A vitória de Donald Trump nas eleireacendeu debates sobre protecionispolíticas americanas, no comércio e na
REINVENÇÃO POLÍTICA DESAFIOS E
nacionais e internacionais em responder
próximos anos. Lidamos com o peso da responsabilidade política num momento
MaSSiMo Senatore: BMW portuGal automóvel premium. Desde que assumiu
sustentabilidade e proximidade aos clientes, consolidando a marca como referên-
pilares do seu percurso. Senatore destaapenas em números, mas na capacidade de inspirar equipas, fortalecer a rede de concessionários e proporcionar experiências
constante e compromisso com a excelência, valores que deseja ver perpetuados.
raid BeiraS e Serra da eStrela: turiSMo, natureza e Cultura
da Estrela destacou-se como uma cele-
tes, o evento percorreu nove concelhos, unindo aventura, gastronomia e história,
cluíram visitas a necrópoles, cozedura ar-
e provas de vinhos em Figueira de Castemarcou o sucesso do raid, já com nova
lonGroiva Hotel rural & Spa: CHarMe, BeM-eStar e tradição no douro Superior
ria, conforto e bem-estar, destacando-se
balneário termal de origem romana. Este refúgio oferece uma experiência única, onde a modernidade coexiste com a autenticidade regional. Com quartos elegantes, villas privativas e um spa termal reconhecido pelas suas propriedades terapêuticas, o hotel é um convite ao relaxamento e à descoberta.
Bentley Continental Gt Speed: eleGânCia SuStentável e potênCia de vanGuarda
O novo Bentley Continental GT Speed híbrido plug-in
Grand Tourer, ao aliar luxo, desempenho e sustentabilidade. Com um design icó -
tecnológica, como um motor híbrido V8 biturbo de 780 cv. No interior, o luxo artesanal e a tecnologia de ponta destacam-se, com materiais premium , um
Combinando desempenho, conforto e um
como uma obra-prima automóvel, ideal para os que procuram exclusividade com consciência ambiental.
ANO 17
8/ NEWS
12/ GRANDE ENTREVISTA
Massimo Senatore
22/ OPINIÃO
Luís Mira Amaral
Maria de Belém Roseira
Carlos Zorrinho
Luís Lopes Pereira
Fernando Leal da Costa
28/ PANORAMA
Economia mundial
30/ GRANDE ANGULAR
Tempos de mudança
32/ SAÚDE
Lei de Bases da Saúde
34/ MAGAZINE
Gestão do território
36/ ATUALIDADE
Ártico
38/ RETROSPETIVA
Sistema de saúde
40/ ANÁLISE
Portugal atual
42/ EM FOCO
Segurança
44/ VISÃO
FICHA TÉCNICA
Diretor: Nuno Carneiro | Editora:Ana Laia | Colaboram nesta revista Luís Mira Amaral, Fernando Leal da Costa, Luís Lopes Pereira, Carlos Zorrinho, Isabel Meirelles, Samuel Fernandes de Almeida, Carlos Mineiro Aires, Fernando Santo, Fernando Negrão, Carlos Martins, Antóno Saraiva, Pedro Mota Soares, Alexandre Miguel Mestre,Rui MiguelTovar,Jorge Garcia,Casimiro Gonçalves,Fernanda Ló,João Cordeiro dos Santos,José Caria,M.Sardinha | Revisão:Helena Martina Orsini, Miguel Figueiredo Lopes / Presidência da República, Nelson Teixeira, Nuno Madeira, Pedro Sampayo Ribeiro, Rui Ochoa/Presidência da República | Diretor Comercial: Miguel Dias | Proprietário:Armando Matos | Produção: DesignCorner Lda., Rua Infante D. Henrique, 21, 3000-220 Coimbra
Sede: Airport Business Center Avenida das Comunidades Portuguesas Aerogare, 5º piso–Aeroporto de Lisboa 1700-007 Lisboa – Portugal E-mail: geral@hvp-design.pt | Registada no ICS com o n.º 125341 | Depósito Legal n.º 273608/08 | Estatuto editorial disponível em: www.revistafrontline. com Facebook: RevistaFRONTLINE
46/ DOSSIER
Revolução industrial
48/ DESPORTO
Cultura de paz
52/ OFF ROAD
Raid Beiras e Serra da Estrela
58/ ON THE ROAD
60/ MOTORES
Bentley Continental GT Speed
64/ A RESERVAR
Restaurante Erva
66/ IMOBILIÁRIO
Berkshire Hathaway
HomeServices Atlantic Portugal
68/ REAL GARRAFEIRA
70/ LIVROS
72/ ARTE
Bergue Jewelry
74/ PROPOSTA
Férias na neve
78/ CHECK-IN
Longroiva Hotel Rural & Spa
82/ SOCIAL
International Club of Portugal
S ANTA C A S A E A PDP
ASSINAM PROTOCOLO
A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e a Associação Protetora dos Diabéticos de Portugal (APDP) assinaram, em dezembro, um protocolo com vista à união de esforços na luta contra a diabetes.
Estas instituições já têm trabalho em parceria e agora reforçaram-na através deste protocolo. A Santa Casa e a APDP comprometem-se a prestar apoio à comunidade, particularmente, às pessoas mais desfavorecidas e ao trabalho geral de sensibilização em prol do combate à dia-
Nesta cerimónia de assinatura do protocolo marcaram presença Paulo Sousa, provedor da Misericórdia de Lisboa, André Brandão de Almeida, administrador da mesma instituição com o pelouro da Direção de Saúde, Manuel Boavida, presidente da APDP, e João Raposo, diretor clínico daquela associação.
INAUGURAÇÃO DO PAVILHÃO DA ÁGUA
C OM E X P O S IÇÃO A MBIENTAL
A Águas do Algarve inaugurou o Pavilhão da Água – Exposição Ambiental, um projeto inovador que combina educação, tecnologia e inspiração, com o objetivo de sensibilizar a população para a importância da preservação da água e da sustentabilidade ambiental. A cerimónia contou com a presença de Maria da Graça Carvalho, ministra do Ambiente e especialistas e parceiros, que partilharam connosco este momento marcante. A criação deste pavilhão surge num contexto de crescente preocupação com as alterações climáticas e a escassez de recursos hídricos, especialmente sentidos na região do Algarve. Este projeto visa promover a consciência coleo papel de cada um na proteção deste recurso vital. A exposição convida os visitantes a explorar de forma interativa e educativa o ciclo da água, o impacto das alterações climáticas, as práticas de reutilização e as soluções inovadoras que estão a ser implementadas para garantir a sustentabilidade do abastecimento de água e a gestão de águas residuais.
P ROENÇA - A - N OVA
TEM UMS A REALIZAR CERCA DE 2 MIL ATENDIMENTOS
A Unidade Móvel de Saúde, de acordo com os dados estatísticos anuais, em 2024, realizou 1934 atendimentos, dos quais 159 foram atendidos pela primeira vez, abrangendo diversas iniciativas de saúde preventiva e de educação para a saúde. Nos serviços prestados, destacam-se: 1806 avaliações de peso e medições do índice de massa corporal (IMC); 1795 testes de glicemia e de colesterol; 1904 avaliações de tensão arterial, um indicador-chave na promoção da saúde cardiovascular; e 35 encaminhamentos de utentes para cuidados médicos especializados, dos quais 27 foram para consulta com o médico de família e 8 para consulta de urgência – destes, um com encaminhamento via INEM. Registou-se ainda um aumento de dois anos na média de idades de atendimento, de 67 para 69 anos. Percorreu um total de 10.592 quilómetros, visitando 104 locais e envolvendo campanhas comunitárias e educativas, como por exemplo na habitual iniciativa nas praias fluviais, zonas de lazer e piscinas públicas, durante os meses de julho e agosto.
Este registo sublinha o compromisso da UMS em aproximar os cuidados de saúde das populações mais vulneráveis, reforçando a importância de um sistema de saúde acessível e centrado no bem-estar da comunidade.
S ALÃO P RETO E P RATA
RECEBE D IOGO P IÇARRA
Diogo Piçarra apresenta-se, no dia 13 de março, pelas 21h30, no Salão Preto e Prata do Casino Estoril, no âmbito da sua nova tour “Há Sempre Uma Música”. Cantor, compositor, autor, músico e produtor, sobe ao palco para interpretar os grandes clássicos da sua carreira e outros êxitos mais recentes do álbum de originais SNTMNTL (Sentimental). “Há Sempre Uma Música” que me lembra de ti, escreveu Diogo Piçarra numa das canções do novo álbum SNTMNTL . “Há Sempre Uma Música” é também o nome da canção que serve de mote desta tour , onde cada concerto é uma oportunidade única para o público viver uma noite mais intimista com um dos maiores nomes da música portuguesa. Uma coisa é certa, haveremos sempre de nos lembrar das músicas de Diogo Piçarra, canções que rapidamente se transformaram em clássicos da música portuguesa, contabilizando uns impressionantes 15 galardões de Platina, 6 de Ouro, 2 de Dupla Platina, 1 de Tripla Platina e 1 de Quádrupla Platina. As reservas podem ser efetuadas: https://ticketline.sapo.pt/evento/diogo-picarra-ha-sempre-uma-musica-89514
A NOVA GARRAFA DA EPAL
PARA A SUA ÁGUA DA TORNEIRA SIMPLES OU AROMATIZADA
ONDE ADQUIRIR
Estação Elevatória dos Barbadinhos | Rua do Alviela, 12, Lisboa
Reservatório da Mãe d’ Água das Amoreiras | Praça das Amoreiras, 10, Lisboa
Aqueduto das Águas Livres | Calçada da Quintinha 6, Lisboa
de evento, 43 expositores, 39 monstração do compromisso e interesse contínuo em promover o setor da Segurança em todas as suas frentes,” afirma Carlos Dias, presidente da APSEI.
Lojas EPAL - Edifício Sede e Loja do Cidadão (Laranjeiras)
Durante estes dois dias, houve oportunidade de participar em várias sessões, gurança contra Incêndio em Edifícios, Segurança Eletrónica, Segurança e Saúde no Trabalho e Segurança no Transporte de Mercado rias Perigosas. Destaques adicionais incluíram palestras de renomados especialistas do setor, exposições de produtos e tecnologias inovadoras e oportunidades exclusivas de
CRUZEIRO FRONTLINE 2025
TUDO INCLUÍDO
BEBIDAS WIFI GRATIFICAÇÕES
MEDITERRÂNEO ORIENTAL
7 NOITES / 8 DIAS
Partida: 21 junho 2025
DIA PORTOS DE ESCALA CHEGADA PARTIDA
1 Barcelona, Éspanha 17:00
2 Cannes, França 10:00 20:00
3 Portofino, Itália 07:00 18:00
4 Florença/Pisa (La Spezia), Itália 07:00 19:00
5 Roma (Civitavecchia), Itália 07:00 19:00
6 Nápoles, Itália 07:00 18:00
7 Navegação
8 Barcelona, Espanha 05:00
Preço por Camarote VARANDA INFINITA
“QUERO QUE A BMW PORTUGAL SEJA VISTA NÃO APENAS COMO UMA MARCA DE AUTOMÓVEIS, MAS COMO UM AGENTE DE MUDANÇA POSITIVA PARA O AMBIENTE E PARA A SOCIEDADE”
por Nuno Carneiro
Ao longo de 20 anos, a BMW Portugal consolidou-se como uma das principais marcas do setor automóvel premium no país. Massimo Senatore, diretor-geral
no setor automóvel premium
de sustentabilidade e responsabilidade social, bem como o envolvimento em
BMW em Portugal.
Ao longo do seu percurso, Senatore tem procurado transmitir uma mensagem clara:
n a sua opinião , Q uais foram as principais con Q uistas da B m W p ortugal ao longo destes 20 anos ?
“AO LONGO DESTAS DUAS DÉCADAS, A BMW
PORTUGAL TEM REGISTADO
UM CRESCIMENTO ASSINALÁVEL, CONSOLIDANDO A SUA PRESENÇA COMO UMA DAS MARCAS DE REFERÊNCIA NO SEGMENTO PREMIUM”
n a sua opinião , Q uais foram as principais con Q uistas da B m W p ortugal ao longo destes 20 anos ?
Portugal tem registado um crescimento
segmento premium
em Portugal é uma das quatro maiores do mundo, o que reflete o forte desem -
plug-in
de o lançamento do X3 e X5, foi crucial
Q ual é a relação com a rede de concessionários ?
ainda a liderança no segmento de veículos elétricos premium destaca com uma gama diversificada de-,
com autoridades locais e ONG am-
lidade e o bem-estar das comunidades
cessionários foi alvo de uma reformulação, resultando numa distribuição mais
determinante na fidelização dos consu -
d e Q ue forma é Q ue a presença da B m W no mercado português evoluiu desde 2004?
Outro fator determinante foi o aumenplug-in a evolução tecnológica da marca, mas
a infraestrutura de carregamento cres -
Q uais foram os maiores desafios enfrentados pela B m W em p ortugal , nestas duas décadas ?
de Que forma é Que a BmW teve de adaptar a sua estratégia ao mercado automóvel português ao longo destes anos?
