A MISSÃO DA RIVER STYLE texto Leonardo Brescia fotos Pedro Colon
Com a River, aprendemos logo que empreender tem muitas semelhanças com jogar poker. Só é um pouco mais fácil convencer sua família do que quer fazer na vida…
A
River Style é uma empresa criada por jogadores de poker, para jogadores de poker. Ela nasceu de um sonho que certamente compartilhámos com muita gente: montar o próprio negócio e trabalhar com o que amamos. Com a River, aprendemos logo que empreender tem muitas semelhanças com jogar poker. Só é um pouco mais fácil de convencer sua família sobre o que pretende fazer da vida… Mas, de resto, é bem parecido. Por isso, não só as estampas dos produtos da River têm relação com poker. A própria filosofia da empresa é baseada em nossa experiência com o jogo que amamos. Tanto montar sua empresa quanto virar jogador de poker são sonhos possíveis, mas muito difíceis de serem alcançados. Em ambos, você erra muito e precisa aprender rápido, deixar os erros para trás e focar apenas nas soluções para os diversos problemas que encontra. Assim como o jogador de poker, todo empreendedor pensa em desistir em algum momento. É inevitável. Afinal, nos dois casos, muitos ficam pelo caminho e só alguns conseguem chegar lá. Dedicação, comprometimento, perseverança, estudo, foco na qualidade do trabalho. Muita ralação e um pouco de talento. Todas características essenciais para o poker e para o empreendedorismo. Coisas que aprendemos a trazer das mesas para a River. Hoje, temos orgulho de ser a marca que representa o estilo de vida do jogador de poker brasileiro. O Brasil já é um dos principais mercados de poker do mundo e pode, no futuro,
ser o maior de todos. A cada ano, dezenas de milhares de brasileiros se apaixonam pelo jogo. A River acredita que deve fazer sua parte na construção de um mercado saudável que, no longo prazo, possa transformar o Brasil no país do poker. Por isso, nos preocupamos desde o início em manter um compromisso com a educação dos novos jogadores. Sempre investimos na produção de material para os novos membros da nossa comunidade. Temos certeza que a informação é a melhor ferramenta para o poker brasileiro crescer com saúde e responsabilidade. Agora, aos quatro anos de vida, chegou a hora da River intensificar ainda mais esse trabalho. Com a produção do nosso primeiro catálogo e a criação do Blog da River, assumimos um novo compromisso com todos que procuram aprender e desenvolver seu jogo. Como sempre, o foco está na qualidade do conteúdo, com o objetivo de envolver a comunidade e fazer nossa parte no crescimento do poker no Brasil. Muito obrigado a todos que acreditaram e apoiaram a River nesses primeiros quatro anos. Nossa missão continua! Que venham os próximos desafios!
Gogogogogo!
Thiago Decano do Brasil!!! fotos Hugo Dourado/Pokerdoc
Esse ano, Thiago “Decano” Nishijima se tornou o terceiro brasileiro a ser campeão de um evento da World Series Of Poker. O craque paulista foi superou 988 adversários e foi campeão do Evento 38 (US$3.000 NL Hold’em). Além do feito histórico para o Brasil, Decano ainda levou US$546.843 e se tornou o segundo brasileiro mais premiado de todos os tempos, com mais de US$1,7 milhões em premiações ao vivo. Aqui vai uma pequena homenagem a esse grande ídolo do poker nacional!
Obrigado, Decano!
traçado como empresário do poker ou pensava apenas em jogar? Qual foi o momento em que “desistiu” de ser jogador?
Papo com o Presida texto Luiz Augusto Fakri
foto Luis Bertazini
“O que estou fazendo [no Ministério dos Esportes] é justamente tentar me colocar entre as autoridades e a nossa comunidade, dizendo “por favor, não nos trate como jogo de azar”.
A
história de Igor “Federal” Trafane no poker é a própria história desse esporte da mente no país. Como fundador e presidente da Confederação Brasileira de Texas Hold’em, ele é o principal responsável pelo crescimento e reconhecimento do poker como uma atividade legal e legítima pelas autoridades brasileiras. É óbvio que uma entrevista com nosso “Presida” era obrigatória nessa edição especial de aniversário da River Style! Conheça um pouco mais sobre o homem que fez tudo isso acontecer!
A reportagem da GQ Brasil citou o caso da sua negociação com Carlos Martins, dono da Wizard. Quando você vendeu a rede de escolas de idiomas Centro Cultural Americano pra ele, você já tinha um plano
Não, na época que eu vendi [as escolas de inglês], não teve a ver com o poker. Apareceu a oportunidade, houve a negociação. Quando chegou em termos razoáveis, aceitáveis, que era o que eu pretendia, aí a gente fechou negócio. Até lá, o poker era só meu hobby, meu lazer, meu entretenimento, minha forma de juntar amigos uma ou duas vezes por semana, de se encontrar, bater papo, era só isso que o poker significava pra mim. Depois da venda, assinei um documento dizendo que não podia mais atuar no segmento de educação e franquias. Então, precisava fazer uma nova coisa da minha vida. Foi só aí que parei pra olhar o meu lazer como uma possibilidade de negócio. Primeiro como jogador, e num segundo momento, olhando a legislação brasileira, olhando o vácuo que tinha de empresas atuando nesse mercado, e chegando à conclusão de que esse segmento poderia ser explorado sem estar fazendo algo contrário à lei, aí me despertou a o interesse de atuar nesse mercado. Parei de focar na vida de jogador por volta de 2008, quando, um ano e meio depois dessa venda, percebi que era mais que um hobby e poderia ser minha nova jornada de empreendimento.
Naquela época em que os torneios eram organizados pelo Orkut, você tinha alguma ideia de que seria o poker brasileiro ficaria tão grande? Naquela época eu não tinha muita noção no que isso tudo ia se transformar, mas rapidamente percebi [que ia crescer]. No momento da minha entrada, só queria explorar o mercado, ver o tamanho dele, ver o potencial, e ver nossa tese de que a gente poderia operar com isso no Brasil ser vencedora. E aí as coisas foram acontecendo. Trabalho pra caramba, muito suor, um pouco de competência e obstinação, e assim fomos crescendo os negócios. Aí tudo aquilo que envolve os negócios, que inclui a minha figura. Mas acho que isso é o menos relevante de tudo. O mais relevante é o tamanho que o poker ficou, pela influência de muitas
pessoas, empresas, trabalhadores… isso que é legal de ver. Ver um segmento que a menos de uma década atrás não era nada, não existia, e hoje é desse tamanho. Isso é muito legal.
Você acha que o poker ainda está longe de atingir seu potencial máximo no Brasil? Acho que ainda está longe. O mercado brasileiro ainda precisa de amadurecimento. Ainda tem números de mercados que não atingiram seu teto. Um mercado maduro como o europeu, o americano, tem taxa de crescimento de 3%, 5%, 2,5%, 4%… No Brasil ainda temos taxas de 20% de crescimento anual, o que mostra que ainda está numa fase de expansão muito grande. Onde vai estar o limite desse crescimento, o próprio mercado vai mostrar com o tempo.
