Jornaleco 316 15 jan 2009

SALVADOR

A BOA IMPRESSÃO É A QUE FICA

Fone/Fax: 3524-5916 3522-0379 Av. XV de Novembro, 1807 - Centro Araranguá SC

casadocarimbo@brturbo.com.br

Luzes rasgam o céu enfeitando a noite com figuras psicodélicas. Um estouro lança a rolha pelo ar. A espuma encharca as mãos que enchem a taça. A luz fantasia o breu. Cogumelos gigantes encantam o olhar para ludibriar os sentimentos. Os acontecimentos borbulham.

A lembrança, feito taça, vê derramaremse os momentos que jamais voltarão. A emoção encharca os olhos. O sorriso foge trêmulo do coração apertado... Adeus 2008!

Os gritos eclodem; a música confunde; o álcool entorpece e enfeitiça. “É a felicidade que vem chegando” iludem-se os tolos. ...As luzes se apagam, o silêncio grita que a magia acabou. A felicidade se esvai como as luzes, como a música, como a espuma.

A taça fica. Jogada num canto, vazia. O coração fica. Quieto num canto, cheio. Nada mudou; apenas os números. O céu originalmente negro mira o chão. Os olhos buscam no escuro o brilho falso que se foi.

Neste instante, no silêncio, janelas invisíveis se escancaram. Pequenos focos de luz acendem o firmamento, deixando ver a esperança que vive lá dentro.

Bem-vindo 2009!

A marca do seu parceiro de estrada POSTOS IRMÃO DA ESTRADA

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JORNALECO jPANFLETO CULTURAL

15/01/2009 • ANO 15 • Nº 316 ESTA EDIÇÃO: 8 PÁGINAS

Distribuição gratuita Periodicidade quinzenal Tiragem: 1.000 exemplares

H FUNDADO EM 18 DE MAIO DE 1994 H Ricardo Grechi CONTATOS E DISTRIBUIÇÃO Rossana Grechi, Gibran Grechi , Nilson Nunes Filho ASSISTÊNCIA Guaraciara Rezende COLABORA Aimberê, Léia, Lony IMPRESSÃO Nei, Valdo, Welington NA OFICINA DA GRÁFICA CASA DO CARIMBO DE A. César Machado

EDIÇÃO E PROJETO GRÁFICO

© Ricardo Francisco Gomes Grechi

Reg. nº 99866 - Prot. 4315/RJ, de 17/07/1995

UMA PUBLICAÇÃO

ORION EDITORA Calçadão Getúlio Vargas, 170

88900.000 Araranguá - SC - Brasil

jornalecocultural@yahoo.com.br

ARARANGUÁ, 15 DE JANEIRO DE 2009 • ANO 15 • Nº 316

“Quando a gente ocupa um espaço de poder, por mínimo que seja, incluindo uma coluna de jornal, a gente sofre a tentação de querer olhar as pessoas de cima para baixo. Aprendi, e não foi agora, com muitas pessoas ao longo da vida, como Chico Mendes e dom Moacir Grechi, que a gente tem que olhar de baixo para cima. De baixo para cima a gente consegue enxergar o que está acima de nós. A Amazônia está acima de nós. E com esse olhar a gente é capaz de enxergar que, para fazer algo que seja bom, é preciso se colocar numa pesrpectiva de serviço”. Marina Silva, ex-ministra do Meio Ambiente ○

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O arcebispo de Porto Velho, DOM MOACYR GRECHI, completa 73 anos em 19 de janeiro de 2008. Conhecido e admirado em vários setores da sociedade, o religioso é tido como referência na liderança espiritual e ação política.

Nascido em Turvo (à época, parte de Araranguá) em 1936, Moacyr Grechi ordenou-se padre em 1961 pela Ordem dos Servos de Maria. Aos 37 anos foi nomeado bispo de Rio Branco (Acre).

“Foi lá que houve uma transformação em sua vida. Ele chegou como um padre tradicionalista e mudou, passou a se envolver com as causas do povo. Isto marcou decisivamente sua atuação evangélica”, explica o frei Claudio Avallone, amigo do arcebispo.

Avallone relata que “era impossível não tomar partido quando se via famílias sendo expulsas de suas casas e terras”. E foi por ter posicionamento contrário a isto que Dom Moacyr teve inúmeras ameaças de morte. Na época, Grechi foi apoio e liderança para seringueiros, como Chico Mendes, e posseiros.

O frei conta que Dom Moacyr sempre será lembrado como o único que foi capaz de acusar Hildebrando Pascoal. “Conhecido em todo o Acre por envolvimento com tráfico de drogas, corrupção e grilagem de terra, Hildebrando era o temor de muitos. E Dom Moacyr foi a voz que teve coragem de ir contra ele.”

Como conseqüência do ativismo do religioso, ele passou a receber mais ameaças de morte. “Nesta época ele andava sempre escoltado por policiais federais. Bem-humorado como sempre, Dom Moacyr dizia a todos: ‘são meus coroinhas’. Ele nunca perdeu a alegria, mesmo nos momentos mais difíceis”, diz o frei.