“A
MARCA TEM INVESTIDO
FORTEMENTE NA INTRODUÇÃO DE VEÍCULOS ELÉTRICOS E HÍBRIDOS
PLUG-IN, ANTECIPANDO
AS
TENDÊNCIAS
DO MERCADO E AS EXIGÊNCIAS AMBIENTAIS”
vid-19 destacam-se como momentos dementando vendas online , consultoria re -
não só garantiram a continuidade do nea indústria automóvel nos últimos anos
tão eficaz da cadeia de fornecimento e
d e Q ue forma é Q ue a B m W teve de adaptar a sua estratégia ao mercado automóvel português ao longo destes anos ?
fortemente na introdução de veículos plug-in
infraestrutura de carregamento, através
monitorizar o veículo remotamente, e software over-the-air são
d e Q ue forma é Q ue a B m W p ortugal tem investido na mo B ilidade elétrica e Q ual o impacto esperado para os próximos anos ?
dessa mudança, a necessidade de educar ofortemente nesta área, garantindo que os
c omo vê o impacto da digitalização e da transformação digital no setor automóvel português ?
líderes no segmento premium -
conectados nos veículos, a marca tem
consumidores a incentivos fiscais asso -
ciativa não só facilita a vida dos clientes,
Q uais as expectativas da B m W p ortugal em relação ao mercado automóvel nos próximos cinco anos ?
indústria automóvel, como a crise dos se -
crescimento contínuo no segmento premium
móveis elétricos em Portugal continue a crescer a um ritmo acelerado, com um
ção e a conectividade serão fatores de -
software
e startups uma joint-venture-
autónoma, conectividade avançada e in-
instalação de mais de 3500 carregadores -
hubs tec-
c omo é Q ue a B m W p ortugal tem cola B orado com concessionários e parceiros locais na promoção de veículos elétricos ?
como é Que a BmW portugal pretende reforçar a sua liderança no segmento premium nos próximos anos? Para reforçar a liderança no segmento premium em inovação, design
quanto membro ativo, com o Oeiras
e test drive
Q ue papel desempenham as parcerias tecnológicas na estratégia de inovação da B m W p ortugal ?
que o nível de serviço oferecido é uma-
c omo é Q ue a B m W p ortugal tem lidado com a concorrência crescente no setor automóvel premium ?de condução semiautónoma, assistentes de condução avançados e integração com
Q ue iniciativas a B m W tem desenvolvido em p ortugal para contriBuir para a sustenta B ilidade e a responsa B ilidade social ?
várias iniciativas de sustentabilidade e
Outro elemento diferenciador tem sidosos no mercado de veículos elétricos, a veículos eletrificados que abrange dife -
premium
Q ue importância tem a experiência do cliente no processo de compra e como é Q ue a B m W tem inovado nessa área ?
marca tem investido em novas tecnolo-
te configurar o seu veículo online , agendar o test drivegia dos novos modelos antes mesmo do ambiente premium nos concessionários,nalizados, fortalece o relacionamento -
c omo é Q ue a B m W p ortugal se está a preparar para o futuro da mo B ilidade ur Bana ?
mobilidade urbana com uma abordagem multifacetada que integra veículos elé-Estamos igualmente a investir em tecnologias de condução autónoma e conectividade, de-
acredita que o futuro da mobilidade urbana -
Q uais os principais lançamentos de veículos Q ue a B m W p ortugal prevê para este ano ?
será o novo “Neue Klasse” – um automóvel
que vai estrear um novo conceito altamente inovador e com a mais recente tecnologia de
plug-incondutor e infotainment de tradição e inovação será determimento premium
Q ual é a visão da B m W p ortugal para a próxima década em termos de inovação e sustenta B ilidade ?carbónica, na inovação tecnológica e na liderança do segmento premium-do materiais reciclados e desenvolvendo
rar em vendas, mas também ser uma re -
c omo é Q ue a B m W p ortugal tem tra Balhado para garantir Q ue a sua rede de concessionários acompanha a evolução tecnológica dos veículos ?
mente na formação e certificação dasmas de atualização tecnológica são reanos veículos eletrificados e nos sistemasladores e ferramentas de diagnóstico de-
O corpo humano é extraordinário
Realizamos milhares de milhões de feitos num só batimento cardíaco, somos exemplos espantosos da tecnologia da natureza.
Mas também somos humanos.
Enfraquecemos. Falhamos.
E quando isto acontece, os nossos extraordinários corpos exigem soluções extraordinárias que transformam a vida.
Lideramos a tecnologia médica global, resolvendo com audácia os problemas
que a humanidade enfrenta atualmente.
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A EÓLICA OFFSHORE
AAssociação Portuguesa para as Energias Renováveis (APREN) tem feito os seus melhores esforços para que tenhamos em Portugal 2000 MW de eólica offshore . O declive da nossa costa não permite ter as plataformas marítimas amarradas ao fundo do mar, tendo que se avançar, como em Viana do Castelo, para plataformas flutuantes ainda em fase embrionária de experimentação e bem mais caras. O custo desta tecnologia também disparou por aumento do preço dos materiais e das taxas de juro. Por isso, tem-se assistido ao protelamento destes projetos: a Itália e a Noruega adiaram-nos por uma década, esperando que a tecnologia amadureça e os preços caiam; a Irlanda decidiu continuar com plataformas amarradas ao fundo do mar e não avançar para plataformas flutuantes; e a dinamarquesa Orsted, líder nestas tecnologias,está em grandes dificuldades. Se a eletricidade de Viana do Castelo nos custa € 159,9/MWh, nesses novos projetos o preço deverá aproximar-se dos € 200/MWh.
Para 25 MW instalados em Viana do Castelo, o cabo de ligação à terra custou € 50 milhões, que pagamos nas tarifas de acesso à rede, agora imaginem os custos dos cabos para 2000 MW! A APREN quer agora convencer-nos que tais projetos dinamizarão a fileira metalomecânica, ou seja, depois de mandar na política energética, quer agora fazer política industrial da responsabilidade do Ministério da Economia! Em Viana do Castelo a terceira plataforma já foi feita em Espanha, como referência à experiência irlandesa, leva a uma incorporação nacional de apenas 21%, mas mesmo que essa fileira fosse dinamizada, o que, face ao que aconteceu em Viana do Castelo, levanta muitas dúvidas, incorria-se num erro crasso de política industrial quando, para tentar dinamizar um setor, se prejudica toda a economia que pagaria preços exorbitantes por essa eletricidade.
E nós nem precisamos dessa eletricidade, pois o tempo da integração fácil das renováveis intermitentes na rede já acabou e agora novas potências apenas aumen -
tam o excesso de energia nalgumas horas, não resolvendo o problema da falta dela quando não há sol ou vento. Novas potências intermitentes apenas fazem com que estas renováveis se canibalizem umas às outras!
A ministra do Ambiente veio dizer que aguarda um estudo sobre estes 2000 MW marítimos. Deve estar a referir-se ao Despacho nº 11404/2022 que criou um grupo de trabalho para o planeamento de novos centros produtores marítimos. Este despacho tem duas originalidades: é feito em nome de três ministérios, mas apenas tem a assinatura de dois secretários de Estado, faltando o de um dos ministérios invocados; tem a APREN, que é parte interessada no estudo, a integrar o grupo de trabalho! Aguardo pois com muita curiosidade o resultado deste estudo…
Se estes 2000 MW avançarem, terei que parafrasear o presidente da SEDES quando dizia,a propósito do Plano Nacional de Energia e Clima, que somos realmente os totós da Europa!
“ O TEMPO DA INTEGRAÇÃO FÁCIL DAS RENOVÁVEIS INTERMITENTES NA REDE JÁ ACABOU E AGORA NOVAS POTÊNCIAS APENAS AUMENTAM O EXCESSO DE ENERGIA NALGUMAS HORAS, NÃO RESOLVENDO O PROBLEMA DA FALTA DELA QUANDO NÃO HÁ SOL OU VENTO ”
2025 , TEMPO DE INCERTEZAS
Se algo caracteriza a época atual é a rapidez com que ocorrem fenómenos com im-te o nosso modo de vida. E sendo errática -
decorrentes são difíceis de prever em toda a sua extensão. Esta transformação ocorre em várias dimensões, desde a arquitetura dos fundamentos da sociedade em termos de princípios e valores construídos e aperfeiçoados ao longo de milénios, aos mais recentes mecanismos institucionais de convivência entre povos construídos na sequência da II Guerra Mundial em benefício da paz.
Na verdade, a evolução acelerada das novas tecnologias conjugada com a concentração da riqueza puseram ao dispor de alguns – muito poucos – mecanismos de controlo global com potencial destrutivo que dão origem a novas formas de poder que, por sua vez, põem em causa os princípios basilares da democracia e investem em desequilíbrios geopolíticos geradores de novos focos de tensão de difícil gestão. Como consequência, todos os analistas sublinham a insegurança e incerteza como novas realidades com as quais conviveremos
nunca em nenhum outro momento da História da Humanidade, exceção feita aos fenómenos naturais que moldaram o planeta tal como ele nos foi transmitido.
Ora, precisamente um dos impactos mais assustadores que várias transformações que os processos de desenvolvimento adotados determinaram foi o dos estragos causados na “nossa casa comum”, que são origem e alimento de fenómenos naturais cada vez mais destrutivos com os quais estamos a ser confrontados com cada vez maior frequência nos quatro cantos do mundo. E quando os equilíbrios a que obedecem a leis da natureza são rompidos, corremos sérios riscos de incapacidade de conseguir repô-los a um nível aceitável. Aquilo que está verdadeiramente em causa são os direitos das gerações futuras, cuja revolta pode conhecer dimensões ainda não experimentadas. Neste contexto, as novas tecnologias são um instrumento central. O seu potencial positivo pode, com muita facilidade, ser desequilibrado negativamente. E essa é uma nova ameaça cujo controlo depende da capacidade coletiva para identipara os controlar.
Do ponto de vista político, aquilo que se antevê de conjugação na maior potência mundial de ligação estreita entre inteligência sobre-humana ao serviço de interesses pessoais com ambição desmedida no plano político por parte de quem não conhece princípios e valores e coloca ao mesmo nível, fazendo-as equivalerem-se, a verdade e a mentira, não
pode tranquilizar-nos. Por tudo isso convirá acompanharmos com atenção a já tradicional reunião do Forum Davos do mês de janeiro, como grande montra das tendências a nível global em termos de geopolítica e economia.
A McKinsey, que acompanha como parceiro estratégico esta realização sob o lema, este ano,“Colaboração para a Idade da Inteligência”, -
Reimaginar o crescimento; Salvaguardar o planeta; Indústrias na era da inteligência; Investir nas pessoas.” A perspetiva será a de se comprometer no sentido da promoção de diálogos
compromissos com soluções orientadas para o impacto, que contribuam para um mundo melhor focado num crescimento sustentável inclusivo. E, neste contexto, para a McKinsey, terão que ser abordadas questões como “a transfor-
geopolítica, a transição energética, a saúde da mulher, a liderança no século XXI e o espaço”. Espero que se consigam atingir compromissos
exigentes de não continuação do caminho de predação por apenas alguns, cada vez menos, dos recursos que são de todos e que se perceba que a redução das desigualdades tem que ser inequivocamente o compromisso chave para garantia do desenvolvimento que conjuga a justiça social com a construção da paz duradoura.
“AQUILO QUE ESTÁ VERDADEIRAMENTE EM CAUSA SÃO OS DIREITOS DAS GERAÇÕES FUTURAS, CUJA REVOLTA PODE CONHECER DIMENSÕES AINDA NÃO EXPERIMENTADAS”
2025
O ANO DO PODER LOCAL
Aconvicção profunda de que é preciso reconciliar as pessoas com o exercício da política, envolvendo-as nos processos de decisão e resolvendo os seus problemas concretos, levou-me a aceitar o desafio de me candidatar à presidência da Câmara Municipal de Évora, nas eleições que se realizarão no final do ano em curso, e que fazem de 2025 o ano do poder local em Portugal. Nos últimos tempos, por todo o planeta, o contexto de agravamento das desigualdades sociais e as ondas de desinformação e propagação do medo e do ódio provocaram uma guinada forte a favor do autoritarismo e das políticas radicais e populistas, que pouco a pouco têm vindo a engolir as propostas moderadas do centro direita e do centro esquerda no espaço das democracias liberais.
Em Portugal o tsunami chegou tardio, mas tem corroído paulatinamente uma governação inicialmente posicionada no centro direita reformista, que começou a mitigar os problemas das pessoas e em particular a ajustar remunerações
e carreiras na função pública, mas que depressa resvalou para as tentações de se colar à sombra do populismo de extrema-direita e da sua agenda, soçobrando na capacidade de unir os portugueses em torno de soluções positivas para os grandes desafios das migrações, da habitação, da saúde, da educação, do emprego e da manutenção do país como um dos mais seguros do mundo. Feito o diagnóstico, é preciso agir. Temos um Orçamento do Estado aprovado e um Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) que é preciso executar com rapidez, rigor e propósito. Para concretizar esse objetivo as eleições autárquicas são uma oportunidade única de reconciliação dos eleitores com a democracia construtiva, participativa e de proximidade.
Na diversidade dos 308 concelhos e das mais de 3000 freguesias que desenham o mapa do poder local, vai viver-se um intenso processo de mobilização, ação e escolha. A turbulência e a incerteza e imprevisibilidade da evolução do mundo
que nos rodeia tornam anda mais importante para o nosso futuro coletivo a consistência com que através das eleições autárquicas conseguirmos reforçar os alicerces da nossa democracia e de como estivermos à altura de contribuir para evitar a sua contaminação pelas guerrilhas fátuas que esvaem a confiança dos cidadãos nas suas instituições.
Cada processo eleitoral, em cada Junta de Freguesia, em cada Assembleia Municipal e em cada Câmara Municipal, valerá por si, pelos projetos e propostas em alternativa, pela adesão à realidade concreta, às expetativas das pessoas e às características dos territórios. As análises e avaliações mais agregadas, no plano regional ou nacional, serão inevitáveis. O meu desejo é que a caminhada até ao ato eleitoral e depois dele, por todo o país e também em Évora, seja não apenas uma demonstração de mobilização cívica, mas que contribua também para focar as políticas na transformação positiva e com valores das condições de vida nas nossas comunidades.
“ AS ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS SÃO UMA OPORTUNIDADE ÚNICA DE RECONCILIAÇÃO DOS ELEITORES COM A DEMOCRACIA CONSTRUTIVA, PARTICIPATIVA E DE PROXIMIDADE ”
COMO TRUMP PODE INFLUENCIAR A SAÚDE NA EUROPA
Oprograma político prometido por Donald Trump para o seu segundotivas na saúde pública na Europa. Uma das decisões mais impactantes será a retirada dos Estados Unidos da América (EUA) da Organização Mundial da Saúde (OMS) que enfraquecerá a cooperação internacional nesta área, afetando negativamente a Europa, pois esta depende da OMS para coordenar respostas a crises sanitárias globais.ceira dos EUA na área da Saúde têm sido um pilar para iniciativas internacionais. Espera-se que a administração Trump adote uma postura mais isolacionista. A Europa
vazio e de encontrar recursos que substituam a forte participação americana nos programas internacionais de saúde. Alguns especialistas sugerem que os europeus podem não estar preparados para assumir um papel de liderança na saúde mundial, ogramas de combate a pandemias e outras emergências sanitárias.
