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À DESCOBERTA DE

Trilho Maia Explorando um percurso único e não oficial pelas Aldeias de Magaio. INGRESS

Tudo sobre o jogo de realidade aumentada da google. E AINDA...

– Além Fronteiras – GC6 - Mata do Bussaco – Cruzilhadas – Ponto Zero – E muito mais...

AJSA Geocacher, programador e... agricultor. Uma mistura única no panorama nacional, a não perder nesta edição da GeoMag.



Índice Editorial................................................................. 04 Fábrica do Caima............................................... 06 Cruzilhadas.......................................................... 12 Frente a Frente.................................................. 18 O que levo na minha mochila......................... 26

Nota sobre Acordo Ortográfico: Foi deixado ao critério dos autores dos textos a escolha de escrever de acordo (ou não) com o AO90. Créditos

Ana Rodrigues

GC6 - Mata do Bussaco................................... 30

António Almeida

Mandamentos - Podes Mexer...................... 38

Annie Love

António Cruz

Geocaching e Ciência....................................... 40

Bruno Gomes

Além Fronteiras - China.................................. 44

Filipe Nobre

AJSA - Entrevista de Carreira...................... 56 À Descoberta De - Trilho Maia..................... 78 Ingress................................................................... 84

Bruno Santos Filipe Sena Geo Alentejo Helena Henriques José Sampaio Luís Machado

3º Aniversário Geo Alentejo......................... 88

Pedro Almeida

Waymark - Out of Place Graves................... 94

Rui Duarte

Rui Almeida

Jaguar Geocoin................................................... 96

Sónia Fernandes

Leap Day / Souvenir Day................................ 100

Tiago Borralho

Teresa Ribeiro

From Geocaching HQ with Love.................. 102

Tiago Veloso

Ponto Zero........................................................... 104

Yesenia Pais

Vitor Sergio

Com o apoio :


EDITORIAL

por Rui Duarte

Problemas do primeiro mundo ou aquilo que me aborrece mesmo no Geocaching… Estava eu em plena labuta hoje quando no grupo do WhatsApp onde coabitam alguns dos meus amigos que se dizem geocachers, ou que de vez em quando se enquadram no tema, caiu uma das habituais mensagens “Almoça-se? E depois uma cache?”, ou algo que o valha… já não me recordo bem e, 5000 mensagens depois, já não a vou voltar a encontrar. Este tipo de mensagens não costuma revelar mais do que um possível local para degustar algo, às vezes bem manhoso, mas irrelevante perante a promessa de uma ou duas horas de gargalha4

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da tendo como sobremesa a cache mais próxima, e esta sim, quase sempre bem manhosa! Mas, não hoje, hoje a dita mensagem vinha seguida de uma outra, reveladora de que havia na área um par delas de um owner conhecido por ter algumas bem interessantes e mesmo não tendo tido oportunidade para atender ao convite para almoçar, fiquei com as caches na cabeça. Com um par de horas livres entre a saída do serviço e o cumprir dos deveres familiares, e com o radiante sol que se fazia sentir, ainda que não espantasse o frio, decidi, daquela forma familiar a qualquer geocacher que se preze, que não haveria melhor forma de passar esse

tempo que a remexer em arbustos com ar mais ou menos suspeito, lançando receosos olhares por cima do ombro, pensando no que os transeuntes estariam a pensar ao ver um homem feito, de barba e cabelo a despontar para o grisalho, de fato e gravata, embrenhado nas ervas até ao joelhos. Tudo bem pensam vocês, já todos passámos por isso… a história não desenvolve?! E a resposta é não… nem por isso. Quando cheguei à fase das ervas pelos joelhos já a bela sensação que precede a descoberta de um dos nossos tesourinhos se tinha desvanecido, esfumada pela desilusão de, ao ler o registo do companheiro

anterior, ter dado de cara com um belo de um SPOILER! E se era um senhor spoiler! Revelava não só demasiada informação sobre a cache em questão como da outra, escondida na mesma zona como disse acima. Tanto se fala, debate e discute sobre os tais de “logs generalistas”, os “TFTC”, os vazios de conteúdos que não servem para mais que assinalar a passagem abrupta e fugaz de geocachers que ainda não abriram a tampa do container que têm na mão e já estão a fechar a do próximo e esquecemo-nos destes outros registos, escritos quase que parece com o único intuito de estragar a experiência a quem vem atrás…


Custará muito não brandar ao céus “Encontrei-a! Realmente está bem pensada… quem iria imaginar que esta pedra é oca e que a cache está encaixada na parte de baixo e que para a abrir era só soprar no terceiro buraco a contar do caracol?! Bem imaginada!”. Bem, talvez não fosse bem isto que constava do relato que li mas, se não era, parecia. Não tenho aqui presente mas a GS já retirou a funcionalidade de encriptar os registos? [esperem um minuto, vou ver]

diz ENCRIPTAR ESTE REGISTO (as maiúsculas de obra minha) e até tem instruções - * Pode ter o seu registo encriptado com a cifra ROT13. Esta cifra permite ofuscar texto do seu registo que possa ser considerado demasiado revelador, por exemplo, das características da geocache. O texto colocado entre parênteses rectos [como este] não será encriptado. – onde o “demasiado revelador” são as palavras a reter.

É que nem todos os geocachers estão tão cheios Não, ainda existe… está de pressa que: ainda não mesmo por cima da cai- chegaram ao destino e xa que se seleciona para já pediram HD, muitas atribuir Favorito a estas vezes acompanhados mesmas caches! É onde de um “mesmo que não

dê com ela posso fazer o found?”; ainda não desligaram o carro e já leram a dica; ainda não assinaram e já estão a tapar a caneta; chega? Ok, já perceberam a ideia… há alguns, poucos parece-me, que vão lá mesmo para procurar, para demorarem dois ou três minutos (mais também me começa a aborrecer, confesso) a palmilhar a envolvência e para serem surpreendidos pela imaginação (ou falta dela) dos Owners, para depois dedicarem outros tantos minutos (geralmente muitos mais) a disfrutar daquilo que o Owner, de forma altruísta, lhes quer mostrar.

Façam portanto o favor de seguir os exemplos dos Owner e, se eles não

escreveram

nas

páginas das suas caches onde as mesmas estão escondidas, não o façam vocês. Ou ainda não perceberam porque é que as “Dicas” estão escritas daquela maneira esquisita nas listings?! Ibygn GSGP, rfgáf creqbnqb! P.S. – esta azia toda é porque as cache não eram grande espingarda e ainda por cima tive de recorrer à dica, nas duas, para as encontrar.

Texto: Rui Duarte (RuiJSDuarte)

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fábrica do caima POR MYSTIQUE*

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Situada perto de Fradelos (Albergaria-aNova), a Fábrica de Celulose e Papel do Caima, surgia depois de alguns kms cheios de curvas.

vozes e pessoas ba- uma cache tradicionhavam-se no rio. nal. Daquelas bem Os olhos arregalaram- normais, com um tuse. Tanta coisa para pperware tradicional. ver. Tanta destruição. Coisa à moda antiga, Tanto tudo. Ainda mostrar um local medemorei uns bons mi- recedor de uma geoUm mostro esquelé- nutos a sair do modo cache. ? tico de UrbEx. Esque- pasmaceira. Pesquisa após pesquilético pois nada mais Percebia-se, a olho sa, saltitando de site sobeja que paredes e nu, que a abordagem em site e de blog em vidros estilhaçados. por cima nos iria fazer blog, reuni alguma inMonstro… porque a descer labirínticos pa- formação que ajuda a sua complexidade de tamares, até á cota do perceber o que foi este tamanho enche os rio. monstruoso complexo olhos à chegada. fabril. Ora aqui vai: O rio atravessava a O primeiro pensamen- fábrica de uma for- No ano de 1888, seto surge, “Como pode ma atrevida. Aliás… o ria fundada a “Caima algo com esta enver- mundo parou para os Timber Estate and gadura ter chegado a “habitantes” da fábri- Wood Pulp Company um monte de paredes e ca. Mas o rio, teimoso, Lda”, cuja actividavidros, só com história continuava a perma- de principal seria ao para contar? Como?” necer ali. E confesso, longo de mais de um O sol estava forte no que o cenário ficava século a produção de dia da minha visita ao bem mais composto pasta para o fabrico local. Depois de es- com a existência da- de papel. tacionar o cachemo- quele curso de água, Nas enormes instabile, mais ou menos dando um ar de mol- lações fabris agora resguardado de quem dura apocalíptica à sem vida laboraram, pudesse passar, re- fábrica. ao longo de gerações, solvi entrar, pela parte de cima, onde parece ter sido a residência dos donos da fábrica. Lá em baixo, ouvia-se

A fábrica daria uma letterbox fantástica, uma multi-cache com alguns pontos. Mas ali a procura era somente

durante algum período, com mais de um século de história e laboração. Por volta de 1925 iniciou a comercialização de pasta de eucalipto. Em 1960 construiu a sua segunda fábrica – em Constância –, sendo pioneira na introdução de pasta TCF (Total Chlorine Free) no mercado.

A crise nos mercados internacionais de pasta, o aumento dos custos de produção, a redução do caudal do rio Caima e a falta de vontade de investir três milhões de contos em infraestruturas antipoluição, mas também a nova política da multinacional, em busca de mão-de-obra mais barata, ditaram o seu encerramento, em filargas centenas de nais dos anos 90. trabalhadores, tendo O encerramento tosido uma das maiores tal das instalações indústrias portugue- da Celulose do Caima sas, senão a maior, S. A., em Fradelos -

“Um mostro esquelético de UrbEx. Esquelético pois nada mais sobeja que paredes e vidros estilhaçados. Monstro… porque a sua complexidade de tamanho enche os olhos à chegada.” Fevereiro 2016 - EDIÇÃO 19

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Branca, passando a sua atividade para a unidade industrial em Constância, deixou ao abandono um património arquitetónico fabril no valor de milhões de euros, e sem emprego, no lugar de Fradelos e em toda a região do Caima, largas dezenas de pessoas. Tempo de caçar a caixinha. Liguei o GPS e já a conspirar que iria ser complicado encontra-la em tanto emaranhado de edifícios, eis que a setinha aponta-

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va para bem perto de bém estacionados ao onde estava. ? redor. Não consegui Subi as escadas. Local perceber de todo qual bem escolhido. Dali, a atividade que por ali conseguimos ter a andava. perceção total do ta- Por ali era tudo granmanho do complexo de. A impressão que industrial. Mas have- tive à chegada ia-se ria múltiplas escolhas confirmando conforque serviriam para me ia descendo esesconderijos até bem cadas e entrando nos radicais. edifícios. Nada para Chegara a altura de ver. Mas o estar ali soltar a vontade de dentro daquele emameter o nariz em todo ranhado de edifícios e o lado. Do outro lado escadas, era uma sendo rio, nos edifícios sação brutal. também em ruínas, visualiza-se um vai Muitos buracos fore vem de camiões. mavam formas geoAlguns deles tam- métricas interessan-

tes. Até os buracos eram enormes. ? Muito importante para quem pensar visitar o local, é ter uma atenção redobrada onde coloca os pés. As quedas em altura, são hipóteses constantes que nos aparecem ao virar de cada esquina. Um exemplar de UrbEx industrial a merecer obrigatoriamente uma visita, para os apreciadores do tema. Texto / Fotos: Sónia Fernandes (Mystique*)


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CRUZILHADAS

antigamente é que era bom Por Valente Cruz

MINAS Sº DOMINGOS

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“Parece-me contudo que de cada vez que preferimos o passado poderemos estar a ignorar o presente e a comprometer o futuro.”

«Antigamente é que era bom!». Este é um desabafo tão explorado e repisado, nos mais variados contextos, que já se tornou um cliché ao qual é difícil fugir. Cada nova geração parece adotá-la como se fosse um legado de saudade, ainda que por vezes a definição de “antigamente” pareça uma linha indecifrável entre o presente e o passado. É difícil fazer uma generalização sobre o tema, mas valerá a pena tentar. Qualquer que seja a temática, sinto alguma desconfiança sempre que ouço esta frase, mas tal não invalida que o saudosismo nos bata à porta e que, obviamente, existam muitas pessoas que pensem dessa maneira. Parece-me contudo que de cada vez que preferimos o passado poderemos estar a ignorar o presente e a comprometer o futuro.

No geocaching, esta saudade do passado é também um lugar-comum. Não se tratará de uma vontade em inverter a marcha inexorável do tempo, mas sim de trazer para o presente o tipo de geocaching que existiu no passado. Mas que tipo de geocaching era este que tantas saudades deixa a alguns geocachers?

mente, e para quem gosta de praticar um geocaching seletivo, temos uma emaranhada seleção por excesso. Tornou-se então mais difícil discernir quais as caches que se adequam aos gostos de cada um. Porém, para equilibrar a divergência, passaram também a existir diversas ferramentas que permitem fazer essa seleção. Poderemos escolher de acordo com a qualidade, a dificuldade, o terreno e os atributos; no limite poderemos até filtrar as caches pelos donos, ignorando os que eventualmente tenham previamente proporcionado experiências menos positivas. Na vida aprendemos a valorizar o que gostamos e a ignorar o que desgostamos; no geocaching podemos adotar uma estratégia semelhante.

Pensando em termos de quantidade, a diferença é de facto significativa. Considerem-se então as duas vertentes do paradigma numérico: ser ou não ser seletivo? Para quem pratica(va) um geocaching seletivo, antes apenas tinha de abrir o mapa de caches para definir as que queria procurar; tratava-se de uma seleção natural por defeito. Encontrar 5 caches num dia pareceria um exagero de esforço e poderia significar Por outro lado, para muitos quilómetros quem não é seletipercorridos. Atual- vo, gosta de praticar

geocaching de forma regular e ver o seu número de caches encontradas crescer de forma sistemática, o excesso de oferta será mais uma bênção do que um problema. Porém, é certo que a busca desenfreada de caches poderá conduzir a algum desinteresse; mais cedo ou mais tarde acabaremos por perceber que nunca iremos conseguir encontrar todas as caches e que as zonas apenas ficam totalmente “sorridentes” por um determinado período de tempo; inevitavelmente acabarão por surgir novas caches. Considerando o aspeto da qualidade, a análise poderá ser mais ambígua. No fundo, dependerá do tipo de geocaching que cada um mais aprecia. Para quem gosta de encontrar um recipiente dedicado, a evolução é claramente positiva. Variando Fevereiro 2016 - EDIÇÃO 19

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VALE DO RIO CONHO - SERRA DO GERÊS

NECRÓPOLE DE SÃO GENS - CELORICO DA BEIRA

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MÉRIDA

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os contextos, muitos em que se dá a conhe- raros nas caches que bém muitos aspetos criadores passaram a cer locais que tenham a sua descoberta pas- positivos e outros tanesmerar-se bastante algum tipo de interes- sou a ser motivo de tos geocachers que se na elaboração de re- se; assim, as caches celebração. Apenas as empenham na promocipientes, investindo estarão mais prepa- caches mais isoladas ção da sua qualidade. tempo e dinheiro para radas para passar o estarão menos sujei- O tempo vai passando que os descobridores teste do tempo. Pen- tas a estas práticas e as fases de alento e possam ter uma ex- sando ainda em ter- enviesadas. Em terdesânimo sucedemperiência melhorada. mos de caches, é le- mos da qualidade dos se naturalmente para registos, a temática Independentemen- gítimo considerar que todos; poderemos até acaba por ser transantigamente poderia te dos propósitos, e atravessar momende um modo geral, a existir mais cuidado versal e as disparidatos e intervalos em mais-valia é significa- em colocar recipientes des talvez não sejam que o geocaching fica tiva. Com o poder de com dimensões mais significativas; antes esquecido. Contudo, criar recipientes ela- adequadas e com toda e depois existem exquando se sente o borados vem também a informação neces- celentes exemplos de partilha. Aliás, estas prazer da descoberta a responsabilidade; o sária.

problema não se co- Feita a análise às diferenças, para o bem e o gosto pela Natureza, o geocaching é um loca no caso de existir caches, importa ou para o mal, estarão um local que valha a também pensar nos sobretudo relaciona- estado natural e a uma pena mostrar e para geocachers. Esta ver- dos com o aumento da essência intrínseca. isso construiu-se um tente poderá ser ainda quantidade de caches No final, para lá das recipiente dedicado, mais ambígua, mas é e geocachers. caches, das memórias mas sim na inversão aceitável

considerar Houve

um

tempo e das aventuras, fica-

do paradigma: cons- que as boas práticas em que o geocaching rão as pessoas; e isso troem-se recipientes se deterioraram um era um segredo bem supera qualquer sauelaborados e depois pouco. Por exemplo, guardado. A dissemi- dosismo. “Antigamente decide-se a sua locali- um dos aspetos mais nação pelos meios de é que era bom, mas o zação mediante o pro- significativos estará comunicação acabou posteriormente vai ser pósito de exponenciar relacionado com as por trazer muita gente as visitas e alcançar movimentações

de para o passatempo.

ainda melhor!”

objetivos. O geoca- travel bugs e geocoins. Muitas práticas e vaestes lores deterioraram-se,

Texto / Fotos: António

como um passatempo itens tornaram-se tão mas surgiram tam-

Cruz (Valente Cruz)

ching deve manter-se Atualmente,

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COVADONGA - PICOS DE EUROPA

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“Todos têm uma criança alegre dentro de si, mas poucos a deixam viver.”, escreveu um dia Augusto Cury. Será provavelmente esta criança alegre que fica fascinada por actividades como o geocaching e o Ingress, passatempos que nos fazem recordar as velhas procuras pelo tesouro e as eternas lutas pela conquista do mundo, respectivamente. Hobbies que nos fazem voltar atrás no tempo, viajando pela imaginação, despertando a vontade de fazer algo apenas pelo prazer que isso nos dá. Vendo as coisas por este prisma, estas duas diferentes actividades têm, para lá das suas óbvias diferenças, pontos em comum, para além do facto de serem praticadas ao ar livre. Analisando estas semelhanças e diferenças, nesta edição escolhemos colocar frente a frente praticantes de Geocaching e de Ingress. No entanto, e após pensar um pouco, chegámos a conclusão de que conhecermos apenas dois pontos de vista seria redutor, uma vez que também existe quem “jogue” os dois em simultâneo. Iremos ter então um frente a frente entre três visões diferentes sobre estas duas actividades: a de um praticante das duas modalidades, a de

um jogador de Ingress e a de um geocacher. Para nos dar a conhecer o ponto de vista de alguém que pratica geocaching e ingress simultaneamente, teremos então a Teresa, mais conhecida como dakidali, tanto na comunidade geocacher como no mundo do Ingress, e que frequentemente poderá ser encontrada por terras de Leiria, dispensando mais apresentações depois de ter sido a entrevistada de capa da edição nº8 da geomag.

titividade no geocaching mas será que ela também existe no Ingress? Onde jogar Ingress ou praticar Geocaching? Como funcionam os eventos de cada uma das actividades? E principalmente: Conquistar portais ou encontrar tesouros? As respostas a estas e outras perguntas, frente a frente, desta vez a três vozes! 1) Um geocacher, um jogador de ingress e um praticante das duas atividades. Como tiveram contacto com os vossos hobbies? Como os conheceram? E para além disso, o que vos despertou interesse na atividade que escolheram praticar?

