FMM – Festival Músicas do Mundo. 21 a 29 de julho. Sines e Porto Covo
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Sines, com música de aventura. Um ritual de passagem ao volante do
Renault Kadjar Sines é porventura um dos destinos mais injustiçados do nosso país. Dito de outra forma: a região acolhe uma das maiores refinarias da Europa. O seu porto marítimo é de águas profundas (50 metro) tornando-se num corrupio mundial de petroleiros; um polo de desenvolvimento nacional e internacional. Curiosamente, toda esta criação de riqueza associa, para os mais desatentos, a região a hashtags como petróleo, polietileno, propileno, nafta, contentores, tubagens, entre outros “palavrões” industriais. Desengane-se, caro leitor. Sines é um destino de eleição. Ao volante do Renault Kadjar fomos até Sines, ao encontro de uma inesperada aventura, de uma experiencia sensitiva.
Tanto a ortografia como a sonoridade da palavra Kadjar apontam para um exotismo que convida à “aventura e à descoberta de novos horizontes”. Partir à descoberta é, ao mesmo tempo, envolver-nos com o destino da viagem, uma coleção de momentos, viver outro tempo presente. Sines é o nosso destino.
A descoberta ou, no nosso caso, a redescoberta é sempre uma experiência transitória que reúne várias formas de linguagem. A primeira vez que fomos a Sines, já lá vão alguns anos, foi a linguagem musical que nos levou à única cidade alentejana com vista para o mar. Antes disso, mesmo quando Rui Veloso e Carlos Tê puseram a ilha do Pessegueiro no mapa e a praia de Porto Covo tornava-se, subitamente, no destino da moda, Sines passava ao lado. Foi a feliz gravidez musical do FMM-Festival de Músicas do Mundo, que nos levou até Sines. Viajar através da sonoridade dos povos é uma experiencia intrínseca
incontornável. A linguagem da música faz-nos correr mundo, florescer sentimentos inigualáveis de todos os lugares do mundo, descrever paisagens, sensações, sítios, costumes, crenças e paixões, tudo isto, através da música. Como o som sagrado dos tambores que rufam nas nossas almas, um catalisador de energia, um reencontro, um privilégio de sentir a emoção de correr mundo através da linguagem musical, universal, poética e livre.
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Kadjar
Quando o designer holandês Laurens van den Acker desenhou o Renault Kadjar, inspirou-se na simplicidade, tal como já o havia feito com o Captur: curvilíneo, linhas fluentes, grelha imponente destacando o enorme losango, flancos robustos com as proteções e os arcos da roda altos e quadris salientes (inspiração que advém dos clássicos 4x4). Em abono da verdade, o Kadjar habilmente mistura gêneros tirando partido de cada inspiração, tal como o seus aparentado Qashqai. A parte traseira muito vertical ao jeito de uma break sobrelevada oferece um excelente espaço traseiro passageiros e a distancia entre eixos de 2,65 permite libertar espaço para as pernas, mesmo para o passageiro do meio. E não é para menos, nos lugares traseiros a altura ao teto é de 910mm e a largura ao nível dos cotovelos é de quase 1,5m. Muito bom. A bagageira também é digna de nota
dado que é das mais generosas da sua categoria com 472 litros, mais 42 que o Qashqai (430 litros). Apesar de espaçoso também é pratico: a modularidade inteligente proporciona uma grande capacidade de carga. Com a função Easy Break permite, graças às pegas situadas na bagageira, o rápido desbloqueio e rebatimento dos bancos na configuração 60-40. Um sistema que já foi democratizado e que é muito útil para obter facilmente um piso plano, para carga de objetos volumosos.
7 Muito criticada pela qualidade dos interiores do Captur e do Clio, a Renault arrepiou caminho e começou a inverter a tendência com o Kadjar. A apresentação está impecável e os materiais são de boa qualidade, embora ainda existam partes esquecidas, como por exemplo, as partes inferiores que são em plástico vulgar. Tirando isso, não podemos deixar de salientar o habitáculo de dimensões generosas e pleno de luz. O teto panorâmico em vidro, pesponto duplo, materiais macios ao toque e a consola alta e larga. Com o painel de bordo muito bem organizado com os novos controlos do sistema multimédia R-LINK 2 e ar condicionado, o Kadjar encanta pela simplicidade e ergonomia.
