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DIGRESSÕES SOBRE BELEZA, CIDADES, CORPOS E SUAS MODIFICAÇÕES - Beatriz Ferreira Pires
from Livro "O Belo Contemporâneo: corpo, moda e arte" (2019) - Renata Pitombo Cidreira (Organizadora)
Beatriz Ferreira Pires
DIGRESSÕES SOBRE BELEZA, CIDADES, CORPOS E SUAS MODIFICAÇÕES
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Iniciaremos o percurso deste artigo, que abordará a relação entre o corpo humano e os padrões de beleza estabelecidos pela sociedade ocidental contemporânea, mais especifcamente pela sociedade brasileira, com as refexões de dois pensadores: o historiador holandês Johan Huizinga (1872-1945) e o sociólogo polonês Zygmunt Bauman (1925-2017).
Huizinga, no controverso livro O Outono na Idade Média, que aborda a transição da Idade Média para o Renascimento/Idade Moderna através da arte visual e da literatura, nos coloca a seguinte situação:
Toda época anseia por um mundo mais belo. Quanto mais profundos o desespero e a consternação diante de um presente incerto, tanto maior será esse desejo (HUIZINGA, 2010, p. 47).
Já Bauman, no livro O Mal-Estar da Pós-Modernidade, afrma que:
Todas as sociedades produzem estranhos. Mas cada espécie de sociedade produz sua própria espécie de estranhos e os produz de sua própria maneira, inimitável (BAUMAN, 1997, p. 27).
Tomando como ponto de partida a colocação de Huizinga – Bauman nos auxiliará num momento posterior – e o fato de que vivemos numa época em que a incerteza impera em todas as áreas, tanto nas relacionadas ao âmbito público, como nas relacionadas ao âmbito privado, poderíamos supor que a obsessão de grande parte das pessoas na busca pela aparência corporal perfeita ocorre por ser o corpo a nossa materialidade passível de transformação mais acessível.
Alvo de tais incertezas, é ele, o corpo, que sofre direta ou indiretamente com a escassez proveniente da precariedade das políticas públicas e econômicas, com a inóspita confguração da maioria de nossas cidades e, consequentemente, do ambiente em que habita e circula.
É ele, o corpo, que cotidianamente sofre com a violência física e/ou psicológica a que é submetido, com a qualidade dos alimentos, do ar, dos sons, das relações táteis e visuais que o nutrem. É ele, o corpo, que cotidianamente sofre com o desequilíbrio de diversas de suas funções e da composição química de seus fuídos provocados pela ansiedade, pelo estresse, por diversas síndromes e fobias.
Atualmente, somam-se às circunstâncias presenciais desencadeadoras de tais estados afetivos, as virtuais.
Inclui-se à conjuntura descrita acima o fato dele ser foco de incontáveis procedimentos médicos e estéticos, e de inumeráveis pesquisas nestas áreas. Materialidade de grande exposição, o corpo está, cada vez mais, sob os holofotes que buscam adequar sua aparência física às métricas de beleza pertinentes ao período e ao local em que habita.
CORPO CIDADE
O corpo contracena com seu ambiente de imersão. Seja este concreto ou imaterial, presencial ou virtual. Até pouco tempo o ambiente imaterial era, majoritariamente, resultado da capacidade imaginativa individual. Hoje, cada vez mais, o intangível, o fsica-
mente inexistente, criado por programas de computador ou existentes na internet, preenchem os espaços destinados aos devaneios.
A imersão física nas relações e nos espaços propiciados pelas grandes cidades faz com que o corpo tenha todos seus órgãos sensoriais afetados. Em outras palavras, faz com que materialmente todos os seus sentidos sejam atingidos. A imersão imaterial nas relações e nos espaços propiciados pela realidade virtual faz com que o corpo se imagine estimulado sensorialmente pelas propriedades do local, do tempo e da situação que lhe é apresentada virtualmente.
Espaços materiais e espaços imateriais. Ambientes diferentes que atuam, em muitas ocasiões, simultaneamente sobre o mesmo organismo.