A representar a visão do jogador de Ingress estará a Helena Henriques, de Coimbra, conhecida no universo Ingress pelo nickname Layla, tendo começado a jogar Ingress em Fevereiro de Teresa: Ora bem, o contacto com o geocaching 2013. já toda a gente sabe Por sua vez, com a visão que foi através de uma de um geocacher tere- pesquisa na net sobre mos a Ana Rodrigues, GPS, há muito, muito membro da equipa fa- tempo… era ainda uma miliar btt, praticante de criança… quanto ao ingeocaching desde Maio gress, foi também numa de 2008. Esta equipa das milhentas pesquisas conta com mais de 8500 que fazemos na net que caches encontradas no dei de caras com aquilo. seu perfil, em 19 paí- Como sou uma curiosa ses diferentes, tendo destas novas tecnolotambém já caches es- gias pedi logo um concondidas em seu nome, vite, que tardava em algumas delas bem co- chegar. Quando chegou nhecidas pelo seu intuito nem sabia bem o que lhe pedagógico de alertar os fazer. Instalei o jogo e geocaches para um esti- gostei do som e da intelo de vida mais saudável. ração, pois fazia-nos sair Muito se fala da compe- de casa, mais uma vez, e

conhecer novos locais e novas gentes. O telemóvel que tinha na altura não comportava o jogo… tive que esperar algum tempo até poder fazer um upgrade ao telemóvel pois estava curiosíssima de experimentar o jogo. O Ingress tem algumas parecenças com o geocaching e foi isso que me cativou. Helena: Através de um amigo, o meu marido ouviu falar no ingress. Na altura, final de 2012, o jogo só estava disponível através de convite. Recordo-me que ainda esteve uns dois meses à espera do convite dele e iniciou o jogo logo no início de janeiro de 2013. Eu achava um jogo estranho pois tinha uns sons esquisitos e ele saía de casa para ir aos portais, lembro-me de dizer “que jogo é esse que tens que andar atrás de uns pontos no ecrã do telemóvel?”. Como andava no carro com ele lá me convenceu a instalá-lo pois arranjou mais um convite. Iniciei o jogo um pouco no espírito “contra” pois achava que aquilo não era para mim. Ana: Conhecemos o geocaching por causa da nossa paixão por pedalar no campo, longe da cidade e das estradas. Por isso adquirimos um GPS, para importar rotas e não nos perdermos. Fevereiro 2016 - EDIÇÃO 19

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Com o GPS fomos consultar sites relacionados e lá descobrimos o geocaching. Lembro-me de dizer que era melhor não experimentar pois o nosso tempo já era tão religiosamente esticado que viria complicar tudo. Foi assim que nos registámos em 2007 e só fizemos a primeira cache em 2008. 2) Sendo o Geocaching e o Ingress dois jogos praticados ao ar livre, porquê escolher um em vez do outro? Ou no caso da Teresa, porquê jogar os dois? Teresa: Como sabem tenho algum tempo livre, ocupando-o quase sempre a fazer geocaching. Muitas vezes sozinha e algumas delas arriscando mesmo, sem consciência do perigo, pois quando andamos em busca de uma cache, esquecemo-nos de tudo, e concentrados na busca por vezes fazemos coisas que, conscientemente, nunca arriscaríamos. O Ingress, pareceu-me mais pacífico, sem dificuldades de terreno e poderia, sem fazer muitos kms, jogar e ocupar assim o tempo. Numa cache, uma vez descoberta, não há necessidade de lá voltar, enquanto no ingress, podes e deves lá voltar sempre que o portal pertence à fação “inimiga”, para o recon20

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quistares. Quase sempre onde há um portal existe uma cache, o que é curioso. No geocaching temos os PTs, os travel bugs e as geocoins, no ingress temos as missões, as biocards, pins e crachás para colecionar. Helena: Quando se fala no ingress e se tenta explicar à maioria das pessoas dizemos: é uma espécie de geocaching mas com vertente de “combate” face a expressão. Tem a parte da disputa e da competição com a outra equipa. Do que ouvia falar do geocaching a mim despertou juntar o bom dos dois lados que gosto: passeio e competição. Ana: Sem dúvida são duas atividades de ar livre, mas no geocaching ele é usufruído de modo mais intenso e verdadeiro. O Ingress é um jogo de consola que se desenrola na rua, estás sempre a olhar para o ecrã e não para o lugar ou para as pessoas. Além disso é repetitivo pois estás sempre a voltar aos mesmos locais. No geocaching também voltamos por vezes aos mesmos locais, mas porque gostámos muito ou vamos acompanhar amigos. No Ingress volta-se repetidamente ao mesmo local para recomeçar tudo de novo,

apareceram os tais badges. No ingress a rivalidade é mais agressiva pois temos que nos confrontar muitas vezes frente 3) O Ingress é um jogo a frente no terreno com cuja narrativa principal os jogadores da outra fabaseia-se em duas gran- ção, enquanto no geocades facções de jogado- ching a competitividade res. Também no geoca- é mais para quem liga a ching a competitividade lugares de pódio, préestá presente na forma mios e favoritos. de jogar de muitos praticantes. O que pensam Helena: Pois… a rivalidada “rivalidade” existente de… muito poderia e teentre jogadores da mes- nho a dizer ao longo destes três anos de jogo. Inma actividade? felizmente existe alguns Teresa: Pois aí é que jogadores que vivem isto “a porca torce o rabo”, de forma exagerada e como se costuma dizer. transportam para o jogo Quando a competitivi- a vida pessoal. Por ser dade é saudável, faz- mulher e jogar de igual nos melhorar as nossas para igual sempre sen“performances”, a nossa ti que “provoco” muitos habilidade e traz ao de jogadores por isso mescima o que de melhor há mo. A única questão que em nós. Quando a com- me entristece no jogo é petitividade ultrapassa o quando nos tentam atinbom senso e o saudável, gir com “bocas” sobre a traz ao de cima o que de nossa vida pessoal e são pior existe no ser huma- ofensivos. no. E todos temos um lado bom e um lado mau. Ana: No Ingress é ineA minha opinião, como já rente ao jogo. É um jogo a transmiti a muita gen- de guerra com armas, te seja do geocaching, bombas e conquistas de seja do Ingress, o que “castelos” (portais). “estragou” o geocaching No geocaching a filosofia foram a atribuição de fa- não é de todo essa! Claro voritos e os souvenirs. O que alguns de nós com que “estragou” o Ingress espírito um pouco comforam os badges que petitivo trouxeram à mose adquirem por várias dalidade um “cheirinho” ações que tens de com- a rivalidade que é vivida pletar. O Ingress, é um com alguma intensidade. jogo de equipa e de es- No geocaching cada um tratégia, mas tornou-se pode escolher como mais individual quando “joga”, isso se chamares sempre os mesmos passos que se repetem indefinidamente, como se fosse um círculo que te prende.


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jogo ao geocaching, pois para muitos é apenas um hobbie que nos leva a lugares fascinantes e a conhecer pessoas fora das nossas áreas de trabalho.

dos portais. Desde dezembro de 2015 que a submissão de portais está desativada do jogo, uma vez que eram aos milhares e a niantic não dava vazão aos pedidos. Como sempre, houve um 4) Num dos jogos pro- exagero e uma subvercuram-se caches, nou- são das regras de alguns tro conquistam-se por- jogadores na submissão tais. No entanto, estes de portais, assim como jogos não se esgotam de caches. apenas na vertente de descoberta, possuin- Helena: Neste momendo também uma com- to no ingress essa parponente de criação de te está suspensa por novas caches e novos tempo indeterminado. portais, onde o jogador Como houve um “boom” pode contribuir para a de submissão de nocomunidade e para a ac- vos portais a niantic não tividade. Para quem não conseguia dar resposta conhece, como funciona aos pedidos de aprovaesta “outra parte” do ção. Existia uma medajogo? lha por objetivos de submissão que neste moTeresa: Tanto num como mento está “congelada” noutro, são submetidos e aos novos jogadores pelos próprios jogado- já nem aparece. Houve res e aprovados, no caso muita gente a submeter do geocaching pelos re- também portais falsos visores e no do Ingress para proveito próprio ou pela niantic. Existem re- a submeter outros sem gras para a submissão, interesse do ponto de tanto das caches como vista cultural. Sendo a 22

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medalha “Seer” muito difícil de atingir pela demora na aprovação dos mesmos, muitos jogadores como eu ficaram bem perto das medalhas de “platina” e “black” e ficámos “frustrados” por nem resposta recebermos dos que ainda ficaram em aprovação. Ana: Aqui, no lado criativo, o geocaching continua a marcar pontos. Não se limita a tirar uma foto ao local e referenciá-lo, como no Ingress. Temos o texto (listing) que tanto pode ser informativo como lúdico, o desafio, a escolha do local, a confeção do contentor (container). Podemos dar importância a uma das partes ou a todas. Colocar uma cache nova é como deixar algo de nós. Criar um portal... nada tem de mais.... 5) Embora rapidamente pensemos nas duas actividades como algo que

se joga a solo, a verdade é que em ambas a abordagem ao portal ou à cache, pode ser e muitas vezes tem mesmo de ser em grupo e de forma planeada. Concordas com esta afirmação? Teresa: Sem dúvida. Estou a pensar nas caches de terreno mais elevado em que nunca se deve abordar sozinho, ou aquelas em que precisamos de mais mãos para tapar uns buracos e deitar água, enfim um sem número de situações. No Ingress temos forçosamente que jogar em equipa, pois quantos mais formos mais forte fica o portal e é mais difícil um jogador da outra fação o conquistar. Aliás o jogo está feito para que quem se inicie não fique desfavorecido em relação aos que já têm um nível mais alto e joguem há mais tempo. Os jogadores de nível mais elevado costumam ajudar os principiantes, com


dicas e dando material fazer caches em grupo para a conquista e prote- advém do grau de dificuldade imposto pelo terreção do portal. no, por vezes perigoso e Helena: Para mim o in- necessitando de ajuda gress é um jogo de equi- de pessoas com deterpa, de estratégia. Infe- minados conhecimentos lizmente com as meda- técnicos (por exemplo lhas que introduziram técnica de escalada). no jogo (que por um lado Muitas vezes procuramsão fantásticas) também se caches em grupo não têm o senão de fazer pela necessidade mas com que o individualis- pelo gosto de partilhar a mo venha ao de cima. experiência com um gruMuitos jogam só para si po de amigos. e para as suas medalhas No Ingress a partilha e objectivos pessoais. dos momentos em gruSinto-me um pouco de- po acaba por ser semesiludida quando ouço jo- lhante ao geocaching no gadores da minha fação sentido de progredir na dizerem que não que- atividade e na partilha de rem fazer “fields” sobre momentos, não deixanCoimbra pois depois não do no entanto de contipodem jogar como que- nuar a ser feito com os rem e precisam de “ap”. olhos no telemóvel. O objectivo do ingress é “m’us” (fazer fields) e só 6) Ambas as actividacom trabalho de equipa des têm já uma grande conseguimos fazer fei- comunidade de jogadotos grandes. Dá imenso res, que se encontram trabalho planear gran- em eventos espalhados des “op’s” e depois um pelo país. Já participasimples jogador que não ram em algum desses quer participar em equi- encontros? Como podepa facilmente “estraga” mos saber onde irá dee impede todo o trabalho correr um desses eventos? de um grupo.

para saber de eventos, basta estar registado e ver os eventos que existem nas proximidades através da página do geocaching.com, ou de outras páginas como o geopt.org, ou o geocaching.pt, inscrever-se e participar. No Ingress, existem comunidades, no Google+, que suporta um pouco o jogo, e criam-se eventos, encontros, “farms”, “x fractions”, OP (operações para conquista de grandes “fields”). O Ingress funciona muito com aplicações de comunicação e de formação de grupos nas diversas plataformas que existem na internet e no Google Play.

Helena: Desde que iniciei o jogo já participei na maioria dos eventos nacionais e até internacionais (Barcelona e brevemente Madrid). Os encontros são excelentes pois podemos jogar com os colegas do resto do país continental e ilhas, com quem falamos diariamente, e por em prática no terreno o que Ana: A necessidade de Teresa: No geocaching, planeamos. É também

uma oportunidade de conhecer as caras atrás dos “nicks” de jogo, sejam da nossa equipa ou da contrária. Os eventos são divulgados pela niantic, nas nossas comunidades nacionais e internacionais, páginas do g+, etc. Ana: Sim... na medida em que no Ingress também criam eventos, mas depois de uma breve conversa lá andam todos de olhos no écran do telemóvel..... Nos eventos do geocaching o convívio e partilha das experiências são olhos nos olhos e prolongam-se muitas vezes por horas, mesmo sem procurar qualquer cache. 7) Se pudessem sugerir algo para melhorar a actividade que praticam, o que seria? Teresa: Até há bem pouco tempo, e sendo neste momento um jogo aberto, no Ingress, havia uma grande interação entre a niantic, empresa que regula o jogo, e os jogadores, com sugestões

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e correções a bugs do jogo. O Ingress tem vindo a sofrer alterações, como todos os jogos interativos, e neste momento preveem-se mais modificações, pois para tornar o jogo cativante terá que ir evoluindo conforme se vão esgotando as opções de jogo. Eu, no ingress, sugeriria algumas alterações, mas não as vou explanar aqui pois para as perceberem teria que explicar alguns princípios e ficaria uma resposta muito extensa. Quanto ao geocaching, acho que não tenho sugestões, pois vamos amadurecendo ao longo do tempo e esgotando um pouco as novidades, vale pelo convívio, pelas pessoas que conhecemos e ficámos amigas e dos encontros que combinamos para umas cachadas e passeatas. Helena: Em termos de jogo algo que falamos há muito tempo entre os jogadores no geral: colocarem uma forma de sabermos que portais já visitamos e quais os que já capturamos. Principalmente para quem joga em grupo, em casal e que viaja bastante, só um captura o portal por isso fica difícil saber quem capturou o que da ultima vez que lá fomos. Sugeria também que

houvesse um controlo mais eficaz para evitar a existência de tanta conta falsa que só é criada para “estragar” o jogo da equipa adversária e até da própria, infelizmente. Provavelmente se retirassem a medalha do “guardian” que não depende do jogador mas sim de um controle desleal da equipa adversaria, muitas das discussões acesas e impróprias, e rivalidades extremas, desapareceriam. 8) Pensemos agora neste cenário: fim de um dia de trabalho, noite de verão, passeio por uma qualquer localidade do nosso país… Se tivessem de nomear um local para iniciar e “agarrar” uma pessoa ao Geocaching ou ao Ingress, qual recomendariam? Teresa: Para o Ingress recomendaria uma grande cidade onde existem muitos portais e se vai tornando viciante conforme os vamos conquistando e assim subindo de nível. No geocaching recomendaria um passeio pelo campo, serra, um local onde haja menos gente, para que a procura seja serena e descontraída e no fim possamos encontrar a cache sem problemas de sermos observa-

Teresa: Recomendo vivamente a toda a gente de qualquer idade a práHelena: Ui…tão difícil tica de geocaching, já o eleger um só local. O ingress deve ser jogado ingress despertou em por maiores de 16 anos, mim um lado diferente, ambos nos fazem sair de começamos a olhar à casa, conhecer novos lonossa volta de fora comcais e pessoas. pletamente diferente e apreciamos de maneira única o que o país nos Helena: Sim, aconselho a dá. Existem tantos locais virem para este jogo com fantásticos por esse país o espírito do convívio fora e ainda não visitei entre fações. Podemos metade dele. Dos locais ser “rivais” no jogo mas onde já joguei Guimarães nada impede que nos e Porto continuam a ser sentemos numa esplaas minhas cidades pre- nada a beber um café e a feridas para visitar e jo- conversar pois o melhor gar. Se a ideia era “agar- deste jogo ainda são as rar” uma pessoa ao jogo amizades que se fazem deve ser numa cidade e há amigos que fiz no pois existe mais compeingress que levo para o titividade por haver mais resto da vida. jogadores de ambas as fações e possibilidade de pontuar e subir níveis, Ana: O melhor conseescolhia Coimbra que lho que se pode dar a conheço como a palma um geocacher é partir à da minha mão e onde há aventura, pois é isso o muita cultura e conheci- cerne do jogo, quer indimento aliado ao jogo. vidualmente quer como jogo de família, sendo Ana: Os locais de elei- um excelente pretexto ção e imperdíveis são para sair de casa. inúmeros, desde a Costa vicentina ao Gerês ou Texto: Teresa Ribeiro / simplesmente à serra de Helena Henriques / Ana Monsanto aqui bem perHenriques (dakidali / to de Lisboa. Layla / btt) / Bruno Gomes (Team Marretas) 9) Algum conselho para Fotos: Teresa Ribeiro / quem queira começar a praticar Geocaching e/ Helena Henriques / Ana Henriques (dakidali / ou Ingress? Layla / btt) dos e assim denunciarmos o local da cache.

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com BMPS2003 § por FSENA

“O que levo na minha mochila” é uma rúbrica em estreia na geomag, que pretende partilhar com todos os nossos leitores um pouco do que os nossos convidados levam consigo nas suas cachadas mais organizadas. Não deixem de partilhar connosco as vossas mochilas no nosso facebook em http:// fb.me/geomagpt

B

runo Santos, também conhecido como BMPS2003 (e por ser o cabecilha do grupo “Os Pintas”) é um geocacher organizado. O seu treino como bombeiro assim o obriga, ou não fosse ele um veterano Soldado da Paz. Depois de um pouco de conversa quisemos saber o que ele levava consigo para as suas jornadas de geocaching. O resultado? Tal como esperado, muito material de primeira necessidade. No fim de contas, um geocacher precavido vale sempre por dois. Confiram a lista!

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MALA QUECHUA

MÁQUINA FONada como uma mala TOGRÁFICA PENTAX/ de aventura da De- RICOH WG5 (PROVA CHOQUE/AGUA) cathlon para satisfazer todas as necessidades Gosto de fotograde outdoor, com con- fia mas é impensável andar com uma forto e resistência. grande máquina atrás Uso esta mala porque de nós em aventem bastantes arruturas mais extremas mações e não tem um como eu mais gosto. tamanho excessivo. Já tive uma que teve Perfeita para as nos- vários azares e optei, sas expedições pela desta vez, por esta serra de Aire! adventurecamera da PENTAX para aventuras tanto dentro de KIT PRIMEIROS SOágua, como na lama CORROS E LANTERNA ou em pó. O facto de FENIX TK5 (COM PILser à prova de choque HAS ULTRAFIRE) permite-me andar seNum kit de primeiros guro e com confiança socorros não é preciso na máquina. A nivel muita coisa, apenas o de fotografia, os meus básico... uns pensos resultados não são rapidos, umas com- nada de profissional pressas e pequenos mas consigo fotos frascos de soro para únicas que de outra lavar feridas/cortes, forma seria impostesoura e se possível sível. alguns medicamentos para alergias já conheGPS GARMIN ORcidas ou para dores de EGON 450 cabeça. Um bombeiro nunca pode andar de- Apesar de ser um modelo já antigo é sprevenido! muito bom! Muito Relativamente à lan- resistente inclusivé terna, nunca se sabe dentro de água, sendo quando se vai a uma que as limitações de gruta ou túnel ou mes- capacidades tammo se anoitece antes bém são mais que de chegarmos em se- suficientes. Só peca, gurança ao carro! Daí talvez, pelo pouco ter uma lanterna, de contraste do LCD em preferência potente, caso de luz excessiva e, claro, com alguns (sol forte, por exemplo). É mais complipares da baterias. 28

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cado ver o mapa mas não deixa de ser um problema contornável. Muito importante é a marcação do track (percurso) para não nos perdermos e, claro, no fim em casa analizarmos o percurso e até nos rirmos mesmo com os desníveis. Uma outra grande vantagem é a sua capacidade de correr wherigo’s, coisa que os novos dispositivos da Garmin não suportam. Recomendo! BASTÕES E PERNEIRAS Os bastões são muito importantes em grandes caminhadas ou grandes desníveis, porque divide o esforço das pernas com os braços e dá mais resistência e segurança na abordagem aos desníveis. São elementos relativamente baratos do equipamento mas que são recomendáveis a quem pretende fazer algumas abordagens a zonas de maior relevo.

TRIPÉ E POWERBANK 20.000maH O tripé e um extra, claro! Mas dá jeito para tirar fotos de grupo, e por ser maleável dá para agarrar em todas as superfícies e de várias formas e feitios! Hoje em dia serve também como selfie stick :D (modas)! A powerbank é mais um extra, pois hoje em dia os smartphones gastam muita bateria, e usando o GPS e a app de geocaching, maior é o consumo, daí a necessidade de uma powerbank, pode ser preciso energia com urgência. Como tem uma capacidade de 20.000ma/h, serve também para carregar a máquina fotográfica ou outros aparelhos usb de 5v (como por exemplo os telefones dos companheiros de cachadas). Este powerbank tem também a funcionalidade extra de se auto-carregar com um painel solar, um acessório que só por si compensa.