O conforto acima de tudo
A versão que nos leva à terra natal de Vasco da Gama é a 1.5 diesel com caixa de 6 velocidades. Baseado na mesma plataforma que o Qashqai e construído na fábrica de Palencia, em Espanha, as performances do Kadjar não nos surpreende. Pertence a uma boa família de SUV, é mais confortável que dinâmico até com uma pequena tendência de atrito de rolamento. A sensação de conforto é reforçada pela excelente insonorização. Esta unidade de 110 cavalos é muito agradável de conduzir, no entanto, é imperativo tirar partido do correto escalonamento das relações de caixa.
Esta unidade de 110 cavalos é muito agradável de conduzir...
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Com um binário 260 Nm às 2000 rpm, permite que o Kadjar e os seus quase 1500 Kg, façam pela vida. Embora, o nosso ensaio fosse feito com apenas dois passageiros, uma máquina fotográfica Nikon e um bloco de notas, sem estar sobrecarregado de mais passageiros e bagagem pesada. O Kadjar é um estradista que se sente muito bem na cidade, mas também se pode gabar de deixar o asfalto para entrar, descontraidamente, em pistas de terra graças à sua versão 4WD: uma versão 1.6 dCI de 130 cavalos, disponível, regulável em três modos: 2WD, “Auto” com distribuição automática de binário entre eixos traseiro e dianteiro, ou “Lock” bloqueio com divisão 50/50 até 40 Km/hora, as chamadas “baixas”. Curiosamente, a convite da Renault (Espanha), ensaiamos o Kadjar 4WD, no deserto de Bardenas, no país vizinho e ficamos encantados com a sua motricidade. Finalmente, os seus 20 cm de distancia ao solo sabem a pouco, é verdade, mas é suficiente para uma utilização diária nas nossas calçadas íngremes e irregulares. O Renault Kadjar chega a Portugal com as alterações técnicas que permitem que seja taxado como Classe 1 nas portagens (associado ao dispositivo electrónico de pagamento). O novo crossover do segmento C está disponível a partir de 29.710€ na mais “radical” versão XMOD.
O Renault Kadjar oferece um habitáculo de generosas dimensões, teto panorâmico em vidro fixo, pesponto duplo, bancos envolventes, painel de bordo de material macio ao toque, consola central alta e larga, instrumentos de bordo e alavanca de velocidades com contorno em cromado. Muito bem esgalhado.
Com pneus para todas as estações Mud & Snow ( jantes de liga leve de 17”) talhados para a aventura e resguardos dianteiro e traseiro em cinzento, a versão mais audaz XMOD incentiva à descoberta.
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A nossa opinião A Renault gastou energias a fazer um carro bem feito. Beneficiou de uma excelente base e desenvolveu um produto tecnologicamente avançado, espaçoso, confortável, elegante, em suma, um excelente SUV compacto, ou será um crossover? Como se não bastasse, a preços razoáveis. Na nossa opinião, falta-lhe motores mais potentes e mais dinâmicos para relegar a concorrência para segundo plano.
Sines Há vestígios da existência de populações humanas em Sines desde a Pré-História. Ainda hoje é possível ver essas marcas longínquas dos “primeiros sinienses” em estações arqueológicas como Palmeirinha, Quitéria e Pessegueiro (“Cemitério dos Mouros”), no sul do concelho. A presença celta é uma hipótese colocada por alguns historiadores, Os cartagineses passaram por aqui e deram à zona uma relevância comercial muito importante, que atraiu os romanos, os senhores que se seguiram.