No dia 8 de outubro, você anunciou que o Ministério do Esporte começou a estudar a regulamentação do poker no país. É sua grande conquista como presidente da CBTH? A regulamentação é uma pauta da Confederação Brasileira de Texas Hold’em. O Ministério dos Esportes, por enquanto, só tem o compromisso de estudar a questão. Parece a mesma coisa, mas é diferente. O Ministério aceitou que o poker é uma atividade que não pertence aos jogos de azar e, através da Secretaria Nacional de Alto Rendimento, vai criar um grupo de trabalho e estudo para que nós apresentemos pra eles o que foi praticado no resto do mundo. O que deu certo, o que deu errado, e sugerir formas de regulamentação e tributação apartando a gente dos demais jogos. Isso é uma vitória muito grande porque estamos sendo tratados e estudados de forma diferente. Mas isso não significa ainda um compromisso do Ministério dos Esportes de apoiar a regulamentação. Os passos são: estudo, conclusão do estudo, e aí sim o Ministério pode vir a apoiar a regulamentação em si. Por enquanto, ele apoia apenas o grupo de estudos. É sim uma grande vitória. Tivemos outras importantes, como a ida de um Ministro dos Esportes na abertura de
um BSOP Millions, a ida do BSOP pra televisão, a inclusão do BSOP no calendário esportivo nacional em 2011, a chegada de personalidades como Neymar e Ronaldo como garotos propaganda… São tantas conquistas importantes que qualificar essa como a mais importante pode ser injusto. Mas, sem dúvida, ela pertence ao grupo das maiores conquistas.
Uma parcela da comunidade do poker no Brasil acha que a regulamentação pode inviabilizar o mercado. Quais os pontos chave que o Ministério do Esporte precisa entender para que a regulamentação seja boa para o mercado e para os jogadores? O que percebo é que uma parte da comunidade, principalmente dos grinders, preferiria que o poker nunca fosse regulamentado e que a atividade continuasse da forma como está pelos próximos 50 anos. Isso seria muito interessante, se fosse possível. O que eles não entendem é que o poker já não está mais abaixo do radar. Quando o poker começou aqui, estava abaixo do radar. Passava despercebido pela Receita, e pelas autoridades. O quadro atual é diferente. O Congresso e no Senado estudam dois projetos de lei pra regulamentar todos os jogos de apostas no país. Incluindo jogos de azar. E possivelmente eles incluiriam o poker nessa categoria. Se isso acontecer, a tributação tende a ser inviável para a indústria do poker. Se a gente for tratado como jogo de azar, inviabiliza a atividade de toda a indústria, incluindo a do jogador. Porque o poker não é um jogo da banca contra um jogador, como no cassino. O jogador de cassino é puramente de entretenimento. Num dia ele perde, no outro ganha, mas ele não considera isso uma atividade profissional. Afinal, seria impossível, porque a vantagem na long run sempre vai ser do cassino. Então, nossa atividade tem que ser
tratada de forma diferente. E o que estou fazendo é justamente tentar me colocar entre as autoridades e a nossa comunidade dizendo “por favor, não nos trate como jogo de azar. Por favor, não nos tribute como jogo de azar. Por favor, nos dê uma atenção especial. Vamos estudar uma regulamentação adequada”. Só que uma parte dos jogadores entendeu que a CBTH estava trazendo para as autoridades um tema que não era necessário. Como se fosse possível, nos próximos cinco anos, continuar operando com poker no Brasil sem interferência do Estado. A interferência não é da CBTH, é do Estado. A CBTH percebeu que a interferência do Estado era iminente e que a regulamentação poderia acontecer de forma atabalhoada. Entramos para pedir essa atenção especial e algumas pessoas despreparadas estão entendendo que a gente quer trazer alguma coisa negativa para nosso próprio segmento. É como aquela metáfora: Toda vez que vejo um prédio pegando fogo, tem um caminhão vermelho com um monte de caras uniformizados ao lado. Ou seja, esses caras estão botando fogo nos prédios! Entende? Na verdade, estamos lá com a mangueira tentando apagar o fogo. Que significa impedir que seja feita alguma estupidez com a nossa categoria.
O segundo maior torneio do mundo é nosso! Inovação. Essa foi a característica principal da Brazilian Series Of Poker desde sua criação em 2006, uma época onde o poker esportivo estava engatinhando no Brasil. texto Sergio Prado
O
foto Carlos Monti
circuito foi criado como uma alternativa aos torneios da época, que ainda eram de curta duração e não tinham a presença de dealers profissionais. Mudando conceitos, o BSOP rapidamente se transformou no campeonato brasileiro da modalidade, e em apenas dez de existência é reconhecido mundialmente como um dos principais festivais de poker do planeta. Em sua primeira temporada o BSOP tinha fields pequenos, com alguns torneios reunindo menos de 40 jogadores. Três anos depois, todas as etapas já reuniam pelo menos 200 participantes. Em 2008, o circuito já era realmente nacional, com etapas nas grandes capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Florianópolis e Salvador. Em sua fase inicial, o campeonato seguiu o roteiro formal e apostando no crescimento do esporte se tornou conhecido e estabelecido. Mas acho que a chave do sucesso do BSOP foi entender que o poker profissional deve caminhar junto com o lazer e a diversão. Hoje em dia, o campeonato brasileiro de poker é uma das maiores competições esportivas do Brasil, reunindo milhares de participantes em suas etapas mais populares e
distribuindo premiações milionárias em todas os festivais realizados. Mas ele também proporciona aos jogadores e suas famílias uma experiência única, visitando estâncias turísticas como Rio Quente, Balneário Camboriú e Natal, e oferecendo estrutura de apoio turístico, cursos e oportunidades. O BSOP foi inteligente e visionário, e cresceu também fora das mesas! Nos últimos anos, a parceria entre o BSOP e a River Poker Style foi fundamental para oferecer um serviço diferenciado aos jogadores. Duas marcas que apostaram na inovação e no formato, associando o poker ao esporte, lazer e cultura. Presente em todas as etapas recentes do campeonato brasileiro, a River oferece seus produtos e serviços diretamente para seu público alvo e complementa a estrutura do evento. Ano passado, enquanto 2.749 jogadores lotavam o evento principal do BSOP Millions em São Paulo, o stand montado pela River foi um dos grandes destaques fora das mesas, atraindo também os fãs do poker que visitavam o festival. É difícil saber até onde vai o crescimento da Brazilian Series Of Poker, que bate recordes a cada etapa. Mas o caminho vai ser feito pela estrada da inovação, com inteligência e foco em ideias e serviços de qualidade.
Eles foram lá e fizeram! texto Thaís Jorge fotos Pedro Colon
O sonho de ter um negócio próprio só sai do papel com uma boa dose de coragem e persistência; deixar a zona de conforto também é básico e, nessa levada, a família River completa seu quarto ano de existência com a certeza de que vem muito mais pela frente.
