Jornaleco 351 01 jul 2010

Aimberê Araken Machado

Saint-Hilaire no litoral de Araranguá, em 1820 (II) No Jornaleco anterior (no 350), prometi aos meus leitores que tentaria explicar a motivação que trouxe o cientista francês Auguste de Saint-Hilaire ao Brasil, e que o fez permanecer aqui de 1816 a 1822.

O primeiro motivo, creio eu, foi o seu espírito de aventura; não, porém, aquela força que move o aventureiro comum, e sim uma imensa vontade de descobrir coisas exóticas e, sobretudo, INÉDITAS (para acrescentá-las ao seu vasto cabedal de conhecimento científico, mais especialmente em BOTÂNICA, a ciência de sua especialidade). Esse impulso pode ser comprovado pela destinação que ele deu, em Paris - quando regressou à França, em agosto de 1822 -, ao material e aos espécimes recolhidos no Brasil, que foram apresentados à Academia de Ciências de sua pátria e receberam a aprovação e os elogios entusiásticos de ALEXANDER VON HUMBOLDT. Para atestar a paixão de Saint-Hilaire pelas nossas coisas, basta citar o fato de ele haver levado consigo, para a França, dois indiozinhos brasileiros (depois ele haveria de se arrepender disso, é verdade...).

O segundo motivo foi, muito provavelmente, o ardente desejo de conquistar a fama e a glória junto aos seus pares da Academia de Ciências, bem como o respeito da comunidade científica daquela época. Essa razão está intimamente ligada a outra, bem mais sutil e difícil de entender nos dias de hoje. Trata-se do espírito de filantropia, que a professora LORELAI KURY - pesquisadora do Instituto Manguinhos, do Rio de Janeiro - analisou num interessante trabalho sobre Saint-Hilaire. É bom mencionar que Time do Saint-Hilaire foi o primeiro DNER que viajante francês a penetrar ficou em terceiro no “hinterland” brasileiro, lugar no Torneio chegando até às nascentes do Trabalhador do Rio São Francisco. em 1º de maio CONCLUSÃO: a grande 1960 no deza de Saint-Hilaire, estádio do como cientista, é incontesGrêmio Fronteitável. No entanto, essa verra.

Em pé: dade óbvia não pode fazer Maneca, Vânio com que seja esquecida a sua faceta humana e, nessa Pacheco, qualidade, estar sujeito a Cavera, Vlander sentimentos ditados pela Pacheco, Antônio raiva, impaciência ou preLuiz e Olavo; conceito. Foi essa outra paragach.: Juca, te de sua personalidade que Domingos, Nilton, procuramos analisar, no Nascimento e o Jornaleco n 350.

Rosendo (Zico) Gostaria, muito, de discutir esse assunto com meus Galeria do leitores. Por favor, expresFutebol Futebol sem sua opinião através de Araranguaense meu e-mail. n

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1o/07/2010 • ANO 17 • Nº 351 ESTA EDIÇÃO: 8 PÁGINAS

Distribuição gratuita Periodicidade quinzenal Tiragem: 1.000 exemplares

H FUNDADO EM 18 DE MAIO DE 1994 H Ricardo Grechi CONTATOS Rossana Grechi DISTRIBUIÇÃO Gibran Grechi , Nilsinho Nunes ASSISTÊNCIA Guaraciara Rezende OFICINA Nei, Valdo, Welington, David, Toninho GRÁFICA CASA DO CARIMBO DE A.César Machado EDIÇÃO E PROJETO GRÁFICO

© Ricardo Francisco Gomes Grechi (reg. nº 99866 - prot. 4315/RJ, de 17/07/1995)

UMA PUBLICAÇÃO

ORION EDITORA Calçadão Getúlio Vargas, 170

88900.000 Araranguá - SC - Brasil jornalecocultural@yahoo.com.br

JORNALECO

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aimbeream@yahoo.com.br

ARARANGUÁ, 1o DE JULHO DE 2010 • ANO 17 • Nº 351

Araranguá localiza-se à latitude 28º56’05" Sul e à longitude 49º29’09" Oeste.

O município fica a 13 metros acima do nível do mar. Segundo o IBGE, sua área é de 304 km²; em 2009, sua população foi estimada em 59.537 habitantes. Seu atual prefeito é Mariano Mazzuco Neto, e o vice-prefeito é Sandro Maciel.

ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DE

ARARANGUÁ v i s i t e : w w w. a r a r a n g u a . n e t

PERSONALIDADE

Severiano Severino de Souza p o r C L Ó V I S FA N T I N

Em Hercílio Luz (Canjicas), lá pelos idos de 1920, vivia João Bento de Souza e sua dileta esposa Reginalda Ignácia.

Seu João, um próspero comerciante, possuía uma das mais abastadas vendas (armazém) de secos e molhados.

Aos onze dias do mês de novembro de 1927, nasce Severiano Severino, que passa ali, junto às margens do rio Araranguá, os primeiros cinco anos de sua infância.

A família muda-se para Araranguá para facilitar os estudos dos filhos de seu João.