Na época, a ditadura militar impunha o silêncio de muitos. “Em favor dos pobres e marginalizados, Dom Moacyr teve participação para a abertura política, a democracia, que se deu tempos depois”, relata. E momentos difíceis também aconteceram em Porto Velho, onde Grechi é arcebispo desde 1998. Dois acidentes de trânsito na BR-364 quase o mataram. No primeiro, ficou um mês em coma induzido. Do segundo ainda guarda seqüelas e anda com certa dificuldade. “Mesmo na cama do hospital ele não deixou de falar com seu povo por meio do programa de rádio Amanhecer com Ave Maria, na Caiari. Quando estava hospitalizado em São Paulo, ele falava por telefone, ao vivo, todos os dias da semana”, conta Alisângela Lima, diretora da rádio. Segundo ela, a principal qualidade do arcebispo é “entender e falar a linguagem do povo”.

(Diário da Amazônia)

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Quando o ano termina

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Dom Moacir Grechi – do Grande Araranguá para a Amazônia Na noite de 16 de janeiro de 1989, há exatos 20 anos, Dom Moacir Grechi foi entrevistado ao vivo no RODA VIVA, da TV Cultura, o mais importante programa de entrevistas do Brasil.

O texto na íntegra está no site Memória Roda Viva. Dom Moacir Grechi, figura proeminente da Igreja Católica progressista, tece comentários sobre as ameaças sofridas pelos que lutam pelos direitos dos seringueiros e sobre a harmonização entre preservação ambiental e justiça social.

Augusto Nunes: Boa Noite. Começa aqui mais um Roda Viva pela Cultura de São Paulo. Dom Moacir Grechi foi o primeiro presidente da Comissão Pastoral da Terra. Presidiu a entidade durante oito anos e está em Rio Branco desde 1972, e é também o presidente da Regional Norte 1 da CNBB, com sede em Manaus. Nesse posto, dom Moacir vive numa das regiões mais conturbadas por lutas pela posse da terra do nosso país. Foi nessa região que morreu recentemente o ecologista e líder sindical Chico Mendes. Para falar sobre esse episódio e sobre sua ação nessa área do Brasil, dom Moacir Grechi [em 1989, bispo de Rio Branco, Acre] estará sentado ao centro de uma roda viva formada pelos seguintes entrevistadores...

Augusto Nunes: Dom Moacir, por que morreu o ecologista e líder sindical Chico Mendes?

Dom Moacir Grechi: Eu creio que Chico Mendes era uma liderança que incomodava. Incomodava de maneira especial os latifundiários, e também pessoas que no fundo são latifundiários. O Chico foi eliminado porque era uma pessoa que perturbava, e era uma pessoa que, na sua perturbação, nas suas exigências, se baseava sempre na justiça, no interesse dos seringueiros, no interesse de seus concidadãos ou dos povos da floresta.

Augusto Nunes: Agora, dom Moacir, outros líderes incomodam. Por que (segue na pág. 5)

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Mas diante àquela cena, que sublima a vida e sublima o mundo e me emociona, esses versos de Augusto estão anulados.

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Grandes enigmas - Como é que o Tarzan estava sempre barbeado?

- Por que a série se chamava “Missão Impossível” se eles sempre conseguiam realizar as missões?

- Se os homens são todos iguais, por que as mulheres escolhem tanto?

- Por que os pilotos kamicases usavam capacetes?

- Como se escreve zero em algarismo romano?

- Por que as luas dos outros planetas tem nomes e a nossa é chamada só de “lua”?

- Por que quando a gente liga para um número errado nunca dá ocupado?

- Por que as pessoas apertam o controle remoto com mais força quando a pilha está fraca?

- Se a ciência consegue desvendar até os mistérios do DNA, por que ninguém descobriu ainda a fórmula da Coca-Cola?

- Por que tem gente que acorda os outros para perguntar se estavam dormindo?

- E para finalizar: por que existe uma rede de lanchonete chamada “Thank God, It´s Friday”, e não existe uma chamada “Oh shit, It´s Monday”? textos_legais.sites.uol.com.br

Percepçaõ visual Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua mente leia o que está escrito.

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Sete da manhã. Inverno. Frio milenar. Despertador tocando.

Toda criatura em sua infanto-juvenil vida escolar já passou por essa tortura imperdoável de estudar de manhã. Sentir o calor das cobertas segurando-o fortemente na cama e você, é claro, tentando lutar, mas não adianta, é uma força quase que sobrenatural. Essa força arrasadora atende pelo nome de PREGUIÇA. Não que os estudantes do período da tarde também não passem por isso, afinal, levantar-se do sofá depois do almoço, lutando contra o sono repentino, é quase que impossível. Mas vamos aos pobrezinhos do horário matutino.

Você ainda embolado nas cobertas tenta fingir que não está ouvindo o rádio relógio berrando estridente, e imagina que o locutor da rádio está dando gargalhadas maléficas no estúdio ao dar o play na “Dança do Creu” às 7 da manhã. É claro que ele sabe que você esta aí fingindo dormir, na sua reconfortante cama macia e quente, enquanto ele está lá sozinho naquele estúdio congelante, e justamente por isso ele escolhe a música que você mais odeia no mundo, sabendo que será um método de vingança bastante eficiente. E infelizmente (pra você) funciona. Mil vezes sair da cama a ouvir os “créus” enlouquecidos da velocidade cinco.

Passo número um: levantar as cobertas e sentir o frio atacar o seu indefeso e sonolento corpo.

Passo número dois: se mover (muito lentamente) em direção ao banheiro para encarar todas as coisas geladas que lá habitam.

Passo número três: Abrir a torneira e desejar de todo coração que a água saia quentinha, o que é lógico, não acontece. Então você corajosamente enfrenta aquele jorro gelado para lavar o rosto (ou fazer de conta, só lavando os olhos pra tirar a remela) e escovando os dentes.

