Ocupação Paulo Mendes da Rocha

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ITAÚ CULTURAL


INSTITUCIONAL

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SÃO PAULO

2018


coordenação editorial CARLOS COSTA _ edição DUANNE RIBEIRO MARCELLA AFFONSO | estagiária THIAGO ROSENBERG _ conselho editorial ANA DE FÁTIMA SOUSA JULIANO FERREIRA NICOLE PLASCAK SAMARA FERREIRA SOFIA FAN TIAGO FERRAZ VALÉRIA TOLOI _ projeto gráfico e diagramação FELIPE DAROS | terceirizado LUCIANA ORVAT | terceirizada _ produção gráfica LILIA GÓES | terceirizada _ mapa ilustrado SILVIA AMSTALDEN | terceirizada _ colaboradora MARCELLA CHARTIER | terceirizada _ produção editorial BRUNA GUERREIRO VICTÓRIA PIMENTEL _ supervisão de revisão POLYANA LIMA _ revisão KARINA HAMBRA | terceirizada RACHEL REIS | terceirizada _ agradecimentos ANA PAULA CHIARÁDIA | Poupatempo Itaquera BIANCA ALCÂNTARA | Sesc 24 de Maio CLEY SCHOLZ | Poupatempo Itaquera GUILHERME WISNIK MARINA FRÚGOLI _ Todas as fotos desta publicação são de autoria de TUCA VIEIRA, exceto as especificadas. No mapa ilustrado, os registros são de autoria de ANDRÉ SEITI, exceto os do Ginásio do Club Athletico Paulistano (acervo Paulo Mendes da Rocha), do Poupatempo Itaquera e do Sesc 24 de Maio, que são de TUCA VIEIRA. Os desenhos são de autoria de PAULO MENDES DA ROCHA.


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Paulo Mendes da Rocha costuma dizer que a arquitetura não é para ser vista, mas para ser vivida. Afinal, nem sempre um bom projeto chama atenção para si mesmo – e o que mais se percebe quando ele sai do papel e se materializa não é necessariamente o pé-direito alto, o aproveitamento da luz natural, a estrutura aparente ou o diálogo silencioso que a construção estabelece com o seu entorno, mas antes as sensações de conforto, segurança e pertencimento, entre outras funcionalidades que esses elementos podem proporcionar. Vencedor do Prêmio Pritzker em 2006 – tido como o Nobel da arquitetura –, Mendes da Rocha é tema da 41ª edição do programa Ocupação Itaú Cultural. Além desta publicação impressa e de conteúdos on-line, a iniciativa apresenta uma exposição, em cartaz entre 13 de setembro e 4 de novembro de 2018 na sede do Itaú Cultural, em São Paulo. Com desenhos, maquetes e outros materiais selecionados do acervo do arquiteto e urbanista, a mostra reúne informações sobre 11 de seus projetos, grande parte deles não construída. São trabalhos de diferentes proporções e que têm em comum a questão da água: embora tenha se radicado na capital paulista ainda na infância, Mendes da Rocha nasceu – em


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1928 – na cidade portuária de Vitória, no Espírito Santo, e cresceu acompanhando os trabalhos de seu pai, Paulo de Menezes Mendes da Rocha (1887-1967), engenheiro dedicado à área de recursos hídricos e navais. Nas páginas a seguir, o público é convidado a percorrer dois espaços arquitetados pelo homenageado: o Poupatempo Itaquera e o Sesc 24 de Maio, ambos em São Paulo e ambos de acesso público, mas bastante diferentes no que diz respeito aos seus usos e às experiências por eles oferecidas. Os percursos são feitos por meio de registros visuais do fotógrafo Tuca Vieira e de depoimentos de pessoas que frequentam – ou vivem – esses locais. Desenvolvido para resgatar memórias e registros do acervo de figuras essenciais da arte e da cultura brasileiras, a Ocupação homenageou, em 2015, a trajetória de outro grande arquiteto brasileiro: João Batista Vilanova Artigas (1915-1985), amigo e mestre de Mendes da Rocha. Saiba mais sobre todas as edições do programa em itaucultural.org.br/ocupacao. Itaú Cultural


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Todo dia, cerca de 12 mil pessoas circulam pela unidade de Itaquera do Poupatempo – programa criado pelo governo do estado de São Paulo para agilizar a prestação de serviços públicos. Em meio a toda essa gente – normalmente preocupada com a segunda via da carteira de identidade, com o licenciamento do carro, com as contas a pagar –, são poucos os cidadãos que param para prestar atenção no prédio, uma plataforma suspensa de concreto e aço com 300 metros de comprimento. Grudado na estação Corinthians-Itaquera do metrô – formando um conjunto que se completa com o Shopping Metrô Itaquera –, o edifício também não faz questão de ser admirado pelos seus visitantes: a ideia, afinal, é que eles consigam sair com a mesma facilidade e rapidez com que chegaram.