Como consequência da relação de mão dupla entre a forma como nos constituímos e agimos e o espaço no qual habitamos, entre a valoração do indivíduo, da unidade em detrimento do coletivo, do conjunto, é notoriamente verifcada no modo como a maioria das cidades se organizam. Nelas, prevalece a desconexão entre as construções, a quase total inexistência de equipamentos urbanos, as más condições das vias de circulação.
Há muito, não se pensa a urbe como um local de convívio. Há muito, no planejamento das cidades, não se considera como um dos quesitos fundamentais de sua constituição a harmonia estética.
Vivemos em cidades cada vez mais feias e menos acolhedoras.
Nos dias de hoje, a forma mais empregada para deslocar a percepção do espaço físico no qual se está é a utilização de aparelhos eletrônicos móveis.
São eles que permitem agregar à vida cotidiana estímulos visuais e sonoros dissociados dos proporcionados pelo local no qual o corpo físico se encontra. Imerso na esfera de efeitos especiais, tais como trilha sonora personalizada, o indivíduo não repara nos trajetos que percorre, nos edifícios que o rodeiam, nas condições em que a cidade se encontra.
São eles também que possibilitam a veiculação ininterrupta de imagens de corpos considerados belos, perfeitos e que permitem ao
indivíduo registrar e divulgar imagens de seu próprio corpo, retocadas por programas de computador ou não.
CORPO IMAGEM
Recortes da realidade cotidiana, inúmeras imagens fotográfcas feitas pelos aparelhos móveis e também por eles postadas nas redes sociais, buscam incessantemente mostrar a beleza que povoa a vida de quem as registra. Dentre estas postagens, destacam-se três tipos de imagem. As ligadas aos ambientes, que realçam o belo existente no local. As ligadas ao corpo/face do próprio indivíduo. As ligadas à culinária, área que, cada vez mais, se dedica a associar sabores e beleza, paladar e visão.
A selfe, como é conhecida, atua como prova “irrefutável” de como o indivíduo se alimenta, dos locais por onde circula, das vestimentas que usa, do corpo/face que possui.
Em todos estes três tipos de imagem, o ponto focal é o corpo. No primeiro tipo, destaca-se o ambiente no qual ele está inserido; no segundo, ele próprio; e no terceiro, o que nele se insere.
Com o avanço da tecnologia, existem inúmeros recursos e programas de computador que facilmente permitem que as imagens sejam manipuladas pelo próprio indivíduo que as fez. Tal facilidade possibilita ao mesmo modifcar as formas de seu corpo e de sua face, apagar suas rugas e marcas de expressão, alterar a cor de seus cabelos, olhos, etc.
Ver imageticamente o corpo que se quer ter aumenta o desejo de possuí-lo. Para muitos, os retoques que fazem em seus autorretratos funcionam como projeto. Projeto corporal a ser conquistado através da utilização de diversos produtos e procedimentos estéticos, que compreendem desde simples maquiagens ou dietas alimentares até grandes e arriscadas intervenções médico-cirúrgicas.
Vale lembrar que até bem pouco tempo, a técnica de modifcar virtualmente a silhueta era utilizada somente por cirurgiões plásticos, especialistas na área.
Umberto Eco, em seu livro História da Beleza, nos apresenta uma importante refexão sobre a equivocada relação entre o sentimento do belo e o desejo de posse. Enquanto o primeiro, resultado da livre contemplação na qual o observador não é o proprietário do objeto observado, desencadeia um estado de encantamento, de arrebatamento desinteressado, voltado para o que extrapola o indivíduo, o segundo, resultado da vontade de reter para si ou em si a beleza contemplada, desencadeia um estado no qual a atenção do observador está voltada, principalmente, para ele próprio. Conforme o autor, “(...) o sentido da beleza é diverso do sentido do desejo” (ECO, 2012, p. 10).
