Na infância, Conceição Evaristo pode até não ter vivido rodeada de inúmeros livros, mas cresceu cercada por palavras. Muito disso se deve a dona Joana, sua mãe. Mesmo sem estudo, ela colecionava cadernos com muitos escritos. Pensamentos sobre o dia a dia, as dificuldades da vida na favela, poemas e frases soltas, além da cultura da oralidade colocada em prática dentro de casa, formaram uma obra nunca antes publicada, mas que muito inspirou a filha, que viria a se tornar escritora.