Jornaleco 340 15 jan 2010

2007

VERMELHO

FLEX

AC-KIT MAIS

2009

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FLEX

AC/LT/DT

JORNALECO

CORSA HATCH

2004

PRETA

GNV

AQ/LT/DT/AL/CD

ARARANGUÁ, 15 DE JANEIRO DE 2010 • ANO 16 • Nº 340

CORSA HATCH 4P

2004

BRANCO

FLEX

AQ/DT/LT/AL

CORSA WIND 4P

2001

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1996

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2005

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2004

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GAS

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1998

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VERMELHO

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2005

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1996

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Farol do Morro dos Conventos, em 1953, ano de sua construção. Seu facho de luz atinge mais de 40 quilômetros.

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1997

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JORNALECO jPANFLETO CULTURAL

15/01/2010 • ANO 16 • Nº 340 ESTA EDIÇÃO: 8 PÁGINAS

Distribuição gratuita Periodicidade quinzenal Tiragem: 1.000 exemplares

H FUNDADO EM 18 DE MAIO DE 1994 H Ricardo Grechi CONTATOS Rossana Grechi DISTRIBUIÇÃO Gibran Grechi , Nilsinho Nunes ASSISTÊNCIA Guaraciara Rezende IMPRESSÃO Nei, Valdo, Welington NA GRÁFICA CASA DO CARIMBO DE A. César Machado EDIÇÃO E PROJETO GRÁFICO

© Ricardo Francisco Gomes Grechi (reg. nº 99866 - prot. 4315/RJ, de 17/07/1995)

UMA PUBLICAÇÃO

ORION EDITORA Calçadão Getúlio Vargas, 170

88900.000 Araranguá - SC - Brasil jornalecocultural@yahoo.com.br

ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE

ARARANGUÁ v i s i t e : w w w. a r a r a n g u a . n e t

REPR. DVD

Entrevista e texto por Ricardo Grechi EM 1965, aos 22 anos, João Januário Nunes, que pilotava uma bicicleta de volta da missa na Matriz, bateu de cara num caminhão próximo ao posto de gasolina do Wendhausen.

O moço permaneceu na UTI por seis dias. Conta que teve a face remontada pelos médicos Henrique Parckter e Sabino. Após 15 dias de internação no Hospital Bom Pastor, ele voltou para casa, o rosto roxo, os dentes frouxos.

Em 1966, J.J. Nunes foi a Porto Alegre fazer uma plástica. E acabou ficando lá pelos 26 anos seguintes.

J.J. NUNES nasceu a 30 de dezembro de 1943, em Araranguá, na Operária, filho de Ida Correa Nunes e Aroldo Januário Nunes. Conheceu Iara Catarina em Porto Alegre, com quem casou e tem os filhos Márcio e Márcia, que lhe deram três netos.

casadocarimbo@brturbo.com.br

Solicite-nos através de jornalecocultural@yahoo.com.br o recebimento das edições do Jornaleco (igual no papel + as fotos coloridas) via e-mail

Araranguá localiza-se à latitude 28º56’05" Sul e à longitude 49º29’09" Oeste.

O município fica a 13 metros acima do nível do mar. Segundo o IBGE, sua área é de 304 km²; em 2009, sua população foi estimada em 59.537 habitantes.

Seu atual prefeito é Mariano Mazzuco.

J.J. Nunes / O abnegado defensor da Natureza

EM PORTO ALEGRE, João Januário Nunes foi vendedor, vigilante, procurador particular. Teve loja de antiguidades, quando fundou uma associação, que lhe homenageou recentemente. Trabalhou no Zero Hora.

Foi radialista na Rádio Princesa, onde apresentava um programa com o nome de “Ronda dos Bairros”, que traria muitos anos depois para Araranguá, em produções de jornal e rádio.

APOIO CULTURAL

De pé, da esq.: Nascimento (técnico), França (meio-campo), Zé Renê (quarto-zagueiro), Chico (zagueiro), Japonês (goleiro reserva), Ereu (meia), Pedrinho (lateral-direita), Toninho Paulino (massagista); agach.: Arno (ponteiro-direito), Éverton (meia-direita), Macau (atacante), Ni (meia) e Nequinho (ponta-esquerda).

O Campinas jogava amistosos num campo onde hoje se situa o condomínio Asteca. Seus fundadores foram Manoel Jovino Pereira, Neném de Fáveri e Artur Barbosa.

Seus “rivais” locais eram o Cruzeiro, do Mato Alto, e o Atlético, da Cidade Alta. Em 1973, o time fundiu-se ao UCCA, sagrando-se bicampeão municipal 1973/1974, sob a presidência de Alôncio Búrigo Naspolini, que recentemente completou 80 anos de idade.

APOIO CULTURAL

CELTA SPIRIT 4P CELTA SPIRIT 4P

EM FRENTE A DIMASA

EM 1984 estava de volta a Araranguá, onde juntou-se ao amigo Maneca para abrir uma oficina e loja de relógios, que também consertava sapatos e fazia cópia de chaves.

