JORNALECO
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ANO 28 • Nº 534 • JUNHO DE 2021 Periodicidade mensal. Tiragem: 1.000 exemplares Fechamento desta edição: 07/06/2021 13h00 E-MAIL: jornaleco.ara@gmail.com CNPJ 28.000.138/0001-00
PANFLETO CULTURAL
TAGS z FLYERS z FOLDERS z CONVITES z PANFLETOS z EMBALAGEM z NOTAS FISCAIS z CARTAZES z CARTÕES DE VISITA z IMPRESSÃO DE LIVROS
H FUNDADO EM 18 DE MAIO DE 1994 H
EDIÇÃO, DIAGRAMAÇÃO E REVISÃO Ricardo Grechi CONTATOS Rossana Grechi ASSISTÊNCIA Guaraciara Rezende, Gibran Rezende Grechi, Nilson Nunes Filho IMPRESSO NA GRÁFICA CASA DO CARIMBO DE Rosa e Aristides César Machado PRODUÇÃO Nicolas Nazari Machado PREPARAÇÃO DO FOTOLITO David Machado Fernandes CORTE Toninho Abel IMPRESSÃO Valdo Martins, Welington Coral Abel
© Ricardo Francisco Gomes Grechi (reg. nº 99866, prot.4315/RJ de 17/07/1995)
Leia o JORNALECO em https://issuu.com/jornaleco (desde jan.2009) e assista nossos vídeos no YouTube: Jornaleco Araranguá SC
Av. XV de Novembro, 1767 - Centro | (48) 3524-5916 (48) 99982-7783 | graficacasadocarimbo@gmail.com
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Calçadão Getúlio Vargas, 170 88900.035 Araranguá-SC Brasil
UMA PUBLICAÇÃO
É permitida a reprodução de nossos textos originais desde que citados devidamente o autor e o JORNALECO como fonte da publicação.
César do Canto Machado passou por aqui Falecido aos 70 anos, em 11 de maio de 2021, César deixou um precioso legado para a historiografia de Araranguá, colaborando no JORNALECO desde janeiro de 1995. Sobre história catarinense, o escritor araranguaense publicou oito livros O escritor César do Canto Machado nasceu em Araranguá em 10 de abril de 1951, filho de Attahualpa César Machado (radialista e jornalista, filho de Manoel Telésforo Machado) e Zélia Zita do Canto Machado (professora, filha de Otávio Ramílio do Canto), também nascidos em Araranguá. Em 1959, os pais de César mudaram-se para Tubarão e ele foi junto, pois contava só oito anos de idade. Sua trajetória forjou-se na imprensa de 1971 a 1998, passando a escritor historiográfico, publicando obras dedicadas à memória catarinense. César era membro da Academia Desterrense de Letras (Florianópolis), Cadeira 28. Nos últimos anos incorporou-se às mídias digitais como mais uma forma de compartilhar seu conhecimento, com isso alcançando outros admiradores de cultura e história. Através do canal no YouTube que leva seu nome, estão disponíveis centenas de vídeos sobre a cultura catarinense e aspectos peculiares da vida cotidiana de onde circulava. Vale destacar que, mesmo longe de Araranguá, César continuou convivendo com araranguaenses, pois com extrema regularidade, até seus 21 anos, frequentava a Cidade das Avenidas durante as férias de julho e as de dezembro, neste caso, na praia do Arroio do Silva, de onde saía só em 1º de março – e, conta ele, “chorando”. Daí que projetava publicar o livro Arroio do Silva – Uma História Pra Contar, mas não conseguiu “encaixar” – parte do texto foi publicado em capítulos no JORNALECO.
APOIO CULTURAL
LIVOS PUBLICADOS: Biografia de Catarinenses Notáveis - Lançada em 11 de setembro de 2001, com 213 páginas, promovendo a divulgação, em sínteses biográficas, de 90 personagens barrigas-verdes em vários segmentos e épocas (Editora Insular).
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DIVULGAÇÃO
História do Futebol Catarinense - Um relato em 184 páginas, mostrando em detalhes o desenvolvimento desta atividade esportiva em Santa Catarina desde 1904. Lançado em maio de 2000, pela Editora Insular. Bom Retiro Conta Sua História - Edição independente do autor, publicada em 1990 na cidade de Bom Retiro/SC. Traz, em 80 páginas, uma pioneira retrospectiva histórica do município.
JORNALECO
ARARANGUÁ-SC JUNHO 2021 ANO 28 Nº 534
DISTRIBUIÇÃO GRATUITA | CORTESIA DOS APOIADORES
A dramaturgia em Araranguá ALEXANDRE ROCHA narra uma breve história do teatro em Araranguá, desde as primeiras manifestações nas primeiras décadas do século 20, chegando aos anos 1990, com o Grupo Teatração, e até os dias atuais p. 6 e 7 Anúncio no jornal Campinas, de 8 de novembro de 1936, para a apresentação, no salão do Fronteira Clube, da peça “Compra-se Um Marido”, da Companhia de Comédias e Variedades, com sucesso no Rio de Janeiro e São Paulo
Praça XV – Onde Tudo Acontece - Obra com 90 páginas, publicada em maio de 2000. Revive momentos marcantes do principal ponto de convergência da cidade de Florianópolis. Este livro foi enredo da Escola de Samba Consulado, de Florianópolis, em 2006, que conquistou o título. Por conta disso houve uma reedição em 2006 (Editora Insular). Em Nome do Rei – Santa Catarina no Tempo da Realeza Resumo histórico do movimento imperial em Santa Catarina, numa retrospectiva que fala dos mandos e desmandos da Coroa Real de nossa Província e no Brasil (Editora Insular, 2005). Tubarão 1974 – Fatos e Relatos da Grande Enchente - Obra que mostra em detalhes depoimentos e reportagens da grande catástrofe, onde o autor esteve presente como repórter, pela profissão que exercia na época, e flagelado, por residir no lugar (Unisul, 2005).
Grupo Teatração – elenco e equipe técnica da peça “O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá”, em 1987
Biblioteca Pública do Estado de Santa Catarina – 153 Anos de História - Resumo histórico da quinta mais antiga biblioteca pública do Brasil, criada ainda no Império (2007). Hercílio Luz FC – Vida e Glória do Leão do Sul - Retrospectiva com os momentos mais importantes da agremiação que foi a primeira equipe catarinense a participar de uma competição nacional (Unisul, 2008). z
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ATENDIMENTO: A P O I O C U LT U R A L
A P O I O C U LT U R A L
De 2a a 6a: 8h às 12h e 13h30 às 19h Sábados: 8h ao meio-dia
Tel. 3524-3071 Av. XV de Novembro
A BANDA
Indistintamente, cada brasileira e brasileiro devem conhecer as conclusões da Comissão Nacional da Verdade (CNV), originadas e apresentadas a partir de três relatórios, sendo que o:
Show de piadas
Volume I – Apresenta explicações sobre a criação da CNV, sobre as estruturas do Estado e as graves violações de direitos humanos.
