Paixaoautomovel#01

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Ericeira, vila de todos os encantos e mais algum, ao volante do novo Toyota C-RH Perto e bom caminho, a Ericeira fica a cerca de 50 km de Lisboa. Uma vila piscatória muito antiga que remonta à passagem dos Fenícios. Pitoresca, terra de bom peixe, marisco e gente acolhedora. Concentra perto de si a maioria das 13 praias do concelho de Mafra. Uma faixa costeira com 11 km de belas praias de mar batido, ar iodado, areia grossa e clara, e reconhecida beleza natural. Foi classificada como Reserva Mundial do Surf em outubro de 2011, uma classificação atribuída pela organização internacional Save the Waves Coalition; única na Europa e segunda do mundo. Durante todo o ano surfistas de todos os cantos do mundo ocorrem à vila da Ericeira, como crentes em direção a Meca, para surfar nas sete ondas de classe mundial: Pedra Branca, Reef, Ribeira d’Ilhas, Cave, Crazy Left, Coxos e São Lourenço. Surgiram novos hostels e escolas de surf e, nesta onda, o comércio local ganhou novo fôlego; lojas elegantes, restaurantes, bares, e a vila onde o mar é mais azul, fervilha de vida. O programa, em curso, de requalificação de edifícios valeu-lhe o estatuto de uma das mais bonitas vilas à beira-mar. As lojas e as melhores marcas de material para surf estão na Ericeira, para que possa tirar o melhor partido das preciosas ondas do oceano atlântico. Desde as pranchas de surf (soft tops, expory e polyester), paddle boards bodyboards, skim boards até ao equipamento bodysurf. Esta dinâmica do surf interage com a população da vila como se sempre existisse, desde os primórdios da sua fundação. Mas para além da praia e do surf, a Ericeira tem outros encantos...


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Toyota C-HR Fatores de peso que nos levaram, ao volante do novo Toyota C-HR, à redescoberta da vila de todos os seus encantos e mais algum. Olhando para o C-HR (Coupé HighRider),o novo SUV Compacto da Toyota, para muitos pode parecer uma ave de arribação: design arrojado, a meiocaminho entre o SUV e o look de um coupé com a obrigatória clivagem. Um

7 verdadeiro OVNI que procura brilhar num mercado largamente povoado pela concorrência. Missão cumprida, dizemos nós, sobre este C-HR que não deixa ninguém indiferente, com o seu design de linhas angulosas. Caso para dizer: ou se ama ou se detesta. Ao nível de acabamentos, não pude ficar indiferente aos toques subtis que a Toyota introduziu como a presença do logótipo C-HR incorporado na óticas assim como a elegante afiação em azul ou cinza no habitáculo, dependendo do acabamento. E se o meu primeiro reflexo foi compará-lo ao Juke, uma coisa é certa, estes dois automóveis não podem ser julgados

E se o meu primeiro reflexo foi compará-lo ao Juke, uma coisa é certa, estes dois automóveis não podem ser julgados no mesmo tribunal.


A discoteca “Ouriço” fundada no longínquo ano de 1960, é a mais antiga do nosso país. Regularmente, a velha fachada do edifício é pano de fundo para uma nova pintura artística.

no mesmo tribunal. O C-HR tem mais 22 cm que o seu rival nipónico( 4.36m vs. 4.14m). Olhando para veículos dos mesmo gabarito, o C-HR não descola muito da concorrência: Nissan Qashqai (4.38m) e o recém-chegado Kia Niro (4.35m), o seu principal concorrente no segmento híbrido. No que diz respeito à capacidade da mala (377 litros) , aqui, a concorrência ganha pontos, 427 l para o Kia Niro e 430 l para o Qashqai.

Com uma atmosfera descrita com “tecno sensual”, o interior é bem sucedido apesar da Toyota não ter abandonado totalmente os botões, especialmente, para ajustar o ar condicionado. Colocado bem no centro do tablier, o ecrã táctil de 8” propõe diferentes funcionalidades de forma muito intuitiva, como os controlos de consumos, navegador, entre outros. Do que diz respeito às aplicações é fácil aceder às redes sociais através do

sistema da casa (Leia-se: Toyota). No entanto, não é compatível com Android ou Apple Car Play o que é de lamentar num veiculo cujo publico-alvo é jovem e moderno. Nos bancos traseiros há espaço suficiente para dois adultos grandes mas o design particular do C-HR que sobe ligeiramente as janelas, limita o campo de visão. Uma sensação não muito agradável para os passageiros, sobretudo, os mais pequenos.