O tempo passa. Em 1954, Severiano forma-se em Direito na cidade de Curitiba. De regresso à sua terra, monta sua primeira banca e contrai núpcias com Lia Pereira. Do matrimônio, nasceram os filhos Caio César, Débora, Cássio e Tessa.

No início dos anos 60, é nomeado, pelo então governador Celso Ramos, ao cobiçado cargo de professor catedrático de História Geral no Colégio Normal.

Mal tinha iniciado o mês de abril de 1964, Severiano encontrava-se envolto com suas atividades profissionais na prefeitura municipal, no cargo de secretário do então prefeito José Rocha.

Repentinamente, entram em seu

ÁLBUM DE FAMÍLIA local de trabalho policiais militares que lhe dão voz de prisão e o conduzem para um improvisado QG localizado numa sala do Colégio Normal.

Sem saber o que estava acontecendo, é Dr. Severiano e dona Lia escoltado por uma equipe de policiais do não só perdera o emprego, como também sua Exército, juntamente com alguns reputação. Amigos evitavam passar defronte amigos. Todos são transportados sua residência.

Sempre demonstrando ser um excelente com destino a Criciúma, onde fora instalado um inquérito poli- profissional, orgulha-se de ter sido o primeicial contra eles. Julgado, ele é ro advogado formado de sua terra. Como assessor jurídico, prestou relevantes serviços absolvido (4x1).

Severiano só ficou sabendo a profissionais junto aos governos municipais verdade daquele pesadelo atra- de Sombrio e Jacinto Machado.

Por aqui, foi um expoente jurista, tendo vés de seu advogado constituído. Tudo não passava de uma contribuído decisivamente nas administrações denúncia falsa através de duas dos governos de Gercino Pasquali, Lino Jovelino Costa e Salmi Paladini. (Por sua vez, pessoas, suas conhecidas.

A tal denúncia dava conta que dona Lia, professora aposentada, foi secretáele, Severiano, pertencia a um ria de Educação no primeiro mandato do presuposto “Grupo dos Onze”. Ta- feito Mariano Mazzuco Neto.)

Severiano ainda encontrou tempo para xado de comunista, estaria manchando de sangue as frondosas dirigir os destinos do Araranguá Tênis Clube árvores do Jardim Alcebíades e do Grêmio Fronteira. Na política, filiou-se Seara. Pasmem. O tal grupo nun- ao PSD e, posteri-ormente, ao PSP. Almejando um Brasil melhor, nosso ca existiu. Uma injustiça que ele Doutor Severiano tem na família sua alegria não consegue esquecer. n Findo o lamentável episódio, de vida.

Paraíso Sabemos que não estamos no Paraíso porque vivemos buscando remédios e reparos para essa vida que às vezes nos escapa em sua dignidade e em seu significado.

Sabemos que não estamos no Paraíso pela soma de possibilidades que se vivenciou numa razão superior aos momentos que se aproveitou.

Sabemos que não estamos no Paraíso pela necessidade que temos de sonhar e rezar.

Mas sabemos que o Paraíso existe pelo buscador que somos, pela nossa vontade de encontrá-lo e porque cremos na sua possibilidade; e, quando descremos, ainda podemos continuar sonhando.

Apesar de às vezes tão confusos ou indiferentes, somos uma realidade consciente do mundo, e se o mundo reflete a beleza de um paraíso, é porque nós o vemos assim, e o pintamos assim.

Correções 1. No Jornaleco 346, de 15/04/2010, a ordem correta dos nomes dos foliões no carnaval do Fronteira Clube de 1951, é, da esq. p/ dir.: Oscar Hilzendeger, Bongiolo, Loro Neves e Arilton Tournier. (Neda Grechi)

2. No mesmo Jornaleco, no “Onde fica?”, corrijase: o pai do Paulo Hahn, Guilherme Hahn, não teve 22 filhos, teve sete filhos, seu irmão Albert Hahn é que teve 22 filhos, de três casamentos. (Nenê Hahn)

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Num Posto da Ipiranga, às margens plácidas, De um Volvo heróico Brahma retumbante Skol da liberdade em Rider fulgido Brilhou no Shell da Pátria nesse instante Se o Knorr dessa igualdade Conseguimos conquistar com braço Ford Em teu Seiko, ó liberdade Desafio nosso peito à Microsoft O Parmalat, Mastercard, Sharp, Sharp Amil um sonho intenso, um rádio Philips De amor e Lufthansa terra desce Intel formoso céu risonho Olympicus A imagem do Bradesco resplandece Gillete pela própria natureza És belo Escort impávido colosso E o teu futuro espelha essa Grendene Cerpa gelada!

Entre outras mil és Suvinil, Compaq amada.

Do Philco deste Sollo és mãe Doril Coca Cola, Bombril!

Cia. de Teatro Os Melhores do Mundo

Dois homens condenados à cadeira elétrica foram levados para a mesma ante-sala no dia da execução.

O padre lhes deu a extrema unção, o carcereiro fez o discurso formal e uma prece final foi rezada pelos participantes.

