Junho de 2020 | 21ª Edição
Grand’olhar
JORNAL DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE GRÂNDOLA Colaboração| Professores e alunos do Agrupamento Capa | Robertta Gregório, 2º ano, E. B. 1 de Grândola Revisão | Professoras Esperança Calado e Sara Moura Edição | Biblioteca Escolar do Agrupamento de Grândola
Índice Editorial ....………………...……………………………..…………………………………………….… 3 Destaques ….…….……..……….….....…….….........…..…...……........……...…….………………… 4 Escritas ..…..…………………..….......……...….......….…...…….………..…………...….……....… 14 Writing ..………....…………………………...…...…….….........……...…….………………..…........ 16 Atualidade ..…...…….…………………….……………….........……...…….……...………..…........ 28 Reflexões Sobre a Quarentena …………………………………...…………………………….. 29 Grand’Entrevista ..…...…….…………………………….........……...…….……...………..…........ 31 Passa o Tempo ………....…………….….….......……..........….…...…….………...…….…………. 32 Virtualidades …………………….….….…….....……..........…………….………..…….………….. 34
Porquê Grand’olhar? Segundo uma das lendas locais, D. Jorge de Lencastre, gostava de organizar aqui as suas caçadas. “Certo dia, no fim de uma caçada, enquanto cozinhavam um enorme javali, alguém terá exclamado: - Oh!!! Que grande olha! Daí em diante o lugar passou a chamar-se “Grandolha”, mais tarde “Grandolla”, até chegar à forma atual de Grândola.” A escolha do nome Grand’olhar faz referência à lenda e ao mesmo tempo brinca com as palavras “Grande” e “Olhar” fazendo ainda uma alusão ao andar por Grândola, à procura do que acontece por aqui. In: http://www.cm-grandola.pt/pages/553, visto a 2 de novembro de 2018.
Editorial Por Prof. José Abreu A PRIMAVERA DO NOSSO DESCONTENTAMENTO Enfim, chegámos ao fim do ano letivo mais estranho das nossas vidas. Um ano que a mim não me deixa saudades, apenas espero que algo semelhante não volte, desapareça das nossas vidas, para bem longe e para sempre. Desejos! Acabámos em ensino a distância, ou em ensino remoto de emergência, chamem-lhe o que quiserem. Acabámos sem chama, sem paixão... apenas ficou um estranho cansaço e um sentimento de dever cumprido. Mas qual dever, o de ensinar ou o de estar presente do outro lado de um écran minúsculo, tentando o impossível, fazendo o possível? Entre 16 de Março a 26 de junho a Escola que sempre conhecemos desapareceu: os alunos nas salas de aula sentados, lado a lado, sem medos; os professores ensinando; as perguntas, as explicações, as conversas, os debates. Fora da sala, o movimento nos corredores, os jogos, as correrias, as futeboladas, os passos acelerados, os risos, os grupos de amigos, os parzinhos de namorados, as paixões, as desilusões. Tudo isso foi suspenso, adiado. Só nos resta esperar, que lá para Setembro possamos regressar à Escola e não a um qualquer écran longe da vida, porque as escolas são espaços de cultura, de debate, de conhecimento, de sentimentos, de encontros, de emoções, as escolas são vida, fazem parte da minha e da vossa. Até Setembro, na escola, boas férias.
Destaques DIA MUNDIAL DO AMBIENTE (5 de junho) “Temos que assegurar o equilíbrio de todas as coisas. Deixar espaço e abrigo para as aves. Repor os rios no lugar dos rios. Conservar a atmosfera respirável. Replantar as árvores no lugar das árvores. Manter condições de vida para os insetos. manter a água boa para os bichos do mar. Deixar lugar na terra para os bichos da terra. Estar em equilíbrio com o mundo é usar todas as coisas sem as destruir. É fazer crescer as plantas e os animais com o nosso trabalho, é não haver homens com fome, é não haver mais razões para guerras e violências, é viver no mundo como em nossa casa e ser capaz de viver a nossa vida como uma FESTA”. In O Mundo é a nossa Casa No passado dia 5 de junho o 2º ano da turma D da Escola Básica de Grândola comemorou o Dia Mundial do Ambiente com pequenas mensagens e ilustrações alusivas à proteção e preservação do meio ambiente. Esta atividade serviu como um alerta sobre os perigos de negligenciarmos a tarefa de cuidar do mundo em que vivemos.
João Coelho
Joyce Dias
Robertta Gregório
Alice Martins
Bernardo Soares
Melissa Castilho
Martim Peixeiro
Destaques 1º ANO DE MELIDES E A PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE Ao longo destas semanas de ensino a distância a preservação do meio ambiente continuou a ser um dos tópicos chave abordados pelos alunos da turma de 1º ano, de Melides. Evitando o desperdício e usando a imaginação e a criatividade, foram realizados vários trabalhos com materiais reciclados, nomeadamente a árvore dos afetos, para comemoração do dia da família; a prenda do dia da mãe, elaborada com rolos de papel e caixas de ovos e instrumentos musicais, utilizando rolhas de plástico e cortiça, frascos de detergente e amaciador; garrafas e garrafões. Como forma de celebração do dia Mundial do Meio Ambiente, os alunos elaboraram cartazes de sensibilização e cada criança criou, de forma bastante original, o seu próprio ecoponto. Seguem alguns dos vários trabalhos realizados pelas crianças.
