DESDE 1985
CARNE Nº185 . OS PROFISSIONAIS NÃO DISPENSAM
DISCURSO DIRECTO COM HELENA MARTINS Sealed Air/ULMA Embalagem SKIN, a aposta sustentável Meat Attraction Vamos à Meat Attraction, vamos falar de carne! Transporte frigoríficos Transporte frigorifico, o protagonista no fornecimento e na segurança alimentar Talho Avenida Paixão da carne MAIS
O setor das carnes face à encruzilhada
www.campicarn.pt
: : EDITORIAL : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : :
“Quando morrer vou deitado...” Esta é uma das frases que me irrita solenemente. Existem outras, como por exemplo, “as desculpas não se pedem, evitam-se...” e podia falar de muitas outras que, na minha opinião, não fazem sentido nenhum, mas vamos ao que interessa. Não gosto da primeira frase porque considero que temos a obrigação, todos, de cuidar da nossa saúde, de não cometer excessos, de fazer exercício, de lutarmos pelo nosso bem-estar, pela qualidade de vida e uma das maiores preocupações que devemos ter é com a alimentação, com a escolha dos alimentos. Como sabem, a carne de vaca tem sido alvo de ataques impetuosos, por ideologias radicais, animalistas e ambientais. Bom, não sou especialista em nutrição, mas de há uns tempos para cá, por razões profissionais, devoro revistas científicas e médicas e leio todos os artigos da Organização Mundial de Saúde, sobre o consumo de carne e nunca li que devemos deixar de comer carne. Aliás, recentemente li uma peça sob o tema “Raquitismo carencial: uma doença da modernidade?” que garante que se tem assistido ao aparecimento crescente de casos de distúrbios nutricionais graves em crianças alimentadas à base de dietas vegetarianas. Um bebé com cinco meses começou a seguir uma dieta vegan, como os pais, e acabou com raquitismo grave aos dois anos; um outro, de 10 meses, teve um AVC porque a mãe, durante a gravidez, teve o mesmo tipo de alimentação; e outro ainda revelou atrasos motores e deformações ósseas. Os casos passaram-se todos em hospitais portugueses, levando os médicos a fazer alertas para os perigos da dietas que impõem restrições alimentares às crianças. Na última semana de setembro, a prestigiada revista Annals of Internal Medicine, uma publicação médica académica publicada pelo American College of Physicians e uma das revistas médicas mais amplamente citadas e influente do mundo, apresentou um estudo científico onde se conclui que os benefícios para a saúde de reduzir o consumo de carnes vermelhas e processadas são poucos e
não suficientes para dizer às pessoas para deixarem de consumir este tipo de carne. Dos 14 autores do estudo agora publicado, 11 recomendaram ao público que mantenha os hábitos de consumo de carne vermelha e três expressaram apenas a “leve sugestão” para que se reduza o consumo. Neste sentido, este e muitos outros estudos vêm corroborar o que defendo há muito tempo: a alimentação deve ser equilibrada, comer de tudo sem exageros: legumes, fruta fresca, frutos secos, peixe e carne. Devemos evitar os excessos de açúcar e de sal. Comer muita sopa ( um alimento que é um autentico milagre para a nossa saúde), beber muita água e fazer exercício. Claro que falar com um vegan ou um vegano sobre dieta equilibrada que inclua carne é a mesma coisa que falar sobre liberdade religiosa com talibãs.
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SUMÁRIO Edição bimestral nº 185 . Outubro
04 :: EDITORIAL
“Quando morrer vou deitado...”
08 :: Meat Attraction
Vamos à Meat Attraction, vamos falar de carne!
26 :: Discurso direto
“Estava ansiosa por vir trabalhar para a empresa”
34 :: Sealed Air / ULMA
Embalagem SKIN, a aposta sustentável
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48 :: Talho Avenida Paixão da carne
56 :: Transporte frigoríficos Transporte frigorifico, o protagonista no fornecimento e na segurança alimentar
62 :: GEA FoodTray
A solução para embalagens alimentares sustentáveis
65 :: Dedo na ferida
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O setor das carnes face à encruzilhada
Revista Bimestral
FICHA TÉCNICA Propriedade: Azitania Global Expedition S.L. C.I.F. b8662786 Calle Génova 15 Piso 3 Derecha 28014 Madrid e. revistacarneportugal@gmail.com Assinatura, artigos e publicidade: e. aglobalexpedition@gmail.com Versão em português Isenta de registo a ERC ao abrigo do Decreto-Lei 8/99 de 9/06 artº12 nº1 A
Redação: Diretor: M. Oliveira Chefe de Redação: Glória Oliveira Gestão de conteúdos: Luís Almeida e Aberto Pascual Design Gráfico e paginação: Patrícia Machado Versão impressa e digital: mais de 250.000 leitores (dados auditados) Revista Carne é associado de: Maitre - Open Plataform for journalists and Researchers e SPJ Society of Professional Journalists
: : Meat Attraction : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : :
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Vamos à Meat Attraction, vamos falar de carne! ... nesta edição, a área de Ecorganic Market, produção de carnes ecológicas esteve nas bocas do mundo...
A terceira edição da Meat Attraction, abriu as suas portas com um desígnio muito especial: “como instrumento hiperespecializado, vertical e monográfico para a industria de carnes, organizado pelo e para o sector”, segundo as palavras de Raul Calleja, diretor da feira. Organizado pela Ifema, a Meat Attraction é uma feira para todos os operadores do setor. Teve lugar de 17 a 19 de setembro, aqui mesmo ao lado, em Madrid, e teve o condão de reunir comercialização, inovação, qualidade e conhecimento. E, talvez, seja esta última que se tornará o Ex-Libris da feira nas próximas edições. O objetivo da organização é que a Meat Attraction se torne numa bandeira para a industria de carnes. Um ponto de encontro sectorial e especializado para o setor de carnes. Além disso, é a única feira da Península Ibérica com estas características, que é como quem diz: vamos à Meat Attraction, vamos falar de carne. Apesar de não ter um dimensão de encher o olho, esta terceira edição contou com mais 300 expositores e reuniu cerca de 20.000 profissionais. Um escaparate fundamental para uma industria que enfrenta os maiores desafios da sua história e quer evoluir quer na área de produto, quer como industria auxiliar.
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Nesta edição a carne de bovino e a carne maturada rivalizaram com o presunto em protagonismo, no entanto, nesta edição, a área de Ecoganic Market, produção de carnes ecológicas esteve nas bocas do mundo. Também foi criado o espaço IbéricoLand um novo espaço monográfico e especializado para empresas que comercializam produtos de porco preto quer elaborados quer em fresco. A industria auxiliar também esteve presente em bom nível sobretudo na área de equipamentos e serviços industriais; qualidade, higiene, limpeza, e segurança; maquinaria e instrumentos de corte e elaboração; embalagem, pesagem e etiquetagem; logística, armazenagem e transporte; ingredientes, condimentos e matérias-primas para elaboração; MEATIC: tecnologias, automatização e digitalização; Packaging; equipamento comercial e ponto de venda. A feira teve a China como país importador convidado, que incluiu diferentes atividades e jornadas técnicas muito interessantes para o setor.
A sustentabilidade, saúde e nutrição, bem-estar animal, compromisso ambiental e qualidade foram as palavras que mais se ouviram nos stands. De facto a palavra qualidade está 100% relacionada com todas as outras. Sem sustentabilidade e sem bem-estar animal não é possível criar animais de qualidade, sem um compromisso ambiental não é possível criar qualidade de vida. A Meat Attraction teve a ousadia através
: : Meat Attraction : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : :
dos workshops e dos painéis de discussão de “meter o dedo na ferida”, e obrigar os players a falar abertamente sobre ambiente e sustentabilidade, num momento em que a carne, sobretudo, a carne de bovino é alvo de ataques sem precedentes.
Organizado pela Ifema, a Meat Attraction é uma feira para todos os operadores do setor...
A organização com o apoio de algumas entidades oficiais convidou players internacionais, entre os quais, alguns portugueses para estarem presentes na feira, dado que a internacionalização é um dos pilares estratégicos do projeto que delineou atingir os objetivos através desta estratégia. Para isso, organizou algumas atividades como o congresso mundial do presunto, o programa B2Meat, o congresso europeu de distribuição de carnes...tudo em prol da convocatória internacional.
Em Pequim, em novembro de 2007, foi assinado um protocolo entre as autoridades chinesas e espanholas que abriu substancialmente os mercados internacionais ao país vizinho. A China converteu-se no principal mercado extracomunitário (e o primeiro do mundo em volume) para o setor de carne de suíno espanhola, que encontrou assim condições favoráveis e boas expectativas para ampliar as oportunidades de negócio com o gigante asiático, incluindo o aumento de operadores autorizados a exportar os seus produtos contando, inclusivamente, com a abertura de mercado a outro tipo de carnes como o bovino e os ovinos.