É
cada vez mais comum ouvir aqui e ali alguém dizendo que não está feliz profissionalmente, que gostaria de ter um negócio próprio mas que falta isso ou aquilo e portanto o que resta é imaginar como seria se tudo desse certo. Acontece que, ao contrário do que se insiste em pensar, as coisas não dão certo sozinhas, normalmente. As pessoas precisam fazê-las acontecer, ao menos abrirem as portas para que planos se concretizem. E foi exatamente isso que alguns caras fizeram quando decidiram abrir a River Poker Lifestyle, em 2011. Mas, o quê? Uma loja que vende artigos de pôquer? Se a ideia parecia maluca em algum momento, o crescimento do esporte e do nicho que envolve os amantes do jogo mostram que a escolha foi bem direcionada. “Quando criamos a marca, já tínhamos uma identificação forte com o mundo do pôquer, mas não dava para saber ao certo para onde isso iria. E com o passar dos anos vimos o esporte crescendo muito no Brasil. Aí percebemos que o nicho tinha potencial, que realmente tivemos um olhar correto, e isso foi muito bom”, lembra Leandro Brescia, um dos sócios da empresa. De acordo com Leonardo Brescia, irmão de Leandro e um dos idealizadores da marca, a ideia surgiu
quando ele e seu primo, o poker pro e também sócio Caio Pessagno, começaram a jogar pôquer, em 2006, por diversão. “Descobrimos o pôquer com amigos em comum e começamos a praticar em home games, sem compromisso. Alguns anos depois eu trabalhava em São Paulo com o Felipe, que também é sócio, e nessa época o Caio já havia se profissionalizado no esporte. Eu sabia que aquela vida na empresa não era o que imaginava para o meu futuro, no fim. Nunca fugi do trabalho, mas trabalhar no sonho de outra pessoa realmente não era meu objetivo de vida, e queria liberdade para colocar minhas ideias em prática”, conta ele. Assim, as conversas sobre a possibilidade de abrir uma marca que abrangesse esse nicho ficaram cada vez mais frequentes com o colega de trabalho, que também tinha a mesma vontade. Foi quando os dois resolveram estender a ideia e bater um papo com Gabriel Pessagno, irmão do Caio, que tinha se formado em Artes Plásticas e fez um curso especializado de Moda na Itália. Buscando um novo desafio, e já com algumas pessoas engajadas no projeto, as ideias foram evoluindo e o objetivo de ter um marca de roupas para os PokerPlayers era cada vez mais real. “Lembro que eu e o Léo tínhamos conversado em uma quinta-feira e, quando foi na sexta, estávamos indo para o trabalho e ele já lançou: “É River, cara. O nome da marca é River”, recorda o sócio Felipe Vian. Depois de nome
escolhido e ideias na cabeça, começou o trabalho. Fato é que ainda havia muito a ser feito.
Trajetória Hoje é quase impossível bater um papo com alguém que frequente torneios e esteja ligado no universo do esporte que nunca tenha ouvido falar da marca, mas nem sempre foi assim. “Lembro que, quando fizemos o nosso primeiro evento, que foi o MasterMinds, levamos só duas araras e uma mesa emprestada ainda, para deixarmos as peças em exposição”, recorda Leandro. “O mais difícil, no começo, era conseguir conciliar tudo, principalmente as partes burocráticas de empresa. E quando é o seu negócio, você e os sócios têm que fazer aquilo acontecer. No início, não tínhamos um salário fixo, por exemplo. Só conseguimos chegar onde chegamos por causa da nossa amizade e principalmente pela força de vontade de cada um, buscando sempre chegar no mesmo lugar”, conta o sócio Albert Pessagno. Ele frisa que o amadurecimento da equipe e o fato de terem passado por inúmeros perrengues no começo serviu como aprendizado e combustível para a evolução da marca. “Hoje, se fôssemos montar outra empresa, com certeza já estruturaríamos de uma maneira muito mais organizada, para não precisarmos apanhar depois para chegar onde chegamos. Mas são aprendizados, e só vejo crescimento de todo mundo, e da empresa. Se a gente pegar a marca em si nos anos passados e olhar hoje, já mudou demais. Não que a gente não idealizasse, mas hoje já se abriu um leque muito maior do que imaginávamos”, conta. De acordo com Vian, a própria saída dos sócios de seus outros empregos fixos foi um passo importante e divisor de águas na empresa. “Foi a partir daí que começamos a de fato respirar a River, e entrar de cabeça no projeto. Chega uma hora que ou vai ou racha. E eu fui. Tinha receio porque estava em uma boa posição na outra empresa, mas queria muito fazer isso dar certo. Cheguei em Campinas achando que tudo seria muito mais fácil agora que eu era dono do meu negócio, mas, pelo contrário. A pressão é enorme e só você pode resolver seus problemas. Acredito que o aprendizado nessas horas foi e continua sendo saber
ter calma, ouvir mais do que falar e manter sua determinação forte”, diz. Na opinião de Leandro, botar uma fé no negócio e, de fato acreditar no que se faz, é básico. “Mas aprendi também que não adianta confiar no negócio e não correr atrás. É preciso estudar sua empresa e saber o que acontece dentro dela para entendê-la como um todo, como ela funciona, e como cada peça se encaixa. Também não dá para desistir na primeira dificuldade e no meio do caminho já pensar que não dá, colocando a culpa em fatores externos. Nunca pensei em desistir, mesmo porque queremos fazer muita coisa ainda, e vamos fazer. É o meu sonho, é o nosso sonho”, define.
Olhar para frente, sempre A experiência de empreender, segundo os sócios, inspira e fortalece a busca por constante evolução, por maiores que sejam os desafios. “A responsabilidade neste caso só aumenta, a pressão que envolve todos ao redor, a desconfiança de alguns que acham que você está fazendo loucura e até as pessoas frustadas por não terem tentado algo diferente realmente estão ali pra tentar te jogar para baixo. Mas o grande aprendizado é deixar tudo isso de lado e trabalhar duro, acreditar em você , no seu potencial e nas pessoas boas que estão ao seu redor. Essa é chave. Nossa equipe hoje é forte porque passamos por fases complicadas e isso fez com que nossa união prevalecesse”, opina Leonardo. Na opinião dele, o aprendizado trazido por cada situação difícil trouxe muito mais consciência sobre pontos como responsabilidade, observação e segurança nas tomadas de decisão, o que amadureceu muito a equipe e a marca. “Saber que somos capazes de prosperar no cenário atual é um fato provado em números hoje, não mais baseado apenas nas ideias e nos sonhos”, diz. Para ele, a evolução profissional e pessoal de cada um dos sócios da River é satisfatória e gratificante, mas não significa que seja permitido se acomodar. “Mesmo porque nossa história está apenas começando”, argumenta. Vian completa. “ Estamos vivendo o nosso sonho e ele é o que inspira cada um a ser melhor e oferecer algo bom aos outros. Me motiva a sempre inspirar o outro, e isso é muito bom. Não é fácil, mas vale todos os momentos”, afirma.
10 dicas de João Bauer para melhorar seu jogo ao vivo texto João Bauer fotos Carlos Monti e Hugo Dourado
1. Filar só na sua vez
Sempre que for olhar as cartas, olhe quando for a sua vez. Isso é importante porque, no momento da distribuição das cartas, você precisa estar atento à reação de cada adversário. Por exemplo: se você percebe que o big blind olhou as cartas e ficou relaxado, afastou a cadeira, mostrou pouco interesse, é uma boa oportunidade pra roubar os blinds dele. É muito importante observar os outros enquanto eles olham as cartas e só olhar as suas quando a ação chega em você.
2. Não usar fone ou celular
Quando você joga com fone ou distraído no celular, está deixando de obter informações. Você está ouvindo uma música, mas não está ouvindo o que as pessoas estão falando na mesa. Você precisa saber o que está acontecendo na mesa. Um cara pode falar que foldou par de valetes na mão anterior, ou que jogaria a mão de tal forma, e tudo isso são informações importantes para você acumular. Você está ali pra ganhar. Se você estiver fazendo outra coisa no celular, você deixa de ver como foram as mãos anteriores e perde informações valiosas.