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Boris, o amigo de 4 patas mais conhecido da Ericeira.


Toyota C-HR 1.8 Híbrido

HSD


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...é possível poupar combustível porque o sistema híbrido é capaz de parar o motor mais cedo e com mais frequência quando não é necessário deslocar o veículo. Sob o capô, a versão ensaiada (Toyota C-HR Híbrido 1.8 HSD Versão: Comfort – Pack style A3), encontramos a mesma motorização do sistema do Toyota Prius 4 com um sistema híbrido de 122 cavalos e 163 Nm numa combinação muito interessante de um motor 1.8 litros com dois motores elétricos com 53 quilowatts de energia. A Toyota desenvolveu um sistema de recuperação de calor que utiliza os gases de escape para acelerar o aquecimento do líquido de arrefecimento do motor. Isto significa que é possível poupar combustível porque o sistema híbrido é capaz de parar o motor mais cedo e com mais frequência quando não é necessário deslocar o veículo.

Em consequência, o fabricante aponta para um consumo médio de 3,8 litros/100km. Em termos de consumos, os dados do fabricante não coincidem como os nossos. O melhor que conseguimos fazer foi 5.1 litros por cada 100 km, no entanto, para um motor 1.8 o consumo agradou-nos bastante. Para os grandes viajantes, este C-HR reserva ainda mais uma boa surpresa: pode rebocar até 725 quilos. Em termos de dinâmica, o design básico da plataforma GA-C permite um baixo centro de gravidade – no caso do Toyota C-HR, é o mais baixo do segmento. O benefício é sobretudo ao nível da estabilidade e equilíbrio especialmente em curva, com uma redução significativa do adornar da carroçaria.

O que mais gostamos no C-HR: Conforto e agilidade Consumo Design interior e exterior Motorização Conceito Nível de equipamento O que gostamos menos: Caixa automática; Resposta nas recuperações Preços: Desde 23.650,00 até 27.550,00 Euros, com motor 1.2 Desde 28.350,00 até 33.350,00 Euros, com motor 1.8 HSD


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O interior do C-HR foi concebido com a mais precoce participação da equipa europeia QS da Toyota no processo de design de qualquer modelo produzido até hoje.


Os

encantos da

vila

Considerada um dos melhores `pequenos destinos` da Europa, a Ericeira não vive só de surf. A vila que se tornou histórica por acontecimentos marcantes: Em 1584, Mateus Álvares, o célebre ‘Rei da Ericeira’, natural dos Açores, tornouse ermitão na Ermida de S. Julião e fezse passar por D. Sebastião; teve aqui a sua efémera corte. A vila também assistiu ao desembarque de D. António Prior do Crato numa tentativa falhada para derrubar Filipe II de Espanha. E foi também na vila da Ericeira, em 5 de Outubro de 1910, que partiu daqui para o exílio no brasil, a Família Real, (Rainha D. Amélia e Rei D. Manuel II).

…calcorrear as ruas e ruelas e a cada esquina descobrir uma nesga de mar…

Encantos que se descobrem ou redescobrem sem dificuldade, outros, exigem que o visitante esteja mais atento, que aceite o desafio de calcorrear as ruas e ruelas e a cada esquina descobrir uma nesga de mar azul ou um motivo delicioso de paragem obrigatória. Desde o miradouro do alto da praia do Sul à Ermida de S. Sebastião o desafio da descoberta é vasto e peculiar. A Ericeira, nasceu no cimo da falésia e, como tal, é um miradouro natural sobre o mar. Em dias limpos, a vista alcança o castelo de Sintra que nos surge ao longe como um farol – estranho - no meio da serra. A Praça da República, mais conhecida por ‘Jogo da Bola’, é o epicentro da dinâmica da vila. É aqui que todas as ruas se encontram: as que chegam do


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O modo como o C-HR combina as faces que se assemelham a pedras preciosas com superfĂ­cies fluidas e detalhes elegantemente integrados cria um equilĂ­brio delicado de precisĂŁo e sensualidade.


17 Tudo fica ali à mão de semear. Restaurantes, cafés, bares e discotecas, como o mítico “Ouriço”, uma das mais antigas e sempre ativas do país.

