BMW X3
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Um ar de X5, um toque de tecnologia e um novo diesel 20d que se esforça para agradar em todas as circunstâncias.
5 BMW X3 2.0 190 CV A doçura da evolução
Enquanto alguns restylings recentemente assinados pela BMW surtiram pouco efeito, o BMW X3 surge mais poderoso com a frente totalmente redesenhada (novas ópticas, faróis de nevoeiro em LED, uma grelha frontal tipo duplo feijão, para-choques redesenhado e um novo para-brisas de vidro acústico). Alterações que lhe conferem uma aparência mais jovem e irreverente, ao mesmo tempo, uma grande semelhança ao seu irmão X5. Quem sai aos seus... Reconhecer o X3 não é difícil. A primeira alteração, como já foi dito, foi nos icónicos feijões (leia-se grelha) cujas proporções saltam à vista. O resto do rosto evoluiu com o desaparecimento das luzes de nevoeiro redondas – marca de identidade X – que se tornaram hexagonais, ou os faróis que deixaram de estar ligados à grelha. Se é verdade que o cariz desportivo faz parte do ADN da BMW - Bayerische Motoren Werke (em português: Fábrica de Motores da Baviera), também é verdade que este X3 valoriza muito o segmento SUV familiar premium
(SAV Sports Activity Vehicles, sigla do fabricante). Aliás, neste X3 é difícil definir a linha que separa o toque desportivo do conceito conforto, tão misturados que estão. Ou seja, o modelo ainda é mais desportivo que o anterior, mas não perde pitada de conforto e prazer de condução.
... o BMW X3 surge mais poderoso com a frente totalmente redesenhada...
Para conseguir isso, o BMW X3 cuidou bem da sua sobriedade e está equipado com um motor diesel de quatro cilindros profundamente revisto. Mais poderoso 6 cv na sua versão 2.0d (de 184 para 190 cv), que apaga os modos rústicos do seu antecessor, vibrante e ruidoso. Este novo bloco é discreto a um ritmo constante, ajudado inegavelmente pela evolução da insonorização.
BMW X3
A excelente caixa de velocidades automática, trouxe suavidade, reduziu as vibrações e o reinicio do sistema Stop & Start praticamente transparente. Mas nem tudo é perfeito. Na nossa opinião, o ruído ainda está muito presente a baixa velocidade e os roncos do motor não estão bem educados
para um veiculo deste padrão. Bem ajudado por um chassis rigoroso que favorece o conforto e o dinamismo este X3 é muito agradável de conduzir. Recorde-se que o X3 partilha a mesma “plataforma” CLAR com os novos Série 5 e Série 7.
De perfil, as evoluções são subtis e encantadoras. A linha de teto surge ligeiramente inclinada na traseira, enquanto que as cavas das rodas estão mais bem preenchidas, graças à montagem de rodas maiores.
O interior proporciona um lugar privilegiado para materiais e acabamento de qualidade.
Na traseira, nota-se a adoção de um estilo mais refinado com mais fluidez dos farolins. As luzes traseiras dividemse em duas partes, uma característica estética da BMW que surgiu antes dos modelos contemporâneos. Os farolins em LED com aspecto 3D, a dupla saída de escape (com sistema de escape desportivo no caso do X3 M40i) e a porta da mala com acionamento elétrico
assumem o estatuto das inovações. Uma popa poderosa que identifica inegavelmente a personalidade BMW.
volume da mala que permanece entre os 550 e 1600 litros, dependendo da modularidade escolhida.
Desenvolvido a partir da plataforma CLAR, comuns às Séries 5 e 7, o novo X3 ganha 5 cm de comprimento para atingir um total de 4,71m mas é reduzido em 55kg. Este aumento de tamanho, no entanto, não tem qualquer impacto no
No interior, encontramos o ambiente que se exige para um carro deste padrão. Assentos em couro de cor cremosa, inserções em madeira nobre Oak, que cria uma atmosfera graciosa com toque vintage mas, ao mesmo
7 ... neste X3 é difícil definir a linha que separa o toque desportivo do conceito conforto, tão misturados que estão... A caixa automática de 8 velocidades sabe ser discreta. As mudanças de caixa são quase imperceptíveis.