– Não tem arquitetura nenhuma, mas funciona muito bem! REGINA MEDEIROS, 57 ANOS

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– Como venho para cá com outros fins, não fico reparando na arquitetura. Não gosto de ir a shopping e essas coisas para ver beleza; estimo mais a eficiência do negócio. SEBASTIÃO FERREIRA FERNANDES, 67 ANOS

– Estando num lugar onde sei que vou resolver os meus problemas, posso ficar andando de lá para cá, de cá para lá. A gente não vem aqui procurando beleza, vem procurando agilidade. CAMILA MAIA, 45 ANOS

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20 – Eu não me estresso com o cidadão, mesmo quando ele chega nervoso. Este não é um lugar que deixa a gente estressado. É bem espaçoso, é alto. EDUARDO GRIGOLETTO, 64 ANOS (FUNCIONÁRIO DO POUPATEMPO)


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– Achei que poderia me doar escrevendo cartas para as pessoas e sou voluntária aqui desde 2009. Venho uma vez por semana e gosto de tudo, principalmente do visual que se tem daqui para o lado de fora. Como este prédio é todo cercado por vidros, você consegue ver o shopping, as pessoas, a natureza. Passo o dia bem em frente a esses vidros, é um panorama muito bacana. MARIA RITA DOS SANTOS VRACOVSKY, 64 ANOS


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– Gosto das janelas de vidro. Dá para ver o que está acontecendo aqui dentro quando estamos lá fora – no terminal, por exemplo. Já peguei gente chorando uma vez. Fiquei olhando e me perguntando o motivo. Sempre fico me perguntando. Isso ajuda você a se colocar no lugar do outro. ANA PAULA PEREIRA, 33 ANOS

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Embora não tenha mais de 1,4 metro de profundidade, a piscina do Sesc 24 de Maio – instalada na cobertura do prédio e com capacidade para comportar 400 pessoas – é sustentada por pilares com mais de 50 metros de altura, que vão do fundo da piscina até a sala de espetáculos no subsolo. Ao redor desses pilares organizam-se os outros 12 andares da instituição, nos quais circulam indivíduos em busca de atividades culturais, de esporte, de lazer ou de apenas um local agradável para aproveitar o bom e velho – e necessário – ócio. O piso térreo do edifício – localizado no Centro de São Paulo, próximo à estação República do metrô – é aberto para a rua e para o fluxo de pedestres.


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– É a primeira vez que venho para cá. Meu filho está de férias e a gente queria pegar uma piscina. Fiquei pensando: o Centro de São Paulo é tão descuidado, aí você chega aqui no terraço, vê a cidade de cima e se dá conta de quanto ela é bonita. CAROLINA NUNES, 35 ANOS


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– Apesar das pessoas circulando, conversando, comendo, gosto de subir aqui [11º andar] pela tranquilidade. E para ficar olhando esses vários prédios. Acho que sinto uma espécie de aconchego de São Paulo, sinto o clima da cidade. E, por ser um espaço alto e aberto, ainda dá para sentir esse vento vindo, essa brisa. FERNANDA BARBOZA, 28 ANOS


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– Meus andares são o 3o e o 4o. Moro em albergue e venho para cá todos os dias. É um lugar onde me sinto bem, fico à vontade, ninguém perturba. Às vezes, pego um livro, leio. Coloquei a cadeira aqui porque tem essa vista para a rua, é gostoso. LUIS ALEXANDRE, 57 ANOS