Tais afetos não se coadunam. O ato de deleitar-se com a beleza de algo é um sentimento, uma sensação que brota independentemente do fato de se desejar possuir o objeto desencadeador de tal afeto. O desejo de possuir este objeto está associado ao orgulho, à inveja e ao ciúme. Estados emocionais complexos que por sua natureza paralisam o indivíduo e o impedem justamente da ação intrínseca ao sentimento do belo que é a fruição.
CORPO
Neste contexto, para muitos integrantes da sociedade ocidental contemporânea, possuir um corpo portador de atributos que esteticamente se assemelhem o máximo possível das características momentaneamente estabelecidas como belas, seja no que se refere à textura e à homogeneização da coloração do tecido epidérmico e capilar, seja no que se refere aos volumes, dimensões e formas de cada uma das partes que compõem a silhueta, tornou-se uma questão de grande relevância.
Em uma relação que ocorre concomitantemente nos dois sentidos, a expansão das possibilidades que permitem a realização de tal demanda está diretamente associada à ampliação das necessidades de alterar o corpo para se aproximar do modelo da vez e aos diversos métodos de persuasão que incutem, no indivíduo, o desejo de obtê-las.
O não esgotamento do mercado pressupõe constantes inovações, tanto dos produtos, técnicas e procedimentos destinados à obtenção do resultado desejado, como do processo de convencimento que estimula o consumidor a adquiri-los.
Quando, momentaneamente, se esgotam as formas de alterar determinada parte da silhueta, outra entra em evidência e uma nova série de cosméticos, técnicas e procedimentos são desenvolvidos e abastecem o mercado.
Deste modo, ao padrão de beleza vão sendo acrescidos infndáveis requisitos. Por exemplo, ora o ideal são seios grandes, ora seios pequenos. Neste caso, aquelas que desejam que seus corpos se assemelhem ao padrão e possuem condições para tal podem se submeter num primeiro momento a mamoplastia de aumento e, posteriormente, a mamoplastia redutora.
Exemplo menos invasivo, mas não isento de causar danos ao organismo, uma das mais novas modas corporais é a intervenção para branquear a esclera (parte branca do globo ocular). Para obter a coloração desejada faz-se necessário a aplicação de colírios vasoconstritores, que para diminuir a circulação de sangue no globo ocular, contraem seus vasos sanguíneos. O uso frequente destes colírios pode trazer consequências para a visão.
Se outrora a beleza estava diretamente associada àquilo que é verdadeiro – que está em conformidade com os fatos ou a realidade; que não é fctício, imaginário ou enganoso1 – e àquilo que é bom – que corresponde plenamente ao que é exigido, desejado ou esperado quanto à sua natureza, adequação, função, efcácia, funcionamento, etc. 2 –, atualmente, no que diz respeito ao corpo humano, ela está fortemente atrelada à juventude e ao conceito atual de saúde:
estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e
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2 Grande Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Versão digital. Grande Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Versão digital.
funcionais do organismo dentro dos limites normais para a forma particular de vida (raça, gênero, espécie) e para a fase particular de seu ciclo vital (HOUAISS, versão digital).
A vinculação da beleza com a saúde reforça a responsabilidade imputada ao indivíduo de que ele é responsável por ambas e reforça também o constrangimento, o mal-estar que alguns observadores sentem diante de corpos que não se adequam às regras, aos padrões pré-determinados.
Alguns dos procedimentos utilizados para a aquisição da beleza, tais como interferências médico-cirúrgicas para a colocação de próteses de silicone em determinadas partes do corpo, afastam esta característica das qualidades elencadas acima.
Nos dias de hoje, desvinculada do que é verdadeiro, bom e saudável, a beleza corporal atua, para um número signifcativo de pessoas, como bem de consumo.
CORPO MATÉRIA MOLDÁVEL
Tendo em mente a ideia de Bauman e a situação apresentada por Huizinga, citadas no início deste texto, podemos dizer que se toda época anseia por um mundo mais belo, cada época anseia por um belo em particular e cada época elege determinados objetos e determinadas linguagens para expressar sua ideia de beleza.