Não há dúvida nenhuma que estamos dentro de um BMW e, sobretudo, num excepcional em termos de acabamentos e de qualidade superior. Os lugares traseiro são espaçosos, a mala é vasta com várias opções de fixação da carga e, tudo isto, aliado a um interior elegante que tornam a vida a bordo um prazer. Teto de abrir panorâmico com funções de deslizamento e de elevação (dianteira).
tempo minimalista e moderna. A par disso, o painel de instrumentos digital de 10,2”, com ecrã tátil para o sistema de infotainment iDrive – agora com controlo por gestos, encaixa muito bem. O interior do X3 ainda pode ser enriquecido com outras tecnologias opcionais como um head-up display a cores, ar condicionado de três zonas e iluminação ambiente.
Os elementos que compõem o painel, já nossos conhecidos das Séries 5 e 7 estão incluídos. Entre o design do habitáculo, os elementos digitais ou o GPS tátil, a harmonia com o resto da gama é assegurada ao mesmo tempo que exibe uma qualidade de materiais e um montagem impecável.
Está-se bem quer nos bancos dianteiros como nos traseiros. Estes últimos, bastante acolhedores para passageiros de gabarito com espaço suficiente para as pernas e sem ter que baixar a cabeça. O X3 está disponível em tês níveis de equipamento: xLine, Luxury Line (a unidade de ensaio) e M Sport Package aos quais se pode acrescentar elementos de uma vasta lista de opcionais, que obviamente, dói na carteira.
O motor 4 cilindros é bastante flexível e permite que o X3 se sinta à vontade em todos os terrenos.
O nosso ensaio Escolhemos as estradas alentejanas para ensaiar o X3. Em dia de sol envergonhado e apesar de uma tonalidade para destacar o veículo, a coloração cinza “Sophisto”, pouco recomendável para a fotografia, o nosso ensaio, até acabou por correr
muito bem e o céu até deu um ar da sua graça, com um azul suave e algumas nuvens, bem do nossos agrado.
praticamente desertas, da estrada que liga a simpática cidade do distrito de Évora até Alcáçovas.
O nosso objetivo era conquistar o castelo de Montemor-o-Novo e, se me permitem, curtir retas e curvas,
De inicio, o 4 cilindros é muito discreto mas, rapidamente, encontramos as suas marcas, com a usual localização
9 do botão Start, comando das luzes ou o seletor rotativo “iDrive Touch”. Os fieis da marca – qualquer que seja o modelo que tenham – não se sentem perdidos e ao cabo de alguns quilómetros sentir-se-ão neste SUV (SAV) como se estivessem num sedan ou num coupé da marca bávara.
E isto é muito bom para testar (não gosto muito do termo, prefiro ensaiar) completamente as capacidades deste X3. Com os seus 400Nm de binário associado ao sistema xDrive, conduzimos sem preocupações. As retas, as curvas apertadas, as curvas largas, sem revelê, testando a força centrípeta do X3, atravessando pequenas aldeias, proporcionando
boas reprises. Concluímos que este motor atualizado da linhagem Twin Power Turbo, oferece um excelente compromisso entre desempenho e consumos. Muitas vezes considerado o melhor 2.0 Diesel, uma vez mais, não usurpa a reputação e sabe ser atraente em todas as circunstâncias. A caixa automática de 8 velocidades é doce e flui. As mudanças de caixa são quase imperceptíveis, não fosse o ruído do motor que por vezes parece trair a passagem de velocidade. Uma critica sobre esta BVA8? Sim, exige, como em muitos automóveis da concorrência, um toque forte no pedal do acelerador, de modo que diminua 1 ou 2 velocidades. Nada que manche as performances deste X3, que nos encheu as medidas. A insonorização é boa em geral, o sistema básico deve ser adequado para a maioria dos clientes, outros, irão para a opção Harmam Kardom mas, mais uma vez, terá que puxar os cordões à bolsa.
... Com os seus 400Nm de binário associado ao sistema xDrive, conduzimos sem preocupações...
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Pessoalmente, não gosto de velocidades – Sou um herege e assumo! – Mas, confesso que fiquei agradavelmente surpreendido com o lado desportivo do X3, ou seja, com a manipulação do X3 na condução dinâmica. Usando os 3 modos configurados e propostos – mesmo modificáveis se desejado – o X3 torna-se mais ágil e preciso no modo Desportivo, oferecendo exatamente o tipo de experiencia que se procura nestes terrenos. Além disso, deve-se ter em mente que a vivacidade do comportamento em modo desportivo tem um custo, o do conforto que rapidamente endurece especialmente em estradas irregulares e em mau estado. Portanto, preferimos o modo Conforto que preserva a parte de trás dos passageiros sem prejudicar a condutividade deste novo BMW X3. O consumo de quase 9L/100km registado no final do nosso ensaio é certamente alto, e penso que não seja representativo de um uso urbano diário – que imagino seja com um bom litro a
menos, entre os 7 e 8 litros por cada 100 km. Na condução dinâmica, a massa e o tamanho; é bom não esquecer os 1800 kg de peso, terão que ser levados em consideração e teremos de admitir um consumo de dois dígitos. Ao volante do X3 é muito fácil desfrutar de do prazer de conduzir em toda a plenitude. Sem dúvida estamos perante um boa atualização da BMW. Técnica e visualmente condiz com a posição reivindicada por esta versão, 20d, que é a mais solicitada.
