) ou 18 meses (para os restantes casos). Por ser uma profissão essencial nos equilíbrios da sociedade, a atividade jornalística tem associada um conjunto de direitos, como acesso a fontes de informação e locais públicos ou garantias de independência, liberdade de expressão e de sigilo profissional. Pela mesma razão, este profissional tem também o dever de se reger pelo conjunto de princípios determinados pelo Código Deontológico do Jornalista: relatar factos com rigor e exatidão, combater a censura e o sensacionalismo, rejeitar o tratamento discriminatório ou salvaguardar a presunção de inocência são apenas alguns exemplos. Domínio da língua portuguesa, curiosidade, cultura geral e capacidade de pesquisa são algumas das características decisivas nesta atividade.


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/Saberes

Ensinar MENOS para que se aprenda

MAIS

Em Psicologia da Aprendizagem, Diana Dias analisa as motivações e dificuldades na forma como hoje adquirimos conhecimentos. O livro pretende contribuir para desviar o foco do ensino e centrá-lo na aprendizagem. Um processo no qual a memorização deixou de ter protagonismo e passou a ser essencial ter-se capacidade crítica. Por Vera Valadas Ferreira

Sabemos que, hoje, se aprende de forma diferente do que se aprendia há algumas décadas atrás. Mais do que acumular informação, atualmente, torna-se necessário ter capacidade crítica para distinguir a informação que nos interessa em cada momento, destaca Diana Dias, autora de Psicologia de Aprendizagem. “Com a rapidez e a facilidade de acesso à informação é crucial que se aprenda a orientar-se num mar de dados, que cumpre avaliar e integrar”. Licenciada em Psicologia, pós-graduada em Psicoterapia e Orientação Vocacional pela Universidade do Porto, Diana Dias conta que o objetivo desta publicação passou por “sem deixar de dar relevo aos autores clássicos”, desmitificar as suas teorias, demonstrando utilizações “na prática diária da aprendizagem”. Um conhecimento que nos chega tanto no contexto de sala de aula, destaca a também Vice-Reitora da Universidade

Europeia, como na aprendizagem constante que fazemos a ler um livro ou a conversar com um amigo. O livro foca-se também nas novas tendências científicas nesta área, conta-nos Diana Dias: “o que se está a investigar hoje sobre a forma como as pessoas aprendem”.

Como aprender mais? De acordo com a autora, o ideal seria que a aprendizagem se focasse no indivíduo. Uma máxima difícil de aplicar, dada a existência de turmas tão vastas e um rácio de aluno/docente tão alto. “Por vezes, a pressão a que os professores estão sujeitos para ‘cumprir o Programa’ não lhes permite centrarem-se no verdadeiro objetivo do seu trabalho”, realça Diana Dias acrescentando: “O ideal seria ensinar menos para que se aprenda mais”. Na opinião desta docente, são poucos os professores que “se preocupam em diagnosticar a forma como os seus alunos aprendem”, limitando-

-se a usar as fórmulas de ensino que sempre usaram. E é neste ponto que o problema reside, uma vez que não existe uma fórmula universal, sublinha: “Estar consciente de diferentes formas de promover a aprendizagem deveria ser uma das suas responsabilidades profissionais explícitas”. “Técnicas muito simples como a colocação da voz, a sua modelação em função do discurso, bem como a comunicação gestual podem ajudar simultaneamente quem é dotado de uma melhor memória visual ou auditiva”, exemplifica Diana Dias. Em suma, para a autora, parte-se do pressuposto “que quem sabe, sabe ensinar e, portanto, sabe promover a aprendizagem”. Na verdade, os critérios de escolha dos docentes do Ensino Secundário e do Ensino Superior pouco ou nada tocam as suas competências pedagógicas, acredita a autora: “Saber, dominar um conhecimento ou uma matéria não é, de todo, sinónimo de ser competente na partilha (literal) desse saber. Muito


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/Saberes

Porque é que é necessário aprender?

O ideal seria que a aprendizagem se focasse no indivíduo.

há ainda a fazer a este nível…”. Ter metas de aprendizagem realistas (em função não só do estádio de desenvolvimento de cada criança, jovem ou adulto mas também do nível cognitivo e/ou psicomotor) pode ser meio caminho andado para o sucesso, salienta Diana Dias: “Saber claramente o que se espera que o aluno aprenda só acarreta vantagens. Aos professores, permite planear com eficiência o que ensina, como ensinar e até como avaliar. Aos alunos, possibilita perspetivar o processo de aprendizagem, ajustando as suas expectativas ao investimento necessário para alcançar o domínio da tarefa”.

“Porque é necessário respirar? Tal como a respiração, a aprendizagem é essencial à vida. Aliás para respirar tivemos também de aprender, seja essa aprendizagem intencional ou instintiva. Todos nós aprendemos, mais ou menos, com maior ou menor vontade, motivação, eficiência e consciência. O ato de aprender é tão natural e espontâneo que nem só quando intencionalmente o promovemos, aprendemos. Muitas vezes, aprendemos sem nos apercebermos, criando assim uma relação com o mundo que nos rodeia. Aprendemos a aprender, aprendemos a fazer, aprendemos a estar, aprendemos a ser e aprendemos até a sobreviver. O que aprendemos será sempre nosso, nunca o perdemos (exceto em casos de detioração patológica, claro). Todos nós temos facilidades/dificuldades diferentes em aprender algo. Uns aprendem melhor ouvindo, outros vendo, todos vivendo”. Diana Dias, autora de Psicologia de Aprendizagem


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/Fama

Entrevista a Sam The Kid e Mundo Segundo

de Gaia a Chelas 2019 arrancou com novo single de Sam The Kid e Mundo Segundo: Gaia/Chelas. Em conversa com a FORUM, os rappers falam do seu passado, presente e futuro partilhado: recordam o início da sua colaboração, partilham o seu processo criativo e descrevem-nos ainda a sua visão a longo-prazo. Tudo isto, sem esquecer alguns conselhos para quem pretende construir uma carreira como rapper. “O conhecimento tem de ser procurado, não podemos ficar em casa à espera que ele chegue”. Por Fábio Rodrigues

No canal de YouTube TV Chelas, encontramos um vídeo de uma viagem do Sam The Kid até ao 2º piso [Estúdio dos Dealema], há cerca de 20 anos. Na altura, gravaram uma música em conjunto. Ficou perdido esse som? Sam The Kid (STK): Gravámos dois sons. Aliás, dois em que eu participo. Também se gravaram outros sons, como um dos Dealema com os Micro – Baile de Máscaras – que penso que foi o único que viu a luz do dia. E gravei um som com o Mundo, era uma música em que dizia… [pausa]. “União faz a força, é uma grande distância”… Mundo [completa]: “Da palavra à ação” (risos). Foi o primeiro som juntos? STK: Sim. Esse ou o som que fizemos para a mixtape do Cruzfader [Cosa Nostra, 1999], que efetivamente viu a luz do dia. Esse foi um som que

escrevemos no momento, na cave do Cruzfader, com o NBC a fazer o refrão. É capaz de ser a única música em que me lembro de entrar numa mixtape sem ser no registo “egotrip”. No momento desse primeiro som gravado, já sentiam uma afinidade? Pensavam um dia vir a colaborar desta forma? Mundo: Já sentíamos uma afinidade. Mas nessa altura, se calhar, não pensávamos “um dia vamos fazer um projeto”. Foi um processo natural. Fomo-nos conhecendo, partilhando conhecimento. Eu vim a Lisboa umas quantas vezes, mostrávamos beats e ficávamos a noite toda a ouvir. E o Sam ia ao Porto, ao Segun-

“(…) É melhor aperfeiçoar, antes de dares a conhecer. Hoje, o pessoal grava um som e passado meia hora põe no YouTube. Às vezes, isso não é a maneira ideal”. Mundo Segundo


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/Fama

do Piso. As mixtapes ajudaram nesse processo, ao estarmos mais vezes juntos e fazermos mais coisas. Mais recentemente, há coisa de quatro cinco anos, o Sam ligou-me para fazermos umas batalhas de instrumentais e o projeto começou a avivar-se. STK: O primeiro som que fizemos [neste projeto] foi com o New Max. É um tema que ainda não foi lançado mas que o DJ até costuma deixar a tocar no fim do espetáculo, nos nossos concertos. Criámos tudo no momento, fizemos o beat e escrevemos a rima. E esse som vai ver a luz do dia? Mundo: Sim. É engraçado estarmos a falar disso. As pessoas estão sempre a perguntar “quando é que sai a próxima cena?”. E grande parte do pessoal que vai aos concertos ouve esse som, no final, sem se aperceber que é um som nosso (risos). Se calhar, agora vão começar a prestar atenção a esse pormenor.

Nesse crescimento, quais as coisas que têm em comum e que vos aproximaram? STK: Para além do gosto musical, o facto dos dois sermos produtores e rappers. Gostamos de liricismo, de flows… Mundo: À parte das ligações urbanas e de haver muitas coisas similares nas zonas de Gaia e de Chelas, penso que tivemos uma ligação musical. E que continua. Todas as semanas, partilhamos cenas. Continuamos a alimentar essa vertente porque somos duas esponjinhas de informação e gostamos de nos manter motivados. A motivação também nasce de ouvires algo que te inspire. Relativamente ao processo criativo, fizeram algumas adaptações? Como é a vossa forma de criar em conjunto? STK: O processo começa com um beat ou uma ideia. Depois surge uma sugestão de um tema… Penso que é normal, como qualquer parceria. Aparece um beat que ambos gostamos, decidimos o tema e escrevemos para esse tema. Mundo: A única coisa que, se calhar, é

“Acho que em Portugal, ainda há espaço para, se fores mesmo muito bom, rapidamente começares a ser falado” Sam The Kid

um pouco diferente é a distância e o facto de irmos sempre aprimorando as músicas. Muitas vezes, voltamos a gravar, mudamos alguma coisa, acrescentamos alguns samples. Ou seja, depois de fazer o som, ainda vamos limando as arestas e isso leva meses. Como moramos a uma certa distância, temos de demorar algum tempo a fazê-lo. Ao longo dos anos, vocês consolidarem uma linguagem muito própria. Quando se juntaram, sentiram que as coisas encaixaram imediatamente ou tiveram necessidade de fazer adaptações, para se encontrem no beat? Mundo: Penso que a piada é sermos diferentes e termos, por exemplo, vocabulário e expressões diferentes. É isso que traz uma coisa genuína ao projeto. Não passa por “tu vais procurar ser mais Porto, eu vou procurar ser mais Lisboa”. Não, a ideia aqui é cada um representar-se a si próprio. Desta forma, quem está a ouvir consegue viajar entre dois mundos. Ainda sobre a questão da distância, fizeram muitos concertos em conjunto, partilhando muita “estrada”. Qual a importância desses momentos? Mundo: É onde fazemos mais brainstorms. Acaba por ser mais isso. Musicalmente, não fazemos nada. O Sam, às vezes, traz uns beats, eu posso trazer uma ideias também… Mas musicalmente não gravamos nada, lá no quarto do hotel (risos)... STK: Por acaso, houve uma altura em que eu levava uma MPC e fazia vários beats. Mas curiosamente, nenhum desses beats foi para a nossa cena. Mundo: Foram para outros projetos (risos). Mas tem mais a ver com decidir o próximo passo, o que vamos escrever… Penso que é mais por aí. O que aprimoramos na estrada até foi mais o concerto em si. Como não ensaiamos, a estrada levou-nos a aprimorar o som ao vivo.