Um rapaz chegou a um velório e a primeira coisa que perguntou foi: – Qual é a senha do Wi-Fi? Um parente, incomodado, disse: – Respeite o falecido! E ele perguntou: – É tudo junto?
Manuel está tomando banho e grita para a Maria: – Ô Maria, me traz um xampu. E Maria lhe entrega o xampu. Logo em seguida, ele grita novamente: – Ô Maria, me traz outro xampu. – Mas eu já te dei um agorinha mesmo, homem! – É que aqui está dizendo que é para cabelos secos, e eu já molhei os meus.
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dia de trabalho normal, lá por 1995, toca o telefone. — Gráfica Orion, bom dia. Ricardo. Uma voz feminina, do outro lado, pergunta de supetão: — Quem é que revisa o Jornaleco? — Nós mesmos — respondo, já preferindo não saber com quem tratava. — E vocês são formados em quê? — Em nada. Somos apenas gráficos... — Olha, eu sou formada em Letras e posso revisar pra vocês. — Seria bom, mas no momento não temos recursos pra admitir mais gente nessa função. Mas agradeço o interesse... Aí a pessoa falou mais alguma coisa, a que não dei corda. (Mesmo que o serviço fosse voluntário, haveria o contratempo logístico do acesso às provas). E ficou por isso. Mas poderia ter comentado que não estávamos tão desamparados, e que o domínio em redação, gramática e ortografia não faz um revisor; o ofício requer também noção de diagramação e uma acuidade visual como um talento que se aprimora mas não se aprende na academia, como bater faltas ou improvisar discursos. Tempos depois, numa ocasião em que me apresentava no Jornaleco, revelei minha “formação”: ensino médio incompleto. Portanto, minha capacidade profissional resultava das lições como aprendiz de oficina e da prática na lida diária e, em certos pontos, do autodidatismo. Insuficiente, naturalmente, para um desenvolvimento intelectual mais ambicioso do Jornaleco. * * * Em 1979, eu iniciava o 2º grau no CICIAR, ensino que afunilava a grade curricular em parcos cursos profissionalizantes, próprio do Regime Militar, em detrimento de uma escolaridade mais abrangente. Abandonei o ano no terceiro bimestre. Lembro de um aluno, seminarista, levantar-se furioso com o professor João por ter tirado 9,5 numa prova de Física, exigindo revisão pelo meio ponto perdido. Na mesma prova, eu tirara 2,5 e não tinha do que reclamar. Em 1980, repeti o ano e fui aprovado. Para completar o ensino médio, eu seria obrigado a fazer o curso de Contabilidade nos dois anos seguintes, única opção do período noturno. Superei o primeiro ano, não suportei o segundo. * * * Só em 2011 fui completar o ensino médio. Estudando em casa, com apostilas e assistência do meu filho Gibran em Física e Matemática, fui certificado pelas notas obtidas no Encceja e no Enem. A partir de então, quando quisesse, poderia iniciar uma faculdade. * * * Em julho de 2020, concluí o Curso de Graduação em Filosofia da Unisul. Em novembro, após a colação de grau (on-line devido a restrições com a pandemia), recebi meu diploma pelo Correio. Já tinha uma moldura preparada para abrigá-lo como um troféu pelas conquistas na longa jornada, tão árdua quanto gratificante. Mas, para minha surpresa, veio junto um Título Honorífico “pela dedicação e desempenho na conclusão das atividades acadêmicas do Curso ... sendo-lhe conferido o título de Bacharel em Filosofia”. Eu havia conquistado a Láurea Acadêmica, que é concedida aos alunos que têm um aproveitamento excepcional, geralmente com uma média global igual ou superior a 9,0. Na média geral das 40 disciplinas que realizei, eu alcançara 9,51.
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O tempo que não parou
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Volume II – Apresenta como as violações ocorreram em diferentes segmentos da sociedade, por exemplo, no meio militar, aos trabalhadores, camponeses, nas igrejas cristãs, com os povos indígenas e nas Universidades. Também apresenta dados sobre a ditadura e homossexualidade, os civis que colaboraram com a ditadura e sobre a resistência da sociedade civil às violações de direitos humanos.
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Volume III – Apresenta uma relação de perfis de mortos e desaparecidos políticos – 1946-1988 (em ordem alfabética). Ao todo, são contadas as histórias de 434 pessoas, com dados, biografia, circunstâncias da morte, considerações sobre o caso e até mesmo a identificação da autoria dos crimes. É uma obra singular, fidedigna e necessária à memória de momentos que, se fosse possível, jamais poderiam ter ocorrido ou, pelo menos, da forma como aconteceram, e quem sabe a memória do País merecesse os devidos aplausos. Infelizmente, não encontramos motivos nos relatórios capazes de nos orgulhar da nossa história, pontualmente destacadas, nos períodos do Regime Militar. Mas, como os fatos foram consolidados e visceralmente reais, não resta outra maneira senão debruçar e refletir sobre como o ser humano foi ou é capaz de tamanha prática lesiva ao outro, tão somente, por antagonizar princípios, ideias e ideais que não aqueles do pensamento único, defendido no referido período em destaque. São relatórios que deveriam estar disponíveis, de forma impressa, nas bibliotecas públicas, universitárias e de escolas públicas e privadas. E sendo assim, que a leitura dessa obra fosse estimulada para estudo e discussões, que pudessem contemplar, inclusive o debate, seguindo os preceitos constitucionais do “contraditório e da ampla defesa” às experiências daquele período se é que possível, digna e passível de ser defendida. Para finalizar, recorro às palavras do escritor Goethe, reproduzidas no pensamento: “Quem, de três milênios, não é capaz de se dar conta, vive na ignorância, na sombra, à mercê dos dias, do tempo.”
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Dois amigos se encontram depois de muitos anos. – Casei, separei e já fizemos a partilha dos bens. – E as crianças? – O juiz decidiu que ficariam com aquele que mais bens recebeu. – Então ficaram com a mãe? – Não, ficaram com nosso advogado. O QUE O TIJOLO FALOU PARA O OUTRO? HÁ UM CIUMENTO ENTRE NÓS. O condenado à morte esperava a hora da execução, quando chegou o padre: – Meu filho, vim trazer a palavra de Deus para você. – Perda de tempo, seu padre. Daqui a pouco vou falar com Ele, pessoalmente. Algum recado? O
QUE O CADARÇO FALOU PARA O TÊNIS? EU ME AMARRO EM VOCÊ.