3. Ser um exímio observador
Você precisa observar tudo o que está acontecendo na mesa, todas as ações. Muitos jogadores falam que tells são super valorizadas. Se você
não sabe interpretá-las, elas realmente são super valorizadas. Mas pra quem sabe observar e entender os padrões, elas são de grande utilidade.
4. Preste atenção nas pessoas
É importante entender o que todos estão falando. Qualquer coisa que os adversários falam pode ser uma informação útil. Tem alguns jogadores que conseguem até influenciar os adversários e conseguir informações na pura lábia! O Daniel Negreanu, por exemplo, faz isso com perfeição. Ele consegue informações sem passar nenhuma pro adversário.
5. Não comente como você joga
É o processo inverso da dica anterior. Assim como você quer tirar informações dos outros, eles querem tirar informações suas. E como fazer pra não passar essas informações? Não comentando como você joga. Tem uns jogadores que são verdadeiros professores nas mesas. Ficam dando aula, dizendo como cada mão deveria ser jogada. A partir do momento que você “dá aula”, você demonstra como você joga, do que é capaz de fazer, e entrega isso de graça pro oponente.
6. Pense antes de apostar
Sempre pense na ação antes de levar as mãos às fichas.
Primeiro decida “vou apostar 10.500” pra depois mexer nas fichas. Isso diminui a chance de você entregar alguma “tell” para os adversários.
7. Controle os stacks
Você precisa saber quantos blinds cada adversário tem. Muitas vezes, em torneios ao vivo, você consegue fazer um adversário desatendo largar uma mão mesmo que você tenha um stack bem curto, sem ele perceber que você está curto. Principalmente se você estiver longe dele na mesa, por exemplo. Sempre pergunte para os adversários quantas fichas eles têm.
8. Seja temido
Quando você pergunta quantas fichas o oponente tem, ou quando joga com um estilo muito agressivo, ele fica inibido. A pessoa pensa que você sempre pretende jogar pro stack inteiro dela. Passe uma imagem pros adversários de que vai ser bem complicado jogar contra você. Assim, as pessoas passam a ter mais medo de se envolver em uma mão contra você. A pessoa pode se inibir de te dar um 4-bet light, por exemplo, e isso te ajuda a desenvolver seu jogo.
9. Procure padrões
Essa dica serve tanto pro ao vivo quanto pro online. É importante identificar os padrões do adversário. Aquele ali, toda vez que olha as cartas, mexe a cadeira pra trás antes de foldar, e mexe pra frente quando pretende jogar. Aquele outro sempre aposta metade do pote quando
tem valor e aposta pote quando blefa. É preciso fazer anotações mentais desses padrões de comportamento. Essas informações são extremamente úteis para entender o jogo de cada oponente.
10. Não seja o alvo da mesa
Essa é uma dica que serve principalmente pra reta final. Quando você é muito agressivo, você acaba se tornando o alvo da mesa. Não deixe isso acontecer, porque a jogabilidade fica muito difícil. Você sobe, alguém tribeta. Você tribeta, o outro forbeta. Se você sentir que se tornou o alvo, que os outros estão explorando sua agressividade, saia dessa situação. Mude a marcha. Quando vem carta, é bom ser alvo. Mas, na maioria das vezes, elas não vem e você precisa puxar os potes sem ter uma mão forte.
Meu “Santo Graal” para vencer torneios rápidos (turbo e hyper-turbo) texto Caio Pessagno fotos Pedro Colon
S
ou muito conhecido por meus resultados em torneios turbo e hyper-turbo. Tanto multi-table, quanto em SNGs. Por isso, desde que comecei a dar cursos e passar meu conhecimento através de meu canal no Youtube, blog, etc…, todo mundo pede para eu compartilhar minhas técnicas para esse tipo de torneio. Os torneios mais rápidos são ótimas opções tanto pra quem quer começar uma carreira no poker, ou pra quem é recreativo e não tem tanto tempo pra jogar online. Por isso, até mesmo os mais iniciantes podem aprender bastante com essas dicas!
1. Acostume-se a jogar com poucas fichas
Você fica desconfortável jogando com poucas fichas? Mesmo estando na média do torneio e vendo que todo mundo também está curto? Então, se quiser jogar torneios turbo e hyper-turbo, você precisa rever seus conceitos de como trabalhar seu stack. Para jogar torneios rápidos, é obrigatório aprender a trabalhar com poucos blinds. Você não pode ficar desconfortável porque nossa vida jogando esse tipo de torneio é short stack. A maior parte do tempo você vai ter entre 5 e 15 big blinds. Portanto, acostume-se com essa realidade.
2. Não espere pelas mãos boas
Qual é o conceito desses torneios rápidos? Como os blinds sobem muito rápido, nós vamos jogar um número menor de mãos, certo? E como vamos jogar menos mãos, o risco aumenta muito,
porque não dá pra ficar escolhendo a oportunidade mais favorável. Simplesmente não dá tempo de esperar a melhor mão. Se esperar muito, a estrutura come seu stack. O famoso blinded out. Isso é normal nesses torneios. Se não conseguir enxergar as oportunidades para roubar fichas, fica muito difícil. Muitas vezes, o spot em que você tem um favoritismo pequeno de 60/40 é o melhor que você vai ter tempo de encontrar. Portanto, abrace o risco! É por isso que esses torneios têm uma variância tão grande. É importante se acostumar com ela. Falarei sobre essa parte mais pra baixo…
3. Posição e stack. Posição e stack. Posição e stack!
Se não dá tempo de esperar carta, como jogar? Isso tem que estar na cabeceira da sua cama: esse jogo é por posição e stack. Não interessa a nossa mão. Se vier mão boa, é obvio que vamos aproveitar. Mas como não dá tempo, temos que nos arriscar mais. Como diminuir esse risco de jogar mais mãos? Colhendo informações sobre nossos oponentes. É importante identificar todos os adversários pra ter noção do grupo de mãos que eles estão jogando. Assim, fica mais fácil antecipar o que eles vão fazer, de acordo com a posição e o stack deles em determinado momento. Com treinamento, você vai conseguir prever as ações que pode tomar antes mesmo de os adversários agirem. “Se ninguém abrir, sei que aquele cara vai all in com praticamente qualquer coisa pra roubar os blinds”. Coisas desse tipo serão automáticas na sua cabeça.
4. Roube blinds mesmo com mãos nojentas
Costumo dizer que nos torneios turbo você tem que trabalhar seu stack “na ponta dos dedos”. Porque num torneio como esse, quando sobe um nível, você pode cair de 7/8 bb para 4/5 bb e ficar super apertado. Por isso, cada blind roubado é decisivo. Você precisa roubar blinds em todas as oportunidades, inclusive segurando mãos nojentas. Mas quando roubar os blinds com uma mão horrorosa? Você vai fazer isso todas as vezes que seu raise não o comprometer com um short stack da mesa. Exemplo: Digamos que decido roubar
Vamos forrar nessas turbetas, galera! GL a todos! com 5-2off e aumento 200 no blind 50/100. Porém, ainda tem um cara com 400 fichas pra falar. Se ele der all in, sou matematicamente obrigado a pagar e mostrar pra todos da mesa que estou roubando blinds com um 5-2off nojento. Portanto, você vai roubar sempre que puder simplesmente largar sua mão caso o adversário vá all in. Pra mim, isso é o Santo Graal do torneio rápido: não vamos dar raise, se comprometer com o pote e mostrar nojeira. Isso é jogar na ponta dos dedos. Se vier all in, easy fold. Roube por stacks, sem se comprometer com o short. O objetivo é não mostrar que rouba com mãos lixo.
