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ARARANGUÁRIO: dicionário de jargões araranguaenses
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LIVRO de Ézio Camilo Rocha será lançado sábado, 22, ao meio-dia, no Agosto Cultural, em frente ao Plaza, no Calçadão Na apresentação do livro, o autor explica: “O Araranguário é um dicionário de jargões de uso da comunidade araranguaense. Grande parte deles é originária da própria população. Outros foram adotados e incorporados ao vocabulário, passando a integrar o linguajar simples e direto da nossa gente. (...) A obra é fruto de muitos anos de estudo e foi produzida a partir de uma lista de jargões compilada por alguns abnegados do nosso meio de convivência. (...)” A primeira aparição do Araranguário deu-se no Jornaleco, quando publicamos uma enorme lista preparada pelo Ézio. Depois, ele assumiu uma coluna no panfleto que, entre 1998 e 2002, apresentava o significado de cada jargão. Foi um sucesso. Enquanto isso, vários entusiastas colaboravam, trazendo à lembrança novas gírias. A idéia de transformar em livro veio naturalmente com o Ézio e o Alexandre Rocha, que editou a obra junto de Patrícia Patrício. ARQUIVO FCA
Foto no PRIMEIRO CORETO de Araranguá, num dia de festa de Nossa Senhora Mãe dos Homens. Em 1943, construi-se um NOVO CORETO (foto abaixo) sobre o antigo. Esse coreto, que abrigava a biblioteca pública, foi remodelado em 1980, destruindo-se como monumento histórico, fato símbolo de nossa secular incapacidade em preservar o patrimônio arquitetônico. ARQUIVO J
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15/08/2009 • ANO 16 • Nº 330 ESTA EDIÇÃO: 8 PÁGINAS
Distribuição gratuita Periodicidade quinzenal Tiragem: 1.000 exemplares
H FUNDADO EM 18 DE MAIO DE 1994 H Ricardo Grechi CONTATOS Rossana Grechi DISTRIBUIÇÃO Gibran Grechi , Nilsinho Nunes ASSISTÊNCIA Guaraciara Rezende IMPRESSÃO Nei, Valdo, Welington NA GRÁFICA CASA DO CARIMBO DE A. César Machado EDIÇÃO E PROJETO GRÁFICO
© Ricardo Francisco Gomes Grechi (reg. nº 99866 - prot. 4315/RJ, de 17/07/1995)
UMA PUBLICAÇÃO
ORION EDITORA Calçadão Getúlio Vargas, 170 88900.000 Araranguá - SC - Brasil jornalecocultural@yahoo.com.br
JORNALECO ARARANGUÁ, 15 DE AGOSTO DE 2009 • ANO 16 • Nº 330
APOIO CULTURAL
EM FRENTE A DIMASA
Você sabia que, até 1899, nosso cemitério ficava localizado nos fundos da primeira capela, como era costume, no centro da cidade, onde hoje é o Jardim Municipal? ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE
ARARANGUÁ v i s i t e : w w w. a r a r a n g u a . n e t
Lili, a bailarina Texto de Ricardo Grechi, depois de entrevistar Lili
S
EMPRE QUIS SER BAILARINA.
Quando ficou mocinha, percebeu que precisava buscar seu sonho longe de Araranguá. Como já fugira de casa uma vez, o pai trancou todas as roupas de Lili num baú e escondeu a chave. Mas foi que Lili a encontrou. Então cortou o cabelo bem curto, pegou do baú algumas roupas, repôs a chave no lugar, e, junto da amiga Iedes Batista, de 18 anos, partiu definitivamente. Lili tinha 16. Pegaram o trem das seis da manhã para Criciúma. Quando o pai, dono de armazém na av. Engenheiro Mesquita, percebeu a fuga da garota, chamou a polícia. Mas ninguém sabia do paradeiro de Lili. Em Criciúma, trabalharam num restaurante. Juntando dinheiro, as amigas tomaram um ônibus para Porto Alegre. O ônibus viria por Araranguá, rumaria ao Arroio do Silva e, pela beira-mar, seguiria viagem ao sul. Quando a lotação cruzava a av. Getúlio Vargas, Lili avistou o pai correndo para a rodoviária. Ele tinha sido avisado de Lili no ônibus, mas a perdeu. E Lili ganhava a liberdade para realizar-se como dançarina nos grandes centros do país. Aos 15 anos, Lili tinha um namorado. Sua mãe inventou que o rapaz “fizera mal” à filha, e arrumou o casamento. Um mês depois, foi buscar Lili de volta. “Ela precisava de mim para trabalhar para ela”. Foi uma grande desilusão na vida de Lili. Em casa, era triste como a Cinderela borralheira. “Lili, tem um rapaz aí...”, anunciaram. Era o antigo namorado, que ela reencontrava numa boate em Copacabana. Mas o passado, àquela altura da vida da jovem dançarina, já havia ficado para trás.
Derli Orige de Sá nasceu a 7 de novembro de 1934, em Araranguá, filha de Hermógenes e Paulina. Em seguida aos 16 anos, começou a carreira de dançarina, coisa que seus pais nunca iriam apoiar. Dalva de Oliveira viu-a numa boate, mas não pôde contratá-la, pois a garota ainda era menor de idade. Boates, naquele tempo, eram casas respeitáveis de dança e shows, também frequentadas por famílias. Haviam até “olheiros” da censura para a manutenção da moral. Depois, novas oportunidades surgiram. Lili foi trabalhar no show “Dedé Santana e Suas Garotas”. Assim, pôde se apresentar na televisão, como no programa do Chacrinha, pela extinta TV Excelsior. Em Curitiba, ela dançou balé clássico. Seguiram-se apresentações em Araçatuba e Campinas (SP), Recife, Rio de Janeiro, entre outras grandes cidades, incluindo uma estada de um ano em Salvador, na Bahia. Nesse tempo, Lili conheceu diversos astros famosos, como Glória Menezes e Tarcísio Meira, e chegou a aparecer numa cena, como bailarina, num filme estrelado por Anselmo Duarte e Eliana. O cantor Reginaldo Rossi, brincava, algumas vezes, dizendo aos outros que Lili era sua esposa. Lili abandonou os palcos aos 26 anos, quando conheceu o manicure português Jerônimo Augusto de Jesus Alves, com quem casou, em Santos. Tiveram a filha Rosimeri, que lhes daria os netos Pamela e Rafael. No auge da carreira, Lili tomava o avião da Varig em São Paulo e vinha visitar a família. A Rádio Araranguá anunciava sua chegada. Pessoas acorriam para ver a dançarina, que impressionava pelo charme e elegância em se vestir. No final dos anos 90, falecido o marido, Lili retornou à Araranguá. Desta vez, para ficar. z