– Doutor, como eu faço para emagrecer? – Basta a senhora mover a cabeça da esquerda para a direita e da direita para a esquerda. – Quantas vezes, doutor? – Todas as vezes que lhe oferecerem comida. JUNHO 2021
O telefonema
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POR QUE O PORCO ESTÁ SEMPRE FELIZ? PORQUE ESTÁ DE BACON A VIDA.
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A hora mais escura da noite é justamente aquela que nos permite ver melhor as estrelas.CHARLES BEARD
Prof. MSc. Pedro Paulo de Miranda
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SOLO DO EDITOR RICARDO GRECHI
Quem pergunta é bobo por cinco minutos. Quem não pergunta é bobo para sempre.
uplemento
QUAL É O CÚMULO DA SOLIDÃO? MORAR SOZINHO E FUGIR DE CASA. Dois amigos conversando… – Meu pai quer que eu faça Direito e seja um bom advogado. – Que bom, vai seguir a profissão do velho? – Não, ele quer que tire ele da cadeia. QUAL
A CIDADE BRASILEIRA QUE NÃO TEM TÁXI? UBERLÂNDIA.
Aluno de Direito ao fazer prova oral: – O que é uma fraude? – É o que o senhor está fazendo, professor – responde o aluno. O professor fica indignado: – Ora essa, explique-se. E o aluno responde: – Segundo o Código Penal, “comete fraude todo aquele que se aproveita da ignorância do outro para o prejudicar”. POR
QUE O JACARÉ TIROU O FILHO DA ESCOLA? PORQUE ELE RÉPTIL DE ANO.
Professora: Feche a janela, Joãozinho, está frio lá fora. Joãozinho: Mas vai continuar frio lá fora mesmo se eu fechar a janela... VOCÊ
SABE QUEM É O REI DOS QUEIJOS? É OREIQUEIJÃO.
– Filha, você acha que sua professora desconfia que eu esteja lhe ajudando a fazer a lição de casa? – Acho que sim, pai. Ela até já me disse que você deveria voltar para escola.
CONFÚCIO
O funcionário reclama do baixo salário que recebe e resolve reclamar com o patrão: — Meu salário não está compatível com as minhas aptidões! — Eu sei, eu sei! Mas não podemos deixar você morrer de fome.
Poética AraranguaenseG TRAGO UM MAR DENTRO DE MIM MARTA GRECHI Às vezes calmo Às vezes agitado Às vezes de água cristalina E outras de águas turvas como o barro Às vezes com maré baixa, que pra molhar os pés quase chego à linha do horizonte Em outros tempos, a maré é tão alta, que vou desmanchando os castelos de areia e as pegadas de quem tenha caminhado na minha praia! Tenho um mar dentro de mim! Ainda que me sinta, às vezes, apenas como uma gota de orvalho! Trago em mim as marés, os ventos e as fases da lua Por isso sou tão inconstante! Tenho os cabelos como um mar em ventania Tenho lágrimas de águas de sal Tal qual E nevoeiros nos olhos como as brumas de alto-mar Que logo se dissipam E posso outra vez tirar meu véu e apreciar o azul do céu E dou luz ao nascer do sol E desperto a lua, que levanta cheia de mim!
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“Amar é nos ultrapassar.”
Como beber mais água durante o dia. Veja como criar o hábito de beber água ao longo do dia Fonte: SAUDE.IG.COM.BR
Beber água em quantidade adequada facilita a digestão, aumenta a concentração, ajuda a eliminar toxinas do corpo e ainda mantém a pele jovem e bonita. Apesar de todos esses benefícios, muita gente não consegue consumir o necessário para hidratar satisfatoriamente o corpo ao longo do dia. Sentir sede já é um sintoma da desidratação, um quadro que pode ser agravado por diversos fatores como infecções, gravidez, amamentação, febre, diarreia, calor e idade – idosos e crianças são mais suscetíveis. A melhor maneira de evitar a desidratação é transformar o ato de beber água em um hábito corriqueiro.
Veja a seguir algumas maneiras de aumentar a sua ingestão de água
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4 Coloque um copo de água (ou uma moringa) no criado-mudo do quarto.
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N.A. Narcóticos Anônimos
Circulou cerca de 3 anos entre 1929-1931 e 1936-1937
Reuniões 4as feiras, às 20h Sala na Igreja Episcopal, centro - Araranguá
POLÍCIA MILITAR: 190 SAMU: 192 BOMBEIROS: 193 ABUSO INFANTIL /DENÚNCIA: 100 ATENDIMENTO À MULHER: 180 PREVENÇÃO AO SUICÍDIO: 188
telefones para emergências
Reuniões 3as feiras, às 20h00 Sala na Igreja São Cristóvão - Maracajá
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EDIÇÃO: ROSSANA GRECHI
“Cartões de visita, enveloppes, contas corrente, papeis para cartas, mata-borrão, facturas commerciaes etc. Nesta Typographia”
FAZENDA SÃO JORGE Fone (0**48) 3524-0280 Estr. Geral Volta do Silveira - Araranguá ○
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F 26 SETEMBRO 1937
4 Mantenha uma garrafinha reutilizável na mesa de trabalho e estabeleça uma meta de enchê-la pelo menos 5 vezes ao longo da jornada de trabalho. 4 Leve uma garrafinha de 250ml cheia de água sempre com você (na bolsa, na mochila ou na pasta). GETTY IMAGES
Lábios sensuais Nem todo batom é perfeito. Muitos, por exemplo, mudam de cor nos lábios, exigindo uma “provinha”. Conheça alguns segredos para escolher o melhor
De Meleiro... Mais uma semana que se esvai, despida também de novidades que pudessem tornar esta obscura colaboração de maior realce. Todavia, lançaremos mão do que mais prontamente nos ocorrer à memória, não deixando de registrar, com algum prazer, a passagem, por esta localidade, de um elegante automóvel comercial e de uma “Wanderer” particular que, graças à falta de chuva que tem havido, puderam facilmente deslizar em nossas estradas. Tais acontecimentos, se bem que assim à primeira vista pareçam de nenhuma importância, têm, para nós, grande significação, porque esses veículos já eram quase desconhecidos em nossas plagas. Aqui, como se sabe, impera o carro de bois, chegando ao cúmulo de nos causar maior admiração e alarme na população a entrada triunfante de qualquer “Fordeco” em nossos domínios do que o trepidar dos possantes aviões, quando esses passam singrando os ares por sobre as nossas cabeças. Aí é que tá o Busilis! Agora, o que nos anima e encoraja é vermos o desenvolvimento que vem tendo a indústria do porco nesta terra, o que, aliás, já equivale a algum progresso. Felizmente não tem acontecido como no ano passado: morrerem os pobres animais assim ao léu; hoje somente morrem (matados) na fábrica. [...] * * * Contou-nos pessoa vinda de Araranguá, que deve chegar por estes dias, naquela praça, uma força federal constituída de mil e duzentos homens. São tantos e tão interessantes comentários a esse respeito, que já muita gente tem deixado de realizar seus negócios pelo receio de sair de seus esconderijos. 3-6-937 Correspondente
CREMOSOS - Hidratam os lábios, porém mancham com facilidade. Aderem bastante à superfície da boca e saem sem problemas.