Trecho da BR 101 será bloqueado Comerciantes, arrozeiros e protetores de animais protestam hoje contra desvio em Santa Catarina

A

Associação de Proteção de Aves e Animais Nativos, comerciantes e produtores de arroz de Araranguá (SC) prometem fechar parte da BR 101 hoje, no quilômetro 413, em protesto a desvio que deverá ser feito num trecho de 7 quilômetros da região devido às obras de duplicação da rodovia. Segundo o presidente da associação, João Januário Nunes, está estimada a participação de 200 pessoas no protesto, programado para começar às 9h e seguir por duas horas. O dirigente disse que o desvio irá atingir uma região de nascentes de água, destruir matas ciliares e prejudicar produtores de arroz. (...)

Matéria publicada no Correio do Povo, 28/06/2006

SEU ENVOLVIMENTO jornalístico, em Araranguá, deu-se com o jornal Nosso Tempo, do Enio Rosa, onde escrevia a coluna “Ronda dos Bairros”, e também atuando como correspondente de O Estado, de Florianópolis, A Notícia, de Joinville e o Correio do Povo, de Porto Alegre, sempre enviando matérias sobre os fatos da nossa região. Também esteve nas rádios Araranguá, Nativa, Integração. Hoje faz trabalho freelance para a Amorin. Numa recente enchente do rio Araranguá, J. Nunes foi repórter para a rádio Guaíba.

Mas J.J. Nunes ficou mais famoso pela revista Ronda dos Bairros. Numa época em que eram raros os digitadores de texto, e ainda mais raros os bons revisores (ainda raros), a revista do João tornou-se folclórica pela dificuldade em acertar nas normas do português. Mas o que poucos sabem é que J. Nunes é um ótimo fotógrafo, ofício que aprendeu nas empresas de Maurício Sirostki Sobrinho, trabalhando também nos laboratórios do ZH. Hoje, J.J. Nunes publica a revista Lar dos Passarinhos. Recentemente ele produziu um dvd de mesmo título, com depoimento documental seu sobre as aves de nossa região.

SEU ENVOLVIMENTO com as causas do meio-ambiente vem de muito tempo. Em 1968, J. Nunes presenciou um movimento de estudantes em prol da não derrubada de árvores, na av. João Pessoa, em Porto Alegre, e juntou-se aos manifestantes.

EM 2002, FUNDOU a Associação Brasileira de Proteção a Aves e Animais, com sede no Mato Alto, em Araranguá, que conta com as assistências técnicas do advogado Dik Robert Daniel e do médico veterinário Márcio A. Brunelli.

O telefone 9985-7474 fica a disposição para denúncias de atos contra os animais e o meio-ambiente, para os quais J.J. Nunes é um incansável defensor. n

Estética Feminina

Não caro leitor, você não abriu a porta errada. Este ainda é 1/4 Cheio, mas hoje o foco é numa coisa que mais provavelmente habita os quartos femininos.

A bolsa. Não a sacolinha do mercado, que você enche de badulaques de vez em quando... A bolsa de verdade, aquela em que ficam a identidade, CPF, chave da casa e etc. Mas é exatamente no “etc” que mora o perigo.

Mulher não tem bolsa pra carregar chaves e documentos. Se fosse assim, homens também teriam suas bolsas engalhadas no ombro. Não, mulher tem bolsa pra juntar tralha... Desde pinça até cabo USB pra todos os tipos existentes de máquina digital. A bolsa é um planeta à parte, cheio de seres estranhos.

Resolvi escrever esta crônica porque fui pegar meu pendrive na bolsa e em quanto vasculhava achei dois pacotes de bolacha e comecei a comer. Depois fiquei com bolacha no dente, e peguei minha escova, pasta de dente e fio dental. Tudo isso na bolsa. Ok, sentei de novo na frente do PC. O que será que está faltando agora? Ah, o pendrive. Viu? Bolsa seria a miniatura de 1/4 Cheio.

Você pode estar no bem bom com o namorado quando vem a pergunta: “Tem camisinha, né, amor?” E você responde: “Não, achei que tu tinhas na carteira”, e ele diz: “E eu achei que tu tinhas na bolsa”. Bolsa desprevenida = empatafoda. Isso é só um exemplo né...

Na verdade nem sei por que usei esse exemplo, vão pensar que sou uma depravada por usar as palavras “camisinha”, “namorado” e “bem bom” na mesma frase. É a vida né... E é a bolsa né...

Acabei de ver uma cena completamente compatível com o assunto. Ao lado da sala em que trabalho há uma moça que é nutricionista. Minha mesa tem visão pra porta, e em frente às nossas salas há um banco de madeira. A moça nutricionista veio, largou sua bolsa tamanho GGG em cima do banco e começou a procurar as chaves. Depois de 15 minutos a porta foi

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A BANDA

Com tópicos extraídos do caderno “Retrospectiva 2009” do Jornal da Manhã, de Criciúma JANEIRO n O Acordo Ortográfico altera a acentuação de algumas palavras, extingue o hífen, inclue as letras K, W e Y ao alfabeto. A intenção é unificar a grafia nos seis países que usam a Língua Portuguesa como idioma oficial.

FEVEREIRO n Produção de tilápias incrementava a economia no Vale do Araranguá. Muitos rizicultores substituíram gradativamente a produção pela piscicultura.

MAIO n Araranguá conseguiu R$ 28 milhões pelo PAC para fixar a barra do rio. n Confirmado o primeiro caso de Gripe A no Estado.

Menina de sete anos, de Criciúma, foi internada em hospital da Capital. n O filme Muamba, fotografado pelo cineasta araranguaense Marx Vamerlatti, foi exibido no Festival de Cannes.