Em 1966, é achado numa herdade do concelho o vestígio mais espetacular da colónia púnica em Sines: o Tesouro do Gaio, que pode ser visto atualmente no Museu de Sines. De facto, o povoamento estável do coração de Sines - zona do castelo - começa com os Romanos. As qualidades da baía - protegida das nortadas - num litoral alentejano com pouco abrigos naturais tornamna o porto da cidade de Miróbriga, a 17km. Uma das hipóteses de origem da toponímia de Sines deriva, aliás, do étimo latino “sinus”, que significa baía ou seio, a configuração do cabo visto do alto do Monte Chãos. Desde então, a história da fundação do município (que aconselho a ler no sitio da Câmara Municipal e Sines) é feita de conquistas, avanços e recuos: a conquista para o estado cristão, o medo dos corsários, as invasões francesas, e todas as convulsões da história contemporânea.
Há vestígios da existência de populações humanas em Sines desde a Pré-História...
13 Ilha do Pessegueiro. Mesmo à distância, percebe-se que conserva ainda alguns testemunhos arqueológicos a exigir que o visitante se torne marinheiro, aproveitando os passeios turísticos de barco, que são organizados a partir da baía de Porto Covo.
30 Km de praias.
O difícil é escolher.
A costa do concelho de Sines tem praias para todos os gostos; o difícil é escolher. Praias lindíssimas, umas, quase secretas, outras, mais conhecidas. Areais belíssimos e águas transparentes. Uma costa onde podemos encontrar diverso tipos de paisagem e habitats naturais e seminaturais, tais como arribas e falésias,
ilhotas e recifes. Começando pela praia Vasco da Gama que faz parte do rosto da cidade e do coração dos sinienses, espelha a cidade no Oceano Atlântico e proporciona uma relação tranquila com o mar. Adjacente ao pitoresco porto de pesca, é uma praia charmosa e merece a nossa visita quer de verão, quer de inverno. S.Torpes é a praia mais concorrida do concelho tem a si ligada a lenda de São Torpes, cujo corpo martirizado terá vindo parar às suas areias no primeiro
século da Era Cristã. A jangada de São Torpes é um tesouro etnográfico do Alentejo. Possui boas condições para a prática de surf. Considerada por muitos a praia mais bonita do país, Porto Covo, se não é a mais bonita (classificação sempre relativa) é, sem dúvida, uma das mais bonitas praias do país. Todo o recorte litoral da freguesia está cheio de pequenas praias de areia fina e água transparente, separadas por grandes rochedos, que parecem ter sido feitas para criar uma sensação de intimidade
e exclusividade. Curiosamente, a nossa praia preferida é a Cerro da Águia. Uma praia muito pequenina, em forma de concha. A falésia contempla arribas altas e os arbustos salpicam as suas faces rochosas. As águas chegam calmas a esta enseada, que deliciosamente nos transmite a sensação de ilha deserta. Além disso, é um praia para exploradores, existem túneis naturais na
rochas que dão acesso a outros pedaços de praias e a outras esculturas naturais. O acesso à praia é conseguido através de uma escadaria de madeira, que pode afugentar os menos destemidos, é verdade, mas quando se olha para aquela enseada é irresistível. Uma praia paradisíaca de águas temperadas e transparentes onde se pode passar um excelente dia de praia.
Morgavel, Vale Figueira, Salto (reconhecida, desde 2002 ,como praia naturista), ilha do Pessegueiro ou da Costa Norte, são outras praias do concelho, a não perder. Não querendo ser conselheiro em casa alheia, não há nada como tirar uns dias e dias e visitálas todas.