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de Fernão de Magalhães. Foi o navegador português que organizou e dirigiu a primeira viagem de circum-navegação ao globo, foi o navegador português que tinha o know-how, o conhecimento de engenharia e, entretanto, os espanhóis nas ditas comemorações destacam Juan Sebastian Elcano, como o grande protagonista deste feito. Uma incongruência a que os nosso hermanos já nos habituaram há muito tempo, sem que fossemos capaz de uma contraofensiva eficaz. Apesar da maior mancha de sobreiros e azinheira da Europa se situar em Portugal, e a maior produção de porco preto alimentado a bolota seja no território português, os espanhóis continuam a reclamar a produção de porco preto/alentejano, para si, apelidando-o muito convenientemente de “Produtos Ibéricos de Espanha”. É verdade que o presunto em Espanha é uma “instituição”, é verdade que o número de produtores de presunto de porco preto em Portugal contam-se pelo dedos; só em Guijuelo, na região de Salamanca, existem mais de 180 empresas que produzem presuntos do chamado porco preto. No entanto, criar um espaço monográfico e especializado, IbéricoLand, para empresas que comercializam produtos de porco preto, com o objetivo de criar uma identidade própria deste setor e materializar um oferta fundamental numa só bandeira gastronómica só com as cores espanholas, parece-me no mínimo deselegante.
As carnes das Astúrias. Vacas e vitelas asturiana criadas com o pasto , a água e o ar das montanhas asturianas. Mães que amentam os filhos durante os primeiros meses de vida dos vitelos. Séculos de tradição pecuária. Respeito pelo meio-ambiente e pelos animais. Controlo e segurança alimentar. Estes são os principais valores da carne das Astúrias.
Foi um passo em frente para o setor de carnes do país vizinho. A extraordinária dimensão de mercado chinês e a sua grande capacidade de importar grandes volumes de carne faz com que este país seja estratégico e aliciante para as grandes empresas europeias que estejam preparadas. Entretanto, num mercado competitivo nada pode ser considerado como dado adquirido. Em 2018, a Espanha exportou para a China menos carne que em 2017, é um facto. E, também por isso, a Meat Attraction, puxou a brasa à sua sardinha, criando algumas atividades com o objetivo de incrementar a vendas no gigante asiático. Destaque-se a presença de uma delegação oficial chinesa, a organização de uma jornada monográfica sobre o mercado de carnes da China, que serviu para abordar as relações comerciais entre os dois países e incrementar novas oportunidades de negócio. É conhecido o “pragmatismo” espanhol quando se trata de defender o que querem reclamar como seu. A mais recente prova disso são as comemorações dos 500 anos da viagem de circum-navegação : : 11 : :
O objetivo da organização é que a Meat Attraction se torne numa bandeira para a industria de carnes...
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A Meat Attraction não foi uma feira de encher o olho, mas foi muito interessante no seu conteúdo. A temática da produção biológica teve o seu espaço na área B2Meat dividido por categorias de produto, ovino, caprinos, bovino e suíno ecológico. A organização garantiu a presença de cerca de 200 compradores de países prioritários nos workshops B2Meat. Com a colaboração dos escritórios comerciais da ICEX (Organismo espanhol de fomento às exportações) , foi definido os 18 países com melhor comportamento nas exportações do país vizinho. Na Europa: Alemanha, Itália, Holanda, Polónia, Reino Unido, Portugal e França. Da ásia: China, Coreia do Sul, Filipinas, Hong Kong, Vietnam e Japão. Do outro lado do Atlântico: América do Norte, Brasil, México e Canadá. No Oriente: Arábia Saudita, e Emiratos árabes Unidos. Assim, importadores, decisores de compras e traders de produtos cárnicos participaram nas jornadas B2Meat, durante os três dias de feira.
E, mais uma vez, o setor de produção de presunto nacional não está isenta de responsabilidades nem a culpa morre solteira: os operadores portugueses, as entidades oficiais, as associações de produtores de presunto de porco preto, as câmaras municipais que em vez de organizarem congressos de “serrar presunto” e atribuir prémios equitativamente, para agradar a gregos e a troianos e fazer feiras e feirinhas para embelezar o quintal, deviam reunir sinergias para que o presunto de porco preto português, estivesse presente onde realmente interessa e promova verdadeiramente os interesses da qualidade do presunto de porco preto nacional. Neste aspeto, só me resta tirar o chapéu às entidades do país vizinho e à própria dinâmica das suas associações. Porque afinal de contas, defendem a autenticidade de um produto milenar “europeu” saudável em todos os aspectos nutricionais e sanitários, o respeito pelo bem-estar animal assim como a sustentabilidade e equilíbrio dos ecossistemas florestais que são muito importantes.
Nesta edição, também se realizaram outras ações de muito interesse como X Congresso Mundial do Presunto, a segunda edição do Distritmeat, o Congresso Europeu da Distribuição de Carne, as jornadas Meat&Organic, o Congresso Meatic, as jornadas sobre automatização e digitalização na industria, a Inovação Hub, o Diretório de novidades, os Prémios de Inovação, o Factory Chef inserido no dia o dia da carne e do talhante.
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O dia da carne e do talhante, foi muito interessante porque trouxe a terreiro um novo paradigma na relação entre chefe de cozinha e talhante. Recordo que aqui há uns anos poucos chefes de cozinha pouco mais conheciam do que vazias e lombos, e poucos talhantes sabiam quanto a sua profissão estava tão perto da cozinha.
O que o chefe de cozinha aprendeu com o talhante, não deixa de ser reciproco.
O que o chefe de cozinha aprendeu com o talhante, não deixa de ser reciproco. O talhante valorizou a sua profissão que compreende um know-how alargado que vai até à cozinha, e o chefe de cozinha absorveu todo o conhecimento da matéria-prima.
A Inovação Hub, um novo espaço que agrupou as novidades e os melhores produtos dos expositores participantes. Uma exposição, com visibilidade central onde se reconhece o esforço em I+ D+ i, siglas correspondentes aos termos Investigação, desenvolvimento e inovação. As datas da Meat Attraction, coincidiram com a “Semana de la carne”, em Madrid. Segundo a organização, um período muito importante para aproximar as pessoas da carne, sem preconceitos ou demagogias e promover as propriedades nutricionais da carne. É um dos aspetos mais importantes do sector: dar a conhecer os benefícios da carne para a nossa saúde em qualquer etapa da vida: é essencial numa dieta equilibrada. A semana da carne , decorreu entre os dias 12 e 22 de setembro, e a Meat Attraction abriu as suas portas de 17 a 19 de setembro.
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Em busca da melhor costeleta do mundo. A “El Capricho” da Jimenez de Jamuz, de León, apresentou um vão de costeletas de bovino de um animal abatido com 18 anos e mais de 1300 kg. O vão de costeletas chegou à feira com cerca de 70 dias de maturação, no entanto, na El capricho a maturação pode ultrapassar os 220 dias. A carne da Jimenez de Jamuz “El Capricho já entrou num documentário da Netflix, “(R)evolução da Carne”.
A par disto, foram incluídas muitas atividades para o público, incluindo o lançamento de um livro para “runners”, elaborado com a colaboração do departamento de nutricionistas do Conselho Superior de Desporto. A Meat Attraction afirmou-se como feira de interesse, sobretudo, pela oportunidade de estabelecer uma elo de ligação entre o setor de carnes e o mercado alimentar em todas as vertentes. Neste momento, é a única feira monográfica, hiperespecializada e vertical para toda a cadeia de mais-valia do setor de carnes. Permitiu consolidar contactos e relações comerciais, ir ao encontro de novas possibilidades de negócio, estar a par das inovações em produtos, soluções food-service, tendências culinárias, e oportunidades gastronómicas. É única e só por isso deve ser apoiada.
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Vacas Asturianas. Seleção Peña
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Coberturas de proteção de polipropileno têxtil, para transporte e proteção de carne fresca.
As coberturas Poltex são antimicrobianas, foto-degradáveis, semi-transpiráveis e semi-impermeáveis. Evitam qualquer tipo de contaminação cruzada. Poltex contribui para manter uma ótima qualidade microbiológica, evitando microrganismos patógenos, alargando a vida útil da carne.
que uma carcaça com 272, 82 Kg (peso a quente), nas primeiras 24 horas após o abate, a mesma perde cerca de 4,930 Kg de enxuto, ficando com 267,89 Kg (peso a frio). Com as coberturas Poltex, os testes revelam que o enxuto é apenas de 3,01 kg, pesando a frio no mesmo período 269,81 Kg. Uma média de ganho de 1,9 kg.
Devido á capacidade de criar uma atmosfera controlada no seu interior mediante a regulação do fluxo de ar, os estudos revelam
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...Wagyu é uma das 4 raças de japonesas de corte...