Dr. Everton Hamilton Krás Tournier Graduado e especializado na Universidade Federal de Santa Catarina • Pós-graduado no Instituto Adolfo Lutz de São Paulo • Pós-graduado na Universidade do Sul Catarinense E-mail: tournier@contato.net
ACETINADOS - Dão aos lábios brilho e aspecto molhado. Refletem a luz, no entanto, acentuam eventuais defeitos. Se sua boca estiver rachadinha, faça o acabamento com opaco. COR - Escolha de acordo com o tom de sua pele. Coral, rosa e laranja caem melhor nas mais claras. Já as morenas pedem vermelho, marrom e cores mais escuras. TEXTURA - Os melhores batons têm mais cera de carnaúba que manteiga de cacau. Por isso não quebram à toa, deslizam e fixam bem a cor. Também saem facilmente dos lábios se tirados com papel. (SAUDE.IG.COM.BR)
Farmácia de Manipulação Qualidade com bons preços HORMÔNIOS / ANTIBIÓTICOS CONTROLADOS DA PORTARIA 344
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Quando faltava notícia local, o Campinas completava as edições com o que achava de mais interessante de fatos que catavam em jornais de fora. A seguir, escreve o correspondente de Meleiro, num desses momentos sem muito assunto.
OPACOS - Dispensam a famosa “provinha”, pois a cor não muda. Mas às vezes deixam a boca pintada demais.
4 Beba um copo de água antes de iniciar qualquer grande refeição (isso ajuda a criar o hábito). 4 Se você é fã de sucos, comece a diluí-los com água. Além de aumentar a ingestão de água, ao reduzir quantidade de suco da mistura você estará deixando de ingerir mais calorias. 4 Se você não consegue viver sem as bolhas do refrigerante, prefira água com gás. 4 Colocar rodelas de limão, hortelã ou frutas vermelhas na água pode ser um bom incentivo para ingerir mais líquidos. 4 Sempre que sentir fome, beba um copo de água antes de comer algo. Muitas vezes a sensação de sede é confundida com vontade de comer. z
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OSCAR WILDE
TOURNIER
aAc crônica dos anos 1930
Centro de Reabilitação
Depois do dilúvio... — Quando voltará o bom tempo aqui pelo sul, Fumaça? — Eu creio que só depois de um novo dilúvio e uma pomba branca encontrar um ramo de “oliveira”...
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Director Proprietario DURVAL MATTOS Gerente BONIFACIO AGUIAR Redactores e collaboradores DIVERSOS
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Reuniões 2 e 5 f., 20h - dom., 17h Próximo à Igreja Sagrada Família Cidade Alta - Araranguá
Reun. 2as f., 20h - Junto ao A.A. - Araranguá
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Operação Pelo sr. Dr. Antonio de Barros Lemos, foi praticada com grande êxito a amputação do braço de um menino, que por descuido o havia deixado esmagar em engenho de cana.
Galeria Galeria
Nos anos 1950, a Varig começou a fazer escala no campo de aviação de Araranguá, quando muitas pessoas passaram a viajar de avião da nossa cidade para os grandes centros, de Porto Alegre a Rio de Janeiro. Este é um anúncio da inauguração da escala em Araranguá.
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Colaboração de Sander Hahn
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“A Difa não pifa”
asci na primeira metade dos anos 1940. Época difícil em todos os sentidos: cultural, social, econômico e político.
A VILA Minha vila (Morro da Fumaça) era povoada e dominada por muitos filhos de imigrantes italianos. Os carcamanos “mandavam” nos cultos religiosos católicos, no pequeno comércio, na incipiente indústria, até no lazer. Para onde se olhasse tinha um Maccari, Zanatta, Recco, Naspolini, Bordignon, Biff, Saviatto, Cechinel, Sartor, Frasson, Pagnan, Borttolatto… Os “brasilhanes”, designados por eles (eu incluso, embora mamãe fosse descendente dos Natalli, meu pai era manezinho de Bananal), eram discriminados e mencionados quando queriam se referir aos pobres. Jorge Zanatta, o velho, pai de Jorge Zanatta, da Canguru, basicamente mandava no comércio de exportação (lacticínios) e tinha uma “sortida” loja. Os Maccari, no comércio varejista e indústrias (loja “famosa”, cal e olaria). Cechinel, um grande empresário, morava na vila mas tinha uma fábrica de azulejos – CESACA – em Criciúma. Naspolini e Bon Figlio, os dois bares centrais. No bar dos Bon Figlio aconteciam os eventos culturais mais importantes: domingueiras, apresentações de shows e sessões de cinema. Tínhamos as festas religiosas, que não podiam faltar, é claro, e o nosso time de futebol, o Rui Barbosa. Além dos bailes, domingueiras, jogos do Rui Barbosa, as festas religiosas e outras manifestações: festas juninas, Zé Pereira, Dia dos Reis, Carnaval, poucas opções se nos apresentavam. Ainda não contávamos com a televisão, implantada no país em 1950, mas já tínhamos o rádio. APOIO CULTURAL
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O RÁDIO Ah, o rádio! Esse aparelho de entretenimento era o que mantinha as pessoas e as famílias unidas e informadas, mas, às vezes, também pregava algumas peças ao seu público. Pelo rádio ficávamos sabendo das notícias importantes do país através do Repórter Esso. No futebol, dominavam os cariocas Flamengo, Vasco, Botafogo e Fluminense. Ouviam-se as rádios-novela, as marchinhas de carnaval, e até as horas conferiam-se pelo rádio, a “Rádio Relógio”, que, com seu característico tic-tac, ia informando, a cada minuto, a hora certa para todo o país.