5. Apertou, mire o outro short stack
O blind subiu, fiquei curto. Estava com 8 bb, cai pra 5 bb. E ainda vai passar small e big… e agora? Empurro com qualquer porcaria, tipo um J-2? Não se desespere! Entenda que seu stack, mesmo que reduzido, ainda pode roubar blinds. Mesmo com 5, 6, 7 big blinds, você ainda tem fold da maioria dos vilões da mesa. Um cara com 10/11 bb não pode pagar 6 bb com qualquer coisa porque compromete o torneio dele. Ele simplesmente não pode dar call com uma mão marginal. Sempre que azedar o molho, mire no outro cara curto da mesa. Os big stacks vão te pagar com qualquer coisa, mas o cara que você ainda machuca não pode fazer isso. Você vai se surpreender com a quantidade de vezes que ele vai foldar pra você.
6. Nunca desista. O importante é estar vivo
Se você tem 1 big blind, ainda pode vencer. Não pode desanimar. Tem que levar o famoso ditado ao pé da letra: uma ficha e uma cadeira. Tomou bad? Cooler? 2 outs? Sobrou com 2 big blinds e vai estourar com qualquer coisa? É muito difícil controlar a frustração, e por isso a gente comete erros nessa hora. Esse aspecto psicológico faz toda diferença no seu ROI. Nos torneios rápidos, você joga menos mãos e se arrisca mais. Já fiquei até 50 torneios desses sem entrar no dinheiro. É a variância agressiva das turbetas. Temos que gastar nossa energia pra descobrir qual a melhor situação pra investir nosso torneio, e não estressando com situações chatas que já sabemos que vamos encontrar o tempo todo. Você vai tomar decisões ruins, vai errar, mas lembre-se: no poker, sempre podemos dar a volta por cima. Reconheça seus erros e, quando aquela situação aparecer novamente, você vai fazer a coisa certa.
A GUERRA PSICOLÓGICA NO POKER texto Ramon Sfalsin
Você já discutiu uma mão de poker com alguém, e o sujeito acabou a conversa citando o tal do “feeling” ou “sexto sentido” como argumento final na jogada? Vocês já repararam que os melhores jogadores pouco falam desse assunto? Todo ser humano tem um posicionamento sobre determinado assunto, e no poker não é diferente. Conhecido como “níveis de pensamento”, cada jogador tem sua própria maneira de pensar e analisar as jogadas, e o nosso objetivo é identificar o pensamento do oponente para tomar as melhores decisões. Vamos conhecer os 4 níveis mais comuns
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a guerra psicológica, também chamado de “metagame” no poker, nosso objetivo é tentar descobrir o nível de pensamento do oponente durante a mão e utilizar um nível acima, ou seja, se o seu oponente está se preocupando com as cartas que você tem (nível 2), nosso objetivo é contar uma história para ele (nível 3). Entretanto, pensar dois ou mais níveis acima do seu oponente não fará você jogar melhor, muito pelo contrário, você cometerá uma das falhas técnicas mais comuns no poker chamada de “levelar”, referente à palavra inglesa level (“nível” em português). Quem nunca tentou blefar contra um jogador iniciante, fazendo apostas fortes e representando uma trinca ou dois pares, e o oponente pagou com apenas um par? É fácil entender por que o blefe geralmente não funciona: você está tentando contar uma história (nível 3) para um jogador que está focado apenas nas próprias cartas (nível 1), ou seja, você pulou um nível de pensamento, “levelando-se”. Não tente fantasiar
muito contra estes jogadores, eles não têm ideia do que você está fazendo ou o a força que as suas ações representam, eles se preocupam apenas com as próprias cartas. Contra jogadores do nível 1, mantenha uma estratégia “feijão com arroz”, preocupando-se apenas nas possíveis mãos que o seu oponente pode ter (nível 2) para determinar o que fazer. Quando você tiver uma boa mão, faça apostas altas para extrair a maior quantidade de fichas possível, já que seu oponente tem dificuldades de desistir com apenas um bom par. Os jogadores deste nível também tendem a ser mais passivos, apostando apenas quando acertam uma combinação forte. E se o nosso oponente estiver jogando o nível 2? Nosso objetivo é contar uma história (nível 3) de forma inversa para o nosso oponente. Por exemplo: eu vi o oponente fazendo apostas altas por duas vezes, na primeira ele tinha dois pares e na segunda ele tinha trinca. Qual a melhor estratégia para blefar contra ele? Fazendo apostas altas! Por que? Geralmente, os jogadores analisam as ações dos oponentes imaginando o que eles fariam naquela situação e o meu oponente faz apostas altas quando te um jogo forte. Já o oponente nível 3 está preocupado no que eu vou achar que ele tem quando ele apostar ou passar a vez. Neste caso nosso objetivo é jogar o nível 4, ou seja, se ele acha que eu acho que a aposta pequena dele é fraqueza, provavelmente ele tem um bom jogo. Começou a ficar complexo, né? lol Há infinitos níveis de pensamento, mas o objetivo é sempre o mesmo: jogar apenas um nível acima do seu oponente. É de suma importância manter a atenção na mesa, observando os padrões dos seus oponentes para explorá-los futuramente. Se você quer assistir televisão, conversar no whatsapp/skype ou qualquer outra coisa, tenha em mente que está diminuindo seus lucros. Estar atento à sua imagem vem com a experiência, mas quanto mais fundo você entra num torneio, mais importante ele fica, já que seus oponentes estão prestando muita atenção também.
Nível 1. O que eu tenho? Neste nível
encontram-se os jogadores iniciantes/ amadores que começaram a jogar recentemente e o pouco que sabem são as regras e ranking de mãos.
Nível 2 - O que meu oponente tem?
A maior parte dos jogadores estão neste nível. Este é o ponto em que um jogador começa a pensar sobre as mãos e combinações que o oponente pode ter.
Nível 3 - O que meu oponente acha que eu tenho? Este
é o nível onde você tenta contar uma história para o seu oponente que deve estar pensando nas prováveis mãos que você pode ter. Obviamente que o nosso objetivo é contar uma história inversa. :P
Nível 4 - O que meu oponente acha que eu acho que ele tem? Aqui podemos dizer que as coisas já começam a complicar, seu oponente está se preocupando com a história que você está contando.