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– Moro nesta mesma rua e venho quase todos os dias para cá. O que me atrai é principalmente o fato de o lugar estar em uma rua bem underground, por onde passam pessoas com muito estilo. Como sou estilista, fico pesquisando, analisando essas pessoas. Gosto mais de ficar no térreo, por causa da cor – o rosa da área interna – e dos ferros aparentes. A área de lazer no 11o andar é bem interessante também. De lá eu gosto do espelho d’água, que traz uma sensação tropical para o ambiente. E é tudo aberto, sabe? Gosto da vista, mesmo que sejam só prédios. SANDRO FREITAS, 23 ANOS


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para satisfazer necessidades e desejos

por MARCELLA CHARTIER

A ARQUITETURA DE PAULO MENDES DA ROCHA ATENDE A DEMANDAS SOCIAIS E INDIVIDUAIS COM GENEROSIDADE, EM PROJETOS NOS QUAIS A LIBERDADE DE OCUPAÇÃO É PRINCÍPIO INABALÁVEL

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PARA SATISFAZER NECESSIDADES E DESEJOS

Enquanto o noticiário nos faz duvidar de que bons ventos voltarão a soprar, há pessoas que parecem enxergar além das tantas crises que enfrentamos no mundo contemporâneo. Porque criam, desafiando contextos, contornando impossibilidades, concebendo saídas. Mas talvez sejam esses os indivíduos mais conscientes do tamanho do buraco em que nos metemos. Pois há aquele princípio segundo o qual as situaçõeslimite são justamente aquelas em que o terreno é fértil para as grandes transformações – que talvez não consigam subverter o status quo, mas podem ao menos contribuir para que isso seja imaginado. Na elaboração de um projeto para um concurso público, por exemplo, o arquiteto Paulo Mendes da Rocha nunca trabalha “para ganhar”. Compõe sempre uma suposição provocativa, que diz aos seus avaliadores: “E se fosse assim?”. Se não constrói uma nova realidade, oferece um olhar mais plural para aquela que já existe. Não obstante, seus projetos já foram selecionados em vários concursos, inclusive o que fez sua carreira começar grandiosa – o do ginásio do Club Athletico Paulistano, premiado na VI Bienal de São Paulo, em 1961. Um passo certeiro logo no início da vida profissional também foi dado pelo pai do arquiteto, o engenheiro Paulo de Menezes Mendes da Rocha. Recém-formado, ele venceu a concorrência para a construção de uma ponte de concreto armado no interior do Espírito Santo nos anos 1920. O empreiteiro contratado para trabalhar na execução da obra acabou se tornando seu sogro.


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Paulo, o filho, cresceu acompanhando o trabalho do pai – que posteriormente se tornou referência em engenharia naval e recursos hídricos –, reconhecendo as formas com que ele encarava e transformava a natureza. E vivenciou uma infância na qual o contato com essa natureza e a exploração de cidades como Vitória e São Paulo – e também de praias, ilhas e fazendas que se colocavam nos trajetos da família por causa do trabalho do pai – foram intensos. Quando o arquiteto fala sobre a chamada Casa do Butantã, projetada em 1964 para ser a residência de sua própria família, nota-se que muitas das suas justificativas se baseiam em (des)necessidades das crianças – à época, quatro de seus seis filhos já haviam nascido. Tudo o que poderia diverti-las cotidianamente era essencial, como o vasto espaço para brincar, as claraboias que perfuram o teto e nas quais os passarinhos se banham pela manhã, os canos retorcidos pelos quais passa a água dos chuveiros e que podem ser usados para esquentar as roupas no inverno. Mais do que criar o palácio particular em que viveria com seus descendentes, Mendes da Rocha ergueu ali um projeto afetivo de ocupação que prima pela liberdade de poder encontrar a diversão em cada atividade cotidiana. O PERCURSO COMO FIM Uma família que sai de casa em um domingo ensolarado para aproveitar a piscina do Sesc 24 de Maio, no topo do prédio, desfruta não apenas dos mergulhos, mas também de uma linda vista da