Sabemos que a mesma materialidade pode ser confeccionada ou alterada através de diferentes linguagens. Tratando-se da materialidade corpo humano, as várias linguagens utilizadas para que ocorram as transformações a ele destinadas são agrupadas sob a nomenclatura body modifcation.
A princípio, a body modifcation pode ser dividida em dois grandes grupos. O primeiro, a que este artigo se refere e conforme já descrevemos, é formado por indivíduos que buscam se aproximar o máximo possível do padrão de beleza vigente no período e na localidade em que se encontram. Neste grupo, as intervenções corporais adquiridas não reproduzem e não utilizam formas que não sejam semelhantes às inatas. De forma oposta, o segundo grupo é
formado por indivíduos que buscam se distanciar não apenas do modelo de beleza pré-estabelecido para a face e para o corpo, como também das formas, cores, texturas, volumes, saliências e reentrâncias que constituem a espécie a que pertencem.
Para explicitar a diferença entre estes dois grupos, utilizaremos os adornos corporais feitos com a utilização da técnica de implante como exemplo. Indivíduos pertencentes ao primeiro grupo adquirem, exclusivamente, implantes que reproduzem formas humanas inatas. Tais implantes são unicamente do tipo subdermal – fcam totalmente sob a pele. É o caso, por exemplo, dos implantes cujas próteses são destinadas a adequar o volume e o contorno dos seios, das panturrilhas, dos glúteos, etc. Já os indivíduos pertencentes ao segundo grupo adquirem, somente, implantes que não reproduzem formas humanas inatas. Estes, tanto podem ser sub, como transdermal – uma parte fca sob e outra sobre a pele. É o caso, por exemplo, dos implantes de próteses em forma de chifre, que são do tipo subdermal, dos implantes de pinos metálicos, que são do tipo transdermal, etc.
Cada um dos dois grandes grupos formados por adeptos da body modifcation pode ser subdividido em subgrupos constituídos conforme critérios que, entre outras formas de escolha, podem ser determinados pela técnica utilizada para a feitura da interferência corporal, pela parte do corpo a ser modifcada, pela quantidade de modifcações adquiridas, pelo modelo a que se quer assemelhar, etc.
Recentemente, à listagem de modelos possíveis utilizada pelos membros do primeiro grupo, que até então era constituída somente por corpos humanos – seres dotados de vida –, foi acrescida a listagem de corpos de bonecos – seres inanimados.
Ao escolher um boneco como modelo, o indivíduo deseja se assemelhar esteticamente a um objeto que, por sua vez, ao ser projetado teve como modelo o corpo humano considerado belo.
Tal acréscimo à lista de modelos que inspiram modifcações corporais coloca nossa sociedade, através dos indivíduos que pertencem ao grupo aqui tratado, em uma posição diferente de todas as outras, desde as constituídas por nossos ancestrais mais longín-
quos que, mesmo pertencendo ao segundo grupo, elencavam como modelos seres dotados de vida.
Em nossa sociedade, até pouco tempo, no que se refere às práticas de modifcação corporal, a categoria estranho – formada pelos que confundem a ordem – compreendia somente aqueles que fazem parte do segundo grupo. A obsessão de alguns indivíduos pertencentes ao primeiro grupo em conquistar o corpo perfeito, através de infndáveis tratamentos, procedimentos e cirurgias, fez com que os mesmos excedessem o limite, ultrapassem a forma corporal modelar e passassem a fazer parte desta categoria. Como exemplo, podemos citar o caso da atriz e modelo erótica americana Chelsea Charms (1976), que se submeteu a três mamoplastias de aumento.
Nas duas primeiras recebeu implantes mamários salinos – conchas de silicone preenchidas inteiramente com solução salina. Na terceira, implantes mamários de polipropileno, também conhecidos como String Breast Implants – implantes mamários de cordas (PIRES, 2016).