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/Fama

STK: E agora serviu também para gravar o vídeo do Gaia/Chelas, em que utilizámos muitas cenas de estrada. Uma das coisas que têm referido em entrevistas é que, hoje em dia, gravar músicas é tecnologicamente mais acessível, mas que é mais difícil evidenciares-te. Que conselhos podem ser bons para quem quer começar uma carreira? Mundo: Há pessoal que me faz essa pergunta e eu costumo responder que é melhor aperfeiçoar, antes de dares a conhecer. Hoje, o pessoal grava um som e passado meia hora põe no YouTube. Às vezes, isso não é a maneira ideal. A forma ideal é aperfeiçoares:

mostras a alguns amigos, ao pessoal que tu confias e que, se calhar, vai ser mais honesto contigo. Só quando tiveres mesmo aprimorado é que vale

Decidimos fazer um trabalho diferente, em movimento, e esse movimento pode durar os anos que forem necessários. Sam The Kid a pena mostrares ao mundo em geral. Às vezes, o primeiro contacto que as pessoas têm com a tua música pode ser aquilo que os prende ou que os faz abandonar-te para sempre. STK: Acho que em Portugal, ainda há espaço para, se fores mesmo muito bom,

rapidamente começares a ser falado. Apesar de haver um número muito maior de rappers do que antigamente. Se fores mesmo muito bom, a palavra vai passar. Se fores muito bom ou se fores “mais ou menos” e fizeres excelentes canções. Referem muitas vezes – até nas vossas músicas – o papel de programas como Repto [programa de rádio de José Mariño] em dar a conhecer músicas e possibilitar contactos. Que canais ocupam este espaço, hoje em dia? Mundo: Tens, por exemplo, o TV Chelas. No Porto, também faço um programa, há dois anos e tal, na Rádio Nova Era – o Skills. Também passo muitas coisas recentes e sei que a malta nova

também fica colada a ouvir. No fundo, penso que cabe a nós, que somos mais velhos, criar essas plataformas. Não quer dizer que alguém mais novo não possa ter essa iniciativa. Mas a nós, que temos mais experiência, cabe-nos criar estes espaços que falam especificamente a linguagem de hip-hop. Acho que isso é importante. E hoje em dia, esse espaço foi colmatado por várias pessoas do meio, não apenas nós. STK: Às vezes, basta uma conta de Instagram. Há contas que são plataformas. Bacanos que são colecionadores, por exemplo, que podem ter adquirido um álbum que eu nem conheço e que, por isso, o estão a divulgar. Mundo: Hoje em dia, multiplicaram-se as plataformas. Basta procurares que consegues encontrar. O Sam The Kid até diz isso, no Brasa. “Não te informas e há knowledge em muitas plataformas”. Está ligado a isso. O conhecimento tem de ser procurado, não podemos ficar em casa à espera que ele chegue. E, hoje em dia, se fizeres um bom digging, consegues obter informação muito rápido.

Já têm data para o lançamento do álbum? Mundo: Não temos. Neste momento, estamos a fazer músicas e é neste ritmo que vamos continuar. Hoje em dia, se lançares um álbum, para a semana, o pessoal vai encontrar-te na rua e perguntar: “Quando é que sai o próximo álbum?”. E tu respondes: “Eu lancei um álbum há uma semana”. E as pessoas costumam dizer: “Eh pah mas esse já ouvi”. Se as pessoas não sabem

A ideia [deste projeto] é cada um representar-se a si próprio. Desta forma, quem está a ouvir consegue viajar entre dois mundos. Mundo Segundo como consumir arte, tens de voltar a reeducar as pessoas. O que acontece, quando dás uma música, como temos feito, é que as pessoas a absorvem na totalidade. Isso para nós é espetacular e é o que queremos: que as pessoas absorvam ao pormenor, porque nós também as trabalhamos ao pormenor. Agora, datas, não existem datas. Acho que vamos continuar este método de trabalho. STK: O álbum, eventualmente, irá existir. Mas esta forma que o Mundo descreveu é, para já, a mais natural. E acho que é também a forma mais inteligente. Faz com que as músicas tenham maior longevidade. Se depois, quando a cena sair fisicamente, houver lá músicas que já têm 10 anos, paciência, que assim seja. Encara como quiseres – um “greatest hits” – como quiseres. Apenas decidimos fazer um trabalho diferente, em movimento, e esse movimento pode durar os anos que forem necessários. Mas vamos estar presentes, uma ou duas vezes por ano, a lançar uma música ou outra desse projeto. São músicas que têm vindo a ser isoladas, todas com videoclip, que é mais uma adaptação importante aos dias de hoje. Mas as gerações futuras poderão ter um ângulo diferente de análise. Poderão ter o privilégio de ouvir um álbum todo fresco. A não ser que fiquem mega-clássicos como A Minha Casinha (risos). E, quando nasces, já não são músicas propriamente novas.


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/Artes

O rei da perspetiva

16 | Forum Estudante | mar’19

Depois de ter estado patente, durante mais de 10 meses, no Museu de Arte Popular, em Lisboa, a exposição retrospetiva dedicada ao artista holandês M. C. Escher está à tua espera no Centro de Congressos da Alfândega do Porto. temporada vivida em Itália e também pelo fascínio pelo Palácio da Alhambra, que visitou em Granada, em Espanha, durante a década de 1930. Muitas capas de álbuns de música pop são inspiradas nas suas ilusões de ótica, assim como muitos filmes, spots publicitários, trechos de música e obras de arte e arquitetura contemporâneas. Um poder de influência que é revisto na secção desta exposição dedicada à Eschermania. Hoje há todo um merchandising em torno do imaginário do artista nascido em 1898 e falecido em 1972, em cujo traço se distinguem notas surrealistas, cubistas ou expressionistas. Sob curadoria de Mark Valdhuisen, diretor da M.C. Escher Company, e de Frederico Guidiceandrea (especialista

Por Vera Valadas Ferreira

Construções impossíveis, com escadas que terminam no vazio ou que tanto sobem como descem. Animais e outros elementos da Natureza que se transformam gradualmente noutras espécies, com destaque para peixes, pássaros, lagartos ou folhas, e jogos de escalas. Estas são algumas das imagens de marca de Escher, aplicadas nas suas xilogravuras, litografias e meios-tons, que podem ser visualizadas nesta exposição. Mas atenção que Escher também ilustrou livros e desenhou tapeçarias, selos, postais e murais neles estampando os seus estudos sobre infinito, reflexo, simetria e perspetiva. A mostra apresenta o intenso percurso criativo deste artista gráfico que, no seu trabalho cativante, combinou Arte e Matemática. Ao todo, são 135 as obras que ilustram esta desconcertante dinâmica, com destaque para Mão com Esfera Refletora (1935), Olho (1946), Três Mundos (1955) e Laço de União (1956).

Em todo o Mundo, mais de 3 milhões de pessoas já visitaram esta exposição sobre M. C. Escher

O estilo deste criador cujas iniciais escondem o nome de Maurits Cornelis é sobejamente conhecido pelas repetições e tesselações que derivam em surpreendentes metamorfoses. A exposição mostra-nos como Escher foi muito influenciado pela longa

na obra deste original artista), esta exposição itinerante já correu a Europa e os EUA, tendo sido vista por mais de 3 milhões de pessoas. No Porto, ficará patente ao público até 28 de julho. Na Alfândega do Porto, todos os grupos de adultos e escolas do Ensino Básico e Secundário que visitem a exposição (mediante reserva) até 31 de março terão um desconto no preço do bilhete (que oscila entre os 4 e os 13 euros) e que pode incluir um audioguia bastante útil.


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18 | Forum Estudante | mar’19

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19 | Forum Estudante | mar’19

/Academias Forum

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22 | Forum Estudante | mar’19

/Cinema

A

está de volta

O Festival de Cinema de Animação de Lisboa vai passar, entre os dias 20 e 31 de março, por várias salas de cinema da capital (e não só). Conhece alguns dos pontos altos da edição de 2019. Longas-metragens: 6 estreias Dos sete filmes incluídos na competição de longas-metragens da 18ª edição da Monstra, seis são estreias nacionais. Um dos destaques vai para Mirai, do mestre japonês Mamoru Hosoda (nomeado para os Óscares 2019 como Melhor Filme de Animação). O filme que conta a historia de um menino que encontra um jardim mágico que lhe permite viajar no tempo e conhecer os seus antepassados. Funan, This Magnificent Cake!, Tito e os Pássaros, Dilili a Paris, Captain

Morten and the Spider Queen e The Tower são os restantes títulos desta competição. O filme The Queen’s Corgi estará também em antestreia durante o festival. Criada por Ben Stassen, esta película tem lançamento marcado em Portugal para 4 de abril e tem como protagonista o cão de estimação da Rainha de Inglaterra.

Para Escolas e Estudantes A comunidade escolar está também em destaque nas telas do Festival de Cinema de Animação de Lisboa, com a

secção Monstra Universitária a incluir filmes realizados por estudantes universitários. Por outro lado, alunos de todas idades poderão participar no Monstrinha Escolas, com sessões exclusivas para estabelecimentos de ensino a espalharem-se por mais de 100 escolas dos concelhos de Lisboa, Almada, Sintra, Barreiro, Salvaterra de Magos, Ferreira do Alentejo, entre outros. Os professores e os alunos são ainda convidados a inscrever as suas turmas nas diferentes sessões em www.monstrafestival.com.

Cinema e Banda Desenhada

Mirai

Durante a retrospetiva intitulada “A BD no Cinema de Animação”, estão incluídas cinco longas-metragens inspiradas nas aventuras do mítico marinheiro Corto Maltese. Quem também tem lugar nesta secção é Tintim, com a exibição de dois títulos que acompanham as investigações do intrépido jornalista belga e do seu fiel companheiro Milu. A obra Tintim e os Prisioneiros do Sol – que comemora 50 anos desde a sua estreia – será um dos destaques.

Concertos This Magnificent Cake!

Captain Morten and the Spider Queen

A Sweet Story

The Queen’s Corgi

A música também estará em destaque na Monstra 2019, com vários concertos animados. O canadiano nascido no Congo, Pierre Kwenders, dará um concerto na Sala 2 do Cinema São Jorge, com acompanhamento ao vivo do ilustrador António Jorge Gonçalves. Já na Escola Superior de Música de Lisboa, será a obra de Antonio


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+ de 550 filmes oriundos de 50 países representando 5 continentes A Monstra é Exposições Vivaldi que estará em destaque, com os estudantes desta escola a tocarem Criada em parceria com o Museu da um festival de as Quatro Estações do compositor Marioneta, a exposição A Magia dos Escinema que tem italiano, acompanhados pelos alunos túdios Aardman é dedicada à obra deste das universidades de animação de estúdio britânico – responsável pela afinidades com Tóquio, com recurso a um software criação de filmes e séries de TV como que permite sincronizar imagem e mú- Wallace e Gromit, A Ovelha Choné ou A o público jovem? sica ao vivo. Os alunos do Hot Clube de Portugal vão ainda musicar várias curtas incluídas na secção JazzAnim.