Entramos agora na parte de indecisão diária relacionada às roupas. Tá muito frio, mas muito frio mesmo. Aquele casaco preto é bem quentinho, seria a escolha ideal se não lhe deixasse parecendo uma bola de boliche, preta e redondamente enorme.

A calça é aquela mesma de ontem, ou anteontem. Ou seja, a primeira que aparecer na sua frente.

A meia logicamente está no seu habitat, embaixo da cama, perto do tênis e da sua pantufa de Homer Simpson.

E após aqueles três segundos olhando pras roupas e sem coragem de tirar o pijama, você olha pro relógio e espera mais um minuto. Quando são 07h35min você, freneticamente, retira o pijama (amaldiçoando os cientistas que ainda não inventaram roupas pré-aquecidas) e põe seu traje de bola de boliche, pronto pra encarar mais um dia de aula.

Mas é claro que não é tão simples assim sair de casa, pois aí vêm os resgates de última hora. Livro desaparecido, caderno que você pegou emprestado ontem e não faz nem idéia de onde esteja (tem prova amanhã, teu colega precisa dele pra estudar), apostila que você tentou ler e jogou em algum cantinho pra terminar depois, e o clássico CD com as fotos da turma que todos vêm lhe pedindo a mais ou menos um mês.

Depois de encontrados todos os itens, (não sejamos tão otimistas, quase todos, pois o CD realmente sumiu) sua mochila aparentemente normal (afinal o caos é na parte de dentro) e você saem porta afora para encarar o vento cortante de mais uma manhã de inverno, em que outra vez você foi covardemente arrancado de sua cama quentinha e de ¼ cheio de confortável preguiça.

CN

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Todo mundo já ouviu falar das tais leis de Murphy. Mas você sabe o que são elas?

Não? Bem, não se preocupe. Nós também não conhecemos todas e nem sabemos se esse tal de Murphy existe, mas selecionamos os 100 melhores enunciados de suas leis para você se divertir (ou chorar). textos_legais.sites.uol.com.br

44. Entregas de caminhão que normalmente levam um dia levarão cinco quando você depender da entrega.

45. Depois de acrescentar ao cronograma duas semanas para atrasos imprevisíveis, acrescente mais duas para atrasos previsíveis.

46. Assim que tiver esgotado todas as suas possibilidades e confessado seu fracasso, haverá uma solução simples e óbvia, claramente visível a qualquer outro idiota.

47. Qualquer programa, quando começa a funcionar, já está obsoleto.

48. Qualquer upgrade custa mais e leva mais tempo para aprender.

49. Só quando um programa já está sendo usado há seis meses, é que se descobre um erro fundamental.

50. Depois da linguagem cibernética, a linguagem mais falada pelos programadores é a obscena.

51. A ferramenta, quando cai no chão, sempre rola para o canto mais inacessível do aposento. A caminho do canto, a ferramenta acerta primeiro o seu dedão.

52. Só um idiota tem talento típico para plagiar outro idiota.

53. Guia prático da ciência moderna: - Se se mexe, pertence à biologia.

- Se fede, pertence à química.

- Se não funciona, pertence à física.

- Se ninguém entende, é matemática.

- Se não faz sentido, é economia ou psicologia.

54. A diferença entre as leis de Murphy e as leis da natureza é que na natureza as coisas dão erradas sempre do mesmo jeito.

55. O número de exceções sempre ultrapassa o numero de regras. E há sempre exceções às exceções já estabelecidas.

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56. Ninguém nunca está ouvindo, até você cometer um erro.

57. Qualquer coisa entre parênteses pode ser ignorada (com vantagem, como vê neste exemplo perfeitamente inútil).

58. Se o curso que você desejava fazer só tem “n” vagas, pode ter certeza de que você será o candidato “n + 1” a tentar se matricular.

59. Oitenta por cento do exame final da sua prova da faculdade será baseada na única aula que você perdeu, baseada no único livro que você não leu.

60. Cada professor parte do pressuposto de que você não tem mais o que fazer, senão estudar a matéria dele.

61. A citação mais valiosa para a sua redação será aquela em que você não consegue lembrar o nome do autor.

62. Não há melhor momento do que hoje para deixar para amanhã o que você não vai fazer nunca.

63. A maioria dos trabalhos manuais exigem três mãos para serem executados.

64. As porcas que sobraram de um trabalho nunca se encaixam nos parafusos que também sobraram.

65. Quanto mais cuidadosamente você planejar um trabalho, maior será sua confusão mental quando algo der errado.

66. Os pontos de acesso à uma máquina serão sempre pequenos demais para a passagem das ferramentas, ou grandes para passagem delas, mas não suficiente para a passagem de sua mão quando elas caírem.

67. Em qualquer circuito eletrônico, o componente de vida mais curta será instalado no lugar de mais difícil acesso.

68. Qualquer desenho de circuito eletrônico deve conter pelo menos uma peça obsoleta, duas impossíveis de encontrar, e três ainda sendo testadas (por você, é claro).

69. Na última hora o engenheiro industrial mudará os desenhos originais para incluir novos defeitos. E as modificações não serão mencionadas no manual de instruções, já impresso.

70. O tempo para executar uma tarefa é 3 vezes superior ao tempo inicialmente previsto. Se, ao calcular a duração da tarefa, multiplicarmos por 3 o tempo previsto de modo a obter o resultado correto, nesse caso, a tarefa demorará 9 vezes esse tempo.

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CASA NENA

As 100 melhores leis de Murphy (II)

APOIO CULTURAL

“Com um pouco de saliva quotidiana Mostro meu nojo à Natureza Humana.