Presunto Ibérico de vitela Wagyu. Wagyu é uma das 4 raças de japonesas de corte. Em várias áreas do Japão, a carne Wagyu é enviada com o nome das zonas de origem. Alguns exemplo: carne Matsusaka, carne Kobe, carne Yonezawa ou Mishima. A carne Wagyu caracteriza-se por ser bastante marmoreada tenra e saborosa.
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A segurança e a manipulação beneficiam de uma regeneração sem igual do de frio ao tacto.
As bandejas apresentadas Ecofoodpack são feitas com 94% de celulose virgem e 6% de bioplástico. • Barreira à água e gordura • Apta para microondas e congelação • Reciclável (possibilidade de reciclar como papel ou cartão). • Apta para ir ao forno (150º durante 60 minutos)
A segurança e a manipulação beneficiam de uma regeneração sem igual do de frio ao tacto. O cartão proveniente da moldagem da celulose está livre de todos os produtos químicos existentes nas embalagens de plástico.
A embalagem está na ordem dia. Exigem-se alternativas ao plástico. A solução não é fácil até porque qualquer recurso é mais caro 2 ou 3 vezes que o plástico mas, as bandejas de fibra de celulose de pinheiro que permitem o contacto direto com alimentos secos, húmidos e gordos sem qualquer tipo de migração, parecem uma boa solução.
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Corte Tomahawk. Sabe o que é? É um dos cortes mais fáceis de serem identificados, pois apresenta um grande osso da costela e lembra um pequeno machado dos indios norte-americanos Tomahawk. Daí o nome. É um corte muito saboroso, marmoreado e o osso além de contribuir com o sabor, é esteticamente bonito de ser apresentado. Hoje é possível encontra-lo em alguns restaurantes e talhos gourmet.
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O Meat Analysis analisa e fornece resultados em 6 segundos sem preparação da amostra... »
“Vaca Vella Marela”. O luxo da boa carne...da Galiza
Meat Analysis. O analisador DA 7250 tm é um equipamento de 3ª geração de díodos (semicondutor ou componente eletrônico composto de um cristal semicondutor de silício ou germânio numa película cristalina), da Perten, projetado especificamente para análise nas industrias alimentares. Combina a excelente precisão analítica com a velocidade. É précalibrado para uma ampla gama de aplicações e determina o grau de humidade, proteína, gordura, e muitos outros parâmetros em todos os tipos de amostras.
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“Estava ansiosa por vir trabalhar para a empresa” Chama-se Helena Martins e dirige os desígnios de uma das empresas mais possantes do setor das carnes em Portugal: a Campicarn
Com 22 anos, licenciou-se em Gestão de Empresas pela Universidade Católica do Porto, “estava ansiosa por vir trabalhar para a empresa”, e quando chegou à mesma começou o seu trajeto pelo “chão de fábrica”, o que lhe permitiu durante os quatro anos seguintes conhecer todas as secções, desde a recepção da matéria-prima à expedição dos produtos. “Foi duro e senti-me testada pelos próprios colaboradores, mas aprendi e cresci muito”. À boa maneira minhota e sem papas na língua, confessa que foi “atirada aos leões”. Hoje, sete anos depois e obviamente contando com toda a sua equipa profissional e dedicada, concentra em si responsabilidades em várias áreas, desde a parte das compras, à produção, recursos humanos e comercial. Chama-se Helena Martins e dirige os desígnios de uma das empresas mais possantes do setor das carnes de bovino em Portugal: a Carnes Campicarn, SA.
E como é ser mulher num setor dominado por homens? Não é fácil, é um mundo dominado efectivamente por homens, a começar até pelo meu próprio pai, Sr. Manuel Martins, pois quando comecei a trabalhar, ele simplesmente me “atirou aos leões”. Porquê? Como empreendedor que é, tem uma vida profissional bastante agitada, muitos negócios, viagens, responsabilidades, mas hoje também compreendo que o “atirar-me aos leões” foi a forma que Ele encontrou mais rápida de me fazer crescer e me tornar mais forte para
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poder enfrentar um futuro competitivo, exigente, a um nível muito profissional. Efectivamente, por imposição profissional não é uma pessoa tão presente quanto eu gostaria, é um empresário muito ativo, não é uma pessoa de estar parada e, na realidade, penso que a gestão do dia-a-dia não é o seu habitat natural. O seu habitat natural é o empreendedorismo e quando viu que podia ter aqui alguém com ele que pudesse fazer a ponte, disse-me: “agora é contigo, desenrasca-te!”. E os outros olhares? Há sempre quem nos olhe e diga: é a “filha do patrão” o que é que vai sair daqui? O que é que ela vale? Não posso negar que me senti testada pelos próprios colaboradores mas interiorizei que fazia parte do meu crescimento, que era algo construtivo. Amadureci e aprendi a criar resistência, deixei de ser a menina para passar a ser a mulher. E uma mulher no mundo dos homens que não é nada fácil, especialmente no setor das carnes.
A tua vinda para a Campicarn foi voluntária ou foi “obrigatória”? Foi completamente voluntária. Estava ansiosa por entrar oficialmente na dinâmica dos negócios, por poder mostrar ao mundo que isto era o que eu queria fazer, então acabei o curso rapidamente. Formei-me na Universidade Católica do Porto e sendo uma universidade muito conceituada logo que acabei o curso recebi várias propostas de trabalho, no entanto o meu objectivo foi sempre agarrar-me aquilo que eu sempre desejei, ingressar na equipa da Campicarn e crescer juntamente com ela.
Não posso negar que me senti testada pelos próprios colaboradores mas interiorizei que fazia parte do crescimento. Acho que cresci com isso, amadureci, aprendi a criar alguma resistência e deixar de ser a menina para passar a ser a mulher.
E quando é que se deu o click. Quando é que as pessoas entenderam que não eras só a filha do patrão? Penso que foi relativamente rápido. No sentido em que as pessoas perceberam que eu não era só a filha do patrão, com formação académica e que vinha para aqui para impor tudo e mais alguma coisa, mas sim que era uma pessoa, tal como eles, que se tivesse de pôr as mãos na massa, punha, que estava no dia-a-dia com eles, fosse o dia bom ou menos bom, fosse um dia em que o trabalho decorresse normalmente, fosse um dia em que aparecesse um problema e tivéssemos todos que ficar aqui até que o mesmo fosse resolvido. Estava sempre com eles, para poder perceber todas as suas dificuldades, e ver de que forma poderia intervir de forma a corrigir o que eventualmente não estivesse bem, assim como tenta-los fazer chegar à razão se a situação assim o obrigasse, e fi-lo sempre com uma postura tranquila e positiva. Como disse anteriormente, quando cheguei à empresa comecei pelo chão de fábrica, que não me era totalmente desconhecido, pois como era um bocadinho a “menina do papá”, desde muito pequena que o acompanhava para todo o lado, então sempre tive aquele “bichinho” dentro de mim e penso que essa vivência deu bons resultados. Recordo que aos sábados o meu pai almoçava com a sua equipa comercial e nesses almoços, além de algumas brincadeiras pelo meio, debatiam-se assuntos profissionais que me cativavam muito a atenção: preços, novos clientes, promoções, estratégias de negócio. Além disso, os meus avós paternos sempre estiveram ligados à criação e comercialização de animais vivos e carne, da parte materna, os meus avós tinham matadouros, então toda esta envolvência foime acompanhando desde muito cedo, o que inevitavelmente fez com que simplesmente eu me apaixonasse por isto.
Sentes que já mudaste alguma coisa na empresa? Que já existem coisas com a tua assinatura? Sou suspeita para falar nisto, mas julgo que sim. Somos uma empresa familiar, e obviamente que a minha chegada, o meu desenvolvimento e crescimento profissional foi acompanhado de algumas ideias diferentes e uma mente jovem e mais aberta. Isso permitiu que a Campicarn à medida que foi crescendo nos últimos 7 anos, se fosse tornando no espelho desses ideais, fosse ao nível das pessoas, da equipa em si, que para mim foi das áreas mais sensíveis e essenciais, da organização do trabalho e da imagem perante o cliente.