Já as perneiras são muito importantes quando se faz alguma cache com mais mato e que seja necessário Texto / Fotos: “fazer” caminho... Bruno Santos menos riscos no “chassis” :) (bmps2003)


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GC6

mata do bussaco GCQN3Q Por Zé Sampa

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Em pleno concelho da Mealhada, no coração da Bairrada, terras do famoso espumante e do delicioso leitão, e não longe da singular vila do Luso conhecida pela riqueza das suas águas [GC4VAHQ], escondese um mundo mágico de inestimável valor arquitetónico, botânico e paisagístico único na Europa, a Mata do Bussaco (ou Buçaco, ambas as grafias são aceites). Local assinalado pelo homónimo tesouro plantado por clcortez, um dos nomes mais reconhecidos pela comunidade do Geocaching nacional (cfr. GeoMagazine n.º 14). A cache, a segunda ativa mais antiga do distrito de Aveiro, escondida em 17 de Julho e publicada a 21 de Setembro de 2005, tem a particularidade de sinalizar não só um local de transcendente beleza natural, mas também um espaço recheado de história e múltiplos pontos de interesse. Aliás, é precisamente o inigualável passado deste espaço que confere à mata, como

um todo, um carisma e magia únicos, presente nas inúmeras manifestações arquitetónicas integradas em plena harmonia na luxuriante floresta. Assim, para que se possa compreender o inegável legado histórico-paisagístico do local, ainda que seja praticamente impossível resumir em poucas palavras o seu incrível passado, é imprescindível recuar vários séculos de história, onde o religioso, o militar e o romântico encontram-se intimamente ligados.

pondente à atual Mata Nacional do Bussaco) no qual construíram um impressionante conjunto de estruturas caracterizadas pela simplicidade das suas formas, em total respeito e harmonia com o ambiente natural, preservando a flora nativa à qual foram acrescentando centenas de espécies exóticas vindas dos quatro cantos do mundo. Assim, um pouco por toda a mata, entre o frondoso e luxuriante arvoredo, onde se destaca o cedro do Bussaco [GC5DK2F], erguem-se inúmeras As origens da mata re- capelas, ermidas, grumontam ao século XVII, tas, miradouros, fontes mais precisamente ao e ainda uma emblemátiano de 1628, quando ca via-sacra. pelo Bispo de Coimbra uma pequena parte Contudo, a história do Bussaco não se resume da serra do Bussaco à vida religiosa da orfoi doada à Ordem dos dem carmelita. A serra Carmelitas Descalços foi também palco de um que aí construíram o seu momento decisivo da Deserto, fundando mais história nacional quantarde o Convento de do, em 27 de Setembro Santa Cruz do Bussaco. de 1810, durante a Em pleno isolamento Terceira Invasão Francom o exterior e em obe- cesa, as forças anglodiência à prática eremí- -lusas sob o comando tica de penitência e ora- do Duque de Wellington ção, os monges criaram derrotaram as forças um espaço amuralhado napoleónicas lideradas com uma área total de pelo Marechal Massena. 105 hectares (corres- A batalha, desde então

conhecida como Batalha do Bussaco, apesar de não ter expulsado definitivamente as tropas invasoras, causou severas baixas no exército francês, enquanto as forças da aliança reforçavam a confiança no seu próprio valor, garantindo-lhes simultaneamente tempo precioso para o reforço das Linhas de Torres. O feito ainda hoje é motivo de orgulho no Bussaco, estando patente no obelisco comemorativo e no Museu Militar inaugurado pelo rei D. Manuel II aquando do primeiro centenário da batalha. Inevitavelmente também a história do convento acabaria por ficar associada a este episódio, tendo o mesmo desempenhando um papel fundamental no acolhimento ao cenário de guerra. Além de que, foi aí, na segurança das suas paredes, que o Duque de Wellington terá pernoitado no vitorioso dia da batalha. Em 1834, um pouco à semelhança do sucedido com inúmeros conventos e mosteiros, a extinção das ordens reli-

“Em pleno isolamento com o exterior e em obediência à prática eremítica de penitência e oração, os monges criaram um espaço amuralhado” Fevereiro 2016 - EDIÇÃO 19

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giosas acabaria por ditar o abandono do Convento de Santa Cruz do Bussaco, deixando-o entregue à sua própria sorte. Todavia, quis o destino que nos finais do século XIX, com a idealização do Bussaco romântico, o convento e a centenária mata sofressem uma nova transformação, levando à construção do Bussaco Palace Hotel, o ex-líbris arquitetónico da mata. O palácio, no qual foi integrada a igreja e parte da estrutura do antigo convento, foi construído entre 1888 e 1907 segundo o projeto de Luigi Manini (arquiteto e cenógrafo do Teatro Nacional de S. Carlos também conhecido pelo projeto da Quinta da Regaleira, em Sintra – cfr. GeoMagazine n.º 6) e contou ainda com as intervenções, em diferentes fases, dos arquitetos Nicola Bigaglia (Casa dos Cedros), Norte Júnior (Casa dos Brasões) e José Alexandre Soares. Edificado em estilo neomanuelino, ao longo da sua estrutura encontram-se referências à Torre de Belém, motivos do claustro dos Jerónimos e do Convento de Cristo. No seu interior reúnem-se obras de arte dos grandes mestres portugueses da época que através de azulejos, telas, frescos e pinturas evocam a Epo32

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peia dos Descobrimentos Portugueses, Os Lusíadas, os Autos de Gil Vicente e a Guerra Peninsular transformando o requintado edifício num monumento único e revivalista do romântico legado da glória nacional. Assim, não é de estranhar que o hotel, digno de um conto de fadas, inaugurado pelo rei D. Carlos e pela rainha D. Amélia, tivesse sido o requintado cenário de inúmeras festas, bailes e banquetes da aristocracia portuguesa, bem como de históricos romances, como o escandaloso relacionamento que envolveu o jovem rei D. Manuel II e Gaby Deslys, famosa atriz e corista francesa do início do século XX. Finalmente, foi também aqui, no Bussaco, que o rei D. Manuel II realizaria a última das cerimónias oficiais da Monarquia Portuguesa, nas comemorações do primeiro centenário da Batalho do Bussaco, após o que, forçado pela implantação da República, partiu para o exílio. Felizmente, não obstante o fim da monarquia, o Bussaco não perdeu nenhum do seu encanto ou magia, permanecendo um local único, repleto de história e estórias ligadas por um elo co-

mum: o verde oceano da nhada de perto) pretende mostrar. Pois, apesar assombrosa mata. Com tanto para mos- do contentor se encontrar e descobrir é quase trar num dos mais belos inevitável perguntar ao miradouros da mata e o owner o que mais gos- ponto mais elevado da ta na Mata do Bussaco: serra, a Cruz Alta, ela “Bom, diria que gosto da convida-nos a explorar Mata do Bussaco pelo tudo aquilo que este seu todo, pelo conjunto, espantoso espaço tem de um modo geral. É para oferecer. Assim, um local mágico, único, ao invés de irem diretaque reúne uma série de mente ao GZ facilmenvalências que nos levam te acessível de carro, a outra dimensão mal deverão perder-se nos passamos os muros meandros da exótica da propriedade para o vegetação, visitando e seu interior. Só quem descobrindo os imperdía visita, conhece a sua veis encantos dos vários história e repara nos de- pontos de interesse estalhes consegue sentir palhados pela mata. algo assim. Ele há tanto que visitar no seu interior que seria moroso e cansativo detalhar tudo mas posso centrar-me no seu ex-libris, o Palácio. Este é sem dúvida o marco que qualquer visitante tem que conhecer, e não são raras as vezes que quando se fala no Bussaco o que se refere é o Palácio e não a Mata, embora a Mata seja o conjunto arquitetónico e botânico que está reunido intramuros que não se restringe ao Palácio, mas também ao Convento, o Jardim do Palácio, o Vale dos Fetos, a Via Sacra e, claro, a Cruz Alta.” É precisamente este “triângulo Mata-Palácio-Batalha” que a antiga cache, através da fantástica e completa listing (aqui acompa-

Com tantos locais para visitar é impossível não perguntar porquê uma cache tradicional e não uma multi-cache? “Neste caso em particular obviamente pensei em fazer uma multi que passasse pelos locais mais emblemáticos da Mata, começando junto ao Palácio e terminando na Cruz Alta, tal como agora. Basicamente, era seguir a Via Sacra. Tal não foi possível na altura porque não tive disponibilidade de criar uma multi, algo que exigiria muito trabalho. Uma cache bem elaborada demora tempo a preparar, é preciso pesquisa, ir ao local várias vezes, perguntar, reunir com responsáveis, entre outros. Infelizmente só tive possibilidade de preparar uma tradicio-


FONTE FRIA

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CONVENTO DE SANTA CRUZ DO BUSSACO

MATA DO BUSSACO

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nal que coloquei no local que seria o local final de uma possível multi, pela lógica do percurso. Assim, sugiro aos geocachers que entrem na Mata em direção ao Palácio e que daí sigam em direção à Cruz Alta, passando pelos vários locais de interesse. Claramente quem decide fazer o que recomendo nunca se arrepende!” Contudo, uma vez que alguns destes locais estão pouco ou mal sinalizados e encontram-se dispersos ao longo duma extensa área, aconselha-se que, através do mapa disponível no site da Fundação Mata do Bussaco (entidade sem fins lucrativos responsável pela gestão, conservação e promoção da mata) sigam os diversos trilhos aí assinalados, os quais, com relativa facilidade, permitem descobrir tudo aquilo que a mata tem para mostrar. Em qualquer dos casos, tratam-se de pequenos percursos pedestres temáticos de dificuldade fácil/média, cuja extensão varia entre os dois e os três quilómetros, com início e fim junto ao convento/palácio localizado no centro da Mata Nacional. A título meramente sugestivo, após se perderem de encantos pela sumptuosidade do palácio (de forma a não perturbar o descanso

dos hóspedes não é possível visitar o seu interior) e do seu jardim de influência barroca, o Jardim Novo datado de 1886-87, visitem o convento, seguindo depois um dos indicados trilhos à disposição: o Trilho Floresta Relíquia, dedicado à floresta primitiva da Mata Nacional do Bussaco representativa das antigas florestas das montanhas do centro de Portugal existentes antes da ocupação humana; o Trilho Água, que nos leva a conhecer o impressionante conjunto de fontes contruídas ao longo dos séculos pelos monges carmelitas, bem como intervenções mais tardias como a cascata de Santa Teresa, o Lago Grande e dois dos mais famosos locais de toda a mata: a Fonte Fria e o Vale dos Fetos; o Trilho Militar, que nos leva a percorrer os vários pontos associados à Batalha do Bussaco como o Museu, o Obelisco e ainda a Porta e o Moinho de Sula [GC2DYG8] e, finalmente, o Trilho ViaSacra dedicado à viacrucis do Bussaco que ao longo de 3 km recria os momentos finais da vida de Cristo, correspondentes aos Passos da Prisão e da Paixão, representados por pequenas capelas cujo interior acolhe figuras de barro em tamanho real

rá grandes memórias. Aliás, parte do seu encanto, senão mesmo o maior deles, é o convite à descoberta que a mesma proporciona, deixando à imaginação de cada um explorar tudo aquilo que este espaço único tem para oferecer. Sendo que as Aliás, é este último per- opções aqui indicadas curso o aconselhado são meras sugestões. pelo owner para aceder O certo é que, tal como ao tão desejado tesou- refere o owner, quem se ro, no fim do qual, após aventure a experienciar a longa e sinuosa su- as inúmeras valências bida pelo sacro monte da mata jamais se arcarmelita, encontramos rependerá. Sendo que a o cobiçado contentor satisfação da descoberemoldurado pelo maior ta encontra-se expressa dos prémios, a inefá- no elevado número de vel vista! Aí, acima dos favoritos, bem como 500 metros de altitude, nos logs que tecem numa visão de quase elogios rasgados ao 360º graus, nos dias em mundo que é o Bussaco. que os céus assim o per- Ainda assim, de entre mitem, para além dos os cerca de 1000 foucontornos das serras nds, o que transforma da Estrela, Caramulo e o tesouro num dos 500 Lousã, é possível avistar mais visitados ao nível o desmedido horizonte nacional, há um registo que se espraia desde o ou aventura que acabou coração da Bairrada até por deixar marca no seu à longínqua costa atlân- proprietário. Quando tica. O cenário capaz de lhe perguntei se havia roubar o fôlego até aos algum log que o tivesmenos românticos, é se marcado de forma fechar em grande a des- diferente ou especial, coberta de todo aquele a resposta foi quase mágico espaço que aqui imediata: “Há vários, esse estende a nossos pecialmente os logs dos pés. primeiros dois anos da A cache é apenas um cache (…). Mas o log que chamariz, o engodo per- mais me marcou nesta feito para descobrir ou cache nem foi pelo que redescobrir esta doce está escrito, mas por tentação que quando toda a aventura que me experienciada como foi relatada pessoalum todo decerto deixa- mente pelo geocacher que recriam cada uma das cenas. O seu conjunto, complementado com as recriações do Pretório e do Calvário é um dos muitos pontos de visita obrigatória e culmina com a subida ao ponto mais alto da serra e miradouro por excelência, a Cruz Alta.

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tempos depois (…). Foi como o próprio owner. mágico que não só me- Agora visitem-na e no o log/aventura noctur- Sem dúvida, uma sau- rece como precisa de ser final perceberão que a na dos timearth de 1 dável loucura, daquelas acarinhado! E, para isso, “Mata do Buçaco não de Fevereiro de 2008, que só o Geocaching é basta visitá-lo, contri- se descreve... o melhor em que ele e mais uns capaz de nos proporcio- buindo com a entrada na é perder-nos nela.” (José quantos colegas de tra- nar.

mata (apenas cobrada a Saramago, in Viagens a veículos motorizados). Portugal)

balho não-geocachers, Mas, decerto, esta não contributo saíram do Luso onde es- será a única aventura Solidário tavam hospedados em que este tesouro terá para que a respetiva

Fontes (para além da trabalho em direcção a para contar… Quem o Fundação continue a completa listing): esta cache, subindo de ouse visitar jamais ficará promover a conservação http://www.fmb.pt/ madrugada sem luzes indiferente à magia do e reabilitação de todo o v2/pt/ direitos até à cache, que Bussaco. Um local digno espaço, o qual ainda oscomo o nome do local de figurar entre as mais tenta marcas profundas - http://www.bussacoindica, fica no ponto belas maravilhas deste do forte temporal que palace.com/ mais alto das redonde- nosso Portugal aqui per- se abateu sobre a zona - http://www.cm-meazas, a quase 500 metros sonificado no secular e em Janeiro de 2013. lhada.pt/ de altitude…” Descober- único tesouro da mata (a Um humilde contributo ta que foi muito mais do colocação de caches na para um futuro que se que um simples achado! mata está sujeita à au- espera risonho para a Texto: José Sampaio (ZéFoi uma “loucura” que, torização da Fundação), Mata Nacional do Bus- Sampa) e Cláudio Cortez pela emoção e aventura embaixador da gran- saco! Afinal este espaço, (clcortez)

vivida, acabou por mar- diosa expressão deste tal como toda a Natu- Fotografia: José Samcar não só o geocacher monumento. Um local reza também é nosso! paio (ZéSampa)

MAPA DA MATA DO BUSSACO

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PRETÓRIO (VIA SACRA)

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MANDAMENTOS

PODES MEXER por

Hey! Cá está o texto mais chato da melhor revista virtual do mundo! É hoje que vais ler? O mandamento de hoje é uma solicitação a todos os que navegam no mundo do Geocaching: podes mexer.

T i a g o V e l oso

Conseguiste enganar a câmara de segurança do prédio e até a filha da vizinha. Já a tens na tua mão (a cache, entendase). E reparas que a sua tampa está partida: na próxima noite húmida o logbook vai sofrer. E o papelinho das assinaturas acabou. Há comida lá dentro. Ou apercebes-te que a cache estava claramente fora do local da foto spoiler ou da dica. Não falta um saco plástico? E aquilo não devia estar colado aqui? O logbook está demasiado encharcado.

Yah! Podes mexer à vontade. Procura bem a cache. Passa a mão por todos os buracos. Suspeita de cada pedaço de erva que vês à tua frente. A malandra pode estar bem dissimulada num dos milhares de ramos que vês. Ou estará presa numa pata de um São tantas as situações pato? com que podemos de“Então mas agora já parar-nos quando peposso mexer?! Não ha- gamos na cache. E povia um mandamento demos fazer tanto para que proibia alterar as colaborar com o owner. cenas?” Costumas andar com loOra bem, continuemos gbook de emergência no a nossa bonita reflexão. carro? Não tens um rolo Recuperaste a cache de fotografia algures com segurança q.b.. na bagageira? Será que 38

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mortal, é colaborar com o owner. Mexer na cache se ela precisar de um penso, de um logbook ou de uma substituição. Em último caso, e isto é para aqueles que estão sempre a correr, basta enviar um mailzito ao owner a alertar e a solicitar manutenção. Só O que não vale é colo- precisas de 24 seguncar uma cache “porque dos. Infelizmente, esses não encontro a outra e já não vão ler estas fraacho que ela devia estar ses finais. aqui”! Realmente, há Não esqueçamos que cromos para tudo… a colaboração de todos Caríssimo leitor, de fac- é importante para que to não devemos alterar as milhares de caches o que outro criou, nem estejam sempre operadestruir, nem roubar, cionais. Será um ótimo nem fazer desaparecer. sinal quando os owners Não devemos remexer deixarem de precisar de o terreno, destruir pa- fazer manutenção às redes ou cortar ramos. caches; significa que ouNem fugir com a cache tros geocachers estão para a usarmos como atentos, mexem e colaboram positivamente. nossa. Assim seja. Mas, o que devemos fazer, sempre que possí- Texto / Fotos: Tiago Vevel, sob pena de pecado loso (Tiagosd) o owner tem de fazer tudo sozinho? Custa-te muito substituir a cache e avisar o owner? Ou recolher a cache destruída para entregar ao “pai”? Quem nunca encontrou um logbook demasiado húmido e o enviou por correio ao legítimo dono?


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CONFERÊNCIA

GEOCACHING E CIÊNCIA por

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P a l h ocos M ac h ado

e

P ed r o . B . A l me i da


“GEOCACHING E CIÊNCIA” é o nome do projeto escolar que envolveu mais de 350 alunos da Escola Secundária da Lagoa, em São Miguel, Açores.

Uma das atividades realizadas consistiu numa conferência relativa ao tema do projeto (Geocaching e o Espaço), que se realizou este mês de fevereiro, com o anfiteatro completamento cheio, onde foram oradores, para além dos professores responsáveis por este projeto, os conferencistas convidados: Doutor Pedro Mota Machado (astrofísico, investigador de vários projetos espaciais internacionais, membro do Observatório de Lisboa e professor universitário da Faculdade de Ciências) e a Mestre Eva Lima (do Geoparque Açores e Universidade dos Açores), que apresentou o tema Geocaching em Geosítios dos Açores. Ainda, durante esta sessão foram apresentados, pelo geocacher Pedro Almeida, alguns dos filmes participantes no GIFT2015 – Festival Internacional de Filmes de Geocaching.

Este projeto educativo e multidisciplinar começou a desenvolver-se em novembro de 2015 com alunos de várias turmas do 3º Ciclo e Secundário, que depois de participarem em dois projetos sobre Geocaching nos anos letivos anteriores, desenvolvido pelos professores organizadores destes projetos (José Carreiro aka E4E, José Silva aka Kufla e Luis Machado aka Palhocosmachado), desenvolveram de novo várias atividades multidisciplinares, em particular em Informática (programação e impressão a 3D), Física (Exploração Espacial), Geografia (coordenadas GPS), Inglês, Matemática (cifras, enigmas e cálculos) e Ciências Naturais/Geologia (a geologia…), pois este projeto tinha uma Várias turmas envolforte componente de vidas neste projeto visitaram o ExpoLab, ciências.

a Casa dos Vulcões (OVGA), o Observatório Astronómico de Santana (OASA) e a Lagoa do Canário, onde se localiza a caixa “Seleção Natural” (GC57T0Z), caixa vencedora dos Prémios GPS 2014, para a Região Açores. Em cada um dos locais visitados os alunos, acompanhados pelos professores, procuraram pelas várias caixas lá existentes. Este projeto teve por objetivos: pensar a escola como um lugar de desafios pessoais; possibilitar aos alunos conhecimentos a respeito do jogo mundial de aventuras - o Geocaching; dar a conhecer aos alunos outros locais deste arquipélago; fomentar o respeito pela natureza, património e meio ambiente, contribuindo para uma atitude mais responsável e participativa relativamente à conservação do meio ambiente, natureza e património; desenvolver conhecimentos e capacidades relativas à orientação, seguimento

de trilhos e utilização das novas tecnologias (GPS, Smartphones, Pens universais, Chirps,...) e muito em especial a impressão 3D e interligação/articulação com as disciplinas de Ciências Naturais/Geologia/ Física, na abordagem das “caixas”. Realizou-se, ainda no contexto deste projeto, uma conferência no Salão Nobre da Câmara Municipal de Ponta Delgada, onde o Doutor Pedro Mota Machado falou nas mais recentes descobertas relativas ao Espaço em que estiveram envolvidos cientistas portugueses e em particular micaelenses. Este evento foi presidido pelo Dr. José Bolieiro, Presidente da Câmara Municipal de Ponta Delgada. Também se realizou, no Observatório Astronómico de Santana (OASA), o evento: “Exploração Espacial: do Sistema Solar aos Exoplanetas” (GC66W8F), onde o cientista Pedro Machado falou no seu trabalho de investigação e sua co-


laboração em vários servação do espaço, Hoje”, bem como uma Secundária

de

La-

projetos de explora- com os telescópios extensa reportagem goa, acompanhados ção espacial. Pedro existentes no OASA. para o telejornal da de vários professoMota Machado, cuja atividade principal é focada nas ciências planetárias,

falou

sobre algumas das tecnologias

desen-

volvidas para e pela exploração

espacial

do

Sistema

nosso

Solar e de que forma estas nos permitem explorar

planetas

que orbitam outras estrelas que não o Sol.