A podridão me serve de Evangelho...

Amo o esterco, os resíduos dos quiosques E o animal inferior que urra nos bosques É com certeza meu irmão mais velho!”

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JORNALEC0 316 15/01/2009

É a tarde. Recosto-me às curvas de uma duna com uma antologia de Augusto dos Anjos à mão.

A duna se estende à minha frente com sua vegetação, depois é a praia. Um abençoado cabo afasta os pescadores e seus molinetes pelo menos uns 100 metros para cada lado.

Há muito sol neste sábado de março.

Pára um carro lá adiante. Um menino com uma prancha e seus avós descem para o mar. A criança entra na água. O senhor e a senhora, muito grisalhos, acompanham o neto. O avô ensaia uns pulinhos quando as ondas lhe batem. Depois, está mesmo pulando. O menino, muito alegre, pega ondas.

O avô também brinca com a prancha nas ondas. Chama a mulher. Ela entra mar adentro com sua saia. O homem lhe passa a prancha. Ela experimenta, tenta flutuar.

O menino ajuda. Os três ficam lá, próximos.

Uns com os outros. Durante um bom tempo, bastante tempo.

Observo a tudo sob a aba do boné, lá do meu trono nas dunas. Leio pouco. Leio um poema, longo. Guardo uma estrofe:

Adriane Tamiozzo

POR CAROLINE GRECHI

CASA

A vida na pra ia

@

¼ cheio de preguiça

textos

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SOLO DO EDITOR RICARDO GRECHI

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Rua Caetano Lummertz, 609 - S/01 - Centro Esq. Castro Alves - Araranguá SC Fone: (48) 3522-3710 / 9995-3710

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JOÃO ALBERTO PLUCÊNIO ÊXTASE DA ALMA

Praça Hercílio Luz, 600/37 Galeria Alvorada Rodoviária Araranguá SC

Mãe terra, generosa mãe, Que em tudo se transforma, E a tudo se propõe!

Mil fachadas tens!

E a cada uma delas Tu conheces bens! És barro, Que molda o oleiro, E enfeita o mundo inteiro, Que no nascer da vida, Deus pegou primeiro! És negra, Quando és carvão, E cavernando tudo, Extraem do teu ventre, Reviram o teu chão!

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EVELY DA ROCHA PATRÍCIO TERRA

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És branca, Quando no areal, Parece uma reserva, De certo ingrediente, Que em tigelas gigantes, Em dunas ondulantes, Enfeitam o litoral!

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Teus morros são teus baluartes, Que sem pressa fabricaste, De segredos e mistérios, Recheados de minérios, Expressam a própria arte!

Rochas, pedras valiosas, Que guardas em teu celeiro, Que representam poder, Que mostram o teu saber, E o homem se faz herdeiro!

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És química da vida, E abrigas, dás guaridas, A tudo tu amparas, Que em teu seio, Mãe, Vira sempre coisa rara!

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Balneário Arroio do Silva

Matriz: 3526-1339 - Filial: 3526-1112

E quando a morte vem, Precisa no peso, na medida, Abres as entranhas para receber, E usando a ciência do saber, Tu ainda a transformas em vida!

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APOIO CULTURAL

Marista

O gigante dos preços baixos

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Arroio do Silva, 21 de fevereiro de 2002

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DROGARIA

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Por que não me avisaste? – reclamou.

Sem dizer nada a morte lhe mostrou Os que levara e a filha que sorria.

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Levanta o olhar Com paz e amor A tristeza se foi Um carnaval eterno Um carnaval a dois Levanta o olhar

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Inclusive da filha predileta.

Estava forte e velho. Bem discreta A morte o carregou em certo dia.

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Levanta o olhar Que não sofrerás mais Tristeza já era Hoje o mundo quer paz

Tel. 8403.2725

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A morte lhe daria longa vida E avisaria o dia da chegada.

Pois assim foi. Chorou na despedida Dos seus amigos, da mulher amada

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Carnaval é alegria Que mexe toda gente Tem pobre, tem rico Ninguém é diferente

DISK ENTREGA

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Alguém fez um acordo com a morte Seria bom, honesto e solidário Leal e justo, corajoso e forte Faria o bem em seu itinerário.

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E lembra que eu Também já fui assim E só alegrei-me Quando alguém disse a mim Levanta o olhar

NILSON MATOS PEREIRA ACORDO

te? Como é que era a ação dele na região?

Dom Moacir Grechi: No primeiro momento o Chico foi uma liderança autêntica que não se deixava corromper, o que não é comum, muitas vezes as lideranças pressionadas podem ceder, por uma razão ou outra. O Chico, como eu disse antes, era uma liderança autêntica. Antes dele, Wilson Pinheiro já foi eliminado [presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Brasiléia (AC), assassinado na sede do próprio sindicato em 1980], não sei se os senhores se lembram, mas ele também era um sindicalista que incomodava por causa especialmente dos empates [ações coletivas que visam impedir a ação dos peões encarregados da derrubada da mata. Um grupo de cem a duzentas pessoas dirige-se pacificamente aos acampamentos e convence os peões a abandonar as motosserras].

Eles descobriram um caminho, porque pelo caminho da lei perceberam que não conseguiam nada, pelo caminho do diálogo nada se conseguia. Então eles perceberam que com esse modo do empate que cercava a área em que ia ser derrubada, e exigia um afastamento dos peões e um compromisso do patrão ou do gerente. Os proprietários perceberam que ele estava sendo eficaz, estava conseguindo vitórias, então Wilson Pinheiro foi eliminado.