Destaques MOVIMENTOS DO SÉCULO XX No âmbito da disciplina de História, as turmas do 9.º A, E e F foram desafiadas a fazer pesquisas sobre um dos movimentos artísticos do século XX e escolher uma obra de arte para realizarem a sua re(criação). Recorreram a visitas virtuais a museus e outras pesquisas, durante as quais puderam selecionar uma pintura, escultura ou fotografia e apelar ao máximo à sua criatividade recorrendo a objetos do dia a dia, aos seus animais de estimação… Os alunos deram asas à sua imaginação… e estudaram História (re)criando a arte! Bolota Ronalda – recriação de Andy Warhol
Recriação de Jackson Pollock
Recriação de Piet Mondrian
Recriação de Piet Mondrian
Recriação de El Lissitzky
Destaques
Recriação de Man Ray
Recriação de Andy Warhol Recriação de Roy Lichtenstein
Recriação de Joan Miró Recriação de Burton Morris
Destaques Recriação de Andy Warhol
Recriação de René Magritte
Recriação de Andy Warhol
Destaques PROJETO “FALAS A NOSSA LÍNGUA?” Nas últimas semanas do período, na disciplina de Português, os alunos do 8.º C e do 8.º D estiveram a trabalhar no âmbito do projeto “Falas a nossa língua?”. Viram um vídeo sobre a variedade da língua portuguesa e responderam a diversas questões… Sabias que, se fores ao Brasil e pedires uma “tosta mista”, um “prego”, uma “carcaça” ou uma “meia de leite” num café, os empregados ficarão a olhar para ti? Pois é, a língua portuguesa é a língua oficial de diversos países, não só de Portugal e do Brasil… mas também de Angola, Moçambique, Cabo-Verde, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Timor-Leste, Macau. A propósito, sabes qual é a diferença entre língua oficial e língua nacional? Segundo o Ciberdúvidas, que é um bom sítio para pesquisar quando tens uma dúvida de Português: “O termo “língua nacional” designa a língua mais importante de uma nação, a língua dominante, falada pela maioria dos habitantes de um país. O termo “língua oficial” designa a utilizada nas situações oficiais, públicas, nacionais e internacionais, de um país, como as que dizem respeito à educação, à imprensa, à legislação, à participação em órgãos ou reuniões internacionais. Em geral, a língua nacional e a língua oficial coincidem, como acontece em Portugal e no Brasil, em que o Português é simultaneamente a língua nacional e a língua oficial. Nos países africanos de língua oficial portuguesa (PALOP), falam-se várias línguas, sendo, no entanto, a língua oficial o Português.” in Ciberdúvidas da Língua Portuguesa, https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/ perguntas/lingua-nacional--lingua-oficial/9248 [consultado em 19-05-2020] Ainda no âmbito do projeto, os alunos leram um excerto da “Carta do Achamento do Brasil”, escrita por Pêro Vaz de Caminha. Afinal, fala-se Português no Brasil porque foram os Portugueses a descobrir o país com o maior número de falantes da nossa bela língua. Eis um pequeno excerto desta carta fantástica, na qual se encontra a visão dos portugueses sobre os índios: “Muitos deles ou quase a maior parte dos que andavam ali traziam aqueles bicos de osso nos beiços. E alguns, que andavam sem eles, tinham os beiços furados e nos buracos uns espelhos de pau, que pareciam espelhos de borracha; outros traziam três daqueles bicos, a saber, um no meio e os dois nos cabos. Aí andavam outros, quartejados de cores, a saber, metade deles da sua própria cor, e metade de tintura preta, a modos de azulada; e outros quartejados de escaques. Ali andavam entre eles três ou quatro moças, bem moças e bem gentis, com cabelos muito pretos, compridos pelas espáduas, e suas vergonhas tão altas, tão cerradinhas e tão limpas das cabeleiras que, de as muito bem olharmos, não tínhamos nenhuma vergonha. Além do rio, andavam muitos deles dançando e folgando, uns diante dos outros, sem se toma-
Destaques rem pelas mãos. E faziam-no bem. Passou-se então além do rio Diogo Dias, almoxarife que foi de Sacavém, que é homem gracioso e de prazer; e levou consigo um gaiteiro nosso com sua gaita. E meteu-se com eles a dançar, tomando-os pelas mãos; e eles folgavam e riam, e andavam com ele muito bem ao som da gaita. Depois de dançarem, fez-lhes ali, andando no chão, muitas voltas ligeiras, e salto real, de que eles se espantavam e riam e folgavam
com sua gaita. E meteu-se com eles a dançar, tomando-os pelas mãos; e eles folgavam e riam, e andavam com ele muito bem ao som da gaita. Depois de dançarem, fez-lhes ali, andando no chão, muitas voltas ligeiras, e salto real, de que eles se espantavam e riam e folgavam muito”. muito.
No Brasil, não se fala Brasileiro como ouvimos tantas pessoas dizerem, mas Português do Brasil, uma das variedades do Português. Já agora, a nossa é o Português europeu e, em África, temos as variedades africanas do Português. Então por que razão há tantas diferenças entre essas variedades? O Português falado no Brasil recebeu muitas influências das línguas dos indígenas (os índios) e, principalmente, do Tupi e das línguas dos escravos africanos levados para o país para trabalharem como mão de obra. Outra das atividades constantes do projeto era a identificação de palavras com o mesmo significado, mas diferentes em Portugal e no Brasil (fig. 1). Os alunos aprenderam ainda que o Português Portugal Brasil não é a única língua oficial de Portugal. No nosso país, também existem duas outras línguas ofifixe legal quinta fazenda ciais: o mirandês e a língua gestual portuguesa. brócolos brócolis Viram vários vídeos, uns sobre o mirandês casa de banho banheiro (vídeo 1 e vídeo 2) e outros sobre a língua gespastilha (elástica) balinha tual portuguesa (vídeo 3 e vídeo 4), tiveram de autoclismo descarga gelado sorvete fazer uma síntese sobre as principais caracteríscriança moleque ticas destas duas línguas e aprenderam a “falar” boleia carona a língua gestual portuguesa. Gostaram bastante telemóvel celular blusão jaqueta desta atividade e colaboraram bastante bem! É desporto… esporte… sempre bom aprender coisas novas… fig. 1 Trabalho de uma aluna: “O Mirandês é uma língua que tem entre oito a vinte mil falantes, é geralmente falado em aldeias e entre os habitantes do concelho de Terra de Miranda, descende do Asturo-leonês. De acordo com os habitantes de Miranda, o Mirandês aprendia-se antes de ir para a escola e era ensinado pelos pais, em casa. A língua é falada em todo o concelho, mas principalmente em Ifanes, Paradela, Malhadas, Duas igrejas, Aldeia Nova, Cicouro e Constantim. O Mirandês pode ser aprendido com o contacto entre as pessoas, em cursos e em disciplinas nas escolas do concelho. O ensino do Mirandês nas escolas começou há cerca de trinta e cinco anos com nove alunos, atualmente são cerca de quatrocentos. Este ensino é considerado muito
Destaques Importante, pois fornece várias informações sobre a estrutura da língua, nomeadamente na escrita para além de que, se uma língua não for falada e passar para gerações futuras, acaba e, para isso não acontecer, o ensino é fundamental. O Mirandês é caracterizado por criar novas palavras e por não utilizar o “v” na sua escrita.