A nomeação de Robert F. Kennedy Jr., conhecido pelas suas posições antivacina, para liderar o departamento Health and Human Services (HHS) dos EUA, é particularmente crítica, pois poderá significar o corte dos programas internos de prestação e prevenção de saúde, mas também dos programas de estimulação económica de áreas tão fundamentais como a de Investigação e Desenvolvimento de novas tecnologias de saúde. Lawrence Gostin, diretor do Instituto O’Neill para Direito Nacional e Global da Saúde da Universidade de Georgetown, alerta que essa escolha pode enfraquecer programas de vacinação e comprometer a saúde pública global. Mas toda esta inversão de política de saúde pública americana pode-se tornar numa oportunidade económica e de in-
esta poderá atrair para o seu território a investigação e a produção na área das vacinas e de outras soluções de prevenção sanitária que até agora têm sido desenvolvidas nos EUA.
“ DONALD TRUMP PODERÁ AFETAR A SAÚDE PÚBLICA NA EUROPA DE DIVERSAS MANEIRAS, DESDE A QUEBRA DA COOPERAÇÃO
Elon Musk foi contratado por Trump para a reforma administrativa, que se traduz em cortar 2 triliões de dólares do orçamento federal. Segundo o próprio presidente eleito, este corte afetará todas as políticas sociais incluindo o Medicare, retardando todo o processo de socialização da saúde iniciado pela administração Obama. A aproximação dos sistemas de saúde europeu e americano
político europeu, essa atitude poderá quebrar premissas de entendimento entre as diferentes forças políticas na Europa que, por enquanto, continuam a convergir no tema do investimento em saúde pública. Em resumo, através da sua postura de rutura dos sistemas sociais, Donald Trump poderá afetar a saúde pública na Europa de diversas maneiras, desde a quebra da cooperação internacional até à rutura de consensos sobre a saúde pública. A Europa tem de estar atenta a essas mudanças e terá de na saúde pública de forma a não prejudicar o bem-estar das suas populações.
INTERNACIONAL ATÉ À RUTURA DE CONSENSOS SOBRE
A SAÚDE PÚBLICA”
SOU CANDIDATO
Dnecessariamente longo, a que se seguiu uma auscultação à família próxima, incluindo os cães, percebi que tinha de ser candidato e decidi que vou concorrer. Tenho vontade, capacidade, saber e apoios, em duas pernas, para ser candidato. Há, como sempre, a possibilidade de me candidatar a PJ, presidente de junta, PC, o da câmara, ou mesmo PS, do Sporting. Mas não, é a PR que vou. P da República e logo da Portuguesa que é a de que sou cidadão e conheço melhor. Tonga, que seria a minha primeira escolha, é uma monarquia, e Kiribati, a segunda preferida, está a afundar-se a um ritmo maior do que Portugal, apesar dos esforços do engenheiro Guterres, fotografado de peúgas molhadas, e da inigualável Greta sem garbo. Presidente da República Portuguesa é o que eu pretendo, a família deseja e os Portugueses querem, até os que ainda não sabem o que querem, diria que é a maioria, cujo voto terei de conquistar nas urnas. Desde já, anuncio que é uma decisão revogável, ote maior de resistir ao tempo do que se fosse irrevogável.
O país precisa de tratamento e, por isso, é a altura de ter um médico na inutilidade pretristes, já que nas tristes poderei incorrer. Acontece a todos. Mas não comerei com
as mãos, exceto espargos, nem roubarei víveres fritos da travessa dos outros. Não precisarei de fazer comentários indiretos sobre a anatomia de cidadãs, já vi anatomia que chegue, embora não me comprometa a deixar de manifestar a minha preocupação com agasalhos em época fria. Não vou à praia, confesso não apreciar a areia, pelo que não há risco de mudar de cuecas em público. Não tenho farda, mas posso usar bata branca em campanha e em cerimónias
embaixadores. Tenho uma condecoração e uma medalha, mais do que a maioria dos eleitores, mas aceito que perco para comdares que ocupam a totalidade do hemitórax esquerdo de um qualquer almirante. Chapéu? Arranja-se, embora a careca seja uma característica diferenciadora que me aproxima das minorias e deva ser exibida. Chapéus há muitos, carecas também, mas menos do que cabeleiras. Não tenho esqueletos no armário, mas devo confessar que durante os meus anos de faculdade dormi com um esqueleto debaixo da cama. Completo, com esfenóide e etmóide isolados, uma raridade. Já não o tenho. Com emoção e dor de separação devolvi-o aos donos, não ao proprietário original, entenda-se. Portando, ossos guardados, não tenho. Pecados? Tenho alguns que, embora
seja Católico em dias festivos e funerais, ainda não confessei. Respeito muito a saúde mental dos confessores. Sou sério. Mas gosto de rir de mim próprio. Tenho um humor que alguns poderão achar escuro, nada contra negros, mas é a defesa típica de quem trata cancros. Acho que poderei ajudar os governos ultraminoritários que teremos até 2034, sim, é certo que vou para dois manda-níveis e tratáveis que a política e a sociedade a escassa utilidade da função presidencial e com a minha propensão para jargão, em que mal e cefaleia é tentar aprovar um orçamento de estado, os futuros PM não me vão ouvir, nem perceber. Irei respeitar a vontade dos eleitores, em especial dos que votarem em mim. Mas se não votarem não serei eleito e não terei de respeitar a vontade do Povo, do Nobre Povo e da Nação Valente. Conheço a constituição, a de muita gente e a da República. Com a ajuda do Google posso falar quase todas as línguas. Sou contra a legalização da venda de estupefacientes, a favor do planeamento familiar que dispense o aborto e não praticarei eutanásia. Estão a ver? Já manifestei mais opiniões do que qualquer um dos meus putativos adversários. Não desistirei. Irei até à 3.ª volta se for necessário.
“ O PAÍS PRECISA DE TRATAMENTO E, POR ISSO, É A ALTURA DE TER UM MÉDICO NA INUTILIDADE PRESIDENCIAL. PROMETO NÃO FAZER FIGURAS MUITO TRISTES, JÁ QUE NAS
TRISTES PODEREI INCORRER ”
RISCOS DE UMA “TEMPESTADE PERFEITA”
por António Saraiva
Presidente da SPAL
Entrámos em 2025 com sinais de que a fase mais baixa do ciclo já terá sido ultrapassada, permitindo alguma recuperação da economia. A sustentar esta perspetiva, as últimas projeções do Banco de Portugal apontam para um enquadramento mais favorável, com a dissipação gradual dos fatores que têm afetado a atividade económica.
Oministro da Economia fala-nos de um reforço muito expressivo da contratualização de investimento, prova deguesa, que permitirá arrancar 2025 com boas perspetivas de criação de valor e postos de trabalho. Além disso, virada a página da agenda política com a aprovação do Orçamento do Estado para 2025,
o Governo estará agora mais focado na promoção do crescimento económico. Também o staff do Banco Central Europeu nos traz uma mensagem animadora,ções para que o crescimento económico da área do euro se volte a fortalecer: consumo dinamizado pelo aumento dos salários reais e do emprego num contexto de
mercados de trabalho robustos, expectativas favoráveis relativamente à trajetória futura das taxas de juro, fundos europeus a apoiar o investimento, previsões de que a procura externa se fortaleça e apoie as exportações. Mais promissor, ainda: prevê-se que a produtividade aumente, à medida que alguns dos fatores cíclicos que a reduziram comecem a desaparecer.
r iscos no horizonte
Todo este otimismo esbarra, contudo, com a profusão de alertas para os riscos de natureza económica, política e geopolítica que se acumulam no horizonte.
Comecemos pelos que nos chegam do outro lado do Atlântico, mesmo esquecendo as recentes provocações do Presidente eleito, dando mostras do seu apetite pela expansão territorial dos Estados -
de e de uma inédita falta de respeito, seja pelos seus aliados mais próximos, seja pelo direito internacional.
Centremo-nos, então, nas intenções de Donald Trump de agravar os direitos aduaneiros, defendendo na campanha eleitoral a ideia de uma tarifa universal de 10 a 20% sobre todas importações, para além de aumentos mais drásticos para os produtos provenientes do México, Canadá e China. É certo que esta ameaça de um aumento generalizado de tarifas pode revelar-se apenas uma arma negocial com o objetivo
Europeia, nomeadamente ao nível de um aumento das aquisições de petróleo, gás natural e equipamento militar. Os últimos desenvolvimentos parecem dar mais for-
Europeia tem preparadas medidas de re -
taliação e a possibilidade de uma guerra comercial não pode ser descartada. Tal cenário seria altamente prejudicial, como mostram as estimativas da Goldman Sachs, segundo as quais uma tarifa geral de 10% reduziria o PIB da área do euro em 1%.
Mesmo que a Europa não venha a ser diretamente visada, a eventualidade de uma escalada protecionista e de um aumento da fragmentação da economia mundial está bem presente. Em particular, um con -
a China não deixaria de ter sérias consequências para a economia europeia.
F rança e a lemanha
Acresce o intrincado conjunto de incertezas políticas e económicas em França e na Alemanha, mercados muito relevantes para Portugal e para toda a Europa. Subsistem, assim, riscos de as exportações portuguesas serem afetadas negativamente, quer de forma direta, quer devido a um maior arrefecimento da economia europeia. Em França, não se vislumbra uma solução para o impasse resultante das eleições legislativas do início do verão. Qualquer que seja o desfecho em termos políticos, as perspetivas económicas não são animadoras: no caso de virem a ser aprovadas me -
públicas, os efeitos recessivos serão inevitáveis, numa economia já muito debilitada. No caso de inação e de agravamento do
euro, o que poderá ter consequências ainda mais graves para Portugal.
Na Alemanha, após as eleições marcadas para 23 de fevereiro, não será fácil encontrar um entendimento estável que resulte numa coligação capaz de levar a cabo reformas decisivas para ultrapassar os sérios problemas estruturais com que a economia alemã se confronta.
Ao nível mundial, persiste o risco de os -
barem os mercados globais de matérias-primas. Não será preciso que a Lei de Murphy se cumpra e que tudo o que pode correr mal, corra efetivamente mal, para que os cenários mais promissores sejam varridos por uma qualquer “tempestade perfeita”. Se não podemos controlar as ameaças externas, espero que sejamos capazes de progressos na remoção de tantos bloqueios que travam a competitividade e o crescimento das empresas. Podemos, no plano interno, fazer a diferença, reforçando a atratividade da economia e captando mais investimento estrangeiro. Se assim for, estaremos mais fortes para contrariar ventos adversos.
2025:
Estamos perante uma janela de oportunidade para nos perguntarmos honestamente o que é o justo, o que é o razoável, o que é ético. Para que nos possamos questionar sobre o que devemos fazer de diferente, o que podemos fazer de melhor, para que este novo ano seja mais positivo e mais feliz do que o ano do qual nos acabámos de despedir. Nesta transição ainda nada mudou: continuamos a viver tempos muito complexos
num fanatismo político e religioso, num radicalismo nas sociedades ocidentais. A guerra no coração da Europa continua a marcar a agenda do dia.
Mas em Cascais, este ano que passou deixou-nos as experiências do caminho que percorremos em conjunto. Um caminho de união, de solidariedade e de conjugação de esforços. É, portanto, tempo de olharmos
para tudo o que construímos juntos e para Desafios estes que, a nível político, em 2025 terão um papel fundamental. É ano de eleições autárquicas e para o alinhamento dos candidatos à Presidência da República. Assistiremos, em território nacional, ao maior, mais abrangente e mais democrático escrutínio público de milhares de candidatos, independentes
ou dos partidos, que abraçam as causas das suas comunidades.
E l E içõ E s autárquicas
As eleições autárquicas são particularmente importantes, por várias razões.
Em primeiro lugar, contam-se mais de uma centena de presidentes de Câmara a cumprir o limite legal de mandatos e, por essa razão, impedidos de se recandidatar – situação na qual se enquadra o autor destas linhas. Isto provocará, necessariamente, mudanças de estilos, de lideranças e, em alguns casos, de ciclos políticos.
Em segundo lugar, cada vez mais os grandes
capacidade executiva das equipas autárquicas. Veja-se os temas que mais preocupam por estes dias os portugueses e onde mais se notam anos e anos de desinvestimento do Estado Central: Saúde, Educação, Segurança ou até Imigração. Nenhum destes temas pode ser trabalhado sem o envolvimento e cooperação do poder autárquico. Por último, o Estado também depende em grande medida das Câmaras Municipais para executar o PRR. Não há tempo a perder, não pode ser concedido um milímetro mais à burocracia, não pode haver complacência para a procrastinação, sob pena de o país perder muitos milhões e deixar projetos estruturantes na gaveta.
u m ano d E E scolhas difíc E is 2025, também pelo contexto internacional muito adverso, será um ano de escolhas difíceis. As guerras quentes continuam nas nossas fronteiras e as guerras frias estão a formar-se no nosso horizonte, com a globalização a desembocar num beco sem saída e as forças protecionistas e nacionalistas a ganharem terreno.
As pessoas esperam, legitimamente, que as suas lideranças lhes apontem um caminho, lhes induzam esperança, ajam sobre os problemas e mostrem empatia e com-
comum. Penaliza-se menos uma liderança que erra ao tentar, do que aquela que, ao tentar fazer tudo bem, se esconde, se afas-
com declarações bem-intencionadas.
O leitor pode justamente pensar que sou juiz em causa própria. Ao fim ao cabo, não passo de um autarca a defender uma boa liderança. Mas não me interprete mal. Deste lado está um presidente de Câmara no seu último mandato, impedido por lei de concorrer a uma nova eleição, e o que aqui escrevo é um contributo para repensar o caminho daqueles que se seguirão.
m E nsag E m d E E sp E rança
Deixo para a minha última mensagem de Ano Novo nesta publicação o ensinamento daquele que é talvez hoje a grande referência de liderança do mundo contemporâneo, o Papa Francisco. É importante que todos os líderes mundiais tenham em mente que é urgente Re-Pensar a era em que vivemos. Re-Humanizar o mundo com base nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), tornando-o mais humano e sustentável. Re-Criar
um mundo baseado na compaixão, justiça social e equilíbrio com a natureza, como nos diz a encíclica Laudato Si , escrita pelo Santo Padre.
