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2.5 – a pós-leitura da obra
Dia de São Nunca à Tarde
d) na novela de roberto drummond, passada num colégio, não são apresentados seus professores, nem informações sobre aulas. Conhecemos, pelo nome ou apelido, poucos alunos e poucos funcionários da instituição. Como justificar isso, ou se trata de uma falha de enredo?
Na verdade, esses dados não fazem falta, dado que o interesse está voltado para os acontecimentos envolvendo a volta de Gabriel e a troca entre os irmãos. A apresentação de outras personagens e situações não contribuiria para o desfecho, e tiraria a tensão criada: se a troca fosse do conhecimento de todos na escola, a história perderia seu interesse. As escolhas devem levar os grupos que discutem a questão à conclusão de que o autor tem a intenção de escrever uma novela, e não um romance.
2.5 – a pós-leitura da obra
Como sempre dizemos, fechado o bom livro, ele ainda vai fazer companhia por muito tempo ou pela vida toda ao leitor. esta é uma ótima oportunidade para os professores darem munição para essa ressonância. Propomos, neste momento, algumas atividades inspiradas na novela lida e que podem ser feitas por toda a turma. Como sempre, é fundamental a avaliação do que é oportuno para seus alunos.
a) o narrador, sobretudo entrando na cabeça das personagens, ou informando sorrateiramente alguns dados, deixa questões propositadamente pendentes.
Por que informou que o pai de Gabriel e Gabriela tinha sido assassinado?
Por quê, no momento dos milagres, o bom e santo frei Vicente pensa nas pensões e pousadas cheias? Por que FreiVicente precisa ganhar especialmente do Padre Simala, treinador de um dos times adversários?
Proponham que o(s) grupo(s) procurem hipóteses, plausíveis dentro do contexto, para cada uma dessas situações.
Sumário
Dia de São Nunca à Tarde
B) Vários estudiosos dizem que Hitler se tornou o que era porque, naquela época, a sociedade alemã permitiu, ou dava condições para a existência das atrocidades cometidas pelo ditador. no colégio, frei tanajura exercia a função chamada de “sherloque”, mas era, na verdade, um espião. Como avaliar a função dos espiões? Ela é válida nas desavenças internacionais? É válida em outros contextos? O caráter de espião nasce com ele? No nosso cotidiano, em casa ou na escola, existem espiões?
Proponham à turma essa discussão.