Sintonizava-se, no rádio, uma música com o ritmo de sua preferência, punham os fones de ouvido e iam para o meio do salão dançar. DIFUSORA x ELDORADO Em Criciúma, havia duas estações de rádios: a Eldorado – até hoje – e a Difusora – que agora opera em Içara. A concorrência era disputada “a tapa”, dada a insignificância econômica da cidade, que mal comportaria, razoavelmente, uma das duas. A Rádio Difusora, numa de suas chamadas de merchandising usava o slogan “A Difa não pifa”, tentando mostrar ao público que era mais confiável que sua concorrente. Notícias locais, pequenos recados, ofertas de todo tipo: animais, terrenos… eram com a “Difa” (Difusora).
Diretores CLAUDENIR OLIVEIRA SOUZA e JURACI FERNANDES Editora, redação e diagramação JURACI FERNANDES Arte final MARILENE MARMITT Redação: Av. XV de Novembro, 2010 - Araranguá-SC Impressão: GAZETA DO SUL Santa Cruz do Sul-RS
O TROTE Numa manhã de domingo alguém, desesperado, aos prantos, liga para a Difusora dizendo que sua casa, de madeira, e outras por perto estavam pegando fogo. Deu nome, rua, bairro… Automaticamente, o setor de prestação de serviços da emissora entrou em ação: passou a mobilizar, através de seus “potentes e eficazes” microfones e repórteres, toda a cidade, inclusive, o sistema de Corpo de Bombeiros da cidade. Foi um pandemônio só! Concluindo: tudo falso. Foi uma gozação na região e entidades envolvidas cobrando mais responsabilidade da emissora, que nunca mais usou aquele bordão. Maldade! De quem teria sida a ideia de prejudicar tão prestativa emissora de rádio?
PUBLICADO ENTRE 1989 E 1992
F MARÇO 1991
Av. Sete de Setembro, 1947 Centro - Araranguá Tel. (48) 3522 0204
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Este carro se encontra estacionado ao lado do Restaurante Mariscão, na praia do Arroio do Silva. Seu estado é deplorável e apresenta, em sua lataria, os dizeres: “Eu votei em Collor”. Talvez esta seja uma forma de expressar a verdadeira situação do nosso país, uma vez que possui um governo bastante esportista. A foto é de Luiz Maurício Pereira.
A DANÇA INDECENTE Por falar na Rádio Relógio, certo dia um gaiato forasteiro apresentou-se numa domingueira, muito famosa por uma inovação do dono do salão. Era assim: mulher não pagava (como sempre) e o cavalheiro pagava certa quantia, recebia um radinho de pilhas com fones de ouvido para o casal. Convidava-se uma moça para dançar. Sintonizava-se, no rádio, uma música com o ritmo de sua preferência (chote, valsa, tango…), punham os fones de ouvido e iam para o meio do salão dançar. Cada casal dançava um ritmo diferente. Mas eis que o forasteiro e seu par nunca saiam do lugar e só efetuavam um movimento de vai-evem, meio esquisito e indecente. Veio o dono e bateu no ombro do indivíduo que, naquelas alturas, já estava todo enlevado – a moça, não menos – e falou: – Moço! Que indecência é essa? Esse é um salão de respeito, comporte-se! O dançarino, então, tirou seu fone de ouvido, colocou no ouvido do proprietário, que ficou a par da situação: o casal havia sintonizado a Rádio Relógio, do Rio de Janeiro, de cujo som só se ouvia tic-tac, tic-tac, tic-tac... z
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O carro do presidente
F ABRIL 1991
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24 F
Primeira moto da região
A morte das dunas O homem está destruindo as dunas do Arroio do Silva e ninguém toma providências. Dois caminhões, no dia 16 de abril, carregaram as dunas em frente ao Hotel Paulista, e na ressaca do mar do dia 19 de abril, o mar chegou na rua do Paulista. Certo ele, o caminho estava aberto e ele passou. Que pena que o homem não tem consciência do que faz. n NJ: Até meados dos anos 1990, embora fosse proibida por Lei Federal a extração das areias das dunas, o Município de Araranguá (e iniciativa privada também), quando Arroio do Silva ainda era seu distrito, praticavam continuamente a retirada das areias da linha de dunas à beira-mar, como no caso da notícia acima. Em 1995, ou 1996, uma quadra inteira coberta de dunas, ao lado do Restaurante Mariscão, foi completamente extinta para preparo do local à corrida de caminhões. As denúncias que porventura chegassem à Fatma ou ao Ibama não tinham muito respaldo, devido a estrutura pequena da primeira e a distância do segundo. Foi só com a implantação do Pelotão da Polícia Ambiental em dezembro de 1998, inicialmente instalada em Criciúma e depois transferida para Maracajá, que a preservação das dunas enfim foi sendo assegurada, com atuações decisivas em autuações e fiscalização do Ministério Público e da Polícia Ambiental.
Arroio do Silva sem telefone Arroio do Silva carece de telefonia. O caso é que a Central Telefônica só funciona na parte da tarde e permanece fechada nos finais de semana. É lamentável que num local de turistas como o balneário Arroio do Silva, as pessoas que lá residem e passam suas férias tenham que se sentir tão isoladas e até mesmo sem comunicação. n NJ: Em meados dos anos 1990, foram instalados alguns orelhões no centro do Arroio do Silva. Em 1999, um orelhão foi instalado em frente ao Bar Pinguim (pouco depois do Restaurante Mariscão), que então era o limite da linha de ônibus ao sul. Em 2002, um orelhão foi instalado na Praia dos Golfinhos, ao lado da igreja.
F MAIO 1991
Nº
25 F
Campeonato de surf
No marco da história de Araranguá, Manoel Domingos Alano, num close, pilotando a primeira motocicleta BSA da região do Vale do Araranguá. Ele nasceu em 5 de janeiro de 1914, em Morro da Fumaça. Foi um dos primeiros comerciantes desta região e casou-se com Serafina Vieira Alano. Hoje ele já é falecido, mas faz parte da história deste município.
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APOIO CULTURAL
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JUNHO 2021
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JORNALECO 534
joão batista de souza ○
Dia 18 e 19 de maio... [Arroio do Silva]. [...] III Nascente Astralina Cold Water de Surf, evento válido pela terceira etapa do Circuito da ASSB. Mas o campeonato teve como finalidade ranquear os 20 melhores atletas para participar do circuito catarinense de 1992. Os organizadores e diretores de prova foram Jorge Figueiredo e Jucenei O. Fernandes, e a parte técnica contou com três juízes da AESCAS, de Araranguá, dois juízes da ASCAS, de Criciúma, um juiz da ASSB, de Laguna, um mesário, um beach marshall, um head judge e dois locutores. [...] Na categoria local, o 1º lugar ficou com Bony Silveira, 2º lugar: A alegria do Bony, faturando o prêmio [entregue por Edmilson] Eder Santos, 3º lugar: Naor Batista, 4º lugar: Marcelo Peruchi, 5º lugar: Marcelo Santos, 6º lugar: André Alves.
