Política & Saúde Edição N°16/2015

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Política & Saúde Brasília, 7 de setembro de 2015

Edição N°16/2015

Foto: Rodolfo Stuckert/Câmara dos Deputados

editorial

O

acesso aos serviços de saúde e as opções terapêuticas para pacientes diagnosticados com Esclerose Lateral Amiotrófica foi tema de debate em audiência pública na Câmara dos Deputados. Especialistas, gestores de associações, pacientes, parlamentares e representantes do Ministério Público e da Saúde estiveram presentes. O eixo da discussão foi a importância dos centros de referência para garantir o tratamento integral, seu impacto na redução dos custos e a judicialização com saúde. No encontro, o Ministério da Saúde informou o andamento da Portaria N°199, que versa sobre a política de doenças raras. Um dos assuntos em pauta foi a habilitação dos centros de referência em doenças raras. Essa medida tem como objetivo garantir os incentivos financeiros, necessários para possibilitar o acesso dos pacientes à atenção a saúde especializada. Por falar em atenção à saúde, os pacientes com Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP) denunciaram a falta do medicamento Bosentana 125 mg. Em 2015 é a segunda vez que acontece a interrupção no fornecimento do fármaco. Os sintomas mais comuns são cansaço progressivo, fadiga e tontura. A doença não tem cura e atinge cerca de 3 mil pessoas no Brasil, conforme dados da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. Em Brasília, estima-se que 200 pacientes têm diagnóstico de HAP. A falta da medicação pode tanto descompensar o paciente, quanto causar mais limitação nas atividades diárias, higiene pessoal, caminhadas pequenas, que passam a ser difíceis de executar. Em nota, a Secretaria de Saúde do DF reconhece que o medicamento está em falta e diz que há um processo de compra emergencial do produto, mas não informou o prazo para a regularização dos estoques. SERVIÇO

Foto: Reprodução/ Internet

SUS: prontuário eletrônico beneficiará 15 milhões de pacientes Mais de 15 milhões de brasileiros serão beneficiados pela entrega de 25 mil computadores em Unidades Básicas de Saúde espalhados por 486 municípios de 17 estados. Popularmente, as UBS são conhecidas como centros ou postos de saúde. As máquinas serão utilizadas para reunir, por meio do prontuário eletrônico, todas as informações de acolhimento do paciente em diferentes áreas. A partir da criação do prontuário eletrônico, será possível que o profissional de saúde tenha acesso, de forma mais rápida e organizada, às informações, de modo a dar maior agilidade no atendimento. O Ministério da Saúde investiu R$ 91,2 milhões na aquisição dos computadores.


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