Adotando

linguagem

um

acessí-

vel a todo o público, esta apresentação foi

Este projeto contou

RTP-Açores.

módulo de formação

com o apoio e colaboração das seguintes entidades:

Câmara

Municipal de Lagoa, Câmara de

Ponta

Câmara da

Municipal Delgada, Municipal

Ribeira

res, participaram no

IMPRESSÃO 3D DE GEOCOINS

“Workshop

Impres-

são 3D – Aprenda a imprimir 3D no con-

Uma das componen- ceito RepRap”, utilites do projeto edu- zando a impressora cativo escolar “Geo- 3D, onde foram procaching e Ciência” duzidas 25 geocoins

Gran- constou da produção que foram, mais de, OASA, ExpoLab, de “geocoins” relatarde, oferecidas às OVGA e GeoParque tivas a este projeto. entidades parceiras e Açores, bem como Esta vertente do aos apoiantes deste da Comunicação projeto, que contou projeto inovador na Social dos Açores, com a colaboração ilha de S. Miguel. que procurou estar do ExpoLab, conpresente em muitos sistiu na conceção, dos eventos, tendo programação e pro- Luis Machado e Pedro

efetuado dução destes itens Almeida feita num ambiente inclusive fotográfiinformal, num espa- o acompanhamento de geocaching, usan- Créditos ço aberto a todo o a uma cache espe- do a impressão 3D. cos: Pedro Machado, público interessado. cial e realizado uma Assim vários alunos José Carreiro, Pedro Após a apresentação entrevista em direto finalistas do curso de Almeida e Luis Mafoi efetuada uma ob- no programa “Açores Informática da Escola chado

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IMPRESSORA 3D

CONFERÊNCIA Fevereiro 2016 - EDIÇÃO 19

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A L É M

F R O N T E I R A S

C H I N A por

ARRANHA CÉUS DE HONG KONG 44

Fevereiro 2016 - EDIÇÃO 18

Yesi Miau


Quando comentávamos com os nossos amigos que estávamos a planear ir à China, raras foram as respostas entusiastas. “China? O que vais ver lá?” “Não há sítios mais perto?” “Vais passar fome!” “Deus me livre!” Não poderiam estar mais enganados!

quase 3 dias gastos em viagens e escalas. Escusado será dizer que estávamos a morrer para a vida e só queríamos dormir e comer algo além de chocolates e comida de avião, mas não havia tempo para isso. O nosso guia já estava à espera no aeroporto para nos levar ao síA China é, de facto, tio que motivou toda outro mundo em to- a viagem: A Grande dos os sentidos pos- Muralha da China! síveis e imaginários. Levámos 2 horas de É um país quase tão carro para lá chegar. grande como a Euro- A condução na China pa, alberga mais de é, digamos, peculiar. um bilião de pessoas Em cada cruzamene tem avenidas mais to pensávamos que compridas do que a íamos morrer. Para, Ilha da Madeira. Não efectivamente, chepodemos dizer que garmos à muralha, foi uma viagem sem tivemos de subir a pé percalços, mas são por um trilho bastante justamente essas as inclinado durante perhistórias que mereto de uma hora. Habicem ser contadas. tuados a caminhadas PEQUIM como estamos, já Chegámos à capital percorremos trilhos chinesa no dia 2 de muito piores, mas o Novembro às 8 da cansaço era extremo manhã, depois de e pensámos, mesmo,

que não conseguiríamos chegar ao topo. Cada passo era tortura e o nosso destino parecia cada vez mais longe. Retirámos forças de onde não as tínhamos e finalmente chegamos à torre de vigia da Muralha na secção de Jiankou. Esta secção não está restaurada. É possível ver a degradação que os séculos foram deixando na construção. No entanto, apesar de tamanha destruição, a beleza é indiscutível. Quando percebemos que estávamos a tocar no solo da Muralha e olhámos em frente para tamanha imensidão, sentimonos pequeninos e, então, tudo desapareceu: a fome, o cansaço, o sono... De repente estávamos cheios de vigor para enfrentar os 10 Km que tínhamos pela frente. Para onde quer que olhássemos

havia razões para tirar uma fotografia. Claro que, por esta altura, eu já estava de GPS na mão na expectativa de encontrar alguma coisa, se é que entendem... É com muito orgulho que, durante o nosso percurso, encontramos 2 caches: ChangChengCache [GC3H10C] e First up, then downstairs. [GC3Q0H4]. Esta última com uma história engraçada pois foi o local onde o owner pediu a namorada em casamento. No fim, esses 10 Km pareceram 10 metros. Quando acabaram, só queríamos continuar em frente até nos perdermos de vista! A caminhada finalizava na secção de Mutianyu que está completamente restaurada e apinhada de turistas. A descida até à estrada já não foi a pé, mas sim de escorrega. Uma forma

“No fim, esses 10 Km pareceram 10 metros. Quando acabaram, só queríamos continuar em frente até nos perdermos de vista!” Fevereiro 2016 - EDIÇÃO 19

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GRANDE MURALHA DA CHINA

A CIDADE PROIBIDA 46

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original e divertida de acabar o passeio em grande. Não admira que a Muralha seja uma das 7 Maravilhas da era moderna. Poucos locais haverá no mundo como este. Além da Muralha, a Cidade Proibida é paragem obrigatória para qualquer turista em Pequim. É uma outra cidade dentro da própria capital e é de uma imponência e riqueza deslumbrantes. Passámos o dia inteiro a percorrer as ruas e a entrar em todos os templos e divisões, ouvindo atentamente a voz do áudio-guia que nos explicava para quê serviam

na época. O turismo na China é quase na totalidade composto por chineses. E quando o objectivo é tirar uma fotografia ou ver de mais perto a atracção em questão, pode dizer-se que estamos perante a lei da selva. Foi-nos extremamente complicado compreender e aceitar (por assim dizer) que cotovelar, empurrar, insultar e passar por cima de tudo e todos é algo normal naqueles lados. Ninguém respeita filas e cuspir para o chão (mesmo dentro de aeroportos e até de comboios) é o pão nosso de cada dia. Eu andava aos saltinhos

nas ruas para evitar calcar qualquer coisa estranha! Apesar deste choque “cultural”, a Cidade Proibida foi um dos pontos altos da viagem e ninguém a deveria deixar de visitar, se houver oportunidade disso. XI’AN Acabada a visita a Pequim, apanhámos um comboio nocturno de onze horas e meia para a cidade de Xi’an. Partilhámos a cabine com um casal inglês e ficámos a perceber a razão pela qual não tínhamos acesso ao Facebook desde que entrámos no país. Assim sendo, ainda não tínhamos dado

notícias aos nossos familiares. Pois bem, todas as redes sociais, mesmo o Google estão bloqueados na China. Chegados a Xi’an, não podemos dizer que ficámos bem impressionados. É, à primeira vista, uma cidade feia e cinzenta, embora o tom cinzento venha da poluição excessiva no país. Existe sempre uma espécie de nevoeiro que não passa de mera poluição. O motivo que nos levou a Xi’an era só um: O Exercito de Terracota. Quem nunca viu imagens das famosas estátuas nos livros de história e em filmes?

EXERCITO DE TERRACOTA

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Se estávamos na China não podíamos deixar de lá ir! Não vamos relatar a história por trás do Exercito, mas constitui um mistério arqueológico muito interessante e é engraçadíssimo ver os arqueológos ainda a desenterrar e juntar as peças enquanto percorremos os três pavilhões de escavações. Aqui encontrámos mais uma cache, The Terracotta Warriors [GC30Y71]. Também foi uma cache especial, tendo em conta o tema e por ter sido a única que encontrámos durante a nossa estadia em Xi’an. Ainda fizemos um passeio pela cidade, visitámos o Museu de História de Xi’an e entramos no Pequeno Pagode do Ganso. Ao contrário do resto da cidade, o parque onde se encontram estas duas atracções é bastante bonito. Muitas vezes nos avisaram que na China ninguém fala inglês e, acreditem, é verdade. Um dos grandes dramas da viagem foi a barreira linguística. Muitas vezes nos 48

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perdemos, mas era inútil pedir indicações e, tirando o metro, apanhar transportes era sempre um caso sério. Nem sequer as estações de comboio têm a informação disponível em inglês. Não nos perguntem como conseguimos perceber o placard da estação, porque ainda não sabemos. O caso mais grave foi, sem dúvida, a nossa odisseia para encontrar um táxi que nos levasse ao aeroporto de Xi’an. Perdemos a conta de quantos táxis pararam e foram embora porque não nos percebiam. Nem sequer mostrando a imagem de um avião no telemóvel ou abrindo os braços imitando as assas dos aviões, nada parecia funcionar e o tempo passava e o stresse aumentava. Finalmente um tinha percebido e acabámos por apanhar o avião em direcção a Guilin. GUILIN A nossa terceira paragem foi na cidade de Guilin. Estávamos à espera de encontrar algo mais rural conforme as fotos

que vimos, mas enganámo-nos redondamente. É uma cidade bastante desenvolvida onde encontramos de tudo. Desta vez ficamos alojados num hostel fantástico. O staff era bastante atencioso, e o serviço muito bom e, melhor ainda, falavam inglês. A indústria hoteleira na China não é muito famosa, por isso até agora não tínhamos delirado com os nossos alojamentos e, exceptuando Guilin, isso se manteve até ao fim. Agora sim começávamos a sentir-nos verdadeiros turistas. Foi a primeira vez que tomamos um pequeno-almoço como Deus manda: bacon, ovos, torradas, sumo de laranja! Não podemos dizer que se come mal na China. De maneira nenhuma! E não, não comemos nem cão nem gato. Defensora obsessiva dos animais como sou, andei bem atenta a isso, garanto-vos. No entanto, comer sopa logo de manhã é algo que não nos encaixou muito bem. Experimentar coisas novas, ok, mas há li-

mites. O problema na hora das refeições era sempre o mesmo: o inglês. Visitámos um centro comercial de 3 andares só de restaurantes e não havia um que tivesse os menus em inglês. Em momentos de desespero recorríamos ao KFC ou ao Mac Donald’s. Eram aceitáveis, apesar de serem um pouco picantes como a generalidade da comida chinesa. No centro de Guilin a principal atracção é o Elephant Trunk Hill. Um monte rochoso que, como o nome indica, tem a forma de elefante quando visto de perfil. No parque inteiro só tem uma única cache, a Elephant Trunk Hill – Y#89 [GC5MTXM]. Depois disso percorremos as ruas da cidade em direcção ao Monte Fu Bo. No topo esperava-nos uma vista linda de Guilin e uma cache virtual, Football Hill Virtual [GCAD9B]. Quem está em Guilin não pode deixar de fazer o cruzeiro pelo Rio Li até à simpática cidade de Yangshuo. O cruzeiro levou a manhã inteira


YESI MIAU E CGANANCA NO PEQUENO PAGODE DO GANSO

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ELEPHANT TRUNK HILL EM GUILIN

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YESI MIAU E CGANANCA NO RIO LI

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YESI MIAU E CGANANCA EM YANGSHUO

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e durante o percurso vimos as várias montanhas cársticas ao longo do rio, característica da tradicional paisagem chinesa que muitas vezes se vê em telas e livros. YANGSHUO Yangshuo é uma linda cidade à beira rio rodeada pelas famosas montanhas que serviram de inspiração na criação do planeta Namek na série de desenhos animados Dragon Ball. Está cheia de bares e hostels e está principalmente direccionada para o turismo. Aqui já vemos muitos ocidentais, ao contrário das restantes cidades por onde passámos. Só estivemos meio dia em Yangshuo, mas foi o suficiente para ficarmos maravilhados ao longo das ruas repletas de vendedores e turistas. Em Outubro de 2015, o blog do Geocaching. com publicou uma lista com as 16 melhores Earthcaches do mundo. Para a minha surpresa, vi que uma delas se encontrava em Yangshuo e iriamos ter a oportuni-

dade de tentar o seu registo, Yangshuo - GE9 [GC32N82]. O que torna esta Earthcache tão apelativa é a magnífica vista que se obtém desde o GZ. Conseguimos vislumbrar toda a cidade circundada pelas formações cársticas ao longe e é, justamente, deste fenómeno geológico que a Earthcache trata. Bem, já só nos faltam 15 para completar a lista. MACAU Saímos de Guilin de manhã apanhando um comboio que viajava a mais de 300 Km/h. Chegámos a Shenzhen em poucas horas e daí apanhámos o ferry que nos deixaria na nossa antiga colónia: Macau. Tudo se encontra traduzido em português. As ruas e praças têm nomes portugueses, mas, ninguém fala a nossa língua. O único que resta da nossa passagem por lá, além dos nomes das ruas (que eles não sabem pronunciar) é a calçada portuguesa e a arquitectura. Ficaram alguns vestígios na gastronomia, mas nada de muito óbvio.

Acreditamos que em alguns anos pouco ou nada restará da influência portuguesa em Macau. No entanto, aqui já tínhamos acesso ao Google e restantes sites. Foi um alívio. Passear em Macau é como andar numa mini Lisboa. Sentimonos, praticamente, em casa. Como não poderia deixar de ser, fomos visitar o marco da cidade: as Ruinas de São Paulo. Em tempos li que estas ruinas eram uma desilusão, que tudo estava sujo e mal cuidado e que as ruinas estavam em péssimo estado. Não poderíamos discordar mais. Aquilo é, simplesmente lindíssimo. Visitámos também a Torre de Macau que oferece o bungee jump mais alto do mundo. Nós não saltamos. Por falta de tempo, não era que tivéssemos medo, claro está. O nosso itinerário na cidade foi feito com base no Geocaching. Foi uma excelente forma de encontrar capelas e praças escondidas que não aparecem nos guias

de viagem. Quanto às caches, tomámos a liberdade de baptizar Macau como a Cidade das Nanos. Era tudo magnético e minúsculo, mas só assim as caches perduram numa cidade que está acordada dia e noite. Como sabem, Macau aposta muito nos casinos, por isso, quando anoitece, a cidade fica repleta de luzes e cores que convidam a entrar e deixar que os dados comandem a nossa sorte. Nós só olhámos. Mais uma vez por falta de tempo, obviamente. HONG KONG Um outro ferry deixou-nos no nosso último destino: Hong Kong. Começámos por fazer uma caminhada por entre os arranhacéus da ilha. De ano para ano vão surgindo mais torres e parece que competem entre elas para ver qual a mais alta e chamativa. Percorremos a maior escada rolante do mundo (800m de comprimento e um desnível de 135m), construída para ligar as principais ruas de Hong Kong. Fazer Geocaching no centro Fevereiro 2016 - EDIÇÃO 19

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“Já agora, relativamente ao pedido de casamento na cache da Muralha, a rapariga aceitou.” mais esperados era a visita à Ilha de Lantau. Para chegar à vila de Ngong Ping fizemos uma das viagens de teleférico mais longas da Ásia. Chegando lá, o objectivo era vermos a famosa estátua do Buddha Tian Tan, onde aproveitamos e fizemos uma Earthcache, a Fung Wong Shan [GC205G7] e a Lantau [GC251B], uma virtual. Percorremos o Caminho da Sabedoria, mas o que eu realmente queria era iniciar o regresso ao centro de Lantau a pé. O Rescue Trail, usado como apoio em caso de acidente no teleférico, estende-se por quase 7 Km em descida praticamente constante. Ao longo do trilho encontra-se um Power Trail composto por 17 caches e eu mal podia esperar por encontrá-las Um dos momentos todas, mas logo após tornou-se impossível. Os edifícios bloqueavam por completo o sinal de GPS. Qualquer tentativa revelava-se inútil. No entanto, no Pico Victoria a história era outra. A 552m de altura não havia arranha-céu que nos demovesse de encontrar caches! E ao longo do Velho Caminho do Pico, um trilho que circunda a montanha, encontramos 7 tradicionais e uma earthcache e muitas mais ficaram por encontrar. Não é fácil fazer Geocaching num país sobre povoado, ainda por cima, quando olham para os ocidentais é com cara de caso, desconfiando de qualquer movimento que façamos. Desistimos de muitas caches para evitar que estas sofressem com os muggles.

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a Rescue Trail #2 [GC5N7B9], uma cobra verde e comprida passou à minha frente a toda velocidade. Claro que fiquei petrificada e, a partir daí, ficámos com medo de afastar arbustos ou levantar pedras. Estávamos em terreno desconhecido e não queríamos arriscar alguma picada por um insecto estranho, já para não falar nas cobras que, pelos vistos, andavam por aí. Assim sendo, das 17 caches só encontramos 8, mas pelo menos chegámos ilesos ao centro.

Kong completamente iluminados num jogo de luz e cor que não deixa ninguém indiferente.

E assim chegámos ao fim da viagem. Depois de 12 dias bastante intensos e 39 caches encontradas, voltámos a Portugal com o coração cheio, mas também com muita saudade do que é nosso. Voltar à China? Provavelmente não. Mas recomendamos vivamente a sua visita. Sofremos muito, é verdade, mas são essas aventuras que desenham um sorriso nos nossos lábios e nos asseguram de Em Kowloon, outra que tudo valeu a pena. das ilhas pertencenJá agora, relativamentes a Hong Kong, tivete ao pedido de casamos a oportunidade mento na cache da de admirar aquela que Muralha, a rapariga há-de ser uma das aceitou. vistas nocturnas mais espectaculares que existe. Os arranha- Texto / Fotos - Yesenia Pais (Yesi Miau) céus da ilha de Hong


HONG KONG À NOITE

RESCUE TRAIL #4 GC5N7BX

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ENTREVISTA DE CARREIRA

AJSA Por Rui Duarte

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Fiz uma pesquisa na maioria dos geocachers verdadeira descoberta bem-vindo às páginas Net, já em desespero e, não registam as primei- acabou por ser no mesda GeoMag! Um muito claro, tropecei não sei ras tentativas falhadas, mo dia, na Reserva NaOra viva António, sê

tado o nosso convite e

como no geocaching. principalmente aqueles tural do Sapal de Castro com que para minha que descobrem o geo- Marim [GC13CR3]! Mais

por nos permitires ini-

grande satisfação tinha

obrigado por teres acei-

ciar mais um ano de pu- duas caches perto de blicações com um pouco Monte Gordo: uma na de “saudável loucura”...