Dois anos depois de cá estar, com uma noção mais consolidada de todas as áreas, comecei, com alguma segurança, a sugerir algumas alterações e acabei por cativar as pessoas, que já conheciam a minha maneira de ser e trabalhar: genuína, transparente e dinâmica. Tenho muito orgulho quando digo que conheço todos os nossos colaboradores. Acabei por criar uma ligação próxima com eles, afinal foram 4 anos da minha vida a partilharmos o dia-a-dia, isso tornou-nos mais unidos e inevitavelmente mais fortes. Um traquejo em termos de recursos humanos... Os recursos humanos, as pessoas para mim são a parte fundamental de uma empresa. Obviamente que é importante uma visão empreendedora, uma boa estratégia de negócio, mas tudo isto sem uma equipa sã e unida, os resultados não seriam os mesmos. É fácil trabalhar com o teu pai? (Gargalhada) Não é muito fácil, temos os nossos dias. É bom por um lado, porque Ele estimula o crescimento pessoal e profissional constantemente, lança desafios, mantem-me apaixonada pelo negócio, por outro às vezes acusamos a pressão e isso deixa-me frustrada, mas ao mesmo tempo esta disparidade de emoções é um repto que me lança, porque logo a seguir ganho mais força e penso: “vou provar-te que tenho razão!” (gargalhada)
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: : Discurso direto : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : :
Cria um bom espírito de trabalho... Alimenta um bom espírito e é, sobretudo, uma adrenalina propornos ao desafio e termos a responsabilidade de provar que somos capazes e o que fazemos bem, sabemos fazê-lo bem. És uma apaixonada pela empresa... Sem dúvida alguma. Apaixonada pela empresa, pelas pessoas e pelo negócio da carne como um produto nobre e essencial. Espero que assim continue até que um dia, seja a minha vez de passar o legado. Essa paixão foi alimentada pela experiencia quando estava no chão de fábrica? O chão de fábrica é a minha essência, faz parte de mim. O gerir pessoas, o gerir trabalho, gerir timings, ter jogo de cintura para superar desafios ou obstáculos que nos aparecem pelo facto de trabalharmos produtos perecíveis, onde tudo é gerido quase ontime, causa-nos algum stress e pressão, mas tudo isto dá-me, como se diz na gíria, uma pica fabulosa. E esta sensação, este fervilhar de emoções, é um estimulante espetacular e faz com que nos mantenhamos apaixonados por aquilo que fazemos.
Como é que analisas esta campanha atual de movimentos anticarne por razões ideológicas e ambientais? É uma questão muito sensível que ainda vai fazer correr muita tinta. Não aceito o extremismo seja por razões ideológicas, vegan ou ambientais, sobretudo, quando são baseadas em argumentos sem base científica ou de origem duvidosa e nalguns casos com um certo obscurantismo e pouco racional. Mas todos temos que que fazer a nossa parte. Não é justo mostrar só o lado menos bom da produção. Em termos ambientais é urgente mostrar o lado bom da produção. O trabalho que é desenvolvido nas bio-pastagens que sequestram o carbono, através da fotossíntese. Não há nenhuma indústria no mundo que lance tanto oxigénio na atmosfera como a produção de gado, através das pastagens, dos montados e das florestas onde os animais são alimentados em extensivo. Assistimos a grandes progressos nas últimas décadas no que diz respeito à criação de gado, quer seja no manuseamento, quer no bem-estar animal. Existem equipas de cientistas que estudam a redução de metano, com resultados muito otimistas.
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Há pessoas que argumentam que para produzir um quilo de carne é preciso muita água, no entanto, hoje, os relatórios científicos dizem-nos que para produzir um quilo de chocolate é preciso muito mais água. Por exemplo, a quinoa é uma planta muito na moda em Portugal e no resto da Europa, no entanto, tem uma pegada ambiental brutal, porque vem do Peru, da Colômbia e da Bolívia. Existem muitos contrassensos. Penso que temos de ser equilibrados e dentro das nossas atividades económicas ir ao encontro de soluções de sustentabilidade. Não acredito em medidas radicais, porque seria catastrófico para o planeta, para além das inevitáveis convulsões sociais. As questões ambientais são o grande desafio das empresas. Temos que interiorizar a questão do ambiente e melhorar em todos os sentidos. Por exemplo, um dos temas que me interessa bastante é a questão das embalagens. Há dias estive num evento organizado pela Selead Air e a Ulma, em Madrid, e achei muito interessante as propostas para redução de plástico ou a substituição do plástico por embalagens de celulose ou de bioplástico... A Campicarn embala muita carne.... A Campicarn no seu início, em 1987, apenas comprava e comercializava carcaças e cortes de carcaça de bovino, mas já em grande escala. Em 1998, passamos também a servir os nossos clientes com carne desmanchada e embalada a vácuo, negocio que ainda hoje se mantém e de grande peso, em 2005, passamos para os produtos de livre-serviço, carne fatiada em cuvetes embaladas em Atmosfera controlada (MAP), tudo isto a par da evolução da distribuição moderna, por fim evoluímos para os preparados de carne, em 2009, frescos ou ultracongelados, como hambúrgueres, carnes picadas, almôndegas, embalagens prontas para ir ao forno com carne marinada. Para terem uma ideia, a Campicarn movimenta cerca de 600 Ton de carne de bovino por semana. Qual é o próximo passo? Depende do cliente, o cliente é quem decide, mas estamos convencidos que as novas gerações trazem muitos e novos desafios às indústrias. Hoje em dia, a falta de tempo por parte das pessoas também define as estratégias das empresas. No entanto o nosso negócio resulta do equilíbrio de muitos factores e esse é o maior desafio, disponibilizar produtos alimentares de qualidade, saudáveis e seguros, indo de encontro às tendências de mercado, mantendo o equilíbrio entre as pessoas, o ambiente e a sustentabilidade. Temos uma postura ativa quer nos mercados mais abrangentes, quer nos mercados de nicho e mais exigentes quando pensamos em desenvolver os nossos produtos ou pensamos nas questões relacionadas com as embalagens dos mesmos. Estamos a preparar algumas novidades e naturalmente investimentos para o próximo ano 2020, mas de momento não posso revelar muito mais, para além do que tiveram a possibilidade de ver.
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... É o consumidor que decide. As novas gerações trazem muitos e novos desafios...
É por causa desses investimentos que estão ampliar as instalações? Sim, precisamos aumentar a capacidade produtiva, para isso necessitamos de mais espaço e novos equipamentos que nos ajudem a tornar os processos de fabrico mais eficazes, autónomos e automatizados. Qual foi o valor da Vossa faturação em 2018? Números redondos 70 milhões de Euros em 2018, que será estável para o presente ano. Para 2020, temos boas perspectivas de chegar aos 100 milhões de Euros. O vosso mercado é sobretudo as grandes cadeias de distribuição... Sim, mas continuamos a trabalhar com o comércio tradicional que ainda representa uma fatia importante das nossas vendas (42%) e merece todo o nosso carinho, no entanto, também temos o prazer de trabalhar com todas as grandes cadeias de distribuição (58% das nossas vendas). Como é que se trabalha com todas as grandes cadeias de distribuição? Somos um player de mercado, no nosso setor, muito completos. Além de sermos certificados de acordo com a Norma Global de Segurança Alimentar BRC, ao cabo de muitos anos, ano após ano, procuramos uma comunicação constante entre clientes, fornecedores e colaboradores e temos conseguido provar que temos um produto constante, homogéneo, seguro e de qualidade, sinto que os nossos clientes confiam muito em nós. E isso, obviamente, é o resultado de muito trabalho e dedicação não só da gestão de topo como de muitas outras pessoas, de uma equipa forte, unida e com muito know-how, com muitas valências e competências que nos coloca numa posição de topo. Temos, seguramente, uma grande imagem perante os nossos clientes, não só a nível nacional como internacional. Está implícito todo o teu trabalho desenvolvido na Campicarn... Foi exatamente isso que fui alcançando desde que cá estou. Reunir as valências e as melhores competências. Fui conseguindo perceber onde tínhamos lacunas, onde estávamos menos bem e,
efetivamente, procurar recursos com mais-valia nessas áreas e que de certa forma nos complementam. E isso traduziu-se no reforço da boa imagem que já temos no mercado. O cliente gosta do nosso produto, sabe que recebe produto com aquelas características, com aquela qualidade homogénea, 52 semanas por ano. Também é verdade que não somos reconhecidos como sendo o operador de mercado com o preço mais competitivo, no entanto achamos que temos um bom equilíbrio entre o mesmo e tudo o que engloba os nossos produtos, seja a qualidade, apresentação, serviço, capacidade de resposta, recursos humanos. Estamos certos de que ainda assim temos todas as condições para construirmos parcerias sólidas com os nossos clientes. Naturalmente comes carne... Naturalmente como carne, peixe, legumes... devemos ter uma dieta equilibrada, sem excessos. Porque o nosso corpo exige que façamos uma dieta equilibrada. Ter uma vida saudável exige uma alimentação equilibrada, capaz de oferecer todas as substâncias necessárias para o corpo humano manter o funcionamento, evitar doenças, ter bem-estar e vitalidade. Todos os alimentos podem ser consumidos, desde que com moderação. É essencial uma boa distribuição entre os grupos de alimentos: carbohidratos, proteínas e gorduras.
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Embalagem SKIN, a aposta sustentável Como entender a crescente e enorme avalanche de informação relativa ao uso dos plásticos? Existem alternativas para melhorar o uso de um dos recursos mais baratos e mais versáteis criados pela humanidade?
A Sealed Air e a ULMA Packaging promoveram jornadas de trabalho sobre embalagem Skin, o seu impacto face aos objetivos atuais da sustentabilidade. O evento teve lugar em Madrid, e foi dirigido as todos os profissionais que trabalham diretamente com embalagem de alimentos. O tema em “cima da mesa” foi, essencialmente, o aprofundamento do conhecimentos de todos os aspectos técnicos e legais dos materiais de embalagem tendo em conta o seu papel em prol sustentabilidade e da economia circular.
