Jornaleco 331 01 set 2009

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SITE BARATA RAINHA

• Primário na E. E. Básica Dolvina Leite de Medeiros, na Urussanguinha. • Ginásio no Colégio Estadual de Araranguá. • Segundo grau através do Exame Supletivo. • Terceiro grau: Direito pela Unisul, Campus de Araranguá.

Na ensolarada manhã de sábado, 22 de agosto, Ézio Camilo Rocha realizou o lançamento do seu livro Araranguário: dicionário de jargões araranguaenses. O evento ocorreu em pleno Calçadão, em frente ao Plaza, coincidindo com o “Agosto Cultural” e com o Dia do Folclore. Segundo o autor, o lançamento do livro superou às expectativas. Houve boa presença de público e grande procura da obra. Na ocasião do lançamento, foram vendidos 110 exemplares. Ézio nasceu a 22 de dezembro de 1952, filho de Camilo Francisco Rocha e Francisca Ana Rocha. Nascido em Laguna, veio com apenas três meses de idade para Araranguá, com os pais, morar na Urussanguinha. É irmão do Hélio (Neno) e do Édson (Tom), e pai de Renan (22 anos). Casado com Dorotéa, tem as enteadas Ana Paula e Flávia. É o avô “Torto” de Isabela, filha de Ana Paula, e de Lucas, filho de Flávia Na condição de “galo velho” mais celebrado da hora, preparamos um questionário especial para o Ézio responder:

n SEU CARTÃO-POSTAL FAVORITO DE ARARANGUÁ:

Morro dos Conventos com a foz do rio Araranguá. n SEUS JARGÕES FAVORITOS:

• “Galo velho”, porque é o jargão que melhor caiu na boca do povo, identificando aqueles que melhor se sobressaíram em suas atividades. • “Tá que é um anu no arame!”, porque, além de engraçado, nos faz lembrar dos “pés-de-cana” que, aliás, não são poucos e que realmente têm o andar jocoso. • “É muito vasilha!”, também pela graça e pela constante que é pronunciada na periferia da cidade, identificando o vadio, aquele que “não quer nada com o peixe”, que “não tá nem aí”. E são muitos. • “Mandurico”, por ser o verbete que eu considero como o mais genuíno, o mais autêntico e originário da nossa terra. Não se ouve esta palavra em outro lugar e não consta do dicionário português. n LUGAR FAVORITO NA SUA INFÂNCIA PARA SE JUNTAR COM OS AMIGOS:

Mato do Joanim. n UMA MÚSICA: A Lista (O. Montenegro). n UM POETA: J. G. de Araújo Jorge. n UM LIVRO: O Príncipe. n UM FILME:

n UMA OBRA CULTURAL QUE VOCÊ SONHA PARA ARARANGUÁ:

Um espaço junto ao Jardim Alcebíades Seara para exposições, concertos, lançamentos etc. n UMA OBRA SOCIAL QUE VOCÊ SONHA PARA ARARANGUÁ:

Casa da Cidadania. n UMA SAUDADE, UMA NOSTALGIA:

Fazer serenata. n TORCE PARA QUE TIME? ONDE JÁ JOGOU AQUI NA CIDADE?

• Sou Vascaíno de berço, mas durante a caminhada passei a gostar do Grêmio. • Joguei muito no “Campo da Rampa”, na Urussanguinha. Os times: Clube de J o v e n s , I n t e r n a c i o n a l , A n d r e m a r, Araranguá Tênis Clube, e outros. n QUE JOGADORES VOCÊ ELEGERIA PARA NOSSA SELEÇÃO HISTÓRICA?

• Malaconga, Nilson Matos, Néia, Tatavo, Pedroca, Neném (cachorro), Jaíca, Serginho, Serrano, Nedo, Luizinho, Veto, Tadeu. n O MAIOR JOGADOR DE SINUCA:

Da minha geração, o Plínio Linhares. n DE BILBOQUÊ: O Veto. n DE BOLINHA DE VIDRO: O Arno. n CARGOS PÚBLICOS E SOCIAIS:

• Secretário Municipal de Administração, (1989-1992). • Vereador (1993-1996). • Secretário Municipal de Administração e Finanças (1997-2004). • Presidente do Rotaract Club de Araranguá. • Representante Distrital do Rotaract Club Distrito 465 – Santa Catarina. (Mais sobre o Ézio no J.218, de 15/12/2004)

Fugindo do Inferno.

‘Museu Histórico de Araranguá’ aberto

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JORNALECO jPANFLETO CULTURAL

1º/09/2009 • ANO 16 • Nº 331 ESTA EDIÇÃO: 4 PÁGINAS

Distribuição gratuita Periodicidade quinzenal Tiragem: 1.000 exemplares

ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE

ARARANGUÁ v i s i t e : w w w. a r a r a n g u a . n e t

O bravo tenente Felinto Perry Júnior POR AIMBERÊ ARAKEN MACHADO

A “Batalha de Araranguá”, que aconteceu no dia 6 de novembro de 1893, foi uma violenta luta armada na foz do rio Araranguá, no Morro dos Conventos, onde Felinto Perry Júnior e seus comandados foram derrotados. Felinto Perry, o pai DURANTE a Batalha Naval do Riachuelo – travada, no dia 11 de junho de 1865, próximo à embocadura dos rios Paraguai e Paraná, entre belonaves brasileiras e paraguaias –, um dos heróis foi o primeiro-tenente Felinto Perry. Por isso, ele foi elogiado pelo almirante Francisco Manuel Barroso – que era o comandante da Divisão Naval Brasileira –, em ordem do dia, com as seguintes palavras: “Trata-se de um

oficial distinto por sua coragem e ardor no combate”. Felinto Perry havia nascido a 16 de janeiro de 1844, na cidade portuária de Rio Grande (RS). Portanto, tinha apenas 21 anos quando se destacou, por bravura, durante a Batalha Naval de Riachuelo. Com 15 anos de idade, já ingressara na Escola de Marinha, em sua terra natal! Durante sua carreira na Marinha do Brasil, recebeu várias condecorações; dentre estas, a de “Oficial da Ordem de Aviz”. Faleceu a 02 de abril de 1892 – ou seja, com 48 anos de idade –, e seus restos mortais repousam no cemitério católico da Santa Casa do Rio Grande. (continua na pág. 3)