JUNHO n Dia 17. Ficou decidido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o fim da obrigatoriedade de diploma para o exercício da profissão de jornalista. n Morreu o “rei do POP”, Michael Jackson.

SETEMBRO n A chuva mais uma vez causou prejuízos na região sul.

Por cinco dias a precipitação foi equivalente ao esperado para dois meses inteiros. Mais de 400 pessoas evacuaram as casas nas margens do rio Araranguá. No final do mês, foi a vez do granizo e dos ventos causarem estragos na região sul, principalmente em Araranguá. n Na madrugada do dia 28, o maior tornado já registrado em Araranguá, assolou o bairro Cidade Alta, causando destruição em diversas edificações. O fato foi largamente divulgado nas emissoras de televisão de todo país. (J) NOVEMBRO n Samae de Araranguá iria sanear 40% da zona urbana até 2012. Quase R$ 5 milhões, dos R$ 16 milhões, foi captado a fundo perdido do Governo Federal.

Você sabia que foi comprovado que os computadores são do sexo feminino? A tese se baseia nos seguintes princípios: – sempre que se arranja um, logo aparece outro melhor; – ninguém, além do Criador, é capaz de entender a sua lógica; – é impossível de se entender a linguagem que eles usam entre si; – depois de adquirido um computador, ele gasta metade do seu salário em acessórios.

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GUILLAUME BOUCHET (1513-1594) escritor francês

Quem não sabe prestar contas de três milênios Permanece ignorante nas trevas, E vive o dia que passa. (JOHANN WOLFGANG GOETHE) Vamos resumir: um coelho branco é tirado de dentro de uma cartola. E porque se trata de um coelho muito grande, este truque leva bilhões de anos para acontecer. Todas as crianças nascem bem na ponta dos finos pêlos do coelho.

Por isso elas conseguem se encantar com a impossibilidade do número de mágica a que assistem. Mas conforme vão envelhecendo, elas vão se arrastando cada vez mais para o interior da pelagem do coelho. E ficam por lá. Lá embaixo é tão confortável que elas não ousam mais subir até a ponta dos finos pêlos, lá em cima. Só os filósofos têm ousadia para se lançar nesta jornada rumo aos limites da linguagem e da existência. Alguns deles não chegam a concluí-la, mas outros se agarram com força aos pêlos do coelho e berram para as pessoas que estão lá embaixo, no conforto da pelagem, enchendo a barriga de comida e bebida: — Senhoras e senhores — gritam eles —, estamos flutuando no espaço!

Mas nenhuma das pessoas lá de baixo se interessa pela gritaria dos filósofos.

— Deus do céu! Que caras mais barulhentos! — elas dizem.

E continuam a conversar: Será que você poderia me passar a manteiga? Qual a cotação das ações hoje? Qual o preço do tomate? Você ouviu dizer que a Lady Di está grávida de novo?

(Jostein Gaarder, O Mundo de Sofia)

PIADAS

A MULHER E O COMPUTADOR

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A verdadeira nobreza adquire-se com a vida e não com o nascimento.

uplemento

RETROSPECTIVA 2009

Então, o que há na bolsa neste momento? * uma sacola de papel recheada com flores de pano para usar no cabelo (tô vendendo, a pequena é 3 e a grande é 5. Quer uma?) * uma nece.. nesse.. não lembro como se escreve necessér. Uma bolsinha pra guardar pasta de dente, escova, fio-dental, pente, batom, lápis de olho, rímel, pó compacto, absorvente e camisinha (hehe, empatafoda nunca mais) * um pacote de sucrilhos de granola que era pra mandar pro meu sogro, mas sempre esqueço. Há cinco dias na bolsa. * Carteirinha de estudante do ônibus * CPF * Identidade * Cartão com o telefone de um cara pra arrumar meu violão (já arrumei sozinha) * Carregador de pilhas * Carregador do celular * fone de ouvido velho (só funciona um lado) * mouse pra notebook * cristais de gengibre (é bom pra garganta) * potinho de metal com palhetas (minha coleção, aceito doações) * desentupidor nasal (nunca de sabe) * carteirinha da biblioteca da faculdade * cartão com informações pra pedir minha música na rádio * um dorflex (nunca se sabe) * chaves do escritório * desodorante * cinco canetas (perdi uma, a outra tá no bolso) * uma borracha que alguém me emprestou na sala... Não lembro mais quem foi * aparelho de Mp3 * pendrive (agora ele tá grudado no PC, mas o habitat dele é na bolsa, junto com os demais 34 itens) Bolsas cheias forever.

CASA NOVA

CASA

Beth

Uma bolsa cheia

APOIO CULTURAL

Possuídos (direção de Gregory Hoblit, EUA, 1998) é um filme de terror muito bom, em que uma entidade demoníaca vai se transferindo de pessoa à pessoa, em perseguição ao Denzel Washington, numa rua cheia de gente. E não adianta correr que a criatura, através de um simples contato físico, vai incorporando transeunte após transeunte, alcançando assim o aterrorizado herói da trama.

Pois um horror desse eu acabei de vivenciar no domingo, 3 de janeiro. Eu caminhava na praia e uma musiqueta pegajosa me acompanhava... ...amor, por favor, não desliga o telefone, eu sou sua mulher e você é o meu homem...