A embalagem é um dos fatores determinantes da capacidade de conservação dos alimentos. Para além da função diretamente relacionada com o processo de conservação, a embalagem contém e protege o alimento, informa o consumidor e exerce funções de marketing. No setor alimentar a embalagem facilita ainda o transporte, armazenagem e exposição nos locais de venda, evitando perdas e desperdícios.
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A embalagem é um dos fatores determinantes da capacidade de conservação dos alimentos.
que aposta na defesa do meio-ambiente e promove a sustentabilidade e o cuidado do meioambiente través da reciclagem; IRTA, Instituto de Investigação do departamento de agricultura, pecuária e alimentação, regulado pelo Governo da Catalunha; Especialistas da Sealed Air, sob o tema “Sustentabilidade desde a perspectiva Darfresh” e especialistas da ULMA Packaging que apresentaram o Conceito UlmaweCare em equipamentos de embalagem SKIN. A ação foi muito interessante e fez uma abordagem da temática da embalagem alimentar e as suas várias vertentes, utilizando para isso a estreita ligação, entre os consumíveis CRYOVAC e os equipamentos ULMA PACKAGING, tanto a montante como a jusante, com estratégias de responsabilidade ambiental, de sustentabilidade consubstanciadas na implementação de boas práticas de referencia e até de responsabilidade ambiental.
A falta de embalagem adequada para acondicionamento dos alimentos nas várias categorias pode conduzir as perdas na ordem dos 30% do total dos alimentos produzidos, podendo ir à perda total. A industria de embalagem alimentar conta com várias matériasprimas, como o papel, o alumínio, o vidro, os plásticos, os complexos laminados, entre outras. A poluição resultante da utilização de embalagens, nomeadamente alimentares, constitui atualmente um problema para o ambiente, razão pela qual as jornadas promovidas pela Sealed Air, fabricante de embalagens da marca CRYOVAC, e a ULMA Packaging, especializada na concepção e produção de equipamentos e serviços de embalagem, convidaram para oradores alguns dos mais proeminentes especialistas e entidades do país vizinho: ITENE Centro Tecnológico de embalagem, transporte e logística; ECOEMBES, uma organização, sem fins lucrativos,
“Em Sealed Air, estamos orgulhosos de que as nossas embalagens CRYOVAC sejam líderes na industria de preservação e proteção de alimentos, e entendemos a importância do plástico para que isso aconteça. Embora a prioridade seja os benefícios funcionais das nossas soluções de embalagem, consideramos ser nossos dever fazer o possível para diminuir o impacto ambiental dos materiais e processos necessários para o eficaz desempenho das nossas embalagens. É por isso que a Sealed Air participa na iniciativa New Plastics Economy da Ellen MacArthur Foundation e também somos signatários do compromisso global da New Plastics Economy. Como fabricante responsável, a Sealed Air comprometeu-se a projetar e avançar com soluções inovadoras de embalagem para serem 100% recicláveis ou reutilizáveis até 2025. Em sequencia já estamos a trabalhar no uso de materiais reciclados, expandindo modelos de reutilização para as nossas embalagens, liderando com parceiros em todo o mundo”, sublinhou um responsável da Sealed Air.
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Esq/Dir: Hélder Ventura ( Ulma Packaging Portugal), José Caetano (Macal), Rui Serras (Macal) e Filipe Ribeiro (Diretor-Geral da Ulma Packaging Portugal).
Por sua vez, Filipe Ribeiro Diretor-geral da ULMA Packaging, em Portugal, referiu: “Estamos fortemente empenhados em reduzir a quantidade de embalagens necessárias, com o objetivo de minimizar o impacto no meio-ambiente, mantendo os benefícios das embalagens em termos de proteção do produto e prazo de validade. Trabalhamos em estreita colaboração com os fornecedores de filmes, no desenvolvimento de novas embalagens e materiais, para oferecer aos nossos clientes soluções de embalagens mais recicláveis e compostáveis. A ULMA está em constante evolução para oferecer aos nossos clientes as máquinas mais atualizadas, capazes de trabalhar com materiais mais sustentáveis”.
Neste sentido, as máquinas ULMA Packaging fabricam embalagens o mais livre possível de resíduos, usando cada vez menos plástico: • Redução de plástico ( filme liquido); • Filmes de calibre mais fino (BDO,PO); • Tamanho das embalagens optimizados; • Tight.bagTM, Venturi; • Desperdícios mínimos; • Embalagens sem bandeja.
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A ULMA está em constante evolução para oferecer aos nossos clientes as máquinas mais atualizadas.
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Hugo Carvalho, (Administrador de Carnes Landeiro) e Hélder Ventura (Ulma Packaging Portugal).
Como membro da iniciativa SAVE FOOD, a ULMA Packaging assumese como uma empresa responsável e fortemente comprometida com a redução de desperdicio alimentar. SAVE FOOD é uma iniciativa conjunta da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Messe Düsseldorf e Interpack, a principal feira global para a industria de embalagens. O objetivo é combater o desperdício e perda global de alimentos através de uma parceria global das partes interessadas acima citadas. Segundo a FAO, um terço dos alimentos produzidos no mundo para consumo humano a cada ano - aproximadamente 1,3 mil milhões de toneladas - são perdidos ou desperdiçados: uma quantidade que seria suficiente para responder às necessidades alimentares do mundo. Juntamente com os seus parceiros da industria, da esfera política e da sociedade civil, a SAVE FOOD, visa impulsionar inovações, promover o diálogo interdisciplinar e estimular debates para gerar soluções em toda a cadeia de valor “Do campo ao garfo”. ULMA Packaging projeta máquinas para poder trabalhar com materiais sustentáveis e garantir a plena reciclagem dos mesmos: • Mono material (PET,PP,PE); • Bandejas de celulose; • Bio plástico obtido a partir de fontes renováveis; • Plásticos compostáveis (ácida polilático PLA); • Celofane. : : 37 : :
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A gama de termoformadoras ULMA Packaging garantem Higienização, Rendimento e Fiabilidade. A gama de termoformadoras oferece seis modelos diferentes e adequadas às necessidades de cada cliente. Todos os modelos cumprem rigorosamente os exigentes requisitos de qualidade, fiabilidade e segurança, que o mercado exige. Todos os modelos foram desenhados sob critérios de ergonomia e facilidade de operacional para o utilizador. A flexibilidade para troca de formatos, característica comum a todos os modelos, permitem conjugar a máxima eficiência com a maior segurança. A ULMA Packaging granjeia de uma experiencia de mais de 50 anos
de desenvolvimento de equipamentos e soluções de embalagem a nível mundial. Em UPTC, ULMA Packaging Technological Center, projetam-se, desenha-se e desenvolve-se diferente modelos de termoformadoras tendo em conta as performances, higienização e qualidade dos elementos. Também se cuida com especial atenção que todos os modelos incorporem componentes comerciais disponíveis em qualquer lugar para minimizar os custos de manutenção associados. As termoformadoras, são máquinas automáticas de embalagem horizontal, que se caracterizam pela moldagem da embalagem na própria máquina a partir de bobinas de filme, normalmente de diferentes materiais. O portfólio de termoformadoras ULMA Packaging é composto pelas máquinas TFS 200, 300, 400, 500, 600, 700 até às grandes linhas automáticas.
Todos os modelos foram desenhados sob critérios de ergonomia e facilidade de operacional para o utilizador.
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Rui Fialho (Diretor-Financeiro da Montaraz) e Hélder Galante (Diretor-comercial da Montaraz).
A gama de Termoseladoras da ULMA Packaging Da mesma forma, a gama de termoseladoras da ULMA Packaging oferece soluções adequadas as necessidades de cada cliente. A sua versatilidade permite trabalhar com diferentes tipos de bandeja de plástico, poliespan ( Poliestileno expandido), cartão, alumínio, etc.
O portfólio de termoseladoras ULMA Packaging começa nos modelos Smart, máquinas de termoselagem para embalar produtos alimentares em atmosfera modificada. O modelo Smart 300 junto com o Smart 500 adapta-se a uma ampla gama de filmes e bandejas de materiais simples, complexos e expandidos de acordo com a exigências de cada produto. O modelo TSB 300 é uma termoseladora completamente automática, para clientes que precisam que precisam de dar o primeiro passo na embalagem automática. O seu design versátil permite trabalhar com uma gama de formas e tamanhos de bandejas. A gama TSA foi projetada para integração em linhas de produção medias e altas que exigem um controlo preciso do movimento no transporte de bandejas. O processo de selagem pode ser feito numa fila (monolinha), ou em duas filas (dupla-linha), dependendo do formato a embalar. E por fim, as termoseladoras de alto rendimento TFS 1000, 1200 E 1200 XL que variam entre os 17 e 23 ciclos por minutos.