Cinema para pais e filhos A organização destaca os vários filmes direcionados para toda a família na secção Pais e Filhos. Para além de uma homenagem ao Rato Mickey, na Cinemateca Júnior, a programação inclui Leo Da Vinci – Missão Mona Lisa, no ano em que se assinalam os 500 anos sobre o falecimento do mestre renascentista italiano. Destaque ainda para um conjunto de sessões de entrada livre para crianças até aos 3 anos (Baby Monstra) e para a inclusão de workshops de animação para pais e filhos.

Fuga das Galinhas. Um dos cofundadores da Aardman, Peter Lord, estará mesmo presente no festival, de 29 a 31 de março. A Sociedade Nacional de Belas Artes recebe ainda cinco exposições, dedicadas a autores e realizadores como Miguel Pires de Matos ou Normal McLaren.

Homenagem ao Canadá A edição de 2019 presta homenagem ao cinema de animação do Canadá. Por essa razão, o programa inclui 15 sessões de filmes deste país, com retrospetivas aos trabalhos de realizadores como Norman Mclaren, Frédéric Back, Caroline Leaf e ainda ao National Film Board of Canada – uma grande produtora canadiana de cinema independente que este ano completa 80 anos de existência.

A Monstra tem tudo a ver com os jovens e com os estudantes. À partida, são pessoas abertas à novidade e que gostam de experimentar. E o cinema – muito especialmente o cinema de animação – tem essas características. No cinema de animação, posso fazer um filme com tudo, porque tudo é possível de animar. E esse lado de experimentar, de olhar o mundo de uma forma diferente, enquadra-se perfeitamente no público jovem. Excerto da entrevista de Fernando Galrito, Diretor Artístico da Monstra (publicada em forum.pt)

Leo Da Vinci - Missão Mona Lisa

Tintim

Corto Maltese

Pierre-Kwenders


24 | Forum Estudante | mar’19

/Estreias

m a t u l m é b m a t s e s Os deu

ue a série q ses. d a d a r po eu nda tem s” e “velhos” d u g e s a “novo hegar Está a c onfronto entre mais) intensa. oc r (ainda e s retrata e t e prom E a luta io Por Fáb

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e Rodrigu

Horus is, Loki, b ú n A , Odin se estes Mais: e s como e ? s s u ó eu e n d E se entre erar o s ivessem isessem recup issa de v li a K ou rem s qu ” deuse esta a p e estreou “velhos tagonismo? É qu z r a ro a St , com antigo p a série d de 2019 , s o d ç r o a G m n s. a m ic io e r d á e ó r Am olta epis e que v de oito ntel a 17 la d 0 p 2 ra te o s m e a temp ncia, e ê d u n u fl g in e uma s ar a sua onquist Para rec eu a pelo s marcad u , ) o s c o fi lt a u porad ara ad p m e te ( a a ir d ja A prime lência é em arro linguag ntos onde a vio ul reve Pa estilo e e mo esc s mom o uma io c r , m á o é v d b com é tam utro la o a t r s o e P , . is n elev ão evidente no The Guardia para a T s ra , g s e e r cena de ve as MacInn reescre exemplo, uma “ e u q série , por o incluir erra dos Tabu”, a dois homens. e A Gu d o il t re s t ie, dispo , ao e sexo en esta sér xplícita r d e te ia , to c e c n fa im A violê zon Pr nte no a te m a p A a s o re fic sd Tronos, l atravé ara maio Portuga tária TV-MA (p arece m e l e nív as ap ão e mbater mporad ssificaç na rá de co poder e uma cla ). A segunda te il Gaima am te e s N ia m g o s lo is c o o o , a n o it e m a h u m ido as eq s amin seja, de 17 de antig que têm adquir esmo c bscuros nos, ou o m a s is o a o ir m u im “ es s últ rld seg pisódio entidad ngo dos dos por Mr. Wo ante, meter e ia, ao lo ro i c ra p lu e n . ” c ê id s a desafi u in L o fl ic . s t o ” in o é p s t u e ig s r s r e g u e a e ad proos d , este mais p esta cam e uma reflexão s do eiro, da os “nov lização) d h a o b in ix d lo a g o b c vé re da sd Por ods ofe rnet. o o deu es: “atra e os (o deus erican G ra Paul MacInn ens com ia e até da Inte e no livro tr g m n a e A n o o s it r fl a pe con ssegu a m os med Gods baseia-s , u d a , – euses d r d l ia o d n g p ra s fu novo 2001, o cent rican s tecnolo e it o m o e e m e c e A r n o a b o d ç e so en lica od oe seu c as reais es da cr O enred mo nome, pub s prémios Hug al os deus rie faz pergunt oas”. s T o e lh . e a ia m v r c e o ífi c t s s ien com – a sé ue ven presso, anto pe ficção c ra-se no iman, q atenção os enqu do no jornal Ex t dos em m n a a Neil Ga e z c iz li que r ia ie lo r c n a espe creve ue se n, a sé onsidera a que v s a c q e r , o im o a n a d a m G a Nebula, r e l fo hum bre Salv a obra d mátin – um ítico so De igua Miguel como n olhar cr nos enig ow Moo ta João e d s os a m a li m it u h a “ o S n fe r ã r e o a n d jo s o seus s ite lanç o misterio arda-costas do antigos. m rar s e o lt p d s m to a acu u gu a série tual, co s deuse ação e a torna o o n são e d e r e d ig e d a c d a d is , o lí socie xualid . “A m e ” s a a n o e co Odin t à ia xenofob subirem força. cismo, a m debate”, re ra o , o ã ç as e dos tem alguns

r Quebra

tabus


artes plásticas e multimédia

Estudos de filosofia e de cultura contemporânea

230



Composto por seis escolas superiores, o Instituto Politécnico de Coimbra reúne mais de 10 mil alunos de todo o País. E foi precisamente aos seus estudantes que fizemos um pedido: que nos abrissem as portas das suas escolas, partilhando connosco as suas histórias de vida. O resultado é uma janela para a diversidade que caracteriza esta instituição de Ensino Superior. Entra connosco nesta viagem. Fotos: Nuno Martinho


28 | Forum Estudante | mar’19

/Politécnico de Coimbra

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Escola Superior de Educação de Coimbra (ESEC)

[Na ESEC], há uma animação constante que passa das pessoas para a Escola”. Diogo Melim

A diversidade faz a força Na Escola Superior de Educação de Coimbra (ESEC), é a variedade de opções e perfis que resulta na riqueza do ambiente, destaca o estudante Diogo Melim. “[Na ESEC, tenho] oportunidades que outros estudantes não têm”, sublinha. Diogo Melim percorreu 1132 quilómetros para chegar à ESEC. Natural do Funchal, na Madeira, sempre gostou de edição de vídeo e decidiu procurar cursos nessa área. Depois de conhecer a estrutura curricular da licenciatura em Comunicação e Design Multimédia da ESEC, nomeadamente as cadeiras na área da Programação, não teve dúvidas. “Coloquei o Instituto Politécnico de Coimbra como primeira opção”, recorda o estudante de 23 anos. Outro dos atrativos do curso passava pela diversidade de áreas profissionais. “São muitas”, começa por dizer, antes de as detalhar. Realização, produção, edição, fotografia, web design ou design gráfico são apenas alguns exemplos. Para garantir a preparação para estas profissões, sublinha Diogo, é fundamental a vertente prática. Durante o curso, realizou uma curta (Hallow que foi nomeada para um festival internacional), fez um website, paginou revistas, idealizou cartazes, entre outras tarefas. Uma experiência que, assegura, faz a diferença na aprendizagem: “Penso que, hoje em dia, a juventude não quer muita teoria. Trabalhar em projeto acaba por nos motivar mais”.

Ainda relativamente a este contacto com a prática, o estudante destaca o papel desempenhado pelas estruturas da ESEC. Na ESEC TV, por exemplo, teve “o primeiro contacto com um estúdio ‘a sério’”. Também o Centro de Meios Audiovisuais (CEMEIA) permitiu-lhe acesso a tecnologia de ponta. “São oportunidades que outros estudantes não têm”, salienta.

A arte de bem acolher Para Diogo Melim, a adaptação à cidade e à escola foi “fácil”, destacando a localização central da escola e as atividades de integração a cargo da Associação de Estudantes. Na associação, tal como na ESEC, foi-se “sentindo cada vez mais confortável”, sendo hoje presidente da associação. Um crescimento em que destaca o “contributo para o bem-estar que nasce da diversidade que se sente na escola”. Isto porque a oferta formativa composta por cursos nas áreas da Educação, das Artes e da Comunicação, tem reflexos no ambiente da escola. Estas formas de expressão fazem-se sentir, por exemplo, na música que se ouve pelos corredores, destaca Diogo: “Há uma animação constante que passa das pessoas para a Escola”.

Estudante do 3.º ano, Diogo encontra-se já a realizar o seu estágio de licenciatura, numa agência de comunicação especializada em produção de vídeo e web design – as áreas que pretende seguir no futuro. Um futuro que passará também por um mestrado numa área complementar que ainda não escolheu. Independentemente da decisão final, Diogo tem uma certeza. “Sei que será no Instituto Politécnico de Coimbra”, conclui.

Vê a oferta formativa completa em:

www.esec.pt


29 | Forum Estudante | mar’19

/Politécnico de Coimbra

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Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra (ISCAC)

Aqui, sentes-te em casa. Aliás, eu passo mais tempo na escola do que em casa. Hugo Fonseca

Quando a escola se torna casa O Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra (ISCAC) ou Coimbra Business School é “um lugar único”, realça o estudante Hugo Fonseca: “A grande maioria dos estudantes adora estudar aqui”. Foi ainda enquanto estudante do ensino secundário que Hugo Fonseca visitou o ISCAC pela primeira vez. “Senti, logo na altura, que era um sítio muito acolhedor”, recorda. Mais tarde, na altura de entrar no Ensino Superior, não teve dúvidas: “coloquei o ISCAC em todas as opções possíveis e acabei por entrar na primeira”. A primeira opção de Hugo passou pela licenciatura em Gestão de Empresas, curso que se encontra prestes a terminar. A opção, garante, não demorou muito a revelar-se acertada. Um sentimento que relaciona com “a aposta do instituto em fazer com que os seus alunos se sintam bem”. “Aqui, sentes-te em casa. Aliás, passo mais tempo na escola do que em casa”, conta, entre sorrisos. Esta “característica única”, explica, nasce dos pormenores. A biblioteca inclui um espaço de lounge, por exemplo. Em muitas das paredes do edifício, encontramos exposições arte. E o primeiro piso conta mesmo com um piano disponível para qualquer aluno, a qualquer hora. “O ISCAC puxa pela arte nos estudantes”, destaca Hugo, antes de completar: “e não é por ser de gestão que tenho de ficar fechado nisso”.

As portas do ISCAC estão abertas 24 horas por dia. “E há mesmo estudantes no ISCAC 24 horas por dia”, realça Hugo Fonseca. Uma realidade que leva o também Presidente da Associação de Estudantes a garantir: “a grande maioria dos estudantes adora estudar aqui”.