O carrasco, voltando-se ao primeiro homem, perguntou: - Você tem um último pedido?

- Tenho. Como eu adoro pagode, gostaria de ouvir o CD dos Travessos, Negritude Jr., Karametade, Katinguelê, Os Morenos, o Belo e pela última vez antes de morrer, se for possível, os CDs do É O Tchan, Araketu, KI-Loucura e do Créu.

- Ok! O carrasco virou para o segundo condenado e perguntou: - E você, qual seu último pedido?

- Posso morrer primeiro?

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THALES, sábio grego

Você é um mala?

A TERCEIRA GUERRA MUNDIAL

Pelo menos uma vez na vida você já foi um mala... ou será que você nunca fez uma dessas?

O presidente Bush e Tony Blair estão em um jantar comemorativo na Casa Branca.

Um de seus convidados se aproxima deles e pergunta: — Sobre o que vocês estão conversando que estão tão animados?

— Estamos fazendo planos para a Terceira Guerra Mundial.

— diz Bush.

— Nossa! — responde o convidado. — E quais são esses planos?

— Vamos matar dez milhões de muçulmanos e um dentista!

— Um dentista? Mas por que vocês vão matar um dentista?

Então Bush dá uma palmada nas costas de Tony Blair e diz: — Não falei? Ninguém irá perguntar pelos muçulmanos!

v Almoço em grupo. Mesa retangular. Um de seus colegas, o Fulano, se senta numa das pontas da mesa. A primeira coisa que você diz é “O fulano vai pagar a conta!” v Início da madrugada. 1h16. Alguém lhe diz: “Cara, amanhã vou acordar às 7 horas!”. Você se apressa em dizer: “Amanhã, não. Hoje!” v Seu amigo chega atrasado no serviço e diz sorrindo: “Bom dia!”; e você responde: “Boa tarde!”. v Quando as pessoas estão cantando Parabéns, você tenta embolar a cantoria, gritando os versos do início da música, enquanto todos já estão no meio da canção. v Você fica rindo quando um homem diz que tem 24 anos, aludindo ao número do veado no jogo do bicho.

Piadas

O padre Pedro, no jantar de despedida pelos 25 anos de trabalho ininterrupto à frente de uma paróquia, discursa: - A primeira impressão que tive da paróquia foi com a primeira confissão que ouvi. A pessoa confessou ter roubado um aparelho de TV, dinheiro dos seus pais, a empresa onde trabalhava, além de ter aventuras amorosas com a esposa do chefe. Também se dedicava ao tráfico de drogas e receptação de objetos furtados. Fiquei assustadíssimo.

Fez uma pausa, e continuou: - Com o passar do tempo, entretanto, conheci uma paróquia cheia de gente responsável, com valores, comprometida com sua fé, e desta maneira tenho vivido os 25 anos mais maravilhosos do meu sacerdócio.

E continuou o seu discurso por mais uns quinze minutos. No final desse tempo, o prefeito, que havia chegado atrasado, entrega-lhe uma pequena homenagem e começa o seu discurso: - Nunca vou esquecer do dia em que o padre Pedro chegou à nossa paróquia. Como poderia? Tive a honra de ser o primeiro a me confessar...

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Conhece-te a ti mesmo.

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Que Deus tenha criado, de repente, do barro, o homem e a mulher, é poesia da imaginação humana. Mas que homem e mulher tenham sido criados a partir de uma tremenda evolução natural, só pode ser obra da imaginação de Deus.

A BANDA

NEO-HINO NACIONAL

Embora tenha morado só até meus oito anos de idade em Araranguá, acreditem, tenho de minha terra natal, muitas lembranças, por conta do próprio tempo em que residi e das inúmeras vezes que retornei nas férias de julho e dezembro, principalmente nos anos 60 e 70. Saí em agosto de 1959 quando meus pais se mudaram para Tubarão onde vivi até os 26 anos. Depois, casado e “correndo mundo”, morei em mais algumas cidades de Santa Catarina e fui parar até no Rio de Janeiro e em Brasília. Hoje, 2010, menos aciganado, estou em Florianópolis.

Da época em que nasci, quando o Brasil tinha como presidente Getúlio Vargas e o Estado, como governador Irineu Bornhausen, Araranguá era um lugar bastante calmo, onde, quando muito, se podia dizer que residiam 15 mil pessoas no centro e, quem sabe, pouco mais que o dobro na zona rural. Isso, porém, não era nenhuma novidade para a época, pois no Estado todo existiam bem poucas cidades com núcleos centrais com mais de 50 mil habitantes. Desse rol, se não me engano, só faziam parte Blumenau, Joinville, Tubarão, Lages e Florianópolis.

De qualquer forma, para mim, quando criança, o tamanho do lugar pouco importava e, muito menos, se existiam maiores ou melhores cidades que a minha. O que eu queria mesmo era espaço para brincar, o que ali havia com sobra. Eram incontáveis os terrenos baldios, e bem poucas as casas, estas concentradas no miolo da cidade. Resumindo: Araranguá era, disparado, o melhor lugar do mundo. Logo, nada me fazia falta.

