EDITORIAL
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stamos en 2022 y, al escribir estas líneas, han pasado exactamente dos años desde ese 20 de febrero de 2020, cuando el primer caso de covid-19 en Europa desataba la pandemia. Hoy en día,
parece que la variante Ómicron está propiciando la transformación de la infección por SARS-CoV-2 de pandemia a endemia. No sabemos si esta será la última variante, pero tenemos bien claro que la gestión sanitaria será por fuerza diferente de ahora en adelante. Mientras tanto, la industria está recuperándose con datos de crecimiento muy por encima de las expectativas en algunos países de la eurozona como son España, Portugal e Italia, entre otros. Esto queda demostrado por el recorte de una parte de las ayudas del Fondo Europeo de Recuperación para los países con un crecimiento real superior al previsto en 2020. Un crecimiento económico inesperado solo hasta cierto punto, pero que todavía tiene que hacer frente a la crisis de las materias primas y a los precios disparados de las tarifas energéticas, una emergencia que está vinculada solo en parte a la gestión de la crisis pandémica. Sin duda, estas crisis han producido un cambio profundo en la cadena de valor, en las modalidades de abastecimiento y, en general, en el escenario económico del próximo lustro. Por ejemplo, las deslocalizaciones de la producción en Extremo Oriente ya no parecen la opción más acertada; mejor optar por países del sur de Europa donde muchas empresas efectuarán inversiones productivas, dando un impulso aún mayor a una recuperación económica ya sólida de por sí. La proximidad al cliente será un nuevo activo estratégico: aunque la pandemia nos ha demostrado que es posible teletrabajar, también nos ha enseñado que, a la hora de elegir un proveedor, los clientes priman una asistencia técnica que llegue en menos de 24h. El sentimiento percibido a finales del año 2021 ha sido más negativo que el percibido en diciembre de 2020. Tal vez el cansancio debido al haber incorporado una situación extraordinaria a la cotidianidad de nuestras vidas, así como la llegada prepotente de otra variante del virus a finales de año, nos ha llevado a cerrar el año 2021 con pensamientos más sombríos. Pero estamos en 2022 y, después de un mes de enero parecido al del año pasado, con restricciones aún muy severas para eventos, ferias, vida social y viajes, este final de febrero trae consigo una reapertura casi homogénea en toda Europa. Espero que esta reapertura sea estable y definitiva para que las empresas puedan volver a la normalidad. Mientras tanto, esta primera y copiosa edición de ipcm®_Ibérica/Latinoamérica de 2022 (por la cantidad de
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stamos em 2022 e, enquanto escrevo estas linhas, passaram exatamente dois anos, desde 20 de fevereiro de 2020, quando o primeiro paciente de Covid na Europa abria o caminho para a pandemia. Hoje, a variante Ômicron parece nos indicar a transformação da infecção por SARs-CoV-2, de pandemia, em endemia. Não sabemos se esta variante será a última, porém, é evidente que, daqui para frente, a gestão sanitária será necessariamente diferente. Enquanto isso, a indústria partiu novamente, com números de crescimento bem acima das expectativas em alguns países da área do euro: Espanha, Portugal e Itália, entre outros. Isto é demonstrado pelo corte de parte dos recursos do Fundo de Recuperação europeu, destinados a países com crescimento real superior às previsões de 2020. Um crescimento econômico parcialmente imprevisto, que, no entanto, ainda precisa enfrentar a crise das matérias-primas e as tarifas de energia fora de controle, uma emergência apenas em parte ligada à gestão da crise pandêmica. Com certeza, essas crises acarretaram uma profunda mudança na cadeia de valor, nos métodos de abastecimento e, em geral, no cenário econômico dos próximos cinco anos. As realocações da produção para o Extremo Oriente, por exemplo, já não parecem ser uma escolha visionária, é melhor optar pelos países do sul da Europa, onde muitas empresas farão investimentos na produção, dando ainda mais impulso a uma recuperação econômica já robusta. A proximidade com o cliente será um novo recurso estratégico: se a pandemia nos ensinou que trabalhar remotamente é possível, também nos mostrou como poder chegar no seu cliente em menos de 24 horas, para o ajudar a nível técnico, seja um dos parâmetros de escolha de um fornecedor. O ano de 2021 tinha terminado com um sentimento mais negativo do que o de dezembro de 2020. Talvez o cansaço de uma situação que transformou o extraordinário em cotidiano nas nossas vidas, além da chegada ameaçadora de mais uma variante do vírus no final do ano, nos fez fechar 2021 com os pensamentos mais funestos. Mas estamos em 2022 e, depois de um janeiro mais parecido com o do ano passado, com restrições ainda muito severas a eventos, feiras, vida social e viagens, este final de fevereiro traz consigo uma reabertura quase homogênea em toda a Europa. Espero que essa reabertura seja estável e definitiva, com os negócios retornando ao normal. Enquanto isso, esta primeira edição encorpada da ipcm®_Ibérica/LatinoAmérica de 2022 (pode-se perceber
contenidos se intuye que el personal de la editorial ha vuelto a viajar) se distribuirá en la feria más importante del mundo para el sector del recubrimiento industrial, PaintExpo 2022, que vuelve a ser un evento presencial tras 4 años de ausencia, y en Fabtech México (Monterrey), el evento más importante para la industria mecánica, de soldadura y de recubrimiento en América Latina. Aquí también nos encontraréis para daros finalmente la bienvenida en nuestro estand.
Alessia Venturi Redator Chefe Director
pela quantidade de conteúdo, que a equipe editorial finalmente voltou a viajar) será distribuída na feira mais importante do mundo para o setor de pintura industrial, a PaintExpo 2022, que retorna como evento presencial, após uma ausência de 4 anos, e no evento mais importante de mecânica, soldagem e pintura da América Latina, a Fabtech Messico, em Monterrey. Aqui também, finalmente, estaremos presentes para recebê-los em nosso estande. ipcm_IBÉRICA/LATINO AMÉRICA magazine - FEBRERO/FEVEREIRO 2022 - N. 25
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