Nessa obra destaca-se a urgência de cuidar da “nossa casa comum”, propondo uma ecologia integral que protege o meio ambiente e, mais ainda, restaura a dignidade humana. Este ano obriga-nos a elevar o olhar e a ter esperança num mundo melhor. Num país melhor. Um país com uma herança de liberdade, de democracia, de humanismo, de ação política e de profunda convicção no potencial da pessoa, de cada pessoa. É no somatório de pequenos passos individuais que se operam grandes transformações globais.
Faço votos para que consigamos prolongar por todo o ano de 2025 este mesmo espírito de comunidade unida, solidária e ativa. A todos os leitores e colaboradores da FRONTLINE deixo os meus votos de um 2025 com saúde, felicidade e prosperidade.
ACESSO E CUSTO DO SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE
por
A atual Lei de Bases da Saúde consagrou o acesso gratuito ao Serviço Na -
Contrariamente ao que muitas vezes é veiculado na comunicação social, o SNS não é gratuito. O SNS tem um orçamento previsto para 2025 de 16,8 mil milhões de euros. Orçamento que é assegurado pelos impostos pagos por milhões de cidadãos portugueses e imigrantes, que em muitos casos pagam ainda taxas moderadoras, o que não acontece com uma parte muito
em Portugal. A utilização abusiva dos serviços públicos de saúde por estrangeiros não
residentes é uma situação conhecida que tem sido divulgada na comunicação social, e constitui um encargo acrescido para o erário público.
Os hospitais e unidades de saúde do SNS, em muitos casos e há muito tempo, cobram os serviços de saúde prestados a estrangeiros não residentes em Portugal. Alguns pagam, outros não. E quem não paga não é legalmente obrigado a tal. Repito, a atual Lei de Bases da Saúde isenta do pagamento dos serviços prestados qualquer cidadão
do mundo. Dito de outra forma, atribui a seja, os serviços que forem prestados já estão pagos através dos impostos que os portugueses e os imigrantes residentes em Portugal pagam do seu bolso. Uma situação que viola o princípio mais elementar de justiça social. É que, todos os cidadãos, com exceção dos casos de manifesta vulnera-
estrangeiro não residente em Portugal ou
em situação totalmente irregular possa ter acesso ao SNS, mas pague pelos serviços prestados, diretamente ou através de seguro de saúde ou garantia do seu Estado de nacionalidade ou residência. É assim na Europa e no resto do mundo. Mas vamos a questões práticas e objetivas para deixar claro aquilo que alguns políticos querem deixar obscuro.
O prOjetO de lei nº 384/XVi/1ª
dO psd e dO Cds-pp
• Não proíbe a ninguém a utilização do SNS. O SNS está aberto a todas as pessoas que estão em qualquer momento em Portugal. Residentes ou não residentes. Portugueses ou estrangeiros. Mas a existência de regras é essencial. Utilizar o SNS é diferente de
• Protege todos os portugueses e os imigrantes legais ou em processo de legaliza-
• Não se confunde com o chamado turismo de saúde, uma realidade em que estrangeiros se deslocam ao nosso país dispostos a pagar pelos cuidados de saúde que entre nós recebem.
nO prOjetO de lei nº 384/XVi/1ª
•ciário do SNS e as condições de utilizaçãorios. Todas as pessoas podem ter acesso ao SNS. Mas existem diferenças entre quem
Quem é apenas utilizador deve pagar os serviços de saúde que lhe forem prestados ou apresentar comprovativo de cobertura de cuidados de saúde (seguro de saúde ou a garantia do país de residência ou naturalidade). As condições referidas anteriormente são dispensadas no caso de esses estrangeiros não residentes carecerem de cuidados básicos urgentes e/ou vitais, onde se incluem emergências epidémicas ou pandémicas, grávidas ou crianças que necessitem de cuidados e todas as situações que
• do SNS independentemente de residirem
• SNS, se residirem em Portugal ou estiverem
em situação de estada ou situação de residência temporária enquanto aguardam a legalização do seu processo de imigrante. E
• Os apátridas ou requerentes de prote-
• Os nacionais de Estados-membros da União Europeia ou equiparados, nacionais do SNS.
aCessO para tOdOs
Portanto, dizer que existem imigrantes ou cidadãos estrangeiros não residentes em Portugal que não têm acesso ao SNS é fal-vo e limita abusos por parte de quem quer serviços médicos em Portugal não urgentes sem contribuir para o SNS.
preconiza não é mais do que uma interpretação prudente, sensata e equilibrada do âmbito pessoal do direito à proteção da saúde que a nossa Lei Fundamental consagra. O que, de resto, vai ao encontro da boa doutrina constitucional defendida pelos Profs. Jorge Miranda e Gomes Canotilho. É confrangedor ouvir deputados ou comentadores políticos a tentar distorcer a realidade e com isso deixar as pessoas na
incerteza. Na prática, ao invés de defenderem todos aqueles que vivem legalmente no nosso país, estão, pelo contrário, a propugnar a utilização abusiva do SNS por estrangeiros não residentes que vêm a Portugal tratar da sua saúde, distorcendo completamente o que está em causa.
Falhas a registar
O Governo socialista falhou. Falhou na atribuição de médico de família, falhou na garantia dos tempos máximos de resposta garantidos, falhou nos cuidados continuados e paliativos, falhou no acesso em tempo útil a terapêuticas inovadoras e outras, falhou na promoção da saúde e na prevenção da doen-
tuições de saúde. Mas foi mais longe! Não se focou nas pessoas mais frágeis. Deixou pessoas doentes mais velhas e vulneráveis terem de decidir se comiam uma sopa ou faziam a medicação que lhes era prescrita pelo médico. Felizmente, o atual Governo da AD já atuou nesta área crítica: aumentou duas vezes o complemento solidário para idosos e aprovou medicamentos gratuitos para es-
Teve ainda o Partido Socialista uma boa ocasião de não voltar a falhar aos portugueses e aos imigrantes que vivem legalmente em Portugal! Infelizmente, voltou a falhar.
TRANSFORMAÇÃO DE TERRENOS RÚSTICOS EM URBANOS – A POLÉMICA
por Fernando Santo
Engenheiro
Bastonário da Ordem dos Engenheiros 2004-2010
A crise da habitação levou o anterior Governo a publicar o Decreto-Lei
licenciamentos no âmbito do urbanismo, ordenamento do território e indústria, aditando ao Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial
De acordo com os artigos 72.º-A e 72.º-B do DL 10/2024, os municípios podem
atividades económicas, através do procedimento previsto, quando, cumulativamente: “a) O solo se destine à instalação de atividades industriais, de armazenagem ou logística e serviços de apoio, ou a portos secos; b) O espaço não
se localize em áreas sensíveis, na Reserva Ecológica Nacional ou na Reserva Agrícola Nacional”.
pela câmara municipal. O atual Governo aprovou uma Nova Estra-
venda mais reduzidos face ao atual mercado.
Decreto-Lei que manteve a mesma op -
duzidas no DL 10/2024, que podem vir aesquerda, urbanistas, e outros, unirem es-
mento das famílias.
A RAN e A R e N
Estamos a viver um tempo em que as -
isenta e crítica sobre o seu contributo para minimizar um problema. inconvenientes, outra bem diferente é o-
tendo em conta as dinâmicas da sociedade. Também defendo a RAN e a REN, masdem ser questionados. Gostava também de ver o mesmo emfloresta, que ano após ano vai ardendo,-
também dependentes das empresas comportam como um Estado dentro do -
recrutar alunos, o que também diz muito
D ife R e N tes visões e i N te R esses
poder político legislar nesse sentido.cional, e os fatores que mais contribuemos encargos financeiros. dificuldade de acesso a terrenos dispomento, que obriga a diversos pareceres,
em todo o território e depende muito da
s olo R ústico e solo u R bAN o
temporal e congelamento das regrasciais e de desenvolvimento, acabam, na
os terrenos confinantes estiverem clasurbanas, com critérios que minimizem essencial para a reduzir os custos de é inacessível para a maioria das famílias.lorizadas, incluindo o valor das rendas. Quando passarmos a tratar os proble -
mesma rua ou entre terrenos contíguos
as ideologias, talvez possamos responder aos problemas de quem necessita, como aconteceu noutras épocas.
A MAIOR ILHA DO MUNDO
por Isabel Meirelles
Advogada, Docente Universitária,
Ex-Deputada à Assembleia da República e ao Conselho da Europa
A Gronelândia, até aqui praticamente anónima, saltou para a ribalta quando, recentemente, Donald Trump lançou a ideia de “comprar” a ilha, o que foi considerado absurdo e impraticável, numa altura em que os territórios soberanos, nos termos do Direito Internacional, já não estão disponíveis para aquisição.
Aideia de comprar a Gronelândia não é inédita, dado que não é a primeira vez que os Estados Unidos a tentam adquirir. Em 1867, o governo americano também demonstrou interesse na sua aquisição e em 1946, o presidente Harry Truman ofereceu US$ 100 milhões à Dinamarca para adquirir a ilha, mas a proposta foi rejeitada. Trump retomou esta ideia como uma maneira desição estratégica no Ártico.
I nteresses em jogo Trump receia, antes de mais, a China, que tem demonstrado um interesse crescente na ilha devido ao seu progressivo valor estratégico, económico e geopolítico, como -
tico, onde aquele território desempenha um papel importante devido à sua localização e recursos naturais abundantes, para além de estar situada no centro de rotas marítimas árticas emergentes, o que de transporte entre Ásia, Europa e América do Norte.
A China vê essas rotas como cruciais para a sua iniciativa da Nova Rota da Seda Polar. A Gronelândia possui vastas reservas detratégico da Gronelândia no cenário global, especialmente em tempos de mudanças climáticas e disputas pelo controlo do Ártico.
minerais de terras raras, essenciais para tecnologias modernas, como equipamentos eletrónicos, veículos elétricos e equipamentos militares, sendo que a China já domina o mercado global, mas procura consolidar, ainda mais, o seu controlo.
Já anteriormente, a China tinha demonstrado interesse em investir em infraestrutura na ilha, em portos, aeroportos e mineração. Em 2018, empresas chinesas
construção de aeroportos na Gronelândia. Pressões externas, nomeadamente dos Estados Unidos, levaram este território a re-
foi concluído com apoio dinamarquês.
Apesar disto, a China continua a investircluindo na ilha, para estudar os impactos das mudanças climáticas e explorar novas oportunidades económicas que são vistas como uma maneira de este país estabele -
num território que é estrategicamente importante para os países ocidentais.
Tanto a Dinamarca como os Estados Unidos – estes têm mesmo uma base aérea estratégica na Gronelândia, a Base de Thule, fundamental no sistema de defesa antimísseis dos Estados Unidos e na monitorização de satélites – consideram a ilha vital para sua defesa no Ártico e veem o interesse chinês como uma amea -
ça potencial à segurança e à estabilidade na região.
Apesar de estar em território gronelandês, as decisões sobre essa base são tomadas principalmente entre os Estados Unidos e a Dinamarca, com pouca ou
seu turno, a Gronelândia tenta equilibrar a atração de investimentos chineses com a proteção das suas relações históricas e estratégicas com o Ocidente.
t err I tór I o autónomo
No historial da Gronelândia, esta é a maior ilha do mundo e está localizada entre o oceano Atlântico e o oceano Ártico. É um território autónomo do reino da Dinamarca, que obteve a sua autonomia política em 1979, alargada com o Ato de Autogoverno de 2009, o que lhe confere um certo grau de autogoverno.
Embora tenha controlo sobre a maioria das áreas de governo, como educação, saúde, recursos naturais e meio ambiente, sendo o parlamento responsável por legislar sobre assuntos internos e aprovar o orçamento, questões como defesa, política externa e moeda ainda são administradas pela Dinamarca que representa o território em organizações internacionais como a ONU e a OTAN.
A Gronelândia também deixou a União Europeia em 1985 após um referendo, mas mantém acordos de cooperação, es -
pecialmente em questões de pesca, acordos estes que são negociados em conjunto com a Dinamarca.
Embora a ilha tenha controlo sobre os seus recursos naturais, a sua economia ainda depende fortemente dos subsídios anuais da Dinamarca, que representam cerca de 20-25% do PIB.
Apesar de ser uma ilha enorme, com uma área de, aproximadamente, 2,16 milhões de km ² , cerca de 80% de sua superfície é coberta por gelo, a sua população reduz-se a cerca de 56 mil habitantes, composta por inuítes ou esquimós e dinamarqueses.
A independência política total do território está prevista e é possível, mas está dependente do seu desenvolvimento económico, especialmente no setor da mineração e exploração de recursos, que sendo um tema de debate político recorrente,do, nomeadamente, à pequena dimensão do seu mercado interno.
querer comprar a Gronelândia, apesar do inusitado da declaração, baseou-se em razões estratégicas, económicas e geopolíticas, nomeadamente devido ao aumento do interesse global pelo Ártico, onde países como Rússia e China também têm ambições, mas onde os Estados Unidos querem, a todo o custo, garantir uma posição de destaque e de domínio na região.
TRANSFORMAR O SNS A FAVOR DAS PESSOAS
por Adalberto Campos Fernandes Professor NOVA ENSP
As sociedades contemporâneas encontram-se em constante transformação de proteção social, como o da saúde.
Em Portugal, o sistema de saúde enfrenta desafios críticos que exigem reformas profundas, baseadas nos princípios de proximidade, flexibilidade e na resposta integrada às necessidades da população. Portugal é um dos países europeus com maior taxa de envelhecimento demográfico, resultado da conjugação entre o aumento da esperança média de vida e a persistente redução
da natalidade. Este fenómeno tem repercussões significativas no setor da Saúde, especialmente devido à crescente prevalência de doenças crónicas, como a diabetes, a hipertensão e as doenças neurodegenerativas. Estas condições requerem um modelo de cuidados de saúde contínuo, personalizado e sustentável, capaz de atender a populações que, por sua vez, carecem de mais respostas.
D esigual Da D es socioeconómicas
As desigualdades socioeconómicas continuam a ser um fator determinante na forma como as diferentes populações acedem e usufruem dos cuidados de saúde. Os grupos vulneráveis, em particular, idosos, as comunidades rurais e as minorias étnicas, enfrentam barreiras significativas, entre as quais a distância geográfica, os custos associados aos tra -
tamentos, bem como a insuficiência de informação sobre os serviços disponíveis. Estas lacunas enfatizam a necessidade de um sistema de saúde inclusivo e centrado nas pessoas, capaz de reduzir iniquidades e de promover o bem-estar de todos os cidadãos.