Então, já exasperado, comecei a correr, mas aquele som horroroso vinha junto, implacável. De um carro a outro carro, e a outro carro, e assim por diante, o horror me perseguia, com aquelas rimas horrorosas, aquela vocalista horrorosa, aquela melodia horrorosa, parecia terminar aqui para continuar lá adiante... ...amor, por favor, não desliga o telefone, eu sou sua mulher e você é o meu homem...

Quando cheguei em casa, o som já se adiantara à minha frente, estava numa casa perto da minha, para finalmente surgir na casa do vizinho ao lado... ...amor, por favor, não desliga o telefone, eu sou sua mulher e você é o meu homem...

Como no filme, a horrorosa criatura deverá extinguir-se, mas apenas para dar lugar à outra.

aberta. Quinze minutos vasculhando a imensidão de um saco de pano/couro/qualquer outro material. É tempo, hein? Tenho sete canetas na bolsa (mais ou menos) porque sempre tem uma que falha... Mas sempre ando com uma no bolso da calça, porque tenho preguiça de perder tempo procurando dentro da bolsa.

Outra coisa que não entendo são aquelas bolsas de festa. De 3x3 cm. O que cabe ali? uma unha postiça sobressalente?? Não cabe nem a identidade. Se a madame da bolsa chique/minúscula sofre um acidente, vai ser enterrada como indigente. “Aqui jaz a desconhecida da bolsinha chique”. Eu hein... Prefiro andar com meus cacarecos todos.

A MULHER PASSA MAL e o marido chama o médico, que vem depressa e vai direto ao quarto. Sai logo pedindo: – Me arrume um alicate!

O cara arruma o alicate. O doutor torna a pedir: – Arrume uma chave de fenda!

Assustado, o marido vai buscar.

Minutos depois o médico aparece todo suado e pede: – Será que tem serrote em casa?

– Alicate, chave de fenda, serrote! O que o senhor está fazendo com a minha mulher?

– Por enquanto, nada. Só tô tentando abrir a minha maleta...

– Ô, SEU MANOEL, me traz uma média com pão sem manteiga.

– A manteiga acabou! Só tem pão sem margarina!

APOIO CULTURAL

Carol Grechi

POSSUÍDOS

É impossível haver progresso sem mudanças, e quem não consegue mudar a si mesmo não consegue mudar coisa alguma.

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JORNALEC0 340 15/01/2010

SOLO DO EDITOR RICARDO GRECHI

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araranguaense

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Ip! Ip! Urra! Pra mim!

Todo o ano... um novo ano

Aujor Ávila da Luz em Araranguá (1955)

Procuro no espelho alguma marca proeminente que comprove a minha passagem para a nova idade que, inversamente, me deixa mais velha hoje. Mas nada encontro.

Vejo-me igual à ontem, à anteontem... Posso jurar que nada mudou em mim no último mês. Embora, este dia (que deveria ser um dia como outro qualquer) anuncie um dígito a mais na minha idade, um ano a mais na minha vida e um a menos na minha mocidade.

Estou aqui, igualzinha ao que estava ontem, porém o meu calendário teima em me deixar mais velha. Como uma varinha de bruxa ordenando-me em seu feitiço: ENVELHEÇA! ENVELHEÇA! Então tá, estou mais velha hoje! Obedeço à ordem cronológica de viver.

Quem sou eu para avisar que não adianta ir somando algarismos à minha existência, pois isso não vai me fazer sentir mais velha? Quem, em sã consciência, ordenaria que parassem com esta besteira de etiquetar idades nas pessoas? Quem, com total controle das faculdades mentais, se revoltaria com a mania de ler idades como se fossem datas de validade ou avisos de vencimento?

Assumo, sou louca de pedra! Não vou envelhecer por imposição. Vou apenas virar a página. Estou encerrando um capítulo de uma longa história escrita até aqui.

Aos que não a leram, resumo que já chorei, já sofri, já quis morrer, já sobrevivi. Porém, ao folhear-me, encontrarão mais romance do que drama.

Minha história foi escrita pela felicidade, com algumas páginas de tristeza e parágrafos de dor, mas fez mais rir do que chorar. Embora esteja longe de ser comédia. Não é o meu estilo.

Ergo um brinde aos que protagonizaram, junto a mim, os capítulos anteriores: À FAMÍLIA, AOS AMORES, AOS AMIGOS! Sem vocês a minha história não seria a mesma. Talvez fosse um conto apenas, não um livro.

IP! IP! URRA!!! Encerro este capítulo. Começo outro. Mas não me sinto mais velha!

Estava com dificuldade para escrever aquelas frases já tão conhecidas de fins de ano: as que renovam as esperanças, relevam o que passou de ruim, reiteram que o melhor está por vir, constatam algum pouco que sobra de indignação com as injustiças, mas ainda assim nos levam adiante, “caminhando e cantando”, mas nem sempre seguindo a canção.

Parei e me perguntei se tudo isso já não estava batido, fora de moda, e se essa coisa de novo ano não é mesmo tudo igual, quando as taças brindam nossas incertezas futuras, nossos riscos vindouros e, ao amanhecer do ano que nasce, ficamos como as marés, numa ressaca que carrega nossos pedaços, talismãs, perfumes e rosas, de volta aos nossos pés.

Mas aí, no meio dessa onda toda de realismo – como diria Saramago, ao afirmar que não é pessimista – descobri que o novo ano é todo o ano. Não existe calendário que nos obrigue a começar de novo apenas aos janeiros.