BALNEÁRIO ARROIO DO SILVA DISK ENTREGA
Matriz: 3526-1339 Filial: 3526-1112
Diretor WLADINIR LUZ Redator ERNESTO GRECHI FILHO Gerente HERVALINO CAMPOS Tipógrafos WALDEMIRO, FERRINHO, NEI, ARI e outros Distribuição PEDRO ERNESTO GRECHI Impressão GRÁFICA LIDER (LIDO) (ORION) de 1960 a 1975 Redação e oficina: Av. Getúlio Vargas, 170
j LOGOTIPO CRIADO POR C. E. GUASCO (ESTREOU NA EDIÇÃO 169 DE 16/04/1968 E FOI USADO ATÉ O FINAL)
De acordo com o Regulamento Geral de Trânsito do Estado de Santa Catarina, fica registrado nesta Delegacia de Polícia, como sendo de propriedade de João José da Silva a bicicleta cujos característicos vão abaixo citados, adquirida sem reserva de domínio de Pedro Tadeu Porto, residente em Araranguá, conforme documento incluso. Marca Monark, n o do quadro 427220, cor verde, ano de fabricação 1958, empregada em serviços particulares. Araranguá, 31 de agosto de 1959 Estado de Santa Catarina Prefeitura Municipal de Araranguá - Exercício de 1959
Conhecimento n o 3587 Recebi do Sr. João José da Silva a quantia de dez cruzeiros e trinta centavos proveniente das rubricas abaixo discriminadas e relativas à licença ref. a uma bicicleta marca Monark ... Imposto de licença Cr$ 8,50; Taxa hospitalar Cr$ 0,90; Taxa escolar Cr$ 0,90.
u Tarzan corria pelado na selva e morava, literalmente, com uma macaca... u Cinderela só chegava em casa à meia-noite e sem um sapato... u Aladim era um ladrão vagabundo que só KING FEATURES ficou rico porque achou o gênio da lâmpada... (?!) u Batman dirigia a 320 km/h e tinha o Robin, o menino prodígio, como “amigo inseparável”... u Pinocchio era mentiroso pra cacete!...
u Popeye foi o primeiro a “se bombar”, se empanturrar de energético em lata e ainda fumar um matinho bem suspeito!
F 10 ABRIL 1969
u Salsicha, do Scooby-Do, tinha voz de bicha apavorada, via fantasmas e conversava com um cachorro...
F 24 MAIO 1969
DISNEY
(CATADO NA NET; NÃO LOCALIZAMOS A AUTORIA)
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Nº
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A Administração Municipal se empenha a fundo, embora lutando com reais dificuldades, para proceder a desapropriação da área a ser ocupada pelo prolongamento da av. Sete de Setembro. Arcando com a despesa das desapropriações que devem ser compensadas, a Prefeitura tudo fará para ver concretizada essa importante obra, que terá na colaboração do Ministério dos Transportes a razão de ser implantada. Será uma importante via pública, com 25m de largura, obedecendo ao traçado normal da cidade. NJ: A edição do CA nº 191, de 9 de agosto, traz a seguinte nota: “Esse negócio da desapropriação da avenida Sete de Setembro, cá pra mim está fedendo a marimbondo socado. ‘Técnicos’ da prefeitura acharam que com 30 mil novos resolveriam a parada. Mas cadê os 30 mil? Agora, surgiram sugestões particulares dizendo que é necessário conseguir-se 80 mil novos para a coisa. Diferença de 50 mil é ‘anti-democrática’. O negócio deve ser feito na marra”. A Sete acabou sendo aberta, gerando adiante a primeira via urbana asfaltada da cidade, a ex-Mario Andreazza. Mas parte da conta das desapropriações foi deixada para futuras administrações, até hoje às voltas com o problema.
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TÊNIS CLUBE No Araranguá Tênis Clube está marcado em seu calendário social, a realização de um baile promovido em conjunto entre Rotary e Lions. UNIÃO CLUBE CIDADE ALTA Sucesso absoluto foi o baile realizado pelo UCCA, com a eleição da Miss Comerciária. Foi escolhida para representar a beleza da comerciária araranguaense a srta. Zulma Dagostin, representante da firma Gomes, Garcia & Cia. BOATE QUITANDINHA A simpática Boate Quitandinha está em plena temporada de inverno. Reuniões sociais são realizadas com muito entusiasmo e brilho. A juventude encontra no Quitandinha um ambiente acolhedor para as gélidas noitadas de inverno.
ESPORTES
Avenida Sete de Setembro
Caramba!!! Como querem que sejamos normais?!
Araranguá, 31 de agosto de 1959
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No tráfego denso das cidades, um automóvel diferente e moderno começa a despontar em número cada vez maior. É o Chevrolet Opala, cuja penetração no mercado, iniciada há poucas semanas, confirma a consagração pública por ele recebida no último Salão do Automóvel.
u A Margarida dizia que namorava o Pato Donald, mas também saía com o Gastão.
192 F
BAILES O Fronteira Clube fará realizar um baile com a cadência do Conjunto Cassino, de Santa Cruz.
Chevrolet Opala entra em cena
u Bela Adormecida não trabalhava e só queria saber de dormir...
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Dois coletivos da Empresa União de Transportes se chocaram violentamente ao cruzarem uma ponte nas imediações de Itopaba. O pontilhão só dá passagem para um veículo. Um dos ônibus vinha de Praia Grande. O outro demandava àquela cidade. O encontro foi violento. Resultado: 57 pessoas feridas e uma senhora perdeu a vida. Os feridos foram recolhidos aos hospitais Bom Pastor e São Lucas e outros transportados para Criciúma.
F 21 ABRIL 1969
u Zé Colmeia e Catatau eram cleptomaníacos, pois roubavam cestas de pique-nique...
F 23 AGOSTO 1969
S OCIEDADE
Por questões de somenos importância, na madrugada de domingo, o conhecido componente de um conjunto típico, de nome Cardosinho, assassinou com cinco tiros de revólver o cidadão Firmino Boeira, comerciante desta praça. [VER FINAL DA COLUNA]
u Olívia Palito sofria de bulimia e ninguém falava nada.
u Tio Patinhas não abria a mão, nem para jogar peteca. DISNEY
185 F
[Homicídio no Restaurante Zíngaro]
u Super-Homem via através das paredes, voava mais rápido que um avião e colocava a cueca por cima da calça...
u Branca de Neve, ”a santinha”, morava, numa boa, com sete homens (e todos menores!)...