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Apoio ao visitante: Posto de informação turística de Sines e Porto Covo Castelo – Largo Poeta Bocage. Sines T. 269 860 095 E: turismo@mun-sines.pt Rua do Mar nº2. Porto Covo T. 269 959 124 E: turismo.portocovo@gmail.com Pedido de brochuras em PDF: turismo@mun-sines.pt
O mais ilustre filho da terra A relação de Vasco da Gama com Sines começa desde o primeiro momento: filho de Estêvão da Gama, alcaidemor de Sines, e de Isabel Sodré, Vasco da Gama nasce em Sines no final da década de 1460. É seguro que Vasco da Gama nasceu em Sines, mas não qual o local de Sines em que o nascimento aconteceu. O historiador Arnaldo Soledade aposta no segundo andar da torre de menagem do Castelo, mas a historiadora Maria de Deus Manso coloca essa hipótese sob reserva: não é seguro que o pai já seja alcaide na altura do nascimento. Luís Adão da Fonseca refere apenas o sítio apontado pela tradição: as casas situadas em frente da horta da “Barroca” ou de “Dom Vasco”, a chamada “Casa de Vasco da Gama”, propriedade privada na atual Rua Vasco da Gama. Fosse onde fosse que tivesse nascido, calcorrear as ruas de Sines, e perder-se na imaginação,
à descoberta da história deste grande explorador e navegador português, é uma experiencia única que só Sines pode oferecer. E por falar em calcorrear as ruas e ruelas, o melhor é mesmo embrenharse no centro histórico da cidade que se estende ao longo da falésia, do Castelo ao Forte Revelim. Além das
supremas vistas sobre o Atlântico, a zona histórica da cidade é pitoresca e assenta em torno dos velhos eixos medievais (Ruas Cândido dos Reis e Teófilo Braga), o largo do Penedos, a rua Vasco da Gama. À porta do centro histórico, encontra o Centro de Artes de Sines, inaugurado em 2005, e que faz a transição para a cidade moderna. A Praça Tomás Ribeiro (ou largo dos
Correios), ponto de cruzamento das duas ruas, pode considerar-se o centro da cidade. Era aí que se situavam as principais igrejas (como a primitiva igreja matriz), o pelourinho (hipótese) e a câmara municipal. Foi o local do primeiro mercado. Algumas casas envolventes mantêm a traça pombalina. Um pouco mais abaixo, o largo do Muro da Praia e o Largo Poeta Bocage são sítios privilegiados do ponto de vista paisagístico e monumental.
Situa-se nestes dois largos a maior representatividade do monumentos da cidade: Castelo, Igreja Matriz, Capela da Misericórdia, Estátua Vasco da Gama, assim como o Centro Cultural Emmerico Nunes. É, historicamente, a principal via de acesso à Praia Vasco da Gama e ao Porto de pesca. Não podemos deixar de destacar o Centro de Artes de Sines, um edifico marcante da arquitetura portuguesa
contemporânea e o maior suporte às artes e educação de Sines. A sua programação é de qualidade, intensa e muito abrangente. Curiosamente, em Sines sente-se o pulsar cultural da mesma no contacto com os seus habitantes e através da forma entusiasta como encaram todas as manifestações culturais da cidade, nas mais diversas formas de linguagem.
A gastronomia Há para todos os gostos, desde restaurantes mais sofisticados às tascas mais castiças. Uma coisa é certa, é difícil sair insatisfeito dos restaurantes da região. A cozinha típica do concelho tem como base o peixe e o marisco. Pratos com a açorda de marisco e a feijoada de búzios são exemplos também da influência do interior alentejano, resultando numa combinação irresistível entre os sabores da costa e da planície.
No reino dos pratos quentes, é imprescindível provar as migas com peixe frito, o arroz de caramujos, de lapas, de mexilhão ou de marisco, a açorda de lapas e o feijão com marisco. Nos pratos frios, as saladas de choco, de búzio ou de ovas. Será sempre uma injustiça opinar sobre restaurantes, sobretudo quando não se conhece toda a oferta da boa mesa siniense, no entanto, por experiencia
própria, recomendamos o bem afamado “Luís”, o “Trinca-Espinhas”, o “Arte e Sal” (este dois últimos mais sofisticados e para carteiras mais disponíveis), o “Substância” (para beber um copo ao fim da tarde, petiscar e apreciar arte com interessantes exposições de pintura, fotografia, ilustração...) o “Toca do Zorro”, a incontornável “Adega de Sines” ou o catita restaurante da Sociedade Filarmónica de Sines.