Mata Nacional e outra

quem tiver oportunida- junto a Castro Marim.

um local que visitei nes-

caching sozinhos. AA – Queria mesmo muito encontrar a cache mas com um esboço duma mata desenhado

te Verão, já com uma outra cache e, parafraseando-te, “A paisagem é soberba e a reserva

de de te ter como amigo Fui nesse mesmo mo- a partir do google maps, uma verdadeira marano FaceBook saberá mento procurar a da reconheço que estava vilha”, mesmo! Tinhas certamente que essa Mata (uma cache do a abusar bastante da de “tirar a prova dos 9”? Ver para crer? não te falta! [risos] Nuno, Alieri), um local sorte. Recordo-me de que já tinha visitado ter ficado desmotiva- AA – A euforia do achaGM - Começamos pela pergunta da praxe... Estás registado desde finais de Agosto de 2007, já lá vão uns aninhos! Como

vieste

“aqui”

parar? Como é que um alentejano tropeça no Geocaching?! AA - Antes de mais, desejo

um

excelente

2016 farto de diversão e saúde, o resto virá por inércia. A minha entrada no geocaching foi de algum modo por acidente empurrado por um outro amor - a fotografia de locais desconhecidos.

antes para tentar foto- do e até ser assolado do foi de tal forma congrafar camaleões mas pela ideia “acho que fui tagiante que a pergunta sempre sem sucesso.

grande tanso, isto deve

A procura foi feita sem

ser conversa fiada” mas

GPSr (não tinha) o que

com o encontro do ca-

obviamente deu direito maleão vinha agora o a uma grande nega mas,

enorme desejo de par-

para minha grande feli-

tilhar o achado. Das op-

cidade, consegui final- ções existentes no site mente, ao fim de vários

geocaching.com

para

anos a tentar, encontrar partilhar as fotos, era um Camaleão zangado mais ou menos simples comigo que se “deixou” compreender a mecânifotografar. Fiquei eufó- ca do jogo. Uma coisa é rico e muito feliz.

certa, não interessava

“não há mais nenhum tesouro

aqui

perto?”

surge de forma imediata principalmente pelos miúdos. Ao longo destes anos de prática de geocaching foram várias a vezes que visitamos locais que à partida afirmávamos a pés juntos serem bem conhecidos mas, uma vez próximo da cache, surge a sen-

sação que afinal estacomo mas as fotos do GM - Hum... começaste ríamos redondamente bicharoco tinham de ser com um DNF na Percurenganados. Castro Mapartilhadas. so Aldeia Nova [Monrim era por nós “bem te

Gordo]

[C14QEY] GM - Por acaso andei

(GL13YFZF), o começo costumeiro! O que não

conhecido” mas em boa

ao mesmo este verão! verdade nunca por ali No meu caso encontrei andamos nem observa-

Monte Gordo e fartinho

registados os primeiros

a cache mas não conse- mos a paisagem daquegui encontrar nenhum le local em particular. A

de visitar sempre os

“not founds”! Perce-

desses

Estava de férias em é tão costume é ver-se

endémicos

experiencia foi extraor-

répteis... e bem tentei.

dinária e ficamos mara-

coisa logo ao início? A A tua (vossa) primeira

vilhados e com enorme

mesmos locais, queria beste a “mecânica” da mais e diferente. 58

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ALFANZINA, A GAIVOTA DE ALFANZINA, JANEIRO 2016

vontade de encontrar eu, nunca tinha visto,

opinião da comunidade, 4C6A>] ou a “Four Win-

mais caches e descobrir “founds” registados em

no fórum geocaching. dows” [GCF55A <http://

novos locais ainda que

meia dezenas de Ca-

pt (http://forum.geoca-

coord.info/GCF55A

pudéssemos achar que

ches Virtuais, com data

ching-pt.net/viewtopic.

que não estavam rela-

não eram assim tão no-

anterior à do teu regis-

php?f=2&t=1916). Com cionadas

>]

exatamente

vos. Infelizmente para to no Geocaching.com! excepção do VSergio, com uma visita ao local nós, na região, apenas Consegues explicar-nos que não gostava de mim mas mais uma espécie existia a “Canto Inferior o “como” ou o “porquê” porque tinha muito me- de resolução de charaDireito” (GCZ9N5 ) do desses founds? nos cabelo que ele, os das. Fiz uma ou outra Cláudio, CLCortez, mas AA – A culpa é da Dakiprocurar uma cache Dali, do Lamas, do Kelux, sem GPSr e com recurso a esboço manual do Google Maps num paredão era de loucos.

o Sup3rFM entre outros,

restantes foram da opi- cache destas mas, ao nião que não encontra- encontro da opinião da vam qualquer problema, maioria de outros geo-

só mesmo o VSergio é desde que os owners cachers, entendi que estes logs deviriam ficar que foi o velho ranhoso. estivessem de acordo.

A ideia surge na sequên- Mais ou menos neste Hoje, no mesmo raio de cia duma navegação nos contexto, recordo-me ação, já seriam mais de mapas e verificar que duma moda que surgiu sessenta caches para caches existiam noutros um pouco mais tarde encontrar. locais por onde tinha também em caches GM - Ahaaaa, velhos e passado antes de ser caches virtuais muito

registados como Notas no lugar de found. GM – Estas zonas cinzentas do Geocaching. com…

provavelmente

um dos motivos que fez

maravilhosos tempos!

geocacher de onde sur-

maradas como a “Syl- com que alguns tipos de

[risos] Nos entretantos

gem meia dúzia de vir-

vester’s Cabin” [GC4C6A

caches fosses “descon-

algo que, pelo menos

tuais. Levei o assunto à

<http://coord.info/GC-

tinuados”, tantas quesFevereiro 2016 - EDIÇÃO 19

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tões que se levantavam mesmo nome que eu ou AA – Os miúdos tinham

é que chegamos a tomar

sobre as mesmas. E então AJSA em monhé um peso muito grande

decisões sobre o local

já que falamos do teu deve querer dizer uma

para as saídas, especial-

onde iriamos fazer férias

registo, AJSA... este teu cena muito marada.

mente ao fim de semana em função das caches

registo (username) tem alguma “ciência”?! Ou é apenas as tuas iniciais?

GM – Sim [risos], uma até porque a Beatriz, o existentes no momenbreve pesquisa revelou- elemento mais novinho, to. Sim, é bem verdade,

me quase uma dezena era uma excelente adep- nos anos dourados do qualquer AA – O meu nick é do de usernames similares ta de picnic com cesto e geocaching mais elementar pos- ao teu! Ainda sobre os mantinha. No entanto, o desculpa era uma excesível. Julgo que ainda teus primeiros tem- geocaching é um pouco lente razão para andar hoje, de um modo geral, pos, pode-se dizer que como o casamento (tra- de GPSr na mão para quando queremos acesso sujeito a registo em um qualquer site, que-

verdadeiro dicional, vá). Na noite procurar um tupperwaentusiasta logo desde de núpcias e durante a re – assistimos ao suros teus primeiros acha- lua-de-mel é impen- gimento do “One for the foste

um

sável não existir sexo

road”. Não me refiro ob-

dias com caches encon- até perder pelo menos tradas ainda durante 10 kg de peso. Com o

viamente ao tema dos

remos logo no momento dos? Tens bastantes e, a não ser que já exista algum nick habitual, terá

Arctic Monkeys, apesar

de ser algo inventado o ano de 2007… Era, passar do tempo a coisa de pessoalmente ter um no momento. Foi o que como disseste atrás, começa a ser cada vez carinho especial pelo aconteceu e a extraordi- principalmente por cau- mais espaçada até que, videoclip, mas à ideia nária inspiração foi para sa dos miúdos, ou qual- e como se está a falar do Insano iniciada em as iniciais António José quer desculpa se tornou de geocaching, ao fim Santos Almeida mas já boa para uma escapadi- de meia dúzia de anos já

janeiro de 2008 na área de serviço de Antuã com

vi que há no geocaching nha a solo em busca de

só se procura uma cache a “One for the Road - A1

ou há mais malta com o um tupperware?

de vez em quando. Certo Antuã” (GC18W3J).

BARCA D’ALVA, ROTA DOS TUNEIS, MAIO 2012

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GM – E, menos de um

com novos locais que

mês depois de “encon- achamos valer a pena

caches tradicionais no mente referi, hoje defilugar duma Multi com

trares” o geocaching, dar a conhecer. Fizemos diferentes pontos. deste o salto para o “ser asneirada, da grossa Da inexperiência, e como Owner”, com duas deze- mas, por outro lado, resultado de caches mal nas de caches publica- crescemos e aprendedesenhadas, surgiram das ainda antes do final mos com a restante coum conjunto de probledo ano. Fala-nos um munidade no sentido de mas nestas primeiras pouco sobre esse teu/ melhor usufruir da acticaches tradicionais que vosso despertar [risos]. vidade. O balanço desta colocamos. Vandalizaépoca foi muito positivo AA – Tal como no casadas por muggles, locais e olhamo-lo com algumento, ao fim de algum mal escolhidos, contenma nostalgia. tempo a “treinar” é inetores fracos, enfim um vitável que o nosso ins- GM – Asneirada… Por- conjunto de situações tinto de perpetuação da quê asneirada? Alguma claramente a apontar espécie force a multipli- coisa a ver com a pri- para a necessidade de cação e o aparecimento meira colocação? Não repensar a forma como de descendentes. No foste o único que tentou deveria esconder as cageocaching é algo se- começar a “carreira” ches. melhante, após a pro- com uma Cache Virtual, GM – Dessa primeira cura de algumas caches quando já não havia leva de colocações, até é quase inevitável que esse tipo! [Risos] meados de 2008, quase surja a derradeira vonta- AA – A nossa primeira todas estão presentede de querer perpetuar a cache escondida foi a mente arquivadas! O actividade multiplicado “Beja… com vista para que se passou? o número de contento- o passado” [GC1658] res existentes. Veja-se uma cache mistério AA – Não vale a pena

nitivamente não teria o mesmo procedimento. Pensaria bastante antes de me deixar levar por um entusiasmo cego, refletiria com cuidado se o local eleito seria mesmo apropriado para a colocação duma cache e se a cache imaginada seria apropriada para o local selecionado. Por muito bonito e paradisíaco que um local seja deveremos refletir com extremo cuidado se a nossa iniciativa não terá impactos

importantes

pela presença constante de pessoas que por ali passam apenas para mais um “found”. Por outro lado, um contentor extremamente elaborado ou demasiado pequeno que apresente

o caso de hoje em dia com características de tentar amaciar a coisa uma dificuldade acrescique temos um território Multi. Na altura, burrice e sacudir a água do ca- da na sua deteção apresuperpovoado. Se fosse minha, na decisão do pote. A razão para o ar- senta claramente serias hoje teria aguardado tipo de cache, e como se quivamento das caches ameaças ao local onde bastante mais tempo desconheciam as coor- é só uma – Erro meu, mas, por outro lado, na denadas finais, logo só claramente. Assumo-o região de Beja o número pode ser… Icon mistério, com humildade e cons-

está escondido a muito curto prazo. GM – Não obstante

de caches era bastante interrogação, claro!

ciência.

reduzido.

Rapidamente ficou claro

Erro na conceção das

A seleção dos locais que

o que estava errado com

partilhamos foi feita um

a cache e que, se queria

caches, erro na ava- ser dessa mesma altura liação do local, erro na (2007) uma das tuas ca-

pouco à mistura de ins-

aliciar os geocachers a

leitura de críticas, erro

ches mais apreciadas,

piração de caches que

visitarem Beja, a melhor

na interpretação de opi-

a

já tínhamos encontrado

forma seria colocar mais

niões. Como anterior-

ção [Beja] [GC17DHJ].

essa

tua

consciente

autocrítica, acaba por

Circuito

Manuten-

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AROUCA, THE LOST NAZI MINE, JULHO 2015

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Garantidamente,

nem ça num evento, certo? E mente criado pelo Alieri

evento

onde

apareci

logo em fevereiro aca- mas desta vez a tempo (há praticamente qua-

tudo foi mau!

tro anos), o BYOP 29 AA – Claro que não ou bas por ser tu próprio de poder ser publicado. [GC3C6EM] em Loures, outras caches não te- a assumir o papel de Deste evento surge a fiquei sentado perto do riam surgido. No final organizado. Os “Ma- ideia de, com alguma rede 2007 o PLNauta rafados” [GC17Q1Y) e apresenta a ideia Mis- [GC18FMW]… Pelo que são Secreta de Natal do GCPt (http://forum.geo-

gularidade, realizar um Owner e ouvi falar dela,

evento jantar na terra de uma pequena conversa

percebo, até ligados a cada um dos elementos ocasiões bem especiais dos Marafados. Nasce o

entre o RKelux e o Edmi onde se falava da possi-

(que não o Natal) [ri-

nosso primeiro evento bilidade do seu regres-

topic.php?f=2&t=1723) sos]. O que podes conque consistia em troca tar sobre essas vossas

em Serpa no carnaval, so (o que obviamente

de presentes entre os primeiras “experiências geocachers aderentes à em grupo”?

tivemos a oportunidade AA – Após a sua pude conhecer pessoal- blicação em novembro

iniciativa. O nosso caso,

mente o Prodrive, ou

de 2007, rapidamente melhor os Prodrives, se espalhou pelo país a os rifkindsss, o lufi69, fama da Alien e, trans-

caching-pt.net/view-

AA – A nossa primeira

o nosso amigo secre- presença em eventos to, os McPenha (http:// aconteceu logo em www.geocaching.com/ Outubro, num evento profile/?guid=237fdc40-16aa-48ed-b1363f6c3044c261),

mes-

promovido pelo Alieri na Marina de Albufeira. Pela restrição na publicação

além de muito divertido ainda não aconteceu).

os truta, os Tirapicos

versalmente, a enorme

de Évora e o simpático curiosidade em querer casal de Lagos, Team viver esta aventura. Caracache (o Paul & Hoje de certeza que es-

tres na arte da criação de eventos nas duas se- Myriam). de contentores perten- manas anteriores à data Das diversas vezes que

tourava qualquer record de favoritos.

operações anunciada, não foi oficial saímos em grupo, ficou Nos planos do fim de especiais, prendou-nos mas, sem dúvida, muito na memória um fim de semana dedicado ao com um fantástico giro – uma experiência semana em Maio 2008 geocaching, estavam em Palmela onde tivecontentor que deu vida extraordinária. Neste em mira algumas cacentes

às

durante muito tempo à cache “Cante - Alentejo

[Aljustrel]” [GC1EHPR] que fez arrepiar os cabelos a muitos geocachers. Após esta cache foram poucas as caches

evento

conhecemos

mos a oportunidade de

ches de referência como conquistar aquela que alguns geocachers da a “Forno das Feiticeiregião do Algarve nas- provavelmente será a ras” [GC1704M] onde cendo assim os Marafa- melhor cache noturna alguém apanhou um dos (nós, Alieri, Sicapelo, de sempre, a “Alien In- cagaço de morte (risos) Al-Gharb, Team Roscas

vasion” [GC16ZN1].

e eu dei uma queda

e Hugo Jesus). Por esta- GM - Conta-nos mais

monumental enquanto

sobre essa, por demais,

hoje tenho marcas nas

que escondemos com rem mais próximos, era sobre essa aventura! “falava” via PMR com contentor “normal” e a mais simples combinar Parece-me uma opor- uns chineses prestando “Circuito de Manuten- uns fins de semana para tunidade de luxo para atenção ao desnível, não ção” é um exemplo des- fazer umas caches em ficarmos a saber mais fosse a Sicapelo… (ainda ta viragem.

grupo. No final de 2007

GM – 2007 acaba com a surge então o primeiro famosa cache. Curiovossa primeira presen- evento oficial nova- samente no primeiro

nalgas);

a

lindíssima

“Cave of Santa MargariFevereiro 2016 - EDIÇÃO 19

63


da” [GCA14F] e, claro, a

qualquer coisa de outro

Alien.

planeta e os requisitos

Depois de estacionar, o elemento mais pequenino do Hugo Jesus teve fome e insistiu que teria de mamar ali e sem demora. Enquanto aguardávamos, preparava o equipamento para uma foto de grupo e, ao mesmo tempo que ensaio o flash, passa um carro que reduziu a velocidade de forma fenomenal. Foram os melhores momentos de espera, cada vez que surgia um carro no horizonte, eu, com o colete retrorrefletor vestido e óculos escuros disparava o flash e era vê-los a circular devagarinho como manda a lei, de tal forma que o Alieri não se cansava de dizer “Tu não os mandes parar… Não os mandes parar…” Já

embrenhados

na

Mata dos Medos, nome bem apropriado para uma cache noturna de ETs, surgem as brincadeiras de macho entre jogar pinhas para longe ou falar de tocas e javali

“Já dei por mim algumas vezes a gostar mais de Earthcaches do que caches físicas” ouvimos do Alieri “Epá,

de outras caches em

muito bom… muito bom idênticas circunstancias, mesmo… Têm de ver deve-se exclusivamente

da cache “obrigam-nos” a viver aquele complexo na sua totalidade. Com este cartão de visita, é impossível não ficar apaixonado pelo conceito. A propósito do EarthCaching, do Danie-

lOliveira e da Mina de isto, está fenomenal…” à sua localização num São Domingos, é quase e não era razão para importante, quase que obrigatório referir a “Almenos, nunca tínhamos de paragem obrigatório, chemy 101 - DP/EC32” visto uma cache como ponto de atração turís[GC1HFRT], uma cache aquela. Depois de des- tico em Gibraltar. Por que maravilha miúdos e codificada a abertura do outro lado, caches mais graúdos pela experiêncontentor veio a barraca próximas de Beja socia científica que pode da noite – perdemo-nos frem do mesmo mal que ser realizada com a couno meio do matagal que afecta genericamente a ve roxa para se medir o nos obrigou a regressar região – a interiorização. pH da água. muito próximo do pon- Neste contexto a cache to inicial. A ideia desta “Convento do Tomina” GM – Não podia concorcache, desde a história [GC1MN4P] é absoluta- dar mais, pude comproaté à sua construção é mente fantásticas e no var in loco este verão o fantástico que são as simplesmente genial. entanto tem apenas 50 Minas de São DominGM - Nos entretantos founds e 24 favoritos. gos, apresentadas de dá-se a “colocação” da Após trinta e poucas forma magistral pelas tua cache mais bem caches encontradas EC´s do Daniel, entre ousucedida (à data de chega o momento de tras fantásticas caches hoje, com 216 favori- experimentar uma Earlocais! O convento esse tos), curiosamente a thCache próxima de nós, está à espera de melhor primeira Earthcache, a “S. Domingos Mine oportunidade… São já cerca de um ano antes Earthcache - DP/PT/ várias as referências a de uma verdadeira “ex- EC1” [GCNJ7E]. Esta é a pessoas (e geocaches) plosão” de publicações primeira EarthCache do e situações que foram de caches deste tipo. De grande mestre DanielO- moldando o “teu geoca-

apenas para colocar os onde, e porquê, nasce elementos femininos este interesse?

liveira e provavelmente ching”... Lembras-te de a melhor cache do tipo mais alguma, daquelas

com os cabelos de pé.

AA - A razão para o su- do país. O local, as mi-

em que te parece claro

Chegados próximo do GZ

cesso,

que a responsabilidade

64

Fevereiro 2016 - EDIÇÃO 19

à

semelhança nas de S. Domingos, é


SIERRA NEVADA, AGOSTO 2013

Fevereiro 2016 - EDIÇÃO 19

65


de “seres assim” é des-

tancia, e que apresen- rar caches nomeadas

“ali colocar uma cache”

ta “pessoa/situação”?

tassem locais e paisa-

para os Prémios GPS

mas… Não, seria talvez

AA – Claro que sim.

gens de contemplação.

em busca de momentos apenas mais uma.

Acredito que, de forma No final de agosto de genérica, cada um de 2011, deu-se a grande nós vai adotando um mudança.

