22 | Forum Estudante | abr’20
/Fama
«A maior descoberta está sempre em nós» Em várias entrevistas, referiste a importância do voluntariado no teu gosto pelas viagens. De que forma é que se estabeleceu esta ligação? Comecei por fazer voluntariado nacional, aos 16 anos, numa associação de animais abandonados. Assim que entrei no Ensino Superior, juntei-me a uma associação sem fins lucrativos que se chama GASTagus. Durante o ano, fazíamos angariação de fundos, formações
No final de 2019, Marta Dúran foi de boleia até à Guiné-Bissau. No trajeto, levava também uma bicicleta, que usou para percorrer “70 a 80 Kms” por dia. A Marta das Boleias, como é conhecida, falou à FORUM desta e de outras viagens, que trouxeram a certeza de querer “encontrar o caminho que permita viver um sonho”. Pelo meio, a líder de viagens de 24 anos deixa-te ainda algumas dicas, para o caso de quereres partir à aventura.
e voluntariado nacional, com o objetivo de, durante o mês de agosto, partir em missão internacional. Foi assim que, em 2014, fui para Moçambique, aos 18 anos. Foi a primeira vez que senti um choque de culturas, ao trabalhar com uma comunidade muito isolada que vivia com dificuldades, em que tinha de acartar água todos os dias, por exemplo. A alimentação também era muito diferente. Foi a primeira vez que
abri um pouco a minha mentalidade. No final desse mês, voltei para a universidade. Foi díficil, depois de um mês tão intenso, voltar a Lisboa e à rotina. Por isso, continuei neste projeto. Voltei a Moçambique e fui também a Cabo Verde. Foi assim que surgiu o meu interesse por explorar novas culturas, conhecer novas pessoas, outras gastronomias. Bem, na altura, era um pouco esquisita e não comia nada, mas hoje