A COMMUNITY THAT CARES
A chat with Derrick Marcus By Derrick Marcus and Ricardo Rosado
D
errick Marcus was the Editor of Spotlight for nearly 20 years, stepping down from this position at the end of 2019 (check Under the Spotlight on page 4 for more). There is no one better than him to be the first interviewed as we start this new phase. Please be our guests for “a chat with Derrick Marcus”:
Travel and transfers were part of the work situation and I had the transfer experience before I even landed. Being an external auditor in Rio you learnt survival skills very quickly, visiting areas you would not normally choose to visit, experiencing new work conditions and struggling with your Portuguese.
Tell us a little bit about yourself. I arrived in Rio in 1963 as a young Chartered Accountant to work in Deloitte, Plender & Griffiths. My contract was for São Paulo, but in the middle of the Atlantic on a Blue Star liner on my way to Santos, I received a telex which just said “Marcus prepare disembark Rio”. I thought “wow, I have been fired before I started!”
I became involved in social activities within the British Community almost from the day I arrived. This was encouraged in the companies at that time. My first task was as treasurer of the British cemetery in Gambôa which involved paying the workers in cash once a month. This was an interesting experience as Gamboa was not the safest areas of Rio in
Later I joined British American Tobacco (Souza Cruz), where I gained a wide experience in the various areas of industry and commerce involved in the Groups’ different investments. I travelled from one end of Brazil to the other and lived in Recife, Rio, and São Paulo.
Uma conversa com Derrick Marcus Por Derrick Marcus e Ricardo Rosado
D
errick Marcus foi editor do Spotlight por quase 20 anos, renunciando a esta posição ao final de 2019 (para mais informações verifique Under the Spotlight na página 4). Não há ninguém melhor do que ele para ser o primeiro entrevistado nesta nova fase que estamos iniciando. Por favor, sejam nossos convidados para “uma conversa com Derrick Marcus”:
Conte-nos um pouco sobre você. Cheguei ao Rio em 1963 como um jovem contador contratado para trabalhar na Deloitte, Plender & Griffiths. O meu contrato era para São Paulo, mas no meio do Atlântico, num transatlântico da linha Blue Star a caminho de Santos, recebi um telex que apenas dizia “Marcus preparar para de-
48
sembarcar no Rio”. Pensei “uau, já fui despedido antes de começar!” Viagens e transferências faziam parte da rotina deste emprego e eu tive a experiência de transferência antes mesmo de desembarcar. Sendo um auditor externo no Rio, aprendi muito rapidamente algumas habilidades necessárias para a sobrevivência, ao ir a áreas que eu normalmente não escolheria visitar, experimentando novas condições de trabalho e esforçando-me com o meu português. Mais tarde juntei-me à British American Tobacco (Souza Cruz), onde adquiri uma vasta
Derrick Marcus (left) and his wife, Jo | Derrick Marcus e sua esposa, Jo
experiência nas várias áreas da indústria e comércio nos quais os diferentes investimentos do Grupo se envolviam. Viajei de um extremo ao outro do Brasil e morei em Recife, no Rio, e em São Paulo. Envolvi-me em atividades sociais da comunidade britânica (British Community) quase desde o primeiro dia da minha chegada. Isto era encorajado pelas empresas naquela época. A minha primeira tarefa foi a de tesoureiro do cemitério britânico em Gambôa, que en-
British Society São Paulo | Fundação Britanica de Beneficência | Spotlight N° 129