Juntamente

para

com o Alieri, aventu-

com o geocaching de

ramo-nos numa cache

acordo com a comuni-

que

comportamento

dade e as próprias geocaches que encontra, é

de ouro. Cântaro Magro [GCR9RW]; [GC3PX1P];

Freedom La

GM – Tudo grandes referencias… a caches

Ruta que anda não fiz!! Até de Los Túneles - Bar- parece que estás a goca d’Alva [GC1C1W9]; zar [risos]! É caso para

eventos geo-queda / dizer que valia a pena quase que por trampo- geo-freefall [GC2DZXH]; um pequeno “questiolim para um outro nível Headland [GC38HXZ]; nário” deste tipo “Quenos

transportou

entre várias outras não res colocar uma cache? mencionadas mas que Primeiro tens de procu-

um pouco dentro da má- de geocaching. xima

“comportamento Viver a GreenShades merecem um enorme gera comportamento”. [GC30HQ2], que já vilugar de destaque no Até muito próximo do sitei por quatro vezes, topo do nosso geocanosso quarto aniver- moldou-nos de tal ching de sonho actual. sário no geocaching, forma que começaas caches que estavam mos gradualmente e Todas estas caches, o na nossa imaginação num curto espaço de

engenho e o altruísmo

rar [esta] ou [aquela]! Se depois ainda quiseres colocar [essa], força! Esperamos ansiosamente!”? AA – Já fui defensor

tempo a perder o inte- de quem partilha estes acérrimo da ideia que tro daquelas que não resse por caches mais locais, aventuras, muda- existia espaço para exigissem demasiado “banais e simples”. A ram para sempre o nos- tudo e para todos. Hoje, enquadravam-se den-

esforço físico ou mental, partir deste momento

so geocaching. Vários olho para o mapa de

excepto uma ou outra passamos

são os momentos em

caches de Portugal e

exclusividade a procu- que vêm a vontade de

uauuuuuuu… fonix… Se

caminhada de curta dis-

quase

SIERRA NEVADA, LA VELETA, AGOSTO 2013

66

Fevereiro 2016 - EDIÇÃO 19

em


vizinho de frente a 2 km

as condições climatéri-

e o das traseiras a 40

cas que o influenciam.

ches de Portugal agora geocaching.

km. Como ainda eram

nem tampouco desejo

Vamos imaginar o dia 16

poucas alterações, de- de Março, por exemplo cidi mudar de profissão (porquê 16 de março,

alguma vez sonhei em

como referência para

encontrar todas as ca- qualquer

fazê-lo em Amareleja.

projecto

de

GM – Deixemos de lado o Geocacher por

Sim, poderia ser como um bocado e foquemo- de programador para dizes: nos mais no Homem… agricultor.

porque tenho a certeza que a probabilidade de

apesar de tudo o que GM – Eia! A beleza das formação de geadas é inferior a 1%) Hoje é dia che citadina? Encontra ficou para trás, não és novas tecnologias! [ride instalação de tomaprimeiro a “Cordoaria” propriamente Alenteja- sos] No teu caso uma teiros. Neste momento [GC11ENR]. Queres no pois não? As nossas verdadeira, e profunda, o solo já tem incorpocriar um passeio numa fontes colocam-te bem mudança de ares… E rado estrume de cavalo mata urbana, encontra mais a Norte. Como e assim nasce um agricule uma cultura de fava a “H5N1”- [GC15NC5]; porquê vieste parar a tor! Fala-nos um pouco que foi feita especialSe achas que conheces Beja? dessa tua nobre profismente para enterrar e um paraíso para co- AA – Ha ha ha, esta é são… como se muda “de fornecer nutrientes aos locar uma cache, tens provavelmente a histó- profissão de programatomateiros, chama-se a mesmo de encontrar ria mais bonita da mi- dor para agricultor” e isto a sideração. Com o a “Cascatas do Tahiti” nha vida. Há uns anos um pouco do dia a dia trator fazemos as linhas [GC18ZFT] mas o que atrás estava na moda o de quem “tira o proveito de cultura colocando queres é esconder uma ICQ, uma aplicação de da terra” (como se ouve de imediato a rampa de cache para um passeio comunicação virtual, vá dizer amiúde nos notirega e o plástico que na floresta terás de fa- chamemos-lhe o tetra- ciários). conserva o solo fresco zer a “CALDEIRÃO VER- -avô do Messenger. A AA – Enquanto agri- e húmido impedido o DE” [GC1A65W]. Final- determinado momento cultor, o meu dia a dia crescimento de infesmente, se o que queres surge um feminino “Olá” não espelha a imagem tantes. Com tabuleiros é esconder uma cache inicialmente ignorado que uma boa parte dos cheios de pequenos tonum local com alma a mas numa segunda inmateiros abrimos uma “The Jewell of Saphire” vestida deixe-me levar Portugueses têm a este pequena cova e plan[GCED4F] é obrigatória na onda e dei corda à respeito. Não me levantamos uma a uma cada como para uma Urbex conversa. Certo é que o to com as galinhas nem plântula. A plantação tens de ir até ao “Con- inocente olá resultou na me deito com os patos está concluída e será vento de Monfurado” mudança para Beja, ca- [risos]. provavelmente hora de [GC1BET0]. Cache para sar com uma alentejana O nosso trabalho é plaalmoço. Durante a tarde férias de praia, claro “O e passar da confusão do neado no início do ano vamos espetar tutores Segredo da Gruta da Ca- porto para a calmaria agrícola (setembro) e junto a cada planta para veira” [GC1F66R]. da capital dos compa- as actividade são exe- sustentar os tomateiros Queres colocar uma ca-

das que indiquei que

dres e, mais tarde, para cutadas em função do impedindo que os frutos o ruido do silêncio dos mesmo sempre acom- estejam em contacto passarinhos duma her- panhando de perto o com o solo. Ensaia-se

servem

dade alentejana com o

É claro que haverão imensas caches ao nível perfeitamente

crescimento vegetal e e programa-se a rega e Fevereiro 2016 - EDIÇÃO 19

67


resta esperar que a na- tecnologia ali mesmo à

tregue a capatazes, em

lhante a qualquer outra

tureza faça o resto. No mão, isso acontece?

paralelo com uma agri-

pessoa de uma outra

verão, com o telefone

AA – Pegando no “agri-

cultura de subsistência

actividade. A agricultura

nha, Itália, Grécia e parte

Esta realidade histórica que ele sente ao ver a afetou de forma muito planta crescer fruto da

verifico o que dizem os sensores de humidade e se necessário dou ins-

cultor comum”, Portugal para complementar os é uma paixão. Pergunta ao teu filho a felicidade à semelhança de Espa- baixos rendimentos.

truções de rega. Pouso da Rússia utilizou até o telefone e vou dar um final da primeira metade

marcante o modo como

mergulho ou como uma do século passado um os portugueses hoje bola de Berlim numa sistema de produção vêm os agricultores – qualquer praia Algarvia agrícola instalado no uma pessoa humilde, –as maravilhas da tec- séc. I. Os meios de tratrabalhador de sol a nologia. ção eram rudimentares, sol, rendimentos parcos

forma como ele interage

com ela. Já agora duas dicas: quando o tomateiro

apresentar

flor,

com delicadeza ele que provoque alguma vibra-

essencialmente o burro pelas irregularidades ção no caule da planta. gramador da progra- com um misto da técnica climatéricas (filho da Na natureza existem mação mas não podes de parelha de bois vinda mãe do clima mediter- meios de polinização, GM – “Podes tirar o Pro-

tirar a programação do

do norte da europa (ins-

rânico [risos]). Saindo

num ambiente contro-

talada na idade média), de Portugal e observar lado como uma estufa afinal também sou Agri- as ferramentas também um agricultor num país é necessário dar uma Programador!” [risos],

cultor… no Verão tam-

elas

muito

rudimen- desenvolvido, este é bém “como uma bola de tares e a utilização de visto como alguém com Berlim numa qualquer mão-de-obra quase que conhecimentos técnicos praia Algarvia”. O mun- “escravizada” (na mepara a produção que do está mesmo cheia de lhor forma possível da desenvolve e para todos coincidências… a ultima expressão). Enquanto os fatores que a condidas coisas que têm ma- os franceses evoluíam cionam. ravilhado o meu filho as técnica de produé uma pequena estufa ção vegetal apostando Pegando então no “agriem acrílico que tem no numa especialização, os cultor comum” creio um Tomateiro (e um

dinamarqueses aposta- que seja muito difícil vam no know-how para conciliar a actividade de

Feijoeiro) e para onde

impulsionar a agricultu-

corre todos os dias à

ra familiar como forma

chegada da escola para

de resolver a produção

quarto e onde plantou…

mãozinha [sorriso].

GM – Obrigado pelas dicas! O quarto dele está a sofrer uma invasão verde [risos]… aproveitando a deixa e continuando numa senda de “ajudar”… referiste atrás algumas participações no @PT e podemos encontrar o teu

geocaching mas para nick no rol de colaboraum agricultor, ou me- dores do Geopt (apesar lhor, um profissional que

de já não te ver em ne-

me parece que existam tiveram-se à parte da

tar [sorriso], esse está

dizer sobre estas “fer-

mas no teu caso, com a com a exploração en-

gestão de tempo seme-

tos em modo biológico

acompanhar o seu de- vinda do novo mundo, senvolvimento.

Não

os portugueses man-

utiliza recursos naturais nhum deles há já algum para produção alimen- tempo). O que te apraz

ramentas”, os Fóruns, e muitas formas de um evolução num sistema perfeitamente inserido sobre a tua intervenção agricultor, dito comum, de trabalho agrícola no meio que opera e nos mesmos? “conciliar” o geocaching para grandes senhores, consegue ter momentos com a sua profissão… normalmente ausentes de lazer utilizando uma AA – Produzir alimen-

68

Fevereiro 2016 - EDIÇÃO 19


ÉVORA, GEO QUEDA, SETEMBRO 2012

não é exequível apenas

pelo que participar as-

te, o GeoPT têm feito um

falares um pouco sobre

com a vocação natural

os teus famosos Fo-

dos portugueses para o

siduamente no GeoPT contributo muito impore não conseguir fazer tante na dinamização do

desenrasque. São inú-

geocaching

meros os fatores que influenciam o sistema

como geocaching em Portugal muitas vezes, sempre deixar de fumar e estar e, inclusivamente, na com grande entusiamo, num bar com amigos fu- disponibilização de ma- desses teus Eventos. é

produtivo. Trabalhamos madores – plena tortura com seres que, como chinesa [risos]. qualquer outro, têm necessidades nutricionais e ambientais e estão

toSafaris. Já ouvi falar

A minha participação no Geocaching @PT foi

terial e soluções que facilitam uma melhor ex-

periencia da actividade nas diferentes vertentes vistas por cada um.

AA – O telefone não conseguirá concluir a licenciatura mas será, como tem sido, uma

ferramenta preciosa no GM – Eia! O Trivial controlo da produção. quer outro utilizador ao pragas que interferem GeoPT! Do que me foste [risos] Sim, uma vez passo que no GeoPT, seriamente com o seu lembrar… por pouco não concluída esta etapa de facto diferente, tradesenvolvimento. Não ganhei a primeira editerei mais tempo dispobalhei na dinamização existia outra alternativa ção! Grande momento nível para o geocaching do concurso fotográfique não passasse por de geocaching do qual e consequentemente co existente e realizei formação técnica espejá nem me lembrava. para o GeoPT. alguns artigos relaciocializada na actividade. Subentendo nas tuas nados com a fotografia Fazer agronomia, à sepalavras que, quando Quando tinha tempo e, em conjunto com os melhança de qualquer conseguires que o teu [risos] saímos com algurestantes elementos do curso superior, exige telefone conclua a li- ma frequência por esse Staff, levamos a cabo dedicação para que o cenciatura, voltaremos Alentejo só pelo prazer alguns passatempos mesmo seja concluído a “ver-te” a deambular de conhecer novos lomuito giros como o Tricom sucesso no tempo pelos tópicos do GeoPT! cais e fazer umas fotos. vial GeoPT. esperado colocando por [risos] Aproveito as Numa destas saídas terra qualquer plano Tanto o Geocaching@PT referências à “Oitava exploramos um trilho sujeitos a doenças e

com atividades de lazer

semelhante à de qual-

como, e particularmen-

Arte” para te pedir para extraordinário ao longo Fevereiro 2016 - EDIÇÃO 19

69


70

Fevereiro 2016 - EDIÇÃO 19


da margem esquerda do de regressarmos a caGuadiana. Nasce assim ches propriamente dio primeiro FotoSafari – tas, deixa-me terminar uma aventura TT com

as questões sobre as

uma mistura de caches

novas tecnologias com

alusivas ao tema e, cla-

o Facebook. És sem

ro, à fotografia.

dúvida bastante activo

Este evento foi de tal nesta plataforma… utiforma gratificante que liza-la de alguma forquisemos repetir uma

ma relacionada com o

segunda edição em con-

Geocaching? O ANALGA

Vicentina com direito a

sos]

uma experiencia mais

AA – De forma seme-

junto com o MightyReek não conta, até porque nos trilhos da Costa sofreu em “retract”! [ri-

radical

supervisionada

pelo GeoLeo e pelos Fe-

lhante à grande maioria dos utilizadores, iniciei

linos. O terceiro FotoSa- a utilização do Facefari já foi um magnífico book exclusivamente trabalho dos Felinos nas Arribas da Caparica.

por lazer e conversação circunstancial. Hoje o

Julgo que, na sua essên- Facebook é uma imcia, os objetivos foram portante ferramenta de

Excelente trabalho na promoção convívio, diversão, al- dos cabazes de hortíguma aventura e muita colas biológicos com alcançados.

chapa para a prospe- utilização que vai desde ridade são com toda a a divulgação dos producerteza razões de bons

tos que possuímos até

comentários.

à criação de campanhas

Quem sabe no próximo outono não surja por aí qualquer coisa interes-

de marketing pago e criteriosamente direcionado.

sante que dê para sujar

Obviamente

a malta com lama.

utilizo o Facebook para

GM – A tua referência ao

Guadiana

fez-me

mandar

também

umas

bocas

disto e daquilo e parti-

algumas

lhar algumas das poucas

em “nota mental” para

Já no geocaching a regra

te colocar mas, antes

é a mesma dos fóruns,

lembrar

de

perguntas que tenho fotos que consigo fazer.

Fevereiro 2016 - EDIÇÃO 19

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“o geocaching surge com um meio de me transportar até locais desconhecidos e que de algum modo possa ser sinónimo de aventura, passeio… lazer.” tive mesmo de meter

AA – O Projecto Alen-

com FTF do Eltarik, locais

desconhecidos

na cabeça que teria de tejo surge numa ideia duas semanas após a e que de algum modo abrandar, era um sa- do Manelov (http:// sua publicação, e só em possa ser sinónimo de crifício necessário mas, w w w . g e o c a c h i n g . 2010, dois anos após a aventura, passeio… Lapor outro lado, pelo com/profile/?guid=- publicação do projecto é zer. pouco que vejo também

fe7ab871-ea37-43bf-

que o all_mighty marca

Encontrar o contentor é não perco muito. Os 9419-a354dbfd7223) o segundo found it da sem dúvida uma faceta assuntos em discussão com o objetivo de dar cache final do projecto. bastante entusiasmancontinuam a ser mais ou a conhecer algumas GM – Ora aqui está algo te da actividade mas, menos dentro dos te- valências que o nosso interessante. Alguém contrariamente ao que mas de quem tem mais querido Alentejo tem que “assume” que não se assiste atualmente “founds” e não merece para oferecer. O Ma- encontrar uma geoca- pelas manifestações da nelov apresenta o Alto che faz parte do hobbie ou das caches que nuncomunidade, não deveAlentejo, o MightyReek e que valida o DNF como ca mais são publicadas. ria ser o único objetivo. o Alentejo Litoral e eu o parte integrante da Para nós, definitivaA ANALGA, isso é ou- Baixo Alentejo Interior. coisa. Todos já fizemos mente não o é! tra cantiga que dá para O projecto é composto DNF´s, uns mais que mandar umas boas garViver o projecto Alentejo por 18 caches espalha- outros, mas considerar galhadas. significa percorrer uma das pelo território alen- o “não encontrar” tão GM – Certo. [risos] Vol- tejano subordinadas a válido com a assinatura boa área do território temos então às caches diferentes temas: no LogBook para se po- nacional. Falamos de e coisas que tais! Tive der progredir no desafio um terço de Portugal • Religião; Pré-História; oportunidade de acomnão é assim tão comum! Continental, ou seja, Fortificações; Cortiça; panhar os Jasafara, Eu pelo menos ainda um “deserto” imenso Água; Paisagem; Os Ronão tinha tropeçado [risos]. prodrive e Hulkman há manos; em mais nenhum caso. Não tenho muito bem sensivelmente ano e • O Porco; O Arroz; Cos- Como é que isso correu/ meio e de ver estes dois presente qual dos três ta Vicentina; A Indústria; está a correr para o Proúltimos terminarem em apresenta a sugestão de A Energia; jecto Alentejo? Foi bem aceitar como válido um São Barão o que me paaceite? Como nasceu DNF comprovado mas a ideia de incluir essa creio que foi o Mighcionadas com o nosso Uma vez encontradas vertente? tyReek tendo sido aceite querido Alentejo. Em as caches, ou visitado o AA – Como referi ante- por mim e pelo Manelov que consiste/ia este local com registo DNF, riormente, o geocaching sem qualquer objeção. recia ser uma excelente • Azeite; Cante; Frescos; “série” de caches rela- Islamismo; Vinho; Pão

desafio e de onde te

parte-se à conquista

surge com um meio

Até ao momento, não

surgiu a ideia?

da Serra de São Barão,

de me transportar até

surgiu qualquer situa-

72

Fevereiro 2016 - EDIÇÃO 19


ção que desse origem a está presentemente ar- ver que não me consigo Por ali, além de tratores stresse sendo a conclu- quivado, certo? Explica- livrar deste tipo. [risos] e máquinas agrícolas, são do desafio “regula- nos um pouco a mecâ- Para realizar o percur- só se avistam carrinhas da” pelas dificuldades nica deste teu passeio so ao longo das duas ou camiões de gado. inerentes a si próprias. É por terras do Guadiana! A nossa convicção é que AA – Tivemos um pouse torna de algum modo co de azar. O projecto frustrante que um geo-

cacher que se propõe a

margens do guadiana, Se tivermos em conta o “piloto”, bem ao estilo que estávamos em pledo rally deixa-se levar

no agosto em que se

sofreu gravemente com por estradas de terra dois anos consecutivos batida com as mais di-

regista facilmente na região junto ao vale do Guadiana 50ºC… Só de

viajar pelo Alentejo não de cheias do Guadiana possa concluir o projec- coisa que não é nos nos-

versificadas paisagens

orientando-se de acor-

imaginar até penso que

normal do rio e ficou

compõem o desafio. Ao

pelo FTF mas feito de bi-

to porque determinado sos dias muito vulgar. A do com as instruções do estou a fazer sauna. contentor não esteve título de exemplo, uma roadbook descarregado E foi isso mesmo que disponível qualquer que das caches estava a em qualquer uma das aconteceu. O “louco” era seja a razão. 100 metros da margem páginas das caches que o gdoppler que lutava Poderás

argumentar

subque de fato esta é uma completamente das regras do jogo, o mersa. Numa altura que

longo do percurso existiam diversas paragens

cicleta. Mais tarde estivemos com ele e viemos

já estava com o tempo estrategicamente sele- a saber que efetivamenoutro lado a visão inicial muito reduzido para o cionadas para procurar te viu-se enrascado com do projecto Alentejo po- geocaching e o fato do cada uma das caches do a questão água uma vez que, sem sair do percurder-se-ia definir como conjunto de caches que TT. geocaching,

mas

por

não apresentar muitas O FTF tem uma estó- so, não era muito fácil o Alentejo, os alentejanos visitas, talvez pelo medo ria assim meio louca: A abastecimento. a sua paisagem e cultu- do ícone [risos], a deci- primeira cache ficava GM – Consigo imagium meio de conhecer o

ra.

são teve mesmo de ser

GM – O um tal de “TT o seu arquivamento. Grande Rio do Sul<ht- O projeto era muito tp://www.geocaching. com/geocache/GC2CX-

mesmo junto à por-

nar-me no lugar dele!

ta do nosso jardim e

[risos] Já perdi a conta

a determinada altura às caches que procurei giro e foi inspirado na estamos para sair de com a ajuda da minha “SuperEspecial Caveira casa e vemos um carro bicicleta e até por terras

PM_tt-grande-rio-do- – Abela” [GC1VBQK ] do estacionado com porta alentejanas já fiz umas sul>”? Todo o “projeto” MightyReek – estás a bicicletas no tejadilho. boas centenas de km.