“céu”; as que vêm do mar, e onde pode encontrar o cão mais famoso da Ericeira, o Boris, um simpático buldogue inglês, mascote de proa da Doghouse. O “Jogo da bola” é sobretudo um espaço social. As pessoas convivem e poem em conversa em dia. Os artistas de rua transformam as suas habilidades em arte; montam-se exposições, iniciativas ambientais, enchem-se as esplanadas. Tudo o que se passa na Ericeira, passa por ali, ou sabe-se... ali. A sul, um passeio pedestre e tranquilo

pela rua João Capitão Lopes à beiraarribas, desembocando na rua das Furnas impõe-se. Olhar, desfrutar e contemplar o mar, a sua imensidão e os sentimentos que ele pode despertar em cada um de nós, é o único risco que corremos. Pelo caminho surge o parque de Santa Marta e a capela de Santa Marta. Perdendo-se pelas ruas estreitas e empedradas, protegidas pelo casario branco, de telha canudo, debruado com aquele azul que os árabes nos deixaram, não terá dificuldades em encontrar a Rua Mendes Leal, onde encontrará a Casa da Cultura, Jaime

Lobo e Silva com a sua fachada ao estilo Arte Nova. Um antigo casino muito bem recuperado e transformado – em boa hora – num espaço de cultura, com várias salas de exposição, auditório, biblioteca, tecnologias digitais e uma agenda muito interessante. Na direção da praia dos Pescadores, pela rua 5 de outubro, entre casinhas de arquitetura peculiar e lojas deliciosas de comércio tradicional, não podemos ficar indiferentes à loja de “Louças, Drogas e Ferragens” de João Bernardino & Silva onde podemos encontrar os


mais genuínos e tradicionais produtos “Made in Portugal”, ou, mesmo ao lado, a Artesana, um atelier de arte que envolve vários artistas plásticos das mais variadas formações expressivas. Na rua de Santo de António nº10 encontramos o estabelecimento José Rola Paulo “Fazendas, Modas e Retrozeiro”, com mais de 70 anos de existência. Um tesouro da vila e um lugar irresistível de tecidos lindíssimos. Entrar nesta retrosaria é viajar no tempo.

Jagoz raramente é utilizado com significado desdenhoso e os “Jagozes” orgulham-se de o ser. Tudo fica ali à mão de semear. Restaurantes, cafés, bares e discotecas, como o mítico “Ouriço”, uma das mais antigas e sempre ativas do país. O Mercado com a sua azáfama e paleta de cores vibrantes; os correios e ao vaguear pela ruas percebe-se a ligação da vila ao surf, pelas placas em forma de pranchas que assinalam as praias.

A envolvência da loja é sublime e para além disso, esta retrosaria tem algo singular: a montra temática! Todas as semanas escolhem um tema e desenvolvem-no na montra. Os temas são variados e podem ir desde os frutos sazonais, personalidades locais até estações do ano, animais, frutos, etc. Nesta rua também fica a marisqueira mais conhecida da vila, a “Mar à Vista”. Perder-se nas ruelas da vila é encontrarse com o mais genuíno: a Taberna na rua do Norte; a Barbearia Neves, com o Café Jagoz, em frente; a barbearia Neto “o sabe-tudo” na rua da Misericórdia.

Do Forte de Nossa Senhora da Natividade contempla-se a qualquer hora do dia um vista fabulosa que se transforma em magia no pôr-do-sol.

E por falar em Jagoz, fique a saber que os naturais da Ericeira são conhecidos por “Jagozes”. Em relação à origem etimológica e ao significado do nome, podemos dizer que estamos perante um autentico bico-de-obra porque ninguém sabe ao certo e as teorias são mais que muitas. Mas uma coisa sabemos nós: o termo

…Os naturais da Ericeira são conhecidos por “jagozes”. Sabe-se lá, porquê…


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O novo Toyota C-HR apresenta um estilo distinto que introduz um inovador dinamismo ao segmento dos crossover, ao combinar a parte superior da carroçaria de um coupé com a forte base de um SUV.

Lá em baixo, o porto piscatório e as cores vivas das embarcações de pesca relembram-nos que a vila tem no seu ADN a arte da pesca. Comer um peixe bem grelhado na Ericeira não é difícil. Nós preferimos o “Gabriel”: exímio na grelha, a faturinha não assusta e recomenda-se. Mas recomendar um restaurante é quase um heresia gastronómica tantos são os restaurantes e tascas onde se come bem a preços muito simpáticos.

Pontos obrigatórios: Forte de Nossa Senhora da Natividade; Ermida de Sebastião; Capela de Santa Marta; Casa da Cultura; Zona dos viveiros das Furnas e praias do Sul, Pescadores e Algodio (em todas as estações do ano). Visitar a Ericeira é uma experiencia sensitiva imperdível, sempre à medida dos nossos passos.


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