A cada dia estamos aí, provando o sabor da existência, da persistência e da “fé na vida”, ao melhor estilo romântico a Roberto Carlos, ou nem tão explicitamente. Basta acordarmos e o mundo nos abraça, mostra que ainda temos muito ar que respirar. A cada sorriso de criança que esbarra em mim, mesmo em abril, junho ou setembro, acredito que começa um novo ano. Quando tenho prazer em tratar com afeto e gentileza as pessoas que me rodeiam e merecem esse carinho, dou espaço para um novo ano, mesmo em maio, julho ou outubro.

Não sei mais marcar data para comemorar ou celebrar, e muitos podem até estranhar. O papai-noel não virá à minha porta trazer-me um presente caro, desses vendidos em lojas, a impunidade continuará correndo solta pelo meu país, as crianças ainda despencarão dos edifícios, à sombra da negligência de seus familiares, que nem ouso chamar de pais, a violência não será extinta, nem viveremos no paraíso desejado, mas assim mesmo, continuarei “caminhando e cantando”, mas não seguindo a canção.

Ainda que a reunião em Copenhague – o COP15 – tenha sido apenas mais um encontro para tomar café, sem perspectivas reais de atitudes políticas, mas apenas a consignação de que o mundo está acabando mesmo, e que as futuras gerações terão que brigar pelo seu metro quadrado de grama e água, vou continuar cantando a liberdade, o respeito e o amor. Vou continuar colorindo os lugares por onde eu passar, e deixando a aquarela para quem ainda acreditar e também quiser colorir essa triste paisagem que o mundo estampa. Desejo que meus amigos possam também me acompanhar, ou quem sabe testemunhar esse caminho paralelo, esse voo rebelde e livre, sem data marcada em qualquer calendário. Prefiro mesmo que os anos comecem em fevereiro, agosto ou novembro, sem importar o dia, a hora, os segundos, sem prever se fará sol, chuva, ou se nuvens passarão e cuidarão dos meus passos de artista que ainda sonha.

Um trabalho científico de extraordinária importância acerca de Araranguá foi elaborado, em 1955, por Aujor Ávila da Luz (19061974), que era professor de História Natural do Instituto Dias Velho, de Florianópolis. Ele esteve hospedado, em maio daquele ano, no hotel Morro dos Conventos, e percorreu, de automóvel, o trecho de praia daqui até Torres (cerca de 80 quilômetros).

Foi na obra do saudoso professor Aujor que tomei conhecimento da passagem por nosso litoral, em maio de 1820, do botânico e cientista francês Auguste de Saint-Hilaire.

Na mesma publicação, Ávila da Luz mencionou e defendeu – revelando, neste caso, rara intuição – a famosa Teoria da “Deriva dos Continentes”, de autoria do cientista alemão Alfred Wegener (1880-1930 ).

Vejamos porque eu disse que ele revelou “rara intuição”.

A teoria de Wegener foi muito ridicularizada por vários cientistas de sua época, até que, no final da década de 1950, passou a ser considerada basicamente correta (portanto, trinta anos após a morte de seu criador...).

Wegener escreveu que, há 220 milhões de anos, existia um único continente no planeta: a PANGÉIA. Mais ou menos há 200 milhões de anos, a Pangéia começou a dividir-se em duas grandes massas continentais: a Gondwana e a Laurásia. A Gondwana e a Laurásia iniciaram, igualmente, uma subdivisão, há cerca de 135 milhões de anos. Da subdivisão da Gondwana resultariam, por exemplo, a África, a América do Sul e a Índia; já da subdivisão da Laurásia, surgiriam, dentre outras, a Europa, a Ásia e a América do Norte.

A única falha da Teoria da Deriva Continental – que Wegener não soube explicar, quando a publicou em 1915 – foi a pretensa impossibilidade de existir uma FORÇA PROPULSORA que pudesse movimentar os continentes, fazendo com que as grandes porções de terras ficassem flutuando sobre um imenso oceano (chamado Pantalassa), ou seja, À DERIVA (esta é a palavra que explica a denominação de sua teoria). Mais tarde, no entanto, descobriu-se que tais forças propulsoras EXISTIAM, SIM, no próprio interior das várias camadas que formam o planeta Terra. Surgiu, então, a Teoria das Placas Tectônicas, que veio completar e aperfeiçoar a teoria original de Alfred Wegener. A partir da Teoria das Placas Tectônicas, foram identificadas, também, as causas de vários fenômenos da natureza, tais como os terremotos, os maremotos e os vulcões.

Os meus leitores já devem ter percebido que o professor catarinense Aujor Ávila da Luz defendeu, com grande ousadia intelectual, uma concepção que se projetava além de sua época: a Teoria de Alfred Wegener (a qual, em 1955 – quando Aujor escreveu sua obra –, nem havia sido confirmada pelas novas descobertas da Geofísica e da Geologia!).

São fatos como este que me fazem concluir ter sido o professor Aujor um cientista até agora bastante subestimado; sua obra merece, pois, ser analisada e estudada com maior cuidado e rigor, à luz das modernas descobertas da Ciência. É isto, justamente, o que pretendemos fazer.

Daremos ênfase, porém, ao inestimável trabalho que ele escreveu sobre Araranguá – nossa terra –, há mais de meio século.

MARIA DO CARMO PEREIRA ESPINHO Estendi minha mão no lamaçal.

