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Sobre vida de Camilo Castelo Branco Texto de opinião sobre a visita de estudo
from ESF.ON Nº 25
by Inácio Lemos
Na última terça-feira, dia 28 de março de 2023, tive a oportunidade de conhecer um pouco mais acerca da vida de Camilo Castelo Branco, autor da obra “Amor de Perdição”. Durante este dia fomos visitar a casa onde Camilo viveu os seus últimos 26 anos junto com Ana Plácido e os seus três filhos e visitámos também a CadeiadaRelaçãoondeCamiloestevepreso. Logo no começo do dia, tivemos direito a um pequeno resumo da história e da vida de Camilo e também nos foi oferecidoumlivro.Seguidamente,fomosparaacasade Camilo. Achei a casa muito bonita, principalmente a parte de fora onde tinha uma área verde muito grande. No interior da casa pudemos integrarmo-nos com a vida na época do escritor A casa contava com bastantes móveis dessa época, retratos da família, desenhos, pianos e até livros. Descobrimos que Camilo viveu comAna Plácido e com Manuel, que não era seu filho biológico e que morreu com 19 anos, com Jorge, que era seu filho biológico, mas que tinha problemas psicológicos e com Nuno que casou duas vezes e teve bastantes filhos. Camilo suicida-se na sala de sua casa devido a vários fatores, como a cegueira que o consumia, a loucura de Jorge, o dinheiro, Durante a tarde fomos à Cadeia da Relação, porém antes passamos por um museu de artes muito bonito. Quando chegámos a cadeia, ficámos a conhecer a história por trás daquelas paredes e é impossível não ficar arrepiado em saber de tudo o que se passou lá dentro. Visitámos a cela em que Camilo ficou, que se intitulava de “S. João” e devo admitir que, apesar de tudo,avistadasuacelaeradecortararespiração. Fiquei maravilhada com a casa em que Camilo Castelo Branco viveu e com a arquitetura da Cadeia da Relação e ter conhecido a história de Camilo fez-me perceber que ele era um grande amante e um génio de marketing. Tal como Simão (protagonista de “Amor de Perdição”), Camilo amou, perdeu-seemorreuamando.
Lúcia Maia, 11º E
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Na minha opinião, a visita de estudo em si foi uma oportunidade de aprendizagemedeconhecimentosobreCamiloCasteloBrancoeasuavida. No início da visita, começámos com uma palestra sobre Camilo e a sua vida, em que ficamos a saber várias curiosidades sobre ele e alguns costumes daqueletempo.
De seguida visitámos a Cadeia da Relação, um edifício histórico localizado no centro do Porto, construído no século XVI e que funcionou como prisão durante vários séculos. Hoje em dia, é um espaço museológico que permite aos visitantes conhecer a história da justiça e das prisões em Portugal, bem como a vida dos prisioneiros que ali estiveram detidos, além de ser o atual Centro Português de Fotografia.Avisita guiada pela Cadeia da Relação éumaoportunidadeparaaprendersobreahistória da cidade do Porto e do país, assim como para refletir sobre as questões relacionadas com a justiçaeosdireitoshumanos.
Já a visita à antiga casa de Camilo Castelo Branco, um dos mais importantes escritores portugueses do século XIX, permite aos visitantes conhecer a vida e obra do autor, bem como o ambiente literário e social da época.Acasa onde Camilo viveu durante muitos anos é hoje em dia um museu que preserva a memória do escritor e da sua época. É uma oportunidade única para entraremcontactocomavidaeobradestegrande escritor português e para perceber a sua importâncianahistóriadaliteraturaportuguesa. Em conjunto, estas duas visitas oferecem uma perspetiva única sobre a história e cultura portuguesas, permitindo aos visitantes compreender melhor a sociedade e as instituições portuguesas ao longo dos séculos. Além disso, ambas as visitas são bastante educativas e enriquecedoras, permitindo aos visitantes aprender sobre a história, cultura e literatura portuguesas de uma formainterativaeenvolvente.
Em suma, uma visita de estudo que inclua uma visita à Cadeia da Relação no Porto e à antiga casa de Camilo Castelo Branco é uma oportunidade única para conhecer e aprender sobre a história e cultura portuguesas. É uma experiência educativa e enriquecedora que vale a pena ser vivida por qualquerpessoainteressadanahistóriaenaculturadestepaís.
João Ribeiro, 11º E