O que gostamos mais: > Tecnologia > Conforto > Materiais > Motor simples e eficiente...
A considerar: > ... mas ainda um pouco ruidoso Opções indispensáveis (que endurecem a faturinha)
... De inicio, o 4 cilindros é muito discreto mas, rapidamente, encontramos as suas marcas...
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Unidade ensaiada: BMW X3 xDrive20d - Line Luxury – 2.0 – 190 cv > Transmissão automática com patilhas ao volante > Performance control > Direção desportiva variável > Alarme antirroubo > Chave BMW com display > Vidros com proteção acústica > Teto de abrir panorâmico elétrico > Vidros com proteção solar > Pack de espelhos interior e exterior > Pack de fumadores > Ajuste elétrico de bancos > Apoio lombar para bancos dianteiros > Acabamento galvanizado dos comandos > Proteção ativa > Assistente de condução > Assistente de estacionamento > Sistema de navegação profissional
> BMW Head-up display > Leitor de CD > Sistema de som Harmam/ Kardon > Informação de trânsito em tempo real > Serviços concierge > Serviços remote > Conectividade aparelhos móveis, Bluetooth e USB com carregamento wireless > Controlo por gestos BMW > Hotspot WIFI > BMW Service inclusive 5 anos/100.000 km > Volante desportivo em pele > Pneus Runflat > JLL 696 19” F/T 245/50R19 com raios duplos em Cinza Ferric > Barras de tejadilho alumínio Satinated > Rede de separação da bagageira
Preços Valor do equipamento opcional: 36.952,07 Euros Valor final (PVP): 78.196,98 Euros
> Espelho retrovisor interior com função automática > Antiencandeamento > Bancos dianteiros desportivos > Pack de arrumação > Painel de instrumentos em Sensatec > Frisos em preto Piano BMW individual > Frisos em madeira nobre OAK > escura de brilho > com acabamentos em Pearl Chrome > Luz ambiente anterior > Ar condicionado automático > Luzes adaptativas LED > Luzes de nevoeiro em LED > Assistente das luzes de máximos
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Fortificação Medieval de Montemor-o-Novo Conjunto de muralhas, torres, torrões e portas que rodeiam o espaço da antiga vila de Montemor-o-Novo a que hoje se chama castelo. No interior do recinto encontram-se diversos monumentos, alguns dos quais em ruinas. Entre 1499 e 1502 D. Manuel promoveu importante obras de melhoramento e embelezamento das muralhas e das torres. De entre essas obras realçase a Torre do Relógio, coroada com um pequeno campanário de 5 torres cónicas – uma central de maiores dimensões e quatro nos vértices – evidenciando uma clara influencia mudéjar. No seu interior encontramse ainda dois dos três sinos originais, pertencentes ao relógio. A história do Castelo de Montemoro-Novo começa com a ocupação deste espaço pelos romanos e
também na época muçulmana, onde já existia um castelo edificado, factos que se vieram a comprovar mais tarde com intervenções arqueológicas, onde foram descobertos diversos vestígios. A partir do século XIII, começam a ser construídas as muralhas e é a partir das mesmas que surge o castelo. Por iniciativa de D. Dinis, com a colaboração da Coroa, dos Fidalgos e do Povo são realizadas grandes obras neste local, no ano de 1365.
e seus valores. Montemor-o-Novo foi sempre terra amante de justiça e paz. Estas obras estiveram a cargo do Mestre de pedraria Afonso Mendes de Oliveira. A época do apogeu de Montemoro-Novo foram os séculos XV e XVI, em que à prosperidade trazida pelo comércio se aliava o facto de a corte permanecer por largos períodos em Évora, o que tornava a vila palco frequente de acontecimentos políticos de relevo, com a realização de cortes e a permanência do rei no Paço dos Alcaides.