“Tinha 16 anos quando, em meados de 1982, iniciei minha carreira com uma TT125, fazendo veloterra em Brusque. Usava uns equipamentos improvisados: camisa de goleiro, calça jeans, botinhas de sair à noite, joelheiras de jogar vôlei, luvas de goleiro, capacete de moto de rua sem viseira... VEJA A FOTO DA LARGADA, COM MEU PAI, CLÁUDIO, AO MEU LADO. Não tendo uma boa adaptação na velocidade de terra, passei ao cross para motos nacionais com uma DT180. E já na primeira prova obtive meu primeiro trofeu, ao conquistar o primeiro lugar. “Meu despertar para o motocross foi em Araranguá, assistindo o Dr. Paulo César Maciel treinando nas dunas do Morro dos Conventos. Ele me deixou dar umas voltas com sua moto, e vendo que eu tinha jeito pra coisa me convidou pra treinar, mas meus pais não deixaram. “Depois de um tempo, com aquele gosto por velocidade e aventuras sempre presente no meu pensamento e nas atitudes, não conseguiram mais me deter. Um dia ‘roubei’ a CB200 do pai pra dar uma volta e sofri um pequeno acidente na rua. Ele me disse: ‘Bom, se tu precisa descarregar adrenalina correndo de moto, é melhor então fazer isso nas pistas!’. “Ia muito de bicicleta no morro Centenário. Lá eu podia ver o Dr. Paulo, o Moacir Cordeiro, o Clésio Krieger, o Paulo Hahn, andar com as suas motinhos. Daí até comprar uma moto foi questão de fazer a cabeça do meu pai. Ele comprou a Harley Davidson 125 de fora da estrada que era do Moacir Cordeiro. Com ela comecei a treinar nas pistas. Depois troquei por uma TT125 (até aí só treinava, e fazia corridas de velocidade em pistas de terra). Depois o Dr. Paulo César me emprestou uma DT180, e fui participar de provas de motocross. O salto foi o próximo desafio; acelerar já sabia, faltava muito que aprender e ter o domínio das motos. Ihhh, uma vida! Foram 23 anos a full buscando patrocínios, vivenciando vitórias e derrotas, superando a dificuldade de morar no interior e sul do país, experiências, viagens, provas e mais provas, vitórias e títulos, mais de 600 trofeus.” Correndo no Brasil e na Argentina, Cássio foi: 9 vezes campeão brasileiro de motocross e supercross 125cc / 250cc; 3 vezes o melhor brasileiro classificado em provas do campeonato mundial no Brasil e na América Latina (Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Costa Rica); 2 vezes campeão latino americano de supercross; 2 vezes campeão argentino de motocross; e ainda obteve mais de 17 títulos estaduais, e diversos regionais.

Cássio Garcia. O início

APOIO CULTURAL

Fone/Fax: 3524-5916

Você sabia que, segundo o “A História de Araranguá”, de Paulo Hobold, a imagem de Nossa Senhora Mãe dos Homens foi esculpida na Bahia, em 1871? Que teve suas cores renovadas por Eduardo Dias, artista da Capital, entre 1924 e 1925? E que em 1985 sua coroa original, datada de 1872, foi roubada e jamais reavista?

ARARANGUÁ, 1o DE SETEMBRO DE 2009 • ANO 16 • Nº 331

o mais célebre esportista araranguaense da história conta-nos sobre o início da carreira

RICARDO GRECHI

O “Museu Histórico de Araranguá” foi inaugurado na quarta-feira, 26 de agosto, no andar térreo do prédio do Centro Cultural de Araranguá. A instalação é moderna e arrojada, e irretocável em seu senso estético. Paradodiando o astronauta: “um pequeno museu para Santa Catarina, um gigantesco empreendimento cultural para Araranguá”. Sua primeira exposição apresenta o tema “A cultura e os encantos do distrito de Hercílio Luz”, e permanece aberto diariamente à visitação pública. (RG)

JORNALECO

APOIO CULTURAL

Ézio, Araranguário etc.

n ONDE ESTUDOU, FORMAÇÃO:

H FUNDADO EM 18 DE MAIO DE 1994 H Ricardo Grechi CONTATOS Rossana Grechi DISTRIBUIÇÃO Gibran Grechi , Nilsinho Nunes ASSISTÊNCIA Guaraciara Rezende IMPRESSÃO Nei, Valdo, Welington NA GRÁFICA CASA DO CARIMBO DE A. César Machado EDIÇÃO E PROJETO GRÁFICO

© Ricardo Francisco Gomes Grechi (reg. nº 99866 - prot. 4315/RJ, de 17/07/1995)

UMA PUBLICAÇÃO

ORION EDITORA Calçadão Getúlio Vargas, 170 88900.000 Araranguá - SC - Brasil jornalecocultural@yahoo.com.br

(Leia mais no Jornaleco no 1, maio/94)


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