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SOLUÇÕES DE EMBALAGEM ULMA PACKAGING > Vácuo embalado a vácuo para prolongar a data de validade do produto com a melhor relação custo/benefício. > MAP embalagem que o produto é embalado com atmosfera controlada, para prolongar a vida útil de produtos perecíveis. > Skin o produto é colocado numa bandeja, e envolto em filme que se adapta às dimensões e geometria do produto, tipo pele, de forma atrativa imobilizando o produto, que permite expô-lo, por exemplo, de forma vertical. > Shrink embalagem projetada para produtos de diferentes tamanhos, adaptando-se o filme, tipo pele, às suas dimensões e geometria, com substancial melhoria de conservação e apresentação. > Formas embalagens com geometrias personalizadas e ajustadas à forma do produto, que eliminam o filme excedente e dão ao produto valor acrescentado para a sua venda e distribuição. > Multicavidades embalagem com várias cavidades para ingredientes ou dividir unidades de consumo.
diferentes
> Opções de apresentação embalagens para serem expostas de pé, deitados ou pendurados. > Abertura fácil sistemas de abertura fácil, cantos não selados, em ziguezague ou cortes funcionais. > Abre-e-fecha possibilidade de embalagens reutilizáveis com tampa perfurada, sistema de zíper, filmes que podem ser selado de novo, tampas sobrepostas, etc. > Multifilme combinação de distintos tipos de filme para reduzir o custo de embalagem. Característica habitual, sobretudo, no setor médico. Também permite a realização de embalagens de abertura parcial ou seletiva.
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Sustentabilidade VS Logística A embalagem SKIN ocupa menos espaço que qualquer outro tipo de embalagem e os resultados, em prol da sustentabilidade, são substanciais.
33 a 66% mais embalagens por caixa
Entre 30 a 40% redução de CO2
Entre 30 a 40% redução no transporte
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A embalagem Skin ocupa menos espaço que qualquer outro tipo de embalagem, para além da real redução de plástico.
Uma palete de embalagens skin, transporte mais até 66% de produto, do que a mesma com outro tipo de embalagens.
Solução real de sustentabilidade Nas jornadas, ULMA Packaging, destacou uma solução que garante vantagens em termos de redução de plástico, eficácia na logística, diminuição da pegada ecológica, custos económicos, espaço e sobretudo, sustentabilidade na logística e defesa do meio-ambiente: a embalagem SKIN. Pegando no exemplo de um bife da vazia independentemente do seu peso, embalado em embalagem skin, poupa mais de 50% do material do que embalado em MAP ou Darfresh, ocupa menos espaço. Por
sua vez, as caixas transportam mais produto e o camiões mais de 50% de produto num só transporte, reduzindo as emissões de CO2 , dado que uma palete de caixas, pode levar até 66% a mais de produto. Esta visão de sustentabilidade foi muito aplaudida por todos os que durante três dias passaram pelas Jornadas.
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paixão Da carne O Talho Avenida perfaz 78 anos de existência e Américo Monteiro, hoje, com 68 anos de idade é um profissional exímio...
No chamado Grande Porto, o primeiro assinante da revista Carne foi Américo Monteiro, proprietário do Talho Avenida, em Matosinhos. Foi há 35 anos e a revista Carne ainda se chamava Talho. O talho Avenida fica situado na Av. da República no número 1008 e foi fundado por Joaquim Pinto Monteiro, em 1951, que o registou com o nome Pinto Monteiro & Filhos. O primeiro alvará data de 23 de abril do mesmo ano. Nessa altura já o fundador fazia planos para o seu filho Américo, que com pouco mais de 10 anos começou a trabalhar no talho. Américo Monteiro recorda, com um sorriso nostálgico: “Tinha acabado a quarta classe. O meu professor mandou vários recados para o meu pai para que eu continuasse a estudar. À terceira vez, ganhei coragem, falei com o meu pai e disse-lhe: meu pai o professor quer que eu continue a estudar e o meu pai respondeu: diz ao teu professor que tens aqui uma universidade”. O Talho Avenida perfaz 78 anos de existência e Américo Monteiro, hoje, com 68 anos de idade é um profissional exímio que dedicou a sua vida ao Talho Avenida e fez deste estabelecimento um dos Ex-Libris alimentares da cidade.
de suíno da gama Selecta da Coren: “Esta carne é extraordinária”, refere o nosso interlocutor. A carne de porco da gama Selecta da Coren recuperou os velhos hábitos de criação de porcos da Galiza, alimentando os animais com castanhas no meses prévios ao abate, o que dá um sabor muito especial à carne. Além disso, proporciona uma carne tenra, marmoreada, pouco atoucinhada e obviamente enriquecida pelas características da castanha: maioritariamente constituída por hidratos de carbono, a castanha possui
O layout do estabelecimento é subcomprido, com uma câmara de exposição ao fundo, uma sala de desmancha do lado direito, envidraçada, ao alcance visual dos clientes, a caixa de pagamentos onde normalmente se encontra a simpática Dona Maria Alice, esposa de Américo Monteiro, e ainda ao lado direito, logo a seguir à porta do estabelecimento, uma câmara de exposição “Dry Aged”, para carnes maturadas. No background do estabelecimento encontramos câmaras frigorificas especificas para os diversos tipos de carne: bovino, suíno, aves e uma câmara de maturação. Américo Monteiro, não gosta de misturar as espécies e cada câmara tem a sua função. Na câmara de suíno encontramos, por exemplo, carne
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O Talho Avenida é um estabelecimento tradicional, com carnes de qualidade, nacionais e certificadas.
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: : Talho Avenida : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : :
Arouquesa e Maronesa, dentro dos mesmos pesos. “Gosto de trabalhar com reses pequenas”. Quando lhe pergunto se as melhores reses de Barrosã vinham para o seu talho, Américo Monteiro, rasgou um sorriso e respondeu com ironia: “as melhores vitelas são os lobos que as comem. A raposa quando entra num galinheiro escolhe sempre a melhor galinha. Eu sou como a velha raposa quando escolho as reses tento escolher sempre o melhor para o meu talho”.
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Os clientes podem observar todo o trabalho de corte na sala de desmancha. “ A nossa missão é elucidar o cliente sobre os cortes das peças e a sua melhor utilização. Hoje em dia, os cortes são bem diferentes que há uns anos atrás. O consumidor evoluiu, está mais bem informado e nós, como profissionais especializados, temos que estar sempre um passo à frente. É a nossa obrigação”.
Américo Monteiro, abraçou a profissão com paixão. Tem brio no seu mister e rege-se por princípios profissionais: a aposta total na qualidade! Um principio que herdou do seu pai, que lhe dizia: “compra sempre bom, há muita gente que gosta de comer bem”. Por isso, o Talho Avenida tem um equipa de 6 profissionais e vende, em média, 5 carcaças de novilho por semana (entre os 300 e 340kg), a par disso aposta forte na carne maturada. Durante o mês de agosto, vendeu mais de 500 “costeletões” de carne maturada. Não é normal um talho vender tanta carne maturada ao publico, no entanto, o Talho Avenida granjeia de
No chamado Grande Porto, o primeiro assinante da revista Carne foi Américo Monteiro...
Clientes a entrar e a sair é o dia-a-dia do Talho Avenida.
também quantidades apreciáveis de fibra, características que a tornam um interessante alimento no controlo do apetite e uma excelente fonte de energia isenta de glúten. É pobre em gordura e não contém colesterol, sendo por isso menos calórica quando comparada com os restantes frutos secos. Possui quantidades razoáveis de vitaminas, minerais e antioxidantes, em particular, polifenóis. Dentro das vitaminas, destaca-se a vitamina C sendo que uma porção de castanhas (10 castanhas) com apenas 179 kcal fornece metade da dose diária recomendada de vitaminaC. Numa outra câmara podemos observar carcaças de vitela, entre os 90 e 100 Kg da raça Barrosã, vindas diretamente da CAPOLIB (Cooperativa de Boticas), mas também de animais de raça
um cliente médio, médio-alto e aposta forte neste produto de alta qualidade. “Faz parte do nosso papel incentivar o cliente a provar a carne maturada. A partir daí, o nosso trabalho está facilitado. Depois, é o boca-a-boca, clientes que recomendam o nosso talho e os nossos produtos a amigos, conhecidos e familiares”, explica-nos Américo Monteiro. De facto, a vitrina “Dry Aged”, o melhor equipamento disponível no mercado para carne maturada, colocada estrategicamente no estabelecimento é uma mais-valia e uma tentação para o cliente. No entanto, Américo Monteiro não se limita a vender
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carne maturada. O Talho Avenida tem uma excelente câmara de maturação onde “envelhece” (leia-se: enriquece) peças de carne de animais com 4/5 anos de idade, por períodos de 35 a 40 dias, e por vezes mais.. Os animais são provenientes da zona da Galiza (da raça galega) e de Montalegre. “A carne maturada tem muita procura” sublinha Américo Monteiro.