E o Chico continuava na mesma linha, só que nesses últimos anos ele tinha amadurecido. Além de lutar pela posse e pela permanência do povo na terra, ele começava a acordar, inclusive nos ajudava a descobrir a importância da mata, da floresta, suas castanheiras, suas seringueiras, como fonte de vida para seu povo que na prática não tinha alternativa.

Augusto Nunes: O senhor também já foi ameaçado de morte? E como é que são essas ameaças?

Dom Moacir Grechi: Sim... Algumas são de tempos passados... A mais recente? Foi... Eu nem sei se posso chamar de ameaça. Foi um telefonema com nome e sobrenome da pessoa, dizendo que ele e outro colega tinham sido contratados para eliminar o Chico Mendes e a mim, mas que ele não era de matar, mas de roubar carro. Então me advertiu que eu não fosse a Xapuri sozinho e que me cuidasse.

Augusto Nunes: Agora, me desculpe, tinha dito que seria a última pergunta, mas Luiz Fernando Ribeiro, de Moema, ele pergunta: “Quais são as causas exatas não ideológicas do conflito que provocou a morte de Chico Mendes”? E antes que a gente comece a perguntar: o quê aconteceu exatamente? Eu queria que o senhor resumidamente contasse o que é que ele fez que provocou a ira tão extremada de seus assassinos.

Dom Moacir Grechi: Principalmente dos supostos assassinos: Darly [fazendeiro] e o irmão dele [Darcy]. Porque foi aquilo que eu lhe disse: nas terras, que os dois consideravam suas, houve a resistência dos seringueiros, comandados por Chico Mendes, impedindo o desma-tamento. Depois veio a desapropriação, e foi declarada área extrativista, uma reserva extrativista. Creio que a gota d’água foi esse gesto, essa vitória deles.

Carlos Brickman: O senhor tem medo?

Dom Moacir Grechi: Eu creio que sim. Do quê?

Carlos Brickman: De ser morto.

Dom Moacir Grechi: Tenho. Até que as ameaças fiquem em vago ou no telefone, me parece que não me afeta de maneira alguma. Agora, outra vez,

ADVOGADO OAB/SC 11616-B

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Levanta o olhar Que a tristeza se vai Esqueça pra sempre Quem te fez tanto mal Que hoje é carnaval

Quando eu arrasto o pensamento Pelo cosmos Atropelando estrelas E tropeçando o olhar Nos raios ultra-sensoriais Que desnudam a minha idéia Fixa A vida é leve... e pesados São os meus instintos Que às vezes resignados Tolhem as minhas atitudes Energizadas....

Além daqui eu sou Eu sei, eu quero, eu gosto É uma delícia navegar Policiando cometas Eu vejo o céu como um pergaminho E a lua como uma lousa São profundos os poemas Que varrem a órbita Com suas cores púrpuras E enquanto eu permaneço Aberto à esta homogênea Falange sensorial dos astros Eu sinto a titularidade Dos eternos Vizinhar comigo.

E é assim que eu consigo Navegar, voar e sentir O fluxo da alma Sem o peso das asas....

Infinitamente leve e solto E... só quando desperto Percebo que ainda Não viajei definitivamente....

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JOÃO DA SILVA LEVANTA O OLHAR

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mente o mundo, mente a vida, minto eu, mente você quero ter coragem pra criar meus filhos do contrário a que meus pais criaram a mim menina boazinha só foi feita pra capacho não quero ser tão certinha não quero ser bonitinha ser dona de si é que faz respeitar-se só queria ter força de alicerce pra aguentar no tranco e mudar o rumo não me entregaram pronta ao mundo tive que ir me fazendo sem manual nem conhecimento só me mantive viva, sem da vida o consentimento agora quero loucura, esse é meu intento pra não morrer de dor que esse é meu maior tormento!

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tá todo mundo louco, oba tá todo mundo louco oba! louca, louca, louca... desisto da boa fé! “tá tudo errado, pai, com a casa” só a loucura me segura desde então a verdade grita, esperneia, se desespera mas o egoísmo, a vaidade e injustiça não dão a verdade o seu quinhão

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MARTA GRECHI KKKKKKKKK

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E-mail: tournier@contato.net

fugi no meu carro. Então eu não... [...]: Quem foi?

Dom Moacir Grechi: Chamava-se João Sorbine, o “Cabeça Branca”, que é um grileiro.

Dermi Azevedo: Pelo que me consta, dos 15 milhões de hectares do Acre, oito milhões estão em mãos de apenas dez famílias...

Dom Moacir Grechi: Eu creio que a grande raiz é essa mesma: a concentração de terra. Você acabou de citar: o Acre tem 15 milhões de hectares - oito milhões - mais da metade - na mão de dez famílias.

E creio que um dos proprietários deve ter quase dois milhões de hectares. Se você passar para o estado vizinho [Rondônia]: dez famílias têm 11 milhões de hectares. Nessas terras inclusive não tem uma cabeça de gado, e me parece que emprega 300 e tantas pessoas, e essas terras foram entregues em vista de projetos agropecuários. Muitas dessas terras defendidas assim com tanta intransigência por latifundiários são de propriedade duvidosa, inclusive. E quando um tem tanta terra na mão, só pode ter uma finalidade: especular com a terra, ou desmatar, para criar gado, destruindo... [...]: E os incentivos governamentais?