A língua gestual portuguesa (LGP) é outra das línguas oficiais de Portugal, é caracterizada pela utilização de gestos e é utilizada para a comunicação na comunidade surda. Nesta língua é possível representar o abecedário e várias palavras com gestos. Foi reconhecida como língua oficial no dia 15 de novembro de 1997 e é também aprendida em África.
SER CRIANÇA É… Os alunos do 5.º F, desafiados pela professora de Português, continuaram a frase Ser Criança é… Eis as respostas!
10 DE JUNHO Para comemorar este dia, alguns dos alunos do 5.º F associaram as cores às palavras e surgiram ideias que ilustram bem a diversidade do nosso país.
Destaques “À PROCURA DAS ESTRELAS- UMA VIAGEM PELO ESPAÇO” A biblioteca da EB 1 participou em sessões síncronas com as turmas do 3º ano da Escola Básica de Grândola sobre o tema “Os astros” Além de vídeos e outros materiais cedidos aos docentes, os alunos tiveram oportunidade de ouvir a história “À Procura das Estrelas- Uma Viagem pelo Espaço” de Terese Heine e Victor Tavares. Surgiram trabalhos muito interessantes.
Destaques UM OLHAR SOBRE A MINHA RUA... Nesta época de distanciamento social, a equipa da Biblioteca Escolar propôs uma atividade aos alunos do Agrupamento. A partir da janela ou da porta de casa, fazer: um desenho, uma fotografia, um texto ou um apontamento biográfico, ilustrando o nome da rua onde moram. Alguns alunos responderam ao desafio com trabalhos diversos disponíveis num pequeno vídeo, na página do Agrupamento.
ANTENA ABERTA O balanço do regresso à escola foi o tema do programa de rádio “Antena Aberta”, que decorreu no passado dia 22 de maio, na Antena 1. Partilharam a sua experiência quatro alunos do ensino secundário, um médico de saúde pública e alguns docentes, nomeadamente a professora Isabel Duarte, que pertence ao nosso Agrupamento. Podes ouvir a transmissão aqui.
DIA DA EUROPA – 9 DE MAIO A Europa, os países, as tradições, as línguas…comemorou-se esta data promovendo a autonomia e a criatividade dos alunos, através da pesquisa, da ilustração e recriação das bandeiras da União Europeia. Estes trabalhos podem ser visualizados num padlet e num vídeo na página do Agrupamento.
Escritas Por 9ºB
Vou falar um pouco sobre o coronavírus, Pois é um assunto muito divulgado E ainda não há um antivírus Que alguém tenha inventado.
Este vírus chegou Sem ninguém esperar, Mandou-nos para casa, Sem tempo de pensar.
Isto é uma coisa muito grave E há pessoas que não têm noção, Umas trancam-se na cave E outras vão para ao pé da multidão.
Deixaram-nos confinados Mais tempo do que alguém iria imaginar, Já passaram três meses E não vejo a hora de isto acabar.
Mas há algo que não consigo perceber, É o facto de comprarem papel-higiénico, E não alguma coisa para comer.
Dizem por aí Que a vacina está a chegar. Será daqui a um ano Ou estão-nos a enganar?
E, para terminar, um pequeno conselho: Fica em casa e não saias da tua zona Isto claro, se não quiseres apanhar corona. Gabriel Pereira
Escrevo hoje um pouco, Em vez de ir ao cinema. Tenho estado a dar em louca Por estar de quarentena. Estes dias parecem um dilema, Até estendo a toalha no quintal Em vez de estendê-la na praia do Carvalhal.
Ouvi dizer que em setembro A escola vai começar. Não vejo a hora de saber Se isso se vai realizar. Bem, malta, Por agora já chega, Tristezas não pagam dívidas E esta é uma certeza. Fiquem alegres Que isto tudo irá passar, No mês de setembro Devemo-nos reencontrar. Luísa Mendes
Escrevo hoje um pouco, Em vez de estar com os meus amigos. Mas sei que assim não corro o perigo De dar de cara com o inimigo. Andreea Andronic
Escritas INFÂNCIA - Eduardo, avisa-me quando o balde estiver cheio, ok? E eu, como sempre, não respondi nada, o que a minha mãe aceitou como um sim. Passaram alguns minutos e, após ver milhentos episódios de um desenho animado qualquer, começou a dar-me uma vontade enorme de comer qualquer coisa; para isso tinha que levantar-me, o que para mim era considerado uma tarefa impossível, mas eu sabia que na vida temos que fazer sacrifícios. No momento em que me levanto e coloco os pés no chão, eu senti os meus sapatos todos molhados. - Oh não, esqueci-me completamente de avisar a minha mãe sobre o balde! Eu entrei em pânico e decidi desligar a torneira e correr o mais depressa possível para a casa da minha avó, porque na altura éramos vizinhos. Quando cheguei a casa da minha avó, nem deixei que ela me cumprimentasse e disse logo: - Avó, leva-me para o parque, por favor! E a minha avó, sem perguntar porquê, levou-me logo lá. No momento em que entrei no parque, senti-me seguro, mas eu sabia que este sentimento de segurança não duraria por muito tempo. Enquanto eu baloiçava no baloiço, avistei uma figura de uma mulher a andar na minha mesma direção, percebi que era a minha mãe e ela parecia zangada, e muito. Entrei em pânico. Quando a minha mãe chegou ao parque, começou a gritar comigo, e agora, enquanto escrevo, compreendo totalmente a razão pela qual a minha mãe fez isso. Desde esse horrível dia, aprendi que tenho que prestar mais atenção ao que está ao meu redor (o que ainda hoje não está a dar resultado nenhum) e também descobri o que era e como se sente um puxão de orelhas. Eduardo Sobral
Writing Ao longo do 3º período e no âmbito da disciplina de Inglês dos 11º e 12º anos de Inglês, a professora Ana Luísa Lopes, propôs aos alunos diferentes desafios de escrita, que consistiam em completar uma história, dado o início.