A triste planta que no caule fenecia, Protegi contra o sol e vendaval, Com amor eu regava todo dia.

O tempo foi passando. Impaciente, Aguardava a flor desabrochar.

Eu queria mostrar a toda gente O seu perfume a todos exalar.

A planta foi crescendo forte, imponente, Seus galhos pareciam uma serpente, Seu tronco alastrou-se, majestoso.

Ergui o braço, a folha fui afagando.

De repente, minha mão ficou sangrando, No seu espinho, penetrante, venenoso.

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TOURNIER Dr. Everton Hamilton Krás Tournier Graduado e especializado na Universidade Federal de Santa Catarina • Pós-graduado no Instituto Adolfo Lutz de São Paulo • Pós-graduado na Universidade do Sul Catarinense

E-mail: tournier@contato.net

Eu me perdi Não vi você Nem percebi Estavas lá Eu aqui Nós juntinhos Nada fiz O desalinho Contribuiu Sem alicerce Tudo ruiu!

TESTEMUNHA O mar voltou Voltei ao mar E tu ficou A me esperar Tua mudez Se contradiz Em sensatez Nada me diz Voltei ao mar Que emudeceu No teu calar Tu me perdeu!

RAFAEL MACHADO Não quero um lugar Que já me tenha retinado no olhar Nenhuma estrada, que em seu início Me reconheça pelo peso das passadas Quero espaço desconhecido, Livre de culpa e de vestígios, Espaço que nunca me viu, Que logo após minha partida Não ouse indagar meu nome, Minha origem, E tão pouco meu destino!

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“A VIDA ATRAVÉS DO VÍDEO”

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Aimberê Araken Machado

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Amar é sublime; desejar, porém, é que dá gosto.

O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera.

Ao desejo só cabe mais desejar.

Que ventura é gostar de, sonhar com, apaixonar-se...

Dá vontade na gente de malhar, comer comida natural, ler poesia, olhar pro céu, ouvir música boa, ficar mais bonito.

E então, por um dia, possuir...

Um dia apenas, mas inteirinho seu, sem jura nenhuma para além desse dia.

Quanto bem-querer tem ficado só na promessa! que amor não se resgata, paixão não se planeja, simplesmente o coração floresce.

Ainda que se condene “até que a morte os separe”, tão mais verdadeiro seria “até que esse dia acabe”.

Esse dia único, como a face compreensível da eternidade.

leia@contato.net

JORNALEC0 340 15/01/2010

R. FRANCISCO ATÉ QUE ESSE DIA ACABE

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poética

Marista DISK ENTREGA

Há 20 anos servindo a cidade inverno e verão

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Matriz: 3526-1339 - Filial: 3526-1112

Aves e animais silvestres

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DENÚNCIAS: 9638-7744

Reun. 2as e 5as f., 20h - dom., 17h Ao lado Hospital B.Pastor -Araranguá

Associação de Proteção de Aves e Animais Silvestres

GRUPO REENCONTRO

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Reuniões 4as e 6as feiras, às 19h30 Igreja NS Navegantes - Arroio do Silva

Fone (0**48) 3524-0280 Estr. Geral Volta do Silveira - Araranguá

Grupo de Adoção Filhos do Coração

Grupos Familiares AL-ANON

Informações: Juizado da Infância e da Juventude -Tel. 3522-0204 - Ramal 45

GRUPO ENERGIA EDIÇÃO: ROSSANA GRECHI

Reuniões 2as f., 20h - Ao lado do H. Bom Pastor ○

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HÁ 38 ANOS

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Ano Xii - agosto/1971 a janeiro/1972 diretor WLADINIR LUZ redator ERNESTO GRECHI FILHO produção gráfica NEI Publicado nas oficinas da GRÁFICA ORION, de abril de 1960 a maio de 1975

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“Coisas que não custam nada são as mais caras. Elas nos custam o esforço de entender por que são de graça.” CESARE PAVESE

2º – Se você se esforçar completamente para agradá-lo, ele não precisará se esforçar em nada – A mulher que fica se desdobrando para agradar seu novo parceiro não está sendo natural e comete um erro enorme. Homens se acomodam rapidamente às situações e ele sempre procurará aumentar esse espaço tão gentilmente cedido pela mulher e não exigido pelo homem. Se você está dando, quem seria bobo de rejeitar? A mulher que se desdobra para agradar tira o espaço para o homem se mostrar agradável. É claro que você não deve ser grossa, isso seria um erro bem pior. Seja você. Ninguém consegue agradar o outro 100% do tempo, nem se fossem

nhum. A felicidade é interna e ser uma mulher equilibrada é que atrai um homem ideal para o relacionamento. Se você é infeliz sem um homem, atrairá um homem problemático. Não precise de homens, precise de você e tenha um homem maravilhoso.

3º - Homens procuram mulheres interessantes e não mulheres perfeitas – Perceba que a maioria dos homens nas quais uma mulher se apaixona não são deuses gregos. Tem barriga, rugas, defeitos e esquisitices. Eles tinham um quê especial que só aquela mulher única notou e se apaixonou. Por que uma mulher tem a idéia que um homem só se apaixona por mulheres esculturais, perfeitas?