Preparados para o mercado O universo de estudantes do ISCAC aproxima-se dos 3000 elementos. Um número impressionante que, para Hugo Fonseca, tem resultados práticos. “A diversidade dos cursos é complementar e resulta em projetos muito interessantes”. O estudante exemplifica com a ISCAC Junior Solutions – uma empresa criada por estudantes, em 2012, que conta com clientes do mundo empresarial. Esta proximidade ao tecido empresarial fica também patente na componente prática dos cursos e nas constantes ofertas (de emprego e estágio) divulgadas pelo ISCAC junto dos estudantes, por exemplo. Detalhes que poderão fazer toda diferença, acrescenta Hugo: “preparam-te para os desafios que encontrarás daqui a alguns anos”.

Por todas estas razões, no final do seu 1.º semestre, Hugo “já sabia que queria ficar”. Neste momento, frequenta o mestrado em Mestrado em Marketing e Negócios Internacionais e olha já para um futuro ligado ao ensino. “Quero ser professor no Ensino Superior”, revela, antes de concluir, apontando para o edifício: “Não me importaria nada que fosse aqui”.

Vê a oferta formativa completa em:

www.iscac.pt


30 | Forum Estudante | mar’19

/Politécnico de Coimbra

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Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC)

Estudar na ESAC é uma boa opção não apenas para quem gosta de Natureza, mas também para quem tem interesse pelas Ciências da Vida Pedro Fadiga

Em contacto com a Natureza Estudar na Escola Superior Agrária de Coimbra (ESAC) permitiu a Pedro Fadiga ter uma visão abrangente sobre a realidade agrícola – uma área em constante evolução: “O curso abriu-me a visão, ensinando-me técnicas avançadas e sustentáveis”. Assim inicia a visita pelas instalações da ESAC, Pedro Fadiga realça: “Já repararam? Estamos na cidade, mas não ouvimos nenhum carro”. Os 144 hectares da escola agrária mais antiga do país “caracterizam-se por uma grande envolvência com a Natureza”, acrescenta o estudante, antes de confessar: “até saio uma paragem antes do autocarro, só para passar pelos jardins todos os dias”. Foi precisamente o gosto pela Natureza que levou Pedro a escolher a ESAC. Por outro lado, o facto dos pais possuírem uma exploração agrícola familiar para consumo próprio fez com que decidisse explorar profisionalmente esta área. Na licenciatura de Engenharia Agro-Pecuária, encontrou uma outra realidade, bem mais complexa que a agricultura que conhecia até aí. “O curso abriu-me a visão, ensinando-me técnicas mais avançadas e sustentáveis do que a mera repetição da tradição”. A complexidade desta área, sublinha, fica clara na quantidade de áreas que estão envolvidas no seu curso. Mecânica, Química, Física, Biologia, Matemática ou Geografia são apenas alguns exemplos. Por essa razão, para Pedro

Fadiga, estudar na ESAC é uma boa opção “não apenas para quem gosta de Natureza, mas também para quem tem interesse pelas Ciências da Vida”.

ESAC, naturalmente Depois de três anos de licenciatura, Pedro Fadiga destaca o conhecimento atualizado que é possível encontrar nos cursos da ESAC, um detalhe “muito relevante numa área em constante evolução”. Os desafios da sustentabilidade obrigam-nos a encontrar formas de “produzir mais e melhor, preservando os ecossistemas”, sublinha. Nessa missão, a formação tem um papel essencial. Sobre o ambiente da escola, o estudante de 20 anos destaca a união entre todos os alunos. “Existe uma identidade coletiva – os estudantes sentem-se como sendo da Agrária antes de serem dos seus cursos”, explica. Uma ligação que poderá dever-se “ao facto dos diferentes planos de estudo estarem alinhados para garantir um encontro entre todas as áreas”. Por outro lado, enquanto Presidente da Associação de Estudantes da ESAC, Pedro Fadiga sente que a comunidade

de alunos se caracteriza pelo dinamismo, aderindo a iniciativas como a Semana dos Cursos – um evento anual durante o qual vários oradores oferecem palestras sobre as diferentes áreas da oferta formativa da escola. “O objetivo passa por evidenciar a investigação e inovação, aumentando o conhecimento da realidade do mercado de trabalho”, realça.

Vê a oferta formativa completa em:

www.esac.pt


31 | Forum Estudante | mar’19

/Politécnico de Coimbra

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Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital (ESTGOH)

A ESTGOH foi a minha primeira opção e rapidamente soube que tinha sido a escolha certa. João Pedro Gonçalves

A riqueza está no Centro O estudante da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital (ESTGOH), João Pedro Gonçalves, guiou-nos pelas instalações da sua escola. Uma instituição que, realça, foi “a escolha certa”. “Temos uma sala de aula com vista para a Serra da Estrela”, destaca, a certa altura, João Pedro Gonçalves, durante a visita pelas instalações da ESTGOH. É já nessa mesma divisão de janelas abertas que garante: “Não é uma vantagem a nível academico mas dá outro ambiente”. “Só é pena não estar neve”, acrescenta. A região das Beiras é naturalmente importante para João Pedro. Natural de Oliveira do Hospital, escolheu a ESTGOH em 2016. E foi mesmo o gosto pela Geografia que o levou a entrar na licenciatura de Desenvolvimento Regional e Ordenamento do Território. “Foi a minha primeira opção”, diz o estudante de 20 anos, realçando ainda que, rapidamente, soube “que tinha sido a escolha certa”. Essa confirmação chegou depois de constatar a proximidade existente entre alunos e docentes: “Os professores estão sempre disponíveis e a maioria conhece-me pelo nome”. Um dado que se deve ao facto da ESTGOH ter “o tamanho ideal”.

Crescer e valorizar O número de alunos da ESTGOH tem aumentado e isso “sente-se no dia a dia da escola”, destaca João Pedro. O crescimento está relacionado com

a abertura dos cursos de licenciatura em Gestão (em 2017) e de Sistemas de Tecnologia da Informação (em 2018). O resultado, assegura, é “o fortalecimento da comunidade académica”. Esta união reflete-se no facto, por exemplo, os estudantes não fazerem amizades apenas no seu curso. Por outro lado, o estudante realça a “forte ligação da ESTGOH à comunidade”. João Pedro já participou em várias ações solidárias, nomedamente de resposta à tragédia dos incêndios de 15 de outubro de 2017. “Foi uma experiência muito gratificante e onde pude conviver com jovens de outras partes do País e do Mundo”, recorda o estudante de 20 anos. De igual forma, as ligações da ESTGOH às entidades locais fazem a diferença. Os estudantes têm ofertas especiais para a utilização de ginásios ou piscinas e até para serviços como oficinas ou salões de estética. Por outro lado, “o custo de vida mais barato de Oliveira do Hospital pode fazer a diferença”, realça João Pedro. As oportunidades oferecidas pela escola dizem também respeito à vida profissional, acrescenta o estudante. Projetos como a incubadora de inovação BLC3 ou as ofertas de emprego

divulgadas são “oportunidades que os estudantes podem agarrar”. Por estas razões, João Pedro não tem dúvidas quanto ao papel da ESTGOH naquela que é, curiosamente, a sua área de estudo: o desenvolvimento da região. “Existe a preocupação de fixar os jovens em Oliveira do Hospital e isso cria riqueza para a região”, destaca, concluindo: “não só riqueza económica mas também social”.

Vê a oferta formativa completa em:

www.estgoh.ipc.pt


32 | Forum Estudante | mar’19

/Politécnico de Coimbra

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Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra (ESTeSC)

Sinto-me preparada e confiante. Três anos nesta escola ofereceram-me todas as bases e ferramentas para crescer profissionalmente Sandra Ferreira

Onde o estudo é ligação A estudante da Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra (ESTeSC), Sandra Ferreira, destaca as ligações fortes que caracterizam a sua comunidade académica: “Vir estudar para esta escola é entrar num ambiente familiar”. Na altura de entrar no Ensino Superior, Sandra Ferreira tinha apenas duas certezas: “a cidade e a área de estudos”. A primeira certeza, Coimbra, nascera dos amigos e família que lhe falavam da “cidade dos estudantes”. A segunda, Saúde, relacionava-se com o seu perfil. “Sempre gostei de ajudar o próximo e de ser útil”, explica, acrescentando: “Saúde é a área ideal para fazer essa ligação”. Na interseção destas duas condições, surgiu a ESTeSC. A primeira opção fixou-se na licenciatura em Fisioterapia desta escola. “Um curso único”, realça. A segunda opção na sua folha de candidaturas era a licenciatura de Audiologia – em que acabaria por entrar. Rapidamente, explica Sandra, percebeu que estaca no local certo: “É uma área com muita empregabilidade, várias saídas profissionais e em constante dinâmica com a comunidade”. Um factor decisivo no processo de adaptação foi o ambiente que se vive na ESTeSC, realça a estudante de 22 anos. “Vir estudar para esta escola é entrar num ambiente familiar. Aqui ninguém se sente à parte, todos trabalham em conjunto”, destaca a também presidente da Associação

de Estudantes. E este é um apoio que classifica como decisivo, uma vez que “presta um grande auxílio no aproveitamento académico”.

Envolver a comunidade Nos últimos anos, o número de alunos internacionais da ESTeSC tem aumentado significativamente. Hoje, destaca Sandra Ferreira, os estudantes estrangeiros representam cerca de 30% da comunidade estudantil. Um dado que “permite a criação de um ambiente multicultural”. “Acabamos por conhecer novas culturas e dar a conhecer a nossa”, reforça a estudante. Aluna do 4.º ano, Sandra encontra-se a realizar um estágio em Viseu, a sua terra natal. A experiência tem sido uma forma de descobrir novas vertentes da área de Audiologia e confirmar a sua preparação para o mercado de trabalho: “Sinto-me preparada e confiante. Três anos nesta escola ofereceram-me todas as bases e ferramentas para crescer profissionalmente”. Outra das características da ESTeSC que contribui para este preparação, sublinha Sandra, é “o permanente contacto com a comunidade”. Esta ligação fica patente nas várias ações

de sensibilização – como a Semana das Ciências Aplicadas da Saúde cuja 14.ª edição se realiza durante este mês. “Este contacto é um complemento importante à formação – implica uma componente social que nos valoriza”, conclui.