LITTLE RED RIDING HOOD Once upon a time there was a young person named Red Riding Hood, who lived with her single mother on the edge of what once was a large wood, but due to deforestation, was now a small wood. Their cottage was threatened by the civil constructors, who wanted to build a huge block of a private condominium. One day her mother asked her to make a visit and take a basket made of natural straw with fresh, biological fruit, gluten free biscuits, no animal protein healthy snacks and a refillable bottle of mineral water to her hippie grandmother, before she went to her monthly spa treatment. So Red Riding Hood put on her red hoodie and her helmet and set off with her basket, riding her electric bike through the woods. On the way to Grandma’s house, Red Riding Hood met a wolf, one of the few surviving species in that place, because all the others were extinct. The endangered wolf asked her what was in her basket, ... … and she answered that she was taking vegetable products and healthy snacks for her grandmother, who was going to her monthly spa. The wolf accompanied her to her grandmother's house, and he made her aware of the degrading situation of the forest and told her about the threat of the loggers and big businessmen to destroy it. Red Riding Hood felt sorry for the wolf and for all extinct species and took the decision to alert the responsible authorities and write a letter to prevent the construction of the private condominium. After delivering the snacks, by grandma’s advice, she took the wolf to the animal shelter, where they took care of him and gave him food. After a few days, she received a reply to her letter, and she succeeded in avoiding deforestation in that area. Since then all species of animals have been living there happily ever after. POR Nuno Parreira
… Litle Red Riding Hood looked at the malnourished wolf in sadness, such a proud and noble creature, driven into extinction e famine, for such a petty and greedy reason. She answered that she only could lend him an apple, it wasn’t what they eat, but it was better than to eat moss. He accepted, and asked where she was going: “To my grandmother house, just south from her, she needs these non-GMO foods to make her meals”. The wolf answered that someone has been cutting the trees in mass quantities in the same location, he warned her to be careful.
Writing On her merry way, Little Red Riding Hood arrived at her granny`s house, she could hear the excavation and machines ever so closer to her. In a rush, she told the grandmother that the workers were throe with negotiation with the local town hall, and the deforestation was continuing. “They couldn’t do that we are citizens, just like everyone in town, this is a violation of our human rights”. Out of chaotic noise of the machinery and motors running, one howl from a wolf stopped the machinery in its tracks, running outside it was none other than the wolf. The startle workers didn’t know what to do, most just ran for their lives, it wasn’t worth their small pay check. Their boss quickly overpowered the beast and put him in a cage, and said “Not one more is going to leave my project, we will build the condominiums, even if we have to burn this entire forest, I think this one would make a fine carpet”. Out of the dead silence of the fight, the roaring sounds of sirens flourished. It was the Forestwatch, they were there to arrest the workers for working without a permit and position of an endangered animal. In the end Little Red Riding Hood lived happily ever after with her family. The wolf went even deeper in to the forest, found a female form his lost pack and his specie is no longer endangered. POR Hugo Rodrigues
...., she looked at the wolf and the first things she noticed was how tall it was and how sharp its teeth were, he looked dangerous so she just ignored the question, sped up and kept on her way to her Grandma’s house. When she arrived, she immediately told her Grandma about the wolf she saw. Her Grandma didn’t like what she heard and so she called her neighbor who was a lumberjack and told him there was a dangerous wolf on the loose. After a while, the lumberjack grabbed his rifle and headed to the woods. On his way there the little girl started crying and shouting and tried to stop him by telling him the wolf didn’t do anything wrong to her, but it didn’t matter, there was nothing she could do to stop him now. A couple of hours went by, when the lumberjack finally spotted the wolf, he got closer to it and confronted the wolf face to face and without hesitation he shot it, the wolf collapsed to the ground, drew its last breath and asked: -Why? The little girl started crying even more when she heard the shot, blaming herself for what happened, she grabbed her bike and got as far away from her Grandma’s house as possible. When she arrived home, she ran into her bedroom, locked the door and lied on her bed, she realized how cruel and reckless humans are, she realized they don’t care about their actions, that they only care about themselves and so she promised herself to be different from them, to be better. POR Tiago Malveiro
Writing … and she described all of it, which made the wolf very curious, since he had never heard nothing like that before. They continued to walk through the forest always talking about the most recent news about sustainability and Red Riding Hood even told to the wolf about the fact that her house may be destroyed. She quickly realised that he wasn’t a thread and so they went together to her grandmother’s house. By then, the wolf was extremely impressed by her modern mindset and lifestyle. She was genuinely concerned about the environment just like Red Riding Hood and really believed in a simple and minimalistic way of living. She just had the very essentials in food or furniture. After the mutual presentations, they all sat to eat all the delicious things that Red Riding Hood had brought. They stayed there for hours. The wolf learned lots of things that made him appreciate the fact that he was alive and wasn’t as affected as his friends due to deforestation and Red Riding Hood realised that she could be in a much worse situation than she actually was. After all, they all learned to value what they have and actually need, instead of what they want. POR Ana Carolina Vieira
Writing Choose an animal and a special feature/characteristic/habit it has ..... Be creative and write a story about why/how that animal got that feature, (Use your imagination).