Desde que me entendo por gente, vejo chamar Araranguá de Cidade das Avenidas. É que ela tem um traçado central bastante uniforme, com ruas em mão dupla e, entre ambas, um amplo divisor de um metro e meio de largura, invariavelmente, ajardinado. E como se não bastasse este respeitável espaço central, as calçadas que margeiam os prédios e casas também são muito largas, nunca com menos de dois metros e meio.

O projeto da cidade, de ampla visão futurista, foi elaborado no final do Século XIX pelo engenheiro florianopolitano Antônio Lopes Mesquita, que, em Araranguá ficou conhecido por Engenheiro Mesquita, merecendo, inclusive, como reconhecimento dos moradores do lugar, uma importante rua com seu nome.

Pelas ditas ruas, já nos anos 50, de meu nascimento (1951) mais de meio século depois da implantação do dito projeto, poucos automóveis ainda circulavam por ali. Havia, porém, um bom número de jipes e caminhões, além muitas carroças de carga e algumas belas e coloridas charretes, também chamadas de aranhas (carroças de duas rodas). Carros de bois, só quando vindos do interior. As bicicletas, mesmo com a boa oportunidade do aproveitamento dos terrenos planos e amplos, igualmente, eram em quantidade bem reduzida, quem sabe por conta do chão arenoso e fofo, quase praiano, que mal permitia esse tipo de locomoção. As motocicletas, então, podiam ser contadas nos dedos.

Os prédios em alvenaria, quase todos na Avenida Getúlio Vargas e ao redor da Praça Hercílio Luz, não passavam de dois pavimentos. Curiosamente, porém, o maior da cidade, com altura aproximada a um edifício de cinco andares, ficava mais distante, na Cidade Alta. Ali se erguia, então, o moinho de farinha de Walter Belinzoni. Edificação que, por muito tempo foi cartão postal do lugar, só perdendo na preferência fotográfica para a veterana Igreja Matriz.

Nas adjacências da mesma Praça, podiam ser vistas inúmeras casas baixas, quase todas bem construídas em alvenaria, e algumas já com calçadas e muros de cimento. Por outro lado, nos bairros, à exceção da já citada Cidade Alta, que era o mais bem estruturado do município, as moradias eram bem modestas, quase todas feitas em madeira e sustentadas em suas bases por moeirões, parecidas com as frágeis palafitas amazonenses.

JORNALEC0 351 1O/07/2010

Da criação

S S

PITTACO, sábio grego

Este era o meu Araranguá (I)

CASA

Quando eu tinha 15 anos, em 1980, surgiu a Brooke Shields, o mais belo rosto juvenil do cinema desde a Julieta de Zeffirelli. Meus amigos ficaram impressionados, eu também. Meus amigos se apaixonaram, eu não. Me apaixonei mesmo foi pela Sigourney Weaver em Alien (1979). Aparentemente, ninguém notara o charme da tenente Ripley, meus amigos preferiam falar do monstro do filme. Eu fui a quatro sessões seguidas no Cine Roxy para admirá-la. Quando revi a bela Sigourney em Aliens (1986), minha febre já tinha passado.

O melhor é tratar de fazer bem o que se está fazendo no momento.

César do Canto Machado

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Paixão de cinema

cesardocanto@linhalivre.net

v Você faz alguma piada quando alguém diz que é do signo de virgem. v Você diz para um amigo: “Se esconde!”, quando passa o carro da polícia. v Quando uma mulher diz que está “de saco cheio”, você diz que isso não é possível porque ela não tem saco. v Se a anfitriã anuncia: “Temos pavê de sobremesa”, você pergunta: “É pra vê ou pra comer?”

charadas 1. Na turma da Mônica, quem fala errado é a Mônica ou o Cebolinha?

2. Qual a diferença entre o avião, o louco e o Ayrton Senna?

3. Por que o cão entrou na igreja?

1. A MÔNICA, PORQUE O CEBOLINHA FALA “ELADO”.

2. O AVIÃO É TAM, O LOUCO É TAM TAM, E O AYRTON SENNA É TAM TAM TAM... TAM TAM TAM. 3. PORQUE ELE É UM CÃO PASTOR.

SOLO DO EDITOR RICARDO GRECHI

CN CANOAS / RS

CASA NENA ARARANGUÁ / SC

araranguaense ARTUR CIPRIANI DA SILVA CIRURGIA (I)

DAS IDÉIAS A maior construção que pode existir é aquela que tu faz com as tuas idéias.

1 - Diagnóstico

LUZ Acender a luz não é só dar claridade... É, muitas vezes, ensinar a ver.

AMAR Amar não está na expressão verbal de dizer “te amo”.