Dom Moacir Grechi: Essa é a grande desgraça do Brasil do Norte: o incentivo fiscal, dinheiro do povo que é absorvido por particular e usado para destruir. Inclusive o Chico Mendes, uma vez, quando a fazenda Bordô estava em conflito, ele me disse: “Dom Moacir, eu levo você lá para mostrar: desmataram. E agora o capoeirão tomou conta”.

Porque desmatar significava benfeitoria, era sinal de ocupação - dinheiro sagrado do povo usado para destruir a mata, como sinal de benfeitoria.

Wanderley de Castro: Dom Moacir, a gente sabe que uma pessoa na posição do senhor, mesmo ameaçado de morte o senhor tem determinadas coberturas, o senhor é uma pessoa pública. O Chico Mendes era um seringueiro. Como o Chico, tem vários outros seringueiro, não só no estado do Acre, mas em toda região amazônica que não tem a mínima cobertura em termos de opinião pública. O que a Igreja, com mais de uma centena de emissoras de rádio católicas fez e pretende fazer concretamente, divulgando a voz de um dos seguimentos dos Povos da Floresta, que no caso é o seringueiro?

Augusto Nunes: Dom Moacir, antes que o senhor responda, é uma pergunta que se faz frequentemente em entrevistas com integrantes da hierarquia da Igreja. Antes que o senhor responda ao Wanderley, esse é o papel da Igreja? O senhor acha que a Igreja tem que fazer isso, agir dessa forma?

Dom Moacir Grechi: Nesse campo específico? Ah! Não tenha dúvida. Eu creio que, se a Igreja não denunciar fatos tais, se não alertar a opinião pública dos seus fiéis - inclusive exigindo uma definição , ela está traindo sua missão, porque ela também tem uma missão profética. Também estão matando cidadãos, homens muitas vezes filhos da Igreja, e ela não fazer nada? Seria um absurdo. Agora, no campo específico das rádios: eu sei que diversas rádios católicas, inclusive me entrevistaram, mostraram certo interesse: Aparecida, Rádio América e outras do Sul. Agora, não sei se no conjunto - são mais de 100 - elas têm feito um trabalho; não só agora, no caso do Chico Mendes, mas um trabalho constante de conscientização, de alerta, de convocação. Eu creio que é todo um campo. Esse ano vai ser a Campanha da Fraternidade sobre as comu-

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eles sobrevivem de alguma forma e o Chico Men- quando eu fui ameaçado, e me encontrei cara a cara nicações. Essa sua pergunta eu espero que ela possa

1 des morreu? Por que ele incomodava especialmen- com aquele que tinha me ameaçado, eu “gelei” e ecoar, e talvez devamos fazer ainda mais. Mas eu

Jose Mario De Boni

JORNALEC0 316 15/01/2009

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a r a r a n g u a e n s e APOIO CULTURAL

p o é t i c a

(capa)

queria dizer uma palavrinha. O que você diz... Eu acho a minha messe muito periférica. Eu nem tomo muito a sério, porque o importante são esses centenas já ameaçados de morte. E no ano passado foram 93 assassinatos. Nós temos: assassinatos, nomes, sobrenomes, local, possíveis mandantes.

E nenhum mandante foi punido, sequer incomodado - parece-me que, no caso do Josimo [padre Josimo Morais Tavares, assassinado em 1986 em Imperatriz (MA)] e do padre Ezequiel [Ezequiel Ramino, assassinado em 1985 na fazenda Catuva, município de Aripuanã (MT)], um ou dois dos pistoleiros foram condenados. A tragédia é ali, a meu ver: são esses homens que são assassinados.

Há um assassinato, e ele é seletivo: se assassinam lideranças, por exemplo. Assassinam-se advogados que lutam pelos povos indígenas, ou pelos trabalhadores posseiros; se assassinam políticos.

Augusto Nunes: Dom Moacir, por favor, antes tem uma pergunta de um telespectador. Afonso Celso Terra Martins, do Parque Edu Chaves: “Por o senhor ter falado de reforma agrária, o senhor tem simpatia pelas propostas do PT que dizem em relação à reforma agrária?”

Dom Moacir Grechi: É um campo no qual eu gosto de manter a minha autonomia. Agora, eu acho que nenhum partido tem proposta ainda amadurecida de reforma agrária, porque nenhum partido até hoje se interessou pelo povo do campo, a não ser como curral eleitoral. Creio que eles estão elaborando e tentando; creio que o PT tenha dado passos positivos nessa direção, inclusive, solidariedade. Mas eu creio que, partidos políticos, nenhum deles têm propostas.

Ricardo Carvalho: O senhor sairia do Acre?

Dom Moacir Grechi: Ah! Saio não! De jeito nenhum! Sair do Acre seria trair minha missão.

Augusto Nunes: Todos querem saber basicamente o seguinte: se a Igreja realmente tem muita terra.

Qual é a extensão dessa terra? E por que não dividir a terra que tem? Essa pergunta emerge sempre que entrevistamos algum bispo no programa.