Ao longo do século seguinte, século XV, o castelo sofre constantes remodelações, sendo continuamente adoptado à estratégia militar. Felizmente nunca foram necessárias em caso de guerras que reclamassem a sua utilização na defesa da população
Paço dos Alcaides Estas ruinas constituem o que resta da sede da antiga alcaidaria de Montemoro-Novo. Na década de 20 do século XVI o edifício sofreu algumas obras de remodelação. No decurso das quais terão sido incorporadas as decorações manuelinas que ainda hoje subsistem.
Numa das torres circulares observam-se duas janelas manuelinas de lintéis em
forma de arco de carena e no seu topo é visível um friso de estilo mourisco.
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... O sonho comanda a vida e esse movimento perpétuo que faz pular e avançar o mundo como bola colorida nas mãos de uma criança...
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O sonho comanda a vida O sonho comanda a vida e esse movimento perpétuo que faz pular e avançar o mundo como bola colorida nas mãos de uma criança, como escreveu Gedeão, é a energia que move o casal de biólogos que meteu na cabeça, imaginem, percorrer mais de 320.000km, atravessar 121 países e visitar 150 áreas protegidas, de moto.
Dani & Thiago. Ela, bióloga, com mestrado em biologia aplicada. Ele, biólogo, com mestrado em planeamento e gestão ambiental. Falam português com açúcar e passaram por Portugal num ritual de passagem, para estar com os amigos e preparar a fase seguinte desta expedição, depois de ter percorrido mais de 60.000km, atravessado 31 países e visitado 84 áreas protegidas.
Dois biólogos, uma moto e um sonho
O nosso encontro foi muito curioso. Íamos ao encontro do nosso amigo João do “Gosto D’África”, na praça mais multicultural do país, o Martim Moniz, onde se pode dar a volta ao mundo sem sair de Lisboa, por causa de umas t-shirts para a nossa próxima viagem e, de repente, fascina-nos o entusiasmo com que um jovem motard, junto à sua moto, fala do seu projeto: a expedição “TACÍTUS DISCOOPERIO”, a dois, para divulgar a biodiversidade do mundo. Notável!
Além da entrega de flyers, Thiago vende uns deliciosos pãezinhos feitos de chocolate, mel e algumas especiarias. Cada pãozinho custa 1 euro e Thiago revela: “por cada pãozinho vendido, percorremos 19 km.
Todos os que tem alma nómada sabem bem que há uma grande diferença entre o que as pessoas falam acerca de um país e o que o país de facto é. Quando tentamos recolher informações de determinado país, através de alguém que já lá esteve, quer se queira, quer
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Alasca Denali Highawy
... percorrer mais de 320.000km, atravessar 121 paĂses e visitar 150 ĂĄreas protegidas, de moto... Por cada bolinho vendido, percorrem 19 km.
não, a versão que nos chega é sempre fruto da experiencia vivida pelo nosso interlocutor. E como não há duas viagens iguais, Dani & Thiago, quiseram sentir na pele a experiencia inusitada de uma grande aventura. ´TACÍTUS DISCOOPERIO. Tacítus significa tácito em latim, Discooperio significa descobrir. Dani & Thiago escolheram conhecer o mundo pela sua própria experiencia. Uma descoberta tácita. Em certo momento das suas vidas todos os pensamentos, resultante de todos os projetos em que estavam evolvidos, convergiam para um único ponto: “sair por aí”. Não havia volta a dar, o casal queria, pelo menos por um tempo estar, em movimento. Quanto tempo não sabiam. Afinal de contas, o que é o tempo? “O problema de ir ao encontro de um sonho é que geralmente ele está num patamar de quase inacessibilidade e viajar pelo mundo por um prazo indeterminado soa a surreal”, começa por referir Dani e continua: “Nestes momentos eu sempre lembro de uma frase do Albert Einstein que considero de extrema sabedoria. Ele dizia assim: “se, a princípio, a ideia não é absurda, então não há esperança para ela”. A diferença entre as pessoas que alcançam os seus sonhos, daquelas que
não alcançam, é apenas o tanto que elas realmente desejam realiza-los. E diante de um objetivo muito ousado é normal que nos coloquemos empecilhos. É uma solução fácil e cômoda: “isso é impossível”. Dito isto, Dani & Thiago perceberam que o mais difícil era quebrar o paradigma social, no qual se deve seguir a ordem dos factos: estudar, trabalhar, comprar casa, trabalhar uma vida para a pagar,
Objetivo da viagem Logo de inicio, perceberam que este cometimento arrojado tinha que ter como base um projeto. Sendo biólogos e sabendo do momento delicado em que o mundo se encontra, decidiram documentar e divulgar a biodiversidade do maior número de países, com dois objetivos muito concretos: • Sensibilizar as pessoas quanto ao valor da biodiversidade e a importância em se conservar os recursos naturais.