Amar é sentir a real ausência do outro. É sentir presente a pessoa ausente. É a felicidade total quando se está junto. (“Alma em Arquivo” é um livro que o Boni deixou pronto, mas ainda não foi publicado.)

crônica

ARTUR CIPRIANI DA SILVA

A perseguição de Cornélio Eu, Cornélio, trinta e dois anos, funcionário público desde os dezenove, desci de um ônibus intermunicipal na Rodoviária de Grapevínia. Não estava ali a passeio, nem por acaso. Havia feito contato com um influente vereador da Câmara da Cidade, e gostado de suas ofertas. Homem realista e humanista que sou, fiz questão de ir até Grapevínia, quase do outro lado do estado, para debater pessoalmente, com o vereador, sobre nossos negócios, e estreitar laços.

Digo que era muito bonitinha, a cidade até então desconhecida por mim. Grapevínia tinha lá seus dez mil habitantes, todos eles muito de acordo com a política local, simples e eficiente, do seu jeito. Logo que saí da rodoviária fui andando por uma avenida mais ou menos movimentada, ladeada por casas baixas, e com um sem-número de flores mui belas no meio-fio.

Estranhei um velho que andava a alguns metros atrás de mim. Era alto e barrigudo. Usava uma roupa meio russa, com jaqueta de couro, sapatos marrons, óculos escuros e um cachimbo no canto da boca. Poderia muito bem ser um detetive aposentado. Seguia-me desde o primeiro momento em que olhei para trás, depois de sair da rodoviária. Eu o observava clinicamente pelos reflexos das vitrines e janelas dos carros. Atrás daquela cara fechada havia alguém querendo me capturar. Sabia que os olhos debaixo dos óculos escuros captavam cada movimento meu.

Mais meia hora, e continuava a seguir-me. Quanta persistência! Percebi que eu estava andando automaticamente na direção certa, portanto concentrei-me em meu perseguidor, com olhares de canto e reflexos. Finalmente, tive uma ideia adorável: aplicar-lhe uma emboscada!

Caminhando mais lentamente, permitindo que se aproximasse, tentando realçar sua atenção, dei, do nada, um estalo de minha mão direita, no ar. E deu certo! Conforme observei, no belo reflexo que me concedeu o vidro escuro de uma sala de jogos, o velho tirou seus óculos e vidrou seus olhos negros em mim. Dei um pulo rápido para o lado, onde havia um beco. Esperei alguns segundos. Logo ele entraria ali à minha caça, e aí seria a minha oportunidade de pegá-lo.

Então o velho passou reto. Olhou de esguelha e disse: “jovens malucos!”, enquanto abria um sorriso. Foi então que me dei conta: era eu que o perseguia! Saí do beco e olhei para os lados. Já não sabia onde estava.

Tinha me perdido, seguindo um velho barrigudo, de trás para frente.

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Já não adianta mais segurar na frente e avaliar o olhar.

A praga já está em todo tempo, em todo lugar- até no coração.

Para o mal não há mais cura - só a extrema unção.

Ah! Eu não quero essa injustiça.

Nem esse teu amor disfarçado de capricho, Tua fala ultrapassada, tua carência fabricada.

Só queria morrer contigo - ou sozinho, nem sei mais.

Não entendes, ou não queres entender.

Te tenho?

Talvez logo não queira mais ter.

2 - Reação Ai! Eu te quero; Juntos somos tão belos e felizes, Tão perfeitos.

A culpa é minha, eu sei Que a culpa é toda tua, Mas relevo. Porque te amo pra sempre, E, para não perdê-lo, te elevo.

Te quero, tu me queres, vem vindo!

Volta pra mim, nosso amor é tão lindo!

Esquece o passado, volta pro meu lado.

Para com esse estúpido lamento, Deixa de ser infantil e ciumento.

Sou um bebê, veja, Cuida de mim, estou indefesa.

Não me deixa assim, Volta agora pra mim!

ARLETE ZANERIPPE EPÍLOGO Me vou sem despedidas Em nudez transparente Não levo nada desta vida Amores, amigos, parentes Me levam, acho eu Fico a pensar sozinho Nada tive, nada é meu Nem os rastros do caminho Ao nascer me desligaram Não sorri, chorei a gritos Neste gesto me alertaram Para uma vida de atritos Está no fim este passado Sem lamento ou perdição Amei, fui muito amado A cada pulsar do coração!

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Léia Batista

Aderbal Machado

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Existem PESSOAS e pessoas

Minha mãe, morando numa casinha sem pintura na Rua Regimento Barriga Verde, em Araranguá, ao lado de mana Icléia, cuja casa se situa no mesmo terreno até hoje, tinha algumas obsessões.

Uma delas era não submeter-se a qualquer tipo de pressão externa.

Analfabeta, simples e simplória, mamãe tinha uma maravilhosa personalidade. Nunca a ouvi falando mal de ninguém e nunca a vi deixar de acolher parentes ou amigos em más condições de vida.

Pobre, ela nunca deixou de visitar suas amigas, a maioria delas mulheres de famílias abastadas, que a adoravam. Mamãe era saudosista e sabia conversar. Isso era do seu estilo. Conversava bem e ouvia muito. Concordava com tudo, opinando quando isso se fazia necessário.