Dom Moacir Grechi: Pois bem! Essa pergunta é velha. Eu era presidente da CPT quando Amauri Stábile [ministro da Agricultura (1979-1984)] levantou a lebre. Então mandamos verificar a documentação do Incra, e a Igreja tinha naquele tempo 178 mil hectares. Todas as cinco mil paróquias [menor divisão administrativo-eclesiástica da Igreja Católica, administrada por um padre], os colégios, as dioceses, os hospitais para hansenianos tinham [no total] 170 mil - um verdadeiro fundo de quintal diante das propriedades que têm alguns proprietários na Amazônia. Para o conjunto da Igreja, praticamente a Igreja não tem terra. Não há o que dividir. Tem, por exemplo, em Tefé [Amazonas], o bispo de Tefé agora é resignatário... [os bispos quando completam 75 anos são obrigados, segundo o Código de Direito Canônico a pedirem a resignação do cargo (substituição por outro bispo mais novo)] Dom Joaquim me dizia: “Dom Moacir, eu ganhei, ou ganhamos...” - me parece que era - “... 30 mil hectares da floresta amazônica. O que é que eu faço? O povo não quer; as grandes firmas querem comprar, mas eu não vendo”. Vamos esperar para ver se um dia podemos dar uma função social a essas terras, que estão nos altos da Amazônia. A Igreja na prática tem pouca terra. n ELETRODOMÉSTICOS, SOM E IMAGEM, INFORMÁTICA, BAZAR, FERRAGENS, FERRAMENTAS E MÁQUINAS, LINHA PRAIA - CAMPING - JARDINAGEM E COMPLETA LINHA AGRÍCOLA

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DE TODAS AS COISAS Com tantas coisas lindas no mundo, milhões de coisas boas, e eu fui querer só uma — tu.

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“As tantas rosas que os poderosos matam não conseguirão deter a primavera.” ERNESTO CHE GUEVARA

A PROCURA Tem um montão de gente que anda à procura de um amor...

Com certeza, a hora em que eles pararem de procurar, vão achar: o amor é que vem de encontro.

GRUPO DE APOIO AOS PORTADORES DE PARKINSON DE ARARANGUÁ

QUEM DESNVOLVE A DP? É encontrada em torno de 1% da população acima de 60 anos, mas também pode se manifestar em adultos jovens. Pode acontecer em pessoas de qualquer sexo, raça ou condição sócio-econômica. A maioria apresenta os primeiros sintomas após os 40 anos de idade.

DOS ENCONTROS Encontrar outra pessoa é fácil; às vezes o difícil e tu te encontrares.

APRENDIZADO E SABEDORIA A sabedoria de hoje está relacionada com o que aprendemos ontem.

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No futebol criaram-se reis, príncipes e até rainhas.

Mas pelos pés mesmo, só fez-se um deus: Garrincha.

QUAIS SÃO OS SINTOMAS? Os principais sintomas são: rigidez, tremor, lentidão de movimentos e dificuldade de manter o equilíbrio.

Sucesso do livro do César Escreveu Roberto Alves em sua coluna no DC

R. Caetano Lummertz Centro Tel. 3524-1206 “A VIDA ATRAVÉS DO VÍDEO”

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Depois do sucesso no lançamento em Tubarão, quando mais de cem livros foram autografados pelo autor César do Canto Machado (foto), também bombou na Feira do Livro de Florianópolis a obra esportiva Hercílio Luz Futebol Clube – Vida e Glória do Leão do Sul, foi a mais vendida no estande da Unisul. O bom resultado mostra que é possível, sim, se falar do futebol catarinense em livro e ter uma boa procura.

Um resgate importantíssimo feito pelo autor.

Tomara que ele nos brinde com mais obras deste nível e importância. Ah, e sem esquecer o Hercílio Luz, clube tradicional, que precisa se reerguer. A rivalidade em Tubarão não pode adormecer. É dela que a cidade vai beber para voltar aos bons tempos no futebol.

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TRATAMENTO MEDICAMENTOSO Embora não exista cura para esta doença, existem várias opções de tratamento sintomático. Nem sempre a medicação que traz resultados para uma pessoa será boa para todos.

Tratamento e terapias na doença de PARKINSON: fisioterapia, psicologia, nutrição, acupuntura, fonoaudiologia, terapia ocupacional.

PROPÓSITOS DOS GRUPOS DE APOIO • Apoio, orientação aos portadores, familiares e demais interessados.

• Promoção de palestras, reuniões e interação entre os interessados.

• Integração na sociedade, com apresentação de coral, e melhor qualidade de vida.

Participe: sábados à tarde, 14h, no Centro Comunitário COHAB, Jardim das Avenidas, próximo à Mecânica Marciano.

Fone 3524-4511.

Idealizadora Maria Célia. Visite nosso blog: grupodapoiodepk.blogspot.com

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Meu Deus, como o tempo passa! Foi em janeiro de 2002 que comecei a escrever para o JORNALECO, sob a acolhida entusiasmada do Ricardo. Eu havia regressado da França, louco para curtir o nosso sol tropical, e estava veraneando no Arroio do Silva.

O primeiro contato com o editor do Jornaleco foi através do meu queridíssimo amigo Boni. Perguntei ao Negão quem aprovava os textos a serem publicados, e ele respondeu: “O Ricardo, é claro.

Olha aqui, Lagarto Pequeno, vais dizer que não sabias?!”.

Ri muito do jeito despachado do Boni, e comecei a reunir meus escritos. Eram umas cinquenta crônicas, muitas delas falando sobre minha estada em Paris, história, arte, cultura...

Telefonei para o Ricardo dentro de um quarto escuro, de manhã, ainda preguiçosamente deitado, na casa de minha sobrinha, a Tuca (filha da Icléa). Lá fora, o sol brilhava, coando-se pelas frestas da janela, e eu ouvia os gritos e as vozes dos banhistas.

Como eu não conhecia pessoalmente o Ricardo, tratei-o com a devida cerimônia, obedecendo às regras da boa educação. Alguns segundos de silêncio, do outro lado da linha.