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cidade de São Paulo. E o vestiário ainda guarda uma surpresa: pode-se tomar banho observando o centro da capital paulista, graças a uma estrutura vazada diante dos chuveiros. A passagem por ali, aquele banho que precede o fim do programa de lazer, é parte do percurso até a volta para a casa ou para o próximo destino do dia. Mas o projeto do Sesc torna esse banho também uma experiência. As experiências, para Mendes da Rocha, são o que de fato forma uma pessoa, desenha sua mentalidade. Elas podem ser cotidianas – como um banho ou o trajeto de uma criança para a escola – ou singulares, como uma viagem a um lugar nunca antes visitado. O percurso de uma pessoa é feito dessas experiências, e mesmo as costumeiras já são valiosas. Percurso é movimento – nem sempre intencional, mas sempre com um quê de desassossego, indissociável da mudança e da transformação. E é na locomoção do corpo, das ideias, no fazer, que se recriam realidades, íntimas ou coletivas. O fazer de um dos nomes que mais produzem na arquitetura brasileira, em plena atividade e prestes a completar – em 25 de outubro de 2018 – 90 anos de idade, é uma constância. Mas, antes que se possa pensar em uma inquietude teimosa que tem suas raízes no desejo de permanência no mundo, o que move Mendes da Rocha é a solidez de seus propósitos – como o de que uma cidade deve ser de todos. E talvez o desejo de seguir tomando as providências que lhe cabem para fazer frente a um dos maiores terrores da contemporaneidade, segundo ele mesmo: o condomínio fechado.


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OCUPAR É TRANSFORMAR Assim como na história de Joana, filha de Mendes da Rocha, que aos 2 anos de idade se aninhou em um banheiro minúsculo da Casa do Butantã e decidiu morar ali por meses, adornando-o com um tapete, um abajur e uma estante de livros, em toda ocupação há transformação. A função predeterminada de um lugar é algo tão frágil que se esvai – no caso dessa história, em um riso, em liberdade infantil. Outro olhar ainda pode interferir em determinados espaços como uma forma de oprimir, restringir. A arquitetura é, nesse sentido – e em outros tantos –, também uma questão política. O que motiva a idealização e a execução de projetos deve ser, para Mendes da Rocha, o cumprimento das vontades do coletivo. Quando se fala em uma cidade como São Paulo, prever uma reconstrução a partir de demolições é descabido. Conforme o próprio arquiteto aponta, a única solução possível é ocupar os espaços de um modo novo – como devemos fazer, inclusive, com nosso corpo e mente, a cada ciclo vivido. Transformar por dentro o que já existe, respeitando o percurso, mas fazendo os ajustes necessários em prol das novas necessidades, sejam elas individuais ou coletivas. Em uma visita ao Rio de Janeiro, Mendes da Rocha foi levado à casa de uma senhora em uma favela. Ela havia recolhido a porta de uma geladeira Consul vermelha, de laca, em um terreno baldio e transformado a peça na porta de sua casa. A reutilização de algo que ela


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considerava bonito fez aquela parte de um todo reviver em nova função, o que encantou o arquiteto. E, para além de transformar a casa que ocupava, a dona da ideia ainda impôs uma experiência lúdica a cada um, que, para entrar ou sair, precisava encurvar o corpo e caminhar de lado. O brincar é um lugar em que nos misturamos verdadeiramente. O fato de essa atividade ser considerada sinônimo de infância pode nos dar pistas acerca da nossa solidão. No Sesc 24 de Maio, assim como em toda a sua obra, Mendes da Rocha projetou o divertimento. Um divertimento que sobe pelas rampas de acesso a cada um dos andares do prédio e culmina em seu topo, onde as águas de uma piscina sustentada por quatro enormes pilares internos diluem as resistências de quem nelas mergulha. E promovem uma entrega a um compartilhamento que transcende o do espaço – uma transgressão poderosa que nos convida a desejar mais do que pensávamos merecer, sabendo que o outro, ao lado, também descobre que pode trilhar novos caminhos.

MARCELLA CHARTIER é jornalista formada pela Faculdade Cásper Líbero, em São Paulo, e especializada em literatura pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP). É editora de uma revista cultural, colaboradora de diversas publicações e produtora de conteúdo. Além de cultura, costuma abordar temas como maternidade, feminismo e educação.


