PANFLETO CULTURAL
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H FUNDADO EM 18 DE MAIO DE 1994 H
ANO 28 • Nº 536 • AGOSTO DE 2021 Periodicidade mensal. Tiragem: 1.000 exemplares Fechamento desta edição: 09/08/2021 11h30 E-MAIL: jornaleco.ara@gmail.com CNPJ 28.000.138/0001-00
EDIÇÃO, DIAGRAMAÇÃO E REVISÃO Ricardo Grechi CONTATOS Rossana Grechi ASSISTÊNCIA Guaraciara Rezende, Gibran Rezende Grechi, Nilson Nunes Filho IMPRESSO NA GRÁFICA CASA DO CARIMBO DE Rosa e Aristides César Machado PRODUÇÃO Nicolas Nazari Machado PREPARAÇÃO DO FOTOLITO David Machado Fernandes IMPRESSÃO Valdo Martins, Welington Coral Abel
© Ricardo Francisco Gomes Grechi (reg. nº 99866, prot.4315/RJ de 17/07/1995)
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UMA PUBLICAÇÃO
O vapor Meta “Em dezembro de 1905 chegou, pela primeira vez a esta vila, o vapor Meta, da casa Hoepcke, de Florianópolis, comprado especialmente para navegar para o Araranguá. Teve recepção festiva. Regressou à Capital a 13.” Dos diários de Bernardino Campos BERNARDINO DE SENNA CAMPOS. 1905 / RIO ARARANGUÁ
foi construído no esO taleiro AG Vulcan, em Hamburgo, VAPOR META
Alemanha. Media 32,56 metros de comprimento e 8,26 metros de largura. Era movido por duas hélices e duas máquinas, possuía energia elétrica e
acomodações para passageiros. Ele chegou a Florianópolis em 1905, adquirido por Karl Hoepcke, que deu o nome de uma de suas filhas (Meta Luise) à embarcação. Por suas características, o Meta foi adquirido para su-
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perar a barra do rio Araranguá com seus acentuados baixios, efetuando viagens ao extremo sul de Santa Catarina, alongando a rota da Empresa Nacional de Navegação para o transporte de cargas e passageiros. Durante o ano de 1908, entre os meses de maio e agosto, o barco ficou encalhado na barra do rio Araranguá, causando prejuízo geral. O Meta esteve em serviço durante 12 anos. Em 1917 ele foi transferido devido aos constantes baixios da barra do rio Araranguá, que causavam prejuízo para a empresa Hoepcke. COLABOROU
VALDEMAR HAHN JÚNIOR
Homenagem ao Maxzinho por Pedro de Souza Gomes Maximiliano Hennemann Filho, mais conhecido por Maxzinho, morou na Vila São José, em Araranguá, por muitos anos. Estudou no Colégio Nossa Senhora Mãe dos Homens, hoje Colégio Murialdo, fazendo parte do melhor elenco de futsal do Colégio, sob o comando do grande Padre Félix Bridi, nos anos 1961-62. Foi vice-campeão do primeiro Campeonato de Futsal do Grêmio Fronteira. Ainda no futebol amador, jogou pelas equipes do UCCA - União Clube Cidade Alta, Murialdo, Real Madrid da Urussanguinha, entre outras. Profissionalmente, jogou pela equipe do Grêmio Fronteira em 1967, 1968 e 1969, disputando o campeonato da LARM. Maxzinho foi o melhor zagueiro central que vi atuar. Teve proposta para jogar em várias equipes do RS e SC, como 14 de Julho de Passo Fundo, Flamengo de Caxias do Sul e outras de SC. Certamente, na época atual, jogaria em muitas equipes da Série A. Maxzinho faleceu agora em 1º de agosto de 2021, aos 74 anos. Carinhosamente apelidado pelos colegas de equipe como “Vara de Cutucar Estrela” por causa de seu 1,96m de altura, deixa familiares, amigos, histórias e muita saudade.
APOIO CULTURAL
A Casa da Cultura era um espaço eclético e, embora pequeno, guardava importantes documentos históricos, peças museológicas e exemplares do artesanato local, além de abrigar a administração do Departamento de Cultura. A rotina era relativamente tranquila, e a própria avenida XV de Novembro ainda mantinha certo sossego e algumas casas de moradia.
Passava pouco das 9 horas quando o silêncio foi quebrado por uma voz grave, alta e vibrante. De baixa estatura, magrelo e aquele perfil um tanto exótico que já conhecera antes, ali estava Félix Peyrallo Carbajal – o nome do meio só descobri mais tarde, pois ele nunca mencionou. Falante e incisivo, reforçava em mim a impressão inicial de estar diante de uma
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ARARANGUÁ / SC
FÉLIX | capítulo 2
x Alexandre Rocha v TEXTO DE
figura rara e iluminada, o que se confirmou com o passar dos dias, na medida em que demonstrava sabedoria, humildade, determinação e vasto conhecimento cultural e científico. Dizia ter 81 anos “muito bem vividos”, mas com tamanho vigor e disposição, parecia ter menos. Era um “monstro”! Sobre este termo, vou falar em capítulo adiante. Na conversa que se seguiu, detalhou melhor sobre o que era e como se construía um quadrante solar, ou, relógio do sol, como também é chamado; falou dos tipos de construção do instrumento, quais os seus fundamentos físicos e as partes indispensáveis, abrindo mão de suas escolhas estéticas, recomendando, no entanto, os devidos cuidados quanto a isto. Sua matéria predileta no tema eram os dados técnicos e os complexos cálculos gnomônicos, a partir dos quais chegaria à exata, única e possível posição dos vértices que apontariam as arestas e que, por sua vez, gerariam a sombra que marcaria as horas. Este era o ponto. Sem isto ele não
chegaria com precisão ao horário de Araranguá e a diferença que havia em relação à hora oficial de Brasília. Percebi que não se tratava de coisa simples, mas diante dos muitos rabiscos, explicações e projeto concluído, fui compreendendo melhor e me apaixonando pela ideia, imaginando já a obra tão exclusiva
casa e construção
CASA NENA CANOAS / RS
ARARANGUÁ-SC AGOSTO 2021 ANO 28 Nº 536
Com lenço e sem documentos
Pela janela da salinha onde eu trabalhava, algumas vezes conversava com seu Valdemar, o proprietário do imóvel, que me trazia de vez em quando alguma fruta de seu pomar, principalmente maracujá.
Time do FERRO VELHO, na quadra de futsal do Colégio dos Padres, nos anos 1970. De pé: Cacilda, Edinho e Cláudio; agach.: Navalha, Jóia e Maxzinho
CN
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