Vê a oferta formativa completa em:

www.estescoimbra.pt


33 | Forum Estudante | mar’19

/Politécnico de Coimbra

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Instituto Superior de Engenharia de Coimbra

Temos uma formação abrangente, que nos prepara para todas as ofertas de trabalho desta área Ana Raquel Gomes

Porque a prática aperfeiçoa No Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC), a estudante Ana Raquel Gomes encontrou “uma formação abrangente”. Tudo num ambiente de proximidade entre estudantes que se consideram “a família de Coimbra”. Foi na Qualifica, ainda enquanto estudante do Ensino Secundário, que Ana Raquel Gomes conheceu a oferta formativa do ISEC. “Chamou-me logo a atenção”, recorda a estudante de 23 anos, natural de Águeda. A opção por Engenharia Biomédica, em específico, pareceu-lhe muito interessante. Isto porque o desenvolvimento e reparação de equipamentos médicos – como máquinas de raio-X ou de ressonância magnética – são uma tarefa que Raquel considera “especial”. Em comum, estes trabalhos possuem uma característica: “Existe uma consequência humana para um trabalho técnico”. “Podemos programar um equipamento para salvar uma vida”, reforça a estudante de. O ISEC foi a sua primeira opção e a escolha deveu-se à procura “de um curso centrado na componente prática”. Algo que, garante, encontrou rapidamente. Isto porque “no laboratório ou na oficina, percebemos que o que aprendemos antes tem uma aplicação”. O facto da maioria dos cursos deste instituto passarem pelos vários departamentos (que vão da Informática à Eletrónica, passando pela Mecânica ou Biológica) é também uma vantagem, ao garantir “uma

formação abrangente, que prepara para todas ofertas de trabalho desta área”. O ambiente e a cidade No momento da decisão pelo seu curso superior, Ana levou ainda em conta um outro factor: Coimbra. “Todos os meus amigos que aqui estudavam se apaixonaram pela cidade – é uma cidade dos estudantes”. No ISEC, encontraria as condições para uma boa adaptação, uma vez que “pelos muitos espaços verdes e pelas áreas comuns, cria-se um bom ambiente”. “Até nos chamamos ‘a família de Coimbra’”, revela. Para além dos convívios organizados com regularidade, a estudante destaca os workshops promovidos pelo ISEC que “são complementares ao currículos dos cursos”, em áreas como Pedagogia ou Saúde. Por outro lado, a Associação de Estudantes que preside organiza ações na área da empregabilidade – como a anual Feira de Engenharia de Coimbra (FENGE) – que prestam um “grande auxílio” aos milhares de alunos que por ela passam. “Esta é uma área com muita procura por parte do mercado de trabalho e queremos ajudar os estudantes a encontrar a opção certa”. Outra das características da área das

engenharias é a sua conotação com o género masculino. Um detalhe que não passa despercebido à estudante: “sinto que há cada vez mais mulheres a estudar no ISEC e isso é uma coisa positiva”, destaca antes de concluir: “há áreas com o estigma de serem ‘só de homens’ – o que não tem fundamento. A presença de alunas como eu pode ajudar a mudar mentalidades”.

Vê a oferta formativa completa em:

www.isec.pt


34 | Forum Estudante | mar’19

/Futurália

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Next Stop Futurália A maior feira de ensino nacional

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TEATRO INTERATIVO INGLÊS

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PARCEIRO TECNOLÓGICO

VIAJE COM DESCONTO

OUTROS PARCEIROS


©João Cordas

36 | Forum Estudante | mar’19

/Música

É – com o selo da Sony Portugal. O disco surge na sequência da vitória no EDP Live Bands 2018 e, para o músico, esta é “uma oportunidade de chegar a mais pessoas”. Uma ligação em que os concertos são essenciais, destaca, ao permitirem “um contacto mais direto e completo” com o público. Por essa razão, Diogo Rodrigues espera que 2019 seja um ano de muitos quilómetros e concertos, pisando vários palcos com uma banda composta por seis amigos de Alcobaça e da Nazaré. “É o que quero para esta fase”, realça. Durante este mês, chegam os três concertos de apresentação do álbum, nos dias 14 (Aveiro), 22 (Lisboa) e 23 (Alcobaça).

É natural

É a oportunidade de Churky É é o disco de estreia do músico natural de Alcobaça, depois de ter vencido a edição de 2018 do EDP Live Bands. Aos 25 anos, Churky quer “agarrar a oportunidade ao máximo”: “Não sei viver de outra forma”. Por Fábio Rodrigues

Quando, em 2015, entrou num restaurante em Colónia, Churky não esperava ser surpreendido pelo poder da música. “Começámos a tocar e tornou-se uma grande festa”, recorda o músico, antes de realçar: “E tudo a partir daquele pedacinho de música que levámos”. Colónia foi uma das paragens da

viagem de Diogo Rodrigues (ou Churky) pela Europa, aos 22 anos. A ideia passava por “colocar a guitarra às costas” e, essencialmente, “tocar e viajar”. Os bilhetes de avião, sublinha, “eram sempre só de ida”, passando por cidades como Barcelona, Paris, Dublin ou Londres. Cerca de três anos depois, Churky lança agora o seu álbum de estreia –

Para Churky, a música esteve sempre presente. Enquanto criança, sempre tocou nos instrumentos que tinha em casa. Aos 5 anos, por influência do avô, entrou numa escola de música, para aprender as bases. “Mas aquilo não resultou muito bem”, recorda, entre sorrisos. Acabaria por aprender tudo “em casa, sozinho”. Hoje, toca piano, guitarra, baixo e bateria. E utiliza outros objetos “me-

nos ortodoxos” para compor, como “colheres de sopa”, revela, antes de explicar: “São boas para dobrar as tarolas”. O processo criativo, destaca, passa por diferentes ambientes e, como consequência, o disco de estreia “viaja por várias paisagens sonoras”. “Passo pelo indie-rock-pop, com influências da bossa nova ou do jazz. Tentei misturar isso com a ‘sujeira’ do rock”, reforça. “Vou encontrando uma receita para a minha expressão”, realça o músico de 25 anos. O disco de estreia é “mais uma oportunidade, entre outras que virão”, tendo em conta que se descreve como alguém “dedicado em procurar fazer as coisas acontecer”. Tudo porque considera que a música é inseparável da sua vida pessoal. “Nunca conheci outra realidade que não esta”, garante, antes de concluir: “Não sei viver de outra forma”.


37 | Forum Estudante | mar’19

/ISPA

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Psicologia é no ISPA! A formação em Psicologia do ISPA é uma referência a nível nacional e internacional. Com mais de cinquenta anos de experiência no ensino das ciências psicológicas (foi a primeira universidade em Portugal a lecionar o curso), o ISPA oferece um ensino baseado na excelência do corpo docente, na qualidade e pertinência das matérias lecionadas e numa aposta na investigação científica e no trabalho de campo como base para a carreira dos futuros psicólogos.

O que é? A Psicologia estuda os fenómenos mentais e comportamentais com o objetivo de perceber como funcionamos do ponto de vista mental, quais os fatores (biológicos, psicológicos, socias e culturais) que levam a essas formas de funcionamento e como é que estes podem ser alterados quando necessário. Pretende compreender a natureza humana e implementar estratégias que levem a melhores níveis de desenvolvimento e bem-estar psicológico. As diferentes áreas da psicologia permitem olhar as situações de forma diferente.

Psicologia clínica Intervenção com pessoas que apresentam problemas emocionais ou comportamentais com o objetivo de as fazer ultrapassar dificuldades e perturbações psicológicas. Os problemas podem ir desde crises de curta duração, tais como dificuldades resultantes de conflitos que emergem na adolescência, a situações mais severas e crónicas, como é o caso da esquizofrenia. As ati-

vidades podem decorrer em hospitais, clínicas, centros comunitários, centros de saúde mental, consultórios privados e junto de decisores políticos como consultores de políticas relacionadas com a saúde mental.

Psicologia social e das organizações Nesta área, poderás conhecer a influência que o grupo tem no comportamento individual e como o comportamento individual pode influenciar o grupo ou aplicar os princípios da psicologia às organizações e locais de trabalho com o objetivo de aumentar a produtividade, a satisfação e qualidade da vida no trabalho. As atividades podem acontecer em agências de publicidade, empresas e agências governamentais ou em empresas e outras instituições, nomeadamente na área dos recursos humanos, em funções de consultoria de gestão, por exemplo ligada aos modos positivos de lidar com a mudança organizacional.

Psicologia educacional Debruça-se sobre a análise e promoção dos processos de aprendizagem tendo em conta o modo como diferentes aspetos (e.g., objetivos de aprendizagem, metodologias de trabalho e avaliação, relação pedagógica) e as características

www.ispa.pt Para mais informações: candidaturas@ispa.pt | t: 808 10 17 17

do próprio indivíduo (e.g., interesses, motivação, aspetos emocionais ou cognitivos) têm impacto nos processos de aprendizagem e no desenvolvimento. As atividades desenvolvem-se em escolas, creches, jardim-de-infância, centros de dia, residências de 3ª idade, autarquias, hospitais e junto de decisores políticos.

Psicologia da saúde O objetivo desta área é promover a saúde e bem-estar físico e psicológico, a mudança de comportamentos através da prevenção da doença e promoção da saúde e contribuir para a gestão de situações de doença ou incapacidade. Centros de saúde, hospitais, organizações de promoção de saúde pública, centros de reabilitação, clinicas e consultórios privados e junto de decisores políticos são alguns dos contextos de intervenção.

Psicologia comunitária Os diferentes contextos comunitários nos quais a pessoa está inserida e a forma como estes são favoráveis ao desenvolvimento, bem-estar e integração da pessoa são as principais áreas de intervenção. O trabalho é desenvolvido nas comunidades, organizações de intervenção social e comunitária, autarquias e junto de órgãos de decisão política.


38 | Forum Estudante | mar’19

/Livros

Raul Minh’alma “É um mito acharem que falo de amor”


39 | Forum Estudante | mar’19

/Livros

Nos top nacionais de vendas de livros, Pedro Miguel Queirós já não é só o jovem nascido em Marco de Canaveses em 1992 e formado em Engenharia Mecânica (pela FEUP), mas antes Raul Minh’alma, o autor que, graças a Foi Sem Querer Que te Quis ocupa o primeiro lugar entre as preferências dos leitores portugueses, à frente de bestsellers internacionais. “O Pedro um dia decidiu agarrar no seu lado bom, romântico, otimista e criar um personagem para usar como veículo para transmitir um conjunto de mensagens positivas”, conta-nos este rapaz que, aos 19 anos, lançou a sua estreia literária, em poesia, dedicada à mãe. Hoje, é na prosa que emociona os demais. Por Vera Valadas Ferreira

Qual é o segredo do teu sucesso? O segredo é o trabalho, como é óbvio, e a cabeça com que se faz esse trabalho. É preciso muita paciência e estar sempre a inovar. É um trabalho que nunca nos dá descanso porque este livro pode ser bom, mas se o seguinte já não for podemos pôr uma carreira em risco.