P roximi Da D e e flexibili Da D e
A proximidade desempenha um papel central na transformação do sistema de saúde. Mais do que uma mera questão geográfica, a proximidade refere-se à capacidade do sistema de compreender e responder às necessidades específicas de cada indivíduo e comunidade. -
mento indispensável na modernização do sistema de saúde. A pandemia de Covid-19 destacou a necessidade de respostas ágeis e adaptáveis em situações de crise. As ferramentas tecnológicas, como a telemedicina, provaram ser estratégias -
cos e na expansão do acesso a cuidados, especialmente em contextos de emergência. A incorporação destas soluções deve ser ampliada para criar um sistema -
gem abrangente de saúde pública, centrada na promoção de estilos de vida saudáveis e na prevenção de doenças evitáveis, é crucial para a sustentabilidade do sistema de saúde. Simultaneamente, o investimento em recursos humanos, incluindo a
fundamental para garantir a continuidade e a qualidade dos serviços prestados.
V isão centra Da nas P essoas
A transformação do sistema de saúde português deve ser orientada por uma visão centrada nas pessoas, que promova a equidade, a eficiência e a inovação.
A proximidade e a flexibilidade constituem os alicerces para enfrentar os desafios demográficos e sociais, garantindo que o sistema de saúde não apenas responda às necessidades atuais. mas esteja, igualmente, preparado para as exigências futuras. O reforço da capacidade de adaptação aliado a uma abordagem integrada permitirá construir um modelo de cuidados de saúde mais inclusivo, resiliente e sustentável para todos.
A PAZ, O PÃO, HABITAÇÃO, SAÚDE, EDUCAÇÃO
Tendo ainda presente a comemoração dos 50 anos da Revolução de Abril de 1974 que, independentemente dos acidentes do percurso, permitiu que Portugal tivesse um regime democrático e saísse do isolamento político mundial, com todos os ganhos que daí advieram, veio-me à memória parte de um refrão batido que me ocorreu repescar para mote deste artigo, sobretudo pela atualidade dos temas.
Passados 50 anos de vida em liberdade e em democracia, o que aos mais velhos diz muito e aos mais jovens nem por isso, pois não têm termos de comparação, e quase 40 anos depois de se ter tornado
membro da União Europeia (UE), graças aos muitos milhões de euros que daí recebemos, o Portugal de hoje, reduzido à dimensão europeia, continental e insular, está muito diferente, para melhor, do país
que então existia, apesar de envelhecido, empobrecido e na cauda da Europa. Começando pela Paz, depois de resolvida a questão colonial e a guerra que nos exauriu os parcos recursos e causou mi-
lhares de mortes em ambos os lados da contenda, embora o trauma ainda persista e alguns procurem ressuscitar fantasmas de um passado enterrado e que não pode ser corrigido, vivemos tranquilos e a intervenção das nossas Forças Armadas resume-se a participar em missões humanitárias ou de manutenção da paz. Todavia, perante a ameaça que paira sobre a Europa e sobre o Ocidente, é esperar para ver. Quanto ao Pão, temos um país com baixas pensões e salários, e apesar da qualidade de vida ter melhorado, não nos podemos orgulhar. Segundo os dados relativos a 2023 do “Inquérito às Condições de Vida e Rendimento” que o Instituto Nacional de Estatística publicou no início de dezembro, as conclusões devem merecer umasíveis soluções para salvarmos uma parte
de miséria em que vivem.
O risco de pobreza atinge mais de 1,7 milhões de concidadãos, ou seja, cerca de 17% da população que tem um rendimento mensal líquido inferior a 632 euros. No entanto, essa percentagem só é possível graças às transferências sociais, pois, caso não existissem, o risco de pobreza seria ainda pior (21,4%), com particular incidência nas populações mais idosas que já não têm hipótese de recuperação.
no acréscimo de atrasos no pagamento de rendas e prestações de crédito ou das despesas correntes da residência e, mais grave, a incapacidade de 2,5% da população ter acesso, pelo menos de dois em dois dias, a uma refeição de carne ou peixe. Quanto à Habitação , ou melhor, a sua falta, tivemos um retrocesso. É o problema social mais grave que o país atravessa daqueles que nos procuram para trabalhar e sobreviver.
existiam cerca de 13 mil pessoas “sem-abrigo”, número que agora será mais elevado, para o que o Governo aprovou uma nova estratégia que visa enfrentar um problema que nos últimos 6 anos mais do que
Portugal também regista uma das mais altas percentagens da UE em pobreza energética (21%), indicador que traduz a
aquecer a casa no inverno e mantê-la fresca no verão, e tem um parque habitacional em que cerca de 40% dos fogos estão profundamente degradados.
As casas disponíveis não chegam para a procura, a escassez levou ao aumento das rendas para valores incompatíveis com os rendimentos dos cidadãos da classe média, os preços disparam continuamente por rapor atuações especulativas, e as prestações do crédito bancário seguem na mesma linha. Durante décadas o Estado demitiu-se das suas obrigações sociais neste domínio e os senhorios, que o substituíram durante décadas, voltaram-se para negócios muito mais rentáveis, como é o caso do alojamento local, cuja aceitação pela comuni-
pelo lucro, mas mais pelo incómodo. Agora naufragamos: jovens e idosos, nacionais e imigrantes, estão todos no mesmo barco. No que respeita à Saúde, que parecia estar no bom caminho, desmoronou-se progressiva e lentamente, e o SNS deixou de ser o paraíso que esteve perto de ser. Grassa a desorientação, os que apregoavam soluções para todos os males, quando chamados a resolvê-los, apercebem-se de
dias somos confrontados com consequências fatais de problemas que se avolumam e cujas causas ninguém explica de forma clara, tal é a disparidade dos argumentos usados nas múltiplas intervenções de atores em permanente rotação.
Tudo isto é ainda mais estranho quando a oferta hospitalar é muito melhor do que no passado, quer em instalações, quer em quadros, mas a verdade é que os resultados e os danos sociais são visíveis, as queixas aumentam e as soluções tardam.
Por último, falemos da Educação para assinalar o salto notável que, desde 1974, foi dado em todos os níveis escolares (básico, secundário e superior). O maior acesso ao ensino superior funcionou como um elevador social, quando há 50 anos apenas 1% da população lá chegava, e a economia
Hoje, a taxa de analfabetismo será de 3%, contra os 26 % que se registavam em 1970. Atualmente, 95% da população tem o primeiro ciclo e 88% concluiu o secundário (5% em 1970), o número de matrículas no ensino superior aumentou cerca de 8 vezes desde 1974 e temos universidades e investigadores de referência internacional. Lamentavelmente, a falta de professores não permite o devido início dos anos escolares do ensino secundário e as vocações não abundam. Apesar deste problema bicudo, a Educação é, no contexto do refrão, o exemplo de sucesso.
OS MAIS SEGUROS DO MUNDO
por Fernando Negrão
Jurista
O tema da segurança não pode deixar de ser objeto de algumas notas, apesar do muito que já se disse a seu respeito, uma vez que é a segurança uma das primeiras exigências feitas por qualquer comunidade que pretende viver em
Aprimeira nota diz respeito aos detentores da segurança, no sentido de a ver repartida por senhores poderosos, não na defesa da comunidade mas sim no florescimento dos seus interesses, ou de se criar um mecanismo que evite essa dispersão, gerando uma segurança justa, porque igual para todos os membros de um país, de uma cidade ou vila, de um núcleo populacional ou de pessoas ou grupo de pessoas que se desloquem pelo mundo seja a que pretexto for. A decisão tomada, após fixadas as fron -
teiras, foi a de dar ao Estado o monopólio da segurança, e só em circunstâncias excecionais, envolvendo poucos cidadãos e pouco tempo, largar mão desse monopólio. Esta solução, que felizmente se mantém, foi a principal razão do desenvolvimento e prosperidade das sociedades nos últimos séculos. Ao Estado, e só ao Estado, cabe garantir a segurança das pessoas e seus bens. E desta forma o cidadão sente-se protegido, porque sabe viver numa comunidade com uma segurança justa.
Aqui chegados, cabe referir que tendo sido a forma de organização acertada no que respeita à segurança, ela não é isenta de dificuldades, objeto de manipulações ou de tentativas de aproximação a pensamentos e modelos que desvirtuam a sua natureza.
Vejamos, por isso, o que se passa no mundo ocidental nas últimas décadas, quando a segurança era um tema pouco falado, porque tinha a confiança dos cidadãos, e se transformou num tema quase diário de discussão, através dos partidos
políticos, dos media e em consequência do cidadão que foi sendo obrigado a confiar como confiava.
a umentO da criminalidade
As causas do alarmismo quanto a segurança prendem-se, no essencial, com o aumento da criminalidade, que também se organizou em muitas vertentes de forma sofisticada e a problemas ligados à falta de meios por parte das forças e serviços de segurança, que chegaram ao ponto de uma diminuição muito significativa de candidatos a polícia e, ligado a isto, ter levado os agentes de segurança à rua com frequência, muitas das vezes por greves e protestos. Neste clima, a extrema-direita
organizada em partido político constatou que esta era e é uma área pronta a ser exacerbada, cujos protestos seriam quase imediatamente aceites pela população. Ou seja, os partidos tradicionais não tiveram a visão adequada para a segurança, deixando degradar as condições de trabalho dos seus operacionais, aumentando a criminalidade e a insegurança, e abrindo a porta a forças políticas extremistas que manipulam e exploram exclusivamente para satisfação dos seus objetivos políticos.
O s vári O s partid O s p O líticO s Neste momento e assistindo aos debates que pretendem os vários partidos políticos.
O Chega, em primeiro lugar por ser o mais perigoso na manipulação dos polícias, o que quer é dramatização e obtenção de ganhos políticos que não têm nada a ver com a segurança e os seus agentes.
O PSD, estranhamente, uma vez que agorarança, usa o tema para tentar encostar o PS aos radicais de esquerda, perdendo uma oportunidade de ouro e sem que se perceba que vantagens lhe traz esta opção.
O PS, à semelhança do que faz em todas as áreas da governação, limita-se a defender a situação tal como ela está.
Os partidos de extrema-esquerda continuam a não gostar das polícias e a considerá-las sempre os responsáveis pelos males que vão acontecendo.
O que p O de acOntecer
Terminando, a pior coisa que pode acontecer é a politização das forças e serviços de segurança, bem como a falta de empenho na construção de um modelo de polícia moderno, dotado de meios adequados e operacionais motivados. Sem isto, a situação vai acabar mal e o pior cego é aquele que não quer ver!
De realçar, ainda, que a criminalidade tem aumentado. Como foi noticiado recentemente, Portugal teve 112 homicídios em 2024, o número mais alto da última década.
criminalidade grupal e em especial nos jovens, o que não augura nada de bom para o futuro. E tudo isto a ocorrer debaixo dos nossos olhos, enquanto os responsáveis políticos se iam distraindo e distraindo-nos a nós todos com a famosa frase de que “Portugal é o país mais seguro do mundo”.
CUIDAR DE QUEM CUIDA
por Luís Pisco Presidente do Conselho Diretivo da ARSLVT até agosto de 2023
Após a recente pandemia, a falta de profissionais de saúde a nível global acentuou-se, seja nos países ricos, seja nos países em vias de desenvolvimento. Esta carência de profissionais tem sido descrita como uma verdadeira emergência de saúde pública.
Portugal não foge a esta tendência internacional e o ano de 2024 terminou e 2025 começou com o relato de problemas generalizados de falta de acessibilidade nas urgências, nos hospitais e nos cuidados de saúde primários. Inevitavelmente são apontadas as incapacidades de atrair e reter como as grandes responsáveis por esta situação. Para agravar este problema temos ainda uma quantidade não negligenciável de
físicas ou psicológicas não estão em condi-vo é melhorar a saúde das pessoas, podem aoprios, problemas de saúde devido ao seu trabalho. A criação de locais de trabalho saudáveis elhorar a qualidade e a segurança dos cuidadosbiental. Os programas de saúde e segurança no
possam estar relacionadas, ou que ocorram, no decurso do trabalho. A proteção da saúde e da segurança dos seus trabalhadores deve fazer – proteger e restabelecer a saúde e não causar danos aos doentes e aos trabalhadores.
U nidades L ocais de s aúde muitas tarefas a que terão de deitar mãos, devem colocar na sua lista de prioridades
a prestação de cuidados de higiene e segurança no trabalho, acessíveis e equitativos
nunca que a ciência e a prática da segurança e saúde no trabalho envolve várias disciplinas, incluindo a Medicina do Trabalho, Enfermagem, Ergonomia, Psicologia,
outras, e que deverão ser abrangidas todas -
saúde. Para se ter uma noção da magnitude da tarefa, será bom lembrar que estes serviços devem abranger todos os prestadores de serviços de saúde, tais como -
de pública, administradores hospitalares, técnicos de laboratório, técnicos de saúde ambiental, assistentes sociais, psicólogos, nutricionistas e muitos outros. Mas o ter-
balhadores de cuidados pessoais, higienização e limpeza, motoristas, e outros grupos ocupacionais em atividades relacionadas-
nização Internacional do Trabalho disponibilizaram um guia de aconselhamento para
o desenvolvimento e implementação de programas de saúde e segurança no trabalho para os trabalhadores da saúde a nível nacional e internacional. Cada vez são mais necessários os recursos humanos adequa-
os conhecimentos técnicos e as competências necessárias para assegurar saúde e segurança no trabalho para os trabalhadores da saúde a todos os níveis. Terão de ser fornecidos os meios adequados, incluindo equipamento de proteção individual, vacinas, dispositivos médicos seguros, equipamentos e ferramentas para um trabalho seguro, prontamente disponíveis a todos os níveis do sistema de saúde.