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O Talho Avenida oferece aos seus clientes a carne de qualidade das raças autóctones portuguesas.
Américo Monteiro, considera que o cliente é a sua segunda família mas ainda tem um sonho por concretizar: “Gostava de ensinar a arte, gostava de fazer parte de uma escola de formação”.
“Os meus fornecedores sabem que eu não pergunto preço, quero é bom. É o meu principio como profissional, como empresário, como talhante, como pessoa. A qualidade é essencial, e quando temos produtos com qualidade, temos clientes dispostos a pagar a diferença – que não é muita - entre o menos bom e o muito bom”. Américo Monteiro é um homem tranquilo mas de convicções fortes. Um estado de espírito que resulta da sua experiencia de vida e das suas vivencias. Quando afirma que o cliente é a sua segunda família não esconde a paixão que tem pela sua profissão e pelo seu talho. A paixão que tem pelo aquilo que faz melhor! Recorda com saudade as idas, com o pai, às feiras de Marco de Canaveses ou a Castelo de Paiva, adquirir Paivotes, atualmente, animais de raça Arouquesa. : : 51 : :
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A equipa do Talho Avenida. Da esquerda para a direita: José Manuel Silva, Rui Magalhães, Américo Monteiro, Eliseu Moreira e Júlio César.
Faz parte do nosso papel incentivar o cliente a provar a carne maturada. A partir daí, o nosso trabalho está facilitado...
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Câmara de maturação
A vez em que comprou o primeiro frigorifico que custou 38 contos (cerca de 190 Euros), ou o momento em que dois irmãos (Helena e Gervásio) se reencontraram a comprar carne no Talho Avenida depois de estarem 45 anos sem saber um do outro, ou ainda o caricato episódio em fechou o primo, sem querer, no frigorifico, familiar que ainda hoje com 79 anos dá uma mãozinha no Talho Avenida em part-time e muitas outras histórias de vida que tiveram lugar no Talho Avenida, um ícone da cidade de Matosinhos. É um homem realizado, profundamente conhecedor do metier que sabe pegar numa faca, cortar à espessura pedida, que não entrega ao cliente um monte de carne mas sim um fatiado impecável de costeletas, bifes como à moda antiga: bem cortados com nível superior de aparência. Foi um prazer e um privilégio fazer esta reportagem no Talho Avenida ao nosso primeiro assinante da região do Porto. Muito obrigado. : : 53 : :
: : Transporte frigoríficos : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : :
Transporte frigorifico, o protagonista no fornecimento e na segurança alimentar 48 horas é a autonomia de produtos frescos de uma grande cidade.
As grandes cidades operam com fluxos apertados. No caso de uma interrupção no fornecimento de produtos alimentares, a autonomia de uma grande cidade não ultrapassa os 4/5 dias. Dá que pensar... Grande distribuição, restaurantes, cantinas escolares e coletivas, comércio tradicional...para todos, o transporte frigorifico é um elo essencial na sua logística, mas também na sustentabilidade das suas atividades com base na qualidade, frescura e energia e, sobretudo, segurança alimentar.
Os transportes são uma pedra angular da integração europeia e são indispensáveis à livre circulação de pessoa, dos bens e serviços. O setor dos transportes contribui também de uma forma significativa para a economia, representando mais de 9% do valor acrescentado bruto da UE. Por si só, os serviços de transporte representam cerca de 664 mil milhões de euros em valor acrescentado e empregam mais de 11 milhões de pessoas (dados da União Europeia). Quem precisa de transportes frigoríficos? Todos os elos da cadeia alimentar e players de produtos sensíveis.
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5 Vias BIRAIL para carne pendurada com uma entrada e uma derivação a meio.
O transporte frigorifico distribui mercadoria várias vezes por semana para uns, várias vezes ao dia para outros. Desde os pequenos restaurantes ou talhos tradicionais aos hospitais, o transporte frigorifico é o protagonista no fornecimento e na segurança alimentar. Temperaturas desde -20ºC a + 15º C, dependendo dos produtos, constituem duas famílias numerosas: produtos “frios” (frio negativo) e produtos “frescos” (frio positivo). Os produtos para clima frio são mantidos a uma temperatura
negativa. Estes são produtos congelados e ultracongelados. Os produtos congelados costumam ser utilizados como matériaprima para as industrias agroalimentares. Os ultracongelados são produtos ou matérias-primas para o consumidor final. Os produtos positivos dizem respeito a produtos ultrafrescos (data de validade entre 5 a 7 dias e produtos frescos ( entre 7 e 30 dias). Os produtos transportados, como a carne (carcaças ou às peças, embaladas ou não) , produtos processados, refeições preparadas, entre outros, não podem ter qualquer interrupção na cadeia de frio.
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: : Transporte frigoríficos : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : :
Portas traseiras moldadas por injeção com fecho anti-rack e asa antirroubo de aço inoxidável. O trem rolante 2 eixos Valx; 1º eixo de elevação manual.
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2. Veículo utilitário
Zoom no equipamento Também chamado de transporte com temperatura controlada, o transporte refrigerado pode ser realizado por diferentes tipo de veículos; desde a pequena VAN ao trator com semirreboque. O sistema de frio é integrado no veículo. Podemos dizer que existem quatro grandes categorias de veículos utilizados para o transporte frigorifico:
3. Pesado
4. Trator + semireboque
Categorias
Peso total autorizado em carga
Utilização
1. Pequeno veículo
2,7 T
Distribuição urbana – último Km
2. Veiculo utilitário ligeiro
3,5 T
Distribuição urbana e periférica
3. Pesado
de 5 a 26 T
Distribuição urbana, periférica e distancias médias
4. Trator com semi-reboque
até 44 T
Todas as distâncias
Nuno Faria CEO do Grupo NForce “Cultivamos um relacionamento muito próximo com o cliente baseado na diferenciação e na melhor relação qualidade/preço do segmento. Os produtos são soluções feitas à medida das exigências e necessidades dos clientes. O nosso sistema de fabricação é extremamente flexível e adaptamo-nos às necessidades dos nossos clientes na capacidade de fabrico, prazos de entrega, dimensões solicitadas, equipamentos e acessórios para as carroçarias.”, refere Nuno Faria, CEO do Grupo NForce.
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“A NForce procura constantemente materiais mais leves, mais resistentes e eficientes energeticamente”, refere Nuno Faria CEO do Grupo NForce.
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Painel frontal monobloco injetado numa só peça. Todos os pormenores são importantes e a qualidade comprovada quer na durabilidade, quer longevidade. Um compromisso confirmado por mais de 800 clientes.
Semi-reboques NFORCE Para o transporte de longa distância (cerca de 600 km sem abertura de portas), os semi-reboques de fabrico nacional NFORCE, geralmente, para 33 paletes apresentam um definição simplificada. Para otimizar a carga, e consequentemente, reduzir o consumo de combustível, o peso vazio dos semi-reboques é o mais possível. Um redução de peso, com materiais mais leve e mais resistentes.
Sobre a NForce. Fundada em 2013 tendo como objectivo a criação e desenvolvimento de um projeto industrial no sensível mercado das transformações de veículos de mercadorias. Para cada cliente, a NForce apresenta soluções práticas e funcionais com os mais elevados padrões de qualidade, na vasta gama de produtos, adequados às mais variadas e especificas exigências dos clientes. Apesar de ser uma empresa jovem, Nuno Faria, o CEO do Grupo, granjeia de um invejável know-how nesta área. Além disso, a empresa reconhece que os recursos humanos são as base de um projeto de sucesso e conta com colaboradores (60) altamente qualificados, motivados e experientes, permitindo ser uma maisvalia para o setor de transporte de produtos perecíveis.
O excelente desempenho isotérmico é uma garantia de segurança para os produtos transportados e, inclusivamente, contribui para o aumento de produtividade do transportador, graças ao tempo de operação reduzido da unidade de refrigeração. A estrutura do chassis, o mecanismo de marcha, o equipamento de travagem e sinalização devem ser robustos no tempo e em qualquer momento.
O sistema de fabrico é extramente flexível e adapta-se às necessidades ou exigências do clientes, em todos os aspectos. A NForce centraliza nas suas instalações, várias valências e serviços adicionais à produção e reparação de carroçarias, como serviço de pintura, assistência técnica de equipamentos frigoríficos e plataformas elevatórias, sob o mote tecnológico: menos tempo de paragem do veículo e, ao mesmo tempo, baixar os custos de manutenção dos mesmos.”
Mais informações: geral@nforcecargo.pt | Tel.: + 351 215 960 000
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: : GEA FoodTray
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A solução para embalagens alimentares sustentáveis
O fornecimento de alimentos frescos à crescente população mundial só funciona com embalagens seguras. O problema em questão é o crescimento contínuo do consumo de recursos que deve ser interrompido. A Lei Alemã de Embalagens aumentou as metas de reciclagem para 63% até o ano 2022. A questão agora é o que a indústria de embalagens pode fazer para substituir o plástico e atingir essa meta.