Foi uma desilusão amorosa que te despertou para a escrita. Quão autobiográfica é a tua obra? Não falo muito sobre mim nos meus livros. Há sempre muitas coisas que vou buscar ao que vivi, mas penso que seja residual. Não uso a escrita para desabafar ou libertar-me, uso-a como um veículo para transmitir mensagens Já que o sucesso não chegou de imediato, alguma vez escondidas dentro de uma história que é, no fundo, como pensaste desistir da escrita? um Cavalo de Troia. Uso essenNunca, porque sempre fui paciente e tudo o que viesse cialmente experiências vividas por era lucro. Não me atirei para a escrita de cabeça pois os outras pessoas. É sobre elas que meus primeiros 4 livros foram escritos enquanto andava escrevo e para elas que escrevo. na faculdade. Como também estava a tirar um curso, É preciso muita Como falo muito na primeira não olhava para a escrita de uma forma tão obsessiva. pessoa, os leitores acreditam que Escrevia sempre com a ambição de ser lido e de poder paciência e estar estou a falar de mim. Principalviver disso, mas se não conseguisse não ia ser o fim do mente naquilo que vou partilhando sempre a inovar. É um mundo. nas redes sociais. Mas não estou. trabalho que nunca Apenas estou a interpretar um Há quem defina o teu estilo como “lamechas”. Na nos dá descanso personagem que está a passar por sociedade atual já é permitido aos homens revelarem uma determinada situação na vida a sua sensibilidade? e faz um desabafo. Embora sejam As pessoas não têm paciência para abrir um livro, ler situações realistas são ficção. Não me estou a expor. Às e dar uma opinião isenta. Veem a capa, veem meia dúzia de vezes, tenho pessoas que se dispõem a dar-me conselhos frases, formulam uma opinião e assunto arrumado. Isto serve e força para enfrentar a situação que estou a relatar, o para o bem e para o mal. Toda a vida houve homens a escrever que agradeço, mas devem entender que não estou a sobre Amor. A sensibilidade faz parte do ser humano e não falar de mim. Sou escritor, o meu trabalho é criar essas faz sentido tentarmos reprimir esse lado porque é ele que nos personagens. permite desfrutar desta experiência ao máximo. Não tens receio de esgotar o tema amoroso? Como é a tua relação com os fãs? Contam os seus dilemas É um mito acharem que falo de Amor. Falo mais da falta de amorosos? Pedem conselhos? amor do que de amor. Mas, acima de tudo, falo de relacioTento que seja o mais próxima possível através das redes namentos. E o Amor acaba por ser um tema inevitável. Não sociais, embora não consiga responder a todas porque são considero que seja bom a escrever sobre Amor muitas. 90% do meu público são mulheres. e por isso mesmo a minha escrita não é românTodos os dias recebo mensagens de pestica, mas sim sobre desenvolvimento pessoal e soas a pedirem conselhos ou a contarem relacionamentos. Neste tema, já disse tudo o que A sensibilidade faz os seus testemunhos. tinha a dizer com a minha trilogia Larga Quem Não te Agarra, Todos os Dias São Para Sempre e parte do ser humano Já estás a preparar um novo livro? Andas Dá-me Um Dia para Mudar a Tua Vida e por isso e não faz sentido sempre com um caderninho para apontar o meu último livro foi num estilo diferente. ideias? tentarmos reprimir A minha cabeça está sempre a trabalhar esse lado O que sentes ao ocupares o 1º lugar dos tops novas ideias, o que é um problema porque nacionais de vendas? quero dormir e às vezes não consigo. Mas Sinto-me grato por ter os leitores que tenho ainda não comecei a preparar o próximo e por saber que os portugueses preferem um livro. Quanto ao bloco de notas, uso o telemóvel para apontar autor nacional a um estrangeiro. Isso é muito bom para as minhas ideias. a literatura nacional. Mas não é nada que me envaideça: é apenas o resultado de muito trabalho que é feito nos Gostas mais que te chamem Pedro ou Raul? bastidores, não caiu nada do céu. Sei que não parece mas Quando estou em eventos quero que me tratem por Raul já escrevo há 10 anos e publico livros há 7. E, ao longo porque é ele que está ali. É sobre ele que se vai falar. O Raul é destes anos, todos os dias ponho uma pedra em cima o escritor. O Raul é o artista. O Raul é um heterónimo do Pedro. da outra para ir construindo o meu castelo. É suado, mas São pessoas distintas. Também por isso posso dizer que não gratificante. uso a escrita para falar sobre “mim”.


/IACA

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40 | Forum Estudante | mar’19

Porque os animais também sentem Que passos são dados para garantir o bem-estar animal? Sabe mais sobre este conceito que, na União Europeia, determina condições específicas a serem cumpridas. A procura de produtos de origem animal tem vindo a aumentar, de mãos dadas com o crescimento da população humana. Este aumento levanta uma série de questões éticas, incluindo a sustentabilidade ambiental e o acesso seguro aos alimentos. Inquietações às quais se soma, obviamente, a preocupação com o bem-estar dos próprios animais. O bem-estar animal assenta em diversos conceitos, princípios gerais e normas legislativas comunitárias ao nível da União Europeia (UE). Os indicadores de bem-estar podem ter em conta o estado de saúde, a condição física, o aspeto fisiológico e até o estado emocional dos animais. De acordo com alguns especialistas, o bem-estar pecuário pode ser avaliado segundo alguns critérios: liberdade de fome e sede, de desconforto, dor, lesão ou doença, de medo e angústia ou de expressão de um comportamento normal. Muitos países europeus responderam às preocupações públicas sobre bem-estar animal, aprovando legislação que sanciona determinadas práticas. Estas diretivas que serviram depois de base para a criação de legislação geral no âmbito da União Europeia. A Convenção Europeia para a proteção dos animais nas explorações pecuárias, datada de 1978, determina algumas condições: evitar sofrimento, garantir abrigo, nutrição e sistemas de maneio adequados aos animais. O Protocolo sobre proteção e bem-estar dos animais da EU reconhece os animais como “seres sencientes” – que sentem, que são sensíveis – e solicita por isso aos Estados-Membros que “prestem atenção às exigências do bem-estar dos animais, respeitando as disposições legislativas ou administrativas e aduaneiras dos estados membros, em particular, os rituais religiosos, tradições culturais e património regional”.

Muitos países europeus responderam às preocupações públicas sobre bem-estar animal, aprovando legislação que sanciona determinadas práticas.

A importância da Nutrição Animal Uma boa nutrição é essencial para termos animais saudáveis e em situações de bem-estar. Desta forma, a Nutrição Animal é uma área muito relevante e acompanhada por nutricionistas, com base no conhecimento científico, multifuncional e nas diferentes necessidades dos animais (proteínas, vitaminas, minerais, etc), segundo as diferentes fases de crescimento. Por essa razão, a

Associação Portuguesa dos Industriais de Alimentos Compostos para Animais (IACA) tem 3 pilares na sua Visão 2030, alinhada com os Objetivos para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas: Segurança Alimentar, Nutrição Animal e Sustentabilidade. “Esta também é uma responsabilidade social das empresas do setor da alimentação animal”, salienta a IACA.


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42 | Forum Estudante | mar’19

/Deco Jovem

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Afinal, o que sabes sobre redes sociais?

A DECOJOVEM e a Google têm um desafio à tua medida: o Net Viva e Segura. Faz um vídeo sobre os cuidados a ter na partilha de informação online ou sobre a importância de comunicar positivamente nas redes sociais e podes ganhar vários prémios. O objetivo desta iniciativa passa por sensibilizar os jovens para os riscos e desafios envolvidos na sua atividade online, para que façam uma utilização mais segura das redes sociais. Um dos principais focos está ligado à sua privacidade. A segunda edição do Net Viva e Segura convida-te a ser influencer, ao fazeres um vídeo criativo e original que alerte, por exemplo, para os cuidados a ter nas partilhas online e para a importância de saber comunicar positivamente com os outros nas redes sociais. Os melhores trabalhos serão premiados. Para saber mais e participar, podes consultar a página da DECO em: www.deco.proteste.pt/netvivaesegura

Quais os riscos e desafios online? Cada vez mais estamos dependentes das tecnologias digitais, dos dispositivos eletrónicos e das plataformas online. Em 2016, 70% portugueses já utilizam a Internet para a pesquisa de informação sobre bens e serviços (78,8%) ou para enviar/receber emails (78,4%) ou ainda consultar noticias (75,5%). Por outro lado, cer-

ca de 74% acedem às redes sociais, sendo que 69% vê vídeos. É aqui encontramos os grupos de jovens que utilizam a Internet para aceder às redes sociais. “Não aceitem na rede quem não se conhece – também não abres a porta da tua casa, pois não?”, destaca a DECOJOVEM, deixando o alerta: “Pensem antes de partilhar!”. É importante que, antes de publicares algo, penses se é bom para ti, que consequências pode ter, no presente, no futuro, e nos outros. Desta forma, poderás criar uma boa reputação digital, uma vez que a tua pegada digital não desaparece. Como sabes, a Internet dificilmente esquece. Por outro lado, é preciso ter cuidado com a comunicação, as palavras e o tom. Cada vez mais na Internet e nas redes circulam mensagens negativas e de incentivo à maldade e ao ódio, o chamado cyberbulling. “É importante usar o tom certo numa comunicação global, que muitos leem, ser positivo e simpático, sem reagir a quente!”, sublinha a organização do Net Viva e Segura.

Sabe mais em www.deco.proteste.pt/netvivaesegura

O Facebook tem cerca de 6 milhões de utilizadores em Portugal, segundo dados do último trimestre de 2017. No mundo inteiro são 2 mil milhões de utilizadores ativos mensais – é a rede social mais utilizada. O WhatsApp conta com 1200 milhões e o YouTube com 1 000 milhões. O Instagram, a rede social de maior crescimento nos últimos anos, tem 600 milhões e o Twiter tem 319 milhões.


43 | Forum Estudante | mar’19

/Internet Segura

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O DIA DA INTERNET MAIS SEGURA 2019

PELOS

DIREITOS HUMANOS

Thorbjorn Jagland, Secretário-Geral do Conselho da Europa refere que “o discurso de ódio é uma das formas mais comuns de intolerância e de xenofobia na Europa atual.” (…) “Quando o inaceitável começa a ser aceite, transforma-se na ‘norma’ e há uma verdadeira ameaça aos Direitos Humanos.”*

Escrever

sobre os direitos humanos online é um tema que não se esgota num artigo, mas na forma como nos relacionamos uns com os outros. O Dia da Internet Mais Segura, celebrou no passado dia 5 de fevereiro, no Funchal, formas diversas de nos expressarmos com criatividade, de nos relacionarmos com os outros de forma crítica e empática, com respeito pela liberdade de expressão e pelos direitos humanos online. Deve-se aprender a reconhecer

Os atores Pedro Górgia e Alexandre Silva partilharam com os presentes, de forma entusiástica, as suas preocupações e sugestões para criação de conteúdos positivos online bem como a gestão que fazem das suas vidas pessoas e profissionais online e offline. Partilharam igualmente boas práticas sobre como a criação dos conteúdos online pode contribuir para a educação para os direitos humanos.

a importância de sermos mais humanos e solidários no trato online. Apesar do ecrã não nos mostrar, na maioria das vezes, quem está do outro lado e potenciar a ideia de anonimização. O ponto de partida para a celebração deste dia foi sublinhar a importância de sermos melhores humanos e pensarmos de forma crítica sobre as atitudes preconceituosas que ainda subsistem e que levam ao discurso de ódio. Há que reconhecer o que nos valoriza enquanto homens e mulheres do século XXI e que contraria este tipo de fenómenos. Discurso de ódio, preconceito, racismo e xenofobia deveriam ser palavras em desuso no contexto atual, mas são

palavras que teimam em tomar forma em vários tipos de discurso, mais ou menos explícitos e em contextos muito distintos: nas redes sociais, em comentários emitidos em programas televisivos, nos discursos de políticos e na forma como olhamos quem está ao nosso lado. O exercício dos direitos humanos online foi a tónica destas comemorações permitindo, através da intervenção de Sabrina Vorbeau, conhecer as principais tendências europeias em matéria de direitos humanos online e ouvir, através das palavras de Matia Losego, as experiencias de quem advoga a importância de educar, em contextos não formais, para o exercício desses direitos. Malabá, um dos MC’s que veio revolucionar o que hoje entendemos por hip hop português, demonstrou-nos, através de um rap feito num improviso, alguns exemplos sobre o que fere o outro por ser diferente, permitindo sentir o pulsar da musicalidade das letras em direto. O youtuber madeirense Skylo sublinhou a importância de como o envolvimento dos professores pode influenciar, de forma positiva, as escolhas futuras dos nossos jovens.