THE BLOBFISH TALE Once upon a time, there was a beautiful fish that lived in the most expensive coral reefs. The other creatures called him Bobfish and he was known to be the most gorgeous fish in the world, however, he was also very selfish and overly picky. One day he was swimming to the club and bumped into a dazed and confused electric eel and got shocked. The eel immediately apologized and asked if he needed help, but Bobfish became really angry and started to fight with the eel and calling her everything he knew. In the middle of the fight, the eel warned him to stop hitting her or she would shock him for real. He didn`t listen and suddenly everything turned white. A few seconds later, once he could open his eyes, the eel wasn’t there. He was swimming home and noticed that everyone was looking at him with scared faces. He passed by in front of a store window and he couldn`t believe what happened. It was the ugliest thing he had ever seen. And that´s how, the most beautiful fish became the world´s ugliest one, the other creatures started to call him Blobfish. POR Bernardo Encarnação
ANOTHER KIND OF LEGEND God Malala was responsible for creating all animals, plants, stones, rivers ... he was the God who created all life, all the beautiful nature. It was a beautiful winter morning and Malala was inspired to create the wolf. In nature there was already snow, so the grey and white tones ran through his imagination. When he was in the creative process, he would imagine all kinds of color combinations ... that's how the northern lights were created! He felt that the wolf was going to be an agile and powerful creature in his habitat, he created his majestic fur that would protect him from the winter weather, gave him ears that allow him to hear from many kilometers away, the paws were graceful and fast which made him run faster than any other animal in the forest and his nose allowed him to smell all the scents that surrounded him. For seconds Malala thought ... what if the wolf had two legs? At that very moment the monkey arrived. He wanted to evolve... he wanted to walk upright in order to be faster, lose his tail and have a smaller jaw. Malala found all these ideas very advanced, it seemed dangerous to create such an evolved and independent species... his instinct was not good! In the middle of these ideas he went back to the creation of the wolf. To his despair the wolf started to run, all his characteristics made him a born hunter and ended up chasing the rabbit. Then he thought of attributing all the characteristics that the monkey asked for, but with one condition! His whole process would be slow, he would have to prove himself worthy of being such a beautiful and advanced creature in the middle of all the nature that Malala had already created. And so, it happened! For years, in his work, Malala wondered what he would call the wolf if he had two legs? Wolf Man? Human Wolf? Werewolf? ... Oh no! That is another kind of legend! POR Joana Correia
Writing A MULTICULTURAL WORLD: MULTICULTURALISM AND DIVERSITY What do you know about other people and their culture? Add some sentences expressing your idea of a Perfect World. A Perfect World is where … Racism doesn´t exist, where homophobia doesn´t exist and people live in peace with the others, without judging or having any prejudice. The food is Italian, when pasta is the main dish, like pizza, carbonara, lasagne and many other things. The workers are German, when they know a lot about cars, machines, and technology. Education in Germany is strict and that is good to prepare students for the future, because of this, Germany is a very developed country. The police are British, when they are always eating a donut, I know this is a joke. British police are well prepared for difficult missions. I think they are the best trained cops in Europe for any mission. The lovers are French, because France is the most romantic country in world, specially Paris, the capital of love. French people are always giving flowers, they are always very fragrant, that is what I see in movies. The party is Spanish, like in Ibiza and in all Spanish islands, because many people in the world go to Spain to celebrate, to go to parties… And in Sevilla there are the famous dancing girls (Sevillanas), who are an important part of the Spanish culture. The Portuguese culture is the most charming culture in Europe or even in the world, but I´m Portuguese, so it is relative. Our food is one of the best in world, this is said by the best world chefs. We have the best seacoast in the world, and we are a small country, but we have the best sports players, the best scientists, and many other good things. POR André Vieira
Writing A Perfect World is where … The Food is Italian The Workers are German The Police are British The Lovers are French The Party is Spanish …………. The Movie Stars are American The Beach is Portuguese The Coldness is Canadian The Pandas are Chinese The Hats are Mexican The Codfish is Norwegian Reggae is Jamaican Carnival is Brazilian The Kangaroos are Australian The Chocolate is Swiss The Tango is Argentine The Deserts are African The Buildings are Arab The Ballet is Russian RACISM, XENOPHOBIA and HOMOPHOBIA DO NOT EXIST Where WE ARE ALL THE SAME! POR Sofia Gaudêncio
Writing GOLDILOCKS Once upon a time in a thick wood, lived a traditional nuclear family of bears – a Papa Bear, a Mama Bear, and a Baby Bear. They lived deep, deep in the woods in a lovely little cottage made of ecofriendly materials with solar panels near a still non-polluted river. They did their best to preserve their environment, they recycled, only used natural products, ate berries, … … One morning they sat down to have breakfast. As they believed in sharing tasks and responsibilities, that day was Papa Bear’s turn to prepare the meals. So, Papa Bear prepared three big bowls of all -natural gluten free porridge with red berries for them to eat and freshly made detox tea for them to drink. But the porridge and the tea were too hot. So, they left their bowls to cool and took a walk to visit their neighbors and ask them if they needed any help, because they believe in living in a friendly community. After the bears left, a young woman emerged from the bushes and got into the cottage. Her name was Goldilocks and she had been watching the bears for days. She was from another wood where the life habits were completely different from the bears’. She was taking a walk one day and found a path that led her to that wood, and she was interested in founding out what was there, so she followed it. Goldilocks was very shocked, because in her wood they were not ecofriendly and they used a lot of plastic and products that are bad for the planet, she was also used to eat only fast food and drink sodas. When she came back home and told everyone about that new place, but nobody believed her, so she knew that she had to get some proof. Her plan was to wait to catch the bears out of guard and steal their food. When they left their cottage, she saw an opportunity and she entered their house and stole their porridge and their tea. When Goldilocks came back home and showed everyone that food, they finally believed her and she was happy, because she wanted to change their habits and she knew that if everyone believed her it would be easier. However, she was a good person, so she wanted to return the things she had stolen and she came back to the Bears’ house, thinking that they weren’t home, but they were hiding to see if the thief would return, and she did. She was really frightened, because Papa Bear was really big and he looked very mad at her, so she thought that they might eat her alive, but they didn’t. They just asked for an explanation and she told them that she just wanted to make her neighbors see that there are other ways to live. The bears were really understanding and told her to bring everyone to their place in the next day. She did, and they got to talk, and the bears taught them a lot of new things like how to build solar panels, how to cook healthy food and to live without needing any plastic. And they also taught them how to plant vegetables without any pesticides and chemicals, so they could have biological vegetables that don’t harm their health and wellbeing, and by doing that they could also reduce their fast food habits. At the end of the day they were all friends and started to hang out more and learning more about each other’s habits and traditions.
POR Alice Duarte
Writing LETTER FROM THE QUARANTINE TIME Write a letter to your future grandchildren telling them about this pandemic situation and your quarantine experience.