Os serviços de deteção precoce, diag-
tes B e C, Tuberculose Pulmonar, Covid-19 – são prestados sem custos para os tra-
F ormação , in F ormação e ava L iação É necessário um programa de formação regular e um plano de informação sobre
saúde e grupos-alvo específicos, assim como um programa de avaliação de riscos, prevenção e mitigação de riscos ocupacio-
nais, uma política de vacinação dos trabalhadores de acordo com a política nacional a saúde ocupacional, nomeadamente imunização contra doenças evitáveis por vacinação que é fornecida sem custos para
todas as doses necessárias de imunizantes foram recebidas por todos os trabalhadores em risco, incluindo higiene e limpeza e os manipuladores de resíduos.
A segurança e saúde no trabalho é uma área de trabalho multidisciplinar que visa a promoção e manutenção do mais elevado grau de bem-estar físico, mental e social dos trabalhadores em todas as
prevenção do afastamento dos trabalhatrabalho, proteção dos trabalhadores no seu posto de trabalho contra os riscos resultantes de fatores nocivos para a saúde e, ainda, colocação e manutenção dos trabalhadores num ambiente profiscas e psicológicas.
Criar e manter locais de trabalho saudáveis e seguros e cuidar bem de quem cuida serão contributos essenciais parazes e motivados.
INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL E O FUTURO DA INDÚSTRIA FORMAÇÃO, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE
por Ricardo Jardim Gonçalves
Professor Catedrático da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa / UNNova
A revolução industrial está em transformação, impulsionada pela integração da produção, gestão e competitividade.
Iniciativas de formação especializadas, como as desenvolvidas pelo projeto europeu ENHANCE, em parceria com Digital Innovation Hubs (DIH), têm permitido a capacitação necessária para a transição da Indústria 4.0. Em Portugal, o Polo Europeu de Inovação Digital - Produtech é um exemplo concreto de aplicação deste modelo nas tecnologias de produção, sen -
do um catalisador de transformação digital que une academia, indústria e inovação. A Indústria 4.0 trouxe consigo automação avançada, conectividade e sistemas inteligentes. No entanto, a adoção plena dessas tecnologias enfrenta um desafio crítico, que resulta da escassez de competências técnicas. Este desafio motivou o projeto europeu ENHANCE a desen -
volver programas de formação especializados em IA e sua aplicação em cenários industriais reais. Estruturado em três pilares formativos – Manutenção, Produção e Qualidade –, cada curso combina teoria e prática com base em casos reais. Por exemplo, no domínio da Manutenção Preditiva, os participantes aprendem a prever falhas com base em dados de sen -
sores, reduzindo custos e melhorando a eficiência. Já na Produção, ferramentas de big data e machine learning ajudam a otimizar inventários e prever necessidades, enquanto o módulo de Qualidade introduz sistemas adaptativos para o controlo contínuo de defeitos. Os cursos adotam uma abordagem modular, permitindo flexibilidade para atender diferentes perfis de profissionais. Este modelo interativo assegura que as formações sejam continuamente ajustadas com base no feedback de indústrias e participantes, garantindo relevância e aplicabilidade.
t r A nsferênc IA de conhec I mento
No entanto, os Digital Innovation Hubs (DIH) desempenham um papel central na transferência de conhecimento entre academia e indústria. Em Portugal, o Polo de Inovação Digital Produtech é um exemplo notável dessa abordagem. O Centro de Tecnologia e Sistemas do UNINOVA, como parceiro do Produtech, promove a implementação de tecnologias da Indústria 4.0 em empresas de diferentes dimensões em Portugal e na Europa, e destaca-se por integrar IA em sistemas de monitorização de qualidade e manutenção preditiva, permitin-po real. Além disso, promove colaboração entre empresas e instituições de investigação, inovação e desenvolvimento, criando um ambiente propício à experimentação e
ao desenvolvimento de soluções que au-
O impacto do Produtech vai além da tecnologia. Ao unir empresas a projetos como o ENHANCE, o polo reforça a importância da capacitação como alicerce da transformação digital. Este modelo colaborativo posiciona Portugal como líder na adoção de práticas inovadoras que combinam tecnologia de ponta com desenvolvimento de competências. Isto resulta num bom exemplo de como Portugal tem promovido a capacitação para a Indústria 4.0, utilizando a rede de DIH para desenvolver programas de formação alinhados às necessidades reais das empresas. Além de oferecer cursos em áreas estratégicas, como manutenção e gestão de qualidade, promove um ciclo contínuo de feedback entre academia, estudantes e indústria. Os resultados obtidos têm demonstrado o impacto direto que uma força de trabalho capacitada pode ter na competitividade das empresas. Ferramentas de IA permitem reduzir custos, otimizar processos e adotar práticas mais sustentáveis, destacando o papel transformador no apoio à digitalização e ao crescimento económico.
A I ndústr IA 5.0
Neste momento, a Indústria 5.0 surge comoturo, promovendo sustentabilidade e maior centralidade humana nos processos pro-
dutivos. Enquanto a Indústria 4.0 foca na automação e digitalização, a emergente Indústria 5.0 expande esta visão ao colocar o ser humano e a sustentabilidade no centro das inovações tecnológicas. Esta nova fase representa uma colaboração mais estreita entre máquinas e pessoas, promovendo personalização, inclusão e práticas éticas. A Indústria 5.0 resulta como resposta a ambiental e a desigualdade económica. Tecnologias como IA explicável, robótica colaborativa e análise avançada de dados desempenharão um papel central. No entanto, a sua implementação requer capital humano capacitado, infraestruturas adequadas e políticas regulatórias claras.
A integração de IA na formação industrial ilustra como a Europa tem liderado esforços para capacitar a força de trabalho e impulsionar a transformação digital. À medida que nos aproximamos da era da Indústria 5.0, a colaboração entre academia, indústria e inovação será essencial para forma, reforça-se a importância de combinar tecnologia de ponta com capacitação humana, criando um impacto positivo duradouro na economia e na sociedade. Em Portugal, o Centro de Tecnologia e Sistemas (CTS) do UNINOVA, integrado em iniciativas como o Produtech e ENHANCE representa um exemplo inspirador de como esta visão pode ser concretizada.
TRÉGUA OLÍMPICA
atestar a importância do Tratado, está o facto de, em tempo de regras não escritas, ter sido inscrito num disco, de ourogrado Templo de Hera, no Altis. Numa inscrição arcaica, circular e concêntrica, lia-se o seguinte: “Olímpia é um lugar sagrado; quem ousar pisar este solo com o seu exército será vituperado como herege. Tão iníquo é também aquele que não vingue um crime, estando na sua mão poder fazê-lo.”
Assim, em cada Olimpíada, no período antecedente aos Jogos Olímpicos, tudo se iniciava com uma proclamação pública por todas as cidades gregas feita pelos espondóforos, os arautos sagrados, “mensageiros da paz” escolhidos pela aristocracia grega. Não há, todavia, consenso nas fontes quanto ao período da Trégua, havendo quem avance com um período de um, de três ou mesmo de 10 meses antes do início (aumentando à medida que
os Jogos ganharam importância e começaram a chegar mais praticantes e espectadores, vindos de lugares cada vez mais longínquos), e também existindo registos
alguns coincidia com o encerramento dos Jogos, para outros ultrapassava essa data. Para alguns este Tratado acordava a paz,tício, no sentido de uma abstenção do recurso ao uso de armas durante um determinado período, um cessar da guerra temporário – estaríamos perante uma trégua de armas, uma inviolabilidade publicamente acordada, reconhecida e observada de pessoas, territórios e objetos, sem beligerância. Paradoxalmente, a paz acontecia na pendência de um evento desportivo, sabendo-se que o desporto era, então, um poderoso instrumento de preparação militar.
Na prática, a Trégua consistia numa proclamação formal da inviolabilidade das regiões nas quais se desenrolavam as festas religiosas e as competições desportivas: ao declarar-se como neutro, inviolável e sagrado o território de Élis, obrigava-se a que as tropas que ali entrassem tivessem que depor as armas, só as podendo reaver quando abandonassem o local, quais convenções de capitulação em que se fazia apelo à boa-fé dos adversários. Assim se viabilizava, portanto, que todos quantos se dirigissem a Olímpia – atletas, treinadores, espectadores, mercadores, peregrinos emvimentos e de imunidade, mesmo quando tivessem de atravessar territórios de cidades hostis ou que até então estivessem em guerra com as suas cidades natais.
A revisitAção dA tréguA olímpicA nos Jogos olímpicos dA erA modernA De tal forma a Trégua Olímpica demonstrou ser um eficaz instrumento jurídico de viabilização de condições de realização dos Jogos da Antiguidade, almejando uma paz divina, que o barão Pierre de Coubertin, em 1935, a recuperou para os Jogos da Era Moderna, conferindo-lhe um espetro mais amplo no quadro do seu projeto de paz pelo desporto. Depois de invocada nos Jogos de 1952 e
1956, o apelo maior para os Estados respeitarem a Trégua Olímpica data de 1992, pela voz de Juan Antonio Samaranch, por ocasião dos Jogos de Barcelona. E desde a Declaração do Milénio, de 2000, que a ONU evoca a Trégua, e em cada dois anos, nas vésperas de Jogos de Inverno e de Verão, a sua assembleia-geral aprova, quase sempre por unanimidade, resoluções que apelam ao respeito pela Trégua Olímpica. Para além de António Guterres, também o Papa Francisco e Macron verbalizaram recentemente tal pedido, exortando à suspensão de conflitos bélicos por ocasião dos Jogos de Paris. É verdade que a Trégua Olímpica já foi violada várias vezes, a última das quais pela Rússia, mas vinque-se que há casos práticos, tangíveis, do sucesso da Trégua Olímpica. Por exemplo, em 1994, fez parar o conflito nos Balcãs, viabilizando ajuda humanitária, e o conflito na Geórgia foi suspenso, sendo que na Bósnia 10 mil crianças puderam ser vacinadas. Em 1998, os EUA adiaram a ação militar. Em 2000 e
2004 atletas das duas Coreias marcharam juntos na Cerimónia de Abertura dos Jogos. Em todos os Jogos, na Aldeia Olímpica coabitam diversos atletas cujos países se dividem em guerras e conflitos.
A tréguA olímpicA como exemplo
A replicAr nos cenários bélicos AtuAis
Hamas e Israel, em que em certas alturas se estuda pelo menos um cessar-fogo, são dois cenários bélicos atuais em que o sentido e o alcance da Trégua Olímpica poderiam e deveriam ser vividos: ainda que não se atinja por si a a paz, uma cessão temporária das hostilidades é um momento de cultura de paz , que pode, através da diplomacia, abrir rumo para o diálogo multicultural, a unidade, o conhecimento recíproco, a cooperação, a tolerância, a negociação, a reconciliação. Trata-se de um singelo exemplo prático, a partir do desporto, de idealização e construção da paz, que não deve ser negligenciado, antes viva e constantemente evocado.
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COMPROMISSO COM A EXCELÊNCIA E O TURISMO SUSTENTÁVEL
A primeira edição do Raid Beiras e Serra da Estrela, fruto de uma parceria entre a Comunidade Intermunicipal Beiras e Serra da Estrela (CIMBSE) e o Clube Escape Livre, decorreu no início de dezembro, reunindo uma caravana de 42 veículos 4x4 e mais de 100 participantes. A travessia por nove dos 15 concelhos desta vasta comunidade foi um exemplo perfeito de como turismo, natureza e cultura podem conjugar-se numa experiência memorável. O sucesso garantiu já o regresso do evento em fevereiro de 2025, para explorar os seis concelhos restantes.
Areceção dos participantes aconteceu na unidade hoteleira Longroiva Hotel Rural & Spa, no concelho de Mêda, onde o “abraço beirão” deu o tom para o que se seguiria. Durante o jantar de boas-vindas, César Figueiredo (vice-presidente da Câmara Municipal de Mêda) e Luís Tadeu (presidente da CIMBSE) destacaram a relevância do evento para a promoção da região, com Luís Celínio, presidente do Clube Escape Livre, a reforçar o papel do Clube na dinamização do território.
R ota pelos encantos da R egião
A meteorologia, incomum para dezembro, brindou os aventureiros com um sábado soalheiro, ideal para as visitas. A caravana iniciou o trajeto em Moreira de
Rei, com passagem pela necrópole local, seguindo para Trancoso, onde foi recebida com um coffee break nas muralhas da cidade. A rota continuou até à necrópole de São Gens, em Celorico da Beira, antes de uma pausa no Inatel Hotel de Vila Ruiva. O almoço, servido no icónico restaurante O Albertino, em Folgosinho, foi mais um momento de celebração da rica gastronomia beirã.
Durante a tarde, os participantes dirigiram-se a Videmonte, onde assistiram à cozedura artesanal do famoso pão de
centeio. A experiência foi complementada pela degustação do pão acabado de sair do forno, acompanhado do emblemático queijo da serra.
Ú ltimo dia : histó R ia e paisagem No domingo, o percurso teve início em Cidadelhe, com destaque para a visita à Casa Forte e ao Pálio de Ouro. De seguida, a -
-fogos da serra da Marofa, antes de terminar na Adega Cooperativa de Figueira de Castelo Rodrigo para uma prova de vinhos. O almoço de encerramento decorreu no restaurante A Cerca, com a presença do presidente da Câmara, Carlos Condesso.
A última paragem foi em Almeida, para uma visita ao Museu Militar e uma recriação histórica conduzida pelo grupo Hereditas. Foi aqui que, numa cerimónia de encerramento, os participantes receberam os Troféus SPAL, selando o sucesso do evento.
U ma R egião de infindáveis potenciais
António Miraldes, secretário executivo da CIMBSE, destacou a importância deste evento como ferramenta de promoção turística. “A nossa região tem tudo: castelos, aldeias históricas, paisagens, e este raid é um excelente meio de divul -
gação. Voltaremos em 2025 para continuar este trabalho.”
Luís Celínio partilhou o entusiasmo pelo evento, reforçando o impacto positivo para os participantes e para a região. “Fechámos o calendário de 2024 em grande estilo, com uma nota alta que motiva a preparar já a próxima edição.”
Com o apoio da Land Rover, como marca oficial, e patrocínios da Bridgestone, First Stop, SPAL, Valorpneu e RFM, o Raid Beiras e Serra da Estrela posiciona-se como um marco no calendário de atividades todo-o-terreno, reafirmando o compromisso do Clube Escape Livre com a excelência e o turismo sustentável.
