MERCADO DA SAUDADE
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ALIMENTOS TÍPICOS DO BRASIL CONQUISTAM PALADAR ESTRANGEIRO
Apoio da Federação
Em recente visita às instalações da Pasa, em Paranaguá, o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Carlos Valter Martins Pedro, reafirmou seu apoio à indústria, destacando o apoio ao setor portuário. “Não sabia que tínhamos índices de produtividade tão expressivos no Porto de Paranaguá. Acredito que temos a responsabilidade de disseminar essas informações para a mentalização do industrial paranaense em relação ao valor do nosso porto. Eu fiquei pessoalmente impressionado com a sua eficácia. Isso nos motiva a valorar os investimentos que estão sendo feitos em relação à indústria do Paraná. A atividade portuária está na pauta da Como tantos outros alimentos característicos do Brasil, Fiep”, considerou o presidente da Federação.
o pão de queijo vem sendo aceito pelos paladares
Segundo Paulo Meneguetti a expectativa é grande junto à atual gestão estrangeiros e ajuda incrementar a balança comercial da Fiep porque houve umaadinâmica na Federação consoante à retomada de crescimento nacional. “Entre as forças de defesa da indústria, a Fiep o pão de queijo émuito uma das iguarias da para culinária regionalindustrial brasileira mais conhecidas no éQue uma trincheira importante o setor do Paraná. Nos país praticamente ninguém tem dúvidas. O que pouca gente sabe é que ele também faz cabe apresentar as demandas e buscar apoio para nossas necessidades, sucesso exterior. Assim como a tapioca, o açaíaetrabalhista, tantos outros alimentos característicos seja nasno reformas em andamento, como a fiscal ou a tributádo Brasil, o pão de queijo faz parte do chamado “mercado da saudade” e vem sendo aceito ria. O Brasil precisa ser passado à limpo e a Fiep tem poder para centralipelos paladares de países como Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Botswana, Chile e zar esse debate no Paraná”, frisou Meneguetti. n Uruguai, além de ajudar a incrementar a balança comercial verde e amarela. Dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços mostram que o pão de queijo se firmou com um produto de exportação. Em 2019, a receita da panificação e confeitaria brasileiras somou R$ 95 bilhões, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Panificação e Confeitaria (Abip), com expansão de 2,65%. De acordo com Rodrigo Portes, analista de produto da Allog, empresa especializada em logística internacional, apesar de ser pensada para atender os brasileiros que moram no exterior, a exportação desses produtos ajuda a atender a grande demanda de consumo pelo mercado latino-americano, a exemplo de mexicanos, porto-riquenhos e colombianos.
A Pasa é especializada na movimentação e embarque de granéis sólidos. Nossa empresa encontra-se preparada para atender à crescente demanda da exportação de granéis sólidos, originados do Paraná, como também de outros estados, executando as atividades com a mais alta tecnologia de infraestrutura portuária, segurança e responsabilidade socioambiental.
A Allog trabalha com exportação de pão de queijo para a América do Norte e países da América do Sul desde 2012. A empresa também é responsável por fazer toda a logística de exportação de alimentos como feijão e arroz de marcas nacionais, muitas delas já incorporadas ao cardápio de brasileiros que deixaram o país e hoje moram nos Estados Unidos. A lista de produtos da indústria de bebidas e alimentos movimentados pela Allog inclui refrigerantes feitos à base de guaraná, além de itens como café, açaí, leite condensado, farofa e açúcar. CONTÊINER REFRIGERADO Por se tratar de um alimento que exige uma logística especial, o pão de queijo viaja em contêineres reefer (refrigerados) de 40 pés a uma temperatura de 18 graus Celsius negativos. “Todo este cuidado permite o controle da temperatura desde a retirada da fábrica no Brasil até a entrega no importador, evitando que sofra alterações bruscas durante o transporte”, destaca Portes. Rodrigo Portes explica que indústrias do segmento alimentício que buscam atingir o mercado externo podem contar com a assessoria logística da Allog na hora de internacionalizar suas marcas. Para trilhar esse caminho, após ter todas as aprovações e licenças legais, as empresas devem se atentar ao padrão de exigência do mercado importador, que é muito mais rigoroso do que o mercado brasileiro. Países importadores possuem uma padronização internacional como referência, tendo como destaque o controle de rastreabilidade. Eles também prezam pela garantia de que o produto não sofreu qualquer alteração desde a fábrica até o destino. n
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