Every fucking day Consistência.Quando penso na palavra que mais reflete sucesso pra um High Stakes, eu penso em consistência.
texto Gabriel Goffi fotos Hugo Dourado e Pokerdoc
Ah, ele ganhou muito? Ah, ele fez algo grande? Isso é ‘ok’, mas o que realmente importa é: Por quanto tempo ele está fazendo isso? Quando penso em Pessagno no poker, penso em consistência. Quando vejo a River completando 4 anos de história, penso em consistência, quando penso em BSOP se tornando o segundo maior torneio do mundo, novamente… consistência. E esse texto é sobre isso. Sobre o grind diário. Sobre sua sede de fazer acontecer no matter what. Isso que vai te diferenciar. Não se você ganhar o Sunday Million ou um evento do WCOOP. Sinceramente, isso não significa NADA! Forte falar isso? Não. Pra quem está operando e vivendo como um High Stakes, é assim que você tem que pensar. E eu quero te mostrar que a habilidade número 1 para você se destacar é consistência. A habilidade número 1 de um High Stakes é isso. “Ah Goffi, mas eu sou iniciante, não jogo nem small stakes”. Se você pensa assim, até o final do texto você vai entender que não tem nada a ver com situação financeira. Com habilidade. Nem mesmo com sua profissão. Isso tem a ver com você se SENTIR um High Stakes. E isso, meu caro amigo, qualquer um pode obter. É você estar no jogo do longo prazo. Longe do glamour. Longe da fama. Você com você mesmo. Every fucking day. “Você é recompensado em público por anos de trabalho pesado nos bastidores”, de Tony Robbins. Tracking cada pedaço de performance, tentando entender a fundo como você pode melhorar em todos os aspectos da sua vida em prol de uma consistência maior dentro da sua profissão. Eu já vi e presenciei inúmeros ‘ídolos’ subirem e caírem… isso acontece o tempo todo. Os únicos que se mantém são os que conseguem entender a psicologia por trás da consistência. Ela é gerada quando você realmente gosta do que está fazendo, quando o dinheiro realmente vira algo secundário, mas não menos importante. Pra isso você precisa se perguntar: “Eu realmente gosto do que estou fazendo? Eu tenho tesão por isso?” Você consegue se enxergar em 5 anos fazendo isso? TODOS OS DIAS? Porque é isso que vai diferenciar você. O every fucking day. Quem me acompanha ao longo dos anos viu eu sentar por 5 anos nas mesas mais caras do poker online. Eu estava no processo de mastering. Aproveitando cada traço de oportunidade que aparecia dentro daquelas mesas. O profissional age assim, o amador vai pro big hit. Pro grande torneio que vai “resolver” tudo. Nos dias de hoje cada vez mais jovens gênios aparecem para competir com você. E aquele conceito de “atleta do poker” começa a se tornar mais realidade. Pessoas REALMENTE sendo atletas. Alinhando corpo, mente e técnica.
E eu te pergunto, em qual business você está? Curto prazo? Longo prazo? Pensa nisso, medita sobre isso. Quando você DECIDIR que é isso que você quer, que você quer ser um grande profissional porque você AMA isso e está disposto a fazer o que for preciso para vencer, vai chegar o seu momento do CHEGA. Chega de tudo que for contrário a essa visão. A essa paixão. Chega de conversas de haters no skype criticando outros jogadores. Chega de grupos no whatsapp sobre superficialidade. Sua pergunta vai ser “onde eu encontro as pessoas na mesma vibe que eu? Pessoas que querem algo maior e estão no business do longo prazo?” E ai, sabe o que acontece? Você vai se abrir para o universo High Stakes. Você vai olhar pro lado e perceber que estava cego para o tanto de oportunidades ao seu redor. Porque ser um High Stakes independe do seu limite. Da sua profissão. Da sua idade. O grande diferencial do High Stakes é que ele vive isso com tanta dedicação, que está disposto a fazer tudo para masterizar sua arte.
Every fucking day.
Gabriel Goffi é profissional de poker High Stakes, considerado o maior nome do cash game brasileiro e especialista em alta performance... Se você quer saber mais sobre o lado da performance de um High Stakes, o Goffi disponibilizou um eBook grátis que conta os 10 segredos de um High Stakes aqui nesse link
gabrielgoffi.com/presenteRIVER4anos
Parceria na vida e no jogo texto Thaís Jorge fotos Hugo Dourado/Pokerdoc
Se a união é das fortes, o resultado positivo inevitavelmente chega - e reflete, além de colaboração, empenho, amizade e muita força de vontade. Mais do que isso, vai estampar parceria, palavra que é colocada em prática com a maior das habilidades por Luiza Simão, esposa de um dos melhores poker pros do país - João Simão- e um dos braços fortes do atleta na vida e no pôquer.
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alar do João já é chover no molhado, afinal nem se discute o nível de profissionalismo e talento do cara. Mas, já parou para pensar que por trás de uma carreira de sucesso, existem sempre aquelas pessoas que fazem toda a diferença, fortalecendo valores e ajudando a manter as coisas nos eixos em um constante aprendizado? Pois essa é a Luiza, e hoje o papo (desculpa aí, Simão!) é com ela. Se foi fácil se adaptar à rotina pouco comum do player? Certamente, não. “A gente ficava em casa praticamente durante todo o final de semana, era muito complicado. Os horários eram opostos e, para encontrar um equilíbrio, foi difícil”, conta Luiza, que começou a se interessar pelo esporte devido à própria rotina na qual vivia. “Eu ficava acordada com ele até as cinco da manhã enquanto ele jogava online. Ficávamos conversando para ele não dormir, não dispersar. Aí comecei a tentar jogar, e ele me incentivava. A gente ainda
morava em Belo Horizonte na época. Eu queria ganhar, claro, mas não tinha esse peso do profissional que o João tem, essa responsabilidade toda”, argumenta. Quem vê o discurso modesto dela nem imagina que a moça já cravou vitórias expressivas em torneios femininos, como foi no BSOP Ladies na Costa do Sauípe, em 2013. “Eu me lembro que foi a primeira vez que eu joguei ao vivo mesmo, pra valer, e a gente estava fazendo aniversário de namoro. Fiquei em segundo lugar, foi incrível. E depois, em todas as viagens que fazíamos, comecei a jogar os ladies. Teve um torneio em Montecarlo que o João estava jogando ao vivo e queria muito que eu jogasse tambem, aí fui jogar online e fiquei em vigésimo, mas tinha bastante gente, então tambem foi um bom resultado”conta ela, que ficou em sexto lugar no Woman`s Event do PCA (Pokerstars Caribbean adventure) no começo do ano. Um dos pontos positivos trazidos pelo contato mais próximo com o esporte, segundo ela, foi conseguir de fato entender a realidade do marido, além aprender valores trazidos pelo jogo. “Aprendi muito com o pôquer. Vi que você não precisa ficar chorando pelas derrotas, mas deve sim ter um momento de reflexão sobre elas. Só que é preciso saber dosar esses momentos de frustração, não dá para ficar chorando. Tem que sempre ir em frente, dominar a ansiedade e lidar com as incertezas. Se vc for estressadinho demais não dá, mas também não pode ser manso demais. Basicamente, é preciso sair da sua zona de conforto”, opina.
Equilíbrio é conquista em dupla Para os que veem a realidade da família hoje, que conta também com o pequeno Raul, de cinco anos, é difícil imaginar que nem sempre as coisas foram exatamente do jeito que eles queriam. “Mesmo não conhecendo ninguém que vivesse de pôquer, eu nunca tive receio nenhum pelo
João, porque via o esforço dele, via o quanto ele estudava e buscava evoluir, então sempre tive muita segurança e confiança no profissional que ele é. Mas claro que no início não era tudo um mar de rosas. Lembro que houve uma época em que ele se desligou muito de tudo que não era pôquer, eu acho que consegui trazer um certo equilíbrio pra ele, ajudá-lo a enxergar o poker dentro da realidade”, diz. Ela ainda conta que a maior complicação foi mostrar ao parceiro que era possível conciliar tudo, fazer com que ele percebesse que não precisava falar só desse assunto, mesmo porque isso poderia ser ruim para seu próprio desempenho no pôquer.” E hoje vejo que ele e nós, como família, alcançamos o equilíbrio, e que isso só traz resultados melhores e mais felicidade”, diz. Esse ano, a família optou por fazer todas as viagens que conseguirem, sempre para os lugares em que Simão vai jogar. “Começamos a perceber que ele tinha um rendimento melhor quando estávamos por perto, acho que porque a família traz mesmo um equilíbrio, uma coisa boa. E também eu estando junto, consigo ajudar com coisas práticas da rotina, e isso já faz uma diferença”, explica. A dupla ainda toca outros projetos juntos – ele no front do jogo e Luíza cuidando da imagem do player, na maior das sintonias. No próximo ano, Simão deve montar um novo time de pôquer em Floripa, e continua dando cursos personalizados para amantes do esporte. Fato é que parceria feita com amor só agrega, para todos os lados. E, indiscutivelmente, estamos em frente a uma das boas.