Magricela, quase raquítica, tinha uma força descomunal para o seu tamanho e sua compleição física. Cortava lenha a machado com uma maestria de fazer inveja. Nós, jovens filhos metidos a sebo, nem chegávamos perto de sua disposição permanente para o trabalho pesado. Ela não sossegava. Sempre cortando lenha, plantando (as árvores de nosso terreno, todas, foram por ela plantadas - e Deus livrasse quem tentasse derrubar uma ou entrar no terreno para caçar passarinho; ela escorraçava sem dó nem piedade).

Muitas vezes ficávamos sem carne para as refeições. No entanto, nem falta sentíamos. Ela criava pratos saborosíssimos como alternativa: fritadas de ovos com batatas e legumes, tomates verdes fritos à milaneza, bolinhos de arroz e aipim que causavam alvoroço, sem falar no feijão com um tempero até hoje não igualado e no arroz soltinho com molhos incríveis e desconhecidos para mim até hoje. Pela manhã, preparava rosquinhas de polvilho e arroz doce em potinhos que eram guloseimas disputadíssimas. Pão? Lembro as poucas vezes que comemos os de padaria. Ela os fazia em casa, de milho e de trigo, além de fubá. Era a campeã (ah, saudades...).

Tenho ainda em meu apartamento três relíquias de minha mãe: um ferro de passar roupas aquecido com brasas, uma máquina de costuras manual “Vickers” e o pilão em que ela fazia pó de café (que ela mesma plantava no nosso quintal). Os três são mais velhos que eu. Imagina a idade dessas relíquias...

Nós, seus filhos, jamais admitimos, em qualquer circunstância, levá-la para asilo, como ela frequentemente sugeria “para não incomodar”. Imaginem!! Por iniciativa do Aimberê, cada filho dava uma mesada pra ela sobreviver e ela ainda recebia sua pensão do INSS como trabalhadora rural (meio salário mínimo, à época). Como a casa era própria, adquirida ainda pelo meu pai, não pagava aluguel.

Voltando ao início desse relato modesto, falo da personalidade forte de minha mãe, insubmissa a pressões: um dia ela deixou de pagar a energia elétrica (era porcaria, uma importância mínima, algo como a tarifa básica hoje) por esquecimento e o pessoal da Força e Luz (hoje Celesc) foi pressioná-la a pagar ou eles cortariam o fornecimento. Ela prometeu pagar no outro dia, mas os gajos insistiram em pressioná-la: “Ou paga hoje ou cortamos”.

Amarfilina, a mãe eterna de minha vida, pegou uma enxada, foi ao local onde ficava o relógio medidor da luz e quebrou todo, cortando o fio de abastecimento da casa. “Pronto, disse ela, já cortei. Agora vão cobrar da mãe de vocês”.

E ficou sem luz por todo o sempre, até falecer, em 1980. Mulher de opinião. Ninguém a dobrava.

Podem perguntar: e por que os filhos não pagaram pra ela voltar a ter luz? Ah, e contrariar nossa mãe, que insistiu em que não mais queria “esse pessoal da Força e Luz enchendo o saco”? Estão é doidos...

Pensei num título para esta crônica e concluí que (mesmo já estando batido) não haveria outro melhor que este acima.

Porém, resolvi diferenciar os substantivos iguais escrevendo-os de forma diferente, para deixar bem claro que no mundo existem as PESSOAS maiúsculas e as pessoas minúsculas.

Sei que não há nada de novo em afirmar isto e que diariamente topamos com exemplos da grandeza ou da pequenez das pessoas em nosso caminho. Mas é fato também (e creio que não falo só por mim) que, por mais que nos consideremos aptos para lidar com a baixeza de algumas pessoas, já que a grandeza é sempre bem-vinda, sempre somos pegos de surpresa. É que este é um daqueles fatores da personalidade que não podem ser avaliados por fora. Ou seja, numa embalagem bela e reluzente pode estar embalado um produto azedo e desagradável. Sendo assim, mesmo que você tenha um radar intuitivo apurado, pode descobrir (tarde demais) que aquela figura bonita e cheirosa encontra-se apodrecida por dentro e, fatalmente, irá contaminar você, azedando o seu dia.

Exercitar a calma com este tipo de pessoa é imperioso; ligar a contagem da paciência é vital (contar até mil é recomendável); não descer ao seu nível; não cair do salto; não perder a estribeira... São alguns dos itens do manual das Pessoas Equilibradas, embora esteja claro que para tudo há um limite e que um saco só pode ser preenchido em sua capacidade e que, um milímetro a mais pode fazê-lo estourar.

Já que viver numa ilha deserta só é perfeito e maravilhoso em Lagoa Azul (e mesmo assim a Globo já estourou o saco de todo mundo de tanto mostrar. Será que assinaram um contrato de eternidade com a Brooke Shields?). Bom, como eu estava dizendo, já que temos que viver neste mundo hiperlotado de gente grande e pequena, o jeito é ignorar. Tipo: “o que vem de baixo não me atinge!” Mas mesmo assim, sento longe de formigueiros.