Aparência do produto
Simbiose material
Eliminação separável
O FoodTray é uma solução de embalagem fabricada com os recursos de cartão e filme plástico. O cartão é o material de embalagem mais difundido no mundo. Essas embalagens consistem quase completamente em materiais naturais ou reciclados. O filme plástico é de grande importância para as embalagens modernas de alimentos.
A caixa de cartão usada e o filme plástico são fáceis de separar e permitem o descarte separado do material. Ambos os materiais são absorvidos pelos sistemas adequados de reciclagem. O conteúdo de plástico nas embalagens convencionais pode ser bastante reduzido quando o cartão é fornecido ao método de reciclagem.
A capacidade de impressão no cartão permite que os fabricantes descrevam os seus produtos, os quais exigem explicações por meio de textos e fotos. O filme superior também pode ser utilizado para isso. Diferentes tecnologias de impressão permitem descrições diferenciadas de produtos, também aplicável em lotes menores.
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Etapa 1 . Desempilhar
Etapa 2 . Formação
Etapa 3 . Preenchimento
Etapa 4 . Selagem
As caixas de cartão préfabricadas serão desempilhadas e transferidas automaticamente para a estação de formação da termoformadora GEA PowerPak por meio da unidade de desempilhamento e carregamento.
O filme flexível inferior será formado na caixa de cartão e selado na área superior das bandejas de cartão por meio de pontos aquecidos.
Os produtos serão carregados, totalmente automáticos ou manualmente.
Ás embalagens é introduzida uma atmosfera modificada, seguindo de um selamento do filme flexível superior selado no filme inferior.
O sistema O filme é esticado a fundo e diretamente fixado ao interior da caixa, feita de cartão, seguida pela operação MAP-Packaging personalizada. O resultado é um pacote ecologicamente sustentável com alturas que variam de 20 a 60mm.
Vantagens do FoodTray • Reduz
o conteúdo de plástico nas embalagens. A caixa de cartão é fabricada exclusivamente com recursos renováveis e pode ser reutilizada da melhor maneira possível através da reciclagem. • Maior estabilidade com menos uso de material. • O FoodTray permite imprimir em toda a embalagem e é capaz de mostrar informações sobre produtos individuais, especialmente para produtos que exigem explicações. • O FoodTray é caracterizado por uma aparência amigável ao consumidor. • A caixa de cartão e o filme são fáceis de separar e reciclar. •
Contacte-nos em diverembal@diverembal.pt Produto comercializado em Portugal por Diverembal Lda. : : 63 : :
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O setor das carnes face à encruzilhada Uma leitura superficial à evolução do setor das carnes remete-nos para o panorama plácido, com uma industria consolidada como a quarta em volume, com uma cifra de negócios que representa cerca de 23% no âmbito alimentar mantendo a crescente média anual.
Negócios de grande volume e de grandes investimentos mas com margens reduzidíssimas, a roçar a imoralidade, sob pressão de fatores externos que revelam a encruzilhada em que o setor das carnes se encontra. Estudos revelam que os produtos cárneos geram uma dicotomia de sentimentos no consumidor. Por um lado, é um produto apetecível e que é reconhecido como parte da nossa tradição alimentar. Um inquérito revela que 57% dos inquiridos admite que come carne por prazer e 46% considera que consome carne para seguir uma dieta equilibrada em proteínas e nutrientes. Sem dúvida, o estudo europeu revela que os consumidores sentem um crescente sentimento de culpa por consumir carne. 29% dos consumidores reduziram o seu consumo (e 61% por razões relacionadas com a saúde) enquanto muitos outros consideram que comem muito mais carne que aquilo que deviam.
A balança comercial portuguesa de produtos de carne agravouse no ano passado, com as exportações a caírem 24 milhões de euros, para 104 milhões de euros e as importações a aumentarem 17 milhões, para 181 milhões de euros. Além disso, o consumo de carne - em 2018 - aumentou! Mas, se por uma lado, o estudo revela que o consumidor se sente culpado por comer carne, por outro, o consumo de carne aumenta na maioria dos países europeus e não só. Parece um contrassenso... As razões que explicam o sentimento de culpa têm a ver com alterações do estilo de vida dos consumidores mas, sobretudo, com a pressão social exercida por opinadores radicais, influencers, redes sociais e certos meios de comunicação com editores animalistas, anticarne, que divulgam massivamente que comer carne é mau para a saúde e outros temas como o bem-estar animal.
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: : Dedo na ferida : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : :
Estudos revelam que os produtos cárneos geram uma dicotomia de sentimentos no consumidor.
Este cenário lança ao setor das carnes um grande desafio de transmitir maior confiança aos consumidores Este é um objetivo que se deve abordar a partir de duas vertentes: a informação e a comunicação. O setor não pode baixar a guarda e manter o alerta máximo nos métodos de controlo de toda a cadeia através da rastreabilidade que permita monitorizar todo o processo de produção de garantia de qualidade e segurança alimentar ao consumidor e, transmiti-lo de forma eficiente à sociedade. E aqui é que a porca torce o rabo! As entidades oficiais e, sobretudo, as associativas pararam no tempo. As associações trabalham como há 40 anos, obviamente, por inércia dos seus dirigentes que teimam em estratégias gastas e rotuladas pela vitimização do setor. Se a qualidade no processo de produção e do compromisso da marca com valores é importante, as empresas também têm nas suas mãos certas ferramentas para acrescentar mais valia aos seus produtos e gerar confiança.
Existe uma tendência entre os produtores por “premiumizar” a oferta de carne, seja com referencias ecológicas, quer com design no Packaging. Uma aposta, que segundo dados europeus, revela-se acertada, e que aumenta o valor da percepção do consumidor o que é uma vantagem competitiva que vai mais além do que o preço.
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redução do consumo de cane
29% por sentimento de culpa
61% por razões relacionadas com a saúde
Por outro lado, o marketing e o branding da carne são outras armas que estão ao dispor do setor para se aproximar do consumidor e gerar um boa percepção dos produtos. O uso das redes socais, de uma newsletter e de dezenas de ferramentas digitais, disponíveis, foi um temas pertinentes do Congresso Mundial de Jornalistas, especializados do setor de carnes, que se realizou recentemente na Alemanha, onde os experts reafirmaram a necessidade de criar “comunidades carnívoras” com pessoas influentes, que realcem o valor da carne e projetem o seus consumo com algo aspiracional e de moda, como conseguiram outros produtos alimentares. Sem qualquer dúvida, o pilar digital não é o único nos qual nos podemos apoiar para responder ao consumidor cada vez mais informado e exigente. Os estudos de mercado revelam que existe uma tendência crescente de regressar ao modelo tradicional dos talhos como pontos de venda prioritários. Um regresso à essência que remete à proximidade e oferece ao setor a possibilidade de estabelecer um novo ponto de comunicação com o comprador final, com a possibilidade de transmitir confiança da melhor maneira possível: pessoalmente. Para além dos certificados, etiquetas e “tuits”, estes estabelecimentos devem ser lugares onde a carne é valorizada. O setor tem a oportunidade muito especial de valer-se da relação de confiança que se estabelece entre o vendedor e o comprador e fazer do ponto de venda o sitio em que se comuniquem os valores de autenticidade, do profissionalismo e do conhecimento.
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: : Dedo na ferida : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : :
Para isso é preciso apostar na figura do talhante especializado
como snacks de carne e os formatos “Ready to eat” (pronto-acomer) e “read to heat” (pronto-a-aquecer).
Um profissional capaz de prescrever um produto e ajudar o comprador a eleger e a personalizar a sua compra. Do acerto das suas recomendações depende o êxito que têm dupla repercussão: a confiança do consumidor no estabelecimento, mas também no produto. Fatores necessários para algo ainda mais imprescindível que a primeira compra: a repetição da compra.
Saúde, há muito tempo que os consumidores reclamam produtos livres de aditivos e corantes, com a mínima presença de sal e redução das gordura. E exigem mais informação sobre a composição dos alimentos.
O cocktail que deve permitir ao setor de carnes manter a sua tendência em alta de atender ao consumidor e satisfazendo a suas necessidades. O setor já mostrou a sua agilidade para oferecer soluções a novas necessidades de consumo que, hoje, se movem em três âmbitos: conveniência, saúde e sustentabilidade. Em conveniência, impõe-se as embalagens de consumo individual e as opções que melhorem o acondicionamento do produto, assim
Sustentabilidade, para além de produtos certificados, o consumidor, exige a inclusão de todo o tipo de informação sobre o processo de produção, um exigência sine qua non para granjear da confiança do consumidor e valorizar o produto. Os dados mostram um setor de carnes com músculo e inércia para crescer nos próximos anos. Não tenho dúvida alguma que o seu futuro dependerá em grande parte dos caminhos que decidir tomar para sair da encruzilhada.
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