I’m Sorry (Warning, this story may be a bit morbid) Well, how do I begin this, first of all, I’ll introduce myself, not even a casual or formal introduction, just small little facts about me that I point out to whoever is reading this, through a piece of paper ... Throughout the years, I’ve been... a “lazy dreamer”. I had a handful of abilities that I could use and develop to build my future, but I didn’t feel like doing any of that, I just sat in front of a dull, empty, computer screen and texted, played, watched videos, posted memes on social media and so on. My definition of socializing was somewhat disrupted and... Wrong. I wasted most of my time in front of the computer screen instead of going out, enjoying the view and the wonders of the world. I’ve never partaken in any activities outside my house. I stayed home “24/7” as we used to say back in those days. That led to my current reality, that is, the one I'm writing this letter in. I’m currently unemployed, living alone in a cold, empty apartment. My last job was at a small hotdog stand, where I sold hotdogs on the streets, it wasn’t even my stand, I was working for somebody else. The salary was... Bad, the schedule, even worse. Plus, the world doesn’t feel like the same anymore, it was way better a few years back, around 2018 and 2019, but that has changed. Now we find ourselves in 2060, and everything is different. The economy never recovered from a monstrous pandemic that started back in 2020, what our world leaders deemed to be the peak of it, was simply the beginning. We ended up losing 30% of the world’s population. I felt, and feel, sad, broken, shattered inside. How something that could be solved by simply following instructions, easy, simple, instructions had developed to become humanity’s greatest enemy. People ignored the warnings, they ignored the instructions, they ignored the advice. Everyone seemed to just enjoy leaving their house all the time, going to the beach, going to the supermarket two, even three times a day. None of it was necessary, but it happened. Now I understand that the world we live in is big enough to satisfy our need... but not our greed. Moving on, I spent my days roaming around the streets, the empty, cold, fear engulfed streets, as I was looking for a job, I was desperate. I had no one to turn to in my family, they were long gone, sadly. Before the pandemic, my life was great, I was 16, I had plenty of friends, I had a normal, healthy, life. I miss all of it, the moment it changed. I was already scared to leave high school, due to the fear of never seeing my friends again, but now I realize, I’d rather have to go through that than having to go through my current situation. If anyone related to me, if anyone at all, sees this letter, please read this last part. Heck, I don’t know if there will be anyone living on Earth by the time, they read this, but I’m sorry. I’m apologizing in the behalf of humanity, we ruined planet Earth, our planet, our home. And I’m sorry.
POR Eduardo Freitas
Writing Hi, kids! You are probably familiar with the situation I am in, the COVID-19 pandemic, since pandemics are a common part of the human history and it’s likely that you’ve talked about this at school. While we know this is something that has happened to Humanity several times, it’s still weird to experience it by ourselves. Fortunately, I’ve been feeling alright throughout this whole thing! While it can be extremely scary, especially worrying about my grandparents, I’ve been taking all precautions and I’ve been careful about everything, so I feel safe. I’m not someone who gets bored easily, so I’ve been doing alright to keep myself entertained. My priority is to study since I have extremely important exams by the end of my school year. Of course, I’m taking this opportunity to rest too! I’m all caught up on my favorite tv shows and I’ve already seen tons of films! I have finally finished the book I’ve been wanting to read for so long. I have also been playing a lot of video games on my Nintendo so, considering everything, it has been nice. A lot of things have changed in my life. I can’t go outside whenever I feel like it, I can’t visit my grandparents, hang out with my friends and I can’t go to the cinema to watch a film. If I want to buy something, I have to order it online and wait days until I can open it. While this is all weird and extremely scary, there are a lot of things that can be comforting. Since everyone is in the same situation, being on social media can be fun. People have been making a lot of creative jokes and art, since everyone is just trying to cope with this pandemic. I hope I can get back to my normal life soon, I miss everyone and everything. Hopefully, you’ll never find yourselves in this situation but if you do, just keep calm and alert, not anxious. I also hope you enjoyed this letter, it’s nice to share this experience with you! Thank you for reading, Inês Batista.
Writing DAY 90 OF QUARANTINE The government finally said that we could start going out to the streets, seeing each other with some precautions, it seems like our lives are getting back to normal. But right now, I don't even know the definition of “normal”, for real, after being closed at home for ninety days without seeing my dear friends, without playing football….and only leaving my house just for a couple hours per week to do some physical exercises. In my head, ninety days after the beginning of quarantine, I still don't know how this pandemic started. Natural Mutation? Created in Lab? A simple Chinese man that ate a bat with this disease? I really can’t find a reason for this, but my only job is to stay at home and stay safe, so I'm leaving that to the professionals. When all this started, and the first time I heard about this pandemic disease, I wouldn't imagine that it would be like it actually was, but I think that it made me grow as person and as man. All the “small” things that I didn't care much about, today I look at them from a completely different way: The taste of freedom, all the schoolwork, saying “Hello” or “Good morning” to my colleagues and to the school staff… Having “the ball at my feet”…That was the worst part, but it showed that people in general, in difficult times, can do the right thing to help, and if we overcome this, we can thank to all the professionals of health care, but also to all the people who stayed at home as well. Starting from today, I will look at my “normal routine” in a different way, appreciating all the things I can do, because I can't live without my busy life. POR Marco Espada Dear future grandchildren, You probably weren't expecting to read this message, but I'm your future grandfather and I'm writing you this letter while I'm quarantined due to covid-19, a new virus that has already killed many people in the world. We have food and everything we need to "survive" here in my grandparents' house, which is where I am, because my mother is a nurse and living in the same house with her is a risk for me and my brother. At first it was difficult to adapt to this life, but, after a month here, I got used to it and I feel good. I spend my days playing some videogames, doing school stuff and sometimes I go to the street just to run or walk. It is hard to be this long without seeing our friends or being able to be with the rest of the family, but for now that's how it has to be. What costs me most is not being able to play football, which is what makes me happy and is a good distraction, when not everything in my life is going well. I hope to be able to return to the pitch very soon. So goodbye, Grandpa Rodrigo Dias