No breve lapso de tempo, pensei: “Sou, mesmo, um idiota.

Por que ele haveria de aceitar esses escritos pretensiosos e pedantes, além do mais completamente distanciados da realidade de Araranguá?”

Leonardo Murialdo avlis@contato.net

JORNALEC0 316 15/01/2009

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(Material retirado da campanha do Dia Nacional da Doença de Parkinson - 11 de abril -, oferecimento da Academia Brasileira de Neurologia e apoio de Boehringer Ingelheim. Doenças e Saúde - Brasil Escola)

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TRATAMENTO CIRÚRGICO O Tratamento cirúrgico serve como uma complementação ao tratamento medicamentoso.

Ainda não há um tratamento cirúrgico que resolva definitivamente o problema.

Muito se espera das cirurgias quando se imagina o implante de células-tronco. Infelizmente essa técnica ainda é experimental, e no momento não apresente resultados práticos efetivos.

O Tratamento da Doença de Parkinson é disponível em toda Rede Pública de Saúde e os portadores da doença de Parkinson têm ACESSO GRATUITO aos tratamentos.

(Portaria MS nº 1318 de 23/07/2002 - DOU de 24/07/2002).

Todo tratamento deve ser feito por um médico especializado.

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TRATAMENTO DA DOENÇA DE PARKINSON O tratamento é feito com medicações que controlam os sintomas. O médico dispõe hoje de um arsenal que é suficiente para controlar o problema da grande maioria dos pacientes. Esses medicamentos são frequentemente usados em combinação e muitos pacientes usam simultaneamente de duas a quatro medicações diferentes. Para que isso dê certo é preciso que o médico conheça bem os problemas da doença e saiba utilizar as drogas adequadamente.

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QUAL É A CAUSA DA DOENÇA? A causa ainda não é conhecida. Parece que múltiplos fatores combinados acabam determinando o seu aparecimento.

Um deles seria uma predisposição genética para desenvolver a Doença de Parkinson.

Outro fator importante seria a exposição ambiental a substâncias que seriam tóxicas aos neurônios, principalmente aos dos indivíduos portadores de predisposição genética.

MUITOS REIS, UM DEUS

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DIAGNÓSTICO O diagnóstico é feito pelos sintomas e sinais que o paciente apresente e pelo exame clínico que o médico realiza. Infelizmente não há nenhum tipo de exame complementar que confirme o diagnóstico.

Os exames de tomografia ou ressonância servem apenas para afastar alguma dúvida quanto à possibilidade de diagnóstico de outras doenças, que podem às vezes imitar a Doença de Parkinson.

O QUE É DOENÇA DE PARKINSON? (DP) É uma doença causada pela perda progressiva de uma grupo de células do cérebro que produz DOPAMINA. A causa não é bem conhecida, mas as pesquisas sugerem uma provável contribuição tanto de fatores genéticos como ambientais.

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SINTOMAS Os principais sintomas são tremores (geralmente nas mãos, de um lado só, ou pelo menos predominando em um lado do corpo), lentidão (para atividades manuais ou para andar), rigidez, a escrita torna-se menor, dificuldade para andar, a voz torna-se baixa e monótona.

PREVENÇÃO Não existe a prevenção para a Doença de Parkinson, existe a perspectiva de que em breve possa identificar os indivíduos com maiores chances de desenvolver a doença, e assim, no futuro, poderá se desenvolver drogas que impeçam, ou pelo menos atrasem, o aparecimento dos sintomas.

APOIO CULTURAL

A Doença de Parkinson, popularmente conhecida como “Mal de Parkinson”, é uma doença neurodegenerativa provocada pela morte de células nervosas localizadas no cérebro. Os sintomas principais são: perda de um grupo de neurônios que produzem dopamina.

A Doença de Parkinson não é rara, ela está presente no mundo todo em todas as raças, e é uma das doenças neurológicas mais freqüentes na faixa de idade acima de 50 anos.

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DOENÇA DE PARKINSON

Sete anos...

Quando se nasce para ser grande, os maiores só tem tamanho.

Informações: Juizado da Infância e da Juventude -Tel. 3522-0204 - Ramal 45

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Naquele jeito característico e calmo, com voz bem compassada, respondeu-me o Ricardo: “É uma honra tê-lo como colaborador do Jornaleco”. Invadiu-me uma sensação boa, de alívio. Sorri sozinho, zombando de meu próprio pessimismo (agora, sim, eu me julgava mais idiota ainda, por ter pensado tal coisa do Ricardo). * * * Bem ali, naquele barzinho do edifício Sobre as Ondas, encontramo-nos: o Ricardo, o Boni e eu. O editor havia chegado de moto, roupa plástica, capacete. Passei-lhe o calhamaço de textos, e conversamos alguns minutos.

Eu nem desconfiava que, a partir desse encontro, tantas coisas aconteceriam. Umas, boas: lançaria, um ano depois, meu primeiro livro (sobre Euclides da Cunha), seguido de outros quatro; minha amizade com o Ricardo só seria fortalecida e solidificada, através de firme lealdade e de confiança recíproca.

Todavia, a fatalidade arrebatou-nos o Boni, em 15 de agosto de 2002.

Esta foi a notícia mais triste daquele ano, que relembro agora, vendo a foto do Boni e da Síssi no Jornaleco n. 315, de primeiro de janeiro de 2009...

Florianópolis (SC), domingo, 4 de janeiro de 2008

CACILDA BECKER avlis@contato.net APOIO CULTURAL

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