Política & Saúde Edição N°19/2015

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Política & Saúde Brasília, 5 de outubro de 2015

Edição N°19/2015

editorial

O

Ministério da Saúde foi uma das pastas reformadas recentemente pela presidente Dilma Rousseff, o deputado federal Marcelo Castro (PMDB-PI) foi indicado para o cargo. Um dos desafios do novo ministro será o de administrar em 2016 um orçamento com R$ 30 bilhões de reais a menos em relação ao previsto para 2015, e ao mesmo tempo, ampliar e universalizar serviços. O orçamento previsto para a saúde será de R$ 109,4 bilhões, sendo R$ 102 bi destinado ao Fundo Nacional de Saúde, que responde pelo repasse de recursos federais para estados e municípios. Além disso, enfrentará os problemas já existentes na área de gestão e atendimento na atenção básica. Na atenção especializada, resta saber se as mudanças terão efeito cascata no que diz respeito aos cargos de confiança e se projetos em desenvolvimento serão mantidos. Mais uma vez o Congresso Nacional e diversos órgãos públicos foram iluminados de rosa, para lembrar a luta e a conscientização contra o câncer de mama. A campanha tem o objetivo de chamar a atenção da sociedade para a importância da prevenção do câncer de mama, que está entre as principais causas de óbitos de mulheres na faixa etária de 30 a 69 anos de idade, segundo relatório do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (IPEA), divulgado em 2014. O movimento Outubro Rosa teve início nos anos 1990, nos Estados Unidos. Desde então, a campanha tem sido realizada anualmente no mês de outubro. Várias serão as atividades, tanto no âmbito do Legislativo quanto dos gestores de saúde municipais. Fique por dentro e participe dessa mobilização em prol da vida. Foto: Ananda Borges/Câmara dos Deputados

PESQUISA Foto: Antônio Scarpinetti/Unicamp

Radiografia da prematuridade Estudo coordenado pela Unicamp constatou uma prevalência global de prematuridade de 12,3% nos centros estudados, confirmando os dados oficiais do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc), do Ministério da Saúde, que indica um aumento de casos com índices de 6,2% em 1994 para 12,4% em 2012. O Brasil segue a tendência mundial, em que a estimativa de prematuros é de 15 milhões por ano, o que corresponde a 11,1% de todos os nascimentos. Dos 1.468 casos de prematuridade por indicação médica, 45,9% foram por morbidade materna, 25,4% por morbidade fetal e 28,7% por morbidade materna e fetal. A proporção de prematuros terapêuticos sobre o total de prematuros teve pouca variação entre os casos do Sudeste e Nordeste (34,7 e 34,9% respectivamente), enquanto que no Sul essa proporção foi um pouco mais elevada (39,6%).


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