Writing Grândola, 23rd April 2020 Hi there! I am writing this letter so I can share with you the way I feel during these different times. Today’s Thursday, but I don´t really know anymore what that is. It could perfectly be Saturday, that I wouldn’t feel any difference. The good thing about not feeling the weekdays the same way as I did before, is that Mondays now feel so sweet as a pancake syrup, which is actually what I eat on Mondays breakfast… but I wouldn’t mind to abstain of that, just to go back to the morning rush that used to make me feel alive. Nothing feels like the way it did before. I miss all my friends, and they say they miss me too. It’s a very difficult task having to deal with this new kind of sensations: It’s not about being alone anymore, it’s about the loneliness that involves us. At the beginning of the pandemic, when we were told to stay at home so we could be safe, it felt like a challenge. I was ready for that! I wanted to do the best that I could, just by doing my part, the easiest part: staying inside. I thought that, if we all could see this situation from that point of view, it would all be easier to overcome, and this would be gone much sooner. But, as times change, our mind and thoughts do to. Now it doesn’t feel like a challenge anymore. It feels like a prison. With only seventeen, they say we have all our life in front of us, and we should do everything we can to overcome any obstacle that appears in our way. That is pretty much impossible to do since we can do nothing about our life right now. These are important times of change, for everyone, in every single part of the world. No one can escape this, and with this I’m not referring to the virus itself, but to its consequences, some of them devastating, in an economic way, for example, some other actually good, in environmental terms, since all the factory workers are confined to be at home, for example. Another less bad way to see this situation, is thinking about all the good things we can learn with ourselves. We now have time to listen to our hearts and our thoughts as the first thing we do in the morning, by not feeling the rush to find something to dress, because I don’t have anywhere to go yet. Staying at home, for me, it’s not just protecting my body from the virus. It is also giving me the opportunity to educate my mind and control my thoughts in these hard times of missing other people. I’m learning to live with me. Wishing you the best greetings and hugs, Maria Borges
Writing Well, this is not really an easy situation to live nowadays, especially at our age, when we are highly active in terms of friends and physically in our sports that we love to play so much. It all started in China with a supposed bat that a certain person ingested and gave rise to the corona virus, more specifically covid-19 (in my opinion that is not what happened, but continuing), which at the beginning practically nobody gave great importance to. The majority devalued the situation and devalued it in such a way, that we got to the point of having to stay indoors for two months in a row without being able to contact anyone other than the people we live with. After being quarantined and a state of emergency declared, everyone started to comply with the rules that should be taken, which helped us to fight this virus much more effectively, with Portugal being spoken around the world for the quality and effectiveness of its health professionals in the treatment of this covid-19. With the appearance of this virus, in spite of many bad things, there were things that improved on planet Earth, such as the decrease of pollution and the decrease of ice melting at the North and South poles and even the decrease of the intense destruction of the ozone layer, that it is essential for us to filter the sunrays, so that they are not harmful to us. I think that with this virus, future generations will have a better future, because nowadays people were already somewhat out of control, in such a way that they didn't even think about the very planet where they live. So I think that my children, grandchildren and greatgrandchildren, who I hope I will have the opportunity to see grow, will have a healthier life, with less pollution and a more careful population with what concerns planet Earth, because we are the ones who make our planet. And this may only have been an alert for a greater good. It is really bad that there are so many deaths, but the truth is that it owes much to the way society, in general, reacted in the beginning of this pandemic. With this, I want to summarize that we can see a much brighter future for the lucky ones, who will be born in the future and for us who will be here to confirm that. Tiago Pereira
Atualidade Por Sofia Pereira LAUAK – UMA LUFADA DE AR FRESCO NO CONCELHO DE GRÂNDOLA Desde a Revolução Industrial, que surgiu no Reino Unido no final do século XVIII, a indústria tem evoluído de forma distinta nos diversos países. Em Portugal, a indústria desenvolveu-se sobretudo no litoral, em especial no norte do país, principalmente nas áreas suburbanizadas das suas maiores cidades. Em Grândola, tem predominado a indústria ligeira e tradicional. A recente instalação de uma fábrica de grandes dimensões, com tecnologia de ponta, é uma exceção à regra. A LAUAK AEROSTRUCTURES GRÂNDOLA, S.A. é uma empresa que desenvolve a sua atividade na área da fabricação de aeronaves, de veículos espaciais e equipamento relacionado. Nasceu em 2016, integrando o Grupo francês LAUAK, que é um dos principais fornecedores de equipamentos para a indústria aeronáutica. A escolha de Grândola para a instalação da fábrica deveu-se, entre outros, a três fatores de localização, que foram o espaço e o preço do terreno, a proximidade de vias de comunicação e a procura de mão de obra pouco dispendiosa. A empresa investiu 32,9 milhões de euros na unidade fabril, com um apoio de 7,9 milhões do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, criando cerca de 275 postos de trabalho até 2023, podendo chegar aos 600 trabalhadores no futuro. A produção destina-se à exportação, prevendo atingir um volume de vendas perto de 30 milhões de euros e deverá gerar encomendas junto das empresas nacionais em torno dos quatro milhões de euros, em 2023, ano cruzeiro do investimento, traduzindo-se num incentivo à instalação de outras empresas na região. A atividade industrial deve ser acompanhada de cuidados ambientais para reduzir os impactos e a poluição, mas é necessária para o desenvolvimento e para o bem-estar das populações.