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FMM . Festival Músicas do Mundo 21 a 29 de julho. Sines e Porto Covo. O Festival Músicas do Mundo, uma organização da Câmara Municipal de Sines desde 1999, é o mais importante evento cultural realizado em Sines e
o maior festival de música do mundo que tem lugar em Portugal. Realizase anualmente em julho, no cenário histórico do Castelo e em Porto Covo.
O programa de concertos do FMM Sines - Festival Músicas do Mundo 2017. De 21 a 29 de julho, o concelho de Sines, na Costa Alentejana, é anfitrião de uma festa da música com 56 concertos de 36 países e cinco continentes. O festival, que recebeu o prémio ibérico para festival com melhor programa
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cultural nos Iberian Festival Awards 2017, divide-se em dois núcleos: Porto Covo e Sines. De 21 a 23 de julho, sexta a domingo, o festival estará sedeado no Largo Marquês de Pombal, em Porto Covo, com uma programação integralmente gratuita. Nos dias 24 e 25 de julho, segunda e terça-feira, o festival transita para a cidade de Sines, com concertos pagos no auditório do Centro de Artes e concertos gratuitos no Pátio das Artes, Largo Poeta Bocage e terreiro do Castelo. Os dias de maior intensidade do festival, na cidade de Sines, ocorrem entre 26 e 29 de julho, com concertos no palco histórico do Castelo (gratuitos à tarde e pagos à noite) e no palco junto à Praia Vasco da Gama (gratuitos). A iniciar cada um desses quatro dias, haverá música no auditório do Centro de Artes de Sines (concertos pagos ).
O maior alinhamento de concertos de sempre O programa de concertos do FMM Sines 2017, o mais extenso de sempre, traz a Portugal alguns dos melhores músicos do continente africano.
... o mais importante evento cultural realizado em Sines e o maior festival de música do mundo que tem lugar em Portugal...
Estarão presentes o marfinês Tiken Jah Fakoly, a maliana Oumou Sangaré, o camaronês Richard Bona (num projeto com o grupo Mandekan Cubano) e o encontro entre as cantautoras Fatoumata Diawara (Mali) e Hindi Zahra (Marrocos). Orlando Julius, lenda da música nigeriana, regressa ao festival com a orquestra brasileira Bixiga 70, num
concerto que é um exclusivo europeu para o FMM Sines. A África do Sul estará representada pelos BCUC, banda do Soweto. A África onde se fala o português também terá um ano em grande. Estarão no FMM Sines três dos maiores músicos de Cabo Verde - Mário Lúcio, Lura e Vasco Martins - e um grande cantautor angolano, Waldemar Bastos.
O rapper Emicida encabeça uma delegação brasileira onde também participam os cantautores Makely Kae Gustavito e o grupo Metá Metá. Toda a América Latina estará bem representada nesta edição. Do universo das orquestras, vêm ao festival a chilena Chico Trujillo, a peruana Bareto e a colombiana La Mambanegra. A fusão das músicas latinas com a eletrónica chega pelo equatoriano Mateo Kingman e pelos colombianos Bulldozer e Romperayo.
Ainda nas Américas, de registar a participação de Aurelio, voz do povo garifuna nas Honduras, do projeto porto-riquenho ÌFÉ e de três músicos norte-americanos: o poeta novaiorquino Saul Williams, a cantautora de raízes haitianas Leyla McCalla e o músico de reggae havaiano Mike Love. A China volta ao FMM Sines com folk das regiões de Guangxi – Mabang – e da Mongólia Interior - Tulegur. As percussões iranianas chegam nos dedos de Mohammad Reza Mortazavi. Parvathy Baul, da Índia, será a
embaixadora da tradição mística baul. Da Ásia, também estão programadas The Barberettes, doo-wop da Coreia do Sul, e A-WA, trio feminino de Israel com raízes na cultura judaica iemenita. O saxofonista sírio Basel Rajoub traz o seu trio a Porto Covo. Na fronteira entre a Ásia e a Oceania, as ilhas Molucas são a inspiração do grupo de jazz Boi Akih. O jazz é também a matriz dos franceses Thomas de Pourquery & Supersonic e dos galegos Sumrrá. A Europa terá, como habitual, uma presença fragmentada entre as
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músicas de raiz tradicional e as fusões com músicos de outros géneros e continentes. Savina Yannatou & Primavera en Salonico traz-nos a música da “Jerusalém dos Balcãs”, Tessalónica. A cantora Gaye Su Akyol mostra-nos o lado mais cosmopolita da Turquia. Os Den Sorte Skole são dois produtores
dinamarqueses, mas a música que lhes dá vida é de todo o mundo. Ifriqiyya Électrique junta avant rock francês com rituais sufi tunisinos. O MC anglo-nigeriano Afrikan Boy e a banda franco-marroquina N3rdistan são músicos entre África e Europa.