O Ford Explorer é a proposta robusta da marca americana no segmento dos SUV de grandes dimensões. Pensado para oferecer conforto, potência e tecnologia, o Explorer destaca-se tanto em viagens longas como em percursos urbanos, proporcionando versatilidade para toda a família. O design imponente combina linhas musculadas com detalhes elelados e as jantes de 20 polegadas reforçam o carácter aventureiro -
-lhe uma presença marcante. O interior oferece até cinco lugares, com acabamentos em pele e detalhes em alumínio. O painel digital de 12,3 polegadas e o ecrã vertical de 14,6 polegadas integram o sistema SYNC 4, garantindo conectividade com Apple CarPlay e sistema de som Bang & Olufsen, elevam o conforto.
CUPRA LEON ST 1.5 ETSI 150 CV DSG
O CUPRA Leon é a combinação ideal de design desportivo e alta performance, representando a essência da marca espanhola. Com um visual arrojado e uma motorização potente, este modelo promete uma experiência de condução envolvente e emocionante. A estética do Leon destaca-se pelas linhas agressivas, uma grelha frontal imponente e
tivos em alcântara e um painel de instrumentos digital de 10,25 polegadas. O ecrã central tátil de 12 polegadas oferece uma interface incom um motor 1.5 eTSI de 150 cv, combinado com a caixa DSG de
te. A tração dianteira e o sistema de suspensão otimizado garantem deslocações diárias.
NISSAN JUKE HEV 1.6 HYBRID
O Nissan Juke HEV 1.6 Hybrid de 143 cv é a mais recente aposta da marca japonesa no segmento dos crossover compactos, combinando design arrojado com uma motorização híbrida condução dinâmica e amiga do ambiente, ideal para a cidade e
e os detalhes cromados conferem-lhe uma aparência moderna,
No interior oferece um habitáculo confortável e tecnológico. Destacam-se o painel digital de 7 polegadas e o sistema multimédia NissanConnect com ecrã tátil de 8 polegadas, compatível com Apple CarPlay e Android Auto. Os bancos desportivos, com estofos em tecido e couro sintético, garantem conforto e estilo. FORD EXPLORER PREMIUM AWD
BMW I4 EDRIVE40
combina elegância, prestações e tecnologia. Este modelo reforça a aposta da BMW na mobilidade sustentável, sem abdicar do ADN desportivo da marca. O design
te, com jantes até 20 polegadas a completar o visual moderno. No interior, o i4 oferece luxo e tecnologia. O BMW Curved Display integra o painel de instrumentos e o sistema multimétraseiro de 340 cv e 430 Nm, permitindo acelerar dos 0 aosmetros (WLTP), ideal para viagens longas.
VOLVO C40 BLACK EDITION
O Volvo C40 Black Edition é a expressão máxima de design , tecnologia e sustentabilidade da marca sueca, oferecendo uma experiência de condução 100% elétrica imponente, esta versão distingue-se por detalhes únicos premium .
O exterior é dominado por um acabamento preto brilhante, incluindo a grelha dianteira e as jantes de 20te. As linhas aerodinâmicas e a traseira inclinada criam uma silhueta de coupé moderna e distinta, mantendo a essência robusta dos SUV da Volvo. No interior, combina luxo e tecnologia. Os acabamentos em preto, aliados
O MINI Cooper E é a nova interpretação elétrica do icósimplicidade e estilo. Mantendo o espírito go-kart a marca, o Cooper E oferece uma solução elétrica acessível e cheia de carácter.
O design exterior reflete a identidade clássica da MINI, com linhas redondas e faróis marcantes, mas com detalhes moder-mentos em tons de cobre sublinham a transição para a mobilidade sustentável, sem perder a personalidade carismática. No interior, a versão Essential aposta na simplicidade e funcionalidade, com um painel de instrumentos digital e um ecrã tátil -
um motor elétrico de 184 cv (135 kW).
PINÁCULO DA ELEGÂNCIA E
SUSTENTABILIDADE
O novo Bentley Continental GT Speed representa a fusão perfeita entre luxo, potência e inovação tecnológica, marcando o início de uma nova era para a icónica marca britânica. A Bentley, conhecida pelo requinte e prestações de exceção, lança o seu primeiro Continental GT Speed híbrido, um modelo eleva os padrões de desempenho, como também reforça o compromisso da marca com a sustentabilidade.
M otor I zação híbr I da : potênc I a sustentável
plug-in permite
A REINVENÇÃO DA COZINHA PORTUGUESA
O restaurante Erva distingue-se pela sua capacidade de reinventar a cozinha apresentações contemporâneas. A combinação de um ambiente natural e amantes da boa gastronomia em Lisboa.
Situado no piso térreo do Corinthia Hotel, o restaurante Erva destaca-se no panorama gastronómico lisboeta pela sua abordagem contemporânea à cozinha portuguesa. Com uma entrada independente, o Erva convida tanto hóspedes do hotel como visitantes externos a desfrutarem de uma experiência culinária au -
somos imediatamente envolvidos por um ambiente que combina elementos naturais com um design
As paredes são adornadas com jardins verticais exuberantes, complementados por madeiras envelhecidas e estruturas metálicas que sustentam vasos de plantas suspensos. Esta fusão de materiais confere ao espaço uma atmosfera acolhedora e natureza em plena cidade.
ConCeito gastronómiCo
Sob a liderança do chef executivo Miguel Teixeira, o Erva aposta numa cozinha portuguesa contemporânea, valorizando pro -
do restaurante assenta na autenticidade e transparência, evidenciada pela cozinha aberta, onde os clientes podem observar a preparação dos pratos, muitos deles confecionados num forno a lenha que in -
O menu do Erva é uma celebração da gastronomia portuguesa, reinterpretada com um toque contemporâneo. Entre as entradas, destacam-se a Tempura de Bacalhau com Maionese de Alho Assado e Coentros, o Tártaro de Vaca Arouquesa e o Pastel de Boi em Massa Tenra com Maionese de Chili Fumado. Nos pratos principais, opções como o Estufado de
Legumes da Horta no Forno com Ovo Escalfado, o Arroz de Polvo e a Costela de Comer à Colher evidenciam a diversidade e riqueza de sabores presentes na carta. As sobremesas, como o Mil-folhas Caramelizado com Cremoso de Baunilha e
requintado à refeição.
Para complementar a experiência gastronómica, o Erva dispõe de um bar que oferece uma seleção de cocktails exclusivos, criados pelo bar manager Nelson Antunes. Inspirados na paleta visual única de Lisboa, os cocktails combinam ingredientes tradicionais com técnicas modernas de mixologia, proporcionando bebidas que são verdadeiras obras de arte. Além dos cocktails , o bar apresenta uma cuidada seleção de vinhos, cervejas artesanais e licores, satisfazendo os paladares mais exigentes.
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O VINHO FAZ DE CADA CADA MESA MAIS ELEGANTE,
Quinta do SoQue VinhaS VelhaS
Douro | Vinho Tinto | Quinta do Soque
CASTAS: Vinhas Velhas
ENOLOGIA: 2PR
PREÇO: 23,50€
“Tal como as grandes quintas do Douro, a sua origem remonta a tempos longínquos (o nome Soque/ do verbo transitivo sovar/ espalmar/ apertar/ calcar/ pisar).”
ACOMPANHA BEM: carnes de caça e outros pratos de carnes vermelhas, assim como o tradicional cabrito assado no forno.
Freixo Family ColleCtion tinto
Alentejo | Vinho Tinto | Herdade do Freixo
CASTAS: Touriga Nacional, Cabernet
Sauvignon, Petit Verdot, Alicante Bouschet
ENOLOGIA: Diogo Lopes e Dina Cartaxo
PREÇO: 44,00€
“Inspirados pela paisagem rural e pela vinha, os nossos vinhos transmitem essencialmente essa essência, a das nossas vinhas e do seu terroir!”
A C OM PANHA B E M : pratos de carne e peixe confecionados da cozinha tradicional mediterrânea, pratos de caça, queijos e cozinha vegetariana com intensidade aromática.
eruptio terrantez do piCo
Açores | Vinho Branco | Adega Cooperativa do Pico
CASTAS: Terrantez do Pico
ENOLOGIA: Bernardo Cabral
PREÇO: 39,99€
O respeito pela natureza do Pico, pelo saber fazer passado entre gerações, pelo que é puro e genuíno gera um sentimento fortíssimo. Faz explodir uma paixão que impulsiona a mestria em recriar a verdadeira expressão do terroir, através de um vinho incomparável.
ACOMPANHA BEM: queijo curado, mariscos e peixe gordo (salmão, atum, etc.).
REFEIÇÃO UMA OCASIÃO, CADA DIA MAIS CIVILIZADO.”
André Simon
herdade papa leite roSé
Alentejo | Vinho Rosé | Herdade Papa Leite
CASTAS: Syrah
ENOLOGIA: António Madalena
PREÇO: 29,95€
Cor salmão clara. É um rosé intenso, macio, intenso, com muita frescura e um
ACOMPANHA BEM: salada César, carnes brancas, pratos à base de peixes e crustáceos, como sopas, peixe no forno com legumes, peixes com molho de camarão.
CultuS VinhaS VelhaS reSerVa 2019
Alentejo | Vinho tinto | TopWines - João Tique
CASTAS: Aragonês, Castelão, Grand Noir, Moreto,Trincadeira,Tinta Caiada,Touriga Franca, Rufete e Tinta Barroca, entre outras.
ENOLOGIA: João Tique
PREÇO: 52,10€
Cor granada intenso. Aromas de grande complexidade, breves notas terciárias, uma compotas de frutos vermelhos, harmonizando
equilibrado, estruturado, macio e com uma frescura mentolada, notas balsâmicas e um
ACOMPANHA BEM: na perfeição, o tradicional cabrito assado no forno ou um prato de costeletão maturado.
Quinta de San miChel malVarinho 2021
Lisboa | Vinho Branco | Quinta de San Michel
CASTAS: Malvasia de Colares & Arinto
ENOLOGIA: Alexandre Guedes
PREÇO: 28,45€
Cor amarela. No nariz é impetuoso. Fruta cítrica marcante como limão, casca de laranja e toranja. Notas vegetais. Especiado, com pimenta branca e canela terminando com aromas a fumo e maresia. Na boca é voluptuoso, marcando a sua presença através da acidez e textura. Final longo.
ACOMPANHA BEM: peixes grelhados, como o robalo ou raia. Excelente combinação com queijos da serra da Estrela e presunto de porco preto.
“ É BOM ESCREVER PORQUE REÚNE AS DUAS ALEGRIAS:
O OURO DOS CORCUNDAS
Paulo Moreiras
Casa das Letras
A guerra entre Absolutistas e Liberais está ao rubro quando Vicente Maria Sarmento retorna a Chão de Couce, após receber a notícia da morte do pai. Mas esse regresso tem um sabor duplamente amargo; em Lisboa, onde viveu os últimos anos, Vicente Maria pertenceu a um bando de salteadores e esteve preso no Limoeiro, donde só saiu por obra e graça dos malhados , que assaltaram a cadeia para libertar os partidários de D. Pedro. Antes de seguir para a casa da mãe, para sossego do corpo e do espírito, Vicente Maria dirige-se para a Venda do Negro, acabando a noite nos braços da puta Tomásia, que nunca esqueceu e a quem promete casamento e vida honesta. Contudo, o seu regresso reacende na vila antigos ódios e paixões e os seus inimigos estragam-lhe os planos.
HISTÓRIA DA MEDICINA PORTUGUESA DURANTE A EXPANSÃO Germano de Sousa Temas e Debates
sobre o que foi a história da atividade médica e assistencial em Portugal e nas terras descobertas durante um período tão intenso e extraordinário da sua história e da história do mundo, época única na qual o nosso país foi um dos principais atores. Por um lado, saber como era ser médico nessa altura, quais eram a sua formação, os seus conhecimentos e a sua prática. Depois, lembrar como foram e como funcionaram os dois principais hospitais reais de então, o Hospital Real de Todos os Santos e o Hospital Real de Goa, e pôr em relevo a visão de governantes como D. João II, D. Manuel I e D. João III, e dos seus conselheiros, que precocemente perceberam a necessidade de criar mecanismos de assistência sanitária que acompanhassem o esforço dos Descobrimentos.”
SEM FIM
Franz Tunda, primeiro-tenente do exército austríaco feito prisioneiro pelos russos no início da Primeira Guerra Mundial, consegue evadir-se e vive todo o processo da Revolução Russa sob uma identidade falsa. Um dia, porém, algo o leva a abandonar a Rússia e a partir em busca da sua personalidade perdida na sua terra natal. Será aí que terá de aceitar que se tornou, na sua própria sociedade, o que em termos burocráticos se chama um “desaparecido”: o tratamento que recebe, amigável e respeitoso, é semelhante ao dado aos bibelôs extraídos do seu antigo contexto, entre outras coisas, porque uma nova ordem política e moral governa a Europa e a sua antiga pátria está, por sua vez, “desaparecida”. O mesmo acontece com aquela que era sua noiva, cuja busca passa a ocupar parte dos esforços do ex-tenente, que, numa última tentativa de a encontrar, se desloca de Berlim para Paris.
FALAR SOZINHO E FALAR A UMA MULTIDÃO ”
Cesare Pavese
O JULGAMENTO DE ESPINOSA
Jacques Schecroun
Bertrand Editora
“Não nos competirá incluir em vez de excluir? Não nos caberá ver no outro uma potencial fonte de riqueza e, antes disso, sondar no nosso âmago aquilo que nos incomoda nele?” Este é o romance histórico que nos permitirá compreender o pensamento de Espinosa, o grande Portugal. Amesterdão, 1656. Na sinagoga da comunidade hispano-portuguesa, transformada em tribunal, um homem muito jovem é julgado “atos monstruosos e heresias horríveis”. Corre o risco de ser exilado para toda a vida. Como é que o homem que todos viam como um sábio prematuro e futuro rabino acabou assim? Que encontros o desviaram do caminho que lhe havia sido traçado? Qual foi o seu percurso partindo de um Deus que castiga para um Deus que, tendo tudo e sendo tudo, nada exige?