Quando o poker encontra a arte texto Thaís Jorge fotos Divulgação
Ousadia e paixão pelo que se faz sao coisas que se unem quando o assunto é a parceria da River com o artista campineiro Biel Siqueira; resultado reflete sinergia das boas e promete projetos de qualidade pela frente.
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e há uma fórmula certa para o jogo? Definitivamente, não. Para a arte, muito menos. Existe a técnica, é claro, o estudo e a busca pela evolução constante – mas tudo isso guiado por um sentimento maior, uma vontade de ir além do senso comum e extrapolar limites. O que acontece então quando essas duas paixões que transbordam criatividade se reúnem e geram novas conexões? Coisa fina, sem dúvida nenhuma! E fica fácil demonstrar isso quando a conversa rola com o artista campineiro Biel Siqueira, que desenvolve parceria com a River em diversas frentes e prova que, sim, pôquer e arte se complementam e geram conteúdo de qualidade e responsa. Para Biel, a arte é uma oportunidade única de criar conexões e conhecer pessoas que agregam no processo criativo, e o pensamento é compartilhado pela galera da River. “A parceria com a River funciona de um jeito muito bom porque nós defendemos a mesma ideia de que cada pessoa tem de explorar o seu melhor, correndo atrás de seu sonho. E, basicamente, dividimos o mesmo sonho de crescimento e evolução independente do segmento de cada um dentro e fora da empresa”, conta o artista, que conheceu a marca através de uma amiga e parceira de projetos, a também artista Aline Seelig, que fez a conexão entre o Studio 019, fundado por Biel, e a River. Ele defende que tanto o pôquer como a arte são frutos de um lifestyle muito forte, que envolve especialmente a crença e aposta no que se faz, e a ousadia
e paixão pelo trabalho. “Acredito que tanto eu quanto todos da River fazemos o que amamos e, independente do segmento, vamos nos completando em forma de parceria, investindo na exposição do artista e, ao mesmo tempo, de uma marca que acredita na arte”, opina. Para Leonardo Bréscia, um dos sócios fundadores da empresa, a sinergia entre os dois assuntos é nítida, e tem todos os ingredientes para trazer ideias e projetos cada vez mais promissores. “O pôquer e a arte são duas atividades que vão além da nossa compreensão. Eles se interagem na complexidade do raciocínio, na forma individual que cada pessoa consegue entender os elementos que envolvem as duas artes. Criatividade e liberdade são outros elementos que interagem neste cenário, afinal, não existe uma fórmula exata para o pôquer e muito menos para a arte”, diz. Ele ainda frisa que dedicação e paixão em fazer o que se ama foi o que realmente aproximou a marca do trabalho de Biel. “Você sente quando a pessoa está na mesma sintonia, quando a energia é a mesma. O trabalho flui naturalmente”, afirma.
Trampos com a assinatura da parceria peças da marca. “A River divulga o trabalho dele nas redes Um dos primeiros trabalhos de Biel com a River rolou no sociais e tentamos estar sempre presentes durante os projetos Masterminds em 2012, quando o artista encarou um live nos quais ele está envolvido”, comenta Bréscia. “Além dos live painting na loja da marca durante o evento, e impressionou paintings em eventos e da parceria cotidiana em conteúdo, a galera que passava pelo lugar. “Lembro que na época a também fizemos uma estampa com a arte de um quadro River estava planejando algo diferente produzido pelo Biel”, conta o sócio da marca. E o trampo para agregar valor na loja do evento MasterMinds. Como a proposta deste “Lembro que, do artista não agradou a pouca gente, não. “Lembro que, desses quadros feitos durante o MasterMinds, o Igor evento é ser um torneio de pôquer desses quadros diferente, ousado e que envolvia temas Federal comprou dois, que decoram o escritório dele até hoje”, lembra Bréscia. que vão além do esporte, procuramos feitos durante alguns artistas que pudessem pintar o MasterMinds, um quadro com um tema relacionado ao pôquer ao vivo, lá mesmo. Foi aí que o Igor Federal encontramos a fera”, conta Bréscia. Ele diz comprou dois, E vem mais coisa por aí! que a indicação do artista veio por meio que decoram o de amigos, mas que foi surpreendente a forma com a qual Biel encarou o desafio. escritório dele Se a conexão é boa e a parceira flui, os planejamentos ”Geralmente artistas têm a característica crescem na mesma proporção. E é por isso que até hoje” mais introspectiva, e trabalhar ao vivo existem vários projetos unindo a River ao Studio019, durante um evento não é uma tarefa representado por Biel em Campinas. Bréscia confirma e simples! Mas, extremamente próativo, ele foi lá e fez. E esse foi deixa a certeza de que a sinergia com o artista vai longe. ”Tem o início de uma grande parceria”, explica. muita coisa ainda por vir!A parceria vem crescendo e em breve Depois de outros trabalhos juntos, Biel teve a ideia de ajudar teremos novidades de peso envolvendo essa parceria! Algo na produção de conteúdo para a marca. Com isso, ele começou grande vem por aí”, avisa ele. A gente espera por aqui, então! a registrar todo trabalho executado para clientes vestindo
aprender a controlar o “tilt” se quisesse ser o mais lucrativo possível nessa minha “empresa”. Hoje, com vários anos de experiência, tenho orgulho do meu controle de tilt. Ninguém é perfeito, claro, mas é quase impossível eu perder a cabeça jogando poker. “Como controlar o tilt?” é uma das perguntas que mais recebo através das redes sociais. Quem começa a estudar e praticar poker aprende rápido que esse é um ponto crítico do jogo. Foi por isso que resolvi explicar aqui os cinco passos da minha técnica infalível para nunca “tiltar”:
1. SABER A VERDADE
texto Caio Pessagno fotos Pedro Colon e Luis Bertazini
Minha técnica infalível anti-tilt Dizemos que um jogador está em “tilt” quando ele perde a cabeça e passa a cometer erros e jogar muito abaixo do seu melhor. Não importa se você é profissional, recreativo ou joga só com seus tios na festa de fim de ano da família, ficar “tiltado” representa uma única coisa: prejuízo.