O implante mamário de cordas, atualmente proibido, foi criado pelo cirurgião plástico norte-americano Dr. Gerald W. Johnson. O material utilizado para sua feitura absorve os fuídos corporais e, por conseguinte, propicia o contínuo crescimento da região corporal na qual é inserido.
Outro caso, este agora do brasileiro Rodrigo Alves (1984), exemplifca não somente as modifcações corporais que extrapolam o modelo escolhido, como também aquelas cujo modelo escolhido é um boneco, mais especifcamente o boneco Ken, namorado da boneca Barbie.
Alves já se submeteu a inúmeros procedimentos médico-estéticos entre eles: várias rinoplastias, cirurgias na mandíbula e queixo, próteses no peito, abdômen, panturrilha e coxas, botox na bochecha e nos lábios, lipoaspirações, peeling químico, tratamento com luz de led, pílulas de colágeno, aplicação de Aqualift – hidrogel de preenchimento e aumento do volume corporal – nos braços, e mais recentemente a retirada de seus dois pares de costelas futuantes.
Não satisfeito, continua modifcando seu corpo mesmo após ter se assemelhado ao modelo escolhido.
Tal continuidade fez com que a aparência física de Alves se afastasse, e até mesmo ultrapassasse a do modelo. Em entrevistas recentes, Rodrigo declarou que nunca teve Ken como modelo e que a associação de sua aparência com a do boneco é de exclusiva responsabilidade da mídia.
Estranhos pelo excesso, este indivíduos passam a habitar uma zona nebulosa, situada à margem do espaço que queriam conquistar.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste percurso, das inúmeras questões contemporâneas e dos inúmeros entrelaçamentos possíveis entre elas que levam à insaciável insatisfação com a aparência do próprio corpo, divagamos sobre as características estéticas do espaço material e imaterial no qual o corpo está imerso e, consequentemente, do qual todos seus sentidos recebem estímulos.
Considerando que a sensação de descontentamento propiciada pelo ambiente material é rapidamente revertida quando da imersão no ambiente virtual, e que este último, entre outros fatores, possibilita ao internauta o fácil acesso a lugares, corpos e objetos possuidores de beleza, podemos supor que tal imersão acirra o desejo de viver em contato com o belo, esteja este associado aos lugares, aos objetos e às pessoas, esteja este associado ao próprio corpo.
Voltando nossa atenção à afrmação inicial de Bauman, se cada sociedade produz, de modo que não se pode imitar, sua própria espécie de estranhos, a nossa, no que concerne aos indivíduos pertencentes ao primeiro grupo aqui tratado, a produz com base na junção de duas coisas que, segundo Umberto Eco, não se vinculam: o sentimento do belo e o desejo de posse.
Referências
BAUMAN, Zygmunt. O Mal-estar na pós-modernidade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.
ECO, Umberto. História da beleza. 2 ed. Rio de Janeiro: Record, 2012.
HUIZINGA, Johan. O outono na Idade Média. São Paulo: Cosacnaify, 2010.
PIRES, Beatriz Ferreira. O corpo como suporte da arte – piercing, implante, escarificação, tatuagem. São Paulo: SENAC, 2005.
PIRES, Beatriz Ferreira. Corpos Acordantes, Corpos Discordantes – Reflexões sobre Algumas das Inúmeras Técnicas Contemporâneas de Modificação Corporal e sobre Alguns dos Inúmeros Comportamentos Sociais a elas Vinculados. Anais do II Congresso Internacional sobre Culturas. Annamaria Palácios, Edilene Matos, Joevane Sena (Orgs.), Salvador, 2016.
Sites Grande Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Versão digital.
Rodrigo Alves – Entrevista no Programa This Morning (ITV), 2018. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=zBGxPuqCOIY. Acesso em: 02 jul. 2018.
TV FOCO. Ken Humano retira costelas e mostra os ossos na TV, 2018. Disponível em: https://www.otvfoco.com.br/ken-humano-retira-costelase-mostra-os-ossos-na-tv/. Acesso em: 02 jul. 2018.