ocupação paulo mendes da rocha _ concepção e realização | ITAÚ CULTURAL curadoria | GUILHERME WISNIK E ITAÚ CULTURAL assistente de curadoria | MARINA FRÚGOLI consultoria | ANA HELENA CURTI projeto expográfico | METRO ARQUITETOS ASSOCIADOS (AMANDA AMICIS, GUSTAVO CEDRONI, MARTIN CORULLON E STELLA BLOISE) _

itaú cultural _ presidente | MILÚ VILLELA diretor-superintendente | EDUARDO SARON superintendente administrativo | SÉRGIO M. MIYAZAKI _

núcleo de artes visuais _ gerência | SOFIA FAN coordenação | JULIANO FERREIRA produção-executiva | NICOLE PLASCAK E RODRIGO LINHARES _

núcleo de educação e relacionamento _ gerência | VALÉRIA TOLOI coordenação de projetos especiais | TAYNÁ MENEZES produção-executiva | TIAGO FERRAZ coordenação de atendimento e formação | SAMARA FERREIRA equipe | AMANDA FREITAS, CAROLINE FARO, EDINHO DOS SANTOS, EDSON BISMARK, ELISSA SANITÁ (ESTAGIÁRIA), LIVIA MORAES (ESTAGIÁRIA), LUCAS CARDOSO (ESTAGIÁRIO), LUÍSA SAAVEDRA, MARIA LUISA RAMIREZ, MONIQUE ROCHA (ESTAGIÁRIA), RAPHAEL GIANNINI, ROBERTA SUZI (ESTAGIÁRIA), SIDNEI JUNIOR, TAYNÁ SANTIAGO (ESTAGIÁRIA), THIAGO BORAZANIAN, VICTOR SORIANO, VINÍCIUS MAGNUN E VITOR LUZ _

núcleo de comunicação e relacionamento _ gerência | ANA DE FÁTIMA SOUSA coordenação de conteúdo | CARLOS COSTA produção e edição de conteúdo | DUANNE RIBEIRO, MARCELLA AFFONSO (ESTAGIÁRIA) E THIAGO ROSENBERG redes sociais | JULLYANNA SALLES E RENATO CORCH supervisão de revisão | POLYANA LIMA revisão | KARINA HAMBRA E RACHEL REIS (TERCEIRIZADAS) identidade e comunicação visuais | FELIPE DAROS (TERCEIRIZADO) E LUCIANA ORVAT (TERCEIRIZADA/CONSULTORIA) produção editorial | BRUNA GUERREIRO E VICTÓRIA PIMENTEL captação e edição de imagens | ANDRÉ SEITI E GABRIEL LOPES

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núcleo de audiovisual e literatura _ gerência | CLAUDINEY FERREIRA coordenação de conteúdo audiovisual | KETY FERNANDES NASSAR produção audiovisual | JÚLIA SOTTILI, PAULA BERTOLA E RICARDO TAYRA captação e edição de imagens | RICHNER ALLAN E SACISAMBA (TERCEIRIZADA) captação de som | ANDRÉ BELLENTANI E TOMÁS FRANCO (TERCEIRIZADOS) _

núcleo de produção de eventos _ gerência | GILBERTO LABOR coordenação | VINÍCIUS RAMOS produção | AGENOR NETO, CRISTIANE ZAGO, ÉRICA PEDROSA, NATIELY SOUSA (ESTAGIÁRIA), THAYNÁ CASASOLA (TERCEIRIZADA) E WANDERLEY BISPO _

agradecimentos _ ALEXANDRE DELIJAICOV, BIA LESSA, CARMELA GROSS, CECILIA MAGGI, DANIELE PISANI, ELIANE DUARTE ALVES, FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (FAU/USP), HELENE AFANASIEFF, KENNETH FRAMPTON, LUIS LUDMER, LUIZ AZEVEDO, MARTA MOREIRA, MUSEU DA PESSOA, PEDRO MENDES DA ROCHA E SESC 24 DE MAIO

memória e pesquisa | itaú cultural Ocupação Paulo Mendes da Rocha / organização Itaú Cultural. São Paulo : Itaú Cultural, 2018. 64 p. : il. ; 18x24 cm ISBN 978-85-7979-113-0 1. Paulo Mendes da Rocha, 1928-. 2. Arquitetura. 3. Urbanismo. 4. Fotografia. 5. Exposição de arte – catálogo. I. Instituto Itaú Cultural. II. Título. CDD 720.981

Família Tipográfica | Brown de Aurèle Sack Papel | Capa Colorplus Roma 120 g e miolo Opalina 120 g Tiragem | 4 mil exemplares Impressão | Gráfica Cinelândia Inverno de 2018


foto: ana ottoni


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