GUADIANA, FOTOSAFARI I, ABRIL 2012

Fevereiro 2016 - EDIÇÃO 19

73


SERRA ,GOING DOWN, JANEIRO 2013

74

Fevereiro 2016 - EDIÇÃO 19


Depois dessa aventu- pela margem esquerda de bicicleta, até Mértora de TT em Agosto de do Guadiana é qualquer la, cumprindo a Grande

vamos que a partir da-

coisa de extraordinário. Rota do Guadiana. Ora, Desde o percurso de disseram-me as minhas

visitado por muita gente

2010, colocaram uma outra em Maio do ano

quele momento irá ser com todo o impacto

para já, o vosso últi-

carro até à pequena, fontes que um dos ele- negativo daí resultante. mas um pouco dura, mentos que compunha Já agora, de que cache descida até à cascata, a minha comitiva este- falas? [gargalhada]

mo grande capítulo no

saltitar entre marmitas

seguinte… um “Safari”! Parece-me

ter

sido,

Geocaching. Este goza de gigante e sentir a de boa saúde (como se

força do rio a meia dúzia

pode ler habitualmente de metros… Só vivendo nos logs). O que desta- o momento. A Chakula cas desse conjunto de mistérios, além dos nomes

impronunciáveis,

claro? [risos]

ve envolvido num certo

episodio e mal-entendido, numa das tuas caches, e que até ajudou a que arquivasses

[GC2VGK0] leva o geo- caches. Sabes do que/ cacher ao local ideal de quem estou a falar? para picnicar e dar um O que aconteceu? mergulho para, daí, fa-

AA – A melhor coisi-

GM - [Risos] Mais do que da cache, estou a falar do Gustavo lavar o jipe no Guadiana! Já te lembras? AA – Claro que me lembro, estava a meter-me contigo. Falamos da An-

tagonismo [GC1DPX4] zer um pequeno passeio nha que a rapaziada da AA – Sim, a colocação na Ribeira de Carreias. a outro ex-libris do PN nossa geração tem é das caches do Safari Este caso foi um exemdo Vale do Guadiana, a que, na altura da nossa surge no momento de plo da interpretação juventude, não existiam Rocha da Galé [GC3FMgrande transição da forerrada (minha, claro) computadores e FaceNW], esta sim, a nossa ma como observamos o duma mensagem esbook ou algo do género última cache colocada. geocaching. crita. Acredito que uma para registar e guardar Quando fizemos este Além das caches e dos as cenas manhosas que boa parte das crispações projecto a ideia era criar locais, na nossa opinião, fazemos. [risos] Foi, de que surgem no Geocaexatamente um safari a cereja no topo do bolo facto um mal-entendido ching são resultado de que, com sorte, conse- é precisamente o per- que, como dizes, resul- interpretações erradas guiam avistar búfalos curso na sua globalida- tou no arquivamento da do que lemos muitas vezes condicionada pelo mais ou menos a meio de. cache mas que, acima do percurso. Num Safari GM – Uma zona a (re) de tudo, ensinou que nosso estado de humor.

deste tipo, as caches visitar sem dúvida! Tive deveremos colocar toda GM - Brincalhão! [Ritêm de ter o nome em oportunidade de ir para a atenção ao local que sos] Lembraste de mais swahili. O nome das esses lados por duas escolhemos para escon- algum caso do género caches está relacionado vezes, uma já referida der uma cache. Há todo na tua história geocaou com o tipo de con- atrás, em que, fruto um conjunto de factor chiana que valha a pena tentor ou então com o de uma grande coinci- que provavelmente ain- mencionar? Já agora, a dência, acabámos por da hoje são ignorados sem dúvida a cache do colocar uma cache num relactivamente ao GZ. próprio local. Destaco Pulo do Lobo, Maanguko

local onde já existiu

literalmente, cascata. O

queno”, e outra a solo,

história atrás é sobre uma “mensagem escri-

Poderemos estar a co- ta” num registo, em que [GC2VGJY] que significa uma tua, no “Guizo Pe- locar em perigo um local o Gustavo a modos que absolutamente impor-

diz ter lavado o Jipe na

acesso ao Pulo do Lobo vindo de Castro Marim tante porque não obser-

ribeira e em que levasFevereiro 2016 - EDIÇÃO 19

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te no sentido literal...

desejo de procurar mais Tenho em mente um

certo? Com detergente e mais caches mesmo

mente a GreenShades, o

projecto que gostaria de

Cântaro Magro e a Fenda

e tudo e que te levou a que implicasse realizar levar a cabo que vai de

da Calcedónia. Estes são

arquivar a cache para preservar a mãe natureza? AA – Surgiram uma ou

centenas de quilóme- encontro às minhas am- uma pequena amostra tros para mais um mo- bições do GeoCaching, do fantástico menu de mento. Da paixão veio o mas é algo ainda com amor. ideias soltas que neces-

outra situação essen- Objetivo: Procurar todas cialmente de desacordo as caches da região, to-

sita trabalho e muitos ajustes.

opções memoráveis que possuímos em Portugal. Ah,

claro,

participem

num bom evento daque-

das as caches com pai- GM - E que recomen- les que saem de lá com dações fazes à co- um ego do tamanho da que me recorde como sagens bonitas... importante. Neste caso Nesta altura era con- munidade em geral? lua. Neste contexto os de opiniões mas nada

em concreto a mensa- cretizável, o mapa não Podes deixar, em jeito gem escrita é o próprio

mudava de forma signi-

log “Found it”. A esta

ficativa ao longo de um

distância não consigo

mês ou dois.

de despedida, algumas BTT e do Peter! são o aventuras daquelas perfeito exemplo como que devem mesmo ser o GeoCaching pode ser

precisar o que terei pen- Agora, e julgo que no experienciadas neste sado mas não foi cer- futuro, o Geocaching nosso contexto? tamente que a lavagem praticado terá de ser AA – Sigo agora uma tenha sido com deter- algo extremamente gra- regra quase imperativa: gente. [risos]

eventos Geo-Queda dos

o catalisador para experiencias que de outra forma terminariam sempre em algo como

GM - Chegamos, pa-

tificante e recompen- a qualidade da aventura, “xiiii, isto nunca consesador, qualquer coisa as memórias da mesma guirei fazer”.

rece-me, então ao fim

que fique na memória

desta retrospectiva da

durante muito tempo.

tua “carreira”. [risos] E Definitivamente não esagora? Que tipo de geo- tão nos planos procurar caching tens praticado e como o vês a praticar

caches só porque sim ou

porque estão ali mesmo

e a gratificação do mo- Se cada um de nós, mento é diretamente enquanto geocacher, proporcional ao tempo fizer o GeoCaching que necessário para a conclusão da cache.

deseja e lhe dá prazer sem se incomodar com

Recomendo vivamente ao lado. Obviamente no curto prazo? Tens a realização dum Levada que não direi não a um algo em mente para os na Madeira que, pesdesafio de amigos para próximos tempos? soalmente, destaco o procurar uma centena Caldeirão Verde. A Rota AA – Já passei por diverde caches num powerdos Tuneis é outra avensas fases de interesses, trail qualquer mas defitura obrigatória. ou melhor, objetivos no nitivamente não estarei que respeita ao GeoCaali pelas caches - defi- Como excepção à minha ching. nitivamente este tipo regra pessoal, mas que

o GeoCaching do vizinho

Inicialmente surge a fase de caches não desperta

me marcou profunda-

Fotos: António Almeida

da paixão com o enorme qualquer interesse.

mente, recomendo viva-

(AJSA)

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certamente que... Nãããã, isto é uma utopia. [risos]

Texto: António Almeida (AJSA) / Rui Duarte (RuiJSDuarte)


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à

d e s c o b e rta

d e

TRILHO MAIA P O R VA L E N T E C R U Z 78

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O Trilho Maia é um percurso circular que serpenteia pelas Aldeias de Magaio – Covas do Rio, Covas do Monte e aldeia da Pena. Estas aldeias pertencem ao concelho de São Pedro do Sul, no distrito de Viseu. A palavra “Magaio” deriva de um antigo nome atribuído ao monte de S. Macário [GCR5C1]. Este monte tornou-se famoso por ali ter vivido um eremita numa lapa. À distância dos séculos é impossível destrinçar a lenda da realidade. Porém, a santidade do eremita ficou para a posteridade e foi construída uma capela no lugar da lapa. O Trilho Maia não é, por enquanto, um percurso oficial. Assim, não possui marcações ou sinalizações. O nome é também oficioso. Como nestas serranias, próximo de Póvoa das Leiras, já

existia um Trilho Inca, alguns caminheiros nomearam este como o Trilho Maia. Bastará que a imaginação descubra um Trilho Azteca e estas Montanhas Mágicas reinventam uma América escondida dentro de portas!

será a mais turística. A estrada que desce para esta aldeia é estreita e torna-se importante avaliar se algum carro está a subir. Se tal acontecer, o melhor é aguardar a passagem do veículo numa das muitas curvas. Antes de chegar à aldeia deve deixar-se o carro no estacionamento e prosseguir a pé. A Pena fica encaixada no fundo do vale e as suas casas são maioritariamente feitas de xisto. Durante o inverno, o sol espreita apenas por breves momentos esta aldeia típica e esquecida.

Tratando-se de um trilho de montanha, para a sua realização aconselha-se naturalmente alguma experiência em caminhadas mais exigentes. É também importante levar alimentação, água, roupa e calçado adequado. O percurso poderá ser analisado e descarregado no Depois de uma visita Wikiloc (http://pt.wikià Pena, o Trilho Maia loc.com/wikiloc/view. segue em direção a do?id=2441544). Covas do Rio pelo CaComo o Trilho Maia minho Onde o Morto passa pelas três al- Matou o Vivo. Este deias referidas é pos- percurso mítico fura sível iniciar o percurso por um vale escarem qualquer uma pado e acompanha delas. Porém, acon- a ribeira da Pena. O selha-se o início na nome do percurso aldeia da Pena, que tem origem num epi-

sódio duplamente infeliz. Devido ao facto de, antigamente, na Pena não existir cemitério, os habitantes tinham que levar os defuntos para a Covas do Rio. Certo dia, e como o percurso tem uma parte inicial muito íngreme, um homem escorregou e o caixão caiu-lhe em cima, matando-o. No lugar onde ocorreu este acidente existem alguns moinhos envolvidos por uma vegetação luxuriante e o ribeiro vai descendo em cascatas. Aliando o geocaching à caminhada, neste local pode-se descobrir a cache “Dark Side of the Moon” [GC3BH45]. Apesar de o percurso ser fácil de seguir e não revelar problemas de progressão, a zona onde está inserido é bastante selvagem e escarpada, pelo que se desaconselham os desvios.

“Bastará que a imaginação descubra um Trilho Azteca e estas Montanhas Mágicas reinventam uma América escondida dentro de portas!” Fevereiro 2016 - EDIÇÃO 19

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À medida que as encostas se vão tornando menos abruptas o percurso aproxima-se de Covas do Rio. Esta é também uma típica aldeia de montanha, onde a estrada chegou já demasiado tarde. O percurso não passa pelo meio da aldeia, mas pode-se fazer um desvio para a explorar. Saindo desta aldeia, o percurso segue por um caminho rural que passa por algumas linhas de água, iniciando depois a subida, por um estradão, para Covas do Monte. A paisagem começa então alterar-se e as encostas ficam mais despidas; os caminhantes tornam-se mais pequenos na imensidão da serra. À medida que as fragas se adensam surge a imagem de Covas do Monte, uma aldeia encravada no sopé da montanha, com os campos verdejantes e os assobios dos pastores de um dos maiores rebanhos comunitários de Portugal. À exce80

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ção de uma placa que anuncia a chegada da Internet, colocada sob um espigueiro, na aldeia parece existir um portal para o passado. As casas dividem-se entre o cimento e o xisto; o piso inferior é ocupado pelos animais e as pessoas habitam no piso superior, numa comunhão que sobreviveu ao tempo e às dificuldades da vida na montanha. Ao cirandar-se por esta aldeia pode descobrir-se que “É só cornos no ar!” [GC1RAPX]. Não será de forma fortuita que Covas do Monte fica a meio deste percurso. Quem quiser poderá degustar aqui as especialidades da aldeia, nomeadamente o cabrito. A antiga Escola Primária foi entretanto transformada em restaurante (http://covasdomonte. no.sapo.pt/) pela Associação “Amigos de Covas do Monte”. São os próprios habitantes que se revezam no trabalho, pelo que é necessário reservar

previamente. Para além da excelência culinária, a simpatia também ajuda a tornar a experiência inesquecível. Depois da visita à aldeia, o trilho secular [GC65RTD] sobe pela encosta do Portal do Inferno e acompanha o rio Pego. Esta será porventura a parte mais difícil do percurso e recorda aos caminhantes, pelo esforço, as dificuldades da vida na montanha. Quando lá em baixo, ladeados pelas escarpas vertiginosas, apenas se pode seguir em frente ou voltar para trás. Ao longo desta parte é possível vislumbrar algumas quedas de água, que poderão ser mais ou menos espetaculares dependendo da altura em que forem visitadas. As melhores estações são a primavera e o outono. Após a grande subida alcança-se o asfalto, por onde se prossegue até ao cruzamento da estrada que desce para Covas

do Monte. Seguindo pelo trilho, voltando a encosta, avista-se novamente o vale que alberga a Pena. Nesta parte, seguindo pelo caminho ladeado de sobreiros antigos, é possível visitar a cache d’O túmulo do homem morto [GC1P5F4]. De regresso à aldeia, Vale a Pena [GC1T9DE] visitar o café local, onde se pode reconfortar o estômago com os melhores petiscos e licores da região. Para terminar da melhor maneira, os mais aventureiros poderão ainda imiscuir-se no desafio de descobrir a melhor vista para a Aldeia da Pena [GC1P5F4]. Será a despedida perfeita! Não obstante o natural cansaço acumulado, é natural que fechem o último vislumbre da aventura numa vontade de regressar. Texto / Fotos: António Cruz (Valente Cruz)


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INGRESS por

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DakiDali


“O mundo à tua volta não é nada do que parece”.

energia pois pensam que ela pode vir a controlar a humaniEsta é a frase que dá dade (Resistance/Reo mote para o primei- sistência) –azuis-. ro jogo da Google ba- Para jogar é necesseado em Realidade sário um smartphone Aumentada. com GPS, ligação à O Ingress é um jogo internet e escolheres virtual de realidade um nick. aumentada. Uma nova geração de jogos interativos, que nos fazem sair de casa, conhecer locais novos, fazer novos amigos e alguns “inimigos”. Basicamente e resumidamente, existem duas fações, e tu escolhes a qual queres pertencer no início do jogo. A história do jogo baseia-se numa misteriosa energia que mudará a vida dos humanos e na luta entre os que são lhe são favoráveis (Enlightened/ Iluminados) -verdes- e os que são contra essa nova

O jogo utiliza os mapas da Google, onde cada jogador podia (agora já não se pode), submeter portais para serem conquistados pelas fações. Esses portais podiam ser estátuas, monumentos ou qualquer objeto de interesse público e turístico. As fotos eram tiradas e georreferenciadas e enviadas para eles (niantic) que, passado algum tempo, aprovavam ou não esse portal. Se o aprovassem, quem o submetia recebia uma notificação e o portal aparecia neutro (cinzento) no

tal local georreferenciado. Depois podia ser conquistado por um jogador de qualquer uma das fações. Cada portal emana energia e é constituído por 8 “resonators”, e pode, ou não, ter até quatro “shields” para o defender. O jogo tem sofrido algumas alterações bem interessantes e quem joga desde o início, tem visto a sua evolução como uma maisvalia para o jogo.

seguir formar “fields” (campos), ligando 3 portais através dos “links” que lanças de um portal. Para poderes fazer isso (lançares links), os portais têm de estar conquistados pela tua fação, ter os 8 “resonators”, tens ainda que ter uma chave de cada uns dos portais para onde queres lançar os “links”. Para obteres material (“Keys”-chaves, “resonators”-resonadores, “shields”-escudos e “XMP Bursters”-explosivos de xmp, etc.) tens de te deslocar ao local onde estão os portais, e fazer “hack” aos portais, sejam eles da tua fação ou não, ou estejam neutros.

De início só se podia jogar através de convite e apenas em plataforma android, mas como tudo na vida vai evoluindo, o ingress passou a ser aberto a qualquer pessoa sem ser através de convite e passou a ser possí- Em volta dos portais vel jogar também com aparecem uns pontiiphone. nhos brancos que são O objetivo principal a “XM”-energia, que do jogo, que se joga a os portais emanam, nível mundial, é con- se não os carregares

“O objetivo principal do jogo é conseguir formar “fields”, ligando 3 portais através dos “links” que lanças de um portal.” Fevereiro 2016 - EDIÇÃO 19

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eles vão perdendo energia. Para os carregares não precisas de estar no portal, podes estar longe ou em casa desde que tenhas a chave desse portal e tenhas a tua barra com energia. Se por acaso não tiveres, ou gastares a tua energia, podes recolher aqueles pontinhos brancos que estão perto dos portais e espalhados por aí, ou ter “powercubs”- Cubos que adquires também dos “hacks” que fazes aos portais e usá-los para carregar a tua barra de energia.

chão, ou simplesmente largar os itens no chão. Se não for apanhado nas 12h após ter sido largado no chão os itens (que podem ser apanhado por qualquer jogador, seja da tua fação ou não) desaparecem. Conforme vais conquistando e interagindo com o jogo vais ganhando “AP” e vais subindo de nível. No início só havia até ao nível 8, hoje em dia vai até ao nível 16.

entre jogadores que por vezes só conheces de nick, e são carregadas de adrenalina, pois enquanto uma fação está concentrada em conseguir concluir a sua OP, os da fação adversária estão atentos ao mapa (Intel - www. ingress.com/intel) a ver as movimentações e a tentar que o nosso objetivo não seja alcançado. Isto porque quando fazes um “link”, estes não se podem cruzar, precisas de ter o caminho aberto entre um portal e o outro para onde vais lançar o “link”.

O jogo, sempre que há uma atualização, sofre algumas melhorias e alterações, algumas são dicas dadas pelos Cada jogador tem próprios jogadores, Como curiosidade e um inventário com o mas sempre autoriza- para teres uma ideia destes 3 anos que material que vai acu- das pela niantic. mulando dos “hacks”, De vez em quando passaram do jogo obque não pode exceder combina-se uma OP serva estas estatístios 2000 itens. Podes (Operação) que pode cas. reciclar o material ser a nível local, re- Como deves calcular o que não te interessa gional, Nacional ou jogo é muito mais do e transformá-lo em Internacional, onde que o que descrevi em energia, ou passa-lo se convidam vários cima. É convívio, é coa outro jogador. Para jogadores de uma fa- nhecer novos lugares, passares material ção para fazer “fields” pessoas de todas as para outro jogador, que podem tapar uma profissões e feitios, é tens de o colocar em cidade, uma região, adrenalina, é um jogo cápsulas (que com- País, ou Continente. de equipa, de estratéportam até 100 itens) Estas Ops são um gia, mas que também fantástico podes andar sozinho, e depois largá-la no convívio 86

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podendo os jogadores da tua fação e da outra também, acompanharem através da “comm” do jogo que andas a fazer. Existem eventos (Anomalias), a nível internacional, em várias países ao mesmo tempo, existem eventos de “X fation” (amigável/com as duas fações), IFS (ingress first Saturday), “field art events”- onde se desenham bonecos com os “fields“, onde se quiseres participar tens que te inscrever previamente. Para perceberes melhor podes aceder ao site e explorar (https://www.ingress. com/). Vai ao SUPORT (https://support.ingress.com/hc/pt-br) e vê como começar. Eu sou dos Iluminados (verdes) e o meu nick é dakidali, sou nível 16 e jogo principalmente na zona Oeste. VÍDEO em https:// www.youtube.com/ watch?v=Ss-Z-QjFUio Texto: Teresa Ribeiro (DakiDali)


X FACTION OP

ITENS

BADGES

FIELDS

FIELD ART

MODS_ SHIELDS

ITENS

INVENTÁRIO

COMMS

PORTAL Fevereiro 2016 - EDIÇÃO 19

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EVENTO

3º Aniversário GEO ALENTEJO por

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G eo A l ente j o


com cerca de 40 participantes para todos degustarmos da fantástica carne de porco à alentejana, que não podia mesmo faltar. Ainda houve direito a uma prenda surpresa preparada pela organização, que se tornou A cidade de Beja é mais um momento considerada a capital bem divertido. do Baixo Alentejo e oferece uma vasta va- Um dos grandes moriedade de atividades, mentos do dia aproaos seus habitantes ximava-se, a visita e forasteiros. Desde à Base Aérea Nº 11. passeios pela ciclovia Todos os participantes circundante, uma di- agruparam-se à enversidade de museus, trada, onde foi feito o monumentos entre briefing sobre esta vios quais destaco o sita. À chegada fomos Castelo, entre outros guiados pelos membros da Força Aérea pontos de interesse. aos pontos de maior Este fim-de-semana interesse dentro da começou soalheiro ao Base, o Museu e visita contrário dos dias que à aeronave P-3C Cup+. o antecederam, e que Para quem não sabe o antecipavam poucas P-3C Cup+ resulta de condições para o Geo- um programa de mocaching. Na manhã dernização de 5 P-3C de Sábado, fizemos adquiridos à Holanda, o check-in e seguiu- tendo o protótipo sido se um interessante formalmente entreworkshop onde foram gue em setembro de debatidos vários te- 2010. mas relacionados com O P-3C CUP+ mantém o Geocaching e as suas todas as capacidades práticas. O interesse de patrulhamento dos participantes foi marítimo herdadas do notório e a partilha de P-3P, nomeadamente experiencias foi fun- Luta Anti-Submarina damental. (ASW), Luta Anti-SuO início de mais um ano é também sinónimo de comemoração de mais um aniversário do Geo Alentejo. Este ano a organização apostou numa das capitais do Alentejo, a bonita cidade de Beja.