Reflexões sobre a Quarentena Por 8.º C e D Na minha opinião, o ensino a distância, embora seja a solução mais viável para a situação que vivemos, não é a mais acessível. (…) O ensino a distância requer muita ajuda, não só dos professores, mas também dos pais e encarregados de educação. Nem sempre os pais apresentam essa disponibilidade, o que torna o processo de aprendizagem à distância bastante complicado. Francisca Amado Ao mesmo tempo que o ensino a distância me trouxe inseguranças, também me trouxe mais independência, pois ajudou-me a saber trabalhar melhor num computador, a conhecer novas plataformas de trabalho, ensinou-me novas formas de pesquisas, novas formas de trabalhar, entre outras coisas. Raquel Batista Um dos aspetos positivos é que em casa a concentração para mim é bem mais fácil, conseguindo perceber melhor a matéria dada. Consegui efetuar os trabalhos solicitados, aprendi novos métodos de estudo e ferramentas de trabalho. Martim Pereira Acho que as aulas síncronas foram a melhor maneira dos alunos e dos professores comunicarem e colocarem as suas dúvidas. Mas também acho que as aulas à distância foram mais cansativas do que as aulas presenciais. Sofia Pereira O aspeto mais positivo do ensino a distância é que conseguimos estar com os nossos pais mais tempo e eles podem ajudar-nos. Tiago Santos Na minha opinião, o ensino a distância foi de classificação intermédia, porque umas vezes tive dúvidas, outras não, mas foram mais as vezes que tive do que aquelas em que não tive. Rúben Pereira (…) foi uma experiência nova, em que aprendemos mais sobre a tecnologia, para além de jogos e redes sociais. Foi uma oportunidade para mostrarmos o nosso empenho na escola, que permaneceu, até mesmo a distância. Inês Jerónimo Uma das facilidades foi que, quando não sabia algum conceito, eu ia fazer pesquisas; também pude ir buscar ideias em várias fontes, podia procurar um amigo, consegui desenvolver habilidades que antes não tinha no computador. Os momentos de estudos e trabalhos foram muito tranquilos, pois não senti aquela pressão nas aulas presenciais, tive liberdade de fazer o que eu queria sem prejudicar os estudos. Yasmin Santos
Reflexões sobre a Quarentena Por 8.º C e D Senti facilidade ao entregar trabalhos no teams e poder colocar as dúvidas ao professores por esta plataforma, que é muito simples. Acho que com este ensino a distância pude desenvolver as capacidades de autonomia para realizar os trabalhos e para gerir o tempo, e em algumas disciplinas aprendi a trabalhar em grupo, à distância Matilde José Achei que foi bom, porque me senti mais independente e fez-me acreditar que, mesmo sozinha, sem ter os professores ao lado, conseguia procurar as respostas e fazer as coisas eu mesma. Soraia Mateus, Este terceiro período, no que me toca, correu-me bastante bem, não senti muitas dificuldades e, para além disso, adquiri novas competências, como por exemplo trabalhar com as aplicações da Microsoft. Maria Raposo Tive algumas dificuldades em aprender a distância por vários motivos, como organizar-me e gerir o tempo pois nas aulas presenciais quem o faz são os professores; também tive algumas dificuldades em compreender algumas matérias, porque, mesmo lendo, é mais fácil perceber as coisas quando estamos na escola com os professores a explicar. Maria Leonor Espada Não aprendi tanto como aprendia na escola com os professores. José Pereira Este ano letivo foi um dos mais difíceis, tivemos de nos superar a nós próprios, tivemos de dar o máximo, mostrar a nossa autonomia e organização, tivemos de mostrar quem somos! Ana Isabel Peixeiro Na minha opinião, o novo método de ensino é um pouco complicado, pois há sempre um pouco de pressão. Eu pessoalmente prefiro ir à escola, pois consigo organizar o meu trabalho mais facilmente. Gustavo Bigas Espero que, no próximo ano letivo, o ano inicie da forma convencional, para que possamos tentar remediar de alguma maneira estes meses de ensino a distância, que, a meu ver, foram bastante prejudiciais. Maria Lourenço
Grand’Entrevista Por Matilde Costa Ramos ENTREVISTA AO PROFESSOR PAULO LAPA SOBRE DESPORTO ESCOLAR ORIENTAÇÃO Porque é que se dá o nome de Orientação a este desporto? Uma prova de orientação consiste em percorrer um determinado número de pontos dispostos num terreno (normalmente na Natureza) limitado numa ordem também delimitada no menor tempo possível. O percurso é determinado pelo atleta, recorrendo à sua capacidade de orientação no espaço com a ajuda de um mapa. Quanto mais inteligente for a sua escolha do percurso, mais consegue reduzir o tempo que demora para completar a sua etapa e, consequentemente, mais bem classificado fica. Há quanto tempo existe este desporto no Agrupamento? O núcleo de orientação do desporto escolar existe desde o ano letivo de 2017/2018, mas antes disso já uma professora de Educação Física do Agrupamento (a professora Manuela Marques) promovia algumas atividades junto da comunidade educativa, divulgando assim esta modalidade. O currículo nacional de Educação Física também prevê a modalidade como matéria alternativa no seu programa. Já ganhámos algum prémio, neste desporto, no Agrupamento? Sim, vários. Até ao momento, todos os anos temos conseguido colocar atletas no pódium nas competições do desporto escolar. Infelizmente ainda só foi possível implementar competições até à fase regional- ainda não conseguimos implementar uma competição nacional a nível do Desporto Escolar. Tal resulta da orientação ainda se encontrar numa fase de implementação e a tentar conquistar o seu lugar (devido) ao lado de outras modalidades melhor estabelecidas. Na sua opinião, quais as razões para frequentar este desporto? O "Slogan" utilizado pela Federação Portuguesa de Orientação - "Orientação: um desporto com pés e cabeça" - sumariza bem os benefícios da modalidade: é uma atividade física exigente à medida de cada um, aliada a uma componente intelectual de exigência semelhante. O facto de poder ser praticada por qualquer pessoa faz dela uma atividade ideal para quem pretende aliar os benefícios do exercício físico aos do exercício intelectual e ao contacto com a Natureza.
Passa o Tempo...
Para participar, basta enviar a tua resposta para o email do professor responsável pelo núcleo de desporto escolar do agrupamento. O primeiro a encontrar a solução, será o vencedor do passatempo e verá o seu nome publicado aqui na próxima edição! Núcleo de Xadrez Desporto Escolar Responsável: Professor Manuel Victorino E-mail: manuel.victorino@ae-grandola.pt
PROBLEMA 5 Jogam as brancas e dão Xeque-mate em 2 lances.
Encontra a solução!!!
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Ciência viva em casa – Atividades para toda a família
Arte Contemporânea – Museu do Chiado
Castelos e fortificações Palácio Nacional de Queluz
Museu Nacional Grão Vasco
Jogos e Quizzes PNL
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