Nº
[Acidente com ônibus na Itopaba]
APOIO CULTURAL
Certificado de Propriedade de Bicicleta
Renomados cientistas do estudo do comportamento chegaram à conclusão de que a origem de nossas neuroses está em nossos heróis da infância
JUNHO 2021
Estado de Santa Catarina Secretaria da Segurança Pública Diretoria de Veículos e Trânsito Público
F A CRÔNICA DOS ANOS 1960 F
JORNALECO 534
Você sabia que em Araranguá, pela década de 1950, havia licenciamento para bicicletas? Pois o João José da Silva apresentou-nos, em 2009, os documentos que tinha guardado, fazia 50 anos, da aquisição (por Cr$ 5.000,00) e do licenciamento de uma bicicleta. Veja:
Dos péssimos exemplos que tivemos
KING FEATURES
Licenciamento de bicicleta em 1959
Esfriou o entusiasmo dos torcedores do Grêmio Fronteira com a vitória do Treviso frente ao Boa Vista. A classificação do Grêmio dependia da derrota do Treviso. Mas este fez valer sua melhor categoria, impondo ao clube de Criciúma uma derrota de 2x1 em seu próprio campo. Entretanto, na mesma tarde de domingo, o Grêmio marcou uma retumbante vitória, vencendo o União, de Criciúma, pelo elástico placar de 7x1.
F15 NOVEMBRO 1969
Nº
196 F
Tribunal do Júri - Condenação do réu Sob a presidência do Dr. Cláudio de Araújo Horn, Juiz de Direito da Comarca, realizou-se o júri que julgou o réu Ademar dos Santos, conhecido por Cardosinho, que há tempos assassinou a tiros de revólver o cidadão Crovê Firmino Boeira, no interior do Bar Zíngaro, nesta cidade. Funcionou na acusação, além do promotor público, Dr. Oldemar Carvalho, o advogado José Borges Dias. A defesa esteve a cargo do advogado Dr. Nicolau Gibara Mansur. O corpo de jurados estava composto dos cidadãos Antonio Arcari, Gilson Soares, Nilson Nunes, Dodemar Oliveira, prof. Américo Silva, José Lacerda de Tavares Sobrinho e Sadi Alano. O réu foi condenado a nove anos de reclusão.
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No início do século 20, Araranguá era pouco familiarizada com assuntos relacionados à arte, tanto por ser pouco praticado na vila, quanto por serem raras as passagens de grupos cênicos por estas bandas. O privilégio de assistir uma peça seria de quem, gostando, eventualmente pudesse ir à Laguna, Florianópolis ou outros centros. Já o cinema estava presente, com o Cine Glória anunciando suas apresentações já em 1930. Mesmo sendo também raras, as atrações circenses não deixavam a cidade totalmente fora do circuito, tanto que a superintendência havia baixado leis sobre as taxas estabelecidas pela municipalidade para a autorização das apresentações.
nagem à S. Exciª, Revmª, Sr. Arcebispo Metropolitano […] subiu à cena, no Theatro Santo Antônio, na noite do dia 2 do corrente, o emocionante drama ‘Tristezas à beira mar’, que foi interpretada por um grupo de esforçados amadores”, destacando a “allocução” da amadora Lina Nunes.
Somente com o tempo, como sinal de aceno à cultura artística, é que a dramaturgia conseguiu abrir seu espaço. E lá estava o versátil Bernardino Campos que, na companhia de amigos, ajudou a construir um pequeno teatro, sendo feita, inclusive, uma campanha popular para custear as despesas. Não se sabe ao certo o nome que batizou o espaço, tampouco a regularidade de seu funcionamento. Imagina-se que tenha sido utilizado pelo Grupo Dramático Esperança, que já antes, pela falta de espaços, levava suas montagens para os clubes sociais.
No dia 13 de julho de 1930, nova apresentação em vista. Sob o título “Espetáculo”, o jornal anunciava: “Segundo estamos scientes, terá logar no Theatro Santo Antônio, um espetáculo variado, constando de comédias, diálogos e cantos. Está encarregado da parte musical, o nosso dedicado amigo e conterrâneo Gualberto Pereira, maestro da S.M. Santa Cecília, e como ensaiador, o sr. Doca Cordeiro.”
APOIO CULTURAL
Passando as páginas do jornal A Verdade, que circulou em Araranguá no final da década 1920, encontramos também matérias sobre um espaço chamado Teatro Santo Antônio, que levava ao palco gêneros dos mais diversos, inclusive montagens religiosas, o que faz crer que poderia ser ligado à igreja e com o apoio do padre Antônio Luis Dias. Na edição de 15 de maio de 1929, sob o título “Diversão theatral”, o jornal anunciava que “Em home-
Como possível espaço que atendia a outras necessidades, como auditório, por exemplo, consta que no dia 21 de agosto daquele mesmo ano uma comitiva de deputados que visitava a cidade se dirigiu ao teatro “em extenso cortejo de acompanhamento”.
Anos 1930
E o Santo Antônio, atingindo já alguns anos de funcionamento, recebia uma companhia de fora, em fevereiro de 1936, assunto noticiado no jornal Campinas na edição do dia 16, que destacou: “Estreou ontem no Teatro Santo Antonio a Troupe Molano, tendo seus trabalhos agradado à plateia. Hoje haverá nova função”. Ou seja, havia uma plateia, ela gostou, e teria mais na noite seguinte. Isto era um sinal que o gosto por espetáculos já tomava espaço na cidade. Já no dia 28 de junho de 1936, uma ampla programação estava anunciada, desta vez no Club Fronteira, promo-
A próxima atração no Fronteira seria profissional. E Araranguá comportava, afinal, com exceção de Criciúma, que havia se emancipado em 1925, toda a atual região do extremo sul como um único município, portanto com uma população que bem poderia suportar a vinda de companhias com visibilidade nacional, apesar da distância regional e a precariedade das estradas e meios de transporte. Era o caso da “Companhia de comédias e variedades”, que anunciava, para os dias 14 e 15 de novembro de 1936, uma “Colossal comédia em três atos” com o título COMPRA-SE UM MARIDO . Segundo o release, “a peça considerada pela imprensa carioca como melhor que o ‘Feitiço’, e representada durante 3 meses em São Paulo pela Companhia Procópio Ferreira” (vide capa) . Aliás, Araranguá também receberia Procópio, um dos mais importantes nomes do teatro nacional, que se apresentaria no Cine Roxy, anos mais tarde.