Seguiu-se um almoço perfície

(ASuW),

missões de combate à Pirataria com excelentes resultados e uma prontidão de 100%. Esta visita dividiu-se então nestes dois momentos, uma visita ao museu da Força Aérea onde foi possível ver diferentes tipos de aviões de salvamento e/ou guerra e a visita ao P3C CUP+, onde foi possível ver a vária panóplia de equipamentos que são usados na deteção e busca tanto marítima como terreste, bem como A conjugação destas uma breve explicação capacidades com as do tipo de missão que caraterísticas inatas este avião faz. desta aeronave, onde Depois da visita à se destacam a sua Base Aérea, o prograenorme autonomia, ma oferecia um Jantar, raio de ação, velocida- com destaque para de, a disponibilidade o Cante Alentejano, para transportar sen- cantado pelo grupo sores e armamento, Filhos do Alentejo. operar de dia e de Sem dúvida mais um noite e em quaisquer grande momento, que deixou condições meteoroló- certamente gicas, resultaram num os participantes ainsistema de armas ex- da mais satisfeitos. tremamente versátil e Terminámos a noite com os Parabéns ao flexível. O P-3C CUP+ iniciou Geo Alentejo ao som a sua operação a 1 de do grupo de cantares, janeiro de 2011, tendo tornando o momento efetuado o seu “Batis- ainda mais especial. Busca e Salvamento (SAR). Além disso, um conjunto de sensores modernos associados a um sistema tático de missão completamente integrado, capacita o P-3C CUP+ a operar também em diversas missões em ambiente terrestre. Ficou também equipado com um sistema de autoproteção MLWS (Missile and Laser Warning System), que permite a deteção de ameaças e o disparo de contra-medidas.

mo de Fogo” na Operação “Ocean Shield” ao serviço da NATO e no Oceano Índico, em

O segundo dia ofereceu-nos dois programas distintos pela manhã, um passeio Fevereiro 2016 - EDIÇÃO 19

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de BTT para os mais de outra forma não o almoço, e antes de briefing, os presentes ativaradicais e um passeio seria possível. Foram se iniciar o CITO, teve participaram pelos Museus da cida- visitados os seguin- início a corrida de tra- mente neste evento, de, como alternativa. tes museus: Museu ckables “Baja TB Alen- tendo contribuído para No passeio de BTT as Regional de Beja/Mu- tejo 2016”, que está a limpeza do Jardim condições meteoro- seu Rainha D. Leonor; a ser organizada em Residencial da Força lógicas previam-se Núcleo Museológico conjunto entre o Geo Aérea.

adversas, com alguma da Rua do Sembrano; Alentejo e a GeoMag. chuva a cair na hora da Museu Jorge Vieira/ Os trackables estaTerminado o segundo partida. No entanto, Casa das Artes e por vam alinhados junto dia, ficamos sem dúcom o desenrolar do fim a Capela do Antigo do ponto de partida, vida com a sensação passeio as condições Hospital/Hospital da e foi num ápice que que este foi, de facto, deram um salto para foram melhorando, Misericórdia um fim-de-semana outros Geocachers, tornando os 25KM muito bem passado, Após estes passeios que certamente lhes percorridos numa vole esperamos que os ta bastante agradável, merecíamos um bela darão um rumo. Daesforços de toda a orcom destaque para o refeição, mais uma qui a um ano veremos ganização para que o bom ambiente entre vez, superou as ex- quem acumula mais pectativas, sempre quilómetros e se sagra mesmo fosse usufruíos participantes. do o máximo possível com um bom am- assim campeão desta A visita aos museus por todos os visitantes biente e com algumas corrida. foi bastante enriquetenha sido alcançado. surpresas, desta vez Aproveitando um tercedora pois podemos Abraços e até para o para os BTTistas, brinmo da Força Aérea conhecer um pouco ano! dados com um prémio “F.O.D.” (Foreign Object mais da riqueza histósimbólico pelo seu esDamage), foi então rica da cidade de Beja promovido um CITO Texto / Fotos: Geo e descobrir recantos forço. e particularidades que Terminado que estava [GC68H4C]. Após o Alentejo

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w a y ma r k i n g

Out of place graves p o r tmob 94

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No waymarking exis-

um soldado é no meio neste cemitério, espe-

tem muitas categorias do cemitério inimigo, que se enquadram num enfim, as possibilidades tema que para nós por-

marcante que já ins-

rando o seu eventual

pirou diversos livros e

regresso.

filmes, e é comum a sua

são muitas.

Bobby morreu em 1872 referência em diversas tugueses é geralmente O waymark que destaco e como não podia ser situações da cultura poincómodo: a morte e situa-se em Edimburgo, enterrado no cemitério pular. em particular as sena Escócia, e documenta propriamente dito, por Actualmente o local é pulturas. Por cá, entrar o estranho facto de en- se tratar de solo sa- uma atracção turístinum cemitério é geralcontrar uma sepultura grado, foi enterrado no ca na cidade, e, desde mente um sinónimo de de um cão no cemitério adro da igreja, no acesso aproximadamente o ano tristeza, mas noutras do adro de uma igreja. É ao cemitério, não mui- 2000, a sua estátua é culturas nem sempre o claro que não se trata de to longe da campa do utilizada como local de é. Pode ser literalmente um cão qualquer, este seu dono. Um ano mais culto/adoração, sendo como fazer um passeio Skye Terrier, de nome tarde foi eregida uma comum aí encontrar num parque. Os cemiGreyfriars Bobby, é pro- estátua e uma fonte brinquedos, flores, e até térios são muitas vezes vavelmente o cão mais em sua homenagem, pauzinhos (para o Bobby espaços arborizados no conhecido da Escócia. perto da ponte George ir buscar). E claro, nas centro da cidade, como proximidades deste loum jardim publico, ou, De entre as várias ver- IV, localidada em frente cal, não podia faltar essa podem ser também ver- sões da história deste da igreja de Greyfriars. dadeiros museus ao ar cão, a mais conhecida Como curiosidade, a instituição da cultura livre, quando as campas passa-se no Século fonte era originalmente Britânica, o tradicional e jazigos incluem belas XIX, por volta de 1858; um bebedouro, tendo “Pub”, tendo como nome o seu dono, John Gray, dois níveis, um para hu- o Bobby. presentativas de certos trabalhava para a po- manos, e outro, junto ao Engana-se quem pensar periodos artisticos. lícia da cidade, como chão, para cães. que a história de lealdaesculturas ou são re-

Apreciar o waymarking vigilante nocturno, e A lápide de homenagem de e devoção do Bobby é estar constantemente os dois foram grandes ao canídeo foi colocada é caso único; por todo atento aos detalhes, e companheiros por cer- em 1981, pela The Dog o mundo são muitas as é precisamente aí que ca de 2 anos. Quando Aid Society of Scotland, histórias de cães que entra esta categoria, a “Out of Place Graves”, onde é pretendido documentar sepulturas que não é suposto estarem

John sucumbiu devido e nela se pode ler: à tuberculose foi enter«Greyfriars Bobby rado precisamente no cemitério da igreja de Died 14 January 1872

esperaram o regresso

Greyfriars,

de que o Cão é o melhor

localizada

em determinadado lo-

naquela que é hoje a

cal, quer seja porque se

parte velha de Edimbur-

Aged 16 years

do dono mesmo depois da sua morte, provando assim a velha máxima

Let his loyalty and de- amigo do Homem.

votion be a lesson to us go. Conta a história que trata de uma sepultura all.» perdida no meio de um Bobby, depois de perder comum jardim citadino,

o dono, passou os res-

ou, por exemplo, quan-

tantes 14 anos de vida

do a última morada de

junto da campa do dono, Bobby foi de tal forma

A bonita história do

Link:

http://coord.info/

WMF763 Texto / Fotos: Tiago Borralho (Tmob) Fevereiro 2016 - EDIÇÃO 19

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por

96

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RK e l u x


Com os seus máximos

feliz coincidência, também

produção mais demorada

1.85m

comprimen-

foi escolhido como masco-

do que o habitual, até con-

to, excluindo a cauda, e

te para o Team Brasil aos

seguir que a renderização

150kg de peso, a Panthera

jogos olímpicos Rio 2016.

3D conseguisse ser o mais

Na fase de pesquisa, ten-

idêntica possível à cabeça

de

onca em latim, jaguar ou onça-pintada, nome que recebe no Brasil, ocupa o último lugar do pódio dos maiores felinos do mundo, com o tigre e o leão nos dois lugares acima. Mas nas Américas é mesmo o maior dos gatos.

tei obter uma boa quantidade de imagens com alta resolução que me permitissem fazer um desenho fiel do animal. Após

leopardo, depois um tigre, já que, aparentemente,

obter um resultado satis-

sul-americano até então.

fatório utilizando todo o

Finalmente

do que sucede em rela-

focar-me apenas na ca-

ção aos primos asiático

beça, que possui traços

e africano, o jaguar apre-

bastante caraterísticos e

senta nos nossos dias um

marcantes. Assim, ao am-

aspeto muito idêntico ao

pliar o objeto de trabalho,

do seu antepassado pré-

consegui também ter mais

-histórico, aparentemente

facilidade para explorar a

apenas um pouco menor. É

aplicação de gemas nos

portanto um animal muito

olhos. No entanto tal solu-

antigo na terra.

ção só ficou definida após

o jaguar tem atualmente

vam que se tratava de um

algumas tentativas para

corpo do animal, preferi

panteras nas Américas,

técnicos da fábrica pensa-

não conheciam este felino

No entanto, ao contrário

Havendo outros tipos de

de um jaguar... no início, os

ter decidido optar por uma geocoin totalmente em 3D numa das faces.

as

gemas

de formato redondo (ou diamante), deram lugar a outras de formato acentuadamente oval, o que a meu ver, acrescentou “atitude” à geocoin. Foram

produzidas

possibilidade de cunhar mais exemplares apenas da Edição Regular.

com aplicação de cores

lhos) 150 geocoins

imagens

na frente, mas a comple-

de

um

xidade da textura da pele

Edição Limitada (Antique

espécime no Arizona, por

do jaguar, principalmente

meio de uma câmara de

num objeto de reduzidas

vigilância.

dimensões, tornou a op-

ao Brasil, após a multicolorida arara, o jaguar impunha-se como uma escolha óbvia, até porque como

Edição Regular (Antique Gold com olhos verme-

Copper com olhos verdes) 75 geocoins Edição

Extra

Limitada

(Antique Silver com olhos amarelos) 50 geocoins

no verso apliquei a textura

Edição Especial Geocache

em baixo-relevo, apenas

Land (Shiney Gold com

interrompida pela pegada

olhos pretos) 25 geocoins

do jaguar e pelo texto. Esta peça teve uma fase de

(3peças diferentes, RE, LE e XLE), finalmente a RE e a LE podem ser adquiridas isoladamente. A próxima geocoin desta série, dedica-se a mostrar uma das mais impressionantes plantas brasileiras, a Victoria amazonica (antes conhecida como Victo-

FICHA TÉCNICA Design

tenham

rie de geocoins dedicadas

SE), Conjunto Standard

diferentes. Pondera-se a

recentemente

vantajosa também, já que

diferentes, RE, LE, XLE e

Design: Kelux Geocoin

em 2D em ambas as faces,

para continuar a minha sé-

to Geocache Land (4 peças

e cinco cores de gemas

tas tropicais, ainda que

ção 3D bem mais viável e

peças diferentes), Conjun-

em cinco acabamentos

sentido de uma geocoin

Por tudo isto e muito mais,

junto de Colecionador (5

total de 325 geocoins,

do às zonas de flores-

surpreendentes

lotes ou por unidade, Con-

um

Os estudos iniciais iam no

obtidas

As vendas são feitas por

ria regia). Fiquem atentos!

o seu território confina-

sido

geocoins

Produção: Kelux Geocoin Design Patrocínio: Geocache Land Vendas: http://geocacheland.com/products/ jaguar-panthera-onca Com ícone e código de rastreamento em www. geocaching.com Dimensões: 40mm x 39,5mm x 6mm Peso: 27g

Edição de Artista (Black

Fotos / Texto: Rui de

Nickel com olhos azuis) 25

Almeida (RKelux) Fevereiro 2016 - EDIÇÃO 19

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Fevereiro 2016 - EDIÇÃO 19


Fevereiro 2016 - EDIÇÃO 19

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29 FEVEREIRO

LEAP DAY/SOUVENIR DAY POR VSERGIOS

100

Fevereiro 2016 - EDIÇÃO 19


Bem, isto afinal é nor- acha que tem piada…

de geocaching com de certeza, e vamos

mal. De há uns sécu- São então atualmen- mais dois desenhos, ganhar um souvenir. los para cá que a Terra te precisos 365 dias, e vai daí e, pumbas, Para animar ainda tem estado mais pe- 5 horas, 48 minutos toma lá um Leap Day. mais a festa a Grousada, culpa do exces- e 45,2 segundos, em E pode ser já a 29 de ndspeak alargou os fevereiro, para não so de população, de cada ano, para que a cordões à bolsa e vai água do degelo dos volta esteja completa, estar a criar meses abrir a todos os memcom 32 dias. polos, dos vinte cones ou seja é este o interbros a possibilidade de escórias e respeti- valo de tempo decor- Assim, descobrindo de ver na aplicação vos derrames lávicos rido entre duas pas- uma cache nos dias móvel grátis (Geodos Capelinhos e, sagens consecutivas 27, 28 ou 29 temos caching Free app) quiçá, de carga suple- do Sol pelo equinócio direito a um primeiro todas as caches, sem mentar de powertrail vernal (ano Grego- souvenir (excluindo limitações (à exceção, de geocaches. De mo- riano, vá), pelo que a eventos), e exatamendos que ela tem es- cada quatro anos isto te no dia 29 direito a obviamente, das geotado a demorar mais perfaz praticamente um segundo exclusi- caches PMOC – Preque 365 dias a dar a mais 24 horas que vamente participando mium Members Only volta ao Sol. Ou isso não sabiam onde as num evento. Mas que Caches). ou o Sol está cada vez enfiar.

maravilha, pois eu já Vai ser a loucura. Va-

mais quente e a Terra, Ah e tal, há para aí uns não sabia o que fazer mos lá divertir-nos cada vez mais sen- escafiados da cabeça neste fim-de-semana neste fim-se-semana sível, vai circunscre- que andam de GPS na prolongado… e especialmente nesvendo a sua trajetória mão à procura de cai- Dia 29 a maioria da te dia bónus. 29 de cada vez mais para xinhas em baixo das malta está a trabafevereiro vamos ligar lá para o infinito. Há pedras e que se calhar lhar, mas vai ser fácil, o GPS! também quem diga lhes dava jeito estas pois há um evento a que é das pizzas que horinhas extra para cada esquina. Onde anda a comer, mas preencherem a sua quer que estejamos,

Texto: Vitor Sergio

isso já é malta que coleção de souvenirs vamos ter companhia

(VSergios) Fevereiro 2016 - EDIÇÃO 19

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FROM GEOCACHING HQ WITH LOVE É uma altura parada do ano no que se refere ao geocaching, pelo menos no Hemisfério Norte. Com a maioria do locais a passarem por duradouras tempestades de Inverno, ou, para nós aqui em Seattle, dias chuvosos, e as pessoas tendem a abrandar o seu geocaching. Uma vez que não tenho grandes contos acer102

Fevereiro 2016 - EDIÇÃO 19

ca das minhas aventuras de geocaching mais recentes, pensei que seria uma boa altura para apresentar a todos vós alguns dos meus colegas de trabalho na sede do geocaching. Temos cerca de 80 empregados no total, entre os dois escritórios – a nossa sede, escritório principal conhecido como HQ, localiza-

do no bairro de Fremont, em Seattle e o nosso armazém de expedição na baixa de Seattle. Sinto-me extremamente afortunada por trabalhar com algumas pessoas muito inspiradoras e podem acreditar que, tanto o nosso website como as apps, estão em boas mãos. Seleccionei 4 elementos da Sede, de diferentes

departamentos do escritório, para vocês conhecerem e pedilhes para partilharem alguma da sua sabedoria “geocachiana” convosco. Texto: Annie Love / Chris / Erin / Jen Pearce / Casey Cady / Bruno Gomes Fotos: Annie Love / Chris / Erin / Jen Pearce / Casey Cady


Nome: Chris Nome de Geocacher: Rock Chalk Primeira geocache: GC1MZ30 “Welcome To SM Park” em 14/7/2011 O que faz na sede do Geocaching: PR Manager Geocache favorita: GC39ZM0 “Hail to the King”. Eu adoro Wherigos e adoro fazer escalada à procura de caches. Esta é uma Wherigo que exige várias subidas. O meu tipo de cache! O seu pensamento geocacher: Não tenhas medo de deixar o geocaching levar-te a novas experiências que possas ter pensado que estavam para lá do teu alcance. Nunca seria dono de uma bicicleta ou de um caiaque se não fosse pelo geocaching! Nome: Erin Nome de Geocacher: Oceansazul Primeiro found: GC194E1 “West Side Invasion”a 20/2/2011 O que faz na Sede do Geocaching: Guest Experience Coordinator Geocache favorita: GC110VZ “Puyallup’s Thing’s That Go Bump in the Night”, uma cache mistério nocturna. Foi a minha primeira cache nocturna e primeiro mistério! Adorei encontrá-la com o meu pai (Grizzle E. Bear) – tivemos uma grande aventura! O seu pensamento geocacher: Enjoy the view! Nome: Jen Pearce Nome de geocacher: catfax O primeiro found: GCRAX1 “First Kiss”em 27/06/15 O que faz na Sede do Geocaching: UX Design Geocache favorita: Até agora tem de ser a GC5C5M4 “Ivy of Stone”. Foi uma das primeiras caches que encontrei e necessitei de 3 visitas para a encontrar. Nunca me esquecerei de como me senti* quando descobri onde estava (*Como um génio). O seu pensamento geocacher: Não tenhas vergonha dos teus DNF’s – eles são activos valiosos para a comunidade. Nome: Casey Cady Nome de Geocacher: kckd Primeira geocache: GC642D “Experimental Time Limited Cache: Greenlake Dash” on 17/6/2002 O que faz na Sede do Geocaching: Mobile Development Manager – Faço a gestão das equipas que trabalham nas nossas apps móveis. Geocache favorita: GC2B034 “Necropolis of Britannia Manor III” - É uma Multi-Cache como uma grande história e que nos leva uma viagem épica à volta de Austin, TX. O final é incrível! O seu pensamento geocaher: Geocaching é a minha forma favorita de encontrar joias escondidas quando se viaja. Certifica-te sempre que procuras por boas caches antes de sair, para que possas traçar um plano para as encontrar. Descobri toneladas de locais interessantes assim.. Fevereiro 2016 - EDIÇÃO 19

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PONTO ZERO

DIVULGAÇÃO E PROMOÇÃO DE EVENTOS M R por

propaganda

ighty

ev

para promover Eventos que Exemplos aceitáveis:

Até agora a promoção

de

de Eventos era um as-

Eventos que almejavam

isenção das geocaches

podem não chegar a ser “Juntem-se a nós no GC_ um estatuto que ainda publicados. Code/Nome_Do_Evento” não tinham atingido. A divulgação deve estar “Irei participar também Assim, apenas em pá- situada no final da Desno GC Code/Nome_Do_ ginas de Eventos pode crição Longa da página e Evento” haver promoção a ounão pode conter logoti“Iremos falar acerca do GC tros Eventos. Nas págipos ou imagens relatiCode /Nome_Do_Evento” nas das geocaches e de vas ao Evento que visa, Eventos CITO não pode Exemplos inaceitáveis: mas por outro lado pode haver esse tipo de refeconter o GC Code e/ou “Não se esqueçam de rerências. um link para a página do gistar o vosso Will Attend” Os únicos Eventos que mesmo. “Façam já o vosso Will podem ser promovidos Attend” são aqueles que já foram Da mesma forma não

cujas páginas estavam a

publicados, uma vez que

pecto ainda não abordado directamente nas Linhas de Orientação nem em qualquer outra documentação da Groundspeak, no entanto foram muito recentemente criados alguns pontos a ter em conta no que toca a divulgar e promover Eventos, de modo a não comprometer a

podem existir apelos ao

tornar-se simples meios não faz sentido estar a registo de Will Attends. 104

Fevereiro 2016 - EDIÇÃO 19

Texto: Filipe Nobre (MightyRev)


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Fevereiro 2016 - EDIÇÃO 19

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