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a maior parte das vezes, o “tilt” resulta em todas as suas fichas indo para outra pessoa. E se estiver grindando online, como é o meu caso, pode acontecer a mesma coisa em outros torneios que esteja jogando simultaneamente. São inúmeros os motivos que podem deixar alguém “tiltado”. O mais comum é a “bad beat”, aquela situação em que você é matematicamente favorito e seu adversário acerta uma carta salvadora para fazer um jogo melhor que o seu. Um jogador profissional toma inúmeras “bad beats” ao longo de um dia de trabalho. Por isso, quando tomei a difícil decisão de enfrentar a desaprovação da família e viver do poker, sabia que não bastava evoluir apenas a parte técnica. Era preciso encarar a carreira como se fosse um empreendedor, e eu tinha que
Existe uma única verdade absoluta no poker: o longo prazo. Você precisa pensar a longo prazo, porque todo dia você vai tomar bad beat inúmeras vezes, algumas delas em momentos cruciais do torneio e justamente contra um jogador que está te irritando por algum motivo qualquer. Isso vai acontecer todo dia, sem exceção. Se não entender que isso faz parte do seu dia a dia e que no fim a matemática vai trabalhar a seu favor, você nunca vai controlar o “tilt”. Sem saber perder, não dá pra ser jogador de poker.
2. MANTRA DE PREVENÇÃO
Falar é fácil, fazer é bem mais complicado. Por isso, a técnica para evitar o “tilt” não se resume ao momento do “tilt” em si. É um trabalho de prevenção. Todo dia de manhã saio pra correr ou fazer alguma outra atividade física. Enquanto corro, já planejo como será meu dia de grind, que torneios vou jogar, até que horas vou registrar, etc. É nessa hora que começo a me preparar pras bad beats. “Hoje eu vou tomar bad beat e não vou queimar”, digo pra mim mesmo (“ficar queimado” é um termo que usamos no poker para “perder a cabeça”). Faço quase uma meditação, um mantra: “Por mais dolorosa que seja a bad, vou respirar fundo e seguir em frente como se nada tivesse acontecido. Eu não vou queimar! Eu não vou queimar!”. É fundamental saber que as bad beats vão acontecer em algum momento e você vai precisar se controlar diante delas.
3. UM DIA DE CADA VEZ
Várias vezes comecei a jogar às 13h e às 1Várias vezes comecei a jogar às 13h e às 17h já tinha tomado muitas bad beats
e caído de quase todos os torneios. Pra piorar ainda aparece a galera agitando de ir pro bar, e aí é fácil pensar “vou explodir essas duas telas e ir pro bar...”. Esse é o momento de lembrar o que planejei fazer, o que mentalizei para aquele dia, e manter o foco. Quantas vezes mantive meu planejamento e recuperei o prejuízo ou até saí “up”, com lucro? Ao criar metas diárias, mesmo besta como “hoje eu não vou queimar!”, você se motiva mais fácil. Chegar ao final de um longo dia de grind com suas metas alcançadas tem um gostinho delicioso. E esse é o sabor da certeza de que você está no caminho certo, o caminho do longo prazo.
4. FAZ DE CONTA
Não sou de ferro, é claro que às vezes ainda me pego xingando o mundo depois de uma dessas. Você pode até xingar, espernear, mas se já sabe que isso faz parte da sua rotina, ficar “tiltado” é burrice, concorda? Eu diria que depois de uma pancada dolorida você precisa de uns 30 segundos pra lamentar a bad, lembrar que aquilo faz parte do trabalho, esquecer aquela jogada e se concentrar nas próximas, nas outras telas, que é onde está o resto do investimento. Pra isso eu criei a técnica do “faz de conta”. Funciona assim: eu digo ”faz de conta que ele tinha tal mão [melhor que a minha] e segurou”. Pronto, foi só mais uma das centenas e centenas de mãos daquele dia. O pessoal aqui no QG já me ouviu falando isso muitas e muitas vezes, hahaha! Dá muito certo! A técnica do “faz de conta” dá certo pra mim, mas pode não ser a melhor pra você. Pode levantar e ir tomar água, lavar o rosto, subir escadas, não interessa... Parece idiota, mas o importante é fazer alguma coisa que te lembre que aquilo faz parte do seu trabalho e que o dia ainda não acabou.
5. ESSA NÃO É SUA ÚLTIMA OPORTUNIDADE
Antes de ganhar o bracelete na WSOP, o Thiago Decano já tinha feito duas mesas finais e perdeu. Só que ninguém viu o Decano reclamando que o universo não conspirou ao seu favor quando ele teve a chance. Pelo contrário, o cara continuou trabalhando forte para seguir melhorando porque sabia que teria outra
oportunidade. Ela chegou esse ano e ele estava pronto, atropelou os adversários e se tornou o terceiro brasileiro a vencer um torneio da WSOP. O sonho realizado! Essa não será a primeira nem a última vez que o baralho vai te pregar uma peça. Hoje você tomou uma bad beat na bolha do torneio, mas na próxima vai segurar e você vai chegar gigante na final. Esteja preparado!
5 ERROS QUE UM NOVATO COMETE NO POKER AO VIVO!
3
. Não segure as cartas
Outro erro muito comum entre iniciantes é segurar as cartas na mão, fora da mesa. Muitas vezes o iniciante tira as cartas da mesa, como se estivesse jogando truco, e o dealer não percebe que ele está na mão e abre o board. Isso, óbvio, atrapalha muito o jogo. Lembre-se: as cartas tem que ficar sempre na mesa!
texto Priscila Batalha
A
costumado com o home game dos amigos, onde demora 10 minutos pra embaralhar e distribuir as cartas em cada mão, ou com o poker online, onde não precisa se preocupar com isso, um jogador iniciante é rapidamente identificado quando começa a jogar ao vivo em clubes e torneios grandes. Sem prática, o novato comete erros de conduta e isso fica muito claro para quem já tem mais experiência. Por isso, convidamos a dealer Priscila Batalha pra apontar os erros mais comuns de um iniciante no poker ao vivo. Se você tem pouca experiência no live, use essas dicas pra evitar ser o alvo na mesa!
foto Pedro Colon
1
. Jogue só na sua vez
Um erro muito comum é o jogador atravessar a ação antes da sua vez. Atrapalha muito o jogo e prejudica, principalmente, os que ainda vão agir. Apesar de existirem regras pra resolver esse tipo de situação e a jogada prosseguir, a mão já fica comprometida. Então, preste atenção no que está acontecendo na mesa e jogue apenas na sua vez!
2
. Proteja suas cartas
Outro erro dos iniciantes é deixar as cartas desprotegidas. O dealer acaba foldando o jogador e ele fica bravo com a gente! É obrigação do jogador proteger suas cartas. Você pode fazer isso com uma ficha em cima delas, um protetor de cartas, um amuleto, ou com a mão mesmo. O importante é sempre proteger suas cartas quando estiver envolvido.
4
. Anuncie sua ação
Quando um jogador não anuncia sua ação, ele fica dependendo da interpretação que o dealer faz de seus movimentos. Por exemplo: se o jogador joga uma ficha na mesa sem anunciar a aposta, isso é um call. Se ele joga mais de uma, é um raise. Muitos iniciantes não estão acostumados com essa regra e, quando são corrigidos pelos dealers, alguns ficam bravos e só entendem depois que ouvem a explicação pelo floor.
5
. Evite o celular
Usar o celular durante a ação é outro erro bem comum entre novos jogadores. Mexer no celular durante a mão é fold, e os novatos perdem algumas mãos até se acostumarem a essa regra. Se o cara insiste em sempre estar no celular na vez dele, somos obrigados a chamar o floor e o jogador pode tomar advertência ou até ser até punido. Portanto, celular, só quando você não estiver envolvido na mão!