Ah! E outro conselho bacana: “Mantenha seu olhar nas alturas”. (Não para empinar o nariz e se sentir superior). É que é lá que vivem os gigantes de alma. Aquelas pessoas que fazem este mundo ficar mais bonito, mesmo que se vistam com uniformes de serviçais. Pessoas que não usam perfume importado, nem roupa de grife, mas exalam perfume e alegria por onde passam. Pessoas que não falam difícil, mas dizem as palavras necessárias. Pessoas que não podem ter tudo o que querem, mas são felizes com o pouco que têm.

Vou terminar com uma historinha interessante que ninguém me contou (eu vi), e acho que você irá gostar: “A bela dama se vestiu de seda; perfumou-se com aroma da França e saiu para bailar. A serviçal vestiu o avental, armou-se de balde e vassoura e se pôs a faxinar. A bela dama não gostou do lugar; odiou a comida; xingou o garçom. De tanto reclamar das coisas, ficou de mal com a vida e foi embora sem sequer dançar. A serviçal ao ver tudo tão lindo; a comida tão farta; esqueceu do seu lugar. De tanto amar a vida, puxou o garçom para um canto e passou a noite a bailar”.

Deu para entender? A beleza é você que cria. A festa é você quem anima. A felicidade é você que possui. E isto tudo só depende da grandeza da sua alma.

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Minha velha mãe opiniosa

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JORNALEC0 351 1O/07/2010

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o que são VARIZES? Elas podem se apresentar em diversas formas: apenas como pequenas linhas avermelhadas, azuladas ou na forma de nódulos escuros que saltam na pele. Em qualquer um dos casos, indicam problemas na circulação sanguínea e devem ser tratadas. As mulheres são mais propensas a desenvolver varizes do que os homens, numa proporção de um homem para cada quatro mulheres. Acredita-se que isto seja devido à influência dos hormônios sexuais femininos, mas os fatores genéticos também são muito importantes, assim como os hábitos e a saúde da paciente (a pílula anticoncepcional e o salto alto, por exemplo, podem agravar o problema).

Saiba como prevenir as varizes Como em quase tudo o que acontece de desagradável com o nosso corpo, a prevenção das varizes passa pelo estabelecimento de hábitos saudáveis como praticar exercícios regularmente, ter uma alimentação saudável, não fumar e evitar o estresse. Embora os fatores genéticos não possam ser ignorados, hábitos saudáveis previnem e ajudam a curar varizes.

Mas existem alguns cuidados extras que podem ser tomados. Veja quais: n Evite o uso de saltos altos, pois eles atrapalham a circulação do sangue. n Consulte um médico e peça orientações específicas se for iniciar o tratamento com a pílula anticoncepcional. n Evite o hábito de carregar pesos.

Se isso for inevitável, procure alternativas como carrinhos com rodinhas, por exemplo. n Não fique o dia inteiro na mesma posição. Se isso for inevitável, levante-se regularmente para liberar a circulação sanguínea. n Tenha cuidado com exercícios como a musculação ou a aeróbica de alto impacto, porque provocam uma maior tensão nos vasos e, por consequência, a sua dilatação.

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n Evite permanecer em lugares quentes por muito tempo, como em saunas, sessões de bronzeamento ou banhos quentes, porque também provocam dilatação dos vasos. n Sempre que possível, deite-se com as pernas elevadas, para favorecer o retorno venoso, já que os pés ficarão mais altos que o coração. n Jamais trate as varizes sem o acompanhamento de um angiologista.

Conheça os principais tratamentos Dependendo do tipo de variz, existem formas de tratamento mais adequados. O importante é começar cedo, pois, quanto mais desenvolvidas estiverem as varizes, mais dolorosa e demorada vai ser a solução.

Para as varizes pequenas, a escleroterapia é o método mais utilizado, e consiste na aplicação de injeções nas veias. Essas aplicações também podem ser feitas sem injeção, por laser ou radiofrequência.

Para as varizes de maior calibre, o método é o da microcirurgia, que, na maioria dos casos, pode ser feita até em ambulatório com anestesia local.

As meias de compressão elástica ajudam mesmo?

As meias de compressão elástica são indicadas na prevenção e tratamento da maioria das patologias vasculares, como as varizes ou as tromboses. No entanto, só quem pode indicar o uso das meias é o médico, depois de avaliar a paciente. A consulta é importante para que se possa avaliar a gravidade do caso e indicar o tipo correto de meia que deve ser usado, pois existem diversos modelos e graus de compressão.

Confira algumas dicas sobre as meias elásticas: n Não deixe que as meias fiquem com dobras nos tornozelos e abaixo dos joelhos, para não bloquear a circulação. n Esteja preparada para alguns desconfortos no começo do tratamento. n A não ser em casos muito especiais, retire as meias na hora de dormir. n Confira com seu médico se está usando as meias corretamente.