Inspirar as pessoas a se organizarem e resolveram os seus conflitos como o meio ambiente a nível local.
•
Do Brasil ao Alasca já visitaram mais áreas do que haviam planeado. O plano é visitar 150 áreas em 4,5 anos. Porém, em apenas um ano já visitaram 84 áreas protegidas.
e esperar pela reforma fazendo votos que ela não seja muito dolorosa. Bom, não há nada de errado nisto se for este o caminho escolhido. Mas há um momento em que temos de optar: ou corremos atrás do nosso sonho, ou ficamos por aí.
... “se, a princípio, a ideia não é absurda, então não há esperança para ela”... _ Albert Einstein
USA. Horseshoe Bend
Equador
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Porquê de moto? “Três motivos principais: torna as experiências mais intensas, aproximanos mais das pessoas e é mais prático e barato que um automóvel, sobretudo, quando se tem de despachar de um continente para o outro. Por outro lado, ao viajar de moto tornamo-nos parte do ambiente. Sem falar que uma moto, que é a nossa casa, aguça a curiosidade das pessoas e tem quebrado barreiras”, sublinha Thiago. O simpático casal de biólogos saiu de casa em agosto de 2016. Planearam a viagem para ser concluída em 2020 (em sintonia com as metas de Aichi), mas se uma coisa já aprenderam é que não devem nem podem comprometer-se com datas. Dividiram a expedição “Tacítus Discooperio” em 10 etapas: Américas, Oceânia, Sudeste asiático, Ásia Oriental e Sibéria, Ásia central, Asia meridional, África, Europa, Cuba e norte da América do Sul. Para cada etapa, elegeram uma espécie emblemática da região. Por exemplo, a espécie símbolo da primeira etapa é a ararinha-azul (Cyanopsitta spixii). Espécie endêmica do Brasil e considerada em perigo crítico de extinção.
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Do percurso que já fizeram, Dani gostou muita da Guatemala, devido principalmente a Semuc Champery e não é para menos. “Imagine um rio com água azul turquesa que corre entre duas montanhas florestais e que em certa altura desparece, corre pelo subterrâneo, e reaparece mais à frente”. Relata Dani com um brilhozinho nos olhos. Também recordam, o acampamento selvagem, em Fort Nelson, Canadá, rodeados por ursos e manadas de bisontes. Só num dia viram 9 ursos. Recordam ainda a sensação de estar noutro planeta quando acamparam no meio do Salar de Uyuni, na Bolívia. A forma calorosa como foram recebidos no Peru.
...uma moto, que é a nossa casa, aguça a curiosidade das pessoas e tem quebrado barreiras... 1. Nicaragua. Ilha Omepete 2. Chile. Pisagua
Passagem por Portugal O papel aceita qualquer ideia. Torná-la realidade é outra história. Entretanto, a dupla de motards mudou de planos e querem seguir diretamente para África. E, Portugal, tornou-se quase obrigatório, tendo em vista o Carnet de Passage e os respetivos Vistos. Aproveitam este período de descanso, a estadia em Lisboa, para divulgar o projeto, compartilhar experiencias e
reunir fundos para a próxima etapa. E é aqui que podemos ajudar. De que forma? Comprar – simbolicamente um pãozinho de mel. Custa apenas um Euro e ficamos a saber que contribuímos, pelo menos, com 19 km, PARA ALCANÇAR ESTE SONHO.
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Entre em contacto através deste email, interaja com eles, peça os dados da conta e dê o seu contributo. Contacto do projeto: contact@tacitusdiscooperio.com Mis informações em: www.tacitusdiscooperio.com https://www.youtube.com/channel/ UCDzBG8yxO7kAyxkIa3qXSqw www.facebook.com/tacitusdiscooperio www.instagram.com/tacitusdiscooperio
Travessia constante de animais
Produção: Glória Oliveira Texto e fotos (ensaio de BMW X3): Manolo Fotos (O sonho comanda a vida): Dani e Thiago Parceiro de reportagem: BMW Portugal Design/Paginação: Patricia Machado
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AUTOMÓVEIS . TURISMO . AVENTURA . AMBIENTE GlobalExpedition S.L.U - Madrid . +34 628 208 944 . manoloexpedition@icloud.com