THE OLYMPIC GAMES, SPORTS LAW AND HUMAN RIGHTS
Alexandre Mestre
Routledge Focus
Este livro explora a relação entre o direito desportivo, o Movimento Olímpico e os direitos humanos. Examinando as raízes jurídicas históricas do “direito olímpico” contemporâneo, incluindo a história antiga dos Jogos Olímpicos e o legado de Pierre de Coubertin, lança aqui uma nova luz sobre uma das questões mais importantes do desporto mundial de hoje.
Escrito por um advogado com experiência em direito desportivo, este livro explica os conceitos fundamentais que sustentam o direito olímpico e oferece uma análise aprofundada da Carta Olímpica, argumentando que a Carta é um instrumento jurídico fundamental no contexto do qual a interação entre ética, os direitos e os Jogos Olímpicos devem ser compreendidos.
ERROS CRASSOS DA HISTÓRIA
Célia Correia Loureiro Ideias de Ler
Será que Salazar nunca percebeu que a guerra no ultramar era um caso perdido?
Terá Pedro Álvares Cabral realmente acostado no Brasil por engano? Estaria Hitler a delirar quando decidiu invadir a Rússia de Estaline?
É frequente contar-se a História a partir dos grandes feitos dos vencedores. Não é o caso deste livro. Erros Crassos da História visita os momentos menos iluminados de diversos nomes incontornáveis dos seus tempos, dando a conhecer enganos incríveis que marcaram a sua reputação, mas também o próprio rumo do mundo. Aqui desvendamos decisões que levaram à perda de vidas humanas, a prejuízos
sangrentos, ao rumo e futuro de impérios e de nações, que poderão mesmo ter
DA JOALHARIA PORTUGUESA
ship bracelets
p ersonA liz A ção e reinvenção de M e M óri A s
d esign que contA históri A s O design
como as pulseiras permanentes em ouro friend -
M A is do que u MA lojA , u MA experiênci A
DESFRUTAR DA MONTANHA
A neve, a montanha e os desportos de inverno fazem as maravilhas dos mais aventureiros, que não dispensam uns dias cheios de adrenalina nas pistas. Se este é um programa que o seduz, indicamos-lhe algumas estâncias para que aproveite em pleno a estação mais fria.
Oinverno é, sem dúvida, a estação de eleição para umas férias na neve. Entre os portugueses, são também cada vez mais os que não prescindem de aproveitar esta época para passar uns dias de plena diversão a escorregar pelas encostas das montanhas. Em Andorra, Grandvalira e Vallnord são as estâncias que recolhem a maior preferência dos amantes da neve. O mesmo acontece com Serra Nevada, em Espanha. No espaço europeu, as posições do pódio são ocupadas pelos Alpes suíços, franceses e italianos. Lake Louise, no Canadá,
ou Aspen, nos Estados Unidos, são outros dos destinos de referência.
ANDORRA GrANdvAlirA Grandvalira é atualmente o maior domínio esquiável dos Pirenéus, pois junta Pas de La Casa, Grau Roig, Soldeu, El Tarter e Canillo, num total de 193 km de pistas para a prática de esqui e snowboard. Esta é uma das zonas mais atrativas tanto para os menos como para os mais experientes. As possibi-
lidades de alojamento variam entre a capital, Andorra La Vella, a calma e o requinte associado às pistas de eleição de Soldeu, El Tarter e Canillo, ou a animação e ambiente comercial de Pas de La Casa.
vAllNord
Vallnord situa-se nos bonitos vales de La Massana e de Ordina, apenas a 9 km de Andorra La Vella. Pal e Arinsal oferecem 63 km de pistas no meio de uma zona arborizada, aos quais se junta agora Ordino Arcalis com mais 26 km de pistas. A junção dos dois centros possibilita uma grande variedade de oferta de esqui.A qualidade dos serviços, a organização das pistas, o alojamento e a restauração são alguns dos motivos para que estas estâncias sejam consideradas um local de eleição para muitos esquiadores.
ESPANHA
SerrA NevAdA
Serra Nevada é o local “número um” para a prática de desportos de inverno. Embora se localize a apenas duas horas da quente Costa del Sol, é uma das melhores estâncias de esqui de Espanha e o lugar ideal para os amantes da modalidade. Encontra-se preparada com pistas para todos os níveis de praticantes, desde os iniciantes até aos peritos e mais radicais. A serra é composta por 14 picos com mais de 3000 metros, sendo os mais altos da Península Ibérica.
lA MoliNA
A estância de La Molina conta com diversas atividades desportivas: raquetes de neve, trenós puxados por cães, tiro com arco, etc. Esta localidade aproveita a sua experiência de quase um século para oferecer instalações e serviços cada vez mais inovadores. Apostando na qualidade e no meio ambiente, obteve o “Q” de qualidade turística espanhola, e desde então foram plantadas mais de 2500 árvores autóctones.
FRANÇA
ChAMoNix
Chamonix é uma vila situada na sombra do monte Branco, muito famosa pelas condições naturais para a prática de esqui – é a terceira mais visitada em todo o mundo. A estância apresenta uma grande variedade de alojamentos, lojas, restaurantes e bares. Considerada como a meca entre os apreciadores da montanha, Chamonix oferece pistas para todos os níveis, distribuídas por cinco áreas interligadas através de um sistema de teleféricos. O fora-de-pista é considerado como um dos melhores do mundo.
CourChevel
Courchevel é uma típica estância de montanha rodeada de beleza natural, conhecidalées. Este é um dos locais preferidos do jet set internacional. No que à neve diz respeito, tra-
ta-se da maior e mais variada área esquiável de todo o domínio Trois Vallées, com pistas
nível. Os mais experientes preparem-se, pois o off piste melhores dos Alpes franceses.
MeGève
Megève nasceu como alternativa a St. Moritz, mantendo até hoje um fulgor que a coloca entre as estâncias de maior renome
Ao dispor encontram-se cerca de 445 km de pistas bem cuidadas, largas, sempre na proximidade das árvores, garantia de emoções para todos os níveis de praticantes.
SUÍÇA
St. Moritz
St. Moritz é uma das estâncias mais caras e luxuosas do mundo, uma das favoritas entre a alta sociedade europeia. Além das pistas bem tratadas, acessíveis para todos os níveis, apresenta um après ski difícil de igualar, com polo, golfe ou mesmo cricket na neve. O cenário de montanha é admirável, obrigando os esquiadores a constantes paragens apenas para apreciar a paisagem.
zerMAtt
Zermatt é uma clássica vila alpina rodeada das mais belas montanhas suíças. Os chalés pitorescos, restaurantes gourmet e ex-
celentes áreas de neve colocam-na como uma das mais famosas e melhores estâncias em todo o mundo. Embora o terreno
parte das pistas encontra-se vocacionada para os mais experientes.
ITÁLIA
CortiNA d’AMpezzo
Há quem descreva Cortina d’Ampezzo como a vila mais charmosa dos Alpes italianos, rodeada das mais belas paisagens de montanha. É a estância predileta dos famosos e abastados de Roma e Milão, mais preocupados em regressar a Cortina pelo ar puro, pelas vistas, pelas compras e por subir a montanha para um grande almoço, do que propriamente para deslizar ver-
tar com quatro áreas de esqui diferentes e 1200 km de pistas praticamente vazias.
pieMoNte
Piemonte, perto de Turim e da fronteira com a França, oferece muita ação com mais de 600 km de pistas e atividades como heliskiing, canyoning ou asa-delta. Bardonecchia, Sestriére ou Limone Piemonte são estâncias igualmente conhecidas. Os snowboarders deliciam-se com
as pistas olímpicas existentes, isto porque todas as provas dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2006, em Turim, tiveram aqui lugar.
EUA
ASpeN
Aspen é um dos melhores destinos de inverno do mundo. Recebe cinco estrelas na qualidade das pistas e na sua diversidade, qualidade da neve, no charme das lojas, resaprès ski
Com tantas qualidades, não é de espantar que Aspen exerça um forte magnetismo sobre muitas vedetas de Hollywood. O seu potencial é ainda provado pelas grandes e variadas competições internacionais de renome que aqui se realizam, e por ser a casa
CANADÁ
lAke louiSe
É impossível chegar à pequena vila de Lakevilhado com o cenário de montanha, cuja tranquilidade envolve a vila, e certamente as férias em família. O domínio esquiável é
para qualquer nível de praticante. Conta ainda com 80 km de cross-country no interior do Parque Natural.
UM REFÚGIO DE CHARME E BEM-ESTAR
No coração do Douro Superior, onde a paisagem vinhateira se funde com o património histórico e cultural, ergue-se o Longroiva Hotel Rural & Spa. Situado na tranquila freguesia de Longroiva, concelho de Mêda, distrito da Guarda, este refúgio combina o encanto da arquitetura tradicional com um conceito de bem-estar e hospitalidade de excelência.
Ohotel emerge da requalificação de um antigo balneário termal, cuja história remonta à época romana, altura em que as águas termais da região já eram conhecidas pelas suas propriedades terapêuticas. Esta ligação ao passado foi cuidadosamente preservada, criando um equilíbrio entre modernidade e tradição, proporcionando aos hóspedes uma experiência singular e revigorante.
A primeira impressão ao chegar ao Longroiva Hotel Rural & Spa é a sua harmoniosa integração na paisagem. A estrutura em pedra, típica da região, revela o cuida -
do em manter a autenticidade do património local. O edifício principal acolhe a receção, um espaço de estar elegante e um restaurante de sabores tradicionais, onde a gastronomia local ganha destaque.
O design interior valoriza materiais naturais, como a madeira e o linho, criando ambientes acolhedores e sofisticados.
Os quartos e suítes foram pensados para proporcionar conforto e tranquilidade.
Com uma decoração minimalista e contemporânea, cada divisão oferece vistas
deslumbrantes sobre a paisagem duriense. As villas privativas, dispersas pelo terreno, são um convite à privacidade e ao contacto direto com a natureza. E xp E riência t E rmal E b E m - E star
O grande destaque do Longroiva Hotel Rural & Spa é, sem dúvida, o seu spa termal. As águas de Longroiva são conhecidas pelas propriedades terapêuticas, particularmente benéficas para problemas dermatológicos e respiratórios. O spa
oferece uma vasta gama de tratamentos, desde banhos termais, massagens relaxantes, a circuitos de hidroterapia, proporcionando aos visitantes uma experiência de puro relaxamento.
A piscina exterior, rodeada por vinhas e olivais, é o local ideal para desfrutar de momentos de lazer durante os meses mais quentes. Para os mais aventureiros, o hotel disponibiliza percursos pedestres e atividades ao ar livre que permitem explorar a riqueza natural e histórica da região.
G astronomia
A gastronomia é uma parte essencial da experiência no Longroiva Hotel Rural & Spa. O restaurante aposta em produtos locais e sazonais, com um menu que portuguesa, acompanhada, claro, pelos melhores vinhos do Douro. A carta de vinhos é extensa e cuidadosamente selecionada, com ênfase nos pequenos produtores da região, permitindo uma verdadeira imersão nos sabores durienses.
E xploração local
Para além do conforto oferecido pelo hotel, Longroiva está estrategicamente localizada para quem deseja explorar o património cultural da região. A poucos quilómetros, encontram-se locais de interesse como a vila medieval de Marialva, a cidade de Mêda e as margens do rio Douro. Passeios de barco, provas de vinhos e visitas a quintas vinícolas são apenas algumas das atividades que podem complementar a estadia.
H ospitalidad E E futuro
Aqui a filosofia assenta na hospitalidade e na arte de bem receber. A equipa, atenta a cada detalhe, garante que cada hóspede se sinta em casa, proporcionando-lhe uma estadia inesquecível.
Com planos de expansão e melhorias constantes, o Longroiva Hotel Rural & Spa posiciona-se como um destino de eleição para quem procura tranquilidade, conforto e uma ligação autêntica à região do Douro Superior.
“UMA VISÃO PARA PORTUGAL”
Teve lugar, no Sheraton Lisboa Hotel & Spa, um almoço-debate promovido pelo International Club of Portugal. O orador convidado foi António José Seguro, ex-ministro adjunto de António Guterres. O tema em discussão foi “Uma Visão para Portugal”, um debate em que o ex-líder socialista ainda não deixou claro a sua candidatura à Presidência da República. No entanto, falou dos resultados de uma sondagem realizada pela Pitagórica para vários meios de comunicação, que considera constituir “um bom ponto de partida”. De acordo com a sondagem, António José Seguro posiciona-se em 14.º lugar, num conjunto de 18 candidatos, tendo obtido 8% das intenções de voto. O almirante Henrique Gouveia e Melo, por seu turno, é o favorito dos portugueses. Ao que o convidado adiantou: “Esta sondagem, para mim, não é surpresa absolutamente nenhuma, em termos gerais. Porquê? Porque as pessoas com mais exposição pública estão melhor posicionadas, a começar pelo almirante Gouveia e Melo”. após um afastamento de 10 anos. “É evidente que todos nós gostaríamos de ter uma maior percentagem. Em primeiro lugar, se juntar os votos diretos com aqueles que dizem ‘provavelmente votarei’, somamos 8 com 22%, o que dá 30%. Para uma pessoa que esteve 10 anos afastada da vida política, que regressou há menos de dois meses, é algo que me deixa satisfeito”, assinalando a “feliz coincidência” que o liga a Mário Soares: “Quando foi eleito Presidente da República, a primeira sondagem dava-lhe 8%, precisamente o mesmo que me dá a mim.” “É assim que me posiciono como cidadão nesta fase da minha vida pública.”
1| António José Santiago Freitas, Guilermo de Llera, Luís Mira Amaral, José Lourenço e João Proença 2| António Saraiva e Manuel Ramalho 3| Augusto Vaz, Andreia Vaz e Manuel Ramalho 4| João Soares, Annick Burhenne Soares e Jonas Soares 5| Jorge Marrão e António Saraiva 6| Maria Raquel Nunes Pereira e Eunice Magno 7| Miguel Morgado Ribeiro e Pedro Pacheco 8| Frederic Thenault 9| Ana Leal 10| Isabel Amaral Guterres 11| Ana Casimiro Semedo 12| Álvaro Beleza 13| Alejandro Martins 14| Armando Aleixo 15| Carlos Zorrinho 16| Francisca Martins e Damião de Castro 17| António José Seguro 18| António José Seguro, Manuel Ramalho e Maria de Belém Roseira19| António José Seguro e Manuel Ramalho