Nessi Gomes, cantautora britânica de origem portuguesa, apresenta a sua proposta de folk alternativa a partir da ilha de Guernsey. Espanha terá em Sines dois nomes grandes da sua folk: a galega Mercedes Peón e o duo catalão Maria Arnal i Marcel Bagés. Portugal estará presente com António Chainho, André Baptista, Cristina Branco, Medeiros/Lucas, Sopa de Pedra, Simply Rockers Sound System e JAE Sessions. Os artistas portugueses estarão também representados em projetos com artistas de outras nacionalidades: Costa Neto/ João Afonso (Moçambique/Portugal), Benjamim/Barnaby Keen (Portugal/ Reino Unido), Coladera (Brasil/Portugal/ Cabo Verde) e Cantos de Cego da Galiza e Portugal. A Orquestra Latinidade, sedeada em Lisboa, junta músicos de vários países de herança latina. Tal como sempre acontece, aos concertos acresce um programa de iniciativas paralelas.
Características Técnicas KADJAR DIESEL Energy dCi 110 MOTOR Cilindrada (cm3)
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Diâmetro x Curso
76 x 80,5
Número de cilindros / Nº de válvulas Taxa de compressão Potência máxima kW CEE (cv) e Regime de potência máxima (rpm) Binário máximo Nm UE (Nm) e Regime de binário máximo (rpm) Tipo de injecção Stop & Start Pós-tratamento Norma de despoluição
4 / 8 15,5 : 1 81 (110) às 4 000 260 às 1 750 Directa Common Rail + Turbocompressor Sim Filtro de partículas e Nox trap Euro 6b
CAIXA DE VELOCIDADES Tipo de caixa de velocidades
Manual de 6 velocidades
DIRECÇÃO Direcção Diâmetro de viragem entre passeios (m)
Assistida elétrica 10,72
TRAVAGEM Frente: Discos ventilados diâmetro (mm) / espessura (mm)
296 x 26
Traseira: Discos diâmetro (mm) / espessura (mm)
290 X 13
PERFORMANCES Velocidade máxima (km/h)
185
Aceleração dos 0 aos 100 km/h (s)
11,9
Aceleração aos 400 m (s)
18,4
Aceleração aos 1000 m (s)
33,6
CONSUMOS E EMISSÕES Capacidade do reservatório de combustível (l)
64
Emissões de CO2 (g/km)
103
Ciclo urbano (l/100km)
4,2
Ciclo extra-urbano (l/100km)
3,6
Ciclo completo (l/100km)*
3,9
PNEUS Jantes e pneus de referência
215/60 R17
MASSAS Peso Total em vazio (kg)
1.426
Peso Total autorizado com carga (kg)
2.305
Carga útil (kg) Peso total rolante autorizado (kg)
879 3.328
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AUTOMÓVEIS . TURISMO . AVENTURA . AMBIENTE GlobalExpedition S.L.U - Madrid I +34 628 208 944 I manoloexpedition@icloud.com
Nota da redação: esta peça redaccional não é, nem pretende ser um guia turístico sobre Sines. É, apenas, uma experiência sensitiva de dois jornalistas que se apaixonam facilmente pelos sítios, num ritual de passagem.