(REDAÇÃO TERRA)

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Ano Xiii - no 231 - 8 de julho de 1972 diretor WLADINIR LUZ redator ERNESTO GRECHI FILHO produção gráfica NEI Publicado nas oficinas da GRÁFICA ORION, de abril de 1960 a maio de 1975

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GRIPE O QUE É A gripe é uma doença muito contagiosa que ataca as vias respiratórias (nariz, garganta e pulmões) e é causada por um vírus chamado Influenza.

Não existe remédio para curála, mas sim para aliviar seus sintomas. Se não houver complicações, tende a passar sozinha.

SINTOMAS Febre alta, dores musculares e articulares, dores de cabeça e inflamação dos olhos.

AGENTES Vírus Influenza, que é transmitido pelo ar através de gotículas de saliva.

PREVENÇÃO A melhor prevenção contra a gripe é tomar a vacina todos os anos, pois o vírus é mutante, aparecendo de forma diferente a cada ano. Mas também é possível prevenila melhorando as defesas do corpo através do calor e da boa alimentação. Por ser uma doença muito contagiosa, deve-se evitar a permanência em ambientes fechados. Saiba mais sobre a vacina.

COMPLICAÇÕES Habitualmente sem maiores consequências, a gripe pode ser grave, principalmente para as pessoas idosas ou debilitadas por doenças crônicas. Pode evoluir para pneumonia e para a meningite, além de graves infecções respiratórias, o que pode levar o paciente à morte.

TRATAMENTOS Deve ser prescrito por um médico, e inclui repouso, boa alimentação e remédios para aliviar os sintomas, como analgésicos, antitérmicos, descongestionantes e vitamina C. (REDAÇÃO TERRA)

Arroio do Silva às voltas com posseiros Segundo chegou ao conhecimento da direção da Sociedade Comunitária Praia do Arroio do Silva, elementos descredenciados voltaram a ocupar terrenos de sua propriedade, situados naquela faixa marítima. A diretoria da Comunitária resolveu tomar drásticas medidas a fim de coibir o abuso.

Turvo e Sombrio sem estação de rádio Turvo e Sombrio estavam reivindicando a instalação de emissoras junto ao Ministério das Comunicações. Araranguá conseguiu aumento de potência para a ZYT-3. Tubarão e Criciúma conseguiram autorização para instalar mais uma emissora cada. Quanto a Turvo e Sombrio, as coisas parecem turvas e sombrias.

Secretário Prisco Paraíso inaugura melhoramentos no Posto de Saúde de Araranguá Com a presença de ilustre comitiva, constituída pelo secretário da Saúde, dr. Henrique Manoel Prisco Paraíso, dr. Genovêncio Mattos Neto, diretor do Departamento Autônomo de Saúde Pública e dr. Gunther José Ammon, diretor do Laboratório Central, bem como do deputado Afonso Ghizzo, prefeito Gercino Pasquali, autoridades civis, militares e religiosas, médicos e inúmeros convidados, foram inaugurados melhoramentos ultimamente introduzidos no Posto de Saúde local, como laboratório de análises e outros. Após as palavras proferidas pelo médico-chefe do Posto de Saúde, dr. Sabino de Barros Lemos, o cônego Paulo Hobold concedeu a bênção às novas instalações. A seguir, falou o dr.

Prisco Paraíso, entregando à cidade aqueles melhoramentos e dando notícias sobre a futura instalação do Centro de Saúde de Araranguá. [NJ: Este “Centro de Saúde” só seria construído vinte anos depois, na forma do Hospital Regional].

Atualmente, atuam no Posto de Saúde local os drs. Sabino de Barros Lemos, Luiz Fernando Serrano e Wladinir Luz.

Prédio da Prefeitura Prefeito Gercino Pasquali deu início ao prédio da prefeitura, cuja construção deverá acompanhar a planta elaborada. Trata-se de um imponente edifício que se situará no alto da av. Sete de Setembro. Dadas as proporções da construção, o prefeito não pode precisar a data de sua conclusão. Entretanto, os futuros dirigentes municipais já têm um meio muito justo de empregar suas verbas. [NJ: O novo prédio só seria inaugurado na administração seguinte, em setembro de 1976, à rua Dr. Virgulino de Queirós.]

Colônia de Pescadores Z-16 O presidente da Confederação Nacional dos Pescadores designou os srs. Lauro Jacinto dos Passos, Palmides Antônio Pedroso e Antônio Apolinário Castro, para constituírem a Junta Governativa da Colônia Z-16, com sede nesta cidade, para exercerem as funções de presidente, secretário e tesoureiro, respectivamente, da referida Colônia. Essa junta deverá funcionar por espaço de 12 meses, findo o qual a entidade deverá estar apta a eleger uma diretoria definitiva.

JORNALEC0 351 1O/07/2010

EDIÇÃO: ROSSANA GRECHI

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TOURNIER Dr. Everton Hamilton Krás Tournier Graduado e especializado na Universidade Federal de Santa Catarina • Pós-graduado no Instituto Adolfo Lutz de São Paulo • Pós-graduado na Universidade do Sul Catarinense

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A nova prefeitura foi inaugurada em 1976, na administração de Lino Costa

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