Homens na hora de se apaixonar são iguais às mulheres, se apaixonam pelo conteúdo. A mulher que fica com a idéia fixa que tem que ter aquele peso específico, que não pode ter uma ruga, celulite, TPM, ou aborrecimento, não conhece homens e não se conhece. Se você for importante para ele, a plástica ou as horas perdidas no salão de beleza farão pouca diferença. Ele é mais interessado em você como um todo do que em partes que te constituem. Acordar descabelada não afugenta nenhum homem. Tentar ter uma personalidade perfeita é tentar enganar quem você gosta e a você mesma. Seja somente você mesma ou você quer que ele goste de uma mentira sobre você?

5º - É mais importante você saber como se sente ao lado dele do que saber como ele se sente a seu lado – Se um homem está a seu lado muito provavelmente ele gosta de você. No início de uma relação isto é mais latente ainda. A oferta de mulheres é grande, se ele não gostasse de você estaria com outra. Se você o acha meio chato no início, espere alguns anos... ele se tornará um chato e meio! As coisas tendem a piorar com o tempo, quando não gostamos de determinadas facetas da personalidade do outro. Se não gosta dele agora, gostará bem menos no futuro.

4º - Sua insegurança vai levá-lo para a Antártica e não para o altar – Pense: se um homem se comportasse com você como se você fosse a única coisa do mundo, que seu eterno bom humor é capaz de controlar a tristeza e alegria dele, que sem você ele morre? Espero que você não seja uma dessas, mas um número enorme de mulheres colocam sua felicidade nas costas do homem. Ele passa a não ter a liberdade de errar, tem que voltar uma enorme quantidade de energia em algo que ele não administra: a sua felicidade. É uma responsabilidade muito grande de se carregar e que somente homens inexperientes, burros ou dominadores pegam para si. O inexperiente largará a mulher no meio do caminho, o burro vai bater cabeça até criar inteligência e o dominador vai administrar a mulher tirando-lhe toda a autonomia. A mulher que precisa de um homem para ser feliz nunca vai ser feliz com homem ne-

7º - Homens gostam de mulheres apaixonadas por ele e não gostam de mulheres apaixonadas pelo casamento – A mulher que já pensa no casamento antes de conhecer bem o homem valoriza mais o status de estar casada do que o homem com quem quer se casar. Homem não é burro, ele percebe isso, que ele não é o centro de seu desejo e sim que o casamento ocupa esse centro. Se ele não é o centro, qualquer um poderia ser. Casamento é consequência de um prolongado gostar de ambas as partes. Este comportamento de algumas mulheres retira todo o poder que ela poderia ter sobre a relação. Alguns homens chegarão ao altar, mas a mulher vai se arrepender até a última lágrima, pois pegou apenas um homem e não o seu homem especial.

6º - Não tente aparentar o que não é – Isto é ruim. Se tentar aparentar o que não é, você estará cometendo o que mais condena nos homens: a mentira. Nenhuma mulher conseguirá levar uma máscara eternamente. Esta forma de agradar criando um personagem não funciona e nenhum homem aceita essa mudança pouco natural quando cai a máscara. Isto mostra também insegurança: ou o homem gosta de você pelo que você é, ou ele não serve para você.

(Colab. Marta Grechi; fonte: blog Painel de auto-ajuda)

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JORNALEC0 340 15/01/2010

1º - O fato de um homem estar transando com você não significa que ele pensa em compromisso – A relação entre homens e sexo é diferente da relação entre mulheres e sexo. Um homem da mesma idade de uma mulher terá brincado com seu órgão sexual um número infinitamente maior de vezes. Muitos homens iniciam sua vida sexual com vacas, éguas e bananeiras e não sentem o menor remorso disso. A relação do homem com o próprio corpo é mais natural do que o das mulheres. Um campeonato de quem peida ou arrota mais alto só existe num acampamento masculino. O homem aceita o próprio corpo sem ficar pensando muito a respeito. A mulher tem seus órgãos sexuais internalizados e descobrir seu próprio corpo é um processo mais demorado e que às vezes nunca chega a se completar.

Para o homem sexo é diversão, para a mulher sexo é algo especial, para algumas é algo sagrado. Um homem pode ficar muito tempo com uma mulher porque o sexo é gostoso, mas ele se ligará numa relação também, e principalmente, por outros motivos. O fato de um homem fazer sexo com você não a transforma em alguém especial.

Você pode ser somente uma boa transa. Um detalhe é bem importante: um homem prefere fazer sexo com a mulher que ama; se ele realmente te elegeu, outras perdem a graça.

almas gêmeas. A mulher que comete este erro no início da relação, depois não consegue voltar à uma normalidade e o homem fará duas coisas: ou ele montará em suas costas ou se sentirá tão mimado que se desinteressará por você.

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7 coisas que toda mulher deveria saber no início de um namoro

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Inaugurada agência do INPS Com a presença do superintendente em Santa Catarina, Dr. Laélio Luz, altos representantes da Previdência de Florianópolis, autoridades e convidados especiais, realizou-se a inauguração da agência do INPS nesta cidade. Há mais de cinco anos que Araranguá vinha reivindicando a agência do INPS. (C.A. 215, 06/11/1971)

Clube de Diretores Lojistas

O CDL, Clube de Diretores Lojistas, através do SPC, seu Serviço de Proteção ao Crédito, tem publicado periodicamente listas de devedores negativos. A última lista, de no 30, é simplesmente grande.

