O fim de uma era

A TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ENCAMINHA EMPRESAS PARA NOVAS FORMAS DE INTERAÇÃO COM CLIENTES E FLUXOS DE TRABALHO. ENTENDA A IMPORTÂNCIA DE ABRAÇAR ESSA TENDÊNCIA

C om o avanço das soluções digitais, companhias do mundo todo estão mudando não apenas a forma de se relacionar com clientes e fornecedores, mas também de estabelecer e organizar processos internos. Segundo Nathalie True, enterprise territory manager Brazil da Dropbox, os benefícios de criar fluxos de trabalho digitais são irrefutáveis. Em poucas palavras, esse é um caminho sem volta em prol do aumento da eficiência e diminuição de trabalho.

Quando se pensa no assunto sob a perspectiva do cliente, abraçar os fluxos digitais também gera grande impacto positivo. “Ele passa a ter a percepção de que aquela empresa é moderna e entrega a tecnologia que todo mundo promete”, explica André Adedo, Head of Business Development LATAM da DocuSign. Além disso, essa inovação traz consigo mais conforto e praticidade para a interação com produtos e serviços, fato que ajuda no processo de fidelização. A DocuSign e a Dropbox são dois exemplos de plataformas que ajudam as empresas a aderir aos fluxos digitais. Pioneira no desenvolvimento de tecnologia de assinatura eletrônica, a DocuSign automatiza o processo de formalização de documentos em um ambiente virtual e seguro. Já a Dropbox buscou desenhar uma forma de trabalho inovadora que une comunicação, coordenação e conteúdo em um só ambiente.

Mudança de paradigma

A evolução e a adoção dos processos digitais é um caminho natural. Para se ter uma prova disso, basta pensar em quantas das tecnologias consideradas “de ponta” há cerca de 15 anos ainda estão em evidência no mercado. Nathalie explica que, com a criação desses fluxos de trabalho digitais, as empresas mais inovadoras conseguiram quebrar esses mercados antigos a um custo operacional significantemente menor. De acordo com ela, o conceito é aplicável a qualquer indústria, basta que ela esteja aberta para o universo digital.

Mais eficiência, menos gastos

“Se um banco pede para você ir à agência para assinar um documento e o outro manda o arquivo para o seu smartphone, qual você vai escolher?”, questiona Adedo. Ele comenta que o grande perigo de não se abrir aos processos digitais é que os concorrentes já os estão utilizando. O mercado vai perceber se a sua empresa não estiver. Com o mundo em um processo intenso de transformação digital, é muito perigoso para uma empresa não buscar maturidade nesse sentido. O Head of Business Development LATAM da DocuSign explica que os negócios com maturidade digital geram mais receita e, em termos de mercado, maior valor e percepção positiva, pois vão entregar o que as pessoas querem consumir.

Por aumentar a eficiência operacional das empresas, os processos digitais impactam positivamente, ainda, a produtividade e os custos operacionais e de manutenção. Com uma boa maturidade digital, negócios de variados segmentos têm a capacidade de entregar, também, produtos e projetos com muito mais rapidez e com menos custos para os clientes.

Cultura inovadora

Mais do que estar abertas aos fluxos de trabalho digitais, as empresas precisam preparar e estimular suas equipes a abraçar o processo. Para isso, esse comportamento deve ser encarado como cultura.

A Lei da Difusão da Inovação (ou Curva de Adoção) é uma teoria desenvolvida pelo psicólogo Everett M. Rogers. Ela tem sido usada para explicar por que algumas pessoas compram novos produtos e incorporam novos comportamentos antes das outras. Nesse sentido, é possível dividir as pessoas em cinco grupos: Inovadores, Primeiros Adeptos, Maioria Inicial, Maioria Tardia e Retardatários. De acordo com Nathalie, as gerações que chegam agora ao mercado de trabalho já trazem consigo as novas tecnologias. Por isso, é importante que as empresas tenham foco em encorajar os Inovadores, para que os demais os sigam.

Para as companhias que ainda não abraçaram as novas tecnologias, não há segredos para se iniciar. Com a transformação digital a todo vapor, basicamente, as empresas têm duas opções: desvendar os pontos de desenvolvimento o quanto antes, para sair na frente, ou esperar até que estejam atrasadas demais para inovar.