Aprender

sobre os direitos humanos online implica reconhecer que a “educação é a única solução a longo prazo para evitar e denunciar o discurso de ódio e para promover a solidariedade com as vítimas”.* Interiorizar o principio que neste processo de aprendizagem todos somos atores principais é uma base fundamental. A educação para a literacia sobre os media e a Internet deve ganhar destaque para desconstruirmos, de forma critica, o discurso contra o ódio e para um exercício mais justo dos direitos humanos online.

*REFERêNCIAS, Manual para o combate contra o discurso de ódio online através da Educação para os Direitos Humanos, 2016, Fundação Calouste Gulbenkian e Conselho da Europa.


44 | Forum Estudante | mar’19

/BP Segurança ao Segundo

Faz contar cada segundo Para participar, só tens de começar por formar uma equipa com mínimo de 4 elementos e máximo de 10 e ter um professor coordenador. Depois faz um vídeo sobre segurança rodoviária que se enquadre em algum destes temas. Após a análise do júri, serão apuradas as 5 equipas finalistas (ver calendário).

Fadiga, álcool e drogas, excesso de velocidade, não utilização do cinto de segurança e uso do telemóvel ao volante. São estas as principais causas de acidentes rodoviários e será para estas que tentarás chamar a atenção, através de um vídeo de sensibilização.

Cada uma destas equipas terá depois de fazer um storyboard para um novo vídeo que será realizado na grande final. Este storyboard será atribuído por sorteio e para o desenvolveres contarás com a ajuda de um Diretor Criativo.

Os cinco fatores de risco sobre os quais devem incidir os teus vídeos

Velocidade excessiva

Condução sob o efeito de álcool ou drogas

EDUCAÇÃO

Uso do telemóvel durante a condução

Não utilização do cinto de segurança

Condução em estado de fadiga ou cansaço


45 | Forum Estudante | mar’19

/BP Segurança ao Segundo

Estão abertas as inscrições no BP Segurança ao Segundo – o desafio que te dá a oportunidade de fazer a diferença. Cria um vídeo com a ajuda dos teus amigos, que passe uma mensagem de sensibilização para os principais perigos nas estradas. No final, podes ganhar vários prémios, como bilhetes para festivais de verão.

A grande final terá lugar em Castelo Branco. Conta com dois dias de grande intensidade, onde as cinco equipas vão gravar e editar o seu spot de vídeo. Este concurso conta com o apoio dos embaixadores BPPS Miguel Barbosa, Miguel Oliveira, Carolina Deslandes e Salvador Mendes de Almeida.

Podem participar no BPSS estudantes a frequentar do 9º ao 12º ano de escolaridade e também do ensino profissional, residentes em Portugal, através de equipas de 4 a 10 elementos, estudantes da mesma escola, coordenados por um/a professor/a.

Calendário BPSS 2019 Prazo para envio dos vídeos a concurso: 1 abril 2019 Escolha dos 5 finalistas e suplentes pelo júri: 8 abril 2019 Data limite de entrega dos storyboards: 30 abril 2019 Data do desafio final: 9 e 10 maio 2019 Sabe mais em www.bpsegurancaaosegundo.pt


46 | Forum Estudante | mar’19

/Capital Jovem da Segurança Rodoviária

Castelo Branco

A segurança não tem idade Este ano, Castelo Branco é a Capital Jovem da Segurança Rodoviária. Ao longo de 2019, a sensibilização dos mais jovens para os perigos da estrada será o principal motor desta iniciativa, uma que vez os acidentes rodoviários continuam a ser a principal causa de morte dos condutores/passageiros entre os 18 e os 24 anos. Porque é necessário consciencializar e mudar mentalidades, a Forum Estudante e a Câmara Municipal de Castelo Branco, com o apoio da BP Portugal, do Automóvel Club de Portugal (ACP) e da Brisa vão, ao longo deste ano, realizar ações que procuram sensibilizar para a importância da prevenção e segurança nas estradas. Se criarmos desde cedo uma cultura de responsabilidade na estrada, talvez possamos evitar acidentes no futuro, acreditam os mentores deste projeto. Castelo Branco é a sétima Capital Jovem da Segurança Rodoviária, depois de Coimbra, Braga, Aveiro, Leiria, Porto e Viseu. Assim sendo, desde 1 de janeiro, todos os caminhos da segurança rodoviária passam por Castelo Branco. Algumas das iniciativas já estão a decorrer – como o concurso BP Segurança ao

Promotores

Segundo, cuja grande final nacional irá decorrer em precisamente por aquela cidade da Beira Baixa, juntando assim, na Capital Jovem da Segurança Rodoviária, um grupo de jovens estudantes que procuram sensibilizar os seus colegas e amigos para os principais perigos nas estradas e fatores de risco. Outro destaque entre o leque de iniciativas é o Brisa Student Drive Camp que chegará a Castelo Branco no mês de abril. No âmbito desta academia Forum Estudante, 50 estudantes do ensino secundário e profissional terão a oportunidade de participar numa semana de atividades que evidenciam, de forma divertida, a importância de adotar comportamentos responsáveis ao volante. Experiências com karting e simuladores, bem como o acompanhamento de operações STOP, são alguns dos exemplos.

Apoios

Os distritos que registaram menos mortos em acidentes rodoviários no ano passado foram Viana do Castelo (9), Bragança e Portalegre (10 em cada) e Castelo Branco (12). Dados ANSR

Media

EDUCAÇÃO


47 | Forum Estudante | mar’19

/Capital Jovem da Segurança Rodoviária

A sinistralidade rodoviária no país tem um impacto económico e social que equivale a 1,2% do PIB, ou seja, 2,3 mil milhões de euros, segundo dados da Secretaria de Estado da Proteção Civil.

No grupo de atividades anuais – que inclui duas “semanas foco”, com uma grande concentração de ações que mobilizarão toda a cidade – incluem-se ainda algumas ações preparadas pelo Automóvel Club de Portugal (ACP). Iniciativas como o “ACP Kids” ou “ACP – Todos Somos Peões” vão marcar o quotidiano de Castelo Branco, envolvendo as comunidades locais. As entidades locais trabalharão também em conjunto para espalhar a mensagem da segurança rodoviária. Entidades locais como hospitais, forças de segurança, bombeiros e instituições de ensino unirão energias e recursos para espalhar a mensagem da segurança, realizando ações como simulacros e palestras. A iniciativa Castelo Branco Capital Jovem da Segurança Rodoviária 2019 conta ainda com o apoio da Associação Salvador, da Autoridade Nacional para a Segurança Rodoviária (ANSR), a Direção-Geral de Educação (DGE) e o Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB).


48 | Forum Estudante | mar’19

/ReDescobrir a Terra

A horta deles é biológica. E a tua? Mãe e filho publicam guia sobre a plantação e cultivo de produtos biológicos “seja num quintal ou numa varanda”. Os materiais e as técnicas ideais são alguns dos destaques.

“O que é a agricultura biológica?”. Esta é uma questão à qual Miguel Maria Brito e Isabel de Maria Mourão dão resposta no seu novo livro, A Minha Horta É Biológica, uma aposta da editora Arteplural. A dupla mãe-filho está de regresso com um guia completo, simples e ilustrado, sobre a plantação de alimentos hortícolas, no qual revelam como cultivar produtos biológicos saborosos, saudáveis e ecológicos – seja num quintal ou numa varanda. O livro de 152 páginas tem ilustrações com a assinatura de Margarida Velez Fernandes. De forma descomplicada, os autores, especializados em agricultura biológica, desvendam os segredos sobre a biodiversidade e o solo, sobre como fazer a compostagem, sobre materiais, características e técnicas, e também sobre o ciclo das plantas e o seu desenvolvimento. Miguel Brito (arquiteto paisagista) e Isabel Mourão (engenheira agrónoma) colocam assim à disposição todos os truques e ferramentas para planear e implementar uma horta, através de 43 fichas sobre

Os autores colocam à disposição todos os truques e ferramentas para planear e implementar uma horta

Exemplos de hortas biológicas

uma iniciativa

C o fi n a n c i a d o p o r :

parceiros

Escola Profissional Agrícola

Afonso Duarte


49 | Forum Estudante | mar’19

/ReDescobrir a Terra

plantas hortícolas, ervas aromáticas e flores comestíveis, com uma lista de características de cultivo mais frequentes e com todas as informações necessárias para que cresçam viçosas e deliciosas. A Minha Horta É Biológica demonstra como é fácil cultivar alimentos fresquinhos e benéficos tanto para a saúde como para o planeta, juntando miúdos e graúdos num projeto familiar, divertido e amigo do Ambiente. Trata-se da terceira investida de Isabel Mourão no universo editorial, depois de Horticultura Social e Terapêutica (igualmente concebido em parceria com o filho) e de Uma Horta em Casa. O primeiro destes títulos aborda os programas de horticultura urbana, de educação ambiental e de apoio a pessoas idosas, com deficiência ou dependência, em instituições de saúde, de reabilitação psicossocial e de inclusão social. Estes programas têm por objetivo contribuir para o bem-estar e a melhoria da qualidade de vida das pessoas, nomeadamente da sua saúde física, mental e emocional. Uma prática que oferece oportunidades para a socialização, participação ativa e exercício físico, estímulo dos sentidos, da concentração e da criatividade. Já o segundo título discorre sobre

as vantagens de ter uma horta em casa. Que plantas se podem cultivar (hortícolas, aromáticas ou medicinais ou flores comestíveis); Como funciona o ciclo de vida das diferentes plantas; Quando, onde e com que utensílios as podes cultivar; Como fazer cultivo biológico (da sementeira à compostagem e ao tratamento de pragas e doenças) são algumas das questões abordadas, complementadas com indicações específicas para o cultivo de mais de 50 plantas, da abóbora aos cogumelos, do alecrim ao tomilho, ou da alegria-do-lar à verbena.

O Dia da Agricultura nas Escolas está de volta Pelo 3º ano consecutivo, a Forum Estudante e a CAP – Confederação dos Agricultores de Portugal celebram o Dia Nacional da Agricultura nas Escolas, a 28 de maio. No âmbito desta iniciativa, todas as escolas do País, do continente às ilhas, são desafiadas a desenvolver atividades de divulgação/promoção da agricultura junto dos seus alunos (exposições, passatempos, aulas especiais, encontros com profissionais, entre outras). A CAP mobilizará as suas estruturas e Associações Agrícolas, para que cada escola receba um técnico agrícola no Dia Nacional da Agricultura. De igual forma, o Consórcio Redescobrir a Terra está a desenvolver um Kit pedagógico que contém ideias e materiais que auxiliarão os professores e alunos a desenvolver as atividades mais adequadas à sua escola e comunidade. Depois de, em 2017, a ação se ter centrado na “Dieta Mediterrânica”, e de, em 2018, ter girado em torno da “Água”, este ano a iniciativa dará destaque ao tema dos “Laticínios”. A edição de 2018 contou com a participação de 233 escolas e de mais de 22 mil alunos. Esta mobilização a nível nacional tem como objetivo contribuir para a introdução do conhecimento do “mundo” da Agricultura moderna e sustentável, de uma forma lúdica e pedagógica, despertando assim potenciais vocações para o setor.