Nunca tão poucos passaram o peito em tantos. Vejam a estatística de Finalmente, a BR 101 1971: fregueses negativos denunciados - 1.414; fregueses recupeA data de 19 de agosto [1971] ficará marcada rados - 437; saldo negativo - 977. O valor monetário do saldo negano calendário dos grandes acontecimentos de tivo atinge a importância de Cr$ 145.350,50. (C.A. 216, 20/11/1971) Araranguá. Isso em particular, pois o acontecimento abrange todo o sul do país. Depois de 25 Encalhou o pesqueiro Redentor III anos de longa e sofrida espera, eis que um granEncalhou o pesqueiro Redentor III, que procedia do Rio de Janeide sonho se torna realidade. É a BR 101 que, ro com destino ao Rio Grande do Sul, por motivos de o arrastão ter rasgando as planícies do litoral, nos une a todo se prendido à hélice, danificando-a, não dando ao barco condições Brasil. (...) Quando da passagem do presidente de navegação. Isso aconteceu a 18 quilômetros da costa de Araranguá.

Médici por esta cidade, juntamente do ministro Sete tripulantes do barco deram à costa numa pequena embarcação, dos Transportes, Mario Andreazza, ocasião da saindo de madrugada e só chegando em terra às 15 horas. Desta inauguração da BR 101, na próxima semana, cidade, encaminharam-se à Capitania dos Portos, em Laguna, que S. Excia. será homenageado na Cidade Alta. providenciou os socorros necessários. (C.A. 218, 18/12/1971) (...) O governador Colombo Salles também estará em Araranguá no próximo dia 19, acomCamarão dá ‘sopa’ na barra panhando a comitiva da presidência da repúbliDe fato, a quantidade de camarão na barra do rio Araranguá é ca, quando da inauguração da BR 101. impressionante. Pescadores desaparelhados têm feito uma apreciá(C.A. 209, 14/08/1971) vel safra, colocando o produto na cidade a razão de seis cruzeiros o quilo. Um particular que se observa é o tamanho do camarão, pois JERVA foge ao padrão comum com que a gente se habituou a comprar na Para abrilhantar as programações dos feste- ponte de Laguna. (idem) jos alusivos ao cinquentenário de Araranguá [em Verão e o ‘esteiral’ 2 de setembro(?)], os estudantes dos colégios locais resolveram efetivar o segundo JERVA. Estamos em plena temporada de veraneio. As avenidas da cidade Para tanto, foi votada e escolhida uma comis- começam a se transmudar. São turistas de todas as partes do país e são organizadora: Nilson Matos (coordenador), alguns estrangeiros que por aqui aportam. São famílias do alto da Volnei de Carvalho (comissão artística), Carlos serra que descem ao litoral procurando o ar ameno das praias. E Gualberto Farias (tesoureiro), mais João Batis- regorgita o Arroio do Silva. E o Morro dos Conventos. O comércio se movimenta. A cidade ganha nova vida. Contudo, a par das granta Pereira e Vanessa Maria Pizzatto. (idem) des necessidades, como maior número de bons hotéis, melhores estradas, contamos com pequenos obstáculos, que facilmente podeNova estação de rádio riam ser demovidos. Falamos, por exemplo, do trecho da estrada Araranguá contará em breve com uma nova que demanda ao Arroio. O “esteiral”. É uma faixa de estrada de estação radiofônica, cujas instalações já se pouco mais de cem metros. Fica numa baixada e acumula areia nos acham prontas, aguardando somente autoriza- dias e vento nordeste. (C.A. 219, 01/01/1972) ção para funcionar. Segundo consta, o nome da nóvel emissora está sendo estudado, e denFOFOCAS DOS FOCAS tre os apontados destaca-se a denominação de n A inteligente e graciosa menina Marta Beatriz Gomes Grechi tirou “Rádio Padroeira”. (C.A. 211, 11/09/1971) o primeiro lugar no concurso de redação “Brasil - Futuro”. Recebeu como prêmio um bonito atlas, oferecido pela prefeitura.

TV Coligadas, boa recepção n A reunião no Arroio do Silva do recém-fundado Conselho ComuA TV Coligadas, canal 3, de Blumenau, está nitário transcorreu num ambiente alegre e instrutivo. As boas-vinsendo bem recebida nesta cidade. Além de pro- das foram desejadas pelo Waldemar Pacheco. A diretoria ficou assim: presidente: Pe. Carlos Paludo; vice: Nilson Matos; coordenagramas ao vivo e noticiário catarinense, retransdor para elaborar os estatutos: Dr. Severiano; presidente dos levanmite os programas da Rede Globo de Televitamentos das necessidades: Pe. Ézio Julli; diretor de publicidade: são, responsável pelo fornecimento de boas Ernesto Grechi Filho. Durante a reunião, Waldemar, Cláudio Garcia novelas, como também os programas do Silvio e Ernesto aproveitaram a dica para cochichar, e como cochicharam.

Santos, Chacrinha, Chico Anísio, etc. A prefe- Dr. Luiz se retirou mais cedo... médico é assim, não é dono de suas rência do telespectador se divide entre a Coli- horas. Bernadete Luz muito simpática e eficiente secretária. gadas e a Piratini, pois seus “enlatados” são n Desejamos para Maria Helena Grechi, nossa Miss Turismo, a faicompletamente diferentes. (idem) xa de Miss Turismo de Santa Catarina de 1972. (idem)