INFORMATIVO DOS PORTOS /
CASE EMPRESARIAL
SANTOS BRASIL REGISTRA CRESCIMENTO DE MOVIMENTAÇÃO E LUCRO LÍQUIDO DE R$ 15,4 MILHÕES Ao longo de 2019, companhia movimentou 1,16 milhão de contêineres em seus três terminais: Santos (SP), Imbituba (SC) e Vila do Conde (PA)
Um crescimento fora do comum marcou os números da Santos Brasil em 2019. A empresa encerrou o ano com lucro líquido de R$ 15,4 milhões, crescimento de nada menos que 396,8% frente ao ano anterior. O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado do período somou R﹩221,6 milhões (margem de 22,8%) e o EBITDA pró-forma* recorrente foi de R﹩124,5 milhões (margem de 12,8%), um crescimento de 16,3% em relação a 2018. Ao longo de 2019, a Santos Brasil movimentou 1,16 milhão de contêineres em seus três terminais: Santos (SP), Imbituba (SC) e Vila do Conde (PA). O volume foi 7,8% superior ao de 2018. O destaque ficou para o Tecon Santos, que apresentou crescimento de 10,8% na movimentação de contêineres, somando 1.016.793 unidades, enquanto o Porto de Santos caiu 0,3% no mesmo período. A taxa de utilização do terminal superou 80% e o market share chegou a 39,5%, de acordo com dados da Santos Port Authority (SPA). 14
O investimento total realizado pela companhia no ano foi de R﹩ 120 milhões, sendo a grande parte destinada ao projeto de expansão e modernização do Tecon Santos. O Tecon Vila do Conde, que recebeu investimentos de cerca de R﹩ 60 milhões em obras civis e equipamentos de cais e pátio nos últimos 24 meses, cresceu 1,4% em relação a 2018, superando a marca de 104 mil contêineres movimentados no ano. Já o Tecon Imbituba movimentou 47.959 contêineres no ano (queda de 25,4%) e o Terminal de Veículos (TEV), 177.699 veículos (queda de 26,5%), tendo sido negativamente impactado pela redução do fluxo de exportações de veículos. De acordo com o diretor econômico-financeiro e de relações com investidores da companhia, Daniel Pedreira Dorea, 2019 consolidou importantes avanços para a Santos Brasil, apesar de o crescimento do PIB ter ficado em apenas 1,1%, trazendo impactos no volume de contêineres movimentados e no fluxo de importações. “Ganhamos participação de mercado e aumen-