Anos 1980 e 1990 Em 1986 foi fundado o Grupo Teatração, estreando a sua primeira peça em 1987, “O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá”, adaptação de Luiza Lagoas, da obra de Jorge Amado. O evento lotou o salão paroquial da igreja numa das noites da Semana Cultural de Araranguá. Na ocasião, devido à falta de estrutura e difícil acomodação, sem uma acústica que colaborasse, e diante do grande público, tornou-se um desafio levar o espetáculo até o fim. Posteriormente, a peça foi selecionada para representar o sul do estado no Festival Catarinense, em Florianópolis, apresentando-se também no Teatro Álvaro de Carvalho. Poucos sabem o que teria se passado com o Teatração em sua apresentação no festival da Capital. Primeiro pelo fato em si, um grupo inexperiente diante dos melhores grupos do estado, de críticos rigorosos e dos equipamentos de som e luz profissionais, bem diferentes dos utilizados pelo grupo, quase todos, aliás, confeccionados pela própria equipe ou por colaboradores. O primeiro problema ocorreu quando o grupo, no seu horário para marcação da iluminação na noite anterior, foi surpreendido pela chegada da trupe de Tubarão, que havia desistido, mas resolveu aparecer e ocupou o horário do ensaio. Isto prejudicou seriamente o grupo de Araranguá, que mal pôde manter contato antecipado com a parafernália técnica e com o palco. No outro dia, pouco antes da tão esperada apresentação, outra tensa surpresa, quando o motorista do
Anos 1960 Com um vácuo de informações, por ora, sobre as décadas seguintes, o teatro encontra atividade na década de 1960, por obra dos funcionários do Banco do Brasil, com a participação de outras pessoas e com o apoio da associação dos funcionários, a AABB. Valorizando a literatura nacional, o grupo montou as peças “Liberdade, Liberdade”, de Millôr Fernandes e Flávio Rangel, e “O auto da compadecida”, de Ariano Suassuna, esta levada ao Cine Roxy e ao Teatro Álvaro de Carvalho, em Florianópolis, por ocasião de um festival. s
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APOIO CULTURAL
em Araranguá, desde as primeiras manifestações nas primeiras décadas do século 20 até os dias atuais
Nos anos 1970, outro pequeno teatro, por isso chamado de teatro de bolso, ajudou a difundir a arte, sendo coordenado pelo promotor público Nenrod Luis Lebarbechon, que deu nome ao espaço. A iniciativa teve curta duração, porém, ajudou a cidade a abrir os olhos para a cultura, especialmente o teatro, sendo o primeiro contato de muitos jovens com este ramo artístico.
JUNHO 2021
ALEXANDRE ROCHA narra uma breve história do teatro
Anos 1970
JORNALECO 534
A dramaturgia em Araranguá
vida pela Escola Normal Primária, que era vinculada ao Grupo Escolar David do Amaral. O objetivo do evento era arrecadar fundos para a compra de um crucifixo para a escola, e quem quisesse colaborar não iria se arrepender, pois o cardápio era variado, incluindo diversas peças, monólogos, diálogos e samba, totalizando 12 apresentações. A frase bem convidativa que encerrava o anúncio no jornal Campinas dizia: “Todos ao teatro. Rir, rir e só rir.”
ônibus simplesmente sumiu, com ônibus e tudo, sem deixar rastros, o que deixou os membros apavorados, pois nele estavam os materiais cenográficos e figurinos da peça. A solução foi dividir os membros em alguns táxis e sair à procura do desapareCélio, Andréa, José Luis, Alex, Micheline, Serginho e Sabá cido motorista, que somente momentos antes do ho* * * Também companhias dos chamados rário retornou, para o alívio da turma teatros mambembes estiveram por desesperada em frente ao teatro. aqui em diversas ocasiões e deixaram Do alto, na sala de iluminação e sonosaudades. Alguns locais da cidade eram, plastia, assistíamos o clássico infanto- já de antemão, ocupados pelas estrutujuvenil sendo levado em cena pelo nosso ras, em geral de material pré-montado, ainda um pouco assustado elenco. em lonas ou zinco. Entre os locais, estaDiante deles, uma plateia, em sua maio- vam espaços, ainda desocupados, como ria, de pessoas do teatro, muitos deles a esquina ao lado do Fórum, que abrigou participantes do festival, portanto nos anos 1960 o Teatro do Bolinha, a bastante exigentes, além de críticos e descida e altura da av. Sete de Setemprodutores, que formavam os jurados. bro, entre outras. A mais famosa comA peça abordava principalmente o panhia desta modalidade é o Teatro preconceito, que no enredo existia Biriba, dirigido pelo próprio dono, o entre uma andorinha, interpretada por palhaço Biriba, que teve continuidade Vera Gomes, e um gato, por José Luis pelas mãos do seu filho. O Biriba voltou Rocha. Eles alimentavam um amor muitas vezes a Araranguá, dada a impossível ao olhar contrariado e cheio simpatia e grande adesão popular de desconfiança dos demais persona- dedicada ao grupo, principalmente gens que representavam a diversificada pelas adaptações de suas montagens, fauna. O tema, em 2021, talvez nunca que incluíam personagens e lugares conhecidos da cidade, cujas situações tenha sido tão atual. hilárias dos enredos arrancavam muiAlém do grande elenco, a peça tas gargalhadas da plateia. contou com a trilha sonora criada por * * * Sinézio Martins. A produção de cenário Desde os primeiros anos do novo e toda a instalação de iluminação foi século, novos grupos foram criados e por obra do empenho de todos, pois no alguns espetáculos montados. Entre grupo todos faziam de tudo, salvo eles, podemos citar os grupos Bocarela algum item, como figurinos e outros das Palavradas, Os Gargalhas e Trupe adereços, alguns deles confeccionados da Aurora, além do grupo de estudantes por familiares ou contratados, graças da oficina de teatro da Escola de Educaaos poucos recursos disponíveis. ção Básica de Araranguá, que sob a Em 1993, o Teatração estreou outro trabalho, uma obra autoral, com tema local e totalmente produzida pelo grupo, agora com muitos membros diferentes. A peça “Viva Caracaxá” foi ao palco do Cine Roxy no dia 10 de setembro de 1993 e depois em diversos outros locais.
direção da professora Andréa Diene Rocha, trouxe novamente a novos públicos, a peça de Suassuna, “O auto da compadecida”. Atualmente, graças a esta nova geração de artistas e ativistas culturais, o teatro é mais conhecido, vivenciado e praticado em Araranguá. z
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