Em 2018 foi assim

Tabuaço incentiva à compostagem doméstica Tabuaço pretende ser o primeiro concelho do País a aplicar a compostagem doméstica e comunitária como ferramenta de gestão de resíduos. O projeto pioneiro já avançou e inspirou sessões de esclarecimento no Agrupamento de Escolas sobre o tema “Reciclagem e Compostagem – a minha escola pode fazer a diferença”. Tendo em vista a valorização de resíduos biodegradáveis, sensibiliza-se para as vantagens da reciclagem e da utilização da compostagem. Trata-se de um processo simples de reciclagem da matéria orgânica, através do qual os resíduos de hortas e jardins ou excedentes de comida são transformados em fertilizante natural de elevada qualidade e rico em nutrientes que poderá ser aplicado em vasos, jardins, sementeiras e hortas. O objetivo é contribuir para a diminuição na utilização de fertilizantes químicos e sintéticos.

FORUM convida 50 estudantes para a Agricool A Forum Estudante tem em desenvolvimento o Agricool, um programa residencial de acolhimento e animação para 50 estudantes do 9º ao 12º ano, na Feira Nacional de Agricultura, que este ano se realiza entre 7 e 10 de junho, em Santarém. Esta iniciativa visa promover o conhecimento e o contacto com a realidade da Agricultura e do mundo rural, através de uma abordagem hands-on.


50 | Forum Estudante | mar’19

/Gaming

Explorar o desconhecido O novo título da BioWare anima o mercado de videojogos, no início de 2019. Anthem mistura elementos de vários registos e promete apostar em dinâmicas multiplayer – uma novidade na história do estúdio canadiano. jogador deve escolher um exoesqueleto (ou javelin) que define a sua contribuição e papel na estratégia. Algumas das características são maior velocidade, capacidade de voo ou possibilidade de deslocação subaquática. O objetivo passa por explorar um ambiente recheado de ameaças, garantido a sobrevivência da Humanidade.

Por Fábio Rodrigues

O que têm em comum os títulos Mass Effect, Dragon Age ou Star Wars: The Old Republic? Todos foram sucessos de vendas. Todos apostam numa dinâmica de RPG (role-playing game) que colocam o jogador numa narrativa controlada. Por último, todos partilham um outro dado importante: foram desenvolvidos pela BioWare – o estúdio canadiano que pertence à Eletronic Arts. Ao longo dos anos, a BioWare especializou-se em títulos que “imergem um único jogador numa fantasia rica que ele próprio controla”, conforme realça o The Guardian. O início de 2019, contudo, traz-nos uma mudança considerável e “uma aposta com riscos”, acrescenta o mesmo jornal. O seu mais recente lançamento é Anthem – um loot multiplayer (ao estilo de Borderlands ou The Division) onde a dinâmica cooperativa é decisiva. “Triunfa em conjunto: junta-te a três outros jogadores em aventuras cooperativas”, pode ler-se no site oficial. A mecânica de jogo de Anthem favorece, precisamente, a dinâmica multiplayer. Cada

Entre dois Mundos

Novo título foi lançado a 22 de janeiro.

Quais as motivações para esta mudança? De acordo com a Forbes, a explicação relaciona-se com outra saga do mundo dos videojogos: Destiny. “Já se passaram cinco anos desde o lançamento do primeiro título de Destiny e esta é a altura certa para capitalizar a [consequente] fadiga”, refere o crítico Paul Tassi. De resto, diversas crónicas salientam as semelhanças entre os títulos. Para o portal Rock, Paper, Shotgun, Anthem é mesmo “um shooter RPG que se parece bastante com Destiny”. Os criadores de Anthem decidiram, contudo, manter a aposta em elementos narrativos. Entre missões, é possível interagir com muitas personagens. O objetivo, explica o crítico Keza MacDonald, passa por manter, simultaneamente, “a história pessoal e ação comunitária”, garantindo uma “densidade narrativa habitualmente inexistente em jogos multiplayer”. Para um dos criadores de Anthem, Ben Irving, o resultado é um novo ambiente de jogo que mistura, precisamente, os dois elementos: “É justo dizer que o nível de escolha não se compara a outros títulos [da BioWare]”, destacou, antes de concluir: “O foco está em escolher como te relacionas com os personagens, como refletes quem és”.



52 | Forum Estudante | mar’19

/Tech

Razer Mamba Wireless Quando, na escolha de um rato, o critério é precisão e confiabilidade, a tecnologia wireless não costuma surgir na equação. No entanto, tudo mudou com o lançamento do Lancehead e do Mamba Wireless.

Precisão e Conforto

Por João Duarte Silva

Design O Razer Mamba wireless nao difere muito dos seus parentes Mamba Tournament Edition e Mamba Elite. Contudo, há algumas diferenças. A redução da iluminação chroma é uma delas. Esta passa a limitar-se ao simbolo da Razer e à Scroll Wheel, perdendo a iluminação que rodeava o periférico. Esta é uma alteração meramente estética que, simultaneamente, permite que a bateria do mesmo seja um dos factores mais fortes do periférico. O fator wireless é a revolução trazida a este rato, sendo uma alteração que pouco interfere com o utilizador, notando-se apenas a limitação da entrada do cabo usb no periférico que, ao funcionar apenas com um cabo específico da marca, limita um pouco o utilizador, no caso de existir algum problema com o cabo.

Hardware Equipado com o aclamado sensor ótico 5G (com 16,000 dpi e uma eficácia

de 99,4%) e com a Adaptive Frequency Technology (que promete dar a estabilidade de uma ligação por cabo e umas fantásticas 50 horas de vida de bateria), as expetativas estavam altas. Apenas após uma semana de uso é que foi necessário ligar o rato ao PC. Fica a garantia: foi preciso muito para acabar com esta bateria, uma experiencia fluída e com pouco a anotar, tendo o periférico sido imaculado em todo o tempo de utilização.

Software Aqui, o Mamba portou-se melhor do que o esperado (por vezes, o software varia de periférico para periférico e o Razer Synapse 3 ainda se encontra em estado beta). O software permite tornar o rato totalmente costumizável, algo a que a marca nos habituou, podendo qualquer um dos 7 botões ser mapeado para o propósito que o utilizador deseje. Todas estas alterações são guardadas em cloud e no próprio dispositivo, com a possibilidade de acumular até 5 perfis. O resulta-

do é que o rato permanece o mesmo, independentemente do computador a que está ligado.

Comentários finais O Razer Mamba atinge um ponto interessante no mundo dos vídeojogos. Juntamente com Lancehead, trazem a possibilidade de um certo profissionalismo nos ratos wireless. São uma escolha segura para qualquer utilizador que queira acumular precisão e a liberdade de movimento que só um bom rato wireless permite.

Review Total 4.5/5 Design 90% Precisão 100% Ergonomia 100% Software 80% Preço 90%


VII

08 | 09 | 10 MAIO 2019

PAVILHÃO DESPORTIVO DE ALBUFEIRA V I I

F Ó R U M

D E

E D U C A Ç Ã O

E

F O R M A Ç Ã O

HORÁRIOS DIAS 08 E 09 09H30 ÀS 17H30

organização

D O

A L G A R V E

+ INFO DIA 10 09H30 ÀS 13H00

SITE CM-ALBUFEIRA.PT

INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL


54 | Forum Estudante | mar’19

/HorosCópos

48 horas são dois dias e o Carnaval são três Afinal, quem é que fez as contas e concluiu que “a vida são dois dias”? Parece uma estimativa por baixo. O que interessa é que consultei as estrelas e lancei os dados para ter mais informação sobre as vossas férias de Carnaval. Fiquem atentos.

Signo do Mês Peixes (19/02 a 20/03) Depois do furor que causaram com o seu disfarce no último Carnaval, os nativos e nativas de Peixes sentem que não conseguem corresponder às expetativas colocadas por uma sociedade polarizada que toma, essencialmente, o sucesso como garantido, não atendendo, muitas vezes, às condicionantes e ao contexto dos indivíduos e das comunidades. Como tal, vão disfarçar-se de abacaxi. Carneiro (21/03 a 20/04) De acordo com a posição de Neptuno, é fácil concluir que os nativos e nativas de Carneiro estão entusiasmados com o seu disfarce de Carnaval para 2019. No entanto, a posição de Saturno indica que existe uma forte possibilidade de encontrarem outra pessoa com a mesma roupa na festa. Já a posição de Marte diz-nos que Neptuno e Saturno não são de confiar. Tirem as vossas conclusões…

Touro (21/04 a 20/05) Lancei os dados e os dados dizem-me que os nativos e nativas de Touro vão ignorar os convites para festas de Carnaval, por acharem que há um limite de vezes que se pode dizer a alguém “adoro o teu disfarce” enquanto se pensa “qual é que será a ideia desta roupa?”.

Gémeos (21/05 a 20/06) A dissertação de mestrado de Bianca Xavier, intitulada “O Carnaval no Concelho de Torres Vedras”, explica-nos o impacto da festividade na região, nomeadamente no tecido económico e social. Já o ascendente de Gémeos, influenciado pelo movimento de rotação de Plutão, diz-nos que o Carnaval dos nativos deste signo terá, em média, três dias.

Caranguejo (21/03 a 20/04) A saúde será a principal preocupação para os nativos e nativas deste signo,

uma vez que a escolha de disfarces mais apropriados para o Carnaval brasileiro poderá resultar em constipações. A rever.

Leão (23/07 a 22/08) Os nativos de Leão levam o Carnaval muito a sério, ao ponto de terem comprado no OLX uma daquelas cornetinhas que se desenrolam ao soprar e que estavam muito em voga no milénio passado. Infelizmente, não conheciam a minha app que faz o mesmo efeito: a CorneTanga (disponível para Android e iOS).

Virgem (23/08 a 22/09) A presença do Sol na casa de Mercúrio é um indício que não deixa dúvidas: O Carnaval trará grandes novidades relacionadas com Paixão para os nativos de Virgem. Especificamente, Luís Paixão, dono do Café Central, vai comprar uma nova mesa de matraquilhos.

Balança (23/09 a 22/10) Os nativos e nativas de Balança já só pensam na prima Vera e, honestamente, não os posso culpar, tendo em conta que ela lhes deve 5 euros, desde outubro de 2017.

Escorpião (23/10 a 21/11) Os nativos de Escorpião continuam fortes na sua resolução de novo ano: não fazer stories a cada 5 minutos. A promessa está a dar resultados, uma

vez que o intervalo médio entre stories desceu para 3 minutos e meio.

Sagitário (22/11 a 21/12) Durante uma das noites de março, 93% dos nativos e nativas de Sagitário sonha com um urso de óculos redondos que, vestido com um fraque azul marinho, sairá da biblioteca municipal e lhes perguntará: “¿donde está la biblioteca?”. Se és Sagitário e não tiveres este sonho, os astros explicam que estás no azarado grupo dos 7%.

Capricórnio (22/12 a 19/01) Os nativos de Capricórnio atiram para o fino e gostam mesmo é do Carnaval de Veneza. Este Carnaval, vão dizer por aí: “Ai, aquelas máscaras de Veneza são muito mais engraçadas, não há cá aquelas pirosices dos narizes de palhaço e das perucas aos caracóis azuis e as…”. Interrompo por aqui a previsão, uma vez que será a altura em que já ninguém estará a ouvir.

Aquário (20/01 a 18/02) Para ti, Aquário, que não gostas do Carnaval, conto-te o que o grande mestre Étu Dutreta me disse no outro dia: “O Carnaval serve para experimentarmos outra pele. Mas também para, no final, regressarmos à nossa”. Sabem que mais? Acho que foi a primeira vez que ele me disse uma verdade.



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